Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

23/01/2015

O DINHEIRO DA PONTE I

Eu estava quieto. Julgava ser um assunto velho, repetido e esclarecido, inclusive para os políticos envolvidos. Entretanto, o prefeito Pedro Celso Zuchi, de Gaspar, o PT daqui, de José Amarildo Rampelotti, e o de Blumenau, que anima, alimenta e se esconde neste caso, provocaram, mais uma vez. Zuchi, porta-voz de uma verdade, foi à rádio CBN de Blumenau. Disse que até junho deste ano, a meia (devido à falta das alças de acessos do povo da Margem Esquerda) ponte do Vale estará concluída. Rir é pouco. Escárnio. 

O DINHEIRO DA PONTE II

A rádia de lá endossou mais essa papagaiada. Ela é igual àquela do Ginásio João dos Santos. Ali se jurou, aplaudiu-se e se propagandeou que tudo estava resolvido. As obras da ponte estão paradas desde março do ano passado (data que a gasparense honorária Ideli Salvatti prometeu inaugurá-la no aniversário dela e da cidade). Tudo por blefe e falta de pagamento. Agora, liberaram R$14,7 milhões. Só no papel. De verdade? Nada chegou aqui até este momento. 

O DINHEIRO DA PONTE III

Já expliquei. Vou repetir e desenhar. A dívida que obrigou a empreiteira mineira Artepa Martins a parar a obra chega a quase R$ 9 milhões. Aí não estão os juros, a correção e outras penalidades contratuais. Então essa verba já está comprometida quase totalmente com o passado. E para terminar a ponte, vão ser precisos mais outros R$ 14,7 milhões. No mínimo. Outra. Não precisa ser engenheiro (eu não sou; Zuchi não é, mas está cercado deles, inclusive o amigo de décadas Soly Waltrick Antunes Filho, aquele que colocou um toco para segurar a ponte Hercílio Deeke) para saber que até remontar o canteiro de obras e finalizar o que tem para terminar, no mínimo mais oito meses de trabalho duro e muitas horas extras. Fico abestado como a imprensa participa desse circo. Seja na crença, ou na omissão, ou no conluio. 

O DINHEIRO DA PONTE IV

Como se vê, é uma enrolação atrás da outra.  E tem mais. Na primeira coluna deste ano registrei que o prefeito de Gaspar foi em surdina (por quê?) a Brasília no dia 22 de dezembro, como reportou Jean Laurindo no portal do Cruzeiro do Vale, o mais acessado e o mais acreditado, depois de ouvi-lo. Era quase Natal (?). Em Brasília? E o que Zuchi foi fazer lá? Ele próprio foi ?empenhar? os R$ 14,7 milhões para a ponte do Vale. É algo que qualquer estafeta poderia fazer por ele e por Gaspar. Nem isso Zuchi ? com a proteção de Ideli Salvatti, Décio Neri de Lima e a amizade que ambos dizem possuir com Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Vana Rousseff - conseguiu. 

O DINHEIRO DA PONTE V

Como Zuchi é insistente e tem atração por Brasília ? o distrito onde mora Dilma e que o PT de Agnelo Queiroz acaba de estraçalhar administrativamente, como registra o noticiário -, ele fará tudo para ir lá de novo. Pode apostar.  Na licitação, a ponte do Vale custava R$ 42,5 milhões e tinha direito a crescer mais 25% nos famosos aditivos. Isso subiria para uns R$ 54 milhões. Com os atrasos, o custo aumentará ainda muito mais. O que Zuchi esconde e o PT de Blumenau, que manda aqui, também, é que mais de R$ 20 milhões ? e exatamente que faltou para terminar a ponte no tempo, pois os R$19,5 milhões que o governo federal se comprometeu já os enviou integralmente, era compromisso documentado pelo próprio Zuchi ao governo federal de Gaspar com a empreiteira. E Zuchi e Gaspar deram para trás. Então a ponte não se terminou porque Zuchi, PT e a prefeitura não cumpriram o que prometeram por documento (e que já publiquei a réplica) ao governo federal na contratação do primeiro financiamento e à empreiteira na contratação da obra. Nem mais, nem menos. 

