Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

14/07/2015

COMO FUNCIONA I

Quando dei aqui a informação de que o PT e o PMDB de Brasília e Florianópolis tramavam as candidaturas de Gaspar juntando os trapos para se salvarem no poder, o PMDB pulou no meu pescoço. O deputado Federal Rogério Peninha Mendonça ? cada vez mais um ator atuante na região - mandou até distribuir um desmentido oficial como se fossem todos uns tolos, principalmente eu. O PT, interessado na trama, ficou providencialmente em silêncio. Afinal, em política, nada é definitivo, nem mesmo no presente. 

COMO FUNCIONA II

Mas o tempo é sempre o senhor da razão. Recentemente o ex-presidente do PMDB de Gaspar, Carlos Roberto Pereira, anunciou que vai fazer uma pesquisa em agosto por aqui. Entre outras, é para mostrar a Brasília e Florianópolis que Gaspar possui vida e destinos próprios. Ou seja, quer ter elementos para afastar a interferência que anunciei, negada pelo próprio PMDB que possui um candidato na rua há quase quatro anos, o ex-vereador Kleber Edson Wan Dall, hoje assessor na secretaria de Desenvolvimento Regional de Blumenau ? o cabideiro.

COMO FUNCIONA III

O PMDB finalmente mandou dizer e está publicado, que não importa quem. Ele está aberto a qualquer associação e coligação. Isto, naturalmente inclui o PT. Quer mais. Uma reunião recente ? daquelas entre poucos que se acham donos da cidade ? quis rifar Kleber Edson Wan Dall ? e unir PMDB ? com o empresário Antônio Carlos Schmitt, o Carlos Macuco -  e PT ? com o médico Odilon Áscoli ? que já foi PMDB. O caso só não foi adiante ? por enquanto - porque faltou a benção de um dos participantes, o ex-prefeito Osvaldo Schneider, o Paca, a quem tentaram convencê-lo de tal união.

COMO FUNCIONA IV

Quer mais cinco exemplos de que cada vez mais as decisões fogem do passo local? O senador blumenauense Paulo Bauer, PSDB, a princípio identificado com Jaraguá do Sul, por obra partidária estadual diz estar disposto e pronto para disputar a prefeitura de Joinville com a ausência do cacique, o outro blumenauense, Luiz Henrique da Silveira, PMDB. Paulo Bornhausen, agora PSB, mas sempre nos conservadores PFL, DEM e PSD, também nascido em Blumenau e com passagens por Jaraguá e Joinville, mas cuja família sempre foi identificada com Itajaí, se assanha à prefeitura praiana para retomar à ribalta e projeção política estadual.

COMO FUNCIONA V

E os outros dois exemplos? Vem daqui. O candidato do PSD ou a coligação onde o partido estará, passará pelas mãos e arquitetura do presidente, o oestino Gelson Merísio e Jean Jackson Kulhmann, de Blumenau. Jorge Teixeira, de Rio do Sul, coordena o processo. Merisio deveria vir aqui na Festa de São Pedro e aproveitar para dar posse ao novo presidente do diretório local, Marcelo de Souza Brick em substituição a Fernando Neves. Não veio. Quer antes consistência dos planos e estratégias. 

fotopg5colunaherculanoguardarGG.jpgCOMO FUNCIONA VI

O quarto exemplo aconteceu há duas semana e mostra a influência de Brasília e Florianópolis no PMDB de Ilhota. Na foto com o advogado daqui, Aurélio Marcos de Souza, mas que participou da convenção e assessora o PMDB de lá, os deputados Rogério Peninha Mendonça e Aldo Schneider. A criança é João José de Souza Neto. Então? Quem manda verdadeiramente neste jogo? Os locais cabem apenas dar os votos e caminhar sem alternativas no brete. Acorda, Gaspar! 

TRAPICHE

Contagem regressiva. Em julho recomeçam as obras da ponte do Vale (prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, direto de Brasília).  

O ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido, diz que se recolheu e que estará longe da política pelos próximos cinco anos. Só falta ele dizer quando vai começar este ?recolhimento?. Há duas semanas, entretanto, Adilson vem agindo como se fosse uma peça principal da eleição do ano que vem por aqui.

Lançou a irmã, a professora Viviana Maria Schmitt dos Santos ? que nunca concorreu a nada - a vereadora pelo PSD; jurou que vai ?trabalhar? pela reeleição de Ciro André Quintino, PMDB, e por estas escolhas, sinalizou que estará fora da campanha à reeleição da outra professora e vereadora, a Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM. É que faltará votos para eleger três. 

Mais. Em Florianópolis, articulou a visita no gabinete do presidente da Assembleia, Gelson Merísio, para filiação no PSD de Fernando Neves e Marcelo de Souza Brick, do suplente de vereador Charles Petry, PV, do Belchior. E para pedir votos para Petry, colocou no circuito, o ex-vereador do PMDB, líder comunitário Pedro Waldrich, o Dinho, hoje filiado no PPS.

Quer mais? Circulou com desenvoltura na volta da Expo-feira, Festival da Tilápias, tirou fotos com Pedro Celso Zuchi, PT; disse (de brincadeira ou para provocar e ser notícia, só pode ser), que pode ser vice de Mariluci Deschamps Rosa, PT e de quebra, admitiu que a mulher, Jaqueline Susan Sofia Schneider, PPS, filha do ex-prefeito e presidente do PMDB, Osvaldo Schneider, o Paca, pode ser vice de qualquer chapão, inclusive de Kleber Edson Wan Dall, PMDB. Ufa! Haja fôlego. 

Na verdade, Adilson, sem partido e sem mandato, faz muita gente comer poeira na política. Afinal, quando começa o exílio dele de cinco anos que ele autoflagelou

Como é a realidade e que se esconde. O PMDB e PT acusam o ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido, de estar a serviço da vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM. 

Este é o jogo do medo. O PMDB já tentou anulá-la quando deu os votos da bancadas para romper o acordo que daria a presidência da Câmara à Andreia. O PT queria Andreia submissa, nula.

Primeiro não deu bola, depois a combateu, tentou anulá-la e agora na falta de algo sério para desconstitui-la, tenta associá-la ao nome de Adilson. O PT não se conforma com o policiamento implacável dela à administração de Pedro Celso Zuchi. Por enquanto, a tática não deu certo.

Então. Gaspar vai ter a tocha das Olimpíadas, mas não terá a ponte do Vale, o Anel de Contorno, a urbanização da Marinha, do loteamento das Casinhas de Plástico, a estruturação do da Arena Multiuso, a ponte do Bela Vista, a drenagem do Bela Vista...Circo.

Recentemente, os vereadores de Gaspar ficaram numa saia justa daquelas com o povo que estava lá na Casa das Leis.  Ouviram que o horário em que eles se reúnem é impróprio para o povo que trabalha e os paga bem com os pesados impostos. Também querem saber onde foi parar o livro de assinaturas dos presentes. Faltou questionarem as prolongadas remuneradas dos nossos vereadores.

Pois é. Teremos um candidato autista e devotado à cabides?

 

 

 

Edição 1704

Comentários

maria jose
16/07/2015 23:28
natalino da silva este nosso prefeito
Pernilongo Irritante
16/07/2015 22:10
É isso gente! Gaspar é um caos em mobilidade urbana.

Então pra facilitar vão fechar a cidade no domingo de manhã dia 19.

Quem quiser que passe ao largo.
Sidnei Luis Reinert
16/07/2015 18:24
POIS É, A PREFEITURA NÃO DIZ QUE ESTÁ MONITORANDO AS PONTES??

E A PONTE DA RUA ALBERTO REINERT, QUE TROCARAM APENAS AS PLANCHAS E DEIXARAM AS TORAS VELHAS, A CABECEIRA DE CONCRETO INCLINADA PARA DENTRO DO RIBEIRÃO, E PIOR... REFORMARAM A PONTE COM ALGUNS GRAUS DE ROTAÇÃO E DE INCLINAÇÃO DO TABULEIRO...SERÁ QUE FICOU DA CARA DO PROJETISTA, SE HOUVE ALGUM ENGENHEIRO RESPONSÁVEL??

Herculano
16/07/2015 15:30
APERTA O CERCO E CAI A PROTEÇÃO ETERNA AO SEMPRE INTOCÁVEL E FANFARRÃO. MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ABRE INQUÉRITO PARA INVESTIGAR SUPOSTO TRÁFICO DE INFLUÊNCIA DE LULA

Conteúdo do Uol (Folha de S.Paulo). O MPF (Ministério Público Federal) do Distrito Federal abriu um inquérito para investigar o suposto tráfico de influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) junto a políticos de outros países para conseguir contratos para a construtora Odebrecht. As obras investigadas pelo MPF seriam financiadas pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O inquérito foi instaurado no último dia 8 de julho, mas sua abertura só foi comunicada nesta quinta-feira (16).

Segundo o órgão, o período sob investigação compreende os anos de 2011 e 2014. O inquérito é um desdobramento de uma investigação preliminar que já vinha sendo feita pelo MPF há pelo menos um mês. O MPF-DF informou que as obras sob suspeição teriam sido realizadas em países como Venezuela e Panamá.

Em maio deste ano, o MPF-DF pediu explicações ao Instituto Lula, ao BNDES e à Odebrecht sobre as relações entre o ex-presidente Lula e a empreiteira.

O Instituto Lula afirmou que recebeu a notícia do inquérito "com surpresa" porque havia entregado, na semana passada, as informações solicitadas pela procuradora Mirela Aguiar e considera que houve pouco tempo para análise do material.

"Entendemos que faz parte das atribuições do Ministério Público investigar denúncias e vemos isso como uma oportunidade de comprovar as legalidades e lisuras das atividades do Instituto Lula", afirmou.

Viagens pagas por empreiteira

As relações entre o ex-presidente Lula e a Odebrecht têm estado sob suspeita nos últimos meses. Em abril deste ano, uma reportagem do jornal "O Globo" revelou que a Odebrecht pagou viagens do ex-presidente Lula para três países: Cuba, República Dominicana e Estados Unidos. Segundo a empreiteira, as viagens faziam parte da agenda do presidente na República Dominicana, onde Lula fez uma palestra paga pela Odebrecht.

Entre as pessoas com quem Lula viajou durante esse trajeto estaria Alexandrino Alencar, diretor de Relações Institucionais, preso pela operação Lava Jato e apontado por delatores do esquema como o responsável pelo pagamento de propinas da empresa no exterior. A operação Lava Jato investiga irregularidades em contratos da Petrobras com grandes empreiteiras, entre elas a Odebrecht.

Segundo as investigações, parte do dinheiro desviado por meio de contratos superfaturados era direcionada a partidos e políticos. Os investigadores estimam que os desvios na Petrobras cheguem a R$ 10 bilhões.

No dia 19 de junho, o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, foi preso pela Polícia Federal em uma das fases da Lava Jato.

Ainda em junho deste ano, telegramas divulgados pelo Itamaraty mostraram que o governo Lula fazia gestões junto a governos estrangeiros para beneficiar empreiteiras brasileiras, entre elas a Odebrecht.

De acordo com o MPF, somente ao final do inquérito é que os procuradores federais poderão decidir se oferecem ou não uma denúncia contra o ex-presidente junto à Justiça Federal.
Herculano
16/07/2015 14:03
MANCHETE REPETIDA

Esta é do dia 21 de janeiro de 2010. Chuva destrói ponte do Vale da Fumaça. A de hoje: Ponte - que foi refeita- cai no Belchior Alto.

Agora, compare o texto de hoje, com o texto daquela época. As chuvas que caíram na tarde desta quarta-feira, 20, voltaram a castigar moradores da Rua José Schmitt Sobrinho, no bairro Belchior, na localidade conhecida como Vale da Fumaça.

A queda de uma ponte de madeira e o rompimento de um acesso, anexo a uma segunda ponte que está sendo construída, mudou a rotina das mais de vinte famílias que residem no local. De acordo com Simone Fiebes, que mora próximo ao acesso interrompido, foi quase uma hora de chuva intensa. "Hoje a chuva foi muito mais forte do que a da semana passada e por isso o acesso não suportou", conta a moradora.

Daniela Murceski, moradora do local há seis anos, afirma que o volume de água depois da tragédia tem sido muito maior. "Antes tínhamos uma ponte de madeira até mais baixa, mas a chuva não era tão intensa. Hoje a ponte recém construída pela Prefeitura não suporta o volume de água que desce dos morros", explica.

Obras

Logo após as chuvas, o prefeito Celso Zuchi, a vice-prefeita, Mariluci Deschamps Rosa, e o secretário de obras, Joel Reinert, estiveram na localidade e conversaram com os moradores.

A equipe da Secretaria de Obras recuperou o acesso ainda nesta quarta-feira e na manhã de hoje, quinta-feira, trabalha na recuperação da ponte destruída. As vinte famílias que moram depois da ponte interrompida estão se deslocando pela localidade de Cascanéia.
Herculano
16/07/2015 12:21
A VAIA

A notícia que correu o Brasil e repercute hoje, mas não é novidade onde pise alguém do poder e que se diz PT. A presidente Dilma Vana Rousseff foi vaiada em Santa Catarina por servidores dos Correios, do Judiciário Federal, da Polícia Rodoviária Federal e por integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre).
Herculano
16/07/2015 12:11
FALTA DE MANUTENÇÃO

Manchete da hora do portal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, acessado e mais acreditado: "Ponte despenca e causa queda de caminhão no Belchior Alto".

É uma clara falta de manutenção, naquilo que se improvisa desde a queda da ponte original em 2008. A prefeitura inventa. E o superintendente do Belchior, Rui Deschamps, assina em baixo desta desculpa esfarrapada.
Herculano
16/07/2015 12:05
CÂMARA QUER REDUZIR VAGAS DO PLANALTO NO STF, por Josias de Souza

Num instante em que o cerco aos políticos investigados na Lava Jato começa a se fechar, a Câmara prepara a votação de uma emenda à Constituição que altera profundamente o processo de escolha dos ministros do STF, tribunal que julga os congressistas. A proposta foi apresentada nesta quarta-feira numa comissão especial constituída por iniciativa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

O relator é o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR). Seu texto prevê que, em vez de indicar os 11 ministros que integram o plenário do Supremo, a Presidência da Republica passará a preencher apenas quatro vagas. O Congresso indicará outros quatro ministros, num revezamento entre Câmara e Senado. E o próprio STF se encarregará de escolher os ocupantes das três cadeiras restantes.

A emenda fixa um mandato de 12 anos para os ministros do STF. Proíbe a recondução. Ao deixar o tribunal, os ministros não poderão advogar ou disputar eleições pelo prazo de dois anos.

Embora o objetivo da proposta seja o de reformular a sistemática de escolha dos ministros do STF, o relator Serraglio incorporou ao seu parecer uma emenda que proíbe a recondução do procurador-geral da República. A novidade surge num instante em que o atual chefe do Ministério Público Federal, Rodrigo Janot, cuja gestão termina em setembro, reivindica um segundo mandato de dois anos.

Serraglio disse ao blog que não se considera autor da emenda. "Eu não propus nada. Apenas peguei as propostas de emenda que tratavam desse assunto e já tramitavam na Câmara. Fiz o que me cabia: sistematizei os textos de modo a compor um conjunto orgânico."

Por que incluiu no texto a proibição de um segundo mandato para o procurador-geral da República? "Não fui eu que acrescentei", disse Serraglio. "Isso veio numa emenda que foi apresentada com o apoio de mais de um terço da Casa. Tem mais de 171 assinaturas. Não me considerei com poderes para simplesmente rejeitar. Vai a voto. E a maioria decidirá."

A comissão que debate a matéria reuniu-se no início da tarde desta quarta-feira. Serraglio distribuiu seu parecer. Como o quórum estava baixíssimo, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) sugeriu o adiamento da discussão. A próxima reunião do colegiado ocorrerá depois das férias do Congresso, em agosto. Votada na comissão, a emenda seguirá para o plenário da Câmara. Dali, vai para o Senado.

Na exposição de motivos que acompanha a proposta de emenda à Constituição, Serraglio anotou: "A indicação dos ministros [do STF] pelo chefe do Executivo, pelo Judiciário, pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados proporciona um balanceamento entre os poderes na designação dos membros do tribunal."

Numa tentativa de evitar que Câmara e Senado se percam pelas indicações políticas, o relatório de Serraglio prevê que os nomes dos indicados pelas duas Casas do Legislativo serão extraídos de listas tríplices elaboradas pelo Ministério Público Federal e pela Ordem dos Advogados do Brasil.

Os indicados do STF também serão pinçados de listas tríplices preparadas pelos tribunais superiores, Tribunais Regionais Federais e tribunais de Justiça dos Estados. Respeitados os critérios constitucionais da "reputação ilibada" e do "notório saber jurídico", a Presidência da República terá liberdade para escolher seus nomes. Mas só até certo ponto.

Pela proposta, os inquilinos do Planalto não poderão indicar para o Supremo pessoas que, nos dois anos anteriores, tenham exercido mandatos eletivos, ocupado a presidência de partidos ou desempenhado as seguintes funções: ministro de Estado, porocurador-geral da República, Defensor Público-Geral da União e Advogado-Geral da União.

Há mais: a emenda obriga o presidente da República a indicar novos ministros para o STF num prazo máximo de três meses, a contar da data da vacância do cargo - Dilma demorou mais de oito meses para escolher Luiz Edson Fachin para a vaga aberta com a aposentadoria de Joaquim Barbosa.

Não é só: se por alguma razão um presidente da República demorar mais do que 15 dias para enviar ao Diário Oficial um nome escolhido pelo Legislativo, caberá ao presidente do Supremo nomear e dar posse ao preferido dos parlamentares.
Humorista
16/07/2015 11:49
Disse uma vez Eça de Queiroz: "Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo". Aqui em Gaspar estão tentando trocar a M... e o desenhista ainda defende
Miguel José Teixeira
16/07/2015 11:19
Senhores,

Novamente o "nove quirodáctilos", imprimi suas 9 digitais em mais uma maracutaia, narrada por uma ex-PeTista:

Sandra Starling
Esqueçam o que fiz e lembrem o que escrevi

Acabo de ler um artigo assinado por Luiz Inácio Lula da Silva, publicado no site da Global Labour University. Nesse ensaio, o ex-presidente da República faz fortes críticas àqueles que questionam a OIT por esta entender que o direito de greve faz parte de uma de suas mais festejadas convenções, a de número 87.

O processo de ratificação dessa convenção é a proposição que tramita há mais tempo no Congresso Nacional: desde o fim dos anos 40 do século passado! Sobre isso não se decide porque, de um lado, as entidades representativas do patronato e dos empregados e a estrutura corporativista da CLT e do Estado Novo não se dispõem a abrir mão dos privilégios da unicidade sindical, matriz das contribuições compulsórias que recaem até mesmo sobre aqueles que não são nem filiados. De outro, situam-se políticos que não ousam rejeitá-la expressamente para não passar o vexatório atestado de que o Brasil repudia a liberdade sindical.

Agora Lula busca envernizar a sua biografia, fazendo mesuras aos trabalhadores, mas não é capaz de um único gesto de autocrítica. Seu governo nada fez para concluir o processo de ratificação da Convenção 87 da OIT. Se eram intransponíveis barreiras constitucionais que sacramentavam o sindicato único e o ?imposto? sindical, por que não propôs a mudança da Constituição? Em seu artigo, Lula diz que legalizou as centrais sindicais. Balela. Estas, ao contrário das confederações corporativas, ainda não possuem legitimação para arguições de inconstitucionalidade junto no STF, e não têm prerrogativa de firmar convenções ou acordos coletivos de trabalho com empresários, mas, de quebra, com a tal ?legalização?, passaram a ter acesso a um naco do ?imposto? sindical e não são fiscalizadas pelo TCU. Que presentão, hein, companheiro?!

Outra medida que poderia ter evidenciado seu compromisso efetivo com o fortalecimento do movimento sindical teria sido a iniciativa de regulamentar o dispositivo constitucional que cuida da proteção contra a dispensa imotivada. Os mais velhos talvez ainda se lembrem da enfática defesa desse artigo, feita da tribuna pelo então constituinte Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse ponto, Lula ludibriou os trabalhadores ao reenviar ao Congresso, para ratificação, a Convenção 158 da OIT, que trata dessa matéria, mesmo sabendo que o STF já decidira ser inconstitucional o seu acatamento por decreto legislativo.
O fato é que Lula continua sendo incapaz de reconhecer seus erros e tomar outro rumo. Quer insistir num pacto interclassista que já deu água. Não por acaso, elogia o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC por ter dado o nome de Getúlio Vargas a seu auditório e insiste em que, em 2018, o PT continue casado com o PMDB.

