Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

10/02/2015

CONTORNO DE GASPAR JÁ I
Há em Gaspar gente acordada. Ela não está e não precisa de partido político, não participa de conchavos. Essencialmente possui ideias para o coletivo. Mais. Tem coragem e capacidade de defendê-las de forma estruturada. E por isso, paga um preço: o de ser ignorado e isolado para que as ideias não prosperem. O tímido Élcio de Souza, ex-diretor da Círculo, um consultor profissional e boa cabeça, filho de Pedro Souza, conhecido como ?seo Cobrinha?, um exímio e respeitado artista do cavaquinho, tem uma causa. Não é só dele. E Élcio faz questão de repartir entre todos nós. Então... 

CONTORNO DE GASPAR JÁ II
Escreve Élcio no seu Facebook sobre esta enrolação [Anel de Contorno de Gaspar] do governo de Raimundo Colombo, PSD. Ele nos isola e nos torna um município de quinta categoria, estranhamente com a ?adesão? (pela omissão) decisiva da administração de Pedro Celso Zuchi, das lideranças empresarias locais (quase todas aparelhadas e enfraquecidas pelo PT de José Amarildo Rampelotti nas suas entidades), clubes de serviços, Câmara de Vereadores e até veículos de comunicação. ?O projeto executivo já foi concluído e a obra, dizem os governantes, ficará muito cara, cerca de R$ 300 milhões. Pergunto: será que o Vale do Itajaí não merece esse investimento? Será que não há como buscar esses recursos, que serão gastos ao longo da construção que, sabemos todos, demorará muitos anos? Buscam-se alternativas de traçado e construção, entretanto, é preciso lembrar que se trata de uma obra também para o futuro e não podemos nos contentar com uma via que já nasça congestionada?.

CONTORNO DE GASPAR JÁ III
E Élcio está certo, certíssimo. É gasparense da gema. Não nasceu político, nasceu executivo. Vive o presente com os resultados no futuro. Essa é a questão. Essa é a discussão. E ele foi mais longe. ?Não vamos dar descanso aos governantes. Vamos lutar por essa obra tão necessária para o Vale do Itajaí. Assine o abaixo-assinado na internet e divulgue para seus amigos: http://www.peticaopublica.com.br/psign.aspx? Gasparense de verdade, independente de partido, assinaria esse abaixo assinado. Não só os gaspararenses, mas os blumenauenses, brusquenses, ilhotenses...

CONTORNO DE GASPAR JÁ IV
E Élcio tem razão. O governo Colombo está tramando. Faz tempo.  E contra Gaspar. O advogado Cássio Quadros, PSD, aparentado do ex-deputado estadual e federal Nelson Morro, do antigo PFL, era o homem de confiança do então prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinunbing, PSD. E por conta disso, e por cota, ele virou o titular da secretaria de Desenvolvimento Regional de Blumenau, o cabide de emprego inventado por Luiz Henrique da Silveira, PMDB, que Colombo um dia jurou acabar. E o que Cássio disse na entrevista que concedeu? Que o Anel de Contorno de Gaspar é importante, mas é caro e precisa ser revisto. Ou seja. A leitura correta é esta: Gaspar não é importante. Pode esperar. E qualquer picada serve para aquele povinho sem liderança, sem voz, manso, que nas eleições a gente vai lá e dobra todos no esquemão de sempre. Nem mais, nem menos. Assine então a petição na internet para mostrar a nossa força para o governador, o Cássio, os deputados, o prefeito, os vereadores... Acorda, Gaspar! 

TRAPICHE 

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Provocador. ?Lendo as enxurradas de notícias dos semanários e diários nacionais, e muitas aqui reprisadas [na coluna na internet e líder de acessos], reafirmo o que sempre disse e nunca escondi de ninguém: a Petrobrás nunca foi e não é uma boa escola para adquirir experiência de gestão pública. Se a escola foi ou é a Petrobras, o candidato merece ser reprovado para assumir qualquer coisa, muito menos ser gestor público?. Aurélio Marcos de Souza, advogado e ex-procurador geral de Gaspar no governo de Adilson Luiz Schmitt, PPS. 

A Assembleia Legislativa virou cabide de empregos com altos salários para candidatos que perderam as eleições: Volnei Morastoni, PT, Fabrício de Oliveira, PMDB, e Adilor Guglielmi, o Dóia, PSDB. Outro escândalo para atender interesses e evitar as disputas partidárias e internas entre deputados titulares e suplentes. Quem paga isso? Nós, com os pesados impostos. Perderam totalmente a vergonha na cara. 

Palanque. Na semana passada, aconteceu a tradicional palestra para abertura do ano letivo municipal. O educador Moacir Gadotti, currículo respeitável e renomado, é diretor do instituto Paulo Freire em São Paulo. Escolhido a dedo ele foi a estrela vermelha aqui. Catequese e palanque do PT. Nada mais. 

O comício começou com a secretária de Educação Marlene Almeida; terminou com o discurso do presidente do PT, o vereador e campeão de votos José Amarildo Rampelotti. Resumindo. Para eles, a Polícia Federal e o Ministério Público que apuram corrupção na Petrobrás e do governo é fantasia. E a divulgação é trama e montagem da mídia conservadora. Ela sim culpada, pois arma contra o PT, Lula, Dilma para enganar o povo. Meu Deus. 

Perguntar não ofende. A bancada do PT se recusou a endossar a criação de uma nova CPI na Câmara para apurar os roubos na Petrobrás. Mais. Ainda tentou impedir a articulação. O deputado do PMDB de Gaspar de Kleber Edson Wan Dall que se aliou ao PT local, o Rogério Peninha Mendonça, também não assinou até agora. O que se quer esconder? 

A lista de políticos envolvidos na Lava-Jato que o procurador geral da República, Rodrigo Janot apresentará no final do mês, trará cerca de dez políticos sem mandato ? ou seja, sem foro privilegiado. Tem gente em Santa Catarina tremendo.

Da série ?o fácil é pensar a obra, o difícil é fazê-la?, do filósofo Pedro Celso Zuchi, PT. Depois do Barracão/Bateias, do Bela Vista, do Arraial/Lagoa, na sexta-feira feira foi a vez do Santa Terezinha de José Amarildo e Euclides Rampelotti, de Daniel Fernando dos Reis e outros ficarem debaixo da enxurrada. Mas lá não tem um sistema exemplo de drenagem e que custou os tubos do nosso dinheiro? Então, não pensaram a obra direito e a executaram pior ainda? Acorda, Gaspar! 

 

Edição 1660

Comentários

Santo... santo....
12/02/2015 22:03
Jovino Diz: "Me orgulho de fazer parte do Sintraspug, pois temos uma estrutura para poder atender os servidores públicos através de uma Diretoria ética e atuante, com uma assessoria jurídica que está sempre ao lado defendendo os direitos dos servidores."

E o que o sindicato vem fazendo para que todos os servidores registram a frequência....

è que não querem acabar com a farra, saibam que tem muitos professores, berçar istas.... não cumprem com a sua carga horaria, e que é para cumprir atividade na escola estão passeando no centro....

E se eles cumprem a sua carga horaria, o por que não registrar o ponto em?

Cleber será que você pode responder ?

Ou não tem tempo, por que tem que ver o que da para cortar esse mês, ou ver qual o servidor que iras massacrar este mês???

E Jovino você fala muito bem, mas estamos cansados desses discursos, que defende os servidores, por que sabemos que defendem apenas uma classe, o da educação, por que os outros não... e que venha para a luta conosco para colocarem o registro biométrico nas escolas...]

Jovino o que o sindicato e seus assessores fizeram sobre o registro ponto nas escolas?

Cade a igualdade que você tanto diz?

Irão solicitar quando para implantar o registro?


E cade o Ministério Publico? O tribunal de Contas? A controladoria? Os Vereadores?

Não era para todos efetuarem os registros?

Os servidores das escolas, e creches não são servidores?

O por que eles são livres, não precisam registrar?



Cenário da prefeitura
12/02/2015 20:53
Eu não sei o que o prefeito está pensando...

Em deixar o Cleber como diretor sozinho no RH da prefeitura....

Será que já esqueceram de tudo...´É servidores estamos perdidos......

Será que tudo que já foi dito não é o suficiente para mostrar que o Diretor Cleber não é competente?

E sim uma pessoa ruim, egoísta, que só pensa no governo, e que nós servidores ficamos sem nada....

E Doraci, Maicon, cade a reforma??
Cade a limpa dos comissionados...
Isso é mais uma pegadinha... servidores sempre disse que essa reforma não iria sair, por que chamais irão cortar, ou diminuir o salario de um comissionado, ainda mais se ele é amigo do rei....

Essa reforma é ilusão a mesma coisa quando todos os comissionados terão que deixar os cargos de comissão a disposição, é uma pura balela.....
Prova que essa administração esta cercada de pessoas incompetentes.... e apenas comissionados interesseiros, sem compromisso com a nossa cidade.


Cleber fora...............já......


E Jovino então por que não implantar o relógio ponto nas escolas e CDIs, por que não?

Por que o sindicato não sai de cima do murro, e toma sua posição referente a esse tema que é a mais de dois anos, que nós servidores da saúde, obras, planejamento, social estamos pedindo a igualdade...

E se eles cumprem a carga horaria não tem problema de eles registrarem o registro né.....

O por que do medo e implantar, e o por que o sindicato não vem nos apoiar nesta luta...



João João Filho de João
12/02/2015 20:26
Sr. Herculano:

O presidente PiToco do sindicato saiu da letargia?
Sindicato e Socialista não são povo.
O povo é quem trabalha.
Alguém pode levar a sério um sindicato que é braço político de uma organização criminosa?
Juju do Gasparinho
12/02/2015 20:22
Prezado Herculano:

Postado às 22:41hs.:
Se começou em 1997 com FHC e Lulla assumiu em 2003, porque não tomou nenhuma providência? Prevaricou? Porque não mandou investigar? Elle "não sabia de nada"?
Qualquer pessoa em sã consciência quando assume um negócio, a primeira ação é mandar auditar.
Porque Lulla não fez nenhuma auditoria?
O TCU alertou Lulla, e Lulla mandou continuar a roubalheira.
Lulla além de ser cúmplice, omitiu de denunciar os fatos a justiça.

Postado às 22:36hs.:
Rui Falcão é um asqueroso decrépito, ninguém em delação premiada arriscaria sua liberdade com mentiras.
Isso tem uma palavra, desespero. Tanto é que Romeu Tuma está esperando até hoje um processo que iriam mover contra ele.

Herculano, sabes que carro de petista se conhece de longe pela sujeira? Elles estão com medo de LAVA JATO.
Herculano
12/02/2015 19:55
COMO MANTRA, ELE E TODOS OS ENVOLVIDOS NEGAM. DOLEIRO AFIRMA QUE DIRCEU SABIA DO REPASSE DE DESVIOS DA PETROBRÁS AO PT

A reportagem é de Aguirre Talento, Gabriel Mascarenhas e Rubens Valente da sucursal de Brasília, com Flávio Ferreira enviado especial a Curitiba, bem como Mário César Carvalho para o jornal Folha de S.Paulo. O doleiro Alberto Youssef associou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT-SP), que cumpre pena por participação no escândalo do mensalão, ao recebimento, pelo PT, de recursos pagos por empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato por desvios e propinas na Petrobras.

Youssef também afirmou que o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci tinha "ligações" com um dos empresários que confessou ter pago propinas a funcionários da Petrobras.

Em depoimento prestado à força-tarefa da Lava Jato em caráter sigiloso em 10 de outubro passado, que veio à tona nos autos da investigação nesta quinta-feira (12) por decisão do juiz Sergio Moro, Alberto Youssef afirmou que parte do dinheiro pago por empreiteiras que tinham contratos com a estatal petroleira acabou revertida para o PT, com conhecimento de Dirceu.

Youssef disse ainda que Dirceu era próximo do consultor Júlio Camargo, que já assinou um acordo de delação premiada no qual confirmou ter feito inúmeros pagamentos de propina a altos funcionários da Petrobras em troca de contratos na empresa, incluindo Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional.

Segundo o doleiro, Camargo enviava ao exterior recursos para empresas sob controle de Youssef, que depois os recebia no Brasil e redistribuía, para escritórios de Camargo no Rio e em São Paulo, descontando sua parte da propina e de outros funcionários da Petrobras.

"O dinheiro entregue pelo declarante em São Paulo servia para pagamento da [empreiteira] Camargo Corrêa e da Mitsue Toyo ao PT, sendo que as pessoas indicadas para efetivar os recebimentos à época eram João Vaccari e José Dirceu", disse o doleiro, referindo-se também ao tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto. Youssef fez as afirmações em acordo de delação premiada.

Youssef afirma ainda que, na planilha de contabilidade dos pagamentos de propina e caixa dois de Julio Camargo, Dirceu era conhecido pela sigla de "Bob".

Ao mencionar o suposto papel do ex-ministro, o doleiro não apresentou provas documentais de suas afirmações nem explicou como teria conhecimento da eventual participação de Dirceu no recebimento dos recursos.

Dirceu, Vaccari e o PT negam ter recebido recursos em forma de propina e afirmam que o partido apenas recebe doações legais, declaradas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

JATINHO
Segundo Youssef, José Dirceu costumava usar, depois que deixou o governo Lula, em 2005, um jatinho pertencente a Camargo. "Julio Camargo possuía ligações com o Partido dos Trabalhadores, notadamente com José Dirceu e Antonio Palocci; [Youssef] tem conhecimento de que Julio Camargo era proprietário do avião Citation Excel, que foi utilizado em diversas oportunidades por José Dirceu", afirmou Youssef em depoimento prestado no mesmo dia 10 de outubro.

Indagado novamente sobre Dirceu, o doleiro não soube dizer "quantas vezes o avião foi utilizado por José Dirceu nem a razão do uso, mas pode afirmar que Julio Camargo e José Dirceu são amigos". O doleiro afirmou que "o avião foi usado depois do período em que José Dirceu foi ministro da Casa Civil", mas não soube dizer se o ex-ministro frequentava a casa de Camargo nem "o período em que o avião foi utilizado". O jatinho ficaria "guardado no hangar 1 da companhia aérea TAM", no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

A Lava Jato já havia descoberto que José Dirceu recebeu R$ 3,7 milhões da UTC, Galvão Engenharia e OAS e outros R$ 886 mil da empreiteira Camargo Corrêa, por meio de uma empresa de consultoria, a JDA. Essas empreiteiras são algumas das investigadas no escândalo da Petrobras. O ex-ministro na época negou quaisquer irregularidades e disse que prestou serviços de consultoria, os quais poderia comprovar com documentos.

PARTIDO PROGRESSISTA
Em outro depoimento, Alberto Youssef afirmou que as empreiteiras Odebrecht e UTC Engenharia pagaram propina de R$ 20 milhões ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, ao ex-deputado federal José Janene (PP-PR), morto em 2010, e a João Cláudio Genu, assessor do Partido Progressista -também envolvido no escândalo do mensalão, em 2005.

O suborno, segundo o doleiro, referia-se às obras da Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), no Paraná. Conforme Youssef, o pagamento ocorreu "em 2005 ou 2006" e também beneficiou o PP.

O doleiro disse que ficou responsável por recolher a parte destinada pela UTC, de R$ 10 milhões. A outra metade, de acordo com o doleiro, foi paga pela Odebrecht em contas no exterior movimentadas por Janene, que trazia o dinheiro de volta ao Brasil por intermédio de doleiros.

OUTRO LADO
Procurada, a assessoria do ex-ministro José Dirceu informou que ele "repudia, com veemência, as declarações do doleiro Alberto Youssef de que teria recebido recursos ilícitos do empresário Julio Camargo, da Toyo Setal, ou de qualquer outra empresa investigada pela Operação Lava Jato".

"O ex-ministro também afirma que nunca representou o PT em negociações com Julio Camargo ou com qualquer outra construtora. As declarações são mentirosas. O próprio conteúdo da delação premiada confirma que Youssef não apresenta qualquer prova nem sabe explicar qual seria a suposta participação de Dirceu. O ex-ministro também esclarece que, depois que deixou a chefia da Casa Civil, em 2005, sempre viajou em aviões de carreira ou por empresas de táxi aéreo", diz a nota divulgada por Dirceu.

Em nota, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, negou ter recebido "qualquer quantia em dinheiro por parte do senhor Alberto Youssef". Ele classificou as afirmações do doleiro como "mentirosas". O tesoureiro petista afirmou ainda que "causa profunda estranheza" a citação de Youssef, uma vez que sua contadora, Meire Pozza, "declarou à CPI mista da Petrobras, no último dia 8 de outubro, que não conhece e que nunca fez transações financeiras com Vaccari Neto".

Já a Odebrecht informou que nega as "acusações caluniosas" e diz que nunca fez "qualquer pagamento ou depósito em suposta conta de qualquer político, executivo ou ex-executivo da estatal".

O PP afirmou que "somente poderá se posicionar após tomar conhecimento oficial sobre os depoimentos que envolvem a legenda", mas que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.
Arara Palradora
12/02/2015 19:54
Querido, Blogueiro:

Não é por acaso, circula uma imagem na internet comparando Dilma
(com aquela blusa de bolinha no aniversário petista) e uma galinha d'angola, cujo canto é "tô fraca, tô fraca, tô fraca".

No tweeter - @coroneldoblog
"Dilma enfraquecida corre para Lula".

Tudo a ver.
Voeeeiii...!!!
Herculano
12/02/2015 19:48
ESTÁ FEIA A COISA. APÓS PROTESTOS EINVASÃO, GOVERNO DO APRANÁ DESISTE DE PACOTE FISCAL

O texto é de Estelita Hass Carrazai para o jornal Folha de S. Paulo. Após nova invasão da Assembleia e confrontos da PM com manifestantes, o governo Beto Richa (PSDB) desistiu provisoriamente do pacote de corte de gastos que estava sendo votado por deputados.

Em mensagem enviada à Casa, após o encerramento da sessão devido ao cerco do prédio por milhares de manifestantes, a Casa Civil anunciou a retirada "para reexame" dos projetos "em virtude das manifestações" e "para garantir a integridade física dos parlamentares".

O anúncio logo repercutiu entre os manifestantes. "Vitória", gritavam eles, seguido de "É só o começo".

Por volta das 15h, servidores e professores públicos que protestavam contra o pacote haviam rompido o cordão de isolamento da PM e cercado o prédio onde estavam os deputados.

Houve confronto com a polícia. Bombas de gás, spray de pimenta e tiros de borracha foram usados para tentar dispersar a multidão, que continuou avançando. Depois de alguns minutos, os policiais desistiram do bloqueio e se limitaram a cercar o prédio onde acontecia a votação das medidas.

Antes da confusão, os parlamentares da base de Richa só entraram na Assembleia escoltados. Eles entraram no ônibus da própria PM dentro do prédio quando os manifestantes estavam cercando o local. A entrada foi feita pelos fundos, numa fenda aberta a alicate pela polícia.

Após a leitura do comunicado sobre a desistência do governo, os manifestantes começaram a se retirar do pátio da Assembleia, ao redor do prédio. Às 16h, os deputados ainda não haviam saído do prédio.

Servidores públicos protestam no Paraná
Herculano
12/02/2015 17:35
MAIS UMA VEZ O PT ARMA O CIRCO PARA SE LIVRAR DE CULPA E A IMPRENSA SE TORNA PORTAVOZ DO ESPETÁCULO

Está no Moacir Pereira.

"A Assembleia Legislativa aprovou requerimento da deputada Ana Paula Lima, do PT, que cria o Fórum Parlamente de fiscalização das obras de duplicação da BR-470. Dois trechos são atacados lentamente e o percurso entre Blumenau e Indaial nem foi iniciado porque o DNIT emitiu a ordem de serviço à empreiteira, sem fazer as desapropriações".

Faz-se bem. Mas, a deputada Ana Paula Lima, não tem legitimidade para tal.

1. Ela estava naquela encenação do ginásio João dos Santos, onde assinaram a tal Ordem de Serviço, a qual os discurso, dizia-se que o trecho três começaria no dia seguinte por ordem da presidente Dilma, de quem todos dizem ter a chave da porta dos palácios dela em Brasília.

2. A Sulcatarinense antes da assinatura, montou um canteiro de obras de araque. Ou seja, ajudou na encenação.

3. Quando dias depois a comitiva do PT, do governo do estado (Raimundo Colombo, PSD), inclusive) e da imprensa passou pelo Belchior Baixo, para uma assinatura de pouca valia, a Sulcatarinense, montou mais uma vez uma encenação de obra, que desmontou hora depois, como registrei.

4. Então que história é essa de cobrar a empreiteira se os próprios parlamentares que vão fiscalizar admitem que a empreiteira não tem condições de trabalhar por causa do próprio governo Federal.

