Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

12/06/2015

CASINHAS DE PLÁSTICO I

(Este título não é original e não é o primeiro nesta coluna). A esclarecedora reportagem do jornal Cruzeiro do Vale na sexta-feira dia cinco, que só os seus 25 anos o credenciam a isto, mostra como age a administração petista de Gaspar, uma sucursal e franquias nacionais de um modo errático de governar e se agarrar no poder. Ela relatou a penúria dos que moram no loteamento das Casinhas de Plástico à beira da BR 470 e que a prefeitura, num misto de humor negro e desfaçatez sem tamanho contra a dignidade humana, está apelidando de Loteamento das Arábias (numa alusão às doações das casinhas). 

CASINHAS DE PLÁSTICO II

Propaganda enganosa e uso escandaloso de gente decente, vítimas do ocaso e esperançosos. Propaganda feita para torná-los servis eleitores à espera de uma solução que nunca chega ou vem aos pingos, por décadas. Os que ocupam o loteamento já perderam tudo uma vez com a catástrofe ambiental de novembro de 2008. Desde lá, são usados e ultrajados na sua dignidade. Quem faz isto? Políticos que sabem o que fazem ou então, são irresponsáveis naquilo que deviam buscar como solução para a comunidade. 

CASINHAS DE PLÁSTICO III

Expostos, os agentes políticos tentam me desmoralizar e desacreditar diuturnamente, confundindo-me com seus atos e procedimentos. Mas, agora, a própria prefeitura confirmou tudo o que escrevi e mostrei. Foi ela quem criou: um loteamento precário, uma pré-favela, numa área imprópria. Agora, não consegue humanizá-la, dar cidadania e livrar as famílias para um ambiente com infraestrutura mínima.

CASINHAS DE PLÁSTICO IV

Atenção Ministério Público e a dita oposição. O que isto difere do que venho escrevendo há cinco anos? Veja esta confissão expressa na reportagem. ?Segundo o assessor administrativo da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento, Gilberto Goedert, o projeto passou por uma avaliação da Caixa e foi devolvido para correções. Desde então, a equipe técnica da prefeitura ainda está fazendo as adequações. ?O local possui algumas características que dificultam a elaboração do projeto, devido às variantes como rede de gás, duplicação da BR-470 e faixa de Área de Proteção Ambiental, APP, do Rio Itajaí-Açu??.

CASINHAS DE PLÁSTICO V

A prefeitura de Pedro Celso Zuchi, Doraci Vanz, Mariluci Deschamps Rosa, Lovídio Carlos Bertoldi, Antônio Carlos Dalsochio, José Amarildo Rampelotti e Maristela Cizeski, é culpada? Sim. Entretanto os maiores culpados são os gasparenses que não reagem. Entre eles, os políticos e os partidos que agora se dizem de oposição. Alguns apareceram como indignados com o que se revelou na reportagem. Mas tudo isto é sabido há anos entre nós. E sabido na hora da desapropriação feita por ato político e de rancor contra o proprietário. Não se indenizou o que era devido ao dono do imóvel. Inventou-se um preço. Arrogância. O assunto está na Justiça. Resultado? Dificuldades para obter recursos oficiais para terminar o que se começou de forma torta. Tudo previsível. 

CASINHAS DE PLÁSTICO VI

Os candidatos, políticos no poder e partidos vão usar outra vez este escárnio social para obter vantagens na próxima eleições. Isto acontece desde 2010. Todos sabem disso. E no Facebook já começou o discurso dos omissos. Ou seja, esse pessoal precisa de moscas para sobreviver e sabe que elas se proliferam no estrume (a palavra seria outra) e na podridão. O fedor serve a todos, inclusive aos omissos. E por falta de esclarecimento desta coluna não foi. Acorda, Gaspar! 

unnamed3GG.jpgPara lembrar. E agora? O PT de Blumenau que manda no daqui, ofereceu estes dois presentes para o pessoal de lá e os daqui.  Nem vermelhos ficam. Presente? Que presente se somos nós que pagamos tudo isso? E para encerrar: a BR 470 será privatizada. Então o pedágio será o belo presente. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Contagem regressiva. Em julho recomeçam as obras da ponte do Vale (prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, direto de Brasília).  

Onde está o bicho da goiaba quando não é tempo de goiaba? Perguntava o pensador, escritor, dramaturgo e jornalista irlandês George Bernard Shaw, em um de seus textos para o teatro. Aqui a pergunta é esta: onde estão os companheiros desempregados da administração petista de Brusque?

Amanhã é dia de Stammtisch em Gaspar. É a cidade e os jovens com os seus amigos. A iniciativa é do jornal Cruzeiro do Vale de Gilberto Schmitt. A organização de Indianara e o controle de Gilbertinho, ambos Schmitt. É para comemorar os 25 anos ininterruptos de circulação do jornal mais lido e mais acreditado de Gaspar (e Ilhota). 

Cruzeiro do Vale superou as ameaças de calá-lo ou ?domá-lo?. Prática de poderosos e políticos descomprometidos com a cidade, cidadãos e a cidadania. O Cruzeiro do Vale (e o portal, também o mais acessado) é um jornal com história a favor dos leitores e leitoras. Alguma dúvida quanto a isto? É a parte da Gaspar acordada. 

O PMDB de Gaspar disputa uma vaga de consultor jurídico no cabide de emprego, a secretaria de Desenvolvimento Regional. O vereador Ciro André Quintino indicou Rodrigo André dos Santos. O presidente Kleber Edson Wan Dall foi pedir ajuda a Valdir Cobalchini. Quer Carlos Roberto Pereira. A vaga é cota de indicação do deputado Aldo Schneider.

A administração de Pedro Celso Zuchi e do secretário de Planejamento, Soly Waltrick Antunes Filho, desistiu da reurbanização da Rua Itajaí e que incluía a Madre Paulina. Teme-se que esse seja o mesmo destino da Bonifácio Haendchen, no Belchior. O prazo para o projeto e o pedido da verba federal está no limite.

Sobras da coluna da terça-feira. Rebatendo as notas ?O Jogo?, o ex-presidente do PMDB de Gaspar, Carlos Roberto Pereira, saiu em defesa do partido e na proteção do pré-candidato e presidente Kleber Edson Wan Dall, que deu as cartas neste assunto na Câmara. 

Roberto justificou os quatro votos da bancada do PMDB em José Hilário Melato, PP, para a presidência da Câmara. Alijado, o PMDB não tinha qualquer compromisso. Mas, como uma resposta à uma possível traição que o partido teria sofrido nas negociações que fez há dois anos com o PSD, DEM e parte do PP para comandar a Câmara, resolveu se aliar ao PT que um dia fingiu isolá-lo. 

Sem acordo e fora do jogo do poder da Câmara, PMDB tentou convencer a vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel para que ela traísse o acordo que o partido dela, o DEM, fez com o PT para comandar a Câmara e não para se submeter aos caprichos da administração de Pedro Celso Zuchi. E como ela negou esta traição ao PMDB e se manteve íntegra ao acordo, o PMDB de Kleber a marcou e deu o troco. 

O presidente do PSD, Fernando Neves, e do DEM, Luiz Nagel, negam e desafiaram Roberto a contestá-los. Concordam que houve conversa e ouviram a proposta do PMDB. Mas, nada decidiram. 

Edição 1695

Comentários

maria josé
15/06/2015 17:58
sr. herculano acredito que os problemas com os encanamentos de Gaspar estarão todos resolvidos em breve,pois no ultimo concurso foram aprovados proficionais de alto escalão. Em segundo luga Marcelo Poffo Diretor do Samae Em quarto lugar Mauro José Gubert Diretor geral do Orçamento part. Realmente são encanadores profissionais????????
Radio Vila Nova FM 98,3
15/06/2015 15:54
Caro Herculano o Vídeo citado abaixo, hoje em 15 de junho de 2015
as 16h00, chegou AOS INCRÍVEIS 25.560.00 (Vinte e Cinco Mil e Quinhentos e Sessenta Visualizações) todos comemorando mais essa boa ação da Administração Pública de Gaspar, Leia-se pedro Celso Zuchi.


Herculano
14/06/2015 às 17:48
O HOSPITAL DO PT DE GASPAR

Esta cena é corriqueira, e se esconde. Quando fatos como este chega a imprensa, normalmente é filtrado por pressões, constrangimentos e ameaças, inclusive econômicas.

O PT resolveu aparelhar depois de espera-lo ser reconstruído pela comunidade. E agora fez intervenção que renova a cada seis meses. Para esta intervenção, informou que havia roubo de dinheiro público. Ate agora não apontou os ladrões.

Em compensação o atendimento tem piorado. E quem sofre são os mais pobres e os doentes, sem chances de ter uma segunda opção. Confira esse vídeo da semana passada e que bomba nas redes sociais.

Cole este endereço, assista se tiver estômago e reze para não ser você a próxima vítima. Este é o governo popular, progressista e de esquerda feito para os mais fracos. E para esta gente, quando mais fraco, humilhado, prostrado e longe dos seus direitos mínimos, melhor.

https://www.facebook.com/scheylla.roberta/videos/843643849062971/?__mref=message_bubble
Herculano
15/06/2015 14:40
JÔ SOARES VOLTA AO HUMOR COM O PROGRAMA VIVA DILMA: "A PRESIDENTA QUE NÃO SABE RESPONDER RECEBE O ENTREVISTADOR QUE NÃO SABE PERGUNTAR". ENFIM DESCOBRE O PARADEIRO DO CACHORRO OCULTO ATRÁS DE CADA CRIANÇA, por Celso Arnaldo Araújo

Saudosos do programa "Viva o Gordo" já não precisam se contentar com as reprises do canal Viva. O grande humorista Jô Soares - que cedeu lugar ao pior entrevistador da TV brasileira - está de volta com um programa fresquinho: "Viva a Dilma". Resgatando a tradição das duplas que faziam o Brasil gargalhar no tempo das chanchadas da Atlântida e da rádio Nacional, como Oscarito e Grande Otelo, Primo Pobre e Primo Rico, a dobradinha Dilma e Jô, ele como escada, desmentiu a fama de Brasília como cidade sem graça, embora nada séria. Em pleno Palácio da Alvorada, ambos - em grande forma - interpretaram a si mesmos, sem precisar de ensaio ou laboratório.

O comediante que decidiu virar dono de talk show e que, nessa função há 27 anos, jamais conseguiu extrair de um convidado uma única frase que repercutisse no dia seguinte. A presidente que, em quatro anos e meio de mandato, e nada indica que será diferente nos três anos e meio que ainda faltam, jamais extraiu de seu cérebro uma única frase que fizesse sentido no dia seguinte ou para a História. Química infalível para o riso fácil, frouxo e indevido - potencializada por um detalhe que coloca Jô ao mesmo nível da cara de bacalhau, filhote de pombo, pescoço de freira e político honesto, isto é, de coisas que ninguém nunca viu: ele é o humorista a favor.

Já na introdução interminável para justificar a defesa intransigente de Dilma, o Jô de sempre: a hesitação e a sem-gracice em forma da pessoa real que é, despido de seus antigos personagens. Também pudera: é preciso se desmanchar em tibieza e falta de informação para, preparando a primeira pergunta, afirmar isto:

"Bom, você é uma leitora fanática, de chegar a andar com mala cheia de livros e, de repente, na ânsia de ler, até bula de remédios não escapavam (sic) dos seus olhos".

Ainda a Dilma leitora fanática? A claque da Zorra Total teria de ser acionada para produzir gargalhadas frenéticas, apesar de a piada ser muito velha - menos para o Jô. Na mala de livros que Dilma leu sem nunca ter lido ainda cabe Jô Soares - ela é imensa.

Mas, espere. A pergunta no horizonte envolve não um livro comum ? mas o livro dos livros. E aqui ressalta o inclassificável talk showman que é Jô Soares: imagine, é a primeira pergunta de sua primeira entrevista com a presidente da República num momento delicadíssimo da vida nacional e você se sai com essa - uma insignificante fabulazinha de cadeia sem um ponto de interrogação no final:

"E como é que é a história da Bíblia, quando você estava presa, encarcerada, e essa Bíblia tinha que passar pra outros prisioneiros. Conta essa história pra gente".

Dilma:

"Ah, Jô, era uma história que é assim: num tinha livros?".

Só pelo "num", não tinha mesmo. Mas, segundo consta, tinha uma bíblia que fora deixada por um padre e que passava pela portinha do calabouço, e ia de cela em cela, introduzida pela fresta. Dilma enfatiza, para provável espanto da plateia: "Porque as portas das celas não ficavam abertas?" Puxa, mas uma bíblia fazendo sucesso num calabouço de marxistas? Sim, porque não era qualquer bíblia. Mas a Bíblia de Dilma, a hermeneuta:

Eis sua gênese:

"A Bíblia é algo fantástico, ela é uma leitura que ela envolve de todas as maneiras. Além de sê uma expressão religiosa, da religião da qual nós, a maioria do Brasil, compartilha. Mas, além disso, ela tem alta qualidade literária e tem, também, histórica. Então, é uma leitura que, eu quero te dizer o seguinte: para mim foi muito importante, principalmente porque ela trabalha com metáforas. E é muito difícil, a metáfora é a imagem, o que é a metáfora? Nada mais que você transformá em imagem alguma coisa. E não tem jeito melhor de ocê entendê e compreendê do que a imagem".

Dilma como metáfora seria aqui uma imagem impublicável. Mas a entrevista caminha biblicamente para o apocalipse, com Jô fazendo o papel de um embasbacado Cirineu para a cruz de Dilma pensando o Brasil e discorrendo sobre qualquer assunto. Caprichando como sempre na saúde:

"Agora, eu quero te dizer que, além disso, faltam no Brasil especialidades. Porque, hoje, uma pessoa que quebra a perna precisa de ter um exame; ela precisa de ter um outro tratamento. Então as especialidades são a grande coisa que nós queremos focar nesses próximos quatro anos. E são três especialidades que nós vamos começar, porque você tem que começar. Uma é ortopedia; a outra é cardiologia; e a outra é oftalmologia. Eu esqueci de falar, falei da traumatologia, dos pés, das ?quebraduras? em geral. Então são três".

Já pisando nas quebraduras da Pátria Educadora, Dilma - que conquistou Lula ao chegar para uma reunião com um laptop - fala da importância de se controlar virtualmente, tintim por tintim, as verbas da Educação destinadas às creches (sim, as seis mil de sempre).

"Nós montamos o controle. E você só pode montar o controle no Brasil se você digitalizar. Você digitaliza?torna.. Coloca na internet, digitaliza, sabe onde é cada uma das escolas. Então, o prefeito recebe um SMS: ?Prefeito, você recebeu tanto, você tem que fazer?". E ele tem que tirar o retrato, tirar uma foto daquela creche e tem de botar no?

"Na internet", sopra Jô.

"Não, ele bota no celular dele, que vem pra nós, que entra na internet, não é? Aí, nós descobrimos que um prefeito que tinha quatro creches tava mostrando a mesma creche. E advinha (sic) como é que a gente descobriu"?

"Como"?

"O cachorro era o mesmo. O cachorro parado na frente da creche era o mesmo das quatro creches. O que causou uma grande indignação em nós aqui. Que história é essa desse cachorro aí? Eu te contei essa história justamente pra mostrar o seguinte: você tem de acompanhar".

Sim, a entrevista foi constrangedora, claro. Mas Jô conseguiu uma façanha: descobriu, sem querer, onde foi parar aquele cachorro de Dilma que era a figura oculta atrás de cada criança: ele se materializou na frente de cada creche.

Viva o Gordo, Viva Dilma.
Herculano
15/06/2015 12:52
SALVEM O FUTURO, por Valdo Cruz para o jornal Folha de S. Paulo

Vivemos tempos muito estranhos para o nosso futuro. Estamos em recessão, com inflação elevada, juros nas alturas e, por tudo isso e muito mais, com um governo vivendo uma fase de fragilidade.

Ambiente propício para se repensar o modelo de país, mas que, hoje, virou terreno fértil para proliferação de ideias voltadas para interesses específicos em vez de coletivos.

É o caso da mudança no fator previdenciário, aprovada pelo PT, PSDB e PMDB. Partidos que brigam por tudo, mas se uniram contra o Tesouro. Pior, contra o futuro do modelo de aposentadoria no país.

A fórmula criada para substituí-lo é um ponto de partida, mas como foi aprovada quebra a Previdência. Beneficia apenas quem está prestes a se aposentar, mas inviabiliza o sistema para nossos filhos e netos.

Cálculos apontam que, em 2060, o gasto extra da Previdência seria de R$ 3,2 trilhões. Durmam com o barulho dessa conta trilionária batendo na porta das futuras gerações.

Tem mais. A cada medida provisória aprovada no Congresso um novo jabuti é colocado no texto, elevando os gastos públicos. Como o que beneficiou igrejas evangélicas com milionária anistia tributária.

Acreditem, o espaço aqui é pequeno para listar todos os ataques feitos ou em curso contra as contas públicas, alguns deles indecorosos.

Aí, para pagar a conta criada por corporativistas de plantão, ressurgem velhas ideias de aumentar impostos. Como o retorno da CPMF e a taxação de grandes fortunas.

Depois, reclamam de o Brasil ter baixo crescimento e afugentar investidores diante de um cenário de contas no vermelho, carga tributária elevada e ausência total de reformas nos últimos anos de bonança.

Agora, em tempos de crise, Dilma Rousseff terá de enfrentar a reforma da Previdência. Pensa em fixar uma idade mínima para aposentadoria. A dúvida é se terá força para tal. Mas diz que se pautará pela defesa das gerações futuras. Ponto para ela.
sidnei luis reinert
15/06/2015 12:34
Lobistas já especulam sobre renúncia de Dilma em plano para jogar logo Lula em campanha presidencial


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Nos bastidores dos lobistas de Brasília ouviu-se, com repetição, uma palavra que pode entrar na moda: renúncia. Já que não foram criadas as plenas condições políticas para um impeachment de Dilma Rousseff - e muito menos para qualquer outro tipo de intervenção -, no ambiente de poder já se fala que a "solução" para a crise seria uma saída da Presidenta por suposta "vontade própria".

Renúncia não combina muito com o estilo de Dilma. Mas uma saída dela, agora, poderia interessar à cúpula do PT. Já há quem defenda que este seria a única chance de Luiz Inácio Lula da Silva retomar o poder. Se Dilma renunciar, teria de se realizar uma nova eleição. Lula poderia ressurgir como o "Salvador da Pátria" de imediato. Petistas já não acreditam que ele tenha fôlego para chegar até a distante campanha de 2018. Por isso, um "milagre" agora valeria ser tentado.

Só a especulação sobre renúncia surgir como algo a ser levado a sério nos bastidores já comprova que a governabilidade do segundo mandato já foi para o saco há muito tempo. Ainda mais porque a parceria com o PMDB já é um casamento desfeito na prática. Basta conferir o que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, advertiu em entrevista ao Estadão, sobre o perigo de rompimento: " Só sinto o cheiro no ar. Havendo uma ruptura nesse processo (de articulação) com o Michel, haverá ruptura do PMDB com o governo. Isso é inevitável. Na hora em que o Michel for sabotado e confrontado no processo, deixar o comando da articulação política, da qual ele não pediu para ser, não tem razão nenhuma de o PMDB ficar no governo".

Cunha, que tenta se credenciar para a chapa presidencial de 2018, também deu uma twittada no final de semana para ironizar as vaias que tomou no Congresso do PT, em Salvador: ?Quero agradecer as manifestações de hostilidade no congresso do PT. Isso é sinal de que estou no caminho certo. Ficaria preocupado se fosse aplaudido lá. E, realmente, ficaria preocupado se eles me aplaudissem porque seria sinal de que eu estou fazendo tudo errado?.

Tradução: A vaca tossiu e já foi para o brejo. Neste momento de fragilidade institucional tudo pode acontecer... As crises política e econômica, sem solução no curto prazo, deixam os petistas perdidos...
Henrique
15/06/2015 11:56
Esse grupo tem apenas a finalidade dee expor ou trazer para a discussao determinadas pessoas com objetivo de distorcer os fatos e deixar a pessoa exposta. Essa tática é o que tem de mais velho na politica. De novo so tem a maquiagem. Nao é de se duvidar que o PMDB roxo nao seja PMDB, talvez seja o mesmo mentor dos varios codinomes querendo abrir discussoes para colocar em evidencia sua preterida. Alias se orgulha de que? de cumprir acordo com o PT? Pq nao esclarece o que foi acordado entao. Quer enganar quem dizendo que o PT se comprometeu em dar a presidencia por nada? conta outra. Tudo a ver DEM e PT. Sao farinha do mesmo saco. Esse acordo parece de quem tem interesse pessoal e nao na comunidade como tenta parecer. E isso é velho, cheira a mofo, é a mesma tatica, o mesmo objetivo: poder pelo poder. Quem trabalha por resultados nao precisa estar na midia todos os dias fazendo propaganda. O reconhecimento vem por mérito. Se a proposta é renovadora os resultados aparecem e nao tem propaganda melhor. E a estrategia é a mesma que sempre criticam, estar na midia toda semana. Estrategia que o PT aprimorou. Os resultados dessa tatica do PT ja conhecemos (mega producoes de marqueting, resultado nada) estamos pagando agora. Portanto quais os resultados das propagandas da vereadora? as escolas estao em dia com os bombeiros? foram punidos os culpados? faça a mesma pergunta para as outras propostas anunciadas. A mídia fiscaliza, faz propaganda, mas nao é policia. Os resultados de quem propagandeia de mais estamos conhecendo agora com o PT. Portanto não se iludam.
Henrique
15/06/2015 11:42
Bom dia Herculano!!!
Aproveitando o assunto das ultimas colunas, vocë sempre enaltece a vereadora alegando que tem palavras e cumpre acordo. Portanto porque ela nâo vem a publico esclarecer se houve acordo com o PMDB ou nao? nao sou de nenhum partido, mas me pareceu franco o Sr.Roberto. É facil criar um motivo para nao cumprir acordos e querer passar a imagem da falta de palavra para os outros. Falando nisso sua coluna virou pombo correio? PSD e Dem deveriam ter coragem de se explicar em publico e não mandar recado para vocë publicar. Vocë ja foi mais autentico. Se fala tanto em cumprir palavra (acordo) porque o DEM nao explica o porque nao cumpriu o acordo com o PPS? Que foi fundamental para a eleicao da vereadora. Vai jogar a culpa do descomprimento do acordo no PPS também, pode ter certeza. Jogam para a platéia, mas no meio político a fama fica. É facil arrumar factoide para justificar o nao cumprimento do acordo. Aliás os vários codinomes que aparecem aqui na coluna, pelo teor da conversa e pelo direcionamento das discussoes parecem ter apenas um mentor. E com um unico objetivo de desconstruir quem possa ser concorrente da vereadora e parecer varias pessoas a elogiando para parecer que tem corpo. Aliás o PSD que nao seja inocente, os codinomes vem de um grupo político que tinha uma lideranca na cidade e que nao ganha mais nem pra vereador. Esse grupo precisa de alguem para representa-los. Querem parecer novo, tem apenas a fachada nova. Parecem parceiros, querem os beneficios da parceria, mas fazem de tudo para descontruir.
Pula Pula
15/06/2015 11:21
Herculano, tem gente que é oportunista. Pula de galho em galho procurando sempre estar no melhor. E tucano gasparense sofre, como voce diz cabe em uma combe, mas sempre tem um intruso querendo se esquentar no ninho. Mau saiu uma rapina que joga os filhotes pra fora do ninho, tem outra querendo entrar. Ela nasceu no PP, tem coraçao PMDB, foi secretário do PT, passou pelo PDT e agora quer se esquentar no ninho tucano. Será que tem ideologia política e participa de partidos porque acredita que é a forma de melhorar a sociedade? Ou é apenas oportunista? deixa para a comunidade decidir. Francisco Hostins Junior se aproxima do tucanato. Depois reclamam que seus filiados correm.
Herculano
15/06/2015 10:37
A FRENTE SOCIALISTA DOS PALESTRANTES MILIONÁRIOSA, por Guilherme Fiúza para a Revista Época

Enquanto a Polícia Federal descobre R$ 4,5 milhões pagos por uma empreiteira a Lula, o PT lança a candidatura presidencial do filho do Brasil com uma "guinada à esquerda". Coerência total: o dinheiro da empreite ira; segundo o Instituto Lula, era para "erradicar a pobreza e a fome no mundo". É um projeto ambicioso, mas pode-se dizer que já está dando resultado, com a erradicação da fome da esquerda por verbas e cargos. Uma fome de cada vez.

O discurso preparado pelo PT para seu Congresso em Salvador inicia a arrancada para dar ao Brasil o que ele merece: a volta de Lula da Silva em 2018. Com sua consciência social e convicção progressista, o Partido dos Trabalhadores salta na trincheira contra o neoliberalismo, assumindo sua vocação de governo de oposição - o único no mundo. O truque é simples, e vai colar de novo: a vida piorou e o desemprego voltou por causa "da crise global do capitalismo", esse monstro que infiltrou Joaquim Levy no governo popular. Lula voltará à Presidência para enxotar novamente essa maldição capitalista (bancado pelo socialismo das empreiteiras amigas).

O gigante se remexe na cama, mas a armação dos companheiros definitivamente não atrapalha seu sono. ÉPOCA mostrou o ex-operário trabalhando duro pelo sucesso internacional da Odebrecht, a campeã de financiamentos externos do BNDES.Revelou que o Ministério Público investiga o ex-presidente por tráfico de influência. Vem a Polícia Federal e flagra as planilhas da Camargo Corrêa, investigada na Operação Lava Jato, com uma média anual superior a R$ 1 milhão em transferências para Lula (Instituto e empresa de palestras) desde que ele deixou.a Presidência. E o gigante ronca.

O Brasil não se incomoda com a dinheirama entregue a Lula. É uma ajudinha ao grande líder para que ele combata a pobreza no planeta,' qual o problema? Nenhum. A não ser para essa elite branca invejosa, que acha estranho - o dinheiro vir .de empreiteiras que têm como cliente o governo no qual Lula manda.

Os petistas, como se sabe, são exímios palestrantes e consultores. Destacam-se nessa arte estrelas como o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e o ex-ministro Antonio Palocci, ambos consagrados por suas consultorias mediúnicas milionárias. Lula deve ter passado seus oito anos no Palácio do Planalto treinando duro, porque saiu de lá em ponto de bala. Não é qualquer um que chega a Moçambique, faz uma palestra e embolsa R$ 815 mil- pagos à vista por uma empreiteira brasileira. Deve ser isso o paraíso socialista: empresários pagando fortunas a iluminados por palestras em outro continente, para a construção de um mundo melhor.

Assim fica fácil salvar o Brasil da crise global do capitalismo, conforme a plataforma do PT no seu 5º Congresso Nacional. Com a assinatura da delação premiada de Júlio Faerman, ex-representante da empresa holandesa SBM, os brasileiros entenderão ainda melhor como o capital internacional elitista e malvado escorre docemente para o bolso dos defensores do povo - através das fantásticas operações socialistas envolvendo a maior estatal do país. A Petrobras é uma mãe - e se você não está na ninhada é porque não se filiou ao partido certo.

A inflação bate 8,5%, e o milagre brasileiro (da miopia) permite que a presidente da República assegure, tranquilamente, o respeito à meta - que é de 4,5%. Quem quiser chamá-Ia de mentirosa assegurando o respeito ao que ela diz, portanto, estará dentro da margem de erro. Mas ninguém fará isso, porque o Brasil adormeceu de novo, em bloco. A recessão iminente, a escalada do desemprego e o consequente aumento da violência urbana - com tiros e facadas democraticamente distribuídos nas capitais do país - são problemas que a nova Frente Popular vai resolver em 2018,com Lula lá. Duvida? Então procure saber o tamanho do caixa que a frente de palestrantes e consultores formou nos últimos 12 anos, com o mais sórdido dos cúmplices: a opinião pública brasileira.

A reeleição de Lula após o mensalão permitiu a ascensão de Dilma. A reeleição de Dilma após o petrolão permitirá a volta de Lula. A divertida gangorra prova que o crime compensa. A não ser que... Melhor não falar, para não perturbar o sono do gigante.
Herculano
15/06/2015 10:31
PT SEM PETISMO, por Ricardo Noblat, para O Globo

A história do PT guardará o nome de João Vaccari, ex- tesoureiro do partido, preso por envolvimento com corrupção na Petrobras. Ele foi citado na abertura e no fechamento do 5 º Congresso do PT, em Salvador. Na quinta- feira à noite, lembrado por um militante, Vaccari ganhou três minutos de aplausos. No sábado à tarde, elogiado por Rui Falcão, presidente do partido, foi de novo demoradamente aplaudido.

NENHUM DOS 720 congressistas mencionou os nomes de José Dirceu, ex- ministro de Lula, e Delúbio Soares, ex- tesoureiro do PT, ambos condenados como mensaleiros. Foi como se jamais tivessem existido. Quanto à corrupção, assunto incômodo para petistas de todos os matizes, nada se discutiu no congresso. Por isso ficou de fora da "Carta de Salvador", documento com 3.834 palavras.

UM ANEXO À "Carta" reuniu as 13 resoluções aprovadas pelo congresso. Com 4.730 palavras, dedica à corrupção menos de 600. Dessas, 415 se ocupam do que os governos do PT fizeram para combatê-la. As demais informam que o partido promoverá uma campanha de comunicação a respeito. E criará um grupo de juristas progressistas para refletir sobre "a criminalização da política".