O DINHEIRO DA PONTE VI

Por outro lado, quem agora poderá dar uma mãozinha para o prefeito Zuchi e o PT para a liberação dessas verbas da ponte do Vale e que eram obrigações iniciais do município de Gaspar, além dos do PMDB, que se alinharam com o PT daqui? Os vereadores Marcelo de Souza Brick e Giovano Borges, ambos do PSD. É isso mesmo! Eles são os pupilos do novo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, PSD. O Ministério das Cidades originalmente tinha a verba. E de lá sumiu e foi para outra obra em outra localidade, quando o PP de José Hilário Melato e do ex-deputado João Alberto Pizzolatti Filho era o ?dono? daquela pasta. Uma traição daquelas com a cidade e a região. 

mg9741GG.jpgO DINHEIRO DA PONTE VII

Só para esclarecer e mostrar que os discursos e entrevistas por aqui (e Blumenau) carecem de perguntas básicas e por isso a população é enrolada. No início do mês, a presidente Dilma Vana Rousseff assinou um decreto congelando os repasses obrigatórios. Ora, se ela trancou até o que é obrigatório por falta de Orçamento e caixa, imagina-se o que acontecerá para as outras necessidades, como as obras enroladas em tempos de petrolão. Como aqui as notícias desse tipo demoram a chegar, não custa arrumar mais uma desculpa esfarrapada para ir a Brasília e conferir o que escrevo. Eu não ganho diária nenhuma e a Brasília não tenho ido nem a turismo.  Acorda, Gaspar!

 

 

Edição 1655

Comentários

Eduardo DalSucco
26/01/2015 18:58
Ai Joãozinho Pereira de Souza, quem não se lembra daquela propaganda do PT de 2002, onde eles mostravam os ratos roendo a Bandeira do Brasil.
No final a mensagem de voz dizia:
- Ou a gente acaba com eles ou eles acabam com o Brasil. Movimento Xô Corrupção do PT.
Agora já sabemos quem são os ratos que roeram nosso Brasil, estes ratos devem ser exterminados.

https://www.youtube.com/watch?v=dHSQjj2LSgw
Herculano
26/01/2015 18:53
BARCELONA ANUNCIA SEU PRIMEIRO PATROCINADOR BRASILEIROo

O Barcelona já teve diversos ídolos brasileiros - como Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho e agora Neymar - e resolveu estreitar ainda mais os seus laços com o país. Na tarde desta segunda-feira, a equipe catalã anunciou um acordo de patrocínio com a Tenys Pé Baruel, fabricante de desodorante para os pés. O primeiro acordo do Barcelona com uma marca brasileira foi costurado pela empresa do pai de Neymar, a NR Sports, que representa o clube no Brasil. Neymar é patrocinado pela empresa há quatro anos.
Herculano
26/01/2015 18:51
ALMOÇO COM LULA, por Lauro Jardim, de Veja

Lula almoçou com Delfim Netto e Luiz Gonzaga Belluzzo na semana passada, no Instituto Lula. Falaram mal do governo Dilma da entrada à sobremesa.
sidnei luis reinert
26/01/2015 14:20
Pois é? Propaganda terrorista do PT ganha nova leitura, e o partido é que vira alvo

Sabem aquela propaganda terrorista do PT? Ganhou uma nova leitura. Vejam.

https://www.youtube.com/watch?v=f6JeTv91Z38
O gaúcho
26/01/2015 14:15
Blogueiro do Olhando a Maré:

Buenas, tchê!
O que faz um rebento de asno se prestar a qualquer coisa para garantir sua ração no pasto da Barrosa? Mas que barbaridade.
Pela Verdade e pela Democracia respondo ao Joãozinho com Bertolt Brecht, "Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso!"

Herculano, se é que o zé mané tem cultura para tanto.

Saudações do Extremo Sul!
Belchior do Meio
26/01/2015 14:00
Sr. Herculano:

Joãozinho Zé Ruela, tchau pra você, não fales merda na área de comentários.
Violeiro de Codó
26/01/2015 13:58
Dr. Herculano:

Joãozinho Pereira de Souza, não seja a cereja inteligente do bolo dos corruPTos, achando-se iluminado.
Fui!
João João Filho de João
26/01/2015 13:53
Sr. Herculano:

Esse Joãozinho tem o ranço petista que toda alma sebosa tem.
Deve ser de tanto comer morcego.
Arara Palradora
26/01/2015 13:43
Querido, Blogueiro:

Visse essa?
Ao meio dia no jornal da RBS, o reporter foi à Caixa Econômica saber porque TODOS os apartamentos do Programa Minha Casa Minha Vida tem problemas de infraestrutura. A Caixa respondeu:
"Vocês não tem nada com isso".
Amei a resposta.
RBS TV, bem feito pra você!