O problema, Lula, é que a fila anda. O nacional-desenvolvimentismo proposto por Vargas não consegue funcionar sem o tempero da corrupção, e o PMDB já se entregou de vez aos braços daqueles que acham que o PT ?et caterva?, embora inofensivos, são uma pedra no sapato que já passa da hora de ser retirada.

Sandra Starling foi deputada federal peloPT-MG.
Artigo publicado originalmente no jornal O Tempo
Não sou gênio, mas não sou trouxa
16/07/2015 11:02
Sr Herculano

Vamos falar serio, o cara vai pra Floripa e São Paulo, não comparece na sessão da Câmara e por cima ainda paga R$ 600,00 para receber um troféu! ?!?

Quem é bom não precisa pagar para reconhecido, o reconhecimento vem naturalmente. Isto é uma vergonha.

Nada contra o J.Aguiar que faz o seu papel.
Mas vamos ser honestos, isto é pura sacanagem e promoção pessoal. O que o bendito fez para merecer tal honraria? Ha tá não apresentar projetos inovadores, diga-se não apresentar projeto nenhum também conta como é o caso.

E o homenageado tem a coragem de falar mal em suas miseráveis reuniões do colunista sem rabo preso, que você é Herculano. Pelo menos pude perceber que crítica os despreparados que cometem erros.

Faz favor Marceleza, fica esperto.
Negão da Figueira
16/07/2015 09:56
Para o DESENHISTA

Caro desenhista, ou porque não dizer engenheiro, você fica puxando sardinha para o teu vereador e pretenso candidato engomadinho da silva, do tapete negro, como se ele fosse a salvação para Gaspar. Mas não te condeno, se você recebe para isso, o que você faz aqui faz parte do negócio.
Para mim, tanto o "crente" (que você ataca) esse mesmo, que nunca trabalhou na vida e esse teu do tapete negro, estão todos no mesmo balaio, tudo a mesma M... Esse teu, também foi estagiário, e cargo de comissão em bnu, na gestão tapete negro, lembra?
Assim como outros possíveis candidatos. Não acredito em nenhum desses.
Ricardo
16/07/2015 09:42
Por tudo que se vê e lê, os dois filhotes Kleber e Marcelo, com certeza não são o que temos de melhor para comandar uma cidade com mais de 60.000 habitantes. Ta feio a coisa, pra quem ja teve prefeito como Tarcisio Deschamps e Francisco Hostins é lamentável ver o que temos nesse momento.
Aroldo
16/07/2015 09:41
Vamos lá. Onde estava mesmo o nosso vereador Marcelo Brick no dia da reunião da câmara na terça-feira? Em São Paulo com a família como postou no domingo, Florianópolis como seus amigos postaram para disfarçar a gazeta ou em Gaspar mantendo contato com o povo como se disse alguns. Então. Obrigado Jota Aguiar por nos esclarecer!
Antenado
16/07/2015 09:10


Sr. Herculano, também como notícias aos clientes, pelo menos aos mais assíduos:

A TAM terá voo direto de Navegantes a Brasilia a partir de setembro.

A compra de passagens já está liberada.

A empresa aerea ficará feliz e satisfeita com a clientela de Gaspar...kkkkkkkkk
Cidadão Gasparence
16/07/2015 09:00
Palavras do radialista J Aguiar ontem no Prêmio Troféu imprensa:

"Ele que acabou de chegar de viagem, veio direto do aeroporto para o evento"... (pera aí, ele não estava em Gaspar fazendo levantamento dos problemas nos bairros?????)

A menos que em Gaspar tenha algum bairro com aeroporto e eu não saiba!

Mentira tem perna curta.

O futuro a DEUS pertence mesmo, e ELE há de nos SALVAR dessa furada.
Herculano
16/07/2015 08:00
PARA JARBAS, CUNHA É "DITADOR", por Bernardo Mello Franco

Prestes a ser denunciado na Lava Jato, o deputado Eduardo Cunha contratou um marqueteiro para tentar melhorar a imagem. Valendo-se do cargo, ele convocou cadeia nacional de rádio e TV na noite desta sexta. No pronunciamento, fará propaganda de seus primeiros meses no comando da Câmara.

A tropa de Cunha diz que sua gestão é boa porque vota mais projetos do que as anteriores. A tese ignora o fato de que quantidade não equivale a qualidade. Na verdade, a pressa só tem servido para aprovar temas que interessam ao presidente da Casa.

Nesta semana, o peemedebista ganhou um crítico de peso: o deputado Jarbas Vasconcelos, ex-senador e ex-governador. Com a autoridade de quem sempre enfrentou os coronéis de seu partido, ele subiu à tribuna na última terça para dizer o que pensa da gestão Cunha. Foi implacável.

"Estamos trabalhando de forma precipitada e desordenada, atropelando discussões", disse o pernambucano. "O açodamento, a pressa e a desorganização passaram a marcar o dia a dia da Câmara. Não é correto trabalhar de forma medíocre e confusa, como foi feito neste semestre."

Para o deputado, as manobras de Cunha resultam em votações "precárias, interrompidas e remendadas". O resultado, afirmou, é "de uma mediocridade sem tamanho, longe do que anseia a sociedade brasileira".

Companheiro de Ulysses Guimarães no velho MDB, Jarbas disse à coluna que votou em Cunha para derrotar o PT, mas está chocado com seu "autoritarismo" na cadeira que foi ocupada pelo Senhor Diretas. "Estamos vivendo um momento de ditadura absoluta. Ele faz o que quer."

Jarbas decidiu protestar por causa do pronunciamento de Cunha na TV. Segundo ele, a propaganda será enganosa. "É uma esculhambação dizer que houve reforma política aqui", afirmou. O deputado disse que o momento é grave e pediu a reflexão dos colegas. "A gente não pode deixar ele ir à televisão para contar mentira. Temos que enfrentá-lo."
Herculano
16/07/2015 07:47
PARA O CLIENTE


A Gol Linhas Aéreas promete serviços de wi-fi e TV ao vivo a partir de 2016. Outras empresas no mundo já oferecem esta disponibilidade há quatro anos. Empresa aérea apresentou também o novo logotipo e anunciou que vai voar para Cuba
Herculano
16/07/2015 06:56
PETROLÃO. DOAÇÃO LEGAL PODE SER CRIME, ADMITE MINISTRO DA JUSTIÇA E ASSIM CONTRARIA O DISCURSO FUNDAMENTALISTA DO SEU PRÓPIO PT SOBRE ESTE ASSUNTO

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Aguirre Talento da sucursal de Brasília. Contrariando o discurso político do PT e do governo Dilma Rousseff, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quarta-feira à CPI da Petrobras que doações eleitorais registradas legalmente podem ser criminalizadas como fruto de propina caso o recebedor tenha ciência da origem ilegal.

Ressaltando se tratar de sua opinião jurídica pessoal, Cardozo ressaltou que é necessário que o recebedor dos recursos tenha ciência da origem delituosa, mas admitiu que a doação legal pode ser criminalizada.

"Começam a surgir teses de que doações de campanha legais poderiam ensejar situações criminosas se tivessem uma origem ilícita. Eu pessoalmente não creio que seja necessária somente uma origem ilícita [do dinheiro], mas seria necessária uma ciência daquele que recebeu a doação", afirmou.

Seguindo o raciocínio, ele disse que seria necessário comprovar a cumplicidade do recebedor da doação para que pudesse "ser enquadrada efetivamente em uma conduta dolosa que pudesse ensejar responsabilização".

"Não podemos nunca culpar alguém sem a demonstração inequívoca de que soubesse ou participou da obtenção de dinheiro", completou.

O principal argumento de defesa do PT em relação à acusação feita por delatores da Operação Lava Jato é que doações recebidas por empresas agora investigadas foram legais e registradas na Justiça Eleitoral.

Petistas têm sustentado que não seria possível "criminalizar" doações legais. Delatores, porém, afirmam que as doações foram uma forma de pagar propina ao partido.

ESCUTAS
À CPI o ministro afirmou também que a escuta na cela do doleiro Alberto Youssef, na carceragem da Polícia Federal no Paraná, foi um "ato gravíssimo" caso seja comprovada sua ilegalidade, mas que ele não controla inquéritos nem induz investigações. O caso está sob investigação da corregedoria da PF.

"Escutas ilegais jamais podem ser feitas, e aí podem ter absoluta certeza de que se ficar comprovado, pouco importando a razão, haverá punições, sim, àqueles que praticaram. Mas para isso é necessário que se apure, se verifique e se identifique responsabilidades", disse.

Há duas semanas, a CPI ouviu dois policiais federais que afirmaram que a escuta foi ilegal, contrariando uma primeira sindicância interna feita pela PF que concluiu que a escuta estava inativa.

Foi por conta das escutas que Cardozo e delegados que atuam na Lava Jato foram chamados à CPI - estes ainda não foram ouvidos.

A Polícia Federal vê o movimento da CPI como uma possível tentativa futura de acusados tentarem anular a Lava Jato. Integrantes do órgão avaliam que, mesmo se houve escuta ilegal, essas provas não foram usadas nos autos, o que impediria a anulação da operação.

O ministro ainda rebateu as críticas de setores do PT que reclamam falta de controle sobre a Polícia Federal.

"Quando se fala que o ministro da Justiça não controla as investigações ou que ele instrumentaliza as investigações, se tem uma má compreensão do que pode acontecer. Ele não pode controlar, não pode instrumentalizar. Ele é um fiscal da sua legalidade, do abuso de poder, de autoridade", declarou.

O deputado Bruno Covas (PSDB-SP) questionou Cardozo sobre o encontro da presidente Dilma com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, na cidade de Porto, em Portugal, na semana passada. Ele afirma que o tema foi o reajuste do Judiciário.

"Foi tratado sobre a Lava Jato? Não", disse o ministro.
Herculano
16/07/2015 06:51
AÇÃO E REAÇÃO, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Críticas de Collor e Renan a operação da PF, ao que tudo indica, não têm fundamento; numa república, ninguém está acima da lei

A retórica parlamentar é capaz de grandes proezas, como se sabe - e a ninguém, muito menos a um senador, cabe negar o direito à livre manifestação e à crítica flamejante.

É difícil persuadir-se, contudo, das razões do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) ao condenar as buscas e apreensões em imóveis de sua propriedade, a começar por sua residência em Brasília.

Ultrapassaram-se, disse o ex-presidente, todos os limites da legalidade. Suas invectivas na tribuna foram precedidas pelas de um antigo aliado, também reiteradamente exposto a suspeitas de corrupção.

Para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), os métodos da Polícia Federal tinham fins de intimidação, constituindo violência à democracia.

Em tese, tais críticas não devem ser descartadas de pronto. Existem muitos exemplos de ações arbitrárias por parte de procuradores, investigadores e juízes, todos à cata de notoriedade fácil ou da satisfação de convicções jacobinas.

Cenas cinematográficas com figurões algemados, previamente acertadas com emissoras de televisão, tampouco são estranhas ao recente estágio de operosidade alcançado pela Polícia Federal.

Neste caso, todavia, o senador Fernando Collor e tantos outros políticos visados na Operação Lava Jato dispõem de foro privilegiado.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teve o cuidado de pedir o aval do Supremo Tribunal Federal, onde não somente o ministro Teori Zavascki mas também Ricardo Lewandowski e Celso de Mello autorizaram as buscas.

Diga-se, aliás, que nenhum dos três está associado à veia persecutória que outros membros da corte já foram acusados de possuir.

Resta, em favor dos argumentos de Collor e Renan, a consideração de que caberia à PF reportar-se à Polícia Legislativa em ações desse tipo; pode-se julgar, ademais, que há espetacularização em recolher uma Ferrari, um Lamborghini e um Porsche da célebre Casa da Dinda, cujos jardins passaram à história na crise do impeachment.

A obrigação de comunicar a Polícia Legislativa é estabelecida, entretanto, por resolução interna do Senado, de ordem mais formal do que substantiva, e certamente inferior às determinações do Supremo. Quanto aos carros de Collor, não é desprezível o interesse indenizatório de que se revestem, na hipótese de condenação judicial.

O evento não merece comemorações ferozes e aplausos vindicativos. Mas, guardadas as desconfianças que frequentes exageros policiais despertam, pode-se celebrar o princípio de que ninguém, numa república, está acima da lei.

As instituições democráticas não são atingidas, mas se fortalecem, quando em ambiente de plenas garantias processuais a corrupção se investiga. Nada mais do que isso aconteceu na terça-feira (14).
Sidnei Luis Reinert
16/07/2015 06:06
De Ronaldo Caiado:

Esse projeto de repatriação de recursos ilícitos que querem votar às pressas no Senado é o Estado lavando dinheiro sujo. Não posso aceitar. O governo quer usar desse artifício como moeda de troca para que estados aceitem a equalização do ICMS. Dinheiro que pode vir das origens mais obscuras como corrupção ou tráfico compensaria estados que perderiam arrecadação, como Goiás. Querem usar dinheiro sujo para negociar com o estados. É uma afronta ao país.

http://www.ronaldocaiado.com.br/caiado-projeto-de-repatriacao-de-recursos-ilicitos-e-estado-lavando-dinheiro/
Pernilongo Irritante
15/07/2015 23:37
Lula disse ao ministro da fazenda Joaquim Levy, que o governo deve "vender" esperança?

Além de idiota e pateta é um mau vendedor. Os brasileiros estão esperando a 12 anos e nada de novo aconteceu neste país que fosse promissor.

Disse Lula: "O que nós temos que mostrar para as pessoas é onde queremos chegar."

Não precisa Lula. A Polícia Federal e a Operação Lava Jato já mostrou ao povo, que o PT queria era roubar o pobre trabalhador brasileiro.
Herculano
15/07/2015 21:58
APÓS 20 ANOS DE ESPERA, A PONTE ANITA GARIBALDI, EM LAGUNA, É INAUGURADA. DILMA VANA ROUSSEFF VEIO AQUI TIRAR UMA CASQUINHA. FOI VAIADA

E a ponte do Vale? Está 85% pronta segundo o próprio prefeito Pedro Celso Zuchi, PT. Falta o dinheiro prometido nos palanques, entrevistas armadas, discursos falsos proferidos pela própria Dilma e os que diziam ter as portas dos cofres dos palácios e repartições de Brasília entre eles, a ex-ministra sumida e gasparense honorária Ideli Salvatti, os deputados Décio Neri e Anta Paula de Lima.

O próprio Pedro Celso Zuchi, PT, para justificar as rotineiras viagens à Brasília, armou e anunciou que as obras da ponte do Vale seriam reiniciadas neste julho. Agora, estão enfezados porque a coluna lembra a cada edição este anúncio. Acorda, Gaspar!
Herculano
15/07/2015 21:32
O HOMEM QUE QUIS DAR CONSELHOS AOS ESTADOS UNIDOS E JUROU QUE O BRASIL ESTAVA IMUNE À CRISE, AVALIA QUE TUDO AINDA VAI PIORAR.

Conteúdo do jornal O Estado de S.Paulo. Texto de Vera Rosa, Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura, da sucursal de Brasília. Preocupado com os efeitos da Operação Lava Jato sobre o governo, que já enfrenta grave crise política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu ontem com a presidente Dilma Rousseff e ministros, no Palácio da Alvorada, para montar a estratégia de reação. No diagnóstico de Lula, o estrago foi grande com as buscas e apreensões realizadas em casas de políticos da base aliada, como o senador Fernando Collor (PTB-AL), e o cenário previsto é de mais dificuldades.

"Preparem-se porque as coisas vão ficar piores", afirmou o ex-presidente, segundo relatos obtidos pelo Estado. O encontro começou por volta de meio-dia, com um almoço, e terminou às 16h30. Lula estava furioso com a forma como a Polícia Federal vem agindo e disse a Dilma que ela precisa sair logo dessa agenda negativa.

"Você não tem que ficar falando de Lava Jato", esbravejou Lula, de acordo com dois participantes da reunião no Alvorada. "Você tem que governar, ir para a rua, conversar com o povo, divulgar os seus programas. Não pode ficar só nessa agenda de Lava Jato e ajuste fiscal."

Antes de se reunir com Dilma, Lula esteve com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Pediu a ele que insista em divulgar as medidas para a etapa seguinte ao ajuste porque, na sua avaliação, o governo deve "vender" esperança. Para o ex-presidente, a aprovação de Dilma e mesmo a dele desmoronaram muito mais por problemas na economia do que por denúncias de corrupção na Petrobrás.

Lula disse a Levy que o governo ainda erra na comunicação. "O ajuste fiscal não pode ser apresentado como um fim em si mesmo", insistiu. "O que nós temos que mostrar para as pessoas é onde queremos chegar."

A conversa entre os dois foi cordial. Tanto que, no Alvorada, Lula afirmou que as divergências entre Levy e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, sobre a redução da meta fiscal precisam ser contornadas. O ex-presidente cobrou unidade no governo e chegou a elogiar o vice Michel Temer, que comanda o PMDB e é articulador político do Planalto.

Dilma concordou com o padrinho, mas não escondeu a insatisfação com as últimas críticas feitas por ele. Afirmou, ainda, nada poder fazer em relação às investigações da PF. Nos bastidores, políticos dizem que os próximos alvos são os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Quebrando o gelo
Lula não conversava com Dilma havia quase um mês, desde que criticou a estratégia do Planalto para sair da crise. Num encontro com religiosos, o ex-presidente disse que ele e a sucessora estavam no "volume morto".

O receio do governo é que o novo movimento da PF provoque ainda mais tensão no relacionamento com a base, no momento em que Dilma que sofre ameaças de impeachment. Há quem avalie, porém, que, se Cunha e Renan forem denunciados, o discurso pró-saída de Dilma perde consistência no Congresso.

Além de Lula, participaram da reunião no Alvorada os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social), Jaques Wagner (Defesa), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), o governador de Minas, Fernando Pimentel, e o presidente do PT, Rui Falcão. Pimentel é alvo de operação da PF que apura arrecadação ilegal de dinheiro em suas campanhas.
Maria Polenta
15/07/2015 21:31
Herculano,

Conheço sua história, sei das duas capacidades.
Não duvido da capacidade, não quis dizer voce não seria um bom secretario ou assessor.

Bobos são os quê tentam te diminuir.
Herculano
15/07/2015 21:26
da série: ainda bem que muitas empresas foram privatizadas, pois senão elas teriam sido roubadas agora pelos que estão no poder e a conta colocada no nosso colo para pagar mais uma vez.

O ATAQUE DA DIREITA, por Jandira Feghali, deputada Federal pelo PC do B fluminense. O PSDB chega ao poder na década de 90 e viabiliza um projeto de venda das principais estatais do Brasil jamais imaginado pelos corações patriotas. A Era FHC promoveu o maior ataque privatista ao patrimônio nacional. Puseram despudoradamente à venda gigantes como a Vale do Rio Doce, a Companhia Siderúrgica Nacional e a Telebrás. Ao todo foram "incineradas" 125 empresas em todo país.

A Vale, por exemplo, foi vendida em 1997 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por míseros US$ 3,558 bilhões, a mesma quantia que atualmente costuma lucrar em apenas um único trimestre. Não foi uma venda, mas uma verdadeira entrega, quase uma "doação".

Mesmo distantes da Presidência da República, após quatro fracassos seguidos nas urnas, tentam a qualquer custo avançar em seu projeto entreguista em prol de empresas internacionais. Parece piada que alguns partidos brasileiros hajam de acordo com os interesses imperialistas de outros países, principalmente os Estados Unidos. Um alinhamento fervoroso.

Ao menos cinco projetos de lei, todos de autoria da oposição na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, tramitam atualmente com o objetivo de reduzir a exploração da Petrobras nos campos do pré-sal. Se aprovados, reduziriam drasticamente o lucro da empresa brasileira e extinguiriam investimentos do Governo Federal em saúde, educação e aportes para o Fundo Social, regras já avalizadas pelo Parlamento. O impacto, segundo especialistas, seria de R$ 150 bilhões.

Além disso, a empresa deixaria de investir em conteúdo nacional, de forma que a construção de novas plataformas e outros projetos poderiam ser encomendados lá fora, gerando menos empregos e tecnologia aqui. Parece má-fé diante das dificuldades na economia: recentemente, mais de mil empregados de estaleiros no Rio de Janeiro foram demitidos.

É fato que a oposição se tornou uma máquina de ataque ao Brasil. Diante da prolongada ressaca das urnas e do desespero pelo poder, flertam com o golpismo de grupos que atentam contra os pilares mais básicos da democracia. Ou seja, além de tentar retomar a entrega de nossas riquezas, os tucanos, atentam contra o Estado Democrático de Direito ao fazer coro a grupos que pedem o retorno da Ditadura ou impeachment - bandeira sem sustentação técnico-jurídico. A intolerância, o preconceito, inclusive de gênero e o ódio têm sido a tônica.