O CONGRESSO ensinou ou reforçou duas coisas: o PT está longe de morrer como querem seus adversários. E longe de voltar a se parecer com o que foi. Congresso de partido por aqui se resume a aclamar seus líderes e a deliberar sobre o que eles propõem. Em congresso do PT, a discussão corre solta. Quem tem mais votos leva. E, salvo Lula, os demais líderes não escapam a duras críticas.

ENTENDA- SE POR petismo um conjunto generoso de valores, princípios e boas ideias que foram desprezadas tão logo o partido chegou ao poder. Ou antes, quando Lula concluiu que, para o PT chegar lá, precisava jogar conforme as regras do jogo. Para tal orientou Dirceu. O partido fez concessões reprováveis. Mergulhou na lama. E está ameaçado de perder sua base social.

O PT NÃO ESTÁ apenas "machucado" como admite Lula. Atravessa a pior crise dos seus 35 anos. Reelegeu Dilma pelo pau do canto. E à custa de um formidável estelionato eleitoral. Nem Fernando Collor, deposto por corrupção, foi tão impopular quanto Dilma é. Os 30% dos brasileiros que preferiam o PT se reduziram a5%. O partido perdeu o monopólio das ruas desde 2013.

PARTE DOS PETISTAS que não se reconhece no atual PT alimentou o sonho de que o 5 º Congresso pudesse marcar o início da reconciliação entre o partido e o petismo. Pois sim... Obediente a Lula, a tendência majoritária impôs sua vontade sem ceder em absolutamente nada. De resto, algemou o partido ao governo. Optou assim pela paralisia. Foi o triunfo da insolência burra.

ENVELHECIDO, o PT avisou aos eventuais interessados: "Quem quiser venha conosco pelo que fizemos até aqui, e que já foi muito". Não acenou para eles: "Quem quiser venha conosco pelo que já fizemos e pelo que ainda pretendemos fazer". A saber: isso, aquilo e aquilo outro. Tópicos de uma nova agenda capaz de atrair uma nova esquerda e de agradar aqueles à procura de uma ideologia.

NA VÉSPERA DA instalação do congresso, a propósito de meios para financiar campanhas, Jaques Wagner, ministro da Defesa, disse que o PT não é melhor do que os outros. Portanto, não deve recusar dinheiro de empresas privadas. Ora vejam! O PT, que há 12 anos se apresentava como um partido diferente dos outros, suplica, agora, para ser tratado, pelo menos, como igual aos outros.
Herculano
15/06/2015 08:12
ESTE ERA CRAQUE E LÍDER


Campeão das Copas de 58 e 62, o meia Zito morreu aos 82 anos. Capitão do Santos de Pelé, atleta descobriu craques como Neymar.

Zito sofria de mal de Alzhemer e, em 2014, teve um AVC (acidente vascular cerebral) e ficou 32 dias internado na Santa Casa de Santos
Herculano
15/06/2015 08:03
AS RUÍNAS DO PT E DA POLÍTICA, por Luiz Fernando Vianna para o jornal Folha de S. Paulo

O PT terminou seu 5º Congresso Nacional sem que saibamos bem se o partido está com ou contra o ajuste de Dilma e Levy; se rejeita ou não o dinheiro privado para campanhas; se insistirá na aliança com o PMDB ou buscará alternativas para rompê-la.

É aterrorizante ver como está instável uma legenda que ocupa a Presidência há quase 13 anos. Mas o mesmo acontece com outras, a começar pelo PSDB, que agora luta contra o que defendia (reeleição, ajuste fiscal) e submete seus votos às armações ilimitadas de Eduardo Cunha.

Não há crise na política ou no PT - entendendo por crise uma fase passageira depois da qual se retornará, com possíveis alterações, à situação anterior. Não há para onde voltar.

No atacado mundial, o sistema tradicional de representação política está agonizando. Nos estertores, arriscam-se saídas altamente criativas (como as novas forças da Espanha) ou tenta-se prorrogar ao máximo o arbítrio (Venezuela e muitos países africanos).

No varejo brasileiro, a camarilha da Câmara corre para aumentar mandatos, poderes e obscurantismos antes que insatisfações da população e investigações do Ministério Público a acuem ou até a desbaratem.

O PT constituiu-se, desde sua fundação, em baliza política e ética para se pensar - concordando ou discordando - todos os temas da nossa vida pública. Essa missão histórica foi fragilizada em nome da vitória a qualquer custo (e que custo!). Ruiu a baliza, e com ela esfacelou-se uma divisão de campos ideológicos que ainda se estruturava no país. A desorientação do PT deixou tontos também os opositores.

Estamos na hora do monturo. Manda quem entende mais de lixo. O vazio da política é ocupado pela política do vazio. O mau cheiro não é de crise, mas de morte mesmo. Só assim para algo realmente novo nascer.
Herculano
15/06/2015 07:58
LULA DESDENHA DE EVENTUAL BUSCA E APREENSÃO, por Cláudio Humberto na coluna que ele publicou hoje

O ex-presidente Lula disparou telefonemas a aliados no Congresso para afirmar que "não vai passar disso" a descoberta de que, por meio da sua ONG Instituto Lula e da sua empresa Lils (iniciais de Luiz Inácio Lula da Silva), recebeu R$ 4,5 milhões da empreiteira Camargo Corrêa, acusada de roubar a Petrobras, fraudando licitações e contratos e subornando autoridades. Parece confiante que nada lhe acontecerá.

Acima do bem e do mal

Lula deu risada quando um senador do PMDB lembrou a que poderia ser alvo de mandado de busca e apreensão em sua casa e empresas.

Pedido de ajuda

Lula telefonou a deputados e senadores aliados preocupado com sua convocação para depor na CPI da Petrobras, pretendida pela oposição.

Nem pensar

No Congresso, poucos acreditam que o Ministério Público Federal e a Policia Federal tenham "peito" de fazer de Lula alvo das investigações.

Povo na rua

Petistas acham que "o povo sairia às ruas" se a Justiça decretasse a prisão de Lula ou determinasse busca e apreensão em sua casa.

GOVERNADOR NA PINDAIBA VIAJA NA CARONA DE DILMA

Queixando-se da crise a cada minuto, o governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), pediu ao ministro dos Transportes uma carona no avião de Dilma, para voltar a Brasília, logo após o casório da filha do vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB). Antonio Carlos Rodrigues ficou sem graça: sabe que Dilma não gosta de Rollemberg. E resolveu fazer "consultas" enquanto o candidato a carona aguardava.

Consulta

O ministro dos Transportes consultou Gilles Azevedo, formado e pós-doutorado em Dilma, sobre o pedido de carona de Rollemberg.

Clandestinidade

Experiente, Giles Azevedo disse que ministro tem poder para autorizar a carona: "Dilma nem vai notar a presença de Rollemberg no avião..."

Conseguiu

Rollemberg enfrentou certa humilhação, mas conseguiu a carona, economizando gastos com frete de jatinho ou com passagem aérea.

Eu fico

Só problemas de saúde podem afastar Lula da eleição em 2018, dizem seus defensores no Congresso do PT e nos vários partidos aliados. Ele parece disposto correr o risco de reabrir a sua biografia, já escrita.

Mais ameaça

Peemedebistas não veem com bons olhos o projeto - discutido na miúda no congresso do PT - de Lula voltar a disputar a Presidência, em 2018. Maior aliado de Dilma e do PT nos últimos anos, o PMDB discute deixar a vice-presidência e lançar uma improvável candidatura própria.

Deputado gastão

Campeão de gastos com o "cotão" parlamentar na Câmara dos Deputados, verba que compensa gastos aleatórios dos parlamentares, Marcos Rogério (PDT) conseguiu torrar R$ 194 mil de janeiro a maio.

Explicações

O PSDB promete para esta semana requerimento de convocação do ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores). Querem explicações sobre memorando de um diplomata para proteger Lula e a Odebrecht.

Fim do namoro

A Fecomércio de São Paulo não se animou com o dia dos namorados. Avalia que o cupido emagreceu. Os lojistas esperam declínio de 7,7% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado.

Fifalão

Parlamentares envolvidos na criação da CPI da CBF suspeitam de irregularidades na Copa do Mundo no Brasil, ano passado. Dizem que a ligação com a CBF é "inevitável" e que vem aí o "Fifalão".

Balança

Governistas apostam que, assim como o ministro Joaquim Levy (Fazenda), Aloizio Mercadante (Casa Civil) não chega até o fim do governo Dilma. A ciumeira com o vice Michel Temer complica o petista.

Diaristas

O governo federal torrou R$ 156 milhões em diárias pagas a servidores desde o início do ano. A Anvisa desbancou o INPE e emplaca oito dos dez maiores "diaristas", que faturaram, em média, R$ 45,5 mil cada.

Pensando bem...
... o negócio anda tão turbulento para o PT que Lula ainda carrega o cartão de crédito (vencido) emitido pelo partido, com bandeira Visa.
Herculano
15/06/2015 07:40
O OCASO DA EX-SINDICALISTA, por Cláudio Prisco Paraíso, para o jornal A Notícia, da RBS Joinville.

Ideli Salvatti, paulista de nascimento, estabeleceu-se em Joinville em meados da década de 1970, quando Pedro Ivo Campos era prefeito. Veio com o marido, Eurides Mescolotto. Professora de profissão, ela tinha ligações com Lula da Silva e alistou-se no partido criado pelo ex-metalúrgico. Assim como o marido que, em 1982, foi o primeiro candidato do PT ao governo catarinense. Em seguida, Ideli envolveu-se com o sindicato dos professores (tendo presidido o Sinte), onde ganhou visibilidade e chegou à Alesc. Ficou conhecida como uma deputada combativa. Em 2002, num salto improvável, conquistou uma cadeira no Senado. Em 2010, candidatou-se ao governo e foi derrotada, mas como manteve fidelidade canina ao seu grande líder, Lula, durante toda a trajetória - ela chegou a ser líder do governo e do PT no Senado -, a companheira não ficou ao relento. Ocupou, sem muito destaque, três ministérios na gestão Dilma. Desalojada pelo gaúcho Pepe Vargas em abril de 2015, ela usou da velha máxima de que bom cabrito não berra e foi novamente recompensada: será assessora especial do novo presidente da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro. Vai para Washington.

DISTANCIAMENTO
Bom para a pessoa de Ideli Salvatti ocupar o cargo no exterior, mas como estratégia política, deve significar o fim de sua carreira no contexto dos mandatos públicos. Ela já está na casa dos 60 anos e se ficar mais de dois anos no exterior, estará completamente afastada e desligada da vida partidária e política.

LIMITAÇÃO DE IDADE

Mesmo que queira voltar ao universo dos votos, Ideli levará anos até se entrosar novamente a ponto de ter chances de voltar, por exemplo, à Alesc. Isso tudo considerando também o desgaste brutal que ela sofreu ao defender Lula da Silva e companhia durante os oito anos do governo dele. Soma-se a isso a imagem do PT, atualmente associada à corrupção. Ou seja, tudo indica que a ex-senadora está partindo para a aposentadoria.
Herculano
14/06/2015 21:47
ENCONTRO DO PT SERVIU APENAS PARA INSTITUCIONALIZAR OPÇÃO POR VACCARI, por Josias de Souza
14/06/2015 19:38

O PT havia convocado o seu 5º Congresso Nacional para tomar algumas decisões definitivas. E o que fosse decidido definiria o que o partido seria. De certa maneira, era como se a legenda fosse escolher uma identidade ideológica entre muitas. Após mais de um ano de preparação e três dias de intensos debates, o PT, finalmente, se reposicionou. Politicamente, o partido agora se situa à direita de Lula ou à esquerda de Lula, dependendo da época.

Os grupos que coabitam o PT foram convidados a acomodar suas ideias sobre o papel. A maioria das teses propunha que Dilma devolvesse Joaquim Levy ao PSDB. No final, prevaleceu um texto sugerido pela corrente majoritária, à qual pertence Lula. Não cita o nome do ministro da Fazenda. Rosnava para ele. Mas foi retirada da peça a defesa da "alteração da política econômica''.

O PT anotou apenas que deseja a "retomada do crescimento" e não abre mão da "defesa do emprego, do salário e dos demais direitos dos trabalhadores." Não está escrito, mas o partido também é a favor da cerveja gelada e do tira-gosto morninho. Defendia a volta da CPMF, mas o Levy fez cara feia. E o PT deu meia-volta.

Receoso de que uma falange peemedebista sequestre Dilma e Temer para que Eduardo Cunha possa exercer o poder sem intermediários, o PT votou um pedido de rompimento da aliança com o PMDB. O pedido foi rejeitado. Mas a militância gritou "fora Cunha", para que o inimigo saiba com quem está lidando.

Decidido a espantar a má-fama, o PT anunciara que não receberia mais doações de empresas. Abandonaria a existência superlativa dos mensalões e dos petrolões e voltaria àquela vidinha modesta que o dinheirinho dos filiados e militantes pode pagar. Mas como lero-lero não paga o fausto partidário nem as dívidas de campanha, o PT preferiu não votar esse tópico. Quer mais tempo para refletir sobre a relevância financeira do brocardo segundo o qual o dinheiro não traz felicidade.

Considerando-se todas as dúvidas e hesitações, um observador desatento poderia dizer que o Congresso do PT foi dispensável. Bobagem. O encontro serviu para o partido se solidarizar com o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, preso no Paraná. Vaccari foi elogiado por oradores. A militância o ovacionou. Aplaudiu-o efusivamente. Chamou-o de "guerreiro do povo brasileiro". Ficou entendido que, em relação a Vaccari, o PT é 100% feito de certezas.

Digam o que disserem de Vaccari, o PT está fechado com ele. Mais que isso: assim como Dirceu, Genoino, Delúbio e João Paulo, Vaccari é o próprio PT. Para todos os efeitos, o ex-tesoureiro representa a fortuna e a miséria do partido. O PT considera que deve a ele a mesma deferência acrítica que todos costumam dedicar aos membros de uma família. São poucos, muito poucos os crimes que a solidariedade familiar não cobre.

Assim, diante de um desses momentos na vida em que precisavam tomar decisões definitivas, os petistas decidiram que o PT é Vaccari. E Vice-versa. Não se trata de uma definição qualquer.
Herculano
14/06/2015 17:48
O HOSPITAL DO PT DE GASPAR

Esta cena é corriqueira, e se esconde. Quando fatos como este chega a imprensa, normalmente é filtrado por pressões, constrangimentos e ameaças, inclusive econômicas.

O PT resolveu aparelhar depois de espera-lo ser reconstruído pela comunidade. E agora fez intervenção que renova a cada seis meses. Para esta intervenção, informou que havia roubo de dinheiro público. Ate agora não apontou os ladrões.

Em compensação o atendimento tem piorado. E quem sofre são os mais pobres e os doentes, sem chances de ter uma segunda opção. Confira esse vídeo da semana passada e que bomba nas redes sociais.

Cole este endereço, assista se tiver estômago e reze para não ser você a próxima vítima. Este é o governo popular, progressista e de esquerda feito para os mais fracos. E para esta gente, quando mais fraco, humilhado, prostrado e longe dos seus direitos mínimos, melhor.

https://www.facebook.com/scheylla.roberta/videos/843643849062971/?__mref=message_bubble
Herculano
14/06/2015 16:16
AMANHÃ COMEÇA O CURSO DE PRIMEIROS SOCORROS PARA OS EDUCADORES DE GASPAR. A PREFEITURA SE NEGOU. A CÂMARA E OS BOMBEIROS SE ENVOLVERAM NA INICIATIVA DA VEREADORA ANDREIA

Após solicitar ao Executivo realização de um curso de primeiro socorros aos professores de educação física do município e não ser atendida, a vereadora Andréia Symone Zimmermann Nagel, DEM, encaminhou a parceria entre o Legislativo e o Corpo de Bombeiros Militar para que todos os educadores do município possam realizar o treinamento. A parlamentar destaca a importância do curso para a segurança dos estudantes quando estão em horário de aula.

?O objetivo em oferecer este treinamento é contribuir com o trabalho dos profissionais de educação e com a segurança e o atendimento de primeiros socorros dentro das unidades de ensino do nosso município. Nunca se sabe quando pode acontecer uma urgência ou emergência, por isso é importante que todas as pessoas saibam como agir e se portar diante de um fato inesperado?, explicou Andréia.

Na parceria costurada pela vereadora, a Câmara cederá o local, o Plenário Municipal, e os Bombeiros enviarão um profissional capacitado para ministrar o curso, que será gratuito e aberto a todos os profissionais da educação. ?O bombeiro Cabo Gil, que tem um vasto conhecimento e experiência na área, comandará tanto a parte teórica como a parte prática. A iniciativa é uma parceria entre a Câmara de Vereadores e o Corpo de Bombeiros e tenho certeza que quem quiser participar terá um excelente aproveitamento?.

O curso será realizado nos dias 15 e 18 de junho, a partir das 18h com duas horas de duração e abordará temas como atendimento de emergência em casos de parada cardiorrespiratória, convulsões, fraturas e outras situações. Quem se interessar pode entrar em contato com a vereadora e realizar a inscrição pelo telefone 3332-2028 ou pelo e-mail
sidnei luis reinert
14/06/2015 15:20

Izalci em Câmara dos Deputados
11 de junho às 17:36 · Editado ·
Hoje o Brasil ficou sabendo como Lula recebia o dinheiro de suas famosas palestras. O instituto Lula (uma ONG criada pelo presidente para a ?cooperação do Brasil com a África e a América Latina?) recebia dinheiro por via da empresa LILS (Luiz Inacio Lula da Silva). Se puxarmos essa corda chegaremos, sem dúvida alguma, a um dos braços da maior corrupção já conhecida no mundo, desvendada pela operação Lava Jato.
Hoje na CPI, no último depoimento, conseguimos que o depoente dissesse como foram feitas as licitações fraudulentas na Petrobras. Assista ao vídeo onde o deputado Izalci comenta como foram feitas essas falcatruas. (Assessoria) ?#?izalci? ?#?CPIdaPetrobras? ?#?PSDB? ?#?PSDBDF?

https://www.facebook.com/izalci
Herculano
14/06/2015 14:42
COMO SIAMESES, TEM O MESMO SANGUE MAS COM DUAS CABEÇAS COM INTERESSES PARECIDOS E CONTRA OS ELEITORES. PARA EDUARDO CUNHA, SERIA MELHOR ROMPER COM O PMDB SEM FAZER "AGRESSÕES".

Conteúdo dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. Alvo de ataques de setores do PT, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), subiu o tom e a temperatura das críticas aos petistas.

Um dos principais nomes do PMDB, maior aliado do governo Dilma no Congresso, Cunha afirmou que a dobradinha entre PT e PMDB não se repetirá em 2018 e indicou que a ruptura pode ser antecipada caso os desentendimentos entre os dois partidos se agravem.

"No momento, temos compromisso com o país e a estabilidade, mas isso não quer dizer que vamos nos submeter a humilhação do PT", disparou o deputado pelo Twitter.

Os peemedebistas reclamam da investida de ministros do governo para enfraquecer o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), articulador político do Planalto.

"O PMDB está cansado de ser agredido pelo PT constantemente e é por isso que declarei [...] que essa aliança não se repetirá. Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso o fim da aliança. Não sei se num congresso do PMDB terão a mesma sorte", afirmou Cunha.

Suas declarações foram feitas primeiro ao jornal "O Estado de S.Paulo".

No fim da reunião do 5º congresso nacional do PT neste sábado (13), o partido rejeitou a revisão da política de alianças, que tem como principal aliado o PMDB. Apesar da decisão, dirigentes petistas ecoavam gritos de "fora, Cunha" enquanto era discutida a proposta sobre o rompimento com o PMDB e demais partidos aliados.

No sábado (13), na mesma rede social, Cunha ironizava a reação ao seu nome: "Quero agradecer as manifestações de hostilidade no congresso do PT. Isso é sinal que estou no caminho certo. Ficaria preocupado e se fosse aplaudido lá".

A relação de Cunha com o PT foi estremecida desde sua eleição, quando o partido atuou para deixá-lo de fora do comando da Câmara. Desde que assumiu o posto em fevereiro, ele tem articulado uma série de derrotas para o governo e tem avançado com uma pauta conservadora, segundo petistas, como a redução da maioridade penal, a revisão do estatuto do desarmamento, além de articulado uma reforma política contrária ao governo.

"Se estão com raiva da pauta, ao invés disso, busquem debater e convencer das suas posições e não agredir. Aliás, as críticas que recebo porque estamos pautando, debatendo e votando matérias que estão anos na gaveta não são justas. Continuarei pautando e ainda não conheço uma maneira melhor do que a democracia, onde a maioria aprova ou derrota alguma matéria", disse.

CRENÇA

Evangélico e defensor de posições conservadoras na área dos costumes, Cunha voltou a defender a manifestação de deputados católicos e evangélicos no plenário na quarta (10).

Em reação à simulação da crucificação de uma transexual na Parada Gay de São Paulo (dia 7) e a manifestações de sexo explícito com imagens sagradas, parlamentares liderados pela bancada evangélica interromperam a votação da reforma política exibindo cartazes com essas imagens. Ao final, rezaram um Pai-Nosso.

"Todos devemos respeitar a laicidade do estado e todas as políticas de Estado devem ser assim. Agora, não se pode confundir Estado laico com os representantes que [não] possam ter as suas opiniões e crenças. Ter o estado laico não significa ter de proibir os parlamentares de se manifestarem nas suas crenças. O direito de manifestação e de opinião são preservados na nossa Constituição".

Cunha reafirmou a avaliação de que deputados religiosos são perseguidos. Ele lembrou protestos recentes da oposição no plenário, batendo panelas para criticar ações do governo Dilma, e manifestações de populares que acompanham as votações nas galerias.

"Se invadem plenário, batendo panela ou cantando samba para depreciar atuação de outro partido, ninguém fala nada. Se invadem com faixas protestando contra a votação de alguma matéria não falam nada", afirmou.

Segundo o peemedebista, o regimento da Câmara prevê punição para abusos e qualquer distorção pode ser questionada.

"A mim como presidente cabe manter a ordem e o respeito no plenário,independente de quem faz qualquer manifestação. Não me cabe fazer juízo de censura a quem quer que seja, detentor de mandato e com livre direito na Constituição para isso", disse
sidnei luis reinert
14/06/2015 12:58
Artigo no Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Paulo Chagas

Caros amigos: Permiti-me assistir, nesta madrugada, a entrevista concedida pela Governanta Dilma Rousseff ao nosso velho e decadente ?Gordo? Jô Soares.

Sem índice no IBOPE, Jô se vê obrigado a vender seu espaço ao promotores da propaganda do não menos decadente Governo Federal.

Transpirando hipocrisia, sorridente e desenvolta, olhando ao redor e poucas vezes aos olhos dos telespectadores, a Governanta não teve qualquer pejo para reafirmar que a sua solução para os problemas criados pelo populismo, pela demagogia, pela falsidade, pela mentira, pela omissão, pela corrupção, pela desonestidade e pela incompetência do seu governo será o aumento dos impostos e a recessão, sem qualquer corte de gastos ou redução da paquidérmica máquina estatal.

Faltou-lhe o que nunca teve, humildade para admitir a sua responsabilidade pela quebra financeira e moral do Brasil. Falou dos fracassos como se eles tivessem ocorrido apesar dela e não por sua máxima culpa.

Dilma propõe-se a cobrar da sociedade a reposição do dinheiro que ela própria jogou na lata de lixo dos investimentos eleitoreiros e nas contas bancarias dos canalhas que se serviram da carapaça da sua arrogância para engordar contas bancarias no exterior.

Se o Brasil fosse um país sério e se os brasileiros tivessem cultura para fazer valer seu poder constitucional, a Sra Dilma Rousseff já estaria, há muito, respondendo na justiça pela forma com que tem gerido o país e, com certeza, a entrevista teria sido gravada na Papuda ou em uma penitenciária do Paraná e não sob os arcos do Palácio da Alvorada.

Jô Soares iniciou a conversa mostrando-se indignado com o despropósito da rejeição do eleitorado brasileiro à governanta recém reeleita, como se não tivessem havido as mentiras, como se a vaca não tivesse tossido e como se a verdade sobre a situação financeira do país não tivesse sido criminosamente escamoteada por ?pedaladas? contábeis.

Procurando amolecer o coração da escassa assistência, Jô lembrou o tempo em que a hoje governanta cumpria pena por atos de terrorismo, ocasião em que ela, não tendo nada para ler, compartilhou com seus camaradas apenados a leitura de uma Bíblia. Logo ela, comunista, que tem a religião como o ópio do povo! Tudo com a ajuda de um Soldado da Polícia do Exército, oriundo de Santa Catarina, que, por ter sido descrito como alto, forte, loiro e de olhos azuis, não mereceu do outrora engraçado humorista a adjetivação pátria de ?brasileiro?, mas de ?catarina?!

Dilma confessou na entrevista a complexidade da sua incompetência, ao afirmar que fez ?tudo o que podia? para que a ?crise de 2008? não atingisse o Brasil. O que temos hoje a enfrentar - recessão, inflação, desemprego e todas as consequências desses males da gestão irresponsável - provam seu fracasso e não a eximem de culpa.

Pôs na adversidade climática toda a responsabilidade pela crise energética, sem mencionar uma só vez a falta de investimentos em infraestrutura para sustentar uma demanda naturalmente crescente que acabou por ?secar o Brasil?!

Disse que reduziu a pobreza, só ?esqueceu de lembrar? que o fez por decreto e pela distribuição demagógica de esmolas. Com certeza não sabe que a redução da pobreza se faz pela criação de empregos e de renda e não pelo compartilhamento da renda dos outros, dos que trabalham, produzem e pagam os impostos.

Dilma afirmou, sem rubor, que o programa ?Mais Médicos? resolveu 80% dos problemas de saúde dos brasileiros, ou seja, a carnagem nos hospitais públicos que diariamente é denunciada pela imprensa ainda livre representa apenas 20% dos problemas de saúde para os quais o governo ainda não deu solução. Santa hipocrisia!

Finalizou afirmando que apenas 4 ou 5 maus funcionários da Petrobras foram os responsáveis pela bancarrota da maior empresa nacional e que não conhece todos os seus 39 ministros, embora considere a todos como de suma importância, tendo citado como superlativos os ministérios da pesca, da igualdade racial e da mulher. Ou seja, se estes não podem ser suprimidos ou absorvidos, nenhum será, assim como nenhum gasto público será reduzido.

Em resumo, a entrevista serviu para que o Sr Jô Soares demostrasse a sua simpatia pela Sra Dilma Rousseff e para que ela, mais uma vez, contasse suas lorotas e mandasse um recado aos brasileiros:

?Preparem-se para continuar a apagar a conta da gastança, da demagogia e da incompetência!?

Eu pergunto aos Guardiões da Lei e aos Senhores Congressistas:

Até quando?
sidnei luis reinert
14/06/2015 12:49
Nota de repúdio à violência da militância petista contra o líder nacional de grupo de oposição

Os diversos movimentos sociais que se uniram para realizar a oposição, de fato, ao Partido dos Trabalhadores (PT) vêm por meio dessa nota manifestar nossa solidariedade pela brutal agressão cometida por militantes petistas no Hotel Pestana contra o líder nacional do Revoltados ON LINE, Marcelo Reis, que compareceu ao evento representando os movimentos da União Brasileira de Movimentos de Mobilização (que somam mais de 5 milhões de seguidores), objetivando apenas ouvir e repassar aos grupos um relato direto e sem interferências das ações do PT para implantar seu caderno de teses.

Esses grupos militantes, de acordo com sua tradição totalitária, não conseguem suportar e conviver com pessoas de opiniões divergentes e lidam com os opositores das formas mais vis e cruéis como: intimidação, cerceamento econômico, difamação e violência física, em sua forma mais bruta.

O líder do movimento Revoltados ON LINE foi, inicialmente, hostilizado por portar a camiseta com dizeres do Impeachment no café da manhã no hotel onde estava hospedado. À tarde sofreu novas agressões simplesmente por comparecer ao saguão deste mesmo hotel e finalmente, após ser obrigado a jantar fora para não causar mais problemas, foi atacado pelas costas ao chegar no elevador do Hotel Pestana por uma quadrilha de aproximadamente 15 militantes em uma emboscada covarde, sem qualquer chance de defesa.

Estranhamente tudo isso aconteceu no mesmo dia das ameaças violentas do senador Paulo Rocha (PT - PA) durante o café da manhã e do presidente do PT, Rui Falcão que falou em ?reação vigorosa contra os que tentam destruir o PT?, em seu discurso de abertura do 5º Congresso do PT, além, obviamente, após o ex-presidente Lula incitar o Exército de Stédile contra os movimentos que defendem o Impeachment.

Estamos convencidos que Marcelo Reis foi alvo de uma tentativa de assassinato meramente por vestir uma camiseta que representa a vontade de milhares de brasileiros que estiveram nas manifestações em mais de 400 municípios em março e Abril deste ano, que é a saída da Dilma da presidência da república e defendendo os interesses de 92% da população brasileira, uma vez que ela conta com apenas 8% de aprovação em seu Governo.

Dessa maneira, o PT demonstra seu caráter e segue a tradição totalitária e antidemocrática de vários regimes que ele admira, e usa o Estado para financiá-las ? como a Cuba Comunista de Castro, a Venezuela Bolivariana e as demais ditaduras sobre o guarda-chuva da organização internacional chamada Foro de São Paulo que se articula internacionalmente para apoiar os regimes totalitários apoiados por essa organização.

Desta maneira, expressamos profundo repúdio por essa agressão e todas as demais, vitimando inocentes sem razão ou possibilidade de defesa, como a que sofreu o estudante Alexandre Marques, membro do MBL-BA. Se um líder de oposição de nível nacional é covardemente espancado dentro de um hotel em que era hospede na calada da noite, qual a liberdade que se pode esperar para um cidadão comum sem nenhuma vigilância e segurança?

