Já se foi um ano desde a tragédia de novembro. Muito já foi feito neste período, mas basta dar uma volta pelas regiões mais atingidas para perceber que muito ainda há por fazer. Ruas foram abertas e acessos foram liberados, porém, em alguns locais, a reconstrução ainda é precária, como no Belchior, onde um empresário teme perder a visita dos turistas devido à falta de acesso para seu parque aquático.
Seu Nelson José Theiss reconstruiu sozinho seu empreendimento, reuniu a família e trabalhou durante todo o ano para poder reabrir o parque na temporada que inicia neste sábado. O empresário pagou, do próprio bolso, para retirarem o barro acumulado em frente ao seu parque e tudo o que precisa neste momento é de um acesso seguro para o local, pois a ponte foi levada com as águas e apenas tubos provisórios permitem a passagem de veículos de passeio, mas até agora nada. E a promessa é de que somente em dezembro, algo provisório, de madeira, será instalado para permitir que os ônibus de turismo cheguem até o local.
As licitações demoram, explica o secretário de Obras. Todos sabem que demoram, mas já se passou um ano. Outras pontes foram feitas neste período, algumas para ruas pequenas, com apenas poucos moradores. Faltam recursos sim, mas também falta vontade política e bom senso, para analisar onde realmente existem emergências. A questão que fica é: quantos anos ainda terão que passar para que tudo volte ao normal? Somente o tempo dirá.
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