Nossa voz tem sido de resistência na defesa da democracia, do mandato constitucional da presidenta Dilma Rousseff e a soberania do país. Este é um chamado público a todas as forças progressistas que reconhecem e valorizam o voto, a liberdade de expressão e a importância da manutenção do patrimônio brasileiro.

É o momento de nos unirmos contra todos os golpes e na defesa de nosso país. Na política e na vida, é preciso ter lado, com a coragem necessária para impedir que os derrotados nas urnas voltem ao poder sem a legitimidade do voto popular, mas no tapetão.
Herculano
15/07/2015 21:21
SENADO APROVA PROJETO QUE INIBE COLIGAÇÕES PORPORCIONAIS DE PARTIDOS

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Gabriela Guerreiro e Flávia Foreque da sucursal de Brasília. O Senado aprovou nesta quarta-feira (15) projeto que abre caminho para o fim das coligações dos partidos em eleições proporcionais. Pelo projeto, as coligações não terão impactos na distribuição das cadeiras de vereador e deputado.

Aprovado por 46 votos favoráveis e nove contrários, o texto segue para votação na Câmara dos Deputados.

No sistema atual, partidos sem afinidades programáticas frequentemente se unem e acabam levando o eleitor a eleger candidatos com os quais não se identifica - de olho em ampliar o tempo na propaganda no rádio e na TV.

Apesar de não extinguir oficialmente as coligações, o projeto inibe sua criação ao reduzir a força da união das siglas no Legislativo. Autor do projeto, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse que a tendência da proposta é extinguir as coligações gradativamente.

"A medida permite que o eleitor tenha condições de saber o destino do seu voto, de forma coerente com seu pensamento político", afirma Jucá.

Em 2010, o caso do deputado Tiririca (PR-SP) ganhou destaque: eleito com votos de 1,35 milhão de eleitores, ele ajudou a eleger mais três deputados, que ficariam de fora se não fosse a coligação.

Contrário à proposta, o senador Telmário Mota (PDT-RR) disse que a mudança vai impor "barreiras" para os pequenos partidos, conhecidos como "nanicos". "O que agente vê na prática? Os grandes partidos colocando barreiras para os pequenos partidos. Me parece que é um projeto que só vai beneficiar os partidos grandes, os poderosos e aqueles financiados pelas grandes empresas", afirmou.

A senadora Vanessa Graziottin (PcdoB-AM) disse que a proposta não tem forças para proibir, efetivamente, as coligações nas eleições proporcionais. "Estamos proibindo sem proibir. Estamos dizendo: coligação é possível, mas dentro de uma coligação, cada partido só poderá contar com seus votos. Então, pra que a coligação?", questionou.

Em maio, a Câmara rejeitou PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que acaba com as coligações nas eleições proporcionais. A expectativa dos senadores é que os deputados, agora, aprovem o texto do Senado, com mudanças mais "suaves" nas coligações.
Sidnei Luis Reinert
15/07/2015 20:05

De Ronaldo Caiado:

A embaixada brasileira na Venezuela estaria desviando dinheiro para as Ilhas Cayman como forma de financiar um "Instituto Cultural Brasil-Venezuela". Ouvi essa denúncia de enorme gravidade do diplomata Renato Viana, que serviu na representação. Segundo ele, como forma de driblar o câmbio oficial caótico do país, recursos do Tesouro Nacional estariam virando "Caixa 2". E agora vemos em plenário o senador Roberto Requião (PMDB-PR) apresentar um relatório de senadores governistas enaltecendo a "normalidade democrática" da Venezuela. Esse relatório de apoiamento de senadores governistas é afronta a Leopoldo Lopez que está preso na "tumba" há mais de um ano e teve sua defesa sabotada com o "sumiço" de documentos do seu caso. É afronta a Maria Corina, que foi proibida de se candidatar nas próximas eleições. Relatório de apoiamento de senadores governistas é afronta ao povo brasileiro que vê revelado por um diplomata a existência de um CAIXA DOIS dentro da embaixada brasileira na Venezuela.

http://www.notibras.com/site/embaixada-do-brasil-em-caracas-joga-dinheiro-nas-ilhas-cayman/
Herculano
15/07/2015 19:28
RENAN VAI AO SUPREMO SE QUEIXAR DA LAVA JATO, Josias de Souza

O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que vai procurar o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para conversar sobre os desdobramentos da Operação Lava Jato. Fará isso nas pegadas das operações de busca e apreensão realizadas pela Polícia Federal nesta terça-feira em endereços de três senadores: Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra (PSB-PE). Em nota lida no plenário, Renan disse que as ações causaram "perplexidade".

"Vou procurar o presidente Lewandowski para conversar um pouco sobre essa conjuntura", disse Renan nesta quarta-feira. "Acho que os poderes, mais do que nunca, precisam estar voltados para as garantias individuais e coletivas." Na nota que emitira na véspera, Renan queixara-se dos métodos da PF:

"Buscas e apreensões sem a exibição da ordem judicial e sem os limites das autoridades que as estão cumprindo não é busca e apreensão. É invasão, é uma violência contra as garantias constitucionais em detrimento do Estado democrático de Direito.'" Na expressão de Renan houve uma tentativa de "intimidação".

O senador referia-se especialmente à batida feita pela PF no apartamento funcional de Collor. Na visão da advocacia do Senado, o imóvel é uma extensão do Senado. E a Polícia Legislativa da Casa teria de ser avisada previamente, para acompanhar a operação policial. Para a Procuradoria da República, o apartamento funcional não se confunde com o prédio do Congresso.

Os agentes federais foram aos endereços dos senadores munidos de mandados judiciais emitidos pelo STF. Assinam as peças três ministros: Teori Zavascki, relator dos inquéritos sobre a Lava Jato; Celso de Mello, decano da Suprema Corte; e o próprio Lewandowski, presidente do Tribunal.

Além de reclamar dos métodos da PF, Renan queixa-se dos vazamentos de depoimentos prestados por delatores premiados da Lava Jato. Foi graças às delações que a Procuradoria requereu a abertura de inquéritos no Supremo contra 22 deputados federais e 13 senadores. Entre eles Renan, acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Herculano
15/07/2015 19:21
COISA DE POLÍTICO CARA DE PAU. SE DIZ E FAZ POSE DE RICO MAS NÃO PAGA O QUE DEVE, INCLUSIVE PARA O GOVERNO. CARROS DO EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA E ATUAL SENADOR POR ALAGOAS, UM DOS ESTADOS MAIS POBRES DO PAÍS, APREENDIDOS PELA POLÍCIA FEDERAL SOMAM MAIS DE 343 EM DÍVIDAS DE IPVA.

O conteúdo é do Correio Braziliense. O texto de Breno Fortes, Warner Bento Filho e Adriana Bernardes.Os três automóveis esportivos do senador Fernando Collor (PTB-AL) apreendidos pela Polícia Federal na Casa da Dinda na manhã desta terça-feira (15/07) somam dívidas de R$ 343.480,48 em IPVA. O carro com a maior pendência é o Lamborghini, que deve R$ 250.370,68. A Ferrari soma R$ 85.715,96 em atrasos. O Porsche, R$ 7.393,84. As apreensões foram feitas a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no âmbito da Operação Politeia, braço da Lava-Jato.

Juntos, os três veículos estão avaliados em R$ 4,82 milhões, de acordo com a Tabela Fipe. Eles não constam da prestação de contas de campanha do senador em 2014, porque estão registrados em nome de duas empresas: a Água Boa, de propriedade do próprio senador e da mulher, Caroline; e a Jatobá Comércio de Combustíveis, de aliados políticos em Alagoas. O Correio procurou o gabinete do senador, mas não teve retorno.
Juliano Coradini
15/07/2015 16:17
HERCULANO

Parabéns pelas colocações. Se me permite, acrescentaria aos puxa sacos do Marcelo Brick:

FERNANDO NEVES estava em um cabide de emprego em Ilhota até ontem, e o que fez por lá? Herculano, temos notícias boas dele por lá?

MARCELO BRICK, sabem onde o moço trabalhou muitos anos? Na secretaria regional, no cabideiro e onde mais? Na prefa de Blumenau, cabideiro do João Paulo! Também cargo comissionado

Desafio o Marcelo provar ao contrário!

Outra, lembram do tapete negro? Tem gente preocupado q isso apareça aqui em Gaspar, pq será?

BRICK vc é uma vergonha, votou contra o fim do recesso, para agora poder aproveitar as férias no meio do ano, já antecipou as férias!
Herculano
15/07/2015 15:11
A que se esconde como Maria Polenta

Eu orientador de uma administração pública? Nunca fiz isto. Nem sei se estou disposto. Mas, sou um profissional do ramo. Já fiz isto em empresas de sucesso, que cresceram e se tornaram referência no Brasil e no exterior. Estou impedido? O que depõe contra a minha capacidade?

Não sou Maria, nem polenta mole, nem me escondo.
Herculano
15/07/2015 15:04
CUNHA VÊ MAIS LONGE, por Lauro Jardim, de Veja

Há na Câmara quem tenha visto na conversa de Eduardo Cunha com Gilmar Mendes sobre o impeachment de Dilma - aquela que Mendes diz ter havido, mas que Cunha nega - mais do que uma mera análise de conjuntura.

Se o TSE cassar a chapa Dilma-Temer e convocar novas eleições, Cunha assume a presidência da República por 90 dias.

Neste período, Cunha, encrencadíssimo na Lava-Jato, seria não só o chefe da Polícia Federal mas também, caso tudo aconteça entre e agosto e setembro, o responsável por escolher o procurador-geral da República dos próximos dois anos.

Teria a faca e o queijo na mão para se vingar de Rodrigo Janot.
Maria Polenta
15/07/2015 14:44
Herculano

É uma pena, a nossa querida coração do vale, tem um futuro incerto e não sabido! Falo isso pelo quadro que se desenha nas proximas eleições.
Os que almejam o poder, pensam apenas nos seus umbigos, desde Mariluci, Lovidio, Marildo, Kleber Edson, Marcelo e Andreia. Nenhum destes têm um projeto para o futuro, Gaspar nao merece esta situação, pelo que se vê nos aproximamos de um retrocesso.
Quem tiver um pouco de preocupação e amor por Gaspar, nao vai eleger pessoas manipuladas e sem conhecimento administrativo como Marcelo, que segue orientações do sogro e da massonaria.
Kleber, se eleito seguiria as ordens daquele que dizem ter sido melhor (para ele proprio claro é só verificar a história)prefeito e pelo partido que nunca deu certo no município.
Lovidio ou Mariluci, seriam comandados pelo atual prefeito
E Andreia, seria manipulada por Adilson e orientada por vc Herculano.
Dos piores os menos ruins seriam Andreia e Mariluci.

Ta feia a coisa.
Ja pensou Gaspar governada pelos carinhas que nunca administraram nada na vida, que até hoje dependem de tetas do poder e pagos por nós,?Marcelo e Kleber nunca administraram nada na vida nem uma pipoqueira como dizem por aí, imagina uma prefeitura?
Sao profissionais politicos, seguidores do povo do lindo tapete preto.
Há que se pensar muito serio no nosso futuro.
Sidnei Luis Reinert
15/07/2015 14:28
Dilma tentou saber de Lewandowski, em Portugal, se Palocci, Dirceu e Lula eram alvos da Politeia da Lava Jato


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O estouro ontem da Operação Politeia, pela Polícia Federal, explica o real motivo do nada casual encontro lusitano, na cidade do Porto, entre a Presidenta Dilma Rousseff, seu ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Na área de inteligência, vazou a informação de que Dilma quis saber de Lewandowski, antecipadamente, se Antônio Palocci Filho, José Dirceu de Oliveira e Silva e Luiz Inácio Lula da Silva seriam atingidos por mais uma ação policial da Lava Jato que tinha como alvo principal um inimigo não-declarado do governo: o presidente do Senado, Renan Calheiros - dentre outros a ele ligados como o também senador Fernando Collor de Mello, Ciro Nogueira e Fernando Bezerra.

Toda a operação já era de pleno conhecimento, antecipado, do Supremo Tribunal Federal. Caberia ao ministro Teori Zavaski, relator dos casos da Lava Jato no STF, decretar eventuais prisões ou autorizar ações de busca e apreensão de documentos em empresas e residências de políticos com direito a foro privilegiado que estejam sob investigação da Força Tarefa do MPF. Por isso, Dilma quis saber do presidente Lewandowski, se Palocci, Dirceu e até Lula cairiam na rede dos investigadores. Dilma já sabia, internamente, que seu inimigo Renan e aliados próximos a ele seriam atingidos.

A principal preocupação de Dilma, ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras, é que o pior aconteça, principalmente, com Palocci (que foi conselheiro da Petrobras e tinha um apadrinhado no conselho fiscal da estatal), na época em que ocorreu a roubalheira que a Lava Jato investiga nas áreas de Abastecimento e Serviços da estatal de economia mista). Dilma também teme o quase certo retorno à prisão de José Dirceu, porque o condenado no Mensalão já emitiu sinais de que pode aderir a uma "colaboração premiada" que pode arrasar com a cúpula da politicagem tupiniquim.

Dirceu também teve grande influência em negócios da BR Distribuidora - subsidiária que teve o capital fechado por decisão do time de Lula, conforme comprova Ata 1232 da reunião do Conselho de Administração da Petrobras, de 2 de julho de 2003. Dilma presidia o Conselhão que aprovou tal decisão, composto, na época, por ninguém menos que: Antonio Palocci Filho, Claudio Luiz da Silva Haddad, Fábio Colleti Barbosa, Gerald Dinu Reiss, Gleuber Vieira, Jaques Wagner, Jorge Gerdau Johannpeter e José Eduardo Dutra.

Outra pauta da conversa nada secreta de Dilma com Lewandowski foi a situação de Lula. Para isso, nem precisava Dilma cometer a besteira do dispensável, comprometedor e nada republicano encontro que deveria ter sido secreto, mas vazou. Afinal, Lewandowski é amigo pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva (que apadrinhou, para o STF, o hoje ilustre vizinho dele no luxuoso condomínio Swiss Park, de São Bernardo do Campo). Por lealdade, acredita-se que Lewandowski alertaria Lula sobre qualquer bronca que possa estourar...

O fato de Lula entrar ou não nas investigações da Lava Jato demonstra um paradoxo da republiqueta tupiniquim. O cidadão Luiz Inácio da Silva não tem direito, formalmente, a foro privilegiado. Nenhuma lei prevê tal "proteção" ou"vantagem" a favor dele. No entanto, por ser ex-Presidente da República, corre uma interpretação pizzaiola, na cúpula do Judiciário, pregando que ele merece "tratamento diferenciado" por ter sido chefe da Nação por dois mandatos consecutivos e, além disso, ser portador de um valioso documento oficial: o passaporte diplomático, que lhe confere imunidades especiais, em caso de eventuais problemas político-judiciais. A família de Lula (e ele certamente também) tem cidadania italiana...

O fato importante, a partir de ontem, é que a Lava Jato apertou o cerco sobre a Politeia. Curiosamente, circulou a informação inicial de que operação fora batizada de Politeia por fazer referência ao livro ?A República? do filósofo grego Platão, que descreve uma cidade perfeita, de virtudes, onde a ética prevalece sobre a corrupção. Na verdade, o termo Politeia foi mais bem definido por seu discípulo, o também filósofo grego Aristóteles, para designar "aquilo concernente ao Estado". A tal Politeia era entendida como uma forma de governo temperada pela aristocracia e pela democracia (a velha segurança do Direito).

Assim, a Politeia teria o importante significado de "Cidadania" - coisa que ainda estamos longe de ter, plenamente, em nossa republiqueta de Bruzundanga...
Roberto Sombrio
15/07/2015 14:04
Oi, Herculano.

O governo abriu as portas aos bandidos dando condições de repatriar grana suja.

E Josias de Souza pergunta: "a urgência de arrecadar vale o mau exemplo?"

E eu pergunto: Alguém do PT já deu bom exemplo?
Herculano
15/07/2015 13:13
GOLPISTA É A PRESIDENTE QUE, DEPOIS DE FAZER O DIABO PARA GARANTIR O SEGUNDO MANDATO, AGORA FAZ O DIABO PARA SE
MANTER NO CARGO QUE CONSPURGA, por Valentina de Botas

A indignação, num Brasil que apodrece quase sem gemer embevecido com a deslumbrante vista de si mesmo para o Atlântico, deveria ser instituída o quarto poder. Sim, 30 anos depois da redemocratização, este é o momento mais grave, incerto na sensação difusa, ainda que viva e carnal, de que o Brasil não adianta. Há 30 anos, Tancredo Neves vencia Paulo Maluf, o candidato da ditadura, no Colégio Eleitoral, também porque o Brasil indignado, ansiando por democracia, fora para as ruas no ano anterior buscar as diretas-já. Questão de sobrevivência. Voltou sem elas, mas sobrevivera na semeadura que cada brasileiro indignado lançara para o direito vindouro de cada um de nós errar ou acertar por si mesmo. Sem tutores.

Como um país pode ser dono de seu destino, mas não da história, esta se rebelou na morte precoce de Tancredo. O que foi, creio, na história recente, o momento decisivo para frutificar a pior geração de homens públicos: o desastroso governo Sarney, naquele pesadelo em forma de Plano Cruzado e nos passeios do jeca maranhense de limusine por Nova York, aprofundou o país na necessidade imaginária e deletéria de um salvador da pátria e, quando em 1992, pudemos decidir nosso destino, ele se apresentou na opção deformada de separar o joio do joio: votar no jeca ou em Collor.

Como o Brasil já naturalizou espantos que deixariam zonza qualquer nação sóbria, passamos do funeral repentino de um presidente querido para o impeachment de outro repudiado sem nenhum solavanco nas instituições. Ao contrário, substituir Tancredo e depor Collor legalmente foram testes pelos quais o ordeiro povo carnavalesco sagrou o estado de direito democrático. Amadurecemos e estamos prontos para mais um teste.

Hoje, vemos o futuro escapando, o país retrocedendo e a corja gozando a vida com o cofrão público, mais conhecido como o meu, o seu, o nosso lombo. Para sobreviver, eu, uma golpista que cumpre as leis; uma elitista que trabalha 12 horas por dia; uma coxinha que marchou contra a ditadura militar e pelas diretas-já, sairá à rua novamente neste 16 de agosto e lançará o grito: golpista é uma presidente que, depois de fazer o diabo para se reeleger, faz o diabo para se manter no cargo que conspurca.

Um mover asqueroso de céus e terras não para impor contra forças resistentes o saneamento de pelo menos parte dos dramas do país. Não, as estocadas intoleráveis do lulopetismo para dilatar a moral lassa que a sustenta são apenas para continuar se sustentando. Segue com desassombro amparado no fundamentalismo-institucional-do-bem-banalizado segundo o qual suspeitas e impopularidade não embasam um pedido de impeachment, como se o Brasil não tivesse contra si uma presidente sem autoridade moral e política decidida a guiá-lo para a ruína cobrando caro para isso - base concreta para um pedido de impeachment ou de renúncia. Não sei se a adesão de Dilma ao poder e ao que pensa de si a permitirá renunciar. Não sei se ela, a súcia e os conformistas institucionais esperam nos convencer de que "não adianta nada". O que sei é que isso não filtra minha indignação e a consciência de que, como há 31 anos e como tem sido para sempre ser, a história e a resistência não terminam hoje nem em nós: somos parte delas e elas sobrevivem em nós.
Arara Palradora
15/07/2015 12:52
Querido, Blogueiro!

"Barba de molho:

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas revelou que a repulsa ao PT atingiu o ex-presidente Lula em cheio, no Rio de Janeiro: 57,6% dos entrevistados afirmaram que não votariam no petista "de jeito nenhum".

O dia foi salvo por esta notícia.

Voeeeiii...!!!

Herculano
15/07/2015 12:35
Ao que se esconde como desenhista, mas sabe-se claramente da sua intenção.

Político é um bicho parasita por excelência. E gosta de brincar com fogo. Detesta a imprensa e mais quem a questiona.

Kleber Edson Wan Dall, PMDB, está empregado num cabideiro de emprego, entretanto é legítimo.

O seu protegido que é comprado no desenho, o vereador Marcelo de Souza Brick, PSD, é vereador e por esta função de representar a sociedade, recebe, ou seja, está empregado pelo povo. É legítimo.

