Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

06/03/2015

A BUNGE NÃO VOLTA I

Exaltando como se fosse uma conquista sua, do seu governo, do PT de Blumenau que manda aqui, e ironizando aos que atribuem a atual administração como responsável pela saída da sede nacional da empresa daqui, o prefeito Pedro Celso Zuchi, sem assunto e obras, fez o que sempre faz. Foi à ?rádia? anunciar que a Bunge vai voltar a sua ex-sede administrativa. O prédio estava à venda há anos ali no Poço Grande. E no tempo que ficou à venda, nada de negócios. E por quê? Por vingança, o poder local resolveu melar a intenção e o negócio da Bunge. Declarou aquela área de utilidade pública (Decreto 5.540, de 18.07.2013 e revogado pelo 6.056, de 22.08.2014). 

A BUNGE NÃO VOLTA II

 A Bunge, até agora, estranhamente nada falou sobre este assunto tão alvissareiro: a sua volta. Então este silêncio ? inclusive da imprensa - me acendeu a luz amarela. Factoide? Mais uma manchete falsa para esconder o que não pode inaugurar? Fiz o óbvio e reneguei à preguiça, o jogo, picadeiro e o circo da maioria. Esperei a vinda da diretoria da Bunge a Gaspar para a inauguração da Escola Angélica de Souza Costa. O prefeito Zuchi demorou seis anos para indicar à Bunge onde reconstruir a escola. Ela a edificou em seis meses. E o presidente da operação brasileira, o argentino Raul Padilha ? que chegou à Bunge depois de ser contratado pela antiga Ceval e ser diretor na Argentina - veio aqui. Nada falou sobre a volta da Bunge. Nem ele, nem o prefeito Zuchi o portador da boa nova. E para completar, a imprensa que propagou a lorota de Zuchi e do PT, também ficou num silêncio de dar dó. Incrível. Nenhuma pergunta. 

A BUNGE NÃO VOLTA III

Como escrevi, eu estava quieto. Assistia a tudo pacientemente. Olhei todos os movimentos dos que trabalham para enganar os analfabetos, os desinformados, os ignorantes, os manipulados e à turma que propaga e a que acredita nestas bobagens em Gaspar. Fui então à assessoria de comunicação da Bunge, a Porter Novelli. Escrevi: ?O prefeito de Gaspar, Pedro Celso Zuchi, PT, tem ido à imprensa local afirmar que a Bunge resolveu retornar a Gaspar e aqui reinstalar a sua sede administrativa. 

Ele cita como fonte desta informação o presidente Raul. Gostaria de saber: 1. Procede esta informação? 2. Se procede, qual a motivação desta mudança e para quanto tempo ela está prevista a se concretizar??. 

A BUNGE NÃO VOLTA IV

E o que me respondeu Camila Francis, da Comunicação da Bunge? ?Segundo informação da Bunge, não há planos da companhia em instalar sua sede administrativa em Gaspar?. E agora? Camila Francis mentiu? Só para lembrar. Vira e mexe Zuchi e o PT criam factoides com este assunto. Há dois anos tentaram comprar o Centro Administrativo Renato Manoel Peixoto ? homenagem ao ex-diretor administrativo financeiro da ex-Ceval. 

Deu água e muitas entrevistas, muitos discursos, muita mídia. Blá. blá, blá. Além de não terem dinheiro para comprar o imóvel, não conseguiram dar as garantias que a Bunge exigia para o saldo a perder de vista do negócio como queriam. Como se vê, quem é mesmo que está devendo explicações à comunidade?  Aliás, se é verdade que a sede da Bunge volta para Gaspar, como anunciou Zuchi, por que até agora ele não revogou a lei 3.557 de 12.12.2013 aprovada na Câmara em que se autorizou a compra daquele prédio para ser a prefeitura daqui? Acorda, Gaspar! 

fotopg5herculanoGG.jpgO diretório do PMDB de Gaspar se reuniu pela primeira vez neste ano. E a coisa está tão incerta, naquilo que o presidente Kleber Edson Wan Dall, classificou de família, que a primeira coisa que se fez foi dar as mãos e orar. Só com as bênçãos dos céus. Joel da Costa sumido, Mali Iracema Sontag de boca fechada, Jaime Kirchner defendendo Dilma, Zuchi e o PT, Ciro André Quintino de olho do PSDB e Ivete Mafra Hammes acuada... 

TRAPICHE

Não teve jeito. O prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, e seu ex-secretário de Desenvolvimento Social, Ednei de Souza, recorreram, mas não conseguiram reverter à multa de R$ 400,00 aplicada, a cada um, pelo Tribunal de Contas. Eles fizeram compra de alimentos com dispensa de licitação. O episódio é de 2009. O acordão 0976/2013, foi confirmado e publicado recentemente. A denúncia foi feita na época por Acácio Schmitt. 

Gaspar Coração do Vale? Ou Cidade Ecológica, Cidade Verde. É tanto mato e capim nas estradas e ruas que merece a nova denominação.

O tempo é o senhor da razão. Descobre-se que em Gaspar se fazem desapropriações para prejudicar e outras para o favorecimento. É isto que a administração de Pedro Celso Zuchi, PT, terá que explicar na Justiça. O caso levantado foi levado à jurisdição pelo promotor Henrique da Rosa Ziesemer. E a decisão liminar é do juiz Rafael Germer Condé. Ele considerou que o decreto de 2012 teria facilitado a realização de desmembramento irregular do imóvel de Nélio Gaertner.

Depois de seis anos. Começou a pavimentação da Rua José Patrocínio dos Santos, do Belchior Alto, para se acessar a Rota das Águas. 

A meia boca. A manchete revela: ?Pacientes no Barracão encontram dificuldades na agenda de consultas no posto de saúde?. A realidade pergunta: Mas, o posto não vai ser inaugurado como parte dos 81 anos de Gaspar?

Vai dar rolo. O jornal que a administração de Pedro Celso Zuchi, PT, fez circular comemorativo aos 81 anos de Gaspar, falseia os salários médios dos professores. A observação é da professora (licenciada) e vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM. Ela pensa que isso é proposital e visa colocar a comunidade contra a classe exatamente agora quando se abriu a discussão por reajustes e aumentos dos servidores.

Ilhota em Chamas. Uma Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa assinada pela promotora Chimelly Louise de Resenes Marcon, que cuida da Moralidade Pública, chegou a 1ª Vara da Comarca de Gaspar. Além do prefeito, Daniel Christian Bosi, PSD, estão arrolados os secretários e ex, Airton Correa (Educação), Amarildo Avelino Laureano (Saúde), Antônio Carlos Russi (Transportes e Obras), Marli Zuicker Bento (procuradora), além do empresário Luciano Venturini e a Materiais de Construção Venturini Ltda. O caso é de compras com dispensa de licitação. E a promotora pede a devolução da transação e pode chegar a mais de R$250 mil.

Recordando. O vereador Ciro André Quintino, PMDB, e que aqui em primeira mão mostrei que se ensaia ao PSDB, já tem histórico com o ninho tucano. Ciro foi do PSDB em 1996, quando seu cunhado Mário Pera foi candidato à vice de João Spengler e depois em voo solo a prefeito em 2000.

 

 

 

Edição 1667

Comentários

Herculano
09/03/2015 20:21
O PANELAÇO DA BARRIGA CHEIA E DO ÓDIO, por Juca Kfouri

Nós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado.

Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci.

O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção.

Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando aeroportos, congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade.

Elite branca que não se assume como tal, embora seja elite e branca.

Como eu sou.

Elite branca, termo criado pelo conservador Cláudio Lembo, que dela faz parte, não nega, mas enxerga.

Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro de FHC, que disse:

"Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres.

O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar.

Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente.

Não é preocupação ou medo. É ódio.

Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou.

Continuou defendendo os pobres contra os ricos.

O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres.

Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força.

Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita.

Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho.

E de repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo."

Nada diferente do que pensa o empresário também tucano Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do mensalão e da Petrobras demonstram que jamais se roubou tanto no país.

?Santa hipocrisia?, disse ele. ?Já se roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais?.

Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo Sakamoto.

Ou a falta de educação, ao chamar uma mulher de "vaca" em quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo.

Aliás, como bem lembrou o artista plástico Fábio Tremonte: "Nem todo mundo que mora em bairro rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha".

Já na zona leste, em São Paulo, não houve panelaço, nem se ouviu o pronunciamento da presidenta, porque faltava luz na região, como tem faltado água, graças aos bom serviços da Eletropaulo e da Sabesp.

Dilma Rousseff, gostemos ou não, foi democraticamente eleita em outubro passado.

Que as vozes de Bresser Pereira e Semler prevaleçam sobre as dos Bolsonaros é o mínimo que se pode esperar de quem queira, verdadeiramente, um país mais justo e fraterno.

E sem corrupção, é claro!
Cidadão Ilhotense
09/03/2015 20:16
REALMENTE ILHOTA ESTÁ DE MAL A PIOR. VEJAM O NÍVEL CHEGAMOS, UM ASSUNTO TÃO IMPORTANTE QUANTO O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE NOSSA CIDADE SER TRATADO DESSA MANEIRA. FAZER O LITERAL COPIAR E COLAR O EDITAL DE OUTRO MUNICÍPIO SEM SEQUER CONFERIR, IMAGINE O RESTANTE DO PROCESSO? PERGUNTA-SE: QUAL O ESTUDO REALIZADO PARA ESTUDAR A ESTRUTURA EXISTENTE? TEM ALGUM LEVANTAMENTO DE VALORES E OBRAS NECESSÁRIOS A INVESTIR? DO CUSTO DO METRO CUBICO DE ÁGUA A SER FORNECIDO? QUAL O VALOR QUE ESSA A EMPRESA VENCEDORA COBRARÁ PELO METRO CUBICO DE ÁGUA FORNECIDO? PELO ENTENDER APENAS OUTROS INTERESSES FORAM ESTUDADOS NESSE ASSUNTO.
Herculano
09/03/2015 20:15
QUEM ACREDITA? ELES PRÓPRIOS CRIAM A DESCRENÇA E SE SUBMETEM AO RIDÍCULO, FIDEL CASTRO, JOSEPH STALIN, HUGO CHAVES, KIN JONG IL, NICOLAS MADURO TAMBÉM ENXERGAM INIMIGOS IMAGINÁRIOS POR TODOS OS LADOS. É ASSIM QUE SE SUSTETAM COM A IGNORÂNCIA, A DESINFORMAÇÃO E O MEDO

"Existe uma orquestração com viés golpista que parte principalmente dos setores da burguesia e da classe média alta". Da nota oficial do PT para condenar a manifestação dos brasileiros durante o pronunciamento de ontem da presidente Dilma Vana Rousseff. Ah! E tem mais. Tudo isso foi financiado pela Oposição. Coitada e perguntar não ofende: ela existe? E se existe de quem ela buscou para esta mega operação. Da Petrobras, certamente não foi.
Arara Palradora
09/03/2015 19:21
Querido, Blogueiro:

Se foi financiado, quero minha parte (bati panela) e não recebi nada.

Concordo com José Serrão, essa mulher é patética.

Voeeeiii...!!!
Herculano
09/03/2015 15:53
FINALMENTE. SINTRASPUG ENFRENTA O DISCURSO FALSO DO PT E SEUS PORTAVOZES COMO O VEREADOR ANTÔNIO CARLOS DALSÓCHIO, CUNHADO DO PREFEITO PEDRO CELSO ZUCHI E O PRESIDENTE DO APRTIDO, JOSÉ AMARILDO RAMPELOTTI, E DESMANCHA NÚMEROS, A ARROGÂNCIA E A PREPOTÊNCIA.ESTA É A NOTA OFICIAL DO SINDICATO

DESRESPEITO AOS PROFESSORES

A Prefeitura Municipal de Gaspar, através de sua Secretaria de Educação, publicou em seu informativo "Ensino Fundamental", do mês de Fevereiro de 2015, uma tabela de uma suposta média salarial dos professores, a qual apresenta os seguintes valores: Professor - Magistério R$ 2.950,93 com Vale Alimentação; Professor com Graduação (licenciatura plena) R$ 3.405,84 com Vale Alimentação; Zelador R$ 1.716,85 com Vale Alimentação; Merendeira R$ 1.731,18 com Vale Alimentação; Agente de Serviços Gerais R$ 1.672,42 com Vale Alimentação; Professor com especialização R$ 3.992,82 com Vale Alimentação.

O Sindicato, vem, através desta nota, informar que referidos valores não são verdadeiros. Isto porque, os valores apresentados não refletem a realidade do Município, mas apenas de alguns profissionais, que já estão no final da carreira e que possuem vários acréscimos salariais (triênio, progressões, entre outros). Além do mais, não é contabilizado no informe os professores ACTs, que representam a maior parte da categoria.

Além deste absurdo publicado pela Prefeitura, a classe dos professores ainda é obrigada a ouvir o vereador Antônio Carlos Dalsochio (PT) dizer que: "E esse professor, se estiver com inveja do salário do prefeito, faça como o ex prefeito Francisco Hostins candidate-se em 2016, que dai ele poderá receber 16, 17 ou 18 mil reais. Se ele não estiver satisfeito com o salário de professor, saia da sala de aula, procure outra ocupação."

Esta é a valorização que o vereador Dalsochio dá aos professores. Este Sindicato repugna referido pensamento, não é sugerindo que professores saiam da sala de aula que se resolve o problema educacional deste país, vereador. Muito pelo contrário, a realidade da sala de aula é dura, não é fácil ser professor em um país em que os pais pedem explicação para os professores sobre as notas de seus filhos e não aos próprios filhos, em que o desrespeito assombra a sala de aula, mesmo assim, o professor está lá todos os dias, para que o seu filho, vereador, possa um dia ter uma profissão.

Os professores, vereador, são os primeiros agentes emancipatórios de qualquer cidadão. Desculpe, senhor vereador, mas as grandes nações, referências em educação, não atingiram o patamar que estão com altos salários de vereadores, prefeitos, governadores, deputados, senadores ou presidentes da República, mas sim com a valorização da educação. Uma lástima que ainda tenhamos que ouvir essas asneiras que o senhor perpetua pela Câmara de Vereadores, os professores de Gaspar merecem, no mínimo, um pedido de desculpas de sua parte. Certamente, vereador, os seus professores estão decepcionados com o senhor.
Herculano
09/03/2015 15:38
ILHOTA EM CHAMAS. DESTA VEZ ATÉ ÁGUA ESQUENTA O CLIMA. JUSTIÇA DÁ LIMINAR E SUSPENDE O EDITAL QUE DARIA CONCESSÃO DO TRATAMENTO DE ÁGUA DE ILHOTA A PARTICULARES

A decisão foi do juiz José Adilson Bittencourt Júnior da primeira vara da Comarca de Gaspar. Ela foi contra Valmor Bertelli Júnior, Presidente da Comissão de Licitação de Ilhota. E quem fez o pedido atendido pelo juiz? Companhia Nacional de Saneamento - CONASA.

Esta decisão impede que o certame 001/2015 prossiga e a Comissão não pode sequer receber os envelopes dos possíveis concorrentes

Não vou entrar no mérito da decisão judicial emergencial. Mas, lendo apenas um parágrafo pode se perceber que não se trata de algo sério. Nem revisar o processo do edital o pessoal de Ilhota teve o cuidado. Nenhum disfarce. Leia isto:

Vale destacar ser perceptível que no Edital constam, por diversas vezes, a indicação que tal ato se referiria ao "Município de Massaranduba", evidenciando que o Município de Ilhota utilizou o projeto de edital de outro ente municipal como base para expedição de seu ato convocatório, contudo, sequer tomou os cuidados necessários para alterar as referências e, ao contrário, suprimiu as informações essenciais ora reclamadas, as quais constavam do modelo aplicado (fls. 125/184).
Roberto Basei
09/03/2015 14:35
Minha sugestão, VEREADOR não precisa ser serviço sem remuneração, pode ser bem remunerado, mas no mês que não criar nenhuma Lei que melhore a condição de vida do cidadão que preste serviços a prefeitura em alguma instituição do município fazendo juiz ao salário! E se não o fizer que receba proporcional as horas trabalhadas!
Exemplo: R$ 6.000,00 por 40 horas!
Herculano
09/03/2015 12:48
O FALATÓRIO DE DILMA NA TV FOI SILENCIADO PELO ESPONTÂNEO ENSAIO PARA 15 DE MARÇO, por Augusto Nunes, de Veja.

Nem foi preciso fazer campanha maciça nas redes sociais: bastou a aparição de Dilma Rousseff na TV - mais uma cadeia nacional de rádio e TV financiada pelos pagadores de impostos - para que a voz do embuste fosse neutralizada pelo som da indignação. Em centenas de cidades, incontáveis brasileiros desmoralizaram o desfile de vigarices com vaias, panelaços, palavrões, buzinaços e outras chibatadas sonoras.

Os vídeos abaixo dão uma ideia do que houve, nesta noite de 8 de março, em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Vila Velha, no Espírito Santo. Essa amostra do que aconteceu em todo o país antecipa as dimensões dos atos de protesto programados para o dia 15. E é um aviso aos navegantes que, em pânico com a aproximação do naufrágio, sonham com "o exército do Stédile" e as milícias de José Dirceu.

A tropa comandada por generais da banda podre é insuficiente para eleger um vereador de lugarejo. Os combatentes dispostos a engajar-se na Frente Pró-Corrupção cabem no boteco da esquina. É também por isso que Lula anda sumido desde que prometeu ocupar as ruas do Brasil com batalhões imaginários. Se tiver juízo, só deixará o esconderijo depois do dia 15 de março.
sidnei luis reinert
09/03/2015 12:42
É a alucinação completa, definitiva, incurável: O PT diz que o panelaço foi FINANCIADO. Foi o maldito FHC, agente do imperialismo, que distribuiu panelas compradas em Miami.

Agora me expliquem: Como é que se financia um panelaço??
Conversa fiada para quem tem apenas o tico e o teco brigando por propina, numa cabeça de abóbora fertilizada...
Juju do Gasparinho
09/03/2015 12:39
Prezado Herculano:

Do Blog Coronel Lieks:

"A direção do PT soltou nota ontem à noite dizendo que o "panelaço" contra Dilma foi financiado pela Oposição. Que a prova disso é que a hashtag #DilmadaMulher ficou em primeiro lugar nos trendings topics brasileiros do twitter durante o pronunciamento. É verdade. Naquele momento, a robozada contratada pelo PT estava a mil replicando mensagens automaticamente. Mas logo em seguida, a hashtag #VaianaDilma derrubou a mensagem petista. E sabem o que aconteceu? #VaianaDilma ocupou durante horas o primeiro lugar no mundo! Ou seja: em todo o mundo a vaia na Dilma foi o assunto mais comentado nas redes sociais. Neste exato momento, continua em primeiro lugar no Brasil. O PT está acostumado a comprar tudo: políticos, militância, movimentos populares, até mesmo certas autoridades com o dinheiro roubado da Petrobras, por exemplo. O governo petista comprovou toda a sua impopularidade ontem à noite. Com custo zero para a Oposição.



Postado por O EDITOR às 11:38:00".

Além de corruptos, são ridículos.
sidnei luis reinert
09/03/2015 12:26
Panelaço, buzinaço, vaias e xingamentos decretam desgaste completo e fim patético do desgoverno Dilma


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Não adiantou nada Dilma Rousseff pedir paciência em seu patético discurso de cadeia (por enquanto, de rádio e televisão), atrapalhando o domingão. Enquanto Dilma misturava a demagogia de exaltar o Dia Internacional da Mulher e a desesperada tentativa de prometer novos rumos a um desgoverno completamente desmoralizado, atendendo a uma convocação relâmpago nas redes sociais, nas ruas escutou-se um impressionante panelaço-buzinaço, acompanhado de vaias e xingamentos à Presidenta manchada pela corrupção do Petrolão e detonada pela crise econômica que sua gestão temerária ajudou a agravar.

A manifestação espontânea de ontem contra Dilma dá bem a dimensão do que será o mega-ato de rua programado para domingo que vem, 15 de março. Tudo indica que será um divisor de águas. A previsão é de esgotamento fatal da Nova República, que nasceu velha em 1985 e se esclerosou com o corrupto sindicalismo de resultados (para os bandidos), a partir de 2003. Como o Executivo e o Legislativo totalmente desmoralizados perante a opinião pública, o impasse institucional exigirá uma postura do que restar do judiciário (também em ritmo de desgaste, por causa da conjuntura de impunidade) e do poder militar (que historicamente sempre interveio em crises incontornáveis, mas não dá qualquer sinal evidente de que possa fazer isto agora). Sobrou para o povão, na base da massa inorgânica, a cobrança derradeira. Este cenário é o caos se avizinhando...

Na economia, a previsão é de derretimento. O mercado deve operar nervoso a semana toda. Dólar subir não será novidade. Sua cotação é incontrolável pela racionalidade econômica, desde 1961, quando o então presidente Jânio Quadros baixou a Instrução 207 da SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito), que depois virou Banco Central do Brasil, promovendo artificiais intervenções sobre a troca da moeda norte-americana, sempre sujeita a especulações. Neste cenário de dólar em alta, o exportador tem ilusão de ganho. E quem importa entra pelo cano, pois paga mais caro e transfere o custo disto para a sociedade. A carestia e a "inflação" completam a bagunça, gerando queda de consumo e desemprego, que causam a concreta insatisfação contra Dilma. Os preços relativos no Brasil estão mais doidos que a equipe econômica...

Por isso, soou como uma piada de mau gosto Dilma vir ontem ao rádio e televisão, com vestidinho verde-esperança, fazer demagogia com a conjuntura econômica e a político-policial. Dilma teve a cara de pau de declarar: "Com coragem e até sofrimento, o Brasil tem aprendido a praticar a justiça social em favor dos mais pobres, como também aplicar duramente a mão da justiça contra os corruptos. É isso, por exemplo, que vem acontecendo na apuração ampla, livre e rigorosa nos episódios lamentáveis contra a Petrobras". Por isso, levou tanta panelada, buzinada, vaia e xingamento.

É o fim do caminho para Dilma, a Presidenta Porcina, que foi sem nunca ter sido Presidente.
Herculano
09/03/2015 10:17
SÍNDROME. DEPOIS DE PERDER A HEGEMONIA DAS REDES SOCIAIS, NAÕ SE RECLICAR NO DISCURSO E DIANTE DE UMA REALIDADE ADVERSA CRIADA PELO PRÓPRIO APRTIDO PARA PERMANECER NO PODER, PARA PT O PANELAÇO DE ONTEM A NOITE FOI UMA ORQUESTRAÇÃO GOLPISTA

Este é o texto distribuído pela Redação da Agência PT de Notícias

As manifestações que aconteceram em algumas cidades brasileiras durante pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff foram orquestradas para impedir o alcance da mensagem, mas fracassaram em seus objetivos. A avaliação é do secretário nacional de Comunicação do PT, José Américo Dias, e do vice-presidente e coordenador das redes sociais da legenda, Alberto Cantalice.

A comprovação do curto alcance do protesto veio pelas próprias redes. A hashtag#DilmadaMulher, em apoio à presidenta, tornou-se uma das mais usadas pelos internautas e entrou para o trending topics do Twitter, durante a fala da presidenta em cadeia nacional de rádio e tevê.

O chamado "panelaço", realizado por moradores de bairros de classe média , como Águas Claras (DF), Morumbi e Vila Mariana, em São Paulo, e Ipanema, no Rio, foram mobilizados durante o final de semana por meio das redes sociais, conforme monitoramentos do PT.

"Tem circulado clipes eletrônicos sofisticados nas redes, o que indica a presença e o financiamento de partidos de oposição a essa mobilização", afirma José Américo.

"Mas foi um movimento restrito que não se ampliou como queriam seus organizadores", completa.

O secretário avalia que apesar da intensa convocação e dos investimentos na divulgação do protesto, a mobilização não repercutiu nas áreas populares e perdeu o alcance.

Para Cantalice, a movimentação via internet tem ligações com outras reações ao governo, oriundas de setores que pretendem um golpe contra a atual gestão.

"Existe uma orquestração com viés golpista que parte principalmente dos setores da burguesia e da classe média alta", define o vice-presidente.

Ele avalia que essas reações são semelhantes às que estimularam as chamada "Marchas da Família", com o apoio da grande mídia, e se tornaram os baluartes do golpe que derrubou o presidente João Goulart.

"Hoje, reciclados, investem em novas formas de atuação buscando galvanizar os setores populares".

O protesto dos moradores de áreas nobres foi ironizado na internet. O perfil do Facebook "Sem Panelaço" publicou levantamento no qual mostra que a manifestação se restringiu a poucos bairros de regiões ricas da capital paulista.

No Twitter, o panelaço virou piada. "Minha amiga agora: Aqui no Nordeste, nenhum panelaço. Acho que é porque não tem mais panela vazia por aqui", postou Camila Moreno em seu microblog.

Ajustes - Durante pronunciamento em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, a presidenta Dilma defendeu o ajuste fiscal, que vem sendo implementado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Ela atribuiu a necessidade de ajustes à persistência da crise internacional e aos efeitos da seca que afeta as regiões Nordeste e Sudeste, tranquilizou a população e negou que o País viva um crise nas "dimensões que dizem alguns".
Herculano
09/03/2015 09:59
A VEZ DOS AVENTUREIROS, por Vinicius Mota para o jornal Folha de S. Paulo

Do ponto de vista jurídico, as aberturas de inquérito contra políticos suspeitos de envolvimento na corrupção da Petrobras terão um longo caminho a percorrer. A largada simultânea dos 21 procedimentos agora desvelados será seguida por uma maratona dispersa, com cada investigação adotando ritmo próprio.

