O Pronto Atendimento do Hospital de Gaspar está funcionando desde o dia 9 de abril mas, ainda, não foi formalizado o repasse mensal de R$ 233 mil, acordados entre a Prefeitura e a Coper-Vida, entidade responsável pela administração terceirizada. Isso porque uma das exigências para a formalização seria a eleição e posse do novo Conselho Administrativo, que aconteceu somente na sexta-feira, 20.
O nome escolhido para ocupar o cargo de presidente do Conselho é o do empresário Sérgio Waldrich, mas como ele não pôde estar presente na assembleia, foi eleito de forma interina o advogado Laércio Moritz. Uma manobra para ganhar tempo e não adiar ainda mais a assinatura do contrato e o repasse, fundamental, para que o Hospital continue atendendo a população. Uma nova interrupção agora seria um retrocesso, além de um problema político a ser resolvido. O contrato entre Prefeitura e Hospital será assinado na próxima sexta-feira, 27, às 11 horas no Auditório da Prefeitura.
O agora ex-presidente do Conselho, Celso de Oliveira, se despede com a sensação de dever cumprido, ainda que não queira guardar qualquer recordação dos últimos meses à frente do Hospital, com as dívidas se acumulando, salários e benefícios atrasados, cobranças de todos os lados, a falta de repasse da Prefeitura, falta de médicos e a pressão da comunidade pela reabertura do Pronto Atendimento, fechado desde 17 de fevereiro.
Com a gestão da Coper-Vida, o novo conselho e a reforma nos estatutos, começa uma nova fase para o Hospital, que todos esperamos sem sobressaltos e sem sustos para a comunidade.
Edição 1382
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