Gostaríamos de frisar que existe uma prática comum nessa linha agressiva pelos ataques deste partido totalitário contra as formas de liberdade de expressão, e podemos citar casos concretos: frequentes tentativas de estatizar a mídia independente como foi feito na Argentina, Venezuela e Cuba por seus parceiros do Foro de São Paulo; a criação do ?Humaniza Redes?, polícia de pensamento inconstitucional aparelhada que visa monitorar e punir opositores, criando processos jurídicos seletivos, ?assassinatos de reputação?, apenas para opositores; ou ainda o financiamento de toda uma imprensa pró-PT, com dinheiro das estatais e do contribuinte.

Também destacamos a ação criminosa da militância da CUT no ato ocorrido na praça da fonte do boi. Esse ato legal foi oficializado com as autoridades cabíveis. Tão logo o mini trio chegou, tais militantes começaram a ameaçar o motorista de queimar o trio e de persegui-lo na sua residência. Não fosse isso o bastante, ameaçaram Alexandre Marques do MBL-BA de morte, fazendo gestos de que iam cortar seu pescoço. Então se instalou um clima de tensão entre os militantes dos grupos que organizaram o ato, os quais eram hostilizados pela massa de criminosos travestidos de militância.

Depois disso, temendo que os militantes da CUT agredissem fisicamente os cidadãos que ali estavam, a PM chamou um caminhão da polícia de choque que fez um cinturão de isolamento para defender as pessoas dos seus agressores. As lideranças do ato fizeram um acordo com a PM para ligarmos o trio às 17:30. Contudo, sob ordens superiores, a polícia desfez unilateralmente o acordo e nos proibiu de ligar o trio, na tentativa de frustrar o movimento. Nada foi feito em relação a forçar a retirada do grupo petista, que continuou as hostilidades durante toda a manifestação.

O povo brasileiro defenderá pessoalmente a república e a democracia, seguros de que do nosso lado sempre estará o exército de Caxias, o único com legitimidade para lutar e defender nosso Brasil.

Esta nota se justifica, não apenas em decorrência do aparelhamento, dos crimes e das arbitrariedades descritas; mas, também, devido a uma campanha de desinformação mentirosa invertendo papéis e valores, e silenciando a verdade ao grande público. Dessa forma, apesar das diferenças de opinião, de meios de ação e de objetivos dos diversos movimentos, nos colocamos em unidade para defender o valor republicano menos valorizado pelo PT que é a defesa da liberdade e que une todos os movimentos aqui presentes.

Defendemos a liberdade de imprensa, a liberdade de opinião, a liberdade de ir e vir e a legalidade sem que o cidadão brasileiro seja agredido em suas diversas formas de repressão.

Frisamos que não nos intimidaremos, pelo contrário, estes atos dão mais legitimidade à nossa causa, sendo que qualquer ato de violência será respondido à altura, na justiça e na legalidade, lembrando, ainda, que legítima defesa é um direito do cidadão.

Movimentos que assinam a Carta de Repúdio:


- Acorda Brasil,
- Amazonas em Ação,
- Avança Brasil ? Maçons.BR,
- Brasil Melhor,
- Contra Corrupção,
- Educadores,
- Quero me Defender,
- Movimento 31 de Julho,
- Movimento Brasil Livre,
- Movimento Limpa Brasil,
- NasRuas,
- Nós Somos Oposição,
- Pátria Livre,
- Pega Ladrão,
- Revoltados ON LINE.
- Vem Pra Rua
Herculano
14/06/2015 11:51
CONTABILIDADE CRIATIVA DE QUEM NÃO TEM RESPONSABILIDADE FISCAL E CIDADÃ COM O NOSSO FUTURO, MAS FISCALIZA E COBRA ACERTADAMENTE DO OUTROS QUANDO É OPOSIÇÃO

PARA TÉCNICOS DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, GOVERNO DILMA ESCONDEU DÍVIDAS

O conteúdo é do jornal Folha e S. Paulo. O texto é de Dimmi Amora e Natuza Nery, da sucursal de Brasília. Análise do balanço do ano passado indica que débitos superaram em R$ 140 bilhões patrimônio do governo. Julgamento das contas da presidente poderá afetar imagem do país e levar oposição a voltar a falar em impeachment

Técnicos do Tribunal de Contas da União que examinaram os números do governo federal concluíram que a gestão da presidente Dilma Rousseff acumulou dívidas muito superiores às reconhecidas na contabilidade oficial.

De acordo com os cálculos dos técnicos, até o final de 2014 as dívidas superaram em R$ 140 bilhões o valor do patrimônio do governo, que inclui seus bens e os créditos que ele tinha a receber no fim do ano passado.

A constatação fará parte de um relatório que será apreciado pelos ministros do TCU na próxima quarta-feira (17), quando o tribunal julgará as contas do ano em que a presidente concluiu seu primeiro mandato e se reelegeu.

Se a decisão for desfavorável ao governo, o julgamento abrirá caminho para a rejeição das contas de Dilma no Congresso e oferecerá novos argumentos para os líderes da oposição que defendem o impeachment da presidente.

Além disso, o retrato apresentado pelo TCU poderá prejudicar a imagem externa do Brasil, aumentando a desconfiança que os investidores e as agências internacionais de classificação de risco têm dos números do governo federal.

Em 2013, o governo apresentou um patrimônio positivo de R$ 1,18 trilhão. Mas o TCU discordou da maneira como as dívidas foram contabilizadas, em desacordo com padrões aceitos internacionalmente, segundo os técnicos.

Ao apresentar o balanço de 2014, o governo atendeu em parte às recomendações do TCU e incluiu na conta compromissos da Previdência Social, o que reduziu o saldo patrimonial a R$ 118 bilhões.

Mas os auditores do TCU concluíram que ainda faltou reconhecer outros R$ 256 bilhões em dívidas de curto prazo, incluindo faturas penduradas com fornecedores e pagamentos devidos a bancos públicos que executam programas sociais do governo.

Só esses atrasos, que ficaram conhecidos como pedaladas fiscais, somam cerca de R$ 40 bilhões.

No julgamento das contas de Dilma, o TCU discutirá também o efeito dessas manobras contábeis feitas pelo governo para adiar esses pagamentos e conter despesas.

Foi depois de recalcular as dívidas que os técnicos do TCU acharam o deficit de R$ 140 bilhões apontado em seu relatório. O valor equivale a cinco vezes o gasto com o Bolsa Família no ano passado.

Os reparos dos técnicos não obrigam o TCU a reprovar as contas de Dilma. A análise serve para orientar o ministro relator do processo, Augusto Nardes, no preparo de seu voto, que será submetido ao plenário do tribunal. Ele tem indicado que as irregularidades nas contas de 2014 impedem a sua aprovação.

A única vez em que um ministro do TCU pediu a rejeição das contas de um presidente até hoje foi em 1937, quando as contas de Getúlio Vargas foram rejeitadas pelo ministro Thompson Flores. Seu parecer foi rejeitado pelos colegas e ele foi afastado em seguida.

Na semana passada, ministros de Dilma procuraram Nardes para tentar convencê-lo a não rejeitar as contas da presidente, apontando os riscos de instabilidade econômica que a decisão alimentaria.

Os apelos levaram os ministros do TCU a discutir alternativas. Uma ideia seria suspender a análise das pedaladas fiscais até a conclusão de outro processo em andamento no tribunal, que trata apenas dessas manobras.

Depois que a corte julgar as contas de Dilma, o Congresso dará a palavra final. Se as contas do governo forem reprovadas, qualquer pessoa poderá apresentar à Câmara um pedido de impeachment contra a presidente.
Herculano
14/06/2015 11:43
O FUNDO DE DESENVOLVIMENTO DO EREMILDO, por Elio Gasperi para os jornais O Globo e Folha de S. Paulo

O idiota levará a Levy um programa que usa recursos do passado: o trem-bala vira Ferrovia Bioceânica.

Eremildo é um idiota e encantou-se pelo plano de investimentos da doutora Dilma. São R$ 198,4 bilhões, dinheiro suficiente para tirar qualquer economia do buraco. O idiota não entendeu as críticas e chocou-se com a reclamação de alguns pessimistas mostrando que 65% dos investimentos serão feitos pelo próximo governo.

Por idiota, Eremildo acha que passado e futuro são coisas intercambiáveis e assim ocorreu-lhe a ideia que pretende levar amanhã ao ministro Joaquim Levy. Seria o FEP, Fundo Eremildo do Passado.

Em vez de anunciar planos pendurados no futuro o idiota acha que Levy e a doutora poderiam fazer a manobra inversa: lançar planos com recursos do passado. Em 2012, no Plano de Investimentos em Logística, o PIL 1, a doutora anunciou investimentos de R$ 241,5 bilhões. Realizou R$ 55,4 bilhões. Donde, sobraram R$ 186,1 bilhões. O idiota não acreditava que o PIL 1 fosse um pacote de expectativas, muito menos empulhação marqueteira.

O FEP e Eremildo promoveriam a felicidade geral. Por exemplo: o PIL 1 previa investimentos de R$ 33,4 bilhões no trem-bala que iria do Rio a São Paulo e o PIL 2 estima que serão colocados R$ 40 bilhões na Ferrovia Bioceânica. Aplicando-se a expectativa do primeiro trem na marquetagem do segundo, a obra sairá por meros R$ 6,6 bilhões.

Eremildo espera que Joaquim Levy entenda sua lógica e mostrará ao doutor que, apesar de idiota, tem aliados no governo. O repórter José Casado mostrou-lhe que o comissariado das ferrovias considerou o PIL 1 um sucesso. Quando o Tribunal de Contas da União perguntou-lhe onde estavam os estudos de viabilidade dos projetos ferroviários, o Ministério dos Transportes deu a seguinte resposta:

"Houve diversos estudos e avaliações, o que não houve foi a materialização de tais estudos em relatórios ou documentos. Um estudo não é um relatório! O relatório é somente uma forma de materializar um estudo. Em decisões importantes é comum (em qualquer organização) que os escalões superiores tomem como base apresentações sucintas (como as lâminas de Power Point)." Cadê o estudo? "Por vezes a dinâmica do processo é tal, que registros são olvidados no afã de entregar resultados para a sociedade". Mais: seria "preocupante" que o TCU criasse "obstáculos" simplesmente porque não apareceram os estudos de viabilidade das ferrovias.

Eremildo está de acordo. Ele acha que Levy pode criar uma contabilidade de expectativas. Quem quer ferrovias responde às perguntas do TCU. Quem quer felicidade fica com a teoria geral do bem-estar do Ministério dos Transportes e do palácio do Planalto.
Herculano
14/06/2015 11:42
O VOO DA ÁGUIA, por Elio Gasperi para os jornais O Globo e Folha de S. Paulo

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, está de olho numa vaga no Tribunal Internacional de Haia.

Se for escolhido, sairá da Corte dois anos antes da aposentadoria (ou sete, se a PEC da Bengala vier a beneficiá-lo).

Em 2007, a ministra Ellen Gracie tentou esse voo, sem sucesso.

GRACINHA

Uma proposta de ordenamento dos troca-trocas partidários, aprovada pelo Senado e mandada à Câmara, prevê que os parlamentares possam mudar de siglas em casos de fusão e incorporação de partidos. Parece coisa razoável, mas a mão de gato excluiu a hipótese da migração por causa da criação de um novo partido.

O truque destina-se a inibir a criação da Rede, de Marina Silva.

Se tudo der certo, nesta semana a Câmara desfaz a mágica.

ZHOU YONGKANG

Antes de terminar a leitura desta nota será difícil memorizar o nome do companheiro Zhou. Ainda assim, para quem tem algum interesse no que acontece no maior parceiro comercial do Brasil, com a segunda economia do mundo, a condenação do comissário a uma pena de prisão perpétua é coisa séria.

No Brasil, essa seria uma cana para alguém que chefiava uma super Polícia Federal, mais os falecidos SNI e a censura à imprensa. Antes, Zhou fora o comissário para assuntos de petróleo e mineração.

Ele começou a se ferrar quando foi preso um poderoso governador (Bo Xilai, uma mistura de Lula com Paulo Maluf). A faxina do presidente Xi Jinping confiscou-lhe oficialmente US$ 160 milhões e o negro-graúna da cabeleira. Tornou-se um ancião de cabelos brancos.

KIT ESCULACHO

Mandarins da Confederação Brasileira de Futebol varreram seus arquivos e listaram as bocas-livres solicitadas e concedidas a ilustres figuras dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

LILY SAFRA NA REDE

Impulsionado por suas manias, Roberto Carlos pagou o mico de seu encanto pela censura e perdeu nove amigos, logo os nove ministros do STF.

A decisão do Supremo liberou a publicação de biografias e desfez a mais absurda das proibições, a que desde 2013 vedava a venda no Brasil da versão eletrônica da edição americana de "Gilded Lily" (a dourada Lily). Nela, a jornalista canadense Isabel Vincent contou a vida da linda gaúcha Lily Watkins e seus quatro maridos. O segundo, dono do Ponto Frio, suicidou-se. O quarto, o banqueiro Edmond Safra, morreu asfixiado no banheiro de seu apartamento em Monte Carlo em 1999.

Aos 80 anos, Lily Safra é a viúva mais rica do mundo e dedica-se à filantropia. Estima-se que sua fortuna esteja em US$ 1,2 bilhão. Por baixo, já doou mais de US$ 200 milhões. Em 2012, leiloou 70 peças de sua caixa de suas joias e distribuiu todo o dinheiro.

Se as livrarias eletrônicas seguirem a ordem do STF, os brasileiros poderão baixar "Gilded Lily" por US$ 11,79.

'AGUARDO RETORNO'

Conselho de uma víbora exasperada por mensagens de pessoas que não conhece, com as quais não tem vínculo profissional, que terminam com a exigência de "aguardo retorno":

- A resposta elegante a esse tipo de impertinência é a seguinte:

"Aguarda até quando?"
Herculano
14/06/2015 11:32
NO MESMO SACO, por Eliane Cantanhede para o jornal O Estado de São Paulo.

Sempre pode mudar, mas, neste momento, os rumos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Vana Rousseff apontam em direções opostas. Lula entrou no alvo e afunda em suspeitas; Dilma parece sair da fase mais aguda da crise - apesar de tudo...

O PT e Dilma têm comido o pão que o diabo amassou e eles próprios assaram em fogo alto. O partido queima sua imagem em mensalões e petrolões e Dilma torra definitivamente a imagem de "gerentona" com o não crescimento, a inflação e os juros escorchantes e o desemprego aumentando. Até aqui, porém, Lula era coadjuvante da crise, até mesmo como alvo das manifestações. Agora, passou a protagonista.

Primeiro, a informação de que o já famoso delator Paulo Roberto Costa voou a Brasília especificamente para papear com o então presidente Lula, no Palácio do Planalto, num encontro listado pela própria Petrobrás entre as "viagens Pasadena". E a dias da formalização desse mico de grandes proporções.

Depois, a descoberta de que a Camargo Corrêa, envolvida até a tampa na Lava Jato, despejou R$ 3 milhões no Instituto Lula, sem falar outros trocados doados simultaneamente ao partido. A isso somem-se as viagens de Lula, sobretudo para a África, a bordo de jatos de grandes empreiteiras.

Aliás, não ajuda Lula em nada o Itamaraty produzir um memorando interno para driblar a lei da transparência e impedir a divulgação de documentos que, oficialmente, já são de domínio público. E por quê? Para que a imprensa - logo, a opinião pública - não acabe aprofundando detalhes das relações perigosas entre Lula e a Odebrecht, outra listada na Lava Jato.

Como sempre que não tem o que dizer, Lula usou o acolhedor ambiente do congresso do PT para fugir dessas questões e descascar em cima da imprensa. ?Parece que as pessoas não querem mais ler as mentiras que eles publicam.? Se não for pedir demais, dá para dizer quais são essas "mentiras"? Os dados econômicos? O aparelhamento das estatais? O julgamento do mensalão no STF? As investigações do Ministério Público e da PF sobre o desmanche da Petrobrás?

Quanto mais Lula se enrola, mais Dilma começa a respirar melhor. Emagreceu 15 quilos, recupera a autoestima, pedala pelas redondezas do Alvorada e até dá-se ao luxo de comparecer à abertura do congresso do PT, discursar quase uma hora e... não ser vaiada. Ufa!

Também listou um monte de ideias e abastece a tal "agenda positiva", ora com um ambicioso plano de safra, ora com um novo plano de investimentos para tapar os buracos da precária infraestrutura nacional. As intenções são grandiosas. As dúvidas sobre a viabilidade, igualmente.

Essa Dilma renovada sai da toca e cruza oceanos e mares para agitar a agenda externa e produzir boas pautas para a demanda interna. Após Bruxelas, para o encontro Celac-União Europeia, vem aí a viagem mais esperada há anos, aos EUA.

Dilma encontra investidores privados em Nova York no dia 28, janta na Casa Branca no dia 29, tem intensa agenda com Barack Obama (reuniões, entrevistas, assinatura de atos) no dia 30 e depois vai à Califórnia tratar de alta tecnologia. A expectativa do governo é não só uma nova etapa nas relações Brasil-EUA, mas manchetes favoráveis na imprensa tupiniquim.

O equilíbrio entre Lula e Dilma, porém, não é exatamente assim: um sobe, o outro cai. Um depende visceralmente do outro, tanto quanto o PT depende de ambos. Ou, repetindo José Dirceu, que sabe das coisas, estão todos "no mesmo saco".

Com um detalhe interessante: por mais que o PT fique esbravejando contra o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o partido precisa dele quase tanto quanto de Dilma e de Lula. Se o ajuste fiscal der certo e a economia aprumar, o horizonte petista em 2018 é um. Se não, é outro, mais sombrio para o partido, para Dilma e para Lula. O PT está nas mãos de Levy. Quem diria...
Herculano
14/06/2015 11:29
Mas a Venezuela e seu modelo bolivariano de ser governado não era a inspiração do modelo de economia, democracia e governo para o PT, segundo os donos do partido? Entende-se, melhor e agora, porque as principais cidades catarinenses rejeitaram e rejeitam no voto o PT. Compreende-se também a razão pela qual Gaspar está sendo transformada num grotão como periferia de Blumenau, por gente que não consegue mais se estabelecer lá, a não ser nos sindicatos para movimentar as greves

A DESTRUIÇÃO DA VENEZUELA, por Clóvis Rossi (que não pode ser considerado um jornalista conservador, liberal, ou identificado com a direita) para o jornal Folha de S. Paulo.

De Felipe González, ex-presidente do governo espanhol, de volta à Espanha depois de uma passagem de dois dias pela Venezuela: "A Ve­ne­zue­la é um país em pro­ces­so de destruição".

Exagero de um dos incontáveis conspiradores que o governo do país descobre cada vez que é criticado?

Pode ser, mas é mais provavelmente a constatação de uma realidade que nem mesmo chavistas de carteirinha conseguem negar.

Exemplo: Jorge Giordani, ministro durante longo tempo com Hugo Chávez e um dos primeiros vice-presidentes de Nicolás Maduro.

Ele acaba de apontar para o portal Aporrea, de defesa do regime chavista, "a grave distorção que sofre a economia venezuelana".

Trata-se de "uma bomba-relógio", que tem muitas causas, entre elas "a falta de liderança".

Para Giordani, o país não tem rumo, particularmente na economia. "Estamos assim: conforme as coisas vêm, vamos vendo."

Todo o mundo sabe como "as coisas vêm" nos últimos anos: inflação recorde, desabastecimento idem, para não falar na insegurança coletiva em um país com o segundo maior número de homicídios por 100 mil habitantes, atrás de Honduras.

No plano institucional, a destruição da Venezuela é vista assim por duas analistas do Centro para a Aplicação de Ações e Estratégias Não Violentas: "Durante o governo de Hugo Chávez, suas políticas se arrastavam nos limites da ditadura. Hoje, dois anos após a morte de Chávez, seu sucessor cruzou o limite do autoritarismo para a ditadura", escrevem Srdja Popovic e Victoria Porell.

Já no plano social, o descontrole absurdo da economia no período Maduro (embora as sementes tenham sido plantadas por seu antecessor) leva a ameaçar fortemente os inequívocos avanços sociais da era Hugo Chávez (1999-2013).

É o que mostra claramente relatório do Provea (Programa Venezuelano de Educação e Ação em Direitos Humanos), ONG a que Maduro recorreu quando era líder sindical.

O presidente "está causando o maior retrocesso em direitos sociais das últimas décadas", diz a "El Nacional" Rafael Uzcátegui, o coordenador-geral da instituição.

Mais: "Se a tendência se mantiver, no fim de 2015 teremos na Venezuela a mesma quantidade de pobres que existia em 2000, quando se contabilizavam 10.954.595 pessoas em tal situação".

Como a população total da Venezuela é de 31,5 milhões, tem-se, portanto, que mais de um terço é pobre.

Suspeito que a desconfiança em relação à liderança de Maduro tenha contagiado até os mais altos escalões bolivarianos.

Não seria essa a explicação para a recém-encerrada missão de Diosdado Cabello ao Brasil, para explorar acordos?

É uma iniciativa muito mais adequada ao Executivo de Maduro do que ao Legislativo que lidera Cabello.

Como, segundo o ex-ministro do Planejamento Giordani, a economia é tocada na base da improvisação, talvez Cabello tenha resolvido agir.

Mesmo que seja assim, são projetos de maturação demorada, pelo que a destruição da Venezuela não está em via de interrupção.
Herculan
14/06/2015 11:21
GONCÁLES EM CARACAS, por Mário Vargas Llosa, jornalista e escrito peruano para o jornal O Estado de Paulo

A visita do ex-presidente do governo da Espanha Felipe González, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), a Caracas, para participar de reunião da Mesa da União Democrática (MUD), coalizão de oposição ao presidente chavista Nicolás Maduro, teve grande repercussão na Venezuela. E não podia ser diferente. Militante clandestino de seu partido na ditadura franquista, o líder socialista tornou-se internacionalmente conhecido nos 14 anos (de 1982 a 1996) em que, no poder, ajudou a consolidar a democracia espanhola, que resistira a tentativas de golpe no governo anterior.

A visita de González ocorreu num momento delicado para as autoridades venezuelanas, que mantêm na prisão os principais líderes oposicionistas - entre eles Leopoldo López, ex-prefeito de Chacao, na Grande Caracas, e derrotado por Maduro na eleição presidencial, e Antonio Ledezma, preso em seu gabinete de prefeito da capital. López foi preso sob a acusação de incitação à violência nas manifestações de rua de 2014 e Ledezma, por atuar no que o governo chama de tentativa de golpe contra Maduro. Apesar da proximidade entre os países hispano-americanos e a Espanha, da qual foram colônias, Felipe González foi recebido de forma desrespeitosa e até insultuosa pelo governo chavista.

Por se ter mostrado muito "preocupado" com a situação da Venezuela, González foi acusado por Maduro de pertencer a uma "conspiração para desqualificar o governo revolucionário" desde "o eixo Bogotá-Madri-Miami". Em seu Twitter, o presidente venezuelano, nos xingamentos de praxe contra quem quer se lhe oponha ou apoie a oposição, escreveu: "A extrema direita que deu golpes de Estado na Venezuela pretende impor uma chantagem internacional para que seus crimes fiquem impunes". No passado, de acordo com sua versão, "as oligarquias corruptas entregaram o país a máfias espanholas que saquearam a Venezuela e hoje o povo se faz respeitar". Esta acusação ganhou eco nas redes sociais, nas quais a militância chavista é muito ativa. Alguns "hashtags" reprovaram a visita, tida como "ingerência na política nacional".

Antes de chegar a Caracas, González fora declarado persona non grata pelo Parlamento venezuelano. E, já no país, teve seu pedido de assessorar a defesa de López - que, segundo a agência OperaMundi, vive numa cela de 5,5 metros quadrados com "cama, colchão, almofada, cobertor, geladeira, forno micro-ondas com decodificador de satélite, biblioteca, mesa e cadeiras" - rejeitado pela presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), Gladyz Gutiérrez, por não poder "exercer como profissional de Direito numa causa penal em território nacional".

González respondeu às acusações de conspiração e aos insultos com firmeza e serenidade. Em entrevista coletiva, informou que acataria a decisão de não integrar a defesa de López. E, após ter visitado o ex-prefeito Ledezma, mantido em prisão domiciliar desde que teve operada uma hérnia abdominal, em 26 de abril, disse: "Finalmente, com a autorização, tivemos um encontro muito gratificante e cordial. Tanto o prefeito Ledezma como eu acreditamos que à Venezuela falta diálogo para resolver os problemas, mas já há um compromisso do presidente Maduro de convocar eleições legislativas. É preciso dialogar, recompor, reconciliar e reconstruir instituições".

O cientista político argentino Juan Manuel Karg, simpatizante dos bolivarianos, reagiu à declaração com ironia: "González chegou a Caracas para contar a mais de 20 meios de comunicação que na Venezuela há liberdade de imprensa".

Ironias à parte, com tom firme, mas cordial, o ex-presidente do governo espanhol cumpriu a missão que se impôs de fazer esforços internacionais para que a crise venezuelana seja superada, embora reconheça que esta seja uma tarefa difícil. Só com isso já fez mais do que o governo brasileiro, que tem forte influência sobre o país vizinho, mas, para não ferir suscetibilidades do parceiro chavista, nada tem feito de construtivo em favor da liberdade dos venezuelanos.
Herculano
14/06/2015 10:59
INFIEL À ORIGEM, por Dora Kramer para o jornal Folha de S. Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio da Silva falou ao PT, no 5.º Congresso, como se os fatos e os atos pudessem ser apagados por gestos de vontade ou por simples obra da conveniência.

Na sexta-feira, em Salvador, Lula citou a campanha eleitoral de 1989 para lembrar aquele tempo em que "a gente vendia camiseta e adesivo de carro". O intuito da recordação era o de incentivar os militantes a passear no passado, quando o PT, segundo ele, era vivido "com mais intensidade que hoje".

O convite de retorno às origens inclui a ideia de levar os petistas a batalharem por doações individuais de dinheiro, a fim de "resolver parte dos problemas" do partido e - pelo que se depreende das intenções contidas na Carta de Salvador, principal documento do congresso - providenciar uma inflexão à esquerda.

O que seria isso? Uma readaptação da política de alianças, deixando agora de lado partidos do centro à direita com os quais o PT se aliou para governar. Muito bem. Mas não foi a direção do Partido dos Trabalhadores que em 2002 resolveu adernar ao centro-direita justamente com a meta de parar de perder eleições?

Mais: uma vez no poder, aliou-se ao que de mais conservador existia sob argumento de que não havia outra maneira de governar. Nada contra, uma escolha ditada pelas circunstâncias. É de se conferir, no entanto, o que acha disso a militância que na época não foi consultada a respeito.

Outro problema: se o PT optou por um caminho para ganhar, como espera vencer voltando à trilha que o levou à derrota por três eleições?

Pode-se argumentar que os tempos são outros. Perfeito. Mas a mudança foi para todos. Lula também mudou. E a percepção que se tem dele também. Hoje já não conta com a aura do mito intocável. É um político investigado por suspeita de praticar tráfico de influência em favor da construtora Norberto Odebrecht.

Contra ele existem outras questões, a respeito das quais deve explicações não esclarecidas. Por exemplo, as doações daquela empreiteira ao Instituto Lula (a título de quê?) e uma reunião com Paulo Roberto Costa - corrupto confesso - em 2006 no Palácio do Planalto para falar sobre Petrobrás. Assim constava na agenda oficial.

Com esse passivo - ao qual se pode acrescentar o apartamento triplex do Guarujá construído com dinheiro da cooperativa dos bancários, as viagens mundo afora financiadas por empreiteiras, hospedagens em hotéis de luxo pagas sabe-se lá por quem - fica bastante mais complicada a manutenção da simbologia do operário com identificação plena na camada do Brasil proletário.

Essas e outras perguntas até então não haviam sido feitas a Lula em campanhas presidenciais. Mas, em 2018, certamente serão postas e precisarão ser respondidas por ele se porventura vier a se candidatar.

Nessa hipótese, será uma reconciliação de construção difícil. Lula era o operário que havia sido aceito no paraíso. Uma vez lá, abusou, foi malvisto e por isso ensaia uma volta aos seus.

Estes, por sua vez, agora têm o direito de desconfiar dessa nova carta de intenções.

Provocações. Começa a se conversar na Câmara sobre a possibilidade de se apresentar uma proposta de referendo, plebiscito ou recall, no meio do mandato presidencial. Nada de sério, só mais uma invenção da reforma política.

Suas excelências, quando nada mais têm a fazer de útil, sacam de dentro da manga das camisas uma ideia inútil. Essa agora é uma delas. Pelo comezinho fato de que essa história não tem outro objetivo que não o de criar uma chateação para a presidente Dilma Rousseff. Isso dito de forma explícita por um líder do governo no Congresso.

O líder, integrante do PMDB, ainda faz a provocação lembrando que esse tipo de instrumento existe na Venezuela e que, por isso, é possível que agrade ao PT.
Herculano
14/06/2015 07:50
LOBISTA APS SERIA FIGURA CENTRAL NA CPI DO CARF, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje no jornal Folha de S. Paulo

O empresário e lobista Alexandre Paes dos Santos, conhecido como APS, seria figura central na CPI do Carf, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. A avaliação é de um senador que teve acesso a documentos que fundamentam a abertura da CPI. O Carf foi alvo da Operação Zelotes, da Polícia Federal, que desbaratou uma quadrilha suspeita de mais de R$ 19 bilhões em desvios de multas tributárias.