A Câmara de Gaspar se reúne apenas uma vez por semana e ontem foi a última antes das férias, que também são legitimas, pois estão na lie e quando se levou a matéria para ajustar às férias como qualquer trabalhador, voltou-se atrás. Pois ontem, quem não compareceu à sessão? Marcelo de Souza Brick. Antecipou as férias! Como se vê, o que se desenha não é diferente do que se desenhou até agora.
Herculano
15/07/2015 12:13
COMO NO TITANIC, BRASÍLIA AFUNDA COM ORQUESTRA, por Josias de Souza

Reunidos no gabinete da presidência do Senado, os líderes partidários esperavam Joaquim Levy. Como o ministro da Fazenda demorava a chegar, o senador Omar Aziz (AM), líder do PSD, lançou uma interrogação no ar: "Como é, minha gente, nós vamos fazer de conta que não está acontecendo nada?"

Brasília vivia uma terça-feira de Titanic. Agentes federais varejavam endereços de políticos. Entre eles três senadores: Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nigueira (PP-PI) e Fernando Bezerra (PSB-PE). E os líderes simulavam normalidade. Mais ou menos como os passageiros do célebre transatlântico, que desfrutavam do som da orquestra enquando a água invadia as escotilhas.

Antes que a pergunta de Aziz fosse respondida, chegou à sala o ministro da Fazenda. E a prosa mudou de rumo. Horas depois, Renan Calheiros leria no plenário do Senado uma nota de repúdio à ação dos agentes da PF. Chamou de "invasão" o cumprimento de ordens de busca e apreensão emanadas do STF. Suas palavras soaram como o comando do maestro do Titanic para que a orquestra continuasse tocando.

A cinco quilômetros dali, Lula almoçava no Palácio da Alvorada com Dilma Rousseff e alguns de seus ministros petistas: Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) e Jaques Wagner (Defesa). Com água pela cintura, disse-lhes que a Lava Jato é assunto para o PT, não para o governo.

Lula aconselhou Dilma e os ministros a trocarem os gabinetes pela estrada. Acha que devem se tornar espécies de caixeiros-viajantes, propagando aos quatro ventos o que o governo faz de ?bom?. Regente dos regentes, o criador de Dilma finge não notar que o desnível no chão do navio não decorre da má qualidade do champanhe.

A verdade é que o rombo no casco do governo Dilma foi aberto na administração Lula. Ele se cercou de aliados idealistas. Gente como Collor, Renan e um interminável etcétera. A Lava Jato, com seus 18 delatores, demonstrou que todo esse idealismo estava impulsionado pela mesma invenção que já havia produzido o mensalão: o dinheiro.

O enredo de Titanic, o filme, é sobre um homem, uma mulher e um iceberg. Na sua versão brasiliense, o script é parecido: o criador, a criatura e os aliados que ajudam a puxar para o fundo o mito da superioridade moral. Nunca antes na histór? glub?glub?glub?
Desenhista
15/07/2015 10:20
Vejo tudo e não desenho, está tudo confuso.

Pessoas querendo comparar Marcelo Brick com o Kleber, é isso produção?

Quem é que de fato está a fazer mais por Gaspar? Kleber, acredito que não, como alguém já comunicou, cabideiro, SDR, provavelmente ganha mais do que 10 mil por mês, e, quer sair na foto como exemplo ainda? Tem que inverter os conceitos, e, não é com a turma do PMDB que a cidade irá avançar, ja entraram e não tiveram exito. Alternância de Poder, é oque querem somente, mamar, mamar, trocar poder por poder, eu quero uma cidade planejada, projetada para o futuro, trocar 6 por meia duzia, é complicado. Marcelo Prefeito.
Cidadão Gasparence
15/07/2015 09:52
Joaquim, respeito sua opinião. Mas aparelhar minha ideia à sua jamais vou fazer. Meu intuito não era de convencimento. Essa é minha avaliação. Tão desviado, o trabalho está para ambos! Ter uma ocupação diferente, somente, não denota que um é mais íntegro do que o outro.

Sabe o que falta? Ser um pouco do sábio como Joaquim Nabuco:

"Evitai de vos observar ao microscópio. Bons olhos, sem vidros, voltados para o que vos cerca é quanto basta".
Herculano
15/07/2015 09:00
PIZZOLATTÃO NA MIRA DA POLÍCIA FEDERAL, por Carlos Tonet

Você viu o Pizzolatti por aí?

Provavelmente não, né? Eu e você sabemos que o homem é secretário extraordinários de investimentos em Roraima.

Mas se por acaso você viu, avisa pra ele que a Polícia Federal está atrás das coisas dele, pra cumprir mandado de busca e apreensão na Operação Politéia, decorrente da Lava Jato.

Agentes já estiveram no sítio dele em Pomerode e no apartamento de Balneário Camboriú e continuam fuçando por aí.

Se ele ficar constrangido, diga pra ele não se preocupar, pois está em boa companhia: os caras foram também no apartamento do Collor em Alagoas e de mais uma meia dúzia de gente ilustre.
Herculano
15/07/2015 08:58
NA PRÓXIMA, CHAMEM OS DONOS DO DINHEIRO PARA DISCUTIR O DUODÉCIMO, por Upiara Boschi, para o jornal Diário Catarinense, da RBS Florianópolis

Sepultada a emenda que modificava as regras do repasse de recursos aos poderes, Santa Catarina vai ter que esperar julho do ano que vem, na próxima votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para rediscutir o assunto. Na lacônica nota oficial em que comunicou a desistência em levar adiante a empreitada, o presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merisio (PSD) fala em discutir a questão de forma mais aprofundada em outro momento.

O episódio mostra que a sagacidade política não é suficiente para mexer em um tema tão explosivo - como é a atual regra de percentuais fixos da arrecadação para custear os gastos da Assembleia, do Tribunal de Justiça, do Ministério Público Estadual e do Tribunal de Contas. Merisio segurou a ideia até duas semanas antes da votação da LDO, incluindo aí o período de plenário esvaziado pelas audiências do orçamento regionalizado. Queria votar antes que a pressão, especialmente do Judiciário e do MP-SC, ficasse insuportável. Desistiu antes.

Na Justiça, falava-se em ocupar as galerias da Assembleia com desembargadores e juízes na sessão de quarta-feira, quando seria votada a LDO. O MP-SC prometia pressões semelhantes - todas ainda dentro do espírito republicano do debate. Existia um temor real de que a retirada do percentual como parâmetro de receita fizesse voltar o tempo em que era preciso bater à porta do governo a cada nova despesa. O espírito da emenda era fixar o valor recebido no último ano como padrão, acrescentando ano a ano a correção da inflação.

A vinculação à arrecadação fez o orçamento dos poderes dobrar no período de crescimento econômico dos anos 2000. Isso gerou expansão do Judiciário e do MP-SC pelo interior do Estado, mas também muito esbanjamento e generosas bonificações internas. Na prática, o período de crise econômica vai fazer com este ano o repasse já seja menor. O novo critério teria efeito a partir da retomada do crescimento. Santa Catarina não perde por adiar essa discussão por mais um ano. O que ficou claro é que artimanhas legislativas não serão suficientes, assim como não foram as conversas de gabinete que o governador promoveu sobre o assunto em 2011. A sociedade, dona do dinheiro distribuído entre os poderes, precisa ser chamada ao debate
Herculano
15/07/2015 08:41
SÓ NO SUPREMO, MAIS DE 40 POLÍTICOS RESPONDEM A INQUÉRITO POR CORRUPÇÃO

Conteúdo do jornal Correio Braziliense. Texto de João Valadares e Eduardo Militão. Na primeira investida após autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar políticos envolvidos na Operação Lava-Jato, a Polícia Federal realizou, na manhã de ontem, buscas em endereços residenciais e funcionais de senadores, ex-ministros do governo Dilma Rousseff, deputados e ex-deputados. Também foram vasculhados escritórios de advocacia, empresas e órgãos públicos. Os principais alvos foram os senadores Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), o ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC) e o ex-ministro e ex-deputado Mário Negromonte (PP-BA). O advogado Thiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, também teve a residência e o local de trabalho visitados pela PF. Todos foram citados em delações premiadas como beneficiários do esquema bilionário de corrupção na Petrobras. Não houve prisões.

No imóvel de Collor, ex-presidente da República, a famosa Casa da Dinda, no Lago Norte, os agentes federais apreenderam, além de documentos, três carros de luxo: uma Ferrari, um Porsche e uma Lamborghini. A Operação Politeia, autorizada pelos ministros do STF Teori Zavascki, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello, provocou uma reação no Congresso. Os políticos envolvidos se disseram à disposição da Justiça, no entanto, criticaram o que chamaram de "ação midiática e invasiva".

Collor se diz humilhado: PF extrapolou todos os limites da legalidade
A Polícia Federal cumpriu 53 mandados de busca e apreensão: no Distrito Federal (12), na Bahia (11), em Alagoas (sete), em Santa Catarina (cinco), no Rio de Janeiro (cinco) e em São Paulo (cinco). Foram apreendidos oito veículos, duas obras de arte, joias, relógios, computadores, documentos e aproximadamente R$ 4 milhões em espécie. Os agentes ainda recolheram 45 mil dólares e 24,5 mil euros. Em apenas uma empresa, sediada em São Paulo, os policiais encontraram R$ 3,67 milhões.

O objetivo principal é evitar a destruição de provas importantes do caso. Segundo a apuração do Ministério Público e da Polícia Federal, um cartel de empreiteiras combinava licitações na Petrobras, superfaturava obras na estatal e repassava o excedente sob a forma de propinas a políticos e a funcionários da petroleira. Só no STF, mais de 40 políticos respondem a inquérito por corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a PF, após pedido de delegados e procuradores, os ministros do Supremo autorizaram a apreensão de bens supostamente obtidos por meio dos crimes. Além de corrupção e lavagem de dinheiro, há suspeita de evasão de divisas, fraude à licitação e organização criminosa.

BR Distribuidora
Os policiais estiveram nas casas de Collor em Brasília e em Alagoas. Também realizaram buscas na TV Gazeta, que pertence à família do senador. O ex-presidente é investigado por, segundo o doleiro Alberto Youssef, um dos principais operadores do esquema, ter recebido propina para facilitar contratos na BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras. Em delação premiada, o dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, disse ainda que Collor teria recebido R$ 20 milhões do esquema montado na Petrobras, entre 2010 e 2012.

Segundo a PGR, essa é a "primeira fase" de ações da Lava-Jato no STF - na primeira instância, em Curitiba, já houve 15 fases. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que as ações eram "necessárias". "As medidas são necessárias ao esclarecimento dos fatos investigados no âmbito do STF, sendo que algumas se destinaram a garantir a apreensão de bens adquiridos com possível prática criminosa, e outras a resguardar provas relevantes que poderiam ser destruídas caso não fossem apreendidas", explicou. Para a procuradoria, as ações de buscas e apreensão demonstram uma "atuação firme e responsável" para esclarecer os fatos.
Herculano
15/07/2015 07:49
CITADO QUANTO QUALQUER POLÍTICO, LULA É POUPADO por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

O ex-presidente Lula foi tão citado, nas investigações da Lava Lato, quanto a maioria dos políticos que se tornaram alvos da força-tarefa, mas, apesar disso, jamais foi considerado investigado ? apesar de o ex-presidente da empreiteira Camargo Corrêa haver revelado que pagou a ele ao menos R$ 4,5 milhões, através do Instituto Lula, ou diretamente a sua empresa Lils, iniciais de Luiz Inácio Lula da Silva.

Vai encarar?

A dúvida é se a Lava Jato, da turma do procurador-geral Rodrigo Janot, que almeja a recondução ao cargo, vai mesmo investigar Lula.

Escapando

O juiz Sergio Moro já disse, em entrevista, que Lula não é investigado, apesar do roubo à Petrobras ter se estabelecido em seu governo.

"Brahma" vai escapando...

A relação de Lula com empreiteiras era tão próxima que o presidente da OAS, vulgo Léo Pinheiro, o tratava pelo codinome "Brahma".

Citações não faltam

Testemunhas-chave, Youssef e Paulo Roberto Costa dizem que Dilma e Lula integravam a "estrutura" de distribuição e repasse do butim.

KASSAB VIRA MOTIVO DE PIADA COM FALSA PROMESSA

O ministro Gilberto Kassab (Cidades) virou motivo de piada, após ir ao Maranhão anunciar uma lorota, no auge da mais séria crise econômica das últimas décadas no País: a construção de 160 mil casas populares. Ninguém acreditou porque algo assim seria anunciado pela própria Dilma. E todos sabem que o factóide de Kassab tenta melhorar o cartaz do governo Dilma e atrair a filiação de deputados ao PSD, seu partido.

Parou geral

O "Minha Casa Minha Vida" não paga o que deve nem autoriza novos contratos. O Sinduscon-MA tentou falar com Kassab, mas ele escapou.

Mais respeito, ministro

O senador Roberto Rocha (PSB-MA) anda indignado com a lorota de Kassab: "Ele pensa que estava falando para uma aldeia de índios".

Retrospecto

Em 13 anos, mesmo na bonança, Lula e Dilma somente construíram 150 mil casas no governo do PT da Bahia e 90 mil no Maranhão.

Está provado

O cumprimento de mandado de busca e apreensão em endereços do advogado Tiago Cedraz, ontem, demonstrou de maneira inequívoca que o filho do presidente do TCU é investigado na Operação Lava Jato.

Provado está

A acusação de haver tomado R$ 1 milhão de Ricardo Pessoa (UTC), a pretexto de subornar o ministro Raimundo Carreiro, destrói a negativa de Tiago Cedraz de atuar no TCU presidido pelo pai, Aroldo Cedraz.

Agora, sob vara

Os Cedraz, pai e filho, viveram dia difícil, ontem. Enquanto a Polícia Federal vasculhava endereços de Tiago, o filho, o pai Aroldo indignava senadores faltando ao debate sobre "pedaladas fiscais". De convidado, o presidente do TCU virou convocado a depor no Senado.

Barba de molho

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas revelou que a repulsa ao PT atingiu o ex-presidente Lula em cheio, no Rio de Janeiro: 57,6% dos entrevistados afirmaram que não votariam no petista "de jeito nenhum".

Lava Jato

Num dia em que lhe cabia limpar a latrina da cela na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde estava preso, o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, foi admoestado assim, pelo carcereiro, de modo gentil: "Doutor, o senhor está gastando muito Pinho Sol!..."

Cardápio extenso

O Planalto faz de tudo para esconder a crise: convenientemente excluiu da agenda de Dilma almoço de mais de 4h com Lula e os ministros Aloizio Mercadante e Edinho Silva, todos eles citados na Lava Jato.

Premonição

Sabendo que dezenas de políticos estariam envolvidos na Lava Jato, senadores passaram, em dezembro de 2014, para a Polícia Legislativa a competência de cumprir mandados nas dependências do Senado.

Terceirização

A terceirização de serviços e o Direito do Trabalho será tema da palestra do jurista José Francisco Siqueira Neto, diretor da Faculdade de Direito da Mackenzie, segunda (16), no IAB do Rio de Janeiro.

Pensando bem...
... a diferença do sucesso da dupla jurídica Sérgio Moro e Deltan Dallagnol para as sertanejas é que eles não cantam, mas fazem outros cantar.
Herculano
15/07/2015 06:42
DE FIAT ELBA A LAMBORGHINI, CADA DA DINDA JÁ ENTROU PARA A MEMÓRIA DA POLÍTICA BRASILEIRA

Conteúdo do jornal Folha de S.Paulo. A Casa da Dinda, onde foram apreendidos nesta terça-feira (14) três carros de luxo, entrou para a memória da política nacional após a eleição de Fernando Collor de Mello para o Planalto, em 1989.

O ex-presidente fez da mansão particular, no Lago Norte, bairro nobre de Brasília, sua residência oficial, rejeitando os endereços tradicionais como o Palácio da Alvorada e a casa de campo da Granja do Torto. O nome do imóvel é uma homenagem à bisavó de Collor.

A mudança rapidamente incluiu a Casa da Dinda no roteiro turístico da capital federal. Dois anos depois, no entanto, o imóvel se tornou um símbolo do noticiário sobre os escândalos de corrupção que culminaram na queda de Collor. Descobriu-se que o tesoureiro de sua campanha, PC Farias, pagou a reforma dos jardins da mansão com dinheiro de contas fantasmas. A obra custou na época cerca de US$ 2,5 milhões.

MAGIA NEGRA

A imprensa narrou em detalhes os artigos de luxo do imóvel, como uma cascata e um lago artificial. Anos depois, a ex-mulher do hoje senador, Roseane Collor, acrescentou detalhes ao escândalo, afirmando em livro que os jardins da residência oficial foram usados para o sacrifício de animais em rituais de magia negra.

"Quando tudo acabava, ficava uma sujeira danada, sangue espalhado", disse.

No livro, a ex-primeira-dama rebate as acusações de que o casal esbanjou dinheiro enquanto esteve no centro do poder. "Havia uma cascata na piscina? Havia uma biquinha, uma coisa simples que colocamos ali e onde gostávamos de molhar a cabeça."

No auge da crise que dragou seu governo, Collor viu suas chances de se manter no Planalto se esvaírem após a revelação de que uma Fiat Elba, vista com frequência na Casa da Dinda e usada para seu transporte pessoal, havia sido comprada com dinheiro de PC Farias.

Na manhã desta terça (14), a Polícia Federal apreendeu uma Ferrari vermelha, um Porsche preto e um Lamborghini prata na Casa da Dinda. Os carros custam, respectivamente, R$ 1,95 milhão, R$ 999 mil e R$ 3,9 milhões.
Herculano
15/07/2015 06:40
INVERNO QUENTE, por Carlos Brickmann

Ele já sofreu impeachment por causa de uma peruinha Fiat Elba. Agora a Polícia Federal invadiu sua casa, recolheu documentos e apreendeu três carros bem mais caprichados que a Elba: uma Ferrari, uma Lamborghini, um Porsche. Fernando Collor (PTB) entrou na Operação Politeia, um dos ramos da Operação Lava Jato (Politeia é a cidade imaginada por Platão em que a ética imperava). A operação alcançou 53 pessoas em seis Estados e no Distrito Federal. Com Collor, mais dois senadores (Fernando Bezerra Coelho, PSB, amigo de Eduardo Campos, ex-ministro de Dilma, e Ciro Nogueira, presidente nacional do PP), outro ex-ministro de Dilma, Mário Negromonte, PP, o deputado Eduardo da Fonte, PP.

Um inverno quente, que ainda vai esquentar: hoje está marcado o depoimento do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na CPI da Petrobras. Ontem houve a posse da nova presidente da UNE, que promete protestar no Congresso contra a redução da maioridade penal, contra Eduardo Cunha, em favor da Petrobras. No começo da semana, os black-blocs voltaram em grande estilo, em São Paulo - o primeiro ensaio para tumultuar as demonstrações de rua e prejudicar a Marcha Fora Dilma, prevista para 16 de agosto. E, na sexta, o deputado Eduardo Cunha, do PMDB, fala em rede nacional de rádio e TV (hoje em dia, falar em "cadeia nacional", como já foi hábito, pode provocar reações estranhas e até injustas explosões de alegria) sobre as realizações da Câmara neste primeiro semestre.

Tudo ajuda a deixar a situação mais tensa. Mas vai melhorar até o Natal.

TOGAS ESVOAÇANTES

Era outra época, claro. O desembargador paulista Sílvio Barbosa devolvia todos os presentes que recebia, fosse qual fosse o valor, fosse qual fosse o motivo; não aceitava carona nem quando ia a pé para o Fórum e pegava uma chuva. Não ficava bem um juiz receber favores de alguém a quem poderia eventualmente ter de julgar. E é outro país, claro. Nunca ninguém ouviu dizer que o presidente da Suprema Corte americana, John Roberts, tenha conversado informalmente com o presidente da República, o presidente do Congresso, empresários ou advogados.

Tudo mudou: o presidente do Supremo se encontra com a presidente da República em Portugal (e só não foi em segredo por incompetência). O ex-presidente do Supremo se reúne com o presidente da Câmara e conversam sobre o impeachment da presidente da República. Tudo tão mal feito que esqueceram de combinar o que diriam: Eduardo Cunha garantiu que o afastamento de Dilma não entrou na conversa, Gilmar Mendes disse que o tema entrou lateralmente.

Nem o juiz Sérgio Moro se privou de opinar sobre concorrências públicas: queria afastar empresas que ainda estão sendo investigadas, em casos que sequer foram julgados.

E pensar que houve tempos em que juiz só falava nos autos!