Mais competidores ainda podem entrar na corrida. É o caso de governadores, cujo foro é o Superior Tribunal de Justiça, e de outros a ser conhecidos, por exemplo, após a novíssima rodada de delações de grandes empreiteiros em Curitiba.

Na política, a longa vida do escândalo no labirinto da Justiça frustrará os cálculos dos governantes para 2018. A presidente da República e governadores reeleitos em outubro iludiram os cidadãos e adiaram correções de rumo impopulares, na expectativa de que teriam tempo de recuperar-se ao longo de quatro anos.

O plano já seria difícil de executar se apenas a variável da economia atuasse. O estrago na produção e na renda tem se mostrado mais violento e profundo do que se supunha, o que dilata o prazo e o vigor esperados para a recuperação.

O desgaste prolongado da política, alimentado pelo escândalo da Petrobras, engendra outro vetor que concorre para derrubar a popularidade de mandatários de norte a sul, em todos os níveis administrativos, no Executivo e no Legislativo.

O resultado hipotético e plausível desse caldeirão de insatisfações será uma queda na taxa de reeleição e de vitória do situacionismo, seja na disputa pelas prefeituras no ano que vem, seja no pleito de 2018. As oposições dos partidos tradicionais ampliam sua perspectiva de poder.

Mas, pelas características desse maremoto de descrédito, é para os candidatos excêntricos que a oportunidade mais sorri. O volume de surpresas aventureiras é que pode dar o tom das próximas eleições. O que é novo nem sempre é bom.
Herculano
09/03/2015 07:41
MP INVESTIGA FAVORECIMENTO NA COMPRA DE CAÇAS, por Cláudio Humberto na coluna que publica hoje nos jornais brasileiros

A concorrência entre Dassault, Boeing e Saab pelo contrato de US$ 4,5 bilhões para vender à Aeronáutica brasileira 36 aviões-caça virou alvo de investigação do Ministério Público. Segundo parecer do MP, o fato mais preocupante sobre a compra bilionária é o envolvimento da fabricante de componentes aeronáuticos AEL Sistemas, com sede em Israel e filial no Brasil. Curiosamente as três empresas que disputavam o contrato escolheram a AEL como a fornecedora dos componentes.

Nepotismo
O parecer do MP aponta que parentes de integrantes da Aeronáutica foram escolhidos para trabalhar na filial da AEL Sistemas no Brasil.

"Luizinho"
A Polícia Federal investiga a contratação pela AEL Sistemas no Brasil de um cunhado do ex-comandante da Aeronáutica Juniti Saito.

Filho do chefe
O departamento de Inteligência da PF apura contratação de um jovem, "Gilberto", que também teria parente de alto escalão da Aeronáutica.

Faturamento mágico
Outro indicativo é o faturamento da AEL Sistemas no Brasil: R$ 300 mil em 2003. Mas em 2011 já havia saltado para R$ 54 milhões.

DILMA ESCOLHEU LEVY PORQUE LULA NÃO O INDICOU
Um dos segredos mais bem guardados desde a escolha do ministro Joaquim Levy (Fazenda) agora vem à tona. Dilma ainda insistia na opção de Luiz Carlos Trabuco e não escondia o desconforto com as intromissões do ex-presidente Lula na composição do seu ministério. Ao ouvir a sugestão do nome de Levy e verificando que ele preenchia as credenciais, Dilma exultou: "Ótimo! Esse o Lula ainda não indicou".

Ignorado
Lula faz reclamações constantes a pessoas próximas que Dilma fechou os ouvidos para seus conselhos após a reeleição no ano passado.

Caso antigo
O desentendimento entre Lula e Dilma não é de hoje. Dilma acha que o ex-presidente não se empenhou para abafar o 'Volta, Lula'.

De olho em 2018
O ex-presidente teme a economia, calcanhar de Aquiles do governo Dilma, comprometa o partido nas eleições de 2018.

Barulheira
Na contramão da CUT, como era de se esperar, a Força Sindical vai se unir aos manifestantes no protesto do dia 15 de março. A central deve levar até caminhões para aumentar o barulho contra o governo.

#Petrolão
Em meio a euforia da revelação da lista de políticos que serão investigados na Lava Jato, a hastag 'Lista do Janot' chegou a ser o assunto mundial mais comentado na rede social Twitter.

Rumo à Esplanada
O ex-deputado Henrique Eduardo Alves, excluído das investigações de Rodrigo Janot, respira aliviado. Ao que tudo indica, o ex-presidente da Câmara deve, enfim, assumir o comando do Ministério do Turismo.

Meta
Dilma está adorando a silhueta, após perder peso e recuperar as taxas (colesterol, açúcar etc) para níveis saudáveis. Mas ainda não está completamente satisfeita: sua meta é perder 16 quilos.

Ranking
Dos 49 nomes citados 'lista Janot', 32 tem ligação com o PP. O PMDB conta com 7 filiados na lista. Na sequência vem o PT, com 7, seguido por PSDB e PTB com 1 um envolvido cada.

Zé tem a força
O ex-ministro José Dirceu ainda tem força: seu amigo e aliado Swardenberger Barbosa, ex-chefe da Casa Civil no DF, assumiu a vice-presidência de Administração dos Correios, e Lúcio Santos é ouvidor.

Comparação infeliz
Aumenta a pressão para o deputado Capitão Augusto (PR-SP) use paletó e gravata, como todos os colegas. "Do contrário, Tiririca (PR-SP) adquire o direito de se vestir de palhaço", diz Silvio Costa (PSC-PE).

Mackenzie lusófona
O diretor da Faculdade de Direito da Mackenzie, José Francisco Siqueira Neto, está em Portugal tratando de convênios e parcerias com as universidades Clássica de Lisboa e do Porto. Ainda fará a palestra de abertura do Congresso Jurídico de Investigações Lusófonas.

Pensando bem...
...quando Lula disse que a crise econômica internacional seria só uma marolinha, ninguém imaginava, nem ele, o tsunami Dilma.
Herculano
09/03/2015 07:34
OS SÓCIOS REAGEM, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Renan e Cunha voltam-se contra a lista de Janot, como se o problema estivesse no dever que o Ministério Público tem de investigar

Congresso Nacional, Poder Executivo, partidos políticos, empresas privadas e, claro, a Petrobras: não são poucas as instituições sobre as quais a Operação Lava Jato lança várias e corrosivas levas de compostos detergentes.

Dificilmente poderia acontecer coisa pior do que a eventualidade de assistir-se ao ingresso de novos personagens no processo de desmoralização atualmente em curso.

A notícia de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, manteve contatos fora da agenda oficial com José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, dá ocasião a movimentos de desconfiança.

Figuras de primeiro plano na administração federal - como o ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e Gleisi Hoffmann, sua colega na Casa Civil - veem-se incluídas na lista de personalidades que devem ser objeto de inquérito.

Ministério Público e governo federal se encontram, desse modo, em campos opostos neste caso - e a circunstância de que, por mais de uma vez, ministro e procurador se tenham visto em segredo é, no mínimo, razão de desconforto.

Duas circunstâncias, porém, atenuam o mal-estar provocado pelo injustificável sigilo. A primeira é que, com a atuação de Janot, estão longe de ter sido contemplados os interesses do governo Dilma Rousseff (PT), constrangido com as suspeitas lançadas sobre vários de seus ex-ministros.

O segundo fator a conferir credibilidade ao pedido de investigações é, precisamente, o que parece haver de desespero nas tentativas de contestá-lo. Não é outra a impressão causada pelas declarações do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e de seu equivalente na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Ambos reagiram com veemência à inclusão de seus nomes na lista da Lava Jato. Calheiros, cujo histórico sugere que se salpique a necessária presunção de inocência com alguns grãos de sabedoria, acusa o Planalto de dirigir os atos de Janot. Cunha, num infeliz arroubo, declara que o governo federal busca "sócios na lama".

Sócios na lama? Mas quem não o é? PMDB, PP, PT, empreiteiras e parlamentares, nenhum escapa das mais graves suspeitas.

O pedido de inquérito não é uma condenação. Corresponde, antes, a um dever incontornável por parte do Ministério Público; este seria acusado de omissão se poupasse os nomes mencionados. Cabe agora verificar serenamente, na massa de denúncias e delações, o que de fato se sustenta.

A intimidação retórica e a beligerância contra um Executivo notoriamente acuado não são capazes de recuperar - muito ao contrário - a credibilidade de ninguém.
Herculano
09/03/2015 07:31
VAI PIORAR, por Renato Andrade para o jornal Folha de S. Paulo

Entre as diversas adaptações da chamada Lei de Murphy, uma delas diz que "nada é tão ruim que não possa piorar". Ao que tudo indica, o governo Dilma Rousseff será a próxima vítima dessa teoria.

As primeiras reações à "lista de Janot" reforçam a tese. A coleção de tombos acumulados pelo governo neste início de ano é digna de nota.

Foi atropelado nas eleições do Congresso, tem um articulador político ignorado por aqueles com quem precisa conversar e não consegue convencer nem mesmo os petistas a apoiarem o pacote de ações para reequilibrar as contas públicas

Para fechar, assistiu o presidente do Senado devolver, menos de uma semana depois de enviada, uma das medidas do arrocho 2015.

Isso tudo aconteceu antes de o ministro Teori Zavascki oficializar as investigações contra 34 congressistas, incluindo gente do calibre político de Eduardo Cunha, Renan Calheiros e Romero Jucá, que acumulam no currículo uma invejável capacidade de sobreviver às piores intemperes. Com a lista na rua, as coisas tendem a piorar. E muito.

O Planalto precisa aprovar muita coisa no Congresso e derrubar outras tantas. Já estava difícil antes. Agora, a tarefa se aproxima do impossível.

Renan e Cunha, por desespero ou acesso à informação desconhecida do público, insistem que o Planalto está por trás do pedido de investigação aberto contra eles no Supremo.

Os peemedebistas respondem por tudo aquilo que é votado na Câmara e no Senado. Mesmo quando estão de bem com a vida, o Planalto não pode contar 100% com a benevolência da dupla. Imagine com os dois espumando de raiva?

Joaquim Levy e sua turma tentaram vender na semana passada que a parte do pacote que precisa de aval do Congresso não é tão relevante assim. Bobagem. Para quem precisa de R$ 100 bilhões entre corte de despesas e aumento de receita, todo trocado é bem-vindo. O que dizer de quase R$ 23 bilhões.
Anônimo disse:
09/03/2015 00:21
Herculano, O QUE É UMA SACANAGEM ? DESCULPE O PALAVREADO, MAS FOI ASSIM QUE RECEBI...

AMIGOS, EU DESCULPEI E ESTOU REPASSANDO. O QUE IMPORTA É A ARGUMENTAÇÃO. PORQUE, EM VERDADE, É ISSO MESMO! COM TODAS AS LETRAS!... E MUITO GRANDE!!!

"Vocês querem, então vou reconhecer "esse" sindicato como Partido (PT). Mas não esqueçam que um dia "esse" partido chegará ao poder e lá estando, tudo fará para instituir o COMUNISMO. Nesse dia, vocês vão querer tirá-los de lá. E para tirá-los de lá, será a custa de muito SANGUE BRASILEIRO."(Pres.Figueiredo, em reunião do Gabinete em 1980)

O QUE É UMA SACANAGEM ??

1. SACANAGEM é comparar a aposentadoria de um Deputado com a de uma Viúva.

2. SACANAGEM é um Cidadão ter que descontar 35 anos para receber
aposentadoria ridícula e aos Deputados bastarem somente 3 ou 6 anos conforme o caso.

Para os do Governo para receber a Pensão Máxima só precisam do Juramento de Posse.

3. SACANAGEM é que os Deputados sejam os únicos Trabalhadores (???) deste País que estão Isentos de 1/3 do seu salário em IRS.

4. SACANAGEM é pôr na Administração milhares de Assessores ( sindicalistas)) com Salários que desejariam os Técnicos Mais Qualificados.

5. SACANAGEM é a enorme quantidade de Dinheiro destinado a apoiar os Partidos, aprovados pelos mesmos Políticos que vivem deles.

6. SACANAGEM é que a um Político não se exija a mínima prova de Capacidade para exercer o Cargo (e não falamos em Intelectual ou Cultural).

7. SACANAGEM é o custo que representa para os Contribuintes a sua Comida, Carros Oficiais, Motoristas, Viagens ( sempre em 1ª Classe), Cartões de Crédito.

8. SACANAGEM é que S. Exas. tenham quase 5 meses de Férias ao Ano (48 dias no Natal, uns 17 na Semana Santa mesmo que muitos se declarem não religiosos, e uns 82 dias no Verão).

9. SACANAGEM é S. Exas. quando deixam um Cargo manterem 80% do Salário durante 18 meses.

10. SACANAGEM é que ex-Ministros, ex-Secretários de Estado e Altos Cargos da Política quando se aposentam são os únicos Cidadãos deste País que podem legalmente acumular 2 Salários do Erário Público.

11. SACANAGEM é que se utilizem os Meios de Comunicação Social para transmitir à Sociedade que os Funcionários só representam encargos para os Bolsos dos Contribuintes.

Esta deveria ser uma dessas correntes que não deveriam romper-se, NUNCA, pois só nós podemos modificar TUDO ISTO.

"Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se opor a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia". (Gen Walter Pires-Ex Ministro do Exército)

?O Brasil tem tudo para ser o maior país do mundo mas, infelizmente, o povo não ajuda e, visando unicamente seus próprios interêsses, acaba elegendo incompetentes e corruptos que, por sua vêz, também estão visando únicamente seus próprios interêsses.? Renê Magalhães

#foravagabundos


Herculano
08/03/2015 22:52
E AGORA LULA, DILMA, AMARILDO, ZUCHI, DALSOCHIO, IDELI, ANA PAULA, DÉCIO...?

Ninguém mais aguenta tanta armação, incompetência, mentira, afronta e perseguição.

É impressionante o que se vê nas redes sociais de protestos durante o pronunciamento oficial da presidente do Brasil.
Roberto Sombrio
08/03/2015 22:47
Oi, Herculano.

Dilma não pode ser processada enquanto está no cargo de presidente da República.

Depois dizem que o Brasil é um país que vive democracia.

A Constituição medíocre deste país só podia ter sido montada e comandada por Ulisses Guimarães (PMDB).
Deve ser por isso que nunca encontraram o corpo de Ulisses. Impossível homenagear essas idéias.

O Brasil tem dois males. Um é o PT que comanda a escola de ladrões e o outro é o PMDB, que montou uma Constituição favorável apenas aos políticos e malfeitores e ainda segue a escola do PT abraçados ao PP.
Herculano
08/03/2015 22:45
O PT, OS POLÍTICOS DE UM MODO GERAL E DILMA VANA ROUSSEFF ESTÃO SURDOS. NÃO CONSEGUEM OUVIR AS RUAS. PRESIDENTE É VAIADA NAS RUAS DE AO MENOS QUATRO CAPITAIS DURANTE O PRONUNCIAMENTO DE HOJE A NOITE.

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. A presidente Dilma Rousseff foi vaiada nas ruas de ao menos cinco capitais durante pronunciamento de rádio e TV neste domingo (8), por ocasião do Dia Internacional da Mulher.

Durante a fala, motoristas fizeram buzinaços em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba.

Em São Paulo, nas janelas dos prédios, moradores batiam panelas, xingavam a presidente, enquanto piscavam as luzes dos apartamentos. No bairro de Pinheiros, zona oeste, as buzinas e gritos da "Fora, Dilma!" e "Fora, PT!" começaram assim que foi ao ar o pronunciamento, e duraram até três minutos depois do final da transmissão. As pessoas gritavam das janelas dos prédios, principalmente, mas também de dentro dos carros.

No Rio, gritos e vaias durante o pronunciamento da presidente foram ouvidos em diversos bairros, como Copacabana, Leme (na zona sul), Méier, Tijuca (bairros de classe média da zona norte), Santa Teresa (centro) e Barra da Tijuca, bairro nobre da zona oeste. Em alguns locais, segundo relato de moradores, pessoas saíram às janelas batendo panelas e motoristas que estavam nas ruas buzinavam durante o discurso de Dilma na TV. Na Barra, os protesto foi mais intenso e, em vários prédios e condomínios, moradores se manifestaram contra a presidente.

Em sua fala, Dilma chamou o ajuste fiscal em curso de "travessia". Negou que irá "trair" a classe média e os trabalhadores, mas anunciou que todos pagarão pelas medidas. "Absorvemos a carga negativa até onde podíamos e agora temos de dividir parte deste esforço com todos os setores da sociedade."
Herculano
08/03/2015 22:40
EM QUE PAÍS ESTA GENTE ESTÁ? DO QUE FALAM MESMO? "NEM DE LONGE CRISE É NAS DIMENSÕES QUE DIZEM ALGUNS", AFIRMA A PRESIDENTE DILMA VANA ROUSSEFF, PT, NA TV. SOBRE O PETROLÃO, NADA FALOU.

O conteúdo é do Uol (Folha de S.Paulo). Em pronunciamento em rede nacional, na noite deste domingo (8), na TV e na rádio, a presidente Dilma Rousseff assumiu que o país passa por um momento econômico delicado, mas diminuiu a gravidade do cenário: "O Brasil passa por um momento diferente do que vivemos nos últimos anos, mas nem de longe está vivendo uma crise nas dimensões que dizem alguns."

Dilma falou em "problemas conjunturais" e "fundamentos sólidos", mas não deu exemplos do que seriam, e disse que o momento atual é "muito diferente daquelas crises do passado que quebravam e paralisavam o país".

De acordo com a presidente, o país desenvolve agora a segunda etapa do combate à "mais grave crise internacional desde a Grande Depressão de 1929". Nesta fase, "estamos tendo que usar armas diferentes e mais duras daquelas que usamos no primeiro momento".

Dilma afirma que é preciso "mudar a forma de enfrentar os problemas", uma vez que "o mundo mudou, o Brasil mudou e as circunstâncias mudaram", mas não explica que alterações seriam estas.

"Além de certos problemas terem se agravado, no Brasil e em grande parte do mundo, há ainda a coincidência de estarmos enfrentando a maior seca da nossa história, no Sudeste e no Nordeste. Entre muitos efeitos graves, esta seca tem trazido aumentos temporários nos custo de energia e de alguns alimentos. (...) Você tem todo o direito de se irritar e de se preocupar, mas lhe peço paciência e compreensão porque esta situação é passageira", disse a presidente.

A crise financeira internacional, como anteriormente, foi usada pela presidente para apontar como se deu o desenvolvimento do Brasil nos últimos anos.

"A crise afetou severamente grandes economias, como os Estados Unidos, a União Europeia e o Japão. Até mesmo a China, a economia mais dinâmica do planeta, reduziu seu crescimento à metade de suas médias históricas recentes. Alguns países estão conseguindo se recuperar mais cedo. O Brasil, que foi um dos países que melhor reagiu em um primeiro momento, está agora implantando as bases para enfrentar a crise e dar um novo salto no seu desenvolvimento."

Na tentativa de justificar os ajustes que serão feitos na economia, Dilma afirmou que o governo federal "absorveu" até agora o pior impacto da crise mundial. "Absorvemos a carga negativa até onde podíamos e agora temos que dividir parte deste esforço com todos os setores da sociedade."

Ainda na tentativa de amenizar os ajustes fiscais futuros, a presidente disse que esta "não é a primeira vez" que o Brasil passa por dificuldade --em uma referência à crise de 2003, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, seu antecessor. "Depois tudo se normalizou e o Brasil cresceu como poucas vezes na história", arrematou.

Durante a fala, a governante não abordou o recente escândalo da Petrobras na Operação Lava Jato. O pronunciamento foi gravado antes da divulgação da lista dos políticos que serão investigados por suspeita de envolvimento, que ocorreu na sexta-feira (6).
Roberto Sombrio
08/03/2015 22:34
Oi, Herculano.

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis;
pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, irreverentes,
desafeiçoados, implacáveis, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,
Traidores, atrevidos, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus,
Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateirame nas casas e conseguem cativar mulherinhas néscias, sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões,
Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.

Eles, todavia, não irão avante; porque a sua insensatez será a todos evidente, como também aconteceu com a daqueles.

Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.

É nojento saber que isso é o PT e, vem Dilma à TV no dia das mulheres querer tapar o sol com a peneira.

Quero saber quem será o brasileiro, amante desta nação que porá um fim nesta latrinagem, algemando e colocando atrás das grades, Lula, Dilma e Zé Dirceu, mentores e executores da falência de um país varonil, chamado BRASIL.
Arara Palradora
08/03/2015 20:15
Querido, Blogueiro:

Ninguém merece ver pelanca balançado na TV.

Voeeeiii...!!!
Juju do Gasparinho
08/03/2015 20:12
Prezado Herculano:

Postado às 05:19hs. (último parágrafo).

Como pode Antônio Anastasia fazer parte da lista VIP do PeTrolão, se
ele nunca fez parte do governo petista e da PeTrobrás?
Um ex-policial federal disse que entregou dinheiro para uma pessoa que parece com Anastasia. Ele foi governador por dois mandatos, portanto, uma pessoa conhecidíssima no Brasil, seria impossível um Policial Federal não recolhecê-lo ao entregar o dinheiro e depois, o
Anastasia (pelo que li), não mora em casa e sim em apê no bairro de
Lourdes. Até quem não é advogado desconstroi o argumento.

Outra, como Sérgio Guerra recebeu propina para arquivar a CPI da
PeTrobrás em 2009, se nesta CPI tinha 13 membros da base aliada e
somente o falecido do PSDB?
Para arquivamento, por voto da maioria, não seria necessário o único voto tucano. Por quê e para que dariam dinheiro por um único voto?

#AssassinatoDeReputações

Ah! quem está mesmo no fim é Maluf, nem convidaram mais elle para os escândalos.
Envenenando os gasparenses
08/03/2015 18:47
Prefeitura de GASPAR fará aplicação de flúor em crianças com menos de 06 anos, o que é proibido pela ANVISA.

http://www.anvisa.gov.br/divulga/informes/2005/230805_2.htm


As políticas de fluoretação de água são incentivadas por profissionais de saúde que são tecnicamente ignorantes sobre as origens e composição do fluoreto e estão muito mais interessados em manter seu poder de que cuidar da saúde pública
Em essência eles estão medicando toda a população com algo que só pode ser chamado de droga, um produto biológicamente ativo, sob a alegação de proteger a saúde.
Utilizado em campos de concentração nazistas para acalmar os judeus e em mais de 60 calmantes no brasil, é mais venenoso que o chumbo baixando consideravelmente o QI das crianças.

Pessoas burras são facilmente controladas pelo ESTADO.

http://www.sul21.com.br/jornal/agua-fluoretada-uma-heranca-nazista/

Todos devem assistir:
A decepção flúor expõe a verdade DUBLADO

http://www.dailymotion.com/video/x1wb4wx_a-decepcao-fluor-expoe-a-verdade-dublado_news
Zeguedeu
08/03/2015 15:09
Herculano;

Estranho não ler nenhum comentário daquele decreto municipal de desapropriação de terras que eram do Estado e que foram leiloadas para exploração imobiliária.

Qual o motivo deste silencio???
Mariazinha...
08/03/2015 14:48
Seu Herculano:

Sobre o Professor 171 - Augusto Nunes - da Revista Veja,
é um canalha, doente, podre, desclassificado, ladrão ...

Os móveis da Policlínica são velhos?
Seria para combinar com os políticos podres e enferrujados do PT.

Dizem que aqui em Gaspar há dois Partido Progressista, um elitizado e
o "classe baixa".
O elitizado seria da Familia Amin seguido do vereador Lu, a ralé ficaria
para o político "cagando e andando" (vice-governador da Bahia), que seria da mesma estirpe do Pizzolato e Melato. Acertei, Seu Herculano?

Postado às 07:24hs. - esse cara é um mala.

Postado às 12:45hs. - estou aguardando ansiosamente.

By, by!

Luis Cesar Hening
08/03/2015 10:57
Policlínica Mais uma Obra Irregular
Além de não cumprir sua finalidade a qual foi construída, a irregular policlínica, que ainda não possui licença de funcionamento do Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina, vai ser como uma fruta madura, bonita por fora e por dentro estragada, sem móveis novos, os mesmos móveis que já deveriam ser inutilizados do Car e do Posto de Saúde, vão estar la. mesa e macas velhas e enferrujadas , moveis com cupim e tudo mais. Bom basta ver que nenhuma obra das que vão ser inauguradas poderiam estar abertas, pois não tem as licenças de funcionamento necessárias. Bom agora beira um crime contra a saúde pública, uma policlínica irregular perante ao Corpo de Bombeiros, uma escola, uma creche e ate mesmo o Centro de Convivência da Terceira Idade, todos estão irregulares, e são locais onde existem um grande numero de pessoas com problemas de mobilidade, queira a Deus que nunca aconteça algum sinistro, pois ai a tragédia poderá ser grande
Herculano
08/03/2015 10:09
CARDOZO DESEJA QUE DILMA SEJA VISTA COMO TOLA, por Josias de Souza

De tanto repetirem que Dilma Rousseff, a exemplo de Lula, não sabia de nada, a plateia começa a se questionar:

1. A Petrobras não era o habitat natural de Dilma?

2. A fama de gerentona não nasceu no Ministério de Minas e Energia?

3. Guindada à Casa Civil, a mãe do PAC não fez questão de permanecer na presidência do Conselho de Administração da Petrobras?

