Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

03/02/2015

ENROLAÇÃO I

A culpa sempre é dos outros. A burocracia é dos outros. Para o jornal Cruzeiro do Vale, o que ainda faz perguntas, o de maior circulação, o mais lido, o mais antigo e de maior credibilidade, o prefeito de Gaspar, Pedro Celso Zuchi, PT, declarou que o projeto que a Bunge fez para os desabrigados da catástrofe ambiental de 2008, era muito além das verbas oferecidas pelo governo federal. Era um projeto de sustentabilidade ambiental e que acabou virando um assentamento precário, quando se aceitou a doação da Arábia Saudita, aquelas casinhas de plásticos. Economizou-se contra pobres.

ENROLAÇÃO II

Zuchi afirmou: ?demorou mais de seis meses para fazer essas correções. Sem essas alterações, necessárias para a liberação da Caixa, não posso licitar a obra. Estamos agora no finalzinho dessas correções?. Vamos lá. A catástrofe foi em novembro de 2008. Ele nem estava no governo. Era Adilson Luiz Schmitt, PPS. Mas, realmente foi Zuchi que no ano seguinte tomou a iniciativa de desapropriar aquela área da massa falida da Sulfabril. E fez para gerar problemas. E isso ele esconde. Então quem inventou problemas foi ele e sua equipe, que mal o orientou.

 ENROLAÇÃO III

Quando desapropriou, o terreno valia R$ 1,5 milhão. Zuchi resolveu depositar em juízo apenas R$ 1 milhão. Os outros R$ 500 mil foram para pagar a terraplanagem dos condomínios populares ? hoje também com problemas de construções e esgoto ? no Gaspar Mirim. Voltando. O assunto sobre o preço se enrola na Justiça. E até os peritos indicados para a causa se enrolam para proteger a prefeitura do PT. E é por causa disso, que nada se libera de verbas no âmbito federal. E isso o PT daqui, de Blumenau que manda no daqui e em Zuchi, escondem. Então não é mera correção de projetos. E se é, seis anos é muito.

 ENROLAÇÃO IV

Como são as coisas e quem paga o pato são as pessoas frágeis; as que dependem dos políticos enroladores. No dia sete de julho de 2010 foi feita a proposta à Caixa. No dia 24 (Natal) de dezembro foi assinado o convênio (?). E no dia seis de janeiro de 2011, Dia de Reis ele foi publicado no Diário Oficial da União. Estavam disponíveis R$ 1.976.600,00, com outros R$171.880,00 de contrapartida da prefeitura. Tudo foi anulado no dia 23 de dezembro de 2011. E por quê? Por falta de projeto? Não. Porque não se resolveu a propriedade da área. Só isso. E quem criou este impasse por teimosia e inabilidade? A prefeitura do PT de Gaspar. Mais ninguém. Então de que burocracias culpam?

 ENROLAÇÃO V

O pensador e prefeito Zuchi na mesma entrevista afirmou: ?para mim, para a administração pública, uma obra começa quando você a pensa. A execução da obra em si é o de menos, entre aspas, é o de menos no sentido de trabalho, porque o mais difícil é vencer a burocracia até assinar a ordem de serviço?. Epa! Se pensamento resolvesse, ninguém trabalharia. Se pensamento valesse, o povo não votaria mais em determinados políticos. Se o pensamento de Zuchi valesse, tudo já estaria pronto. O mais difícil ele fez: assinar o convênio. Mas deixou escapar o dinheiro que já estava disponível para ele gastar. Faltou de verdade foi trabalho depois da burocracia. Acorda, Gaspar!

chargeherculano1658GG.jpgTRAPICHE

Nota de Esclarecimento. ?Diante da noticia Ilhota em Chamas onde foi envolvido o nome da Cravil, queremos esclarecer que a Cooperativa realmente foi atendida pela Prefeitura de Ilhota de acordo com  a Lei de Incentivos Fiscais para indústrias existentes no município. A Cravil adquiriu o óleo diesel para abastecer as máquinas e comprou o macadame para macadamizar, principalmente, a  rua pública Catarina Assini de Souza e, por extensão, foi espalhado macadame em parte do pátio da Cravil. Portanto, lamentamos que o autor da notícia tenha envolvido a Cravil insinuando, de forma maldosa como se estivéssemos nos apropriando de serviços públicos e prejudicando a comunidade. Gostaríamos dizer ao autor da matéria que sempre é melhor buscar as informações corretas antes de fazer a publicação que nada ajuda para construir o bem geral?. Harry Dorow, Presidente. 

Nota do ?autor da notícia?. Primeiro: o presidente Cravil, confirma na íntegra o que comentei aqui (não como notícia). Então eu não a envolvi em nada. Segundo: se houve leitura maldosa quem a fez foi Cravil, pois em nota oficial do seu presidente, ele confirma na íntegra o que escrevi. Ou seja: para funcionarem, as máquinas e caminhões da prefeitura de Ilhota dependem de combustíveis comprados por outros. Esta foi a única dificuldade relatada. 

Mais. Concordo plenamente e sempre defendi que se use a tal Lei de Incentivos Fiscais. Bem usada sempre há retorno em tributos, empregos e gera um ciclo virtuoso do desenvolvimento. E este não era o viés da nota. Mas, já que a Cravil preferiu o debate para me desmoralizar, achando que o Jornal Cruzeiro do Vale é um jornal de cidade grotão, devo informar que a tal lei existe. É a 1.466/2008 e não está regulamentada. Ela dispõe sobre a concessão de incentivos econômicos e fiscais para empreendimentos industriais e prestadoras de serviços em Ilhota. Entretanto, ela autoriza tais concessões mediante o preenchimento de inúmeros requisitos. Já a lei 1.663/2011 autoriza a prestação de serviços a particulares pela prefeitura e regulamenta sua execução e é bem clara quanto a sua destinação. O público-alvo é o agricultor, o que realmente não é o caso.

 E se tivesse regulamentado, ainda assim seria preciso projeto, convocação, parecer e aprovação, específicos, do Conselho de Desenvolvimento regularmente instalado, ates do ato do Executivo para o uso das máquinas e caminhões do patrimônio público para finalidade privada e como incentivo ou benefício fiscal. É uma premissa da administração pública para isonomia, impessoalidade, moralidade e publicidade nas coisas públicas. Agora, a Câmara de Ilhota, o Tribunal de Contas e o Ministério Público deveriam se interessar sobre este tema de políticos que expõem a Cravil, uma cooperativa idônea. 

O vereador Luiz Carlos Spengler Filho, PP, pediu mais lixeiras. Ele está certo. Mas, vereador, o mato também está tomando conta das ruas do Centro. Isso também é lixo. 

Manchete do deboche. Este é o título do press release da prefeitura: ?Município mantém pagamentos em dia para o Hospital de Gaspar?. Mas não foi a prefeitura que tomou o Hospital? Só faltava não repassar o que prometeu, está aprovado no Orçamento e na Câmara. Ai, ai, ai.

 

 

 

Edição 1658

Comentários

Roberto Sombrio
05/02/2015 23:09
Oi, Herculano.

Vamos refrescar a memória do Guilherme.

Não importa quem roubou. O que importa é que alguém da justiça resolveu dar um fim na corrupção.
Porque veio à tona? Porque é o maior esquema de roubo contra o povo brasileiro arquitetado pelos presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Vana Roussef. Veio à tona por sua imensidão que até agora, só na Petrobrás soma a quantia absurda de R$ 88 bilhões o que corresponde a 440 Mega da Virada, que no natal passado (2014) pagou um premio um pouco maior que R$ 200 milhões.

Chegou a hora de lavar o Brasil desses políticos bandidos e não importa qual o partido. Se for preciso que se continue e que venha depois o PMDB, o PP, o PPS, o PSDB, o DEM, o PR e assim por diante.
Já que o povo brasileiro não tem capacidade nem inteligência para expurgar essa corja, que sejam expurgados pela justiça.
É sempre assim. A justiça tarda, mas não falha.

O que mais me espanta senhor Guilherme é saber que ainda tem brasileiros querendo colocar panos quentes sobre o assunto, querendo tapar o sol com a peneira, procurando desculpas, procurando pelo em ôvo. É por isso que o país está um lixo, sem saúde, sem educação, sem a duolicação da BR 470 e Gaspar com um monte de obras feitas a machado e inacabadas.
E o povo continua votando nesses mesmos políticos só porque recebem durante as campanhas a cada dois anos um apêrto de mão ou um tapinha nas costas.

Político eleito é funcionário do povo e tem como obrigação utilizar o dinheiro dos impostos (dinheiro do povo), para dar assistência e fazer obras em benefício da comunidade. O povo precisa acordar e ver que os políticos ganha muito para não fazer nada.
Luiz Eduardo Gaspar
05/02/2015 22:10
É MOLE OU QUER MAIS? Então, assopra vai !

Quando uma porta se fecha outra se abre. O ciclo da vida mostra momentos diferentes, especialmente na vida pública e no meio político.

O ex-Procurador Geral do Município de Gaspar, o Advogado Mário Wilson da Cruz Mesquita, assumiu esta semana a Diretoria Jurídica e Legislativa da Câmara de Vereadores de Brusque. A Portaria assinada no último dia 02 de fevereiro pelo Presidente daquela Casa de Leis é a nr. 08/2015. Santo de casa não faz milagre, mas é reconhecido em Brusque!

Mesquita saiu da Prefeitura de Gaspar acusando Zuchi de ser omisso e conivente com as irregularidades e falcatruas praticadas por alguns dos seus apadrinhado do PT local (os chamados luas pretas), foi para Brusque trabalhar e lá foi um dos Advogados que nas últimas eleições de 2012 motivaram a cassação do Prefeito petista Paulo Eccel (que continua comandando a cidade com uma liminar em baixo do braço).

Agora ... É o queridinho dos políticos de oposição de lá e de alguns empresários que respiram política no município vizinho. Dizem que o Prefeito Paulo Eccel está prestes a ser oficialmente cassado no TSE em Brasília, se isto acontecer com ele e com o Vice-Prefeito, quem assume a Prefeitura de Brusque é o Presidente da Câmara Roberto Pedro Prudêncio Neto. É mole ou quer mais?

A vida realmente é um ciclo... Uma dia de maré baixa e outro de maré alta.
Herculano
05/02/2015 20:52
O PT É UM PARTIDO PERSEGUIDO

Quem assistiu os jornais das Tevês nesta noite, ficou estarrecido. Provas, provas, e provas de roubos multimilionários contra a Petrobrás e a favor do diretório do PT. E o PT se diz perseguido e ainda ameaça colocar na cadeia quem apresenta as fartas provas contra ele. Meu Deus! Wake up, Brazil!
Renato Artur
05/02/2015 20:21
Guilherme! De verdade em que mundo você está? É verdade que não foi o PT que primeiro roubou, mentiu e sacaneou todo mundo.

Mas, foi o PT que rasgou o discurso e roubou como poucos roubaram, junto com o PMDB, seu parceiro na sacanagem assim como o PP.

Sabe qual o rombo que o PT, PMDB e PP deram na Petrobrás? 88 bilhões, não é milhões, é bilhões de reais. Está escrito no balanço.

Você sabe o que representa este valor? Tudo o que o Brasil gasta e atende mal na saúde pública num ano.

Então do que você está resmungando? Da Justiça que botou na cadeia para longo anos banqueiros e o publicitário Marcos Valério, mas livrou a cara do Dirceu, do Genoíno e outros que no mensalão eram comprados pelo PT?

É sol ou chuva que está afetando a sua moleira. Um divã, faria bem
Herculano
05/02/2015 19:59
OPT VAI A JUSTIÇA PARA INTIMIDAR RÉUS E TESTEMUNHAS QUE ESTÃO REVELANDO A TRAMA DO ROUBO DO PARTIDO CONTRA A PETROBRÁS

O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, recebia propina dentro da sede da estatal, segundo declarações de Pedro Barusco, que era gerente dessa mesma área. Barusco disse no acordo de delação premiada que fez com procuradores da Operação Lava Jato que ele próprio entregou recursos de suborno a Duque dentro da estatal.

O ex-gerente afirma que ele recebeu por Duque cerca de US$ 40 milhões entre 2003 e o fim de 2011 em contas no exterior. Barusco relata que também recebia propinas em reais, pagas mensalmente entre 2005 e 2011, em valores que somam entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões.

Ainda de acordo com Barusco, os montantes em reais eram entregues a Duque dentro da diretoria de Serviços.

O ex-diretor de Serviços foi indicado ao cargo pelo ex-ministro José Dirceu e ocupou o posto entre 2003 e 2011, nos governos de Lula e de Dilma Rousseff. Duque negou em inúmeras ocasiões que José Dirceu tenha sido o seu padrinho na estatal.

O presidente do PT, o deputado e jornalista Rui Falcão, disse que todos que depõe contra o partido vão ser representados na Justiça para pagar pelo que dizem. Alguém que faz um acordo de delação premiada para na mínima dúvida perder o benefício da delação e pagar caro por isso? Qual é o jogo de cena do PT?

Hoje o presidente tesoureiro do PT, João Vacari Neto, teve que ser levado a força para depor na Polícia Federal. Ele se achou mais importante do que a Justiça e não quis abrir a porta para os policiais. Eles pularam o muro para leva-lo e ouvir dele, que nada do que é dito contra o PT é verdade.
Arara Palradora
05/02/2015 19:21
Querido, Blogueiro:

Pousei no meu galho favorito, dos "fofoqueiros de plantão".
Me ausentei por enfrentar competição impiedosa, da incompetência e da corrupção desse governo medíocre.
Tenho orgulho de fazer parte dos homens de brio no teu Blog, porque esta Arara aqui, não mente para o povo brasileiro, não é uma assaltante de banco e casas particulares, não é ladra da Petrobrás.
Esta Arara aqui, não estudou para manejar armamento pesado e
muito menos explodir pessoas inocentes.
Esta Arara aqui, não abdicou da sexualidade para ser integrante de um grupo constituido para espalhar terror.
Herculano, como esta Arara pode ter "dor de cotovelo" de uma vagabunda?
Como Arara, já vi vaca tossir, já vi vaca chorar, quero ver vaca voar!

Voeeeiii...!!!
Anônimo disse:
05/02/2015 19:06
Herculano, tem petista enrustido na área de comentários.
Que tal elle deixar de ter complexo de urubu e parar de votar em carniça?
sidnei luis reinert
05/02/2015 12:19

De Ronaldo Caiado:

O Regimento Interno do Senado Federal é antiquado e precisa ser reformado. Para se ter ideia da concentração de poder na mão do presidente da Casa, para que eu possa pedir um requerimento de informações a um ministro de Estado eu preciso da aprovação da Mesa Diretora e o documento ainda vai à plenário! É uma burocracia que atrapalha o processo democrático no Senado na Casa.

·Renan fez o jogo de um governo que não tem mais credibilidade com a população e nem com o Congresso e desrespeitou o espaço das minorias na Casa. Fez um cálculo de proporção que só beneficia o PT e o PMDB. Fiz uma questão de ordem usando o Regimento como argumento e fui ignorado pelo presidente. Em protesto, retiramos nossa candidatura à Mesa Diretora e a partir de agora eles que se preparem: vão experimentar o que nunca viram nessa Casa. Uma oposição com conteúdo, preparo e experiência. Vamos arregaçar as mangas para o combate.
sidnei luis reinert
05/02/2015 12:15
O Bem Bloqueado X:

O juiz federal Flávio Roberto de Souza ordenou na noite desta quarta-feira o bloqueio de R$ 1,5 bilhão em bens do empresário Eike Batista, de seus dois filhos mais velhos, de sua ex-mulher Luma de Oliveira e da mãe de seu terceiro filho, Flávia Sampaio.

O juiz também ordenou o bloqueio de um barco e de aeronaves do empresário, fundador das empresas x, e requereu informações de suas contas bancárias.

Eike é réu em ação penal no Rio acusado pelos crimes de manipulação de mercado e uso de informação privilegiada (insider trading).

Aliás, tão querido por Dilma, Eike bem que daria um belo presidente da Petrobras...
Guilherme Schmitz
05/02/2015 11:01
O que mais me chama a atenção em todos os escândalos é que só vejo denuncias e prisões por parte dos filiados do PT.

Interessante que aqueles que sempre estiveram MAMANDO NA TETA a vida inteira, passando os cargos políticos de Pai para filho e assim por diante nunca estiveram envolvidos em esquemas de corrupção!
Aqui em no nosso estado de Santa Catarina temos vários políticos que desde que conseguiram uma cadeira nunca mais saíram,na última eleição para o Senado tínhamos um bom exemplo
Será que foi o PT é quem inventou as quadrilhas e os esquemas de corrupção?
Será que o partido é tão poderoso assim que não consegue calar a imprensa?
Acho que é muito pequeno, e criaram uma falsa impressão desse partido!
O PT não é tudo isso que estão falando não!
Ou será que os outros partidos que não estão sendo denunciados NÃO ESTÃO COM AS COSTAS QUENTES COM A JUSTIÇA?
MUITO ESTRANHO!
Um exemplo é o Senador Aécio Neves onde foi denunciado e até o momento nada aconteceu.
Porque isso?
Temos vários outros casos que foram varridos para debaixo do tapete.