OS AZARES DESTA VIDA

O escritor francês André Maurois dizia que "tais são os azares da vida que todo acaso se faz possível". O presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, é do tipo que atravessa a rua para pisar numa casca de banana do outro lado.

Quando o Supremo aceitou a ação penal do Mensalão, ele foi jantar num restaurante e falou por celular com seu irmão. Disse que a tendência era amaciar para José Dirceu mas que todos votaram com a faca no pescoço, acuados pela imprensa. Na mesa ao lado, uma boa repórter que Lewandowski não conhecia, Vera Magalhães, da Folha de S. Paulo, anotou tudo e tudo publicou. Desta vez, ele estava em Coimbra, e soube que o avião de Dilma, em vez de fazer escala em Lisboa, por acaso desceria no Porto. Viajou então uns 130 km e, no Porto, se encontrou por acaso com a presidente. Sigilo total. Ou quase total: o repórter Gérson Camarotti, de O Globo, soube do encontro e o divulgou. Os dois presidentes, da República e do Supremo, explicaram que a conversa tinha sido apenas sobre o aumento dos servidores do Judiciário. Então, tá.

Poderiam ter conversado em Brasília, onde um trabalha a pouco mais de cem metros do outro, e sem precisar do sigilo.

E MAIS AINDA

O caro leitor acha que é muita falta de sorte? Pois tem mais: o terceiro participante do encontro DilmaLewandowski, ministro José Eduardo Cardozo, depõe hoje na CPI da Petrobras.

Qual será o assunto preferido das perguntas?

A GRÉCIA É AQUI

Na discussão (já chatamente partidarizada) sobre a Grécia, pouco se diz como os gregos se enfiaram no buraco. Nada que nos espante, a nós, brasileiros.

1- Cada carro oficial dispõe de 50 motoristas contratados pelo Governo;

2- O Lago Kopais é protegido por 1.763 funcionários públicos. Pena que o lago não mais exista: secou há 85 anos. Dele só restou a equipe administrativa;

3 - O Metrô de Atenas fatura ? 19 milhões por ano. E custa ? 500 milhões. Um ministro propôs que fosse fechado e que os passageiros usassem táxi, por conta do Governo. Seria mais barato;

4 - Como em todo o mundo, há aposentadorias especiais, precoces, para quem exerce profissões perigosas. Na Grécia, entre os beneficiados, há músicos especializados em instrumentos de sopro, cabeleireiros, apresentadores de TV.

Com esse estudo da Comissão Europeia fica mais fácil entender as coisas.
Herculano
15/07/2015 06:37
PLANALTO AGUARDA DENÚNCIA CONTRA CUNHA NA LAVA JATO

Conteúdo do jornal Folha de S.Paulo. Texto de Andréia Sadi e Valdo Cruz da sucursal de Brasília. Para enfraquecer Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tem imposto derrotas ao Planalto e terá o controle da Câmara dos Deputados em caso de processo de impeachment contra Dilma Rousseff, o governo conta com uma denúncia contra o peemedebista na Operação Lava Jato, o que pode ocorrer nos próximos dias.

A novidade seria um depoimento do executivo Júlio Camargo, que fez acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.

O próprio Cunha já confidenciou a aliados que espera ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e promete retaliar o Planalto.

O deputado federal, assim como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), atribui sua investigação a uma ação do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça). A cúpula do Congresso queixa-se de que o governo Dilma não fez nada para impedir inquéritos contra eles.

Nesta terça-feira (14), Cunha avisou a Michel Temer (PMDB), vice-presidente da República, que irá instalar CPIs prejudiciais ao governo na volta do recesso parlamentar. São elas a do BNDES e a dos fundos de pensão.

Preocupado, Temer conversou com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que procurou o presidente da Câmara para rechaçar qualquer tipo de interferência do governo na Lava Jato.

Cunha, no entanto, tem dito a aliados que, com a denúncia, vai "aumentar a pressão" sobre o governo.

Junto ao PMDB na Câmara, ele diz ainda que vai articular a convocação de Mercadante e Edinho Silva (Comunicação Social) na CPI da Petrobras.

Os ministros foram citados na delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC. Pessoa disse ter dado dinheiro proveniente de caixa dois a Mercadante em 2010 e ter sido pressionado por Edinho a contribuir com a campanha de 2014 de Dilma em troca de obras na Petrobras. Os petistas negam as irregularidades.

Em outra frente, Cunha vai iniciar, conforme a Folha revelou no domingo (12), a apreciação de contas presidenciais de anos anteriores para abrir caminho para a análise das contas de 2014 de Dilma.

SONDAS

O doleiro Alberto Youssef declarou à Justiça Federal que Cunha foi o "destinatário final" da propina paga pelo aluguel de navios-sonda para a Petrobras em 2006.

O assunto é alvo de uma ação penal a que respondem Youssef, o operador Fernando Baiano, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e o empresário Júlio Camargo, que teria intermediado o contrato.

O doleiro disse que Camargo citou "exatamente" o nome de Cunha a ele, em conversas sobre o pagamento da propina, em 2011.

Em depoimento prestado em maio, Camargo negou que tenha mencionado o nome do deputado. Interlocutores de Cunha dizem, porém, que ele foi avisado de que Camargo teria mudado sua versão em depoimento. Por isso, o peemedebista espera ser denunciado pela procuradoria.
Herculano
15/07/2015 06:34
TEMPOS SOMBRIOS, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou nesta terça que o país vive "tempos sombrios". O tema do discurso não era a crise econômica ou a corrupção na Petrobras. Ele protestava contra a operação da Polícia Federal que apreendeu uma Ferrari, um Porsche e uma Lamborghini na casa de seu amigo Fernando Collor.

Depois de uma manhã agitada, o Senado viveu uma tarde de ataques à Lava Jato. Jader Barbalho, preso e algemado pela PF em 2002, vociferou de dedo em riste contra a polícia e o juiz Sergio Moro. "Não será um juiz que vai dizer a mim, que sou formado em direito, bacharel de província, que sei o que é prisão preventiva, o que é delação premiada e o que é violência judicial", afirmou.

Renan, que também é investigado sob suspeita de receber propina do petrolão, chamou a ação policial de "invasão" e "violência contra as garantias constitucionais". "Os brasileiros e brasileiras sabem exatamente o custo da democracia no nosso país", disse, como se os inquéritos contra políticos ameaçassem as liberdades individuais dos eleitores.

Acusado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa de receber R$ 20 milhões do esquema na Petrobras, Collor voltou a atacar o procurador Rodrigo Janot. Da tribuna, falou em "clima de terror e perseguição" e em "ditadura do Ministério Público", embora todas as medidas da operação tenham que ser autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal.

Ao comentar as buscas na Casa da Dinda, o ex-presidente se disse "submetido a um atroz constrangimento". Também se queixou de "extremo desgaste emocional, mental e físico". "Pessoal e familiarmente, fui humilhado. Depois de tudo por que passei na minha vida, tive que enfrentar uma situação jamais por mim experimentada", afirmou.

Renan e Collor estão certos: os tempos mudaram no Brasil. Se as pressões políticas não pararem a Lava Jato, a apreensão de carros de luxo terá sido apenas o começo.
Joaquim Filho
14/07/2015 23:43
Marcelo trabalha muito, isso é fato! Quem acompanha a trajetória dele sabe que é verdade! Eu mesmo estava com ele hoje de manhã mostrando problemas do bairro.

Mas o interessante é querer compará-lo com o Kleber Wandall, que diz que o seu nome está forte, fruto do seu trabalho árduo desde 2012. Trabalho árduo? Desde 2012? Tão de sacanagem!!! Está gerente da SDR de BLUMENAU, ganhando 10 MIL por mês, sem fazer nada.

Melhor salvar Gaspar mesmo.
Pernilongo Irritante
14/07/2015 21:53
A Operação Lava Jato deve mudar de nome.

Depois de tantos envolvidos já se fala em nominá-la,

OPERAÇÃO LAVA RATO.
Herculano
14/07/2015 21:46
GOLPE: A INFÂMIA QUE SE HÁ DE COMBATER, por Washington Luiz de Araújo

Golpe? Nem de ar. Ainda mais porque já me aproximo dos 60 anos numa velocidade merecedora de multa grave. O golpe político que sentimos no ar e na terra nos últimos tempos precisa ser combatido a todo o momento. Eles dizem que não são golpistas, mas pregam a derrubada de uma presidenta eleita legitimamente. Buscam os argumentos mais pífios e vão martelando via rádio, televisão, jornais, internet...

Levam a público sua ameaça com vozes graves, muxoxos, ironias. Superestimam uma crise que, se real, está bem abaixo do que enfrentaram e enfrentam vários países europeus e a superpotência Estados Unidos. Dão conotações de catástrofe a irregularidades, volta e meia diminutas, levantadas pelo aliado (deles) TCU - Tribunal de Contas da União. Estão abertos para vazamentos da Polícia Federal, Ministério Público ou qualquer outra instância, mas só àqueles que dizem respeito ao PT e ao governo federal. Bombardeiam nossos ouvidos e olhos e estômagos com notícias ruins. Tudo para semear o caos, nos tirar do sério e influenciar o máximo possível de pessoas.

Aqueles que cometem crimes de calúnia, injúria e difamação, se o fazem contra o governo, ganham o beneplácito do silêncio, e, muitas vezes, até recebem apoio, com repercussão sem qualquer crítica à atitude que deveria ser condenada, fosse outro momento. Mas como o momento é de costura de golpe, consideram como aliados todos aqueles que se postarem contra o governo. Que sejam pedófilos, torturadores, homofóbicos, corruptos históricos ou racistas, isso não importa: terão o apoio dos golpistas, pois não é hora de ficar vendo defeito nos parceiros da ora, formadores dessa infame frente golpista.

O golpe, não se iludam, só será combatido se retomarmos as ruas, se mostrarmos que a legalidade deve ser cobrada a todo o instante, se apontarmos que a democracia só será plena se a justiça realmente for para todos, se a imprensa for ética. Com a minha idade, tendo passado pelo que já passei, temo golpes de ar, admito, mas combaterei com absoluta veemência o golpe político, esse puxar de tapete que está sendo engendrado por aqueles que consideram o estado de direito um empecilho abjeto quando ele não serve aos seus interesses.
Herculano
14/07/2015 21:41
ACOSTUMADOS À INTIMIDAÇÃO, CONSTRANGIMENTO, APARELHAMENTO, DESMORALIZAÇÃO E À IMPOSIÇÃO A CÚPULA DO PT TREME DIANTE DAS AÇÕES LIMPAS DO MINISTÉRIO PÚBLICO, POLÍCIA FEDERAL E JUSTIÇA. FAZEM REUNIÃO DE EMERGÊNCIA EM BRASÍLIA PARA ENTENDER POR QUE PERDERAM O MANDO NAS INSTITUIÇÕES QUE DEVEM DAR AOS BRASILEIROS PERANTE A LEI

Em dia tenso em Brasília, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Politeia, atingindo diversos políticos importantes, o ex-presidente viajou à capital federal para almoçar com a presidente Dilma Rousseff e ministros do governo, como Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil, e Edinho Silva, da Comunicação Social; o tema do encontro, que durou mais de quatro horas no Palácio do Alvorada, foi a crise política; em entrevista recente, Dilma afirmou que 'não vai cair' e que lutará com "unhas e dentes" por seu mandato
Herculano
14/07/2015 20:32
NÃO RESTA DÚVIDA QUE NÃO SE TRATAVA APENAS DE PARTIDOS S, MAS DE UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA NO PODER. DELATOR DIZ EM NOVO DEPOIMENTO QUE PAGOU R$ 4 MILHÕES EM PROPINA PARA JOSÉ DIRCEU

Conteúdo do jornal Folha de S.Paulo. Texto de Bela Megale e Graciliano Rocha. O empresário Júlio Camargo, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse nesta terça-feira (14) ao juiz federal Sergio Moro que entregou R$ 4 milhões em dinheiro vivo ao ex-ministro José Dirceu.

Camargo colabora com as investigações sobre corrupção na Petrobras desde dezembro do ano passado e já prestou vários depoimentos às autoridades, mas esta é a primeira vez em que falou no assunto.

O empresário, que trabalhava para o grupo Toyo Setal, foi ouvido por Moro como testemunha numa ação penal que tem como réus o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que estão presos em Curitiba.

Informada sobre a revelação enquanto Camargo ainda era interrogado, o advogado Roberto Podval, que defende Dirceu, negou que ele tenha recebido propina e disse que o delator não falou a verdade.

O juiz Sergio Moro fazia perguntas sobre as relações de Duque com o PT e quis saber de Camargo se a nomeação de Duque para a diretoria de Serviços da Petrobras fora patrocinada por Dirceu, que foi ministro da Casa Civil no governo Lula.

O delator disse que sim, e afirmou que chegou a entregar R$ 4 milhões, em espécie, para Dirceu a pedido de Duque. Ele não detalhou as circunstâncias nem o local em que a entrega teria sido feita.

Camargo já tinha admitido antes o pagamento de R$ 137 milhões em suborno, dos quais US$ 40 milhões (R$ 102 milhões no câmbio de hoje) para o lobista Fernando Soares, apontado como operador do PMDB, e R$ 35 milhões para Duque.

O depoimento de Júlio Camargo pode complicar a situação de Dirceu, que é alvo de um inquérito da Lava Jato por causa dos pagamentos que recebeu de empreiteiras que tinham negócios com a Petrobras.

Dirceu abriu uma empresa de consultoria depois de deixar o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ter o mandado de deputado federal cassado, em 2005, no auge do escândalo do mensalão.

O ex-ministro faturou como consultor R$ 39 milhões entre 2006 e 2013. Empresas investigadas pela Lava Jato pagaram a ele R$ 9,5 milhões, num período em que Renato Duque era o diretor de Serviços da Petrobras.

O lobista Milton Pascowitch, que ajudou a aproximar a empreiteira Engevix do PT e também passou a colaborar com as investigações, disse que alguns pagamentos feitos à consultoria de Dirceu eram propina.

Dirceu sempre negou ser o padrinho de Duque na Petrobras e afirma que sua consultoria prestou serviços às empreiteiras, ajudando a prospectar negócios no exterior.

OUTRO LADO
O advogado Roberto Podval, defensor de Dirceu, negou que ele tenha recebido propina ou mesmo recursos em espécie. "Todo o valor recebido [pela empresa do ex-ministro] foi registrado e as informações foram entregues ao juiz Sergio Moro."

Podval reafirmou que Dirceu não é responsável pela indicação de Duque para a diretoria da estatal.

Em ocasiões anteriores, a defesa do petista havia rebatido as alegações feitas por Milton Pascowitch de que ele teria repassado recursos oriundos de desvios da Petrobras.

O advogado de Duque, Alexandre Lopes, também negou as acusações. "São tantas as mentiras contadas pelos delatores que não dá para levar a sério. Essa é mais uma obra", afirmou
Roberto Sombrio
14/07/2015 20:24
Oi, Herculano.

O Collor diz que foi truculenta, invasiava e se sentiu constrangido pela ação da polícia federal.
Quando ele confiscou o dinheiro dos brasileiros não perguntou se era truculento, se foi invasivo etc...etc...etc...
Palhaço!

Agora o governo quer que o congresso vote a favor da repatriação de dinheiro em contas no exterior. São 20 bilhões de reais e que serviriam para engordar as contas do governo e fazer a economia rodar.
Alguém aí acredita? Serviriam com certeza para engordar as contas do Lula, Dilma e demais do PT.
Está na hora de dar um basta nessa bandidagem.
Herculano
14/07/2015 20:23
PT PERDE ESPAÇO NO GOVERNO DILMA, por Upiara Boschi, para o Diário Catarinense, da RBS Florianópolis.

A investidura de Djalma Berger na presidência da Eletrosul neste dia 15, quarta-feira, marca uma vitória expressiva do PMDB (Márcio Zimmermann não era indicação do Manda Brasa) e coroa um processo de alijamento do PT de espaços estratégicos em Santa Catarina. No ano passado, os petistas viram o engenheiro João José dos Santos, que estava há anos no cargo, ser guilhotinado da superintendência do DNIT. Assumiu outro engenheiro, Vissilar Pretto, do PR, indicado pelo deputado federal Jorginho Mello.

Da trinca de ouro das vagas federais em Santa Catarina, sobraria o DNPM. O ex-deputado Jose Paulo Serafim, do PT, já havia até comprado o terno para a posse, mas acabou avisado pela imprensa que o contemplado foi Victor Hugo Bica, do PMDB. A nomeação já foi publicada pelo Diário Oficial.

O histórico recente para o PT catarinense não é favorável. Em 12 anos, o partido perdeu 10 pontos percentuais nas eleições majoritárias estaduais. No mesmo período, sofreu o encolhimento substancial da bancada federal por Santa Catarina. Em 2003, os petistas iniciaram aquela legislatura com seis representantes em Brasília (cinco deputados federais) e uma senadora. Hoje, a sigla conta com dois deputados federais: Décio Lima e Pedro Uczai. De quebra, a imagem de agremiação, de paladina da ética e da moral, não existe mais. A série de escândalos nacionais levaram o PT para o corner, associando suas fileiras à prática de corrupção sem limites.

Brasil afora

O fenômeno "PT de fora" não fica restrito ao território catarinense. Consta que tem abrangência nacional. E não espanta. Encurralada e ameaçada de impedimento, a inquilina do Palácio do Planalto sentiu a necessidade de entregar cargos, cortando na própria carne vermelha, para assegurar um mínimo de consistência na base aliada. Gesto poderia contribuir com a sua permanência no poder. O custo disso tudo pode vir à tona no futuro, após novas operações da Polícia Federal. A fórmula (cargos), onde a caneta é poderosa, em troca de votos no Congresso, costuma incitar o lado mais sombrio dos agentes públicos tupiniquins.

Coincidência pouca

Evidentemente que não foi por acaso a convocação do Conselho de Administração da Eletrosul para esta quarta-feira, quando Djalma Berger será eleito presidente da companhia e Cláudio Vignatti designado para a Diretoria Financeira. Nesta data, será inaugurada a Ponte de Laguna, que contará com a presença de Dilma Rousseff no Estado.

Números

Outra "coincidência" em relação à vinda da presidente e as mudanças na diretoria da Eletrosul: quarta-feira é dia 15 e 15 é o número que identifica o PMDB, partido de Djalma Berger, irmão do senador Dário Berger.

Milton presidente

Por falar em Eletrosul, Cláudio Vignatti se licenciou do comando estadual do PT nesta segunda, 13 (número do PT). Assim, pratica o último gesto antes de assumir a Diretoria Financeira da estatal. O ex-deputado Milton Mendes de Oliveira vai responder interinamente pela presidência estadual do PT.
Herculano
14/07/2015 20:19
UM DIA DAQUELES PARA SER ESQUECIDO PELO PP

Primeiro foi a batida da Polícia Federal na Operação Lava Jato nos imóveis do ex-presidente do PP catarinense, João Alberto Pizzolatti Júnior. Depois foi a prisão de um vereador em Itajaí.

O vereador José Alvercino Ferreira é um dos presos da Operação Parada Obrigatória, deflagrada pelo Gaeco na manhã desta terça-feira. Zé Ferreira, como é conhecido o vereador, foi detido preventivamente e levado ao Presídio da Canhanduba por volta de meio-dia.

De acordo com informações preliminares do Ministério Público há mais três presos na operação. Pela manhã o gabinete do vereador Zé Ferreira e o setor do licitações e contratos da prefeitura de Itajaí foram alvo de mandados de busca e apreensão. Houve sequestro de veículos, imóveis e dinheiro.
Mariazinha
14/07/2015 19:08
Seu Herculano;

Se a Lava-Jato chegou em Pomerode, qual a possibilidade de chegar em Gaspar?
Nenhuma, falta um pedaço da ponte...

Bye, bye!
Pernilongo Irritante
14/07/2015 19:05
Marcelo Brick, este é o homem que está trabalhando duro?
Anônimo disse:
14/07/2015 19:03
Herculano, tens calculadora com tantos zeros para medir o tamanho da corneta desse ecochato?
Juju do Gasparinho
14/07/2015 18:40
Prezado Herculano:

Li este comentário no Blog do Coturno Noturno, vê se não é assim que começa ...

"Como está difícil fazer justiça nesse quebrado Brasil. Infestado de bandidos locupletados no poder, o governo não governa, só faz conluios espúrios, conchavos desonestos, passeios pelo mundo com dinheiro público, para conspirações de bandidos contra a Nação brasileira.

A sociedade cansou de esperar a justiça, são anos perdidos com o PT desgovernando o Brasil e roubando dinheiro público. O povo está de saco cheio de ver político bandido se dar bem e as ações do governo petista só servem pra desgraçar a vida do cidadão.