5. O PT, e o de Santa Catarina que não ganha nada por causa disso e que os catarinenses já manjaram o jogo de cena, é mesmo do capeta. fosse o João José dos Santos, o enrolador eterno que a Ideli Colocou lá na superintendência, não teria nada disso. Como é o PR do Jorginho Melo que indicou o Vissilar Preto para a superintendência, o PT não tem dúvida em questionar o jogo que ele próprio arma para deixar no fogo amigo, outros expostos.
Jovino Emir Masson
12/02/2015 15:54
Referente aos comentários postados neste espaço, tenho acompanhado o seu conteúdo, nos quais difamam o Sintraspug. Gostaria de esclarecer que o nosso sindicato é totalmente independente, pois sou contra os Sindicatos pelegos, que não lutam pelo trabalhador. Me orgulho de fazer parte do Sintraspug, pois temos uma estrutura para poder atender os servidores públicos através de uma Diretoria ética e atuante, com uma assessoria jurídica que está sempre ao lado defendendo os direitos dos servidores. Preservo este Sindicato com muita seriedade e honestidade, pois gostaria que as pessoas que tiverem alguma coisa contra que venham conversar, sendo que o diálogo é a melhor forma para sugerir e podermos caminharmos juntos. Destaco que o Sintraspug está apenas filiado a FETRAMESC (Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado de Santa Catarina) e não é ligado à CUT.
Luciano Odair Coradini
12/02/2015 13:29

PIB DE 2014.
Dados divulgados hoje pelo BC hoje indicam um PIB negativo em 2014 de -0,15%. Só no mês de dezembro ás previsões é de -0,55%. Esse é o resultado de um governo que insiste em uma política econômica que vai à contramão do que se tem de mais atual no mundo. Mas que se estufa igual pavão para dizer que é a ?nova matriz econômica?. Essa ?nova matriz econômica? vai dar ao último mandato do PT o crescimento mais pífio da História do Brasil. Realmente podemos dizer que ?nunca na história desse país? se cresceu tão pouco. Mas quando questionado sobre o que é essa nova matriz econômica, quais suas bases de sustentação, o governo gagueja e se enrola. A base dessa ?nova matriz econômica? é a Gastança desenfreada e corrupção em todos os tentáculos do governo (que acredita que crescimento sustentável se faz apenas com oferta de crédito). Que agora tem um nome elitizado por marqueteiros. Mas eles não pertencem as ?zelites?. ?Nova matriz econômica?, que de novo não tem nada, remonta ao que tem de mais antigo e emaranhado no esgoto do mundo, e faz parte de uma história recente do Brasil. Esse resultado é resultado de um governo míope, que insiste em ir à contramão do que mostram agências conceituadas do mundo inteiro e institutos de pesquisa. E pior, fazem de tudo para desmoralizá-los. Esse é o resultado da gestão de um governo de esquerda, (que se diz do povo) que acredita ainda na utopia de um socialismo/comunista, falido no mundo inteiro. Que critica os neoliberais. Mas são em países (ditos) neoliberais que o povo tem melhor condição de vida. Se isso é ser neoliberal, que não tenhamos vergonha de ser neoliberal realmente. Acredita, ou quer que acreditamos, para que possam se manter no poder porque são ?incompetentes e burros? (como diz nosso amigo Jabor. Acho que são mais, são perversos e mal intencionados mesmos) para se manter no mercado de trabalho/capitais no mundo capitalista, onde existem distorções sim, é claro, (porque é formado por seres humanos, e o problema não é o sistema, mas sim as pessoas que o compõem) mas onde se premia o mérito. E se depender de mérito.....Esse é o resultado da política do ?maior Gestor da história desse país?. É fácil ser gestor em época de Bonança no mundo, difícil é ser gestor em épocas de crise. Mas é na crise que se distinguem os verdadeiros lideres (cavalheiros), dos covardes e canalhas. É como em uma batalha de guerra, o líder cavalheiro é o primeiro a empunhar sua espada, o covarde aparece para levar as honrarias, e quando a tropa mais precisa, se esconde atrás da artilharia. Talvez hoje acredito que Deus é Brasileiro realmente como quer nosso excelentíssimo ministro, o da chuva. Talvez ele seja brasileiro e queira que enxergamos onde o populismo fajuto, inconseqüente pode levar uma nação. Para que aprendamos definitivamente a lição. Só assim, talvez, estejamos vacinados contra esse vírus que insiste em atacar de épocas em épocas países de terceiro mundo. Para que não caímos mais em tentação e acreditamos em tanta mentira e enrolarão. Há 12 anos eu já dizia a alguns amigos, após a era Lula, ele será para o Brasil o que Hitler é hoje para a Alemanha. E pelo visto, mais rápido do que eu pensava.
sidnei luis reinert
12/02/2015 06:48
CHORADEIRA TUPÍNIQUIM: E=M.C2

Obama apresenta pedido de autorização de guerra: ?Estado Islâmico será derrotado?

http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/ei-sera-derrotado-diz-obama-ao-apresentar-pedido-de-autorizacao-de-guerra?utm_source=redesabril_veja&utm_medium=facebook&utm_campaign=VEJA

Herculano
12/02/2015 05:38
UM PAÍS SEM GOVERNO, RUMO E CONFIANÇA. INVESTIDORES DESCONFIAM E FOGEM. ISTO É RUIM PARA AS EMPRESAS BRASILEIRAS E OS BRASILEIROS

O texto é de Érica Fraga para o jornal Folha de S. Paulo. A forte piora nas contas do governo levou a consultoria e agência de classificação de risco britânica Economist Intelligence Unit (EIU) a retirar o grau de investimento que havia concedido ao Brasil em janeiro de 2012.

A EIU - braço do grupo que publica a revista "The Economist"- reduziu a nota da dívida soberana brasileira de BBB para BB.

Com isso, o Brasil perdeu o grau de investimento, uma espécie de selo de que é seguro investir em um país, e voltou para a categoria considerada mais arriscada.

O departamento de análise de risco da EIU recebeu em 2013 a certificação de agência de classificação de risco da European Securities and Markets Authority (ESMA, autoridade que regula o mercado europeu).

O modelo de risco da consultoria é alimentado por 60 questões, que consideram tanto dados quantitativos quanto análises qualitativas.

Segundo Robert Wood, analista da EIU, a forte deterioração nas contas públicas provocou o rebaixamento.

Após a divulgação do relatório trimestral anterior da consultoria, o governo passou a registrar deficit primário, deixando de poupar recursos para pagamento dos juros da dívida pública, e o desempenho da economia continuou muito fraco.

Com isso, a relação entre a dívida pública bruta e o PIB (Produto Interno Bruto) ultrapassou 60%.

"Em nossa análise qualitativa, reconhecemos que a nova equipe econômica trouxe um ganho de credibilidade para o governo, mas isso não compensou o efeito da forte piora dos dados", diz Wood.

Ele considera improvável que o Brasil recupere o grau de investimento nos próximos dois anos. A perda da nota sinaliza aumento do risco de calote, mas Wood ressalta que esse perigo ainda é baixo, pois o Brasil possui um grande colchão de reservas internacionais e dívida pública externa baixa.

As três principais agências de classificação de risco - Moody's, Standard & Poor's (S&P) e Fitch Ratings - mantêm o grau de investimento do Brasil. Elas conseguem atribuir um peso maior a tendências futuras --como uma esperada melhora dos resultados fiscais--, enquanto a análise de risco da EIU é mais ditada por dados correntes.

O temor de um rebaixamento por uma delas, no entanto, voltou a aumentar nos últimos dias com a piora do quadro econômico do país.
Herculano
12/02/2015 05:35
COMO O GOVERNO DO PT, PMDB E PP DESTROEM A PETROBRÁS, ISTO SEM FALAR NOS ACIDENTES COMO O INCÊNDIO DE ONTEM. ALÉM DA ROUBALHEIRA E MÁ GESTÃO, O DÓLAR ALTO DETERIORIA AS SUAS CONTAS

Câmbio encarece importações e investimento, eleva dívida (70% em moeda americana) e reduz ganho com gasolina. Estatal tem 75% das despesas dolarizadas, mas apenas 25% das receitas em moeda forte, segundo banco, escreve Raquel Landim para o jornal Folha de S.Paulo

A valorização do dólar - que atingiu R$ 2,88 nesta quarta-feira (11), a maior cotação desde outubro de 2004 - é mais uma péssima notícia para a Petrobras.

O câmbio vai complicar as contas da estatal, reduzindo o caixa, encarecendo importações e investimentos e elevando ainda mais a dívida, que está 70% em dólar.

Para analistas, é a "tempestade perfeita" para a empresa, que já enfrenta um escândalo de corrupção, troca de comando e agora até a explosão de um navio-plataforma. Procurada, a Petrobras não deu entrevista.

A estatal está muito exposta aos efeitos da variação cambial: 75% das despesas estão em dólares (importação de gasolina e gás, royalties, despesas de exploração etc.).

No entanto, apenas 25% das receitas são em moeda forte (exportações de petróleo, venda de combustível de aviação), conforme relatório do banco Goldman Sachs.

Com o câmbio atual, que encarece investimentos e eleva custos, analistas já se perguntam se a estatal consegue atravessar o ano sem recorrer ao mercado de capitais.

Na mais recente apresentação aos investidores, feita em 29 de janeiro, a Petrobras previu terminar 2015 com apenas US$ 8 bilhões em caixa. O cálculo, no entanto, projetava que o câmbio chegaria, no máximo, a R$ 2,80.

A estatal não pode captar recursos antes de divulgar seu balanço, mas ainda não chegou a um acordo com o auditor sobre como contabilizar as perdas geradas pela corrupção descoberta na Operação Lava Jato.

O câmbio também tem forte impacto na dívida da Petrobras, que já estourou os parâmetros de endividamento saudável e corre o risco de perdeu seu grau de investimento - atestado de boa pagadora.

Segundo os dados mais recentes da empresa, a dívida líquida subiu de R$ 221,6 bilhões em dezembro de 2013 para R$ 261,4 bilhões em setembro de 2014 por causa da variação cambial.

Cálculo do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura) aponta que a variação cambial pode ter elevado essa dívida para R$ 290 bilhões.

DEFASAGEM
A desvalorização do real tem outro efeito ruim para a Petrobras: reduzir os ganhos que a empresa estava conseguindo graças à queda do preço do petróleo.

Depois de anos subsidiando o consumidor brasileiro, a estatal estava ganhando dinheiro ao comprar gasolina barata no exterior e vendê-la mais caro no Brasil.

Em janeiro, a defasagem média entre o preço da gasolina nos Estados Unidos e no Brasil praticado nas refinarias ficou em 56,8%. No início daquele mês, chegou a atingir o pico de 67,8%.

Com a desvalorização do real, a diferença caiu para 30,8% no início de fevereiro e para 23,5% hoje. Conforme o CBIE, o ganho da Petrobras com essa defasagem caiu de R$ 98,7 milhões por dia para R$ 70,7 milhões.

"O câmbio vai corroendo esse fôlego que a empresa vinha ganhando", afirma Bruno Calori, analista da Coinvalores. Para Adriano Pires, diretor do CBIE, "o câmbio atual é a tempestade perfeita para Petrobras".
Herculano
12/02/2015 05:31
COLETES À PROVA DE DOLAR ALTO, por Vinicius Torres Freire para o jornal Folha de S.Paulo

Empresas fizeram mais dívida externa, que 'parece segura', mas pode haver gente nadando nua

AS EMPRESAS BRASILEIRAS estão arrumadas para enfrentar uma desvalorização persistente do real? As informações mais brutas, os "dados agregados" a respeito de endividamento e proteção ("hedge"), dão indícios de que sim.

No conjunto parece haver cobertores para os passivos em dólar. Caso a caso, não se sabe bem. Balanços de empresas maiores aparentam prudência. Mas pouco se sabe de empresas que não têm capital aberto. Há certos empréstimos, feitos por subsidiárias no exterior ou "outros veículos offshore", sobre os quais há escassa informação ou regulação. É o que diz, por exemplo, o trabalho de Fabiano Rodrigues Bastos e colegas, publicado em janeiro pelo FMI.

De resto, sempre pode haver rolos ocultos, gente nadando pelada, o que se vai saber apenas se a maré baixar, como foi o caso dos derivativos cambiais de 2008, uma irresponsabilidade que levou grandes empresas brasileiras para o bico do corvo (e para as asas do governo).

No caso da Petrobras, o dólar alto como está fura os planos de não precisar completar o caixa neste ano. A petroleira disse em dezembro que, com o barril a US$ 70 (anda por volta de US$ 50) e o dólar a R$ 2,60, não precisaria tomar mais empréstimo ou fazer mais corte em 2015. Está mais difícil de dar certo.

Na América Latina, houve um salto do endividamento das empresas não financeiras entre 2009 e 2013, em parte estimulado pela abundância de capital barato no mundo.

No conjunto, as novas dívidas, mais em títulos, menos com bancos, teriam uma cara boa, além de prazos melhores, taxas fixas, muitas com "hedge natural" (empresas que faturam em dólar). A dívida cresceu mais do que receita e investimento, mas as empresas ficaram com mais caixa. Não parece haver alavancagem excessiva, o serviço das dívidas não é exagerado, dizem Bastos e colegas no trabalho para o FMI, que, no entanto, alertam para o "risco de complacência".

Nouriel Roubini fez um resumo um tanto alarmado de estudos recentes sobre dívidas e "cantos mal iluminados" das finanças corporativas latino-americanas. Quais os problemas para o Brasil?

Primeiro, o ajuste fiscal vai acabar com o dinheiro barato ou grátis oferecido pelos bancos públicos.

Segundo, preocupa a dívida mais obscura tomada por meio de subsidiárias no exterior e "outros veículos offshore". Por vezes, o dinheiro entra no país como investimento estrangeiro direto (em tese, investimento "na produção", em novos negócios etc.). Mas pode ser que as empresas levantem capital barato lá fora a fim de ganhar com os juros aberrantes daqui. Sem entrar na discussão dessas aparências que enganam, não se sabe se a especulação é prudente ou desmedida.

Terceiro, seria bom para a economia que o Banco Central deixasse o real se desvalorizar, reduzindo aos poucos o seu programa de "swaps" cambiais, pelo qual vendeu o equivalente a mais de US$ 100 bilhões. Apesar de recomendável, do ponto de vista macroeconômico, o enxugamento do programa de "swaps" poderia estremecer as finanças de empresas.

Quarto, há a crise legal e financeira da Petrobras, que bate fornecedores e no crédito externo das empresas afetadas.

O governo tem checado se há gente andando nua?
Herculano
12/02/2015 05:28
SEM LIMITES, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S.Paulo

Pense em um Estado onde PT e PSDB foram reduzidos a partidos nanicos e afastados do poder. Lá a política é dominada há mais de uma década por outra sigla, sem nitidez ideológica e com grande voracidade para se perpetuar no topo. Estamos falando do Rio de Janeiro, controlado há 12 anos pelo PMDB.

O partido comanda a segunda maior economia do país desde 2003. O monopólio inclui o governo do Estado, com Luiz Fernando Pezão, a prefeitura da capital, com Eduardo Paes, e a presidência da Assembleia Legislativa, com Jorge Picciani.

Na semana passada, o grupo alçou voo nacional ao instalar Eduardo Cunha na presidência da Câmara. Agora sobe mais um degrau ao promover Leonardo Picciani a líder da bancada da legenda na Casa.

O PMDB fluminense virou um partido dentro do partido, a exemplo do PT paulista antes do mensalão. Não foi por acaso que o ex-presidente Lula esqueceu desavenças recentes e viajou para o Rio nesta quarta (11) para jantar com Pezão, Paes e o ex-governador Sérgio Cabral.

O PT e o governo terão que negociar com essa turma para sobreviver à crise no Congresso. Não será uma tarefa fácil. No ano passado, Cabral e o clã Picciani puseram sua máquina a serviço do tucano Aécio Neves.

No primeiro mandato, a presidente Dilma Rousseff enfrentou Cunha e derrubou um de seus aliados da presidência de Furnas. Agora Lula tentará convencê-la a atender as vontades do grupo na distribuição de verbas e cargos de segundo escalão.

Sem cargo desde o ano passado, quando deixou o governo do Rio com rejeição recorde, Cabral pode voltar à fila por um ministério. Só precisa torcer para não ser denunciado na Operação Lava Jato.

Na disputa pela liderança do PMDB na Câmara, o deputado baiano Lúcio Vieira Lima argumentava que a bancada do Rio já estava muito forte no partido. Tropeçou em um detalhe: a fome do PMDB fluminense não tem limites.
Herculano
12/02/2015 05:26
O QUE MORTOS TEM A VER COM VIVOS?

Muito. Principalmente quando entre os vivos, estão vivaldinos que se tornam donos de negócios únicos e milionários. Aguardem
Herculano
12/02/2015 05:24
BOLSO PARLAMENTAR, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Aproveitando-se da fragilidade política do governo Dilma Rousseff (PT), o Congresso votou na terça-feira (10) uma proposta que modifica a Constituição e torna obrigatória a liberação de verbas do Orçamento para as chamadas emendas parlamentares individuais.

Realiza-se, assim, um antigo sonho de deputados e senadores. Com a promulgação do dispositivo pelo comando do Legislativo - a medida não está sujeita a veto do Planalto -, cada um dos congressistas terá à disposição uma quantia predeterminada para encaminhar a seu reduto eleitoral.

Correspondendo no total a 1,2% da receita corrente líquida, a "bolsa parlamentar" será de R$ 16,3 milhões neste ano. Ao todo, são R$ 9,7 bilhões de verbas públicas reservadas em 2015 para esse fim.

Emendas ao Orçamento, em tese, poderiam representar um contrapeso ao poder do Executivo. Problemas regionais que porventura escapem à visada do governo central teriam uma chance de ser contemplados nesses adendos.

Na prática, entretanto, seu funcionamento é outro. De um lado, têm constituído fonte de inúmeros escândalos de corrupção, dos anões do Orçamento, nos anos 1990, ao desvio de recursos no Ministério do Turismo, para mencionar um episódio mais recente.

De outro, as emendas se transformaram em moeda de troca usada pelo Executivo nas votações de seu interesse. Isso porque, até agora, ao governo era dado bloquear o dinheiro dessa rubrica, liberando-o conforme suas conveniências.

Argumenta-se que, tornadas impositivas, deixarão de servir como instrumento de barganha. De fato. Mas daí não decorre que a relação entre o Planalto e o Legislativo passará a se pautar somente por negociações legítimas.

Não há motivo para crer que o congressista típico se dará por satisfeito com o naco que já é seu. Parece mais provável que abocanhe sua fatia e ainda queira repetir.

Sem produzir o benefício propalado, a execução obrigatória das emendas pode trazer efeitos indesejados: proliferação das falcatruas e pulverização de gastos paroquiais feitos de olho na eleição seguinte. Em suma, desperdício de escassos recursos que teriam melhor uso se aplicados em projetos mais amplos de desenvolvimento.

O Congresso não buscou aprovar uma medida que aperfeiçoa o Orçamento do país, muitas vezes criticado por ser uma peça de ficção. Tratou, isto sim, de puxar para si um cobertor que já não dá para todos os brasileiros.
Herculano
12/02/2015 05:21
DEPUTADO MAIS RICO DO BRASIL FALIU 27 EMPRESAS, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Alfredo Kaefer (PSDB-PR), considerado o deputado federal mais rico do Brasil na atual legislatura, com patrimônio declarado de R$ 108,6 milhões em 2014, enfrenta desde o final do ano a falência da Diplomata S/A, "holding" que controlava outras 26 empresas de Cascavel (PR). A falência do grupo foi decretada pela Justiça após serem identificadas fortes evidências de "fraudes processuais e confusão patrimonial".

Até aeroporto
Kaefer era dono de várias empresas, incluindo o Aeroporto do Oeste do Paraná, shopping center e até administradora de cartões de crédito.

Cara de pau
O ex-ricaço Kaefer alegou pobreza para conseguir advogado gratuito e não pagar custas processuais no valor de R$ 910. Mas foi rejeitado.

Falência geral
De um canetada, foi decretada nesta quarta (11) a falência de todas as empresas da Diplomata, incluindo distribuidora, supermercados etc.

Folha corrida
O grupo Diplomata, de Alfredo Kaefer, responde a mais de 5 mil ações judiciais, grande parte delas na área trabalhista.

PREPOSTOS DO PT DESMANTELARAM O SETOR ELÉTRICO
Poderosos diretores de Engenharia de estatais de energia do governo federal, todos prepostos do PT, apesar de mandarem em tudo até à revelia dos respectivos presidentes, tornaram o setor elétrico um dos mais ineficientes, como indica o risco de colapso no fornecimento de energia. Os negócios bilionários prosperam, mas não as obras. Um dos casos mais gritantes é o da Chesf, segundo avaliação de especialistas.

Ineficiência na Chesf
Sinal eloquente da ineficiência da Chesf é a quase paralisia dos seus 52 milionários projetos de transmissão de energia eólica.

Incompetência
Só no projeto Casa Nova, de geração de energia eólica, a Chesf investiu mais de R$ 600 milhões, e ainda não produziu um só quilowatt.

Indicação política
O diretor de Engenharia da Chesf, José Ailton, chegou ao cargo por ser ligado a um deputado federal do PT-PE, derrotado nas urnas em 2014.

Leniência inacreditável
Deveria motivar ação por crime de responsabilidade o tal "acordo de leniência" que o governo Dilma costura, para poupar de punição as empreiteiras que roubaram bilhões da Petrobras por meio de fraude em licitações, formação de cartel e de quadrilha, e pagamento de propinas.

Nome nacional
O PSB já não espera que o governador de Pernambuco e o prefeito do Recife sejam herdeiros de Eduardo Campos. Aposta na viúva, Renata, para a sucessão de Dilma, em 2108. O projeto é fazê-la vice de Lula.

Senadores 171
Acir Gurgacz (PDT-RO) agora faz parte do grupo de senadores enquadrados no artigo 171 do Código Penal, pelo Supremo Tribunal Federal. Crise de estelionato. O inquérito já foi aberto.