4. Eleita presidente da República, a soberana não entregou o comando da Petrobras para Graça Foster, pessoa da sua irrestrita confiança?

5. Se cada uma das perguntas anteriores é respondida com um retumbante "sim", o que diabos madame fazia que não viu o conluio das maiores empreiteiras do país com os propino-diretores indicados por partidos que abrigam 47 suspeitos de chafurdar na jazida de lama da Roubobras?

Neste sábado (7), Dilma abespinhou-se com o tratamento que recebeu do noticiário. E mandou o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) reafirmar que ela não sabe de nada sobre coisa nenhuma.

Dilma foi citada em depoimentos de dois delatores da Lava Jato: o ex-diretor Paulo Roberto Costa e o doleito Alberto Youssef. Mas o ministro Teori Zavascki, do STF, avalizou o entendimento do procurador-geral Rodrigo Janot segundo o qual, no caso dela, não é possível abrir uma investigação.

Por quê? As menções feitas a Dilma referem-se a fatos da campanha eleitoral de 2010, antes de ser empossada no primeiro mandato, em 2011. E a Constituicão, no parágrafo 4º do artigo 86, anota que um presidente da República, no curso do mandato, não pode ser processado por atos não relacionados ao exercício das suas funções.

O procurador-geral realçou que, conforme entendimento já consolidado no STF, essa proibição para a abertura de investigação é uma imunidade temporária. Remanesce enquanto durar o mandato.

Pois bem. O que disse o delator Paulo Roberto? Contou que, em 2010, o doleiro Youssef lhe trouxe um pedido do grão-petista Antonio Palocci, então coordenador da campanha presidencial de Dilma. Queria que fossem cedidos do caixa de propinas do PP, o Partido Progressista, R$ 2 milhões para a camanha de Dilma. Youssef foi autorizado a realizar o repasse. Ouvido, o doleiro negou que tivesse feito o repasse.

Impedido pela Constituição de pedir a abertura de processo contra Dilma no Supremo, o procurador-geral Janot requereu ao ministro Teori que devolvesse à primeira instância do Judiciário esse pedaço do processo, para que seja apurada a conduta de Palocci. Foi atendido. Assim, caberá ao juiz Sérgio Moro, que cuida da Lava Jato em Curitiba, perscrutar o suposto elo entre a petrorroubalheira e a caixa registradora do comitê de Dilma-2010.

Foi nesse contexto que o ministro da Justiça travestiu-se de advogado de Dilma e veio à boca do palco para declarar, em timbre semi-exaltado, que a decisão do STF deixara claro que não havia nada de errado a apurar na conduta da presidente. Nas suas palavras, ela "não teve pedida, nem decidida qualquer autorização para investigação porque não há fatos, não há indícios que pudessem envolvê-la em absolutamente nada nesse episódio."

Escorando-se num trecho do despacho de Teori Zavascki, Cardozo acrescentou: "Exatamente por isto, se afirma que nada em relação a ela tem que ser arquivado. Ao contrário de outros arquivamentos em que se fala ?arquive-se?. Há fatos. Mas arquive-se. Aqui não. Não há fatos. Não há nada a ser arquivado e aí se reforça. Mesmo que houvesse fatos, a Constituição não autorizaria a investigação."

O ministro prosseguiu: "Portanto, dizer que a presidente Dilma não foi investigada, ou não houve proposta de abertura de inquérito para que ela fosse investigada, porque seria um dispositivo constitucional que impediria, não é verdadeiro. É incorreto, diante da leitura óbvia dos termos dessa decisão. Ela não foi investigada porque não havia fatos. Não foi investigada porque não havia indícios. E se houvessem, aí sim incidiria o dispositivo constitucional."

Num instante em que a crise econômica converte em vapor a mística da gerente infalível, Cardozo pede, com outras palavras, que, em relação à Petrobras, a plateia continue enxergado Dilma como uma reles tola. Ou cínica. Se houve repasse de verba suja para as arcas da campanha de 2010, Dilma não sabia.

Dilma foi citada também em depoimento do doleiro Youssef. A certa altura, ele afirmou que a presidência da Petrobras e o Palácio do Planalto sabiam do propinoduto que drenava verbas da estatal. Seus inquiridores perguntaram a quem se referia quando citava o Planalto. E o doleiro: Presidência da República, Casa Civil e Minas e Energia. Youssef foi aos nomes: Lula, Gilberto Carvalho, Ideli Salvatti, Gleisi Hoffman, Dilma Rousseff, Antonio Palocci, José Dirceu e Edison Lobão.

O procurador Rodrigo Janot avaliou que não há na declaração do delator Youssef indícios mínimos de que as autoridades citadas soubessem dos fatos. Na falta de evidências mais explícitas, achou que não seria o caso nem de procurar. Decerto esperava que os personagens mencionados tivessem passado procuração em cartório delegando à dupla Paulo Roberto e Youssef poderes para assaltar a Petrobras pelo bem da democracia.

Tudo resolvido, ficou entendido que, no Brasil, quem tem um olho vira diretor da Petrobras. Quem tem dois, compra os diretores da Petrobras. E o pior cego é o que não vê nada e acha só pode ser julgado pelo espelho, um magistrado que perdoa todo mundo. Inclusive os tolos. E os cínicos.
Herculano
08/03/2015 10:02
JOÃO ALBERTO PIZZOLATTI JÚNIOR DIZ EM NOTA OFICIAL QUE NÃO PODE FALAR SOBRE O SEU ENVOLVIMENTO NO PETROLÃO, PORQUE NÃO TOMOU CONHECIMENTO DAS ACUSAÇÕES. MAS, ELAS SÃO PÚBLICAS DESDE SEXTA-FEIRA NO INÍCIO DA NOITE. O QUE OS INQUÉRITOS AUTORIZADOS POR OUTRO CATARINENSE, O MINISTRO DO SUPREMO TEORI ZAVASCKI, QUER SABER E PIZZOLATTI TERÁ QUE PROVAR INOCÊNCIA?

Petição 5260
Resumo: Condensa e vincula todo os esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Lava Jato. Deve servir de base para a acusação de formação de quadrilha.

Petição 5267
Resumo: Repasse de propina no valor de R$ 5,5 milhões para financiar campanha eleitoral de Pizzolatti em 2010. Os valores teriam como origem o caixa da Petrobras. Repasse de R$ 560 mil para advogados de Pizzolatti durante a campanha de 2010.

Petição 5290
Resumo: Como líder de partido, Pizzolatti teria recebido e intermediado propina da empreiteira Mendes Júnior para o PP com base em contratos ligado às refinarias de Paulínia (SP) e Araucária (PR). De acordo com Yousseff, 1% do valor de um contrato em torno de R$ 1 bilhão.

Petição 5280
Resumo: Os recursos teriam como origem contratos para aquisição de produtos da Petrobras pela empresa Brasken. Cliente da Petrobras, a empresa teria pago para que fossem praticados preços mais baixos. Seriam US$ 5 milhões por ano - 30% para Paulo Roberto Costa, o resto para o PP - intermediado por Pizzolatti.

Petição 5291
Resumo: Pagamento de vantagens indevidas pela empreiteira Andrade Gutierrez ao PP, em particular aos então deputados João Pizzolatti e Roberto Teixeira, com base em contratos referentes à Refinaria de Duque de Caxias/RJ e ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. Pelo menos R$ 1,5 milhão teriam sido pagos.

Petição 5286
Resumo: Pizzolati é acusado de ter apadrinhado a indicação de um dirigente do Denatran. Esse dirigente teria terceirizado o registro de transferências de veículos para a empresa GRF. O acerto teria rendido R$ 20 milhões em propinas, pagas em 20 parcelas. O dinheiro seria pago na casa de Pizzolatti, em Brasília, que distribuia os recursos no partido. Como o caso não tem relação com a Petrobras, será encaminhado para o TRF-1.
sidnei luis reinert
08/03/2015 09:52
Homenagem de Fonte indesejável


Artigo no Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Humberto de Luna Freire Filho

A dona Dilma, no dia Internacional da Mulher, vai prestar uma homenagem a todas as mulheres mascaradas pertencentes à quadrilha do Movimento dos Sem Terra (MST), que destruíram 14 anos de pesquisas em um laboratório agrícola no interior de São Paulo.

As demais mulheres do Brasil merecem uma homenagem vinda de coisa melhor, porque não destroem, só constroem. Essa exposição da "presidenta" na mídia também não deixa de ser mais uma capítulo do festival de mentiras que assola o país.

Aviso: o marqueteiro do Planalto, como bom profissional, comunica que a próxima sessão de mentiras será em um dia mais apropriado.

Anotem: dia primeiro de abril.


Herculano
08/03/2015 09:49
E DILMA COM ISSO? por Eliane Cantanhede, para o jornal O Estado de S. Paulo

É sob o impacto da "lista do Janot" e do zunzum crescente de uma "conversa de estadistas" entre Lula e Fernando Henrique que a presidente Dilma Rousseff faz hoje um pronunciamento no rádio e na TV. Para dizer o quê?

Dilma não é de fazer mea culpa, nem caprichou na maquiagem só para falar de flores, mostrar os efeitos da dieta Ravenna e saudar o Dia Internacional da Mulher. Muito menos para falar da meia centena de políticos da lista, que pega de jeito sua base de apoio.

Sobra a Dilma uma única opção: assumir, finalmente, a responsabilidade pelo ajuste fiscal, fundamental para corrigir os erros do primeiro mandato e sinônimo de medidas amargas para empresas, contribuintes e consumidores.

Até aqui, Dilma se recolheu a uma zona de conforto, trancada em palácios com petistas que pensam exatamente como ela, sem contraditório, enquanto o ministro Joaquim Levy bota a cara para assumir os anúncios impopulares. E quem tem de aprovar é o Congresso.

Não está funcionando. Levy é uma ilha cercada de súditos do império petista no BC, BB, CEF, BNDES e Petrobrás, sem falar no Planejamento. Nem o mercado nem os parlamentares são bobos. Todo mundo nota. Também não funciona porque Dilma tem a maior base aliada do planeta, mas o Congresso está ferido e em polvorosa com os 49 políticos sob investigação do Supremo Tribunal Federal pela roubalheira na Petrobrás.

E há aquele problemão. O PMDB não aceita o desgaste com as empresas - que financiam suas campanhas - para aprovar o fim das desonerações e o aumento de 150% na folha de pagamento. E o PT não topa bater de frente com sua base sindical - a começar da CUT -, aprovando endurecimento de seguro-desemprego e pensões.

Resumindo a história: cadê o ajuste fiscal? O gato comeu. No mínimo, está mastigando, devagar, calmamente, enquanto o circo pega fogo.

É aí que entra a crescente ansiedade de líderes do PT por algum tipo de, senão negociação, pelo menos conversa com o PSDB. E veem nas declarações particularmente cautelosas do senador José Serra uma boa porta de entrada.

Possível é, porque os grandes homens públicos (eles existem!) têm obrigação de pensar mais, melhor e mais longe. A crise na economia, na política e na ética saiu do âmbito do governo e é do País, e ninguém melhor do que o sociólogo FHC para entender isso.

Não é fácil, porém, dar uma mão para o PT, que virou as costas para os três grandes pactos nacionais pós-ditadura - eleição de Tancredo, Constituinte e governo Itamar Franco. E, agora, quando ele é o alvo, vem falar de pacto.

Mais: por trás de um político, há uma pessoa. Ponha-se no lugar de FHC, que, mal ou bem, com erros e acertos, estabilizou a economia, arrumou a casa e garantiu uma sucessão segura para Lula, mas depois teve de engolir o slogan "herança maldita" - que, injustamente, colou. E, ainda hoje, tem de engolir o "Foi o FHC" - que, justamente, não colou.

É nesse contexto que Dilma vai hoje à TV e ao rádio, mas não custa lembrar que seu histórico de pronunciamentos no primeiro mandato deixa muito a desejar. Num, ela botou o dedo na cara dos bancos, vangloriando-se de ter baixado os juros na marra. Bem... eles dispararam de novo e acabam de bater em 12,75%.

Noutro, subiu no palanque e só faltou pedir votos explicitamente ao anunciar a bengalada na conta de luz. Bem... a conta das empresas e dos domicílios também disparou e, entre outras coisas, faz um baita estrago na inflação. (Sem contar que a bengalada desestruturou o setor pelos próximos muitos anos).

Então, temos Dilma sem ter o que dizer, com o Executivo em ritmo de barata tonta, o Congresso em pé de guerra e o Judiciário arregaçando as mangas para o petrolão. E o País, perplexo, à deriva, à espera de um pacto dos sonhos, mas de viabilidade prática extremamente difícil.
Herculano
08/03/2015 07:24
IMPRESSIONANTE. EM GASPAR NA ADMINISTRAÇÃO DO PT, O DA PÁTRIA EDUCADORA, MOTORISTA DE MÁQUINAS E CAMINHÕES TÊM MAIS VALOR DO QUE OS PROFESSORES

O vereador Antônio Carlos Dalsochio, PT, cunhado do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, ex-funcionário da Petrobrás, caiu na boca do sapo.

Para desmoralizar e demonizar a cobrança da professora (licenciada) e vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM, que denunciou a fraude do jornal que a prefeitura montou e fez circular num jornal que distribuía na rede de ensino com dados falsos dos vencimentos dos professores, ele disse de forma definitiva: professor que não estiver contente com o seu salário que procure outro emprego. Mais, taxou de invejosos os que comparam a merreca dos professores com o salário de R$18 mil do prefeito, um dos mais altos do Vale do Itajaí, apesar de Gaspar não estar entre as mais importantes cidades do Vale.

Dois pesos e duas medidas. O mesmo PT que manda os professores procurarem outros empregos se não estiverem contentes com o o que recebem, é o que mandou um projeto de lei, defendeu com unhas e dentes, e o aprovou, apesar de ser minoria (tem quatro vereadores numa Câmara de 13) do aumento diferenciado para motorista e condutores de máquinas da secretaria de Obras, onde o seu titular Lovídio Carlos Bertoldi, se ensaia candidato.

E qual a argumentação para tal? De que os motoristas estavam com o salário defasado em relação ao mercado, e que se não desse este reajuste discriminatório, perderiam tais profissionais para o mercado, em plena recessão. Agora tem mais um outro, com o mesmo argumento para os motoristas de ambulâncias.

Como se vê o PT, Dalsóchio, o presidente do PT, o campeão de votos, Amarildo José Rampelotti, o prefeito Pedro Celso Zuchi, a vice, a ex-berçarista, Mariluci Deschamps Rosa, possuem é discursos incoerentes e de ocasião. Tudo para deseducar e desassistir que precisa de conhecimento. Eles preferem que todos sejam motoristas, operários, dependentes, submissos e ganhando merrecas... Acorda, Gaspar!
Herculano
08/03/2015 07:10
NINGUÉM MERECE

Hoje é o Dia Internacional das Mulheres. Em homenagem a elas, a presidente Dilma Vana Rousseff, PT, fará hoje um pronunciamento à Nação, para se auto-louvar, dizer que a crise criada é dos outros, que como mulher é um exemplo de perseguição da sociedade e dos homens. De quebra vai defender o arrocho, resultado de um governo irresponsável, totalitário e quem tem mais cara de ser machista, mas que no discurso é perseguido pelos conservadores, os ricos, a elite branca, os do sul, a imprensa que precisa ser calada, o petulante Ministério Público que já não serve a causa petista, a indisciplinada Polícia Federal e o impérios da América do Norte e da Europa, que não reconhecem que o Estado Islâmico é feito de diálogo permanente para a paz mundial.

Eu vejo tudo e não morro.
Herculano
08/03/2015 07:03
FHC DIZ QUE AJUDAR PETISTA "SERIA SALVAR O QUE NÃO DEVE SER SALVO"

Conteúdo do jornal Folha de S.Paulo. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) divulgou nota neste sábado (7) em que rejeita a tese de promover um pacto com aliados da presidente Dilma Rousseff (PT). O tucano diz que "qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo".

A nota é uma resposta a reportagem publicada pela Folha neste sábado que mostra que, assediado por governistas, o ex-presidente tem admitido a aliados a hipótese de uma aproximação com a petista, na tentativa de ajudar a achar uma saída para a crise política e econômica do país.

Segundo a Folha apurou, FHC tem se reunido com interlocutores do Planalto e discutido os efeitos da Operação Lava Jato. Em sua resposta, o tucano diz que "o momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Este quer antes de mais nada que se passe a limpo o caso do Petrolão".

O ex-presidente diz ainda que "cabe sim que as forças sociais, econômicas e políticas se organizem e dialoguem sobre como corrigir os desmandos do lulo-petismo que levaram o país à crise moral e a economia à recessão."

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) também emitiu nota sobre o assunto e chamou de "delírio sem qualquer fundamento na realidade" a tese de um acordo pela governabilidade de Dilma.

"A condição para tirar o Brasil da crise é tirar o PT do poder", afirmou

Esta é a nota de FHC

O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Este quer antes de mais nada que se passe a limpo o caso do Petrolão: quer ver responsabilidades definidas e contas prestadas à Justiça.

Qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo.

Cabe sim que as forças sociais, econômicas e políticas se organizem e dialoguem sobre como corrigir os desmandos do lulo-petismo que levaram o país à crise moral e a economia à recessão.
Herculano
08/03/2015 06:44
COMO ESSA TURMA ESTÁ: CAGANDO E ANDANDO. OU SEJA, ESTÃO CAGADOS E QUEREM QUE ACEITEMOS O FEDOR DESTA MERDA TODA. PERDERAM A DECÊNCIA, A EDUCAÇÃO E O EQUILÍBRIO. OS CULPADOS SÃO, SEGUNDO SUAS EXCELÊNCIAS, SÃO OS QUE QUEREM POR TUDO ISTO EM PRATOS LIMPOS. ESTES SIM, DEVEM FICAR CALADOS E COM VERGONHA NA CARA PARA NÃO PARAR NO XILINDRÓ. WAKE-UP BRAZIL!

O vice-governador da Bahia, João Leão, PP, incluído no principal inquérito da Operação Lava Jato enviado pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), disse estar "cagando e andando, no bom português, na cabeça desses cornos todos". Ele será investigado por formação de quadrilha e por corrupção.

O progressista afirmou não entender por que será investigado, pois "nem conhecia esse povo". Segundo nota enviada à Folha, ele que recebeu 'recursos em 2010 das empresas que estão envolvidas na operação".

"Mas, botar meu nome numa zorra dessas? Não entendo. O que pode ser feito é esperar ser citado e me defender. Estou cagando e andando, no bom português, na cabeça desses cornos todos", disparou.

Ainda conforme o texto, Leão afirmou ser um "cara sério, bato no meu peito e não tenho culpa". "Segunda-feira vou para Brasília saber por que estou envolvido [...] Recebi recursos da OAS [em 2010] mas quem recebeu recursos legais, na conta legal, tem culpa?", questionou.
Herculano
08/03/2015 06:37
OS DIAS QUE NOS AGUARDAM, por Carlos Brickmann

Já que a oposição não briga, o Governo decidiu brigar sozinho. E, à falta de adversário, escolheu dentro de suas forças quem briga com quem. Comprovando a competência dos articuladores políticos da presidente Dilma, o Governo briga com o Governo - e está perdendo a briga. Renan Calheiros, quem diria, um dos líderes da oposição! E ao lado de Eduardo Cunha, que pela primeira vez na vida se vê contestando quem está no poder (preste atenção: ele está gostando!).

Na quarta, por decisão de Renan e Cunha, entra em pauta um assunto que o Governo adoraria ver descansar em alguma gaveta: o veto de Dilma à emenda que reajusta a tabela de desconto do Imposto de Renda na fonte em 6,5% (o Governo só aceita 4,5%). Mais uma derrota anunciada: o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, perde essa, prejudicando suas tentativas de aumentar a receita oficial esfolando melhor os cidadãos. Quem votará pelo aumento da carga tributária? O PMDB já informou o autor da emenda de que estará a seu lado, contra Dilma.

Na mesma semana, os partidos devem indicar quem vai compor a CPI do SwissLeaks, aquela montanha de dinheiro que pode ser ilegal e que foi descoberta no HSBC da Suíça. Há quase nove mil contas de brasileiros - muitas das quais legais, declaradas, muitas das quais não tão legais assim. Mais dores de cabeça para Levy: ele deve ser convocado para explicar o que está sendo feito pelos órgãos de controle da Fazenda para identificar os brasileiros ilegais do HSBC.

Dilma bem que se esforçou para controlar o Congresso. Mas a vaca tossiu.

A VOZ DAS RUAS
No Congresso, a crônica das próximas derrotas. Nas ruas, duas manifestações para esquentar o fim do verão: dia 13, passeatas em defesa da Petrobras, organizadas exatamente pelo pessoal acusado de ordenhar a Petrobras; dia 15, passeata unificada de quem é contra o PT, reunindo desde a turma do Fora, Dilma e Fora, PT até o pessoal do impeachment e os que pretendem, sem afastar ninguém, deixar clara a insatisfação com o Governo Federal.

Fatores perigosos: PT e aliados estão concentrando manifestantes no Paraná, Estado fortemente antipetista, tentando criar dificuldades ao governador tucano Beto Richa, reeleito no primeiro turno; e há esforços para infiltrar black-blocs nas manifestações antigovernamentais do dia 15, para tentar desqualificá-las como pura baderna. Clima horrível.

MUITO BARULHO POR NADA
O PPS, pequeno partido oposicionista, decidiu pedir a abertura de processos por quebra de decoro parlamentar contra todos os congressistas investigados pelo STF. Não vai dar em nada: ser investigado não é crime. Depois do inquérito, caso julgue que é o caso, o STF pode abrir processo, com acusação e defesa; e, após o processo, em caso de condenação, configurado o crime, será o caso de discutir o decoro parlamentar. Até lá, é tudo manobra para aparecer na TV.

CALMA NO BRASIL
Não se apresse em saudar Renan Calheiros como líder da oposição. Renan, até hoje, nunca se opôs ao governo. Foi ministro importante de Fernando Henrique, dirigiu a Petroquisa, subsidiária da Petrobras, sob Itamar Franco, foi importante aliado de Lula e Dilma. É um político coerente: está sempre apoiando, mesmo que mude o Governo. Seu desgosto com Dilma é recente, e motivado por desconsideração e traição: Renan disse a Dilma que não queria cargos, mas pedia atenção especial a Alagoas, onde seu filho acabava de se eleger governador. Dilma disse a ele que ficasse tranquilo: Renan Filho teria todo o suporte federal. Até agora não teve nada. Dilma nem mesmo atendeu a seus telefonemas.

A grosseria a levou a confrontar-se com um profissional do ramo. E ela está perdendo.

QUEM TEM A FORÇA
Dilma tem aversão pessoal pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. São dois trabalhos: primeiro desenvolver a aversão e, depois, disfarçá-la, por falta de alternativa. Eduardo Cunha é, para Dilma, o que Zagalo foi para a torcida brasileira: vai ter de engoli-lo. Eduardo Cunha não só comanda a maioria da Câmara como é forte em sua base eleitoral.

O ótimo colunista Aziz Ahmed, de O Povo, do Rio, conta que uma semana antes do almoço que será oferecido a Cunha, na Associação Comercial do Rio, todos os convites já estavam vendidos, a R$ 100.

CENTRO DE COMPRAS DE DEPUTADOS
Eduardo Cunha, sejamos justos, não usa seu prestígio só para criar problemas para Dilma. É um político construtivo. Quer construir um shopping center no Congresso, junto ao Anexo 5 - três prédios e um plenário novinho, para aumentar o conforto de Suas Excelências durante as árduas jornadas de trabalho. Coisa de um bilhão de reais.

Eduardo Cunha quer atrair a iniciativa privada para financiar parte da obra, que deve ser extremamente necessária: a Câmara dos Comuns, em Londres, não tem sequer poltronas suficientes para todos os parlamentares, quanto mais cinco anexos, talvez porque lá os deputados, ocupados com o trabalho, não tenham tanto tempo para preocupar-se com compras pessoais ou com o tamanho dos banheiros. Mas aqui, conhecendo-se o trabalho desenvolvido pelos parlamentares, os banheiros são essenciais.

E shopping center para deputados, por que não? Shopping é um conceito vitorioso e moderno de compra e venda.
Herculano
08/03/2015 05:56
DEPOIS DA LISTA, CHEGA A HORA DAS PROVAS, por Elio Gaspari para os jornais O Globo e Folha de S.Paulo

A rebeldia de Renan e Cunha é uma coisa, a Lava Jato é outra. Misturá-las é tumultuar o inquérito

Qualquer lista sem Renan Calheiros e Eduardo Cunha será uma coroa sem brilhantes. Por mais que esse tipo de revelação estimule sentimentos e satisfações, listas sem provas valem nada. O processo dos marqueses do foro especial será confuso e demorado. Já o do juiz Sergio Moro, em Curitiba, será rápido e até simples. Nele há quinze cidadãos colaborando com a Viúva na exposição das propinas passadas por empreiteiras a burocratas e políticos. Essa ponta da questão parece elucidada. Foram rastreadas transferências de dinheiro para o círculo de relações do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Ele diz que foi um empréstimo amigo. A ver. No caso dos marqueses do foro especial, ainda não se conhecem as trilhas do ervanário. Sem elas, podem-se caçar bruxas, mas não se pode levá-las ao fogo.