FORA BANDIDOS, INIMIGOS DO POVO.

Socar a cara do Lula, da Dilma e dos bandidos aliados com um murro parece que é a única alternativa viável hoje, já que a justiça está corrompida, viciada e aparelhada com o PT e não cumpre seu dever de dominar essa quadrilha.

Depois não vão dizer que não se pode fazer justiça com as próprias mãos, se a justiça prevarica e não cumpre o seu dever, só resta ao povo resolver essa criminalidade avassaladora que rola no planalto."
Herculano
14/07/2015 18:36
LEVY LIGA PARA AÉCIO, QUE NEGA APOIO AO PROJETO PARA REPATRIAR DINHEIRO, por Fernando Rodrigues

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta terça-feira (14.jul.2015) que seu partido fará o possível para não votar agora o projeto de lei que visa a repatriar dinheiro de brasileiros depositados ilegalmente no exterior.

O tucano relatou que foi procurado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, com quem conversou ontem (13.jul.2015) à noite.

"Recebi ontem à noite um telefonema do ministro Joaquim Levy e conversei com ele sobre esse tema. Acho que não há condições de que essa proposta, assinada pelo senador Randolfe [Rodrigues, PSOL-AP] e relatada pelo senador Delcídio [do Amaral, PR-MS], seja votada esta semana, como gostaria o governo", relatou Aécio após uma reunião da Executiva Nacional do PSDB.

Segundo o tucano, é preciso antes "examinar de forma clara o que ocorreu em outros países que tomaram essa decisão". Aécio disse ter perguntado a Levy como seriam criados "mecanismos" para diferenciar a origem do dinheiro de brasileiros depositado ilegalmente no exterior - por exemplo, como saber o que foi apenas sonegação e evasão de divisas e o que foi fruto de tráfico de droga ou de corrupção.

A resposta de Levy foi prosaica. O ministro respondeu que os bancos no exterior hoje já fazem essa diferenciação. "Eu tenho dúvida se têm efetivamente esse mecanismo", declarou Aécio.

O governo está aflito para votar o projeto de repatriação de recursos pois precisa fazer caixa (para o ajuste fiscal). Também tem de criar um fundo para financiar a unificação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços). Os Estados que perderem receita com a equalização das alíquotas receberiam uma compensação - desse fundo a ser criado com os imposto e as multas sobre o dinheiro que voltaria ao Brasil para ser legalizado.

"Mesmo que a maioria aprove [o regime de] urgência para esse projeto, nós não permitiremos que ele seja votado esta semana, para que possa ser discutido em profundidade", disse Aécio.

O PSDB não está "fechando as portas de forma definitiva". Mas o tucano disse ao ministro da Fazenda "que via muitas dificuldades" para votar "com todo esse açodamento".

"Na verdade, é de novo o governo do improviso. As dificuldades em que esse governo mergulhou em razão dos seus equívocos fazem com que a todo momento surja aí uma novidade, ou uma solução maravilhosa e criativa para resolver todos os problemas fiscais do governo. Não é assim. Essas questões dizem respeito a tratados internacionais e é precioso que sejam discutidas em profundidade, seus eventuais benefícios, mas também os danos que possam causar. Portanto, a posição do PSDB hoje é de cautela, de não dar urgência para que essa matéria seja votada", declarou o presidente do PSDB.
Herculano
14/07/2015 18:27
APÓS INVADIR PETROBRÁS, COLLOR ACHA PF INVASIVA, Josias de Souza

Fernando Collor de Mello passou da imoralidade para a amoralidade sem o estágio intermediário de pelo menos algo para chamar mais tarde, numa conversa com os netos, de 'bons tempos'. Escorraçado da Presidência da República, Collor purgou seu degredo político no circuito Miami-São Paulo-Maceió. Depois, elegeu-se senador, converteu-se aos inimigos, virou lulista de mostruário e achegou-se à Petrobras.

Pilhado pela Operação Lava Jato comendo com as mãos dentro dos cofres da BR Distribuidora, Collor recebeu nesta terça-feira em seus endereços residenciais e comerciais visitas da Polícia Federal. Confiscaram-lhe os carrões. Não gostou. Em nota, tachou a ação da PF de "invasiva e arbitrária". Curioso, muito curioso, curiosíssimo. Indicar prepostos para invadir uma subsidiária da Petrobras pode! Investigar a suspeita de assalto é arbitrariedade.

Collor se queixa de não ter sido ouvido pelos investigadores. Logo perceberá que, numa investigação policial, o tempo é senhor da razão. Será inquirido apenas quando todos os indícios já tiverem cara de provas. Para Collor, o objetivo das autoridades é o de constrangê-lo. Não se deu conta de que, nessa seara, constrangimento maior é a impunidade. Batida policial com autorização do STF é evidência da vitalidade de uma democracia que começa a evoluir do crime para o castigo.

Na valiosa opinião de Collor, a ação "invasiva traduz os tempos em que vivemos, em que o Estado policial procura se impor ao menoscabo das garantias individuais seja do ex-presidente, do senador da República ou do simples cidadão.'' No vácuo moral em que o investigado se habituou a viver deve ser mesmo doloroso verificar a que ponto chegou o Brasil. Um ponto em que a investigação acima de certo nível de poder e renda vai deixando de ser uma coisa antinatural.
Herculano
14/07/2015 18:22
UMA ANÁLISE FEITA COM 22.000 HORÓSCOPOS MOSTROU QUE TODAS AS PREVISÕES USAM, BASICAMENTE, AS MESMAS PALAVRAS

Conteúdo de Veja. Não é apenas uma impressão que a previsão de seu horóscopo diz todos os dias a mesma coisa. De acordo com uma análise de 22 000 horóscopos publicados no site Yahoo em língua inglesa, eles sempre usam basicamente as mesmas palavras, com pouquíssimas variações, em absolutamente todos os dias do ano.

A pesquisa, feita por David McCandless, um jornalista inglês especializado em dados digitais, revelou que há alguns poucos termos exclusivos para os signos. Entre as 50 palavras mais citadas para cada signo há poucas surpresas para quem tem o costume de acompanhar previsões ou perfis astrológicos: Virgem ganhou na frequência da palavra "perfeito"; Peixes, "decisão"; e, Leão, "charme".

Método supersticioso
Desde a Antiguidade, os homens olham para o céu noturno em busca de significados racionais e místicos. Olhando para a estrelas, que não deveriam estar ali por acaso, tentaram decifrar o que queriam dizer. Entre outras coisas, acreditaram que sua vida poderia ser regida pelas constelações que, em seu nascimento, estavam em determinadas posições no céu. Era uma espécie de ciência antes que a ciência rigorosa que conhecemos fosse inventada. No entanto, desde o surgimento do método científico, por volta dos século XVI e XVII, as previsões astrológicas perderam seu apoio. A astrologia parou na Idade Média por não aceitar os rigores da aferição empírica e da prova pelos pares. Hoje não passa de superstição.

2011, o astrônomo americano Parke Kunkle afirmou que está errada a interpretação dos movimentos celestes usada pela astrologia para determinar os signos de acordo com a data de nascimento das pessoas. Na prática, isso significa que muita gente é de um signo diferente daquele a que julga pertencer. A constelação de Escorpião ou Aquário que rege nossas vidas não passariam de um erro de cálculo. Isso, porém, em nada tem efeito prática. Afinal, é tudo misticismo.

Para dar mais uma prova de que o horóscopo só funciona com muita fé, o inglês McCandless elaborou em sua análise o que seria uma previsão típica para qualquer signo, em qualquer dia do futuro. A fórmula certeira, baseada nos dados levantados: "Seja qual for a situação ou momento, procure aproveitá-la. Não espere nada. Continue amando. Família e amigos importam. O mundo é cheio de vida, diversão e energia. Talvez difícil. Ou fácil. Mude seu modo de encarar a vida e melhores dias virão."

A análise completa com as palavras mais recorrentes para descrever a sina de cada signo pode ser vista no site do autor: Information is beatiful.
Cidadão Gasparence
14/07/2015 17:13


Sr. Herculano, sabe porque o Marcelo não estava na sessão da Câmara hoje? Porque já antecipou as férias... mandou dizer que estava em Florianópolis, mas confundiu com a terra da garoa.
Anda postando fotos, zombando da cara dos contribuintes. Acha que somos retardados para acreditar que realmente está cumprindo agenda no gabinete do Deputado Jean, PSD.
PIOR, dizem que esse é o mais preparado, trabalhador, responsável, candidato ao cargo de prefeito.
Baderna e descaso desse tipo estamos cheios. Está na hora de cortar não só esse recesso de julho, mas principalmente o salário dos vereadores que não comparecem na ÚNICA sessão semanal que tem obrigação de aparecer.Seu dizer está ficando desapropriado. Em alguns casos deveria ser: SALVE GASPAR (do verbo salvar, proteger, preservar)


Herculano
14/07/2015 17:07
DEMITIDA POR ALERTAR CORRETAMENTE OS SEUS CLIENTES

Vamos voltar no tempo. Sinara Polycarpo, a ex-superintendente de investimentos do Santander. Provavelmente você leitor e leitora não ligando o nome, o cargo e a pessoa, aos fatos!

Dias atrás, o site Infomoney relembrou que há um ano, em carta enviada aos clientes do Santander, a então superintendente de investimentos do banco alertava sobre os riscos de um eventual segundo mandato de Dilma Rousseff,vaticinando que:

"O câmbio voltaria a se desvalorizar, juros longos retomariam alta e o índice da Bovespa cairia, revertendo parte das altas recentes".

Lula reagiu furiosamente na ocasião, pedindo a cabeça da funcionária: "Essa moça não entende porra nenhuma de Brasil e de governo Dilma. Manter uma mulher dessa num cargo de chefia, sinceramente? Pode mandar ela embora e dar o bônus dela pra mim."

Resultado: o Santander demitiu Sinara por pressão de Lula, mas, desde a reeleição, o dólar subiu 23%, a taxa de juros saltou de 11% para 13,75% e o Ibovespa chegou a cair 15 mil pontos.

O pior: Dilma continua empregada...Sinara não sabemos, se conseguiu novo emprego.
Herculano
14/07/2015 16:59
UM FAZ DE CONTA

Este é o press release da prefeitura de Gaspar

Ela "promove a partir da próxima terça-feira (21) audiências públicas de prestação de contas com o objetivo de esclarecer à população onde foram investidos os recursos da Prefeitura".

Uma boa iniciativa e que se obriga pela lei.

É "para mostrar as ações realizadas com mais detalhes e facilitar o acesso de toda a comunidade aos encontros, o município foi dividido em cinco regiões".

É propaganda, em época de fastio.

"Em cada audiência serão apresentados obras e serviços realizados em determinados bairros do município. Os eventos são destinados a toda a comunidade e acontecem sempre a partir das 19h".

Perguntar não ofende:

1. Isto não é feito no Orçamento Participativo e que está sem crédito e audiência faz muitos anos?

2. Vão repetir uma fórmula já desgastada?

3. Os eventos são destinados à comunidade se informa oficialmente. É mesmo? Se não fosse destinado à comunidade seria destinado a quem mesmo? Aos companheiros, comissionados e outros alienígenas?

4. Se houvesse realmente um ato de transparência com a comunidade, tudo isto estaria disponível no portal. Mas, não está. E por que? De que os bisbilhoteiros não sejam os ludibriados de sempre e que alguém possa perceber os jogos. Acorda, Gaspar!
Herculano
14/07/2015 16:41
SOLUÇÃO: DISSOLVAM-SE COMO FAMÍLIAS E REAGRUPEM-SE COMO CLUBES DE FUTEBOL, Josias de Souza

Em tempos de inflação sufocante e desemprego florescente, surgiu uma saída para os agrupamentos de brasileiros encalacrados. Todas as famílias em dificuldades devem dissolver-se como famílias e reagruparem-se como clubes de futebol. As famílias não têm a quem recorrer. Os clubes dispõem da simpatia do governo e do apoio da bancada da bola no Congresso. Para as famílias, nada. Para os clubes, parcelamento camarada das dívidas, perdão de encargos e a renda de loterias novas para reforçar o caixa.

Sem fazer muitos questionamentos, os senadores aprovaram na noite desta segunda-feira a medida provisória que cria o Profut, Programa de Modernização do Futebol Brasileiro. Sob atmosfera de ?vamos lá minha gente?, parcelaram-se em 240 meses as bilionárias dívidas fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos clubes. Para abastecer-lhes as arcas, criaram-se duas novas loterias. Como os mimos já haviam passado pela Câmara, seguiram para a sanção presidencial.

O futebol brasileiro é feito de dívidas e nostalgia. Suas glórias só existem no replay esmaecido dos lances de um passado remoto.?Embora geridos por homens de bens, os clubes nacionais se esqueceram de dar lucro. Deus, como se sabe, é brasileiro. Mas o diabo é europeu. E aproveita-se da penúria dos clubes para levar embora craques mal apartados da mamadeira. Sobre os gramados nacionais, ermos de talento, brotam apenas ideias exóticas - como mais esse Probola.

A proposta aprovada no Congresso impõe um lote de exigências de gestão e responsabilidade financeira. Que serão desrespeitadas ao longo do tempo. Até o lançamento de um novo plano de socorro. Sob Lula, criou-se a Timemania, uma loteria cuja renda foi destinada prioritariamente aos clubes. Dizia-se à época que a grana serviria para liquidar-lhes as dívidas. A nova operação-resgate é a mais eloquente evidência de que não funcionou.

Pois agora, além de rolar os débitos dos clubes, o Estado deu à luz mais duas loterias: uma raspadinha chamada Lotex e uma bolsa de apostas sobre os resultados de competições esportivas. São escândalos esperando para acontecer. A exploração não ficará com a Caixa Econômica Federal. A proposta enviada para a sanção de Dilma autoriza a privatização.

Sete em cada dez brasileiros que testam a sorte nos jogos de azar oficiais têm renda inferior a três salários mínimos. Além da Timemania, o cassino estatal já administra os seguintes jogos: Loteria Federal, Loteria Esportiva, Loteria Instantânea, Mega-Sena, Lotomania, Quina, Dupla Sena, Lotofácil e Lotogol. Na prática, todos esses jogos são uma forma disfarçada de tributar o pedaço mais pobre da arquibancada.

Juntos, os clubes de futebol conseguem muito mais do que as famílias brasilerias. Injusto, muito injusto, injustíssimo. Não resta a você senão correr para fundar o Fulano Futebol Clube, que se juntará ao Beltrano Clube de Regatas. Ex-cartola, o senador Zezé Perrela (PDT-MG) celebrou o novo Probola: "Não há nenhum tipo de privilégio. Houve, sim, um bom senso do governo de entender que, salvando o futebol, está salvando a alegria do povo''. Reagrupado como clube, você pode requerer do governo a troca da sua alegria por algo mais palpável.
Herculano
14/07/2015 16:25
PENSANDO BEM...

O afilhado político de João Alberto Pizzolatti Júnior, PP, o presidente da Câmara de Gaspar, José Hilário Melato, PP, é um pé frio. Na terça-feira passada, ele com Luiz Carlos Spengler Filho estava em Brasília fazendo um giro pelos gabinetes pepistas. Uma semana depois, a Polícia Federal resolveu dar um rolê por escritórios e residências de alguns ícones do partido.
Herculano
14/07/2015 16:19
FERNANDO COLLOR DE MELLO CLASSIFICA OPERAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL COMO "INVASIVA E ARBITRÁRIA"

Conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo. O ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) classificou como "invasiva e arbitrária" a operação da Polícia Federal, que cumpriu um mandato de busca e apreensão nesta terça-feira, 14, em seu apartamento em Brasília.

"A defesa do senador Fernando Collor repudia com veemência a aparatosa operação policial realizada nesta data em sua residência. A medida invasiva e arbitrária é flagrantemente desnecessária, considerando que os fatos investigados datam de pelo menos mais de dois anos, a investigação já é conhecida desde o final do ano passado, e o ex-presidente jamais foi sequer chamado a prestar esclarecimentos", diz a nota publicada no Facebook de Collor.

O texto diz ainda que o senador já se colocou à disposição para ser ouvido pela Polícia Federal, mas que, por duas vezes, o depoimento foi desmarcado na véspera. "Medidas dessa ordem buscam apenas constranger o destinatário, alimentar o clima de terror e perseguição e, com isso, intimidar futuras testemunhas" diz a nota.

Collor criticou ainda o que chamou de desrespeito às garantias individuais pelo "Estado policial". "Se nem os membros do Senado Federal estão livres do arbítrio, o que se dirá do cidadão comum à mercê dos Poderes do Estado", afirmou.

Seis agentes da Polícia Federal deixaram o apartamento funcional ocupado por Collor por volta das 9h40 desta terça-feira levando um malote. A PF cumpre outros 52 mandados de busca e apreensão envolvendo outros dois senadores - Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Ciro Nogueira (PP-PI) -, um deputado federal - Eduardo da Fonte (PP-PE) -, além do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA) e o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC).
Herculano
14/07/2015 14:27
QUATRO CENÁRIOS QUE PODERIAM TIRAR DILMA ROUSSEFF DO PODER, por Rita Azevedo, de Exame

A presidente Dilma Rousseff enfrentou nas últimas semanas uma série de situações que provavelmente tiraram o seu sono. Além do aumento do desemprego e do fraco desempenho econômico, a petista viu a aprovação de seu governo despencar mais uma vez e sua campanha de reeleição ser citada em depoimento na Operação Lava Jato como uma das que receberam doações ilegais.

O clima no Planalto piorou depois que o PSDB engrossou o tom do discurso contra o atual governo. No último domingo, durante o congresso nacional do partido, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), segundo colocado nas últimas eleições, chegou a dizer que Dilma "caminha a passos largos para a interrupção do mandato".

Para o sociólogo Antônio Lavareda, presidente do conselho do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), a mudança no discurso tucano tem como principal motivo o de se apresentar como uma sigla "ao lado da opinião pública". Para ele, tanto o PSDB quanto o PMDB - hoje base aliada do governo - devem centrar esforços nos próximos meses para não se mostrarem descolados do que aponta como uma "demanda das ruas".

"Independente de a Dilma sair antes do fim do mandato, eles já estão se preparando para as próximas eleições", diz Lavareda. "É provável que até dentro do PT tenha gente questionando se não seria interessante que Dilma saísse para que a página seja virada antes das próximas eleições municipais".

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo publicada na última semana, Dilma pareceu não estar disposta a virar a página tão cedo. Ela reagiu aos comentários dos tucanos e acusou setores da oposição de serem "um tanto golpistas". "Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Não estou. Isso é luta política", afirmou.

Um processo de impeachment é levado a cabo segundo critérios jurídicos e, digamos, disposição política. Para Humberto Dantas, professor de Ciências Políticas do Insper, em São Paulo, ainda não há consenso entre os partidos sobre um eventual pedido de impeachment de Dilma, mas a oposição já aposta em quatro possíveis cenários para que isso aconteça.

1 ? Impeachment por corrupção

A presidente Dilma Rousseff: discussões sobre fim antecipado do seu segundo mandato?© David Paul Morris/Bloomberg A presidente Dilma Rousseff: discussões sobre fim antecipado do seu segundo mandato.

Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, disse em depoimento na Operação Lava Jato, que doou 7,5 milhões de reais à campanha de Dilma por temer prejuízos em seus negócios com a Petrobrás.

Se o esquema for comprovado, é possível que a oposição peça a abertura de um processo de impeachment no Congresso. "A questão, nesse caso, é que o mesmo motivo que pode afastar Dilma também pode condenar seus próprios acusadores", diz Dantas.

2- Rejeição das contas

Dilma tem até o próximo dia 22 para explicar ao Tribunal de Contas da União (TCU) as irregularidades apontadas nas contas de seu primeiro mandato. Entre elas estão as chamadas "pedaladas" fiscais, que permitiriam ao governo usar recursos de bancos públicos para cobrir despesas como o pagamento do Bolsa Família.

O julgamento do TCU deve acontecer em meados de agosto. Caso as contas não sejam aprovadas, o órgão pode determinar punições para os envolvidos nas operações, como ministros, mas não para a presidente. A avaliação de Dilma fica nas mãos do Congresso, que pode reprovar o relatório.

3- Irregularidades na campanha

Logo após o segundo turno das eleições presidências de 2014, o PSDB entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para apurar se houve abuso do poder econômico e político e "obtenção de recursos de forma ilícita" na campanha de reeleição de Dilma.

Na última quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o depoimento de Ricardo Pessoa, dono da UTC, também nesse processo. Se as denúncias forem comprovadas, tanto Dilma quanto o vice-presidente Michel Temer (PMDB) podem ter seus mandatos cassados.