Acho que devemos refletir,analisar muito bem as informações e os interesses das notícias,muitas vezes compartilhadas em CTRL+ C & CTRL+V.

A pressão pelo poder é muito grande!
Herculano
05/02/2015 08:02
DELCÍDIO IRRITADO, por Lauro Jardim, de Veja.

O Planalto só lembrou de convidar Delcídio Amaral para a inauguração da Casa da Mulher Brasileira, na quarta-feira, em Campo Grande, em cima da hora.

Tudo vinha sendo tratado com o governo estadual e a prefeitura da capital, ambos comandados por adversários do petista.

Delcídio não quis ir. Nem adiantou Aloizio Mercadante telefonar e insistir. Finalmente, o senador esquecido pelo Planalto telefonou para Eleonora Menicucci, que entrou de sola:

- Delcídio, vou inaugurar a Casa da Mulher porque tenho uma biografia a zelar.

Delcídio ironizou:

- Vou pensar na minha biografia na hora de votar medidas econômicas impopulares no Senado.
Herculano
05/02/2015 07:57
CALIFADO DA TESTOSTERONA, por Vlady Oliver

Escrevo estas mal traçadas linhas enquanto o cheiro de piloto jordaniano queimado ainda pode ser sentido pelas redes sociais, embora o episódio tenha acontecido ainda em janeiro. É evidente que uma pergunta se repete toda vez que aquela gorilada brande suas armas e monta seu circo de matar inocentes: de onde vem a grana? Quem banca aquela farra em nome de ?Deus é grande??

É realmente díficil entender "a nova estética" da brutalidade dessa gente. Me parece que os neurônios rudes encontraram uma ligação direta entre o prazer e a submissão, entre a dor e a sublimação. "Falta bolinação naquelas terras", garante uma entidade baiana que conheço. Deve ser. Quem lembrar de Pulp Fiction e seus detalhes sórdidos lembrará que um "escravinho" é mantido preso na loja onde serão seviciados o lutador e seu mecenas. Ele é liberado dos grilhões e das indumentárias que o flagelam apenas para servir aos seus donos.

A indigesta semelhança com a hipócrita noção de recato que essa gente defende, aquela que coloca a mulher "em seu devido lugar e papel", é um exemplo acabado de que a evolução da espécie bateu pinos naquelas terras secas. A noção de sexo de gente assim é totalmente pervertida; pessoas saem do interior de seus casulos de roupas, com aqueles narizes enormes em riste e barbas por fazer - de ambos os "amantes" - e promovem um ritual de brutalidade e perversão, diametralmente oposto ao encontro de almas em sintonia ensejado numa relação amorosa normal.

A insistência em caricaturar o ato amoroso como um ritual de provocações e liturgias, misturando a natureza e a religiosidade num balaio esquisito, é a prova cabal do sexo a três que é imposto a esse mundo igualmente estranho. Lá é você, o outro e o Estado. Qualquer tentativa de não levar o Estado para a cama é punida com dezenas de chibatadas. Um porre. Venho reiterando que quem não brinca na infância acaba por querer brincar com brinquedos esquisitos na idade adulta.

O Estado Islâmico e a Pétrobras não se diferenciam muito no potentado que tentam erigir dos escombros dessas sociedades. O que os distingue é apenas a divulgação dos métodos de tortura e morte dos seus abusados. Enquanto no primeiro elas são uma decisão estética e individual, desenhada para chocar o mundo livre pela barbárie que ensejam, no califado dos velcros colados daqui ela se dá por um tortuoso caminho que começa no desvio de verbas públicas para manter uma macacada no poder e passa pela falta dessas mesmas verbas para as necessidades básicas da sociedade.

Quanto menos câmeras registrarem a nossa guerra por submissão, melhor será para os orangotangos de plantão. É justamente aí que as duas realidades aparentemente tão opostas se encontram. A grana para montar o califado da barbárie vem do pedágio pago pelas drogas para entrar na Europa via África. Bingo. Agora fica fácil entender o fascínio pela baioneta que ambos cultuam sobre a pobre sociedade que oprimem. Eles são irmãos, na defesa cristalizada que fazem de suas negações de infância. Faltou um degrau na evolução dessas espécies. O degrau da decência.
Herculano
05/02/2015 07:51
A FALÊNCIA E O DEBOCHE, por Clóvis Rossi para o jornal Folha de S. Paulo

Neste início de fevereiro, três ruínas combinaram de se encontrar em um país chamado Brasil

Sejamos absolutamente francos: o Brasil é uma ruína (ou, na melhor das hipóteses, está uma ruína).

Um país na iminência do racionamento de água e de energia elétrica encontra-se em estado falimentar. Mas, se fosse apenas uma crise hídrica e/ou energética, ainda dava para acreditar que Deus, tido como cidadão brasileiro, daria um jeito, mandando chuva suficiente para abastecer os reservatórios.

Acontece que a ruína é também moral/ética, econômica, social, política, de ideias, de tudo, a rigor.

Para não voltar muito ao passado, examinemos rapidamente o cenário econômico, tal como lembrado por Delfim Netto, na sua coluna desta quarta-feira (4), na Folha.

"Não é possível ignorar que em 2014, quando a única preocupação do governo foi a sua vitória numa intensa e cruel campanha eleitoral, as consequências foram muito ruins: deficit primário de 0,6% do PIB; deficit fiscal total de 6,7% do PIB; gasto com juros para o pagamento da dívida de R$ 250 bilhões, em torno de 5% do PIB, acompanhados por um aumento da relação dívida pública bruta/PIB para 63,4% do PIB, por uma taxa de inflação de 6,41% e por um surpreendente deficit em conta corrente de US$ 91 bilhões, 4,2% do PIB".

Faltou dizer que o crescimento, se for zero, será um bom resultado.

Passemos para outra ruína, a ética, e citemos outro colunista da Folha, Matias Spektor:

"Estima-se que a roubalheira envolvendo cofres públicos tenha custado até 5% do PIB só na última década. E quando Collor foi posto para fora, em 1992, o índice de confiança nos políticos era de 31%.

Treze anos depois, durante o mensalão, era de apenas 8%".

Spektor lembra que ainda está para ser contabilizado o pai de todos os escândalos, o "petrolão".

Digo o pai de todos porque é o primeiro, pelo menos até onde vai minha memória (que é de longo alcance), em que foram para a cadeia executivos de grandes empresas.

Ou seja, é uma das primeiras vezes em que são apanhados não apenas os corruptos de costume (em geral funcionários públicos ou políticos) mas também os corruptores (o lado privado da corrupção).

Nesse cenário, o que se poderia esperar da classe dirigente seriam demonstrações de preocupação, a busca urgente de respostas, providências capazes de estancar uma e outra sangria.

O que se viu, no entanto, neste domingo, foi o deboche.

Pelo excelente relato de Bruno Boghossian, na festa da vitória de Eduardo Cunha (ela, em si, já é um deboche), os dois principais articuladores políticos do governo foram ridicularizados.

Aloizio Mercadante (Casa Civil) foi chamado de Freddie Mercury, vocalista já morto do grupo Queen, pelo seu bigode, ao passo que Pepe Vargas (Relações Institucionais) virava Pepe Legal, o desastrado personagem de desenho animado.

Quando o deboche se dá entre companheiros de base governista, tem-se um retrato acabado da ruína política em que se encontra a pátria amada.

Tudo somado, o fato é que três ruínas combinaram encontro neste fevereiro.
Herculano
05/02/2015 07:47
COMO FUNCIONA A CATEQUESE E O QUE SE ESCREVE CONTRA A IMPRENSA LIVRE E INVESTIGATIVA. E A CULPA DE TUDO ISSO É DO PSDB, MESMO QUE OS ATORES E OS ESPAÇOS SEJAM OUTROS

Vitória de Cunha é do PSDB, dos magnatas bilionários, de certos juízes e contra as reformas política e da mídia, por Davis Sena Filho
Parte 1

O PT e o Governo vacilaram, tergiversaram, sentiram-se inseguros e hoje pagam um preço altíssimo. Receberam abraços de ursos ou de afogados e agora experimentam derrotas na Câmara e em instituições oposicionistas como o STF e o MP

Primeiro: a vitória do deputado Eduardo Cunha (PMDB) é a vitória do PSDB, que traiu o candidato do PSB, Júlio Delgado, e votou em peso no deputado carioca, a ser seguido pelos seus aliados históricos e satélites políticos, DEM e PPS, além de vários partidos nanicos e de portes médios.

Segundo: Cunha tem alma tucana; é um político ideologicamente conservador e sempre foi um adversário ferrenho do PT e do PDT, no Rio de Janeiro, seu estado, bem como "inimigo" do Governo Dilma Rousseff, a atrapalhá-lo, mesmo quando respondeu pelos interesses de sua bancada, cujo partido, o PMDB, ocupa o cargo de vice-presidente da República, na pessoa de Michel Temer.

Terceiro: O novo presidente da Câmara dos Deputados é de oposição, o que se torna um grave problema para a aprovação dos projetos do Governo Federal. Certamente que a efetivação do marco regulatório para os meios de comunicação social previsto pela Constituição de 1988, assim como a aprovação da reforma política vão sofrer um sério revés, porque Eduardo Cunha é alinhado aos interesses dos magnatas bilionários de imprensa.

Além disso, ele é favorável ao financiamento privado de campanhas, até porque o deputado fluminense se notabilizou também em ter acesso ao mundo das construtoras e de megaempresários aos quais sempre defendeu seus interesses como parlamentar. Não é à toa que Cunha teve uma das campanhas mais caras e ricas do Brasil para o cargo de deputado federal, nas eleições de outubro passado.

Quem certamente deve estar muito feliz com a vitória de Eduardo Cunha, além da imprensa de negócios privados e o PSDB é o juiz do Supremo e político de direita, Gilmar Mendes. Creio que tal magistrado, quando soube da vitória de um deputado opositor ao Governo para exercer a Presidência da Câmara, deve ter pipocado fogos e brindado com champanhe a vitória de um de seus aliados políticos mais emblemáticos.

Afinal, completou-se dez meses que o juiz condestável pediu vistas do processo que o STF considerou inconstitucional a doação de empresas para as campanhas eleitorais. A verdade é que partidos como o PSDB, DEM, entre outros, além dos magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas, bem como juízes com o perfil conservador de Gilmar Mendes, querem a perpetuação do financiamento privado de campanhas eleitorais, porque, evidentemente, o establishment, representado por esses grupos e pessoas, sempre se beneficiou e elegeu seus aliados.

O juiz, de tantas e infindáveis polêmicas e que deveria ser discreto por causa da força de seu cargo, está a desconsiderar seus pares e não a aceitar a derrota, por se tratar de um homem despótico e que rejeita o diálogo. Quando percebeu o placar de seis a um desfavorável ao financiamento privado de campanhas políticas, Gilmar Mendes pediu vistas do processo de uma votação já consolidada, porque não concorda que a maioria dos votos defina como inconstitucional as doações de empresas.

Então, para ele, somente resta protelar e segurar ao máximo o resultado da votação da qual ele discorda, independente se seus maus atos e ações vão prejudicar o Brasil, a sociedade brasileira e a democracia. Gilmar sempre agiu assim. Agora resta saber quando o magistrado, a seu bel-prazer, vai devolver o processo para ser pautado e, consequentemente, a votação ser concluída, apesar de o resultado estar consolidado.
Herculano
05/02/2015 07:46
COMO FUNCIONA A CATEQUESE E O QUE SE ESCREVE CONTRA A IMPRENSA LIVRE E INVESTIGATIVA. E A CULPA DE TUDO ISSO É DO PSDB, MESMO QUE OS ATORES E OS ESPAÇOS SEJAM OUTROS

Vitória de Cunha é do PSDB, dos magnatas bilionários, de certos juízes e contra as reformas política e da mídia, por Davis Sena Filho
Parte 2

A vitória de Eduardo Cunha para presidente da Câmara é também a vitória de juízes, a exemplo de Gilmar Mendes, bem como da direita partidária e do sistema midiático empresarial, que se tornou há muito tempo o principal partido de direita e de oposição do Brasil.

Contudo, a derrota do PT e do Governo Trabalhista denota a fraqueza do Governo quanto à sua mobilização político-partidária, além do desgaste público perante parcela importante da Nação, que hoje vota contra o Governo e se compõem politicamente com o noticiário da imprensa controlada pelos magnatas bilionários.

Evidentemente que uma oposição midiática sistemática, feroz e completamente despreocupada em fazer jornalismo influencia, e bastante, o humor de milhões de pessoas, principalmente as de classe média, que, por intermédio de seus valores e princípios, compartilham dos interesses da burguesia inquilina da casa grande.

O Partido dos Trabalhadores e o Governo Trabalhista perderam a guerra da comunicação e vai ser muito difícil reverter este quadro. Entretanto, a culpa é do próprio Governo e, com efeito, do PT. Sempre afirmei que a Secretaria de Comunicação (Secom) do Governo é fraca. Chegaram a nomear, e durante anos, uma secretária ligada ao mais poderoso oligopólio de comunicação, exemplificado nas Organizações(?) Globo. Simplesmente surreal!

O PT e o Governo que paguem o pato ou passem a ler mais a história do Brasil. Sempre, e em todas as épocas, quando trabalhistas estiveram no poder, a direita se mobiliza e joga sujo. Como a direita escravagista brasileira não tem quaisquer compromissos com o Brasil e seu povo, além de nunca ter realizado ou construído nada, a exemplo da Petrobras, da Vale do Rio Doce ou a transposição do Rio São Francisco, dentre dezenas ou centenas de obras estratégicas, o que resta para os direitistas é apelar para temas como "corrupção", "mar de lama", "república sindicalista", com o apoio da classe média coxinha, que sempre gostou de empunhar vassouras e servir de sustentação política para as mentiras e trapaças políticas da burguesia, que objetivam a concretização de golpes de estado, seja por via militar (João Goulart), parlamentar (Collor e Jânio) e judicial, como tentaram com o Lula e agora tentam com a Dilma.

A imprensa de mercado, a direita partidária, parcela importante do Ministério Público e do STF, e agora com o apoio do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, vão engessar o Governo do PT e fazer com que a presidenta Dilma Rousseff não consiga governar, porque vai ter de ficar sempre na defensiva para se defender de acusações e denúncias, sem ter trégua para poder implementar seu programa de governo e projeto de País apoiados nas urnas pela maioria do povo brasileiro.

O PT e o Governo vacilaram, tergiversaram, sentiram-se inseguros e hoje pagam um preço altíssimo. Receberam abraços de ursos ou de afogados e agora experimentam derrotas na Câmara e em instituições oposicionistas como o STF e o MP. Essa derrota para um deputado totalmente voltado aos interesses da classe rica e de oligopólios golpistas, a exemplo dos meios de comunicação controlados pelos magnatas bilionários de imprensa é realmente algo desalentador.

Então, o que resta ao Governo Trabalhista? Lutar, lutar e lutar! Fazer as reformas, com o apoio primordial da comunicação. Que a Secom, da Presidência da República, as Ascons, dos Ministérios e dos órgãos e autarquias, além da Radiobras, façam seus papéis e rebatam, terminantemente e sistematicamente, quaisquer tipos de ataques, denúncias e acusações, sejam elas procedentes ou não.

A Secom tem de ter voz ativa, e, por seu turno, deixar de ser obsoleta. O quadro político se mostra cinzento e pode se transformar em nuvens de chuvas torrenciais. A vitória de Eduardo Cunha pertence mais ao PSDB do que ao PMDB, aos empresários em geral e aos interesses norte-americanos, à imprensa da casa grande e a um Congresso conservador politicamente, liberal economicamente, que despreza o Brasil e odeia ver os trabalhistas no poder. É isso aí.
Herculano
05/02/2015 07:39
DILMA QUER COUTINHO NA PETROBRÁS; LULA, O MEIRELLES, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho é o preferido de Dilma Rousseff para suceder Graça Foster na presidência da Petrobras, mas o ex-presidente Lula insiste na ideia de convidar o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para o cargo. Dilma, inclusive, chamou Coutinho pra conversar, ontem, para ouvir sua avaliação sobre a crise e sua visão para que a Petrobras supere as dificuldades.

Deixa estar
Lula considera desnecessário retirar Luciano Coutinho do BNDES, "onde está dando certo", e insiste em "agregar" Meirelles ao governo.

Resistência
Dilma resiste a Meirelles por razões ideológicas. Sempre o considerou "representante dos bancos internacionais" e desenvolveu horror a ele.

Novo ministro do STF
Além de tratar da substituição de Graça Foster, Dilma apressou as consultas para definir o futuro ministro do Supremo Tribunal Federal.

Nuvens negras
Dilma tem informações "apavorantes" sobre o que vem por aí na Lava Jato, dizem fontes do Planalto, daí a pressa de completar o STF.

Senadores não querem largar imóvel da Câmara
Os senadores Romário (PSB-RJ) e Wellington Fagundes (PR-MT), deputados federais até 31 de janeiro, não querem deixar apartamentos funcionais da Câmara, assim como o ex-senador e deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) adoraria continuar no apartamento do Senado onde mora há anos. Romário, inclusive, reformou o imóvel. Mas a regra é clara: todos terão de devolvê-los 30 dias após o término do mandato.

