O impasse envolvendo o projeto da Associação Amigos da Dança de Gaspar é apenas um exemplo da caixa de pandora que se tornou os convênios entre poder público e entidades, principalmente após as denúncias que resultaram na tentativa de cassação da candidatura de Pedro Celso Zuchi em 2012. A partir daí, sob o argumento de que qualquer repasse poderia representar uma suposta ameaça jurídica, muitas entidades ficaram a ver navios.
No caso do grupo de dança gasparense, o projeto sequer chegou a ser aprovado e o caso vinha sendo trazido em banho-maria até o início deste ano, quando a pressão dos integrantes estranhamente causou efeito contrário e resultou na reprovação de um projeto que já havia sido aprovado anteriormente.
Esse tipo de impasse e conflito causado por conselhos e por membros da administração municipal apenas reforçam a teoria de que arte e cultura passam longe do campo de prioridades do modo petista de governar. Ainda há tempo para contornar o problema e garantir que as talentosas dançarinas nos representem em festivais tradicionais como o de Joinville. Ao menos esse erro a administração ainda tem tempo de reparar.
Edição 1685
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