Adolfo Schneider, o seu Bube: amor e dedicação à família - Jornal Cruzeiro do Vale

Adolfo Schneider, o seu Bube: amor e dedicação à família

08/05/2013

O nome Adolfo Schneider pode não ser reconhecido rapidamente por muitos, mas seu Bube é muito conhecido em Gaspar. O apelido já existe desde a época em que ele era criança e é como uma identidade para Adolfo. Trabalhador dedicado, pai, avô e bisavô atencioso e marido responsável, o morador do bairro Sete de Setembro encontrou durante os 76 anos de vida toda a alegria, felicidade e vontade de viver necessárias para tornar a sua trajetória um exemplo para todos.

 

Amor e dedicação à família e ao trabalho

fotopg9abrecolorMD.jpgAlguns minutos após chegar para conversar com seu Adolfo Schneider, o popular seu Bube, na casa dele, no bairro Sete de Setembro, dois dos netos dele também chegaram para fazer uma visita aos avós. Estas visitas fazem parte de sua vida, já que possui uma família muito unida que sempre prioriza a companhia do avô. Os olhos do simpático senhor ganham um brilho especial ao sentir a presença dos netos e mostram como a família é encarada como o maior tesouro.

Com o já conhecido bom humor e sempre estampando um sorriso no rosto, seu Bube relata alguns momentos da longa e bela trajetória de vida, marcada pela dedicação e amor à família, vontade de trabalhar e alegria em cada momento vivido. O senhor de 76 anos nasceu em Blumenau, mas morou em Ilhota até os 31 anos. Entretanto, foi em Gaspar que ele criou os três filhos, dos quais dois estão vivos, e passou a exercer a profissão que tanto gostava e que lhe trouxe diversas alegrias: eletricista.

Assim que chegou ao município para morar no bairro Sete de Setembro, ele ainda trabalhou por aproximadamente dois anos na roça, função que já exercia desde os oito anos. Após este período, surgiu a oportunidade de trabalhar na Celesc. Seu Bube lembra que aceitou o emprego e passou a fazer diversas funções. O trabalho, destaca, era algo que lhe fazia muito bem e por este motivo fazia com muito gosto. ?Eu trabalhava ao ar livre e com certeza isto me dava mais disposição e vontade de ir para o emprego diariamente?. Nesta época, dificilmente seu Bube possuía dias de folga. Sábados, domingos e feriados também eram dias de trabalhar, mas por conta própria. Diversas pessoas da comunidade já conheciam seu excelente trabalho e desta maneira ele passou a ser chamado nas casas para prestar serviços elétricos. Isto também o agradava, mas infelizmente não era algo que lhe beneficiava financeiramente.

Após quase 28 anos trabalhando na Celesc, o morador do bairro Sete de Setembro se aposentou. O gosto pelo trabalho era tão grande que preferiu continuar no emprego, porém a empresa acabou fazendo cortes de empregados aposentados e seu Bube teve que deixar o cargo. ?Eu teria continuado por algum tempo ainda?, revela. Depois disto, ele ainda fez alguns trabalhos por conta própria, mas hoje já não trabalha mais. Hoje, os dias do simpático senhor são preenchidos pelos afazeres domésticos, passeios pela vizinhança, jogos de canastra e companhia de familiares.

 

Felicidade em meio à união da família

fotopg9secundriacolorMD.jpgAdolfo Schneider nasceu em 4 de janeiro de 1937. Ele cresceu ao lado de outros oitos irmãos e dos pais, Alfredo Crescêncio Schneider e Ignês Hilária Spengler Schneider. Desde novo, trabalhou na roça ao lado da família, só que também conseguiu estudar os anos iniciais. Já adulto, seu Bube conheceu a futura esposa e mulher responsável por formar, ao seu lado, uma unida família: Olga Schneider. Após um ano e meio de namoro, eles se casaram e continuaram vivendo em Ilhota por mais algum tempo, até que o pai de seu Bube vendeu as terras em que moravam e eles se mudaram para Gaspar. Junto há 56 anos, o casal teve três filhos, seis netos e três bisnetos. A alegria com que fala sobre a família revela o amor que sente por ela, além de deixar claro que este é o bem mais precioso que poderia possuir. ?Nossa família é muito unida e isto me faz muito feliz. Não preciso nem me preocupar em ir até a casa deles, pois quando penso nisso eles já estão no portão?, brinca seu Adolfo, destacando que os filhos, netos e bisnetos dificilmente deixam de visitá-lo pelo menos uma vez na semana.

 

 

Edição 1486