Imobiliária Câmara
Os apartamentos dos deputados federais têm 200 metros quadrados, nos quais a Câmara gastou R$ 280 milhões reformando-os.

Assunto 'sigiloso'
Os apartamentos funcionais são públicos, mas a Quarta Secretaria da Câmara evita comentar, alegando que o assunto é "sigiloso".

Traz a fatura
Quem abrir mão dos imóveis funcionais não ficará desamparado. O contribuinte paga R$ 3,8 mil mensais a título de auxílio-residência.

Dilma sem escudo
A assessoria de Dilma divulga que ela anda "abatida" com a saída de Graça Foster da Petrobras. Mas o que a deixa borocoxô é a perda do "anteparo" que tomava pancadas em seu lugar.

Proteção
Graça Foster prestou um grande serviço à amiga Dilma: tomou todas as pancadas, poucos se lembravam que Dilma presidia o conselho de administração da Petrobras no início e no auge do desfalque bilionário.

Boa de ouvido
Dilma e Graça Foster convivem há tempos, até fizeram ginástica juntas. Mas o melhor da ex-presidente da Petrobras, para a chefa, era seu tímpano complacente. Jamais ficou melindrada com os gritos de Dilma.

Subiu na vida
Maria das Graças da Silva Foster é mineira, mas, de família pobre, foi criada no Morro do Alemão, no Rio. Quando era jovem chegou a catar latinhas para ganhar uns trocados, o que hoje não é mais problema.

Vai com Deus
No próprio PT, o clima com a saída de Graça Foster da presidência da Petrobras é de "já foi tarde". O partido anda às turras com a articulação política do governo Dilma. Leia-se: Aloizio Mercadante e Pepe Vargas.

Hora de desapegar
Deputados do PT estranharam a postura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) no plenário e na reunião da bancada após perder eleição na Câmara. Irritado, ele monopolizou o microfone e interrompeu a fala de colegas.

Que crise?
Apesar do caos financeiro e intenso corte de gastos, o governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), nomeou, só na quinta-feira (29), mais de 4 mil novos comissionados que vão ganhar até R$ 28 mil por mês.

Cena rara
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) chamou atenção nesta quarta-feira (4) no aeroporto de Brasília: ao contrário dos colegas de Congresso, carregava a própria mala e dispensou até o carro oficial.
Herculano
05/02/2015 07:30
A VOLTA DO QUE NÃO FOI, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S.Paulo

A volta de Roberto Mangabeira Unger, com suas caretas enfezadas e seu sotaque de americano de novela, dá um toque de comédia a um ministério que já havia se anunciado como tragédia.

O filósofo reassumirá a Secretaria de Assuntos Estratégicos, que chefiou entre 2007 e 2009. Tomará posse nesta quinta (5), no Palácio do Planalto, enquanto o país está voltado para a Petrobras à espera de mudanças que realmente interessam.

Mangabeira é um símbolo da incoerência que mina a credibilidade da política brasileira. Em 2005, defendeu o impeachment de Lula em artigo na Folha. "Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional", escreveu.

Quinze meses depois, deixou a afirmação de lado e aceitou convite de Lula para assumir a Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo, que atendia pela sugestiva sigla Sealopra. A pasta mudou de nome, mas não deixou de ser motivo de piada por sua irrelevância no governo.

O novo ministro também encarna outro personagem tipicamente brasileiro: o ideólogo em busca permanente por um político para vocalizar suas ideias. Já se apresentou como guru de Ulysses Guimarães, Leonel Brizola, Ciro Gomes e José Alencar.

Transitou por PMDB, PDT, PPS, PR e PRB. Em 2006, ensaiou um raro voo solo pelo nanico PHS, insinuando-se como candidato à Presidência. Só conseguiu empolgar o cantor Caetano Veloso. Logo voltaria a procurar uma sombra, até encontrar a proteção de Alencar. Agora retorna ao governo pelo PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer.

Na primeira passagem pela Esplanada, Mangabeira se notabilizou pelas ideias exóticas e sem resultado. Na mais memorável, propôs a construção de aquedutos que transportariam água da Amazônia para o sertão do Nordeste."Numa região, sobra água, inutilmente. Na outra, falta água, calamitosamente", explicou.

Quem temia a seca do Cantareira já pode tomar banho tranquilo
Herculano
05/02/2015 07:05
APÓS PERDE COMPOSTURA, SENADO PERDE O RUMO, por Josias de Souza

Que acontece num país de opinião pública minimamente ativa sob uma conjuntura em que se misturam inflação alta, juros salgados, paralisia econômica, aumento de impostos, elevação de tarifas e corrupção desenfreada? Simples: não se fala de outra coisa. De fato, muito se fala da crise nas filas, nas esquinas, nas residências, nos escritórios. A exceção é o Senado. Ali, o assunto é outro.

Desde que voltaram das férias, no domingo, os senadores discutiam o rateio dos cargos na Mesa diretora. A coisa terminou em confusão. O tetrapresidente Renan Calheiros passou o trator sobre PSDB e PSB, partidos que ousaram votar contra ele na eleição para o comando do Senado. Na surdina, Renan providenciou para que as duas legendas fossem excluídas dos assentos a que teriam direito na Mesa, privilegiando os aliados.

Em resposta, Aécio declarou: "Vossa Excelência perde a legitimidade para ser presidente dos partidos de oposição nesta Casa". Seguiu-se uma briga em que os dois acusaram-se mutuamente de desrespeitar a democracia. Poucas pessoas - talvez meia dúzia de brasileiros em 1 milhão - são capazes de entender e traduzir a atual situação político-econômica da democracia brasileira. Mas todo mundo sente os efeitos do descalabro. E não é preciso ir muito longe para verificar que a grossa maioria da sociedade enxerga o Senado como parte do problema, não da solução.

Basta entrar em qualquer boteco - de bairro nobre ou da periferia - para perceber que a clientela não se enxerga nesta casa do Parlamento, que deveria ser a caixa de ressonância por excelência de um regime democrático. Na época em que ainda fazia pose de referência moral sem provocar risos, Lula estimou em 300 os picaretas do Legislativo. Na Era dos governos do ex-PT, descobriu-se que a banda ladra é maior. Sabe-se que nem todo mundo é bandoleiro. Mas 90% dos congressistas dão aos 10% restantes uma péssima reputação.

Contra esse pano de fundo, cabe perguntar: qual o panorama do Senado no momento? Ao reconduzir à presidência Renan Calheiros e todas as acusações que lhe pesam sobre os ombros - as antigas e as que estão por vir -, a maioria dos senadores demonstrou que o Senado perdeu de vez a compostura. Ao desperdiçar quatro dias debatendo o rateio de poltronas na Mesa, os senadores revelaram que o Senado perdeu também o rumo. Primeira e segunda vice; primeira, segunda e terceira secretarias; suplências A, B e C. Sakespeare devia estar pensando nisso quando disse: "Não há o que escolher num saco de batatas podres."

Aécio e a tropa oposicionista fazem um bem a si mesmos ao peitar Renan e sua infantaria. O grão-tucanato fareja na movimentação do morubixaba de Alagoas a tentativa de solidificar a milícia parlamentar que lavará a jato um eventual processo de cassação por falta de decoro. Líder do DEM, o senador Ronaldo Caiado ousou dizer a Renan, do alto da tribuna, que o objetivo dele é mais ambicioso: "quer usar o Senado como parachoque para amortecer" um ainda hipotético pedido de impeachment contra Dilma Rousseff. Curiosamente, não houve governista que o contraditasse.

"Perderam a rua e querem levar tudo no tapetão", afirmou Cássio Cunha Lima, líder do tucanato. "Vossa Excelência pode atropelar o PSDB e o PSB. Mas não irá atropelar o povo brasileiro. Não vai ultrajar nossa democracia. Não estamos mendigando cargos na Mesa. Queremos respeito à proporcionalidade construída nas urnas. Saiba Vossa Excelência que sua atitude terá consequências. O Brasil vai ver o desdobramento dessa manobra."

Resta à plateia torcer para que venham mesmo as "consequências". Não é de hoje que, no Senado, se briga e se fazem as pazes desavergonhadamente. Renan Calheiros já esteve na bica de ser cassado um par de vezes. Numa delas, viu-se compelido a renunciar à presidência para salvar o mandato. Suas desavenças foram sempre sucedidas de hediondas reconciliações.

Ninguém deseja para as brigas do Senado um epílogo de romance do século 19, época em que os insultos eram lavados com sangue. Mas convém não abusar da paciência dos botequins. A reiteração dos acordos, dos conchavos, das alianças potencializa a convicção, já tão disseminada, de que a política é o território da farsa. Junte-se a isso a falta de uma agenda e descobre-se o porquê de o Senado e seus protagonistas não serem levados a sério.
Herculano
05/02/2015 06:57
A VOZ DO GIOVÂNIO BORGES, PSD, CONTRA OS QUE O CULPAM POR PARTE DA FALTA DE AÇÃO CONTRA AS ENXURRADAS NA RUA AMAZONAS

Na sessão de ontem (da mesma forma que tenho feito nas outras sessões) fiz um manifesto justamente quanto as enxurradas. Apresentei vídeo e fotos da situação dos Moradores e no mesmo momento apresentei propostas opções para minimizar ou resolver este problema. Convido a comunidade a participar da próxima sessão dia 10/02 para podermos mostrar forças e que mostrar que precisamos de atenção e respeito pois caso não tivermos atenção faremos uma manifestação. Tenho sido muito cobrado quanto a uma manifestação popular nunca acreditei em ser o melhor caminho mas acredito que não nos resta outra opção.

Volto. Esta comunidade não terá força nenhuma, enquanto Giovânio Borges der uma de engenheiro, que não é, e por isso, já errou contra a comunidade duas vezes (veja o meu comentário sobre este assunto postado ontem aqui), culpar a empreiteira que não é obrigada a trabalhar de graça e se descapitalizar para os políticos receberem aplausos fáceis, e defender com unhas e dentes o PT de Décio Neri de Lima e Pedro Celso Zuchi que prometeram a solução e até agora, nada.
Herculano
05/02/2015 06:50
A IMPRENSA TAMBÉM É CULPADA

Quando terá fim o drama dos moradores da Rua Amazonas, no Bairro Bela Vista? Quando os políticos e administradores públicos criarem vergonha na cara. Quando os moradores de lá tiverem coragem de expulsar da vida política, pelos votos, os políticos pilantras, bons de palanques e manobras, mas ruins de soluções das suas promessas. Quando a imprensa parar de louvar políticos malandros.

Abaixo, fiz um comentário sobre o assunto da Rua Amazonas. Na terça-feira, Gionânio Borges, PSD, morador e "defensor" do bairro e da administração do PT e de Pedro Celso Zuchi, foi lá apontar outros culpados. Foi aplaudido pelo presidente do PT, José Amarildo Rampelotti. A outra vereadora do bairro, a professor Marli Iracema Sontag, PMDB, de há muito está quietinha sobre estre grave problema da sua comunidade.

Então quem conspira contra o povo da Rua Amazonas? E a imprensa ainda acredita que o problema é das chuvas fortes. Por isso, ajuda no coro que conspira contra as soluções de que originou este problema: o poder público, que concedeu licença para este povo morar lá e deles cobra IPTU e os engana nas eleições atrás de votos fáceis, a cada dois anos.
Conversa de Buteco se sabe de tudo!!!!
04/02/2015 22:35
Em conversa de buteco se descobre tudo..

Conversando com um pmdb, agora noite num boteco, ele me disse que o Clesio Sabel, sua esposa, e seus filhos, mais o Tarcisio Nelson Hostins (popular Tio Bia), oficializado a suas desfiliações do PMDB.

Agora da para entender o por que o diretor Cleber, (filho clesio) luta e trabalha, defende tanto o PT.

Mas ele não é indicação do PSD? (da Teresa Trindade, e de sua irmã Sinara, que é foi advogada de campanha da Teresa)

O que mais me chamou atenção que o Clecio é a mais de trinta anos filiado ao PMDB, e o Tio Bia uns dos fundadores do partido.

O nosso PMDB de Gaspar está desgovernado mesmo.....

E Cleber e um conselho que lhe dou, não cai no papo do petistas...

O Pt não irá ficar por mais quatro anos no governo.....

Então....

E ao presidente do PMDB, o que está acontecendo que estamos perdendo os matriarcas do nosso partido...



curioso
04/02/2015 22:23
E a estoria do lixo reciclado como esta?
Ouvi dizer que Arnaldo Antunes ta furioso com comissao de licitação samae e mais ainda com o presidente da autarquia.

Falam por ai que a Say Meler enviou um emissario de Ilhota pra coversar co presidente da comissao, nao ouve exito, foi ao prefeito e depois chegou ao presidente que deu uma corrida com representa da say melet que virido de Ilhota.
O que houve , tudo quieto.
Juju do Gasparinho
04/02/2015 21:30
Prezado Herculano:

Desculpa por não estar de "plantão", me ausentei por força das circunstâncias (falta de energia elétrica), pode? No país da bandalha tudo pode.
No Cruzeiro do Vale, dia 03-02, um morador da rua Lagoa Vermelha escreveu para o jornal indignado com um "tantão" de promessas e "nadica de nada" de ações, ele está idignado e com razão.
O vereador votado por eles é adepto da politicagem, do incúrio.
E mentir para o povo brasileiro tornou-se uma política de governo.
O que não entendo, porque essa gente não percebe que cada representante que ele elege tem obrigações e compromissos para honrar o voto recebido. O vereador (ou qualquer outro cargo político) só está lá em função da confiança depositada nele.
Então, espero que os moradores da rua Lagoa Vermelha destrua-o, não votando mais nele.
Herculano
04/02/2015 21:22
PIVÔ DA CRISE ENTRE RENAN E TUCANOS DEIXA O PSDB

O texto é de Gabriela Guerreiro da sucursal de Brasília, para o jornal Folha de S.Paulo. Pivô da crise entre o PSDB e o presidente do Senado, Renan Calheiros, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) anunciou nesta quarta (4) que vai deixar o partido. Magoada por ter sido forçada a desistir de um cargo na Mesa Diretora do Senado pela cúpula tucana, Lúcia Vânia disse que cansou de enfrentar sucessivas dificuldades dentro do PSDB.

A senadora subiu à tribuna do Senado nesta tarde para anunciar que vai se desfiliar da sigla. Com críticas veladas ao presidente do partido, Aécio Neves (PSDB-MG), Lúcia Vânia disse que a forma em que foi exposta publicamente em torno da disputa pelo cargo no comando do Senado revela "frouxidão".

"A mágoa é em relação a esse processo. A disputa é normal para quem é político. O que não é normal é deixar um companheiro ser massacrado. Pelo menos, o partido vai aprender que tem que ter mais delicadeza ao lidar com questões complexas", afirmou.

Indicada por Renan para a primeira-secretaria do Senado, Lúcia Vânia não teve o apoio do PSDB para ocupar o cargo. O partido escolheu indicar o senador Paulo Bauer (PSDB-SC), o que irritou a senadora e a Renan. Publicamente, Aécio e o presidente do Senado trocaram farpas.

Nos bastidores, tucanos afirmaram que Lúcia Vânia foi indicada por Renan porque teria votado a favor da reeleição do peemedebista para a presidência do Senado. Lúcia Vânia nega que tenha descumprido a decisão da bancada do PSDB de apoiar o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), que disputou o cargo com Renan.

"A imagem que se passou é que eu traí o PSDB. Eu me comportei da forma mais ética possível. Comuniquei ao presidente Renan que não poderia votar nele por circunstâncias que exigiam que eu seguisse a determinação do meu partido", afirmou.

A senadora disse que a disputa pela secretaria não é a única razão para deixar a sigla. Lúcia Vânia afirmou que vem sendo "maltrada" pela cúpula há vários meses.

MESA
O impasse em torno dos cargos da Mesa Diretora do Senado paralisou os trabalhos do Senado. Além da disputa dentro do PSDB pela primeira-secretaria, outros partidos também brigam nos bastidores para ocuparem cargos no comando do Senado. Cabe à Mesa Diretora tomar as principais decisões administrativas da Casa.

Com o apoio de aliados de Renan, o senador Vicentinho Alves (PR-TO) reivindica a primeira-secretaria e promete disputar o cargo com PSDB, mas os tucanos já avaliam nos bastidores abrir mão do cargo depois de toda a confusão envolvendo Lúcia Vânia.

Pela tradição da Casa, caberia ao PSDB indicar o primeiro-secretário por ser o terceiro maior partido do Senado.

A mesma situação se aplica ao PSB, que não apoiou a reeleição de Renan. O partido teria direito a uma das quatro secretarias da Mesa Diretora, mas pode ficar sem a vaga porque os senadores Zezé Perrella (PDT-MG) e Gladson Cameli (PP-AC) devem ser indicados por aliados de Renan para a segunda e a terceira-secretarias.

O PT, que apoiou a reeleição de Renan, vai aderir à chapa composta pelos aliados do presidente do Senado. Sete senadores passaram a tarde reunidos com Renan para definir quem serão os indicados, mesmo sem seguir a tradição de dividir os cargos pela proporcionalidade do tamanho das bancadas.

