Doenças respiratórias são mais fortes no frio - Jornal Cruzeiro do Vale

O frio invernal traz consigo um cenário de tempo seco, pessoas agasalhadas e vento gelado.

É nesta paisagem em que se desenvolvem doenças respiratórias, pois é no inverno que as doenças crônicas costumam piorar e, com a queda da imunidade, as pessoas ficam mais predispostas a desenvolver males respiratórios.

De acordo com o médico pneumatologista da Secretaria de Estado da Saúde, Roberto Hess de Souza, as doenças mais comuns nesta época do ano são rinite alérgica, asma, sinusite, bronquite crônica e enfisema. ?Baixa umidade, resfriamento do ar, contato com ácaros de roupas guardadas e ambientes fechados com ventilação reduzida. São fatores que estimulam a ocorrência de doenças respiratórias?.

O médico afirma que os vírus são responsáveis por mais de 90% dos casos de doenças respiratórias agudas, que também podem ser causadas por bactérias. Já as reações alérgicas são causadas em sua grande maioria por ácaros, e a asma é uma doença genética, que pode ser controlada, embora não tenha cura.

Para não ficar vulnerável às doenças, basta seguir algumas dicas, como deixar o ambiente ventilado, lavar as mãos frequentemente, beber bastante água, tossir apenas no punho e no dorso, evitar acúmulo de poeira em casa e lavar e secar ao sol mantas, cobertores e blusas de lã guardadas por muito tempo.


Estado faz ação para combate da gripe A

Devido a casos de Gripe A, H1N1, descobertos no Rio Grande do Sul , a Secretaria Estadual de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica reforça as orientações sobre cuidados que devem ser tomados para evitar a contaminação.

De janeiro até o mês de junho, 92 duas pessoas internadas por doença respiratória aguda foram investigadas no estado de Santa Catarina, porém até o momento não foi diagnosticada Gripe A em nenhum dos casos. Para evitar a doença, é importante lavar sempre as mãos com sabonete, utilizar álcool gel, evitar locais fechados com aglomeração e usar roupas adequadas para o frio. O diretor do DIVE, Luiz Antônio Silva, recomenda que pessoas com quadro gripal procurem unidades de saúde para diagnóstico.

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