18/08/2015
O PROTESTO I
O protesto no domingo em Gaspar contra a corrupção dos políticos e a ladroagem nos governos petistas foi aquém da expectativa. Fracasso ou sucesso? Depende do ponto de vista em que você se olha. Para o PT daqui foi um desastre espetacular para os organizadores. E comemorou. Propagou e desdenhou como se fosse uma vitória do partido, dos militantes e dos dirigentes. Para parte dos organizadores, um sucesso, e para outra parte dos organizadores, poderia ser melhor se houvesse mais engajamento panfletário, como aconteceu no primeiro manifesto onde se tentou construir um palanque para discursos de pré-candidatos a prefeito daqui dos ditos partidos de oposição.
O PROTESTO II
Primeiro. Gaspar não é uma metrópole. E é influenciada de uma por Blumenau muito próxima, e os gasparenses identificada com ela. Blumenau banaliza ou compromete as iniciativas daqui. Segundo. Em março havia duas mil pessoas, numa contagem que causou alguma polêmica. Em abril, ninguém se mexeu e apareceu. Um espanto. Tudo passou em branco. Lamentável. No domingo passado, contaram pouco mais de 200 manifestantes. Houve quem arriscasse 300 pessoas. Não importa. Então para quem deixou de fazer o evento em abril, aconteceu um avanço na retomada, na resistência, no enfrentamento, mas houve um recuo muito grande em relação a março no número de pessoas. Feitas as contas finais, foi uma vitória a simples realização do ato de cidadania.
PROTESTO III
E por que foi uma vitória? Porque o PT daqui comandado pelo de Blumenau liderado pela família de Décio Neri e Ana Paula Lima ? já rejeitado por várias vezes nas urnas depois der ser poder por oito anos por lá-, agiu de forma decisiva para constranger e esvaziar o conteúdo dos protestos e a qualidade dos manifestantes. Está no DNA do PT intimidar, desqualificar e se colocar como o único arauto das verdades e realizações para as pessoas, principalmente as analfabetas, ignorantes, desinformadas, pobres politicamente e necessitadas do básico. Nas rádios, o prefeito Pedro Celso Zuchi e o presidente do partido, o vereador José Amarildo Rampelotti, fizeram o seu papel de desestimular e desqualificar o ato e seus participantes. Nada a contestar, afinal, este é o papel da oposição o de esclarecer. E ela não possui coragem ou competência para tal.
PROTESTO IV
Ambos ? Zuchi e Rampelotti - e outros, louvaram o PT como algo limpo; os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Vana Rousseff como algo incomum para resultados como salvadores da pátria, competência, transparência, bem como, vejam só, no combate à corrupção e à ladroagem dos pesados impostos dos cidadãos brasileiros e que são destinados à cambaleante Saúde Pública, à deficiente Educação, à desastrosa Segurança Pública e à marqueteira fazedora de Obras (para se ter oportunidades de comissões como se demonstrou no mensalão e no petrolão), normalmente feita apenas de assinatura de papelórios para a propaganda enganosa, discursos, promessas e quase nada realizada, e quando há de fato obras, vem sempre acompanhada de dúvidas ou escândalos.PROTESTO V
Se não bastasse a ação de descrédito orquestrada do PT ? uma competência relevante e indiscutível? os organizadores do evento em Gaspar perderam para eles mesmos, num jogo de bastidores. Os que fizeram sucesso no primeiro encontro, lavaram as mãos no segundo que não se realizou. Eram de dois partidos e políticos interessados no jogo eleitoral municipal do ano que vem: o PMDB com Kleber Edson Wan Dall e o PSD de Marcelo Brick de Souza. Ao serem contestados desta vez, retiraram a estrutura de apoio para ver no que dava. A desmobilização teve um único propósito: enfraquecer quem quer que este movimento seja apolítico, pelo menos dos que possuem claras intenções no jogo nas eleições do ano que vem por aqui.
PROTESTO VI
Quem foi então ao protesto de domingo, foi com coragem, enfrentou a máquina de constrangimento e perseguição do PT de Gaspar mandado por Blumenau, não foi motivado por candidatos para mostrar forças antes do embate verdadeiro eleitoral. Mais: não pode ser chamado de omisso ou de analfabeto político. Está comprometido com a sua comunidade e por todas estas circunstâncias, o movimento pode ser considerado como vencedor. Outra. É a marca de Gaspar: a falta de união em defesa do seu próprio destino, como acontece com o caso do Anel de Contorno... E para finalizar: faltou um ingrediente local para a mobilização diante de temas distantes. Em Blumenau, por exemplo, incluiu-se protestar contra a tentativa de se aumentar o número de vereadores por lá.Esta foto revela os organizadores do evento contra a corrupção, no domingo em Gaspar. Há questionamentos da suposta influência do PSD. O representante do Movimento Brasil Livre, de Blumenau, Paulo R. Filippus, chegou a escrever neste espaço denunciando a influência do comando político no movimento por aqui. Em Gaspar, todavia, a decisão é isolar Fillipus e o MBL. A tendência é inscrever todos no Vem Prá Rua e tirar de vez o ranço e a aparente ação política partidária do PSD, para assim atrair outros partidos e que ontem ficaram meio de lado.
