Depois de 30 intensos dias de trabalho, os suplentes de vereador que assumiram no dia 1º de outubro deixam a Câmara de Gaspar. Sérgio Luis Batista de Almeida (PSDB) e José Ademir Moura (PSC) haviam assumido em substituição tmporária a Marli Iracema Sontag e Ivete Mafra Hammes, respectivamente, ambas do PMDB.
Moura é mais um estreante na política de Gaspar, além de ser o primeiro representante do Partido Social Cristão, e deixa a Câmara com a sensação de dever cumprido, ainda que o tempo tenha passado rápido demais. ?Foi uma experiência única, muito parecido com o que eu pensava, mas 30 dias é muito pouco, não conseguimos fazer quase nada do que planejamos?, explica.
Nestes 30 dias, os suplentes participaram de quatro sessões e de mais três reuniões, acompanhando de perto Projetos de Lei importantes para a cidade, como o que autoriza o Executivo a adquirir o prédio da Bunge para transformá-lo em Centro Administrativo. ?Encaminhei algumas indicações importantes para o bairro Gasparinho, que eu represento, e espero que a Prefeitura atenda os pedidos que não são meus, mas da comunidade?, projeta.
Balanço
Entre as indicações encaminhadas pelo vereador, está aquela que pede a instalação de um sistema de comportas para contenção das águas naquele bairro, próximo à BR-470. Em épocas de chuvas, a comunidade sofre com a incidência de enxurradas e alagamentos constantes.
Preocupado com a educação infantil no município, Moura ainda solicitou a implantação de um CDI, para que as mães que esperam na fila tenham seu pedido atendido e possam trabalhar fora enquanto seus filhos estudam. Também solicitou pavimentação asfáltica nas duas principais ruas do Sertão Verde e a colocação de duas faixas elevadas em diversas ruas da cidade, buscando mais segurança para as crianças e pedestres de Gaspar.
Fora da Câmara, Moura pretende acompanhar o destino que o Executivo vai dar para suas indicações, enquanto prepara uma provável campanha para voltar ao Legislativo em 2016. Sobre o papel dos vereadores, acredita que a maioria cumpre seu dever de fiscalizar, apesar de acreditar que os políticos, em geral, podiam olhar um pouco mais para o povo.
Edição 1537
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