A paralisação de obras executadas pelos governos de esferas municipal, estadual e federal é um mal que assola o Brasil há décadas e simboliza o atraso político, econômico e social do país.
As explicações e justificativas vão desde a falta de recursos às transições administrativas, passando pela incompetência e desonestidade de agentes públicos, além da incapacidade das empresas contratadas para prestar o serviço em determinada obra.
Como mostra a reportagem especial do Jornal Cruzeiro do Vale desta sexta-feira, construções sob a responsabilidade dos poderes citados acima estão a meio-caminho andado e, às vezes, correm o risco de não sair da bela imagem da maquete apresentada para a população.
Fato é que o combinado não deveria ser caro para quem é responsável por obras públicas, pois não é de hoje que prazos de finalização são estourados e, sem constrangimento algum, autoridades políticas se vangloriam nas inaugurações das mesmas.
Para o cidadão comum, que esperam incansavelmente o fim da obra, por exemplo, de pavimanetação da sua rua, resta uma certeza: enquanto os recursos públicos são mal administrados e geridos, a espera pela conclusão das obras continua longa.
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