Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

23/06/2015

A PESQUISA

O PT de Gaspar fez uma pesquisa para avaliar o governo de Pedro Celso Zuchi e testar nomes a 2016. Está com vergonha de mostrá-la até entre os seus. O PMDB diz que vai fazer uma pesquisa em agosto. E é para dizer a Brasília e a Florianópolis que a eleição por aqui não pode passar por pratos prontos da caciquia alienígena. Noves fora, isto significa o seguinte: o PMDB daqui tenta não se associar obrigado ao PT de Décio Neri de Lima, na contramão de tudo que vai acontecer nacionalmente. Mais: não quer passar recibo para esta coluna que repassou (não criou) esta informação. Tanto que o PMDB do deputado Rogério Peninha Mendonça ?desmentiu? o que ele constrói nos bastidores fora daqui. 

O FEDOR DO LIXO I

O PT inventou uma empresa de coleta de lixo em Gaspar, a Say Muller. Um rolo atrás do outro desde o seu surgimento. A penúltima, foi o edital 03/2015 do Samae. Foi desmascarado na impugnação feita pela Recicle, de Brusque. O Tribunal de Contas analisou o assunto. Ele acaba de nos dizer que não pode apurar mais nada. É que o Samae, rapidinho, anulou o tal edital diante de tantos equívocos. A Recicle provou que os cálculos podiam se estabelecer numa armadilha ao vencedor. 

O FEDOR DO LIXO II

O Samae, hoje tocado por Élcio Carlos de Oliveira e que pegou o barco andando, prometeu em março lançar novo edital para suprir o que foi contestado e ele próprio anulou. Até agora, nada. Estão à procura da fórmula e dos cálculos. Deve ser para cobrar mais da população. No dia 27 de abril foi lançado o edital 07/2015. É para contratar uma consultoria. Ela vai descobrir a tal fórmula. Enquanto isso, disfarça-se e se estica com pretextos legais, a prestação de serviços da Say Muller... 

PELO CANO I

A prefeitura de Gaspar e o Samae realizaram um concurso para novos servidores efetivos via o Ibam. Entre eles, para encanadores, com o ensino fundamental completo. Três vagas. E quem se habilitou e passou? Em primeiro lugar, Ivan Fábio Fabris; em segundo lugar; Marcelo Poffo, que já foi comissionado como diretor técnico do Samae (e passou uma temporada na secretaria de Obras com seu ex-chefe Lovídio Carlos Bertoldi). Ele perdeu pontos para ser o primeiro exatamente na prova prática de encanamentos; em terceiro ficou José Silvano dos Santos. 

PELO CANO II

E quem ficou em quarto e aguarda alguma desistência ou ampliação das vagas para ser um encanador efetivo do Samae? Exatamente ele, o eterno gerente do Orçamento Participativo, Mauro José Gubbert. Vira e mexe, Gubbert dá palestras de auto-ajuda e pragueja a imprensa livre e bisbilhoteira. Ele também perdeu pontos para o primeiro colocado na prova prática do ofício de encanador. Em matemática, também. Mauro é aquele que divulgou uma pesquisa falsa usando o computador da prefeitura de Gaspar a favor da então candidata Ideli Salvatti ao governo do estado, fez acordo com a Justiça para acabar com a pendenga e recorreu à Justiça para que ninguém divulgasse este fato. 

11428535856505421110079655069946n1GG.jpgA Acig reuniu meia dúzia de convidados para mostrar um projeto para os próximos 100 anos da cidade. Como aqui a audiência foi baixa e desacreditada, resolveu propagandear em Blumenau. Isto surpreendeu até o Joel Reinert. Ele cobrou no ar da sua FM: ?eles precisam divulgar isso por aqui?. Reforço: primeiro a Acig aparelhada pelo PT precisa legitimar o seu presidente; depois fazer espuma e marquetagem de algo utópico que nem Blumenau, com todo crédito que possui, e 100 anos da Acib, ousou. Basta começar pela discussão e aprovação da revisão do Plano Diretor, ou a defesa do Anel de Contorno que o mesmo jornalista que divulgou a ideia da Acig em Blumenau já enterrou para salvar a cidade dele. Os presidentes do PMDB, Kleber Edson Wan Dall e PSD, Fernando Neves (foto) ouviram. Se lhes falta planos para os próximos quatro anos, eles estão agora obrigados a defender um de 100 anos e que ninguém estará aqui para conferir. Assim é fácil. Acorda, Gaspar! 

TRAPICHE

Contagem regressiva. Em julho recomeçam as obras da ponte do Vale (prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, direto de Brasília).  

Se Kleber Edson Wan Dall, PMDB, for confirmado na convenção do ano que vem candidato a prefeito ou vice em qualquer coligação montada por aqui e ou estruturada fora daqui, o cargo que ele ocupa na secretaria de Desenvolvimento Regional de Blumenau, como assessor do Iprev, será de Leonardo Hammes, hoje assessor do gabinete do deputado Rogério Peninha Mendonça. 

Ilhota em Chamas I. Ela fez 57 anos de emancipação de Itajaí no domingo, exatamente na chegada do Inverno. E a data quase foi esquecida. Uma pequena programação tocada pelo SESC e Fundação Cultura José Isidoro Vieira, além da realização da ?straat fest? salvaram o registro histórico. A colonização pelos Belgas remonta a 1842. 

Ilhota em chamas II.  O Ministério Público que cuida da moralidade pública e tocado por Chimelly Louise de Resenes Marcon na Comarca de Gaspar, mandou instaurar inquérito para verificar a regularidade do procedimento licitatório na modalidade Carta Convite nº 03/2013, de 04.02.2013, para a contratação da assessoria jurídica pela Scottini Advogados Associados. 

Ilhota em Chamas III. O prefeito Daniel Christian Bosi, PSD, quer criar o Parque Natural do Morro Baú. A Câmara está preocupada com a documentação. A Comissão de Legislação, Justiça e Redação, tocada por Paulo Roberto Drum, PSDB, Almir Aníbal de Souza, PMDB e Alyne Cristina Debrassi e Silva, PSD, querem a certidão de inteiro teor deste imóvel do Herbário Rodrigues, que se constituiu por usucapião e que vai ser incorporado ao Parque. As medidas não batem. 

Ilhota em Chamas IV. E é o tamanho do futuro parque com a incorporação do Herbário que gera uma estranha discussão. O prefeito Bosi foi ao facebook contestar e defender a sua tese. Foi advertido por um munícipe de estar fazendo uso do face no horário de trabalho. Não é verdade. A sua intervenção é legítima, apesar do face ser particular. Ele tratou de assunto de interesse público e sob a sua responsabilidade. 

Clima quente.  Noticiei aqui: o vereador Jaime Kirchner, PMDB, perdeu a sua assessora parlamentar Franciele Back. Ele viu Aline Bailer, uma bolsista que deveria estar à disposição de todos, trabalhando para a assessora Janete Silva, no gabinete do presidente. Fez o convite. Ela aceitou. Para quê! O longevo José Hilário Melato, PP, botou a boca no trombone pelo ?rapto?. Como Melato não tinha razão, Jaime ficou com a Aline. 

 

 

Edição 1698

Comentários

João João Filho de João
25/06/2015 18:46
Sr. Herculano:

Comentário de Polibio Braga:
"O pedido de habeas para Lula mostra que as bruxas estão soltas".

Se elas estão soltas, que façam o serviço bem rapidinho.

"Ex-marido de Maria do Rosário - PT, foi preso esta manhã por tráfico de drogas".

Pelo jeito, César Augusto Batista dos Santos gosta de drogas...

Outra, "Maria do Rosário usa dinheiro da Câmara dos deputados para pagar o aluguel mensal da sede do PT em Balneário Pinhal - RS.
A contribuição do dinheiro público, recursos que a deputada usa da Câmara, chega a R$500,00 por mês".

A esquerdalha é um grande amontoado de pilantras que ainda pensam que em pleno 2015, um país com 200 milhões de habitantes como o Brasil não passa de um lixo de sindicato no ABC paulista onde se compra os grandes com malas de dinheiro e os pequenos com sanduíches de mortadela.
Ah! entre os comentários descobri que a petralha tem um cunhado pedófilo. Como diria o gaúcho ... Mas que barbaridade, tchê!
Herculano
25/06/2015 18:37
NÃO CONCORDO COM AS INJUSTIÇAS CONTRA O LULA, DIZ AUTOR DE HABEAS CORPUS

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Venceslau Borlina Filho, de Campinas e Felipe Bächtold, de Porto Alegre. O autor do habeas corpus preventivo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Mauricio Ramos Thomaz, 50, afirmou nesta quinta (25) que tomou a iniciativa para evitar a prisão política do líder do PT.

"Não concordo com injustiças e qualquer possibilidade do Lula ser preso hoje é por motivo político, não porque ele tem responsabilidade ou ligação com o esquema descoberto na operação Lava Jato. Quero evitar isso", disse.

Ramos Thomaz mora em Sumaré, município da região metropolitana de Campinas, e se intitula consultor de advogados. Solteiro e sem filhos, já foi autor de habeas corpus a Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras preso na Lava Jato, e réus do mensalão.

Também diz ter encontrado Lula apenas uma vez na vida e de não pertencer a nenhum partido político. O habeas corpus foi enviado por e-mail e pelos Correios para o TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, no Sul do país, no começo da semana.

A Folha apurou que a petição de Thomaz traz termos ofensivos e irônicos contra o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato. Afirma, entre outros argumentos, que o magistrado "fraudou" uma sentença contra o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, "cria leis" a seu gosto e decide com base em suposições.

O texto do pedido de habeas corpus tem ainda críticas ao Judiciário do Paraná e ao governador tucano Beto Richa.

No livro "O Relógio de Pascal", o primeiro ombudsman da Folha, Caio Túlio Costa, dedica um capítulo à relação que mantinha com Thomaz.

Na obra, Costa relata que Thomaz enviava cartas com regularidade para criticar o conteúdo do jornal, e que "praticamente nada ficou sem ser discutido, radiografado e decupado na Folha e alhures naqueles dois anos [de Costa como ombudsman]. Maurício lia tudo. Do que podia cotejar com os livros emprestados da biblioteca de Muzambinho, ou com os noticiários da televisão, absolutamente nada lhe escapava".

"O jovem lógico de Muzambinho [cidade mineira em que Thomaz morava à época], o 'positivista empedernido', conforme o apelidei em momento de irritação, acabou sendo nesses dois anos do mandato um legítimo ombudsman do ombudsman."

ODEBRECHT

Ramos Thomaz afirmou que trabalha em um novo habeas corpus, dessa vez, favorável ao presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e que também já tem um pedido pronto ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Lava Jato.

"Tenho prazer em ganhar habeas corpus a todas as pessoas que acredito estarem presas injustamente. Também sou do Paraná, e tudo o que acontece lá [no Estado] é problemático, tem muita confusão e precisa de gente como eu", afirmou.

Mauricio Ramos Thomaz afirmou que considera do juiz federal Sergio Moro um "perigo" por, segundo ele, "não entender nada de Justiça e escrever tudo no futuro do pretérito". "Tenho analisado os despachos e são muito questionáveis", disse.
Belchior do Meio
25/06/2015 18:08
Sr. Herculano:

@sibamachado13

Pra prender o Lula só passando por cima do meu "cadáver morto".

Este cadáver vivo (Sibá Machado) só podia ser petê.
Herculano
25/06/2015 14:21
O RETRATO DA IRRESPONSÁVEL POLÍTICA ECONÔMICA CRIADA PELO GOVERNO DO PT

Feirão de Empregos começa com movimentação acima do esperado em Blumenau. Cerca de 1,2 mil pessoas passaram pelo setor 2 da Vila Germânica na primeira hora de feirão. E tinha gasparense na fila.
Herculano
25/06/2015 14:04
BRASIL VOLTA AOS VELHOS AMIGOS, por Clóvis Rossi para o jornal Folha de S. Paulo

Visita de Dilma aos EUA é sinal sutil de reorientação da política externa, mais voltada a parceiros antigos

A presidente Dilma Rousseff investiu duas horas e meia de seu tempo, na semana passada, em reunião com nove de seus ministros para discutir um único assunto: a sua viagem aos Estados Unidos, na próxima semana.

Prova de interesse que tem no êxito dessa missão.

Do lado norte-americano, o interesse não é menor, do que se infere de frase de Thomas Shannon, ex-embaixador no Brasil e hoje conselheiro do Departamento de Estado, em texto enviado a um seminário de que não pôde participar.

Afirmou Shannon: "Continuo convencido de que o relacionamento entre o Brasil e os Estados Unidos será um dos relacionamentos que definirão o século 21".

Pena que o carinho mútuo não tenha sido suficiente para elaborar, até agora, uma agenda realmente suculenta.

Em parte por isso, a grande graça da visita de Dilma estará na indicação sutil de uma reorientação da política externa brasileira.

No período Lula/Celso Amorim, a ênfase esteve mais na relação Sul/Sul, ou seja, com os chamados emergentes. Agora, ela se volta para o Norte ou, mais amplamente, para o Ocidente.

É significativo que as viagens de Dilma neste primeiro semestre e uma que planeja para mais adiante tenham sido e será para países ocidentais (México, Estados Unidos, Japão no futuro próximo, embora este seja ocidental apenas politicamente, não geograficamente).

Sem contar o desejo de retomar a negociação Mercosul/União Europeia, manifestado em Bruxelas, a outra grande capital ocidental.

A cúpula do Itamaraty prefere não usar a palavra reorientação ou qualquer sinônimo. Prefere dizer que se trata de fazer funcionar os eixos tradicionais da diplomacia brasileira, sem, no entanto, deixar os menos tradicionais de lado.

O Itamaraty faz questão de lembrar que uma das primeiras viagens do chanceler Mauro Vieira foi à África, o continente ao qual Lula/Amorim deram extraordinária atenção.

Seja como for, a nova ênfase se insere na decisão do chanceler de fazer uma política externa combinada com o conjunto de ministros, em vez de deixá-la sob o virtual monopólio que o Itamaraty sempre exerceu.

Se é assim, pesarão as duas pastas (Agricultura e Desenvolvimento, Indústria e Comércio) que têm mais interesse no comércio global, uma das principais vertentes da diplomacia contemporânea

As duas são chefiadas por personalidades vindas do mercado, Kátia Abreu e Armando Monteiro.

É natural que defendam políticas pró-mercado, o que acaba se confundindo com Ocidente e, ainda mais naturalmente, com o líder ocidental que são os Estados Unidos.

Aliás, é bom saber que recente pesquisa do Pew Research Center revela que quase dois terços dos brasileiros (63% exatamente) confiam nas posições que o presidente Barack Obama adota em política internacional.

É uma porcentagem superior à dos norte-americanos com idêntica confiança e à dos três vizinhos que participaram da pesquisa (Argentina, só 40%; Chile, 60%; Peru, 53%).

Se é assim, a reaproximação com os EUA terá mais aplausos do que vaias, coisa rara no atual momento do governo Dilma.
Roberto Basei
25/06/2015 13:44
A Dilma é tão impopular que elogiou a MANDIOCA e a MANDIOCA despencou o preço foi lá em baixo!!
Arara Palradora
25/06/2015 13:31
Querido, Blogueiro!

A próxima etapa da Lava-Jato já tem nome em homenagem ao Brahma: Erga Copos.

Voeeeiii...!!!
Herculano
25/06/2015 13:29
O CAÇADOR DOS SUPOSTOS DESVIOS DE AÉCIO NEVES E DO PSDB MINEIRO O GOVERNADOR FERNANDO PIMENTEL, PT, ENTROU NA MIRA DA POLÍCIA FEDERAL

O conteúdo é do jornal Folha de S. Paulo. o texto é de Natuza Nery, Andréia Sadi, e Gabriel Mascarenhas da sucursal de Brasília, com José Marques, de Belo Horizonte. A Polícia Federal mira o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), em nova fase da Operação Acrônimo, que investiga supostos desvios de recursos para campanhas do Partido dos Trabalhadores, realizada nesta quinta-feira (25).

Os investigadores pediram ao ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) autorização para realizar busca e apreensão na residência oficial do governador, mas o pedido foi negado. O tribunal também indeferiu solicitação para busca na sede do PT em Minas e no BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).

Um dos alvos dos mandados de busca e apreensão da PF nesta quinta foi um imóvel um prédio em Belo Horizonte onde funcionava o escritório de Pimentel durante a campanha de 2014. A residência particular dele fica ao lado, mas a PF não esteve no local.

Houve mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo e no Rio, além de Minas Gerais. Não houve prisões.

Na semana passada, a PF solicitou ao STJ abertura de inquérito sobre o governador de Minas por suposto crime de "lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores", como parte dos desdobramentos da Operação Acrônimo. O tribunal ainda não se manifestou sobre se aceita ou não a abertura de inquérito.

Advogado de Pimentel, Antonio Carlos de Almeida Castro disse à Folha que esteve no STJ pedindo a atualização do inquérito, mas não conseguiu. Ele disse que o governador se colocou à disposição para esclarecimentos e criticou os pedidos de busca.

"Estamos falando do governador de Minas Gerais, não de uma pessoa qualquer. Claro que a investigação tem que ser feita, mas tem que ter racionalidade nos pedidos. Tudo isso é muito grave. Judiciário foi prudente neste momento."

AGÊNCIA

Houve busca e apreensão na agência de comunicação Pepper, que executa a comunicação do PT nas redes sociais e é responsável pela página não oficial de Dilma Rousseff no Facebook -atuou, inclusive, para a campanha de reeleição da presidente, em 2010. Ainda não se sabe o que motivou essa busca.

A operação prendeu, há algumas semanas, Benedito Rodrigues, o Bené, empresário próximo ao governador de Minas, Fernando Pimentel (PT). Bené foi solto logo em seguida.

A investigação sobre a atuação de Bené teve início em 2014, quando a PF apreendeu, a partir de uma denúncia anônima, mais de R$ 100 mil em uma aeronave onde viajava o empresário e outras pessoas. A aeronave foi apreendida depois de decolar de Belo Horizonte e pousar em Brasília. O caso ocorreu durante a campanha campanha eleitoral.

Bené é dono de empresas do setor gráfico e já firmou mais de R$ 500 milhões em contratos com órgãos federais entre 2005 e 2015, em especial os ministérios da Saúde, das Cidades e do Combate à Fome. Segundo a PF, há uma "confusão patrimonial" e indícios de lavagem de dinheiro com o uso de "laranjas".

A PF também afirma ter encontrado documentos que trazem indícios de que Bené teria atuado no caixa dois da campanha que elegeu Pimentel em Minas. Uma tabela impressa em duas páginas traz a inscrição "Campanha Pimentel", segundo a PF.

As empresas vinculadas a Bené trabalharam na campanha de Pimentel, tendo sido remuneradas em R$ 3,2 milhões por meio do comitê financeiro estadual do PT
Herculano
25/06/2015 13:04
RESPONSÁVEL PELO HABEAS CORPUS PREVENTIVO É CRAQUE NO ASSUNTO, por Lauro Jardim, de Veja

Advogado responsável por habeas corpus não é amigo de Lula
Responsável por habeas corpus não é amigo de Lula

Maurício Ramos Thomaz, que entrou com um pedido de habeas corpus preventivo em favor de Lula ontem na Justiça Federal no Paraná é craque no assunto.

Thomaz gosta de entrar com habeas corpus em favor de outras pessoas em casos famosos.

Já entrou com um habeas corpus em favor, por exemplo, de Simone Vasconcelos, ré no mensalão, e a favor da mulher do juiz Nicolau dos Santos Neto, em processo no STJ.
Herculano
25/06/2015 12:57
QUEM DIRIA. LULA ESTÁ COM MEDO DE SER PRESO NA OPERAÇÃO LAVA JATO E PEDIU HABEAS CORPUS PREVENTIVO

O conteúdo é do jornal Folha de S. Paulo. O texto é de Leonardo Souza, da sucursal do Rio de Janeiro com Cátia Seabra e Alexandre Aragão. Um habeas corpus preventivo impetrado na Justiça Federal no Paraná, nesta quarta-feira (24), pede que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não seja preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, caso o juiz federal Sergio Moro tome uma decisão nesse sentido.

O pedido foi feito às 16h20 de quarta e refere-se a um possível pedido de prisão preventiva. A assessoria de imprensa do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) confirmou.

O Instituto Lula disse que nega que o ex-presidente tenha entrado com o pedido. Segundo o instituto, qualquer cidadão poderia fazer esse pedido.

