Na tarde desta terça-feira (22), o Governador Raimundo Colombo (DEM) anunciou oficialmente o nome do novo Secretário de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau. A divulgação ocorreu por meio do Twitter às 17h e confirmou Lúcio Cesar Dib Botelho (PMDB) no comando da pasta.
Formado em direito pela Universidade Regional de Blumenau (FURB), Botelho já respondeu pela Secretaria Municipal de Turismo e, atualmente, é Diretor-geral da Câmara de Vereadores de Blumenau, cargo que também ocupou na gestão 2001/2002.
Cesar Botelho é avô e pai de três filhos. Além dos compromissos familiares e das atividades no parlamento blumenauense, também é presidente reeleito do PMDB de Blumenau.
Ele será o segundo peemedebista a comandar os trabalhos da pasta. Entre 2003 e 2010, o engenheiro Paulo França também administrou a Secretaria.
O novo Secretário será nomeado após os despachos oficiais. Nos próximos dias, Botelho tomará conhecimento do andamento de obras, ações e assuntos administrativos da SDR Blumenau.
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Primeiro, estas secretarias regionais, na minha opinião, são totalmente dispensáveis e o então pré-candidato Raimundo Colombo, DEM, (na fase Raimundão) era contra. Alto custo (com o dinheiro escasso do Estado), cabide de emprego, geradora de disputas políticas regionais e alavancadoras de candidatos a deputado estadual ou prefeitos locais.
Segundo. Para se eleger, Raimundo Colombo, engoliu a ideia de Luiz Henrique da Silveira, do PMDB e baixou a bola naquilo que condenava. Eleito, Colombo (na fase Raimundinho) deixou o PMDB aparelhar esta aberração administrativa de Santa Catarina. Tudo pela dita governabilidade. Foram três meses de negociações e escaramuças. Está clara a mão, inclusive em outras nomeações fora do PMDB, de LHS.
Terceiro. O DEM mostra que não tem nomes no seu quadro, ou se tem, teve que ceder espaços ao PMDB. Até naquilo que se divulgou ser cota do DEM, aparecem nomes do PMDB. A indicação de César Botelho, coordenador da campanha de Paulo França a deputado e hoje sub-secretário de Infraestrutura, mostrou a força de Renato Vianna, do seu amigo LHS e do PMDB regional (incluindo Gaspar). Foi sangrenta a disputa nos bastidores e que envolveu o PSDB, a viúva rejeitada de todo esse processo.
O resultado desta encrenca toda é, na verdade, um aviso claro ao DEM de Gaspar. As aparências enganam. Quando chegar a hora do vamos ver, Colombo vai contar os votos que poderá ter na Assembleia. E para encerrar este assunto enfadonho para a sociedade: o PMDB ainda é um partido estruturado; o PSDB sofre uma crise de identidade: e sobre o DEM, paira sobre ele a ameaça de desparecimento, admitido inclusive pelos seus líderes como Jorge Bornhausen que libera Gilberto Kassab para negociar a sua ida para o PMDB e o próprio Colombo que flerta com o PSB. Tem coisa pior?
Por Herculano Domício em Olhando a Maré
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