Tem PaTeta na área de comentários.

Voeeeiii...!!!
Anônimo disse:
26/01/2015 13:35
Herculano, o que o militonto - Joãozinho Pereira de Souza - ainda não percebeu (porque é tonto), que do jeito que o Prefeito Zuchi deixou a cidade, somos todos obrigados a andar pelo esgoto.
Evandro Batista Rocha
26/01/2015 12:56
Gaspar foi noticia de novo no Jornal do Almoço.
Agora foi a vez de demostrar a enjambração encontrada do Condomínio Milano, onde até ligar o ar condicionado esta proibido, não pelo aumento da energia elétrica, mais porque os disjuntores caem quando alguém liga o ar condicionado.
Fomos enganados por estes animais de esgoto.
sidnei luis reinert
26/01/2015 12:40
Acionistas lesados denunciarão propaganda enganosa?


Vídeo no Alerta Total ? www.alertatotal.net

https://www.youtube.com/watch?v=d-0qyfg7Lec

Volta a circular viralmente na internet a reportagem feita Globonews, em 2009, com Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

Além do belo penteado chanel da sorridente Dilma, ela profere a propaganda enganosa sobre o rigoroso controle da Petrobras para evitar casos de corrupção.

Dilma garantiu que a Petrobras era uma empresa com um dos melhores níveis de contabilidade do mundo...

O senador tucano Aloísio Nunes Ferreira, que espalha a matéria com Dilma, constata:

"Não tem escapatória: ou bem ela é um monumento à incompetência, ou cúmplice dos crimes praticados pela corja de larápios que o PT instalou na empresa".
Miguel José Teixeira
26/01/2015 09:35
Senhores,

Eis o resultado da nano-diplomacia, fruto da visão ?top-top Garcia?, no reino bolivariano PeTralha, ex-República Federativa do Brasil.

. . .?A diplomacia representa o país. É o cartão de visita exibido mundo afora. O Brasil escolheu mostrar uma nação mendiga, despreparada para encarar os desafios contemporâneos. . .?

Visão do Correio (Braziliense, hoje)

Penúria na diplomacia

A diplomacia brasileira está de pires na mão. Cortes de gastos no setor público deixaram descobertas despesas básicas, como internet, energia, aquecimento, telefone e aluguéis de embaixadas. A crise afetou em cheio as representações em Tóquio, Lisboa, Guiana, Estados Unidos, Canadá e Benin.

Não há perspectiva de reversão da crise a curto prazo. Ao contrário, a tendência é de agravamento. Na semana passada, o Itamaraty, por meio de circular, avisou que o dinheiro liberado para este mês será suficiente apenas para o pagamento de salários, obrigações trabalhistas dos contratados locais e parte das dívidas pendentes.

Os funcionários que servem em países africanos estão expostos aos surtos de doenças endêmicas. A falta de ar-condicionado, forçada pela incapacidade financeira, amplia o risco de o servidor contrair malária. Em 21 de outubro do ano passado, o conselheiro Bayron Amaral, que trabalhava em Abuja, na Nigéria, morreu durante as férias, vítima da infecção.

O Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty) tem, reiteradas vezes, enviado correspondência ao titular da pasta sobre a caótica situação no exterior. Propôs a abertura de negociação para a busca de solução dos problemas, que vão desde a revisão do quadro de carreira até a manutenção de embaixadas e consulados.

Diferentemente dos antecessores, a presidente Dilma Rousseff reduziu o papel da diplomacia na estrutura governamental. Na era Lula, por exemplo, o orçamento do Itamaraty teve incremento de 14%. Na gestão Dilma, o aumento foi de 3,7%, ou seja, nem sequer acompanhou a inflação do período. Pior: desconsiderou a expansão de postos no exterior ? menos recursos para ratear com maior número de unidades.