A assessoria de Lula encara a atitude como de "alguém preocupado com o ex-presidente" ou "como uma provocação".

"O Instituto Lula estranha que sua divulgação parta do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO)", afirma o instituto em nota à Folha. Caiado, um dos principais oposicionistas do Senado, divulgou em seu Twitter nesta quinta que Lula teria entrado com o pedido por receio de ser preso.

"O ex-presidente não é investigado na operação Lava-jato", conclui o instituto.

Entre os assuntos relacionados na solicitação - feito em uma ação que envolve o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró- constam "'lavagem' ou ocultação de bens, direitos ou valores oriundos de corrupção" e "prisão preventiva".

Lula tem dito a aliados que a prisão dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Guiterrez é uma demonstração de que ele será o próximo alvo da operação que investiga um esquema de corrupção na Petrobras.

Nas conversas, ele se mostra preocupado pelo fato de não ter foro privilegiado, podendo ser chamado a depor a qualquer momento. Por isso, expressa insatisfação que o caso ainda esteja sob condução do juiz Sérgio Moro.

Apesar do argumento de que outros partidos podem ser afetados pelos desdobramentos da investigação, a tensão é maior entre petistas. Desde o fim de 2014, a informação, que circulava no meio empresarial e político, era de que Marcelo Odebrecht não "cairia sozinho" caso fosse preso.

A empresa sempre negou ameaças. Entre executivos e políticos, contudo, as supostas ameaças eram vistas como um recado ao PT dada a proximidade entre a Odebrecht e Lula -a empresa patrocinou viagens do ex-presidente ao exterior, para tentar fomentar negócios na África e América Latina.
Aurelio Marcos de Souza
25/06/2015 12:56
O ex presidente Lula não que ser preso na Operação LAVA JATO, dai o porque a impetração de um Habeas Corpus Preventivo a jato junto ao Tribunal Regional Federal com sede em Porto alegre/SC.

http://oglobo.globo.com/brasil/lava-jato-habeas-corpus-protocolado-em-nome-de-lula-instituto-nega-autoria-16551481
sidnei luis reinert
25/06/2015 12:19
Bilhete de Marcelo Odebrecht e e-mails comprometem André Esteves, outro amigo de Lua, na Lava Jato


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Antes do tão especulado pedido de prisão, seguido de indiciamento, de Luiz Inácio Lula da Silva em algum processo da Lava Jato, começa a ocorrer o efeito Erga Omnes para mais um mega empresário. O bilhetinho manuscrito por Marcelo Odebrecht para seus advogados, no qual o empreiteiro mandou "destruir email sondas" e que acabou apreendido pela Polícia Federal, faz menção ao banqueiro André Esteves, do BGT Pactual, coincidentemente principal acionista da empresa Sete Brasil - que arrenda sondas para a Petrobras.

Assim, fica mais complicada a temerária estratégia de defesa da Odebrecht para que seus dirigentes não façam adesão à colaboração premiada. A situação se complicou para a turma da Odebrecht porque já tinha vazado um e-mail de 21 de março em que o próprio Marcelo mencionava um tal "André". O texto tratava de um sobrepreço de US$ 25 mil por dia em um contrato de operação de sondas de exploração. A mensagem se transformou em uma das provas do funcionamento do cartel de empreiteiras em negociatas com a Petrobras.

A íntegra do e-mail é mais um batom na cueca para envolver nas sujeiras da Lava Jato André Esteves - um outro empresário que é ligadíssimo a Luiz Inácio Lula da Silva. A mensagem teria partido do sistema da Braskem, uma joint venture entre a Odebrecht e a Petrobras, na qual o delator premiado Paulo Roberto Costa chegou a fazer parte do Conselho Fiscal:

?De: ROBERTO PRISCO P RAMOS

Para: Marcelo Bahia Odebrecht; Fernando Barbosa; Marcio Faria da Silva; Rogerio Araujo

Enviada em: Mon Mar 21 19:01:54 2011

Assunto: RES: RES: sondas

Falei com o André em um sobre-preço no contrato de operação da ordem de $20-25000/dia (por sonda).

Acho que temos que pensar bem em como envolver a UTC e OAS, para que eles não venham a se tornar futuros concorrentes na área de afretamento e operação de sondas.

Já temos muitos brasileiros ?aventureiros? neste assunto (Schahim, Etesco?).

Internamente, eu posso transferir resultado da OOG para a CNO, mas não posso fazê-lo para as outras duas; isto teria que ir dentro do mecanismo de distribuição de resultados dentro do consórcio.Meu ponto é que ele não pode ser proporcional as participações atuais, porque, sem a OOG, a equação não fecha e quem trás a OOG é a CNO.

Em tempo: falei ao André, respondendo a pergunta dele, que o desenvolvimento do Operador tem que ser desde o inicio, para participar da escolha dos componentes, acompanhar a construção das Unidades, definir níveis de spare parts e, principalmente, preparar os testes e comissionamento. Ele pareceu entender.?

Destrua o e-mail

Esta foi uma das principais provas apresentadas pelo Ministério Público Federal de que o presidente da Odebrecht sabia das manobras do cartel e participava diretamente delas:

?Falei com o André em um sobre-preço no contrato de operação da ordem de $20-25000/dia (por sonda). Acho que temos que pensar bem em como envolver a UTC e OAS, para que eles não venham a se tornar futuros concorrentes na área de afretamento e operação de sondas. Já temos muitos brasileiros ?aventureiros? neste assunto (Schahim, Etesco...)?.

O Juiz Sérgio Fernando Moro já determinou que a Braskem apresente os arquivos da caixa de e-mail de Roberto Ramos - que ficam sob a guarda de uma empresa terceirizada.

No bilhetinho apreendido com Marcelo Odebrecht, há uma referência à "RR" - que a PF acredita ser a sigla que identifique Roberto Ramos.


Drible linguístico

A defesa da Odebrecht vai ganhar um Oscar de efeitos especiais em língua portuguesa.

Alegar que a expressão "destruir email sonda" significa rebater as provas, e não destruir a prova física, foi um malabarismo semântico.

Mais engraçado ainda é a advogada Dora Cavalcanti alegar que estuda levar à Ordem dos Advogados do Brasil uma denúncia contra a Polícia Federal e o juiz Sérgio Moro por "violação de correspondência entre os presos e seus advogados"...
Herculano
25/06/2015 11:10
CONGRESSO E TSE JUNTOS, por Merval Pereira para o jornal O Globo

Pode estar sendo inaugurada no país uma maneira civilizada de reduzir a judicialização da política. Parlamentares e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) com assento no Tribunal Superior Eleitoral ( TSE) estiveram reunidos em Brasília, na casa do presidente do Congresso, Renan Calheiros, para uma troca de ideias sobre temas que dizem respeito aos dois Poderes na reforma política.

O ponto mais importante tratado foi a redução do número de partidos, já que todos concordam que a discussão de questões fundamentais fica fragmentada com 28 partidos com representação no Congresso, dificultando decisões de consenso. A proibição pelo Supremo das cláusulas de barreira, que entrariam em vigor em 2007, parece a todos hoje, políticos e ministros, um erro, mas o fim das coligações nas eleições proporcionais pode ser um ponto a ser recuperado pelo Senado para reduzir o total de partidos.

A solução será tratar o assunto num projeto de lei, sugestão do presidente do TSE, Dias Tofolli, já que uma emenda constitucional, por ter sido rejeitada pela Câmara, só poderia tratar do mesmo tema na próxima legislatura. O financiamento de campanhas eleitorais também foi discutido, e o ministro Gilmar Mendes aprovou a forma como foi feita pela Câmara, através de emenda, pois o tema está sendo discutido no STF sob a alegação da OAB de que o financiamento privado seria inconstitucional por desequilibrar a disputa em favor dos candidatos com mais dinheiro para campanha.

O ministro Gilmar Mendes, que pediu vista quando já havia maioria de votos contra o financiamento privado, pretende liberar seu voto assim que o Congresso definir a questão. Com isso, a ação de inconstitucionalidade ficará prejudicada. A limitação das doações eleitorais é um assunto que preocupa o ministro Dias Tofolli, que sugeriu aos parlamentares que impusessem um teto que não desse margem a distorções, como na legislação atual, que fixa em 2% do faturamento da empresa esse limite, considerado excessivo. O presidente do TSE sugeriu R$ 1 milhão por empresa, e houve quem defendesse que cada doador possa financiar apenas um candidato a cada cargo eletivo. Ou um partido, se permanecer a fórmula aprovada na Câmara.

A questão do tamanho dos mandatos continua impedindo uma definição sobre o fim ou não da reeleição. Como não se chega a um consenso, a tendência é permanecer tudo como está - 4 anos para deputados e 8 para senadores -, o que faria com que o presidente da República ficasse também com um mandato de 4 anos, sem reeleição, considerado curto por consenso. Se o impasse não for superado, é possível que a reeleição seja mantida pelo Senado.

Aproveitando a ocasião, o ministro Gilmar Mendes fez campanha para que a Câmara adiasse a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil (CPC). Ele alega, com o apoio de vários colegas de tribunais superiores, mas com a oposição da Ordem dos Advogados do Brasil, que o novo Código, ao ampliar a possibilidade de as partes levarem suas demandas ao STF ou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), vai na contramão da reforma do Judiciário, que instituiu a repercussão geral e a súmula vinculante, institutos constitucionais que limitam o número de demandas que chegam à Corte e dão efeito multiplicador às decisões do STF, que precisa decidir apenas uma vez a questão constitucional, com a solução devendo ser repetida nas instâncias ordinárias.

Atualmente, uma vez decidida a questão pelo STF, cabe aos tribunais de origem aplicar o entendimento em cada caso concreto. Feita essa aplicação, a demanda acaba. O novo CPC criou mais um recurso ao STF: caberá a ele examinar se a aplicação do seu entendimento foi feita corretamente, tornando a Corte responsável por revisar, novamente, cada um dos casos repetitivos. Além disso, o art. 988, IV, do novo CPC, torna possível a reclamação direta ao STF contra qualquer decisão, de qualquer instância, que trate de questões constitucionais resolvidas pelo STF. Em vez de adiar a entrada em vigor do CPC, houve um acordo para que o Congresso aprove um projeto de lei que restabeleça o juízo de admissibilidade dos recursos nos tribunais de origem das ações.
Herculano
25/06/2015 11:09
O VÍCIO DA MEDIOCRIDADE, por José Serra, Senador paulista pelo PSDB, em artigo para o jornal O Estado de S. Paulo

A característica definidora de um governo ruim é não querer melhorar

Os tropeços do modelo de ajuste econômico implantado pelo governo Dilma não surpreendem. Trata-se de uma frustração anunciada. Como eu disse no Senado no início de março, vaticinando o que viria, estamos diante de um oxímoro perfeito: um ajuste desajustado. Os principais objetivos - promover o equilíbrio fiscal, deter a inflação e melhorar as expectativas dos agentes econômicos - não só não foram atingidos, como ficaram mais distantes.

O comportamento da inflação derrubou as projeções e ela chegará perto dos 10% ao longo do ano. Isso era previsível, dado o tamanho dos reajustes dos preços administrados - energia, combustíveis e transporte -, além da resiliente indexação da economia.

As metas fiscais eram irrealistas e o déficit primário aumentou de 0,6% a 0,8% do PIB (12 meses) entre dezembro e abril. O déficit nominal cresceu de 6,2% a 7,5%% do PIB no mesmo período. Isso também era previsível, graças, de um lado, à queda das receitas do governo (perto de 5% real), derivada da recessão, e, do outro, à aloprada política de juros.

Desde que Dilma se reelegeu, o reajuste acumulado da taxa de juros (Selic) chegou a 2,75 pontos porcentuais. Os aumentos prosseguiram, apesar de a economia continuar desabando, de não haver pressão de demanda e de a diferença entre as taxas brasileiras e as do exterior serem imensas (cerca de 0% nos EUA e na Europa). São aumentos fúteis, mas que, além de derrubarem os investimentos e a atividade econômica, levando junto empregos e arrecadação, entram na veia do déficit público: o custo anualizado para o Tesouro da elevação dos juros é da ordem de R$ 38 bilhões!

O ônus social e político do ajuste desajustado para o governo Dilma ainda está por se manifestar plenamente. O desemprego, que saltou de 4,9% para 6,4% entre abril de 2014 e abril deste ano, caminha para 9% até dezembro, segundo projeção do professor J. R. Mendonça de Barros, que estima a queda do PIB de 1,5% a 2% em 2015 e crescimento zero em 2016. Alguém duvida que, como consequência, a crise política se agravará ainda mais no segundo semestre?

Aliás, se há um terreno em que o desempenho do governo deixa a desejar, é precisamente o das expectativas, que, no mundo econômico de hoje, funcionam cada vez mais como profecias que se autorrealizam. A sinalização de caminhos - frentes de expansão capazes de puxar a economia - é essencial para que políticas de ajustes funcionem melhor. Mas isso é tudo o que o governo não faz. Sem esforço, podemos identificar três frentes possíveis e necessárias: exportações, infraestrutura e petróleo.

No comércio exterior continuamos galhardamente aprisionados na Papuda da união alfandegária do Mercosul, segundo a qual renunciamos à nossa soberania comercial: qualquer acordo de livre-comércio com outro país precisa ser aprovado pelos sócios: Argentina, Uruguai, Paraguai e, agora, Venezuela.

Quanto à infraestrutura - portos, aeroportos, ferrovias, estradas, hidrovias, energia, que turbinam o custo Brasil -, tardiamente se anunciou um plano, dificultado pelos juros elevados, que afastam parceiros privados, e pelos cortes de 36% dos investimentos federais. E para culminar, o toque cucaracha: o novo anúncio substituiu a alucinação do trem-bala Rio-São Paulo pela Ferrovia Transperuana, que supostamente abriria o caminho do Pacífico à economia brasileira. Só que sai mais barato exportar a soja do Brasil Central para a China via Porto de Santos ou Paranaguá que pela ferrovia do Pacífico: US$ 46 menos por tonelada, segundo Blairo Maggi. Mas miragem do projeto não é inofensiva: ao contrário, contribui para tirar a seriedade do anúncio e a piorar as expectativas.

No setor do petróleo, tudo ia bem até o acesso de megalomania que acometeu os governos petistas em relação à empresa, com os imensos e desastrosos investimentos em refinarias (prejuízos de R$ 80 bilhões), o loteamento político de cargos estratégicos e o arrocho dos preços dos combustíveis (prejuízos de R$ 60 bilhões) - estratégia oportunista para segurar a inflação. Assim a dívida líquida da Petrobrás chegou a R$ 330 bilhões, equivalentes a cinco vezes a geração de caixa operacional da empresa. Tanto é que a atual diretoria da estatal programou a venda de ativos da ordem de US$ 14 bilhões!

Em 2010, e como estratégia da eleição presidencial, o regime de concessão para a exploração do pré-sal foi substituído pelo de partilha. Estabeleceu-se que a Petrobrás deveria ser o operador único de cada área licitada e financiar pelo menos 30% do investimento necessário. Entre as discussões e definições sobre a mudança de método, e as dificuldades da Petrobrás para cumprir a nova obrigação, o Brasil ficou cinco anos sem leilões (2008-2013), levando a uma semiestagnação da indústria petrolífera.

Por isso mesmo, apresentei no Senado projeto que retira a obrigatoriedade de a Petrobrás ser a operadora única do pré-sal e de bancar 30% dos custos de investimentos. Hoje ela não tem dinheiro nem capacidade para cumprir esse papel. Garanto que os dirigentes mais responsáveis da empresa apoiam a medida, que, por outro lado, permitiria dinamizar a exploração do pré-sal. Aliás, a Petrobrás pôs em marcha um plano de venda de ativos de quase US$ 14 bilhões!

Soberania ameaçada? Invasão das transnacionais? Tudo delírio. A Petrobrás detém reservas equivalentes a 40 vezes sua produção anual! Mais ainda, a lei de 2010 permite que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) entregue à empresa, sem licitação, áreas que considere estratégicas. Meu projeto não mexe nisso nem no regime de partilha. (Ou seja, se aparecer um Kuwait dentro ou fora do pré-sal, o CNPE pode imediatamente entregá-lo à Petrobrás.)

Meu propósito é ajudar a recuperação da Petrobrás e a dinamização da produção nacional de petróleo. Uma contribuição à melhora das expectativas sobre a economia brasileira, mas o Palácio do Planalto se opõe.

A característica definidora de um governo ruim é não querer melhorar. O governo ruim se intoxica com a própria mediocridade. Vicia-se nela.
Herculano
25/06/2015 08:22
DILMA, A "MULHER SAPIENS" E NEFELIBATA DA MANDIOCA, PERDE MAIS UMA!, por Reinaldo Azevedo, de Veja

Quando um governo perde a iniciativa e a credibilidade, ficamos entregues à casa do capeta. Aí, tudo é possível. Enquanto Dilma fazia ontem a poesia da mandioca e refletia sobre como a bola nos tornou "homo sapiens" e "mulher sapiens", uma nova derrota do governo se desenhava na Câmara, confirmada nesta quarta. Há muita gente achando que vai ser bom para os aposentados. Mas certamente será ruim para o país. Há como conciliar as duas coisas? Acho que não. Todos pagarão o pato - inclusive os? aposentados.

A que me refiro? Por 206 votos a 179 votos, a Câmara estendeu a todos os aposentados a regra de reajuste do salário mínimo: majoração com base na inflação acumulada nos doze meses anteriores (INPC) mais o índice de crescimento da economia de dois anos antes. Isso ainda precisa passar pelo Senado, onde a maioria da base petista é? lulista. Se aprovado, o impacto estimado pelo governo nos cofres públicos é de R$ 9,2 bilhões ao ano.

Nelson Barbosa, do Planejamento, foi ao Congresso explicar as consequências negativas da aprovação? Outros ministros também. Debalde! Dilma fala, e quase ninguém dá bola. A oposição, claro!, votou em peso em favor da extensão do benefício a todos os aposentados. Mas também houve defecções na base governista, inclusive entre petistas.

José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, que faz um trabalho que chega a ser patético, pediu que a proposta fosse rejeitada, já que o governo, prometeu, em breve apresentará uma alternativa. Em breve? Por que já não a tem pronta? Este é um governo que está sempre vencido pelos fatos.

A votação permite todo tipo de conversa mole e demagogia. Um grita que, neste país, só banqueiro ganha dinheiro, enquanto se quer arrancar o sangue de aposentado. Outro manda estancar a roubalheira da Petrobras em vez de punir os velhinhos, como se uma coisa tivesse a ver com a outra.

Sim, existe uma crise econômica óbvia, decorrente do acúmulo de bobagens. Mas parece evidente que a crise é mesmo política. Há uma sensação de que não há governo. A nefelibata da mandioca não convence mais ninguém. Por mais que Michel Temer, o vice, tente fazer a coordenação política, o Brasil segue sendo um país presidencialista, não é? Não se compensa o vácuo.

A coisa assume tal dimensão que parece bastar o governo dizer que é contra alguma coisa para que o Congresso aprove. Eu sempre rejeitei aquela cascata que as esquerdas viviam apregoando: a tal "vontade política". Até a matemática podia ser fraudada com vontade política? Não! Não acho que falte vontade política ao governo Dilma. Falta é competência mesmo.

Convenham: se José Guimarães é o líder do governo na Câmara, então quem lidera? O mais pessimista avança: "Se Dilma é a presidente, então quem preside?"
Herculano
25/06/2015 08:12
MANDIOCA, O DIA SEGUINTE, por Vinicius Torres Freire para o jornal Folha de S. Paulo

Arrocho adicional de juros, problemas no ajuste fiscal e política à deriva reavivam crise

O ARROCHO DOS juros ainda não foi o bastante; continua por mais algum tempo, confirmou ontem o Banco Central. O arrocho fiscal não seria o bastante, mas será ainda menos, pois a receita do governo cai, devido à recessão, e não aumentará o bastante, por decisão do Congresso.

Ainda que a mudança de rumos de Fazenda e BC estanque o pior da sangria de Dilma 1, o problema material de base continua o mesmo: a dívida pública vai crescer ainda além da conta inicial dos economistas de Dilma 2.

Isto posto, mais cedo do que o previsto será preciso discutir: 1) De onde o governo vai tirar o aumento extra e necessário de receita: mais impostos, privatizações, concessões, leilões, mágicas, milagres?