4- Renúncia

A oposição não descarta a possibilidade de Dilma renunciar ao cargo. A justificativa apontada é que a junção de baixa popularidade e o estremecimento das relações com o Congresso poderá fragilizar a imagem da petista, que escolheria deixar a cadeira da presidência mais cedo.

"Se a situação política de Dilma se agravar e ela sentir que não conta com o apoio de seus aliados vai ficar cada dia mais difícil governar", diz Lavareda. "Não é uma questão de ser forte ou fraca, mas sim de ter sustentação política para aguentar mais três anos de mandato".
Herculano
14/07/2015 13:10
ESTA É A MANCHETE DA HORA DO PORTAL CRUZEIRO DO VALE, O PIONEIRO E O MAIS ACESSADO. INFRAESTRUTURA: SECRETARIA PLANEJA REURBANIZAÇÕES

Na sessão da semana passada, os vereadores do PT se rebolaram. Uma comitiva das ruas Pedro Schmitt Júnior e Artur Poffo, no Poço Grande, cansados de promessas do governo de Pedro Celso Zuchi, Maruluci Deschamps Rosa e Lovídio Carlos Bertoldi foram cobrar o que se prometeu há dois anos para se pavimentar e urbanizar aquelas ruas.

Os vereadores culparam a Caixa pela burocracia e a não liberação da verba.

O que os mesmos vereadores inventaram para a sessão de hoje? Mais uma cortina de fumaça. Mais promessas. Mais discursos. Segundo o texto do portal.

As possíveis reurbanizações de três das principais ruas de Gaspar despertam o interesse da população e movimentam também a equipe de engenheiros da prefeitura nos últimos anos. Na sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira, dia 14, um requerimento dos vereadores Amarildo Rampelotti, Antônio Dalsochio, Daniel Fernandes e Hamilton Graf, todos do PT, solicita informações sobre o andamento dos projetos para as ruas Frei Solano, no bairro Gasparinho, Prefeito Leopoldo Schramm, no Gaspar Grande, e Barão do Rio Branco, no Santa Terezinha. Os parlamentares querem saber se os projetos já foram concluídos e se será possível realizar melhorias nessas vias.

Três perguntas para animar este espetáculo do teatro do absurdo e que não sofre nenhuma contestação da população, esperançosa.

1. Os vereadores do PT, sendo um deles presidente do partido e outro cunhado do prefeito, não sabem se há projeto pronto na prefeitura? Conta outra. Quem acredita?

2. Se não for mais uma armação para se assinar papelinho, tirar fotografias, gerar notícias, entrevistas e discursos como tanta outras obras que não saíram ainda do papel e se há dinheiro para estas obras tão necessárias, por que fazer questionamentos à prefeitura?

3. E para finalizar: quando mesmo vão recomeçar as obras da Pedro Schmitt Júnior e Artur Poffo? Acorda, Gaspar!
Herculano
14/07/2015 12:46
PETROBRÁS: UM BAITA PREJUÍZO, por Lauro Jardim, de Veja

O processo que a Petrobras responde nos EUA, onde é acusada de fraude que violam leis americanas, referem-se a crimes que teriam sido cometidos no período compreendido entre 22 de janeiro de 2010 a 19 de março de 2015.

Para que se entenda o tamanho do prejuízo dos investidores devido ao Petrolão, é didático pesquisar os valores das ADR?s nos períodos citados no processo. Aos números:

* No dia 22 de janeiro de 2010: 42,04 dólares.

* No dia 19 de março de 2015: 5,25 dólares.

Ou seja, os investidores perderam 87,5% do valor investido. Se a conta for feita com os valores relativos ao fechamento do pregão de sexta-feira passada, a perda fica em 80%.
Herculano
14/07/2015 12:42
POLÍCIA X PIZZOLATTI

A buscas de documentos do ex-presidente do PP catarinense, e ex-deputado Federal, João Alberto Pizzolatti Júnior (veja os artigos abaixo) e que faz manchete nacional, abrangeu endereços em Pomerode, seu domicilio, Balneário Camboriú, Penha e Brasília.
Sidnei Luis Reinert
14/07/2015 12:37
Os brasileiros já pagaram mais de 4,3 bilhões de reais à Cuba pelo Programa Mais médicos. Quem ganha com isso??
Os irmãos Castro devem estar rindo à toa...

O programa ajudou alguma coisa na saúde do povo brasileiro?
Só trouxa acreditou nesta balela!!!
Herculano
14/07/2015 12:29
"A EXCEÇÃO CONFIRMA A REGRA. MAIS MÉDICOS?" por Meraldo Zisman, Médico, psicoterapeuta. Consultante Honorário da Universidade de Oxford (Grã-Bretanha).

...cada vez mais, Escolas Médicas que formam mais pessoas do que o número de vagas para médicos recém-formados. Quanto à sua qualidade acadêmica, muito poucas delas podem ser acreditadas de mínima competência. Mesmo assim, como o problema é de raiz...

Notícia: Mais três novos cursos de medicina - agora são 256.

Dizem por aí que notícias nunca derrubam o mundo. O que derruba o mundo são os fatos. Vou falar do programa "mais médicos", que, pelo esquecimento midiático, parece ter acontecido nos tempos do Brasil colônia.

Assim mesmo, de quando em vez aparece uma apagada notícia como foi o caso do médico cubano que quer ou quis se casar com uma brasileira. Mas, de Medicina nada. Nem pioras nem melhoras. Mas vamos aos fatos.

Temos, cada vez mais, Escolas Médicas que formam mais pessoas do que o número de vagas para médicos recém-formados. Quanto à sua qualidade acadêmica, muito poucas delas podem ser acreditadas de mínima competência.

Mesmo assim, como o problema é de raiz (desde o início e qualidade do ensino primário, médio ou profissional, etc., etc.), não é necessário insistir na situação do ensino médico (para ficar na minha praia).

Tudo isto não impede de aparecer o fato da Saúde Mental, que acaba faltando, tanto no sentido ético como no moral aos jovens que são agredidos (quando não psiquicamente traumatizados), para poderem ser aceitos nas residências médicas para que obtenham alguns pontos a mais de vantagem para aprovação. Para isso, constrangidos são/foram ao passarem 12 longos meses em ambulatórios, onde falta de tudo, atendendo à população sem qualquer orientação. Imagine o nível do ensino nesses ambulatórios. Muito embora o salário seja integral e não enviado 70% para Cuba. Dinheiro não é tudo...para quem quer aprender.

Enquanto isso três novos cursos de Medicina (privados) foram reconhecidos em 3/7/2015. Os valores das mensalidades desses cursos, por ordem crescente são: Faculdade UNIRG-UNIRG - Gurupi/TO R$ 3.014,55- Faculdade São Leopoldo - Campinas R$ R$11.706,15 (para pagamento em dia R$9.130,82). Bastaria ler o que diz o médico Bráulio Luna Filho, 61, presidente do Conselho de Medicina da São Paulo no artigo Ensino médico em crise, pacientes em risco (06/03/2015): "Das 42 escolas do Estado de São Paulo, 30 participaram da avaliação. As 20 piores colocações ficaram com as instituições privadas, que cobram mensalidades entre R$ 6.000 e R$ 9.000, mas não oferecem em contrapartida formação adequada àqueles que investem no sonho de ser médico... dos formados nas escolas particulares. Houve um curso cujos alunos não ultrapassaram 13% de acertos". Quem desejar pode conferir: http://www.escolasmedicas.com.br/mensal.php

Concluo dizendo do perigo das transparências para os que desconhecem os fatos. Pensar que números significam saber e que não são facilmente manipuláveis.

Socorro-me de clichê, lugar comum e aproveito para escrever esta minha opinião justo quando uma dessas três novas escolas (sem desmerecer e desconhecer as demais) é vinculada ao Hospital Israelita Albert Einstein, uma das melhores Instituições médicas do Continente.

Quando se junta verdade com mentira, fica muito difícil separar uma da outra. A exceção confirma a regra.
Sidnei Luis Reinert
14/07/2015 12:26
Risco de ser ré no processo de Providence contra a Petrobras é estorvo para acelerar queda de Dilma


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A Presidenta do grande bordel encantado chamado Brasil está tão desmoralizada que é alvo de apavorantes boatos. O mais recente pode até se transformar no maior problema para ela, caso peça para sair ou seja obrigada a deixar a Presidência da República. Ontem, o boletim Notícias por Minuto informou que, na visita aos EUA, a comitiva de Dilma teria sido abordada por um oficial de justiça da Corte do Estado de Rhode Island que teria entregue os termos de uma ação judicial que envolve o nome dele e mais 12 dirigentes da Petrobras, por prejuízos causados a investidores da cidadezinha de Providence.

O processo é real. Tem o número 14 CV 10117. É tocado pela advogada Cheryl Boria, do escritório Labaton Sucharow. O que não se confirma até agora é a suposta "intimação" - coisa improvável de acontecer com uma chefe de Estado. No entanto, a denúncia de Providence tem tudo para causar mais estrago que a ação que corre na Corte de Nova York, com previsão de ficar pronta para julgamento em fevereiro de 2016. Além disso, se o processo for adiante, Dilma ganha mais um estorvo para sujar sua imagem em franca decadência.

Dilma corre risco concreto de ser ré porque ações judiciais de responsabilização individual têm respaldo no próprio Estatuto da Petrobras - que prevê que seus dirigentes podem ser diretamente responsabilizados judicialmente por atos temerários contra a governança corporativa. Conforme o Art. 23 do Estatuto, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva responderão, nos termos do art. 158, da Lei nº 6.404, de 1976, individual e solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a Companhia.

Como o Alerta Total já antecipou, além de envolver o nome de Dilma (ex-presidente do Conselho de Administração da petrolífera), a demanda de Providence pode escancarar as maiores caixas pretas financeiras da Petrobras no exterior. A primeira é a Petrobras International Finance Company (PIFCo), sediada em Luxemburgo e estranhamente incorporada na decisão precipitada da assembleia geral extraordinária da Petrobras em 16 de dezembro de 2013. A outra é a Petrobras Global Finance B.V (PGF), sediada na cidade holandesa de Roterdã, que ninguém no mercado sabe oficialmente quem são os dirigentes, foram acusadas de vendas de títulos que prejudicaram investidores internacionais.

Os acusadores de Providence reclamam que a Petrobras levantou US$ 98 bilhões no mercado internacional, em títulos registrados na NYSE, incluindo notas e American Depositary Shares (?ADSs?) representando ações ordinárias e preferenciais?. A PFICO vendeu US$ 7 bilhões em títulos em fevereiro de 2012. A PGF ofereceu US$ 19,5 bilhões em notas em maio de 2013 e em março de 2014. Os investidores de Providence já pedem para ser ressarcidos pelo prejuízo com os títulos de renda fixa lastreados em dívida da Petrobras. A tese é que eles foram induzidos a adquirir papéis da petrolífera com preços inflados em função de contratos superfaturados à base de propina e corrupção.

Além de mexer com 13 pessoas (só pode ser sacanagem numerológica dos norte-americanos), a denúncia de Providence afeta 15 instituições financeiras. Alguns gigantes como Morgan Stanley, HSBC Securities, e o Itaú BBA nos EUA, são citados como réus porque atuaram como garantidores dos valores mobiliários emitidos pela companhia.

Dilma, em queda livre de popularidade e sem governabilidade, tem muito a se preocupar com a ação de Providence.
Herculano
14/07/2015 12:24
DILMA PASARÁ E ENGOMARÁ DINHEIRO SUJO LAVADO, por Josias de Souza

No Brasil, quem engana a Receita Federal não perde por esperar. Ganha! Surgiu uma medida provisória que vale por um serviço premium de lavanderia. Brasileiros que lavaram dinheiro sujo enxaguando-o no estrangeiro poderão legalizar suas fortunas clandestinas, repatriando-as com as bênçãos do governo Dilma.

Em troca de uma mordida de 35%, o governo se dispõe a passar e engomar verbas de má origem. Para o ministro Joaquim Levy (Fazenda), o tapete vermelho estendido para recepcionar a verba ilegal é "oportuno". Para os potenciais beneficiários também.

Diz-se que só será repatriado dinheiro de boa procedência. Lorota. Quem esconde dinheiro no estrangeiro não é mocinho. E as cédulas não têm carimbo. Assim, voltarão juntinhas, de cambulhada, as verbas da sonegação, da corrupção, do tráfico de drogas? A pergunta é: a urgência de arrecadar vale o mau exemplo?
Herculano
14/07/2015 12:11
POLÍCIA FEDERAL BUSCA DOCUMENTOS NOS ENDEREÇOS DO EX-DEPUTADO PELO PP DE SANTA CATARINA, JOÃO ALBERTO PIZZOLATTI FILHO E AGORA SECRETÁRIO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS DE RORAIMA

Conteúdo do jornal O Estado d S. Paulo.Dentro da Operação Politéia, deflagrada nesta terça-feira (14/7), a Polícia Federal também fez buscas e apreensões em endereços ligados ao ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, que atualmente é integrante do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCE-BA), e ao ex-deputado federal pelo PP de Santa Catarina João Pizzolatti.

As ações relacionadas a Pizzolatti foram nas casas do ex-deputado, da ex-mulher dele e de um ex-sócio em Santa Catarina. Esse ex-sócio também teve um escritório visitado pelos agentes. Pizzolatti é suspeito de receber propina no esquema de corrupção da Petrobras, conforme depoimento de delatores. Ele é alvo de quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal, um deles que apura formação de quadrilha.

O doleiro Alberto Youssef, um dos que aceitaram colaborar com as investigações, em troca de redução de pena, afirmou que Pizzolatti compunha o grupo de parlamentares do PP que atuavam na "operacionalização do esquema de corrupção" da Petrobras de forma "estável e perene". O doleiro também disse ter doado R$ 5 5 milhões para a campanha do ex-deputado em 2010.

Negromonte, que era filiado ao PP e foi ministro das Cidades do governo Dilma Rousseff entre 2011 e 2012, é acusado pelo doleiro Alberto Youssef de chefiar um esquema ilícito na pasta envolvendo o rastreamento veicular. O Ministério das Cidades é responsável pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

A Operação Politéia tem como alvos políticos investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. Houve buscas em endereços dos senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Fernando Bezerra (PSB-PE) e Fernando Collor de Mello (PTB-AL). Em Alagoas, a PF fez busca e apreensão na casa de um filho de Collor e em endereços de Luís Pereira de Amorim e Eduardo Frazon dirigentes das Organizações Arnon de Mello, controladas pela família do senador
Herculano
14/07/2015 12:04
A POLÍCIA FEDERAL EM NOME DA LAVA-JATO BATE AS PORTAS DOS INTOCÁVEIS. FAZ BUSCAS ATRÁS DE PROVAS DE VÁRIOS PARLAMENTARES ENTR ELES NA CASA DO EX-PRESIDENTE E HOJE SENADOR POR ALAGOAS PLO PTB, FERNANDO COLLOR DE MELLO.

Conteúdo do jornal Correio Braziliense. Texto por Eduardo Militão. A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (14/7) mandados de busca e apreensão relacionados a políticos investigados na Operação Lava-Jato determinados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Um deles em endereços do ex-presidente da República e senador Fernando Collor (PTB-AL). Os policiais ainda fizeram buscas em endereços de mais três parlamentares: os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra (PSB-PE) e o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE).

As buscas ocorrem na residência de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas ligadas aos suspeitos, em escritórios de advocacia e órgãos públicos, informaram comunicados da PF e da Procuradoria Geral da República divulgados hoje pela manhã.

O objetivo principal é evitar a destruição de provas importantes do caso. Segundo a apuração do Ministério Público e da PF, um cartel de empreiteiras combinava licitações na Petrobras, superfaturava obras na estatal e repassava o excedente sob a forma de propinas a políticos e funcionários da petroleira. Só no STF, mais de 40 políticos respondem a inquérito por corrupção e lavagem de dinheiro. O procurador geral da República, Rodrigo Janot, diz que as medidas são ?necessárias? para esclarecer os fatos.

A Operação Politeia cumpre hoje 53 mandados de busca e apreensão expedidos de seis processos abertos a partir da Lava-Jato. A ação da PF acontece em conjunto com a PGR e procuradores de outros órgãos do Ministério Público. Os mandados foram ordenados pelo ministro-relator da Lava-Jato no STF e os dois encarregados de dar decisões urgentes no recesso Judiciário: Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

A assessoria de Collor disse que não foi informada oficialmente das ações e, por enquanto, não comenta o caso.

Os mandados são cumpridos em sete unidades da federação: Distrito Federal (12), Bahia (11), Pernambuco (8), Alagoas (7), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5) e São Paulo (5). Cerca de 250 policiais federais participam da ação.

Segundo a PF, após pedido de delegados e procuradores, os ministros do STF autorizaram a apreensão de bens supostamente obtidos por meio dos crimes. Além de corrupção e lavagem, há suspeita de evasão de divisas, fraude a licitação e organização criminosa.

Medidas necessárias
Segundo a PGR, a essa é a "primeira fase" de ações da Lava-Jato no STF - na primeira instância, em Curitiba, já houve 15 fases. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que as medidas eram "necessárias". "As medidas são necessárias ao esclarecimento dos fatos investigados no âmbito do STF, sendo que algumas se destinaram a garantir a apreensão de bens adquiridos com possível prática criminosa e outras a resguardar provas relevantes que poderiam ser destruídas caso não fossem apreendidas", explicou ele, em comunicado da PGR. Para a Procuradoria, as ações de buscas e apreensão demonstram uma "atuação firme e responsável" para esclarecer os fatos.
Herculano
14/07/2015 11:56
AO QUE SE ESCONDEU SOB UM TAL DE HOMI SAPIENSES

1. Você, em nome do PT e da administração local, incomodado, confirma que era uma propaganda enganosa, uma manchete enganosa, uma mentira e que se propagou por ingenuidade da imprensa ou por paga para a sobrevivência.

Resumindo. A cidade vive de anúncios falsos de políticos e os que fazem, sustentam e usufruem destes anúncios se incomodam quando alguém os lembra da sacanagem proposital.

2. Está incomodado com o papel da imprensa, da coluna e do cidadão de cobrar mais esta armação? Por que se esconde? Eu estou com a cara ao tapa.

3. Só falta ser alguém da imprensa incomodada e obrigada a não lembrar este tipo de promessa, ou então um político autista - vive num mundo a parte - candidato desta mesma imprensa e que não pode - ou não tem coragem - de fazer este tipo de contagem regressiva, devido ao alinho que monta com quem prometeu e não cumpriu, e sabia, que não cumpriria. Acorda, Gaspar!
homi sapienses
14/07/2015 10:24
Herculano

Deixa de ser o bonzao em tudo o primeiro nisdo naquilo naquele outro.. o mais lido o mais gostoso o mais sabido e etc. ..

Nao precisa ser um sabidao igual voce pra saber q a obra da ponte nao inicia em julho, que dificilmente sai este ano. Queres o quê? Confete flores ou aplausos. Que coisa boba.
Quem perde com tudo isso somos todos nos de Gaspar e Ilhota.

Nao guentei e Falei
Luiz Orlando Poli
14/07/2015 09:31
Face as considerações absolutamente pertinentes do blogueiro sobre a prática política gasparense que perdura a décadas em que seus líderes se submetem a interesses políticos partidários de paraquedistas , verdadeiros representantes da cacicagem de Florianópolis e Brasília , pseudos representantes das necessidades e prioridades do município que o diga nosso único hospital que nunca sai da UTI , faço a seguinte considerações : 1) o divisionismo político sem sentido de nossos líderes deixa o município refém desses
oportunistas que práticamente aparecem de 4 em 4 anos para fazer a colheita ; 2 ) Enquanto perdurar essa cultura esses vícios políticos o município fica vulnerável e submisso a esses aproveitadores ; 3) Está mais do que na hora de remover essas diferenças enferrujadas , mofadas e pensar que o município pode caminhar com as próprias pernas , com legítimos representantes do município e se desvencilhar desses aproveitadores . Para complementar Peninha é oriundo de um município aquém de Gaspar .
















Herculano
14/07/2015 08:26
EM ATO PRÓ DILMA, PT EVITARÁ FALAR EM "GOLPE". MEMBROS DA DIREÇÃO AVALIAM QUE CITAR O IMPEACHMENT MAIS PREJUDICA DO QUE AJUDA. OU SEJA, A QUEM ELES ESTÃO ENGANANDO MAIS UMA VEZ DO QUE A SI MESMOS?