Renan justifica ao afirmar que, depois que Luiz Henrique se lançou como candidato independente, todos os partidos têm direito a entrarem na disputa pelos cargos da Mesa.
Herculano
04/02/2015 20:40
MARCOS VALÉRIO VOLTA A ASSOMBRAR LULA COM UMA PROPINA DE 2,6 MILHÕES DE EUROS, por Augusto Nunes, de Veja

Além do mensalão, do petrolão, da chanchada pornopolítica protagonizada por Rose Noronha e de outras patifarias, outro caso de polícia de grosso calibre ajuda a explicar o longo período de mudez do ex-presidente Lula. No fim de janeiro, a imprensa portuguesa noticiou que o Ministério Público daquele país investiga a denúncia feita pelo publicitário Marcos Valério: o Partido dos Trabalhadores recebeu 2,6 milhões de euros da Portugal Telecom.

No dia 9 de janeiro, o ex-presidente da telefônica Miguel Horta e Costa foi interrogado no Departamento Central de Investigação e Ação Penal. Investigado do lado de lá do Atlântico por corrupção no comércio internacional, Costa também está na mira de um inquérito conduzido pela Polícia Federal brasileira. A história começou a ser apurada em 2012, depois que Marcos Valério, condenado a mais de 37 anos de cadeia por ter exercido informalmente o cargo de diretor financeiro da quadrilha do mensalão, denunciou o pagamento feito ao PT durante o governo Lula.

Em troca, a Portugal Telecom teria facilitada a compra da Telemig, operadora telefônica baseada em Minas Gerais. Segundo Valério, a propina foi negociada diretamente com o então presidente brasileiro. O dinheiro teria sido transferido por meio de uma fornecedora da Portugal Telecom em Macau, na China, a publicitários brasileiros que trabalharam em campanhas eleitorais do PT. Como sempre, Lula vai jurar que não sabe de nada.
Herculano
04/02/2015 20:23
A ORDEM É ATROPELAR, por Lauro Jardim, de Veja

Renan Calheiros chamou senadores próximos a ele ontem, em sua casa, e deu a ordem para atropelar quem lhe ameaçou a vitória na eleição da Mesa Diretora.

Hoje mais cedo, a tropa de choque reuniu-se novamente na residência oficial para decidir se haveria acordo para a votação acontecer hoje e saber se PSDB e PSB seriam contemplados com cargos na Mesa Diretora. Nada feito.

A expectativa é que, logo mais, quando os votos forem abertos, não haja vestígio de tucanos ou de socialistas no comando do Senado.
Herculano
04/02/2015 20:16
DO QUE ESTA GENTE É CAPAZ PARA PERMANECER NO PODER



Na busca pelo eleitorado de sua provável rival [Marta Suplicy, PT] em 2016, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad,[PT] cria o bolsa-travesti, mais uma falsa solução para um problema real, informa Mariana Barros, em Veja

Herculano
04/02/2015 20:13
DILMA SE TRUMBICA, por Ruth de Aquino, para a Revista Época

Quem não conheceu Chacrinha, o Velho Guerreiro, talvez nunca tenha ouvido seu mote mais popular: "Quem não se comunica se trumbica l Era um visionário. Ele só não previa que pessoas como a nossa presidente, Dilma Rousseff, usassem a comunicação contra si mesmas. Quanto mais a "guerreira" Dilma se comunica, mais se trumbica. Porque a mentira, repetida ad eternum, é uma péssima arma de comunicação, um suicídio político. Não compensa a longo prazo.

"Você pode enganar todo mundo por algum tempo; pode enganar alguns por todo o tempo; mas não pode enganar todo mundo o tempo todo." A citação é atribuída a Abraham Lincoln, ex-presidente dos EUA. Dilma descobriu isso a duras penas. Na Base do Planalto, a guerreira foi treinada por Lula a enganar, a gritar bravatas, a prometer fantasias. Mas a longa permanência do PT no Poder, aliada à determinação de alguns juizes, no Supremo Tribunal Federal e no Ministério Público, fez ruir o castelo de cartas marcadas.

"Reajam aos boatos, travem a batalha da comunicação", disse Dilma a seus 39 ministros. "Não permitam que a falsa versão se crie e se alastre", exigiu Dilma. "Sejam claros. Sejam precisos e se façam entender"

- tudo o que Dilma nunca faz. A presidente se enfureceu com a comunicação dos R$ 88,6 bilhões em "ativos inflados" da Petrobras. Uma expressão em economês que nada significa para a maioria da população.

Os discursos do governo têm estado coalhados de "tolices compliques", dialeto criado para despistar a verdade.

Pesquisa rápida revela tantas mentiras de Dilma sobre a Petrobras e sobre as contas públicas que lhe falta credibilidade até junto a seus aliados. Eles vivem levando bronca, Não sei quanto tempo Graça Foster suportará servir de para-raios para Dilma.

Eis algumas falas da presidente "estarrecida" com a "difamação" contra a Petrobras.

"Estão querendo entregar aos estrangeiros e privatizar o filé-mignon do país, o que havia antes era carne de pescoço", sobre a história da Petrobras, em debate eleitoral em 2010.

"Está errado quando alguns dizem que a Petrobras está perdendo valor e importância no Brasil. Manipulam os dados, distorcem análises", em abril de 2014, em Pernambuco.

"A refinaria Abreu e Lima é um investimento extraordinário" em abril de 2014. (A construção da Abreu e Lima acaba de ser suspensa, assim como as obras das duas refina rias Premi um idealizadas por Lula no Ceará e no Maranhão.

afirmação do nosso país, e Um dos maiores patrimônios de cada um dos 200 milhões de brasileiros. Por isso, a Petrobras jamais se confundirá com qualquer malfeito, corrupção ou qualquer ação indevida de quaisquer pessoas, das mais às menos graduadas. Acreditamos na Petrobras, acreditamos na Petrobras mil vezes" em abril de 2014.

"A Petrobras é a pátria com as mãos sujas de óleo. (...) As vozes dos que querem diminuir a importância da Petrobras se perderão mais uma vez no deserto. Serão enterradas na imensidão dos mares" em julho de 2014.

"Utilizar qualquer factoide político para comprometer uma grande empresa e sua direção é muito perigoso", em agosto de 2014.

"Eu farei todo o meu possível para ressarcir o país, Se houve desvio de dinheiro público, nós queremos ele de volta. Se houve, não: houve, viu?" em outubro de 2014.

"Não dá para demonizar todas as empreiteiras deste país, São grandes empresas e se a, b, c ou d praticaram malfeitos, atos de corrupção, ou de corromper, eles pagarão por isso", em Bris-bane, Austrália, novembro de 2014.

"A Petrobras já vinha passando por um vigoroso processo de aprimoramento de gestão. A realidade atual só faz reforçar nossa determinação de implantar, na Petrobras, a mais eficiente e rigorosa estrutura de governança e controle que uma empresa já teve no Brasil", na posse em janeiro de 2015.

"Temos muitos motivos para preservar e defender a Petrobras de predadores internos e de seus inimigos externos", na posse.

"Temos de reconhecer que a Petrobras é a empresa mais estratégica para o Brasil e a que mais contrata e investe no país", na semana passada, em reunião com o megaministério.

Dilma acreditava que "uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade", frase atribuída a Joseph Goebbels, o ministro de Propaganda de Adolf Hitler.

Hoje, o desmoronamento da economia, os bilhões desviados da Petrobras, as mãos sujas de corrupção de gente de seu partido, servidores, executivos e empreiteiros, tudo isso sugere que a Propaganda de Dilma foi para o brejo, junto com o lento operador do teleprompter e com a vaca que se engasgou de tanto tossir.

Quem viu a vaca engasgada foi a ex-companheira Marta Suplicy. Ela e Dilma só compartilham hoje dermatologista e cabeleireiro.
rafaela
04/02/2015 19:18
NADA COMO TER AMIGOS



Amigos, como já é de conhecimento de todos, na última quarta-feira iniciei um novo desafio. Recebi, e aceitei, o convite para assumir a Coordenadoria Regional do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (IPREV).
Como costumo dizer, não podemos parar, portanto, o trabalho continua.
Agradeço ao Governador Raimundo Colombo, o Vice-Governador Eduardo Pinho Moreira, o Deputado Rogério Peninha Mendonça e o presidente do IPREV, Adriano Zanotto pela confiança depositada em mim para desempenhar essa função.
sidnei luis reinert
04/02/2015 18:35

De Ronaldo Caiado:


Uns falam em 27%, outros em 33%, outros em até 50%. O que sabemos é que o aumento na conta da energia elétrica será muito maior do que os 20% de desconto forjado pela desastrada manobra populista da presidente Dilma. O setor está uma bagunça! Me coloco no lugar de um funcionário de uma indústria de uso intensivo de energia elétrica. Como fica a situação se a empresa não pode avaliar investimentos sem saber o real impacto da conta de luz para os próximos meses? Essa indefinição inabilita a competitividade das empresas brasileiras. A consequência é uma indústria cautelosa, que não vai crescer e vai enfrentar a recessão com corte de gastos e demissões. O mesmo vale para as contas de casa. O consumidor brasileiro precisa de programar. Vou pressionar o governo solicitando esclarecimentos.
Herculano
04/02/2015 17:37
NA FAZENDA, NOME MAIS FALADO PARA SUBSTITUIR GRAÇA É O DE MURILO FERREIRA, por Fernando Rodrigues

A bolsa de apostas não para de receber nomes para substituir Graça Foster na presidência da Petrobras.

O Blog ouviu muitas especulações hoje em Brasília, mas vale registrar que dentro do Ministério da Fazenda o mais citado, de maneira insistente, foi o de Murilo Ferreira, presidente da Vale.

Em dezembro de 2014, há menos de dois meses, Murilo Ferreira foi indagado por jornalistas se havia sido convidado para ocupar a presidência da Petrobras. Ele negou e disse que não falaria sobre hipóteses.

Agora, a hipótese é mais concreta, pois a vaga está aberta na Petrobras.

Eis, em ordem alfabética, os outros nomes que também vêm sendo citados em Brasília para ocupar a presidência da Petrobras:

Alexandre Tombini (atual presidente do Banco Central); Antonio Maciel Neto (presidente executivo do Grupo Caoa); Claudio Galeazzi (da Galeazzi & Associados, especializado em gestão empresarial); Henrique Meirelles (presidente do Banco Central de 2003 a 2011); Luciano Coutinho (presidente do BNDES); Nildemar Secches (CEO da Perdigão de 1994 a 2007; hoje é conselheiro de grandes empresas); Rodolfo Landim (ex-presidente da BR Distribuidora); Roger Agnelli (presidente da Vale de 2001 a 2011; hoje está no setor de commodities).
Herculano
04/02/2015 17:35
GRAÇA É O NOVO MANTEGA, por Bernardo de Melo Franco para o jornal Folha de S.Paulo

Nos Estados Unidos, os presidentes em fim de mandato são chamados de "patos mancos". O apelido descreve os líderes que já deixaram de liderar: apenas esquentam a cadeira para o sucessor. No Brasil, o governo Dilma criou a figura dos ex em atividade. São dirigentes que já perderam o cargo, mas precisam manter as aparências até que o substituto seja nomeado.

A fórmula foi inaugurada no ano passado com Guido Mantega, o ex-ministro da Fazenda. Agora volta a ser aplicada com Graça Foster, a (ainda) presidente da Petrobras.

Dilma avisou à praça que Mantega estava fora dos planos em setembro de 2014, a um mês do primeiro turno. Ele foi atacado e ridicularizado na campanha, mas teve que resistir impassível até o fim do primeiro mandato da chefe. Magoado, tomou o avião para casa sem transmitir o cargo a Joaquim Levy.

Graça é o novo Mantega. Sua presença na estatal era insustentável havia meses, mas Dilma insistia em mantê-la no posto. A atitude estimulou a especulação com as ações da empresa e retardou o esforço para recuperar sua credibilidade.

Agora que a sensatez venceu a teimosia, a presidente da Petrobras foi avisada de que terá que esperar mais algumas semanas no cargo. Até os ascensoristas da empresa sabem que seu café esfriou, mas ela continuará a perambular como morta-viva. Será o zumbi da avenida Chile, endereço da estatal no centro do Rio. Como consolo, restarão mais um mês de salário e o conforto do gabinete refrigerado com vista para a entrada da baía de Guanabara.
Herculano
04/02/2015 17:33
A INDEFESA CIVIL DE GASPAR

Esta é a grandeza técnica e voluntária da Indefesa Civil de Gaspar. A titular Mari Inez Testoni Theiss, a preferida da família Zuchi, chegou ontem depois de muito tempo na estrada geral da Lagoa toda interditada.

Testemunhas dizem que ela foi lá, na possante viatura, com o marido. Um monte de árvores atravessadas na estrada e outras até sobre as casas. Ela chegou com uma machadinha, sem cones e fitas para a interdição. O povo de lá munido de serras, fez o que a Indefesa Civil não teve capacidade para liberar a rua, pelo menos. Depois sou eu o crítico. Acorda, Gaspar!
Herculano
04/02/2015 17:19
O JANEIRO NEGRO DO PLANALTO, por Elio Gasperi para os jornai O Globo e Folha de S. Paulo

Se alguém planejasse, não armaria tantas trapalhadas para que tantas coisas dessem errado em tão pouco tempo

A eleição do deputado Eduardo Cunha para a presidência da Câmara foi apenas um detalhe na trajetória de um governo que parece ter feito uma opção preferencial pela trapalhada. Vale a pena atrasar o relógio.

A doutora Dilma ainda estava de férias e, em seu nome, saiu do Planalto a bala perdida que acertou a testa do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Levou-o a um recuo público desnecessário, apenas humilhante, por causa de um comentário genérico sobre o salário mínimo.

Pouco depois, veio outra bala perdida, desta vez na direção do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por ter dito que os critérios do seguro-desemprego estavam ultrapassados, coisa já anunciada pelo seu antecessor. Isso num governo que pretende carregar a bandeira de uma "Pátria Educadora" e cortou verbas do Ministério da Educação. Deu-se um apagão no sistema elétrico, e o ministro de Minas e Energia prontamente informou que foi um acidente. A área técnica do governo desmentiu-o no ato.

Nenhuma dessas coisas precisava ter acontecido. "Pátria Educadora" é conversa fiada. O Planalto não precisa atirar nos seus próprios ministros. O doutor das Minas e Energia não precisava dizer o que disse. Finalmente, se Eduardo Cunha tinha uma "ascendência irreversível" na Casa, a doutora deveria ter percebido que iria para frigideira com o petista Arlindo Chinaglia. Quem seria preferível para presidir a Casa: um petista, ou qualquer um? Conseguiu-se o milagre de dar conteúdo oposicionista ao doutor Cunha. Se a desarticulação política do Planalto e do PT tornavam a derrota inevitável, o ronco de poder emitido pelo comissariado nas últimas semanas foi apenas uma opção preferencial pela trapalhada. Um miado de leão, rugido de gato.

Essas foram iniciativas equivalentes à do sujeito que resolve atravessar a rua para escorregar na casca de banana da outra calçada. Verdadeira mágica, porque do outro lado da rua havia só a banana de Cunha. Na calçada em que anda o Planalto há cachos. O ano de 2014 fechou com o maior deficit das últimas décadas, desmentindo 12 meses de sucessivas lorotas. A Petrobras teve seu crédito rebaixado e suas ações valem menos que dois cocos em Ipanema. Isso e mais a certeza de que a Operação Lava Jato vai desentranhar as contas do PT. (A regulamentação da Lei Anticorrupção está engavetada há um ano.)

O governo resolveu inflar seus desastres porque, na batalha da comunicação, egocentrismo e megalomania abafam a rotina. Mesmo assim, nem tudo são espinhos. Esse mesmo governo mandou passear o lobby das concessionárias de energia que pretendia espetar na Viúva uma conta de R$ 2,5 bilhões. Mandou passear também os clubes de futebol com suas dívidas de pelo menos R$ 1,5 bilhão. Muito justamente reduziu o crédito estudantil para jovens com desempenho pouco acima do medíocre no Enem. Contrariou os barões das escolas privadas, mas conteve a privatização de seus recursos. Essa batalha ainda não terminou, como ainda não entrou em cena a das operadoras de saúde, começada nos dias das festas de fim de ano.

Resta à doutora Dilma um consolo. Na oposição, a única novidade é que Aécio Neves deixou a barba crescer.
Herculano
04/02/2015 17:12
ENFIM, DEPOIS DE AGONIZAR E SANGRAR A MAIOR COMPANHIA ESTATAL BRASILEIRA, A PRESIDENTE GRAÇA FOSTER E MAIS CINCO DIRETORES RENUNCIAM A CARGOS NA PETROBRÁS

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, e outros cinco diretores da petroleira renunciaram ao cargo, segundo comunicado da estatal nesta quarta-feira (4).

Os novos ocupantes dos cargos na diretoria serão eleitos em reunião do Conselho de Administração que será realizada na sexta-feira (6), informou a empresa.

De acordo com a colunista Cristiana Lôbo, os diretores que renunciaram são Almir Barbassa (financeiro), José Alcides Santoro Martins (negócios de gás e energia), José Miranda Formigli Filho (exploração e produção) e José Carlos Cosenza (abastecimento).