Percebe-se a essência da tarefa do ministro Teori Zavascki recuando-se para 2007. O senador Renan Calheiros tivera uma filha fora do casamento, e a namorada tinha contas pagas pela empreiteira Mendes Júnior. Sustentando que dispunha de meios para ajudar a senhora, Renan apresentou notas fiscais referentes a venda de bois de sua fazenda em Alagoas. Em 2007, como hoje, ele se dizia vítima de uma perseguição política. (O vice-presidente da Mendes Júnior está na carceragem de Curitiba, por outras empreitadas.)

Ainda não se sabe o que o procurador-geral Rodrigo Janot botou dentro daquilo que o ministro Marco Aurélio Mello chamou de "o embrulho". Há provas de que o dinheiro saiu das empreiteiras e chegou aos políticos, mas falta a última milha da maratona, com a demonstração de que a mala chegou ao patrimônio dos marqueses. No lance da namorada, Renan contou que vendeu bois. Caberá a Teori Zavascki acreditar, ou não.

FALTA DE RUMO
De um parlamentar oposicionista pra lá de light:

"O problema não é o que tratar com o governo, mas com quem tratar, seja lá o que for."

VAREJO
Se a doutora Dilma fizer a sua parte do serviço as coisas melhoram.

No ano passado ela deixou 28 embaixadores estrangeiros esperando uma brecha em sua agenda para que lhe entregassem as credenciais.

Pura descortesia, pois resolveria o problema em duas manhãs.

Agora ela levou a pancada da PEC da Bengala, que lhe confisca cinco nomeações de ministros do Supremo Tribunal Federal.

Essa emenda constitucional eleva a idade limite dos ministros para 75 anos. É casuística, mas a tese tem argumentos favoráveis e contrários.

Passaram-se sete meses da aposentadoria de Joaquim Barbosa e a doutora não escolheu seu substituto. Se ela não tem tempo para escolher ministros do STF, a PEC tem a virtude de tirar esse fardo de suas costas.

O FED E O CUPOM
No mesmo dia em que o Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou os juros para 12,75% ao ano, o Federal Reserve americano liberou as gravações de suas reuniões de 2009.

Enquanto o Copom brasileiro trabalha com o sigilo dos conclaves papalinos, o americano preserva os debates por cinco anos. Evita que sua divulgação seja operada pelo mercado, mas preserva a memória histórica.

O Banco Central jamais quis discutir a divulgação das reuniões do Copom. Não se trata de preservar sigilo. O que os sábios do BC querem é se livrar da responsabilidade pelo que dizem.

SINAL DE ALERTA
A cena em que o procurador-geral Rodrigo Janot deixou-se fotografar empunhando um cartaz que dizia "Janot você é a esperança do Brasil" leva desesperança aos brasileiros que confiam na sobriedade do Ministério Público.

Procurador-geral com adereço de mão é uma real novidade.

TRÊS MOMENTOS
Primeiro tempo: Em 2005, quando a Polícia Federal varejou a sede da Daslu, templo do consumo do andar de cima, um dos grão-duques da Camargo Corrêa fazia pequenos comícios contra o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Dizia que ele traía "sua gente".

Segundo tempo: Quatro anos depois, quando a Polícia Federal começou a Operação Castelo de Areia e varejou os escritórios da Camargo Corrêa, o grão-duque contratou Márcio Thomaz Bastos para defendê-la.

Terceiro tempo: O presidente da Camargo Corrêa está na carceragem de Curitiba e seu sonho de consumo é uma tornozeleira da grife que o "amigo Paulinho" usa em casa.

MAUS MODOS
O senador Renan Calheiros recusou-se a atender dois telefonemas da doutora Dilma.

Faz tempo, o poderoso presidente da Câmara dos Estados Unidos, Newt Gingrich, recusou-se a atender uma chamada do presidente Bill Clinton. Por essa e por outras acabou definhando politicamente, deixou o Congresso e tornou-se uma celebridade periférica.

TAXA PETISTA
Quando o PT estava na oposição, Lula dizia que o Congresso tinha 300 picaretas. Depois de 12 anos de governos petistas, o ministro Cid Gomes diz que os achacadores são 400. Donde, a taxa de picaretagem aumentou em mais de 30%.
Herculano
08/03/2015 05:50
ESQUEMA NO SETOR ELÉTRICO É IGUAL AO PETROLÃO, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

A corrupção na Petrobras, desmantelada pela Operação Lava Jato, prosperou a partir de estrutura semelhante às estatais do setor elétrico. O esquema montado pelo PT na Petrobras concentrou poder decisório em duas diretorias (Abastecimento e Serviços) definindo compras, licitações, contratos, parcerias, tudo que possibilitasse, digamos, negócios. No setor elétrico, o modelo adotado é exatamente o mesmo.

Ele sabe o que diz
Quando afirmou, em depoimento, que o escândalo no setor elétrico "é ainda pior", o ex-diretor ladrão Paulo Roberto Costa sabia o que dizia.

Só petistas mandam
Implantado por Lula, o modelo decisório no setor elétrico se mantém até hoje: quem manda são os diretores de Engenharia, ligados ao PT.

Rainhas da Inglaterra
Diretores de Engenharia nem precisam dar satisfações aos presidentes das estatais, que, no máximo, apenas referendam suas decisões.

Os maiorais
São os diretores de Engenharia e não seus presidentes os maiorais nas estatais Eletrobras, Eletronorte, Chesf, Furnas e Eletrosul.

PETROLÃO É MOTIVO DE NOVOS PROTESTOS ONLINE
As redes sociais estão movimentadas com o protesto nacional, marcado para o dia 15, que pede o impeachment de Dilma Rousseff. Ao menos 190 páginas no Facebook convidam para a manifestação. A expectativa dos organizadores é que o ato seja tão expressivo quanto o de junho de 2013. A pauta desta vez é a bandalheira na Petrobras e a alta no preço do combustível, além de críticas à política econômica.

Sem baderna
No protesto contra Dilma não será permitida a presença de meliantes do black bloc: "serão detidos e entregues à polícia".?

Manipulação
A petição pelo impeachment tem quase 2 milhões de assinaturas no site Avaaz, que, controlado por petistas, é suspeito de manipulação.

Pela Culatra
O Planalto avalia que o 'ato pela Petrobras', marcado pela CUT e apoiado pelo PT, aumente ainda mais o movimento pró-impeachment.

Sem remédio
Madame não esconde sua preocupação com a situação geral do seu governo, mas anda muito satisfeita com os efeitos da dieta que a fez perder peso. Dilma até já dispensou os remédios para pressão.

Infiltração petista
Os organizadores protesto contra corrupção no governo Dilma, dia 15, informara as policias militares dos estados sobre a suspeita de infiltração de militantes do PT para promover baderna e quebra-quebra.

Cadê todo mundo?
Foi quase impossível encontrar uma excelência em Brasília neste fim de semana. Um senador confidenciou que o 'fator Janot' causou a fuga em massa. Ninguém queria estar na capital com a lista pública do PGR.

Derretendo
Que o dólar subiu frente à maioria das moedas importantes, não dá para negar, mas o real também está fraco comparado a moedas como o dólar australiano e o canadense, o yuan (China) e do iene (Japão).

E o trabalho?
Carlos Minc, ex-ministro do Meio Ambiente, usou sua conta no Twitter para chamar os seus seguidores para 'defesa dos cultivadores de maconha para autoconsumo', em plena segunda-feira.

Melhor extinguir
Passageiros que chegam a Curitiba chegam a esperar até 15 minutos por uma escada para desembarcar, e até uma hora pela bagagem. É a Infraero reiterando razões para ser extinta. Simples assim.

Ministro do PMDB
Apesar da relação difícil com Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, será "eleitor" na escolha do futuro ministro do Supremo Tribunal Federal. A definição saiu das mãos de Dilma e está com o PMDB.

Na contramão
Mesmo com todo o Congresso contra, o presidente americano, Barack Obama, conseguiu mostrar como arrumar a economia e o país gerou 265 mil empregos só em fevereiro. Por aqui, mesmo com o Congresso na mão, o governo vai rumo à recessão enquanto o mundo se recupera.

Piada da hora
Dilma está tranquila. Diz que apenas meia dúzia de brasileiros foram prejudicados com pela crise: eu, tu, ele, nós, vós e eles. Mais ninguém.
Herculano
08/03/2015 05:32
ELE DIZ QUE NÃO SABE DO QUE ESTÁ SENDO ACUSADO, MAS FEZ DE TUDO APRA CONTINUAR COM FORO PRIVILEGIADO SENDO UM SECRETÁRIO FANTASMA DE RORAIMA. QUEM ASSISTIU O JORNAL NACIONAL DA REDE GLOBO DE SÁBADO E LÊ O NOTICIÁRIO HOJE DESCOBRE QUE O EX-DEPUTADO JOÃO ALBERTO PIZZOLATTI JÚNIOR ERA UM DOS QUE MAIS MANDAVA NO ESQUEMA DO PP NO PETROLÃO. E QUE ATÉ BRIGOU FEIO POR ISTO.

"TABELA DE PREÇOS" PROVOCAVA BRIGA NO PP, DIZEM DELATORES

Doleiro e ex-diretor da estatal relataram que verba era repartida de acordo com o poder de cada um na sigla. O presidente do PP e o ex-ministro das Cidades negaram envolvimento com o esquema de desvios na Petrobras

O conteúdo é do jornal Folha de S. Paulo e é assinado por Aguirre Talento, Dimmi Amora, Gabriel Mascarenhas, Márcio Falcão, Mariana Haubert e Rubens Valente. O pagamento de dinheiro desviado da Petrobras a congressistas do PP provocava brigas e obedecia a uma espécie de tabela de preços proporcional à força política de cada um, disse o doleiro Alberto Youssef, em delação.

A Procuradoria pediu e o STF acolheu a abertura de inquérito contra 18 deputados e 3 senadores do PP, sigla campeã em investigados.

Segundo o doleiro, líderes do PP recebiam entre R$ 250 mil e R$ 500 mil por mês, enquanto "demais parlamentares recebiam entre R$ 10 mil e R$ 150 mil conforme sua força política dentro do partido".

Youssef era o operador do PP na diretoria de Abastecimento, então comandada por Paulo Roberto Costa. Ele intermediava propina de empreiteiras a Costa. Um percentual ia para o PP.

O esquema foi montado pelo ex-deputado José Janene e se manteve após sua morte, em 2010.

Conforme afirmou o doleiro, Janene distribuía os recursos no PP, dando as maiores quantias a Mário Negromonte (BA), ex-ministro e hoje no Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia; João Pizolatti (SC) e Pedro Corrêa (PE), ex-deputados; e Nelson Meurer (PR), deputado.

Após a morte de Janene, Negromonte é apontado por Youssef como o novo líder do grupo. A entrega de dinheiro a ele chegou a ser feita em seu apartamento funcional, em Brasília, e em sua casa, em Salvador, disse o doleiro.

Quando este grupo tomou o comando, passou a sobrar menos dinheiro para os demais, disse Youssef.

Houve então rebelião de um outro grupo do PP, formado pelos senadores Ciro Nogueira (PI) e Benedito Lira (AL) e pelos deputados Arthur Lira (AL), Eduardo da Fonte (PE) e Aguinaldo Ribeiro (PB), ex-ministro de Dilma Roussef.

O novo grupo decidiu afastar o doleiro da operacionalização dos repasses.

"Os parlamentares informaram que não havia mais confiança na pessoa de Youssef em face aos constantes atrasos nos repasses", contou Costa sobre uma reunião que teve com os pepistas.

Segundo a Procuradoria, pagamentos eram feitos em espécie, por transferência bancária, depósitos no exterior ou via doações oficiais de campanha.

OUTRO LADO
Presidente do PP, Ciro Nogueira afirma que as declarações de Youssef são "denúncias irresponsáveis".

Diz que jamais ouviu falar em propina e que a grande maioria dos quadros da sigla foram citados por supostas irregularidades envolvendo doação de campanha.

Negromonte também afirmou ser inocente. "Tenho por certo que nada devo temer, já que jamais solicitei ou recebi vantagens indevidas em qualquer cargo público que tenha ocupado e jamais contribuí para qualquer prática ilícita, o que restará confirmado ao final das apurações".

A Folha não localizou os outros parlamentares do PP.
Herculano
08/03/2015 05:25
PROFESSOR 171, por Augusto Nunes, de Veja

"Não adianta falar uma vez com eles e depois não procurar mais".

Lula, explicando a Dilma Rousseff que o contrato de aluguel com o PMDB prevê, além dos ministérios e cofres de praxe, algumas demonstrações de carinho explícito e e correção das propinas atrasadas pelo índice da inflação sem maquiagem.
Herculano
08/03/2015 05:19
PETROLÃO: ANTES E DEPOIS por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

A lista dos 34 parlamentares que responderão a inquéritos no Supremo instalou uma sombra de proporções inéditas sobre o Congresso. Agora a história dos escândalos terá que ser dividida entre antes e depois do petrolão.

Pela primeira vez, o mesmo caso de corrupção atinge os presidentes das duas casas legislativas, ambos eleitos pelo PMDB. Também envolve líderes do PT, que governa o país há 12 anos, e um senador do PSDB, o principal partido de oposição.

Isso já torna a lista de Janot mais abrangente que a do mensalão, restrita à base governista na Câmara. Outros escândalos com muitos investigados, como os anões do Orçamento e os sanguessugas, atingiram poucos políticos influentes.

O petrolão é diferente: engloba os três maiores partidos e chega à antessala da presidente Dilma Rousseff, ao envolver dois dos três chefes da Casa Civil de sua gestão.

Na contagem fria dos números, o PP é a legenda mais afetada, com 21 parlamentares indiciados. Mas os principais alvos são os poderosos PT, PMDB e PSDB.

Os petistas estão no olho do furacão. As presenças do ex-ministro Antonio Palocci e do tesoureiro João Vaccari põem na berlinda o financiamento da campanha de 2010, que levou a presidente ao poder.

Embora Dilma não possa ser formalmente investigada, a eventual comprovação de que os desvios da Petrobras contribuíram para a sua escalada terá efeito equivalente a mandá-la para o banco dos réus.

O PMDB já se lançou em luta desgovernada pela sobrevivência, com Renan Calheiros e Eduardo Cunha aparentando descontrole ao atacar o procurador-geral da República.

No PSDB, o problema não é de quantidade, mas de qualidade. O senador mineiro Antonio Anastasia, incluído na lista, é o principal operador de Aécio Neves. Se ele não se safar, pode comprometer o ex-presidenciável como líder da oposição e virtual candidato em 2018.
Herculano
08/03/2015 05:01
POLICLÍNICA VAI SER INAUGURADA SEM ATINGIR SUA FINALIDADE

Atrasada quase dois anos, como todas as obras que são tocadas pela prefeitura do PT local, a Policlínica vai ser inaugurada no dia 18, quarta-feira que vem sem as clínicas de especialidades, que é o objetivo de uma policlínica. Por enquanto é o ambulatório.

E quem confirma isto? A própria prefeitura. Primeiro deslocou para lá em novembro a estrutura burocrática da secretaria de Saúde como funcionam na Policlínica os serviços de Vigilância em Saúde, Coordenação da Atenção Básica, Grupo de Apoio à Saúde da Família e os setores de Compras, Contabilidade, Almoxarifado e Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria, além da entrega de documentos como autorização de cirurgias, internações, exames e consultas específicas.

Só a partir dessa segunda-feira, a Policlínica começará a esboçar os atendimentos de Cardiologia, Dermatologia, Eletrocardiograma, Reumatologia, Urologia, Ortopedia, Otorrino, Neurologia, Cirurgião Geral, Endocrinologia, Nutrição e do Programa "Melhor em Casa" do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) e o Programa de Ostomia.
Juju do Gasparinho
07/03/2015 20:22
Prezado Herculano:

Do @coroneldoblog para as Mulheres:

Dia da Mulher
Na hora da Dilma
Pegue uma colher
Vá para a janela
Bata na panela
Grite o grito
Apite o apito
E vaia nela!

#PanelaNaJanela

Postado às 06:51hs.:
A pesquisa Vox Populi dando 62% de ruim ou péssimo ao governo Dilma, é para o vendido Ibope diminuir a porcentagem e dizer que a Anta recuperou o prestígio.

O sobrenome de Leonardo já diz tudo, bofe!
Anônimo disse:
07/03/2015 20:11
Herculano, sua retórica sobre João Alberto Pizzolatti Júnior foi muito bem elaborada.
A última frase sobre o cabo eleitoral dele, José Hilário Melato, me
lembra bananeira que deu cacho.

Do Carlos Tonet adorei o Dilmão, seria um sinônimo de mulher-macho?
Herculano
07/03/2015 19:55
AINDA NÃO SABE

O ex-deputado João Alberto Pizzolatti Júnior, PP, diz em nota que ainda não sabe bem do que está sendo acusado e que por isso não pode discorrer nada em sua defesa. Vai esperar o acesso dos advogados aos autos que pede o inquérito no caso do petrolão para se pronunciar perante o Supremo Tribunal Federal
Herculano
07/03/2015 19:52
IDENTIDADE

Quem morreu depois de ser atropelada por um caminhão de Blumenau no acostamento da Rodovia Jorge Lacerda, no Poço Grande, foi
Iracema Mellies, de 55 anos. O marido dela, José Valdir Mellies, 57 anos, teve um ferimento no pé esquerdo e várias escoriações pelo corpo. Ele foi conduzido pelos bombeiros ao hospital de Gaspar. Depois de receber atendimento ele foi liberado.
Herculano
07/03/2015 19:47
PSDB BAI À TV E EVITA TRATAR DO TEMA CORRUPÇÃO, por Josias de Souza

O PSDB começa a usufruir na noite deste sábado (7) do tempo de que dispõe por lei para exibir sua propaganda partidária semestral. Serão levados ao ar, no rádio e na tevê, quatro comerciais de 30 segundos. São peças monotemáticas. Nelas, o tucanato tenta grudar em Dilma Rousseff a pecha de mentirosa. Os comerciais serão reprisados nos dias 15 e 22 de março.

Em plena temporada de petrolão, o maior partido da oposição preferiu se abster de explorar o tema corrupção nos seus comerciais. Um cuidado premonitório, já que o senador tucano Antonio Anastasia (MG) foi incluído no rol de políticos que responderão a inquérito no STF no caso Lava Jato.

Nos comerciais do PSDB, dois apresentadores exibem em tablets declarações róseas feitas por Dilma durante a campanha presidencial de 2014 sobre direitos trabalhistas, inflação, juros e tarifa luz. Após confrontar as manifestações de Dilma com a realidade atual, os comerciais são arrematados com bordões: "os brasileiros merecem a verdade". Ou "o Brasil merece a verdade".

O tucanato tenta potencializar sensações detectadas numa pesquisa Datafolha divulgada no início de fevereiro. Verificou-se que, de cada dez brasileiros, seis avaliam que Dilma mentiu durante a campanha. Dos 60% que a consideram mentirosa, 46% acham que ela disse mais mentiras do que verdades. Para 14% ela só pronunciou mentiras. A mesma pesquisa atestou que a maioria dos brasileiros acha que Dilma sabia da corrupção na Petrobras (77%) e permitiu que a roubalheira corresse solta (52%). Mas sobre isso o PSDB preferiu silenciar.
Herculano
07/03/2015 19:44
Caro Odir.

Para você falar sobre a sua aldeia, é preciso antes saber o que acontece ao seu redor.

Para você defender certos princípios, é preciso antes conhecer os princípios que você condena ou rejeita.

É o que eu faço.

Antes de falar de Gaspar, reproduzo o que os outros escrevem sobre o Brasil. É para comparar. É para ilustrar. É para ver que estamos num contexto. E neste contexto estamos infringindo.

Mais. Antes de formular e escrever o que penso sobre o que acredito como valor e princípio, leio e republico o que se pensa contra o que eu acredito. Isto é mais importante. Este é o diálogo comparativo, a trama, o drama, a escolha.

Odir, este é o nosso mundo, seja ele em Gaspar ou na sua Balneário, ou Camboriú. Antes de tudo, ele está num contexto estadual e brasileiro. E deles somos reféns. Obrigado pela leitura, e principalmente pelo bate-papo pessoa e direto. E não é de hoje.

Herculano
07/03/2015 19:20
da série, o PT precisa de criminosos no lado adversário para lavar a alma, abrir champagne e se isentar de culpa daquilo que faz e só reconhece nos outros

DILMA QUERIA MUITOS NA LISTA DE JANOT, DESDE QUE TIVESSE AÉCIO NEVES, DIZ RENAN, por Fernando Rodrigues

O presidente do Senado, Renan Calheiros, passou a tarde de sexta-feira (6.mar.2015) dormindo. "Eu havia ficado a madrugada inteira acordado para preparar uma petição ao STF requerendo acesso aos dados referentes a mim", explica.

Ao acordar, o senador por Alagoas esperou um pouco para confirmar no início da noite o que já sabia: seu nome estava entre os que serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal por suspeita de envolvimento em atos de corrupção na Petrobras descobertos pela Operação Lava Jato.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, imputa a Renan indícios de três possíveis crimes: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O presidente do Senado nega e faz duras críticas ao chefe do Ministério Público.

O presidente do Senado tem sido cuidadoso em suas declarações públicas. Não tem dado entrevistas alentadas. Evita o tom beligerante quando é indagado sobre o que pensa do governo e da presidente Dilma Rousseff. Renan só expressa suas ideias de maneira mais livre em conversas noturnas que mantém com alguns poucos interlocutores em sua residência com vista para o Lago Paranoá. Nessas ocasiões, livra-se da autocensura que se impõe quando está sob holofotes.

Na noite de sexta-feira e até a madrugada de hoje, sábado (7.mar.2015), Renan falou com amigos e aliados políticos. Atendeu a vários telefonemas. Jantou tarde. Repetiu duas vezes um prato de arroz com carne e quiabo. Tomou uísque enquanto recebia interlocutores para analisar a conjuntura política.

De relativo bom humor, disse à mesa: "Você acha que eu não sei o que é pressão? Naquela última vez havia reportagens diárias de mais de dez minutos sobre mim, no 'Jornal Nacional'. Eu aguentei tudo sozinho. Estou aqui. Eu sei o que é pressão".

Renan referia-se ao episódio de 2007, quando ele presidia o Senado e foi acusado de usar dinheiro de uma empreiteira para pagar pensão a uma filha. Foi absolvido politicamente pelo plenário.

Agora, ao comentar a Operação Lava Jato, sua fala fica aziaga só se o assunto é o comportamento do Palácio do Planalto nas semanas recentes e o tratamento recebido do Ministério Público.

A cada frase, Renan dinamita um pouco mais as poucas pontes que ainda fazem a conexão entre ele e o Palácio do Planalto. ?O jogo do governo era: 'Quanto mais gente tiver [na lista], melhor, desde que tenha o Aécio'. Essa era a lógica do Planalto", afirma. Quando a presidente Dilma Rousseff soube que Aécio estaria fora, Renan entende que estratégia se alterou:

"Ela só soube que o Aécio estava fora na noite da terça-feira, quando o Janot entregou os nomes para o Supremo. Ficou p? da vida. Aí a lógica foi clara: vazar que estavam na lista Renan e Eduardo Cunha. Por quê? Porque querem sempre jogar o problema para o outro lado da rua. Foi algo dirigido. O 'Jornal Nacional' dizendo, veja só, que 'o Planalto confirma que Renan e Eduardo Cunha estavam na lista'. Veja se tem cabimento? Havia ali uma dezena de nomes, mas o Planalto deliberadamente direcionou a cobertura da mídia para dois nomes. Dois nomes que retiravam o governo momentaneamente dos holofotes".

Renan não fala assim, mas agora é guerra. Na terça-feira, colocará em votação a emenda constitucional que obriga ocupantes de cargos executivos (prefeitos, governadores e presidente) a saírem de suas funções para disputar a reeleição. Na quarta-feira, será a vez de votar, e talvez derrubar, o veto de Dilma Rousseff à correção da tabela do Imposto de Renda.

E a aprovação do substituto de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal? ?Acho que o melhor para ela [Dilma] agora é a volta do Joaquim. Um movimento 'volta, Joaquim' [risos]. O ministro Joaquim já foi do STF, já passou por uma sabatina no Senado. Com certeza, não haveria problemas. Terá um processo simplificado. Para outros passarem por uma sabatina neste momento é mais difícil".

A pauta do Senado está ostensivamente anti-Planalto.

Eleito por Alagoas, Renan fará 60 anos em setembro. Parece resignado às adversidades e confortável ao vocalizar de maneira incomum o que pensa da atual conjuntura política. Seu filho José Renan Vasconcelos Calheiros Filho foi eleito no ano passado governador do seu Estado natal.

A seguir, as análises do presidente do Senado expostas a quem o procurou depois do anúncio da lista de envolvidos na Lava Jato, na noite de sexta-feira
Herculano
07/03/2015 15:10
ALGUÉM JÁ DISSE QUE O SOL É O MELHOR DESINFETANTE. QUANDO OS ENLAMEADOS PARTEM PARA O SALVEM-SE QUEM PUDER, QUEM VAI GANHAR É A SOCIEDADE. CITADO NA LISTA DE JANOT, CUNHA DIZ QUE GOVERNO "QUER SÓCIO NA LAMA". EU SEMPRE ESCREVI ISTO DE QUE O PT PARA SE LIVRAR DE CULPAS GRAVÍSSIMAS E QUE SOBREPÕE À ÉTICA E À LEI, SE JUSTIFICA COM O ERRO DOS OUTROS E QUE QUER PUNIÇÃO, MAS SÓ PARA OS OUTROS. É UM MANTRA. É UMA FRANQUIA NACIONAL DE SACANAGENS. EM GASPAR É ASSIM.