2) Que medidas de reforma ou planejamentos de longo prazo o governo vai adotar a fim de atenuar a impressão de que vamos naufragar? Isto é, de passar a mensagem de que, embora quebrados no curto prazo, no médio prazo teremos condições de produzir e pagar as contas, pois terá havido reformas relevantes.

Seria apenas difícil, mas não a ponto de desanimar, se a política não estivesse à deriva na barca dos loucos.

Poucas horas depois de o Banco Central praticamente decretar um arrocho adicional, com o decorrente aumento das despesas com juros no médio prazo, a Câmara decidiu explodir a segunda bomba do ano nas contas da Previdência, estendendo a regra de reajustes reais e vinculados ao aumento do salário mínimo a todos os benefícios (antes restrita a benefícios equivalentes ao mínimo).

Não haverá reajuste real do salário mínimo até 2018, pelo menos, graças à recessão. É bem provável que a presidente vete esse desvario, espera-se, assim como se espera que seja apenas alarmismo a impressão de que a presidente perdeu o resto do juízo, devida ao histórico discurso da mandioca.

A decisão doidivanas da Câmara, porém, vai ser antecipada, "precificada" e trazida a valor presente. Vai custar caro agora.

A lição a tirar é clara: 1) Não há liderança responsável pelo interesse público no Congresso, ao contrário. Há maltas incontroláveis de depredadores; 2) O governo, detestado por dois terços da população, sem programa e desmoralizado, continua a ser politicamente avacalhado.

Novidade nenhuma. Esse é o problema. Parece que se regride ao tumulto do primeiro trimestre. Ou seja, não há perspectiva segura de controle das contas do governo, o poder restante do governo foi confiscado, os escândalos de corrupção degradam ainda mais a atividade econômica, volta-se a discutir se há caminhos para o impeachment da presidente, graças ao caso das "pedaladas".

A necessidade aguda de criar um programa para acomodar e atenuar o plano inevitável de arrocho econômico repõe, de resto, o problema essencial que é Dilma Rousseff. A presidente parece ainda se agarrar à fantasia do governo "2+2": dois anos de dureza, dois de recuperação. Parece não compreender o tamanho da encrenca, a necessidade de um programa amplo de mudanças. A presidente, enfim, precisaria renunciar a si mesma, ao sistema de ideias que provocou a maior pane econômica em um quarto de século, em um país que, embora medíocre, estava ao menos relativamente arrumado.
Herculano
25/06/2015 08:07
LULA AVALIA PROMOVER "EXPURGO" NO PT, E SE SAFAR, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

O ex-presidente Lula tem sido aconselhado por setores do próprio PT a promover um "expurgo", de inspiração stalinista, de petistas acusados de corrupção. O expurgo seria por meio de desligamento "voluntário", sempre "em nome do projeto", ou com a expulsão dos que não aceitem a solução. O objetivo do expurgo seria tentar safar o próprio Lula no caso Lava Jato e viabilizar sua nova candidatura presidencial, em 2018.

Começou a operação
Lula resistiu ao expurgo, mas suas recentes críticas ao PT e seus elogios ao "projeto" sinalizam que ele passou a considerar a ideia.

O grande expurgo

O expurgo no PT é inspirado no "grande expurgo" promovido de forma violenta pelo ditador Joseph Stalin no Partido Comunista soviético.

Expurgo à brasileira

O expurgo sob exame no PT não cogita utilizar, claro, os mesmos métodos de Stalin, que mandou matar 98 dos seus 139 companheiros.

Referência petista

Stalin - tirano idolatrado por figurões do PT - assassinou dois terços do PC, entre 1934 e 1939, incluindo o dissidente Leon Trotsky.

SP: PF pericia documento que implica prefeito

Documentos que atestariam uma movimentação financeira suspeita de familiares do prefeito de São Caetano (SP) foram levados à Polícia Federal, em São Paulo, para perícia. Esses documentos contam a história da abertura de uma empresa, em Miami, em nome da mulher e do filho de 19 anos do prefeito. Em poucos meses, a empresa Pinheiro Brokers Company faturou US$ 1,7 milhão (R$ 5,2 milhões).

Nas mãos da PF

Na PF, os documentos entregues para perícia receberam o protocolo Siapro SR/DPF/SP 08500.041146/2015-71.

Prefeito: "são falsos"

O prefeito de São Caetano, Paulo Nunes Pinheiro (PMDB), diz que os papeis são falsos e os atribui ao antecessor José Auricchio Jr (PTB).

Forma de chantagem

O chefe de gabinete do prefeito garante que é tudo mentira, "uma forma de chantagem". E que até boletim de ocorrência foi registrado.

Legado do PT

Blog dedicado a tecer loas ao tesoureiro petista João Vaccari Neto, que está recolhido aos costumes na penitenciária de Curitiba, enfatiza que defendê-lo "é defender o legado do PT". Mensalão e petrolão?

Só o motorista é oficial

Defensora da inclusão, a ministra Tereza Campello (Combate à Fome) nem sempre tem tempo de levar a filha ao exclusivo colégio Seriös, de Brasília. Mas o motorista oficial usa o carro particular da distinta.

A Câmara sou eu

Criticado por ignorar a comissão que analisou a reforma política, desautorizando o relator Marcelo Castro (PMDB-PI), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, apresentou Proposta de Emenda à Constituição (PEC) extinguindo comissões que analisam... PECs.

Existem ex-gays?

Ficou lotada ontem a audiência pública proposta pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para ouvir depoimentos de "ex-gays". Mas os curiosos queriam apenas conferir o que julgavam não existir.

Fator Vital

O Planalto acusa de "ingratidão" Vital do Rêgo, ministro do Tribunal de Contas da União: acha que ele vai pegar pesado nas pedaladas fiscais. Mas Vital deve sua nomeação no TCU a Renan Calheiros, não a Dilma.

Rumo ao Planalto

Publicamente, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) desconversa sobre sua eventual candidatura à Presidência da República em 2018. Mas no papo reservado, ele se revela cada vez mais animado.

Cobrança de Lídice

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA), que lidera a bancada de esquerda no Senado, cobra da mesa diretora a constituição da CPI da CBF, proposta pelo correligionário Romário (RJ).

Fim da trégua

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que tinha acenado a bandeira branca para Dilma, voltou a criticar o Planalto. Acusa o governo de promover o retrocesso econômico e social, com o arrocho fiscal.

Pensado bem?

?o pioneirismo é mesmo a marca do PT: nunca antes na história do homo sapiens um partido chegou ao poder para ser preso.
Herculano
25/06/2015 07:49
MANCHETES DOS JORNAS DE HOJE. CÂMARA ESTENDE REAJUSTE DO SALÁRIO MÍNIMO A TODOS OS APOSENTADOS

O conteúdo é do jornal Folha de S. Paulo. O texto é de Ranier Bragon, Gabriela Guerreiro e Valdo Cruz da sucursal de Brasília. A Medida pode afetar contas da Previdência, mas ainda precisa passar pelo Senado e por Dilma. PMDB contribui para derrota do governo, que estima em R$ 9,2 bi os gastos extras se regra já valesse neste ano

Em um momento de dificuldades para reequilibrar as contas públicas, o governo Dilma sofreu uma nova derrota na Câmara nesta quarta.

Os deputados aprovaram por 206 votos contra 179 a extensão a todos os aposentados e pensionistas da regra de reajuste do salário mínimo --que garante a inflação dos 12 meses anteriores (INPC), mais o crescimento da economia de dois anos antes.

Hoje, são corrigidos só pela variação da inflação os benefícios acima do piso - cerca de 10 milhões dos pouco mais de 28 milhões de benefícios previdenciários.

Segundo o governo, se esses 10 milhões já fossem afetados pela mudança desde janeiro deste ano, os gastos subiriam R$ 9,2 bilhões.

Em 2016, no entanto, o impacto seria ínfimo se descontada a inflação. O salário mínimo (hoje de R$ 788) será reajustado pelo INPC de 2015, mais o PIB de 2014, de 0,1%.

Em 2017, não haverá aumento real, porque o país fechará 2015 com recessão.

A alta pode ser relevante em 2018 (último ano do mandato da petista) e em 2019, se houver retomada da atividade a partir de 2016.

ESTRATÉGIA

Assessores presidenciais disseram à Folha que o governo vai tentar, primeiro, derrubar a medida no Senado. Em último caso, a presidente deve optar pelo veto.

Deputados afirmam que, nesse caso, o Planalto precisará enviar um projeto de lei ao Congresso para garantir a política de valorização do mínimo. Isso porque a medida foi incluída como emenda à MP que prorroga até 2019 essa valorização. Não há como vetar só a extensão da regra aos benefícios.

O Planalto tentou impedir a mudança, enviando ministros ao Congresso. Ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Nelson Barbosa (Planejamento) avisou que o governo tentaria impedir a alteração.

Nos bastidores, governistas atribuíram a derrota ao temor de deputados de se indispor com os aposentados e à insatisfação dos novatos com a demora do governo em garantir a eles o direito de apresentar emendas ao Orçamento deste ano.

O PMDB contribuiu para a derrota --12 dos 53 presentes votaram pela medida. Na oposição, o PSDB, que era contra o reajuste real do mínimo quando foi governo, 44 votaram a favor e um se absteve. No DEM, 2 dos 14 presentes se abstiveram e 12 aprovaram a nova regra.
Herculano
25/06/2015 07:44
PREFEITO CONDENADO POR CRIME AMBIENTAL. ABIU RUA ONDE NÃO DEVIA

O prefeito de Campos Novos, Nelson Cruz, PMDB, foi condenado, em decisão do Tribunal de Justiça, por crime ambiental na cidade. Ele abriu uma estrada em um condomínio sem a devida licença ambiental.

A pena é de seis meses detenção, podendo ser substituída por medida restritiva de direitos (prestação de serviços comunitários, por exemplo).

A ação ocorreu antes de sua eleição. Uma vez que Cruz foi investido no cargo, o processo foi remetido ao Tribunal de Justiça. O despacho é da desembargadora substituta Cinthia Bittencourt Schaeffer.
Herculano
25/06/2015 07:37
BILHETE ESCRITO NA CADEIA ABRE GUERRA ENTR ODEBRECHT E A POLÍCIA FEDERAL

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Orientação para 'destruir e-mail' faz polícia levantar suspeita contra empresário. Empreiteira diz que objetivo era rebater versão adotada por juiz sobre mensagem, e não ocultar provas, informam Flávio Ferreira e Mário César Carvalho

A divulgação de um bilhete escrito na cadeia pelo presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, em que aparece a expressão "destruir e-mail sondas", abriu uma guerra entre a empreiteira e a equipe da Polícia Federal que atua na Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras.

A mensagem foi escrita por Odebrecht na cela da PF em que ele está preso desde sexta (19), em Curitiba, e endereçada aos advogados da empreiteira. A partir do bilhete, a PF levantou a suspeita de que o empresário mandou os advogados ocultarem provas, crime que poderia levar o juiz federal Sergio Moro a decretar nova prisão de Odebrecht.

A defesa da empreiteira diz que a mensagem foi mal interpretada. Segundo a Odebrecht, o verbo "destruir" foi usado no bilhete com o sentido de "contestar" a interpretação feita pelo juiz Moro de um e-mail encontrado nas investigações e usado para fundamentar a prisão de Marcelo Odebrecht, e não no sentido literal, de apagar o e-mail.

Nesta mensagem, um dos executivos do grupo Odebrecht fala em "sobrepreço" num contrato para operação de sondas de extração de petróleo. Moro e os investigadores acham que a mensagem indica que houve superfaturamento no contrato e que Odebrecht sabia de tudo. A empresa diz que não há irregularidades no contrato.

O bilhete foi copiado pela PF na segunda (22), após um agente suspeitar da expressão "destruir". Segundo a PF, todas as correspondências dos presos são examinadas, como medida de segurança.

O e-mail que fala em "sobrepreço" foi escrito em março de 2011 por um executivo do grupo Odebrecht, Roberto Prisco Ramos, e foi enviado a várias pessoas, incluindo Marcelo Odebrecht. No bilhete encontrado pela polícia agora, o empreiteiro se refere a Roberto Ramos como "RR".

Em petição entregue à Justiça nesta quarta (24), o delegado da PF Eduardo Mauat levanta a suspeita de que o bilhete traz uma orientação para destruir provas e pede que a Justiça mande a Odebrecht entregar em cinco dias todos os e-mails de Ramos que tiver armazenados em seus computadores.

Em novembro do ano passado, e novamente na sexta-feira, a PF fez buscas em escritórios da Odebrecht e recolheu pen drives e computadores de vários executivos, incluindo Marcelo Odebrecht.

A advogada Dora Cavalcanti, que defende o empresário, disse que, quando perguntou ao delegado Mauat por que deixara passar para os advogados um bilhete cujo conteúdo considerava criminoso, ele afirmou que o ato foi "de propósito, na expectativa de que algum dos advogados procurasse os policiais para dizer que 'cometimento de crime não é função de advogado'". "Ultrapassamos as raias do absurdo!", disse a advogada, em petição enviada ao juiz Moro.

FALTA DE LÓGICA

À Folha a advogada da Odebrecht afirmou que a interpretação da PF sobre o bilhete carece de lógica: "Como você vai destruir um e-mail que já havia sido apreendido e analisado pela PF? ".

A Polícia Federal não quis comentar as declarações de Cavalcanti.

No bilhete, Odebrecht cita o banqueiro André Esteves, do BTG e sócio da empresa que alugas as sondas para a Petrobras. A Odebrecht não esclareceu o sentido da citação a Esteves, que não quis se pronunciar a respeito do tema.

No manuscrito, Marcelo Odebrecht orienta os advogados a contestar a interpretação das autoridades de que documento relativo à compra de US$ 300 mil em títulos da Odebrecht, chamados "bonds", é indício de propina paga ao ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco. "Bonds são públicos e não temos controle sobre preço e quem compra", diz Marcelo.

O empresário mandou os advogados rebaterem também a acusação dos procuradores da Lava Jato contra o engenheiro João Bernardi Filho, que foi da Odebrecht até 2002.

Ele figura até hoje como sócio de uma empresa do grupo e é acusado de ter pagado suborno em nome da Odebrecht.

Odebrecht afirmou ainda que a empresa fez auditoria interna e mudou sua estrutura - o juiz dissera que a empresa não havia feito nada após a Lava Jato. "Mas não podemos condenar ninguém sem provas." Mesmo assim, disse, o executivo da Odebrecht "R.A", cujas iniciais coincidem com as de Rogério Araújo, foi afastado dos negócios com a Petrobras. Araújo também foi preso na sexta.

Agentes da Polícia Federal que prestaram depoimento sobre o episódio relataram que, na carceragem, Marcelo "escreve bilhetes o tempo todo" e tem "mania" de sair da cela com papéis redigidos. Um deles comparou a grafia de Marcelo a "hieróglifos", forma de escrita adotada por civilizações antigas.
Herculano
25/06/2015 07:31
BUROCRACIA QUE CONSPIRA CONTRA O MEIO AMBIENTE

Ontem, durante o debate entre os órgãos envolvidos no programa SC+Energia, lançado pelo Governo do Estado, o presidente da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Alexandre Waltrick explicou que os técnicos da casa passam 43,27% do tempo respondendo ofícios e produzindo respostas a órgãos fiscalizadores, como o Ministério Público.

A insegurança jurídica é um dos problemas que fazem com que as licenças ambientais fiquem travadas. Durante o evento, foram nomeados 28 novos servidores para tentar agilizar ainda mais os processos de licenças, ou seja, mais respondedores de ofícios.
Herculano
25/06/2015 07:26
LÁ É DIFERENTE DAQUI

Prefeito Napoleão Bernardes, PSDB, comemorou pelas redes sociais, a implantação da Praça do Empreendedor no Shopping Park Europeu de Blumenau. Trata-se de um espaço que une serviços municipais e estaduais. Propõe-se a facilitar a abertura de empresas.

Já aqui, os nossos planos e ações....
Herculano
25/06/2015 07:22
VEM AI A FRETE DE ESQUERDA, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

Enquanto Dilma Rousseff exaltava as virtudes da mandioca, na noite de terça-feira, um grupo encabeçado por dois ministros do governo Lula começou a articular o lançamento de uma frente de esquerda. O objetivo é contestar a aliança com o PMDB e torpedear o ajuste fiscal do ministro Joaquim Levy.

A ofensiva foi traçada em jantar no apartamento do senador Randolfe Rodrigues, do PSOL. Estavam lá os ex-ministros Tarso Genro (PT) e Roberto Amaral (PSB), o senador Lindbergh Farias (PT) e os deputados Alessandro Molon (PT) e Glauber Braga (PSB), além de dissidentes da Rede, a futura sigla de Marina Silva.

A frente sustenta que o ajuste deu errado e que é preciso empurrar o governo para a esquerda. Seus integrantes farão um manifesto contra a política econômica e buscarão o apoio de movimentos sociais. No sábado, eles se reunirão em São Paulo com João Pedro Stédile, do MST, Guilherme Boulos, do MTST, e dirigentes de centrais sindicais, como a CUT.

"No meio de uma crise tão grave, é uma loucura jogar o país conscientemente numa recessão. É isso o que Levy e o governo estão fazendo", diz o senador Lindbergh. "Essa política econômica é incompatível com os compromissos que a presidente assumiu na eleição", reforça Randolfe.

"As orelhas do Levy devem ter ardido", brinca o ex-ministro Amaral, que prefere definir a frente como "nacional-popular". Ele nega que o grupo esteja ligado a Lula, que tem defendido uma "frente ampla" em reuniões do PT. "Podem pensar isso, mas não é a mesma coisa", afirma.

O manifesto começou a ser redigido por Tarso e deverá ser lançado no próximo dia 6. "Vamos buscar a união das esquerdas e propor um novo pacto com base em compromissos", afirma o petista. Ele diz que a frente não se curvará a possíveis apelos do Planalto para poupar Levy ou o PMDB. "O governo tomou suas medidas e não quer recuar. Mas nós não temos que ficar em silêncio por causa da governabilidade", avisa.
Anônimo disse:
24/06/2015 20:31
Herculano, o Globo - Dilma afunda o País.

Luiza Trajano não foi demitida.
Casas Bahia e Ponto Frio, ontem, anunciaram a demissão de 3000 empregados. Hoje foi a vez de Renner, Marisa, C&A e Riachuelo: elas demitiram 1.200 pessoas.

Luiza Trajano tinha razão: esta é a década do varejo.
Ela pressentiu que a Anta não tinha capacidade de governar o país, por
isso pediu-lhe para ser ministra. Pediu e não levou ... que fique com o prejuizo.
Herculano
24/06/2015 20:19
TOFFOLI ROGA A SENADORES QUE SALVEM A REELEIÇÃO, por Josias de Souza

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, fez um apelo a um grupo de 30 senadores: "Não acabem com a reeleição. Preservem pelo menos para a Presidência da República." Ele disse isso no mesmo dia em que veio à luz pesquisa Datafolha revelando que o estatuto da reeleição tornou-se minoritário na sociedade brasileira: 65% dos eleitores desejam sua extinção.

Toffoli conversou com os senadores durante um jantar oferecido por Renan Calheiros na noite desta terça-feira, na residência oficial da presidência do Senado. O repasto foi organizado com o objetivo de facilitar a digestão da reforma política iniciada pelos deputados. Participaram também o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e outros dois ministros do STF que, a exemplo de Toffoli, têm assento no plenário do TSE: Gilmar Mendes e Luiz Fux.

Para justitificar seu ponto de vista, Toffoli disse que a reeleição é uma ferramenta nova, que ainda não foi suficientemente testada. Aprovada sob FHC, a regra deve ser amadurecida, não apagada da Constituição ao sabor da conjuntura, disse ele. Enfatizou mais de uma vez que o direito à reeleição deveria ser mantido pelo menos nas eleições presidenciais.

Gilmar Mendes interveio para dizer que a manutenção da reeleição apenas para presidente, privando governadores e prefeitos de pleitear o mesmo direito, geraria uma "assimetria" passível de questionamento judicial.

Verificou-se na sequência que os senadores estão divididos sobre a matéria. Vários falaram contra a reeleição. Outros tantos, a favor. Um dos presentes disse que, não fosse a impopularidade da recém-reeleita Dilma Rousseff, o assunto talvez nem estivesse em pauta.

