Programa Família Acolhedora está em fase de implantação em Nova Trento - Jornal Cruzeiro do Vale

Programa Família Acolhedora está em fase de implantação em Nova Trento

16/08/2011

valeteratardeMD.jpgA Secretaria Municipal de Bem Estar Social e Habitação de Nova Trento e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) estão realizando todas as ações necessárias para implantar o Programa Família Acolhedora no município de Nova Trento. Uma das primeiras ações do CMDCA foi conhecer o programa na cidade de São Bento do Sul, que é referência para diversos municípios do Estado. Desta forma, o CMDCA de Nova Trento constatou a necessidade de um serviço de acolhimento para crianças e adolescentes que vivenciam situações de abandono, violência e negligência por aqueles que deveriam os proteger.


Neste momento, o projeto de lei do Programa Família Acolhedora está em fase de análise no departamento jurídico do município, que trata da implantação. O objetivo é que o Programa seja inserido como uma política pública ofertada pelo município, de forma permanente, e com profissionais capacitados para fazerem a preparação e o acompanhamento das famílias. Os pré-requisitos para se tornar uma Família Acolhedora são: ter mais de 21 anos, residir em Nova Trento, não responder processo criminal, um dos responsáveis com vínculo trabalhista, não ter envolvimento com drogas, não ter interesse em adoção, ter disponibilidade de tempo e interesse em oferecer proteção e cuidado às crianças e aos adolescentes.


Os interessados podem procurar a Secretaria Municipal de Bem Estar Social e Habitação, de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30, ou entrar em contato através dos telefones (48) 3267-3219 ou 3267-3226.


Sobre o Programa

O Programa Família Acolhedora é formado por famílias ou pessoas da comunidade cadastradas e acompanhadas, que acolhem voluntariamente em suas casas crianças e/ou adolescentes retirados da família pelo Conselho Tutelar e pelo Poder Judiciário, oferecendo-lhes amor, cuidado, proteção integral, convivência familiar e comunitária, até que seja possível a reintegração familiar ou a adoção.

Texto: Assessoria de imprensa Prefeitura Municipal de Nova Trento

Comentários

Luis Felipe de Almeida Jaureguy
27/10/2015 15:21
Boa Tarde.

Gostaria de emitir meu posicionamento sobre o tema, tendo em vista que tenho um parente muito próximo, que aderiu ao programa família Acolhedora. Minha irmã e seu esposo, residentes em passo Fundo-RS, após vencidas todas as etapas e formalidades exigidas por lei, receberam um bebezinho com apenas 20 dias de vida. A mãe da menor é viciada em drogas, sendo que antes do parto já havia "negociado" a filha com um casal.
Tudo foi descoberto em tempo e a justiça colocou a pequena em um abrigo tão logo nasceu. Um belo dia o bebezinho chegou à casa da minha irmã. Desde que entrou por aquela porta, passou a ser amada com se da família fosse. Os filhos do casal, tratam a pequena como irmã. Todos vivem em torno da bonequinha que a essa altura já conta com sete meses. Mesmo a minha irmã estando grávida de mais um bebê, só de imaginarem uma futura separação já põe a família em desespero. Eles dizem que "É impossível ver a vida sem a menina". É claro que eles não tinham a menor intenção de adotar um bebê quando entraram no programa. Queriam apenas fazer o bem. Acontece que por um golpe do destino, essa criança cativou a todos. Tanto que estranha e chora quando algum estranho quer pegá-la no colo. É muito apegada à minha irmã, meu cunhado e meus sobrinhos. Agora, a qualquer momento ela pode ser colocada à disposição de adoção e deixar a convivência dessa família para nunca mais. Será que isso seria melhor para o bebê? Será que não se deve usar o bom senso e prorrogar essa guarda, até que a mãe se reabilite em uma clínica. Não há dúvida que o melhor lugar para ela é no seio da família que a acolheu.

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