Nesta semana, o secretário de Estado da Saúde afirmou que Santa Catarina tem milhares de pessoas contaminadas com a variante Delta do Coronavírus. A fala de André Motta Ribeiro repercutiu nas redes sociais e gerou diversas discussões a respeito do assunto. Segundo ele, o avanço da variante é natural, mas o importante é realizar o protocolo de isolamento do paciente e rastreamento dos contatos, além da conclusão da vacinação. Oficialmente, Santa Catarina tem 25 casos confirmados da Delta.
Para o profissional, a doença vai mudando para se adaptar ao ambiente e relembra outras variantes. "Nós tivemos dezenas de variantes. Tivemos sob impacto da B12, da B11, da P1. Agora é a Delta e tem outras variantes surgindo. O importante é que cada vez que se tenha um doente do Coronavírus, a forma de tratar é a mesma: isolando, monitorando, tratando, e rastreando contatos", disse à Rede Catarinsense de Notícias.
O responsável pela pasta também deu detalhes sobre o adiantamento do calendário de vacinação, a munização de adolescentes e o aumento de casos ativos de Covid-19 no Estado. Ribeiro destaca que, em tese faltam chegar 300 mil doses para poder vacinar toda população adulta no estado (sendo que já são 7,4 milhões de doses recebidas). A entrega é garantida pelo Ministério da Saúde. Ele reitera que uma das prioridades do governo é registrar tudo o que está sendo aplicado.
Outro ponto abordado pelo secretário é em relação à vacina dos menores de 18 anos. Esse grupo provavelmente será imunizado com a Pfizer e já há o quantitativo suficiente prometido pelo governo federal. Nesse sentido, Ribeiro destaca que a evolução da tecnologia pode resultar na aprovação de novas vacinas, mas que tudo depende do tempo. Ele reforça que a intenção é, até novembro, atingir cerca de 90% da população catarinense vacinada.
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