Os rumores sobre a saída de Graça ao longo da terça-feira fizeram disparar as ações da Petrobras, que fecharam em alta de mais de 15% na Bovespa. Nesta quarta, os papéis da petroleira chegaram a subir mais de 7%, mas reduziram o ritmo de alta.

CONHEÇA A DIRETORIA ATUAL DA EMPRESA
ALMIR GUILHERME BARBASSA, diretor da da Área Financeira e de Relações com Investidores desde 2005. Assinou a renúncia
JOSÉ ALCIDES SANTORO MARTINS, diretor de Gás e Energia da Petrobras desde 2012. Assinou a renúncia
JOSÉ MIRANDA FORMIGLI FILHO, diretor da Área de Negócio de Exploração e Produção desde 2012. Assinou a renúncia
JOSÉ CARLOS COSENZA, diretor de Abastecimento. Assinou a renúncia
JOSÉ ANTONIO DE FIGUEIREDO, diretor de Engenharia desde 2012. Assinou a renúncia
JOSÉ EDUARDO DE BARROS DUTRA, comanda a Diretoria Corporativa e de Serviços desde 2012. Não assinou a renúncia

Há ainda a diretoria de Governança, Risco e Conformidade, criada neste ano e cujo diretor é João Adalberto Elek Júnior. Recém empossado no cargo - que também foi criado recentemente -, ele não participou do movimento de renúncia coletiva e segue no posto.
Herculano
04/02/2015 17:00
A PROPAGANDA

Que mania. A ponte do Vale está 85% concluída, segundo o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, de Gaspar.

Mas ninguém passa por ela. Até está parada nas obras.

A ponte dos Sonhos, de Ilhota, está com 85% dela concluída, segundo os engenheiros que trabalham nela.

Mas ninguém passa por ela. As obras continuam

A ponte de Laguna está com 94% pronta, anuncia o Dnit

Mas ninguém passa por ela. As obras continuam.

Ponte de verdade é aquela entregue e que sirva para a travessia. Nem mais, nem menos
Herculano
04/02/2015 16:51
SÃO PEDRO ACABA DE DESMENTIR O ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM DRENAGEM URBANA. AS SUAS SOLUÇÕES PARA A DRENAGEM DA RUA AMAZONAS É CONTRA O POVO E A FAVOR DOS POLÍTICOS A CATA DE VOTOS E CULPADOS. GIOVÂNIO É FORMADO DA UNIVERSIDADE PSD

Mais uma vez o Bela Vista ficou debaixo d'água. Foi esta tarde. E a Rua Amazonas? Um mar. E o povo? Um detalhe. Já se acostumou. Está quietinho esperando a próxima enxurrada. Toda semana tem uma. As vezes algumas vezes por semana.

E os políticos? Fazendo troça: do problema, do povo e da imprensa.

O que aconteceu ontem a tarde na abertura da Câmara de 2015? Um forte discurso do vereador Giovânio Borges, PSD. Ele veio com uma solução para este problema. Ela foi feita a partir de seus "estudos aprofundados" sobre o problema. Não riam. É de chorar e se inundar.

Antes, porém, tratou de culpar a Empreiteira Ramos, que ganhou a licitação pública para fazer a obra. Ela parou, pois não recebia o dinheiro do governo pelo que já fez na obra. Giovânio entende que a Ramos deveria prosseguir, tirar dinheiro do bolso dela, falir e desempregar para atender os discursos e as farras dos políticos.

Giovânio livrou a cara do PT, do deputado Décio Neri de Lima, dono da verba na emenda parlamentar e que não chega por aqui, bem como do prefeito Pedro Celso Zuchi, o cabo eleitoral. Só faltou culpar ainda o povo do Bela Vista pela enxurrada. Ou São Pedro...

Giovânio, já apresentou dois outros planos para solucionar o problema diante do impasse e paradeira da obra. Num deles convenceu a comunidade comprar uma motobomba. Ela está lá. Parada. Não resolve nada. Solução zero. Dá uma pena ver como alguns se enrolaram nela e gastaram seu dinheirinho sem retorno. A outra proposta foi a de interligar os sistemas de drenagem antigo e o novo. Solução Zero. A enchente continua.

E pior que tem gente que aplaude tudo isto (outras ficam mudas, como a Marli Iracema Sontag). Ontem depois de ouvir isto, o presidente do PT e líder do governo José Amarildo Rampelotti, da tribuna era só elogios ao Giovânio. Na ironia ao que sobrou da oposição que defende o povo, ele lascou: tai um vereador que não vem para cá reclamar, mas com soluções.

Pois é. O vereador Rampelotti está desafiado a ir lá no Bela Vista e continuar o seu discurso de escárnio contra um povo sofrido pela inércia da gestão pública e dos políticos eleitos para defende-los. Acorda, Gaspar!
Roberto Sombrio
04/02/2015 14:32
Oi, Herculano.

Os moradores do Barracão estão fulos, reclamando por estarem sofrendo a cada chuva forte?

Quem mandou votar num cara que acha que é prefeito? Por que acreditam em alguém que nunca falou a verdade e só arma golpes contra a população?

Pedro Celso Zuchi já foi prefeito de Gaspar por duas vezes e suas gestãos foram um arremedo. Tudo que fez foi pela metade ou mal feito. Agora deram a este senhor que não entende de nada um terceiro mandato como prefeito para que?

Tem gente que gosta de sofrer e perder o dinheiro suado dos impostos que paga. Agora paguem pela besteira que fizeram.
sidnei luis reinert
04/02/2015 12:31
País falido, vai começando a virar Venezuela.

Aneel aprova reajuste de sete distribuidoras; aumento chega a 45,7%.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira (2) o reajuste tarifário de seis distribuidoras de energia no país.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/02/1584514-aneel-aprova-reajuste-de-sete-distribuidoras-aumento-chega-a-457.shtml
sidnei luis reinert
04/02/2015 12:18
Agora a Petrobras ficou mesmo sem Graça. Meirelles vem aí?


2a Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Sexta-feira, o mundo saberá quem vai presidir a Petrobras no lugar de Graça Foster. O nome deve ter o aval da oligarquia financeira transnacional. Por isso, o mais cotado é Henrique Meirelles. Lula adoraria a indicação, mas Dilma não o tolera. Quem vai ocupar o cargo pouco importa: Luciano Coutinho, Rodolfo Landim, Roger Agneli, Alexandre Tombini, Antonio Maciel Neto, Nildemar Secches ou José Ruela. O vício de origem vai continuar: o governo continuará se metendo politicamente nas decisões da empresa muito endividada e com projetos travados por escândalos de corrupção.

Se Graça não jogasse a toalha, junto com outros diretores, os nvestidores minoritários da Petrobras entrariam com ações judiciais urgentemente, pedindo a nomeação de um "interventor" na companhia. O administrador temporário e provisório teria a missão de impedir que se materialize qualquer prejuízo ou dano à empresa e fundamentalmente aos acionistas minoritários, até que o governo da União, acionista majoritário, indique e uma Assembleia aprove os nomes dos novos diretores e conselheiros.

Dilma Rousseff novamente erra na mão e no prazo. A tensa reunião de ontem, que selou o destino da amiga Maria das Graças Foster e demais diretores da Petrobras, foi mais um exemplo do desespero do governo diante do risco concreto de o Petrolão ferir, mortalmente, a governabilidade de Dilma. Depoimentos de testemunhas de acusação nos processos da Lava Jato já relataram que o então diretor da área de Engenharia e Serviços da Petrobras, Renato Duque, mandou pagar parte da propina negociada nos contratos fechados com a Petrobras em forma de doação oficial ao PT. Tal denúncia já basta para um pedido e impeachment de Dilma.

Um parecer elaborado pelo jurista Ives Gandra Martins indica as razões jurídicas para proposição e admissão de um eventual pedido de impeachment contra Dilma Rousseff: ?Há, na verdade, um crime continuado da mesma gestora da coisa pública, quer como presidente do conselho da Petrobras, representando a União, principal acionista da maior sociedade de economia mista do Brasil, quer como presidente da República, ao quedar-se inerte e manter os mesmos administradores da empresa. Considerando que o assalto aos recursos da Petrobras, perpetrado durante oito anos, de bilhões de reais, sem que a presidente do Conselho e depois presidente da República o detectasse, constitui omissão, negligência e imperícia, conformando a figura da improbidade administrativa, a ensejar a abertura de um processo de impeachment?.

O depoimento do empresário Augusto Ribeiro Mendonça Neto, dono da PEM Engenharia (Grupo Toyo Setal), deixou claro o quanto a diretoria da Petrobras tinha peso sobre as operações da companhia: ?A diretoria da Petrobras tem um peso muito importante na operação da companhia. De modo que a posição de um diretor é absolutamente crucial para o andamento de uma companhia dentro das obras da Petrobras. Eles usavam este tipo de argumentação tanto para discutir as comissões quanto também o pagamento. Ele pode prejudicar se não convidar, ou retirar do processo licitatório com algum argumento, pode atrapalhar em muito o andamento dos contratos. Ajudar é difícil. Muitas vezes pedimos ajuda e eles não tinham poder de ajudar, mas de atrapalhar sempre tinham um poder importante. Era muito mais no sentido de atrapalhar do que de ajudar. Eu diria que seria inimaginável não contribuir?.

Outra denúncia pesada contra a diretoria da Petrobras veio de Julio Camargo - consultor ligado à Toyo Setal e à Camargo Corrêa. Indagado se ?houve alguma solicitação de vantagem indevida por parte de algum diretor da Petrobras para obtenção do contrato deste consórcio??, Julio Camargo respondeu que ?sim? e citou especificamente Renato Duque e Pedro Barusco, braço-direito de Duque. O empresário Julio Camargo foi direto ao ponto: ?Havia uma regra do jogo que se o senhor não pagasse propina à engenharia e ao abastecimento o senhor não teria sucesso ou o senhor não obteria contrato na Petrobras?.

Por todas essas denúncias formalizadas em depoimentos na 13a Vara Federal em Curitiba, o mercado não engoliu a esdrúxula "demissão programada" da diretoria da Petrobras. A presidenta Dilma Rousseff promete indicar, apenas em março, uma substituta para Graça Foster e seus companheiros. O mais estranho é que a empresa realizou uma assembleia geral no dia 30 de janeiro, dando amplos poderes aos mesmos diretores que, em menos de 48 horas depois, bota na rua da exoneração de cargos. Além disso, o Planalto do Palhasso informa que Dilma escalou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para buscar, no mercado, quem tem condições de fazer parte do novo Conselho de Administração da companhia.

A pergunta que qualquer pessoa inteligente faz é: Como se demite uma administração coletiva a mando do controlador e se permite que os diretores prossigam na gestão por mais alguns dias sem comprometimento com a transparência ou os resultados advindos dos respectivos comportamentos? Em artigo, abaixo, neste Alerta Total, o desembargador paulista Carlos Henrique Abrão, emite uma opinião como jurista: "A contradição se encerra na circunstância. A demissão é plena. A CVM precisa ser comunicada, como a Bovespa, e assim o mercado precificar o que acontecerá definitivamente. Demitir com data marcada significa o mesmo que consentir com tudo que está sendo feito de errado para destruição do capital público, construído há décadas pela sociedade brasileira".
joao silva
04/02/2015 10:29
como 22 mil de aluguel, a prefeitura nao consegue um terreno e um galpão pela minha casa minha vida?

ALuguel de 22.000 é demais pra aguentar , ver nosso dinheiro ir pro ralo
Herculano
04/02/2015 08:10
SOB NOVA ADMINISTRAÇÃO?, por Vinicius Torres Freire para a o jornal Folha de S.Paulo

Dilma cedeu ao tirar Graça da Petrobras, mas vai ceder a direção da empresa de fato?

FOI PRECISO A água acabar para que Dilma Rousseff decidisse mudar a direção da Petrobras. Apenas à beira do desastre terminal a presidente cedeu. Cedeu, mas não se sabe ainda quanto. O problema da Petrobras não se chama Graça Foster, mas o nacional-falimentismo ao qual o governo sujeitou a empresa.

A fim de reerguer a Petrobras, será preciso mudar de ideias, não apenas de nomes. Se por mais não fosse, bons nomes não vão colocar suas reputações e "ficha limpa" em risco sem reforma grande da empresa. Isto é, sem que ocorra pelo menos a redução drástica de programas que estão ruindo sob o próprio peso, como a reserva de mercado para fornecedores nacionais da Petrobras, para dar apenas um exemplo.

Trata-se de um programa que, além de exagerado no tamanho, foi pequeno em inteligência técnica e econômica. Isso está na cabeça de alguns "cotados" para assumir a empresa, entre outras reformas.

Lula vai sugerir de novo Henrique Meirelles. Grande administrador, muito hábil, o bastante para, logo após eleito deputado tucano, assumir e presidir por oito anos um Banco Central conservador sob a gestão petista, deixando o posto com raros desafetos tanto no governo como na oposição.

Se Dilma chamá-lo, tirando-o de alguns blocos pré-carnavalescos em que têm saído em São Paulo, causará boa impressão, embora Meirelles nada saiba de petróleo (aliás, pouco sabia de BC, quando começou). Mas Dilma não gosta de Meirelles.

Há um boato recente sobre o nome de José Carlos Grubisich, que ora dirige o negócio de celulose do pessoal da Friboi. Grubisich presidiu por dez anos a Braskem (de Odebrecht e Petrobras). Tem vasta experiência de executivo.

Há o caso de Murilo Ferreira. Contra o presidente da Vale há o fato de que ele parece muito diplomático e "próximo" de Dilma, quando o momento seria de uma "solução Joaquim Levy", como se diz "no mercado" e entre cotados para o cargo: alguém que coloque a Petrobras em outra direção.

A mudança pode levar um mês. Antes disso, Graça Foster precisa fazer o rescaldo do incêndio, fazer as contas do desfalque da empresa e apresentar um balanço. Nesse tempo, Dilma Rousseff terá de convencer um nome bom e sério a dar um mergulho no atoleiro da Petrobras, quando ouvirá coisas de que não quer saber, mudanças profundas, das quais pode levar um tempo até ser convencida. Em geral, a presidente costuma mudar de ideia apenas à beira do abismo, como no caso da ruína das contas públicas.

No caso da Petrobras, parece além do mais que governo nunca entendeu o tamanho da encrenca em que metia a empresa. A presidente parece mesmo acreditar que coisas como restrição orçamentária e descrédito financeiro são ficções mercadistas.

O que mais se pode deduzir de um plano que asfixiava a receita da empresa, aumentava a despesa de modo ineficaz, quando não perdulário ou corrupto, aumentava a dívida, investia em projetos natimortos em termos de retorno e noutros que, talvez, viessem a render num prazo incompatível com o do acúmulo e do vencimento de dívidas?

Isso daria em besteira. Deu. Nem precisava dos excessos e das revelações do Petrolão. Os problemas viriam em câmera lenta, mas o final do filme era previsível.
Herculan o
04/02/2015 08:04
AOB O SIGNO DE MERCÚRIO, por Dora Kramer, para o jornal o Estado de S. Paulo

De Itamar Franco dizia-se que era um presidente da República mercurial: tomava decisões de acordo com o que lhe aconselhava o temperamento. A sorte para o país é que sabia ouvir. Em momento crucial, soube escolher e ceder a um conselheiro mais ponderado para permitir o início de um processo que levou o Brasil ao prumo.

O mesmo já não se pode dizer da presidente Dilma Rousseff que, exibindo característica semelhante de alterações abruptas de humor, não abre mão do uso da irritação pessoal como critério para tomada de decisões. Trata-se de uma temperamental convicta. E inflexível ao limite da insensatez.

Exemplos do método confuso, desprovido de lógica, errático e não raro de resultados desvantajosos para o governo não faltam. Foram vários ao longo dos últimos anos. Vamos, no entanto, nos ater aos dois últimos, começando pelo mais recente, o comentado afastamento de Graça Foster da presidência da Petrobras.

Ninguém discorda, aliás, era quase unanimidade que a atual diretoria da empresa havia perdido há muito as condições objetivas e subjetivas para seguir no comando. A Procuradoria-Geral da República havia aconselhado o afastamento coletivo e a própria Graça Foster, como é de conhecimento geral, pedido à presidente diversas vezes para sair.

Dilma negou, manifestando sempre total confiança na lisura da executiva e amiga. Portanto, imagina-se que a presidente queria evitar que a demissão fosse interpretada como suspeição do envolvimento (por ação ou omissão) de Graça no esquema de corrupção da Petrobras. Uma escolha desgastante, mas uma escolha.

Agora circula no governo a notícia de que Dilma Rousseff mudou de ideia. Por quê? Como é de praxe, ninguém no Palácio do Planalto se sente na obrigação de dar uma explicação clara. Nega-se no oficial e no paralelo prosperam as versões. Fica a suposição de que o motivo seja a dita ?irritação? da presidente com a divulgação do balanço (não auditado) da companhia onde se revelava a perda de R$ 88,6 bilhões em ativos.

