O lixo está tomando conta das ruas de Gaspar. Basta dar uma passadinha pela área central e observar. Garrafas pet, embalagens de salgadinho, latinhas, plásticos, e papeis, muitos papeis compõem o cenário. A situação se repete nos pontos de ônibus, principalmente naqueles onde não existem lixeiras.
Além de revelar a falta do serviço de limpeza por parte do poder público, o cenário também revela algo preocupante: a falta de consciência da população gasparense com relação à preservação do meio ambiente.
O lixo jogado nas ruas demora anos, muitas vezes décadas, para se dissolver, e quando chove é levado para as tubulações, que ficam entupidas e provocam alagamentos.
Nesta quinta-feira autoridades municipais e representantes de classe vão discutir o Plano de Contingência de Gaspar, o plano prevê as ações necessárias em caso de cheias e prevê a limpeza de todas as tubulações para evitar os alagamentos. Mas, de nada adianta realizar a limpeza se a comunidade não tiver consciência de que é preciso parar de jogar o lixo nas ruas.
Na escola Ferandino Dagnoni o assunto foi tema de trabalho com os alunos do quarto ano. As crianças aprenderam com a professora que o lixo não deve ser jogado no chão e mais, aprenderam que o lixo que produzem pode se transformar em divertidos brinquedos. Ponto para a escola, que está formando cidadãos conscientes. Mas esta responsabilidade não é só da escola. Cabe aos pais orientar os filhos para que sejam adultos mais conscientes e, quem sabe, menos poluentes.
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