Impossível não utilizar este espaço para comentar sobre a violência no trânsito que a cada semana faz novas vítimas. As páginas do Cruzeiro do Vale são a prova de uma dura e trágica estatística, que ceifa vidas inocentes de maneira precoce e de uma violência incomum.
São colisões, atropelamentos, quedas de motocicletas e que não se restringem a uma área específica da cidade. Tanto as rodovias que cortam Gaspar quanto as avenidas e ruas estão sendo palco de um interminável filme de terror, que deixa as famílias cada vez mais apreensivas e a sociedade cada vez mais refém do medo e da insegurança.
A legislação de trânsito mudou as regras e as punições, mas foi ineficiente para reduzir a morte de jovens ao volante. As lombadas eletrônicas que se multiplicam nas avenidas brasileiras freiam o ímpeto em alguns metros, mas não conseguem evitar a tragédia pouco mais adiante.
O hábito da competição, a velocidade cada vez maior dos veículos proprocionada pela tecnologia da indústria e, ainda, a sensação de impunidade em casos de negligência ao volante fazem a vida humana valer cada vez menos. Educação, conscientização, punição ou exemplo? Qual a fórmula eficaz para mudar este quadro?
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