Segundo consta, Dilma considerou os números "descabidos", "mal calculados" e, por isso, não deveriam ser dados a conhecer. De onde, talvez, a decisão de substituir Graça Foster. Algumas coisas não combinam nessa história: se houve erro de cálculo, não seria o caso de corrigir e divulgar o número correto? Quem deu o respaldo para a divulgação? Ou não houve respaldo? Se não houve, ocorreu evidente descontrole de informação e, por consequência, de administração, de governança.

Resta ainda a hipótese de o balanço ter sido mero pretexto para justificar uma decisão que já se desenhava óbvia até pela própria atingida, mas que a presidente insistia em não tomar sabe-se lá qual a razão. Teimosia? Dificuldade de perceber as circunstâncias, de reconhecer equívocos?

Se o plano era para demitir a presidente da Petrobras, não se justifica a demora. Politicamente, o que Dilma ganhou foi ver a oposição e o PMDB ontem comemorando por interpretarem o desfecho como derrota dela, considerando o aval anterior à permanência da amiga.

Para efeito do escândalo em si, a saída de Graça não muda nada, pois os desdobramentos dependem da Justiça. Há como demonstrado pela reação do mercado, imediatos de percepção para a empresa, embora não se saiba ainda o que vem pela frente. Isso inclui o decorrer das investigações e o processo de escolha da troca de comando da Petrobras. Este não afastado do risco de ser conduzido sob o signo de mercúrio.

Aqui volto ao segundo dos dois exemplos recentes, citados no início, do critério de irritação aplicado pela presidente a decisões de governo: a derrota para Eduardo Cunha na Câmara. Obra de sua "irritação" com o deputado que virou presidente.
Herculano
04/02/2015 07:56
LULA PRESSIONA PARA MEIRELLES SUBSTITUIR FOSTER, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

O ex-presidente Lula foi quem rompeu a letargia de Dilma Rousseff, aplicando o "peteleco" final que derrubou Maria das Graças Foster da Presidência da Petrobras. Além disso, sugeriu um nome destinado a ser bem recebido pelo chamado "mercado": o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Até o ministro Joaquim Levy (Fazenda) foi convocado a participar da pressão para Meirelles aceitar o convite.

Sem autonomia
Meirelles exige "total autonomia" para tentar recuperar a Petrobras. O problema é que Dilma tem tanto horror a ele quanto a "total autonomia".

Aversão
Quando Dilma escolhia o ministro da Fazenda, Lula pressionou por Meirelles, mas ela deixou clara sua aversão ao ex-presidente do BC.

De volta à planície
Demitida, Foster voltou ao Rio em avião de carreira. Ela chegou no aeroporto de Brasília pelas 17h20, cercada de seguranças.

Distância de craca
No embarque, Graça Foster encontrou casualmente Sergio Machado, presidente afastado da Transpetro, mas fingiu que não o viu.

POLÍTICO INVESTIGADO INDICA CORREGEDOR DA CÂMARA
O deputado Paulinho da Força (SP) abriu mão de precioso espaço do partido Solidariedade na Mesa Diretora da Câmara, em troca de indicar o deputado Carlos Mannato (ES) para chefiar a Corregedoria-Geral, órgão que investiga parlamentares sob suspeita; como o próprio Paulinho, acusado em casos de corrupção e testemunha de defesa do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC e preso na Lava Jato.

Balcão de negócios
Cargos na Câmara ainda são alvo de barganha no balcão de negócios, que funciona ativamente desde a campanha de Eduardo Cunha.

Craque em campo
Luiz Claudio Cunha, um dos mais admirados jornalistas do País, é o novo coordenador político do senador de Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Estádio ocupado
O governo do DF vai ocupar 32 salas no Estádio Mané Garrincha com algumas secretarias, economizando mais de R$2 milhões em aluguéis.

Ele se ama
Ministros do governo Dilma apelidaram o colega Aloizio Mercadante (Casa Civil) com uma expressão curiosa, reveladora do seu jeito, digamos, argentino de ser: "I love me". Significa "eu me amo".

Dez candidatos
O PMDB de Minas e do Rio fecharam apoio a Leonardo Picciani para líder. O número de candidatos dobrou com a entrada de Lelo Coimbra (ES), José Priante (PA), Leonardo Quintão (MG) e Sérgio Souza (PR).

Grande eleitor
Ex-tucano e ex-petista, Sigmaringa Seixas não foi ministro do Supremo porque não quis, na era Lula. Mas ninguém chega lá sem passar pelo seu crivo. Ele anda papeando com o jurista carioca Gustavo Topedino.

Chororô
A turma de Luiz Henrique (PMDB-SC) continua chorando as pitangas pela derrota, suspeitando que só no PDT Renan Calheiros reverteu três votos: Acir Gurgacz (RR), Zezé Perrela (MG) e Lasier Martins (RS).

Pop-star
Aécio Neves foi na segunda ao salão "Hélio", no Lago Sul, em Brasília, o preferido do mulherio, para aparar sua barba. Chegou às 19h e duas horas depois ainda tinha dificuldades para sair, posando para selfies.

Viciado em games
Parte do staff de Tiririca (PR-SP) colocou o deputado federal na lista de desafetos. Metade da equipe foi cortada e, agora sem emprego e rancorosa, afirma que o deputado "passa o dia todo no vídeo game".

Comeu mosca
O PDT não se conforma com a mancada do líder André Figueiredo (CE), que perdeu o prazo de inscrição e deixou o partido fora do bloco com o PT. O líder entregou as assinaturas com dois minutos de atraso.

Diálogo com bárbaros
Só para lembrar: os terroristas que queimaram vivo o piloto jordaniano, ontem, são os mesmos com os quais Dilma pregou "diálogo", após degolarem covardemente um refém indefeso, em setembro de 2014.

Vai que é tua!
Quem vai primeiro procurar o Estado Islâmico para abrir o "diálogo" defendido por Dilma? Lula ou o aspone Marco Aurélio Top-Top Garcia?
Herculano
03/02/2015 22:09
RETALIAÇÃO DE RENAN CALHEIROS, PMDB, CONTRA O PSDB QUE APOIOU LUIZ O PERDEDOR LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA, PMDB, À PRESIDÊNCIA, QUASE ATINGE OUTRO CATARINENSE, PAULO BAUER, PSDB E DIVIDE OS TUCANOS

Renan Calheiros falou com a senadora goiana Lúcia Vânia e fez o convite para o cargo de primeira secretaria (uma espécie de "prefeitura" do Senado), mesmo com a disposição do PSDB em indicar Bauer e que tinha o apoio da maioria tucana. Depois de sucessivas conversas, o PSDB forçou a senadora a desistir da vaga em prol do colega de partido.

Publicamente, o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), disse que Lúcia Vânia atendeu a um "apelo pessoal" do partido e deixou a vaga para Bauer. Antes de ser forçada pelo partido a desistir, a senadora cogitou disputar no plenário a vaga com o colega de sigla, o que irritou o comando do PSDB.

Em um recado a Renan, Aécio disse que recomendou a Bauer para agir na Mesa Diretora do Senado em defesa da "independência" da instituição frente ao Palácio do Planalto. "Espero que nesse mandato o senador Renan seja mais presidente do Senado e menos aliado do Planalto", atacou Aécio.

Renan, por sua vez, disse que a disputa por cargos na Mesa Diretora foi provocada pela candidatura de Luiz Henrique. O peemedebista disputou o cargo sem o apoio oficial do partido, que apoiou a reeleição de Renan.

"A dificuldade é que há uma pulverização de candidaturas para todos os cargos, estimuladas pela tentativa da quebra da proporcionalidade [do tamanho dos partidos]", disse Renan.
Herculano
03/02/2015 21:57
MENDIGAR E DAR ESMOLA PODE SER CRIME, MAS NA NORUEGA. NO BRASIL É UMA FORMA DE SOBREVIVÊNCIA DE PARTIDOS POPULARES E POLÍTICOS POPULISTAS QUE PRECISAM DE POBRES, ANALFABETOS, DESINFORMADOS, IGNORANTES E ASSISTIDOS PARA SE PERPETUAREM NO PODER

O texto é de Giselle Garcia, correspondente da Agência Brasil/EBC a empresa oficial de notícias do governo brasileiro (correspondente na Noruega?). O governo da Noruega apresentou hoje (3) um polêmico projeto de lei que não só torna crime a mendicância organizada, como também proíbe o ato de ajudar. De acordo com o texto, qualquer pessoa que oferecer dinheiro, abrigo ou comida a um mendigo pode ser presa. Nos dois casos, a pena seria de um ano de prisão.

O debate sobre a proibição da mendicância na Noruega não é novo. Em 2005, um projeto de lei com o mesmo teor foi rejeitado no Parlamento. Em agosto no ano passado, a cidade de Arendal, no Sul da Noruega, se tornou a primeira a aprovar uma lei proibindo os mendigos de pedirem esmolas nas ruas e casas. Em setembro, oito dos 15 distritos que integram a capital, Oslo, disseram não a uma proposta semelhante.

O projeto de lei apresentado pelo governo busca tornar a proibição nacional. O secretário de Estado do Ministério da Justiça da Noruega, Vidar Brien-Karlsen, membro do Partido Progressista, explicou que a ampliação da proposta, incluindo a criminalização da ajuda aos pedintes, foi necessária para que a polícia tenha autoridade de autuar pessoas que coordenam redes organizadas de mendicância.

Pesquisa financiada pelo governo estima que a Noruega, país com população superior a 5 milhões de pessoas, tem entre 500 a 1 mil pedintes estrangeiros, dependendo da época do ano. A maioria é originária da Romênia e de outros países do Leste Europeu, que migram para o país nórdico em busca de apoio.

O projeto de lei causou ampla reação de organizações sociais, da imprensa e de líderes noruegueses. A parlamentar de esquerda, Karin Andersen, usou as redes sociais para acusar o governo de criminalizar a pobreza. "O país mais rico da Europa criminaliza as pessoas mais pobres da Europa", disse ela no Twitter.

O projeto de lei, que fica sob consulta até o dia 15 de fevereiro, tem que ser votado pelo parlamento norueguês.
Herculano
03/02/2015 21:49
NINGUÉM AGUENTA ELA. UM MÊS DE NOVO GOVERNO DILMA JÁ FAZ A PRIMEIRA TROCA DE COMANDO MINISTERIAL EM SEU SEGUNDO GOVERNO. FOI HOJE

O texto é de Mariana Haubert, da sucursal de Brasília do jornal Folha de S. Paulo. A presidente Dilma Rousseff decidiu nesta terça-feira (3) fazer a primeira troca ministerial do seu segundo mandato. O ministro Marcelo Neri, da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), deixará o cargo. Em seu lugar, assumirá Mangabeira Unger, ex-ministro da pasta.

A informação foi divulgada na noite desta terça pelo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Thomas Traumann. Ele não deu mais detalhes sobre a troca de comando na pasta.

"A presidente Dilma Rousseff convidou o professor Mangabeira Unger para assumir a Secretaria de Assuntos Estratégicos em substituição ao ministro Marcelo Neri. A presidenta agradeceu a competência, dedicação e a lealdade do ministro Neri", diz nota oficial divulgada por Traumann. A posse acontecerá na quinta (5), às 10h.

Mangabeira Unger foi o primeiro ministro da SAE. Ele assumiu a secretaria em 2007, quando ela ainda se chamava Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, e permaneceu no cargo até 2009.

Desde 1971, Unger é professor da Universidade Harvard, nos EUA. Ele interrompeu seu período na academia para assumir o cargo e retornou assim que saiu do governo. Unger é filiado ao PMDB.

Dilma conversou com Neri na tarde desta segunda-feira (2). A reunião não foi registrada na agenda oficial da presidente e nem na do ministro. Neri estava na SAE desde 2013 e foi confirmado na pasta durante a reforma ministerial que a petista fez no fim de 2014 para compor seu segundo governo.

A SAE é responsável por assessorar diretamente o presidente da República no planejamento nacional e na formulação de políticas públicas de longo prazo voltadas ao desenvolvimento nacional. A secretaria é responsável pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
sidnei luis reinert
03/02/2015 20:42
A coisa tá tão feia, que até a linha auxiliar do PT (PSOL) tá chamando Dilma e seus Ministros de mentirosos!

Rosseto é vaiado em ato da UNE: 'O povo não é bobo, o ministro é mentiroso'

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,rossetto-e-vaiado-e-chamado-de-mentiroso-em-ato-da-une,1628570
Herculano
03/02/2015 20:31
A LAGOA ESTÁ NO ESCURO. E VAI FICAR SEM ENERGIA ATÉ AMANHÃ À TARDE. MAS, DE QUEM É A CULPA?

Os ventos fortes da trovoada de hoje, diriam os políticos, os gestores públicos e alguns desaviados. A imprensa também pode entrar neste ritmo e informar que contra a Natureza, não se pode, inclusive se prevenir de algo previsível, previsto e já debatido como solução na própria comunidade.

Eu pessoalmente não concordo que isto se trata uma trama da Natureza. E os leitores deste espaço já sabiam que isto poderia acontecer. Os moradores da Lagoa, Arraial e Arraial do Ouro já sabiam disso. E há muito. Tanto que o Zecão, o José Carlos Junges já tinha avisado isto nas rádios e até convocou uma reunião da comunidade com a Celesc para debater o assunto. As árvores, principalmente os Eucaliptos que estavam perto da Rede e a todo momento provocavam estragos e interrupção na Rede elétrica da região, por horas e dias.

A Celesc, a falida do governo do Estado de Santa Catarina, feita de sindicalistas e gente indicada por partidos, não apareceu. Normal. Estavam entre tantos da comunidade, alguns pingados políticos tirando uma casquinha e sem solução para o problema. Entre eles estava lá o Celso Oliveira, PMDB, que nem vereador é, mas assessora a vereadora Marli Iracema Sontag, PMDB, do Bela Vista. No evento ele se apresentou como representante da Câmara e além de portavoz da Celesc. (?)

Na discussão, diante da ausência da Celesc, a comunidade decidiu tomar para si custos e a solução do problema, cortando as árvores perto da Rede, após pedir a Celesc para desligar a Rede para tal serviço.

E quem foi contra, dizendo que isto daria processo contra os que teria esta iniciativa para proteger e dar luz à comunidade e salvaguardar o patrimônio da própria Celesc? O vereador e cunhado do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, que se dizia representante do Executivo, Antônio Carlos Dalsóchio, PT.

Pois é. Não deu outra. O desastre veio com a força e o rastro do diabo, o da preguiça, o que tem a marca da política. E quem é que vai pagar tudo isto? A comunidade, e nós com os nossos impostos. Por que atos tão simples são tão difíceis de serem executados. De quem é esta burocracia? Com a palavra Celso Oliveira, Tonho Dalsochio e outros que vivem no palanque e longe da comunidade. Acorda, Gaspar!
Carlinhos
03/02/2015 14:58
Herculano, super interessante a resposta que o Sr. Daniel que tb é advogado encaminhou para a Cravil enviar ao Jornal Cruzeiro do Vale... está precisando se atualizar tb... bem fraca a resposta.... Ele poderia também informar sobre o uso do terreno no Centro (atrás da Descarpack) que tem uso voltado ao Desenvolvimento municipal com apoio a Indústrias..... todos lembram que o seu time de verde na época da eleição patrocinou uma invasão com objetivo de gerar notícia... atualmente nem as pessoas tem um lugar certo nem o terreno tem bom uso.. Prova da pura incompetência
Herculano
03/02/2015 14:34
TEIMOSOS

O jornal Folha de S. Paulo antecipou hoje ao mercado, que a decisão da saída de Graça Foster da presidência da Petrobrás, já está tomada no palácio do Planalto e por quase imposição de Luiz Inácio Lula da Silva à teimosa, presidente Dilma Vana Rousseff, todos do PT.

O que aconteceu? As ações da Petrobrás dispararam na Bolsa. Não com a efetiva retirada dela da gestão, mas com a informação de que ela vai sair.

É o sinal de que, haverá mudanças para salvar a empresa que o PT, Lula, Dilma, Michel Temer e outros do PMDB e PP a destruíram no tal petróleo. O nome especulado é o do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meireles (mais um neoliberal? Mais uma do discurso e da prática divergente).

Resumindo. O governo do PT, teimoso, primeiro não tentou esconder, depois não reconhecer o roubo que promoveu na empresa estatal. Depois a deixou sangrando contra si próprio e os investidores mantendo a presidente para encobrir os erros dos mandantes, culpando Ministério Público, Polícia Federal e principalmente a imprensa por fuçar, investigar e divulgar.

Aliás, esta prática é comum nesta franquia nacional de sacanagens proteger os companheiros enlameados e provocando todos, mantendo-os contra ética, a evidência e o próprio discurso nos seus cargos públicos
Consciencia Pesada
03/02/2015 12:58
Minha consciência está pesada.
Gostaria de encontrar o nobre Senador da República Aécio Neves e pedir mil desculpas à ele por ter dado meu voto em seu favor.
Como esses aumentos seriam inevitáveis com seu ingresso, imaginem a pressão por parte dos petistas. Imaginem os protestos da corja cheios de pessoas pagas pra berrar e desmoralizar o que eles mesmos destruíram.
Sinceramente, se a única coisa que nos confortava era a esperança, que tenhamos mais um pouco para tentar recuperar o pouquinho que nos resta.
Herculano
03/02/2015 12:45
DA SÉRIE PERGUNTAR NÃO OFENDE

Está uma das manchetes do jornal e portal Cruzeiro do Vale, o mais acessado, "Atenção redobrada: os contos dos golpistas".