Parte 1

O texto é de Andreia Sadi, da sucursal de Brasília do jornal Folha de S.Paulo. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse neste sábado (7) à Folha que o governo federal quer "sócio na lama", ao comentar o seu nome e de oposicionistas na lista de investigados da Procuradoria-Geral da República no caso Lava Jato.

"O governo quer sócio na lama. Eu só entrei para poderem colocar Anastasia", ataca o deputado.

Na lista divulgada nesta sexta-feira, o nome do senador e ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia foi incluído. Ele é braço direito de Aécio Neves, líder da oposição e adversário de Dilma em 2014. Cunha aparece citado em mesmo depoimento de Anastasia.

Para o deputado, a peça da procuradoria é uma "piada" e foi uma "alopragem" de integrantes do governo, que , segundo acusa, teriam interferido junto a Rodrigo Janot para inclui-lo e a oposição na lista.

"Sabemos exatamente o jogo político que aconteceu. O PGR agiu como aparelho visando a imputação política de indícios como se todos fossem participes da mesma lama. É lamentável ver o PGR, talvez para merecer sua recondução, se prestar a esse papel", postou no Twitter.

O maior número de envolvidos é do PP, seguidos pelo PT e pelo PMDB, todos da base aliada de apoio à Dilma Rousseff.

Cunha voltou a negar envolvimento com Fernando Soares, o Fernando Baiano e reafirma que o ex-diretor Nestor Cerveró foi indicado pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS), que teve pedido de inquérito arquivado. "Fernando Soares nunca representou a mim nem ao PMDB", disse Cunha no Twitter.
Servidor indignado
07/03/2015 15:00
Infelizmente tudo o que esta acontecendo com a educação e principalmente com os professores, nada mais é de que fruto daquilo que eles vem fazendo a muito tempo. A educação em Gaspar esta aparelhada pelo PT faz tempo e as principais lideranças estão todas comprometidas com a turma do Zuchi. então, vocês se merecem e tudo o que vem acontecendo, nada mais é do que o resultado dessa relação. Portanto, não reclamem e, conforme o vereador Antonio Dalçóquio, se não estão contentes, peçam para sair ou ainda, se candidatem ao cargo do Zuchi ou de sua vice berçarista, Mariluce.

Quem planta colhe.
Odir Barni
07/03/2015 14:12
Caro Herculano;
Quando quero saber algo novo, leio seu blog. Não é nenhuma bajulação, são informações que me chegam com credibilidade.O que nos causa indignação é saber que todos os níveis da política nacional estão corrompidos. Trabalhei com: Ciro Gevaerd; Neco Heil/Curt Schloesser; José Germano Scheffer(Pilolo)/Merico; Cesar Moritz//Badinho; Paca/Nadinho; Poli/Dario Deschamps; Tarcísio/Cuca; Francisco Hostins/Mário. Siementcowsky e Poli/Evaristo Schramm, totalizando 16 prefeitos. Vi muitas coisas irregulares, fui autor de uma ação popular, nos tempos que o regime metia medo em quem denunciava, mas jamais houve tanta roubalheira como agora. As bonificações nas compras de máquinas e equipamentos eram feitas de uma forma mais discreta; muitos sabiam mas não havia documentos que comprovassem irregularidades; notas frias para cobrir gastos não permitidos por lei era muito sigiloso. O que era em torno de 10%, gorjetas de garçon; agora ultrapassam dos 30%. Os recursos são liberados se tiverem a participação de , no mínimo, 3 estágios. As obras licitadas sempre vence o que tem preço menor, sem observar a competência. Depois de receberam a primeira parcela o TCU, embarga a obra pelo não cumprimento do edital. Assim estão as obras dos PACs, das pontes e rodovias. Santa Catarina foi muito comentada no governo Paulo Afonso: caso das letras, que São Paulo e Alagoas concluíram; o caso do engenheiro que foi preso por fazer aditivos na Ponte Pedro Ivo. Agora para não ficar de fora, vem na lista do Petrolão o deputado Pizolatti de SC. Nas prefeituras nem dá para citar os vários casos de irregularidades; são mais de 20 prefeitos aqui de SC, usando as brechas das Leis para se manterem no poder. Estamos vivendo um momento que nos envergonha como servidor inativo, lutamos no passado contra a perseguição, discriminação, opressão e pelo bem estar coletivo, jamais tratando de nossos salários, isoladamente, hoje os críticos do passado estão de boca fechada. Assim já dizia um certo senhor: quer saber quem é o cidadão, lhe dê o Poder! Os assuntos são muitos, causam tantas decepções e indignação que parece ser um pesadelo. Tomara que eu me acorde; deste jeito não tem jeito. Um abraço às pessoas que pensam num país melhor. Aos que se locupletaram as expensas do Poder Público, que Deus lhes dê em dobro o que fizeram para seus semelhantes, é o mínimo que lhes posso desejar!
Herculano
07/03/2015 12:45
E O QUE O PETROLÃO TEM A VER COM GASPAR?

Esperem. Eu contarei.
Herculano
07/03/2015 12:43
BRASIL É UMA VELHINHA FORÇADA A AJUDAR O ASSALTANTE, por Carlos Tonet

Uma velhinha vai andando pela rua.

Um ladrão rouba a bolsa dela e tenta sair correndo, mas tropeça num bueiro e quebra a perna.

O ladrão precisa pedir ajuda de algum comparsa, mas o celular dele caiu no bueiro.

Então ele saca uma arma e obriga a velhinha a ligar do celular dela para um comparsa.

Moral da história: a velhinha foi obrigada a salvar o safado que a roubou.

É isso que acontece hoje no Brasil.

Dilmão e o PT roubaram a todos nós e agora estão com a perna quebrada.

Vamos ter que pagar pelos erros na condução de uma política econômica errática, pelos resultados catastróficos do intervencionismo burro e do nacional-brizolismo canhestro da Dilma.

Para se safar, Dilmão nos aponta uma arma e nos obriga a ajudá-la com o desemprego, recessão, cortes na educação, suspensão de obras, aumento de impostos, combustíveis e energia e quebra de direitos sociais.

A situação calamitosa da economia brasileira tem o agravante de ter Dilma no comando.

Se a oposição tivesse vencido, toda a carga de sacrifícios seria até justificada: afinal, teríamos nos livrado dos causadores de toda a desgraceira e teríamos o consolo de ver o PT fora do governo.

Mas, com Dilma no poder, os brasileiros irão dar duro para consertar todas as cagadas que ela mesma cometeu para que, ao final do governo, o PT esteja novamente em condições de usar os recursos do tesouro em benefício próprio para tentar eleger Lula ou quem quer que seja.

Não creio que haja condições para um impeachment no momento, apesar do berreiro todo e do tal protesto marcado pro dia 15.

Mas Dilmão merece cair.

Se ela ficar, passaremos os próximos quatro anos como uma velhinha obrigada a ajudar o ladrão.
Herculano
07/03/2015 12:39
da série: o ódio sempre é dos outros. Mas, que nos dividiu entre nós e eles, os do sul e do norte, em elite branca e o povo, entre os que roubam e devem ser perdoados e os que roubam e devem ser condenados, entre os que possuem direito de pensar e propagar o que pensa e os que devem ficar calados, submissos, prostrados?

"Esse ódio é induzido pela midia conservadora e por aqueles que na eleição não respeitaram rito democrático: ou se ganha ou se perde. Quem perde reconhece elegantemente a derrota e quem ganha mostra magnanimidade face ao derrotado. Mas não foi esse comportamento civilizado que triunfou. Ao contrário: os derrotados procuram por todos os modos deslegitimar a vitória e garantir uma reviravolta política que atendesse a seu projeto, rejeitado pela maioria dos eleitores".

Quem acaba de escrever isto? Leonardo Boff, catarinense de Concórdia, terra de Henrique Pizzolatto (ou Celso?), teólogo e defensor da Teologia da Libertação
Herculano
07/03/2015 12:29
OS CULPADOS

É risível e beira a ingenuidade. Esse pessoal deve achar que todos nós somos uns tansos, sem cérebro ou memória. Todos os citados, envolvidos direta ou indiretamente com o petróleo tem um único discurso para tanta prova e roubo: perseguição da imprensa, do Ministério Público e provavelmente da Justiça onde o caso acaba de chegar
Herculano
07/03/2015 12:02
CUNHA ATACA JANOT: INQUÉRITO ATENDE A INTERESSE DO GOVERNO

Pelo Twitter, presidente da Câmara insinua que procurador-geral o incluiu entre os alvos dos inquéritos da Lava Jato para garantir mandato à frente do MP, por Gabriel Castro, da sucursal de Brasília da Veja

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), insinuou neste sábado que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, incluiu seu nome na lista de investigados da Lava Jato para agradar ao governo e garantir mais um mandato à frente do Ministério Público Federal. Investigado por corrupção e lavagem de dinheiro, Cunha é suspeito de receber recursos do petrolão por duas fontes: doações eleitorais registradas e dinheiro em espécie entregue pelo policial Jayme Alves Cunha de Oliveira Filho, o Careca, em uma casa no Rio de Janeiro.

Quando saiu a lista de parlamentares que serão investigados no Supremo Tribunal Federal, Cunha afirmou que não se pronunciaria até tomar conhecimento dos indícios reunidos pelo Ministério Público. Mas na madrugada deste sábado, em sua conta no Twitter, o presidente da Câmara decidiu apresentar sua versão da história. O presidente da Câmera disse que o delator Alberto Youssef é "desqualificado" e argumentou que não pode ser punido por ter recebido doações registradas na Justiça Eleitoral. "Criminalizar a minha doação oficial de campanha, sem criminalizar a dos outros, é um acinte à inteligência de quem quer que seja", afirmou.
Herculano
07/03/2015 11:58
AS ACUSAÇÕES.

O conteúdo é do jornal Folha de S.Paulo

Palocci e a campanha eleitoral de Dilma em 2010
Palocci está entre os 50 da lista divulgada pelo STF (Superior Tribunal Federal) na noite desta sexta-feira (6), que traz os nomes de políticos envolvidos em inquéritos referentes à operação. O pedido de inquérito contra o ex-ministro foi remetido para a primeira instância da Justiça Federal em Curitiba, já que Palocci, que era coordenador da campanha de Dilma de 2010 e depois seu ministro da Casa Civil, não tem foro privilegiado. "O Procurador-Geral da República requer a remessa do expediente à 13ª Vara Federal de Curitiba para que seja em mais detalhes apurada a conduta eventualmente praticada por Antônio Palocci", diz a petição. O ex-ministro Antonio Palocci Filho se prepara para votar em seção do colégio Otoniel Mota, em Ribeirão Preto O nome de Dilma foi citado em um dos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público. Ele contou que foi procurado pelo doleiro Alberto Youssef em 2010. Na ocasião, segundo Costa, Youssef disse ter recebido um pedido de Palocci para que fossem doados R$ 2 milhões do caixa do PP, abastecido com recursos desviados da Petrobras, à campanha de Dilma. Costa admitiu ter autorizado a contribuição e relatou que, posteriormente, Youssef confirmou que repassou à quantia solicitada. Não esclareceu, no entanto, se o pedido foi feito por Palocci ou por um algum assessor dele.

Outro mensalão
"Segundo os depoimentos, os agentes políticos responsáveis pela indicação de Paulo Roberto Costa para Diretoria de Abastecimento da Petrobras recebiam, mensalmente, um percentual do valor de cada contrato firmado pela diretoria, outra parte era destinada a integrantes do PT responsáveis pela indicação de Renato Duque para Diretoria de Serviços".

Renan Calheiros
O pagamento de propina das obras da Petrobras para o PMDB foi decidido numa reunião envolvendo caciques do PMDB na casa do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), atualmente presidente do Senado. A acusação foi feita por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras num de seus depoimentos para os procuradores da Operação Lava Jato. Esse depoimento foi base para a abertura de um dos inquéritos que investiga o presidente do Senado juntamente com o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE). Os dois são acusados de corrupção e formação de quadrilha. Calheiros divulgou nota oficial em que diz que suas relações com o poder público nunca "ultrapassaram os limites institucionais". O peemedebista afirma ainda que nunca autorizou o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) a falar em seu nome. O peemedebista disse que o processo de investigação é o único "instrumento capaz de comprovar" que ele não tem envolvimento no esquema.

Eduardo Cunha
O doleiro Alberto Youssef vinculou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao suposto recebimento de propinas pagas ao PMDB pelo executivo Julio Camargo em torno de contratos fechados na diretoria internacional da Petrobras para fornecimento de navios-sondas à estatal do petróleo. A pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro relator dos casos derivados da Operação Lava Jato no STF, Teori Zavascki, determinou a abertura de inquérito para investigar o presidente da Câmara. Segundo o depoimento prestado em outubro passado no acordo de delação premiada, cujo conteúdo foi divulgado nesta sexta-feira (6), Youssef afirmou que os pagamentos de Julio Camargo para Eduardo Cunha eram feitos por meio do lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, que "representava" Cunha, segundo o doleiro, e também "representava ao PMDB no âmbito da Petrobras, isto é, era o operador do PMDB" tanto quanto o próprio Youssef era "o operador do PP".

Roseana Sarney
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse ter repassado R$ 2 milhões em 2010 e R$ 1 milhão em 2008 à ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney. Segundo Costa, os dois pagamentos ilícitos foram solicitados pelo ex-ministro das Minas e Energia do governo de Dilma Rousseff, Edson Lobão. No primeiro depoimento sobre o pagamento de R$ 2 milhões a Roseana, Costa afirmou que Lobão fez o pedido em seu gabinete no ministério. Ele disse também que esteve com Roseana no Palácio dos Leões, sede do governo maranhense, e que a governadora tratou da propina em uma reunião entre os dois "de forma rápida". Ainda segundo Costa, a propina tinha relação com a refinaria Premium 1, que a Petrobras estava construindo no Maranhão, mas decidiu paralisar a obra no último mês. Em um novo depoimento, o relato aparece recheado de dúvidas. O ex-diretor da Petrobras disse não se recordar se a reunião com Lobão haviam ocorrido na casa do ministro ou no ministério. Ele cita que os repasses foram feitos pelo doleiro Alberto Youssef, que não confirma nenhum dos pagamentos a Roseana.

Edison Lobão
Um dos executivos da empreiteira Camargo Corrêa que passou a colaborar com as investigações da Operação Lava Jato disse a procuradores que o senador Edison Lobão (PMDB-MA) pediu e recebeu cerca de R$ 10 milhões de propina da empresa em 2011, quando ela foi contratada para participar da construção da usina de Belo Monte. À época, Lobão era ministro das Minas e Energia do governo de Dilma Rousseff. O nome do então ministro já havia sido citado nas delações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef. Youssef dizia na carceragem da PF em Curitiba que Lobão era o "chefe" do esquema de desvios na Petrobras, segundo advogados ouvidos pela Folha. O advogado do ex-ministro, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que "palavra de delator tem credibilidade zero" e que irá esperar as provas. O executivo da Camargo, Dalton Avancini, fez o relato sobre a suposta propina paga a Lobão durante as negociações com procuradores para o acordo de delação. Ele também citou que houve tratativa sobre suborno na contratação da Camargo para fazer a usina atômica Angra 3.

Antonio Anastasia
O nome do congressista foi citado em novembro, no depoimento do policial federal afastado Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como Careca. Ele era encarregado de transportar valores a mando de Youssef e afirmou ter levado a quantia para uma pessoa em em Belo Horizonte (MG). Na ocasião, os investigadores apresentaram-lhe uma foto de Anastasia, perguntando se a imagem era do destinatário dos recursos. Careca afirmou que "era parecido". O policial federal disse também que, posteriormente, constatou que "o candidato que ganhou a eleição em Minas era a pessoa para quem levei o dinheiro", conforme trecho de seu depoimento. Youssef, quando ouvido pela força-tarefa da Lava Jato, confirmou ter enviado valores para Belo Horizonte. Não soube dizer, porém, quem seria o beneficiário. Anastasia disse, via assessoria, que só se manifestará após seu advogado analisar o inquérito.
Herculano
07/03/2015 11:52
Da série para políticos enlameados, Tribunal de Contas, Ministério Público e Justiça só são bons se for para encurralar e condenar os adversários

RENAN E COLLOR CONTRA RODRIGO JANOT, por Lauro Jardim

O mentor intelectual das ameaças de Renan Calheiros a Rodrigo Janot é Fernando Collor.

A decisão de centrar fogo no chefe da PGR foi proposta por Collor a Renan na quarta-feira, quando os dois conversaram longamente na residência oficial do presidente do Senado.

Depois do almoço com Collor na quarta-feira, Renan preparou o terreno para partir para cima de Janot na quinta-feira.

Collor quer que Renan faça com Janot o que ele tentou fazer com seu antecessor Roberto Gurgel. Renan topou a briga.
Herculano
07/03/2015 09:04
RENÚNCIA JÁ, por Miguel Reale Júnior, jurista e professor, para o jornal O Estado de S.Paulo

A indignação em vista do descalabro moral e gerencial do governo veio à tona com a elevada rejeição da presidente. Fala-se cada vez mais em impeachment, cassação do seu mandato pelas vias legais.

Em entrevista concedida por José Dirceu em junho de 1992 ao programa Roda Viva, disse o então deputado: "Não se faz impeachment na Câmara e no Senado, ele acontece na sociedade; eu disse e quero repetir que o impeachment não se resolve no Congresso Nacional, se resolve nas ruas e se resolve com uma coalizão político-partidária".

Porém, além dos fatores sociais e políticos, consistentes no apoio das ruas e na expressiva maioria parlamentar, há de se ter, para o impeachment, a acusação de ação ou omissão enquadrável em algum dos 65 tipos de conduta descritos na Lei n.º 1.079, de 1950. Nos governos Lula e no primeiro mandato de Dilma, poder-se-ia encontrar a violação ao dever de probidade na administração pela ausência de zelo da moralidade administrativa, não se tornando efetiva a responsabilidade dos subordinados em face de delitos funcionais, tal como preceitua o artigo 9o, item 3, da Lei 1.079.

Primeiramente, entendo que as infrações políticas que podem levar ao impeachment são exclusivamente previstas na forma dolosa, ou seja, intencional. Assim, os fatos devem revelar a intenção do governante de não tomar providências em vista da improbidade cometida por subordinados, o que circunstâncias a seguir lembradas podem indicar.

Em 2009, sendo Lula presidente da República e Dilma chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, instalou-se no Senado a CPI da Petrobrás, tendo em vista, principalmente, relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) revelando sobrepreços na obra da Refinaria Abreu e Lima. No dia da instalação da CPI, Lula declarou que a comissão não era do Senado, era do PSDB, e só impatriotas punham a Petrobrás em investigação, tendo a certeza de não haver irregularidades na empresa e Dilma, "revoltada", afirmou que a Petrobrás tinha a contabilidade das mais apuradas do mundo.

Lula interferiu na composição da CPI, combinando com o líder do PMDB, Renan Calheiros, a indicação da relatoria para o sempre governista Romero Jucá, ambos possíveis beneficiários dos desvios, segundo o procurador da República. Fernando Collor fazia parte da CPI e foi cooptado por Lula em troca do poder de nomear dois diretores da BR Distribuidora, suspeita de repassar importâncias ao senador. Os diretores sugeridos por Collor foram aprovados pelo conselho de administração presidido por Dilma. Estava tudo armado para o ocultamento.

Romero Jucá, no relatório da CPI, concluiu que as indicações de sobrepreço na Abreu e Lima decorriam da aplicação equivocada de índices pelo TCU, certo de que o tribunal viria a concordar com suas assertivas.

Lula e Dilma trabalharam para o fracasso das investigações do Senado e sabiam de tudo, segundo o doleiro Alberto Youssef. Na CPI encobriram-se irregularidades que só vieram à tona em março de 2014, sem nenhuma contribuição do governo Dilma. Já presidente da República, Dilma manteve a diretoria que administrava a Petrobrás, deixando que continuassem a surrupiar quantias astronômicas, impossíveis de não ser percebidas, e em parte desaguadas na tesouraria do seu partido.

Mas mesmo que fique configurada conivência da presidente com os malfeitos, ao deixar sem apuração os desvios ao longo do tempo, tipificando-se, eventualmente, a conduta descrita no artigo 9o, item 3, acima lembrado, todavia, essa omissão dolosa teria ocorrido no período passado. A pena do impeachment visa a exonerar o presidente por atos praticados no decorrer do mandato. Findo o exercício da Presidência, não se pode retirar do cargo aquele cujo governo findou. Diz o artigo 15 da Lei do Impeachment que a denúncia deverá ser recebida se o denunciado não tiver, por qualquer motivo, deixado o cargo. E Dilma deixara o cargo de presidente por ter terminado o mandato, tomando posse de outro, que se iniciou em 1o de janeiro com faixa presidencial e juramento.

Assim, se há manifestações nas ruas e grave crise de governabilidade, complicada por inflação e estagnação, falta, no entanto, fato concreto entre janeiro e março deste ano constitutivo de infração política a justificar o impeachment. Com tempo para agir, o governo repensa a não aplicação da Lei Anticorrupção às empresas, que poderia levar ao impeachment, como bem suscitou Modesto Carvalhosa. Se não há crime de responsabilidade, pode haver crime comum, por ora com pedido de arquivamento.

Na entrevista de 1992 ao Roda Viva, José Dirceu disse ser uma via a renúncia de Collor em razão de não ter "condições éticas e políticas de continuar governando o País". Tal sucede com Dilma. Há uma revolta em face da imoralidade do "desgoverno". Soma-se o amplo espectro político da corrupção revelado pelo procurador-geral da República, com ministros, presidentes do Legislativo e outros líderes do Congresso Nacional investigados no escândalo. Houve um ataque frontal à democracia com promiscuidade organizada entre Executivo e Legislativo. As bases da República foram corroídas no seu cerne. Apodreceram o Brasil.

No próximo dia 15, a passeata dos indignados deve clamar por patriótica e ampla renúncia. Dilma não tem condições éticas e políticas para governar, carente de qualquer credibilidade pelo passado nefasto e por ausência de autoridade moral: é apenas a triste condutora de sua herança maldita com um séquito de ex-ministros investigados.

A saída da crise é ainda mais estreita com representação do procurador-geral, pois Eduardo Cunha e Renan também devem renunciar à presidência de suas Casas. Malgrado a presunção de inocência, não contam com as imprescindíveis confiança e independência para desinfetar o Brasil.

Renúncia já: a única via em busca de pacto sério para reconstrução do País.
Herculano
07/03/2015 08:58
O DEBOCHE É PERIGOSO, por Cristovan Buargue, senador pelo Distrito Federal pelo PDT, ex- PT quando foi ministro da Educação

Classe política não vê a raiva que está nas ruas

Nas últimas semanas, as autoridades brasileiras debocharam além dos limites. Cada dia a população tem nova surpresa.

O presidente da Câmara oferece aos deputados o direito de custearem viagens de suas esposas com recursos públicos e apresenta o projeto para um novo edifício ao custo de R$ 1 bilhão; um juiz é fotografado dirigindo o carro de luxo de um réu; uma escola de samba ganha o título graças a financiamento de um ditador estrangeiro; a presidente da República coloca a culpa da degradação da Petrobras no antecessor que deixou o governo há 12 anos; outro ex-presidente ameaça colocar um exército na rua; o ministro da Justiça recebe advogados de réus do maior caso de corrupção da história; o ministro da Fazenda adota medidas totalmente opostas às promessas de campanha da candidata; o governo adota o slogan "Pátria educadora" mas corta parte importante do orçamento para a educação; as tarifas de eletricidade reduzidas no período eleitoral são substancialmente elevadas logo depois da eleição, o mesmo acontecendo com os preços dos combustíveis.

Como se esses deboches ativos não bastassem, a classe política se comporta com um generalizado deboche passivo: não reconhece a dimensão da crise, não debate suas causas nem aponta caminhos para reorientar o rumo do Brasil.

A sensação é de que a política está doente: não ouve, não vê, nem raciocina.

Não ouve as vozes do futuro chamando o Brasil para um tempo radicalmente diferente, em que a economia deverá ser baseada no conhecimento, produzindo bens de alta tecnologia; em que a principal infraestrutura deverá ser educação, ciência e tecnologia. Não ouve as vozes do exterior que mostram que não há futuro isolado e que precisamos agir para ingressar no mundo da competitividade internacional, na convivência econômica e cultural com o mundo global. E, pior, não ouve o clamor das ruas que indicam a necessidade de romper com os vícios do presente e reorientar o rumo para um futuro com economia dinâmica e integrada, e uma sociedade harmônica e sustentável.

A política tampouco vê as dívidas que os políticos têm com o país: com os pobres sem chance, com as crianças sem futuro e os jovens sem emprego; com a natureza depredada; a dívida decorrente da corrupção generalizada. Ao não reconhecer suas dívidas, a classe política não vê a raiva que está nas ruas.

Tudo isso leva a um comportamento esquizofrênico, pelo qual, de tanto vender ilusões, o governo e seus partidos passam a acreditar nelas. E os demais políticos se acostumam a elas.