O maior até o próximo
Segundo o senador, "a CPI do Carf pode revelar o maior escândalo da República moderna. Maior que mensalão, petrolão, Fifalão etc."

Desconhecido
O Carf, pouco conhecido da população, julga os recursos de empresas que questionam pendências fiscais e tributárias com a Receita Federal.

Lembra dela?
A revista Veja informou que a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra seria sócia oculta de APS e também do chefe do esquema no Carf.

Histórico
APS já foi mencionado em duas CPIs (ONGs e Roubo de Cargas). Ele também ficou conhecido por ter "bancada" no Congresso.

GOVERNO ESCONDE ROMBO DS FUNDOS SOB O TAPETE

Dos 23 autos de infração da Previc (órgão fiscalizador dos fundos de pensão), que é controlado por petistas, apenas nove foram relativos a gestores anteriores a 2012. Outros 14, dizem fontes da Previc, seriam de grandes fundos administrados pelo PT: Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa) e Petros (Petrobras). A ordem no governo e no PT é proteger e evitar o desgaste dos dirigentes desses fundos.

Cortina de fumaça
Audiência no Senado tratou do rombo no Postalis, que atormenta os servidores dos Correios, mas ignorou a situação dos grandes fundos.

Relações perigosas
O governo teme os vínculos desses grandes fundos de pensão - Previ, Funcef e Petros - no escândalo de corrupção da Lava Jato.

Bilhões
Os maiores fundos de pensão federais, chefiados por petistas, fizeram investimentos bilionários estranhos, nos setores de petróleo e energia.

Caso de denúncia
Petistas do Congresso estão furiosos com o líder tucano, deputado Carlos Sampaio (SP), que disse que o partido da presidente Dilma se desgastou por completo devido a "bandidos estarem na legenda".

Receitas do governo?
Em menos de um mês, o governo federal arrecadou R$ 200 bilhões em impostos etc e atingiu R$ 1,25 trilhão em 2015, pela Transparência. Se mantiver o apetite, Dilma baterá recorde de R$ 2,2 trilhões de 2014.

? são centenas de bilhões
Só a Fazenda, do ministro Joaquim Levy, responsável por cortar R$ 70 bilhões em investimentos, já arrecadou mais de R$ 1 trilhão este ano, o equivalente a mais de 60% do valor arrecadado em todo o ano passado

Tem de tudo
Audiência pública convocada pelo ministro Luís Roberto Barroso (STF) sobre ensino religioso nas escolas terá presença de católicos, espíritas, muçulmanos, evangélicos, umbandistas, bruxos e... da Igreja de Satã.

Sem vagas
Nem o fato de ser filho de um ex-governador ajuda o deputado Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG) a emplacar indicados no governo mineiro. Até agora não emplacou nenhum indicado no Executivo estadual.

Presidente e relator
Na futura CPI da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), exclusiva do Senado, Romário (PSB-RJ) deve assumir a presidência da CPI e Romero Jucá (PMDB-RR) é o predileto para assumir a relatoria.

Chapéu virtual
Silas Malafaia deu uma pausa nas belicosas mensagens do seu Twitter para passar o chapéu. Pediu aos 919 mil seguidores para não esquecerem da "oferta mensal", também conhecida como dízimo.

Rosso perdeu
Aliado de Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) na campanha e no governo, o deputado federal Rogério Rosso (PSD) perdeu muita força no governo do DF com a saída de Hélio Doyle, de quem foi avalista, da Casa Civil.

Pensando bem...
... o programa do PT "Seja Companheiro" que pede doações ao eleitor trouxa até parece sócio-torcedor, mas sem os resultados "no campo".
Herculano
14/06/2015 07:35
GOVERNO QUER IDADE MÍNIMA PARA TODOS OS APOSENTADOS

Esta é a manchete de capa deste domingo do jornal Folha de S.Paulo.Proposta tenta evitar que regra aprovada no Congresso quebre Previdência Social. Reunião discute neste domingo o que será apresentado a sindicalistas na 2ª; prazo para veto é 4ª. O texto é de Valdo Cruz, da sucursal e Brasília e de Cláudia Rolli Paulo Muzzolon.

O governo Dilma vai discutir a elaboração de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que fixe uma idade mínima para a aposentadoria e apresente também uma nova fórmula para garantir o valor integral do benefício.

Essa é uma das propostas que serão apresentadas às centrais sindicais nesta segunda (15) como alternativa ao fator previdenciário (índice que reduz o benefício de quem se aposenta cedo).

Segundo assessores da presidente, Dilma vai tratar do assunto neste domingo (14) com sua equipe e ainda não tem uma proposta fechada. A definição de uma idade mínima faz parte do conjunto de opções que será discutido com os sindicalistas na busca de garantir uma Previdência Social "sustentável no futuro".

Dilma tem até quarta-feira (17) para tentar fechar um acordo com os sindicalistas, quando vence o prazo para sancionar ou vetar a proposta aprovada no Congresso que criou uma alternativa ao fator previdenciário, com a chamada fórmula 85/95.

Essa fórmula permite a aposentadoria integral (sem o corte do fator previdenciário) sempre que a soma da idade com o tempo de contribuição der 85, para mulheres, ou 95, para homens.

INSUPORTÁVEL
Para o governo, a fórmula 85/95 inviabiliza financeiramente a Previdência. Cálculos que serão apresentados às centrais indicam que, nos dois primeiros anos, haveria economia em vez de gasto adicional, porque as pessoas seriam estimuladas a postergar a aposentadoria para ter direito ao benefício integral.

Nos anos seguintes, porém, os gastos aumentariam se todos os trabalhadores optassem pela fórmula 85/95 em vez do fator previdenciário.

Em 2025, as projeções indicam que os gastos da Previdência aumentariam em R$ 33 bilhões. Em 2030, subiriam R$ 78 bilhões. Já em 2060, chegariam a um nível que, alertam técnicos, seria "insuportável": um gasto adicional na casa de R$ 3,2 trilhões.

A fórmula aprovada pelo Congresso pode ser benéfica para quem vai se aposentar no curto prazo, mas quebra a Previdência no longo prazo, calcula o governo.

Segundo eles, seria "cômodo" para a presidente não vetar o dispositivo, mas ela tem "compromisso com as gerações futuras" e quer negociar uma proposta viável.

IDADE MÍNIMA
Técnicos que participam dos estudos afirmam que o ideal é fixar uma idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição. O Brasil é um dos poucos países que não adotam esse limite.

Isso não significa, necessariamente, que seria aumentado o limite mínimo de idade estabelecido na lei - 65 para homens e 60 mulheres.

Em países com economias mais relevantes, a idade mínima prevista chega a ser maior do que a do Brasil.

Além da PEC, caso seja esta a proposta aprovada, o governo teria ainda de enviar uma medida provisória ou projeto de lei regulamentando uma nova fórmula partindo da 85/95, mas com um escalonamento gradual considerando o aumento da expectativa de vida da população.

Segundo os técnicos, se esse mecanismo tivesse sido aprovado quando começou a ser formulado, em 2003, e fosse móvel, de acordo com a expectativa de sobrevida, hoje ele seria de 90/100.

Por exemplo: um homem com 60 anos de idade e 35 de contribuição ao INSS poderia receber a aposentadoria integral se a fórmula 85/95 estivesse em vigor.

Com a fórmula 90/100, ele teria de trabalhar mais 2,5 anos e receberia o benefício integral ao se aposentar com 62,5 anos de idade e 37,5 de contribuição.
Herculano
14/06/2015 07:30
A CRISE NA VISTÃO OTIMISTA DOS PERSONALIDADES DE VENDA DA ADVB-SC, coletânea e Moacir Pereira

Empresários catarinenses vencedores do Prêmio Personalidade de Vendas da ADVB-SC fizeram um diagnóstico sobre a crise, que definiram como delicada, mas injetando otimismo para promover a reversão das expectativas. Avaliações feitas na entrega do Personalidade de Vendas ao empresário Valério Gomes, idealizador da Pedra Branca. A síntese:

1."A crise é mais psicológica do que real"(Carlos Amaral - SBT/SC).

2."O pior pode vir com o desemprego, que gera crise mais forte de confiança. Espero que os investimentos venham na velocidade que o Brasil espera"(Décio Silva - WEG).

3."Precisamos aproveitar a crise para inovar e melhorar. Acreditar sempre e buscar o diferenciado"(Denilson Freitas - Komgroup).

3. "A crise é moral e política. O óbvio é ineficiente. O negócio é fazer diferente. Em nossa empresa não há crise".(Jaimes Almeida Júnior - Almeida Júnior).

4."A crise é matemática. Se tira mais 50 reais para energia, vai faltar para o consumo. Em 2013, amigos do grupo Morgan já me avisaram que não iriam investir no Brasil".(Jorge Freitas - Intelbras)

5."O Brasil perdeu a mão. Acho que negar a crise é uma hipocrisia".(Natanael de Souza - First Log).

6. "O meio político não tem dado mostras de competência e honradez. Mas temos que reacender esperanças". (Ninfo König - Valorem).

7."O único que vai gerar empregos aqui sou eu. E crescerei 1.000%, porque reinicio dia 5 de agosto". (Roberto Barreiros - Box 32).

8."Não temos o direito de perder a esperança. O Brasil é uma dádiva de Deus. O momento é difícil, mas vamos encontrar saídas."(Vicente Donini - Marisol)

9."O momento é delicado, mas nós vamos virar o jogo e o Brasil voltará a crescer pela energia dos empreendedores."(Valério Gomes - Pedra Branca).
Herculano
14/06/2015 07:21
REGISTRO

Quem aniversaria hoje, é Odir Barni, ex-contador da prefeitura de Gaspar, e fundador do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Gaspar - Sinraspug.
Herculano
14/06/2015 07:18
TENHO VERGONHA DE SER JUIZ...! por João Batista Damasceno, publicado originalmente no site Espaço Vital (www.espacovital.com.br) em 12 de junho de 2015

Tenho vergonha de dizer que sou juiz. E não preciso dizê-lo. No fórum, o lugar que ocupo diz quem eu sou; fora dele seria exploração de prestígio. Tenho vergonha de dizer que sou juiz, porque não o sou. Apenas ocupo um cargo com este nome e busco desempenhar responsavelmente suas atribuições.

Tenho vergonha de dizer que sou juiz, pois podem me perguntar sobre bolso nas togas.

Tenho vergonha de dizer que sou juiz e demonstrar minha incompetência em melhorar o mundo no qual vivo, apesar de sempre ter batalhado pela justiça, de ter-me cercado de gente séria e de ter primado pela ética.

Tenho vergonha de dizer que sou juiz e ter que confessar minha incompetência na luta pela democracia e ter que testemunhar a derrocada dos valores republicanos, a ascensão do carreirismo e do patrimonialismo que confunde o público com o privado e se apropria do que deveria ser comum.


..."Tenho vergonha de dizer que sou juiz porque posso ser confrontado com a indiferença com os que clamam por justiça, com a falta de racionalidade que deveria orientar os julgamentos e com a vingança mesquinha e rasteira de quem usurpa a toga que veste sem merecimento"...


Tenho vergonha de dizer que sou juiz e ter que responder por que - apesar de ter sempre lutado pela liberdade - o fascismo bate à nossa porta, desdenha do Direito, da cidadania e da justiça e encarcera e mata livremente.

Tenho vergonha de dizer que sou juiz, porque posso ser lembrado da ausência de sensatez nos julgamentos, da negligência com os direitos dos excluídos, na demasiada preocupação com os auxílios moradia, transporte, alimentação, aperfeiçoamento e educação, em prejuízo dos valores que poderiam reforçar os laços sociais.

Tenho vergonha de dizer que sou juiz porque posso ser confrontado com a indiferença com os que clamam por justiça, com a falta de racionalidade que deveria orientar os julgamentos e com a vingança mesquinha e rasteira de quem usurpa a toga que veste sem merecimento.

Tenho vergonha de dizer que sou juiz porque posso ser lembrado da passividade diante da injustiça, das desculpas para os descasos cotidianos, da falta de humanidade para reconhecer os erros que se cometem em nome da justiça e de todos os "floreios", sinônimos e figuras de linguagem para justificar atos abomináveis.

Tenho vergonha de dizer que sou juiz porque faço parte de um Poder do Estado que nem sempre reconheço como aquele que trilha pelos caminhos que idealizei quando iniciei o estudo do Direito.

Tenho vergonha de dizer que sou juiz, porque tenho vergonha por ser fraco, por não conhecer os caminhos pelos quais poderia andar com meus companheiros para construir uma justiça substancial e não apenas formal.

Tenho vergonha de dizer que sou juiz, mas não perco a garra, não abandono minhas ilusões e nem me dobro ao cansaço. Não me aparto da justiça que se encontra no horizonte, ainda que ela se distancie de mim a cada passo que dou em sua direção, porque eu a amo e vibro ao vê-la em cada despertar dos meus concidadãos para a labuta diária e porque o caminhar em direção a ela é que me põe em movimento.

Acredito na humanidade e na sua capacidade de se reinventar, assim como na transitoriedade do triunfo da injustiça. Apesar de testemunhar o triunfo das nulidades, de ver prosperar a mediocridade, de ver crescer a iniquidade e de agigantaram-se os poderes nas mãos dos inescrupulosos, não desanimo da virtude, não rio da honra e não tenho vergonha de ser honesto.

Tenho vergonha de ser juiz em razão das minhas fraquezas diante da grandeza dos que atravancam o caminho da justiça que eu gostaria de ver plena.

Mas, eles passarão!

João Batista Damasceno -- Juiz de Direito da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões do Rio de Janeiro, doutor em Ciências Políticas e membro da Associação Juízes para a Democracia
jbdamasceno@tjrj.jus.br
Herculano
14/06/2015 07:14
AS AVES QUE AQUI GORGEIAM, por Coluna Carlos Brickmann

O brasileiro é um povo cordial, ensinava em Raízes do Brasil o grande Sérgio Buarque de Holanda. Cordial e tolerante: a briga horrorosa que agora divide a família real espanhola jamais ocorreria neste país tropical, bonito por Natureza.

Pois não é que o rei espanhol Felipe 6º acaba de cassar o título de Duquesa de Palma de Mallorca de sua irmã, a infanta Cristina? Punida pelo próprio irmão! Motivo: o marido de Cristina, Iñaki Urdangarin, antigo ídolo popular, foi acusado de fraudes fiscais. Cristina, veja só!, disse que não sabia de nada. Esta defesa, lá considerada ridícula, levou o rei a romper com a irmã e a tirar-lhe o título.

Povo feroz, este de Espanha. No Brasil, embora a lei determine que pessoas condenadas pela Justiça percam as condecorações que receberam, somos mais cordatos, somos um povo cordial: os ex-deputados José Genoíno, Valdemar Costa Neto, Roberto Jefferson e João Paulo Cunha, todos condenados no processo do Mensalão, todos enviados à prisão, continuam homenageados pela Medalha do Pacificador (referência ao Duque de Caxias), conferida pelo Exército. O ex-ministro e ex-deputado José Dirceu mantém a Ordem do Mérito Aeronáutico. Genoíno também recebeu a Medalha do Mérito Aeronáutico, quando já era processado pelo Mensalão; e, mesmo tendo cumprido pena, ainda pode usá-la no peito. E João Vaccari, o tesoureiro do PT preso em abril pela Polícia Federal, na Operação Lava-Jato, foi aplaudido de pé no congresso de seu partido.

Nosso povo é tolerante. Mas nosso país não deve ser uma casa de tolerância.

VAI, VOLTA, REPETE

No Congresso do PT, Lula disse que o partido é achincalhado por setores da mídia, que praticam jornalismo marrom. O presidente do partido, Rui Falcão, diz que o domínio da mídia por alguns grupos econômicos tolhe a democracia. Dilma disse que tentam separá-la de Lula, mas não conseguirão.

O repórter Matheus Pichonelli (https://br.noticias.yahoo.com/blogs/matheus-pichonelli/) lembra: essas frases, iguais às de agora, foram ditas em novembro de 2011, no 4º Congresso do PT, em Brasília. O partido falava em "ameaça à economia brasileira" e exigia que o Banco Central tomasse medidas ousadas para baixar os juros. De lá para cá, o Banco Central multiplicou os juros e Joaquim Levy, que Dilma foi buscar no Bradesco, é o responsável pela economia. A imprensa continua levando a culpa, Rui Falcão continua sendo o presidente do PT.

Não há o menor risco de dar certo.

PREÇÕES

A ata da reunião do Conselho de Política Monetária do Banco Central, Copom, prevê a alta de preços de alguns itens até o fim do ano: a gasolina deve subir 9,1%, a eletricidade 41%. O conjunto dos preços administrados (como água, telefonia, tarifas de transporte) tem elevação prevista de 12,7% neste ano.

RETRATO DA CRISE

O mais popular dos investimentos, a Caderneta de Poupança, perdeu R$ 32,28 bilhões nos cinco primeiros meses do ano. É o retrato sem Photoshop da crise: os pequenos poupadores estão retirando suas economias da poupança para enfrentar a inflação que cresce e eventualmente os períodos de desemprego.

A GRANDE FESTA
Preocupar-se com preços em alta, salários em baixa e empregos em falta é para os fracos. Roberto Amaral, dirigente do PSB que ficou irritado quando seu partido saiu da base de apoio ao Governo Federal, ganhou de Dilma um cargo de conselheiro de Itaipu; mas, ao contrário do que se imaginava, os pouco mais de R$ 20 mil reais por mês não correspondem a uma reunião mensal. São 20 mil por mês para uma reunião de dois em dois meses. O PSB se irritou com Amaral, mas deixou pra lá: apenas pararam de convidá-lo para as reuniões, ao menos até que o caso seja esquecido.

E Amaral não é caso único: o Governo Federal tem 1.300 vagas em conselhos de estatais, para todos os bolsos. Há salários mensais de R$ 3 mil até perto de R$ 30 mil, para no máximo uma reunião por mês.

PARECE BRINADEIRA. E É

Um cavalheiro foi preso no dia 9 em São Paulo, transportando pouco mais de sete quilos de cocaína num carro roubado. Com ele, além da cocaína, foram apreendidos doze celulares, dois transmissores de rádio, documentos falsos e dois cadernos com anotações sobre venda de drogas. Sua identidade? A.R.A., informa a Polícia paulista. Seu prontuário: em 2005, participou do assalto ao Banco Central em Fortaleza, Ceará - aquele em que os bandidos perfuraram um moderno túnel para chegar ao cofre. Preso e condenado, recebeu um daqueles inacreditáveis indultos para uma saidinha no Dia dos Pais, em agosto de 2014, e esqueceu-se de voltar. Estava acompanhado por uma mulher, identificada como MAJC.

1 - Quando uma pessoa é presa, mesmo que seja para averiguações, mesmo que seja para interrogatório, seu nome é imediatamente divulgado. Por que ocultar o nome do cavalheiro que, num carro roubado, transportava cocaína?

2 - Como o referido cavalheiro foi condenado e preso, imagina-se que tivesse de estar preso. Se podia ficar solto, por que o prenderam? Se devia ficar preso, por que o soltaram, a pretexto do Dia dos Pais?

No Natal irão soltá-lo de novo?
Herculano
14/06/2015 07:05
SUBMISSÃO, editorial do jornal Folha de S. Paulo

O legítimo debate entre progressistas e conservadores não combina com o atual ritmo da Câmara, movida pela intimidação ideológica

Num futuro não muito distante, a aliança entre grupos políticos moderados e fundamentalistas religiosos obtém expressiva vitória eleitoral. Logo se estabelece, num país de tradições laicas e liberais, o predomínio da repressão, do obscurantismo e do preconceito.

Em "Submissão", polêmico livro de Michel Houellebecq recém-traduzido no Brasil, imagina-se o domínio de certa "Fraternidade Muçulmana" sobre o Estado francês.

O Brasil por certo não é a França retratada nesse romance, e se o fanatismo de alguns grupos traz perigo à sociedade ocidental, não há sinais de sua atividade em São Paulo, no Rio de Janeiro ou em Brasília.

Um espírito crescente de fundamentalismo se manifesta, contudo, em setores da sociedade brasileira - e, como nunca, o Congresso Nacional parece empenhado em refleti-lo, intensificá-lo e instrumentalizá-lo com fins demagógicos e de promoção pessoal.

O ativismo legislativo que se iniciou com a gestão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Câmara dos Deputados, e que Renan Calheiros (PMDB-AL) não deixou de seguir no Senado, possui o aspecto louvável de recuperar para o Parlamento um padrão de atuação e de debate por muito tempo sufocado.

Essa aparência de progresso institucional se acompanha, porém, dos mais visíveis sintomas de reacionarismo político, prepotência pessoal e intimidação ideológica.

Tornou-se rotineiro, nos debates do Congresso, que este ou aquele parlamentar invoque razões bíblicas para decisões que cumpre tratar com racionalidade e informação.

Condena-se a união homoafetiva, por exemplo, em nome de preceitos religiosos e de textos - não importa se a Bíblia ou o Corão - que podem muito bem ser obedecidos na esfera privada, mas pouco têm a contribuir para a coexistência entre indivíduos numa sociedade civilizada e plural.

Muitas religiões pregam a submissão da mulher ao homem, abominam o divórcio, estabelecem proibições a determinado tipo de alimento, condenam o consumo do álcool, reprovam o onanismo, legislam sobre o vestuário ou o corte de cabelo.

Nem por isso se pretende, nas sociedades ocidentais, adaptar o Código Penal a esse tipo de prescrições, dos quais muitos exemplos podem ser encontrados no texto bíblico. Sobretudo, não é função do Estado legislar sobre a vida privada.

Ainda assim, num evidente aceno a parcelas crescentes do eleitorado, uma verbiagem religiosa toma conta do Congresso.

Nos tempos de Eduardo Cunha, mais do que nunca a bancada evangélica se associa à bancada da bala para impor um modelo de sociedade mais repressivo, mais intolerante, mais preconceituoso do que tem sido a tradição constitucional brasileira.

O conservadorismo sem dúvida é forte no Brasil; a pena de morte, a redução da maioridade penal, a rejeição ao aborto e à liberação das drogas têm apoio em larga parcela da população - e diante de tais assuntos, naturalmente, cada pessoa tem o direito de se posicionar como lhe parecer melhor.

Mas nossa sociedade também é, felizmente, mais complexa do que pretendem os mais conservadores.

A tradição do sincretismo religioso, da liberalidade sexual, do bom humor, da convivência com pessoas vindas de todos os países e das mais diversas culturas, a prática do respeito, da cortesia e do perdão constituem elementos tão cultivados na identidade brasileira quanto o que possa haver - e indiscutivelmente há - de autoritário e violento em nosso cotidiano.

O debate entre essas forças contraditórias é constante e, a rigor, interminável. Não combina com o açodamento das decisões que, em campos diversos, têm sido tomadas na Câmara dos Deputados.

Seria equivocado criticar seu presidente por ter finalmente posto em votação algo que se arrastava há anos nos labirintos da Casa, como a reforma política. É inegável, entretanto, que Eduardo Cunha atropelou as próprias instâncias institucionais ao impor ideias como a do distritão na pauta de votações.

A toque de caixa, questões intrincadas como a do financiamento às campanhas eleitorais sofreram apreciações seguidas, e nada comprova mais a precipitação do processo do que o fato de que, em cerca de 24 horas, inverteram-se os resultados do plenário.

Uma espécie de furor sacrossanto, para o qual contribui em grande medida o interesse fisiológico de pressionar o Executivo, alastra-se para o Senado. No susto, acaba-se com a reeleição e se altera a duração dos mandatos políticos. O cidadão assiste a tudo sem sentir que foi consultado.

No meio dessa febre decisória, há espaço para que o Legislativo comece a transformar-se numa espécie de picadeiro pseudorreligioso, onde se encenam orações e onde se reprime, com gás pimenta, quem protesta contra leis penais duras e sabidamente ineficazes.

Setores políticos moderados se veem quase compelidos a conciliar-se com a virulência ideológica dos que consideram a defesa dos direitos humanos uma complacência diante do crime; dos que consideram a defesa do Estado laico uma agressão contra a fé; dos que consideram a racionalidade ocidental uma forma de subversão, e as conquistas do iluminismo uma espécie de conspiração diabólica.

Os inquisidores da irmandade evangélica, os demagogos da bala e da tortura avançam sobre a ordem democrática e sobre a cultura liberal do Estado; que, diante deles, não prevaleça a submissão.
Herculano
14/06/2015 06:57
DOIS SORTUDOS

Duas apostas feitas nas cidades de Maringá (PR) e Rio de Janeiro (RJ) acertaram as seis dezenas do concurso 1.713 da Mega-Sena e vão levar R$ 31.598.692,07 cada uma.

Os números sorteados, neste sábado (13), em Itabaiana (SE), foram: 03 - 10 - 16 - 23 - 27 - 29.

Além do prêmio principal, 388 apostas também fizeram a quina e vão levar R$ 17.070 cada uma. Outras 21.476 fizeram a quadra e ganharão R$ 440,56 cada um.
Herculano
13/06/2015 23:10
O PSDB DIVIDIDO, CONTINUARÁ DIVIDIDO

A Chapa Renovação e Democracia, apoiada pela bancada estadual, venceu a Convenção Estadual do PSDB de Santa Catarina.

O deputado Marcos Vieira foi eleito por aclamação pelos membros do diretório, o novo presidente do partido em Santa Catarina
Herculano
13/06/2015 22:26
NÃO TEM JEITO. DECIDIDAMENTE É UMA SOCIEDADE DE HERÓIS FORAS DA LEI. CONCRESSO DO PT TERMINA COM APLAUSOS A VACCARI. AFINAL ELE SÓ SEGUIU AS ORIENTAÇÕES PARTIDÁRIAS REAFIRMOU RUI FALCÃO.

O conteúdo é de Veja. O texto é de Gabriel Castro, de Salvador. O Congresso do PT se encerrou neste sábado, em Salvador, com aplausos ao ex-tesoureiro João Vaccari Neto, preso por arrecadar propina desviada da Petrobras. Embora a moção de apoio ao petista não tenha sido votada por causa do esvaziamento do quórum, o presidente da sigla, Rui Falcão, fez questão de mencionar Vaccari no discurso de encerramento. O plenário aplaudiu.

Falcão expressou solidariedade ao ex-tesoureiro, "que foi preso injustamente". "Ele não fez nada além do que seguir as orientações partidárias e as nossas diretrizes", afirmou o presidente da sigla.

Outra moção mencionada por Rui Falcão e apoiada simbolicamente pelos delegados do partido defende a "liberdade de expressão" das paradas do orgulho gay. Nos últimos dias, grupos religiosos têm criticado um protesto em que uma transexual desfilou na parada gay de São Pulo simulando uma crucificação.

O debate do congresso petista foi encerrado antes da hora, o que impediu a apreciação de um tema delicado para o comando do partido: a promessa de rejeição das doações empresariais de campanha.

O tesoureiro Márcio Macedo, que comandava os trabalhos, propôs o encerramento dos trabalhos sob o argumento de que o quórum já estava esvaziado. Dos 756 delegados, cerca 450 estavam presentes. Faltavam mais de dez minutos para as 14 horas, horário previsto para o fim do congresso.

Valter Pomar, da corrente Articulação de Esquerda, subiu à tribuna para pedir que o Congresso discutisse a rejeição ao financiamento empresarial de campanha. A corrente de Rui Falcão havia optado por remeter a decisão ao diretório nacional sob o argumento de que a Câmara e o Senado ainda podem alterar o modelo de financiamento na reforma política. É um recuo escondido por eufemismos dos petistas.

O tema foi submetido a votação e, visualmente, o plenário estava dividido. Ainda assim, a mesa proclamou a rejeição de proposta de Pomar e decidiu encerrar os trabalhos sem fazer a contagem individual dos votos. A decisão provocou vaias.
Herculano
13/06/2015 22:17
O JECA APELIDA A VERDADE DE "CAMPANHA DE DIFAMAÇÃO" E FESTEJA DEMISSÕES DE TRABALHADORES DA IMPRENSA, por Valentina de Botas

Não importa o céu que o cubra, o homem leva consigo seu espírito, Sêneca ensina. A presidente expandiu tal espírito em entrevistas no México e na França, acertando ao dizer que o escândalo da Petrobras não é o escândalo da Petrobras: com a empresa abusada por 13 anos de lulopetismo, ele é de Dilma, do jeca, do PT e agregados.

Coberta pelo céu francês ou mexicano, sempre arredia à verdade, a presidente se une ao inventor em Salvador para despistar a górgona que os contempla: Alberto Yousseff revelou na Lava Jato, à mercê de graves consequências caso minta, que a dupla sabia do Petrolão.

Arrastando o espírito repleto em aleijões ao congresso do PT que só num país tão complacente não tem o registro partidário cassado, o jeca apelida a verdade de "mais sórdida campanha de difamação" e saúda que a "crise de que tanto eles falaram" chegou para "eles" e acusa as empresas de jornalismo, que têm demitido funcionários, de não saberem lidar com a recessão semeada pela súcia, em inépcia e ladroeira, para o país inteiro colher em diferentes setores, já garantidas futuras colheitas infelizes no endividamento do Estado assaltado.

Eis aí a torpe solidariedade de que Lula, nu em andrajos morais, é capaz aos trabalhadores de cuja angústias tripudia. O jornalismo financiado com a grana do Brasil de todos para alguns aduladores da súcia não precisa, claro, lidar com crise nenhuma, nem com a de consciência, pois desta a Secom cuida. Enquanto os brasileiros decentes buscamos cerzir possibilidades para reerguer o país, o sacerdote zumbi prefere dividir para reinar e cultua a clivagem entre ricos e pobres como se ricos não vivessem bem sob quaisquer céu e governo.

