Sentados em círculo e com muita descontração, o grupo de faccionistas responsável pela formação do primeiro núcleo setorial da classe se reuniu na sede da Associação Empresarial de Gaspar na noite da última quarta-feira, 23, para buscar soluções para os problemas encontrados no dia-a-dia das facções e o fortalecimento do setor.
O encontro contou com a participação de apenas cinco faccionistas, mas para Jorge Luiz de Souza, diretor executivo da Acig, demonstra o interesse dos micro-empresários em lutar por melhores condições de trabalho e se adequar à competitividade do mercado. "Com a união e fortalecimento da classe, só não vai crescer quem não quiser", declarou.
A sócia da B&S Soluções Empresariais e consultora da Acig, Rozana Mara Raizer, também esteve presente na reunião e falou da importância da capacitação da mão de obra, a fim de que as facções possam profissionalizar os serviços.
A iniciativa de reunir os faccionistas para formação de um núcleo setorial foi encabeçada pelo micro-empresário do ramo têxtil, José Ricardo Teza Fagundes, que motivado por uma reportagem veiculada no início deste mês pelo Jornal Cruzeiro do Vale, decidiu procurar a Acig. "Já conhecia o núcleo de Blumenau e de outras cidades. Sei que a união do setor irá nos fortalecer, pois muitos benefícios podem ser alcançados em conjunto", destaca.
Ricardo reforça que através do núcleo é possível conseguir maiores descontos na compra de materiais e acessórios, bem como realizar capacitações e se inteirar sobre novas tecnologias a fim de modernizar os serviços prestados pelo setor.
Núcleos
Os núcleos setoriais têm como objetivo unir empresários do mesmo ramo de atuação para trocar experiências e identificar problemas comuns para buscar, conjuntamente, as soluções mais eficientes. Cada grupo permite a participação de até 50 empresas. As reuniões são realizadas a cada duas semanas ou a cada mês, dependendo da necessidade do núcleo.
Além de incentivar a busca de novos mercados e tecnologias, os núcleos setoriais tiram os empresários do isolamento e sensibilizam para a adoção de novas posturas frente aos desafios atuais e futuros. Números divulgados pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, Facisc, demonstram que a taxa de sobrevivência das empresas ligadas aos núcleos setoriais fica na casa dos 90%, contra 20% das empresas isoladas.
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).