Indefinição no TSE
Uma das sete cadeiras do Tribunal Superior Eleitoral está vazia desde novembro, final do mandato de Henrique Neves. Ele faz parte da lista tríplice enviada a Dilma pelo STF ainda em 2014, além dos ministros-substitutos Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto.

Novos rumos
A pedido de Eduardo Cunha, o secretário-geral da Mesa da Câmara, Mozart Viana, adiou a aposentadoria. Mas foi convidado (e aceitou) a chefia da representação do governo do Paraná em Brasília.

Pimba na gorduchinha
Ao saudar o Romário (PSB-RJ), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) chutou no ângulo: "O Brasil tem certeza que ele será, no tapete azul do Senado, o craque nota 10 da Seleção no tapete verde dos gramados'.

Nada mudou
Diferentemente do antecessor Henrique Eduardo Alves, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, já avisou a deputados do PMDB, partido dele, que continuará participando das reuniões da bancada.

Panos quentes
Deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária pediram audiência a Kátia Abreu (Agricultura) para tentar uma aproximação. Os ruralistas enfrentam queda de braço antes mesmo de Kátia assumir o ministério.

Pensando bem?
?rima com indecência o "acordo de leniência" para livrar de punição as empreiteiras que fraudaram, roubaram, subornaram e superfaturaram.
Herculano
11/02/2015 22:41
PT AGORA LUTA PARA PROVAR QUE É IGUAL AO PSDB, por Josias de Souza

Como distinguir um petista de um tucano? Noutros tempos era fácil. Petista tinha barba. Hoje, a barba não quer dizer mais nada. Até Aécio tem uma. Petista considerava-se dotado de superioridade moral. A moral também perdeu o sentido. Lula e Dilma rebaixaram-se para entrar num todo que inclui Renan, Sarney, Collor e Maluf.

Nos últimos 12 anos, o PT esforçou-se para provar que era diferente do PSDB. De repente, o petismo desencadeou um esforço para demonstrar que tem algo em comum com o tucanato. O PT escora-se no depoimento de dois delatores para alardear que o PSDB foi o precursor do ritual de emporcalhamento da Petrobras.

"rregularidades começaram na gestão FHC", grita o PT em notícia veiculada no seu portal na internet. No desespero para atenuar suas culpas, o PT roga à plateia que o nivele à baixeza geral que outrora atribuía aos outros partidos. Para atrair a cumplicidade do PSDB, o PT como que admite que não está imune às tentações.

Até aqui, o PT pegava em armas para defender a tese segundo a qual o Brasil foi descoberto em 2003. A estabilidade econômica é obra de Lula. FHC não fez senão quebrar o Brasil três vezes. O Bolsa Família não tem nada a ver com as bolsas tucanas. Súbito, descobre-se que, na avaliação do PT, seus governos só aproveitaram a corrupção.

No aniversário de 35 anos do PT, Lula leu o trecho do manifesto de fundação que previa que o partido seria diferente dos demais. "Não é possível a gente imaginar que está tudo bem'', lamentou. "Não é verdade que o PT tenha se transformado num partido pior do que os outros, mais fisiológico ou mais sujeito aos desvios. O verdadeiro problema do PT é que ele vai se tornando cada vez mais, se a gente não tomar cuidado, um partido igual aos outros."

Quer dizer: todos aqueles ataques à corrupção no governo Collor, todas aquelas críticas à privatização tucana, trançada "no limite da irresponsabilidade", tudo aquilo vinha sempre com uma pontinha de inveja. Confirma-se agora algo que o mensalão já deixara claro: o PT era apenas a perversão que ainda não tinha chegado à chave do cofre.
Herculano
11/02/2015 22:36
O PT AGORA TENTA NOS CONVENCER DE QUE É A GRANDE VÍTIMA DO ESBULHO A QUE FOI SUBMETIDA A PETROBRÁS. QUEM GENTE!, por Reinaldo Azevedo, de Veja.

O PT agora decidiu - e corro o risco de chegar às lágrimas antes mesmo de terminar meu post - que é a grande vítima da Operação Lava Jato. Numa resolução divulgada na sexta, o Diretório Nacional do Partido já acusou a existência de um grande camplô da direita para desestabilizar Dilma e privatizar a Petrobras. Nesta quarta, Rui Falcão, presidente do partido, anunciou a disposição de processar Pedro Barusco, civil e criminalmente, em razão das acusações que fez.

Segundo o ex-gerente da Petrobras, que fez acordo de delação premiada, João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, levou em propina entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões. "Nós vamos fazer uma interpelação cível e criminal contra esse bandido Pedro José Barusco Filho", disse Falcão, na sede do diretório nacional do PT, em São Paulo. Segundo o petista, o mesmo acontecerá com qualquer outro que envolver o nome do partido sem provas. Entendi.

Não custa lembrar que acordos de delação premiada só trazem os benefícios esperados se o denunciante prova o que diz. O mais curioso é que, em outra frente, petistas tentam demonstrar que tudo começou - eles adoram isso! - no governo FHC. Em um dos depoimentos, Barusco afirmou que começou a receber propina em 1997.

Sob o comando de Falcão, o líder do PT na Câmara, o folclórico Sibá Machado (AC), e um grupo de deputados do partido entregaram nesta quarta à vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, um pedido para que o Ministério Público investigue casos de corrupção e o pagamento de propina na Petrobras no período em que FHC era presidente (1994-2002). Diz o texto: "Causa surpresa e estupefação que, diante da extrema gravidade dos fatos relatados pelo declarante - que revelam a origem do pagamento de propinas na Petrobras - não tenha havido qualquer indagação nem aprofundamento pelos agentes de investigação". Os deputados acusam ainda o MP de fazer uma "investigação dirigida e ilegal", com fins "político-partidários". Entendi: quando Barusco diz que Vaccari recebeu até US$ 200 milhões, é um bandido; quando fala que começou a receber propina em 1997, aí se torna uma pessoa confiável.

Não conheço ninguém que acredite que a corrupção na Petrobras começou com o governo do PT. É claro que não! O que está claro é que ela se tornou um sistema nos governos petistas.

Na entrevista, Falcão ainda voltou à ladainha da suposta campanha golpista? No fim de 2005 e 2006, à esteira do mensalão, essa bobagem ainda colou. Hoje em dia, revela-se como aquilo que é e que sempre foi: uma pantomima grotesca.

Falcão deveria ser mais econômico em sua fúria planejada. Ele concedeu a entrevista antes que se divulgasse a notícia de que Ricardo Pessoa fez acordo de delação premiada. Vai saber o que sai dali, não é mesmo, Falcão?
Herculano
11/02/2015 22:25
MAIS UMA DELAÇÃO, por Lauro Jardim, de Veja

Às vésperas do Carnaval, mais precisamente ontem, Ricardo Pessoa, controlador da UTC, assinou um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.

A julgar pelas testemunhas de defesa que Pessoa queria que participassem da ação penal da qual é réu, vem coisa forte aí.

Entre as testemunhas, Pessoa elencou, entre outros, Jaques Wagner, o ex-ministro Paulo Bernardo, Arlindo Chinaglia , Paulinho da Força, Jutahy Júnior, Arnaldo Jardim, Jorge Tadeu Mudalem e José de Filippi Júnior, ex-tesoureiro da campanha de reeleição de Lula, em 2006, e da primeira campanha de Dilma Rousseff, em 2010.
Herculano
11/02/2015 22:14
TRATA-SE DE UMA DOENÇA INCURÁVEL. LADROAGEM SÓ HÁ NOS ADVERSÁRIOS. PT QUER QUE PROCURADORIA APURE CORRUPÇÃO NA PETROBRÁS NA ERA FHC

O texto é de Severino Motta, da sucursal de Brasília para o jornal Folha de S.Paulo. O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), e um grupo de deputados do partido, entregaram nesta quarta-feira (11) à vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, um pedido para que o Ministério Público investigue casos de corrupção e o pagamento de propina na Petrobras no período em que Fernando Henrique Cardoso foi presidente da República (1994-2002).

No pedido, os deputados alegam que o Ministério Público estaria fazendo uma investigação "dirigida e ilegal" com fins "político-partidários" nos processos da Lava Jato. Na opinião dos deputados, procuradores que atuam no caso não teriam questionado de forma correta o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco.

Em delação premiada ao Ministério Público Federal, Barusco disse que começou a receber propina ainda em 1997.

"Causa surpresa e estupefação que, diante da extrema gravidade dos fatos relatados pelo declarante - que revelam a origem do pagamento de propinas na Petrobras? não tenha havido qualquer indagação nem aprofundamento pelos agentes de investigação", diz o pedido.

Como parte dos processos corre em sigilo, os deputados fazem ressalva para a eventualidade de investigações sobre o período já estarem sendo feitas. Nesse caso, pedem que os resultados e cópias dos autos sejam fornecidos ao PT.

Após a entrega do pedido, feita a Ela Wiecko no intervalo da sessão do STF (Supremo Tribunal Federal), o líder Machado disse que a procuradora se comprometeu a entregar o pleito ao chefe do Ministério Público, Rodrigo Janot
Edipacio Pessoa
11/02/2015 20:43
Pior que um patrão carcamano é ser associado a um sindicato pelego. O Sintraspug segue a cartilha da CUT.
Herculano
11/02/2015 19:38
O PT, O GOVERNO E A PETROBRÁS PRECISAM DE UM BENZIMENTO.
NÃO BASTAVAM O ROUBO, A GESTÃO TEMERÁRIA E AGORA A EXPLOSÃO EM PLATAFORMA? O SINDICADO LIGADO A CUT E AO PT QUE PROVIDENCIALMENTE ESTÁ QUIETINHO NO CASO DA CORRUPÇÃO, APARECEU PARA SIZER QUE O ACIDENTE FOI MOTIVADO POR UM VAZAMENTO DE GÁS. TRES MORTOS

O conteúdo é do Uol. A explosão do navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus que ocorreu na tarde desta quarta-feira (11) na cidade de Aracruz, no norte do Espírito Santo, foi provocada por um vazamento de gás na casa de bombas, afirmou em nota o Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo. Três pessoas morreram, ao menos dez estão feridas em estado grave e seis estão desaparecidas, segundo a Petrobras.

Ao todo, 74 pessoas estavam embarcadas na plataforma. Segundo a Petrobras, por volta de 12h50 ocorreu uma explosão a bordo do navio-plataforma. Entre os feridos há duas vítimas de queimaduras graves e oito vítimas de trauma, informou a Secretaria de Estado da Saúde do Estado. Eles foram transferidos para os hospitais particulares Vitória Apart Hospital e Hospital Metropolitano.
Arara Palradora
11/02/2015 19:05
Querido, Blogueiro:

No tweeter sobre o acidente com navio-plataforms da Petrobrás que deixou três mortos.

Tiago Moreira @DeicideUH:
"Traficante, ditador ou terrorista, ela chora.
Já trabalhador, empreendedor ou estudante, ela explora".

@ReginaBrasília:
"Cadê @dilmabr que pra fingir-se boa ocupou o Twitter chorando por um ordinário traficante e não se pronuncia pela perda de trabalhadores?"

É o PT carregando morte nas costas.

Voeeeiii...!!!
Anônimo disse:
11/02/2015 16:04
Herculano, ali no tweeter:

Denise Rodhenberg - @denirodhenberg
"Leonardo Picciani (RJ) é eleito líder do PMDB na Câmara por 34 votos contra 33 d Lúcio Vieira Lima.
Desafio d jovem líder será unir o PMDB".

Herculano, este jovem deputado federal que ganhou por um voto, apoiou Aécio Neves para presidente.
Como o PMDB não é bobo, já está preparando o enterro do PT.
O trono será deles. O Lullaladrão deve estar irritadinho:
1 - elle deve uma posição à sociedade,
2 - elle é medroso,
3 - elle tem culpa no cartório.
Por isso apanha calado.
João João Filho de João
11/02/2015 15:42
Sr. Herculano:

"Consultoria Financeira 0800 do Blog Gente Decente":

Quer ganhar dinheiro?
Aconselhamos: compre dólares.
Tem casa de câmbio vendendo o dólar a R$3,30.
A cotação oficial bateu em R$2,8310".

Já que a vaca vai pro brejo é bom se garantir.
Juju do Gasparinho
11/02/2015 15:25
Presado Herculano:

"Mais uma pesquisa devastadora", do Blog do Manoel.

"Dona Dilma está pedindo socorro para Santana, o Mago das mentiras cabeludas e do marketing canalha. ELLa tem recebido conselhos aloprados para fazer um pronunciamento à nação, dando as boas vindas para um futuro repleto de flores e borboletinhas azuis, envelopado em um tal de pacote de bondades.

Santana foi às ruas pesquisar e chegou a conclusão que não é hora de fazer isso. Seria encarado como mais mentiras para um número considerável de eleitores.

Santana acredita que, em vez de falar, é melhor fazer e deixar que aquela parte da imprensa bandida, cooptada, dos penas de aluguel e também aquela que afunda na lama do jornalismo canalha, faça o resto. Ou melhor, seu dever de casa.

Sou obrigado a concordar com o marqueteiro vagabundo. A credibilidade desta Anta é tão pequena que se eLLa disser a verdade verdadeira e comprovada, os eleitores vão chamá-la, no mínimo de oportunista".

Ki dó, não verei o modelito da cintura de geladeira.
Violeiro de Codó
11/02/2015 15:05
Sr. Herculano:

Minha esposa não perde a oportunidade de me zoar se futebol estiver na parada (ela odeia), me disse: és tão fanático pela Gaviões que trocasse o nome da banda, é Aviões.
Como diria Chico Anísio - tem tudo a ver, Aviões e Gaviões os dois voam. E o Jaime Kirchner vai ser o único bocó (que não é de Codó) a continuar com o ParTido PeTralha falido?
Já sei, ele quer ficar para segurar o rabo da estrela cadente.

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O que postou Sidnei Luis Reinert - A Casa Caiu, PTralhas. não vi novidade nenhuma. EU JÁ SABIA que Lulla, Dilma Lobão, Gabriele e Costa ... assaltaram a Petrobrás, jocosamente chamada hoje de
PTRROUBRÁS.
Fui!
Jujuba
11/02/2015 14:09
adilson se desfiliou do PPS, e agora hein
sidnei luis reinert
11/02/2015 12:39
Verdade ou mentira?

No submundo da espionagem privada e militar do Brasil circulava ontem o informe de que os "serviços norte-americanos, CIA, NSA, FBI e Departamento de Justiça, teriam 31 gravações telefônicas de diálogos comprometedores entre Lula e Dilma sobre práticas eleitorais pouco convencionais.

Pelo menos 12 das conversas seriam entre eles e o marketeiro João Santana.

Haveria ainda outras 7 gravações entre Dilma e Antonio Palocci.
Também há inúmeras mensagens em SMS captadas pelos arapongas do Tio Sam.

Para aumentar a temperatura no inferno, existe muito papo telefônico vazado entre ministros do STF.

Conclusão: Dá nojo sobreviver em um País sem soberania e desgovernado pelo crime institucionalizado.

CVM e o Comitê de Auditoria

Uma reclamação do investidor Fábio Fuzetti, gestor da Antares Capital, forçou a Comissão de Valores Mobiliários a abrir um novo processo administrativo para apurar denúncias contra a atuação dos três integrantes do comitê de auditoria da Petrobras.

Miriam Belchior, ex-ministra do Planejamento e futura presidente da Caixa, Luciano Coutinho, presidente do BNDES, e Sérgio Quintella, vice-presidente da FGV, estariam ferindo as regras de mercado brasileiras e dos Estados Unidos, segundo a qual o comitê deve ser formado por membros independentes do controlador e da diretoria da empresa.

Em janeiro, Fábio Fuzzeti fez a mesma denúncia à SEC (Securities and Exchange Commission, xerife do mercado de capitais nos EUA, que adora pisar em cucaracha brasileiro com a maior facilidade.

Tio Sam tá sabendo...

No ano passado, alegando necessidade de "rodízio", a Petrobras tirou do comitê os representantes do conselho de administração Mauro Cunha e o General de Exército Francisco Roberto de Albuquerque, substituindo-os por Coutinho e Belchior.

O investidor Fábio Fuzetti reclamou que, com a destituição de Mauro Cunha do Comitê de Auditoria em abril do ano passado, a Petrobras passou a descumprir a exigência da Lei Sarbanes-Oxley de ter um membro independente no comitê.

A violação cometida pela turma da Petrobras deve alimentar os processos da "Car Wash" que rolam na Corte de Nova York...

Outra varada

O vazamento da informação privilegiada de que Aldemir Bendine ocuparia o lugar da Graça Foster, antes da divulgação de um fato relevante ao mercado, pode render mais processos contra a Petrobras.

Investidores lembram que toda Brasília estava no maior clima de insider de todos os tempos no dia 3, quando as ações da petrolífera subiram 15%, quando vazou a notícia de que a "Petrobras ficou sem graça"...

Qualquer criancinha de colo, inclusive o Bebê de Rosemary, sabe que todo fato capaz de mexer com a cotação de uma empresa na bolsa tem de ser divulgado de maneira ampla e acessível a todo o mercado...

A CVM analisa o caso no processo RJ-1109 - que certamente acabará em pizza...
sidnei luis reinert
11/02/2015 12:35
A CASA CAIU, PTRALHAS.

Empresário denuncia a Janot e Moro que Lula, Dilma, Lobão, Gabrielli e Costa decidiam tudo na Petrobras


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

?O Poder Judiciário não vale nada, o que vale é a relação entre as pessoas?. É com esta frase atribuída ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o empresário Auro Gorentzvaig abre uma denúncia que fez no dia 2 de fevereiro ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e ao juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal em Curitiba. O antigo controlador da Petroquímica Triunfo pede que seja investigado o processo de criação da Braskem, sociedade de propósito específico entre a Petrobras e o grupo Odebrecht.

Tal notícia é censuradíssima na grande mídia. As dez páginas da reclamação de Auro Gorentzvaig a Janot e Moro vazaram de Washington, capital dos EUA. O antigo controlador e conselheiro da Petroquímica Triunfo pede que a investigação parta do Inquérito Policial 1114/2014 da Delegacia da Polícia Federal na capital paranaense. Será que Lula terá coragem de interpelar Auro judicialmente, principalmente pela sentença infeliz que lhe queima ainda mais o filme perante a magistratura brasileira? Ou Lula deixará para lá, como sempre faz, alegando que de tudo nada sabia? Não! Ele já negou tudo, da mesma forma que a Braskem e demais denunciados...

Além da indiscreta frase de Lula contra o Judiciário, que na versão do empresário foi dita em uma reunião com ele e Paulo Roberto Costa, em 26 de Fevereiro de 2009, às 16h30, na sede do Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, Auro Gorentzvaig formalizou uma denúncia "contra Dilma Vana Rousseff, presidente da República Federativa do Brasil; Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República; José Sérgio Gabrielli de Azevedo, ex-presidente da Petrobras; e o "colaborador premiado" Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento e Petroquímica da Petrobras".

O indignado Auro derruba a inconsistente tese construída pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de que "não há nenhum fato, absolutamente nenhum fato, que demonstre, que indique ou que gere indícios de que a presidente da República tenha qualquer envolvimento nesses fatos seja de maneira dolosa (intencional), seja de maneira culposa". Como ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras na gestão Lula da Silva, Dilma responde solidariamente por todos os problemas. Na Justiça dos EUA, se for acatada denúncia contra ela, será citada e vai a julgamento, com alto risco de condenação a pagamento de multas ou até prisão - o que seria um vexame interplanetário.

O empresário sustenta que integrantes do governo praticaram crimes que o prejudicaram na Petroquímica Triunfo, sociedade entre a Petrobras e a Petroplastic no Rio Grande do Sul. Na denúncia a Janot e Moro, Auro Gorentzvaig atribui responsabilidades a atual Presidenta: "Dilma Rousseff, ex-secretária de Energia do Governo do Rio Grande do Sul, na gestão do petista Olívio Dutra, iniciou o assédio à nossa empresa, já naquele período. A Triunfo e o Copesul estão localizadas na cidade de Triunfo, no Rio Grande do Sul. Já na condição de Conselheira da Petrobras e Ministra do Governo Lula, a agora presidente reeleita Dilma Vana Rousseff deixou claro, em várias ocasiões, que seguia ordens do então presidente da República para concentrar o monopólio do sistema Petroquímico Brasileiro nas mãos da Odebrecht, beneficiando o estado da Bahia na arrecadação de impostos".

Auro denuncia que era Lula quem estava por trás de Paulo Roberto Costa: "A decisão de falar pessoalmente com o presidente da República se deu pelo fato de que todas as decisões do setor petroquímico no País passam pelo gabinete presidencial. Todos os empresários do setor, incluindo eu, sabiam que Paulo Roberto Costa funcionava como operador de Lula dentro da Petrobras. Meses antes, Paulo Roberto Costa, hoje um dos réus nos processos decorrentes da Operação Lava-Jato, que apura desvios na Petrobras, comandou reunião na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, com a presença de Boris Gorentzvaig, Caio Gorentzvaig e Auro Gorentzvaig, representantes da Petroplastic. Na ocasião, Paulo Roberto Costa, diretor da área de petroquímica nos informou: ´...No setor Petroquímico já estava definido que só empresas atuariam no setor: uma era a Odebrecht, a outra será definida´. Ao que perguntei : ´E a Petroquímica Triunfo?´ Ele respondeu: `A Triunfo será eliminada, conforme as diretrizes estabelecidas pelo presidente da República´. A saída, então, foi conversar com quem de fato dava as ordens a Paulo Roberto Costa: o então presidente Lula".

