Com apenas 11 anos, Davi Pereira Joaquina é motivo de orgulho para Gaspar. Dono de uma inteligência rara, uma curiosidade incansável e um raciocínio lógico surpreendente, o jovem aluno do Colégio Uni impressiona por sua maturidade acadêmica, dedicação aos estudos e paixão pelo conhecimento. Carismático, tranquilo e com grande facilidade para socializar, Davi reúne não apenas habilidades intelectuais acima da média, mas também um espírito leve e alegre — características que encantam familiares e todos que o conhecem.
Desde muito pequeno, Davi já demonstrava sinais de que era uma criança extremamente inteligente. Aos dois anos de idade, enquanto a maioria das crianças ainda dava seus primeiros passos no universo da linguagem, ele já se divertia com letras e números — em português e inglês. “As brincadeiras preferidas dele envolviam o alfabeto e numerais. A memória e o raciocínio lógico dele sempre chamaram muito nossa atenção”, relembram os pais, Hoan Carlos Joaquina e Vanessa Pereira Joaquina.
Aos quatro anos, Davi já possuía boa compreensão do idioma inglês e adorava brincar de fazer continhas. Esse interesse natural por temas acadêmicos foi crescendo com o tempo, refletindo em um desempenho escolar sempre excelente, fruto de seu esforço e de um ambiente familiar que valoriza o aprendizado. E foi então que este ano, quando os pais decidiram investigar mais a fundo esta facilidade do menino com os estudos, veio a grande surpresa: Davi possui altas habilidades/superdotação, com QI de 131 pontos. Este é um resultado muito significativo e acima das médias brasileira, que é 87; e mundial, 98. E este mesmo resultado fez com que ele fosse aceito no Mensa, associação internacional que reúne pessoas com alto quociente intelectual, passando a fazer parte do Programa Jovens Brilhantes.
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A superdotação de Davi se destaca na área acadêmica, especialmente em matemática, inglês e raciocínio lógico. Ainda assim, seus pais fazem questão de ressaltar que ele é uma criança como qualquer outra. “Ele é muito tranquilo, adora brincar e se dá super bem com outras crianças. Ter um QI alto não significa que a criança sabe tudo, mas sim que ela tem mais facilidade e interesse por determinados assuntos. Isso precisa ser estimulado de forma saudável”, destaca a mãe.
O diagnóstico é recente. Os pais do pequeno gênio contam que o laudo foi levado à escola no início de março e, desde então, o Colégio Uni vem estudando, junto à família, formas de adaptar a rotina de Davi para que ele possa aproveitar ao máximo suas habilidades.
Fora do ambiente escolar, a família também tem buscado caminhos para estimular ainda mais o potencial do menino. Davi já estuda inglês na Wizard, onde os professores também foram informados sobre o laudo e estão avaliando como adaptar o conteúdo. “Ele tem uma grande facilidade com o inglês. Compreende vídeos, textos e livros com tranquilidade. Por isso, queremos inserir mais literatura em inglês na rotina dele em casa”.
Além disso, os pais estão em busca de atividades extracurriculares que complementem a formação do filho. Ele participou de processos seletivos para programas de robótica, como os oferecidos pelo Sesi e a família aguarda os resultados. “Queremos que ele tenha oportunidades fora da escola também. Que essas habilidades sejam trabalhadas de forma a trazer vantagens para o desenvolvimento pessoal dele”.
Por lei, crianças com altas habilidades têm direito a adaptações pedagógicas, o que está sendo considerado pela escola para garantir que Davi tenha o suporte necessário para se desenvolver em seu próprio ritmo. Tudo, sempre, com equilíbrio e cuidado. “Nossa intenção como pais não é criar expectativas, mas estimular o que ele tem de melhor. Queremos que ele cresça de forma natural, feliz, e que use esse talento a seu favor”, finaliza Vanessa.
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