Após a sonhada liberação das duas pistas da Ponte Hercílio Deeke, as atenções do município se voltam para a Avenida das Comunidades, tradicional gargalo do trânsito da cidade que causa prejuízos aos moradores da cidade e também de toda a região. Com o reforço dos agentes que antes necessitavam bater cartão nas cabeceiras da ponte, a Diretoria de Trânsito, Ditran, começa a viabilizar medidas que possam amenizar as filas e congestionamento, facilitando a vida de quem precisa passar pelas vias de Gaspar.
Uma das primeiras mudanças deve ser a regularização dos estacionamentos ao longo da via, que já deve impactar na melhoria do fluxo de veículos, segundo a Ditran. Outras ações previstas são a proibição da conversão à esquerda na maior parte das vias de acesso à avenida, além da mudança de sentido no trecho final da via. Todas as estratégicas buscam dar mais fluidez ao tráfego, reduzindo os transtornos e prejuízos causados pelas filas.
Ao avaliar a situação da rodovia, é preciso fazer algumas ressalvas. A primeira delas é de que a mobilidade do Centro de Gaspar melhorou impressionantemente após a liberação da Ponte Hercílio Deeke, o que torna o gargalo da Avenida das Comunidades, de certa forma, menos urgente para os motoristas que circulam pelo município. No entanto, é um problema e precisa ser observado. Outro ponto que precisa ser destacado é o papel fundamental do Contorno de Gaspar no mapa viário de Gaspar. A nova via, saindo do papel, poderia deslocar boa parte do fluxo de outras cidades, facilitando o deslocamento dentro de Gaspar. Como a obra está longe de virar realidade, porém, é importante que os responsáveis pelo trânsito da cidade tenham alternativas para amenizar os problemas durante este período.
Acima de qualquer projeto ou proposta de mudança viária, existe uma peça-chave que precisa funcionar adequadamente para que todos sintam em menor escala o problema dos congestionamentos, seja na Avenida das Comunidades ou em qualquer outra via de qualquer país: o motorista. A conscientização para não cometer infrações, respeitar os desvios necessários, as leis e os outros condutores são apenas algumas das condutas que, por si só, já podem revolucionar o dia a dia nas estradas. Se essa postura vier acompanhada de soluções inteligentes na área de engenharia de tráfego, o cenário fica ainda melhor.
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