Deu à voz o mesmo verniz de fogo com que a presidente, que sucateou o clube de cafajestes fundado pelo antecessor coberto por nosso formoso céu risonho e límpido, atacou a Veja que trazia a verdade sobre o Petrolão na véspera da eleição. A revista, no espírito do jornalismo independente - o único válido -, cumpria a missão de dizer a verdade aos leitores a qualquer tempo.

Falando ao país grávida de pânico que disfarçou em indignação, mas ainda conseguindo desviar o olhar aparvalhado do olhar impiedoso da Medusa, Dilma pariu um processo judicial natimorto no pronunciamento ancorado em cinismo: o país não poderia saber que ela e o jeca sempre souberam de tudo. Não querem apenas que não saibamos, querem também que não queiramos saber, querem-nos fora de combate, fora do nosso espírito: rendidos aos aleijões do deles.

Entendem como predestinação que disponham sobre nossos quereres e pensares, assim, ainda depois de nos tirar tudo, não estarão saciados e, esperando que nossa lucidez nos enlouqueça e que nossos olhos fiquem cegos de tanto ver, derramam sobre a superfície das coisas o espírito da deformação que, mesmo insidioso odiosamente, não penetrará a verdade delas.

De um regime que sonha à noite que de dia estará submetendo o que resta da imprensa independente e da nação indignada, só temos o direito de aguardar mais canalhices. Mas também tem o direito já tornado dever a nação indignada de continuar forçando tal bando a encarar a imagem horrenda de si mesmo no brilho letal e revelador do olhar da górgona. É a verdade, que verdade é sob qualquer céu.
Barraca
13/06/2015 22:05
Prezaoi Herculano,

O Stammtischi fio muito bom, organizado e que hoje e referências no suk do Brasil

Ficamos fekuzes pie ter visto os oportunistas; krebe, marceli, videi lo, celi brik,, Dreia nagil, dilsom schmitd, zucca, siquio, rampa, geafiite, milatus, rosadi champions e pir ai... pra encher a nossa paciencia.

Parabens ao Gilverto e filhos pelo sucesso nem a agua torrecial da chuca diminuiu a grandeza deste evento metripolutano e ate sul brasileuro pois encintrei genre do rio grande dovsul, parana e rio de janeiro.

E uma festa k politicis falsos nao conseguem diminuir..

PARAVENS GIBAVE FAMILIA SCHMITT
buquereta argentina
13/06/2015 21:03
Herculano,

Sentmos sua ausencia, não notamos a presença a presenca do falso padreco ou pastor meia tijela, vimos muitas meninas e meninos lindos.

Parabens ao nosso querido Giba e família, sao mais fortes k o poder.

Ano k vem tem mais
Herculano
13/06/2015 19:12
AJUSTE SÓ PARA OS RICOS, por Celso Ming para o jornal O Estado de S. Paulo

A economia precisa de tratamento com responsabilidade fiscal, disciplina monetária e regras confiáveis; É um procedimento técnico, que não é nem de esquerda nem de direita


A primeira reação da militância do PT ao programa de ajuste da economia foi de rejeição, como se fosse receita das elites dirigentes ou, simplesmente, como se fosse política que contraria o programa eleitoral da presidente Dilma.

Como o ajuste ficou inevitável e, de mais a mais, foi recomendado pelo próprio ex-presidente Lula, o discurso mudou alguma coisa. O ajuste passou a ser rejeitado porque foi aplicado erradamente: concentrado no arrocho das despesas públicas e na alta dos juros, de maneira a favorecer os banqueiros e os ricos e a prejudicar os trabalhadores e os pobres. É o que repetem o presidente do MST, João Pedro Stédile, o ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro e mais seguidores.

Quando se trata de apresentar propostas que produzam o efeito pretendido por esses críticos, o que sai ou são medidas ineficientes ou medidas ainda mais prejudiciais aos trabalhadores e aos pobres do que a atual política.

Três sugestões desses segmentos são recorrentes: criação de um imposto sobre fortunas, a volta da CPMF (taxação sobre movimentação financeira) e derrubada unilateral dos juros.

O primeiro projeto de regulamentação de um imposto sobre fortunas foi elaborado em 1989, pelo então senador Fernando Henrique Cardoso. Não foi à frente. Não porque tivesse sido vetado pelos ricos, mas porque sua arrecadação seria insignificante e sua administração, muito complicada. Na maioria dos países que o instituíram teve de ser abandonado tanto como instrumento de arrecadação quanto de distribuição de renda.

O problema da CPMF, de arrecadação facílima por ser automática, é seu caráter cumulativo. Vai amontoando imposto sobre imposto em todas as fases da produção. Ao contrário do que dizem seus defensores, não atinge só quem tenha conta bancária. Seu maior impacto é o aumento dos preços dos bens finais de consumo. Portanto, corrói o poder aquisitivo do trabalhador. Também prejudica as exportações porque vai para o preço e tira a competitividade do produto nacional. Além do que, seria uma jabuticaba: nenhuma economia o adota, pelas distorções que acarreta.

A derrubada dos juros, como instrumento de barateamento do crédito e de redução dos custos de produção, é outra bobagem. Entre agosto de 2011 e abril de 2013, o governo Dilma acreditou nessa tese e obrigou o Banco Central a derrubar a Selic. Os juros reais (descontada a inflação) chegaram a pouco mais de 2% ao ano. O resultado foi a disparada da inflação. A administração Mantega ainda tentou segurá-la com mecanismos heterodoxos, como o achatamento dos preços administrados e o represamento do câmbio, que criaram ainda mais distorções, as mesmas que agora estão exigindo alta brutal dos juros e o ajuste colocado em prática pelo ministro Joaquim Levy.

Se prevalecesse agora uma política de redução artificial dos juros, o resultado seria a disparada ainda mais acentuada da inflação que corroeria os salários e empurraria a economia para a desorganização e para o desemprego.

A economia precisa de conserto e, nisso, não há mágica disponível. É tratamento com responsabilidade fiscal, disciplina monetária e regras confiáveis. É um procedimento técnico, que não é nem de esquerda nem de direita, como imobilização para tratar perna quebrada.

CONFIRA:

Sem pé nem cabeça
Nesta sexta-feira, no congresso do PT, em Salvador, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, fez uma proposta esquisita. Ele pediu a volta da CPMF, mas de um jeito que "incida apenas sobre os ricos e não sobre a classe média". É o mesmo que pretender uma transfusão de sangue no doente que irrigue só o braço esquerdo e não o resto do corpo.

Empresas, não
O que o ministro está propondo é que cada titular de conta bancária mantenha atualizado o tamanho do seu patrimônio para que o computador do banco saiba de quem cobrar ou não cobrar o imposto. E, obviamente, para que o imposto não seja repassado para os preços finais de mercadorias e serviços e prejudiquem o consumidor, as contas bancárias das empresas, sejam elas grandes ou pequenas, também não podem ser alcançadas.

Desmentido
Também nesta sexta-feira, em São Paulo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, desmentiu categoricamente que o governo esteja pensando na volta da CPMF.
Herculano
13/06/2015 19:10
"ALIANÇA DO PMDB COM O PT NÃO CHEGARÁ A 2018"

Conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo. Texto do 247, o canal de comunicação do PT. Vaiado durante o congresso do PT, realizado neste sábado em Salvador, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, decidiu contra-atacar.

Em entrevista aos jornalistas Daniel Carvalho e Erich Decat, do Estado de S. Paulo, ele decidiu marcar o fim da aliança entre PT e PMDB. Disse que embora os peemedebistas estejam dispostos a dar sustentação ao governo da presidente Dilma Rousseff - o que soa surreal diante da agenda imposta por Cunha no Congresso -, a aliança não ficará de pé até 2018.

"Este modelo PMDB com o PT está esgotado. Temos obrigação de dar sustentabilidade política para o governo dela (Dilma Rousseff). Mas o PMDB vai buscar o seu caminho em 2018. Não vejo o PMDB de novo numa candidatura do PT", disse ele.

Liderando uma agenda conservadora no País, com temas como a redução da maioridade penal, Cunha afirma que o governo decidiu mergulhar em derrotas "propositalmente".

"Quando o governo entra em pautas que não são propriamente dele, como o caso da (redução) da maioridade penal, faz disso um cavalo de batalha, comete um erro. O governo quis mergulhar em algumas derrotas propositalmente. O governo pode até ter opinião, mas não pode atuar no processo. Veja o absurdo o governo querer constituir uma aliança de PT com PSDB para derrotar o PMDB porque eu anunciei a pauta", diz ele.

Alckmin-Cunha
O deputado afirmou ainda que a rejeição ao PT é maior do que à presidente Dilma. "Grande parte da impopularidade dela vem da impopularidade do PT. Não é o PT que está com impopularidade por causa dela", afirmou.

Pintando e bordando no Congresso, Cunha sonha em ser candidato ao Palácio do Planalto, mas também aceitaria costurar um acordo para ser vice na chapa tucana, ao lado do governador paulista Geraldo Alckmin.
Herculano
13/06/2015 19:01
ANOS DE RETROCESSO, por Miriam Leitão para o jornal O Globo

Os jornais, diariamente, dão comparações com tempos pretéritos. Estamos em marcha a ré. Se o Banco Central elevar os juros na próxima reunião, como sugeriu na Ata desta semana, a Selic voltará ao nível de 2006. A inflação está no maior patamar desde 2003.

Em Bruxelas, a presidente Dilma disse que a inflação alta é consequência da seca e do cenário internacional. Na economia, como na medicina, o erro de diagnóstico leva ao tratamento inadequado, que não cura o paciente. Se fosse só a seca, era um problema momentâneo. Se é a crise internacional, fica cômodo para a governante, porque ela pode terceirizar a culpa.

Na verdade, a inflação está em inacreditáveis 8,5% porque, no primeiro mandato, a presidente cometeu erros sequenciais. Um deles foi ser tolerante com a inflação alta, achando que era causada por um fator eventual, e aceitou que ela ficasse em torno do teto. Eventos inesperados sempre acontecerão, uma seca, chuva excessiva, uma quebra de safra, a alta de um preço ou desvalorização cambial. É por isso que a taxa tem que ficar na meta, para que o espaço de flutuação possa absorver o choque.

Agora Dilma diz que uma onda nos abateu. Que era marolinha, mas depois se transformou em onda. A verdade é que foi um grande impacto desde o começo. O país crescia a6% e foi para a recessão. O governo Lula subestimou a crise, apertou o acelerador em 2010, elegeu a sucessora, que, por sua vez, não teve a sabedoria de fazer o ajuste naquela época. Pelo contrário, preferiu acreditar nos alquimistas.

O primeiro governo Dilma não fez esforços para manter a inflação em 4,5%. Havia comemoração quando o IPCA terminava o ano pouco abaixo do teto de 6,5%, como se estivesse cumprido a meta. Tão próximo do limite, a inflação rompe o patamar máximo com muita facilidade.

Houve outros erros que explicam o momento atual. Um deles é o de energia. Capixabas e curitibanos estão pagando hoje um preço da energia mais de 80% maior do que há um ano. Os paulistanos, mais de 70%. E assim por diante. Quem provocou esse eletrochoque foi o governo Dilma, quando achou que poderia fazer demagogia com o preço da luz. Provocou uma grande desorganização no setor que ainda não está resolvida. Despachou para 2015 aumentos que deveriam ter acontecido antes. Tudo terminou no tarifaço, que tem provocado encolhimento da renda disponível e perda de competitividade das empresas.

Enquanto o mundo vive um período de queda de preços, puxada pelas baixas cotações do petróleo, o brasileiro paga uma conta que já subiu em média 41% de janeiro a maio e 58% em 12 meses. Não é o mundo nem a seca que explicam esses reajustes.

E ela continua errando, quando afirma que está preocupada com a inflação, mas quer que as pessoas aumentem o consumo. Houve um forte endividamento nos últimos 10 anos, o custo dos empréstimos subiu, a renda das famílias encolheu com a elevação dos preços e há o medo do desemprego. Essa é a armadilha na qual estamos agora: o país indo para a recessão, o Copom dá sinais na sua Ata desta semana de que os juros continuarão subindo, porque a inflação está em um patamar perigoso.

Uma taxa neste ponto induz à indexação e cria uma rigidez que torna mais difícil derrubar a inflação. Empresários preferem diminuir a produção a reduzir os preços. A esperança é que a briga que se instala dentro da cadeia produtiva seja vencida pelos que não aceitam os repasses de custos, nem validem qualquer preço.

As projeções dos economistas são de que a inflação cairá ao menos três pontos percentuais no ano que vem. Tomara que aconteça, mas há risco de que, no primeiro momento de recuperação, as empresas queiram recompor margem e, assim, a taxa de inflação permaneceria alta. É por isso que o Banco Central fala em ser persistente na política monetária.

O cenário da inflação é muito mais complexo do que a presidente demonstrou, em suas declarações, ter entendido. Uma taxa de 8,5%, quase chegando a dois dígitos, exigirá que se atue em várias frentes para vencer a velha inimiga. Há retrocessos que não são aceitáveis.
Herculano
13/06/2015 18:59
DIRIGENTES DO PT HOSTILIZAM CUNHA, MAS SIGLA REJEITA RUPTURA COM PMDB

O conteúdo é do jornal Folha de S. Paulo. O texto é de Marina Dias e Cátia Seabra, enviadas especiais Salvador em colaboração com João Pedro Pitombo. O PT rejeitou neste sábado (13), em seu 5º Congresso Nacional, a revisão da política de alianças do governo da presidente Dilma Rousseff, que tem como principal aliado o PMDB, partido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Apesar da decisão, dirigentes petistas ecoavam gritos de "fora, Cunha" enquanto era discutida a proposta sobre uma ruptura com o PMDB e demais partidos aliados já para as eleições de 2016, como propunham alas mais à esquerda do PT.

O líder do governo no Congresso, deputado José Guimarães (PT-CE), que defende a manutenção do sistema de coalizão, disse que não estava ali em favor do presidente da Câmara. "Não estamos aqui defendendo Cunha", disse Guimarães aos gritos.

"Vocês não sabem como é. No Congresso, matamos um leão por dia. Não podemos isolar o governo", disse o deputado.

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que também saiu em defesa do PMDB, disse que há "democratas" entre os aliados, mas chamou Cunha de "oportunista de ocasião."

"Não é porque um oportunista de ocasião conseguiu se alçar à Presidência da Câmara que vamos perder conquistas de doze anos", disse Zarattini.

O texto rejeitado pelos petistas dizia que "o presidencialismo de coalizão está esgotado, dando espaço e poder ao principal dos 'aliados', muitas vezes, o sabotador do governo, o PMDB, que opera pela contrarreforma política e pela revisão do regime da partilha do pré-sal."

ECONOMIA
Em acordo com a ala majoritária do PT, um grupo liderado pela Mensagem ao Partido, segunda maior tendência petista, aprovou uma emenda sobre a política econômica do governo federal com críticas ainda mais atenuadas do que já havia no texto-base, aprovado na quinta-feira (11).

O texto final não citará o nome do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e dirá que é preciso "conduzir a orientação geral da política econômica para implementação de estratégias para a retomada do crescimento para a defesa do emprego, do salário e dos demais direitos dos trabalhadores que permita a ampliação das políticas sociais."

A edição inicial da emenda propunha "alteração da política econômica", expressão que foi trocada de última hora, em acordo, para "conduzir a orientação geral da política econômica."

CPMF
A reedição da CPMF havia sido incluída no texto base pelo presidente do PT, Rui Falcão, que foi aprovado na quinta-feira (11), mas o debate virou uma queda de braço entre PT e governo. O trecho foi retirado do documento final.

Foi mantido no texto base a proposta de imposto sobre grandes fortunas, imposto sobre herança e imposto sobre lucros e dividendos como um aceno do governo à esquerda.

A emenda que propunha incluir a auditoria da dívida pública foi rejeitada.
Herculano
13/06/2015 18:55
O STAMMTISCH DO CRUZEIRO DO VALE

A chuva e o frio não foram capazes de interferir no brilho da promoção que marcou os 25 anos ininterruptos do jornal Cruzeiro do Vale. No ano passado foi igual. Foi mais uma demonstração de liderança e integração do jornal, seu jornalismo com a comunidade.

Em Blumenau, a simples ameaça de chuva faz o Stammtisch de lá ser cancelado. Ou seja. Aqui, a chuva não é problema, mas ingrediente.

Foi um encontro essencialmente de jovens e de demonstração de força dos grupos de amigos. Os "penetras" ficaram longe. Eles têm medo da chuva e do frio.

Os políticos estiveram ausentes. No ano que vem, faça frio, sol, chuva, ou calor, todos estarão lá para as visitas, as conversas, os apertos de mãos e principalmente as fotos. Será ano de eleições.

Quem apareceu foi o vice-presidente da Assembleia, Aldo Schneider. Desta vez ciceroneado pelo vereador Ciro André Quintino, ambos do PMDB.

Quem também circulou foi o presidente da Câmara, José Hilário Melato, PP, e os presidentes do PMDB, Kleber Edson Wan Dall, do PSD, Fernando Neves, do DEM, Luiz Nagel...

Aliás política e nem as eleições, não foram os temas da festa. Afinal é preciso se dar uma trégua neste assunto de vez em quando...
sidnei luis reinert
13/06/2015 17:53
Se o seu banqueiro suíço falasse...


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Os grandes escândalos no Brasil, em geral, são descobertos e desvendados por iniciativas de fora para dentro do País. A Operação Lava Jato retoma tal rotina. Agora, duas contas controladas na Suíça por Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras que sempre negou em juízo guardar dinheiro no exterior, podem ser a pontinha para escancarar, de forma definitiva, como brasileiros (ricos ingênuos ou corruptos profissionais) driblam o fisco e escondem US$ 400 bilhões de dólares em bancos suíços. Para nossa vanglória, ganhamos até dos hermanos argentinos, que guardam US$ 200 bilhões lá pelas bancas dos alpes.

O escândalo do HSBC e o da FIFA são uma pontinha do iceberg. O governo dos Estados Unidos da América forçou o poderoso UBS (União de Bancos Suíços) a fornecer os nomes de 52 mil clientes que seriam titulares de contas ilegais. Embora contrariada, o UBS será forçada a abrir o bico, sob o risco de ser impedida de atuar no mercado norte-americano - onde obtém um terço de seus lucros. A mesma medida por ser aplicada a outros bancos suíços, apesar de uma manobra desesperada de políticos conservadores de lá para colocar o segredo bancário protegido pela Constituição Federal.

A lei de 1934, que formalizou um procedimento de sigilo que imperava desde 1714, acaba de virar pó, depois de tantos escândalos e evidências de que o dinheiro guardado na Suíça, geralmente oriundo de corrupção ou de ações do crime transnacional organizado, também ajudava a financiar o terrorismo. A queda das Torres Gêmeas em Nova York, simbolicamente, gerou a derrubada formal do tão propagandeado "segredo bancário suíço". Além dos EUA, a União Europeia também joga a favor do fim dos paraísos fiscais pelo mundo afora. O encarregado do departamento do Tesouro britânico, Alistair Darling, já apelou aos suíços para se ajustarem às leis fiscais e bancárias europeias...

Parece previsível a derrocada do império financeiro suíço e de outros, em Luxemburgo, Caribe ou o extremo Oriente. A próxima reunião do G-20 em Londres vai debater sanções contra os libertinos mercados financeiros "offshore". Os grandes bandidos políticos brasileiros, e alguns ricaços sem noção do perigo, que escondem muito dinheiro lá fora, têm motivos concretos para perder o sono. As agências de inteligência norte-americanas já têm um mapa completo de quem figura na lista de grandes depositantes.

O medo concreto de alguns brasileiros corruptos (ou idiotas mesmo) é serem pegos de surpresa pelo FBI, no meio de alguma viagem turística ou de negócios, e acabarem presos - como aconteceu com o ex-vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol e ex-conselheiro da FIFA, o brasileiro José Maria Marin. Por medida de segurança, os bandidos que podem, estão confiando que podem se proteger com passaportes diplomáticos (obtidos na base da politicagem e do tráfico de influência). No entanto, o Tio Sam adverte que a manobra pode não funcionar a partir de agora, com toda a safadeza devidamente mapeada.

Os próximos meses serão de muita tensão para os corruptos (e para os idiotas, também)!
Herculano
13/06/2015 16:10
LULA O OPERADOR. A DEMOCRACIA SE EXERCE À LUZ DO DIA

parte 1

Conteúdo da revista Época (O Globo). Por que é tão grave quando um funcionário do Itamaraty impede o acesso de um jornalista a um documento público - no caso, envolvendo as relações entre Lula e a Odebrecht.

Para alguns setores do Itamaraty, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se tornou um cidadão comum no Brasil ao deixar o poder, como é normal e razoável em países civilizados. No mês passado, o repórter de ÉPOCA Filipe Coutinho requisitou, pela Lei de Acesso à Informação, documentos públicos relativos a negócios envolvendo a empreiteira Odebrecht. São documentos que já deveriam estar disponíveis para consulta por qualquer pessoa. Pelos critérios legais, o prazo para atendimento é de 20 dias corridos, prorrogáveis por mais dez. Quando os dois prazos se esgotaram, o Itamaraty informou ao repórter que precisaria de mais dez dias úteis para atendê-lo. A justificativa era que "a consolidação dos dados demandará trabalho adicional". Nesta sexta-feira (12), o jornal O Globo revelou a verdade: a documentação já estava pronta, mas um diplomata tentava manipular as regras para torná-la inacessível.

O Globo mostrou um documento no qual o diplomata João Pedro Costa toma por base reportagens de ÉPOCA relativas às ligações entre Lula e a Odebrecht e escreve a um superior: "Estes documentos já seriam de livre acesso público", diz. E complementa: "(...)o fato de o referido jornalista já ter produzido matérias sobre a empresa Odebrecht e um suposto envolvimento do ex-presidente Lula em seus negócios internacionais, muito agracederia a Vossa Excelência reavaliar a anexa coleção de documentos e determinar se há, ou não, necessidade de sua reclassificação para o grau de secreto." Pelo que se depreende do documento, um funcionário do Itamaraty queria driblar a lei com o intuito de preservar Lula.
Herculano
13/06/2015 16:10
LULA O OPERADOR. A DEMOCRACIA SE EXERCE À LUZ DO DIA (ou a democracia é "o governo do poder público em público")

parte 2

A atitude demonstra que, pelo menos para uma facção de servidores, as atividades empresariais de Lula estão acima da transparência obrigatória devida pelo Itamaraty - e por todo governo - ao público que paga por seus serviços e salários. É temerário para a democracia que um burocrata se sinta à vontade para driblar a lei mediante a simples possibilidade de dados públicos criarem constrangimento a um político. Lula é um cidadão comum. Suas atividades privadas estão sujeitas ao escrutínio público porque seus passos como prestador de serviços da Odebrecht em viagens ao exterior contaram com o apoio da diplomacia brasileira. Como ÉPOCA noticiou em reportagem de capa em maio deste ano, o Ministério Público Federal abriu investigação sobre tais viagens. Não houve, até agora, abertura de inquérito - mas, para o Ministério Público, Lula é suspeito de tráfico de influência internacional.

A Lei de Acesso à Informação é um avanço civilizatório. Estabelece critérios para que o cidadão possa saber o que o governo, eleito com seus votos e sustentado por seus impostos, faz em seu nome. Documentos são classificados de acordo com seu grau de sensibilidade e liberados em prazos definidos; os mais delicados, que tratam de questões de segurança nacional, ficam ocultos por mais tempo. Uma reclassificação de documentos segue critérios e é feita por uma comissão. É difícil imaginar que as viagens de Lula toquem em alguma questão de segurança nacional. Funcionários do Itamaraty não podem, por critérios políticos pessoais, sugerir que a lei seja subvertida para preservar a imagem de quem quer que seja.

Muitas autoridades ainda não se acostumaram com a transparência que está no cerne da democracia. O então ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e hoje governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, classificou como secretos os acordos entre Brasil e Cuba para construção do Porto de Mariel - outra obra da Odebrecht. A desculpa é o sigilo empresarial, mas a atitude é no mínimo questionável. No episódio revelado pelo Globo nesta semana, um representante do Itamaraty tentou decidir o que o público pode saber a respeito das relações entre Lula e a Odebrecht. A censura oficial terminou com a Constituição de 1988. Como disse a ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento das biografias, nesta semana, "Cala a boca já morreu, quem disse foi a Constituição".

O filósofo italiano Norberto Bobbio descreveu a democracia como "o governo do poder público em público". Exercer a democracia à luz do dia é a tarefa dos órgãos de Estado. Guardada a exceção da segurança nacional, atos realizados longe dos olhos e do escrutínio dos eleitores são, por definição, antidemocráticos. Só seremos uma democracia de verdade quando nossos diplomatas e políticos incorporarem essa verdade simples.
Herculano
13/06/2015 13:05
O MUNDO IRREAL DE DILMA, editorial do jornal O Estado de S. Paulo

O mar da conjuntura econômica internacional "não serenou" e as condições climáticas não ajudaram, por isso agora será necessário ter a "coragem" de fazer alguns ajustes, coisa pouca, sem tocar um dedo nas conquistas dos trabalhadores, "para dar continuidade ao processo de desenvolvimento". Esta é a síntese da fala de 50 minutos de Dilma Rousseff, uma exemplar peça de ficção em que pediu apoio de seu partido, na abertura do 5.º Congresso do PT, em Salvador. Antes, Lula havia lido um discurso repleto das habituais críticas à mídia. Depois de afirmar que os veículos de comunicação "há dez anos tentam matar o PT", garantiu: "Estamos aqui para mostrar que o PT continua vivo e preparado para novos embates".

Em resumo, para o ex e a atual presidente da República, os brasileiros não têm com o que se preocupar: o governo e seu partido estão aí, firmes, fortes e confiantes, prontos a eliminar qualquer ameaça ao destino glorioso reservado - por obra e graça de Lula e de seus bravos companheiros - a este país como nunca antes em sua história. Mas o clima da abertura do congresso petista não foi exatamente de euforia. Enquanto os mandachuvas acotovelavam-se por espaço no palco, no plenário um número de congressistas bem abaixo dos 800 credenciados preferia conversar em voz alta e posar para selfies. O barulho era tanto que quase ninguém ouviu o discurso do presidente Rui Falcão. Depois, a maioria procurou prestar atenção à fala de Lula. Mas iniciou a debandada já na metade do pronunciamento de Dilma, a última a falar. Em contraste com o otimismo afetado das palavras dos dirigentes, era melancólica a imagem de um partido que se esforça para recolher seus cacos.

A presença de Dilma na abertura do congresso dá a medida de quanto ela sabe que precisa de seu partido para enfrentar a tormenta que se abateu sobre o governo logo após a posse no segundo mandato. Esperada apenas para o encerramento da reunião, Dilma abreviou sua participação no encontro de cúpula entre dirigentes europeus e latino-americanos, em Bruxelas, para dirigir de viva voz um forte apelo à militância petista para a execução do ajuste fiscal indispensável para "dar continuidade ao processo de desenvolvimento". E foi enfática: "Nós não mudamos de lado, não alteramos o compromisso que temos com o Brasil, que o PT defende desde que chegamos ao governo". E mais: "Somos um governo que tem a coragem de realizar ajustes ao processo de desenvolvimento".

Na vida real, no entanto, apesar do esforço de dirigentes como Lula e Rui Falcão - que, mesmo assim, não conseguem disfarçar a insatisfação com a chefe do governo -, a união do PT em torno da equipe econômica de Dilma parece missão impossível. Falcão integra a Novo Rumo, uma ala da corrente majoritária do PT, a Construindo um Novo Brasil (CNB), da qual Lula é a principal expressão, e embora tenha trabalhado para suavizar as críticas ao ajuste fiscal no documento oficial do congresso, ele próprio condenou fortemente os sacrifícios que Dilma estaria impondo aos mais pobres. "É inconcebível uma política econômica que seja firme com os fracos e frouxa com os fortes."

É tão obviamente incômoda a posição das lideranças petistas, especialmente as que não participam do governo, diante da atual crise política e de gestão econômica, que em seu discurso lido "para não falar com o fígado" Lula recomendou o engajamento da militância na defesa pública da presidente da República, mas preferiu dar ênfase a um de seus assuntos favoritos - os ataques à imprensa. Houve época, quando ainda era presidente da República, em que Lula reconhecia que não teria chegado onde chegou sem a ampla cobertura que todos os veículos de comunicação davam a seus passos, projetando para todo o País a imagem de uma nova e promissora liderança de cujo charme fazia parte execrar a política e os políticos.

A imprensa, de fato, tratava Lula com indisfarçável simpatia. Mas, quando o ex-líder sindical passou a exibir os mesmos defeitos daqueles que sempre combatera, o tratamento a ele dado pelos veículos de comunicação tornou-se crítico. E Lula, habilmente, tratou de tirar proveito político disso, posando de vítima da "imprensa golpista". Mas esse truque cola cada vez menos.
Herculano
13/06/2015 10:09
OREMOS, por Igor Gielow para o jornal Folha de S. Paulo

O Brasil vive uma guerra cultural entre uma maioria conservadora e a minoria que se diz progressista? Ou o embate é natural da dinâmica da sociedade, ganhando ares dramáticos decorrentes da ilusão promovida pelos fóruns virtuais de disseminação de certezas?

Tendo a acreditar na segunda opção, ainda que haja elementos suficientes para qualquer um sentir-se tentado a optar pela primeira.

Vejamos o que ocorreu na Câmara dos Deputados na quarta (10).

