Dias depois das convenções e a poucas horas do prazo final para o fechamento da lista de candidatos, os partidos políticos aparam as últimas arestas antes de irem às ruas para iniciar a árdua busca de votos pelos próximos três meses. Se na eleição presidencial o cenário estava praticamente definido desde o ano passado, em Santa Catarina os acertos decisivos ficaram para a última hora.
A manobra do PMDB de lançar Dario Berger como candidato ao Senado deu certo e afastou o PP, que encontrou guarida no projeto do PSDB de Paulo Bauer, acompanhado também do PSB de Paulo Bornhausen. Os protagonistas da tríplice aliança, agora de lados opostos, terão a companhia do PT, que em chapa pura lançou o nome do ex-deputado federal Cláudio Vignatti para tentar enfim eleger um governador no Estado.
Em Gaspar, as águas tranquilas duraram pouco e nomes como Teresa da Trindade passaram a figurar como possíveis candidatos - as definições reais só serão feitas a partir do sábado. Por mais que a eleição seja estadual e não se limite aos votos de Gaspar, é inegável que um número maior de candidaturas compromete a largada para os projetos de candidaturas gasparenses. A expectativa agora é para os últimos movimentos no tabuleiro das eleições, que podem definir cenários bons ou ruins para os nomes envolvidos na disputa.
De qualquer modo, a eleição deste ano já carrega uma certeza: após a onda de protestos e a pressão por mais seriedade na coisa pública, os candidatos, sejam eles de que partido forem, precisarão aprimorar muito mais as propostas e sobretudo os discursos para conseguirem fazer brilhar novamente os olhos descrentes de boa parte dos eleitores.
A apresentação da prova foi em um dos restaurantes das dependências do clube.
Edição 1602
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