TRAPICHE
E a ponte do Vale não era para começar as obras em julho, como anunciou de Brasília o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, para justificar uma das muitas viagens que fez a Brasília para liberar os recursos no ministério das Cidades e outras portas que dizia tê-las abertas para os gasparenses a hora que quisesse, ao pedir votos para si e para a gasparense honorária Ideli Salvatti e o deputado Décio Neri de Lima? Acorda, Gaspar!
Há um erro estratégico nas manifestações de Gaspar contra a corrupção. Os discursos, e o hino Nacional, devem ser feitos antes na praça Getúlio Vargas como um esquenta. A passeata deve se limitar até a escadaria da Igreja Matriz de São Pedro Apóstolo para a tradicional foto e nada mais e de lá, dispersar.
Vi muita gente se dispersar nas ruas de trás tão logo a concentração começou a caminhar pela Aristiliano Ramos.
Agora poderá ser lei. ?Semana Municipal Todos Contra a Pedofilia?, em Gaspar será sempre de 13 a 18 de maio. A iniciativa foi da vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM,
Quando se fez projeto de lei, ele teve apoio como co-autores os vereadores Ciro André Quintino, Marli Iracema Sontag e Jaime Kirchner, todos do PMDB, Giovano Borges e Marcelo de Souza Brick, ambos do PSD, além de Luiz Carlos Spengler Filho, PP e o suplente Charles Roberto Petry, ainda no PV. Na votação, todos os vereadores aprovaram.
E Gaspar? De acordo com o deputado estadual e presidente Valdir Cobalchini, o PMDB, na nota que distribuiu no domingo, desde março deste ano já percorreu mais de 150 municípios e realizou sete encontros regionais da Jornada da Unidade, cresce com novas filiações, somando pelo menos mais de 15 mil novos nomes, neste período.
Se este número não for de político em campanha, ele é impressionante. Qual a razão deste questionamento? Gaspar! Quantas mesmo novas filiações aconteceram por aqui. Sábado era Dia de Mobilização Estadual do partido. Nada por aqui e Ilhota....Então... Os peemedebistas logo torceram com a nota e o questionamento daqui.
O médico lagunese Jaison Tupy Barreto, que tinha docimiclio eleitoral em Blumenau, uma das vozes progressistas de Santa Catarina mais respeitadas no Congresso Nacional (foi deputado e senador) quando o Brasil era ditadura e transitava para a abertura democrática, fez 82 anos no domingo no seu retiro em Balneário Camboriú. O Diário Catarinense, da RBS Florianópolis, fez uma entrevista e a publicou na edição de domingo. Repetiu-se o que ele tem dito aqui e ali, mas desta vez num veículo estadual e para muita gente que, infelizmente, nem sabe que Jaison existiu com esta intensidade no cenário estadual e nacional.
O DC perguntou: Além das SDRs, o que mais está errado no sistema estadual? E ele respondeu com uma clareza óbvia que só os nossos políticos não são capazes de enxergar: ?ele (Raimundo Colombo) fez um governo de unanimidades, ele colocou todos iguais, pessoas com ideias conflitantes. Isso é muito ruim para a democracia, isso ilude a população, esconde interesses. Eu sei que é feito sem má intenção, mas esse negócio de deputado estar ocupando a Casan, a Celesc, é desencantador. Tem que ser cortado?.
O caixa está baixo na prefeitura. Quem deve para a prefeitura de Gaspar pode fazer o Refis. E fizeram exatamente isto durante um momento de crise, onde o caixa do contribuinte também está baixo. Então... Este encontro de contas pode não bater.
No pagamento à vista ou em até seis parcelas, o programa concede o desconto de 100% da multa de mora e juros. Se as dívidas forem pagas entre 7 e 12 vezes, será concedido a dispensa total de multa de mora e desconto de 60% dos juros; de 13 até 24 parcelas, o Refis prevê a dispensa total da multa de mora e 30% dos juros; e entre 25 e 60 parcelas, o contribuinte terá dispensa total da multa e de 10% dos juros.
E agora? Vão mudar o horário da Câmara para discutir e votar os projetos de interesses dos servidores? É que deu entrada na Câmara ofício da diretoria do SINTRASPUG ? Sindicatos dos Trabalhadores no Serviço Público de Gaspar apresentando o abaixo assinado dos servidores, referente ao projeto de lei que cria o instituto da redistribuição (PLC 4/2015) e da reforma administrativa (PLC 14/2014). O sindicato e os servidores que assinaram querem que a votação dos referidos projetos se dê após as 17h30m, para que os servidores públicos possam acompanhar a votação.
Mesmo assim, o presidente da Câmara, José Hilário Melato, PP, acaba de mandar uma banana para o Sintraspug. Acaba de colocar na pauta de discussão e votação desta terça-feira, o projeto de Lei Complementar nº 4/2015, de autoria do Executivo Municipal, que dispõe sobre a redistribuição de cargos efetivos a bel prazer do prefeito, que cria insegurança e estabelece privilégios aos protegidos. Um encanador, por exemplo, pode ganhar um cargo administrativo. O vereador Ciro André Quintino, PMDB, já tinha conseguido o adiamento uma vez.
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