Uma dificuldade prática pode levar ao resultado pretendido pelo presidente do TSE. A Câmara aprovou o fim da reeleição, mas esticou o mandato do presidente, dos governadores e dos prefeitos dos atuais quatro anos para cinco anos. Nessa fórmula, seria necessário compatibilizar a novidade com os mandatos do Legislativo. O mandato de um deputado passaria a durar cinco anos. E o de senador teria de ser encurtado de oito para cinco anos ou esticado para dez anos.

"Vocês resolverão isso facilmente", disse o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. "Basta aprovar o mandato de dez anos para senador". Líder do PSDB, o senador Cássio Cunha Lima, devolveu a ironia: "Tenho uma solução melhor. Aprovamos um mandato de dois anos para os deputados federais." Nesse ritmo, não são negligenciáveis as chances de o Senado manter a reeleição, como defende Toffoli.

Discutiu-se também o fim das coligações nas eleições proporcionais. Ao farejar o interesse dos senadores pela matéria, Eduardo Cunha recordou que a Câmara rejeitou emenda constitucional que acabava com as coligações proporcionais. Por isso, outra emenda com o mesmo teor só poderia ser apreciada na próxima legislatura.

Sem tirar a razão de Cunha, Dias Toffoli ofereceu uma saída aos senadores. Disse que não há nenhum impedimento legal para que o tema seja rediscutido por meio de um projeto de lei ordinária. É o que devem fazer os senadores. A maioria deles avalia que a Câmara errou ao não acabar com as coligações proporcionais.

O que é uma coligação em eleição proporcional? Na superfície, serve para que pequenos partidos se juntem aos maiores. Assim, agrupados numa coligação, disputam as cadeiras de deputado estadual e deputado federal.

Às grandes legendas interessa aumentar o seu tempo de propaganda no rádio e na televisão. Aos partidos nanicos interessa enfiar nas chapas das coligações candidatos que, de outro modo, não teriam a mais remota chance de disputar.

Nos subterrâneos, as coligações proporcionais servem para que os "donos" de partidos inexpressivos ganhem dinheiro à sombra. Eles vendem o tempo de propaganda de que dispõem. Com sorte, conseguem eleger seus azarões pela coligação. Quanto mais votos obtiverem, maior será a fatia que arrancarão do fundo partidário, 100% feito de verbas públicas.

Hoje, há 32 legendas com registro no TSE, das quais 28 têm assento na Câmara. Outras três dezenas aguardam na fila do cartório da Justiça Eleitoral. Uma reforma política não será digna desse nome se não destruir a engrenagem que move essa fábrica de partidos. O fim das coligações proporcionais seria um bom começo.

A certa altura, a conversa entre os congressistas e os três ministros que têm assento no STF e no TSE enveredou para o modelo de financiamento das campanhas eleitorais. Alguém criticou a decisão da Câmara de empurrar para dentro da Constituição o financiamento privado das eleições, por meio de doações de empresas para os partidos.

Eduardo Cunha apressou-se em defender a providência. Voltando-se para os ministros, evocou a ação que a OAB protocolou no STF questionando a constitucionalidade das doações eleitorais de empresas. Em abril do ano passado, Gilmar Mendes pediu vistas do processo quando já havia no plenário do Supremo uma maioria de votos a favor da proibição do financiamento das eleições por empresas. Com esse gesto, adiou a proclamação do resultado.

"Vocês, lá no Supremo, estão discutindo isso", disse Cunha. "E a gente decidiu colocar na Constituição para evitar contratempos." Gilmar Mendes, por assim dizer, ecoou o presidente da Câmara. Disse que a inclusão do financiamento privado na Constituição é mesmo relevante para sepultar a ação que corre no STF.

Toffoli reiterou sua posição a favor da fixação de limites para doações das empresas aos partidos políticos. Ele sugere a adoção de valores nominais. Citou uma cifra hipotética: R$ 1 milhão por empresa. Como contra-exemplo, mencionou o caso do grupo empresarial JBS, dono da logomarca de carnes Friboi. "Doou mais de R$ 350 milhões nas eleições do ano passado. Isso não tem paralelo no mundo."

A exemplo do que sucedeu na Câmara, a maioria dos senadores é favorável ao financiamento privado das eleições. Para compensar a provável imposição de limites às empresas, os senadores cogitam adotar providências que barateiem o custo das campanhas.
Juju do Gasparinho
24/06/2015 20:09
Prezado Herculano:

"Tudo o que Lula quer é que o governo e o PT o socorram.
Esperteza demais engole o esperto - e Lula é o campeão da esperteza.
Mas nesse caso não há esperteza em excesso.
Há improviso para enfrentar uma situação inesperada".

Ricardo Noblat - sobre as críticas de Lula ao partido e ao governo de Dilma.

Não concordo com o adjetivo esperto. Acho-o sem decência, sem caráter, desonesto. Tanto é, que eLLe é líder de uma quadrilha.
João João Filho de João
24/06/2015 19:28
Sr. Herculano:

Tribunal Federal em Porto Alegre nega habeas corpus ao presidente da Andrade Gutierrez

Postado por Polibio Braga

"O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou habeas corpus ao presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, preso em caráter preventivo desde sexta-feira quando foi deflagrada a Erga Omnes, 14ª fase da operação Lava Jato. O empreiteiro está sob suspeita de formação de cartel e corrupção e foi preso por ordem do juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Lava Jato".

O PilanTra mal foi preso e já quer sair?
Que apodreça! Quem mandou se meter com PúsTulas.
Herculano
24/06/2015 19:20
VIVER É MUITO BOM E PERIGOSO, por Eduardo Gonçalves de Andrade, o Tostão, para o jornal Folha de S.Paulo

Discute-se muito se a queda do futebol brasileiro acontece mais pela ausência de craques (Neymar é a exceção) ou se é mais pela ineficiência dos treinadores ao longo dos tempos. Penso que são as duas coisas.

É preciso separar a seleção do futebol que se joga no país. É duro ver, no Brasileirão, tantos chutões, um volante de cada lado sem habilidade, tantos passes errados e tantos conceitos equivocados dos treinadores.

O futebol brasileiro foi, aos poucos, subtraído e corrompido, dentro e fora de campo. Para recuperar, é preciso também tempo. Não será com um dirigente ou com um técnico revolucionário. Assim como é necessário vacinar a maioria absoluta das pessoas, de tempos em tempos, para evitar o retorno de uma doença infecciosa, é preciso que haja uma limpeza na direção do futebol e que quase todos os treinadores tirem a máscara da arrogância e do corporativismo.

Os vícios acumulados, os chavões e os conceitos que mudam a cada semana impregnaram nosso futebol. Se o Brasil for campeão da Copa América, vão dizer que o time é melhor sem Neymar. As análises das partidas são sempre a partir dos resultados e das condutas dos treinadores. Isso supervaloriza os técnicos e cria a ilusão de que só um novo treinador vai mudar o time. Dirigentes, como o presidente do Cruzeiro, costumam justificar a troca de técnicos com o chavão de que ele não consegue tirar mais nada dos jogadores.

A seleção é diferente. Quase todos os atletas atuam nas grandes equipes da Europa e são dirigidos por técnicos experientes e de muito prestígio. Nossos defensores estão entre os melhores do mundo. Dá para ter um time melhor que o atual, mas não excepcional, por falta de mais craques do meio para frente. Não escolheria Dunga para ser técnico, mas ele faz o que a maioria faz.

Dunga, Felipão, o colombiano Carlos Osorio, Mourinho e a maioria dos técnicos costumam colocar mais um zagueiro e/ou um volante para segurar um resultado. O Brasil não precisava fazer isso contra a Venezuela, porém, o que me incomodou mais foi Dunga dizer que quis anular a única jogada do adversário, a bola aérea. A Venezuela tentou jogar, durante toda a partida, trocando passes, como se fosse uma grande seleção. Raramente, jogou a bola na área, mesmo tendo um centroavante alto e bom cabeceador.

Hoje, veremos um confronto de times opostos. O Uruguai, contra fortes adversários, marca com oito ou nove em seu campo e tenta ganhar o jogo em um lance isolado. Não será surpresa se vencer, ainda mais que usa muito o jogo aéreo, contra a baixa defesa chilena. Já o Chile marca por pressão e tem sempre seis ou sete no outro campo, mesmo contra as melhores seleções. É uma seleção diferente de todas as outras.

O time ideal teria de, em uma mesma partida, variar de um estilo a outro, de acordo com o momento. Gostaria de ver uma grande seleção, com ótimos, rápidos e altos zagueiros, como possui o Brasil, atuar no estilo do Chile. Seria mais emocionante, mais prazeroso, na maioria das vezes, mais eficiente e também mais arriscado. "Viver é perigoso" (João Guimarães Rosa).
Tubarão
24/06/2015 19:14
Dr. Herculano,

Foi lançada a venda de peixes.

O Gilberto Kassab quando candidato ao governo de São Paulo, ouviu poucas e boas da Dª Marta Suplicy (insinuando ser ele um baitola).
O que fez o sr.Kassab quando eleito? Doou um terreno público para o PT construir o Instituto Lula.
Devo comprar o partido deste peixe?

O candidato daqui, para se tornar notório e ganhar a vereança escrevia num jornal chapa-branca, vendendo peixe como oposição.
Devo comprar este peixe?

Eleito ele, se alinhou ao PT.
Devo comprar este peixe?

Agora vendem o peixe de "o novo" para prefeito.
Claro, a carcaça é nova, mas a cabeça é tão arcaica como fóssil encontrado em escavações.
Devo comprar este peixe?

E quem me garante que o vice dele não vai ser aquele carcamano caquético com pensamento de Matusalém?
Tô fora, peixe maquiado nem no mercado compro.
Em resposta ao Sr. Herculano, sobre a blitz da DITRAN
24/06/2015 19:11
Desde sempre a gente já sabia que a idéia de Zuchi em municipalizar o trânsito era apenas pra ter acesso ao dinheirinho que entra com as multas. Sempre foi um orgão aparelhado ao executivo, orgão que obedece. E só.

Em resposta ao comentário 23/06/2015 às 16:48

Dessa vez não foi diferente, amiguinho do prefeito influente, foi parado na Blitz, e antes que tivesse seu veiculo removido pelo parabrisa quebrado pegou o telefone e ligou pra seu grande amigo o super Z. Não deu outra. Super Z não querendo se queimar com apadrinhamentos faltando 1 ano pra eleição, e repetir o episódio do passado onde ajudou um outro amigo e virou notícia. Pegou seu telefone ligou pro seu subordinado esquenta banco da Ditran, e o fim da história todos já sabem...

Blitz suspensas na cidade até segunda ordem...kkkk


Ditran quer ser Seterb mais por enquanto parece mais a casa da luz vermelha, pra não dizer outra coisa.
Cachorro de Rua
24/06/2015 16:34
Ao Carlos Eduardo Junkes

Concordo contigo Carlos. Essa administração não faz nada pelos servidores de carreira, e aqueles servidores de carrreira que conseguem ocupar uma função de chefia (cargo comissionado) se não foi através de puxasaquismo, foi por trabalhar na campanha sacudindo a bandeira vermelha e vendendo a alma ao demônio. Assim, essa gente faz para chegar ao poder.
Sobre os vereadores e a câmara municipal, estamos totalmente desamparados e mal representados. Pois cada vereador defende seus próprios interesses ou os interesses do grupo que está ligado. Vergonha total.
Certo dia, um amigo me contou que um certo vereador, dono de boteco nem sabia que a prefeitura de Gaspar estaria contratando o serviço de locação de uma frota de veículos. Para aqueles que desconhecem o fato, o valor médio pago pelo município é algo em torno de R$ 1400,00 por automóvel alugado. Outro detalhe, esses carros foram todos emplacados em Brusque, cidade da empresa ganhadora da licitação. Nem a metade do IPVA ficou para o município de Gaspar.
Quando assistimos na web uma sessão da câmara, aí se percebe como estamos perdidos mesmo, pois não há apresentação de nenhum projeto de lei que tenha relevância na vida dos gasparenses. Apenas requerimentos disso e daquilo, quando o próprio vereador, poderia tirar a bunda da cadeira, e ir em busca das informações que quer obter através de requerimento.
Um dia desses, outra maluca da câmara apresentou um projeto de lei para se criar o dia do servente. Até parece que as empresas vão dar feriado para seus serventes por esse dia. E sobre quem trabalha de servente, acredito que o mais desejam, é uma salário melhor. Porque homenagens e tapinhas nas costas, não pagam as despesas de casa. Daqui a pouco vão instituir o dia dos cachorros de rua. Aí farei festa, pois serei lembrado e terei meu o dia! He he he he he!
Herculano
24/06/2015 14:34
SENADOR JOSÉ MEDEIROS PROTOCOLA PROJETO PARA TIRAR VENEZUELA DO MERCOSUL, por Fernando Rodrigues

Congressista participou de missão a Caracas na última semana

O senador José Medeiros (PPS-MT) protocolou nesta 4ª feira (24.jun.2015) na Mesa Diretora da do Senado um projeto de decreto legislativo que revoga a aprovação do Congresso Nacional à adesão da Venezuela ao Mercosul. O texto afirma que a Venezuela teria violado a cláusula democrática do bloco.

Medeiros foi um dos congressistas brasileiros que integrou a comitiva oficial do Senado a Caracas, na última semana, que pretendia prestar solidariedade aos membros da oposição venezuelana que estão presos.

O Senado brasileiro aprovou a entrada da Venezuela no Mercosul em 2009, sob protestos da oposição, que criticava a "falta de democracia" no país vizinho. A adesão passou por 35 votos a favor e 27 contra.

A Venezuela foi admitida oficialmente no Mercosul em julho de 2012, após a aprovação de Brasil, Argentina e Uruguai. À época, o Paraguai estava suspenso do bloco como punição pela destituição do ex-presidente Fernando Lugo. O Senado paraguaio ratificou o tema em dezembro de 2013.

José Medeiros afirma que a Venezuela está descumprindo o Protocolo de Ushuaia sobre compromisso democrático no Mercosul. "É condição essencial ao desenvolvimento do processo de integração [do Mercosul] a plena vigência de instituições democráticas", diz.
Casinha de Plático
24/06/2015 13:41
Sr. Herculano,

José Rainha condenado. Boa notícia, mais um petista vagabundo enjaulado.
Belchior do Meio
24/06/2015 13:30
Sr. Herculano:

Petista tem uma utopia, sim.
Meter a mão no dinheiro dos outros.
Ladrões pé-de-chinelo.
Carlos Eduardo Junkes
24/06/2015 13:22
Prezado senhor Herculano.
Lendo sua coluna, observei que algumas pessoas fizeram comentários sobre o concurso publico realizado pela prefeitura. Realmente observa-se que muitos dos comissionados do ParTidão fizeram as provas e não conseguiram classificação nas provas que realizaram. O que mais chama a atenção, é os cargos disputados em relação ao cargo que a pessoa ocupa atualmente na Prefeitura. O exemplo é do Assessor de Gabinete com salário de RS 3.000,00 (três mil reais), fazer concurso para a vaga de Encanador no Samae salário de RS 1.800,00 (hum mil e oitocentos reais). Sobre esse cargo de encanador, há 03 vagas no concurso, a pessoa que fez o concurso teve a 4 colocação há comentários que serão chamados mais pessoas do que as vagas para poder efetivar tal servidor. É uma vergonha. Pergunta. Por quê não abriram mais vagas, isso demonstra que talvez nem as três abertas eram necessárias. Estou aqui comentando só uma vaga, como disse a questionada em sua coluna. E as outras vagas, será que eram necessárias, temos vários funcionários em desvio de função, tem Secretaria que falta cadeira para os servidores sentarem de tanta gente que tem na Secretaria. Agora entendemos o porquê do projeto que tramita na Câmara da Reforma Administrativa, criando os cargos gratificados. Vai ganhar um prêmio quem acertar quais os servidores que serão contemplados com essas gratificações. É outra enganação essa Reforma. Cria-se a gratificação e não há descrição dos cargos, quais as atribuições para se ganhar a gratificação. O Sindicato dos Servidores Municipais, já se manifestou contrário à esta Reforma, inclusive conversando com alguns vereadores e esclarecendo os fatos do porque somos contra, decisão em Assembleia. Não há diminuição dos cargos comissionados e sim a substituição dos cargos comissionados de diretor e secretário de escola por cargo gratificado. Muda o nome da função, não a quantidade. É assim que se engana a população. Esperamos que os vereadores analisem bem esses projetos antes de votarem, pois são os servidores municipais que estão ou serão prejudicados. Acreditamos que o bom senso prevalecerá e estes projetos não sejam aprovados. Agradeço o espaço cedido. Um abraço. Vice Presidente do SINTRASPUG. Carlos Eduardo Junkes.
Pernilongo Irritante
24/06/2015 13:19
BRAHMA que presta só conheço a cerveja.
sidnei luis reinert
24/06/2015 12:35
Nova comitiva de senadores viajará para a Venezuela: PT, PCC, PSOL, PCdoB, FARCS, MST...

http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/organizada-pelo-pt-nova-comitiva-de-senadores-viajara-para-a-venezuela/
sidnei luis reinert
24/06/2015 12:32
Sacanagem ParTidária?

Partido político é que nem dança de São João: antes de começar tem que formar quadrilha.
A Saude pede Socorro!
24/06/2015 12:26
A BONDADE DO PEDRÃO

Na última vez que o amigo Pedrão postou nesta coluna foi muito bonzinho quando falou das ?qualidades? da ex-secretária de saúde. Se alguém lembra, ele disse que ela era autoritária, mostrava abertamente quem eram seus preferidos, ?tramava? com eles coisas contra os que lhe desagradavam, etc. Ô Pedrão, você foi bondoso demais. A Sra. Cansian era e "é" a infelicidade da saúde de Gaspar. O que isto tem a ver com os serviços de saúde de hoje? Tudo! Ela continua fazendo sombra na saúde de Gaspar. Os seus ?queridinhos? continuam os mesmos, sempre ?morando? na sala da ex-secretária. Só que atualmente, atormerntando o pobre secretário de saúde. E ele já foi alertado sobre suas coordenações e direções absolutamente desclassificas que lhe enchem com invenções, imbecilidades e venenos contra os colegas de trabalho. Os olhos do Sr. Cleones já foram abertos para as burrices que lhe chegam da utópica direção e coordenação de atenção básica, da despropositada direção de vigilância sanitária, da duvidosa direção de farmácia, da suposta e burra direção de especialidades. Só que o Sr. Cleones não captou nada, não ouviu nada, não enxergou nada ainda. Estes seus assessores ?transpiram? idiotices. Só não são tão imbecis quando se fala no tão sonhado dinheiro que agregarão quando a reforma administrativa for aprovada. Enquanto o novo secretário trocar sorrisinhos e afagos e confiar no que estes trouxas lhe levam a cada minuto, será tão fraco quanto eles. Enquanto o Sr. Cleones não tomar ciência que estes pistoleiros que lhe assessoram estão fazendo seus subordinados adoecerem, fugirem, se afastarem para não ser massacrados não conseguirá dar um curso tranqüilo, digno e eficiente aos serviços de saúde. Enquanto o Sr. Cleones continuar aceitando que a culpa das filas e do mau atendimento é da "ponta" terá o espírito obscuro da Sr. Cansian rondando para sempre a saúde de Gaspar e será só mais um gestor-troféu. O fato é que o novo secretário não está fazendo ?a diferença?, engole as mesmas porcarias que seus Diretores e Coordenações falam a mil anos. Vamos tentar de novo: Quem conhece o Sr. Cleones que lhe avise mais uma vez para começar de novo do zero, ainda dá tempo, pesquise quem são seus diretores e coordenadores, renove este escalão, tem gente muito boa querendo ajudar. Investigue antes de dar poder para qualquer um, avalie, desconfie e BOTE PRA CORRER. Alguém de vocês que está perto dele, lhe diga que queremos lhe dar os parabéns, mas ta quase impossível.

Herculano
24/06/2015 12:04
O RAPA NAS EMPRESAS E O PIB por Vinicius Torres Freire para o jorna Folha de S. Paulo

País se move, mas economia vai piorar um tanto mais com novas prisões e inquéritos

A CÚPULA das duas maiores empreiteiras do Brasil está presa. O crédito da Odebrecht foi rebaixado, tal como acontecera com o da Petrobras e o de outras empreiteiras da Lava Jato, embora a empresa esteja muito longe da ruína de suas irmãs menores. Executivos de montadoras, bancos e de grandes associações empresariais foram convocados para depor pela CPI que investiga suborno no "tribunal dos impostos", a CPI do Carf.