Mas, existe algum golpe pior do que aquele que é praticado pelos políticos depois de eleitos contra os seus eleitores?
sidnei luis reinert
03/02/2015 12:36
Em países de primeiro mundo...é que lá não existe PAC, PROGRAMA DE ACELERAÇÃO COMUNISTA.

Alemanha, China e EUA instalam 28GW eólicos em 2014.


http://www.rechargenews.com/brasil/article1390233.ece
sidnei luis reinert
03/02/2015 12:17
Proposta do Procurador-Geral de pedir revisão da Lei de Anistia gera alta tensão e reação militar


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Em tempos de crise de governabilidade, com o desgoverno comendo na mão do Congresso, risco concreto de falta de água e energia em grandes aglomerados urbanos, inflação, carestia, juros altos e falta de empregos que paguem bem, além de infindáveis escândalos de corrupção contra a desqualificada classe política, é preciso fazer uma pergunta que pode ter respostas de alta gravidade: O que levou o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, a desengavetar o desgastante e inútil debate sobre uma revisão (ou revogação) da Lei de Anistia do distante ano de 1979, ontem, na cerimônia de abertura do ano do Judiciário, em pleno Supremo Tribunal Federal?

A quebra da Lei de Anistia é classificada pela esmagadora maioria dos oficiais na ativa do Alto Comando do Exército e pelos militares de alta patente na reserva ou reforma como um ponto inegociável. Na opinião explícita de dezenas deles, mexer na anistia representaria um golpe institucional contra o qual as Forças Armadas se insurgiriam formalmente. Ainda mais porque a mexida, tradicionalmente proposta, obedece a um revisionismo cínico da mal contada história do Brasil.

A intenção tentar é desmoralizar a imagem dos militares (muito bem vista pela opinião pública, segundo diferentes pesquisas), aplicando uma punição retroativa apenas aos "agentes do Estado" (policiais e militares) acusados de "violações dos direitos humanos", principalmente tortura e morte de militantes políticos. Curiosamente, a "revisão" livra a cara dos "agentes civis", pintados como "lutadores contra a ditadura", que cometeram barbaridades tão ou maiores que os servidores públicos que foram anistiados junto com eles. A mudança deseja poupar, como heróis, aqueles que mataram, assaltaram bancos, sequestraram, explodiram bombas, torturaram e assassinaram em nome de uma "revolução para implantar o comunismo no Brasil".

O que realmente deseja Janot servindo de porta-voz da proposta revisionista da anistia - que tanto agrada aos governantes de plantão? Primeira hipótese: ele estaria mais interessado em desviar o foco do Petrolão que tem poder real de derrubar a Presidenta da República, no mínimo, por improbidade administrativa? Segunda hipótese: Janot quer fazer média ou entrar na onda do movimento transnacional permanente que ataca a soberania do Brasil, aceitando que a Nação deva se curvar a qualquer decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos - que em 2010 determinou que o Brasil investigasse os crimes cometidos por agentes públicos durante a "ditadura militar"? Terceira Hipótese: Janot, por algum motivo, resolveu fabricar uma crise militar como forma de colocar o atual desgoverno ainda mais contra a parede? As três possibilidades são absolutamente plausíveis.

O fato objetivo é que o Supremo Tribunal Federal já decidiu, em 2010, que a Lei de Anistia continua válida. A Comissão Nacional da Verdade, que mais funcionou como a "Omissão Nacional da Verdade" sobre os assuntos pós-1964, recomendou a ilegal responsabilização de agentes do Estado perdoados pela mesma Lei de Anistia que livrou a cara dos "revolucionários" que violaram explicitamente os direitos humanos fundamentais no mesmo período histórico. No STF, existem vários recursos pedindo a revisão da anistia. Não têm data para serem julgados. Falta "clima político" para entrarem na pauta.

A proposta de Janot irritou as legiões - que permanecem em seu silêncio obsequioso na ativa, enquanto a turma da reforma e reserva mantém o fogo. O Procurador-Geral pode ter dado sua contribuição para fabricar mais uma crise absolutamente dispensável no já crítico cenário brasileiro. Enquanto isso, todo mundo fica querendo saber quem são os políticos ladrões que agiram no Lava Jato do Petrolão, mas o Procurador-Geral protela a divulgação da informação...

Coisas de um Brasil que adora o mau costume de definir prioridades erradas, no momento mais inoportuno possível...
odir barni
03/02/2015 11:37


LUIZ HENRIQUE CORREU DE MORRO ACIMA!

Caro Herculano;

Defensor da ideia de que: SE É FÁCIL CORRER DE MORRO ABAIXO, POR QUE CORRER DE MORRO ACIMA? O nosso senador teve que amargar o dessabor de concorrer contra á máquina governamental. Torci por ele como catarinense e peemedebista. Pensou que seria fácil disputar com um senador que havia renunciado para não ser cassado. Renan preenche todos os requisitos do político brasileiro. Pelas menções que fez em seu discurso, certamente, vai arrumar uma cadeira de Ministro no STF para seu concorrente. Quem saiu fortalecido neste processo Senado/Câmara, foi o presidente da Câmara que terá a oportunidade de aprovar algumas mudanças e rejeitar outras, junto com a maioria dos deputados. Precisamos de gente nova com ideias novas. Chega de comandar o PMDB para se promover; não somos trampolim, Luiz Henrique! Já assistimos este filme com tantos outros. Vou parodiar Dr. Roberto Zimmermann: Burro de carga nunca mais! Desperte Santa Catarina!
vlad
03/02/2015 10:09
É sacanagem em cima de sacanagem.... mais um aumento de combustível...tecnicamente uma coisa puxa outra...aumento do frete...produtos,serviços..etc... Dá-lhe, PT.
Servidor Indignado
03/02/2015 09:29
Colegas Servidores

Esperar o que de um sindicato que ruma ao ostracismo e estagnação.
Omissos e oportunistas é somente isso que tem carcterizado essa gestão do nosso sintraspug.

Espero que logo retornem para onde nunca deveriam ter saído.

Juvino, volte para sala de aula urgente e rosa para o samae.
Herculano
03/02/2015 08:31
UM PAÍS SEM RUMO, SEM GOVERNO. MENTIU E QUE QUEBROU O BRASIL PARA PERMANECER NO PODER. AGORA COMEÇA A COBRAR A CONTA DA FARSA ELEITORAL DOS ANALFABETOS, IGNORANTES, DESINFORMADOS, DEPENDENTES E DOS TRABALHADORES MAIS POBRES

Manchete de capa do jornal Folha de S. Paulo e que pelo impacto vai ser desmentida. Governo quer diluir em 12 meses o pagamento do abono salarial, ou seja, do PIS e Pasep. Medida é parte do pacote de restrições a direitos trabalhistas para cobrir rombo nas contas públicas.
Hoje, benefício é creditado em quatro datas; com proposta, parte do gasto seria jogada para a frente

O texto é de Leonardo Souza, da sucursal do Rio de Janeiro. O governo tem mais um trunfo para aliviar os gastos públicos a partir deste ano.

O pacote de mudanças nos direitos trabalhistas inclui a diluição do pagamento do abono salarial de PIS em 12 meses. Hoje, o benefício é creditado na conta do trabalhador ou numa conta da Caixa em quatro datas, no segundo semestre de cada ano.

Com a medida, segundo a Folha apurou, o calendário de pagamentos seria alongado até junho do ano seguinte.

Tem direito ao abono o trabalhador que recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais no ano anterior. Ele precisa estar cadastrado no PIS (Programa de Integração Social) ou no Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) há pelo menos cinco anos e ter mantido vínculo empregatício formal no ano anterior por pelo menos 30 dias. O benefício corresponde a um salário mínimo.

Essa nova regra não está incluída nas duas MPs (medidas provisórias) anunciadas pelo governo no fim de 2014, que visam a restringir a concessão de benefícios trabalhistas como o abono salarial, o seguro-desemprego, o seguro-defeso e as pensões por morte.

No caso específico do abono, a MP prevê que o pagamento passe a ser proporcional ao tempo de trabalho e que haja carência de seis meses de trabalho ininterruptos.

A proposta de diluição do pagamento do abono está incluída no cálculo de economia de R$ 18 bilhões com as alterações nas regras trabalhistas estimada pelo governo. A medida precisa ser aprovada no Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Segundo a Folha apurou, a ideia inicial do governo era que a ampliação do prazo de pagamento do abono já passasse a valer em 2015. Assim, metade dos trabalhadores que receberiam o benefício até dezembro só poderia sacar os recursos no ano que vem. De acordo com os dados de 2013, 21 milhões de trabalhadores têm direito ao abono.

No ano passado, o governo estimou os gastos com o abono em 2015 em R$ 10,125 bilhões. Desse modo, se a medida passar a valer em 2015, R$ 5 bilhões seriam jogados para a frente no primeiro ano de vigência da regra.

Como as novas regras de concessão dos benefícios trabalhistas gerou grande oposição das centrais sindicais, a equipe econômica do governo entendeu que seria mais prudente aguardar mais um pouco o anúncio da medida.

Os técnicos avaliam se a proposta deveria prever a mudança já para este ano ou a partir de 2016. O Codefat é composto por integrantes do governo e dos trabalhadores, o que pode dificultar a aprovação da medida.

DATAS
No ano passado, foram quatro datas de crédito do abono na conta do trabalhador: 5/7 (para os nascidos em julho/agosto/setembro), 14/8 (outubro/novembro/dezembro), 16/9 (janeiro/fevereiro/março) e 14/10 (em abril/maio/junho). Para aqueles sem conta na CEF, o benefício poderá ser sacado na CEF até o dia 30 de junho deste ano.

Para 2015, também são mais quatro datas, sempre no segundo semestre. Pela proposta desenhada pela equipe econômica, se aprovada, haveria ao menos mais quatro datas no primeiro semestre do ano subsequente.
Herculano
03/02/2015 08:26
A HIPÓTESE DE CULPA PARA O IMPEACHMENT, por Ives Gandra da Silva Martins, jurista, no jornal Folha de S. Paulo

À luz de um raciocínio exclusivamente jurídico, há fundamentação para o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff

Pediu-me o eminente colega José de Oliveira Costa um parecer sobre a possibilidade de abertura de processo de impeachment presidencial por improbidade administrativa, não decorrente de dolo, mas apenas de culpa. Por culpa, em direito, são consideradas as figuras de omissão, imperícia, negligência e imprudência.

Contratado por ele - e não por nenhuma empreiteira - elaborei parecer em que analiso o artigo 85, inciso 5º, da Constituição (impeachment por atos contra a probidade na administração).

Analisei também os artigos 37, parágrafo 6º (responsabilidade do Estado por lesão ao cidadão e à sociedade) e parágrafo 5º (imprescritibilidade das ações de ressarcimento que o Estado tem contra o agente público que gerou a lesão por culpa - repito: imprudência, negligência, imperícia e omissão - ou dolo). É a única hipótese em que não prescreve a responsabilidade do agente público pelo dano causado.

Examinei, em seguida, o artigo 9º, inciso 3º, da Lei do Impeachment (nº 1.079/50 com as modificações da lei nº 10.028/00) que determina: "São crimes de responsabilidade contra a probidade de administração: 3 - Não tornar efetiva a responsabilidade de seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição".

A seguir, estudei os artigos 138, 139 e 142 da Lei das SAs, que impõem, principalmente no artigo 142, inciso 3º, responsabilidade dos Conselhos de Administração na fiscalização da gestão de seus diretores, com amplitude absoluta deste poder.

Por fim, debrucei-me sobre o parágrafo 4º, do artigo 37, da Constituição Federal, que cuida da improbidade administrativa e sobre o artigo 11 da lei nº 8.429/92, que declara: "Constitui ato de improbidade administrativa que atente contra os princípios da administração pública ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições".

Ao interpretar o conjunto dos dispositivos citados, entendo que a culpa é hipótese de improbidade administrativa, a que se refere o artigo 85, inciso 5º, da Lei Suprema dedicado ao impeachment.

Na sequência do parecer, referi-me à destruição da Petrobras, reduzida a sua expressão nenhuma, nos anos de gestão da presidente Dilma Rousseff como presidente do Conselho de Administração e como presidente da República, por corrupção ou concussão, durante oito anos, com desfalque de bilhões de reais, por dinheiro ilicitamente desviado e por operações administrativas desastrosas, que levaram ao seu balanço não poder sequer ser auditado.

Como a própria presidente da República declarou que, se tivesse melhores informações, não teria aprovado o negócio de quase US$ 2 bilhões da refinaria de Pasadena (nos Estados Unidos), à evidência, restou demonstrada ou omissão, ou imperícia ou imprudência ou negligência, ao avaliar o negócio.

E a insistência, no seu primeiro e segundo mandatos, em manter a mesma diretoria que levou à destruição da Petrobras está a demonstrar que a improbidade por culpa fica caracterizada, continuando de um mandato ao outro.

À luz desse raciocínio, exclusivamente jurídico, terminei o parecer afirmando haver, independentemente das apurações dos desvios que estão sendo realizadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público (hipótese de dolo), fundamentação jurídica para o pedido de impeachment (hipótese de culpa).

Não deixei, todavia, de esclarecer que o julgamento do impeachment pelo Congresso é mais político que jurídico, lembrando o caso do presidente Fernando Collor, que afastado da Presidência pelo Congresso, foi absolvido pela suprema corte. Enviei meu parecer, com autorização do contratante, a dois eminentes professores, que o apoiaram (Modesto Carvalhosa, da USP, e Adilson Dallari, da PUC-SP) em suas conclusões.
Herculano
03/02/2015 08:22
UMA OBSERVAÇÃO APROPRIADA. ELA RETRATA A DETERIORAÇÃO DA POLÍTICA PELOS POLÍTICOS QUE ELEGEMOS E PAGAMOS COM OS NOSSOS PESADOS IMPOSTOS

Ela é de um leitor do jornal Folha de S.Paulo e publicada hoje. Eleição na Câmara

A foto da "Primeira Página" que acompanha a manchete "Câmara elege Cunha e derrota Dilma" (2/2) representa um escárnio dos vencedores contra os perdedores, que somos nós, os eleitores. A eleição foi a vitória do fisiologismo, das promessas de cargos e benesses, do comércio de "almas" em pactos diabólicos, da política do apequenamento e do balcão de negócios. É a apropriação dos interesses privados imiscuindo-se no interesse público. Em nenhum momento o nome do Brasil foi citado nos acordos das siglas, feitos em meio a drinques, jantares e jatinhos. Angela Luiza S. Bonacci (Pindamonhangaba, SP)
Herculano
03/02/2015 08:17
BOAS NOTÍCIAS PARA 2016, por Vinicius Torres Freire para o jornal Folha de S.Paulo

Governo ainda pode tirar bodes da sala a fim de melhorar ânimos e dar perspectiva de ano melhor

O sentimento de que a economia se esboroa não deve mudar antes do segundo semestre, ao contrário. Mas não precisa ser assim, embora o espetáculo do crescimento das ruínas torne mais difícil a tentativa de alterar os ânimos para melhor. A baixa forte da confiança do consumidor em janeiro, para o rés do chão da desesperança em quase dez anos, é uma prova disso. Ainda assim, haveria o que fazer de modo a dar uma perspectiva menos sombria do futuro, o que em tese pode até acelerar a travessia do deserto.

Considere-se o caso dos mercados de dinheiro. A mudança de rumos na política macroeconômica tirou uma meia dúzia de bodes da sala. Embora horríveis, como quase de costume, as taxas de juros reais e de longo prazo estão mais comportadas, baixas, mesmo com as expectativas de inflação piorando.

É sinal de confiança de que as coisas "se ajustem", que as contas públicas e os preços não se descontrolem. Os juros estão comportados mesmo com desabamentos e incêndios tais como Petrobras, falta d'água e de luz, Petrolão etc.

Decerto ainda estamos com água pelo nariz, desculpem a imagem inadequada. Mas há a perspectiva de que as contas do governo saíram do caminho do desastre a que chegariam daqui a um ano, por aí, mantido o mesmo rumo de Dilma 1.

Há o que fazer, pois. O governo, no entanto, ainda age de modo matuto, no pior sentido da palavra, pois imagina que restaurar a confiança significa passar uma conversa no público e fazer alguns favores.

Vide o faniquito do Planalto com a divulgação de um número ruim das perdas da Petrobras, como se o problema fosse esse, de esconder sujeiras maiores ou menores sob o tapete, como se quem interessa e entende do assunto fosse se iludir com as matutices do governo, como se politiquice menor remediasse alguma coisa. Mas ficamos nessa conversinha, "Dilma está uma arara", "ligou fula pra Graça", "foi ingenuidade política do conselho", blá-blá-blá. Quem liga para essa jequice grossa? Jecas grossos.

A Petrobras está se desmilinguindo pois suas finanças são um mafuá, ninguém sabe quanto se gasta por lá, roubado ou não, porque investe 100 para receber 95, porque está sob o risco de não ter como pagar as contas nem ter como pegar emprestado, pois está sem crédito, ponto.

