24/02/2015
DA REFLEXÃO À AÇÃO I
?Chega de reflexão... comecemos a tomar atitudes!?. Com esse título, o professor universitário, advogado, ex-procurador geral de Gaspar, ex ?guarda-costas? jurídico ferrenho de Pedro Celso Zuchi, ex-petista de carteirinha, o gasparense Mário Wilson da Cruz Mesquita, reapareceu na área de comentários da coluna mais acessada da internet no portal do Cruzeiro do Vale. Era domingo, dia 15, à tarde. O doutor Mesquita já foi o meu algoz preferido por exatamente defender o erro óbvio e frágil para ser contestado. Um dia o doutor Mesquita acordou e até aceitou ser minha testemunha de defesa em algo que ele próprio arquitetou contra mim na Justiça para a causa de calar a voz discordante dos erros administrativo do PT local.
DA REFLEXÃO À AÇÃO II
O doutor Mesquita pelo jeito continua acordado e disposto a pôr a nu o que a cada dia não se consegue mais esconder. Isso gera ira, desprezo, desespero e medo ao PT gasparense. Escreveu o doutor Mesquita aos meus leitores e leitoras ao convocá-los a saírem às ruas no dia 15 de março pelo impeachment de Dilma Vana Rousseff, PT, pois segundo ele, há básica jurídica para tal. ?Ladrões, mentirosos, safados... Governo corrupto, que se aproveita das esmolas dadas pelo Bolsa Família a milhões de brasileiros miseráveis e desinformados que vendem seu voto por um prato de comida e depois o pagam caro todos os dias com sua omissão aos mesmos que depositam os milhões de reais roubados em paraísos fiscais pelo mundo afora?.
DA REFLEXÃO À AÇÃO III
O doutor Mesquita no comentário que postou, lembrou de que naquele dia ouviu as palavras da prédica do pároco da freguesia de São Pedro Apóstolo, a mais católica e fervorosa do Vale, Frei Germano Guesser - um paciente pastor sem arroubos políticos, mas que já não consegue conter mais as diabruras dos políticos contra o rebanho. A missa e a prédica foram transmitidas pela Rádio Sentinela do Vale. Frei Germano, do púlpito, relatou aos fiéis que um determinado jornal espanhol questionou no sábado anterior à missa, o comportamento do povo brasileiro.
DA REFLEXÃO À AÇÃO IV
O jornal perguntava que país é esse, o Brasil. Milhões de pessoas se mobilizam para festejar o Carnaval e esses mesmos milhões de pessoas não se mobilizam para irem às ruas em todo o território nacional para mostrar sua indignação com os bilhões de reais roubados da maior empresa pública, a Petrobrás? Que país e esse em que o povo não se une e reivindica ações importantes contra a corrupção? Por fim, relata o doutor Mesquita no espaço de comentário da minha coluna na internet: usando de sua habitual sabedoria franciscana, Frei Germano pediu aos fiéis que refletissem sobre essa situação. Como nos ensinou o doutor Mesquita: ?Chega de reflexão... comecemos a tomar atitudes!?. Acorda, Gaspar!
Gaspar quer aumentar o perímetro urbano (mais 25.000km2 e cinco mil imóveis afetados) para cobrar mais IPTU no lugar do Imposto Rural e ?facilitar? a criação de loteamentos. Quis no ano passado impor isso no grito na Câmara (PL77/2014, por regime de urgência). Recuou. Teve que fazer audiências públicas (foto da feita no bairro Santa Terezinha). Elas foram mal divulgadas. Abragência relativa, participação diminuta ? a não ser de gente da prefeitura e do PT - e há casos, em que nenhum dos afetados apareceu na audiência e mesmo assim, foi considerada válida. O Ministério Público está de olho nessa pressa e maquiagem.
TRAPICHE
O prefeito Pedro Celso Zuchi, a equipe que o protege e a bancada de vereadores do PT, estão possessos com a vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM. O motivo é o requerimento 15/2015. Ele quer informações sobre as ruas pavimentadas nos últimos seis anos. É que a maioria delas apresenta problemas na qualidade. Por isso, é classificada como ?asfalto nega maluca?, devido à rápida deterioração.
Andreia quer saber: quantas ruas foram pavimentadas? Onde se localizam; quais foram com lajotas e quantas com asfalto; se foram pelo sistema de mutirão, Orçamento Participativo ou integralmente pela prefeitura; se são corredores de serviços ou vias locais; quanto custou etc.
Mas, o que mais incomoda a prefeitura do PT é quando Andreia toca na ferida das ruas asfaltadas e o pedido mínimo de transparência (o que se quer esconder?). Andreia quer saber quais os critérios (fluxo de veículos, gabarito da rua, extensão etc.) determinaram o volume da camada asfáltica de cada rua; de que forma ocorreu o controle da quantidade de asfalto que foi colocado em cada via; qual é o prazo de garantia da pavimentação asfáltica realizada pela Prefeitura ou empreiteira; e quais as intervenções efetivadas pela Prefeitura, diante das condições da pavimentação de algumas ruas que apresentaram problemas dentro do prazo de garantia.
Um péssimo exemplo de fiscalização e de lei inócua entre nós. Quem registrou isso foi a vereadora Marli Iracema Sontag, PMDB, num requerimento que fez ao prefeito Pedro Celso Zuchi, PT. Por que, ao transcorrer 11 anos da lei que obriga a disponibilidade de guarda-volumes nos estabelecimentos com portas de segurança, não há o cumprimento dessa exigência? O município dispõe de instrumento de fiscalização para se cumprir tal determinação legal? Houve algum procedimento administrativo em forma de multa aos infratores? Pergunta ela e aguarda respostas. Os gasparenses também.
Vira e mexe o PT, o PMDB, o PP, o PSD e até o PPS e o DEM de Gaspar estão no centro das discussões das eleições de 2016. O PSDB anda sumidinho. No dia 15 de março promete ir às ruas daqui pelo impeachment de Dilma Vana Rousseff, PT. Será?
Nepotismo em Gaspar. Depois de anos, o Ministério Público se interessou pelos supostos casos e mandou investigá-los. No rol, Pedro Celso Zuchi, Jackson José dos Santos, Marlene Almeida, Neivaldo da Silva, Irodete Barbieri da Silva, Rui Carlos Deschamps, Marcia Aparecida Deschamps, Roberto Procópio de Souza, Ana Janaina Medeiros de Souza. De verdade? Havia dois casos. Com a recente a saída de Jackson da Ditran, resta, em tese, apenas um.
O secretário de Agricultura Afonso Bernardo Hostert, PRB, que vai virar um mero superintendente na reforma administrativa, instruído, humilhou-se na 89 FM. Tudo para se manter na boquinha. E fez isso para combater, afrontar e enfraquecer a presidente do Sindicado Rural, Ivanilde Rampelotti, na corrida pela reeleição. Disse Afonso que não concorda com a perda de status da secretaria. Acha ele justo o rebaixamento dele e da sua secretaria que dona Ivanilde não quer. Para Afonso, a secretaria dele extinta, até vai ficar mais forte. Conta outra. Pior mesmo é quem deu aval para essa bobagem.
Edição 1664
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