Ainda na acusação a Lula, Auro arrasa: "Na condição de Ministro das Minas e Energia do Governo Lula, o maranhense Edison Lobão também deixou claro que Paulo Roberto Costa, Dilma Vana Rousseff, José Sérgio Gabrielli de Azevedo e ele próprio seguiam as determinações do presidente Lula. Reforçou também que era Lula quem determinava como deveriam ser tocados os esquemas dentro da Petrobras. Hoje, com as estarrecedoras descobertas da Operação Lava-Jato, vemos que tudo o que nos foi dito era verdade. Edison Lobão dizia que Lula mandava fazer. Não dava atenção à Lei, como o então presidente deixou claro ao afirmar, em seu gabinete provisório no Centro Cultural do Banco do Brasil, que o Poder Judiciário não vale nada?.

Auro Gorentzvaig leva sua denúncia ao limite: "Durante anos fomos convidados a fazer parte de um esquema criminoso que funcionava na Petrobras. Acionistas das empresas recebiam, inclusive, os dividendos em pagamentos por fora. Por rechaçar a oferta ilegal, fomos sistematicamente atacados pela presidência da Petrobras, através de José Sérgio Gabrielli de Azevedo, pelo diretor Paulo Roberto Costa, pelo Conselho de Administração, sob o comando de Dilma Vana Rousseff. Todos faziam questão de ressaltar que tinham costas quentes: o então presidente Lula. Quem aceitou fazer parte do jogo de corrupção, agora comprovado pela Operação Lava-Jato, recebeu aportes bilionários".
Violeiro de Codó
11/02/2015 11:26
Sr. Herculano:

(Do Estadão) - "Os peemedebistas afirmam que a relação com o PT chegou ao seu pior momento.
O partido - PMDB - decidiu que terá uma agenda autônoma e independente do governo Dilma".

É o PMDB, batendo de frente com a Dilmaranha.
Como cantam os meus conterrâneos - Gaviões do Forró -
Chupa Jaime Kirchner, chupa que é de uva!
Fui!
Herculano
11/02/2015 09:30
VERBAS DE PARLAMENTARES TORNAM-SE OBRIGATÓRIAS, por Josias de Souza

Para um governante em início de mandato, o exercício do poder é uma coisa maravilhosa. Mas Dilma Rousseff não está conseguindo perceber. A Câmara submeteu a presidente a mais uma derrota. Aprovou com folgas a emenda constitucional que obriga o governo liberar as verbas orçamentárias que os congressistas direcionam para projetos nos seus redutos eleitorais.

Combatida por Dilma e seus operadores, a novidade começará a vigorar tão logo seja promulgada pelo Congresso. Algo que ocorrerá depois do Carnaval. Pelo texto aprovado, o governo terá de reservar 1,2% de sua receita líquida para saldar as emendas dos parlamentares. Para 2015, isso equivale a RS$ 16 milhões para cada um dos 594 deputados e senadores. No total, R$ 9,8 bilhões sorvidos do Tesouro. Metade terá de ser destinada à área da saúde.

Deve-se ao ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, o impulso que levou a proposta do orçamento impositivo à marca do pênalti, para que o sucessor Eduardo Cunha empurrasse mais uma bola nas redes desguarnecidas do governo Dilma. Henrique aprovara a emenda constitucional em dois turnos de votação. Enviado ao Senado, o texto sofrera alterações, retornando à Câmara.

Antes de deixar o Legislativo, em dezembro, Henrique promovera o primeiro turno da votação do texto final. Restava a Cunha marcar o segundo tempo e partir para o abraço. Formara-se uma maioria invencível a favor da iniciativa. Convidado a participar da sessão, Henrique Alves, hoje um ex-deputado, celebrou o feito:

"Acabou o toma-lá-dá-cá", disse ele. "Esse era um problema de todos os governos, não apenas do atual. A partir de agora, a ação dos parlamentares será valorizada. Os pequenos municípios, cujos projetos jamais chegam à mesa dos ministros, serão atendidos. Todos ganham. A médio prazo, haverá um reconhecimento dos méritos da iniciativa." No curto prazo, Dilma faz o que lhe resta: cara feia.
Herculano
11/02/2015 08:47
PELOS EMPREGOS, PT E A MÍDIA PAGA PELO GOVERNO DEFENDE O ESQUECIMENTO, PERDÃO E A CONTINUAÇÃO DA ROUBALHEIRA PARA POUCOS NA PERPETUAÇÃO DO PODER. E PENSAR QUE O PT UM DIA JÁ DISSE QUE SERIA DIFERENTE, SERIA LIMPO, ÉTICO PARA VARRER AS PRÁTICAS NEFASTAS DOS OUTROS PARTIDOS E OPOSITORES. A MAIORIA ACREDITOU...

Este texto é do 247, o canal preferencial de comunicação do governo e do PT, sustentado por patrocínios de empresas (Petrobrás) e bancos ( BB, Caixa, BNDES... ) estatais

A população do Rio de Janeiro sentiu, ontem, os efeitos práticos da Operação Lava Jato. Funcionários que trabalham nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj, fecharam a ponte Rio-Niterói, em protesto contra os salários atrasados. O motivo: uma das empreiteiras envolvidas, a Alumini, foi atingida pela Lava Jato, perdeu o crédito na praça e entrou em recuperação judicial.

Assim como a Alumini, diversas outras empreiteiras, em especial as que tiveram executivos presos (de forma preventiva há três meses), como a OAS, entraram em grave crise financeira e estão demitindo seus funcionários. Estimativas do setor privado apontam que a Lava Jato poderá retirar um ponto percentual do PIB brasileiro em 2015, num ano já tomado por perspectivas sombrias.

Diante do quadro, a narrativa da mídia tradicional tem fechado os olhos para a crise que se avizinha - ou melhor, em alguns casos, até a estimula.

O exemplo mais emblemático é o do Grupo Globo. No fim de semana, os procuradores que conduzem a Lava Jato ao lado do juiz Sergio Moro foram tratados como heróis, em Época (leia aqui). Nesta quarta-feira, a ponte Rio-Niterói, no jornal 'O Globo', se tornou 'refém de um protesto', que, segundo o jornal, deveria ter sido duramente reprimido pela polícia. Eis a chamada de primeira página:

"Sem repressão de agendas da Polícia Rodoviária Federal, cerca de 200 funcionários do Comperj, sem salários desde dezembro, fecharam por duas horas a ponte Rio-Niterói. Milhares de pessoas ficaram presas em engarrafamentos e até ambulâncias não puderam passar na via. Para especialistas, direito de ir e vir foi ignorado."

Para o Globo, o direito dos trabalhadores ao salário, ou dos executivos presos às garantias individuais que garantem a possibilidade de se defender em liberdade, é menos relevante do que o de transitar na ponte. Por trás disso, há também uma batalha ideológica. Os irmãos Marinho, que controlam o Grupo Globo, defendem o fim da política de conteúdo nacional nas encomendas da Petrobras, a abertura do pré-sal a empresas estrangeiras, a substituição de empreiteiras nacionais por firmas internacionais e até a privatização da estatal ? objetivos que podem vir a ser alcançados, a depender dos desdobramentos da Lava Jato.

Nesse contexto, é natural que o emprego e o salário do trabalhador brasileiro se transforme em apenas um detalhe. Um incômodo que atrapalha o trânsito.

Batalha da comunicação

Diante de um ano com perspectivas já sombrias para a economia brasileira, o que de pior poderia aconteceria seria a contaminação das expectativas empresariais por demissões em massa no setor empresarial, em especial na indústria naval e do setor de óleo e gás. Em razão disso, 247 republica artigo de Renato Rovai, da revista Fórum, que defende a batalha da comunicação em defesa dos empregos e do interesse nacional
Herculano
11/02/2015 08:46
A PETROBRÁS PERDE NA COMUNICAÇÃO. E O BRASIL PODE PERDER EMPREGOS, por Renato Rovai

Fórum participou na noite desta segunda-feira (9) de um bate-papo informal promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé com o ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. Da conversa, que teve pouco mais de duas horas, foi possível colher informações sobre a atual situação da maior empresa brasileira e também uma certeza: a Petrobras está perdendo feio a batalha da comunicação.

Não, o ex-mandatário da companhia não disse isso, mas observando seus argumentos a respeito da crise que ronda a empresa e que é alvo principal da batalha político-midiática que ameaça o governo Dilma, é fácil chegar a essa constatação. Gabrielli discorre com facilidade a respeito de boa parte da pauta repisada por parte da mídia desde o ano passado contra a Petrobras. Não nega que haja problemas, e muitos, mas reivindica que sejam reconhecidos os avanços obtidos nos últimos anos, e pede que não se confunda a instituição com os malfeitores.

Invocou a lembrança da reorientação na direção da companhia no primeiro governo Lula, quando não só houve uma mudança na tendência ao fatiamento da empresa, que rumava em um norte privatista, como também um direcionamento para que a petrolífera passasse a fazer parte integrante das políticas públicas estratégicas do governo, fomentando, por exemplo, o renascimento da indústria naval brasileira.

O renascimento se deu com a instituição da política de conteúdo nacional. Ao invés de encomendar plataformas e outros equipamentos fora do país, a empresa passou a fazer encomendas dentro do país. Política que, agora, se encontra em risco em função da ameaça aos contratos firmados que envolvem a geração de empregos como o que estabelece a construção de 29 sondas com a Sete Brasil, empresa responsável por um programa de 25,7 bilhões de dólares. Como em três dos cinco principais estaleiros e em cinco das oito operadoras de sondas as sócias são empreiteiras envolvidas na Lava Jato, a execução do programa, que teve uma proposta de financiamento adiada pelo BNDES na última sexta-feira (6), está em risco. Estima-se em 149 mil os empregos diretos e indiretos envolvidos na construção das sondas (ver mais detalhes em matéria aqui).

O fato, reforçado por Gabrielli, mas não só por ele, é que o impacto da redução dos investimentos da Petrobras sobre a economia em 2015 pode ser um aumento do desemprego e a redução do PIB brasileiro. A médio prazo, a política de conteúdo nacional fica comprometida. Combinando-se uma política de contenção fiscal e elevação de taxa de juros, o resultado certo é uma recessão durante o ano.

E um dos grandes problemas, e isso é conclusão de quem escreve, é que o governo não tem a clareza para se expressar a respeito da Petrobras e do que ela representa com a limpidez que faz o ex-presidente da companhia em um bate-papo. Ele, aliás, foi o responsável pela montagem do Fatos e Dados, blogue da Petrobras que, no passado, desmoralizou parte da mídia tradicional ao fazer o enfrentamento não só na área da comunicação, mas também o embate político para desmentir o que revistas e jornais costumavam falar sem a devida contra-argumentação. No ano passado, em entrevista a blogueiros, o ex-presidente Lula chegou a questionar: onde está o blogue da Petrobras? Até hoje a pergunta está no ar.

Optar pelo não enfrentamento e deixar a Petrobras ao bel prazer da narrativa da mídia tradicional, que bate na companhia há um ano, é abrir mão não apenas da disputa política, mas deixar que se desconstrua toda uma estratégia de Estado erguida há anos. Ainda há tempo para reagir, mas, hoje, mais um 7 a 1 se desenha.
Herculano
11/02/2015 08:29
"MADE IN BRAZIL", por Alexandre Schwartsman, economista e ex-diretor do Banco Central do Brasil

A 'tempestade perfeita' vem sendo gestada há anos, mas ganhou velocidade do fim de 2014 para cá

No final de 2013, muito se falava sobre a possibilidade da chamada "tempestade perfeita", entendida à época como a combinação profana do rebaixamento da nota da dívida brasileira com o aumento das taxas de juros nos EUA.

Segundo o ex-ministro Delfim Netto, em tal cenário teríamos "uma rápida elevação da taxa de juros no mundo, uma mudança dos fluxos de capitais, um ajuste instantâneo e profundo da nossa taxa de câmbio, uma redução do crédito bancário, uma queda dramática da renda real dos trabalhadores e a volta (...) de taxas de juros reais aos absurdos níveis com que vivemos durante tantos anos, acompanhados por um aumento do desemprego".

Embora a nota da dívida tenha sido rebaixada, não chegamos a perder (ainda!) o "grau de investimento", nosso atestado de bons pagadores. Por outro lado, em que pesem os sinais de recuperação cada vez mais evidentes da economia americana, como mostrado no mais recente relatório do mercado de trabalho, as taxas de juros (no caso para aplicação nos títulos de dez anos do Tesouro) se encontram cerca de um ponto percentual mais baixas do que eram à época, na casa de 1,80% ao ano. A verdade é que essa temida "tempestade perfeita" (ainda) não ocorreu.

No entanto, à falta da ajuda meteorológica estrangeira o governo, com sua competência habitual, tratou de criar a versão brasileira desse desastre climatológico-econômico.

O consenso entre os economistas que contribuem para a pesquisa Focus, do BC, aponta para crescimento nulo em 2015, com a inflação superando 7%, e isso num cenário que não contempla racionamento de energia e água (ainda; perdão pela repetição do advérbio).

Assim, o mercado de trabalho, que não foi bem do ponto de vista de geração de empregos em 2014, deve provavelmente ter desempenho ainda pior em 2015. Nesse contexto, é difícil imaginar que a taxa de desemprego vá permanecer tão baixa quanto nos últimos anos.

É tentador atribuir esse quadro desolador às políticas adotadas no período mais recente e não tenho a menor dúvida de que economistas já conhecidos por seu baixo apego à honestidade intelectual não hesitarão em fazer exatamente isso. Aliás, não parece ser outra a motivação do manifesto "heterodoxo" publicado na semana passada.

A verdade, contudo, é que a "tempestade perfeita" vem sendo ges- tada domesticamente há anos, mas ganhou velocidade do fim de 2014 para cá.

Do lado da política macroeconômica, a irresponsabilidade foi a norma. A incapacidade de reconhecer que a desaceleração da economia brasileira resultava essencialmente de limitações do lado da oferta levou a políticas de aumento sem precedentes do gasto governamental, assim como ao desmonte da estrutura institucional que impunha alguma disciplina ao setor público. A Lei de Responsabilidade Fiscal foi devidamente imolada no altar da "nova matriz macroeconômica".

Da mesma forma, o descaso com a inflação ficou evidente na condução desastrada da política mone- tária de 2011 para cá, também implicando considerável retrocesso institucional.

Tão ou mais importante, porém, foi a deterioração da política microeconômica. Retomando velhos vícios no que se refere à intervenção no domínio econômico, o governo desarticulou setores importantes, reduzindo ainda mais o ritmo de expansão da produtividade, agravando o problema do baixo crescimento.

O resultado dessas políticas não poderia ser diferente do observado: estagnação, inflação acima da meta, deficit externos elevados e dívida pública crescente, agravados agora pela gestão desastrosa tanto da Petrobras quanto do setor energético, supostamente áreas de especialidade da presidente.

A "tempestade perfeita" é apenas o ponto culminante dos erros do governo, cuja responsabilidade cabe igualmente aos economistas que não só aplaudiram a política econômica da presidente mas também pediram bis e agora tentam desajeitadamente fingir que nada têm a ver com o problema.
Herculano
11/02/2015 08:24
NÃO É CRIME FALAR DE IMPEACHMENT, DIZ AÉCIO

Tucano diz que tema não é 'pauta' do PSDB, mas defende colegas que abordaram o assunto, revela o texto de Daniela Lima do jornal Folha de S. Paulo. O impeachment da presidente Dilma Rousseff "não está na pauta do PSDB", diz o senador Aécio Neves (MG), mas ele defende os tucanos que têm abordado o assunto. "Não é crime falar", afirmou à Folha. "Desconhecer que há um sentimento de tamanha indignação na sociedade é desconhecer a realidade."

A análise foi feita pelo tucano um dia depois de o líder de seu partido no Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), bater boca com o petista Lindbergh Farias (RJ) no plenário. A confusão começou após Cunha Lima sustentar que a discussão sobre o impedimento de Dilma é legítima, o que provocou a irritação de Lindbergh.

"Não está na pauta do nosso partido, mas não é crime falar sobre o assunto, como fez o senador Cássio Cunha Lima", defendeu Aécio.

Adversário de Dilma nas eleições de 2014, Aécio avalia que a queda abrupta e profunda da popularidade de Dilma, registrada pelo último Datafolha, é fruto de uma série de equívocos cometidos pelo próprio governo e que a oposição tem sido "cautelosa" nos posicionamentos.

Ele diz, por exemplo, que Dilma "foi covarde" ao terceirizar explicações sobre as medidas que adotou na economia. "Escolheu uma pessoa de fora do seu círculo, que provavelmente nem votou nela, para assumir as decisões. Ela se escondeu. Essa covardia abriu espaço para crescer o sentimento de que a presidente mentiu na eleição", diz.

Para ele, Dilma desagradou não só aos que já não apostavam nela, como também a sua própria base social. "São dois sentimentos: indignação, de quem não a escolheu e hoje vê ela fazer o que disse que os adversários fariam; e frustração, porque quem votou nela apostou em outro projeto, não nesse."

Presidente nacional do PSDB, Aécio diz que não vê "hoje elementos jurídicos ou políticos para um pedido de impeachment". Mas avalia que a situação tende a piorar, pela instabilidade das relações no Congresso e o escândalo da Petrobras.

Segundo ele, nessa toada, a equipe de articulação política do Planalto vai levar Dilma para o Guinness, o livro dos recordes. "Nunca vi em tão pouco tempo um governo errar tanto."
Herculano
11/02/2015 08:13
NÃO TEM JEITO. CRIA-SE FACTÓIDE PARA SE DESVIAR DO FOCO PRINCIPAL QUE É A ROUBALHEIRA QUE SE FAZ NA EMPRESA. TÁTICA JIHADISTA CULPA E INCLUI O CONTROLE DA MÍDIA PARA O POVO NADA SABER DESTE TIPO DE LADROAGEM. PT ACUSA A OPOSIÇÃO DE GOLPISMO E DE TENTAR PRIVATIZAR A PETROBRÁS

O PT divulgou nesta terça-feira (10) um documento que acusa os opositores do governo Dilma Rousseff de golpismo e de tentarem privatizar a Petrobras.

A resolução, de 6 de fevereiro, afirma que o PT decidiu "condenar a ofensiva e denunciar as tentativas daqueles que investem contra a Petrobras, pois, a pretexto de denunciar a corrupção que sempre combatemos, pretendem, na verdade, revogar o regime de partilha no pré-sal, destruir a política de conteúdo nacional e, inclusive, privatizar a empresa".

No documento, o partido também faz cobranças ao governo Dilma, ao defender a taxação de grandes fortunas - proposta encampada na campanha presidencial do ano passado pela candidata do PSOL, Luciana Genro - e o controle da mídia.

O partido sugere ainda a criação de uma comissão com integrantes do partido, do governo e do movimento sindical para a discussão das medidas provisórias 664 e 665, que integram o pacote fiscal enviado por Dilma ao Congresso, que altera as regras para concessão do seguro-desemprego, abono salarial e pensão por morte.
Herculano
11/02/2015 08:05
MATARAM AS AULAS DE HISTÓRIA, por Carlos Tonet

Pululam pelo Brasil todo, inclusive Blumenau, páginas do Facebook chamando para uma passeata dia 15 de março pedindo o impixman da Dilma.

Lá pelas tantas todas repetem o seguinte trecho:

"? pedimos q todos vao de verde e amarelo como em 1992 com as cores do BRASIL e caras pintadas!!!"

Dá pra ver que a turma anda mesmo prestando pouca atenção às aulas de História.

Quem pediu para o povo sair às ruas de Verde e Amarelo foi o próprio Collor.

O povo, indignado, saiu de preto.
Herculano
11/02/2015 07:24
O VIRUS DA SATIAGRAHA NA LAVA JATO, por Elio Gasperi para os jornais O Globo e Folha de S.Paulo

Para alegria dos petrolarápios, vazamentos de má-fé, teatrinhos e insinuações infiltraram-se na Lava Jato

O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, não precisava ser levado coercitivamente para a Polícia Federal. Bastava chamá-lo, ou ainda revelar que o comissário não atendia a intimações. Também não era necessário que a PF divulgasse o vídeo de um agente pulando o muro de sua casa depois que ele se recusou a abrir o portão. Afinal, o que lhe restava fazer, esperar um disco voador? Em novembro a PF reconheceu que arrolou indevidamente um diretor da Petrobras numa lista de beneficiários de comissões. Já apareceram dezenas de listas com os nomes de parlamentares metidos nas roubalheiras. Nenhuma delas baseada em provas, apenas galerias com os suspeitos de sempre. Nomes encontrados na agenda do "amigo Paulinho" são apresentados como indícios de traficâncias, quando deveriam ser tratados como subsídios para as investigações, até mesmo porque ele assinou um contrato de colaboração com a Viúva.

Noutra investigação, não era necessário que o ex-governador de Mato Grosso fosse levado preso porque em sua casa a Polícia Federal encontrou uma arma com documentação vencida. É injustificável que telefonemas banais dados a ele depois do episódio pelo ministro da Justiça e por Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal, tenham sido passados à imprensa. Ecoam um caso ocorrido em 2005, quando vazou um diálogo telefônico de Paulo Maluf com a secretária eletrônica do ministro Márcio Thomaz Bastos: "É Paulo, bom dia. Clic".