Ninguém sensato arriscaria estimar o efeito total desse rapa imenso no grande empresariado, ainda menos se considerada também a barafunda política e econômica mais geral. No entanto, é uma especulação razoável dizer o seguinte.

Primeiro, o crédito das empresas brasileiras, das empresas de construção em particular, vai ficar mais prejudicado, aqui e lá fora: mais caro, mais escasso. Vimos esse filme no ano passado, quando a Petrobras levava tiros na testa e o governo não se movia, aparentemente por não entender o que é descrédito e seu significado prático em finança. Não vai ser, claro, tão ruim como no vexame e na exposição das ruínas da petroleira. Mas vai ser ruim.

Segundo, vai haver ainda mais dúvidas sobre o pacote de concessões de obras de infraestrutura que o governo lançou faz duas semanas. O plano é cru, tem contradições (não integra as obras, várias delas sobrepostas), tem maluquices feito o trem do Peru e está à espera de projetos e garantias legais e regulatórias antes de ter jeito de ser implementado. Havia dúvidas sobre quais empreiteiras poderiam participar do negócio. Agora, complicou um tanto mais: quem estará apto, limpo, organizado ou capitalizado para atrair sócios (empresas menores ou do exterior)? Qual o dano geral de imagem do país?

Terceiro, a barafunda política pode aumentar ou ter ramificação nova; há o risco de "pegarem o Lula", tal como saliva a oposição, o que daria em tumulto. É especulativo, decerto, mas por que tanta gente e empresa graúda não reagiria, de alguma forma, à razia dos inquéritos?

Difícil que seja uma reação agressiva, que não pegaria bem, pois o brasileiro médio quer que algumas cabeças rolem. Pode aparecer uma tentativa de acordão, como o que vinha sendo costurado para permitir às empreiteiras participar das próximas concorrências do governo. Pode ser uma reação de retirada, de temor sobre o próprio destino e da imprevisibilidade das ações policiais e judiciais. O que mais está por vir?

O Eletrolão, rolos denunciados na Eletrobras, nem começou. O suborno no Carf estava com jeito de que iria minguar, mas há reações contra o juiz que tomava conta do caso e, embora as CPIs estejam cada vez mais avacalhadas, os inquéritos costumam desencapar fios elétricos. A Lava Jato já tem outras bombas, com delações armadas para explodir.

Quarto, as empresas da Lava Jato, decapitadas de suas lideranças e dedicadas a resolver rolos, tendem a ficar mais desorientadas, a perder negócios, a fechar menos contratos. A economia ruiu também devido ao dominó destrutivo que começou na paralisia da Petrobras, passou para suas obras, para estaleiros, para fornecedores das empresas associadas à petroleira e daí por diante.

Sim, o rapa no empresariado vai fazer a economia piorar um tanto mais.
Herculano
24/06/2015 11:58
O MAIOR ENGODO

Começou o debate promovido pela Assembleia Legislativa do Orçamento Regionalizado. E começa pelo Oeste, por Maravilha.

Nunca se cumpre nada do eu se estabelece nestas reuniões. Deputados precisam criar vergonha na cara. Ou fazem valer a prerrogativa que possuem neste espetáculo, ou economizam em diárias e outras despesas e construam algo de força e imposição como fez a Câmara Federal

Herculano
24/06/2015 10:41
A REVOLUÇÃO CULTURAL DE LULA, por Merval Pereira para o jornal O Globo

Não é sem razão que o líder do PT José Guimarães teve coragem para se levantar contra as críticas de Lula ao PT. Ele faz parte de uma elite política que galgou degraus na hierarquia partidária a partir da abertura de vagas provocada pela prisão dos principais líderes do partido.

Quando um assessor seu foi preso num aeroporto com dólar escondido na cueca, José Guimarães não era ninguém em nível nacional, onde reinava seu irmão Genoino, condenado no mensalão e posteriormente anistiado pela presidente Dilma.

Alguns anos depois do mensalão, lá está Guimarães no primeiro plano. E logo agora vem Lula querer uma revolução interna? Lembro- me bem de uma cena icônica do alpinismo social que tomou conta das figuras proeminentes do PT assim que chegou ao poder.

Numa mesa do restaurante Antiquarius, no Rio, o recém- eleito presidente da Câmara, João Paulo Cunha, hoje em prisão domiciliar, o professor Luizinho e outras figuras menos conhecidas na época ( talvez até mesmo o próprio José Guimarães) tomavam um porre de licor francês, embriagados de poder.

Guimarães pode nem saber direito, mas está estrebuchando contra o que pressente ser uma manobra de Lula contra seus interesses. "O PT precisa urgentemente voltar a falar pra juventude tomar conta do PT. O PT está velho. (...) Fico pensando se não está na hora de fazer uma revolução neste partido, colocar gente nova, mais ousada, com mais coragem. Temos que decidir se queremos salvar nossa pele e os nossos cargos, ou nosso projeto. E acho que precisamos criar novo projeto de organização partidária neste país".

Fora o ato falho de falar em "livrar nossa pele", quase uma confissão, Lula está tentando fazer sua pequena Revolução Cultural dentro do PT, e pode sobrar para gente como Guimarães. A Revolução Cultural foi comandada pelo então líder do Partido Comunista Chinês, Mao Tsé-Tung, para neutralizar o fracasso do plano econômico Grande Salto Adiante, que gerou a morte de milhões de pessoas devido à fome generalizada.

A oposição crescente a Mao no interior do partido foi atacada pelos "comitês revolucionários", formados por jovens radicais que seguiam cegamente o pensamento de Mao e desmoralizavam os intelectuais e membros mais antigos do partido que o criticavam.

Não chegamos a esse ponto no PT, mas, à sua maneira, Lula, como faziam os jovens chineses com os críticos de Mao, está pondo metafóricos chapéus de burro em Dilma e em todos os petistas que, como Guimarães, acham que ele, no momento, mais atrapalha do que ajuda com essas sessões de terapia pública que tem feito.

E não é à toa que o senador Lindbergh Farias voltou a ser o cara- pintada de outrora para defender Lula das críticas de Guimarães. Uma disputa de gerações petistas, boa para Lula, que está tentando salvar a sua pele, fingindo que quer salvar o PT.

Todo o desvario de Lula nos últimos dias tem a ver com a Lava-Jato, que o pega em momento de fragilidade do governo, do PT e de sua própria figura, antes inatacável, hoje exposta às críticas da opinião pública.

Por isso mesmo, o truque que deu certo diversas vezes hoje tende a não dar. Toda esta crise petista tem a ver com Lula, foi ele quem levou o partido para acordos políticos deletérios, em nome de um pragmatismo político que cobra seus custos.

O aparelhamento do Estado, uma das características do governo petista desde o primeiro momento, foi uma estratégia montada por Lula e José Dirceu para tomar conta do poder central. A ampla coalizão partidária sem nexo programático e sem cobranças morais, que acabou em mensalões e petrolões, saiu da cabeça de Lula e Dirceu, que muito antes de o PT chegar ao poder central já praticavam essa promiscuidade entre o público e o privado nas prefeituras controladas pela sigla.

A morte do prefeito Celso Daniel, exemplar da consequência extrema desse tipo de política fisiológica, precedeu a eleição de Lula para a Presidência em 2002 e o mensalão de 2005.

Dilma, que para Lula estaria com ele no "volume morto", foi criação única e exclusiva do ex- presidente; a "nova matriz econômica" começou a ser colocada em prática na metade de seu 2 º governo, e deu no que deu.

Lula agora tenta dissociar- se dela e do PT, que está "velho" e só pensa em "empregos, em vencer eleições". No último momento, com um salto triplo carpado, o grande canastrão tenta dar uma reviravolta política no destino decadente que se avizinha
Cachorro de rua - Candidato de nariz empinado
24/06/2015 10:27
Ao Matheus

Hoje pela manhã presenciei uma cena indigesta, ao meu ponto de vista. Esse certo pré candidato que você mencionou no teu comentário, por isso vou concordar em gênero, número e grau contigo. Esse cara nunca trabalhou na vida, foi apenas, estagiário, suplente de vereador, vereador e agora mama nas têtas do governo estadual. Ganham salário gordo para fazer política.
Sobre a cena que vi hoje cedo, acho normal que, mesmo as pessoas que não são envolvidas na política, se cumprimentarem. _Bom dia! _Boa tarde! _Como estás? Etc. Nós, que não somos políticos, e recebemos essa educação de nossos pais, mantemos isso nas nossas vidas e relações cotidianas, com as pessoas de nosso convívio, amigos, colegas e familiares, cumprimentamos até pessoas estranhas.
Esse tal candidato não é assim. Pois ignora até pessoas que conhece. Nariz empinado.
Quero ver chegar a campanha e ver a mão estendida, espalhando sorriso e simpatia. Pois em campanha eles saem nas ruas cumprimentados até os cachorros da rua. Afinal, o dono do animal é um eleitor em potencial e pode votar!
Herculano
24/06/2015 09:12
ODEBRECHET E PETROBRÁS SÃO ANTIGOS "PARCEIROS", por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros.

Presidente do Grupo Odebrecht preso na sexta, Marcelo Odebrecht se associou à Petrobras em 2010 para adquirir o controle da petroquímica Quattor, criada em 2008 pela Unipar e a própria estatal - operação que já foi alvo de delação do doleiro Alberto Youssef, na Lava Jato. Para comprar a Quattor, foi criada uma holding (ou empresa-mãe) chamada BRK, onde Odebrecht presidiu o conselho de administração. Foi a BRK que, por R$ 870 milhões, comprou o controle da Quattor.

Estranho

A Petrobras aplicou R$ 2,5 bilhões para criar a BRK, enquanto coube à Odebrecht R$ 1 bilhão. Apesar disso, o controle é da Odebrecht.

Mesmo saco

A BRK assumiu também o controle da Braskem, empresa do grupo Odebrecht, fazendo dela a oitava maior petroquímica do mundo.

Denúncia

A criação da Quattor pela Unipar e a Petrobras é investigada pelo Ministério Público Federal e já foi mencionada da Operação Lava Jato.

Madame no comando

Durante toda operação da Quattor (a Pasadena do setor petroquímico), Dilma era presidente do conselho de administração da Petrobras.

Medalhas: Exército ignora Lei e a PGR, de novo

O Comando do Exército ignorou, novamente, a solicitação formal da Procuradoria-Geral da República (PGR) de explicações pela decisão de não cassar condecorações de condenados por corrupção em sentença transitada em julgado, como manda a legislação. Estão enquadrados nesse caso mensaleiros como os petistas José Genoino e João Paulo Cunha, Valdemar Costa Neto (PR) e Roberto Jefferson (PTB).

Desrespeito

A procuradora Eliana Pires Rocha cobra explicações desde outubro de 2014. Seu ofício foi reenviado em abril, com endosso da PGR.

O prazo é meu

Para a PGR, os 60 dias para resposta do Exército acabou na segunda (22), mas o calendário da caserna é diferente: o prazo seria dia 26.

Afronta

José Genoino já era réu no processo do mensalão quando recebeu a Medalha do Pacificador pelos relevantes serviços prestados ao Exército

Parceria no lobby

Faz sentido o medo de Lula. Preso na sexta, Alexandrino Alencar, da Odebrecht, acompanhava o ex-presidente ao exterior para ser apresentado em países onde a empreiteira prospectava "negócios".

Sobre extradição

No caso do doleiro Bernardo Freiburghaus, carioca que tem cidadania suíça, jornalistas brasileiros têm citado como se fosse uma exceção à regra a "dificuldade" da Suíça de extraditar seus cidadãos. Anote aí, colegada: nenhum país extradita seus nacionais, inclusive o Brasil.

Marta socialista

A senadora Marta Suplicy, que deixou o PT há menos de um mês, estava com as malas prontas para se filiar ao PSB de Marina Silva. Mas o PPS corre por fora e tenta articular sua filiação ainda em julho.

O pai da matéria

O que Lula só admite agora já era apregoado pelo ex-governador do Rio Anthony Garotinho em 1999, quando ele disse que o PT, ávido por cargos em seu governo, deveria mudar para PB, "Partido da Boquinha".

Nossa Maria Antonieta

Na reunião a portas fechadas sobre reforma política no Senado, ontem, Jáder Barbalho (PMDB-PA) advertiu: "Nas ruas, as pessoas perguntam à Maria Antonieta do Palácio de Versalhes por que o povo não come brioches". Maria Antonieta, como se sabe, acabou decapitada.

Teatro em Caracas

Senadores governistas armaram às pressas uma visita a Caracas, combinada com o governo venezuelano, para afrontar os colegas hostilizados por militares à paisana, há dias. O grupo chapa-branca, é claro, será recebido com tapete vermelho pelo regime autoritário.

Romero, o relator-geral

Ao defender a indicação do amigo Romero Jucá (PMDB-RR) para relatar também a reforma política, o presidente do Senado, Renan Calheiros, arrancou risadas ao chamá-lo de "relator-geral da República"

Recondução no TCU

A presidente Dilma reconduziu Paulo Bugarin ao cargo de procurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União. A recondução foi bem recebida por ministros e servidores do TCU.

Pensando bem...

...até por dever de gratidão, o Corinthians deveria rebatizar seu estádio em Itaquera de "Arena Brahma".
Herculano
24/06/2015 08:48
O MOMENTO GORBACHEV DE LULA, por Elio Gasperi para os jornais O Globo e Folha de S. Paulo

A 'revolução' que Nosso Guia espera é uma ideia tardia; a 'gente nova' pensa numa direção oposta à dele

Lula, essa metamorfose ambulante, apresentou-se com uma nova roupa. Dizendo-se "velho" e "cansado", defendeu uma "revolução interna" no Partido dos Trabalhadores. Quer colocar nele "gente nova, gente que pensa diferente". Por duas razões, é possível que esteja perdendo seu tempo.

Primeiro porque não está falando sério. Ele diz: "Não sei se é defeito nosso ou do governo". Se acha que o defeito pode ser do governo, e não "nosso", acredita que alguém seja capaz de separar um do outro. Diz mais: "Eu acho que o PT perdeu um pouco de sua utopia". Casos como o do assassinato de Celso Daniel, o "mensalão" e as petrorroubalheiras dificultam a percepção de que o PT tenha perdido só "um pouco de sua utopia". Com a proteção que Lula e o partido deram aos comissários nos escândalos que hoje os trituram, ele perdeu toda a utopia. Pior, detonou as utopias históricas dos grandes contratadores de negócios com o Estado. Num fato inédito desde que o marechal Deodoro foi acusado de proteger uma empreiteira, conexões petistas levaram maganos para a cadeia. Os companheiros que prometiam prender empresários corruptos ajudaram a conduzir bilionários simpáticos à sua tesouraria para a carceragem de Curitiba e foram junto.

O segundo motivo pelo qual Lula pode estar perdendo seu tempo foi exposto ao país no congresso do partido em Salvador, quando o nome do tesoureiro João Vaccari Neto recebeu uma ovação do plenário. A "gente nova" que um dia foi para o PT hoje grita nas ruas para que ele se vá.

Aos 69 anos, a guinada utópica de Lula tem alguns ingredientes da ilusão de Mikhail Gorbachev quando pensou em rejuvenescer o sistema político soviético. Ele achou que o partido comunista tinha conserto. Felizmente para o Brasil, o PT pode viver sua crise sem destruir o Estado. Como no baralho do regime de Gorbachev não havia a carta da regeneração, ele acabou como garoto propaganda das malas Louis Vuitton.

Apesar de tudo isso, não se deve subestimar a metamorfose ambulante. Lula surgiu no cenário nacional emergindo vitorioso de uma greve com a qual pouco teve a ver, a da Scania em 1978. E triunfou nos dois anos seguintes liderando paralisações ruinosas. Já entrou em assembleia tendo feito um acordo com o patronato e, ao sentir o clima de peãozada, renegou o acerto, marchando heroicamente para uma derrota. Saiu vitorioso no fracasso. Cresceu a cada um desses lances, chegou ao Planalto e colocou um poste no seu lugar.

A primeira eleição de Lula deveu-se em boa parte às suas virtudes. A partir daí, os êxitos do PT deveram-se principalmente às inclinações demofóbicas de seus adversários. Quando Lula surpreende dizendo que tanto ele como a doutora Dilma estão no "volume morto", a oposição rejubila-se, como se isso lhe bastasse. Esquece-se que até bem pouco, quem estava literalmente no volume morto era o governador Geraldo Alckmin, ameaçado por um racionamento de água em São Paulo. Depois de dez meses de ansiedade, subiu o nível do sistema Cantareira e o tucano é candidato a presidente.

A guinada e o rejuvenescimento petista são utopias que Lula vende, mas não compra. Sua esperança está onde sempre esteve: na demofobia dos adversários.
Herculano
24/06/2015 08:30
O RETRATO PASSADO, por Carlos Brickmann

Festa no PSDB, preocupação no PT: na última pesquisa Datafolha, se as eleições fossem hoje, o tucano Aécio Neves lideraria a corrida presidencial, com 35% das intenções de voto, dez pontos percentuais à frente de Lula, que teria 25%. Marina Silva estaria pertinho, com 18%. Se o candidato do PSDB fosse Alckmin, Lula lideraria com 26%, mas Marina teria 25% - empate técnico, placar apertado. Alckmin ficaria em terceiro, com 20%, quase empate técnico.

Só que as eleições não serão hoje, mas daqui a três anos. Dilma é um peso que Lula carrega, mas eventualmente pode tornar-se mais leve no futuro. Também pode prejudicá-lo ainda mais do que hoje, mas, convenhamos, teria de produzir um estoque de más notícias difícil até para uma presidente como ela. E, principalmente, a pesquisa é um retrato de agora. Uma campanha mal feita do favorito, uma campanha bem feita do segundo colocado, algum evento inesperado, e tudo muda. Quem imagina que o retrato de hoje vale para 2018 está sujeito a grandes surpresas e enormes decepções.

Costuma-se dizer que os generais estão sempre prontos a lutar a guerra anterior, ignorando as mudanças tecnológicas e as condições políticas. Os políticos também adoram os retratos do passado: frequentemente tomam decisões com base na análise de uma situação anterior, volátil, mutante - mas que tem a virtude de deixá-los satisfeitos, acreditando na própria propaganda, como estão agora os tucanos.

Mas a certeza do triunfo é o caminho da decepção.

PREVENDO O FUTURO
A pesquisa Datafolha, lida corretamente, indica que está tudo em aberto. Lula continua sendo popularíssimo, mas não é invencível. Aécio sai na frente, mas pode ser atropelado no PSDB por Alckmin. Marina até agora foi um cavalo paraguaio, que dispara no início e é logo superado; mas, como Collor em 1989, nada impede que um dia lidere a corrida no início e se mantenha no alto até o final, enquanto os adversários esperam inutilmente sua queda. Serra será ou não candidato (no caso, por outro partido, talvez o PMDB?) E Eduardo Cunha, qual o limite de sua força?

Lembremos: ler pesquisas é ótimo para planejar uma campanha. Mas acreditar em pesquisas, retratos de momentos anteriores, é um perigo.

O CAMINHO DAS URNAS

O PMDB deve decidir em setembro, em congresso nacional, se lança ou não candidatura própria à Presidência da República. O PMDB não concorre à Presidência com nenhum nome do partido desde 1994, quando lançou Orestes Quércia e chegou em quarto lugar, com 4,38% dos votos (Fernando Henrique venceu no primeiro turno. Lula chegou em segundo, Enéas em terceiro).

De lá para cá, o PMDB preferiu não perder mais: adere ao candidato vitorioso e governa com ele.

BRIGA SEM BRIGAR

Lula fez uma série de declarações explosivas, em reuniões fechadas mas com muita gente (e, como dizia Tancredo Neves, se o segredo é conhecido por mais de uma pessoa deixa de ser segredo). Disse que muitos petistas só pensam hoje em cargos, empregos, boquinhas; que o PT perdeu a utopia; que os militantes só militam por pagamento; que Dilma não o ouve e tem mão pesada para política.

Lula definitivamente não é bobo. Sabe que tudo o que diz nessas reuniões será divulgado. Ou seja, falou para que todos saibam, mas numa situação em que pode dizer que não foi bem assim. Mostra sua insatisfação com o PT e o Governo, busca livrar-se da má imagem do partido e da presidente que elegeu, mas sem rupturas. Quer ter as vantagens de ambos os lados.

O NOME DO JOGO

Lula é um político hábil e executa bem seu jogo. Só se equivoca ao dizer que o PT perdeu a utopia. Utopia não é sinônimo de pudor.