Incomodados com o que consideraram blasfêmias promovidas em paradas "modernas", parlamentares religiosos tomaram o plenário e a Mesa Diretora de assalto com cartazes e puxaram um pai-nosso - como se o crucifixo na parede, herança cultural defensável, transformasse a Casa legislativa em um lugar de culto.

A bizarrice foi seguida de uma histeria entre os ditos progressistas, como se o Brasil estivesse à beira de virar uma versão cristã e tropical do Estado Islâmico. Menos, gente.

Para começar, o nível do debate está ao rés do chão. Para cada pastor Feliciano e seu discurso ignóbil surge um Jean Wyllys, misto de subcelebridade e agitador de centro acadêmico alçado à condição de formulador pelos moderninhos de plantão.

Naturalmente, há mais Felicianos do que Wyllys no mercado, devido à obviedade demográfica brasileira que os círculos mais intelectualizados se recusam a admitir e tentar compreender. Mas ambos são caricaturas, dedicados a manter o teatrinho para não saírem do palco.

A próxima semana trará mais um capítulo da história, com o início dos debates no Supremo sobre a obrigatoriedade do ensino religioso no país. Podemos esperar mais barulho.

Significativamente, enquanto a reza corria solta, a maioria presente rejeitou uma medida civilizatória - o fim do voto obrigatório, algo que já foi bandeira dos tais progressistas. Quando interessa, eles e os conservadores dão as mãos alegremente.
Herculano
13/06/2015 10:06
O NÓ DO PT, por André Singer, ex-assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para o jornal Folha de S. Paulo

O quinto congresso do Partido dos Trabalhadores, que se encerra hoje, interessa não apenas aos militantes da estrela, mas ao Brasil inteiro. Mesmo o mais exacerbado antipetista, desde que democrata, deveria reconhecer o papel desempenhado pelo PT na construção institucional do país. A existência de agremiações competitivas e capazes de governar é indispensável para o funcionamento da democracia. A sigla fundada há 35 anos mostrou ter os dois atributos.

Os desafios postos para os congressistas possuem a dimensão do tamanho alcançado pela organização. Os representantes das bases precisam desatar o nó formado pela confluência de três fatores superpostos. O pano de fundo é o cavalo de pau econômico decidido pela presidente Dilma Rousseff logo depois da reeleição, sem consultar o partido. Inspirada em 2003, Dilma não percebeu que, depois de 12 anos de lulismo, uma política ortodoxa não poderia mais ser atribuída à "herança maldita" do PSDB. Todo o amargo preço do ajuste antipopular vai cair no colo do próprio PT.

O partido, por sua vez, não quis ver que a crise vinha emitindo sinais desde junho de 2013. As manifestações foram o apito da panela de pressão, e o fogo que a aquecia era a dificuldade em sustentar o crescimento. Quando Dilma foi eleita pela primeira vez, sabia-se que as reformas lentas do lulismo dependiam de 4% a 5% de elevação anual do PIB. Com 1% em 2012 (pela antiga metodologia), e sem horizonte de melhora, estava armado o impasse.

O PT foi pego de surpresa pela dissonância entre o discurso de Dilma até 26 de outubro passado e as ações efetivas adotadas a partir do dia 27. Ao impacto das tesouradas, somou-se o desenrolar do grave escândalo de corrupção na Petrobras, o qual envolve diversos partidos, mas tem o PT no centro. Sem que a ferida do mensalão tivesse tempo sequer de começar a cicatrizar, aparece outro caso que abala a moral do antigo "partido da ética".

Para completar, assumiu a presidência da Câmara dos Deputados um político conservador, frio e disposto a tudo para criar dificuldade aos petistas. A aprovação, de modo duvidoso após uma primeira derrota, do projeto que constitucionaliza a doação de empresas a partidos, oficializa o controle do poder econômico sobre as siglas. Como fica um partido fundado para expressar os interesses da classe trabalhadora em um sistema dominado por empresas?

Será bom para a esquerda brasileira, e para a República, se os delegados reunidos na Bahia encontrarem caminhos para requalificar a relação com o governo, para tornar a máquina partidária independente das empresas e da corrupção e para enfrentar a onda conservadora que assola o seu principal aliado (PMDB). Há muito em jogo no congresso soteropolitano.
Heculano
13/06/2015 10:01
O PT É BLACK BLOC

Finalmente o PT assumiu, em sua convenção, que para acabar com as manifestações legítimas dos brasileiros que não seus companheiros, possui, sustenta ou é indiferente às ações dos arruaceiros, bandidos, mascarados chamados de black blocs, que se infiltravam nas manifestações pacíficas para acabar com elas e aterrorizar as cidades, depredando patrimônio público e privado, além de demonizara polícia.

O fanático petista ator Sérgio Mamberti perguntou aos congressistas e dirigentes do PT,reunidos na Bahia, sobre onde estariam os black blocs que não acabavam com as manifestações pacíficas dos "ricos" na Avenida Paulista (e outras, naturalmente pelo Brasil) contra o PT e o governo do PT e PMDB.

Todos ficaram quietos, como se consentindo com o questionamento e então culpados por não ativarem este viés de paz e diálogo do partido contra a manifestação da sociedade indignada com o desgoverno do PT.
Herculano
13/06/2015 09:50
ENTRE PENAS E BICADAS, TUCANOS CATARINENSES TENTAM NA CONVENÇÃO DE HOJE FINGIR QUE NÃO ESTÃO DIVIDIDOS NAQUILO QUE JÁ É FRACO

Acontece hoje na Assembleia Legislativa a Convenção Estadual do PSDB será realizada. A disputa interna é acirrada e é resultado dos guetos que se criaram com a importação de líderes de outras legendas no passado. Eles vieram com os seus séquitos e formaram as igrejinhas e agora medem forças.

Moacir observa: "o senador Paulo Bauer e o deputado Marcos Vieira lideram as duas chapas. Intensas conversações e inúmeras reuniões, tentando sensibilizar o senador Dalirio Beber para ser candidato em chapa única, de consenso, não tiveram êxito. Serão, no máximo, 347 votos de todos os convencionais. O resultado é imprevisível".
Herculano
13/06/2015 09:45
DILMA E A VOLTA DA CPMF: MAIS UM CONVERSA DE ESTELIONATÁRIOS, por Reinaldo Azevedo, de Veja

Sabem como é? Em caso de dificuldade, arranque mais dinheiro da sociedade. Afinal, os companheiros precisam sustentar suas pantomimas, e o dinheiro tem de sair de algum lugar.

A presidente Dilma Rousseff autorizou seu ministro da Saúde, Arthur Chioro, a fazer proselitismo por aí em favor da volta da CPMF. Agora, ele busca o apoio dos governadores e, segundo disse no Congresso do PT, já conversou com a maioria deles. "É preciso dar sustentabilidade ao sistema. E o partido já mostrou o caminho." O governo deve apresentar a sua proposta no segundo semestre, durante a Conferência de Saúde.

Uma das ideias é estabelecer um piso de movimentação a partir do qual se cobraria o imposto. É impossível! Não tem jeito: a única forma de aplicar esse tipo de taxação é mesmo fazê-la incidir sobre qualquer movimentação.

Dilma foi eleita faz sete meses. Prometeu mundos na área da saúde, mas não disse de onde sairiam os fundos. Ora, deveria ter anunciado ao distinto eleitor que pretendia recriar a CPMF. Não disse. A conversa é parte do estelionato.

Joaquim Levy, ministro da Fazenda, diz não haver perspectiva para a volta do imposto: "Não que eu esteja vendo".
Herculano
13/06/2015 09:21
GOVERNO DESCOORDENADO, por Merval Pereira para o jornal O Globo

Dois episódios no mesmo dia mostram como o governo carece de uma coordenação, e não apenas no campo político. Nos dois casos, teve que voltar atrás de decisões anunciadas, ou propostas veladamente, diante da reação da opinião pública.

O mais notável tiro no pé foi a tentativa de ressuscitar a famigerada CPMF, extinta em 2007 em uma mobilização histórica do Congresso, refletindo a indisposição da sociedade em pagar mais impostos.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, autorizado pela presidente, começou a negociar o retorno dessa contribuição, e a reação foi tamanha que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, teve que vir a público para dizer que não via condições neste momento para tal decisão.

A verdade é que o governo está em busca de cerca de R$ 20 bilhões para completar o ajuste fiscal, e certamente veremos tentativas diversas de criação de impostos nos próximos meses.

Além de ter seu objetivo, o de atender à Saúde, desvirtuado, a CPMF acabou sendo identificada com a injustiça do sistema tributário brasileiro, pois estudos acadêmicos identificaram que, ao contrário do que defende o PT, a CPMF é tremendamente regressiva.

Na época em que a CPMF estava em debate, a professora Maria Helena Zockun, da Fipe, que coordenara uma proposta de reforma fiscal para a Fecomércio, aproveitou cálculos realizados pela revista da USP e converteu o peso da CPMF em proporção da renda de cada bloco de família.

O estudo muito detalhado dos economistas Nelson Paes e Mirta Noemi sobre parâmetros tributários apurou quanto da CPMF incide sobre o consumo das famílias brasileiras, divididas em dez classes de renda e por tipo de consumo.

Por ser um tributo indireto em sua maior parte, as empresas repassam a CPMF para o preço dos produtos comprados pelas famílias, e assim a alíquota de 0,38% acaba virando entre 1,31% e 1,33% sobre o que gastam com consumo, não havendo praticamente diferença entre ricos e pobres, que pagam o mesmo sobre o consumo.

Ao converter o peso da CPMF para cada renda familiar proporcionalmente, porém, a professora chegou a um quadro de desigualdade flagrante. Segundo o estudo, como quem ganha menos gasta parcela maior de sua renda com consumo do que os que ganham mais, e os de renda mais baixa gastam tudo que ganham e às vezes até mais, o resultado é que, em proporção de renda, os pobres pagam mais CPMF do que os ricos. Quanto maior a renda, menor a carga de CPMF, justamente ao contrário do discurso do Planalto.

Para as famílias que ganham até dois salários mínimos por mês, o peso da CPMF é de 2,19% da renda total mensal, ao mesmo tempo em que, para as famílias que ganham mais de 30 salários mínimos, esse indicador é de 0,96% da renda total mensal - o que, segundo o estudo, mostra nitidamente como esse tributo é regressivo.

Outro desencontro governamental formidável foi a tentativa do Itamaraty de proteger Lula de pedido da "Época" baseado na Lei de Acesso, para que os documentos referentes a atividades da empreiteira Odebrecht no exterior entre 2003 e 2010 fossem divulgados. Documentos arquivados sob a classificação de "reservados" estão liberados depois de 5 anos, segundo a legislação.

Pois não é que o diretor do Departamento de Comunicações e Documentação (DCD) do Itamaraty, João Pedro Corrêa Costa, tomou a iniciativa de sugerir por escrito que os documentos fossem reavaliados? Como disse posteriormente o Itamaraty em nota oficial, não há nada de errado nisso, já que a Lei de Acesso à Informação prevê que os documentos sejam revistos de tempos em tempos. O que há de errado é a motivação do pedido.

Segundo o diplomata João Pedro Costa, "dado o fato de o referido jornalista já ter produzido matérias sobre a Odebrecht e um suposto envolvimento de Lula em seus negócios internacionais, muito agradeceria a Vossa Excelência reavaliar a anexa coleção de documentos e determinar se há, ou não, necessidade de sua reclassificação para o grau de secreto".

O importante é que o nome "Lula" não fora mencionado no pedido da "Época". O sagaz diplomata juntou dois mais dois e prontificou-se a proteger o ex-presidente. Incorreu no artigo 32 da mesma Lei de Acesso, que diz ser ilícito "impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem".
Herculano
13/06/2015 07:50
A PACIÊNCIA DE JÓ E O RADICALISMO DE UMA GREVE EXAGERADA E INSTRUMENTALIZADA. VENCEU A ACIÊNCIA. PERDERAM OS ALUNOS QUE VÃO PAGAR COM OS DIAS DE FÉRIAS, A EDUCAÇÃO E O BOM SENSO.

Principal manchete de capa do jornal Folha de S. Paulo deste sábado. "Derrotados, professores encerram greve mais longa da categoria em São Paulo". Parados há 89 dias, docentes da rede estadual pediam reajuste de 75%, mas não conseguiram nada.
Governo de Geraldo Alckmin, PSDB, não apresentou nenhuma proposta de aumento; movimento perdeu força após corte de ponto.

A greve era patrocinada pelo PT num claro propósito de afronta político ao governo tucano mais PSTU, PCO, PSOL, CUT...

A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, negou derrota da categoria, que, segundo ela, continua insatisfeita. "Ninguém vai sair de cabeça baixa. O governo queria a derrota do movimento, mas ele não conseguiu", afirmou. Segundo a PM, a assembleia reuniu cerca de mil pessoas, de quase 300 mil da categoria.
Herculano
13/06/2015 07:42
CONFUSÃO EM CPI TRAVA ACORDO ENTRE PT E PSDB, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

A negociação entre PT e PSDB para aprovar proposta alternativa à redução da maioridade penal foi interrompida. Os petistas estão enfurecidos com o tucano Antônio Imbassahy (BA), que concluiu a aprovação de 140 requerimentos na CPI da Petrobras, entre eles a convocação do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e a quebra do sigilo fiscal, telefônico e bancário do ex-ministro José Dirceu.

Agora empacou
A pauta avançava. O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) até se reuniu nesta semana com os tucanos Geraldo Alckmin e José Serra.

Até tu, Brutus?
Os petistas desconfiam do PMDB. Acusam o presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), de se aliar aos tucanos para desgastar o PT.

Manobra
Motta deixou a CPI antes do fim da votação e Imbassahy tocou o barco. A comissão não votou nada contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Trabalho extra
Michel Temer, o bombeiro de Dilma, também se irritou. Se a picuinha PTxPSDBxPMDB for adiante, a confusão pode travar sua articulação.

VERBA INDENIZATÓRIA CRIA "FARRA PLURIPARTIDÁRIA"
A soma das despesas com a verba indenizatória dos dez deputados campeões de gastos é de R$ 1,66 milhão em 2015. A "bancada dos gastões", formada por Marcos Rogério (PDT), Nilton Capixaba (PTB), Marco Tebaldi (PSDB), Alceu Moreira (PMDB), Silas Câmara e Heuler Cruvinel, do PSD, Paulão e Sibá Machado, do PT, Balhmann (PROS) e Márcio Marinho (PRB), gastou entre R$ 156 mil e R$ 194 mil cada.

Apenas um
O único deputado federal que não gastou a verba indenizatória é Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-RJ

Todo dia é dia
Fernando Francischini (SD-PR), que passou só algumas horas como deputado na legislatura, nos fez pagar R$ 103 de multa por passagem.

Cara base
A bancada do PT, a segunda maior da Câmara, é também a que mais gastou com o cotão este ano: R$ 5,6 milhões com seus 63 deputados.

Mudou o tom
Apesar dos pedidos da presidente Dilma no congresso nacional do PT, integrantes do partido não querem "apoiar integralmente" o ajuste fiscal de Joaquim Levy (Fazenda), que arrochou até direitos trabalhistas.

No castelo
Os encontros secretos do grupo destacado pelo presidente Lula para pavimentar seu retorno em 2018 são feitos no 'QG' do ex-presidente, o Instituto Lula. Rui Falcão, presidente do PT, também aparece por lá.

Ideia vencida
Ao apresentar programa de arrecadação partidária do PT o ex-presidente Lula portava um cartão de crédito de bandeira Visa, emitido pelo PT, que foi apresentado como "a salvação do partido". O cartão foi originalmente lançado em 1995 e renovado em 2004. Mas está vencido

Cunha 2018
Grande parte do PMDB na Câmara já acha que pega mal a aliança com o PT. Já falam em trocar da vice-presidência por candidatura própria, em 2018. O nome mais citado é o de Eduardo Cunha.

Estrago
A ata da última reunião da cúpula do Banco Central, que aumentou a taxa básica de juros para 13,75%, baniu a ideia de alguns petistas de que "um pouquinho de inflação não faz mal". Faz e fez estragos graves.

Como água e vinho
Com situação bem diferente da presidente brasileira, ninguém vaiou a presidente do Chile, Michelle Bachelet, na abertura da Copa América no país. Inflação de 4%, juros a 3% e PIB em alta devem ter ajudado.

Virou moda
Circula na internet, no site Avaaz, mais um abaixo-assinado contra políticos, com 7,3 mil assinaturas. O pedido agora é que Dilma vete o Parlashopping e privilégios para igrejas "contrabandeados" na MP 668.

Papiloscopistas
A Câmara Legislativa do DF promove debate nesta segunda sobre os peritos papiloscopistas. Rodrigo Meneses, presidente da associação local (Asbrapp), reclama da falta de leis que disciplinem a atividade.

Pensando bem...
... com FBI e Interpol na página de esportes e FIFA e CBF nas policiais, o noticiário anda tendo crise de identidade.
Herculano
13/06/2015 07:30
É OU NÃO UMA SEITA? LULA DIZ QUE MILITANTE DEVERIA DAR O "DÍZIMO" PARA AJUDAR O PARTIDO. SÓ SEITAS E IGREJAS TÊM DÍZIMOS DE SEUS FIÉIS SEGUIDORES. ANTES, TODAVIA, O PARTIDO NO GOVERNO PRECISA DOMAR A INFLAÇÃO, RETOMAR O EMPREGO E ACABAR COM A RESCESSÃO QUE PROVOCOU COM OS ERROS DA POLÍTICA ECONÔMIA PARA QUE SEUS MILITANTES E OS BRASILEIROS TENHAM DINHEIRO PARA A DOAÇÃO AO PARTIDO SUSPEITO DE COMANDAR A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA CORRUPÇÃO DE ESTADO USANDO PARA SI E POUCOS O DINHEIRO DOS PESADOS IMPOSTOS PAGAMOS E OS QUAIS DEVERIAM IR PRIORITARIAMENTE PARA A SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, OBRAS DE INFRAESTRUTURA...

Conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo e do portal G1. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou na manhã desta sexta-feira, 12, do lançamento da plataforma de doações individuais do PT, realizado no 5º Congresso da legenda em Salvador. Ele dedicou o discurso a fazer um apelo pela nova ferramenta que pode ajudar a resolver "parte dos problemas" do PT.

"Lembro que, na campanha de 1989, a gente vendia camiseta, vendia até adesivo de carro para o segundo turno. Os tempos mudaram. Acho que naquele tempo a gente fazia PT com mais intensidade que hoje", disse Lula como uma forma de incentivar a contribuição dos militantes. "Militante precisa ter a obrigação de dar uma pequena doação ao seu partido", afirmou o ex-presidente.

Lula defendeu que o partido, tenha como exemplo também as instituições religiosas. E que a legenda passe a pedir aos militantes uma espécie de "dízimo" como na Igreja Católica, ou doações em envelopes, lembrando a prática da Igreja Evangélica.

"Eu acho que é um instrumento poderoso o partido sair para a rua trabalhar. A gente aproveita e, na conversa, pede uma contribuiçãozinha", recomendou.

Lula voltou a provocar a imprensa dizendo que não vão ser outras categorias, como jornalistas, que vão contribuir com a legenda. "Não vão ser os jornalistas que estão sendo demitidos em larga escala que vão ajudar", afirmou.

O ex-presidente repetiu que o partido passa por um momento difícil e que não há "solução individual", frisando a argumentação de que o partido é vítima de uma "tentativa muito bem planejada" de criminalização. Lula voltou a comparar a situação atual ao nazismo. "É só assistir a um filme pra ver como nasceu o nazismo ou o fascismo que a gente vê como começa", disse. E falou também da presença do líder do Revoltados Online, Marcello Reis, no hotel onde ocorre o congresso - gerando revolta entre petistas. "Pode ter até desaforado que acha que pode vir pra 'avacalhar' o congresso do PT."

Para mudar a situação, Lula pediu a contribuição financeira e de militância dos presentes. Disse que já foi vendedor de camiseta e de "estrelinha" do PT e pediu dedicação. Lula passou uma mensagem também aos deputados e senadores petistas.

Fez um apelo para que os parlamentares doem um fim de semana do mês para atividades do partido, para rodar o País e ajudar o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, na tarefa de divulgação positiva. "Sei que cada companheiro tem que trabalhar sua base no fim de semana. Mas acontece que o deputado, o senador, é uma autoridade. Cada local que ele chegar vai dar uma entrevista para a rádio local, para o jornal, vai ajudar o PT a voltar a ser o que era", argumentou.

"Nós somos da paz, mas eles não deixam a gente em paz. Querem bombardear o PT todo santo dia", reclamou Lula. "Nossa resposta é não fazer jogo rasteiro deles, que querem destruir o legado que está sendo construído neste País pelo Partido dos Trabalhadores. O momento, embora complicado para o PT, acho que é de ressurgimento do nosso partido", completou.

Lula disse que o esforço vai ajudar a oxigenar, renovar o PT e encerrou pedindo para que a militância não esqueça do seu apelo: "Vamos dar ao PT a tranquilidade e o oxigênio de que ele precisa".

Durante o discurso, ex-presidente brincou com a plateia exibindo um cartão de crédito com seu nome e a bandeira do cartão do PT. Ele contou que o partido ficou dois anos negociando com o Banco do Brasil para lançar o cartão de crédito, mas que a iniciativa - que verteria taxas para o partido como forma de arrecadação a cada transação - foi vetada pela Justiça Eleitoral.
Herculano
13/06/2015 07:22
O COMPANHEIRO MAMBERTI PRECISOU DE 1 MINUTO NA CHANCHADA DO PT PARA LEVAR O OSCAR DE ATOR MAIS RIDÍCULO DO ANO, por Augusto Nunes, de Veja.

O ator Sérgio Mamberti, escalado para uma ponta no congresso nacional do PT, resolveu animar a seita insone com as intermináveis rajadas de água disparadas pela Operação Lava Jato. E desandou no palavrório em dilmês reproduzido a seguir sem correções nem retoques:

?Nós temos que despertar essa militância e não a gente vê essa? essa?essa? essa? esses? essas convocações que foram feitas aí pra essas? pra essas manifestações, esse convescote de rico aí na?.na Paulista? entendeu?? que nos deixaram? é uma vergonha que a Paulista esteja sendo ocupada dessa maneira. Quedê os black blocs? Onde é que foram pará os black blocs? Entendeu? Gente, nós temos que reagi, e a forma de reagi ? eu? eu não me conformei de vê o companheiro, o nosso? o nosso companheiro tesoureiro Vaccari humilhado da maneira? eu me senti humilhado como ele. Nós não podemos aceitá isso, gente. Não podemos?.

Em menos de 1 minuto, Mamberti - pendurado desde 2003 no cabide de empregos do Ministério da Cultura - condenou à morte a liberdade de expressão, anexou a Avenida Paulista ao Instituto Lula, chorou o sumiço dos black blocs, descobriu que os milhões de manifestantes são todos ricos, atirou no xerife pelas costas, consolou os companheiros bandidos com uma declaração de amor irrevogável e, tudo somado, mostrou à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas que a noite do Oscar só será completa quando incluir a categoria a que pertence o companheiro que ama baderneiros mascarados.

Se o prêmio existisse, Mamberti poderia festejar desde já a conquista da estatueta reservada ao coadjuvante mais ridículo do ano.
Herculano
13/06/2015 07:09
QUEM DEVIA FISCALIZAR E DENUNCIAR, É SUSPEITO DE PROTEGER POLÍTICOS GASTADORES DA ASSEMBLEIA CATARINENSE

A Corregedoria-Geral do Tribunal de Contas do Estado determinou nesta sexta-feira a abertura de um processo administrativo para apurar a conduta do conselheiro Cesar Filomeno Fontes no período em que relatou o processo sobre gastos com diárias de viagem na Assembleia Legislativa.

A decisão foi tomada após o tribunal receber um pedido do Ministério Público de Contas para investigar o caso que envolve R$ 31 milhões em despesas com diárias, entre 2009 e meados de 2011, e ficou parado por 831 dias sob a relatoria de Fontes
Herculano
12/06/2015 22:07
QUANTO MENOS IMPRENSA, MELHOR: LULA COMEMORA DEMISSÕES DE JORNALISTAS

Conteúdo da revista Veja. Texto de Gabriel Castro, de Salvador. Nunca causou surpresa nem representa nenhuma novidade o ódio do Partido dos Trabalhadores, especialmente na figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à imprensa brasileira. Nesta quinta-feira, na abertura do congresso do PT, Lula fez questão mais uma vez de evidenciar seu desprezo pelas empresas de comunicação e desta vez foi além: comemorou as demissões de jornalistas ocorridas nos últimos meses.

Durante a abertura do evento, em Salvador (BA), o ex-presidente citou os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, a Rede Bandeirantes e a Editora Abril, que edita VEJA. "Proporcionalmente, o setor que mais desemprega hoje no Brasil é a imprensa", disse ele, atribuindo as demissões à falta de interesse do público nas "mentiras" publicadas.

Nesta sexta-feira, ele repetiu as provocações ao pedir que os petistas façam doações financeiras ao partido. "Se nós não doarmos, quem vai doar? Os tucanos? Os jornalistas, que ganham pouco e estão perdendo o emprego?", tripudiou.

Lula ainda insuflou a militância, que respondeu com gritos contra a Rede Globo e provocações aos jornalistas que acompanham o evento na Bahia.

Seria demais esperar que Lula compreenda as naturais transformações de um mercado competitivo e profundamente afetado pelas transformações tecnológicas dos últimos anos. Mas, como sindicalista e fundador do Partido dos Trabalhadores, o petista deveria ao menos disfarçar seu deleite com trabalhadores que ficaram sem emprego - como ocorre em qualquer categoria.

Há uma década enrolado nos maiores escândalos de corrupção da história brasileira, para Lula, quanto menos imprensa, melhor
Herculano
12/06/2015 22:03
O PT QUER CRIAR MAIS UM NOVO IMPOSTO PARA TODOS NÓS PAGAR O ROMBO QUE FOI GERADO PELO GOVERNO NAS CONTAS PÚBLICAS DEVIDO A INCOMPETÊNCIA, A IRRESPONSABILIDADE, ARROGÂNCIA, A CORRUPÇÃO E ROUBALHEIRA GENERALIZADA. MAIS DINHEIRO PARA A FARRA DOS POLÍTICOS, NUMA ÉPOCA DE CRISE E DESEMPREGO DOS MAIS POBRES. RETIRA-SE MAIS DINHEIRO DOS NOSSOS BOLSOS E PODER DE COMPRA JÁ CORROÍDOS PELA ALTA DA INFLAÇÃO E FORA CONTROLE, ALTA DA CONTA DE LUZ, DOS ALIMENTOS, DOS PLANOS DE SAÚDE, DOS TRANSPORTES. E QUEREM USAR A SAÚDE PÚBLICA - UM DIREITO DO CIDADÃO - QUE SUCATEARAM IRRESPONSAVELMENTE PARA O NOVO BOTE LUDIBRIANDO ANALFABETOS, IGNORANTES E DESINFORMADOS.

PETISTAS QUEREM NOVO IMPOSTO PARA A SAÚDE - SÓ NÃO SABEM QUAL, ESTAMPA A REVISTA VEJA. BEM PRÓPRIO DO PT E DO GOVERNO QUE FAZ EM PARCERIA COM O PMDB. POR FALTA DE CONSENSO, PEDIDO DE VOLTA DA CPMF DEVE SER EXCLUÍDO D DOCUMENTO FINAL DO CONGRESSO DO PARTIDO, MAS MAIORIA QUER NOVO TRIBUTO PARA SE ALIMENTAR NA FARRA COM O DINHIRO DE TODOS NÓS AO NVÉS DE BUSCAR UMA SOLUÇÃO DE VERDADE.

O texto é de Gabriel Castro, de Salvador. Ao mesmo tempo em que a presidente Dilma Rousseff autorizou o Ministério da Saúde a iniciar estudos para a recriação da CPMF, o extinto imposto do cheque, o Congresso que o PT realiza em Salvador deve deixar o assunto de fora de sua resolução final.

A perspectiva original era de que a defesa de um novo imposto para custear a saúde constasse do documento, mas não existe consenso sobre o formato a ser defendido. Segundo o deputado José Guimarães (PT-CE), que é líder do governo na Câmara e vice-presidente da sigla, não houve o "acúmulo necessário" para formar uma proposta consensual.

Ainda assim, o presidente do PT afirma que o novo tributo é inevitável; "Se não for a CPMF com esse nome, certamente haverá algum tipo de contribuição para financiar esse serviço importantíssimo para a população brasileira", disse Rui Falcão nesta sexta.

Líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS) também defende a volta da CPMF, mas afirma que o debate só agora passará a ser apreciado pelo governo "Na próxima semana, nós devemos dialogar com o governo sobre isso", disse ele.

Negativas - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta sexta-feira que não está cogitando a volta da CPMF e o Ministério da Saúde negou, por meio de nota, que o assunto estivesse na pauta do governo, contrariando o próprio ministro titular da pasta, Arthur Chioro.

Durante o Congresso do PT, Chioro disse que já conversou com a maioria dos governadores sobre a proposta para recriar um modelo de arrecadação de recursos para a saúde nos moldes do antigo tributo, vigorou no Brasil de 1997 a 2007 - o ministro afirmou durante o evento em Salvador que o governo analisa a volta da CPMF sobre grandes movimentações financeiras.