Conteúdo do jornal Folha de São Paulo. Texto de Bella Megale. O PT organizará na noite desta terça-feira (14), em São Paulo, um ato em defesa do governo Dilma Rousseff. Os discursos, porém, serão diferentes das declarações dos ministros e da própria presidente. A cúpula do partido orientou os organizadores do ato a evitar referências à palavra "golpe".

Em entrevista à Folha na semana passada, Dilma acusou setores da oposição de serem "um tanto golpistas".

Nesta segunda (13), o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, também disse que a "ideia de impeachment, de golpe" é inaceitável.

Segundo petistas, parte da direção nacional do partido orientou que os discursos do evento sigam outra linha: exaltem a defesa da democracia. Essa ala entende que fomentar a ideia de que o governo é vítima de um golpe pode parecer alarmista. Não seria, portanto, benéfica ao objetivo do ato.

Assuntos espinhosos para o governo federal, como as críticas ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e ao ajuste fiscal, serão evitados.

O encontro desta terça será o primeiro de um calendário em defesa do governo da presidente Dilma Rousseff que está sendo organizado pelo diretório municipal do PT de São Paulo.

A realização do ato, que será em auditório para 700 pessoas no campus da Uninove, está sendo encarada por alguns petistas como um desafio, já que os últimos eventos do partido na capital paulista estavam esvaziados.

Um deles foi o Congresso estadual da sigla, em maio. Mesmo com o anúncio da presença do ex-presidente Lula, o número de militantes ficou bem abaixo do esperado. Lula acabou não aparecendo. Segundo pessoas próximas ao ex-presidente, sua ausência deveu-se ao baixo quórum.

Segundo o presidente do diretório municipal do PT, Paulo Fiorilo, o "formato dos demais encontros não foi definido, mas o objetivo é criar uma agenda em torno da defesa da democracia e uma coordenação para estar à frente do debate".

A organização buscou adesões que vão além dos partidos aliados e dos movimentos sociais e sindicais que sempre apoiam o PT. Intelectuais e atores, entre outros, foram chamados.
Herculano
14/07/2015 08:22
AS FÉRIAS DOS VEREADORES DE GASPAR

Hoje é a última sessão do recesso de Julho. Os nossos vereadores estão muito cansados e agora eles vão "trabalhar" nas suas bases.

Este cansaço vem daquelas reuniões uma vez por semana que começaram em março, enveredaram por abril, maio e junho até chegar este 14 de julho.

Convenhamos: é muito. E tem gente achando que se deve aumentar o número de vereadores por aqui, mas cortar as prolongadas férias deles, ninguém se atreve. Isto á um trabalho danado. Acorda, Gaspar!
Herculano
14/07/2015 08:18
PATRIOTA "CAI PARA CIMA", MAS SENADO PODE INTERFERIR, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

O diplomata Guilherme Patriota, irmão do ex-ministro Antonio Patriota, ganhou "prêmio de consolação" após ser rejeitado pelo Senado para representar o Brasil na OEA. A manobra do Itamaraty é indicar Patriota "goela abaixo": ele será "embaixador-alterno" em Genebra (Suíça) junto a alguns organismos internacionais, cargo que não requer aprovação do Senado. Mas a rejeição à OEA, que não tem precedentes, pode permitir que o Senado impeça também a nova nomeação à Genebra.

Absurdo

"De novo, o Itamaraty quer circundar a decisão do Senado de rejeitar uma indicação", diz um membro da Comissão de Relações Exteriores.

Palavra do presidente

"Dilma encontrou uma forma de abrigar [Patriota] sem que precisasse passar por uma nova rejeição", diz Aloysio Nunes, presidente da CRE.

Boa pergunta

"Se foi rejeitado para a OEA, por que ele [Patriota] pode representar o Brasil em organismos em Genebra?" indagou outro membro da CRE.

Nepotismo e luxo

Patriota era nº 2 da representação brasileira na ONU, em Nova York, sob a chefia do irmão. Seu apartamento custava R$ 54 mil por mês.

CÂMARA JÁ TORROU R$12 MILHÕES SEM LICITAÇÃO

A Câmara dos Deputados já torrou R$ 11,9 milhões do dinheiro dos contribuintes em contratos sem licitação de janeiro a abril deste ano. A maior parte, R$ 10,7 milhões, foi embora em apenas um contrato com a Inspetoria São João Bosco, para gerir o programa do jovem aprendiz. Outro gasto, no mínimo curioso, são R$ 335,4 mil de contrato fechado com a Embratel para pagar pelo fornecimento, temporário, de celulares.

Carimbado

A Câmara gastou R$ 8 mil para comprar carimbos, considerados "indispensáveis" para o funcionamento do Legislativo.

Água da boa

A Câmara está pagando R$ 20 por galão com 20 litros de água. Preço médio em Brasília: R$ 8. E existem na internet ofertas por até R$ 2.

Tesouros

Até a aquisição de um cofre eletrônico entrou no bolo das compras sem licitação realizadas pela Câmara dos Deputados este ano.

Amigo único

Dentro do PT, apenas o ex-presidente Lula tem se mostrado contrário à delação premiada do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, preso na Operação Lava Jato. Alguns petistas já defendem que Vaccari "entregue todo mundo, até Dilma" para salvar o que resta da legenda.

Bateu o pânico

Quarta passada, o Congresso iria votar 108 vetos presidenciais. Por orientação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o PMDB queria derrubar todos eles. Um "acordão" de emergência remarcou a votação.

Fugiu do palco

No dia da votação dos vetos, a liderança do Governo na Câmara esvaziou a sessão do Congresso para dar tempo de pedir explicações a Cunha, presidente da Câmara. Perdeu tempo. Cunha já não esconde mais a insatisfação com o governo e matérias do interesse de Dilma.

Dias contados

Reunião do PDT, nesta terça, na sede nacional do partido, deve decidir o substituto do ministro do Trabalho, Manoel Dias. Desgastado e sem resultados a apresentar, Dias não é querido nem pelos correligionários.

Rumo inevitável

Para o ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP) é "inevitável" que o Congresso brasileiro aprove como solução para a crise institucional, política e econômica o sistema parlamentarista.

Sacrifício

Após depor na CPI da Petrobras, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) acredita ter cumprido a "cota de sacrifício" e colocou o cargo à disposição. Interlocutores dizem que ele já não quer ser ministro.

Calma nesta hora

A bancada da bala, liderada por deputados federais do Distrito Federal, não anda muito amistosa. Alberto Fraga (DEM) e Laerte Bessa (PR) disputam na Câmara as relatorias sobre criminalidade e violência.

Semana do tricô

Para salvar da degola os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação), citados na Lava Jato por Ricardo Pessoa, chefe do cartel de empreiteiras, o governo colocou o bloco na rua: "é semana de tricotar no Congresso antes do recesso?, diz um deputado.

Pensando bem...

... sorte do brasileiro Marcel Stürmer, tetracampeão no Panamericano, que o governo Dilma não compete na sua categoria: patinação artística
Herculano
14/07/2015 08:10
RESPONSABILIDADE FISCAL E "PEDALADAS", por Ives Gandra da Silva Martins, jurista, para o jornal Folha de S. Paulo

Se Dilma não conseguir se explicar, caberá ao TCU decidir sobre a própria permanência da Lei de Responsabilidade Fiscal

Durante os trabalhos constituintes, vivia o Brasil período de alta inflação que os dois planos - Cruzado e Bresser - não tinham conseguido superar, pois lastreados em mero congelamento de preços e tablitagem da dívida (expurgos das projeções inflacionárias). A verdadeira causa da inflação - deficit público acentuado - não fora combatida, em face da frouxidão das leis orçamentárias da época.

A convite dos constituintes, participei de audiências públicas perante os parlamentares, tanto para o Título VI (Tributos, Finanças e Orçamento), como para o VII (Ordem Econômica) da lei suprema.

Consideraram os parlamentares uma vitória a aprovação dos artigos 165 a 169 da Carta Magna, em que se exigiu que todas as despesas estivessem vinculadas a receitas reais, impondo-se um rígido cumprimento das três leis orçamentárias (plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamentos, propriamente ditos, em suas três facetas: fiscal, das estatais e previdenciária).

A lei complementar prevista para introduzir a responsabilidade fiscal, todavia, somente foi aprovada em 2001 (lei nº 101/2000), com sanções e exigências, objetivando obrigar os governos à gestão da coisa pública com seriedade, eficiência e legalidade.

Faço essas considerações para alertar o leitor da importância do debate que se trava no TCU (Tribunal de Contas da União) sobre os 13 pontos levantados pelo ministro Augusto Nardes, sobre possível desrespeito do governo federal à lei suprema e à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em matéria grave.

Independentemente das respostas da União e de suas justificativas, que poderão ou não elidir os desvios detectados pelo TCU - pela primeira vez inteiramente aparelhado para diagnosticar infrações à lei referida -, entendo que a discussão que hoje se trava naquele sodalício é da mais alta relevância para o país.

A crise brasileira é, fundamentalmente, uma crise de irresponsabilidade fiscal, em que os governos gastam o que não têm, gastam mal e privilegiam amigos e políticos para manter-se no poder, sendo a prestação do verdadeiro serviço público um efeito não necessário, mas apenas colateral da administração.

A Federação brasileira, mastodôntica e esclerosada, não cabe no seu PIB. Por isso impõe-se o respeito a uma lei que objetiva moralizar o poder em benefício da sociedade.

Se conseguir a presidente Dilma rebater os 13 pontos bem fundamentados do relatório do ministro Augusto Nardes - tive a oportunidade de ler o seu voto -, a questão estará solucionada, naturalmente.

Se não conseguir, caberá àquela corte decidir sobre a própria permanência da LRF, visto que, se aprovar contas irregulares, estará incinerando todo o trabalho constituinte e a própria lei nº 101/2000, sobre abrir fantástica avenida para a irresponsabilidade de gestão, tornando o país um paraíso de ineficiência e corrupção. E essa lei vai se tornar apenas um documento para tertúlias acadêmicas, sem qualquer efetividade prática.

Entendo que, na aprovação ou não das contas do governo, na hipótese de não ser consistente a resposta governamental, estará em jogo o futuro da boa ou má gestão do poder público brasileiro e, a rigor, de todo o trabalho arduamente realizado pelos constituintes de 1988.
Herculano
14/07/2015 08:07
COMO FUNCIONA VII

O comentário que postei abaixo, apenas reforça o tema da coluna de hoje. Ele é contestado por alguns ingênuos, mas principalmente pelos espertos que participam do jogo e não querem que se esclareça como ele se faz no silêncio dos que tramam o poder.

A decisões sobre o futuro político em Gaspar estão sendo negociadas em Blumenau, Florianópolis e Brasília, apesar da eleição ser municipal. Os atores deste jogo, não estão pensando em 2016 e Gaspar exatamente, mas em 2018, negócios, poder...

Gaspar é apenas um enclave de composição ou problemas, num universo maior deste pessoal que tem a política e votos como resultado no estado de Santa Catarina. Nada Mais. Acorda, Gaspar!
Herculano
14/07/2015 07:31
O 15 DO 13, por Upiara Boschi, para o Diário Catarinense, da RBS Florianópolis

O dia 15 de julho de 2015 será emblemático para o PT em Santa Catarina. Mais ostensivamente, com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT) no Estado para inaugurar a ponte Anita Garibaldi e o túnel do Morro do Formigão, dando fim a dois dos principais gargalos de infraestrutura dos catarinenses ? e duas obras de porte, marcas de gestão.

Trecho a trecho, gargalo a gargalo, a duplicação da BR-101 Sul se arrastou no Estado durante os governos petistas. Concentrou esforços que colocaram em segundo plano e atrasaram demandas tão urgentes quanto ela - as incipientes obras de duplicação das BRs 280 e 470 são exemplos emblemáticos dessa situação. As sucessivas derrotas do PT em Santa Catarina têm, sim, base em um perfil mais conservador dos eleitores do Estado, mas é inegável que a dificuldade do governo federal em dar respostas rápidas a problemas históricos de infraestrutura fazem parte dessa fatura. Uma fatura que o PT tenta começar a pagar de forma tão grandiosa quanto a própria ponte Anita Garibaldi. Se os petistas ainda acreditam em uma improvável virada no Estado, eis um símbolo para ela.

De forma mais silenciosa, no mesmo dia 15 de julho, entra em execução outra operação visando a reconstrução do PT catarinense. O ex-prefeito josefense e ex-deputado federal Djalma Berger (PMDB) será indicado para o Conselho da Eletrosul, medida necessária para que no dia seguinte ele seja eleito presidente da estatal. Com a indicação do ex-deputado federal Claudio Vignatti (PT), presidente estadual da sigla, para uma das diretorias da empresa, inicia-se um processo de cruzamento de sangue entre petistas e peemedebistas em SC visando 2018. Principal posto federal no Estado, a Eletrosul abriga ainda o ex-governador Paulo Afonso Vieira (PMDB) e tem uma diretoria mapeada para o ex-deputado estadual Jailson Lima (PT).

A articulação quase deu com os burros n?água no final de abril, com a surpreendente nomeação de Márcio Zimmermann para a presidência da Eletrosul. A pressão das bancadas federais do PMDB e do PT prevaleceu. O ovo foi desfritado. Tudo em nome de 2018.
Herculano
14/07/2015 07:28
O PRESIDENTE DA CÂMARA, EDUARDO CUNHA, PMDB, DIZ QUE O PT ATRAPALHA O GOVERNO

Conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira, 13, que o Partido dos Trabalhadores (PT) atrapalha o governo de sua correligionária, a presidente Dilma Rousseff. Em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Rádio Jovem Pan, Cunha destacou que é preciso Dilma "passar pelo caminho do PT" e governar para todos os partidos. "Dilma tem que entender que não foi eleita só pelo PT", emendou.

O presidente da Câmara disse que o PT não tem boa vontade, faz o governo mergulhar em suas próprias crises e sabotou a atuação do vice-presidente da República, Michel Temer, na articulação política do governo. "Vivemos uma crise econômica, mas a maior é a política, que acaba dando maior relevo à econômica. Temos crise de confiança, de expectativa. As pessoas estão frustradas e isso tem impacto na economia, cuja crise não se conseguiu debelar, atenuou com Michel Temer na articulação política, mas não foi suficiente para resolver a estabilidade."

Ao falar de Temer na articulação política, Cunha disse que, antes de o vice-presidente assumir a função, havia era uma "brincadeira de fazer articulação", numa referência à atuação de Pepe Vargas. E disse que, se estivesse no lugar de Temer, não ficaria na função após a votação do pacote fiscal. "Não sei se ele vai ou não continuar (na função), ele tem que cumprir a sua missão. No lugar dele eu não continuaria na articulação política concluiria a votação do pacote fiscal e sairia."

Na entrevista, Cunha disse que não se pode vulgarizar o processo de impedimento de um presidente da República, reiterando que apesar de perder sua popularidade e gerar insatisfação até em quem votou nela, em razão do não cumprimento das promessas e da adoção de medidas que garantiu em campanha que não iria tomar, a situação de Dilma Rousseff é bem diferente da vivida por Collor de Mello, por ocasião de seu impeachment. "Naquela ocasião, havia a responsabilização pessoal do presidente da República."

Para o presidente da Câmara, se o País estivesse sob um regime parlamentarista, a atual crise estaria resolvida. "Vivemos uma crise típica do presidencialismo", disse, destacando que defende o parlamentarismo no modelo francês e português, que elege o presidente como chefe de Estado, mas o primeiro-ministro é o responsável pelo governo. "Acho que uma emenda sobre esse sistema de governo pode passar para 2019", previu.

Na entrevista ao programa, Cunha voltou a dizer que seu partido caminha para ter candidato próprio à Presidência da República nas eleições de 2018. "É irreversível, terminou o ciclo de PT e PMDB caminharem juntos, o PMDB ajuda a manter a governabilidade (do atual governo), pois não pode largá-lo no meio do processo, mas a agenda do PT não tem nada a ver com a do PMDB, temos de buscar nosso próprio caminho."

Indagado sobre a comparação que fazem dele com o personagem principal do seriado House Of Cards, Frank Underwood, Cunha reagiu com bom humor, mas descartou qualquer semelhança, dizendo que não se sente representado por ele. Disse que ele é mau caráter, homossexual e mata jornalistas.
Herculano
14/07/2015 07:25
A MANCHETE QUE NÃO SE FEZ AQUI

Moradores de São José podem contribuir com o Plano Diretor pela internet. Audiência pública reunirá a sociedade para debater o documento nos dias 28 de julho e 4 de agosto.

Aqui, a revisão do Plano Diretor, feita pela Iguatemi Engenharia, não chegou a ser discutida pela comunidade como reza o Estatuto das Cidades. Sumiu. Na Câmara, de vez em quando, e jogando com o esquecimento dos cidadãos, espertamente aparece uma fatia dela, para se consumar o que foi feito sem qualquer transparência, entre poucos e talvez, para poucos.
Herculano
14/07/2015 07:21
GASPAR RECEBERÁ EM BLUMENAU APARELHO DE TELEDIAGNÓSTICO

O secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinübing, entrega nesta terça-feira, 14, mais de 250 computadores e kits para telediagnóstico em dermatologia para municípios do Médio e do Alto Vale do Itajaí. A liberação dos equipamentos ocorrerá em Blumenau, às 9h, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Regional
Herculano
14/07/2015 07:14
DILA NÃO É COLLOR, DIZ ALOYSIO, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

Vice na chapa de Aécio Neves em 2014, o senador Aloysio Nunes pede cautela com a pregação pela derrubada de Dilma Rousseff. O tucano se diz preocupado com o acirramento dos ânimos e recomenda prudência aos colegas da oposição. "No momento, não vejo base para o impeachment. Não se pode brincar com isso", afirma.

Aloysio diz ver pouco em comum entre a presidente e Fernando Collor, afastado em 1992. "O que há de semelhante é a decepção do eleitorado com as mentiras da campanha. Mas as diferenças entre os dois são evidentes", observa o senador.

"Collor era um político sozinho, sem partido, e teve um comportamento pessoal chocante como presidente. Era um personagem burlesco no poder. Dilma tem respeitabilidade pessoal, tem um partido e tem o apoio de movimentos sociais."

Para o tucano, um pedido de impeachment pode jogar o país num ambiente de instabilidade. "Esses processos demoram, geram tensionamento. Pode haver um desdobramento dramático", alerta. "O clima de radicalização é preocupante. O Lula vai tentar mobilizar esse pessoal, e a Dilma dá a impressão de que não vai se render facilmente. Ela vai brigar, vai lutar pelo mandato."

Aloysio diz que a oposição deve refletir sobre as consequências de um afastamento da presidente. "Muita gente no PMDB está excitada com a hipótese de a Dilma sofrer impeachment e o Temer assumir", ironiza. Para ele, o PSDB não deverá aderir automaticamente a uma eventual gestão do vice. "Talvez seja o ideal para o Lula. A gente entra no governo, e ele fica livre para fazer oposição e sair candidato em 2018."

O tucano foi apontado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, delator da Lava Jato, como destinatário de dinheiro de caixa dois. Ele sustenta que só recebeu doações legais e afirma viver uma "situação kafkiana". "É absurdo imaginar que eu tivesse influência na Petrobras. Seria um crime impossível", diz o senador
Sidnei Luis Reinert
14/07/2015 06:13
Por Humberto de Luna Freire Filho

O papa Francisco, em seu périplo pelas ditaduras bolivarianas, tenta desmoralizar o capitalismo sem lembrar que a igreja católica vive de doações e que essas doações não vêm de países comunistas. Os comunistas enviam para o Vaticano somente almas (cento e sessenta milhões nos últimos cem anos).

A Igreja Católica Apostólica Romana já foi uma das maiores contabilidades do mundo e hoje mantém o "ISTITUTO PER LA OPERE DI RELIGIONE", nada mais que o conhecido Banco do Vaticano que, de acordo com o último balanço que tive acesso, obteve um lucro de 80 milhões de euros.

O Papa Francisco deveria se ater a temas religiosos universais os quais, sem dúvidas, tem completo domínio, ao invés de opinar sobre assuntos econômicos regionais que na maioria das vezes são manipulados por sujos interesses políticos. Em seu último pronunciamento na cidade de Assunção, afirmou que a Guerra do Paraguai foi uma guerra injusta. Existe guerra justa?

Nessa última semana, tenho lembrado de uma frase sábia e coerente dita por Tenzin Gyatso,14° Dalai Lama.

"A ética é inata do ser humano, enquanto religião é impostura. Ética poderá salvar a humanidade, religião usa a ética como instrumento para atingir seus objetivos"


Humberto de Luna Freire Filho é Médico.

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