O APELIDO DO JOGADOR

É um erro atribuir o apelido Brahma, pelo qual Lula era conhecido por alguns empreiteiros, a eventuais hábitos pessoais. É Brahma por ser o Número 1.

O que, a propósito, considerando-se o momento, é muito mais comprometedor.

DANÇANDO QUADRILHA

Esta semana deve ser de tranquilidade na Câmara (e, por extensão, no Senado). O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB do Rio, liberou os parlamentares do Nordeste do registro de presença em dois dias desta semana, terça e quarta, para que possam comemorar São João condignamente em seus Estados. Traduzindo, não haverá parlamentares do Nordeste no Congresso em nenhum dia da semana. E a probabilidade de haver sessões é baixíssima.

Não são todos iguais perante a lei? Então, todos igualmente gazeteiam.

QUESTÃO DE CARÁTER

A jornalista Cora Rónai, viúva de Millôr Fernandes, conta uma história exemplar, um ótimo exemplo para situações como as de hoje. Certa vez, ela e Millôr passaram o fim de semana em Salvador, num ótimo hotel. Na saída, o hotel informou a Millôr que ele não precisaria pagar nada, porque a Odebrecht tinha acertado tudo, em cortesia. Millôr, rápido, recusou com a mesma cortesia: "Sinto muito, não posso aceitar. Nós viemos pela Mendes Jr".
Herculano
24/06/2015 08:24
PERDOA-ME POR ME BATERES, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

Depois do silêncio, o aplauso. Foi assim que o PT reagiu às críticas do ex-presidente Lula, que atacou o governo Dilma e acusou o partido de ter envelhecido e só pensar na ocupação de cargos.

No início, ninguém quis contestar o chefe. "Todo mundo tem direito de criticar", desconversou Dilma. "Não me estresso com essas coisas", disse o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães. "Não vejo como críticas, mas como uma provocação, um chacoalhão", enrolou o líder da sigla, Sibá Machado.

Quando ficou claro que não haveria debate a sério, os senadores petistas se encorajaram a emitir uma nota de desagravo ao ex-presidente. "A bancada do PT no Senado manifesta sua total e irrestrita solidariedade ao grande presidente Lula, vítima de campanha pequena e sórdida de desconstrução", afirmaram.

O texto soou estranho porque Lula não foi atacado para inspirar solidariedade dos comandados. Pelo contrário: ele é que fez duros ataques ao partido, ao governo e a Dilma, solenemente ignorada pelos senadores.

O novo discurso do ex-presidente lembra uma famosa estocada de Anthony Garotinho, que em 1999 rebatizou o PT como Partido da Boquinha. A diferença é que o então governador do Rio vivia em guerra com o petismo, e Lula continua a ser o líder máximo do partido.

A apatia não é apenas um sintoma de subserviência ao ex-presidente. Os petistas ainda batem cabeça para entender aonde ele pretende chegar com as críticas à sigla que fundou e à presidente que alojou em seu lugar. Há quem aposte em um esboço de estratégia para se descolar da imagem de Dilma, mas muita gente vê apenas irritação, destempero e temor com os avanços da Lava Jato.

Para sorte do Planalto, a oposição parece pouco interessada em tirar proveito da combustão interna do PT. Nesta terça, Aécio Neves e aliados gastaram a maior parte da sessão do Senado com longos discursos sobre a crise... na Venezuela.
Herculano
24/06/2015 07:57
"O PT E O PREFEITO DE GASPAR NÃO AGUENTAM MAIS, RESPONDER TANTOS QUESTIONAMENTOS AO MINISTÉRIO PÚBLICO", DESABAFA O PRESIDENTE DO PARTIDO E LÍDER DA BANCADA NA CÂMARA, VEREADOR JOSÉ AMARILDO RAMPELOTTI

O vereador José Amarildo Rampelotti, PT, disse ontem na sessão da Câmara que o "1º Seminário Conhecendo a Rede", que será feito hoje, dia de São João, é para que o Executivo gasparense mostre o que está fazendo porque não aguenta mais responder tantas denúncias que são feitas no Ministério Público contra o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT.

Então fica combinado o seguinte. Não se trata de perseguição da imprensa livre - como reclamam no plano nacional - nem de implicações do Ministério Público daqui e nacionalmente - trata-se da falta de transparência e diálogo com a comunidade, com a imprensa livre, profissional e investigativa, com a fraca oposição, com os cidadãos via os canais obrigatórios obstruídos ou devidamente aparelhados por companheiros e com próprio Ministério Público.

E quem acaba de passar este recibo? O próprio presidente do PT e Gaspar. Entretanto, como faz parte discurso, arrumou culpados para s sus próprias culpas.

Veja o press release da prefeitura sobre este assunto, e conclua você mesmo.

A Secretaria de Desenvolvimento Social, em parceria com a Comarca de Gaspar e o Ministério Público, promovem na próxima quarta-feira (24) o 1º Seminário Conhecendo a Rede. O evento acontecerá das 8h às 12h, no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) (rua Argemiro Krauss, 113, bairro Gaspar Mirim).

A proposta do seminário é expor e discutir as atribuições dos serviços públicos prestados pelas secretarias da Educação, Saúde e Desenvolvimento Social e pelo Conselho Tutelar, Polícia Militar e Civil, Ministério Público e Poder Judiciário.

Cada serviço contará com cerca de 30 minutos para expor suas atribuições e esclarecer dúvidas do público. O evento é direcionado aos servidores que atuam junto ao Sistema de Garantia de Direitos, gestores e trabalhadores.
Herculano
23/06/2015 20:57
JOSÉRAINHA, EX-LÍDER DO MDT, É CONDENADO A 31 ANOS DE PRISÃO

Conteúdo do jornal Folha de S.Paulo. A 5ª Vara Federal em Presidente Prudente (SP) condenou o ex-líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) José Rainha Júnior a 31 anos e 5 meses de prisão pelos crimes de extorsão, formação de quadrilha e estelionato, além do pagamento de multa.

Rainha foi investigado em 2011 pela Polícia Federal na Operação Desfalque, que apurou um esquema de extorsão em empresas e desvio de verbas destinadas a assentamentos agrários. Por causa de um habeas corpus, Rainha poderá apelar da sentença em liberdade.

De acordo com o Ministério Público Federal, Rainha e os outros réus da ação utilizavam trabalhadores rurais ligados ao MST como "massa de manobra" para invadir terras e exigir dos proprietários o pagamento de contribuições para o movimento.

Porém, interceptações telefônicas apontaram que o dinheiro era desviado para os integrantes da quadrilha. Também foi condenado Claudemir Silva Novais, apontado como um dos principais integrantes da quadrilha liderada por Rainha.

Em 2011, Rainha teria recebido R$ 70 mil de duas empresas para não invadir e queimar plantações de cana em fazendas da região do Pontal do Paranapanema e Paraguaçu Paulista. Também foi acusado de pedir R$ 112 mil a uma concessionária de rodovias após ameaçar obstruir e danificar praças de pedágio da empresa.

A decisão aponta que a quadrilha também se apropriou de cestas básicas fornecidas pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) a famílias de assentamentos ?cobravam uma taxa dos trabalhadores rurais alegando que se tratava do custo do frete.

"A ganância desenfreada se mostra na realização de diversas ameaças ou invasões de terra, sempre com o objetivo de auferir proveito próprio", afirma o juiz federal Ricardo Uberto Rodrigues na sentença.

A Folha tentou contato com José Rainha Júnior, sem sucesso. O MST, por meio de sua assessoria de comunicação, informou que Rainha não integra o movimento desde 2007, e que não comentaria a decisão.
Herculano
23/06/2015 20:52
O QUE LULA DIZ NÃO BATE COM O QUE ELE FEZ. NEM COM O QUE SILMA FAZ, por Ricardo Noblat para O Globo

No dia em que Lula disse: "Hoje a gente só pensa em cargo, a gente só pensa em emprego, a gente só pensa em ser eleito e ninguém mais trabalha de graça", a coordenação política do governo anunciou mais uma rodada de

liberação de emendas parlamentares ao Orçamento e de distribuição de cargos em troca de votos para aprovação no Congresso do resto do ajuste fiscal.

O dinheiro das emendas e os cargos não contemplarão apenas o PT, é claro. De resto, enquanto governou por dois mandatos, foi Lula que viciou o PT em cargos, empregos, eleições e trabalho pago. Mas a coincidência da

crítica feita por Lula com a revelação das miçangas a serem usados pelo governo para seduzir o Congresso, confirma que o buraco é bem mais embaixo. Lula prega o que não fez e o que Dilma, sua criatura, não fará.

O mensalão foi uma maneira explícita, descarada de pagar a parlamentares para que votassem como o governo queria. Parte do dinheiro empregado na compra dos votos acabou desviada dos cofres públicos, segundo o

Supremo Tribunal Federal, cuja maioria dos ministros deve seu emprego a Lula e Dilma. A liberação de dinheiro para honrar emendas ao Orçamento faz parte da lei.

Nem por isso, junto com a ocupação de cargos por afilhados dos políticos, deixa de ser outra maneira de comprar votos. Uma maneira menos sem vergonha, digamos assim. Mas é só. O dinheiro das emendas deveria servir

para a realização de pequenas obras nos redutos eleitorais de deputados e senadores. O governo está careca de saber que parte dele enriquece os autores de emendas e seus apaniguados.

Interessado, a se acreditar no que diz, em promover uma revolução no PT que se esclerosou, Lula poderia começar a refletir sobre como governar sem distribuir dinheiro e cargos.
Informação Correta
23/06/2015 18:23
Boa noite,
A foto que aparecem os Senhores Kleber Wandall, Nelson Bornhausen, Giovano Borges e Fernando Neves foi tirada num evento da Acig Jovem. O evento tinha o título "Crise? Seja criativo" aconteceu durante um almoço no dia 10/06/2015 no Restaurante Bunge Natureza e contou com dois cases de jovens empreendedores, o popular "SEBA" proprietário da academia Like Fitness e o Douglas proprietário do Supermercado Mocam falando do case da Rede TOP.
Obrigado!
Herculano
23/06/2015 16:48
A DITRAN E O SEU CHEFE

Quem mesmo mandou ontem a Ditran parar a blitz na Rua São José, aqui no Centro e defronte ao colégio Madre Francisca Lampel? De quem era mesmo aquele veículo com o para-brisa quebrado que apelou ao amigo político poderoso testando a sua interferência e força? Acorda, Gaspar!
Luiz
23/06/2015 15:40
....então podemos dizer que o seu Mauro Gubert, o ex-padreco entrou pelo cano?
Herculano
23/06/2015 14:25
PIZZOLATTI CONFIRMA O QUE TODOS JÁ SABIAM, PRINCIPALMENTE OS LEITORES E LEITORAS DESTA COLUNA. EX-DEPUTADO FEDERAL E PRESIDENTE DO PP CATARINENSE CONFIRMA QUE DOLEIRO DIZIA CAPTAR DOAÇÕES DE EMPREITEIRAS

Texto de Rubens Valente e Márcio Falcão para a sucursal de Brasília do jornal Folha de S. Paulo. Em depoimento prestado à Polícia Federal em inquérito que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) como desdobramento da Operação Lava Jato, o ex-deputado federal João Pizzolatti Júnior (PP-SC) confirmou que o doleiro Alberto Youssef costumava afirmar, cerca de três anos antes do início do escândalo, que os parlamentares do PP "possuíam um débito com ele", pois captava doações para campanhas eleitorais das empreiteiras que mantinham vínculos com a Petrobras.

Ex-homem forte no PP e atualmente no cargo de secretário extraordinário de Relações Institucionais e Promoção de Investimentos do governo de Roraima, João Pizzolatti é citado diversas vezes por Youssef, em seu acordo de delação premiada, como um dos parlamentares beneficiados pelo esquema de desvio de recursos da Petrobras.

Pizzolatti falou à PF em Brasília no último dia 8 de maio. Ao todo, a PF repassou ao STF nesta semana as íntegras dos depoimentos de 23 políticos investigados por suposta participação no esquema e pediu prazo de mais 60 dias para dar continuidade às apurações - o pedido será analisado pelo relator dos inquéritos no STF, ministro Teori Zavascki. Ainda precisam ser tomados 11 depoimentos, entre eles o do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Embora também tenha negado irregularidades, Pizzolatti deu mais mais detalhes sobre as relações entre Youssef e o PP.

O ex-deputado revelou que, após a morte do deputado federal José Janene (PP-PR) em 2010, Alberto Youssef "passou a se arvorar como interlocutor de Paulo Roberto Costa junto ao PP", em referência ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e outro delator da Operação Lava Jato.
sidnei luis reinert
23/06/2015 12:35
De Jair Messias Bolsonaro:

REVOGAÇÃO DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO / BLUMENAU - SC

- Com o coro "BOLSONARO PRESIDENTE" fui recepcionado por mais de 200 pessoas na Câmara Municipal de Blumenau /SC.
- Acompanhado dos deputados PENINHA/SC, LAUDÍVIO/MG e EDUARDO BOLSONARO/SP, debatemos a REVOGAÇÃO DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO.
- A certeza: a grande maioria dos Catarinenses é CONTRA esse malfadado Estatuto, que só desarmou o cidadão de bem.
Leia a matéria do Jornal de Santa Catarina:

http://jornaldesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2015/06/deputado-bolsonaro-amplia-agenda-e-visita-loja-de-caca-e-pesca-4786729.html
Funcionário Concursado
23/06/2015 12:24
Que vergonha, o Mauro José Gubbert não conseguir ser aprovado para encanador no concurso publico da prefeitura.

Como ele pode estar ocupando por tanto tempo a gerência do Orçamento Participativo ?

Isso demonstra a má qualidade das pessoas que ocupam cargos comissionados.

Outro detalhe, eles não passam por avaliações, entram pela porta dos fundos, ao contrário dos funcionários concursados que são aprovados em concurso público e são avaliados semestralmente durante anos.
sidnei luis reinert
23/06/2015 12:23
Lula posa de autocrítico do PT para se descolar de Dilma e mobilizar fanáticos caso Moro mande prendê-lo


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Os recentes "sincerícídios" de Luiz Inácio Lula da Silva têm três evidentes intenções. A clara motivação estratégica é reconstruir o PT, de repente até mudando o nome do partido que desmoralizou a honradez, de olho no médio e longo prazos. Já o objetivo tático, nada fácil, é teatralizar uma autocrítica que permita a Lula se descolar do fracasso de Dilma, para uma tentativa de disputar a sucessão de 2018, ainda muito distante. Uma terceira jogada, não declarada, consiste em sensibilizar a militância para a guerra que pode ser gerada com uma eventual queda da Presidenta ou com uma nada improvável prisão do próprio Lula pela Lava Jato.

Lula aproveitou ontem a conferência ?Novos desafios da democracia? - em parceria com as fundações Friedrich Ebet e Perseu Abramo - para vender a visão ilusória que ele e seu grupo político têm de "democracia". Lula até tocou em um tema que sempre tratou, publicamente, como tabu: o Foro de São Paulo - que caiu na boca da oposição nas redes sociais que o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, resolveu amaldiçoar. Enquanto manda o recado pseudodemocrático, Lula arma seu exército para reagir e resistir caso seja preso e/ou Dilma seja derrubada ou forçada a renunciar em função das crises política, econômica e institucional.

Novamente, Lula voltou suas baterias contra seu alvo preferencial: a tal "mídia" - aquela mesma que os governos petistas compram, através das verbas de publicidade oficial, ou usando o recurso invisível dos mensalões pagos a jornalistas amigos nas redações e nos blogs amestrados. Lula, que teve o patrocínio da Odebrecht para montar um mega sistema de informação e informática em seu instituto, bateu na imprensa adversária-inimiga e cobrou reação dos petistas no terreno virtual, onde mais apanha: "Aqui no Brasil nós reclamamos muito da mídia. A oposição aqui é a imprensa. Em alguns jornais, eles fazem oposição pelo editorial. Ao invés de brigar com isso, temos que melhor saber usar a internet, melhor saber usar as redes sociais".

Sempre deixando clara sua visão autoritária do controle midiático pelo Estado, $talinácio até invocou a memória de seu histórico inimigo Leonel Brizola para reclamar: "O Brasil está defasado. A regulação é de 1962, no tempo que ligar do Rio Grande do Sul para Brasília, segundo o Brizola, levava seis horas. Não tinha nem fax. E na era da TV Digital, ainda tem nove famílias que controlam toda a comunicação do país". Na verdade, se o Mensalão e a Lava Jato não tivessem atrapalhado, Lula gostaria de ter conseguido hegemonia suficiente para destronar as nove famílias e implantar a dele e do PT no negócio lucrativo e estratégico da mídia.

Se falar mal da mídia faz parte do cardápio natural de $talinácio, ganha ares patéticos a tentativa de criticar o PT, para tentar o milagre de fingir que a crise do partido nada tem a ver com ele. Depois de ter proclamado a religiosos, quinta-feira passada, que ?Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto e ele próprio está no volume morto", Lula voltou ontem a teatralizar uma autocrítica: "Eu acho que o PT perdeu um pouco a utopia. Eu lembro como é que a gente acreditava nos sonhos, como a gente chorava quando a gente mesmo falava, tal era a crença. Hoje nós precisamos construir isso porque hoje a gente só pensa em cargo, a gente só pensa em emprego, a gente só pensa em ser eleito e ninguém hoje mais trabalha de graça".

Lula voltou a falar na tal "revolução interna" do PT, em uma jogada, até desesperada, para devolver motivação aos militantes desiludidos. Para tanto, Lula jogou com a demagógica comparação ideológica comunista entre o velho que precisa ser sempre superado pelo novo. $talinácio encenou: "O PT precisa urgentemente voltar a falar pra juventude tomar conta do PT. O PT está velho. Eu, que sou a figura proeminente do PT, já estou com 69 (anos), já estou cansado, já estou falando as mesmas coisas que eu falava em 1980. Fico pensando se não está na hora de fazer uma revolução neste partido, uma revolução interna, colocar gente nova, mais ousada, com mais coragem. Temos que decidir se nós queremos salvar a nossa pele e os nossos cargos, ou queremos salvar nosso projeto. E acho que nós precisamos criar um novo projeto de organização partidária nesse país".

Aproveitando a presença no debate do ex-presidente do Governo da Espanha, Felipe González, filiado ao Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Lula indicou que o PT deve adotar um modelo semelhante a um partido surgido na Europa, o Podemos: " O PT era, em 1980, o que é hoje o Podemos. A gente nasceu de um sonho, de que a classe trabalhadora pudesse ter vez e ter voz, e nós construímos essa utopia. Há necessidade de repensarmos a esquerda, o socialismo e o que fazer quando chegamos ao governo. Enquanto você é oposição é muito fácil ser democrata você pode sonhar, pensar, acreditar, mas quando você chega ao governo, precisa fazer, tomar posições. Nunca antes na história do Brasil o povo exerceu tanto a democracia e participou tanto das decisões do meu governo como o povo participou quando o PT chegou ao governo".

Nesse momento, Lula aproveitou para falar de um tema que sempre tratou como tabu: o Foro de São Paulo, organização que ele fundou junto com Fidel Castro, em 1990, para reorganizar as ações da esquerda revolucionária na América Latina e Caribe, contando com a parceria de grupos guerrilheiros e de narcotraficantes (que sempre os petistas omitem). Lula falou romanticamente do FSP: "O Foro de São Paulo foi criado com a ideia de educar a esquerda latino-americana a praticar a democracia. Na Argentina, nem o Maradona unificava a esquerda. Hoje, os partidos de esquerda participam de governos nesses países".

Em síntese: Lula com certeza está com medo do dano que pode lhe causar um eventual pedido de prisão emitido pelo juiz Sérgio Moro, em função de delações de empreiteiros. Os movimentos que Lula faz agora são, exatamente, para tentar transformá-lo em "vítima do autoritarismo", caso o pior aconteça. Assim, se fingindo de coitadinho autocrítico, Lula tenta manter mobilizado o fiel "exército" de militantes fanáticos pela causa da velha seita nazicomunopetralha.

Pelos movimentos de Lula, a hora de uma batalha (sangrenta ou não) se aproxima... Como se vê, $talinácio está cheio de gás... Ele sabe que, não demora, o cenário vai feder...
Professora Municipal
23/06/2015 12:19

O país em crise e mesmo assim governo federal organiza um mega evento na Bahia com a participação de mais de 1000 secretários municipais de educação.