No fim da tarde, contudo, o Ministério da Saúde enviou nota à imprensa apontando que "não há, no âmbito do governo federal - o que abrange a equipe econômica - nenhuma discussão em curso sobre o tema". O comunicado destacou ainda que o Ministério da Saúde acompanha debates sobre a criação de uma contribuição financeira para a saúde, inclusive com prefeitos e governadores, mas que "o governo federal não trabalha com nenhum modelo novo de financiamento".
Pernilongo Irritante
12/06/2015 20:23
"A vaga da petista será transformada, nos próximos meses, em Secretaria de Acesso ao Direito e à Equidade. Aí, Ideli Salvatti passa de assessora especial a secretária."

É o único cargo que cabe pra essas mulas do PT. Sempre relacionado com equinos ...
Mariazinha
12/06/2015 20:10
Seu Herculano:

"Nesta nave chamada terra, não há passageiros; somos todos tripulantes. Tudo que um faz acaba afetando, de alguma forma todos os outros."
Herbert Marshall Mcluhan

Esta frase me lembra uma seita composta de gente horrorosa (por dentro e por fora) travestida de Partido PolíTico.

#PTMarginal

Bye, bye!
Despetralhado
12/06/2015 20:01
Sr. Herculano,

O Casal Pato-Manco se "acha".
Só que os blumenauenses não cairam no conto-do-vigário da alemãzinha com cabelo de molinha...
Belchior do Meio
12/06/2015 19:57
Sr. Herculano:

Bandido que é bandido, rouba dinheiro público e tem imginação fértil.
Erenice Guerra diz que foi TAXA DE SUCESSO.
João Vaccari diz DOAÇÕES DE CAMPANHA.
Mor Lulla da Silva diz BÔNUS ELEITORAL.
Zé Dirceu e Antônio Palocci, VERBA DE CONSULTORIA.

E estão todos soltos, usufruindo o fruto do dinheiro roubado dos brasileiros.

Falando em ladrão, aplaudir Vaccari de pé, é o mesmo que dizer:
Força "cumpanhêro", aguenta o rojão calado para que não sobre pra todos nós.
Violeiro de Codó
12/06/2015 19:18
Sr. Herculano:

Zapeando ontem a noite, parei no Canal Rural.
Não tive tempo de saber o nome do comentarista sobre as commodities, porque já estava no final e, se despedindo disse:
O Brasil é um carro possante dirigido por burro.

Srs. deputados - Décio Lima e Ana Paula - por favor, não subestimem a minha inteligência. Há treze anos assisto uma representação teatral de quinta categoria sem graça nenhuma.
HiPócriTas!
Fui!
Weliton G. Lins
12/06/2015 15:59
Amigo Herculano, errasse meu nome , e não é a primeira vez ( em uma coluna do passado, errou também - sobre uma discussão no facebook - ao me citar como Everton Dias ). Enfim. O que fiz foi apenas uma pergunta,uma pergunta simples ao professor, agradeço pela resposta que concedeu.
Juju do Gasparinho
12/06/2015 15:35
Prezado Herculano:

A foto dos "presentes" que Blumenau recebeu, me lembra as novelas da Globo (geralmente das 18hs) sobre espiritismo.
O casal parece estar no além, e deve estar, porque a realidade deLLe é outra.
Herculano
12/06/2015 15:02
Ao que se escondeu como Welinton

1. Quem se esconde é porque tem pouco a dizer e principalmente assumir;

2. Se existe alguém por detrás da minha pena, ou você não me conhece, ou falta-lhe coragem para apontar quem é; gente da sua má idoneidade moral e ética, certamente não é;

3. O maior desprezo para que publica (como eu) e não merece credibilidade (como você sugere), é a falta de leitores. E esta é uma decisão sua e está mais do que na hora de tomá-la. E eu a respeitarei. Por que insistir, ter martírio, em ler algo que lhe dá asco e desconfiança de que não seja meu e pior, de que eu já um boneco de alguém sem escrúpulos? Por que continuar contribuir para me tornar líder de acessos no portal? Sugiro o desprezo.

4. O que me surpreende mesmo é que esta sua descoberta seja tardia e de algumas semanas para cá. Qual foi mesmo o interesse que contrariei do seu Grupo e que você estava se deliciando até então? Isto me cheira intimidação e o jogo para lhe servir.

5. Não posso acreditar que você esteja sugerindo que eu sou um influenciador. Pretendo apenas ser um esclarecedor do jogo pesado, sujo e sacana. O que você tem contra? Acorda, Gaspar!
Jonas
12/06/2015 14:42
Boa tarde.
Ao Rogério Santos!!! Você está corretíssimo, infelizmente a maioria não só dos vereadores de Gaspar, mas principalmente os que coordenam os partidos, só pensam em quem vão beneficiar com cargos ou favores que la na frente será seu cabo eleitoral. Em nenhum momento se negocia o que será feito para melhorar a vida dos Gasparenses. Todo esse jogo político por interesses pessoais e egoístas que acontecem em todos lugares nos deixam com cara de babaca. Não sabemos mais em quem votar, quem é sério, quem governaria pela população, pelos trabalhadores, pelas empresas e etc.. Quem seria capaz de vencer esses câncer que dominam os partidos políticos. Ficamos vendo e ouvindo toda essa movimentação para ver quem vai ser candidato a vereador e prefeito. Gostaria que alguém apontasse um nome de candidato a prefeito que tivesse capacidade de governar sem ser capacho de partido. Abraço
Mariaázinha
12/06/2015 13:41
Andréia coloque as cartas na mesa ao desinformado Rogerio! Convide ele a ir ao seu gabinete, conhecer seu belo trabalho. Coloque para ele que teve um acordo que seria presidente da câmara no terceiro ano e que o acordo foi rompido pois o Pt não gostou do seu trabalho de oposição. Conte a esse senhor que não lê jornais nem escuta rádio e nem mesmo caminha pela cidade para perceber que fez, faz e continuará fazendo um trabalho de oposição. É isso incomoda não só o Pt mas os outros que não conseguem e querem fazer oposição
Eles não acham outra vírgula para falar mal da senhora e insistem neste assunto que foi esclarecido e está claro a muito tempo.
Se esse cidadão quisesse conhecer seu trabalho ficaria surpreso. Eu não conhecia e nem votei em você na última eleição, mas tem minha admiração e meu voto.
Weliton G. Lins
12/06/2015 13:37
Porque se fala apenas meias verdades em partes da coluna no jornal ? Sempre me pergunto se alguém por trás da coluna e do colunista. De uns dias pra cá tenho me convencido que sim.
Herculano
12/06/2015 13:02
LULA FAZ TROÇA DE 440 DEMISSÕES DE JORNALISTAS, por Josias de Souza

Com uma ponta de sarcasmo, Lula fez troça dos jornalistas e dos meios de comunicação no discurso de abertura do Congresso Nacional do PT, em Salvador. "Proporcionalmente ao seu tamanho reduzido, o setor que mais desemprega hoje no Brasil é a imprensa", disse. Ouviram-se aplausos da militância.

"Só neste ano, tivemos 50 demissões de jornalistas na Folha de S.Paulo", prosseguiu Lula, arrancando mais palmas da plateia. "Foram 120 demissões no Globo, 100 demissões no Estadão, 50 na Band e 120 na Editora Abril." Nesse ponto, o plenário do congresso petista entoou um coro: "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo."

Lula se deteve na situação do grupo que edita a revista Veja. "A Editora Abril, que publica a revista mais sórdida deste país, teve de entregar metade do seu edifício-sede, teve de vender ou fechar 20 títulos de revistas. E temos grupos jornalísticos inteiros à venda. Parece que as pessoas não querem continuar lendo as mentiras que eles publicam."

Lula arrematou: "Essas empresas, que atacam tanto o nosso governo, não são capazes de administrar a própria crise sem jogar o peso nas costas dos trabalhadores. E acham que podem nos ensinar como se governa um país com mais de 200 milhões de habitantes!"

Na condição de político, ao criticar a imprensa que imprensa, Lula comporta-se como um comandante de navio que reclama do mar. Como ex-sindicalista, comete sincericídio ao celebrar o desemprego alheio.
Herculano
12/06/2015 12:58
CPI NO PERÚ, SUSPEITAS DO BRASIL, por Lauro jardim, de Veja
CPI no Peru, suspeitas do Brasil

A Comissão de Fiscalização do Congresso do Peru solicitou à Polícia Federal do Brasil documentos das operações Lava-Jato e da Castelo de Areia para investigar suspeitas de fraude na construção da rodovia interoceânica do país, nos governos Alejandro Toledo e Alan Garcia.

As revelações foram publicadas no site Brio após dois anos de trabalho de uma rede de jornalistas de diversos países.

No Peru, há anos suspeita-se de que a obra tinha financiamento do BNDES, o que, pelo menos oficialmente, foi negado pelo banco esta semana.
Maria Cecília
12/06/2015 12:17
Viviane que é diretora do Colégio Frei Godogredo, é pré-candidata à vereadorada pelo PSD!! Mulher, professora, competente, será uma excelente opção para os Gasparenses.

Esse time do PSD de Gaspar está muito Forte!!
Herculano
12/06/2015 11:26
O STAMMTISCH ESTÁ CONFIRMADO

A garantia é dos organizadores Gilberto, Gilbertinho e Indianara Schmitt.
Herculano
12/06/2015 11:21
QUANDO O REMÉDIO PODE SER O VENENO, por José Paulo Kupper para o jornal O Globo

Altas nas tarifas de energia e de outros preços administrados, típicos componentes de custo, exigem doses mais altas e mais arriscadas de juros

Os analistas não tiveram dúvidas na interpretação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, publicada ontem. Diferentemente da dubiedade que algumas delas deixam transparecer, desta vez ficou mais do que clara a intenção dos diretores do Banco Central de levar a taxa básica de juros à altura necessária para trazer a inflação ao centro da meta em fins de 2016, como prometido em discursos e documentos recentes.

Essa percepção foi reforçada com os resultados da inflação de maio, medida pela IPCA e divulgada pelo IBGE na quarta-feira. Os números vieram muito acima da pior projeção de mercado e produziram revisões automáticas para cima tanto das variações dos índices de preços quanto das estimativas para a trajetória da taxa básica de juros. As projeções da inflação para 2015 avançaram de 8,5% para 9%, com viés de alta até os dois dígitos. Na mesma direção, as estimativas para a taxa de juros se elevaram, com muitos prevendo extensão do presente ciclo de alta até setembro e seu encerramento com os juros beirando 15% ao ano.

Uma das consequências desse movimento de ajuste nas previsões das taxas futuras enfraqueceu, imediatamente, o esforço do BC de coordenar as expectativas em direção à convergência da inflação para a meta na virada de 2016 para 2017. É verdade que o mercado, em sua maioria, ainda não acreditava nessa hipótese, mesmo com o discurso mais duro da autoridade monetária, como se pode concluir pela insistência dos analistas de mercado em manter suas estimativas de inflação para o ano que vem em 5,5%, um ponto acima do centro da meta. Mas, já havia sinais de que, ao martelar que não esmoreceria na busca do alvo, o BC começava a quebrar desconfianças e a recuperar, como gostam de dizer no mercado, a credibilidade perdida.

Na ata de ontem, em que o BC voltou a reconhecer que os "avanços alcançados no combate à inflação ainda se mostram insuficientes" e repete que a inflação tende a permanecer elevada em 2015, aparece pela primeira vez a menção de que é preciso "determinação e perseverança" para impedir a sua transmissão para prazos mais longos. A mensagem evidente por trás do discurso em "coponês" - aquele idioma para iniciados em que são escritos os comunicados do BC - é a de que agora não haverá desvios de rota e as taxas de juros irão até onde for necessário para domar a inflação e colocá-la em 4,5% ao ano.

Pode haver, no entanto, problemas em relação a essa estratégia. Embora os preços estejam pressionados por todos os lados, não é a inflação do tomate ou a da cebola, vilões sazonais de maio, que caracterizam, no momento, o movimento mais permanente de alta de preços. Como o próprio BC destacou na ata de ontem, a recomposição dos preços administrados e a taxa de câmbio com tendência à desvalorização são os elementos determinantes do caráter da inflação em 2015.

É fato que, enquanto os preços livres, no acumulado em 12 meses, avançaram até maio 6,85%, perto do teto da meta, os administrados registraram alta de 14,08%, mais do que o dobro. No grupo dos administrados, o maior destaque, disparado, vai para as tarifas de energia elétrica, que já subiram, em média, mais de 40% no ano e quase 60%, nos últimos 12 meses.

Energia e outros preços administrados são típicos componentes de custo na produção e se tornaram um desafio para a política monetária. Vencer pressões dessa natureza com instrumentos desenhados especificamente para conter pressões de demanda, caso da política de juros, requer doses tão elevadas do remédio que ele corre o risco de se transformar em veneno. Ainda mais quando o cenário econômico é de contração do emprego e da atividade econômica.
A DITRAN nossa de cada dia.
12/06/2015 10:41
Segue assuntos que foram abordados na reunião realizada na DITRAN. O conteúdo foi dividido em 3 partes:

1- Diretor inicia: BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA

2- Diretor reafirma: BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA

3- Diretor encerra: BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA BLA

Papo típico de Pau mandado Petista. Engana, e enrola só pra manter o seu. Típico de seu partido. Finge que fala verdade, que eu finjo que acredito.

REUNIÃO DO BLA BLA BLA. Credibilidade do Diretor tá em alta, ô se tá.
Rogerio Santos
12/06/2015 09:30
HERCULANO,

Toda essa história de eleição da mesa diretora deixou claro uma coisa, a vereadora Andreia tinha um acordo com o PT! Pq ela não esclarece os termos desse acordo?

Será pq tem medo de revelar q tinha acordado q iria votar tudo q o PT MANDASSE e depois se arrependeu?

Fernando Neves conta pra gente como foi o acordo com o PT? Quais os cargos o PSD ocupou no governo?
Herculano
12/06/2015 08:59
DRAMA, COMÉDIA OU FARSA? por Nelson Motta, para o jornal O Globo

Soluções fáceis, erradas e populistas agravam os problemas e são sempre o povo e os pobres que pagam a conta

Parece cômico, mas é dramático: "A CUT defende a imediata redução dos juros, para investir mais em políticas sociais, crescimento, geração de empregos, redução da desigualdade e da pobreza." A pergunta é: quem não quer? Até bancos e especuladores malvados, inimigos do povo, que são os que mais ganham com os juros altos, que ganham sempre, querem ganhar mais com os juros baixos da CUT.

No início do primeiro mandato, Dilma se sentiu poderosa para baixar os juros no grito, na "vontade política", ignorando as leis econômicas e suas consequências, tudo por amor ao povo, e deu no que deu: juros a 13,75% e inflação a 8,25%.

O mesmo com a energia elétrica. Baixou os preços na "vontade política", rompendo contratos, desorganizando o mercado e dando no que deu: o seu querido povo - o beneficiário - hoje paga tarifas escorchantes, muito mais altas do que antes do "ajuste social" de Dilma.

Um dos grandes temas do congresso do PT vai ser a "taxação das grandes fortunas", que pagaria a conta dos descalabros fiscais do governo no lugar dos pobres. Enquanto isso, as verdadeiras fortunas estão prontas para migrar seus investimentos, legalmente, num clique de mouse, para países onde serão menos taxados, justo na hora em que o país mais precisa de investimentos.

O PT comemorara o aumento do imposto sobre o lucro dos bancos, como ajuda para o ajuste fiscal, tomando mais de quem ganha mais. É justo e faz sentido. Faria, se os bancos não fossem aumentar as tarifas e serviços para compensar a perda com o aumento do imposto. Pagarão a conta todos os correntistas dos bancos, principalmente os pobres, e os bancos ficarão ainda mais ricos.

"Eu não vou tomar medidas impopulares porque sou sempre a favor do povo", prometia Dilma nas eleições. Seria cômico, se não fosse trágico. Se tivesse tomado as medidas necessárias, mas impopulares, a tempo, talvez não ganhasse a eleição, ou até ganhasse mais fácil, com mais moral, mas certamente melhoraria muito a vida dos brasileiros e evitaria o atoleiro em que estamos hoje.

Parece que eles acreditam mais em Plano Cruzado do que em Plano Real.
Herculano
12/06/2015 08:55
A SUGESTÃO DE ZULMA

Cansada de ouvir a mesma ladainha do indefensável e as reiteradas tentativas de desqualificar quem pensa diferente dele, Zulma Deschamps Tridapalli saiu-se com essa no seu facebook respondendo ao vereador e líder do governo de Pedro Celso Zuchi, PT, na Câmara e seu cunhado, Antônio Carlos Dalsochio.

"Sugestão p o nobre Antonio: divida seus bens c os necessitados, menos favorecidos, q c certeza conseguisse a duras penas....capitalismo X socialismo????"
Herculano
12/06/2015 08:26
MARCOLA É SÓ UM LÊNIN PRIMATIVO, por Reinaldo Azevedo para o jornal Folha de S.Paulo

Menores de 18 e maiores não dividiriam a mesma instituição prisional, mas ninguém teria impunidade

Cinco homens estupraram quatro garotas na cidade de Castelo do Piauí (PI). Um deles tem 41 anos, os outros quatro, entre 15 e 17. Dois desses rapazes somam 120 ocorrências entre polícia e Conselho Tutelar. Uma das vítimas foi enterrada na segunda (8). Duas outras seguem internadas. O adulto deve pegar uns bons anos de cana. Os outros quatro estarão soltos daqui a três anos. Com alguma manha, posam de anjos da cara suja e saem antes. A ficha deles será tão limpa como a sua, leitor. O registro de seus respectivos nomes desaparecerá dos arquivos oficiais. Estarão prontos para arrumar emprego em escolinha infantil.

Na quarta (10), estudantes ligados à UNE e à UBES, aparelhos do PCdoB cujo comando é definido em eleição indireta, e militantes de outras seitas invadiram a Câmara, onde se encontravam deputados eleitos diretamente, para impedir que a comissão especial votasse o relatório de Laerte Bessa (PR-DF) favorável à PEC que baixa a maioridade penal de 18 para 16 anos. Sim, está longe de ser o ideal.

O sensato seria eliminar da Constituição a linha da inimputabilidade e definir, na legislação ordinária, as penas segundo o crime cometido e a situação objetiva do criminoso. Menores de 18 e maiores não dividiriam a mesma instituição prisional, mas a ninguém seria garantida a impunidade. Com pequenas variações nas faixas etárias, assim é em países em que há menos de um homicídio por 100 mil habitantes. No Brasil, há 26.

O que levou aqueles brucutus à Câmara? Esquerdistas, como regra, são intelectualmente brutos e brutais, embora hábeis em fingir-se de guardiões do humanismo. Contam, para isso, com a ajuda de... intelectuais! Recomendo, a propósito, o livro "O Retrato", de Osvaldo Peralva, que trabalhou nesta Folha, publicado em 1962, reeditado agora pela editora Três Estrelas.

O jornalista expõe as entranhas do PCB. Naquele passado remoto, os camaradas julgavam ter descoberto a chave do futuro da humanidade; nos dias correntes, os companheiros reivindicam o monopólio do inconformismo com as iniquidades. Aqueles acreditavam ser preciso eliminar os reacionários para conciliar a história com a sua vocação: o socialismo; os de agora querem eliminar os reacionários para fazer justiça.

Por alguma razão que a economia política não explica, infere-se que a delinquência comum é subproduto de uma tensão que seria revolucionária se os protagonistas da barbárie tivessem consciência de seu papel. Esse novo Rousseau é ainda mais tarado do que o original: o homem nasce revolucionário; o capital é que o corrompe.

Eis por que a incrível e triste história de rapazes assassinos e seus pais desalmados costuma mobilizar mais o verbo caridoso de jornalistas do que a das vítimas. É um mecanismo mental perverso: quando um desses menores mata, só então ele exerce o seu papel na narrativa. Tem de ir fundo no crime para ser vítima e herói trágico, provando a perversidade do sistema. Só quando mata, ele se torna, então, um verdadeiro inocente. Entenderam? Com a revolta no lugar certo, Marcos Willians Herbas Camacho seria Lênin, não "Marcola".

No livro "Rebeldes Primitivos", Eric Hobsbawm foi buscar em seitas secretas rurais, em conflitos da era pré-industrial e em movimentos milenaristas manifestações, digamos, seminais da luta revolucionária que se desenvolveria mais tarde. As nossas esquerdas primitivas acham que o homicídio é a véspera da redenção.
Herculano
12/06/2015 08:24
JOIA DA COROA, por Vera Magalhães para a coluna Painel no jornal Folha de S. Pauli

A cúpula do PT e ministros do partido determinaram que deputados e senadores reforcem a atuação no Congresso para evitar novos movimentos que atinjam especialmente Lula. Dirigentes da legenda temem uma articulação, com apoio de parlamentares do PMDB, para fragilizar o ex-presidente e desarticular o PT diante das dificuldades da gestão Dilma Rousseff. A aprovação da convocação para a CPI da Petrobras do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, fez disparar o alerta.

Poupança
Caciques petistas querem blindar a CPI do BNDES, que foi instalada no Senado, e evitar que a oposição explore a relação de Lula com empresas que obtiveram empréstimos do banco.

Nevrálgico
Membros da cúpula da CPI da Petrobras relataram a outros integrantes que receberam pressão do governo para frear a votação dos requerimentos que atinjam Okamotto e José Dirceu, além de algumas acareações.

Sincronia
Enquanto o PT aplaudia de pé o nome de João Vaccari nesta quinta-feira em Salvador, o ex-tesoureiro do partido prestava mais um depoimento na sede da Polícia Federal em Curitiba por seu envolvimento na Operação Lava Jato.
Herculano
12/06/2015 08:20
A BOMBA DO DIA VEM DO JORNAL O GLOBO. A TRANSPARÊNCIA COBRA ACERTADAMENTE DOS OUTROS (E VAI ATRÁS) ELE NEGA PARA SI E O EX-PRESIDENTE LULA, MESMO QUE ENVOLVA DINHEIRO PÚBLICO, SOU SEJA DE TODOS NÓS. MANCHETE: ITAMARATY PROPÕE BURLAR LEI PARA PROTEGER LULA

parte 1

É isto que revela o texto de Catarina Alencastro e Francisco Leali, da sucursal de Brasília. O Ministério das Relações Exteriores deflagrou ação para evitar que documentos que envolvam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a Odebrecht, empreiteira investigada na Operação Lava-Jato, venham a público. A ordem interna partiu do diretor do Departamento de Comunicações e Documentação (DCD) do Itamaraty, ministro João Pedro Corrêa Costa, depois que o órgão que ele dirige recebeu um pedido de informações de um jornalista baseado na Lei de Acesso à Informação. O GLOBO obteve um memorando que ele disparou, na última terça-feira, sugerindo a colegas do Itamaraty que tornassem sigilosos documentos "reservados" do ministério que citam a Odebrecht entre 2003 e 2010, que, pela lei, já deveriam estar disponíveis para consulta pública.

Pela lei, papéis "reservados" perdem o sigilo em cinco anos. No ofício interno do Itamaraty, o diplomata cogita a reclassificação dos documentos como "secretos", o que aumentaria para 15 anos o prazo para divulgação. Dessa forma, as informações continuariam sigilosas por até dez anos.

O memorando de Costa enviado à Subsecretaria-Geral da América do Sul, Central e do Caribe (Sgas) foi motivado por um pedido feito pela Lei de Acesso à Informação pelo jornalista Filipe Coutinho, da revista "Época". Ele solicitou todos os telegramas e despachos reservados do ministério que citam a Odebrecht e que, por conta do prazo, já deveriam ser públicos. No pedido, não há referência a Lula. A citação ao ex-presidente aparece apenas na justificativa dada pelo chefe do DCD para pedir a reanálise dos documentos antes de decidir o que pode ou não ser entregue ao jornalista. O texto admite que os papéis já deveriam ser públicos:

"Nos termos da Lei de Acesso, estes documentos já seriam de livre acesso público. Não obstante, dado ao fato de o referido jornalista já ter produzido matérias sobre a empresa Odebrecht e um suposto envolvimento do ex-presidente Lula em seus negócios internacionais, muito agradeceria a Vossa Excelência reavaliar a anexa coleção de documentos e determinar se há, ou não, necessidade de sua reclassificação para o grau de secreto".

Em 30 de abril deste ano, a revista "Época" publicou reportagem sobre abertura de investigação do Ministério Público Federal (MPF) relativa à suspeita de tráfico de influência praticada por Lula para beneficiar negócios da Odebrecht no exterior. A investigação do MPF foi aberta a partir de reportagem do jornal O GLOBO, que revelou, no dia 12 de abril, viagens de Lula pagas pela empreiteira.
Herculano
12/06/2015 08:20
A BOMBA DO DIA VEM DO JORNAL O GLOBO. A TRANSPARÊNCIA COBRA ACERTADAMENTE DOS OUTROS (E VAI ATRÁS) ELE NEGA PARA SI E O EX-PRESIDENTE LULA, MESMO QUE ENVOLVA DINHEIRO PÚBLICO, SOU SEJA DE TODOS NÓS. MANCHETE: ITAMARATY PROPÕE BURLAR LEI PARA PROTEGER LULA

parte 2

Segundo a Lei de Acesso, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em maio de 2012, documentos com grau de "reservado" são protegidos por apenas cinco anos a partir da data em que foram originados. Já os "secretos" são protegidos por 15 anos. Isso significa que todos os documentos reservados durante o governo Lula já poderiam ser de conhecimento público. Se a reclassificação cogitada pelo DCD for feita, os documentos requeridos pelo jornalista passarão a ter o sigilo estendido em até dez anos. Os mais antigos, de 2003, só poderão ser liberados em 2018. Já os mais recentes do pedido, de 2010, só seriam conhecidos em 2025.

O departamento responsável pela busca de material requisitado via Lei de Acesso já tinha compilado e imprimido o material para entregar ao repórter, mas recebeu o pedido para reavaliar tudo. Os arquivos foram distribuídos para cada setor do Itamaraty responsável pelos temas abordados para que eles analisassem o que era considerado comprometedor e, portanto, poderia ganhar o status de "secreto".

Além do memorando, os funcionários que deveriam executar essa tarefa receberam um e-mail explicando como deveriam agir. A mensagem faz referência a procedimento similar realizado pelo Itamaraty no mês passado: separar em duas pastas o material autorizado para divulgação e o material que deveria ser reclassificado.

O memorando foi enviado no dia 9 de junho, e o prazo dado por Costa para que os diplomatas fizessem a análise vencia hoje, a tempo de decidir pela reclassificação antes de vencer o prazo que o Itamaraty tem para responder ao pedido de informação feito pelo jornalista, que é de 20 dias. A lei diz que órgãos públicos podem prorrogar o prazo por mais dez dias. O memorando obtido pelo GLOBO não aponta a data em que o pedido foi feito.

Segundo a Lei de Acesso, o governo pode, antes de liberar um documento desclassificado, analisar o conteúdo para saber se ainda há algum trecho que precisa ser protegido por motivo legal ou que possa violar a intimidade de uma pessoa. Nesses casos, o documento pode ser liberado com tarjas nos trechos ainda sensíveis, ou o órgão pode reclassificar o texto para que o sigilo permaneça por mais tempo. Entretanto, tudo tem que ser feito com base no disposto na lei, onde não há previsão de proteção da imagem de ex-presidente por conta de possíveis reportagens, justificativa interna usada por Costa para pedir a reavaliação.

No fim de abril, o Ministério Público Federal (MPF) abriu um procedimento na primeira instância da Justiça Federal para apurar se Lula praticou tráfico de influência em favor da Odebrecht na obtenção de contratos no exterior com financiamento do BNDES. O MPF apura se o petista obteve, entre 2011 e 2013, vantagem financeira para influenciar agentes públicos em atos relacionados a transações comerciais internacionais da empreiteira.

A reportagem do GLOBO que motivou a ação do MPF revelou que o diretor de Relações Institucionais da empreiteira, Alexandrino Alencar, acompanhou o ex-presidente em viagem a três países: Cuba, República Dominicana e Estados Unidos. Os custos foram pagos pela Odebrecht, e a viagem foi caracterizada como sigilosa em documentos da empresa de táxi aéreo que alugou o jatinho usado no périplo. Alencar é acusado por delatores na Operação Lava-Jato de ser operador de pagamento de propinas da Odebrecht. A companhia nega essa acusação e a de participar do cartel de empreiteiras que fraudava contratos na Petrobras, alvo da Lava-Jato.

Segundo fontes ouvidas pelo GLOBO, a ordem para a reclassificação de documentos no Itamaraty estaria ocorrendo sistematicamente. Às vésperas do início da vigência da Lei de Acesso, em maio de 2012, o ministério montou uma força-tarefa para reclassificar uma série de documentos. E em 2014, depois da polêmica envolvendo os gastos da presidente Dilma Rousseff em uma escala que fez a Lisboa, o DCD enviou a todos os postos do Brasil no exterior uma circular telegráfica com a ordem de que, a partir daquele momento, todas as despesas de Dilma em viagens internacionais deveriam ser sigilosas. Na parada que fez na capital portuguesa, entre a visita a Davos e seu comparecimento à cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Havana, a presidente se hospedou na suíte presidencial do luxuoso hotel Ritz, cuja diária custava, à época, R$ 26,2 mil.

O GLOBO perguntou ao Itamaraty se havia orientação específica para a reclassificação de documentos relacionados a alguma empresa que tenha sido vinculada a autoridade ou ex-autoridade, como o ex-presidente Lula. O Ministério das Relações Exteriores negou que tenha dado tal ordem. "Não há qualquer orientação formal nesse sentido", diz a nota enviada. No caso dos documentos reservados produzidos entre 2003 e 2010, o Itamaraty diz que "a orientação geral é a de que pedidos de informação que tratem de matéria cuja divulgação possa ainda prejudicar os interesses externos do país sejam reavaliadas".