Tudo o que os envolvidos na "Lava Jato" precisam é transformá-la num similar da malfadada Operação Satiagraha, de 2008. Teatrinhos, prisões espetaculosas e vazamentos irresponsáveis prejudicaram as investigações e tisnaram a Polícia Federal. Fechada a conta, deu em nada.

Comparar a Satiagraha à Lava Jato seria uma injustiça para com o trabalho da PF, do Ministério Público e do juiz Sergio Moro na investigação das petrorroubalheiras. O que realmente conta, as provas, ainda estão sob sigilo. As teatralidades de hoje são detalhes, mas esses detalhes são tóxicos. Em 2009 a Operação Castelo de Areia chegou às portas da empreiteira Camargo Corrêa e dois anos depois o processo foi anulado no Superior Tribunal de Justiça por falha processual. Para felicidade geral, as tramas descobertas na "Castelo de Areia" vêm sendo desvendadas na "Lava Jato". Se os diretores da Camargo Corrêa fecharem seu acordo de colaboração, melhor ainda.

A quantidade de mentiras e empulhações produzidas pelos defensores dos petrolarápios já é suficiente para embaralhar as cartas. Não é necessário que o poder público entre nesse jogo.

Nunca é demais repetir a fábula da manhã de 24 de agosto de 1954:

Às oito da manhã, numa pensão da rua Bento Lisboa, a pouca distância do Palácio do Catete, um sujeito é preso saindo de um quarto com uma faca ensanguentada. Lá dentro há uma mulher morta a facadas. Meia hora depois já chegaram a polícia e o advogado do suspeito, quando o rádio anunciou:

O presidente Getúlio Vargas suicidou-se.

O advogado chama o delegado para um canto e diz:

- Doutor, esses dois fatos são conexos.

Seu cliente estava frito. Só lhe restava tumultuar o inquérito.
Herculano
11/02/2015 07:19
O GOVERNADOR É UM FINGIDOR, por Carlos Brickmann

Como não disse Fernando Pessoa, um Governo finge tão completamente que chega a achar que é certa qualquer história que invente.

O Governo Federal vai mal, perdendo aliados (até o fiel dos fiéis, o gaúcho Olívio Dutra!), sofrendo oposição mesmo de partidos que contemplou com boquinhas, com aliados que o amam com todo o ódio. Qual a saída? João Santana. Dilma decretou que o problema está na falta de comunicação: é preciso trazer de volta o comunicador do Brasil Cor de Rosa para restabelecer a Força Vermelha. Porque, no Brasil, quando o Governo não anda, mais verba para a propaganda.

O setor de Comunicação do Governo Federal está com problemas: João Santana escreveu o discurso de posse de Dilma, saiu de férias e ainda não voltou, Thomas Traumann não queria ficar como porta-voz mas não havia ninguém para por em seu lugar, Ricardo Berzoini não é do ramo. Mas talvez o problema não esteja apenas no que é dito, ou como é dito, mas naquilo que se sente: promessas descumpridas, alta de impostos, alta brutal da luz, Petrolão. Há quem reclame do uso do nome Petrolão. Mas, se fosse outro o nome, menor seria o escândalo?

O Governo tucano paulista tem o mesmo problema, enfrentado da mesma maneira: para reduzir o impacto da estiagem, baixou um dicionário em tucanês castiço. Volume morto virou Reserva Técnica, crise hídrica se transformou em alocação inteligente de recursos hídricos disponíveis para maximizar sua utilização. Enfrentar a falta d'água é menos importante: as eleições ainda estão longe.

Dietas já
O prefeito de São Bernardo do Campo, SP, o petista Luiz Marinho, cortou drasticamente a merenda escolar. Explicação: os alunos estavam ficando obesos. Se Dilma pode fazer dieta, por que os alunos seriam privados de passar fome?

Com gente é diferente
Lembra da propaganda de Dilma, em que os banqueiros embolsavam o dinheiro e a comida sumia da mesa da população? Dilma ganhou, os banqueiros também: em 2014, o Bradesco teve lucro líquido de R$ 15,3 bilhões, seu recorde (e, além disso, indicou um alto funcionário para ocupar o Ministério da Fazenda); o Itaú, só no último trimestre de 2014, teve lucro líquido de R$ 5,52 bilhões.

Banqueiro tem pele grossa. Nenhum ficou chateado com a propaganda.

Tinindo as espadas
A festa de transmissão do comando do Exército do general Enzo Peri para o general Eduardo Villas Boas custou R$ 48 mil, segundo levantamento da respeitada Contas Abertas. No custo entram canapés, coquetel, almoço, jantar, mesa de salgadinhos, coffee break (que antigamente se chamava lanchinho) e flores.

Quem perde ganha
Não se preocupe com o bem-estar de Luciana Genro, candidata derrotada à Presidência da República pelo PSOL, filha de Tarso Genro, candidato derrotado à reeleição pelo PT para o Governo gaúcho. Luciana Genro ganhou o cargo de Coordenadora Geral da bancada do PSOL na Assembleia gaúcha, com salário de R$ 16.900.

Quantos deputados tem a bancada que coordena? Um: Pedro Ruas.

O problema vem de longe
Ninguém pode criticar o Governo paulista, os governos de outros Estados atingidos pela seca, o Governo Federal: todos foram surpreendidos pela falta d'água (se houvesse processo, os dirigentes diriam, em coral, o famoso "eu não sabia"). Foi mesmo uma surpresa. Amélia Guida Costa, assídua leitora desta coluna, comprovou que o alerta foi recente demais. Encontrou no jornal Correio Paulistano de 9 de novembro de 1867 uma notícia sobre a falta d'água com a seguinte abertura: "É facto importantíssimo o estado de penúria em que andam os habitantes da Capital a respeito d?agua potável. A julgar pela antiguidade e pertinácia do mal, é difficil de saber-se quando há de vir o necessário remédio. Se não falham nossas recordações, começou elle à preocupar à atenção dos governos provínciaes desde a presidência do conselheiro Saraiva (...)"

José Antônio Saraiva governou São Paulo de 1854 a 1855. Como nossos atuais governantes poderiam trabalhar sabendo dos fatos com tão pouca antecedência, de apenas 160 anos?

Clique em http://www.brickmann.com.br/index.php e veja a nota de 1867.

O problema vai longe
Mas não enfrentamos apenas as omissões do passado. Bem pertinho da represas do Sistema Cantareira, que estão quase vazias, há desmatamento de 20 mil m², em área de proteção de mananciais. O mais surpreendente é que os desmatadores têm licença para desmatar, embora a mata seja nativa, embora esteja em área de proteção de mananciais. Houve denúncia ao Ministério Público de Mairiporã, SP, que determinou à Polícia Ambiental que fizesse cessar imediatamente o desmatamento. Demorou um pouco - e, quando os policiais chegaram, a turma da motosserra já tinha ido embora.

Se o Governo estadual, preocupado com a falta d'água (ou restrição de disponibilidade hídrica, em bom tucanês), quiser tomar providências, pois a esperança é a última que morre, o endereço é Av. Belarmino Pereira de Carvalho nº 6.777, antiga Estrada da Roseira, Mairiporã, em frente ao Projeto Meu Guri - que, a propósito, é do Governo tucano de São Paulo.
Herculano
11/02/2015 07:06
UM PRESENTE DE R$ 2,4 BILHÕES, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

No momento em que o governo sacrifica os trabalhadores para tentar tapar o buraco nas contas, o Congresso anuncia um presente inédito aos novos deputados e senadores. Cada estreante terá direito a R$ 10 milhões para gastar em emendas ao Orçamento deste ano.

A novidade, antecipada pelo "Painel", é mais uma amostra da fragilidade política de Dilma Rousseff neste início de segundo mandato. No que depender da chamada base aliada, o ajuste fiscal tomará o mesmo caminho da popularidade da presidente: o caminho do ralo.

As emendas permitem que os parlamentares destinem verbas da União para obras em seus redutos eleitorais. No ano passado, cada um dos 594 congressistas teve direito a uma cota de R$ 16,3 milhões.

Pela regra atual, os cerca de 240 estreantes só poderiam fazer emendas ao Orçamento de 2016. Agora, cada um terá R$ 10 milhões para gastar já neste ano. O presente custará R$ 2,4 bilhões ao contribuinte.

"É uma novidade positiva. Nós estamos agregando condições de trabalho para os novos parlamentares", disse o relator do Orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

O acordo foi costurado com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os três se reelegeram pelo partido do vice-presidente Michel Temer, mas não consultaram o Planalto antes de anunciar a nova benesse. De onde sairá o dinheiro? Jucá não revelou, mas disse que não haverá novos gastos: só remanejamentos. "Estamos dando um jeitinho", resumiu.

A manobra vai elevar os gastos com emendas parlamentares para R$ 12 bilhões. Isso representa dois terços dos R$ 18 bilhões que o Planalto planejava economizar com os cortes em benefícios trabalhistas.

Um governo forte jamais permitiria uma medida dessas em meio a uma crise. O governo Dilma, cada vez mais fraco no Congresso, deve ser forçado a engolir o sapo.
Herculano
11/02/2015 07:03
SÓ PETISTAS CONTROLAM NEGÓCIOS DO SETOR ELÉTRICO, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

O escândalo nas estatais do setor elétrico, anunciado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, sob delação premiada, surpreenderá prepostos do PT controlando os negócios bilionários na Eletrobrás, Eletronorte, Eletrosul, Furnas e Chesf. Diretores de Engenharia, todos do PT, mandam mais que os presidentes, definindo políticas, parcerias e principalmente contratos e licitações. No setor, essa turma é chamada jocosamente de "D?Artagnan e seus três mosqueteiros".

Virou galhofa
O grupo de "D?Artagnan" controla os bilhões gastos em obras de geração e distribuição. Só têm obras quem cai nas graças do grupo.

O chefão
O chefão, "D?Artagnan", é Valter Cardeal, diretor de Engenharia (claro) da Eletrobras. Nem o presidente da estatal questiona suas decisões.

Costas quentes
Poderoso diretor de Engenharia é Ademar Palocci (Eletronorte), irmão do ex-ministro Palocci, influente "interlocutor" de Lula no empresariado.

Os demais
Ronaldo Custodio (Eletrosul), José Ailton (Chesf) e Flávio Martins (Furnas) completam o time petista que controla negócios das estatais.

BANCO DO BRASIL COMEMORA BENDINE NA PETROBRÁS
A saída de Aldemir Bendine da presidência do Banco do Brasil para assumir o comando da Petrobras foi excelente notícia para a tradicional instituição financeira, que não apenas se livrou do antigo dirigente como passa a ser presidido por Alexandre Abreu, profissional admirado pelos colegas e pela comunidade bancária de modo geral. Em sua carreira, Abreu sempre ascendeu por mérito e por sua qualificação.

Público e privado
O novo presidente do BB é reconhecido por nunca ter feito confusão com dinheiro, seu ou dos outros, como o antecessor tem sido acusado.

Longe de peruas
Alexandre Abreu, ao contrário do Bendine, nunca fez empréstimos de dinheiro do BB a peruas amigas, fora das regras. É um bom começo.

Rolos mil
Bendine pagou multa à Receita para se livrar de devassa no imposto de renda. E seu ex-motorista contou que transportou malas de dinheiro.

A caminho dos holofotes
O banqueiro André Esteves (BTG Pactual) anda insone com Pedro Barusco, boquirroto ex-gerente da Petrobrás. Com a autoridade de ter sido diretor da Sete Brasil, ele delatou essa fornecedora da Petrobras como pagadora de propinas. A Sete Brasil tem relações com o BTG.

Na pista pra negócio
Henrique Alves ainda não "desencarnou" do mandato que exerceu por onze vezes. Ontem acompanhou as articulações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para votar o Orçamento Impositivo.

Olha o passarinho
Agora ministra da Agricultura, a senadora Kátia Abreu mudou muito. Só entra um fotógrafo por vez para registrar as visitas que recebe, a fim de não incomodar sua excelência, e fotos com celular estão proibidas.

Mão na massa
A pedido do vice Michel Temer, o deputado Miro Teixeira (PROS-RJ) deu início ontem à coleta de assinaturas para PEC implementando nas eleições o "Distritão", com voto majoritário para deputado e vereador.

Busca por consenso
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, convidou ontem os candidatos a líder do PMDB Lúcio Vieira Lima (BA) e Leonardo Picciani (RJ) para uma conversa à noite, na tentativa de costurar consenso.

Profecia
Novato e otimista, o deputado federal Cabo Daciolo (PSOL-RJ) profetiza sua trajetória na política para os próximos 12 anos: Senado (2018), Governo do Rio (2022) e Presidência da República (2026).

Histórias de Edinho
O ministro Edinho Araújo, que entende de Portos tanto quanto Neymar de energia nuclear, garante que escolhe os assessores e tem "uma história em favor das grandes causas". Assim é, se lhe parece.

Até o Twitter
O ex-governador do DF Agnelo Queiroz (PT) abandonou até sua conta no Twitter, onde ainda aparece como "médico e governador do DF". A última vez que ele tuitou ainda estava no cargo, há dois meses.

Pergunta no divã
A alegação de "transtorno psicológico" não é a cara de Nestor Ceveró?
Herculano
10/02/2015 22:00
No Brasil não há roubo do dinheiro público e o PT no governo é o mais puro de todos os partidos. Ladrões e golpistas são os outros.

O NECESSÁRIO COMBATE AOS GOLPISTAS DO PSDB, por José Reinaldo Carvalho
Parte 1

O Brasil não se tornará uma nação efetivamente democrática, soberana e justa se não houver clareza de quem são os verdadeiros inimigos a derrotar

As manobras golpistas da oposição neoliberal e conservadora, encabeçada pelo PSDB de FHC, Aécio, Serra et caterva, com o indeclinável apoio da mídia monopolista privada, continuam no centro da conjuntura política nacional. A ordem do dia do comando oposicionista é encurralar a presidenta Dilma Rousseff, gerar instabilidade política, semear clima de ingovernabilidade, criminalizar o Partido dos Trabalhadores e as organizações do movimento sindical, estudantil e popular. O roteiro prevê o impeachment ou qualquer outra forma de afastamento da mandatária do poder.

Para isso, o PSDB e os seus aliados calculam contar com a Câmara dos Deputados, valendo-se do resultado da eleição para a Mesa dessa casa legislativa, que supostamente tem em suas mãos o poder de definir a agenda política nacional.

Conjuga-se o nauseante uso político da Operação Lava Jato com a fabricação de Comissões Parlamentares de Inquérito que, sem nada a acrescentar às investigações conduzidas por instituições policiais e judiciárias, são feitas por encomenda para turvar ainda mais o ambiente político. Agrega-se a isso uma campanha sistemática pelo desmonte e a privatização da Petrobras.

Compõe o quadro o atropelo na tramitação da Reforma Política, ignorando a discussão acumulada na sociedade, e o clamor nacional para que essa reforma democratize de fato a vida política, o que só será possível se for tomada como ponto de partida a eliminação da influência do poder econômico nas eleições. Porém, as medidas que estão sendo urdidas na Câmara mantêm intocado o financiamento empresarial das campanhas eleitorais e introduzem mudanças condenáveis do ponto de vista democrático, como a cláusula de barreira, a proibição de coligações proporcionais e o chamado distritão, desprezando as listas partidárias.

Em face das ameaças que pesam sobre o país, o ato comemorativo do 35º aniversário de fundação do PT, realizado na última sexta-feira (6), em Belo Horizonte, foi um bom ponto de partida para a retomada da iniciativa por parte das forças progressistas e de esquerda. Resistir e lutar, rechaçar as manobras golpistas, enfrentar os grandes desafios nacionais são as mensagens essenciais que se pode depreender dos pronunciamentos da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula. "O voto popular deu legitimidade para continuarmos as mudanças" (...) "Diante da crise, sempre tivemos força para reagir. Os que estão inconformados com o resultado das urnas só têm medo da participação popular, têm medo da democracia. Mas temos força para resistir ao golpismo e ao retrocesso" ? afirmou a mandatária, numa demonstração de serenidade, firmeza e energia, para o desencanto dos que a julgam muda, paralisada, isolada e antecipadamente batida.
Herculano
10/02/2015 22:00
O NECESSÁRIO COMBATE AOS GOLPISTAS DO PSDB, por José Reinaldo Carvalho
Parte 2

Num quadro em que a força política dirigente da coalizão que governa o país há 12 anos está no alvo de brutal ofensiva, diante de erros cometidos e das pressões para adotar um rumo contrário aos interesses nacionais e populares, têm peso especial as autocríticas e advertências feitas por Lula, como líder maior do partido, o apelo por uma mudança de conduta e atitudes, assim como a reafirmação do caráter essencial dos compromissos com que o PT foi guindado pelo povo ao poder: "Jamais traímos o compromisso com as camadas mais pobres da população", afirmou.

Para retomar a iniciativa, organizar a resistência e a luta, mais do que nunca o país necessita da unidade das forças democráticas e progressistas e da mobilização popular, estruturar a base de sustentação do governo Dilma no Congresso Nacional, tomar medidas econômicas indutoras do crescimento, garantindo a continuidade da geração de emprego e renda, assegurando os direitos sociais, trabalhistas e previdenciários.

Nessa perspectiva de resistência e luta, soam esdrúxulos, estapafúrdios mesmo, os apelos à conciliação entre o PT e o PSDB, a partir de conversações entre os ex-presidentes Lula e FHC. Se for apenas ingenuidade, manifestação de otimismo beato à moda do Dr. Pangloss, menos mal, mas se a proposta se baseia na consideração de que ambos os partidos são forças complementares, e não antagônicas, estaremos diante de perigosa manifestação de oportunismo, funcional aos interesses dos golpistas.

Mesmo que bem intencionada, a sugestão de uma conciliação entre o governo e a oposição parte de uma avaliação falsa sobre o que foi o governo de FHC e o caráter do PSDB e seu programa para o país. O governo de FHC não desempenhou papel positivo na evolução econômica e política do país, como pretendem os defensores da tese da conciliação. A solução dos graves problemas nacionais não radica no aproveitamento do "bom legado" daquele governo, que se agregaria ao de Lula e do primeiro mandato da presidenta Dilma.

Não foi por mera retórica que a esquerda cunhou a expressão "herança maldita", mas porque de fato, durante dois mandatos o ex-presidente e seu partido levaram a efeito em toda a linha uma política ruinosa aos interesses nacionais e populares.

Foi uma era de estagnação econômica, bancarrota financeira, depreciação real dos salários, desemprego recorde e endividamento ao nível da insolvência. Tudo isso como resultado do neoliberalismo à outrance, que produziu resultados devastadores não só no Brasil, como nos demais países latino-americanos onde o decálogo do Consenso de Washington foi aplicado à risca. No plano diplomático, FHC atrelou o Brasil aos EUA e à União Europeia. E na política, as tendências antidemocráticas foram manifestas, a tal ponto que o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello designou o governo do sociólogo da Sorbonne de "ditadura dos punhos de renda". Foi também o governo dos escândalos de corrupção, a despeito dos engavetadores de plantão.

O governo de FHC alienou na bacia das almas o patrimônio nacional, com as privatizações de estatais a troco de moeda podre, de selvagem abertura da economia e desregulação financeira, jogando todas as fichas no cassino do fluxo maciço de capital especulativo externo.

Quanto ao PSDB como agremiação político-partidária, os fatos da conjuntura estão aí a desmentir a tese de que a polarização com esta força é artificial e está circunscrita às fronteiras do estado de São Paulo.

O enfrentamento eficaz dos grandes desafios nacionais exige resistir e lutar ao golpismo do PSDB e às pressões conservadoras e neoliberais de que esse partido é instrumento e porta-voz, e avançar na realização das reformas e mudanças estruturais democráticas. O Brasil não se tornará uma nação efetivamente democrática, soberana e justa se não houver clareza de quem são os verdadeiros inimigos a derrotar.
Herculano
10/02/2015 21:52
EM DOCUMENTO, PT COBRA COERÊNCIA DE DILMA

O texto é de Ricardo Galhardo, do jornal O Estado de S.Paulo. Em resolução política aprovada sexta-feira, 06, em Belo Horizonte, o Diretório Nacional do PT cobra coerência entre o discurso adotado durante a campanha eleitoral e a prática adotada nos primeiros dias do governo Dilma Rousseff. No texto de três páginas divulgado nesta terça-feira, 10, o PT diz apoiar o diálogo entre governo e movimentos sociais no sentido de "impedir" que o ajuste fiscal anunciado pelo governo recaia sobre direitos trabalhistas.

"(O partido decide) Propor ao governo que dê continuidade ao debate com o movimento sindical e popular, no sentido de impedir que medidas necessárias de ajuste incidam sobre direitos conquistados - tal como a presidenta Dilma assegurou na campanha e em seu mais recente pronunciamento. Nesse sentido, é necessário formalizar o processo de diálogo tripartite entre governo, partido e movimento sindical e popular, principalmente no que se refere às medidas 664 e 665", diz o documento.

As medidas provisórias 664 e 665, que fazem parte do ajuste fiscal, determinam novas regras que restringem o acesso dos trabalhadores a direitos como seguro-desemprego, abono salarial e auxílio-doença.

O documento aprovado pela direção petista deixa explícito o mal-estar causado pelas medidas em diversos setores do partido, principalmente as alas sindical e parlamentar. A Central Única dos Trabalhadores, cujos principais dirigentes são ligados ao PT, e representantes das bancadas do partido no Senado e na Câmara trabalham no Congresso para alterar as medidas propostas pelo governo.