A penúria humilha o Brasil. O país tem uma das diplomacias mais respeitadas no mundo. A tradição vem de longe, desde o Império. D. Pedro II tinha grande orgulho dos quadros do Ministério das Relações Exteriores ? selecionados entre a elite intelectual e econômica do país. A República manteve o padrão.

Presidentes sempre respeitaram a carreira e prestigiaram os profissionais aprovados pelo Instituto Rio Branco. Dilma Rousseff, estranhamente, parece ignorar a potencialidade que tem ao alcance das mãos. Cerca-se de assessores sem a visão cosmopolita e globalizada que deve nortear a ação do país no concerto das nações. É lamentável.

A diplomacia representa o país. É o cartão de visita exibido mundo afora. O Brasil escolheu mostrar uma nação mendiga, despreparada para encarar os desafios contemporâneos. O século 21 exige talento, conhecimento e sofisticação para transitar com desenvoltura no cenário internacional. Deixar o Itamaray aos pedaços é pisar longa trajetória de esforços.

Herculano
26/01/2015 08:07
LIBERDADE DE IMPRENSA EM PERIGO, por Ives Gandra da Silva Martins, 79, jurista, para o jornal Folha de S.Paulo

Agora que começamos a descobrir como agiu o governo no escândalo do petrolão, fala-se de novo em "controle social da mídia"

O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, pretende discutir o controle da imprensa no Brasil, mas diz que não do seu conteúdo, visto que a Constituição assegura a liberdade dos meios de comunicação.

Reiterando posições do presidente de seu partido, Rui Falcão, de que a imprensa precisa ser "democratizada" e que a concentração de capital no controle de jornais e canais de TV macularia tal liberdade, sustenta que a diluição desse controle entre outros participantes levaria a uma imprensa "mais democrática".

À evidência, não faz menção ao controle governamental da imprensa oficial, com conteúdo definido exclusivamente pelo governo. A imprensa oficial não desvenda os porões e as podridões do poder. Só a imprensa livre o faz e, quando o faz, surgem ideias semelhantes às dos que advogam uma "democratização conduzida" dos meios de comunicação, como na Argentina ou na Venezuela. Sabe-se o que ocorre. Os governos financiam grupos dóceis.

Basta ver o que aconteceu com o principal canal de TV da semiditadura venezuelana e o que a presidente Cristina Kirchner tem feito com o jornal "Clarín", exclusivamente por terem mostrado, na Venezuela, a violação de direitos fundamentais e, na Argentina, o fracasso econômico do governo.

Na mesma linha, o governo tentou, com os denominados conselhos populares, criar um poder paralelo ao do Congresso Nacional.

Com eleições teleguiadas por correligionários para definir políticas para os esclerosados 39 ministérios, no melhor estilo de conselhos semelhantes existentes em algumas ditaduras e semiditaduras com as quais o governo tem estreitas relações e a presidente Dilma Rousseff, principalmente com a ditadura cubana, particular afinidade.

À evidência, as últimas eleições demonstraram uma fragilização do PT, com uma presidente eleita por estreita margem de votos e por 38% dos eleitores inscritos - 62% dos eleitores não votaram na presidente. Há muito o partido perdeu suas raízes de defensor da ética, quando na oposição, convivendo hoje com o maior assalto público ao dinheiro do contribuinte.

São bilhões de reais desviados, por culpa (omissão, negligência ou imperícia) ou por dolo (fraude ou má-fé), beneficiando correligionários e aliados, durante pelo menos dez anos, seja no caso do mensalão, seja no do petrolão.

E a imprensa teve papel fundamental neste desventrar, ao lado da Polícia Federal e do Ministério Público - órgãos que não prestam vênia ao poder -, o maior escândalo da história do Brasil.

O petrolão será examinado pelo Judiciário, pois no mensalão já houve decisão. Causa, todavia, particular estranheza que, neste momento, em que o povo começa a descobrir como agiu o governo por culpa ou dolo, não faço avaliação prévia, no desvio do dinheiro público, venha-se novamente falar em controle indireto da imprensa, por meio do controle das direções dos jornais.