O ministério informou que o Departamento de Comunicações e Documentação supervisiona o trabalho de reclassificação de documentos que é feito por cada uma das áreas temáticas da chancelaria. Sustentou também que segue o disposto na Lei de Acesso, que prevê a reavaliação periódica de documentos classificados. O ministério informou que adota critérios da lei nessa reavaliação, como o que prevê proteção a documentos que possam "prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do país, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais". Os pedidos de informação, segundo o Itamaraty, são examinados caso a caso.

O Itamaraty frisou que "cumpre rigorosamente os dispositivos estabelecidos pela Lei de Acesso à Informação no que diz respeito às normas de classificação da informação oficial". Explicou ainda que, desde a edição da lei, foram desclassificados 32.485 documentos, de um total de 85.992 produzidos desde 1983.
Herculano
12/06/2015 08:08
COISA DE MALUCOS

Esta é a conclusão da maioria dos jornalistas que cobrem o Congresso do PT na Bahia. E jornalista em sua maioria não é de direita, neoliberal, coxinha...

Herculano
12/06/2015 08:05
O CONSOLO DA GASPARENSE HONORÁRIA, IDELI SALVATI. UM ESTILO QUE TRABALHOU CONTRA OS SEUS SONHOS. DE FEROZ DEFENSORA DO MODELO DO PT DE SER COMBATIVO, PEITANDO, INTIMIDANDO E ENCURRALANDO TODOS, INCLUINDO MENTIRAS, VIROU UM PROBLEMA PARA SI PRÓPRIA E EVAPOROU SEU PROJETO ILIMITADO DE PODER DA PROFESSORA, LÍDER SINDICAL, DA DEPUTADA, DA SENADORA, DA LÍDER DO GOVERNO E DO PARTIDO NO SENADO, DA CANDIDATA A GOVERNADORA, DA MINISTRA, DA "ARTICULADORA" POLÍTICA. O OSTRACISMO FICARÁ MELHOR LONGE DAS INCOERÊNCIAS E TURBULÊNCIAS DO PT PARA QUEM SABE SE REEGUER

O texto é de Upiara Boschi, para o jornal A Notícia, da RBS Joinville. A passagem de Ideli Salvatti (PT) para Washington foi sacramentada na volta do velório do senador Luiz Henrique (PMDB), quando a ex-ministra integrou a comitiva da presidente Dilma Rousseff (PT). Em pleno voo foi definida a ida da petista catarinense para o cargo de assessora especial do novo presidente da Organização dos Estados Americanos (OEA), o diplomata uruguaio Luis Almagro.

Promoção pré-definida
A vaga da petista será transformada, nos próximos meses, em Secretaria de Acesso ao Direito e à Equidade. Aí, Ideli Salvatti passa de assessora especial a secretária.

Prestígio
Ideli se despediu de Brasília na noite de ontem com um jantar para 100 convidados em uma galeteria. Na lista de presenças confirmadas, estavam os ex-colegas de ministério Aloizio Mercadante, Jacques Wagner, Patrus Ananias, Tereza Campello, Izabella Teixeira, Arthur Chioro, Carlos Gabas, Eleonora Menicucci e Eduardo Braga.

Unidade
Até Claudio Vignatti (PT) deve ter gostado do novo cargo de Ideli.
Herculano
12/06/2015 07:53
UÉ! MAS NA CAMPANHA TUDO NÃO ESTAVA NO SEU LUGAR E QUE AS DÚVIDAS ERAM COISAS DE PESSIMISTAS, MÍDIA E DITA OPOSIÇÃO? MANCHETE DE CAPA DA EDIÇÃO DE HOJE DO JORNAL FOLHA DE S. PAULO: DILMA PEDE COMPREENSÃO AO PT E QUE MILITÂNCIA SAIA EM DEFESA DO GOVERNO

O texto é de Marina Dias e Cátia Seabra, enviadas especiais a João Pedro Pitombo, na Bahia, em colaboração com Mariana Haubert, da sucursal de Brasília. Diante de dirigentes petistas insatisfeitos com a condução de sua política econômica, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta (11) que o PT deve "fazer a leitura correta da conjuntura" e pediu que a militância saia em defesa de seu governo.

Em discurso na abertura do 5º Congresso Nacional da sigla, em Salvador, a presidente justificou o ajuste fiscal e disse que essas são medidas necessárias para fazer o Brasil voltar a crescer.

"O PT é um partido preparado para entender que, muitas vezes, as circunstâncias impõem movimentos táticos para alcançar o objetivo mais estratégico, a transformação do Brasil em uma nação desenvolvida e mais justa."

No momento em que PT e Dilma parecem cada vez mais distantes, a presidente pediu que ambos caminhem unidos e que militantes "não se submetam aos que torcem pelo fracasso do governo e do partido". Segundo ela, os petistas precisam se "municiar de informações e argumentos que desmintam a informação de que o país está paralisado."

Em resposta aos grupos que afirmam que sua política é contraditória com seu programa de governo, ela disse que as medidas tomadas foram "fortes" e "conscientes" para que o governo "preserve os direitos dos mais pobres e daqueles que mais precisam do apoio do Estado."

Na lateral do auditório, um grupo de militantes estendeu uma faixa onde se lia "abaixo o plano Levy", em referência ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

DISPERSÃO

Dilma começou seu discurso perto das 23h, com o auditório cheio dos cerca de 520 delegados que compareceram à abertura do evento. A partir da metade de sua fala, de quase 50 minutos, a plateia ficou dispersa. Muitos começaram a ir embora.

No discurso do presidente do PT, Rui Falcão, na abertura, quase não se ouvia a fala do dirigente. Petistas formavam rodas de conversas paralelas, tiravam selfies, conversavam alto, em um clima de dispersão raro em reuniões da sigla.

O único discurso ouvido com mais atenção foi o do ex-presidente Lula, que disse que "há dez anos tentam matar o PT, mas o PT está vivo". Ele afirmou que o partido não pode decepcionar seus eleitores.

Mais uma vez Lula acusou a imprensa de atacar o partido. Ele listou demissões em empresas de comunicação e afirmou que esse é o setor que mais demite no Brasil.

"Só este ano tiveram 50 demissões de jornalistas na Folha de S.Paulo, 120 demissões no 'Globo' [trecho inaudível]. A revista mais sórdida deste país teve que entregar metade de seu prédio e fechar 20 títulos de suas revistas", afirmou ele, referindo-se à "Veja" e à Editora Abril.

"Esses veículos falam tanto do nosso governo, não são capazes de administrar a própria crise sem jogar o peso nas costas dos trabalhadores. E acham que podem ensinar como se governa um país com mais de 200 milhões de habitantes", completou Lula.

Em sua fala, anterior à de Lula e à de Dilma, Rui Falcão havia expressado insatisfação com a política econômica do governo petista, mas evitou fazer críticas diretas ao ajuste fiscal.

Ele disse que uma política econômica "firme com os fracos" e "frouxa com os fortes" seria inaceitável para a sigla

Apesar de insistir que o PT está "sob forte ataque" e que o partido está sendo "criminalizado", Falcão faz uma autocrítica ao dizer que o PT precisa "assumir responsabilidades e corrigir rumos".

Até sábado (13), 800 delegados petistas discutirão os novos rumos do partido durante o congresso.
Herculano
12/06/2015 07:29
NADA ÉPOR ACASO

O texto é de Moacir Pereira. O ex-deputado Antônio Ceron assumiu a presidência do Diretório Estadual do PSD. Tem projeto politico definido. Vai concorrer à prefeitura de Lages nas eleições de 2016. Conta até com plataforma mínima: anuncia, se eleito mudanças profundas na gestão da Prefeitura. É um crítico dos dois primeiros nos do governo Elizeu Matos(PMDB), afastado pela Justiça.
Herculano
12/06/2015 07:26
LAVA JATO QUE JÁ INUNDA E AFUNDA O PT, CHEGA CADA VEZ MAIS PERTO DE LULA. POLÍCIA FEDERAL ADMITE QUE O PRÓXIMO ALVO É O INSTITUTO LULA QUE PASSOU OS ÚLTIMOS DIAS TENTANDO SE EXPLICAR DAS VERBAS QUE RECEBEU PREFERENCIALMENTE DAS EMPREITEIRAS "AMIGAS DO PT E DE LULA".

O conteúdo é do jornal Folha de S. Paulo. O texto é de Estelita Hass Carazzai, de Curitiba e de Aguirre Talento, da sucursal de Brasília

A Polícia Federal deve instaurar um inquérito específico para apurar as doações feitas pela empreiteira Camargo Corrêa ao Instituto Lula.

A entidade recebeu R$ 3 milhões da construtora entre 2011 e 2013, segundo relatório de contabilidade anexado à apuração da Lava Jato.

Ex-executivos da Camargo, Eduardo Leite e Dalton Avancini fizeram acordos de delação e admitiram pagamentos de propina em obras públicas.

Segundo o delegado Igor Romário de Paula, "muito provavelmente" as doações à entidade de Lula serão objeto de uma nova investigação, que incluirá ouvir os executivos delatores sobre os motivos das doações e a origem dos recursos transferidos.

O instituto também deve ser chamado a explicar a razão dos pagamentos, disse.

A entidade e a empreiteira já afirmaram que as doações tiveram eram de apoio institucional à entidade. As doações, segundo o instituto, estão em conformidade com a finalidade da organização: estudo de políticas públicas para a erradicação da pobreza e da fome no mundo.

OKAMOTTO
Em uma manobra para atacar o PT e proteger o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a CPI da Petrobras aprovou nesta quinta (11) requerimentos para convocar o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e o tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, José de Filippi Júnior.

Mas deixou de fora as convocações de figuras que poderiam implicar Cunha, investigado na Lava Jato. A pauta de votação foi montada pelo presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), fiel escudeiro de Cunha.
Herculano
12/06/2015 07:05
EXÉRCITO TEME CASSAR MEDALHAS DE MENSALEIROS, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros.

Vence no dia 22 o prazo da Procuradoria da República do DF para que o comando do Exército explique por que se recusa a cumprir legislação que determina e cassação de condecorações a agraciados condenados por corrupção, como são os mensaleiros José Genoino, Valdemar da Costa, João Paulo Cunha e Roberto Jefferson. Fontes do Planalto afirmam que a chefia do Exército continua temendo irritar Dilma e o PT.

Pacificador
Corruptos transitados em julgado, mensaleiros receberam a Medalha do Pacificador, uma das mais importantes condecorações do Exército.

Grande mérito
Outro condenado no mensalão, o ex-ministro José Dirceu mantém a Ordem do Mérito Aeronáutico recebida do ex-presidente Lula, em 2004.

Já era réu
O ex-presidente do PT e mensaleiro condenado José Genoino já era réu do mensalão quando recebeu a Ordem do Mérito Aeronáutico.

Temor como herança
O general Enzo Peri não cassou as medalhas. Com o general Villas Boas, novo comandante do Exército, a atitude obsequiosa continua.

Haddad manobra para escolher quem o julga
O prefeito paulistano Fernando Haddad conhece as artes do capeta. Ele transferiu à secretaria de Infraestrutura Urbana a licitação de R$ 4,2 bilhões dos corredores de transporte. A manobra é para que as denúncias contra a licitação sejam julgadas pelo conselheiro petista João Antônio, do Tribunal de Contas do Município (TCM). Antes de ser premiado com o cargo no TCM, Antônio foi secretário de Haddad.

Muito conveniente
João Antônio também julga no TCM ações contra o projeto de R$ 7,3 bilhões de troca de lâmpadas nos postes. Que ele, João Antônio, criou.

Este não serve
Se a licitação dos corredores continuasse na secretaria de Transportes, seria julgada no TCM pelo conselheiro não-petista Edson Simões.

Pensando bem...
...o jeito petista de governar faz lembrar a sentença do jornalista Claudio Tognolli: "Não se pode escrever corrupto sem 'P' e 'T'".

Visão estreita
Dilma nunca esteve tão fraca e mal avaliada e só teve algumas poucas vitórias no Congresso graças à experiência e à interlocução de Michel Temer (PMDB). Enciumado com o protagonismo do vice-presidente, Aloizio Mercadante (Casa Civil) tenta dinamitar a aliança PT-PMDB.

Doença infantil
Na tentativa infantil de dividir o PMDB e enfraquecer Michel Temer, Mercadante quis fazer de Eliseu Padilha, "michelista" desde criancinha, o novo ministro de Relações Institucionais, para tocar a articulação.

Muita falsidade
Se todos os senadores que se referiram ao falecido catarinense Luiz Henrique como "querido", ontem, tivessem votado nele na eleição para presidente do Senado, ele teria derrotado Renan Calheiros com folga.

Fonte para discursos
O que mais se viu durante a homenagem ao falecido senador Luiz Henrique (PMDB-SC), ontem, no Senado, foram discursos recheados de trechos extraídos do site de pesquisa Wikipédia.

Agora vai
Deputados que levantam a bandeira dos milicos na Câmara estão otimistas com o avanço da PEC 300, que cria o piso salarial nacional para militares. Acreditam em votação da proposta neste semestre.

Queixos caídos
Ex-presidente da Embratur e secretária de Turismo de Alagoas, Janine Pires mostrou, em helicóptero, o mais lindo litoral do País a executivos do Vila Galé, grande grupo hoteleiro europeu. Ficaram boquiabertos.

Secos & molhados
Mario Maurici Moraes assume em agosto a chefia da estatal EBC, a TV Brasil. Indicado pelo ministro Edinho Silva (Comunicação), Mario tem vasta experiência... na Ceagesp, que comercializa frutas e verduras.

Aguardando
O deputado Cabo Daciolo (RJ), que foi expulso do Psol, garante estar sendo procurado por vários partidos, mas nega filiação em qualquer deles. Diz que vai esperar a conclusão da reforma política.

Culpa do outros?
Rui Falcão diz que o PT, que se locupletou do assalto à Petrobras, sofre "campanha de aniquilamento". Não seria de auto-aniquilamento?
Herculano
12/06/2015 06:53
O OCEANO DOS EMBUSTEIROS NÃO TEM FIM: A AFILHADA EXERGA UMA ONDA NO MAREMOTO QUE O PARTIDO LULA REBAIXOU A MAROLINHA, por Augusto Nunes, de Veja.

Em 22 de outubro de 2009, no meio da conversa com o jornalista Kennedy Alencar, o então presidente Lula voltou a desdenhar do tsunami econômico de dimensões planetárias que, no ano anterior, havia rebaixado a marolinha. "Quando dizíamos que o Brasil seria o último a entrar na crise e o primeiro a sair, nós estávamos convencidos do potencial do Brasil e do mercado interno", gabou-se o recordista olímpico de bravata e bazófia.

"Hoje é um fato consagrado no mundo inteiro: o Brasil é o país mais bem preparado e o que melhor enfrentou a crise", cumprimentou-se o roteirista da mais longeva farsa encenada nestes tristes, trêfegos trópicos. Em 2 de setembro de 2011, durante uma discurseira na Expointer, a sucessora Dilma Rousseff avalizou sem ressalvas a invencionice cafajeste do padrinho: "Nós fomos o primeiro a sair da crise e o último a entrar nela".

Já não era pouca coisa. Mas não era tudo, informou a continuação do palavrório: "A diferença do Brasil está no fato de que nós não temos as mesmas consequências que os países desenvolvidos tiveram", orgulhou-se a mãe do dilmês. Que Angela Merkel, que nada. Estadista é a chefe de governo do País do Carnaval: quem mais poderia dar conselhos à colega alemã com a desenvoltura de passista da Sapucaí?

A Quarta-Feira de Cinzas já chegara, mas a farra se estendeu até o fim de 2014, quando se esgotou o estoque de truques dos mágicos de picadeiro. No quinto mês de 2015, todos os países sérios já deixaram a UTI onde um Brasil perigosamente anêmico continua em busca da perdida. A presidente perdeu o rumo faz tempo. Mas não perdeu a pose, atestaram nesta quinta-feira as declarações da governante que convalesce em Bruxelas de vaias e panelaços.

Um jornalista quis saber se Lula errou ao enxergar uma marolinha onde todos viam um maremoto. "Naquele momento, foi sim marolinha, senhor, mas depois a marola se acumula e vira uma onda", começou a nadar em círculos o neurônio solitário. "Sabe por que ela vira onda? Porque o mar não serenou", afundou de vez. O que fazer para acalmar as águas agitadas pela inépcia, pela idiotia e pela safadeza do lulopetismo? Isso só Deus e Lula sabem.

Embora brasileiro, Ele parece querer distância dos compatriotas irrecuperáveis. Mas ele, o chefe supremo, esse não vai negar fogo. Deve estar guardando a resposta para o congresso do PT, ou para a próxima "palestra" encomendada por empreiteiras que patrocinam o besteirol mais caro do mundo. Se reincidir na alquimia, o chefão descobrirá que suas receitas malandras já não valem manchete.

Ou irão para o lixo ou ajudarão a engrossar o colosso de provas, evidências e pistas acumuladas pela Operação Lava-Jato.
Herculano
12/06/2015 06:48
O CONGRESSO DO PT EM SALVADOR PROVA QUE ELE NÃO É UM PARTIDO, MAS UMA SEITA SOBRENATURAL E PRECISA ALIMENTAR FANÁTICOS PARA SE SUSTENTAR NA SUA FANTASIA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DA UTOPIA, A QUAL NOS DEIXOU VERDADEIRAMENTE REFÉM DE UM PESADELO

O pior governo foi o de FHC e dos tucanos. Só Freud explica a insistência e falta de outros culpados na história do Brasil, inclusive pós FHC. Nada sobre o futuro.

Se por acaso agora, o governo do PT está passando por alguma dificuldade é por causa da herança maldita dos neoliberais, coxinhas, elite branca, dos evangélicos, da direita, da perseguição aos que se preocupam com ao mais vulneráveis, e da nova classe média mal o PT diz que tirou da miséria

Não há desemprego, recessão, inflação, roubalheira, corrupção institucionalizada, desconfiança dos mercados e investidores. Isto é coisa da oposição. (Qual mesmo? Se ela existisse de verdade não estaríamos neste quadro caótico, de mentira, mentirosos, ladrões e falta de transparência com a coisa e a administração pública ).

Tudo isto que divulgam por ai são coisas tramadas pela Polícia Federal, Ministério Público e principalmente de uma meia dúzia de impérios de notícias feito por famílias (só faltou discriminar publicamente e dizer que era coisa de judeu). Tudo para enfraquecer um partido que se preocupa com os pobres (Se preocupa, ou usa os pobres?)

Enfim, gente esclarecida, retrógada, sem renovação secular no discurso, na propaganda e no método, alimentando outros que precisam da boca permanente do estado, para animá-los a enganar mais uma vez uma maioria de analfabetos, ignorantes, desinformados e necessitados para a cabala do voto e divisão da sociedade, do nós contra os eles, enfraquecendo-a para torna-la mais facilmente refém de um punhado de saqueadores morais e inescrupulosos. Wake up, Brazil!
Herculano
12/06/2015 06:32
"PT ESTÁ VIVO", DIZ LULA. MAS AINDA NÃO TEVE ALTA!, por Josias de Souza

O que o PT realiza na cidade de Salvador não é um Congresso convencional. Não, não. Absolutamente. Tomado pela cerimônia de abertura, o encontro de três dias é uma espécie de psicongresso convocado para tratar o partido de suas loucuras.

Estrela da noite, Lula evitou o improviso. "Para não falar com o fígado", leu um discurso preparado com o auxílio do pessoal do Instituto Lula. Queria "ser o mais tranquilo que um orador pode ser". Ou seja, estava completamente fora de si.

Enquanto Lula posava de maníaco, Dilma fazia as vezes de depressiva. Ela soou carente. Foi com se receasse que o partido a deixe só. Nas horas difíceis "é que realmente sabemos com quem podemos contar", disse. "Sei que posso contar com o PT e com os partidos aliados. Eu preciso contar com o meu partido!"

Minutos antes, o presidente do PT, Rui Falcão, informara que o partido apóia Dilma. Mas só até certo ponto. O ponto de interrogação. "É inconcebível para nós qualquer política econômica que seja firme com os fracos e frouxa com os fortes", bicou Falcão. "O PT não acredita que seja possível retomar o crescimento provocando recessão nem combater a inflação com juros escorchantes e desemprego."

Quer dizer: tirando a ortodoxia fiscal que o tucano Joaquim Levy implementa na Fazenda e o torniquete monetário que Alexandre Tombini aplica no Banco Central, Dilma pode contar com o PT para o que der e vier.

A loucura insinuada no lero-lero de Falcão é sintoma da senilidade provocada pelo poder longevo. Tendo obtido sua quarta vitória presidencial, o PT comporta-se como o velho da anedota que, depois de conquistar a mulher dos sonhos e levá-la para a viagem de núpcias, não se lembra para quê.

"É claro que temos problemas", admitiu Lula, ainda fora de si. "Que país não tem? O desemprego aumentou um pouco, é verdade. A inflação subiu, também é verdade. Só que ninguém está mais preocupado com a inflação e com o emprego do que os trabalhadores, o nosso partido e a nossa presidenta da República."

Algo ciclotímico, Lula oscilava entre a aceitação do presente e a regressão total. "Nós sabemos muito bem o que era viver num país com desemprego de 12% ao ano e a inflação de 12,5%. Foi essa a herança que nós recebemos de oito anos do governo daqueles que agora querem nos ensinar como governar esse país."

Não importa que a supergerente tenha se comportado como uma dona de casa que guarda o sal numa lata de açúcar na qual está escrito café. Prisioneiro de sua doce neurose, Lula parece acreditar que, falando mal do governo tucano de FHC, a ruína que Dilma legou para si mesma desaparecerá.

Dilma não se sente culpada. O mundo é que lhe atrapalha a presidência. "Nós não causamos essa crise. Não podemos ser responsabilizados por ela. [?] Nós estamos no sétimo ano da luta contra a crise internacional [iniciada em 2008]. Essa luta para proteger os brasileiros teve um alto custo fiscal. [?] Foi feito com o dinheiro do orçamento federal."

O que fazer? Primeiro, terapia de choque. Pau no FHC: "Outro governo, sem os compromissos que nós temos, teria escolhido o caminho mais fácil. O caminho que eles sempre usaram: desemprega e reduz os salários logo de uma vez, acaba com os investimentos em infraestrutura e com os programas sociais. Sempre foi assim no Brasil antes do governo Lula, em 2003."

Depois, em mais uma evidência de que o PT no poder virou um caso clínico, Dilma como que justificou-se por adotar as medidas impopulares que acusava Aécio Neves de tramar. "Nós não queríamos isso. Nós não podemos querer isso. Mas agora, depois de sete anos de sustentar toda uma política contra a crise, nós temos de fazer uma escolha: ajustar o mais rápido possível a economia para voltar a crescer. Quanto mais rápido nós ajustarmos, mais rápido nós retornaremos ao crescimento."

A crise fez de Dilma uma ex-Dilma. A antiga arrogância não cabe no divã. "Preciso de cada um de vocês, de toda a força que vocês podem me dar estando ao meu lado." Na opinião da presidente, os "queridos militantes petistas'' têm muito a fazer enquanto esperam pela ressurreição do PIB.

"Não se submetam aos que torcem pelo nosso fracasso", rogou Dilma. "Municiem-se de informações, argumentos, que desmintam a acusação de que o país está preso numa armadilha e numa paralisia. Por exemplo: falem da Petrobras! A Petrobras reorganizada, capaz de punir aqueles que dela se beneficiaram iliciatamente. Mas falem com orgulho da Petrobras!"

Falar da Petrobras?!? E com orgulho?!? O caso é realmente grave. À medida que Dilma discursava, o plenário do psicongresso foi esvaziando. Muitos militantes preferiram abandonar o tratamento no início. Livraram-se do trauma de ter que ouvir as derradeiras palavras da presidente.

"Eu quero falar também do combate à corrupção", disse ela, por exemplo. "Esse governo e o governo do presidente Lula enfrentou isso com determinação. Nós temos de ter coragem de disputar isso. Determinação inédita na história do nosso país. Uma determinação que está refletida na punição, pela primeira vez, de corruptos e corruptores."

Pouco antes, o companheiro Rui Falcão lamentara que o tesoureiro petista João Vaccari Neto continue preso em Curitiba "sem provas" do seu envolvimento na roubalheira da Petrobras. E a militância, em coro: "Vaccari, guerreiro, do povo brasileiro?"

Lula disse que há dez anos os jornalistas anunciam a morte do PT. "Mas estamos aqui para demonstrar que o PT continua vivo e muito preparado para novos combates. Machucado, sim, mas bem vivo, enfrentando a mais sólida campanha de difamação que um partido político já sofreu nesse país. Mas vivo, de cabeça erguida."

A morte, como se sabe, atenua todos os julgamentos. Mas o PT talvez tivesse que morrer meia dúzia de vezes por ano na última década para que as pessoas voltassem a enxergá-lo como aquela legenda imaculada de outrora. A presidência levou o partido à demência. A legenda deslizou para a vala comum da irracionalidade política. Como atestou Lula, o PT está vivo. Mas ainda não teve alta.
Confuso
12/06/2015 06:32
O PT não quer que os desabrigados daqui ganhem casas com toda infraestrutura de graça, sem custos. Eles tem de serem cumpridores de seus deveres e obrigações, pagando pelo que recebem. Querem matar dois coelhos numa paulada só. Fazem os trabalhadores e necessitados daqui correr e quando os guerrilheiros PTralhas chegarem, terão lugar para morar, sem fazer agitos. Depois disso acontecer, estarão pressionando para que o loteamento receba toda a infraestrutura sem pagar um centavo.
Herculano
12/06/2015 06:22
LULA E AS EMPREITEIRAS, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

Um mês depois de deixar o governo, Lula embarcou em um avião da Gol para Brasília. Apertou-se na poltrona, posou para fotos com passageiros e disse que os políticos deveriam "ir para a rua".

Era só truque de marketing, porque o ex-presidente não foi mais visto em voos comerciais. Passou a se deslocar em jatos fretados por empresas que o contratam. A lista inclui ao menos três empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato.

Papéis apreendidos pela Polícia Federal revelaram que a Camargo Corrêa deu R$ 4,5 milhões ao Instituto Lula e à empresa de "palestras, eventos e publicações" do petista. Em abril, o Ministério Público já havia aberto procedimento sobre as suas viagens a serviço da Odebrecht. Segundo a Procuradoria, o instituto pediu mais prazo para se explicar.

Quando as duas notícias vieram à tona, a assessoria de Lula reagiu com irritação. Há um mês, criticou a revista "Época" e afirmou que ele "faz palestras e não lobby ou consultoria". Nesta quarta, acusou a imprensa em geral de semear "factóides, má-fé e preconceito" para atingi-lo.

Em vez de atacar jornalistas, Lula deveria divulgar com transparência o que fez, para onde viajou e quanto recebeu das empresas citadas no petrolão. Ele está sem mandato, mas continua na vida pública. Comanda o PT, reúne-se regularmente com a presidente Dilma e já começou a campanha para voltar em 2018.

A CPI da Petrobras acaba de convocar o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, para prestar depoimento. Seria interessante que seu chefe também aceitasse falar abertamente sobre a Lava Jato. Foi no governo dele que a maior estatal brasileira registrou a maior parte das perdas de R$ 6,2 bilhões com corrupção.

Em 2009, Lula reclamou da publicação de suspeitas contra José Sarney e disse que o aliado não deveria ser tratado "como se fosse uma pessoa comum". Agora que também é ex-presidente, parece estender a opinião a si próprio. Está errado.
Herculano
12/06/2015 06:10
A LIÇÃO DO PROFESSOR AO VEREADOR

Do professor Marco Aurélio Cruz Souza no Facebook

Eu não tenho partido algum Antonio Carlos Dalsochio [vereador do PT, cunhado do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT], só não vou aceitar nunca alguém dizer que não sou professor pois sou licenciado, especialista em dança, mestre em dança e estou terminando doutorado em dança. Isso não é polemizar, isso é ficar revoltado com o que fizeram conosco este ano. Podes verificar em toda minha vida se tive algum problema com PT, PSDB, PMDB, DEM, sei lá o que mais.

Quero respeito e pronto. E mais uma coisa, essa minha indignação como todos podem perceber é pela classe toda pois não dependo disso para viver. Tentamos conversar com as pessoas responsáveis no governo e não nos atendem. Não leve como sendo ação contra partido algum, e sim a favor de uma causa. Seja o governo que fosse e que fizesse isso conosco, estaríamos lutando em prol de nossos direitos, como seu partido sempre fez, não sei porque tanta indignação. Mas obrigado pelo conselho, vou refletir sobre o mesmo, pena que o concurso não possa ser retomado e repensado, pois já tinha cantado a pedra antes de sair e não quiseram nos ouvir e acho q não quiseram valorizar o trabalho de mais de 12 anos trabalhando no projeto de nossa cidade. É revoltante sim. Viva a Cultura, arte e educação.

Vamos em frente, juntos somos mais fortes. A propósito, recebemos na associação amigos da dança visita de vários vereadores para tentar nos ajudar em vários casos, se o senhor quiser nos visitar também estamos de portas abertas, quanto mais pessoas quiserem ajudar a pensar sobre a causa melhor.
Herculano
12/06/2015 06:04
A CONTINUAÇÃO DE VIANA NO BRDE

O ex-prefeito de Blumenau e deputado Federal, Renato de Mello Viana, PMDB, gasparense, aguarda a sua nomeação para um novo mandato na diretoria financeira do BRDE. É um caso de quase eternidade vem desde o primeiro mandato do ex-governador Luiz Henrique da Silveira, PMDB.

Deixe seu comentário


Seu e-mail não será divulgado.

Seu telefone não será divulgado.