O fórum nacional dos dirigentes municipais de educação contou com a nossa ilustre secretaria municipal da educação.

Será que ela teve pena do dinheiro dos nossos pesados impostos e ficou em uma pousadinha ou será que ficou hospedada em hotel luxo ?

Será que ela trouxe algo produtivo do encontro ou será que apenas foi pegar um sol em terras Baianas ?

Estou de olho, pois no passado sofri com comentários sórdidos.

"Quem muito critica os governos anteriores, quando no poder faz pior".

ROBERTO
23/06/2015 11:28
DR. RENATO

Realmente o senhor tem absoluta razão. É muito estranho que o cidadão - é um direito e nada se questiona - tenha este privilégio 60 dias depois do acidente, enquanto outros, por longos anos, enfrentam a humilhação que o poder público de Gaspar lhes impõe na Justiça para casos assemelhados.

Não seria o caso do Ministério Público acompanhar este assunto?
Matheus
23/06/2015 11:25
Ao Desenhista:
Concordo com você em relação ao PMDB. E sabe por que o PMDB de Gaspar não tem tanta força como imaginam?? Porque em primeiro lugar não tem candidato. Qualquer pessoa em Gaspar séria, trabalhador, empresário, que tenha um pouco de noção politica, não consegue enxergar em Kleber capacidade e postura para comandar uma cidade. Não concordo em deixar a cidade na mão de gente que depende da Politica para sobreviver. Não terá autonomia, sempre será mandado por alguém, etc. Será possível que o PMDB não tenha um nome mais forte.
RENATO NICOLETTI
23/06/2015 10:17
Já é um avanço o Município reconhecer sua responsabilidade na indenização, por defeitos existentes nas vias públicas. Entretanto, causa estranheza que não dispense o mesmo tratamento a cidadãos que também já foram vítimas do mesmo problema e já tem decisão judicial em seu favor, transitada em julgado (depois de recurso até o STJ) e até a presente data nada foi pago. Por que este tratamento diferenciado? Sei que não haverá resposta. Detalhes é só consultar 0003382-78.2003.8.24.0025. Para que não fique dúvidas, patrocino a causa, que já dura 12 anos
Desenhista
23/06/2015 09:55
Vamos para mais uma aula de artes, dalê desenho, aquarela, vamos ver como ficará essa composição no final.

Em 2012 PP, de Melato, Lu e companhia se coligaram na proporcional com o PSD, vantajoso até demais, hoje é sabido que uma das melhores nominatas que temos com candidatos a vereadores é a do PSD, e, é sabido que o PP também tem um grande time, a união de ambos, é de certa forma uma dor de cabeça para quem for concorrer uma eleição. Teve um boato de que o PMDB estaria disposto através do PACA, a dar 500 mil reais ao PP para coligarem, acredito que isso se chama desespero, ou não passa de um boato mesmo. PMDB com sua segurança não precisaria do PP e nem de Andreia para a caminhada até a prefeitura. Na verdade é direito do PMDB lançar um candidato, como o PSD tem, o PT tem, o DEM, o PSDB, o PDT e demais partidos.


Com arrogância e prepotência você pode até ir longe.. Agora com humildade, e respeito você chega aonde quiser.

Para todos, a humildade irá mostrar o caminho, a ganancia e os interesses próprios não vão dar a Gaspar o caminho que merecemos. O Marcelo será candidato pelo PSD em 2016, e, ele não será e nunca foi segunda opção do PT, ou uma via como queiram chamar, por hora será um grande candidato que vai representar o anseio da mudança. Uma colocação se me permitem, o PMDB fez a votação que fez em 2012 para prefeito em virtude de algumas coisas, exemplo, segundo colocado nas pesquisas, seus concorrentes Adilson/ Teresa / Celso, o único candidato de fato era Celso, quem votasse em Adilson e Teresa, optou pelo segundo colocado para tirar o PT do governo, ou seja muito dos votos que PMDB recebeu era a opção não pelo candidato e sim pelo fato de estar em segundo lugar nas pesquisas, se fosse Adilson, Teresa em segundo lugar, iriam receber a mesma quantia, e isso até hoje, o PMDB não demostra, tem medo de reconhecer, e, o próprio Sr. Herculano já explanou isso nesta coluna. O incrível é ver que o PMDB sai na rua sem a humildade de reconhecer que não é como eles pensam. Tenho que comprar mais lápis coloridos, os meus estão acabando. PP e PSD se reuniram em Florianópolis, ambos com seus conselheiros amorosos, acredito que a data pro casamento dos dois ja está marcada pra convenção do ano que vem. Tomará que aconteça, quero desenhar este quadro.
Herculano
23/06/2015 09:08
LULA E OS PÉS DE BARRO, Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

Quando Marina Silva virou favorita na tumultuada campanha de 2014, Lula confidenciou a aliados que uma derrota do PT não seria tão ruim assim. "Ruim mesmo é a Dilma ganhar e não mudar", disse, segundo o relato de um petista.

Dilma ganhou, e as coisas mudaram para pior. Ela perdeu o controle da economia, viu sua base se esfarelar no Congresso e se tornou a presidente mais rejeitada desde Collor.

Na semana passada, Lula reclamou da sucessora e disse a religiosos que os dois chegaram ao "volume morto". Ele reconheceu que Dilma mentiu para se reeleger e agora está fazendo o oposto do que prometeu.

Nesta segunda, o ex-presidente estendeu as queixas ao PT. Afirmou que o partido "está velho", "só pensa em cargo" e sucumbiu ao "cansaço". Só faltou dizer que seria melhor ter perdido a eleição do ano passado.

Lula deixou o poder como o governante mais popular da história recente. Recebeu homenagens, manteve o discurso triunfalista e foi descrito como um "Pelé no banco de reservas". Seu retorno ao Planalto parecia ser questão de vontade. Bastaria estalar o dedo para voltar nos braços do povo, como Getúlio em 1950.

A guinada no discurso sugere que o ídolo se descobriu com pés de barro. O Datafolha confirmou que ele ainda é forte, mas deixou de ser imbatível. Se a eleição de 2018 fosse hoje, teria apenas 25% dos votos.

O ex-presidente fez o desabafo aos religiosos na quinta-feira, antes de a Lava Jato atingir os chefes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez. Seria interessante vê-lo de volta ao confessionário no dia seguinte, depois da prisão dos amigos empreiteiros.

Em março, o ex-ministro Cid Gomes caiu por apontar "300 ou 400 achacadores" na Câmara. Nesta segunda, os repórteres Natuza Nery e Ranier Bragon mostraram como um grupo de 243 deputados ameaçou o governo para arrancar a liberação de emendas. Se Cid errou, foi na conta.
Herculano
23/06/2015 08:59
VEM AI O 16 DE AGOSTO! E, DE NOVO, FELIZMENTE, A PAUTA É DEMOCRÁTICA, NÃO DE ESQUERDA, por Reinaldo Azevedo, de Veja.

"Não vamos pagar a conta do PT". Esse é o mote de uma manifestação marcada para o dia 16 de agosto, um domingo, por grupos que se opõem ao partido e ao governo Dilma. Na liderança do novo protesto, estão o Movimento Brasil Livre (MBL), o Vem Pra Rua e o Revoltados Online.

À Folha, disse Rogério Chequer, do Vem Pra Rua: "A conta dos últimos 12 anos das políticas de irresponsabilidade fiscal do PT chegou agora na forma de recessão, juros altos e desemprego, principalmente entre as pessoas de menor poder aquisitivo".

Ótimo! É bom saber que há pessoas indo para as ruas cobrando responsabilidade fiscal do governo, coisa que as esquerdas consideram, como é mesmo?, "reacionária, conservadora e de direita".

"Nós, do MBL, vamos continuar pedindo o impeachment, e cada movimento tem as suas questões específicas. O nosso principal ponto em comum é que o ajuste fiscal está sendo pago pela população. Esse governo não foi capaz de cortar nem um ministério sequer", afirma Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre.

Todos concordam que responsabilidade fiscal é, sim, necessária, mas Chequer lembra que o ajuste em curso não trouxe redução de gasto público. E não trouxe mesmo. Ao contrário, depois do contingenciamento do Orçamento, os gastos previstos para este ano são superiores ao do ano passado.

Ainda faltam sete semanas para o protesto. Dá tempo de organizar a coisa com calma. No período, os indicadores da economia tendem a piorar. Combustível econômico para reunir milhares de pessoas não vai faltar. Como não faltará o combustível político. A Operação Lava Jato continuará a atazanar a vida de Dilma e do PT. E o prestígio de ambos nunca foi tão baixo.

Segundo pesquisa Datafolha, 65% consideram o governo ruim ou péssimo, e só 10% o veem como bom ou ótimo. O PT, que já chegou a ser a o partido preferindo de 29% dos brasileiros, amarga hoje inéditos 11%. O desemprego cresce como consequência da recessão, os juros na estratosfera fazem o brasileiro consumir menos e elevam a inadimplência. Nesse quadro, a inflação, ao menos, poderia estar comportada, mas não está.

Durante duas ou três semanas, o governo viveu a ilusão de que a crise daria uma arrefecida. Mas os péssimos indicadores da economia realimentaram o mau humor do brasileiro - que, no caso, mau humor não é, mas apenas senso de realidade.
Herculano
23/06/2015 08:55
ESTE RECADO É DE QUEM ESTÁ ACUADO E FINALMENTE A FICHA CAIU. É PARA TODOS, MAS OS DE GASPAR PRECISAM APURAR MAIS OS OUVIDOS. "O PT ENVELHECEU, SÓ QUER CARGOS E PRECISA DE REVOLUÇÃO", DIZ LULA

Ex-presidente demonstrou cansaço durante evento e criticou governo da presidente Dilma. 'Temos que definir se queremos salvar nossa pele, nossos cargos ou nosso projeto', diz petista em São Paulo

O texto é de Cátia Seabra, Bela Megale, Valdo Cruz e Marina Di. Queixando-se de cansaço, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda (22), em São Paulo, que o PT "está velho", acusou petistas de só pensarem em cargos e defendeu uma "revolução" interna para recuperar a imagem do partido.

"Temos que definir se queremos salvar nossa pele, nossos cargos ou nosso projeto", discursou o ex-presidente, em evento ao lado do ex-primeiro-ministro espanhol Felipe González, do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol).

Lula falou duas vezes em cansaço, referindo-se a ele e ao governo. "Eu, que sou uma figura proeminente do PT, tenho 69, estou cansado. Estou falando as mesmas coisas que falava em 1980", lamentou.

Para ele, o PT entrou "na roda gigante da política". "A gente só pensa em cargo, só pensa em emprego, só pensa em ser eleito, ninguém trabalha mais de graça."

Numa crítica sutil à presidente Dilma Rousseff, ele lembrou que promoveu em seu governo 74 conferências com movimentos sociais para discutir políticas públicas.

O ex-presidente também defendeu a necessidade de repensar a esquerda, o socialismo "e até o que fazer quando chegamos ao governo".

González foi palestrante da conferência "Novos desafios da democracia", promovida pelo Instituto Lula com as Fundações Friedrich Ebert e Perseu Abramo. A programação original não previa um discurso do ex-presidente.

Uma ala do governo Dilma e também peemedebistas avaliam que Lula, com suas últimas críticas à petista, ensaia um descolamento de sua criatura para tentar sobreviver politicamente até a eleição presidencial de 2018.

Para interlocutores dilmistas, Lula estaria passando a mensagem de que a responsabilidade pela crise política e econômica é só de Dilma --estratégia arriscada, já que, segundo esta ala do governo, o PT está numa situação pior.

REDES SOCIAIS

Na abertura da palestra de González, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse que a democracia "está ainda mais complicada" com as redes sociais.

Okamotto foi convocado para explicar à CPI da Petrobras as doações de R$ 3 milhões feitas ao Instituto Lula pela empreiteira Camargo Corrêa, empresa suspeita de participação no esquema de corrupção na Petrobras.

Okamotto voltou a falar sobre as críticas que o instituto recebeu por recolher contribuições de outras empreiteiras sob investigação, como a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, que patrocinaram viagens de Lula a países onde ele ajudou a defender os interesses das empresas.

"Não tivemos que fazer nada de especial para conseguir recursos", disse Okamotto.

AÉCIO

Nesta segunda (22), o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que Lula e Dilma são "autores de uma obra conjunta". Ao comentar as recentes críticas do petista ao governo e ao PT, o tucano disse que o ex-presidente tem que "assumir" sua parcela de responsabilidade sobre a crise que atinge o país.
Herculano
23/06/2015 08:48
O BRASIL DA RECESSÃO: CONSUMO DE ENERGIA BATE RECORDE NEGATIVO, por Lauro Jardim, de Veja

Alguém duvida da paralisia da economia? A essa altura ninguém, mas os dados oficiais são fundamentais para que se mensure o tamanho da encrenca que qualquer um já vê no cotidiano.

No domingo, dia 21, foi observado o menor consumo de energia desde 2012. Foram consumidos irrisórios 46 963,75 megawatts médios (MWhmed).

Até anteontem, o menor consumo anterior havia sido no dia 1º de janeiro de 2012, com 43.679,00 MWhmed ? um número totalmente justificável por se tratar de um feriado prolongado.

O Brasil pisou no freio, atolado na recessão, desemprego, inflação alta e tarifaço na energia.

A propósito, mesmo com o consumo pífio, as caras e poluentes termelétricas foram responsáveis por 28,7% de toda a energia consumida pelos brasileiros - o motivo é o baixo nível dos reservatórios.
Concurso Público
23/06/2015 08:44
Acho interessante como a administração municipal realizou concursos públicos recentemente. Durante a paralisação dos servidores municipais ano passado, houve uma alegação por parte da administração municipal, que o município não poderia dar aumento aos servidores, em razão de não a ultrapassar o limite, segundo a lei de responsabilidade fiscal. O sintraspug e os servidores mal representados, engoliram essa.
Atualmente a administração municipal, está estruturando uma reforma administrativa. No discurso diz que irá priorizar os cargos efetivos, fazer alterações em algumas pastas, extinguir outras...
Mas o que enxergamos, além da aprovação de alguns servidores antes comissionados, agora no quadro efetivo, e incorporando 10% da diferença salarial no contra cheque, para o resto da vida. Desfrutando dessas benesses há muitos, como por exemplo o ex secretário de educação. Agora o que mais me surpreendeu, é o sobrinho de um certo vereador. O rapaz, ingressou no serviço público de Gaspar pela janela, depois foi "aprovado" em primeiro lugar em 2012 como fiscal de tributos, (muito inteligente o moço, nunca fiscalizou nada!), na sequência foi nomeado diretor geral de controladoria,(aliás, quem ocupa esse cargo atualmente, será que foi extinto?
Agora nosso menino prodígio, aos 23 anos é secretário, de umas das secretarias mais importantes. Na realidade, esse guri não é mais que um fantoche, nas mãos dos articuladores dessa administração. Mesma coisa da controladoria. O requisito necessário para ocupar um cargo de confiança na prefeitura, de forma geral, não é ter conhecimento técnico. Mas apenas, ser submisso a quem tem o poder. O resto é carimbar papel e assinar, dar uma enrolada no discurso também ajuda!
Herculano
23/06/2015 08:31
OS BRASILEIROS ESTÃO CANSADOS DOS POLÍTICOS ESPERTOS E EMPOLEIRADOS, SUGANDO A MÁQUINA PÚBLICA SUSTENTADA PELOS NOSSOS PESADOS IMPOSTOS DESVIADOS DA SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, OBRAS DE INFRAESTRUTURA.

PRINCIPAL MANCHETE DE CAPA DO JORNAL FOLHA DE S.PAULO DESTA TERÇA-FEIRA. "PELA 1ª VEZ, MAIORIA É CONTRA NORMA QUE PERMITE REELEIÇÃO"


67% são contra instituto que possibilita recondução ao cargo, diz Datafolha. Oposição ao voto obrigatório bate recorde histórico, mas modelo foi mantido na reforma política da Câmara

O texto é de Ricardo Mendonça, editor-adjunto de "Poder". Pesquisa Datafolha mostra alterações contundentes de opinião da população a respeito de dois temas da reforma política, pacote hoje em discussão no Congresso.

Primeira: o apoio majoritário ao instituto da reeleição desapareceu. Segunda: a rejeição à obrigatoriedade do voto bateu o recorde da série de pesquisas a respeito.

O apoio maciço ao fim da reeleição é inédito. Na primeira pesquisa sobre o tema, em 2005, 65% foram a favor do direito do presidente concorrer a um novo mandato. Era véspera do ano eleitoral que teria o então presidente Lula concorrendo mais uma vez.

Dois anos depois, com Lula já reeleito, o apoio à reeleição recuou sete pontos, mas continuava sendo uma opinião compartilhada por mais da metade do eleitorado.

Agora, com a presidente Dilma Rousseff recém-reeleita batendo recorde de rejeição (65% a desaprovam), só 30% são favoráveis à reeleição.

Já os contrários pularam de 39% para 67% desde o último estudo. Opiniões sobre reeleição para governadores e prefeitos são quase idênticas.

"A rejeição a Dilma pesa, mas não só. Há um contexto muito forte de rejeição geral à política, que vem desde junho de 2013", diz o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino,

Na Câmara, a extinção da reeleição foi aprovada em maio pelo elástico placar de 452 votos a 19. Para vigorar, a regra precisa passar por nova votação na Casa e, depois, ser aprovada pelo Senado.

Outro resultado que coaduna com o sentimento de rejeição à política é o recorde de oposição ao voto obrigatório, que passou de 54% para 66% desde outubro de 2014.

O comportamento da Câmara, nesse caso, foi na contramão da opinião popular. A ideia do voto facultativo foi derrotada por 311 votos a 134.

O Datafolha também perguntou aos eleitores se eles iriam votar se não fosse obrigatório. De cada dez, seis responderam que não votariam.

É importante notar, nesse caso, que não se trata de uma opinião homogênea na sociedade. Se o voto fosse facultativo, são os mais pobres e os os menos escolarizados os que mais deixariam de votar.

Na fatia dos que têm renda familiar mensal acima de dez salários mínimos, 62% votariam mesmo se fosse opcional. Entre os que estão abaixo de dois salários, só 35% votariam. Diferenciação parecida ocorre na segmentação por escolaridade. Entre os que têm ensino superior, 56% votariam. No grupo dos que têm até o fundamental, 34%.

Nos Estados Unidos, onde o voto não é obrigatório, o fenômeno é conhecido. Os mais pobres têm, proporcionalmente, participação menor.

O Datafolha também perguntou sobre a alteração do tempo de mandato dos políticos. A maioria (53%) disse ser favorável a cinco anos para todos os cargos eletivos, como aprovado pela Câmara.

A pergunta feita pelo instituto, porém, pode ter contaminado parte das respostas, admite Paulino. Isso porque, antes de colocar a questão, os entrevistadores informavam aos entrevistados que "políticos eleitos têm um mandato de quatro anos, com exceção de senadores, que têm mandato de oito anos".

Assim, fica impossível separar os que responderam mais motivados pelo desejo de reduzir os mandatos de senadores daqueles que podem ter respondido motivados pelo desejo de aumentar os mandatos dos demais políticos com cargo eletivo.

O Datafolha ouviu 2.840 pessoas nos dias 17 e 18 de junho. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Herculano
23/06/2015 08:25
LULA ESTÁ QUERENDO VER A SUCESSORA NAS RUAS OU NA RUA? por Reynaldo Rocha

Luiz Ignácio falou! Uma repetição enfadonha sobre a mídia que ele quer ver controlada e duas novidades. Uma delas: quer que Dilma saía às ruas. O que a afilhada deve dizer? Segundo o padrinho, é hora do beijo e do olho no olho. Esta é a receita. Seria cômico ver Dilma nas ruas olhando fixamente os olhos de quem reclamasse do estelionato eleitoral. Pior: dando um beijo no cidadão indignado.

Esta é a receita de Lula. Nada sobre a farsa ou o desastre anunciado que somos obrigados a vivenciar. Um olhar profundo e um beijo. É para isto que Lula quer ver Dilma nas ruas onde não pode pisar, pois sempre é acompanhada de um panelaço. Estaria Lula tentando jogar Dilma aos leões? É da natureza dele. José Dirceu que o diga.

O segunda novidade é um mea culpa parcial. Usa um majestático "nós" para definir o que é o PT. Ele sempre recorre a esse "nós" faz questão de se excluir.

