Ninguém quer comprar imóvel - Jornal Cruzeiro do Vale

A tentativa de venda do terreno onde estavam instalados os camelôs da cidade foi novamente frustrada.

A abertura dos envelopes com as propostas de compra estava marcada para a manhã desta quarta-feira, 25, porém, nenhum interessado em comprar o terreno compareceu para a licitação.

Segundo Artur Benasi, presidente da Comissão de Licitação, como não houve nenhum interessado, a equipe repassou a situação para o prefeito Adilson Schmitt, que decidiu fazer nova licitação para a venda do terreno, desta vez com a opção do parcelamento do valor de R$ R$601.500,00 em até cinco vezes. A nova licitação deverá ser aberta até o final do mês de julho.

A primeira licitação para a venda do terreno aconteceu no dia 13 de maio e não houve nenhum interessado em participar do processo. Na época, a Prefeitura exigia que o valor fosse pago em parcela única. A segunda licitação parcelava o valor em até quatro vezes.

O terreno que está sendo licitado foi utilizado como espaço dos camelôs da cidade por quase 18 anos. Possui 802 metros quadrados e está instalado na rua Coronel Aristiliano Ramos, às margens do Rio Itajaí-Açú.

Repasse
A publicação oficial da Prefeitura que anunciou alienação do terreno onde estão instalados os camelôs foi divulgada no início do mês de abril.

Segundo informações repassadas anteriormente pelo procurador do município, Aurélio Marcos de Souza, os recursos arrecadados com a venda do terreno serão destinados da seguinte forma: 40% para o Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e o restante, 60%, para investimentos em obras que venham beneficiar a população gasparense.

Destruição
Quando foi anunciada a venda do terreno, os camelôs ainda estavam instalados no local que está para ser vendido. Há cerca de duas semanas, após o prazo de 30 dias dado pela administração pública, as lojas dos camelôs foram destruídas.

Em comunicado oficial, a equipe da Prefeitura explicou que já no ano de 2006, o município de Gaspar recebeu autorização dos vereadores por meio da lei nº 2.770, de 30 de junho de 2006, para alienar o referido imóvel. Segundo o comunicado, em 08 de maio de 2008 o município de Gaspar por meio do decreto de 2.696, revogou a outorga de permissão de uso de bem público concedido no ano de 1992. "Em ato contínuo, os interessados (camelôs) foram notificados, de forma individual, a respeito da então revogação da permissão de uso e concedendo o prazo de 30 (trinta) dias para que o imóvel fosse desocupado", explicou a nota.