Coisas parecidas podem ser ditas sobre o setor elétrico. Sobre a lambança da administração da água. Etc.

Apresentar um programa de reforma da Petrobras seria um começo. Um plano de realismo nos preços da energia seria outro exemplo, agregado a um programa de reconstrução inteligente e de médio-longo prazo para o setor. Conviria colocar para funcionar rapidamente esses programas prometidos de desburocratização e simplificação de impostos (hoje o colunista acordou crente). Apresentar ontem o plano de concessões de infraestrutura, com preços e projetos bons.

Nada disso vai fazer logo efeito real. Mas deve arejar o ambiente. Dar perspectiva. Neste ano, a coisa vai ser feia. Recessão de 0,5%, por aí, desemprego maior, indústria ainda mais encolhida, a dívida pública ainda vai pular uns três pontos, para 66% do PIB, péssimas notícias para uma economia debilitada. Com desânimo persistente, a coisa não vai prestar.
Herculano
03/02/2015 08:15
DILMA ISOLOU LULA, por Lauro Jardim, de Veja

Um dos bastidores mais relevantes da derrota do governo na eleição para a presidência da Câmara foi o que une - ou melhor, desune - Lula e Dilma Rousseff.

Se disse aqui e ali que Lula preferiu não se meter. De fato, ele não arregaçou as mangas por Arlindo Chinaglia.

Mas agiu assim porque esperou sentado um pedido de Dilma para que ele atuasse.

No fundo, o Planalto isolou Lula da disputa. E perdeu feio.
Herculano
03/02/2015 08:10
DERROTA DO PT NA CÂMARA TEM NOME: MERCADANTE

A derrota do governo Dilma, com a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados, enfureceu o ex-presidente Lula e os lulistas do PT. Eles atribuem a derrota ao ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), que dispensou sua ajuda e afastou o vice Michel Temer da articulação, tudo para tentar receber os louros de eventual vitória de Arlindo Chinaglia (PT-SP). O tiro saiu pela culatra.

"Sequestrador"
Alijado e prenunciando o desastre do PT na Câmara, Lula desabafou, como esta coluna revelaria, que Mercadante "sequestrou o governo".

Anta política
Para Lula, o chefe da Casa Civil não tem a indispensável paciência, a humildade passou longe e lhe falta, "sobretudo, inteligência política".

Deuses do Olimpo
Chamado na Câmara de "Mercapedante", o ministro mal conhece os parlamentares e, como Dilma, trata a todos com solene desdém.

O PT encolheu
Na Câmara, o PT voltou ao seu tamanho nos anos FHC: sem cargo na Mesa e aspirando, no máximo, a presidir a Comissão de Educação.

Cunha quer fazer de Henrique Alves ministro, já
Após ser eleito presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve fazer sua primeira exigência ao enfraquecido governo Dilma: nomear o amigo e antecessor Henrique Alves para qualquer ministério, de preferência o do Turismo. Mas, neste caso, poderia provocar uma crise com Renan Calheiros, reeleito no mesmo domingo presidente do Senado e padrinho do atual ministro, Vinicius Lages.

Banho-maria
O Planalto colocou Henrique Alves de molho, prometendo que se ele não estiver enrolado no assalto à Petrobras poderá virar ministro.

À beira de um ataque
Eduardo Cunha almoçou no Palácio Jaburu com Michel Temer. Discutiram as relações com o governo Dilma. Madame está apreensiva.

Cabeças a prêmio
Sob sorriso de Mona Lisa do líder, o "blocão" de Eduardo Cunha quer substituir Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Pepe Vargas (Articulação).

Chororô petista
Os petistas, que amam boquinhas no serviço público, estão inconsoláveis: perderam mais de 100 cargos na Câmara, pelo fato de o partido não ter mais representantes na Mesa Diretora.

O mundo dá voltas
Quando André Vargas (ex-PT-PR) foi enxotado da vice-presidência da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) assumiu e exonerou 90% do pessoal. Agora está na mesa do chefe de gabinete do novo vice-presidente da Câmara 100% das exonerações da turma do Chinaglia.

Pegou mal
Luiz Henrique (PMDB-SC) saiu mal da disputa com Renan Calheiros pela presidência do Senado. Passou por loroteiro, trombeteando que teria de 43 a 47 votos. Teve 31. Agora, ele alega ter sido traído.

Craca no casco
O governo teme que, reeleito, Renan Calheiros insista para o protegido Sergio Machado permanecer na Transpetro, onde se agarrou cargo há 12 anos como craca - organismo que se agarra aos cascos de navio.

Mais do mesmo
Acusado de ignorar casos de nepotismo cruzado no secretariado, o governador do Maranhão, Flávio Dino, escolheu Rogério Cafeteira (PMN) para o cargo de líder do governo na Assembleia. É sobrinho do ex-senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA), velho aliado do clã Sarney.

Fazendo política
Após prestar vassalagem ao governo na CPI do Petrolão, Vital do Rêgo deixou o Senado, mas não a política: atribuiu-se a ele a indicação do advogado da família, Victor Mosquero, para a presidência da Funasa.

Estelionato no DF
Para o senador Reguffe (PDT), o governador Rodrigo Rollemberg (DF), cuja eleição viabilizou com seu apoio, pode ser acusado de estelionato eleitoral por rasgar três compromissos: reduzir impostos dos remédios, cortar 60% dos cargos comissionados e não aumentar impostos.

Seis candidatos
O deputado Leonardo Quintão (MG) entrou em campanha pela liderança do PMDB na Câmara. Estão no páreo Leonardo Picciani (RJ), Manoel Jr (PB), Danilo Forte (CE), Lúcio Lima (BA), Marcelo Castro (PI).

O troco
Após ter apoiado Luiz Henrique no Senado, o PSDB corre o risco de perder a Primeira Secretaria na Mesa Diretora do Senado.
Herculano
03/02/2015 08:03
LULA PEDIRÁ A DILMA QUE TIRE GRAÇA DA CHEFIA DA ESTATAL, DIZEM ALIADOS

Conteúdo da sucursal de Brasília do jornal Folha de S. Paulo. A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estarão na sexta-feira em Belo Horizonte para participar de uma festa em comemoração ao aniversário de 35 anos do PT. Está prevista uma conversa particular entre os dois.

Segundo interlocutores do ex-presidente, Lula pedirá que Dilma substitua a presidente da Petrobras, Graça Foster, desgastada com a explosão do escândalo na estatal.

Ainda segundo esses interlocutores de Lula, a intenção é convencer Dilma de que o impacto provocado pela exoneração será menor do que o desgaste que a Petrobras vem sofrendo a longo prazo.

A ideia é insistir na versão de que não há acusações concretas contra Graça, mas que a decisão tem o objetivo de preservar a empresa.

Em conversas, Lula tem manifestado preocupação com a imagem da Petrobras. Procurada, a assessoria de Lula não quis comentar o assunto.
Funcionário Concursado
03/02/2015 08:03
Dureza é ouvir os petistas reclamando do aumento dos combustíveis, chupa que é de uva, quem manda ter uma mentirosa no poder.

Outro detalhe, o nosso presidente do sindicato já começou a negociação com a Prefeitura ? pois até agora o que fez foi ajudar na escolha de vagas para ACTs, coisa estranha ajudando o patrão ao invés de lutar pelos trabalhadores.
Herculano
03/02/2015 07:58
NA FESTA DA VITÓRIA, ARTICULADORES DO PT VIRAM ALVO DE CHACOTA

Parlamentares se referiam a Mercadante e Pepe Vargas como Freddie Mercury, vocalista do Queen, e Pepe Legal. Cinco dirigentes de partidos, quase todos pequenos, passaram pela comemoração; Temer não apareceu

O texto é de Bruno Boghossian, da coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo, em Brasília. "Foi um fracasso retumbante do time do Freddie Mercury e do Pepe Legal", dizia aos risos um cacique do PMDB na mansão do Lago Sul, em Brasília, que recebeu a festa da vitória de Eduardo Cunha (RJ) na eleição para a presidência da Câmara.

O esporte preferido dos peemedebistas na noite do domingo (1º) foi fazer piada com a articulação política da presidente Dilma Rousseff.

Os alvos eram os dois principais ministros da 'cozinha' do Palácio do Planalto, que trabalharam por Arlindo Chinaglia (PT-SP), segundo colocado na disputa, com quase metade dos votos de Cunha.

Aloizio Mercadante (Casa Civil) era Freddie Mercury (1946-1991), vocalista bigodudo da banda Queen. Já Pepe Vargas (Relações Institucionais) virou Pepe Legal, personagem de desenho animado estrelado por um cavalo atrapalhado, que às vezes atira no próprio pé.

Cunha adotava um tom quase republicano. "Eu não impus derrota nenhuma ao governo. Foram eles que se derrotaram", afirmou.

Em conversas reservadas, porém, disse a aliados que só pretendia aparecer no Palácio do Planalto para ser recebido por Dilma. E se Mercadante ou Pepe quiserem conversar, terá prazer em recebê-los em sua casa - a Câmara.

Ele foi saudado por colegas de legenda e outros aliados, mas Michel Temer (PMDB) não apareceu. "Achamos que não era o momento", disse um amigo do vice-presidente, em referência à rusga entre Cunha e o Executivo.

Cinco dirigentes de partidos, quase todos pequenos, estiveram por lá. Os principais 'caciques' eram Marcos Pereira, do PRB, e Pastor Everaldo, do PSC. Ambos são líderes evangélicos - assim como Cunha.

Everaldo se sentou perto da família de Cunha. No fundo do salão, estavam Levy Fidelix (PRTB), Daniel Tourinho (PTC) e Renata Abreu (PTN).

Enquanto circulava, o presidente da Câmara dedicou um bom tempo às queixas dos partidos nanicos. Copo de uísque na mão direita, Levy Fidelix vociferava contra o líder do também diminuto PT do B, o ausente Luis Tibé.

"Ele é traíra! Queria f"¦ a gente, vá pra China! A gente queria fazer um grupo para apoiar o Eduardo e ele tentou vender a gente pro governo em troca de carguinho!", reclamava o ex-presidenciável.

COPA DO MUNDO
Aécio Neves e seus correligionários nem chegaram perto da festa, apesar de integrantes do PSDB terem comemorado a vitória de Cunha como gol em Copa do Mundo.

"É o início do fim do ciclo do PT", disparava o deputado Danilo Forte (CE), candidato a líder do PMDB.

Até o início da madrugada, o novo presidente dizia não saber se alguém do Planalto havia telefonado para comentar o resultado da eleição. "Fiquei sem bateria no celular. Não sei se alguém ligou."

Arlindo Chinaglia o procurou por volta das 22h. Telefonou para o gabinete, que transferiu a ligação para o celular do motorista de Cunha.

Ele foi embora depois da 1h da festa na mansão do empresário Venâncio Júnior, integrante de uma família de empreiteiros de Brasília.
Herculano
03/02/2015 07:47
MUITO TRABALHO

Hoje é a primeira semana da sessão da Câmara de Gaspar depois de mais de 45 dias flanando. Há oito requerimentos para serem votados. Cinco deles é de votos de pesar. Três são do vereador Hamilton Graff, PT. Eita caixão pesado de se carregar.
Herculano
03/02/2015 07:43
A CATA DE TÍTULO

A Câmara orientou que cada vereador tem direito a indicação de dois títulos por mandato: de cidadão honorário de Gaspar ou cidadão emérito. Luiz Carlos Spengler Filho, PP, já esgotou a cota. A sessão é realizada em maio.
Herculano
03/02/2015 07:37
INDICADOS OS LÍDERES DOS PARTIDOS NA CÂMARA

Antônio Carlos Dalsochio será o líder do PT e Daniel Fernandes dos Reis, o vice. Ciro André Quintino fará este papel no PMDB e Ivete Mafra Hammes, a vice. No PSD, Giovânio Borges será o líder e o vice, Marcelo de Souza Brick. No PP, Luiz Carlos Spengler Filho será o líder e José Hilário Melato, o vice. E no DEM, por ser a única representante na Câmara, Andreia Symone Zimmermann se renovará nos mesmos dois papéis.
Herculano
03/02/2015 07:27
A PETISTA MARTA SUPLICY CONTINUA DISPARANDO CONTRA O PT

O texto é de José Roberto Castro, do jornal O Estado de S.Paulo. Menos de 24 horas depois de o PT perder a eleição na Câmara dos Deputados, a senadora Marta Suplicy, voltou a criticar seu partido e o governo. Em curto comentário postado no Facebook, Marta disse que a derrota, chamada por ela de "inusitada", foi causada por "falta de sensibilidade".

"O intervencionismo do governo, indevido e atrapalhado, impôs a si próprio o papel de perdedor antecipado. Prenúncio de crise e dificuldades com o Congresso Nacional", escreveu Marta.

Ocorreu neste domingo eleições para a presidência do Senado com a vitória de Renan Calheiros, eleito pela quarta vez, e da Câmara dos Deputados, onde Eduardo Cunha saiu vencedor sobre o candidato do PT, Arlindo Chinaglia.

A senadora vem fazendo seguidas críticas ao governo e ao PT e parece cada dia mais distante do partido. No PT, as críticas vêm causando descontentamento e até dirigentes favoráveis à reaproximação admitem que o distanciamento cresce.

O PDT já se ofereceu para receber a senadora, mas caso Marta deixe mesmo o PT, pode escolher siglas da oposição, como o Solidariedade ou o PSB.
Herculano
03/02/2015 07:22
OS ANÉIS E OS DEDOS, por Bernardo Mello Franco

Quando Dilma Rousseff anunciou a escalação de seu novo ministério repleto de nulidades, os aliados mais diligentes se apressaram para defendê-la das críticas. O que parecia um insulto aos eleitores seria, na verdade, fruto de um sofisticado cálculo político.

Mais experiente, a presidente teria decidido nomear aliados incômodos para ampliar sua base no Congresso e assegurar a chamada governabilidade. A manobra garantiria sossego em um ano difícil, com os desdobramentos da crise econômica e do escândalo da Petrobras.

Dilma teria entregue os anéis para preservar os dedos, repetiam os sábios do palácio. O discurso foi desmoralizado no domingo com a eleição do novo presidente da Câmara, o peemedebista Eduardo Cunha.

O resultado é mais que uma derrota humilhante do Planalto, que jogou pesado para tentar eleger o petista Arlindo Chinaglia. Também demonstra que o fisiologismo é um círculo vicioso: quanto mais o governo oferece em troca de apoio, mais os políticos fisiológicos cobram para continuar a apoiá-lo.

Cunha foi eleito por uma massa de deputados que Dilma pensava ter saciado com a reforma ministerial. Os votos que garantiram sua vitória no primeiro turno saíram de siglas como o PP, dono do Ministério da Integração Nacional, e o PTB, premiado com o Desenvolvimento.

Até o PRB, que conseguiu emplacar o bispo George Hilton no Ministério do Esporte, reforçou a aliança que humilhou o governo. Os anéis já se foram. Agora Dilma deve se preparar para entregar os dedos.

"Vamos conversar amanhã." "A gente vai encontrar uma saída para aquele problema." "Você não vai ficar na mão, isso não é da nossa natureza." As frases, cochichadas por Eduardo Cunha a aliados na porta das cabines de votação, indicam o estilo das negociações que dominarão a Câmara até 2017.
Herculano
03/02/2015 07:13
ENROLAÇÃO VI

O DIFÍCIL É PENSAR A OBRA, DIZ ZUCHI. ENTÃO... ALGUÉM NÃO PENSOU O ÓBVIO, O SIMPLES E A FAVOR DA POPULAÇÃO... MAIS UMA VEZ

A comunidade do Loteamento Vila Isabel, no bairro Barracão, sofre a cada chuva forte com os alagamentos Os moradores, no ano passado, já reivindicaram drenagem, ou uma galeria no bairro, para tentar sanar os problemas de alagamento.

Mas, perguntar não ofende. A prefeitura não foi lá fazer política barata e encheu o loteamento - um reduto petista e sala de estar do prefeito Pedro Celso Zuchi - de asfalto e não pensou, não projetou e não executou a drenagem? Uma drenagem não vem antes do asfalto?

Na Rádio Sentinela do Vale, Eneas Lana, petista de quatro costados, e membro da Associação de Moradores do bairro, revelou o que se esconde entre ele, mas que a tortura da água surpreendendo e invadindo as casas já esconde mais. Segundo Lana,os moradores já fizeram a reivindicação de drenagem ha mais de sete anos, inclusive antes de ser feito a pavimentação no local, mas nada foi feito até então e os problemas só aumentam a cada ano

E o recado dele foi direto e parece que ele anda lendo muito esta coluna. E não se trata de algo contra o prefeito Pedro Celso Zuchi, seus engenheiros e assessores enroladores. Mas a favor do óbvio. "Não adianta a gente só querer beleza para o bairro, a gente quer qualidade de vida, e não tem como ter qualidade de vida para esses moradores que estão sofrendo a cada forte chuva".

Pois é Eneas. O asfalto deu festas, fogos, discurso, mentiras e votos fáceis à gente que é facilmente enrolada e engana. Só isto. Tudo se enterra e os manipulados só dão valor, quando bate a chuva. Acorda, Gaspar!

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