Talvez esta seja a explicação para o deboche: não vemos, não ouvimos, nem pensamos. Até que o fim da paciência do povo nos desperte. Mas o custo poderá ser muito alto para a democracia, para a eficiência econômica, para a harmonia social e a sustentabilidade ecológica. Salvo se o despertar vier antes, com a descoberta de que o deboche é muito perigoso, como percebeu o presidente da Câmara, forçado a voltar atrás em sua decisão inicial.
Herculano
07/03/2015 07:27
A FOME DE DILMA, por Nelson Motta para o jornal O Globo

É um apetite que nunca passa, que justifica as explosões de fúria dos mais serenos e multiplica a ira dos enfezados.

Na mentira, o que mais ofende e enfurece é o mentiroso achar que somos idiotas para acreditar nela. E quando a maioria da população acredita que a presidente é mentirosa, não há campanha publicitária que restaure a confiança perdida.

Mas omissões podem ser piores do que mentiras, quando reveladas. Quem pode acreditar que a presidente do conselho que mandou na Petrobras durante tanto tempo nunca desconfiou de nada errado? Como uma economista formada não percebeu a deterioração das contas públicas e foi enganada durante quatro anos pela contabilidade criativa do secretário do Tesouro, Arno Augustin? Ou pior: ele cumpria ordens dela?

Eles não imaginaram as consequências? Quando os acionistas americanos lesados pela Petrobras ganharem suas indenizações na Justiça dos Estados Unidos, vão acusá-los de ataque à nossa soberania.

Enquanto isso, os acionistas brasileiros da Petrobras não vão ser indenizados em nada, embora vítimas da mesma incompetência e corrupção que fizeram o valor da empresa desabar. E nem serão: se forem, a empresa quebra. Aí vão dizer que é uma conspiração para sucatear a Petrobras e vendê-la a preço de banana para os gringos.

No Rio de Janeiro, Dilma parecia grogue num córner, dizendo frases desconexas... O destino da cidade é ligar o morro ao litoral... Eduardo Paes é o melhor prefeito das galáxias... e inventando uma canção em que o Centro histórico se desdobra para dentro do mar. Talvez fosse a fome.

Todo mundo sabe que poucas abstinências, depois do tabaco e do álcool, irritam mais do que passar fome numa dieta severa, meses a fio. Não há humor que resista, é uma fome que nunca passa, uma inveja mortal dos que comem, que justifica as explosões de fúria dos mais serenos, e multiplica a ira dos enfezados.

Mas uma pessoa tomar decisões graves, arbitrar disputas complexas e dialogar com interesses conflitantes, em busca de soluções urgentes, nesse estado, é uma temeridade. OK, Dilma quer ficar mais saudável e bonita, mas o melhor para o país é que ela volte a comer. O dulce de leche de Montevidéu deve ter adoçado seu café da manhã com o PMDB. Come, Dilma
Herculano
07/03/2015 07:22
O QUE A COREIA FEZ E O BRASIL NÃO, por José Pio Martins

O Brasil não se libertou da cultura bacharelesca, do apego subserviente ao Estado e da aceitação envergonhada da economia de mercado

Um dos mais extraordinários exemplos de crescimento econômico e superação da pobreza no pós-guerra é a Coreia do Sul. Há 70 anos, o país era pobre. Em 1945, foi dividido em dois: a Coreia do Norte, que permanece uma ditadura comunista miserável e atrasada até hoje; e a Coreia do Sul, que assombrou o mundo com seu desenvolvimento e continua a dar lições de como crescer e progredir.

Com 50 milhões de habitantes, a Coreia tem renda per capita de US$ 30 mil, contra US$ 11 mil do Brasil. É um dos países mais desenvolvidos do mundo, que se destaca por sua moderna indústria nacional, altas tecnologias e elevado nível de bem-estar social. Com população quatro vezes maior, o Brasil não tem uma única marca de veículos genuinamente nacional, e somos compradores dos produtos das coreanas Hyundai e Kia, além de outras gigantes como Samsung e LG.

Para começar, após o fim da guerra contra a vizinha do norte, a Coreia do Sul abraçou o capitalismo sem pruridos ideológicos, enquanto o Brasil nunca foi verdadeiramente capitalista e sempre viu a economia de mercado com certa desconfiança. O governo coreano definiu que seu escopo seria a fixação da estratégia de crescimento econômico e a criação de condições para a modernização capitalista. As reformas que vieram a seguir tiveram essas duas diretrizes como base e o país teve um surpreendente surto de desenvolvimento a partir dos anos 70.

O êxito coreano se deve, entre outros, a cinco fatores: a reforma agrária implantada no pós-guerra, que diminuiu sensivelmente a pobreza rural; o programa educacional, com maciços investimentos na educação de base sem a cultura bacharelesca latino-americana; a adoção do planejamento familiar; a abertura para o exterior e priorização de indústrias voltadas à exportação; investimentos pesados em infraestrutura de transportes, comunicações e tecnologias de ponta.

A Coreia entendeu que o motor do crescimento econômico é a empresa, não o Estado, e que a figura central da criação de riqueza é o empreendedor, não o burocrata estatal. Curiosamente, a Coreia demorou para estabilizar seu sistema de governo, após titubear sob governantes autoritários e tumultos políticos. No ranking internacional, o país é considerado o mais inovador do mundo, o que somente é possível pelo respeito reverencial ao pesquisador, ao inventor, ao empreendedor e ao educador.

Já o Brasil não se libertou da cultura bacharelesca (que valoriza mais as letras que a tecnologia), do apego subserviente ao Estado (que desconhece a expressão "satisfação do cliente", mesmo vivendo à custa deste) e da aceitação envergonhada da economia de mercado. Nosso país tem uma relação esquizofrênica com o capitalismo. Adotamos o sistema, mas tratamos mal seu principal ator - o empresário -, não conseguimos entender a lei da oferta e da procura e seguimos acreditando, ingenuamente, que para cada problema individual há sempre uma solução estatal.

Mas a grande revolução coreana foi na educação. Ao dar ênfase à educação das mulheres, uma legião de trabalhadoras qualificadas foi formada e a explosão populacional foi contida. Ao priorizar a educação de base, o analfabetismo foi vencido e a competência técnica foi adquirida. Ao concentrar os recursos (sempre escassos) no ensino tecnológico e no domínio das matemáticas, uma multidão de trabalhadores tecnicamente preparados lançou o país ao sucesso econômico.

Bem, não é preciso ir longe para entender o que a Coreia fez e o Brasil não...
Herculano
07/03/2015 07:15
UNIDOS PELA MESMA CAUSA

O ex-presidente Fernando Collor de Mello, hoje no PT e senador por sua Alagoas, foi embora antes pelo impeachment. Agora está no Petrolão. O ex-presidente da UNE, Lindenberg Farias, que liderou a passeata dos caras pintadas, agora é senador pelo PT por sua Rio de Janeiro. Agora está no Petrolão.

Resumindo. O que os desunia, agora os une e na pior situação, o banco dos réus pela mesma acusação: corrupção para se manter no poder. Entende-se bem a razão do silêncio da UNE dos dias de hoje.

Este é o Brasil. E não difere de muitos lugares onde você esteja.
Herculano
07/03/2015 06:51
PESQUISA QUE CHEGAM AO PLANALTO MOSTRAM DILMA AINDA MAIS IMPOPULAR, por Lauro Jardim, de Veja

O Palácio do Planalto tem tido acesso a pesquisas que jogam Dilma Rousseff em patamares de impopularidade inéditos em seu governo. São números muito piores do que ela obteve após as manifestações de 2013.

Fernando Pimentel recebeu na semana passada uma pesquisa encomendada ao Vox Populi que é desastrosa para Dilma. Feita apenas em Minas Gerais, onde ela venceu a eleição, a pesquisa mostra que 62% dos mineiros consideram seu governo "ruim" ou "péssimo".

Na terceira semana de março, por encomenda da CNI, o Ibope sai às ruas para medir o pulso da população em relação ao governo Dilma.
sidnei luis reinert
07/03/2015 06:48
Da lista PTralha faltou mencionar os nomes:

João Vaccari Neto (PT) Tesoureiro nacional do PT

Antônio Palocci (PT-SP) Ex-ministro da Fazenda (investigado na 13ª Vara Criminal da Justiça Federal do Paraná)

Herculano
07/03/2015 06:45
É PARA QUEM TEM ESTÔMAGO, por Vlady Oliver

O que me espanta no vídeo [didático, que invade, sataniza e depreda laboratórios e pesquisas que mais se parece com o do Estado Islâmico destruído obras de artes milenares por elas "desagradarem" o profeta Maomé] que expõe as ligações entre o MST e o resto do bando, é que esses ilustres senhores não escondem de ninguém o que são e o que querem, ao contrário da imprensa que escamoteia as reais intenções de toda essa vigarice em andamento. Esse "documentário" deveria fazer parte do escopo de provas de um Petrolão, para ensinar de forma didática e definitiva de que se trata a tal "revolução bolivariana", e que os meios que justificam os fins apressaram a destruição da petroleira aparelhada pelos vagabundos.

Estão no vídeo os exércitos de João Pedro Stédile e outras agremiações pilantras forjadas com o nosso dinheiro. É disso que se trata este movimento vigarista, dissimulado, que conta com o beneplácito de políticos covardes e desentendidos e com a completa subserviência da "mídia", aparelhada até a medula, que insiste em não divulgar o que eles escancaram nessa farsa picareta. E aí? Uma amiga que me lê me disse recentemente que não há nada a temer porque esses caras, na verdade, não querem revolução nenhuma. Acuma? Vivi tempo suficiente dentro de um organização criminosa para entender seu modus operandi, sua hierarquia e que tipo de atitudes leva um sujeito a subir na escala dos crimes que essa gente comete. É um mundo à parte.

É claro que lulão e sua gangue de picaretas deveriam ser confrontados com a verdade. É claro que deveria haver em nossas instituições espíritos corporativos em número suficiente para confrontar essa vertente bolivariana com suas reais intenções diante da sociedade parva e desentendida; não há. Portanto, não há do que rir dos exércitos picaretas de um Stedile, que entram num laboratório e destroçam décadas de pesquisa com transgênicos, só porque acreditam que a taba onde moram não precisa deste tipo de avanço tecnológico.

Já afirmei aqui mesmo que um morango podre estraga a caixa toda, e isso já seria argumento suficiente para termos leis, justiça, parlamento e instituições que realmente funcionassem, servindo o cidadão que lhes financia a existência e defendendo a democracia desse tipo pusilânime de assalto aos seus fundamentos. Cada povo tem o governo que merece e este aqui não será diferente. Ou apreende na marra quais são as reais intenções de seus comandantes, liderados pelo espírito manco de um facínora, ou se rebela contra a quadrilha a tempo de manter os alicerces de nossa democracia cambaleante.

Seja qual for o desfecho dessa ignomínia, não estarei aqui para vê-lo. Meus créditos no Brasil acabaram. E não por causa de Lula e sua gangue, mas por conta daqueles que acham graça de suas bravatas e mentiras. Aqueles que se recusam a ver a seriedade do que está em andamento. A Pátria Grande pode nunca sair do papel e dos desvarios de uma camorra, mas são visíveis os prejuízos causados a uma economia decente e baseada no mérito e no empreendedorismo, ambos feridos de morte pela sequência de vagabundos que assumiram aquela cadeira e dizimaram nosso incipiente capitalismo.

Meu filho não merece um país que o chama de "loiro de olhos azuis responsável pela crise". Nem pela bravata de um vigarista. Tenho vergonha de ser brasileiro. É isso aí.
Herculano
07/03/2015 06:31
DISPARA NÚMERO DE CONVOCAÇÕES NA CPI DA PETROBRÁS, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros.

Antes mesmo da divulgação da lista dos citados nas investigações, a nova CPI da Petrobras já concentra 349 requerimentos de convocação para depor dos principais figurões enrolados no caso. Muitos são sobrepostos e pedem a intimação de 118 pessoas, como os ex-ministros José Dirceu, Antônio Palocci e Miriam Belchior, o doleiro Alberto Youssef e a ex-presidente da Petrobras Graça Foster.

Preto no branco
José Dirceu tem uma dor de cabeça a mais. Há também pedidos de quebra dos seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.

Filha de peixe
Entre os pedidos de convocação está o de Marina Mantega, filha de Guido Mantega, ex-ministro e presidente do conselho da Petrobras.

Explica aí
Braço direito de Lula e presidente do instituto do ex-presidente, Paulo Okamatto também pode ser convocado pela CPI.

Top
Pedro Barusco, Sérgio Gabrielli, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, todos ex-Petrobras, concentram 29 pedidos de convocação.

JANOT ESTÁ ENTRE A VAGA NO STF E A RECONDUÇÃO À PGR
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, causou estranheza ao avisar parlamentares de que seriam citados no escândalo na Lava Jato. Essa atitude, que ele classificou de institucional, é própria de quem se articula politicamente. Afinal, há disponível uma vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), à qual é "candidato natural", ou terá de disputar a recondução ao cargo na PGR, dentro de seis meses.

Mão na roda
Ao avisar os que seriam citados, Janot permitiu aos políticos antecipar fatos, bolar "antídotos" ao noticiário e contratar os melhores advogados.

Lista tríplice
Para ser reconduzido ao cargo, Janot terá de entrar na lista tríplice dos mais votados pelos colegas. E ser nomeado por Dilma.

Em campanha
O presidente do Senado, Renan Calheiros, chegou a afirmar que Janot está "em processo eleitoral", para buscar a recondução ao cargo.

Velha chantagem
Recorrem à velha chantagem da "ameaça de desemprego" os defensores do acordo de "leniência", para livrar as empreiteiras (e seus donos) de punição por roubarem a Petrobras. O "cálculo" agora é de meio milhão de postos de trabalho estariam supostamente ameaçados.

Lenda cínica
É lenda a "ameaça de desemprego" se as empreiteiras corruptoras quebrarem. Há inúmeras outras capazes de substituí-las nos contratos obtidos mediante fraude e suborno, e absorver os demitidos.

Apressado come cru
Apontado apressadamente como "foragido" ou "desaparecido", o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo poderia ser encontrado, nesta sexta (6), almoçando tranquilamente no Piantella, em Brasília.

Espera injusta
Após deixar o cargo, o ex-ministro das Relações Exteriores Luiz Alberto Figueiredo mofou durante dois meses no "Departamento de Escadas e Corredores (DEC)". Somente ontem foi enviada ao Senado a sua indicação à embaixada em Washington. Ele quase desistiu.

Matando na unha
O ex-chanceler Luiz Alberto Figueiredo caiu em desgraça com Dilma ao não reagir como ela queria, na porrada, à rebelião de jovens diplomatas que protestaram contra os maus-tratos do governo ao Itamaraty.

EBC é uma mãe
A estatal EBC, que em dezembro pagou salários de até R$ 56 mil, mantém correspondentes em Copenhagen, Atlanta e Montreal e Buenos Aires, mas o noticiário internacional da Agência Brasil/EBC é retirado da Agência Lusa, por redatores que ralam em Brasília.

Caixinha, obrigado
Advogados criminalistas constituem, a rigor, o único setor da sociedade feliz com o petrolão. Eles vão faturar muito na defesa de suas excelências enroladas no escândalo.

Senador sem mandato
Chefe do escritório do governo do Amapá, Gilvam Borges é acusado por servidores de exigir ser chamado de "senador". Faz sentido: afinal, após o fim de semana em Macapá, fica em Brasília de terça a quinta.

Ilustres desconhecidos
A piada do momento da oposição, no Congresso, é por que Dilma não recebe os próprios ministros: "Como vai receber alguém que ela não conhece?"
Herculano
07/03/2015 06:21
A LISTA COMPLETA DO PETROLÃO. AGORA POR PARTIDO, POR ESTADO E POR STATUS. O RETRATO DE UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA QUE CORROMPE E ROUBA O NOSSO DINHEIRO DOS PESADOS IMPOSTOS QUE PAGAMOS PARA USO COLETIVOS MAS QUE ELES USAM PARA DIVIDIR ENTRE ELES NA BUSCA PERMANENTE DO PODER E DO APARELHAMENTO E ENFRAQUECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES. WAKE UP, BRAZIL!

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, autorizou abertura de inquérito para investigar 47 políticos suspeitos, citados na Operação Lava Jato.

Confira abaixo, a lista de parlamentares e políticos que serão alvo de investigações pelo que é, provavelmente, o maior caso de corrupção da História.

PP
- Senador Ciro Nogueira (PI)
- Senador Benedito de Lira (AL)
- Senador Gladson Cameli (AC)
- Deputado Aguinaldo Ribeiro (PB)
- Deputado Simão Sessim (RJ)
- Deputado Nelson Meurer (PR)
- Deputado Eduardo da Fonte (PE)
- Deputado Luiz Fernando Faria (MG)
- Deputado Arthur Lira (AL)
- Deputado Dilceu Sperafico (PR)
- Deputado Jeronimo Goergen (RS)
- Deputado Sandes Júnior (GO)
- Deputado Afonso Hamm (RS)
- Deputado Missionário José Olímpio (SP)
- Deputado Lázaro Botelho (TO)
- Deputado Luis Carlos Heinze (RS)

- Deputado Renato Molling (RS)
- Deputado Renato Balestra (GO)
- Deputado Lázaro Britto (BA)
- Deputado Waldir Maranhão (MA)
- Deputado José Otávio Germano (RS)
- Ex-deputado e ex-ministro Mario Negromonte (BA)
- Ex-deputado João Pizzolatti (SC)
- Ex-deputado Pedro Corrêa (PE)
- Ex-deputado Roberto Teixeira (PE)
- Ex-deputada Aline Corrêa (SP)
- Ex-deputado Carlos Magno (RO)
- Ex-deputado e vice governador João Leão (BA)
- Ex-deputado Luiz Argôlo (BA) (filiado ao Solidariedade desde 2013)
- Ex-deputado José Linhares (CE)
- Ex-deputado Pedro Henry (MT)
- Ex-deputado Vilson Covatti (RS)



PMDB
- Senador Renan Calheiros (AL), presidente do Senado
- Senador Romero Jucá (RR)
- Senador Edison Lobão (MA)
- Senador Valdir Raupp (RO)
- Deputado Eduardo Cunha (RJ), presidente da Câmara
- Deputado Aníbal Gomes (CE)
- Ex-governadora Roseana Sarney (MA)

PT
- Senadora Gleisi Hoffmann (PR)
- Senador Humberto Costa (PE)
- Senador Lindbergh Farias (RJ)
- Deputado José Mentor (SP)
- Deputado Vander Loubet (MS)
- Ex-deputado Cândido Vaccarezza (SP)

PSDB
- Senador Antonio Anastasia (MG)

PTB
- Senador Fernando Collor (AL)
Herculano
07/03/2015 06:12
GESTÃO DILMA É UMA VELHA DE 66 DIAS DE VIDA, por Josias de Souza

A isso chegamos: o país novamente à beira do precipício, uma conjunção de crise econômica com escândalo de corrupção, o Legislativo apodrecido, o Executivo carcomido e o Judiciário intimado a providenciar a necropsia. Há no noticiário cadáveres demais esperando para acontecer. Já produzem um fedor lancinante. Como em toda grande tragédia, a contagem das vítimas do petrolão será lenta. A lista, que já é imensa, vai crescer. Há novas apurações e delações em curso.

O excesso de mortos-vivos leva muita gente a passar batida pelo moribundo mais ilustre em cena: o governo Dilma Rousseff. A segunda gestão de madame é, hoje, uma velha com 66 dias de existência. Embora só tenha dois meses de idade, sua cara estampa 12 anos de biografia.

Na plenitude de sua velhice precoce, a administração de Dilma 2 não tem mais ambições, só memórias. Sem agenda, sua prioridade é consertar os erros de Dilma 1, uma ex-presidente que fez o pior o melhor que pôde. Na economia, a Dilma atual é refém de Joaquim Levy. Se o ministro da Fazenda pedir para sair, a velha de 66 dias morrerá. E, suprema desgraça, não irá para o céu.

Na política, a jovem anciã comanda uma coligação de aliados 100% feita de adversários. Na iminência de dar com os burros n?água, Dilma precisa se abraçar aos burros secos. Mas olha ao redor e não os encontra. No mês passado, ajudou a reeleger Renan Calheiros à presidência do Senado. Imaginou que vitaminava um velho faz-tudo do governo. Em verdade, alimentava o novo líder da oposição. O tucanato de Aécio Neves nunca foi tão desnecessário.

Noutros tempos, a falta de traquejo de madame era compensada pela presença de espírito de Lula. Hoje, o padrinho político de Dilma prefere exercitar a ausência de corpo. Continua falando mal. Mas só pelas costas. De raro em raro, faz um discurso para atacar a mídia golpista e a oposição pró-impeachment. Mas isso também tornou-se desnecessário.

Dilma ainda não notou, mas seu governo carrega as infecções oportunistas do poder longevo. Seu segundo mandato, como a vida, é uma doença incurável. Madame não será arrancada do Planalto. Ela terá alta.
Herculano
07/03/2015 06:10
LULA E DILMA SABIAM DO ESQUEMA, DIZ DOLEIRO

Conteúdo Folha de S.Paulo. O doleiro Alberto Youssef disse em depoimento que prestou após celebrar o acordo de delação premiada que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff, ambos do PT, "tinham conhecimento da estrutura que envolvia a distribuição e repasse de comissões" na Petrobras.

Youssef relatou que o esquema de desvios de recursos da estatal era conhecido por integrantes da cúpula do governo Lula. "O alto escalão do governo tinha conhecimento", disse, citando genericamente o Palácio do Planalto. Indagado o que queria dizer com Palácio do Planalto, o doleiro citou os nomes do ex-presidente e da atual presidente, de Gilberto Carvalho, Ideli Salvatti, Gleisi Hoffman, Dilma Rousseff, Antonio Palocci, José Dirceu e Edson Lobão.

Carvalho foi secretário-geral da Presidência na gestão de Lula e de Dilma. Os demais ocuparam a chefia da Casa Civil, com exceção de Lobão, que foi ministro das Minas e Energia de Dilma.

A citação aparece no pedido de abertura de inquérito da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que o doleiro diz ter recebido R$ 1 milhão dele --o que ela já negou.

Não é citada a data do depoimento, mas o pedido de inquérito cita que é um complemento de um interrogatório.

O doleiro não explica como soube que a cúpula do governo sabia do esquema nem cita exemplos. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ao Supremo que não instaurasse inquérito contra Dilma por considerar que não havia elementos legais para sustentar a apuração. Janot tomou a mesma atitude em relação ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Herculano
07/03/2015 06:09
LULA IGNORA LISTA DIVULGADA PELO STF AO DISCURSAR EM SINDICADO

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Em evento na noite desta sexta-feira (6) no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ignorou a lista divulgada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) com a relação dos parlamentares que serão investigados por suposta ligação com o escândalo da Petrobras.

Em seu discurso, o líder petista não fez qualquer menção à Operação Lava Jato.

Ocorrido em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, no mesmo momento em que os nomes eram divulgados em Brasília, o evento organizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) marcou o lançamento do canal digital da TVT, mantido por entidades sindicais.

Acompanhado pelo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, Lula defendeu em discurso a democratização dos meios de comunicação com declarações genéricas sobre o assunto.

Ao final do evento, o ex-presidente evitou jornalistas e saiu sem dar declarações.
Herculano
07/03/2015 06:05
DILMA E A LISTA, por Igor Gielow para o jornal Folha de S. Paulo

A explosiva lista de pedidos de investigação sobre políticos da Operação Lava Jato trouxe uma péssima notícia para Dilma Rousseff - como se, ao completar neste sábado 65 dias de seu segundo mandato, a presidente precisasse de mais alguma.

Trata-se do envio ao juiz Sergio Moro, do Paraná, de um pedido de investigação sobre as atividades do então onipresente Antonio Palocci Filho como arrecadador da campanha eleitoral de Dilma em 2010.

Vamos voltar no tempo. Naquela campanha, Palocci era um dos "três porquinhos", o núcleo duro da campanha de Dilma em conjunto com o atual ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o então presidente do PT, José Eduardo Dutra.

Como ex-ministro da Fazenda, Palocci usava de seu trânsito para azeitar financiamentos para a campanha; ele fazia chover, como se diz.

O petista virou uma espécie de todo-poderoso no começo do primeiro governo Dilma como chefe da Casa Civil, mas caiu após ter suas atividades de consultoria reveladas.

À primeira vista, lendo a petição da Procuradoria-Geral da República, em favor de Palocci há contradição aparente entre os delatores Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa sobre o que realmente aconteceu.

Mas se Moro, juiz implacável até aqui, decidir que o ex-ministro tem a algo a dizer ou decidir focar na questão, o constrangimento a que o PT vem sendo exposto ganhará outro patamar. Estaremos falando de financiamento da campanha da presidente, não só do já desvelado esquema de doações a partidos.

Dilma não pode ser investigada agora por algo que aconteceu antes de ela sentar na cadeira no Planalto. Se confirmada a apuração, que também deve afetar o tesoureiro atual do PT, a coleção de problemas políticos e econômicos de um governo que parece em seus estertores com pouco mais de dois meses ganhará uma incômoda adição.
Herculano
07/03/2015 06:04
BAILE DO HAWAII

Aconteceu ontem no Espaço Bunge Natureza. Foi um sucesso. Nem calor excessivo. Nem chuva. Muita gente jovem. Mais uma marca de realização do jornal Cruzeiro do Vale.
Herculano
07/03/2015 06:01
RESUMO DA HISTÓRIA. INVESTIGAÇÃO ATINGE SEIS PARTIDOS E CAMPANHA ELEITORAL DE DILMA. CHEFES DA CÂMARA E DO SENADO SERÃO INVESTIGADOS - PALOCCI TERÁ INQUÉRITO - PROCURADOR FALA EM ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

O conteúdo é do Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquéritos sobre 34 parlamentares suspeitos de envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras. As investigações atingem 22 deputados e 12 senadores de seis partidos, incluindo os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O primeiro é suspeito de receber propina e o segundo, de integrar quadrilha.