Quer dizer então que o PT está só interessado em cargos e empregos? Foram os milicianos que hoje defendem suas sinecuras que inventaram este aparelhamento cruel, que colocou a meritocracia abaixo da contribuição partidária? Ou o lulopetismo criou esse monstro que hoje Luiz Ignácio diz que precisa ser combatido?

Alguém enxerga um traço tênue de sinceridade nisto? Está claro que Lula bate na cria (ou poste) e agora tenta dissociar-se do próprio PT. Deixando cargas pelo caminho e tentando o impossível: isentar-se da responsabilidade.

Quer Dilma nas ruas para ser humilhada. Não diz o que Dilma deveria dizer. Nem o que fazer, exceto distribuir olhares intensos (olhos nos olhos) e beijos. Nenhuma palavra sobre um caminho, o reconhecimento de erros, as correções necessárias, o bolivarianismo e outras barbaridades. Que Dilma escute panelaços.

E agora, o lobista-mor (acima de "consultores de tráfico de influência e corrupção", nova modalidade criada pelo PT ainda não tributável nos ISS da vida) diz que a companheirada que está pendurada nas tetas de qualquer cargo público, quer somente saber do emprego e do cargo.

É o caso típico do assaltante de bancos recriminando o trombadinha.
Nessa pantomima sem nexo ou lógica, resta claro uma motivação: medo da cadeia!

O líder máximo do PT abandonou a afilhada, o partido e quer que esqueçamos o passado. Dele.

O que não faz o medo!
Herculano
23/06/2015 08:21
VERSÕES E FATOS por Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, nos governos do PT, em artigo publicado hoje no jornal Folha de S. Paulo

Ao ficar apenas no terreno da hipótese, o editorial e as reportagens da Folha incorrem na injustiça de lançar suspeitas infundadas

Em editorial ("Patrimônio parlamentar, 17/6), a Folha questionou minhas atividades de consultoria no período em que fui deputado federal (de 2007 a 2010).

De saída, o jornal admite não haver ilegalidade em tais atividades. Em seguida, relativiza tal reconhecimento ao afirmar que "Palocci tem alguma razão ao dizer que não há vedação legal ao exercício simultâneo do mandato e de atividades comerciais". Depois, suspeita que minha atuação "como articulador político se pautasse mais pela necessidade de agradar clientes do que pelos interesses públicos".

Ora, se em uma atividade não há ilegalidade, ela é totalmente legal. Não se trata de ter "alguma razão". Não existe "meia legalidade". Ou estamos diante de uma legalidade ou de uma ilegalidade.

A Constituição Federal e a legislação são claras nessa matéria: não é vedada a atividade privada concomitante com a atividade parlamentar, e por isso dezenas de parlamentares atuam em escritórios de advocacia, hospitais, empresas ou como profissionais liberais.

Se a Folha suspeita que minha atividade parlamentar desviou-se do interesse público, tem todo o direito de dizer como isso teria ocorrido, com base em meus projetos, meus votos e minhas opiniões como deputado. Mas, ao ficar no terreno da hipótese, o editorial e as reportagens que o precederam incorrem na injustiça de lançar suspeitas infundadas ou de simplesmente acusar.

O fato é que não existem bases para tais acusações. Desde 2011, apresentei ao Ministério Público Federal (MPF) todos os contratos de minha empresa, todas as notas fiscais e todos os estudos e trabalhos temáticos realizados. Ao longo desse tempo, o MPF teve a oportunidade de apreciar tais documentos à luz de eventuais suspeitas e tirar suas conclusões.

Nos documentos entregues ao MPF, está demonstrado que, no período em que fui deputado, a minha empresa, a Projeto, atuou no aconselhamento de negócios privados, prestando as seguintes modalidades de serviço:

1) Palestras sobre temas de política econômica nacional e internacional, em formatos diversos, desde a participação em eventos corporativos até apresentações a grupos restritos de dirigentes e funcionários de empresas;

2) Serviços continuados de discussão de cenários econômicos e políticos de modo a subsidiar decisões estratégicas. Diga-se que, para tal finalidade, empresas de maior porte contam não apenas com um, mas com vários consultores com pontos de vista diversos;

3) Estudos e análises temáticas, seja em parceria com outras consultorias ou realizados por mim ou por minha equipe;

4) Apoio a processos decisórios de natureza estratégica, envolvendo aquisições, alienações de empresas e ativos.

Contudo, agora que a Operação Lava a Jato agita o ambiente político, vazam-se dados de procedimento que corre em segredo de Justiça solicitado pelo próprio MPF. Por que acontece isso? Que interesses alimentam tais vazamentos? Por que autoridades de instituições tão fundamentais à Republica se dispõem a atuar ilegalmente, fora dos autos, violando o direito de terceiros? Estariam suspensos os direitos individuais, previstos na Constituição?

São perguntas para as quais poderá haver diferentes respostas. Assim como a Folha considera seu papel noticiar os dados repassados à sua reportagem, pois estes são relativos a pessoa que já ocupou função pública, poderia também refletir por quê, após quatro anos, dados de um procedimento jurídico sejam divulgados dessa maneira.

Todos louvamos a Folha quando registra em seus princípios editoriais o pluralismo e o compromisso com a verdade e com o Estado de Direito. É em nome desses princípios que venho perante os leitores do jornal contestar uma injustiça contra mim cometida.
Herculano
23/06/2015 08:18
O ESPERNEIO DO COLUNISMO PAGO PELO GOVERNO, DO PT E DA ESQUERDA QUANDO SUAS BANDEIRAS NÃO CONSEGUEM MAIS ESCONDER A CORRUPÇÃO, O TOTALITARISMO E A INIFICIÊNCIA DO ESTADO PARA A SOCIEDADE, QUANDO ISTO NÃO CHEGA A SER CLASSIFICADO COMO ROUBO.

Não é preciso ir além destes títulos do dia.

O mico do ano: Aécio volta da Venezuela com o rabo entre as pernas, por Chico Vigilante

Lula não será preso. A imprensa ladra e Moro ainda não endoidou, apesar das controvérsias por Davis Sena Filho

A direita quer que o Brasil retroceda à Idade Média, Juca Ferreira

O engarrafamento bolivariano, por Marcelo Zero?,

A direita brasileira não é capaz de render a Revolução bolivariana, por José Reinaldo.

Direita prefere destruir o país a aceitar a justiça social, por Eduardo Guimarães.

Turismo perigoso [se referindo aos senadores brasileiros na Venezuela], por Ribamar Fonseca.

Como a Lava Jato serve aos interesses estrangeiros para tomar conta de setores fundamentais do Brasil, por Walter Santos.

Aécio na Venezuela: O homem de papelão dá menos vexame do que o de carne e osso, por Daniel Quoist
Herculano
23/06/2015 08:01
PRESIDENTE DA TRANSPETRO ERA LIGADO A EX-DIRETOR, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Ao invés de fazer a faxina ética esperada pelo mercado, o conselho da administração Transpetro, subsidiária da Petrobras, designou Antônio Rubens Silva Silvino para exercer a presidência da companhia. Silvino fazia parte do grupo do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, delator do escândalo de corrupção que tungou bilhões da estatal, desmantelado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Foi até gerente
Silvino, hoje na Transpetro chefiou a Liquigás Distribuidora, ligada à diretoria de Abastecimento da Petrobras, onde foi gerente executivo.

Substituição
A Transpetro estava sendo chefiada, interinamente, pelo diretor Cláudio Ribeiro Teixeira Campos, que assumiu em lugar de Sérgio Machado.

Suspeita
Machado saiu da presidência da Transpetro em 5 de fevereiro. Acusado de receber propina, ele estava de licença desde novembro

Dilma na mira de Lula
Até parecia que Lula falava dele, quando afirmou ontem: "Nós temos que decidir se queremos salvar nossa pele, nossos cargos ou nosso projeto". Mas era outra estocada em Dilma.

As preferidas
Com dedo em riste para o juiz Sérgio Moro, o ministro da Justiça disse que seria "abuso de poder" declarar inidôneas empreiteiras do petrolão. Curioso. A CGU tornou inidôneas empresas enroladas em escândalos, como a Delta de Carlos Cachoeira, e José Eduardo Cardozo silenciou.

Olha o grampo
Na loja de conveniência do posto que inspirou a Operação Lava Jato, funcionários desaconselham o uso do sinal de wi-fi: "O sr. vai acabar grampeado pela PF". Depois explicam:"aqui é o posto da Lava Jato...".

Obtusidade córnea
O fracasso subiu à cabeça do ministro Edinho Silva (Comunicação): ele disse que a repulsa a Dilma por 65% da população, apurada pelo Datafolha, exige "humildade" do governo. O ministro, que não é do ramo, entendeu mal: não é para ter "humildade", é para ter vergonha.

Procon Eleitoral
O deputado Índio da Costa (PSD-RJ) apresenta esta semana o projeto que cria o Código do Eleitor. Na proposta, o candidato que não cumprir o prometido em campanha não poderá concorrer novamente ao cargo.

O roto e o esfarrapado
O governo Dilma considera tirar dinheiro dos cidadãos para ajudar a Venezuela, após a embaixada do Brasil em Caracas informar que a situação financeira do país se decompõe rapidamente. As reservas em dólares estão no fim e o PIB deve despencar 7% este ano, diz o FMI.

Luz amarela
Parte do diretório paulistano do PSDB pressiona pela substituição de Andrea Matarazzo para disputar a Prefeitura. Dados do Instituto Paraná preocuparam caciques. O tucano aparece em 5º nas intenções de voto.

Baixa prioridade
Apesar do plenário esvaziado pelas festas juninas, a Câmara dos Deputados deve votar esta semana os acordos Brasil-EUA contra lavagem de dinheiro, evasão de divisas e espionagem militar.

Agora é oficial
Coube a Lula confirmar que o PT virou o "partido da boquinha" desde o seu governo. Para ele, petistas "só pensam em cargo, em emprego".
Herculano
23/06/2015 07:50
NO VOLUME MORTO, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Enquanto Datafolha mostra recorde negativo de Dilma e perda de capital eleitoral de Lula, ex-presidente escancara críticas ao governo federal

A pesquisa Datafolha publicada no domingo (21) mostrou que o governo da presidente Dilma Rousseff é considerado ruim ou péssimo por 65% dos eleitores, um novo recorde negativo da petista que a deixa com uma taxa de reprovação melhor apenas que a de Fernando Collor de Mello às vésperas do impeachment, em 1992. E essa nem foi a pior notícia para o PT.

Mais que a impopularidade de Dilma, com sutis diferenças já captada nos levantamentos anteriores, o que chamou a atenção desta vez foi o desempenho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma hipotética disputa pelo Planalto.

Se o pleito fosse hoje, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) lideraria a corrida presidencial com 35% das preferências; Lula aparece em seguida, com 25%, à frente de Marina Silva (PSB), com 18%.

É a primeira vez que o petista figura em segundo lugar em uma pesquisa de intenção de voto desde a campanha da reeleição, em 2006.

Não há dúvida quanto à corrosão do capital eleitoral de Lula: no final de 2013, ele ostentava 56% das preferências; em meados de 2014, 44%. Vista dessa perspectiva, a dilapidação de seu patrimônio em 2005, ano do mensalão, já não parece tão acentuada, com uma queda (depois revertida) de 44% para 29% em 12 meses.

Tais números decerto ajudam a entender as, digamos, liberdades que o ex-presidente passou a se permitir nos últimos dias. Na semana passada, em encontro com um grupo de padres e dirigentes de entidades religiosas em seu instituto, criticou o governo Dilma como se a ele fizesse oposição.

Segundo o jornal "O Globo", Lula disse, por exemplo, que ninguém se recorda da última boa-nova que a gestão petista deu ao Brasil. As más notícias listadas pelo ex-presidente, porém, eram várias: da inflação ao aumento de tarifas controladas, passando por denúncias de corrupção e pelo descumprimento de promessas de campanha.

Como se a mensagem não tivesse sido clara o bastante, Lula voltou à carga nesta segunda (22). No seminário "Novos desafios da democracia", promovido por seu instituto, sustentou que o PT deveria passar por uma revolução, incorporando quadros jovens e ideias frescas.

"Eu, que sou uma figura proeminente do PT, tenho 69 [anos], estou cansado. Estou falando as mesmas coisas que falava em 1980", asseverou, não sem condenar um pragmatismo excessivo na sigla. "A gente só pensa em cargo, só pensa em emprego, só pensa em ser eleito, ninguém trabalha mais de graça."

A começar do próprio Lula, talvez seja o caso de acrescentar. Como o ex-presidente afirmou na última semana, ele sabe que está no "volume morto", ao lado de Dilma Rousseff e do PT. Sabe também, mas isso não disse, que a previsão do tempo não é favorável ao governo - e por isso mesmo terá escassas chances em 2018 se não começar a se distanciar de sua pupila.
Herculano
23/06/2015 07:42
NÃO É A PRIMEIRA VEZ, MAS SE A MODA PEGA, VAI FALTAR DINHEIRO NA PREFEITURA. COMO NÃO AGEM PREVENTIVAMENTE PARA EVITAR OS PROBLEMAS, PAGAM CARO DEPOIS COM O DINHEIRO DOS NOSSOS PESADOS IMPOSTOS.

O que está na pauta da sessão de hoje da Câmara? O projeto de lei 30/2015 para ser votado em regime de urgência. Ele autoriza o município de Gaspar a indenizar Willian Bacca por danos ocasionados em motocicleta de sua propriedade devido a problemas de manutenção em via pública.

Bonito isso? Não vou comentar. Leiam a justificativa que o próprio prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, enviou à Câmara, para pedir a aprovação dos representantes do povo, para indenizar um cidadão por serviço mal feito pela prefeitura

"Pretende-se com o presente projeto de lei autorização para permitir ao MUNICÍPIO DE GASPAR indenizar o Senhor WILLIAN BACCA, por prejuízos por este sofridos em razão de falha no serviço público de manutenção de via pública municipal.

Visa o presente projeto de lei autorizar o MUNICÍPIO DE GASPAR indenizar o Senhor Willian Bacca, em razão de acidente ocorrido com sua motocicleta, quando trafegava na Rua Frei Solano, próximo ao n° 600.

No dia 07 de abril de 2015, por volta das 20h00min., conforme se depreende do Boletim de Acidente de Trânsito, registro n° 00578-2015-03268, da Polícia Civil, ocorreu um acidente de trânsito com danos matérias.

O Senhor Willian Bacca, quando trafegava na Rua Freio Solano, próximo ao n° 600, em decorrência de paralelepípedos soltos, ocorreram danos na roda e pneu traseiros de sua motocicleta HONDA/CB600F HORNET, placa MJS2180, ano 2006. mod. 2007, Chassi 9C2PC36007R000668, conforme atestam as fotografias e os orçamentos apresentados.

Em virtude do referido pedido, foi autuado na Procuradoria-Geral do Município o processo de natureza administrativo nº. 613/2015, que culminou na Decisão Administrativa, que considerando a responsabilidade objetiva do Município de Gaspar no evento danoso, com fundamento no art. 37, § 6º, da CF, autorizou o ressarcimento ao requerente no valor de R$ 2.299,95 (dois mil duzentos e noventa e nove reais e noventa e cinco centavos), condicionado, porém, à autorização legislativa específica e mediante termo de acordo.

Quanto à responsabilidade do Município, o entendimento jurisprudencial de nossos tribunais é uníssono em atribuir ao ente público municipal a responsabilização civil objetiva pelos prejuízos dele decorrentes, de conformidade com o disposto no § 6°, do art. 37 da Constituição Federal.

Feita esta exposição, submetemos então o presente projeto de lei à apreciação dessa digna edilidade a fim de que seja apreciado e aprovado por Vossa Excelência e pelos demais senhores vereadores.

Destaca-se que faz parte integrante deste projeto a Minuta do Termo de Acordo a ser celebrado entre as partes no caso de aprovação e sanção.

Submetemos, então, o presente projeto de lei, EM REGIME DE URGÊNCIA, à apreciação dessa digna edilidade a fim de que seja apreciado e aprovado por Vossa Excelência e pelos demais senhores vereadores".
Herculano
23/06/2015 07:04
SE DILMA OUVISSE SUA MÃE, CERTAMENTE CONVERSARIA MAIS COM EDUARDO SUPLICY, por Josias de Souza

Dona Dilma Jane, a mãe de Dilma Rousseff, mora com a filha no Palácio da Alvorada desde 2011. Mas tudo leva a crer que mãe e filha têm conversado pouco. Só a falta de aconselhamento materno pode explicar a descortesia da presidente com o companheiro Eduardo Suplicy.

Dilma deixou Suplicy esperando durante dois anos por uma brecha na agenda presidencial. Abordada em três oportunidades, prometeu-lhe a audiência. E nada. O companheiro reiterou o pedido em 19 cartas. E aguardou? Aguardou? Aguardou? Finalmente, a conversa foi marcada para as 17h desta segunda-feira.

Exultante, Suplicy tomou um avião em São Paulo com grande antecedência. Pousou em Brasília por volta das 14h. Decorridos 40 minutos da aterrissagem, o chefe de gabinete da presidente, Álvaro Henrique Baggio, lhe telefonou.

"A ligação foi para informar que havia ocorrido uma série de problemas nos últimos dias, em especial no final de semana, e a presidente não poderia me receber hoje'', relatou Suplicy. "Eu já tinha contado para meus amigos, familiares e alunos que a presidente me receberia. Estou entristecido.''

A primeira vez que Eduardo Suplicy pediu a Dilma Rousseff que o recebesse foi em junho de 2013. Desde então, a presidente dá preferência a outras companhias. Recebeu inúmeras vezes, por exemplo, o morubixaba peemedebista Renan Calheiros. Afora as conversas extra-agenda, abriu as portas do Planalto e do Alvorada para Marcelo Odebrecht uma, duas, três vezes.

Hoje, Renan defende-se em inquérito no STF da acusação de receber propinas na Petrobras. E Odebrecht, herdeiro e presidente da empreiteira de mesmo nome, está preso na carceragem da PF em Curitiba sob a suspeita de participação no cartel que pagou propinas na estatal petroleira.

Dilma Jane, a mãe da presidente da República, não deve ser diferente de todas as outras mães. Uma de suas lições vitais há de ter sido: "cuidado com as más companhias, minha filha."

Pode-se conviver com Renan Calheiros por obrigação protocolar. Mas cortejar o Renan, manter o apadrinhado de Renan na Transpetro por 12 anos, entregar a governabilidade nas mãos do Renan, ajudar a reeleger Renan à presidência do Senado, isso nenhuma mãe é capaz de compreender.

Conversar com empreiteiro no gabinete presidencial, vá lá! Mas qualquer mãe diria que abrir o almoço e o café da manhã do Alvorada para esse tipo de empreitada é mais arriscado do que fazer xixi sentada em privada de banheiro público.

Se pedisse conselhos à sua mãe, Dilma Rousseff talvez ouvisse algo assim: "Recebe o Eduardo Suplicy, minha filha. Tudo o que o Suplicy deseja é fazer a defesa daquele projeto dele: a renda básica de cidadania. Não deixe de ouvir o Suplicy. Ele pode ser chato, mas é inofensivo."

Nos próximos dias, Dilma receberá a 20ª carta de Suplicy. Para não perder a viagem, ele foi recebido pelos ministros petistas Pepe Vargas (Direitos Humanos) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social). Mas ainda não se deu por vencido. "Não perdi a esperança, estou no aguardo que a presidente Dilma volte a marcar comigo.''

Nesta segunda-feira, enquanto Dilma exercitava sua descortesia em Brasília, Lula atacava o PT num evento organizado por seu instituto, em São Paulo. ?O PT perdeu a utopia'', afirmou. Os petistas ?só pensam em cargo, em emprego, em ser eleito'', acrescentou. ?Temos que definir se queremos salvar nossa pele, nossos cargos, ou nosso projeto.''

Tomado pelos parâmetros de Lula, Suplicy é um petista démodé. Não tem afilhados para indicar, sua pele não carece de salvamento, conhece o mensalão e o petrolão de ouvir dizer, não teve contato com Alberto Youssef, não voou em jatinho da Odebrecht. Por tudo isso, virou uma espécie de tiozão excêntrico do PT. Ninguém sabe muito bem como tratá-lo. Nas reuniões partidárias, os mais jovens são orientados para não rir do seu jeitão. E os mais velhos escondem suas cartilhas da renda básica de cidadania. Suplicy representa o ex-PT. Em meio à lama, tornou-se uma curiosidade anacrônica.

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