A resolução propõe que o partido recoloque na pauta do dia a criação de um imposto sobre grandes fortunas e uma ampla reforma fiscal como alternativas para reequilibrar as finanças públicas sem restringir direitos trabalhistas. A manutenção destes direitos foi uma das principais promessas de campanha de Dilma, durante um ato em Campinas, que não prejudicaria os trabalhadores "nem que a vaca tussa".

Impeachment
O PT também defende a criação de uma ampla frente popular incluindo partidos de esquerda, movimentos e entidades com objetivo de "ampliar a governabilidade para além do Parlamento". A criação de uma frente de esquerda foi tema do discurso do presidente do PT, Rui Falcão, durante a festa de aniversário de 35 anos da sigla, sexta-feira, na capital mineira.

Na resolução, o partido aponta a necessidade de unificar "propostas democráticas" de reforma política para combater "o permanente flerte com o golpismo daquelas elites que não conseguem vencer nem convencer pelas ideias". O trecho faz parte da estratégia petista de usar as ameaças de impeachment defendidas por setores da oposição como catalisador para reunificar a tropa governista, hoje desagregada devido a divergências quanto aos ajustes fiscais, a disputa pela presidência da Câmara e as denúncias de corrupção investigadas pela Operação Lava Jato.

Embora volte a defender a apuração dos desvios na Petrobras, o PT cobra que as investigações sejam "conduzidas rigorosamente dentro dos marcos legais e não se prestem a ser instrumentalizadas, de forma fraudulenta, por objetivos partidários" sem, no entanto, esclarecer quais seriam estes interesses.

O texto foi aprovado um dia depois de o tesoureiro do PT João Vaccari Neto ter sido conduzido à força pela Polícia Federal para depor sobre supostos desvios de dinheiro da estatal para doações ao partido. Vaccari nega as acusações e reclamou, durante a reunião em Belo Horizonte, da forma como foi conduzido pela PF.
Herculano
10/02/2015 21:45
ENQUANTO SE FAZ VISITA E PROMESSAS, DO OUTRO LADO SE CORTAM VERBAS PARA HOSPITAIS FILANTRÓPICOS EM SANTA CATARINA

Esta nota é de Moacir Pereira. E de hoje.

Cerca de 20 hospitais privados e filantrópicos de Santa Catarina, tiveram o pagamento dos precatórios, referentes ao ano de 2014, bloqueados. O repasse de cerca de R$ 4.200.000,00 deveria ter sido feito na primeira quinzena de dezembro, o que não ocorreu.

A origem do bloqueio teve despacho da ministra Laurita Vaz, presidente em exercício do Conselho da Justiça Federal. Os precatórios se referem a ação promovida contra a União pelas perdas durante o Plano Real.

Segundo o advogado, Pedro Bolzani, que representa os hospitais de SC, não há previsão de pagamento destes valores. O que está sendo questionado pela justiça é qual o índice que deve ser aplicado na atualização dos débitos: IPC-A e ou TR.

O bloqueio agrava ainda mais as finanças dos hospitais do estado, que recentemente suspenderam a realização de cirurgias eletivas de mutirão por falta de pagamento do governo do estado, bem como do governo federal.
Arara Palradora
10/02/2015 21:23
Querido, Blogueiro:

Sinceridade? Concordo com a Coluna Chumbo, quando o Gilberto diz que o governador Colombo está empurrando com a barriga o projeto de Contorno Viário e dando desculpas em cima de desculpas para terminar a Ponte do Vale.
É que Colombo aprendeu esse jogo, jogando com o Lulla, a Dilma e o PT. Esse é o jogo jogado delles e Colombo (bom menino) aprendeu, e que agora mostra pro Zuchi como é ser um jogador de igual pra igual.


Pernilongo Irritante
10/02/2015 21:08
João Paulo Kleinübing que fique esperto ao dar dinheiro para o Hospital de Gaspar. Ele pode sumir, como sumiram os pneus do depósito Morgana e as tábuas da Arena Multiuso.
Anônimo disse:
10/02/2015 21:03
Herculano, não é o Zuchi que tem a catraca aberta no Palácio do Planalto? O que faz um prefeito da oposição se humilhar e pedir arrego, é para provar que dormiu de touca?
Notei ao olhar a foto na Coluna Chumbo que a cara delle não era de paisagem (aquela comum de retardado), e sim de quem percebeu que a ficha caiu. Se o partido ladrão do Zuchi não pensasse tanto só no seu bolso e dividisse com a população ( que é seu de DIREITO), não
estava pagando mico com cara de quem já foi.
João João Filho de João
10/02/2015 20:23
Sr. Herculano:

Postado às 06:35hs.:
A cloaca do Planalto vai abrir.
Juju do Gasparinho
10/02/2015 19:47
Prezado Herculano:

"A Cascateira vai falar", não é que a desavergonhada não tem vergonha? Veja o que encontrei no Blog do Manoel:

"Dona Dilma, a cascateira, a falsa, a mentirosa, a desonesta, a estelionatária (vide Datafolha) vai soltar suas cascatas na TV nacional logo após o carnaval.

Mais uma chuva de promessas oriundas da marketagem vagabunda de Santana.

Segundo o Datafolha 46% dos brasileiros acreditam piamente que a dona Dilma é uma Anta Mentirosa.
Já para 54% deles dona Dilma é uma Anta Falsa. Outros 50% afirmam que ela é uma Anta Indecisa. Há ainda 43% que acreditam ser eLLa a grande responsável pela roubalheira na PTRROUBRÁS.

Mas 47% dos brasileiros acreditam de verdade que eLLa é uma Anta Desonesta.

Sei não. Acredito que estes números, após este seu pronunciamento, tendem a crescer mais um cadim".

Vamos ficar aguardando como será a próxima fantasia da destrambelhada, aposto no Capitão Gay do Jô Soares.
Herculano
10/02/2015 17:27
Júlio, você tem razão, e reedito a nota. Errei e agradeço a correção

DOMINGO, três de março, É DIA DE PEDIR O IMPEACHMENTE DA DILMA

Nas redes sociais estão sendo articuladas e marcadas para o domingo, dia 15 de março, pela manhã, concentrações para expor e pedir o impeachment da presidente Dilma Vana Rousseff, PT.

Leio a relação de cidades que já se comprometeram com tal ato que Blumenau fará em frente à prefeitura

Gaspar não fará.

Balneário Camboriú fará na praça Almirante Tamandaré, aquela onde já serviu para as Diretas Já.

Gaspar não fará.

Itajaí fará defronte a Igreja Matriz

Gaspar não fará.

Timbó, terra do poeta Lindolf Bell fará.

Gaspar não fará.

Resumindo: Gaspar comemorou com festança regional os 35 anos do PT. Blumenau, Balneário Camboriú, Itajaí e Timbó, não. Perceberam a diferença? Acorda, Gaspar!
julio
10/02/2015 17:18
Herculano, acho que a manifestação para pedir o impeachment de Dilma é para dia 15/03/15 e não domingo agora 15/02/15.

Abraço
Herculano
10/02/2015 17:04
NÃO ME CONVIDARAM

O PT da região fez em Gaspar o encontro para comemorar os seus 35 anos, apesar do mar de lama que o envolve. Em Gaspar, esqueceram de convidar o pessoal que se afoga na Rua Amazonas, no bairro Bela Vista para bater palmas.
Herculano
10/02/2015 15:39
A ANTIGA CAPITANIA DOS SARNEY E O FEUDO DOS CALHEIROS DISPUTAM A LIDERANÇA DO CAMPEONATO DO ATRASO, por Pedro Costa

Um mês depois da despedida de José Sarney, no Senado desde 1991, Renan Calheiros foi eleito pela quarta vez presidente da Casa do Espanto, igualando o recorde do colega que se apossou nos anos 60 da capitania hereditária do Maranhão e depois passou a tapear também o eleitorado do Amapá. Enquanto o chefe da Famiglia tenta adiar o adeus definitivo criticando Dilma Rousseff nas páginas do seu O Estado do Maranhão, Renan controla Alagoas sem rivais visíveis. O feudo agora é governado por Renan Filho. E o antigo patrão Fernando Collor agora serve ao clã que manda no feudo. É compreensível que os dois Estados nordestinos disputem em condições de igualdade a liderança do campeonato nacional do atraso político, econômico e social.

Alagoas, por exemplo, está na frente em homicídios (64,4 assassinatos por 100 mil habitantes), Índice de Desenvolvimento Humano (0,677 numa escala que vai até 1), analfabetismo (19,66% da população) e mortalidade infantil: a cada mil nascidos vivos, 30,2 morrem antes de completar o primeiro ano de vida. O Maranhão é o segundo colocado em IDH (0,683), analfabetismo (18,76%) e mortalidade infantil (29 para cada mil nascidos vivos). Mas supera o concorrente em dois quesitos relevantes: tem o pior PIB per capita do país (R$ 6.888 mil por ano) e o menor contingente de médicos do país (1 para quase 1.300 habitantes).

O resultado das eleições presidenciais informam que, nas duas unidades da Federação, a maioria do eleitorado estava satisfeita com o governo federal pelo menos até o fim de outubro: Dilma Rousseff conseguiu no segundo turno 78,6% dos votos no Maranhão e 63,6% em Alagoas. Mas só os alagoanos acharam uma boa ideia continuar sob o domínio dos Calheiros-Collor. Depois de meio século no poder, a Famiglia Sarney teve de engolir já no primeiro turno a derrota de Edison Lobão Filho, herdeiro do ex-ministro (e ainda senador), atropelado por Flávio Dino (PCdoB).

Para não transmitir o cargo ao vitorioso, a governadora Roseana Sarney simulou uma doença e caiu fora do Palácio dos Leões um mês antes do prazo. Enquanto Flávio Dino assumia o trono abandonado, Renan Calheiros festejava em Maceió a sagração do filho. Eleito no primeiro turno com 52,16% dos votos, Renanzinho cuidará de manter o feudo como está com a orientação do pai e de Fernando Collor, reconduzido ao Senado pela vontade dos alagoanos. O ex-presidente da República vai ficar na Casa do Espanto, no mínimo, mais oito anos. Renan já está pronto para disputar outro mandato em 2018. Os maranhenses parecem esperançosos. Em Alagoas, não há perigo de melhorar.
Herculano
10/02/2015 13:26
APERTEM OS CINTOS, O TELE PROMP TER TRAVOU, por Guilherme Fiuza para a Revista Época

Com todas as tormentas que rodeiam o governo Dilma, nada poderia ser mais grave e ameaçador do que o que se passou na primeira reunião ministerial do segundo mandato. Pior que a inflação, a recessão, o apagão e o petrolão: o TelePrompTer travou. E, sem TelePrompTer, a República prendeu a respiração.

O Brasil é um país irresponsável. Está cansado de saber que, quando Dilma começa a mentir muito, ela trava. Foi assim na campanha eleitoral, quando após um debate na TV ela teve de ser socorrida. Numa entrevista ao vivo, a mente presidencial mergulhara numa tal ciranda desconexa que o equipamento enguiçou. Nem João Santana, com uma junta de mecânicos e eletricistas de última geração, poderia evitar que aquele fusível queimasse. Daí a importância vital do TelePrompTer para os rumos da nação. É a segurança dos brasileiros que está em jogo.

Ainda assim, não obstante todos os alertas e advertências, o pior aconteceu. Dilma abria solenemente a primeira reunião com seu novo ministério de notáveis, no clima de esperança e euforia que cerca seu segundo mandato, quando tudo ruiu. O TelePrompTer, pilar da democracia companheira, que garante que a presidente diga coisa com coisa, começou a ralentar. Sinais de angústia tomaram as feições presidenciais, enquanto o discurso ia se enchendo de pausas, numa tentativa de adaptação ao ritmo defeituoso do equipamento golpista. Mas não adiantou.

O TelePrompTer foi então abandonado pela chefe da nação. Ela ainda tentara fazê-lo pegar no tranco, esculhambando ao vivo seu operador - em mais uma cena típica do instinto maternal da "presidenta" mulher. O teor de mentira do discurso de Dilma estava [altíssimo naquele momento, e quem sabe pode ter sido essa a causa do apagão no TelePrompTer, porque as máquinas também têm lá sua dignidade. Nem é preciso entrar muito em detalhes sobre o que Dilma estava pregando diante de seu novo e virtuoso ministério. Basta dizer que ela estava defendendo a... Petrobras. E o nacionalismo. Quando se deu o apagão, a presidente estava dizendo algo como "toda vez que tentaram desprestigiar o capital nacional, estavam tentando na verdade..." Aí travou. Nem o TelePrompTer aguenta mais tamanha carga de cara de pau. Só o cidadão brasileiro ainda tem estômago para isso.

Quase ao mesmo tempo que Dilma denunciava os que tentam desprestigiar o capital nacional, a Operação Lava [ato comprovava como o PT fez para prestigiar o assalto à Petrobras. O consultor Julio Camargo confirmou à Justiça que o pagamento de propinas a Renato Duque, fantoche da turminha de Dilma na Diretoria de Serviços da estatal, era a "regra do jogo" Em seguida, a informação que num país com um pouco de juízo teria derrubado imediatamente o governo: o empresário Augusto Ribeiro Mendonça Meto, do grupo Toyo Setal, confirmou ter sido orientado a pagar parte da propina por negócios com a Petrobras em forma de doação oficial ao PT.

É preciso repetir, porque muitos leitores a esta altura estão certos de que houve erro de redação na frase acima. O que está escrito lá não faz o menor sentido. Vamos à repetição: está confirmado que o PT inventou a propina legal. Para ganhar contrato com a Petrobras, o fornecedor não tinha de pagar "um por fora" ao diretor da estatal, mas "um por dentro" ao PT. Corrupção transformada em doação oficial ao Partido dos Trabalhadores. Aquele do mensalão, sabe?

O que mais o Brasil quer ver? O que mais você está esperando, prezado cidadão brasileiro, para sair às ruas e enxotar esses cordeirinhos socialistas que estão arrancando as calças da nação? Está esperando a quadrilha dizer a você que só chegará luz a sua casa se você der "um por dentro" ao PT?

Contando, ninguém acredita. Numa tarde quente de domingo, a base parlamentar irrigada pelo petrolão tomava posse alegremente no Congresso Nacional, com direito a selfies sorridentes com seus familiares. Assistindo na TV ao domingo feliz no jardim zoológico, o brasileiro comum bancava a farra com o aumento de impostos decretado pelo governo popular. Pelo visto, essa é a regra do jogo.

Você acha que não? Então mova se, prezado contribuinte. Até o TelePrompTer do Palácio já se rebelou contra a farsa companheira.
Herculano
10/02/2015 13:24
QUEM ESCREVE É O MESMO QUE ASSINA? ELE TEVE A OPORTUNIDADE DE FAZER O NOVO E HISTÓRIA. PREFERIU O VELHO E O ATRASO. O GOVERNADOR RAIMUNDO COLOMBO, PSD ESCREVE NA FOLHA DE S. PAULO QUE "O MODELO VELHO MORREU, O NOVO NÃO NASCEU"

No início de janeiro fiz a primeira reunião do meu secretariado e compartilhei com eles uma inquietação: de que forma nós, governantes, estamos contribuindo para elevar o estágio da democracia brasileira? Quem falava em estágio era James Madison, quarto presidente americano, sucessor de Thomas Jefferson.

Ele dizia que são três os estágios evolutivos da democracia. No primeiro, os governados passam a respeitar os governantes. No segundo estágio, os governantes começam a respeitar os governados. E no terceiro estágio, mais evoluído, os governados controlam os governantes. O primeiro estágio se cristalizou no Brasil. A sociedade definitivamente respeita os governantes. Não que os admire, mas reconhece o papel das instituições. Quando insatisfeita, dirige-­se aos governantes em busca de uma solução, não aos quartéis.

Não vi desrespeito aos governantes nem mesmo nas manifestações de 2013. As pessoas saíram aos milhares para cobrar a classe política, houve até com certo exagero, mas sem jamais questionar o sistema instituído. Mas e nós governantes, estamos respeitando os governados? Ou seja, estamos trabalhando para colocar o Brasil no segundo estágio de Madison? Somos muitos governantes. Deixemos de fora da conta o Poder Judiciário. Somemos os comandantes do Poder Executivo e Legislativo.

Entre secretários municipais, secretários estaduais, ministros de Estado, dirigentes de empresas estatais e autarquias dos três níveis de governo, prefeitos e vices, governadores e vices, vereadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores da República e suplentes, estamos falando de um universo que beira 200 mil pessoas. Dá quase um governante para cada grupo de 1.000 brasileiros.

Essa multidão, a qual eu e minha equipe integramos, está comprometida em tomar decisões para efetivamente melhorar a vida da sociedade? Não tenho dúvidas de que trabalho no governo de Santa Catarina com pessoas competentes e honradas. Mais: tenho convicção de ter montado, para meu segundo mandato, um secretariado tão capaz quanto o que montei no primeiro mandato.

Mas isso não tira de mim - de todos nós, governantes - a tarefa de enfrentar uma dura realidade: o modelo vigente está falido. Não o modelo econômico, nosso grande aliado, não a democracia, pilar de nossas instituições. O modelo a que me refiro é um modelo de privilégios, concentrador de renda, que precisa ser encarado de frente, pelos governantes de todo o Brasil. Costumo dizer que temos um modelo velho, que já morreu. Mas até agora não conseguimos encontrar um modelo novo que o substitua.

Vou dar um exemplo local: a previdência pública de Santa Catarina arrecada 1,4 bilhão de reais por ano em contribuições, mas custa 3,6 bilhões de reais. Como a lei não nos permite reduzir os proventos dos 45 mil servidores aposentados, até porque não seria justo, somos obrigados a buscar 2,2 bilhões de reais em impostos. Em outras palavras, tributamos cada família catarinense em 1.400 reais por ano para cobrir apenas esse rombo. E isso é justo?

E a cilada em que nos envolvemos por força da lei nº 8.666, que obriga a contratar pelo menor preço? A empreiteira vencedora se oferece para executar a obra por um preço baixo e depois apresenta uma conta extra com aditivos que jogam o preço final nas alturas.

Se o governo aceitar o jogo, vira cúmplice de um assalto aos cofres públicos. Se resolve rescindir o contrato, a lei manda convocar o segundo colocado, desde que aceite concluir a obra pelo preço original inexequível. É justo isso? Gosto de recorrer a exemplos concretos para evidenciar a necessidade de mudanças. Durante meu primeiro mandato, fui a uma solenidade de entrega de ambulâncias a um município catarinense. No discurso, para espanto dos presentes, comentei que os veículos poderiam ter sido entregues um ano antes. Não foram porque a montadora que ficou em segundo lugar entrou na Justiça e, ainda que no final tenha sido derrotada, o processo só pode ser concluído após a decisão dos tribunais.

Quem perdeu com isso? O Poder Judiciário? O Poder Executivo? O Poder Legislativo? Não. Perdeu a comunidade humilde que ficou um ano sem as ambulâncias.

Claro que há formas de lidar com isso pontualmente, mas o modelo está bichado e a sociedade paga um preço alto pela ineficiência. Não é à toa que faltam recursos para investir em saúde, educação e segurança. As eleições ficaram para trás, oposição e situação vão se organizar para atingir seus objetivos políticos. Não podemos permitir, no entanto, que as brigas se sobreponham às necessidades de mudanças.

É hora de sentarmos à mesa com um papel em branco e tomarmos medidas essenciais no Brasil. Há medidas no âmbito federal, medidas estaduais e outras municipais. Ou fazemos isso, atingimos o segundo estágio de Madison e partimos para o terceiro estágio ou continuaremos a ser o país do futuro - o futuro que não chega nunca.
odir barni
10/02/2015 13:17
Caro Herculano;
Não vou comentar sobre assuntos nacionais e estaduais que não
Herculano
10/02/2015 13:15
COM FERRO FOI FERIDA, por Dora Kramer para o jornal O Estado de S.Paulo

A notícia de que a perplexidade tomou conta do Palácio do Planalto com a derrocada dos índices de popularidade e confiabilidade da presidente da República é prima-irmã daquela irritabilidade que recai sobre a pessoa de Dilma Rousseff quando algum fato tem repercussão negativa na opinião pública.

Ambas são versões oficiais destinadas a criar um espaço de prudente (embora falsa) distância entre ela e a má nova. Ou velha, tanto faz. Algum ato de governo pegou mal? "Dilma ficou muito irritada", avisa a assessoria.

O brasileiro não gostou de constatar que Dilma mentiu na campanha eleitoral a respeito de rigorosamente todos os principais temas em debate com os oponentes? Mais que depressa o departamento de propaganda do governo informa que foi um choque para ela saber disso.

Ora por quem sois. A pesquisa do Instituto Datafolha explicitou em números uma realidade que os fatos estavam contando por si todos os dias. Ou alguém no Palácio do Planalto poderia esperar algo de diferente quando uma presidente da República recentemente reeleita simplesmente some de cena enquanto são anunciadas medidas que, segundo a candidata a conquistar votos, não seriam tomadas em hipótese alguma?

Ou, por outra, seriam impostas cruelmente ao País caso o eleitorado optasse por escolher um de seus adversários. Qualquer um dos dois, Marina Silva ou Aécio Neves, seriam os culpados por graves agruras. Ela, Dilma Rousseff, seria o caminho das soluções. Note-se o silêncio pós-posse que contrariou até o discurso da noite da vitória em que ela conclamava a Nação à união e ao "diálogo".