A Procuradoria-Geral da República deixou a presidente Dilma Rousseff fora da sua lista, mas remeteu para a Justiça Federal do Paraná pedido para investigar a participação do ex-ministro Antonio Palocci na arrecadação da campanha da presidente em 2010. Dilma não pode ser investigada por crimes comuns que não tenham ocorrido durante o mandato.

O STF também descartou investigar o senador Aécio Neves (PSDB-MG), adversário da petista na eleição de 2014, mas autorizou inquérito sobre o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), seu aliado. O PP foi o partido político mais atingido pelos inquéritos.

As investigações abrem nova etapa na Operação Lava Jato. Deflagrada pela Polícia Federal em março de 2014, ela começou investigando uma rede de doleiros e descobriu vasto esquema de corrupção na Petrobras, envolvendo políticos e grandes empreiteiras.

O procurador-geral, Rodrigo Janot, descreve em suas petições uma vasta organização criminosa criada para repassar a políticos e funcionários da Petrobras a propina paga pelas empresas que tinham negócios com a estatal. O ministro Teori Zavascki, relator dos processos no STF, acabou com o sigilo que protegia os casos dos políticos ao autorizar os inquéritos. "É importante, até mesmo em atenção aos valores republicanos, que a sociedade brasileira tome conhecimento dos fatos relatados", escreveu Zavascki.
Herculano
06/03/2015 22:31
O QUE BOMBA?

O dia foi de se espalhar nas redes sociais em Gaspar, a mentirosa informação da prefeitura sobre os valores dos vencimentos dos professores. Enxurradas de críticas. Ou a prefeitura não sabe o que faz, ou sabe muito bem e afronta para constranger.

Os professores deveriam desfilar no aniversário da cidade com uma tarja preta no braço em sinal de repúdio à falta de respeito feita. Acorda, Gaspar!
Saiu Toca
06/03/2015 22:19
Herculano pelas conversas de corredores o Diretor Cleber não aguentou a pressão sobre a média salarial que ele vez, e saiu do ninho para se explicar.

Pelo que contam nos corredores ele foi taxativo e grosso com os servidores que estavam no auditório, depois a secretaria Marlene pediu para ficar apenas os da educação mais o Cleber, Mariluce, Doraci, para explicar a tal média que o Cleber montou.

Não sei o porque não explicou para todos..... Ai tem coisa....



E mais o Cleber aprendeu rapidinho com o seu secretario Maicon, em termos de grosseria, e antipatia...

E mais a partir de hoje o RH comandado pelo então Diretor Cleber, instalou um balcão de atendimento..
Pelas más linguás o Diretor Cleber ficou com medo de apanhar....

E preferiu se esconder.....



Herculano
06/03/2015 22:17
ATENÇÃO: DEFESA DE RENAN É CUSTEADA POR VOCÊ, por Josias de Souza

Alberto Cascais, advogado-geral do Senado, protocola petição em defesa de Renan no STF

Renan Calheiros protocolou no STF sua primeira petição no caso do petrolão. Na peça, ele se diz vítima de "inverdades", sustenta que o procurador-geral Rodrigo Janot "atropelou a legislação" e tenta dissuadir o ministro Teori Zavascki da ideia de abrir inquérito para apurar as suspeitas do seu envolvimento na roubalheira da Petrobras. Renan não contratou advogado. Quem assina sua defesa é o advogado-geral do Senado, Alberto Cascais.

Repetindo: delatado na Operação Lava Jato por suposto recebimento de petropropinas, Renan espetou sua defesa no bolso do contribuinte. Sim, isso mesmo. Você está financiando a tentativa do presidente do Senado de se livrar de uma investigação destinada a apurar o envolvimento dele na violação dos cofres da Petrobras, cujo acionista majoritário é a União, que também é financiada por você.

Calma, não se desespere. É verdade que Renan acomodou apadrinhados na Petrobras. Entre eles o ex-senador Sérgio Machado, que fincou raízes na Transpetro por 12 anos. Mas todo mundo sabe que Renan fez as indicações movido pelo idealismo, impulsionado pela vontade de servir a sociedade, embalado por uma irrefreável entrega altruísta ao bem público.

Imagine se Renan não fosse esse patriota inquestionável. O brasileiro em dia com o fisco correria o risco de ser convertido num tolo de mostruário: o sujeito pagaria os impostos, seria assaltado e ele mesmo pagaria a defesa do salteador. É um alívio saber que Renan não é o Calheiros que o procurador-geral Rodrigo Janot imagina.
Herculano
06/03/2015 22:12
O ROTEIRO DE UM FILME ANUNCIADO.

O deputado catarinense, com domicílio eleitoral em Pomerode, e que já teve pretensões de ser candidato a prefeito de Blumenau, João Alberto Pizzolatti Júnior, PP, sempre foi um político ágil. Ele entrou na política via a máquina da secretaria da Fazenda do Estado, onde era fiscal de tributos. Fez cinco mandatos, o último protegido por um instrumento na Justiça, onde uma sociedade, o deixou Ficha Suja. Queixava sempre da suposta injustiça.

Quando veio a campanha de outubro, exalando poder na comunicação, foi surpreendido com os rumores de que o petrolão o apanharia, diante das delações premiadas. Disfarçou. Enfrentou. Mas, ao fim, desistiu, numa sinalização clara de que algo de ruim estava para vir contra ele, e que suas relações não conseguiriam dar um jeito como d'antes. Nem mesmo a substituição da candidatura pela do filho João Alberto Pizzolatti Neto, arriscou como ele próprio aventou para superar no impasse e continuar reinando no seu mundo político.

Desenhou-se então o fim da era Pizzolatti e seus planos de chegar ao governo do Estado, sonho que sempre acalentou, mas que Esperidião Amim Helou Filho, PP, sempre julgou temerário e manobrou para que isso não se tornasse realidade. Amim nunca escondeu que tinha restrições à Pizzolatti. O último movimento de Pizzolatti no partido para se consagrar no poder, foi o ser presidente do diretório catarinense do PP.

Enquanto nos meios políticos davam ele como envolvido por demais no petrolão, Pizzolatti negava. Preferiu ficar sombra para agir nas ramificações que possui no mundo político, na busca de uma defesa corporativa. Mas, no fundo ele sabia onde estava metido. Tanto sabia, que do nada virou secretário Institucional de Roraima (???). E para isto, alegou ser um especialista em trazer verbas (a da ponte do Vale daqui dizem e está registrado em discursos e entrevistas que sumiu exatamente do ministério das Cidades tocada pelo PP), dos gabinetes de Brasília para Santa Catarina.

Tanto que sabia e fez este movimento de caso pensado, e imediatamente e antes que qualquer lista oficial saísse. Pizzolatti comunicou ao juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, que como secretário de estado (de Roraima, governado pelo PP) ele tinha foro privilegiado. E olhando as tipificações pedidas pelo Ministério Público Federal ao ministro Teori Zavaski , percebe-se que não são poucas as dúvidas sobre o que fez ou deixou de fazer neste caso. Inteligente, Pizzolatti sabe onde ele se meteu e quanto isto custará para sair dela. Politicamente esta comprometido por um par de anos.

O cabo eleitoral de Pizzolatti, em Gaspar, é o presidente da Câmara, José Hilário Melato, que vira e mexe se ensaia a prefeito e nunca vai, a deputado estadual, e nunca vai.
Herculano
06/03/2015 21:46
SAIU A PRIMEIRA LISTA DOS POLÍTICOS DO PETROLÃO. O QUE JÁ ERA ESPERADO: JOÃO ALBERTO PIZZOLATTI JÚNIOR ESTÁ NELA. ESTÁ ACOMPANHADO DE GENTE COMO EDUARDO CUNHA, RENAM CALHEIROS, ROSEANA SARNEY, FERNANDO COLLOR DE MELLO. O PP E O PT SÃO OS MAIS IMPLICADOS, SEGUIDO DO PMDB

O conteúdo é do Uol (Folha de S. Paulo) assinado por Bruna Borges e Leandro Prazeres, ambas da sucursal de Brasília. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) [catarinense] Teori Zavascki autorizou, nesta sexta-feira (6), a abertura de inquérito contra 54 políticos para apurar a participação deles no esquema investigado pela operação Lava Jato, que apura irregularidades na Petrobras. Ao todo, políticos de cinco partidos estão na mira da Supremo: PT, PMDB, PSDB, PP e PTB.

Entre os nomes que fazem parte da lista, estão o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB-MA). A presença desses nomes já era dada como certa desde o início da semana.

Os pedidos de abertura de inquérito foram feitos pela Procuradoria-Geral da República na última terça-feira (3), mas estavam sob sigilo, retirado hoje por Zavascki.

Na última terça-feira (3), a Procuradoria enviou 28 pedidos de abertura de inquérito contra 54 pessoas supostamente envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras que, segundo a Polícia Federal, movimentou R$ 10 bilhões em lavagem de dinheiro e pagamento de propina.

O dinheiro teria sido desviado de contratos superfaturados ntre empreiteiras e a estatal e parte desses recursos era repassado a partidos e políticos.

Veja a lista completa:

ROSEANA SARNEY MURAD
LUIZ LINDBERGH FARIAS FILHO
VANDER LUIZ DOS SANTOS LOUBET
CÂNDIDO ELPIDIO DE SOUZA VACAREZZA
GLEISI HELENA HOFFMAN
HUMBERTO SÉRGIO COSTA LIMA
SIMÃO SESSIM
BENEDITO DE LIRA
ARTHUR CÉZAR PEREIRA DE LIRA
JOSÉ MENTOR GUILHERME DE MELO NETO
EDISON LOBÃO
EDUARDO CUNHA
JOSÉ OTÁVIO GERMANO
LUIZ FERNANDO RAMOS FARIA
ROBERTO SÉRGIO RIBEIRO COUTINHO TEIXEIRA
NELSON MEURER
EDUARDO HENRIQUE DA FONTE DE ALBUQUERQUE SILVA
CIRO NOGUEIRA LIMA FILHO
AGUINALDO VELLOSO BORGES RIBEIRO
ALINE LEMOS CORRÊA DE OLIVEIRA ANDRADE
ANÍBAL FERREIRA GOMES
ARTHUR CESAR PEREIRA DE LIRA
CARLOS MAGNO RAMOS
FERNANDO COLLOR
DILCEU JOÃO SPERAFICO
EDUARDO HENRIQUE DA FONTE DE ALBUQUERQUE SILVA
GLADISON DE LIMA CAMELI
JERONIMO PIZZOLOTTO GOERGEN
JOÃO ALBERTO PIZZOLATTI JUNIOR
JOÃO FELIPE DE SOUZA LEÃO
JOÃO LUIZ ARGÔLO FILHO
JOÃO SANDES JUNIOR
JOSÉ AFONSO EBERT HAMM
JOSÉ LINHARES DA PONTE
JOSÉ OLIMPIO SILVEIRA MORAES
JOSÉ RENAN VASCONCELOS CALHEIROS
LÁZARO BOTELHO MARTINS
LUIZ CARLOS HEINZE
MÁRIO SILVIO MENDES NEGROMONTE
NELSON MEURER
PEDRO DA SILVA CORREA DE OLIVEIRA ANDRADE NETO
PEDRO HENRY NETO
RENATO DELMAR MOLLING
RENATO EGÍGIO BALESTRA
ROBERTO PEREIRA DE BRITTO
ROMERO JUCÁ FILHO
SIMÃO SESSIM
VALDIR RAUPP DE MATOS
VILSON LUIZ COVATTI
WALDIR MARANHÃO CARDOSO
ANTONIO PALOCCI FILHO
VALDIR RAUPP DE MATOS
ANTONIO ANASTASIA
Juju do Gasparinho
06/03/2015 18:41
Prezado Herculano:

@coroneldoblog
"Estarrecido K K K K
Presidente do PT paulista diz estar perplexo com o artigo de Marta".

Apesar de ser cria do PT, gostei do artigo.
Arara Palradora
06/03/2015 14:27
Querido, Blogueiro:

Resumindo o que diz Marta (às 04:36hs.):
A vaca da Dilma está no atoleiro.
E ler; "A estratégia de culpar FHC (não tenho ideia se começou no seu governo) não faz sentido, pois o tamanho do rombo atual faz com que tudo pareça manobra diversionista".

NÃO TEM PREÇO! Voeeeiii...!!!
sidnei luis reinert
06/03/2015 14:18
De Ronaldo Caiado:

O ministro Arthur Chioro vai ter que ser convocado a explicar aqui no Congresso por que o Mais Médicos está eliminando a presença de médicos com diploma das cidades do interior do país. Em vez de contribuir na luta pela carreira de Estado para o médico brasileiro, o Ministério da Saúde tem trabalhado para acabar com as vagas para nossos profissionais validados com diploma. O TCU mostra que metade das cidades que adotaram o Mais Médicos não usaram o programa para melhorar a saúde da população, mas para fazer economia de custos demitindo os antigos profissionais. 49% dos municípios cadastrados hoje têm menos médicos do que antes. Está aí a prova definitiva. O que o governo federal fez foi oferecer às prefeituras a possibilidade de baixar a qualidade do serviço de saúde básica em troca do financiamento federal de uma mão de obra mais barata e de qualidade duvidosa. E sem supervisão, como mostra a reportagem. Esse é o preço final do marketing político feito com a saúde da população.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/03/1598961-apos-1-ano-do-mais-medicos-metade-das-prefeituras-perdeu-profissionais.shtml
Professor Revoltado
06/03/2015 13:51
Herculano

Confesso que não sou e nunca fui simpatizante do vereador Tonho, mas olhando o vídeo que esta circulando nas redes sociais, não posso deixar de dar razão ao mesmo.

Infelizmente, nós professores somos desunidos, cada um olha para seu umbigo, senão vejamos:

Nosso " líder" maior, Professor Jovino só tem umas preocupação ou melhor duas, ele e seu afastamento da sala de aula já há 12 anos e sua esposa há mais de 20 anos fora do samae.

Outro ex: péssimo; Professor Neivaldo da Silva, secretário há quantos anos? Perdi as contas. Hoje se afastou porque não precisa mais, agregou tantas vantagens no salário que ganha mais que um secretário.
Marinez Testoni Theiss, não é novidade para ninguém que a mesma não sabe patavinas de Defesa Civil, no entanto, não larga a teta e vai agregando vantagens.
Não faltam exemplos.
Infelizmente digo isso com tristeza, mas nossa categoria esta desacreditada pois, cada um de nós professores, só pensamos em nós mesmos, sem contar que tudo isso que vemos hoje no brasil e em Gaspar começou principalmente dentro da educação com nosso apoio, então reclamar de quê? Parabéns vereador e professores, e quem não esta satisfeito peça para sair.

Herculano
06/03/2015 13:34
ATÉ ELA SAIRÁ.

A senadora por São Paulo, e ex-prefeita da cidade de São Paulo, Marta Suplicy será candidata pelo PSB em 2016. O acerto foi feito durante reunião de lideranças, embora o PSB não o confirme oficialmente. Em caso de derrota, PSB não garante seu nome para Governo de São Paulo, em 2018.
Herculano
06/03/2015 13:32
O RETRATO DE UM PAÍS DESGOVERNADO PELO PT, PMDB, PP, PDT, PR, PCdoB, PRB, PTB...INFLAÇÃO EM FEVEREIRO DE APENAS 28 DIAS FOI DE 1,22%, A MAIOR EM MAIS DE 12 ANOS, EXATAMENTE DA ERA PETISTA.

O conteúdo é do Uol (Folha de S. Paulo).O aumento dos preços registrado no Brasil em fevereiro ficou em 1,22%, o mais alto para o mês desde 2003.

Considerando o período de 12 meses (de março de 2014 a fevereiro de 2015), a inflação acumulada é de 7,7%, a maior desde maio de 2005, quando foi de 8,05%.

As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que calcula o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

O objetivo do governo é manter a inflação em 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos --ou seja, pode variar entre 2,5% e 6,5%.

Se a inflação passar desse teto, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tem que fazer uma carta aberta explicando o motivo do descumprimento da meta.

Impostos e dólar

A economista do IBGE Eulina Nunes dos Santos disse que a alta de impostos teve uma influência significativa para a inflação de fevereiro. "Houve impacto do PIS/Cofins na gasolina, do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] nos carros e itens de perfumaria", afirmou.

Ela ainda citou o impacto do dólar, que subiu 6,19% sobre o real em fevereiro e mantém a trajetória de alta, o que deve continuar afetando a inflação.

"O que se vê agora é uma inflação represada no ano passado que veio para este início de ano. Nos últimos anos, itens monitorados, como ônibus, gasolina e energia vinham contribuindo muito para conter a taxa, e nesse início de ano a pressão [deles] tem sido forte e isso tem modificado o perfil do IPCA", disse
Herculano
06/03/2015 13:28
EM GASPAR NÃO PODE. O VEREADOR MARCELO DE SOUZA BRICK, PSD, RELATOU CONTRA. EM PENHA, FOI POSSÍVEL.


Esta é a manchete de lá.Vereadores reduzem pela metade as próprias férias em Penha

Os vereadores de Penha aprovaram por unanimidade um projeto de resolução que reduz pela metade o período de recesso parlamentar. A lei altera de 90 para 44 o número de dias de férias ao ano, ainda assim, 14 dias a mais do que um trabalhador tem de folga, como é padrão no legislativo.

A mudança no recesso legislativo era uma das demandas dos protestos de junho do ano passado. Penha tinha um dos maiores períodos de férias parlamentares no país, com 60 dias de dezembro a fevereiro e mais 30 no meio do ano. A alteração é válida a partir do recesso de julho.
sidnei luis reinert
06/03/2015 12:34
Blindada pela PGR no Brasil, Dilma será atacada por investidores na ação contra Petrobras em Nova York


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Por que motivo tão especial, sempre que possível e a coisa fica institucionalmente insustentável, a Procuradoria Geral da República faz questão de blindar o Presidente da República na hora que estouram escândalos de alto potencial destrutivo, como o Mensalão e o Petrolão? Não foi surpresa alguma que Dilma Rousseff fosse poupada na Lista de Janot, apesar de bastante citada pelos delatores premiados da Lava Jato, simplesmente porque fora presidente do Conselho de Administração da Petrobras na época em que ocorreram as grandes falcatruas na petrolífera.

Se aqui dentro é sempre poupada, lá fora pode não ocorrer o mesmo com a Presidenta que nunca foi Presidente. Na próxima sexta-feira, às 14h, a Corte de Justiça de Nova York vai promover uma teleconferência do magistrado Jed Rakoff, que julga o "Petrolão USA", com os reclamantes-líderes do processo movido contra a Petrobras. Já se comenta abertamente entre investidores que o nome de Dilma Rousseff será citado, claramente, como um dos membros gestores da Petrobras cujas decisões ou omissões causaram prejuízos bilionários a quem detinha ações e títulos de dívida da companhia. Nos States, a previsão é que a blindagem de Dilma não funcionará. O fato de ela agora ser uma chefe de Estado nada tem a ver com o que tenha feito no passado como membro de gestão da Petrobras.

Aqui no Brasil, os políticos perderam qualquer moral. É uma mancha vergonhosa para o Senado que os nomes dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA), Fernando Collor (PTB-AL) e Ciro Nogueira (PP-PI) apareçam na lista negra de pedidos de abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no rastilho de pólvora dos processos e delações premiadas da Lava Jato. A listona de 54 políticos, com 28 pedidos de investigação, é a constatação da falência múltipla da classe política no Brasil. Dez por cento do Congresso suspeitos de falcatrua é um percentual nojento.

O escândalo do Petrolão mexe com o humor dos EUA, conforme informou em primeira mão, ontem, este Alerta Total. Não foi à toa que o governo dos Estados Unidos da América intimou brasileiros que têm empresas abertas na Flórida. A determinação é que só vai permitir a continuidade dos negócios se as empresas comprovarem que não fazem negócios, envolvendo corrupção, com o governo federal ou com "estatais" brasileiras. A ordem ameaça até retirar o Green Card (visto permanente) do empreendedor brazuca que não conseguir comprovar, através de documentos, contratos e extratos bancários, que está limpo e puro.

Eis o desastre gerado pela corrupção institucionalizada sobre a imagem dos próprios brasileiros que moram, trabalham e geram renda lá fora... E tudo ficará ainda mais grave, pois o Tio Sam está seguindo o procedimento indicado pelo juiz Sérgio Moro (que aprendeu por lá, aliás): "Sigam a grana"! Os ladrões e o chefe do bando serão logo localizados...
Herculano
06/03/2015 09:56
FOI PRO SACO. RAIMUNDO COLOMBO, PSD, MOSTROU QUE ESTÁ REFÉM DOS POLÍTICOS

O pacote da reforma administrativa que o governador anunciou no final do ano passado foi colocado no congelador. Por fatores politicos nacionais, pelo agravamento da crise econômica e por resistências políticas na Assembleia Legislativa até entre aliados, o Centro Administrativo decidiu colocar todos os estudos da reforma em "stand by".

Desculpa boba. Fatores políticos nacionais mostram exatamente que se precisa urgentemente tomar medidas e precauções para superar a grande crise que virá por ai, fruto da má gestão de Dilma Vana Rousseff, PT, de quem, num momento totalmente errado, Colombo virou amigo incondicional.
Herculano
06/03/2015 09:53
AO CONTRÁRIO DE PRESIDENTE E RELATOR DA CPI DA PETROBRÁS, SUB-RELATORES TIVERAM POUCA DOAÇÕES DE CAMPANHAS VINDAS DE EMPREITEIRAS DA LAVA JATO, por Lauro Jardim, de Veja.

Hugo Motta (PMDB-PB), o presidente da CPI da Petrobras, teve 60% de sua campanha financiada por empreiteiras envolvidas na Lava Jato (leia mais aqui), mas tomou o devido cuidado ao nomear deputados pouco ajudados pelos empreiteiros para as quatro sub-relatorias da CPI anunciadas ontem.

Altineu Côrtes (PR-RJ), que investigará as refinarias, e Andre Moura (PSC-SE), sob quem ficarão as investigações sobre a Sete Brasil e as vendas de ativos da Petrobras na África, não receberam sequer um real das empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobras.

Bruno Covas (PSDB-SP), que está encarregado de investigar as subsidiárias, recebeu, por meio de repasses de outros candidatos tucanos, 216 reais da Andrade Gutierrez e 2 711 reais da OAS. Fazendo as contas, os valores correspondem a irrisórios 0,08% do total de 3 547 342 reais arrecadado.

Sub-relator da investigação sobre compras e afretamento de navios de transporte da Petrobras, Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) recebeu 2 343 reais da Engevix repassados pelo PTB paulista. A ajuda equivale a 0,12% dos 1 925 128 reais arrecadados.

Entre os três vice-presidentes da CPI, dois receberam dinheiro das empreiteiras encrencadas.

O primeiro vice-presidente, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), recebeu 76 800 reais da UTC e 250 000 da OAS, valores correspondentes a 11% da arrecadação de campanha. Já o segundo vice, Felix Mendonça Junior (PDT-BA), recebeu, em repasses da campanha do governador petista Rui Costa, 9 545 reais da OAS, 9 600 reais da Odebrecht e 2 854 reais da UTC, o equivalente a 1,8% de suas receitas de campanha.

O terceiro vice-presidente, Kaio Maniçoba (PHS-PE), não recebeu doações de empreiteiras
Herculano
06/03/2015 09:51
LAMAS E MENTE: SOBRENOME É DESTINO, por Augusto Nunes

No país da piada pronta, ninguém pode estranhar outra excentricidade do Brasil lulopetista: toda organização criminosa apadrinhada pelo governo lulopetista deve incluir entre os coadjuvantes algum vigarista que escancare no sobrenome o que é e o que faz. No elenco do Mensalão, por exemplo, há um Jacinto Lamas. Na quarta-feira, mais revelações sobre as bandalheiras que envolvem João Vaccari Neto, tesoureiro do PT e um dos protagonistas do Petrolão, pinçaram no pântano imenso um certo Cláudio Mente.

Lamas se disfarçava de assessor parlamentar. Mente faz de conta que é empresário. Nos dois casos, sobrenome é vocação e destino. Antes que o parto se consumasse, a dupla já fora condenada a exercer o ofício de pecador profissional.
Herculano
06/03/2015 09:49
da série: o esforço permanente do PT para transformar os outros - seja qual for a origem ou partido - igual a ele e assim levar vantagens no mundo de enlameados

POR QUE NÃO VAZOU ANTES O QUE YOUSSEF DISSE DE AÉCIO? por Paulo Nogueira

O caráter seletivamente canalha dos vazamentos da Lava Jato ficou claro ontem com a revelação de que Aécio tinha sido citado pelo doleiro Youssef.

Não só Aécio, a rigor, mas a família Neves. Também uma irmã - não nomeada, mas que só pode ser Andrea, braço direito dele - foi citada.

Youssef vinculou os irmãos Neves a propinas da célebre Lista de Furnas - uma hidrelétrica estatal que alegadamente abasteceu copiosamente figurões do PSDB nos tempos em que o partido estava no poder.