Não conheço o ministro Berzoini, embora conheça Rui Falcão, de quem sempre tive boa impressão. Entendo que a liberdade de imprensa é, todavia, cláusula pétrea da Constituição Federal, por dizer respeito ao mais sagrado direito de uma sociedade de ser informada da verdade, não pelos detentores do poder, mas pela imprensa livre.

Não podem, portanto, serem modificados os fundamentos do "caput" do artigo 220 da lei suprema. Além de não ser o momento de discuti-los, fica-se com a impressão que o governo, em conjuntura delicada, na qual se examina sua moralidade, pretende calar a imprensa.
Herculano
26/01/2015 08:03
A GRANDE FARSA, por Vinicius Motta, para o jornal Folha de S.Paulo

Quem votou em Dilma para presidente sem saber elegeu Joaquim Levy. Tampouco ciente do desfecho, quem marcou o 45 de Alckmin para governador paulista levou Jerson Kelman.

Levy, o ministro da Fazenda, e Kelman, o presidente da Sabesp, são a síntese da eleição de 2014. Trazem para os respectivos governos o desmentido cabal das mensagens falsas veiculadas pelos vitoriosos durante a campanha eleitoral.

"Vai faltar dinheiro" e "vai faltar água" eram pregações dos candidatos derrotados, negadas com insistente desfaçatez pelos postulantes à reeleição. Levy e Kelman não só expressam o diagnóstico oposicionista como também implantam a plataforma defendida por adversários.

Dilma está calada. Alckmin não diz coisa com coisa. Mergulhados em cinismo, fiam-se no passar do tempo para acobertar as irresponsabilidades que patrocinaram. A longos quatro anos do fim do mandato, o ciclo político é um vetor a favorecê-los.

Tudo vai depender da repercussão dessa grande farsa na política brasileira, pois o descrédito atinge PT e PSDB, que há duas décadas duelam pelo poder nacional. Irá além do período de purgação e acerto de contas, não inferior a dois anos?

Com recessão no país e penúria acentuada no Estado mais industrializado e populoso, arranjos políticos alternativos podem receber respaldo popular. Teriam condição de chegar ao segundo turno ou até de vencer as principais eleições, a começar das municipais do ano que vem?

Da esquerda à direita, germinam no país movimentos políticos, alguns relacionados a tendências globais. Ingênuos como tudo o que brota na arena pública, nem sempre iluminados na doutrina e no modo de agir, têm agora a chance de tocar nos problemas crescentes do cotidiano da população. Agradeçam ao vácuo de liderança e responsabilidade deixado pelo PT de Dilma e o PSDB de Alckmin.
Herculano
26/01/2015 07:59
PT PREOCUPADO COM IMPACTO DE CHICO ALENCAR, por Lauro Jardim, de Veja.

O lançamento da candidatura de Chico Alencar à presidência da Câmara preocupou o PT.

O partido teme que o PSOL receba o voto de cerca de vinte deputados que antes votariam em Arlindo Chinaglia.
Herculano
26/01/2015 07:57
ELOGIO À AMBIGUIDADE 9 O DOM DE ILUDIR), por Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central do Brasil em artigo para o jornal O Estado de S.Paulo

O grande acontecimento a desafiar explicações no início deste ano já tão repleto de temores chama-se Joaquim Levy.

Ninguém poderia antecipar que a presidente reeleita, sabidamente teimosa, irascível e centralizadora, além de (supostamente) adepta de teorias econômicas de pé quebrado, traria para o Ministério da Fazenda um Ph.D pela Universidade de Chicago, recrutado em um dos grandes bancos e de persuasão econômica contrária à sua. Parece um gabinete de coalizão, onde a Fazenda, o principal ministério, foi entregue à oposição, e sem contrapartida, um absurdo.

Enquanto Joaquim Levy circula no Fórum Econômico Mundial arrancando elogios e suspiros, inclusive de alívio - Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) o definiu, em tons românticos, como um "Davos Man" (como se tivesse nascido para aquilo) -, Dilma Rousseff foi à posse de Evo Morales e posou para uma foto com o braço erguido e punho cerrado, ela e outros líderes bolivarianos, sob a manchete (uma fala de Evo) "Aqui os Chicago Boys não mandam".

Não é possível imaginar sinais mais confusos. O que quer Dilma Rousseff?