Daí em diante não explicou mais nada. Quando falou, limitou-se a monólogos fantasiosos seguindo a mesma toada da agenda ilusória montada para a campanha eleitoral. A roubalheira na Petrobrás era culpa de um ou outro funcionário; a crise econômica, decorrência da situação internacional;, a inflação, inexistente e o que mais não vá bem, produto de pessimismo.

Deixou o ponto crucial que era o ajuste na economia ao encargo do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, como quem tenta se preservar e - aqui de novo, se distanciar - da má notícia. Deu a seguinte impressão: se sair errado, a culpa é dele.

A se acreditar que a presidente da República e seu grupo fechado de conselheiros foram realmente pegos de surpresa com o efeito dessa conjunção de desastres - nem todos citados, pois de conhecimento geral -, é de se concluir pela gravidade da situação de isolamento total do núcleo governante.

Não há no tão competente departamento de comunicação governamental um acompanhamento permanente de pesquisas? E aquela consulta que o PT anunciou que contrataria para detectar as razões do claudicante desempenho eleitoral? Dela nunca mais se ouviu falar.

A julgar pela reação improvisada e repetitiva do anúncio da montagem de uma "agenda positiva" como se a agenda negativa não fosse fruto do choque de ações do governo com a agenda ilusória da campanha, há um apagão de sensatez no Palácio do Planalto. Ou um surto de ingênua credulidade no poder eterno do ilusionismo.

E ausência de noção de limite. João Santana, o marqueteiro, extrapolou, exagerou e ganhou a eleição. Entregou a mercadoria. O dia seguinte é serviço de quem ganhou. Há um dado terrível para a presidente na pesquisa do Datafolha: 47%, 54% e 50% dos consultados consideram que ela é desonesta, falsa ou indecisa.

Produto de quê? Da exacerbada contradição entre o discurso de campanha e as ações logo depois. Portanto, talvez não seja um exagero concluir que, se não tivessem sido tantas e tão flagrantes as mentiras, se a campanha de Dilma não tivesse procurado colocar na boca dos opositores palavras que nunca disseram, possivelmente a crise não atingiria tão gravemente a imagem da presidente.
sidnei luis reinert
10/02/2015 12:21

De Ronaldo Caiado:

Comecei a coletar assinaturas para a CPI do BNDES no Senado e para a CPI Mista para investigar empréstimos suspeitos concedidos pelo banco. Lamentavelmente, o BNDES deixou de ser um banco de fomento econômico e social para ser financiador dos amigos do rei. Vejam o caso do JBS Friboi, que já denunciei várias vezes. O banco público concedeu mais de R$ 8 bilhões ao grupo que, não coincidentemente, foi o maior doador da campanha à reeleição de Dilma Rousseff. Empréstimo que quando confrontado pelo TCU recebeu a resposta do BNDES de que as transações são sigilosas. Ora, quando há investimentos públicos o mínimo que se espera é transparência. Outro caso escandaloso foram os repasses a países, como Cuba, Equador e Venezuela. Para o porto de Mariel, na ilha dos irmãos Castro, o BNDES desembolsou R$ 1 bilhão. Mais uma vez, operação classificada como sigilosa. É absurdo o volume de recursos do Tesouro destinado ao BNDES, que tem financiado esse tipo operação suspeita, sem prestação de contas. De 2006 a 2014, o endividamento do BNDES com o Tesouro cresceu 4.800%. Como podem ver, há indícios mais que suficientes para uma CPI. A oposição que não dá trégua não vai se omitir diante do uso de órgãos públicos em nome de um projeto de poder.
sidnei luis reinert
10/02/2015 12:15
EUA enchem Janot de provas e Petrolão já preocupa Lula e seus amigos, rumo à desgaste total de Dilma


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, retorna ao Brasil na quinta-feira repleto de informações passadas pelo Departamento de Justiça dos EUA sobre a "Car Wash" (como eles chamam por lá a Lava Jato daqui). Nos bastidores do Judiciário, circulavam ontem informes de que Janot teve acesso a gravações comprometedoras feitas pela espionagem norte-americana que investiu pesado no Petrolão. No entanto, "grampos" de telefone e e-mail não serão usados como provas nos processos. Graves são os documentos que incriminam políticos e que provam erros concretos cometidos por diretores e conselheiros da Petrobras ferindo a legislação norte-americana contra corrupção no mercado de capitais.

Os investidores norte-americanos prosseguem nos processos contra a Petrobras. O procurador-geral do estado americano de Ohio, Mike DeWine, anunciou que, em nome dos aposentados do setor público estadual, apresentou uma ação contra a petrolífera por violação das leis federais do mercado de capitais. DeWine informou que os fundos de pensão dos estados de Idaho e Havaí também se uniram à ação, apresentada à corte distrital de Nova York. A cidade americana Providence, em Rhode Island, também está acionando a petroleira brasileira na Justiça. Os processos nos EUA afetam diretores e conselheiros da Petrobras, incluindo Dilma Rousseff, que presidiu o Conselhão da estatal. É alto o risco de condenações a pesadas multas e até penas de prisão. O caso está com o juiz Jed Rakoff, com fama de durão.

Janot e os promotores da força-tarefa da Lava Jato só voltam ao Brasil menos pressionados que os 33 (ou mais?) políticos que passarão um carnaval dos infernos por aqui, temendo a provável denúncia na Quarta ou Quinta-feira de Cinzas. A cada novo depoimento na 13a Vera Federal em Curitiba, O Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva, sua Presidenta Dilma Rousseff e os aloprados do PT entram em desespero máximo. Indícios bem concretos já começam a ligar pessoas muito próximas a ele com o escândalo. Uma delas é o documento do Banco Central, vazado pela revista IstoÉ, comprovando que o amigão José Carlos Bumlai contraiu um empréstimo irregular de R$ 12 bilhões junto ao falido banco da construtora Schahin, em troca de contratos suspeitos com a Petrobras.

Lula também ficou pt da vida novamente com a ex-gerente da Petrobras, Venina da Fonseca, que voltou a dizer que foi advertida pelo ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, de que suas denúncias iriam derrubar o ex-Presidente da República e o então presidente da estatal José Sérgio Gabrielli. Em depoimento, sexta-feira passada, no processo envolvendo réus ligados a Galvão Engenharia, Venina foi pressionada pelo advogado de defesa do doleiro Alberto Youssef a lembrar a conversa com Costa em 2008, contada por Venina na entrevista de dezembro ao programa Fantástico, da Rede Globo. Na versão, Venina teria ouvido de Costa, apontando para o retrato de Lula, o desabafo: ?Você quer derrubar todo mundo??.

Venina repetiu no depoimento ao juiz Sérgio Fernando Moro: " Aí eu falei com ele o seguinte: 'ele já fez, não tem como eu agora chegar e falar 'vamos esquecer o que aconteceu e vamos realmente trabalhar diferente daqui pra frente''. Existia um fato concreto que tinha que ser apurado e que tinha que ser investigado. Aí neste momento ele ficou muito irritado comigo. A gente estava sentado numa mesa da sala dele, ele apontou pro retrato do Lula, apontou também pra direção da sala do Gabrielli e me perguntou: 'você quer derrubar todo mundo?' Aí eu fiquei assustada e falei pra ele assim: 'olha, eu tenho duas filhas, eu tenho que colocar a minha cabeça num travesseiro e dormir, e no outro dia de manhã eu tenho que olhar nos olhos dela e não sentir vergonha".

Além da Lava Jato, os políticos brasileiros ficaram encagaçados com a investigação realizada por 154 jornalistas de 45 países e batizada de ?SwissLeaks?. A apuração do ICIJ (The Internacionational Consortium of Investigative Journalists) revelou que o Brasil ocupa a quarta posição em número de clientes com passaporte ou nacionalidade brasileira envolvidos num vasto sistema de evasão de divisas aceito pelo banco HSBC britânico através de sua filial suíça. Nada menos que 8.667 clientes tinham algum vínculo com o Brasil, sendo 55% com a nacionalidade brasileira. Os documentos vazados por um ex-funcionário da área de informática do banco mostram ainda que o Brasil é o nono país em volume de dinheiro associado a contas no paraíso fiscal, com um total de US$ 7 bilhões no período analisado, entre 2006 e 2007.

O dia promete ser eletrizante com a decisão sobre a provável revogação da liberdade a Renato Duque. O ex-diretor da Petrobras deve retornar à prisão que o criativo humorista governista Paulo Henrique Amorim batizou de "Guantanamo de Curitiba". Para piorar, vem aí, da Itália, a decisão sobre a extradição ou não de Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, condenado na Ação Penal 470, do Mensalão. Se o cara retornar, o inferno petista terá aumentos substanciais de temperatura e pressão. Ainda mais no momento em que o "Impeachment de Dilma" caiu na boca do povo - como bem ironizou ontem um ex-petista, o senador Cristovam Buarque, do PDT, partido que faz parte da base aliada.
Herculano
10/02/2015 08:39
Qual a razão do medo? Se fossem de outros partidos a falcatruas a decisão do Procurador seria de uma inteligência estratégica impar. Como afeta diretamente o governo do PT, é coisa armada pelos reacionários, neoliberais, conservadores e a mídia familiar

O QUE O PGR JANOT FOI FAZER NOS EUA? CONSPIRAR? A GLOBO AGRADECE, por Davis Sena Filho
Parte 1
O que esses procuradores estão a fazer nos EUA, a não ser, por força de suas funções públicas, denunciar ou acusar o estado brasileiro como aliados do estado norte-americano?

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, viajou para os Estados Unidos, a acompanhá-lo outros procuradores. Esta notícia foi veiculada pelos meios de comunicação privados, mas não se tornou manchetes, e chego a afirmar que passou até mesmo despercebida pela maioria dos sites e blogs, inclusive os progressistas.

Contudo, as perguntas que evidenciam o título deste artigo ainda não foram respondidas pelo procurador-geral e nem pela assessoria de comunicação da PGR, até porque a verdade é que Janot não tem nada para fazer nos Estados Unidos, a não ser acusar o estado brasileiro e, consequentemente, aliar-se, de forma surreal, ao estado norte-americano no caso da Petrobras.

Então, vamos raciocinar: procuradores ou promotores são responsáveis pela defesa da ordem jurídica. Eles acusam e denunciam à sociedade quaisquer indivíduos que, porventura, cometam malfeitos. Já o advogado-geral da União exerce o papel de defensor de todos os poderes da União, além de dar assessoramento jurídico ao Poder Executivo Federal, bem como representa o Brasil perante a justiça de outros países.

Por sua vez, os corregedores investigam, orientam e fiscalizam a conduta e as atividades dos membros de uma instituição. Todas essas definições, a grosso modo, estão a ser citadas, o que é o suficiente para se ter uma razoável ideia do papel de cada membro dessas três instituições.
Herculano
10/02/2015 08:38
O QUE O PGR JANOT FOI FAZER NOS EUA? CONSPIRAR? A GLOBO AGRADECE, por Davis Sena Filho
Parte 2

Entretanto, o que chama a atenção é a viagem do procurador-geral, Rodrigo Janot, aos Estados Unidos por conta da operação Lava Jato, empreendida pela Polícia Federal. Vamos ver se eu entendi. Uma autoridade brasileira e sua equipe vão aos EUA, subsidiadas pelo dinheiro público, cooperar e, quiçá, aliar-se a um estado estrangeiro, beligerante, responsável por inúmeras guerras por causa do controle do petróleo em âmbito planetário, e que ora é alvo de três processos no país yankee, a apontar: A- ações coletivas de acionistas minoritários; B- Comissão de Valores Mobiliários; e C- ação criminal no Departamento de Estado.

Isto mesmo. Por causa da Lava Jato, o Departamento de Estado da potência nuclear estrangeira, invasora armada e contumaz de países e nações por causa da luta pelo controle de energias, notadamente o petróleo, está a processar a Petrobras, portanto, o Estado brasileiro, alvo de espionagem desse mesmo Departamento de Estado, conforme explicitou, sem deixar dúvidas, Edward Snowden, ex-funcionário da CIA, que repercutiu pelo mundo as ações políticas, econômicas e armadas dos Estados Unidos, inclusive uma delas é sobre a espionagem contra a Petrobras, ainda mais depois das descobertas dos poços do pré-sal.
Herculano
10/02/2015 08:38
O QUE O PGR JANOT FOI FAZER NOS EUA? CONSPIRAR? A GLOBO AGRADECE, por Davis Sena Filho
Parte 3

Os Estados Unidos e suas empresas cometem crimes mil, e também são investigados em vários países. Todavia, a questão que importa não é esta. O que está a se discutir é a conduta constitucional e regimental dos procuradores do Paraná e de Brasília, a liderá-los o procurador-geral, Rodrigo Janot. O que está a acontecer? Quais são os propósitos desses servidores públicos graduados, influentes, poderosos e muito bem pagos pelo povo brasileiro? Quais são suas reais intenções?

Porque no Brasil muitos deles agem politicamente, de forma indevida, inclusive a intervirem no processo político brasileiro, a cooperarem com o campo conservador do espectro político e ideológico. Isto é fato nítido e visível. As procuradorias, o STF e setores da Polícia Federal se tornaram trincheiras do conservadorismo, escolheram lado e agem de acordo com os interesses de seus aliados, que já foram derrotados em quatro eleições presidenciais.

Então vamos lá. Para início de conversa, a Procuradoria-Geral da República não é um dos poderes constituídos, e muito menos defende o estado brasileiro. Quem o defende é a Advocacia Geral da União (AGU). Ponto. E tem mais: reza a Constituição, em seu artigo 84, que somente o Poder Executivo, dentre os poderes, tem autoridade para representar oficialmente a República Federativa do Brasil no exterior. Portanto, quem deveria estar nos Estados Unidos para defender o estado brasileiro do estado estadunidense é a AGU, bem como o Itamaraty por intermédio da Embaixada do Brasil em Washington.
Herculano
10/02/2015 08:37
O QUE O PGR JANOT FOI FAZER NOS EUA? CONSPIRAR? A GLOBO AGRADECE, por Davis Sena Filho
Parte 4

A pergunta teimosa e que insiste em não se calar é a seguinte: o que esses procuradores estão a fazer nos EUA, a não ser, por força de suas funções públicas, denunciar ou acusar o estado brasileiro como aliados do estado norte-americano? Um país que tem enormes e inconfessáveis interesses no campo das energias, especialmente no que diz respeito ao petróleo da Petrobras e ao pré-sal, sendo que a estatal brasileira é de incomensurável importância estratégica e de conhecimento científico para o desenvolvimento do povo do poderoso país sul-americano.

Seria cômico, ridículo se não fosse trágico e perigoso os atos e ações desses procuradores. Cadê o advogado-geral da União, que defende os interesses do Estado brasileiro? E o Itamaraty, a Presidência da República e o Congresso não vão interpelar as ações de uma PGR que se arvorou a ser independente ao ponto de ir ao exterior para fazer não sei o quê, com propósitos que saem de suas alçadas e papéis constitucionais.

A PGR não tem autonomia para falar pelo Brasil no exterior. Se o fizer, incorre em crime constitucional. Quem o representa é o Poder Executivo, por intermédio de suas instituições, como a AGU e o Itamaraty. A PGR não é um estado e muito menos é independente do Brasil. E os procuradores não são defensores e por isso jamais deveriam querer fazer o papel de advogados da União. Viramos uma República de procuradores e juízes, que querem intervir na política e governar no lugar dos eleitos? É o fim da picada.
Herculano
10/02/2015 08:37
O QUE O PGR JANOT FOI FAZER NOS EUA? CONSPIRAR? A GLOBO AGRADECE, por Davis Sena Filho
Parte 5

Janot e seus parceiros vão dar assessoria nos EUA para acusarem a Petrobras, ou seja, o Estado brasileiro? Para fazer essa patuscada bem característica de nossas "elites" ele ainda vai ser pago pelo dinheiro do contribuinte? É isso? Nunca vi um estado ajudar o outro para atacar e acusar a si mesmo. Procuradores acusam. Então o que o Janot foi fazer lá? Constitucionalmente ele não é o advogado-geral da União.

Mais uma vez fica comprovado que a PGR, o MP, o STF e os tribunais superiores, bem como as polícias, especialmente a Polícia Federal, que tem em seus quadros delegados "aecistas" no Paraná, conforme dizeres de seus facebooks no período das eleições, estão do lado do establishment e ainda são trincheiras para defender os interesses da burguesia, que é no Brasil defendido e representado pelas Organizações(?) Globo, principal porta-voz no Brasil e na America Latina do establishment internacional controlado pelos EUA e poucos países da União Europeia, Japão e alguns satélites desenvolvidos do capitalismo, como o Canadá e a Austrália.

A frente oposicionista contra o PT e o Governo Trabalhista é muito forte, porque tem poder político e econômico, bem como aliados poderosos da casa grande brasileira no exterior. Os magnatas bilionários da família Marinho, por exemplo, em seus editoriais altissonantes, já defendem abertamente a mudança do modelo de exploração do pré-sal, cujos recursos vão ser destinados à educação e à saúde por força de lei.

A família mais rica do Brasil e uma das mais ricas do mundo, apesar de sua pregação moralista udenista, ou seja, falsa, vive a apontar o dedo para a cara das pessoas, a chamar-lhes, muitas vezes sem provas, de corruptas ou forjar ilações subliminares que levam, por exemplo, um coxinha de classe média a fazer juízo de valor, e, por conseguinte, condenar em pensamento o alvo de acusações ainda não comprovadas.

É assim que funciona a máquina jornalística de moer reputações. Agora tal família magnata e bilionário se diz a favor do financiamento privado de campanha, quando ela sabe, indelevelmente, que tal financiamento é o maior e talvez o único responsável pela corrupção entre políticos, executivos de estatais e empresários. Não se faz política sem dinheiro, e os partidos precisam de dinheiro para efetivar suas ações e eleger seus candidatos, bem como manter a administração de suas agremiações.
Herculano
10/02/2015 08:36
O QUE O PGR JANOT FOI FAZER NOS EUA? CONSPIRAR? A GLOBO AGRADECE, por Davis Sena Filho
Parte 6

Então como explicar que os Marinho e seus sabujos que vivem a mostrar os dentes para defender os interesses de seus patrões são favoráveis que o pré-sal da Petrobras abandone o modelo de partilha e passe para o de concessão. Interesses que, evidentemente, vão beneficiar as petroleiras estrangeiras, além de também desejarem que as construtoras internacionais tomem conta do mercado interno brasileiro, como se as empresas brasileiras, que adquiram vasto conhecimento científico e de engenharia fossem corruptas e não os homens e as mulheres, que, porventura, estavam à frente de suas diretorias.

A Petrobras e as construtoras têm de ser resguardadas e protegidas, porque são importantes para o desenvolvimento da Nação e também para a segurança nacional. Há muito interesse em jogo, e quem trabalha e defende os interesses alienígenas e estrangeiros são as famílias midiáticas de negócios privados e seus empregados a soldos. Essa gente defende, sobretudo, os interesses do capital financeiro.

Rodrigo Janot está a fazer um papelão, pois sua ação é inconstitucional. Independente do que vai ocorrer no futuro por causa da crise da Petrobras, um homem de estado, chefe da PGR, não pode trocar os pés pelas mãos, a fim de holofotes e fotografias nos jornais e revistas. Ego inflado não cabe em seu cargo e função. Homem de estado é servidor público, e não astro do cinema, da televisão ou dos esportes. O quê o PGR Janot foi fazer nos EUA? Conspirar? A Globo Agradece. Menos Janot. A Advocacia Geral da União existe. O Itamaraty também. É isso aí.
Herculano
10/02/2015 08:26
VALOR DE PROPINA CITADA POR DELATOR É SIMILAR AO DE DOAÇÕES OFICIAIS AO PT

Ex-gerente disse que suborno era calculado com base no valor de contratos com a Petrobras. Propina por obra em Paulínia chegaria a R$ 1,1 mi; meses depois, empresas contratadas doaram R$ 1 mi ao PT

O texto é de Rubens Valente e Gabriel Mascarenhas da sucursal de Brasília, para o jornal Folha de S. Paulo. Levantamento feito pela Folha identificou doações oficiais ao diretório nacional do PT em valores e épocas que coincidem com as propinas relatadas pelo delator e ex-gerente de engenharia da Petrobras Pedro José Barusco Filho no acordo de delação premiada fechado na Operação Lava Jato.

Barusco disse que a propina paga ao PT era calculada com base no valor de cada contrato fechado pelas empreiteiras com a Petrobras.

Na tabela entregue à Justiça Federal e nos depoimentos à Polícia Federal, Barusco indicou que 0,5% sobre o valor do contrato fechado pela estatal na refinaria de Paulínia (SP) com as empresas MPE e EBE (Empresa Brasileira de Engenharia) foi destinado ao "Part", sigla que ele usou para designar o PT.

O valor do contrato era de R$ 216 milhões, o que representaria um pagamento de R$ 1,08 milhão ao partido.

Segundo a tabela de Barusco, o contrato tem fevereiro de 2011 como data de referência. Em junho e agosto daquele ano, o diretório nacional do PT recebeu duas doações da MPE e uma da EBE que, somadas, corresponderam a exatamente R$ 1 milhão, segundo a Justiça Eleitoral.

Além disso, segundo a tabela de Barusco, estava previsto pagamento ao PT de uma taxa de 0,5% sobre um contrato fechado pela Petrobras com o estaleiro Keppel Fels, multinacional de Cingapura, na plataforma P-58, pelo valor de R$ 185,8 milhões, ao câmbio do dia anotado por Barusco. Assim, o valor previsto ao PT seria de R$ 929 mil.