A existência da lista tem sido objeto de controvérsia. É inegável que as palavras de Youssef, se não bastaram para Janot recomendar que Aécio fosse investigado, reforçam a hipótese de que a lista é genuína.

Como ponderou um jornalista, você pode avaliar a gravidade do caso com a seguinte pergunta: o que teria ocorrido se o vazamento surgisse na campanha eleitoral?

Bem, é uma pergunta sobretudo retórica. Todo vazamento que implicava o PT, e por consequência Dilma e Lula, era recebido com fanfarra nas redações das grandes empresas jornalísticas.

É difícil acreditar que alguma delas desse acolhida a qualquer coisa que pudesse atrapalhar Aécio.

Da mesma forma, o intuito dos responsáveis pelos vazamentos - presumivelmente os policiais federais sob o comando do juiz Sérgio Moro - era ver Aécio na presidência.

Foi, em suma, um jogo sujo, no qual a mídia e os vazadores se uniram para interferir nas eleições.

Vistas as coisas em retrospectiva, é incrível que, beneficiado tanto e de forma tão espúria, Aécio tenha conseguido perder.

Dilma ganhou contra tudo e contra todos - e em plena crise econômica. Em situações normais, a economia define eleições presidenciais.

Tais circunstâncias - vazamentos criteriosamente escolhidos, ajuda maciça da mídia, economia se arrastando - expõem a fraqueza miserável da candidatura de Aécio.

Mostram também a perda de influência e de credibilidade da imprensa.

Aécio, segundo se fala, escapou da lista de Janot - algo que, se confirmado, minará o prestígio do procurador-geral na esquerda e, ao mesmo tempo, alimentará a crença de blindagem inexpugnável dos tucanos.

Mas sua imagem de bom moço está em frangalhos.

Aécio pode ter escapado de Janot, mas nada haverá de tirá-lo de outra lista - a dos políticos cínicos, mentirosos, manipuladores.

Falo dos demagogos, na lista dos quais Aécio Neves ocupa, com todos os méritos e sobretudo deméritos, a primeira colocação.
Herculano
06/03/2015 09:41
SERÁ?

O prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, segundo se informa no paço, mandou recolher ontem a tarde aquele jornal que a prefeitura produziu, distorcendo os vencimentos dos professores.

A classe ficou revoltada. Inclusive, os professores petistas e simpatizantes da atual administração. Foi mais um daqueles tiros que saiu pela culatra. O jornal, teve a intenção de desmoralizar o pedido de reajustes e aumentos que está em curso e acusar os professores, sempre os mais esclarecidos e articulados.

Se o jornal vai sumir, ninguém sabe direito, mas a nota que o secretário de Administração e Finanças, Michael Maicon Zimmermann, PT, mandou colocar no site da prefeitura, faz parte do mesmo jogo.

Sem qualquer tipo de conversa, mandou dizer ao Sintraspug que não vai atender os pleitos. E que tudo será pela régua da inflação que o PT criou no Brasil. E nada mais. Ou seja, mais uma vez, o PT de Gaspar está armado para a guerra e para a humilhação, e é do Sintraspug. Com a palavra o presidente Jovino Masson, que vive se incomodando com as observações da imprensa opinativa.

Da última vez, se não fosse esta mesma imprensa, ele teria sido humilhado naquele acordo mínimo que fez e o presidente do PT, o vereador José Amarildo Rampelotti, disse que não era bem assim e que no papel não tinha nada acordado, que os advogados tinham comido mosca etc. Foi só a revolta e a parte da imprensa que reverteram aquela situação constrangedora.
Carlos
06/03/2015 08:58
Prezado Herculano. O prefeito abriu concurso para entre outros cargos, para fiscal de tributos. Pergunto, por que há funcinário em estágio probatório com o cargo de fiscal em outra função. Os fiscais inclusive estão indignados pois recebem gratificação por produtividade, sendo que este servidor está baixando a média da produtividade prejudicando o ganho dos demais. É o governo do PT, ajudando os cumpanheiros. Quem sabe agora os fiscais abram os olhos e apoiem os outros servidores caso haja greve.
Herculano
06/03/2015 08:27
OPERAÇÃO SALVA MANDATO, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S.Paulo

Depois da Lava Jato, vem aí a Operação Salva Mandato. É o que se discute no Congresso diante da divulgação diária de novos nomes de parlamentares na lista de investigados no petrolão.

Integrantes da bancada governista estão sendo orientados a repetir que a abertura de inquéritos no Supremo Tribunal Federal não será motivo suficiente para justificar a instauração de processos de cassação.

O discurso tem um objetivo claro: bloquear o andamento das primeiras representações que devem chegar em breve aos Conselhos de Ética da Câmara e do Senado.

Por ora, PT e PMDB vão sustentar que os processos de cassação só poderão começar quando os inquéritos se transformarem em denúncias ou ações penais. Isso pode levar meses, devido à quantidade de casos nas mãos do ministro Teori Zavascki.

Se a tática governista for cumprida à risca, as primeiras representações por quebra de decoro serão arquivadas de imediato, sem que os parlamentares analisem as provas contra os colegas citados na operação.

A abertura de inquéritos não é sinônimo de culpa, mas o Ministério Público Federal já reuniu indícios suficientes de que diversos políticos quebraram o decoro ao negociar com a quadrilha que roubava a Petrobras.

Em dezembro, os mesmos partidos que articulam a pizza adotaram outro critério ao cassar o deputado André Vargas, eleito pelo PT do Paraná. Ele perdeu o mandato três meses antes da divulgação da lista de Janot.

O ministro Luis Felipe Salomão, relator da Lava Jato no STJ (Superior Tribunal de Justiça), é o favorito do PMDB para a vaga deixada por Joaquim Barbosa no Supremo.

Ao assumir sua cadeira atual, ele agradeceu o apoio de dois líderes do partido no Rio: Sérgio Cabral e Eduardo Cunha, ambos citados na operação. Agora deverá conduzir inquérito contra o governador Luiz Fernando Pezão, também do PMDB.
Herculano
06/03/2015 08:22
CUNHA ATROPELA DILMA E PAUTA O SALÁRIO MÍNIMO, por Josias de Souza

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, informou aos líderes partidários que incluirá na pauta de votações da próxima semana um projeto de lei sobre salário mínimo. Promove ajustes na atual política de valorização do mínimo, eternizando-a. Por ordem de Dilma Rousseff, o Planalto pediu o adiamento do debate. Cunha deu de ombros para a solicitação.

Cunha alegou que o governo terá a oportunidade de expor seu ponto de vista em plenário. Para derrotar o projeto, pode acionar sua maioria - "se a tiver", ironizou. Há três dias, o ministro petista Pepe Vargas, suposto articulador político de Dilma, reuniu os líderes do bloco governista em sua sala, no Planalto. Pediu-lhes que retirassem o salário mínimo da pauta. Aí mesmo foi que Cunha decidiu manter.

Chama-se Jorge Boeira (PP-SC) o autor do projeto. que vai a voto. No geral, o texto mantém a sistemática atual de reajuste do mínimo: inflação mais a variação do PIB. Mas estica seu prazo de validade para os próximos dez anos. Depois disso, a fórmula de cálculo seria perene e passaria a incorporar o PIB per capita, mais vantajoso para o trabalhador. O governo receia que os deputados estendam a regra para os aposentados.

José Guimarães (PT-CE), líder do governo, rogou a Cunha que reconsiderasse a decisão de votar a proposta de Boeira. Argumentou que as regras atuais, incluídas numa lei de 2011, vigoram até janeiro. Não haveria, portanto, pressa em votar o projeto. O presidente da Câmara fez ouvidos moucos. Seu plano é enviar a proposta rapidamente ao Senado, em tempo para que o correligionário Renan Calheiros, também às turras com o governo, providencie a aprovação até 1º de Maio, o Dia do Trabalhador. Se quiser, Dilma poderá vetar, arrostando os prejuízos políticos.

Suprema ironia: ao tomar posse, em janeiro, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, dissera em entrevista que o governo enviaria uma proposta ao Congresso, fixando a fórmula de reajuste do salário mínimo que passaria a vigorar a partir de 2016. Ele antecipara que seriam feitos ajustes. Foi desautorizado por Dilma e teve de se desdizer por escrito.
Herculano
06/03/2015 08:17
PREFEITO PEDRO CELSO ZUCHI, PT, VOLTA ATRÁS E INCLUI MONITORES DE ÁREA AZUL EM CONCURSO PÚBLICO. ELE QUERIA CONTRATA-LOS POR EMERGÊNCIA E TEMPORARIAMENTE. PRECISOU O VEREADOR LUIZ CARLOS SPENGLER FILHO, PP, DENUNCIÁ-LO NO MINISTÉRIO PUBLICO E NO TRIBUNAL DE CONTAS PARA ELE MUDAR DE IDEIA E SEGUIR A LEI. VEJA AS VAGAS. SÃO 91

A Prefeitura de Gaspar lançou o edital do concurso público para o preenchimento de vagas existentes e cadastro de reserva para 91 vagas em 19 cargos diferentes para o quadro de pessoal da Prefeitura e do Samae, nos níveis fundamental completo, médio/técnico e superior.

A inscrição pode ser realizada a partir de segunda-feira (9) até o dia 7 de abril, por meio do site www.ibam-concursos.org.br. A taxa de inscrição é de R$30 para os cargos de nível fundamental, R$50 para nível médio/técnico e R$80 para nível superior. As provas do concurso acontecem no dia 26 de abril. O edital completo e a documentação do concurso estão disponíveis no site www.ibam-concursos.org.br.

O concurso oferece 41 vagas para nível superior nos seguintes cargos:

- Arte Educador - Artes Visuais (1 vaga)
- Arte Educador - Dança (1 vaga)
- Arte Educador - Música (1 vaga)
- Arte Educador - Teatro (1 vaga)
- Assistente Administrativo (7 vagas)
- Coordenador Pedagógico (10 vagas)
- Dentista Endodontista (1 vaga)
- Educador Físico (1 vaga)
- Fiscal de Tributos (3 vagas)
- Mediador de Leitura (3 vagas)
- Professor de Educação Especial (5 vagas)
- Professor de Informática (6 vagas)
- Psicopedagogo Clínico (1 vaga)

Já para o nível médio/técnico serão 45 vagas disponíveis nos seguintes cargos:
- Agente de Biblioteca (10 vagas)
- Auxiliar de Professor (30 vagas)
- Monitor da Área Azul (3 vagas)
- Operador de Estação De Tratamento De Água (ETA) - Samae (2 vagas)

Para o nível fundamental completo são 5 vagas distribuídas nos seguintes cargos:
- Encanador - Samae (3 vagas)
- Zelador/Monitor de ônibus (2 vagas)
Herculano
06/03/2015 04:59
da série, o PT é capaz de tudo para permanecer no poder

NAQUELA MESA,por Mônica Bergamo colunista do jornal Folha de S. Paulo
A rápida deterioração do quadro político e o agravamento da crise econômica podem obrigar Dilma Rousseff a buscar um pacto político no país, esforçando-se para incluir nele o PSDB. A ideia já é discutida entre dirigentes e ex-ministros do PT.

EMPURRÃO
O empurrão viria de setores empresariais e financeiros com pânico da recessão (só o setor de máquinas e equipamentos prevê demitir 30 mil neste ano). E também de lideranças políticas atingidas pelo aprofundamento da crise. Nesta semana, milhares de professores em greve saíram às ruas no Paraná para protestar contra o governador tucano Beto Richa, por exemplo.

EMPURRÃO 2
A possibilidade de rodízio de água em SP também coloca o governo do tucano Geraldo Alckmin em alerta, pelo potencial de turbulência social que a medida pode gerar.

EMPURRÃO 3
Além de governadores do PSDB, também José Serra (PSDB-SP) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso são vistos como possíveis interlocutores de um diálogo emergencial para que o caldo não entorne de uma vez.

ÁGUA FRIA
A exclusão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) da lista de envolvidos no escândalo da Operação Lava Jato frustrou boa parte do governo e do PT. O procurador-geral, Rodrigo Janot, que fechou o documento, não guardou segredo quanto ao fato de o tucano estar citado em delações premiadas. Isso foi entendido como um sinal de que ele não pouparia o tucano.

ÁGUA FRIA 2
Janot já está sendo comparado ao ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal). O magistrado foi indicado à corte graças à expectativa de que inocentaria os réus do mensalão. E fez justamente o contrário.
Herculano
06/03/2015 04:56
A VADA VAI PRO BREJO? por Marta Suplicy, senadora do PT por São Paulo, ex-ministra de Dilma Vana Rousseff, PT

É um privilégio neste momento crítico da política brasileira voltar a este espaço que ocupei em 2011 e 2012. Já colaborei na Folha, em cadernos e anos diversos, exercendo atividade diferente da que tenho hoje. Tenho consciência da importância que foi chegar a milhares de pessoas quebrando tabus, defendendo os direitos do povo, das mulheres e minorias, avançando em temas de difícil aceitação.

Senadora, e com uma visão muito crítica da situação política brasileira, sinto-me no dever de exercer neste espaço a audácia e transparência que caracterizaram minha vida.

Em política existem duas coisas que levam a vaca para o atoleiro: a negação da realidade e trabalhar com a estratégia errada.

O governo recém-empossado conseguiu unir as duas condições. A primeira, a negação das responsabilidades quando a realidade se evidencia. A segunda, consequência da mentira, desemboca na estratégia equivocada. Estas condições traduzem o que está acontecendo com o governo e o PT.

O começo foi bem antes da campanha eleitoral deslanchar. Percebiam-se os desacertos da política econômica. Lula bradava por correções. Do Palácio, ouvidos moucos. Era visto como um movimento de fortalecimento para a candidatura do ex-presidente já em 2014. E Lula se afasta. Ou é afastado. A história um dia explicará as razões. O ex-presidente só retorna quando a eleição passa a correr risco.

Afunda-se o país e a reeleição navega num mar de inverdades, propaganda enganosa cobrindo uma realidade econômica tenebrosa, desconhecida pela maioria da população.

Posse. Espera-se uma transparência que, enquanto constrangedora e vergonhosa, poderia pavimentar o caminho da necessária credibilidade.

Ao contrário, em vez de um discurso de autocrítica, a nação é brindada com mais um discurso de campanha. Parece brincadeira. Mas não é. E tem início a estratégia que corrobora a tese de que quando se pensa errado não importa o esforço, porque o resultado dá com os "burros n'água".

Os brasileiros passam a ter conhecimento dos desmandos na condução da Petrobras. O noticiário televisivo é seguido pelo povo como uma novela, sem ser possível a digestão de tanta roubalheira. Sistêmica! Por anos. A estratégia de culpar FHC (não tenho ideia se começou no seu governo) não faz sentido, pois o tamanho do rombo atual faz com que tudo pareça manobra diversionista. Recupera-se o discurso de que as elites se organizam propagando mentiras porque querem privatizar a Petrobras. Valha-me! O povo, e aí refiro-me a todas as classes sociais, está ficando muito irritado com o desrespeito à sua inteligência. Daqui a pouco o lamentável episódio ocorrido com Guido Mantega poderá se alastrar. Que triste.
Herculano
06/03/2015 04:54
VIVA DILMA! ABAIXO JANOT!, por Reinaldo Azevedo no jornal Folha de S. Paulo

Ele, com as suas alegorias, lustra o país da impunidade. Ela, com a sua ruindade, preserva o país da sanha petista

Na segunda parte deste artigo, darei vivas a Dilma Rousseff, demonstrando como ela está salvando o que resta do Brasil. Podem esperar. Nas linhas abaixo, vou malhar Rodrigo Janot.

Há exatamente um mês, no dia 6 de fevereiro, abri esta coluna assim: "Uma espécie de jacobinismo sem utopia (...) estava tomando conta do noticiário sobre a Operação Lava Jato. (...) A distorção era fruto da hegemonia cultural das esquerdas no geral e do petismo em particular (...)". E o texto concluía: "Não se trata de saber se empreiteiros corrompem porque o PT se deixa corromper ou se o PT se deixa corromper porque empreiteiros corrompem. É besteira indagar quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha. A resposta não está entre a ontologia e a zoologia. A questão que importa é saber quem mandava no galinheiro".

Já estava claro para mim que se desenharia, como se desenhou, a farsa da "investigação rigorosa, doa a quem doer", que terminaria por preservar... os donos do galinheiro. Lula nem sequer foi ouvido pelos "Heróis de Curitiba". Heróis? O único que reconheço é o Superpateta, amigo do Mickey.

Rodrigo Janot não vê motivos para investigar nem Dilma Rousseff nem Aécio Neves, como se ambos exercessem, prestem atenção!, o mesmo "não papel" nessa história. A questão é de tal sorte absurda que nem errada consegue ser. Não existem denunciados no elenco escalado por Janot, só alvos de inquérito. Os políticos no geral, e os petistas em particular, seriam apenas atores coadjuvantes desse filme ruim, que disputa o Oscar de "Melhor Roteiro Adaptado". A farsa original foi escrita no mensalão.

"Por que lembrar o que você escreveu?" Porque a Folha não obriga a que se faça "recall" de análise com defeito. É preciso matar a cobra e mostrar a cobra. O pau, qualquer um mostra. Vamos à segunda parte?

O país entrou em transe; a economia só não está parada porque encolhe; mesmo as iniciativas corretas - como a de tentar acordos de leniência- se perdem na bisonhice política de um Luís Inácio Adams. Uma linha de articuladores que reúne Aloizio Mercadante, Pepe Vargas, Miguel Rossetto e Jaques Wagner entrou numa competição desleal com o Íbis Sport Clube, agora apenas o segundo pior time do mundo.

Sim, a Petrobras foi à breca, o país está na lona, Joaquim Levy espicha seu olhar fiscalista até para as bolsas das velhinhas... Mas tanto desastre, vejam que bacana!, sepultou a reforma política do PT, que tinha ares de golpe branco na democracia; permitiu o avanço do que chamam por aí, de modo burro, de "PEC da Bengala", o que deve preservar o STF de tentações momesco-bolivarianas; enterrou os delírios dos companheiros de "controle social da mídia"; transformou, desta feita, o estelionato eleitoral em "carnadura concreta" (by João Cabral).

Atenção! Em 2003, Lula jogou no lixo o programa com o qual se elegeu, e isso foi bom. Estelionatário, sim, mas, a seu modo, virtuoso. Desta feita, Dilma sepultou as promessas da campanha - porque não tinha saída -, e a vida das pessoas piorou.

Saúdo, assim, a incompetência do governo. E não porque eu seja adepto do quanto pior, melhor! Mas porque a crise trouxe de volta a política. Janot, com as suas alegorias de mão, lustra o Brasil da impunidade. Dilma, com a sua ruindade, preserva o país, eis a ironia, da sanha petista, como veremos no próximo dia 15, nas ruas. Engraçado, né?
Herculano
06/03/2015 04:52
ATRITOS E BRONCAS PODEM TIRAR LEVY DO GOVERNO, por Claudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Amigos do ministro Joaquim Levy (Fazenda) não apostam que ele fique no cargo por muito tempo. Isolado no governo, sem apoio do PT e aliados e hostilizado pelos sindicatos, não gostou de ter sido criticado publicamente por Dilma, após chamar de "brincadeira" e "grosseiras" as ações de política fiscal dos antecessores. Levy também ficou sentido com a bronca por não atender prontamente as convocações Dilma.

Às vezes não dá
Controladora, Dilma saber de cada passo do ministro, mas às vezes Levy não pode atender a convocação imediatamente, e isso a irrita.

Gritos e esculachos
Levy também enfrenta dificuldade, dizem os amigos, de tomar broncas seguidas de esculachos, em meio a palavrões impublicáveis.

Mal acostumada
Quando era convocado para despacho com Dilma, o subserviente Guido Mantega chegava a tomar quatro horas de chá-de-cadeira.

?
Ministro é uma ilha
Após classificar Joaquim Levy como "uma ilha no mar de mediocridade do governo", o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga


FORÇA-TAREFA PODE FAZER VAZAMENTO GENERALIZADO
Desapontou integrantes da força-tarefa da Lava Jato a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de pedir apenas "abertura de inquérito", em lugar de aproveitar as investigações já realizadas para fazer a denúncia do caso ao Supremo Tribunal Federal. Esses membros da força-tarefa defendem o "vazamento generalizado" do caso, para mostrar que há razões sólidas para denunciar os citados.

Culpa provada
A força-tarefa está absolutamente convencida de que há razões sólidas para denunciar os 54 nomes, incluindo 45 parlamentares.

Precedente exemplar
O caso do mensalão é precedente: o então procurador-geral Antonio Fernando Souza transformou o inquérito em denúncia ao Supremo.

Critérios técnicos
Janot afirmou ontem, em mensagem na primeira pessoa, que decidiu apenas pedir abertura de inquérito baseado em "critérios técnicos".

O que ele teme?
O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, nem sequer telefonou ao presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), para demonstrar interesse em colaborar com os trabalhos da comissão.

Constrangimento
Há relatos de diplomatas brasileiros de cobrança de colegas, mundo afora, sobre a hostilidade de Dilma à Indonésia, recusando-se a receber as credenciais do seu embaixador. O choque aumenta quando eles contam que é tudo por causa de um traficante de drogas.

Amigo da Onça
Reunião que definiu o comando das comissões na Câmara acabou em barraco. Jandira Feghali (RJ) disse que o PCdoB não foi consultado e se sentiu traída pelo PT. "Deve estar sobrando aliado", disparou.

Cadê a lista?
O ministro Cid Gomes (Educação) piorou muito a relação entre Câmara e governo ao chamar deputados de "achacadores", e sem a coragem de listá-los. O oposicionista Bruno Araújo (PE) exige sua demissão.

Operação
O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) quer passar o pente fino no "Sistema S". Propôs a criação de subcomissão para fiscalizar grana arrecadada pelo sistema. Em 2014, o Sistema S obteve R$ 31 bilhões.

Ruim de conta
O PSDB anda tranquilo com a "ista Janot", que pede investigação de políticos enrolados no Petrolão. Nas contas de um cacique, somente um tucano aparece: o falecido Sérgio Guerra, ex-presidente do partido.

Delator
Eduardo Cunha demitiu o chefe do grupo de segurança da presidência da Câmara, Jasson Rocha. O ex-funcionário seria ligado ao PT e abriu o bico sobre reuniões secretas dele com outros deputados.

Traje
A farda do deputado Capitão Augusto (PR-SP) gerou confusão entre os colegas. Silvio Costa (PSC-PE) o acusa de usá-la só para ganhar mídia e invoca regimento interno para exigir do deputado o uso do terno.

O atraso do progresso
Inovador, o PT em doze anos não só destruiu os fundamentos da economia como tornou supérfluos ar condicionado, usar carro e comer.
Herculano
06/03/2015 04:38
OPORTUNO E OPORTUNISTA, editorial do jornal Folha de S.Paulo

Ao rejeitar medida provisória sobre desonerações, Renan defendeu interesses próprios, mas também pôs freio nos exageros do governo

Foi um gesto "a favor do Congresso e da democracia no Brasil", declarou Renan Calheiros (PMDB-AL) nesta quinta-feira (5). O presidente do Senado procurava explicar por que rejeitou, dois dias antes, a medida provisória que o governo editou a fim de rever as regras da desoneração da folha de pagamento de empresas.

Na ocasião, o peemedebista havia afirmado que não poderia concordar com o aumento de impostos por meio daquele instrumento legal, uma iniciativa que terminava por "reduzir o papel do Congresso".

Pelo inusitado do episódio - a última recusa de uma medida provisória dera-se em 2008, e, antes disso, em 1989 -, seriam necessárias boas doses de ingenuidade para comprar pelo valor de face os argumentos esgrimidos da cadeira de presidente do Senado.

Faz mais sentido supor que uma confluência de fatores levou o sempre governista Renan a contrariar os interesses do Executivo, a começar pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, que apura o escândalo de corrupção na Petrobras.

Sabendo que a Procuradoria-Geral da República pediria, na mesma terça-feira (3), investigações mais aprofundadas sobre seu nome, o senador esperava que o Planalto manifestasse intenção de protegê-lo.

Consta, ademais, que Renan tem encontrado dificuldades para indicar ocupantes de cargos nos órgãos do governo e na Petrobras. Por fim, mas não necessariamente menos importante, Alagoas, Estado comandado por seu filho, enfrenta gravíssimos problemas financeiros e gostaria de receber auxílio federal para reorganizar sua dívida.

São escusos os motivos, mas nem por isso deve-se desconsiderar o que resulta de meritório da atitude.

O governo brasileiro há muito abusa das medidas provisórias, e nisso a gestão Dilma Rousseff (PT) não se diferencia das que a precederam. Um Congresso verdadeiramente zeloso de suas prerrogativas trataria de conter os excessos legislativos do Poder Executivo.

Bastaria, para tanto, que sempre fossem analisadas a relevância e a urgência da medida, como aliás determina a Constituição.

No caso específico da desoneração da folha de pagamento, por exemplo, restou evidente que o assunto merece maiores discussões. Agindo de afogadilho, o governo exagerou na dose tributária, situação que poderá ser repensada nos debates a respeito do projeto de lei que versa sobre o mesmo tema.

A altivez do Legislativo, de todo modo, não decorre de súbita deferência ao princípio da separação de Poderes; resulta da fraqueza do Planalto e da movimentação de políticos ardilosos. Não há virtude no avanço do Congresso, apenas o conhecido oportunismo.

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