Consciência e fiscalização - Jornal Cruzeiro do Vale

Consciência e fiscalização

15/01/2016 09:08

Óbitos providos de acidentes de trabalho registrados em Gaspar e Ilhota causaram impacto na população das cidades devido à morte repentina das vítimas.

Erros evitáveis na amarração em um ponto de ancoragem e um escorregão de uma escada pode acarretar a perda da vida ou causar sequelas gravíssimas na vida de quaisquer cidadãos envolvidos em uma construção civil ou em um serviço doméstico de rotina. Em Gaspar, em 2015, houve 10 quedas de altura registradas pelo Corpo de Bombeiros, sendo três mortes.

Órgãos como o Corpo de Bombeiros alertam para o  cumprimento de regras para garantir a segurança nas alturas e que o improviso no uso de escadas e andaimes pode levar a situações trágicas. Será que o uso do cinto de segurança é usado em uma altura acima de 2 metros em um serviço de rotina em uima reisdência em um final de semana?

Além da conscientização, órgãos competentes precisam fazer a sua parte. O Ministério do Trabalho e Emprego fechou mais ainda o cerco às empresas que não cumprem as normas de segurança. Além das Normas Regulamentadoras (NRs) que já existiam (6,7,9 e 18), decidiu criar, no ano passado, a Norma Regulamentadora nº 35, Lei específica para normatizar o trabalho em altura. O não cumprimento das regras impõe aos empresários a paralisação dos serviços e multas de até R$ 100 mil.

Além disso, a fundação, há 57 anos, do Conselho Regional de Engernharia, Arquitetura, Agronomia de Santa Catarina, o Crea, pode ainda mais colaborar com a confiabilidade de projetos e obras essenciais para a sociedade, e com a diminuição de acidentes em escadas, andaimes e plataformas.

 

Edição 1732

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