Quatro meses depois, o PT nacional recebeu uma doação de exatos R$ 930 mil da FSTP Brasil Ltda. Trata-se de uma empresa pertencente majoritariamente à Keppel Fels (75% das ações).

Uma terceira coincidência entre doações partidárias e as informações de Barusco também se relaciona à Keppel Fels. Um total de R$ 7,44 milhões foi doado ao diretório nacional do PT entre 2008 e 2010 pelo estaleiro, tanto diretamente quanto por Brasfels e FSTP.

O delator relatou número semelhante. De acordo com Barusco, foi pago "até o ano de 2013", como suposta propina do estaleiro ao tesoureiro do PT, um total de US$ 4,5 milhões. Assim, em reais o valor teria sido de R$ 7 milhões na cotação do dólar mais baixa no período.

CONTRIBUIÇÕES
Outro delator, o empresário Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da empreiteira Setal, afirmou que parte do suborno que pagou se traduziu em "doações oficiais ao Partido dos Trabalhadores". Ele contou que foi orientado pelo ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque a procurar o tesoureiro da sigla, João Vaccari Neto, e dizer que "gostaria de fazer contribuições".

Mendonça Neto disse que na conversa com Vaccari, ocorrida por volta de 2008, ele não revelou que "as doações seriam feitas a pedido de Renato Duque".

Segundo o executivo, Vaccari o orientou "como fazer" as doações. Por meio de três empresas, Mendonça Neto de fato doou R$ 4 milhões ao caixa oficial do PT.
Herculano
10/02/2015 08:15
NOVE ACIONISTAS DA PETROBRÁS PEDEM RESSARCIMENTO DE U$450 MILHÕES, por Fernando Rodrigues

Outros detentores de ações da estatal também recorreram à Justiça dos EUA

A ação coletiva na Justiça dos EUA que pede ressarcimento por perdas financeiras com ações da Petrobras recebeu a adesão de 9 grandes fundos de investimento que alegam ter perdido mais de US$ 50 milhões cada um.

Os acionistas afirmam que a Petrobras teria divulgado informações enganosas aos investidores, omitido a prática de corrupção em seus quadros e superfaturado o valor de seus ativos. Essas condutas, dizem, teriam provocado a queda do valor das ações.

São eles: Union Asset Management Holding AG, Handelsbanken Fonder AB, Ohio Public Employees Retirement, Public Employee Retirement System of Idaho, Employees Retirement System of the State of Hawaii, Universities Superannuation Scheme Limited, SKAGEN AS, Danske Invest Management A/S e Danske Invest Management Company.

Esses são apenas os 9 maiores participantes da ação coletiva. Há diversos outros acionistas menores que também pedem ressarcimento por prejuízos com a queda no valor das ações da estatal. O prazo para novas adesões ao processo, que tramita na Corte de Nova York, venceu na última 6ª feira (6.fev.2015).

Os primeiros acionistas que recorreram à Justiça dos EUA foram 2 aposentados brasileiros. Eles alegaram perdas de US$ 1,5 milhão e US$ 639 mil. São representados pelo escritório Wolf Popper e Almeida Advogados, que divulgou nesta 2ª feira (9.fev.2015) o nome dos 9 maiores fundos que integram a "Class Action''.

Nas próximas semanas, a Corte de Nova York deverá analisar os argumentos dos acionistas, solicitar estudos contábeis e ouvir a defesa da Petrobras. Mais um ônus nas costas do novo presidente da estatal, Aldemir Bendine, que terá a árdua tarefa de fazer a empresa superar as revelações da Operação Lava Jato.
Herculano
10/02/2015 08:06
O DESAFIO DA TORNEIRA, por Bernardo Melo Franco para o jornal Folha de S. Paulo

A quatro dias da eleição do ano passado, o petista Alexandre Padilha convidou o governador paulista Geraldo Alckmin para o "desafio da torneira". Os dois visitariam casas de eleitores à noite para verificar se estava faltando água.

A ideia foi ignorada pelo tucano e ridicularizada por seus aliados. Eles sabiam que a maioria da população ainda não sentia o problema e não percebia o seu tamanho. O governador continuou a esconder a crise e foi reeleito no primeiro turno.

Quatro meses depois, São Paulo vive a iminência de um dramático racionamento de água, e a popularidade de Alckmin sofreu forte abalo. Os detalhes da pesquisa Datafolha indicam que a queda pode estar apenas começando.

O tombo do governador foi maior entre os chamados formadores de opinião. Sua aprovação despencou 17 pontos percentuais no grupo com ensino superior. No segmento com renda familiar acima de dez salários, a sangria chega a 20 pontos.

Esses grupos são os que mais identificam o governo estadual como o principal responsável pela falta d'água. À medida que as torneiras secarem, e os paulistas com menos acesso à informação perceberem que a culpa não é de São Pedro, a vida de Alckmin tende a se complicar.

O Datafolha também atestou que 53% dos paulistas consideram que o governador é "sincero". Seria interessante repetir a pergunta após exibir vídeos da campanha em que ele garantia, com voz pausada e professoral: "Não vai faltar água".

***
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu nesta segunda o apóstolo Doriel de Oliveira, líder da Casa da Bênção. Ele é pai de Junior Brunelli, o ex-deputado distrital que ficou famoso por celebrar a "oração da propina" no mensalão do DEM. Após uma temporada na cadeia, Junior encontrou a redenção na igreja da família, onde voltou a atuar como pastor.
Herculano
10/02/2015 07:46
ELO CATARINENSE

Ao pegar a Arxo, a Polícia Federal está interessada para descobrir qual o elo político neste negócio. Tem gente preocupada.
Herculano
10/02/2015 07:43
"OPERADOR" PODE CONTAR QUEM RECEBIA COMISSÕES

Já recolhido à carceragem da Polícia Federal em Curitiba, o "operador" Mario Goes, que atua na Petrobras há décadas, pode revelar quem na estatal recebia o bônus pago, por todos os estaleiros, aos executivos das empresas que encomendam navios e plataformas. É praxe, em estaleiros, o pagamento de "owner discount" correspondente a 5% do valor do navio ou plataforma, que pode custar mais de US$ 1 bilhão.

A praxe
O "bônus" ou "owner discount" de 5% do valor do navio ou plataforma é pago "por fora" ao executivo que decidiu a encomenda, onde ele quiser.

Arquivo vivo
A prisão de Mário Goes é relevante porque ele intermediou a maioria dos grandes negócios da Petrobras no exterior, nas últimas décadas.

Especialistas
Para formular ao "operador" Mário Goes as perguntas certas, a força-tarefa da Lava Jato deveria recorrer a quem atua no comércio marítimo.

Cadeia faz pensar
Aos 73 anos e bilionário, Mário Goes certamente reflete na cadeia se é isso mesmo - cadeia - o que ele deseja para o próprio futuro.

PT "CRESCE O OLHO" E QUER TIRAR PORTOS DO PMDB
Pupilo do vice Michel Temer, o ministro Edinho Araújo (Portos) corre risco de ser engolido pelo PT, que ganhou poder de influência na sua repartição. O PT se aproveita da ignorância do novo ministro em relação ao sistema portuário para aprovar medidas e preencher cargos no gabinete, por meio do secretario-executivo Guilherme Penin, petista que é fiel escudeiro do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil).

Manda e desmanda
Guilherme Penin foi assessor especial de Aloizio Mercadante na Casa Civil, e nomeado secretário-executivo de Portos em novembro de 2014.

Aparelhou geral
Conhecido no setor portuário, o secretario-executivo já preencheu este ano pelo menos quatro cargos de confiança no gabinete do ministro.

Cuidados
Inspira cuidados o estado de saúde de José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras e da BR, ex-senador e ex-presidente do PT.

Só um trombadinha
Comparado ao "operador" Mário Goes, preso desde domingo, o lobista do PMDB, Fernando Baiano, também no xilindró, seria no máximo um office-boy de luxo, responsável pelo transporte de malas de dinheiro.

Outro estelionato
A energia que abastece as residências ficará no mínimo 41% mais cara em 2015, segundo especialistas, sem contar o impacto da vigarice das "bandeiras tarifárias". Há um ano Dilma prometia "reduzir" a tarifa.

Arthur na CCJ
A mais importante comissão da Câmara, Constituição e Justiça, será presidida por Arthur Lira (AL), primeiro deputado do PP conquistar essa posição. O último alagoano no cargo foi José Thomaz Nonô, em 1994.

Vou de táxi
Moradores da pequena rua J.J. Seabra, no Rio, perderam uma de suas melhores atrações: o agora confiscado Lamborghini de Eike Batista, que até dias atrás saía dele como o Batman, para jantar na região.

O presidente reeleito do Senado, Renan Calheiros, já mandou avisar ao PSDB para "botar a bola no chão", nos embates de plenário, sob o risco de também ficar fora das presidências de comissões de mérito.

Vala comum
Certo de que a criação da CPI da Petrobras é um caminho sem volta, o PT agora vai trabalhar para estender as investigações dos governos Lula e Dilma para a gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso.

CPMI, o retorno
Líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), acredita que conseguirá de 29 a 32 assinaturas para criação da CPMI da Petrobras. Além da oposição, o tucano negocia com quatro senadores da base do governo.

Cortes no DF
O chefe da Casa Civil do governo do DF, Hélio Doyle, garante que até 29 de janeiro foram reduzidos de 7.887 para 1.428 os cargos "de confiança", de livre provimento, além do corte de 507 cargos com vínculo. Segundo ele, a economia foi de R$ 21,5 milhões em um mês.

Pensando bem?
?o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró agora alega que é maluco, mas nunca será acusado de haver rasgado dinheiro.
Herculano
10/02/2015 07:25
DATAFOLHA: PARTIDOS TÊM IMAGEM DE COSA NOSTRA, por Josias de Souza

Juntam salteadores, aproveitadores, fisiológicos e pilantras de toda espécie e, quando todos esperam que chamem isso de caverna de Ali-Babá, eles colocam a tabuleta na porta: "Partido Político". Nunca foram vistos como coisa nossa. A julgar pelo resultado do Datafolha mais recente, firmaram-se como Cosa Nostra.

Nos últimos três meses e meio, saltou de 61% para 71% a quantidade de brasileiros que declaram não ter um partido político de sua preferência. É o pior resultado desde que o instituto passou a produzir esse indicador, há 26 anos. Como não consegue elevar a estatura dos seus representantes pelo voto, o brasileiro rebaixa-lhes dramaticamente o pé-direito.

É como se, em tempos de mensalões e de petrolão, as pessoas passassem a enxergar os partidos como meros paraísos fiscais -100% financiados pelo déficit público. Nessa matéria, o que já é ruim pode ficar muito pior. Há 32 partidos registrados no TSE. Outras três dezenas esperam na fila para nascer.

Em termos ideológicos, há de tudo: meia esquerda, um quarto de esquerda, três quartos de esquerda, esquerda Vaccari, direita envergonhada, direita dissimulada, direita responsável, direita Bolsonaro. Para que servem tantos partidos? A maioria dedica-se a fazer negócios.

Enquanto a reforma política não vem, só há duas providências possíveis: pelo lado dos partidos, o restabelecimento de um certo grau recato. O descaramento, quando é muito, prejudica os negócios. Pelo lado do eleitor, o aperfeiçoamento da pontaria. Educação e imprensa livre ajudam. Juntas, levam fatalmente ao à plenitude da consciência crítica.
Herculano
10/02/2015 07:19
ATRASADO

O vereador Marcelo de Souza Brick, PSD, insiste nas redes sociais em defender o Hospital de Gaspar, via a ajuda do secretário da Saúde, João Paulo Kleinubing, também do PSD.

Quando presidente da Câmara, Brick teve esta oportunidade e não fez. Oferecer a sobra do duodécimo, com muita antecedência ao prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, para que o transformasse em recursos ao Hospital.

Agora, que o Hospital está nas mãos do PT ele quer as verbas do Estado que o PT não consegue em Brasília, mas fez edital de licitação para recepciona-las. Acorda, Gaspar!
Herculano
10/02/2015 07:13
TODOS IGUAIS, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Pesquisa Datafolha mostra que 71% dos brasileiros não têm partido de preferência, um recorde; número de simpatizantes do PT desaba

Na sexta-feira (6), num evento organizado em Belo Horizonte para comemorar os 35 anos do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou que a legenda venha se tornando "um partido igual aos outros", deixando de ser uma agremiação de base "para se transformar num partido de gabinete".

Na mesma ocasião, a presidente Dilma Rousseff afirmou, sem citar nomes, que as pessoas devem pagar por seus erros, mas ressalvou a legenda: "Devemos preservar a história deste partido".

Falava sobre o escândalo na Petrobras, assunto que também preocupa José Dirceu. Condenado no julgamento do mensalão e cumprindo prisão domiciliar, o ex-ministro tem dito a amigos que, sem uma reação, a Operação Lava Jato pode vir a representar a "pá de cal" na imagem da agremiação.

Pesquisa Datafolha publicada nesta segunda-feira (9) mostrou o quanto os três estão certos. A fatia dos entrevistados que declara preferência pelo PT encolheu de 22%, em dezembro, para 12% agora.

Ainda se trata da legenda com mais simpatizantes, mas já não se distancia tanto de PSDB (5%) e PMDB (4%). Em seu melhor momento, registrado em abril de 2012, o PT tinha o apoio de 31% dos brasileiros, no mínimo 27 pontos a mais do que qualquer outro partido.

Desde que o Datafolha faz esse levantamento, jamais houve queda tão acentuada na predileção por uma legenda. Quanto ao PT, seu novo patamar o deixa em posição mais desconfortável do que a vista na esteira do mensalão, quando caiu a 15% das preferências.

Talvez mais simbólico, o percentual atual devolve a agremiação de Lula e Dilma ao nível de dezembro de 1998. Na pesquisa seguinte, de fevereiro de 1999, pela primeira vez o PT conquistaria mais adeptos do que o PMDB (15% a 12%).

Beneficiando-se da perda de popularidade do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) no segundo mandato, o PT consolidou-se como oposição e logo seria o único a sempre ostentar dois dígitos nos levantamentos sobre opção partidária.

Esse patrimônio, que parecia bastante sólido após ter resistido ao mensalão, dá sinais de que vai ruir. O fracasso na economia e a percepção do estelionato eleitoral, aliados aos bilionários desvios na Petrobras, levam cada vez menos gente a se identificar com o Partido dos Trabalhadores.

Após 12 anos no poder, a agremiação caminha para se igualar às demais também na baixíssima capacidade de representar o eleitor - hoje, 71% dos brasileiros não têm legenda de preferência, um recorde nas medições do Datafolha.

Na nossa democracia, a classe política mostra-se cada vez mais disposta a agir em nome dos próprios interesses, e não surpreende que a maior apreensão dos líderes petistas neste momento seja com a imagem e a história; simplesmente não lhes ocorre que deveriam se preocupar antes com as atitudes de seus correligionários.
Herculano
10/02/2015 07:10
BASTIDORES DO CÁRCERE DA LAVA JATO: EXECUTIVOS SÃO PUNIDOS POR DESOBEDECEREM NORMAS DA CADEIA, por Lauro Jardim, de Veja

Os executivos presos na operação Lava Jato andaram brigando com os carcereiros da Polícia Federal na semana passada e acabaram punidos.

Foram dois os acontecimentos que produziram a proibição de banho nos fins de semana e a proibição de circularem revistas e jornais nas celas.

O primeiro deu-se com Ricardo Pessoa, da UTC, que descumpriu a regra de não usar papel e caneta em conversas com quem o visitava.

Advogados de defesa da turma consideram que, ao impedir conversas por mensagens anotadas, a Polícia Federal têm a intenção de grampeá-los.

O segundo incidente teve Gerson Almada, da Engevix, como protagonista. Almada bateu boca com um agente que não lhe entregou uma carta escrita por sua mulher.
Herculano
10/02/2015 07:05
PETROLÃO EM SANTA CATARINA. UM BAILE E UM DANÇOU FORA DO RITMO

Está nos jornais. No começo da tarde desta segunda, a Polícia Federal de Curitiba, no Paraná, encerrou o depoimento de João Gualberto.

O dono da Arxo reafirmou o que seus advogados disseram na sexta-feira, que a denúncia de Cíntia Provesi é fruto de "vingança" e "revanchismo" por ter sido demitida e investigada por uma auditoria interna da empresa.

João Gualberto apresentou documentos de uma auditoria interna que incrimina Cíntia pelo desvio de cerca de R$ 1 milhão e mensagens de celular enviadas pela própria delatora. O conteúdo das mensagens não foi informado.

O que a imprensa, o dono da Arxo e os advogados não disseram é que Cintia estava num baile de putas e a Arxo queria que ela fosse a freira da história. Ora, ela participava e conhecia as falcatruas do negócio, como ela própria revelou em depoimento. Quem ensinou que ela podia participar deste rolo foi a própria Arxo. Ou seja, ela não tem culpa. Jogou o jogo jogado. É inocente.

Mas, o que pode ter acontecido neste caso, pois as histórias se repetem, é que num determinado momento a Arxo tentou se livrar de uma pessoa honesta, que poderia incomodá-la no futuro (como aconteceu), pois talvez Cintia tenha dado indicações sobre esta disposição. E a Arxo fez da pior maneira possível, própria de quem quer enfraquecer, chantagear, encurralar, incriminar, calar e acabar com a reputação pública. Armou e a transformou em criminosa. E ela foi a forra. Fez bem. É inocente.

Olhando bem, a secretária está numa situação que lhe favorece. Contabilmente a empresa parece fragilizada para explicar a razão de tanto dinheiro escondido dentro da empresa: livro caixa e os razões devem explicitar as origens e os destinos. Para livrar a empresa, os donos dizem que se tratava ser montante encontrado pela Polícia Federal, algo pessoal. Então, perante o fisco estão obrigados à prova da origem.

Nos dois casos, o resultado é este: ganhou a sociedade. A Arxo vai se recuperar no mercado e negócios. Ela tem relacionamentos. Já a secretária possui grande chance de arcar com o ônus desta recuperação. É outra história que se repete.
Herculano
10/02/2015 06:44
PERGUNTAR NÃO OFENDE

Por que o PT não comemorou os seus 35 anos em Blumenau e preferiu concentrar tal ato na filial em Gaspar?
Herculano
10/02/2015 06:42
VOCÊ SE LEMBRA DISSO? QUEM FEZ ESTE PRONUNCIAMENTO PARA ENGANAR ANALFABETOS, IGNORANTES, DESINFORMADOS E DEPENDENTES SOB APLAUSOS DE FANÁTICOS E ALIMENTADO POR INTELECTUAIS E UM MARKETING INTENCIONALMENTE ORQUESTRADO? DILMA VANA ROUSSEFF, PT, PRESIDENTE DO BRASIL.

E O QUE ACONTECEU?

"A partir de agora, a conta de luz das famílias brasileiras vai ficar 18% mais barata"

"É a primeira vez que isso ocorre no Brasil, mas não é a primeira vez que o nosso governo toma medidas para baixar o custo, ampliar o investimento, aumentar o emprego e garantir mais crescimento para o país e bem-estar para os brasileiros"

"No caso da energia elétrica, as perspectivas são as melhores possíveis. Com essa redução de tarifa, o Brasil, que já é uma potência energética, passa a viver uma situação ainda mais especial no setor elétrico. Somos agora um dos poucos países que está, ao mesmo tempo, baixando o custo da energia e aumentando sua produção elétrica"

"O Brasil vive uma situação segura na área de energia desde que corrigiu, em 2004, as grandes distorções que havia no setor elétrico e voltou a investir fortemente na geração e na transmissão de energia".

Encerro. Ela nos chamou de imbecis. Uns aplaudiram. E a maioria ficou criminosamente no silêncio, pois sabia que era um estelionato contra o país, a cidadania, o cidadão e seu futuro. Agora, estamos pagando esta cara conta. Os preços estão nas alturas, há penalizações para o consumo, ajuda a aumentar a inflação e pior, estamos sob a ameaça constantes de apagões.
Herculano
10/02/2015 06:35
O GOVERNO ANUNCIA: DILMA DECIDE TRAVAR A BATALHA DA COMUNICAÇÃO. UAI! VAI MENTIR MAIS UMA VEZ? PESQUISA DATAFOLHA DIZ QUE SEIS ENTRE DEZ BRASILEIROS TEM CERTEZA DE QUE ELA FAZ OU FEZ ISTO. MAS, OS JIHADISTAS DO PT ESTÃO DISPOSTOS A NOS CONVENCER DO CONTRÁRIO. QUEM ACREDITARÁ NO QUE ELA FALAR?

Para tentar reagir à forte queda de popularidade, a presidente Dilma Rousseff deve fazer um pronunciamento à nação logo depois do Carnaval para anunciar as ações do governo de combate à corrupção e defender as medidas que tem adotado em relação à Petrobras; a estratégia foi discutida em reunião no Palácio do Alvorada, com os ministros mais próximos da petista; na última reunião ministerial, ela pediu a todos os ministros que travassem a batalha da comunicação; manchetômetro sinaliza que noticiário negativo predomina na mídia nacional.

Piada, deboche, imposição. Ações para combater a corrupção? Quais? A indicação de um pau mandado, cheio de dúvidas no currículo para comandar a Petrobrás a seu mando e desmando? Combater a corrupção se o PT e boa parte do PMDB não assinou as principalmente PIS para apurar os bilhões e os bilionários do Petrolão. Meu Deus! Wake up, Brazil!

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