Depois de duríssima campanha, infinitos debates, programas e exposições, onde todas as dúvidas deveriam ter sido eliminadas, verifica-se que não sabemos coisa alguma sobre o que quer a presidente reeleita.

Como confiar em líderes que fazem o contrário do que prometem?

Enquanto a perplexidade domina os corações do empresariado, em pouco mais de 20 dias de mandato, Joaquim Levy já melhorou as contas públicas em algo perto de R$ 40 bilhões, cerca de metade da estimativa de esforço fiscal necessário para alcançar a meta de superávit primário anunciada para 2015, e sem maior esforço. Não é uma meta ambiciosa (1,2% do Produto Interno Bruto), talvez mesmo dentro da zona de conforto, como é conveniente para quem precisa fazer previsões (orçamentos) e não quer falhar. Mas, em compensação, a equipe anterior deixou bombas escondidas em todos os cantos, ou seja, a herança maldita desses últimos anos de heterodoxia irresponsável era pior do que se imaginava.

Joaquim Levy prossegue arrumando a casa com surpreendente desenvoltura, plenamente atestada pela irritação que provoca nos apoiadores do ex-ministro Guido Mantega e do choque heterodoxo que impingiu ao Brasil nos últimos anos. É reconfortante ver agastados os amigos da inflação e acusando a presidente de "submissão ao mercado".

'Mercado'. Os amigos da inflação adoram implicar com o "mercado", pois assim imaginam antagonizar o "capital financeiro" e os bancos, quando na verdade estão tentando desautorizar "o que se diz por aí", ou a "rádio corredor", vozes que não se pode calar. Já estamos fartos de saber que o "mercado" é uma manifestação da opinião pública especializada, e uma expressão bem razoável do sentimento empresarial e das expectativas dos agentes econômicos numa economia de mercado moderna como o Brasil. E o mercado tomou horror de Guido Mantega e seus apoiadores, e por bons motivos.

A ideia de um antagonismo entre o "mercado" e o bem comum é uma das múltiplas arapucas retóricas de que se servem os marqueteiros para iludir. Foi com esse espírito que a presidente acusou a oposição de querer entregar o Banco Central aos bancos, do que resultaria subtrair comida da mesa do trabalhador.

Depois de vários aumentos nos juros, nos impostos, nas passagens de ônibus e na luz, não há como afastar o ilusionismo, bem capturado nesses versos de Caetano Veloso:

"Você diz a verdade

A verdade é seu dom de iludir

Como pode querer

Que a mulher vá viver sem mentir".

Antes que alguém se aborreça, não há uma questão de gênero aqui, trata-se de notar que no terreno eleitoral, como no do amor, a mentira pode ser, usando a observação de Quincas Borba, tão natural quanto a transpiração. Nesse terreno do emocional, onde prevalecem as ambiguidades, a manipulação de versões é quase um imperativo. Visto que talvez nem tudo seja falso, diz Fernando Pessoa, que nada nos cure do prazer de mentir.

Mas, dito isso, o que quer afinal Dilma Rousseff?

Só é possível refletir sobre o conforto proporcionado pela ambiguidade. É como se Dilma Rousseff vivesse uma variante da trama de Kagemusha, premiado filme homônimo de Akira Kurosawa de 1980.

O velho e respeitado líder guerreiro Shingen sabia que o poder do mito podia ser maior do que as habilidades reais de uma líder; ele já tinha chegado a essa categoria antes mesmo de encontrar seu destino, numa noite calma, quando foi discretamente ao campo de batalha ouvir uma misteriosa flauta e foi ferido mortalmente por um franco atirador. Enquanto agonizava, determinou que sua morte fosse mantida em segredo por três anos ao longo dos quais um sósia fingiria estar desempenhando suas funções, inclusive com mais pompa do que o habitual.

Mudança na direção. É claro que a ideia serve perfeitamente para um líder constrangido a reconhecer que fez tudo errado e teve de mudar a direção das coisas em seu segundo mandato. O esforço de iludir consiste em não reconhecer os erros, e assim, tornar-se uma sósia de si mesma, e manter oculta a original, a presidente heterodoxa e intervencionista que, todavia, não sabemos se continua viva.

Para evitar explicações embaraçosas, a sósia, na verdade uma figura heterônima, terá de se esforçar para permanecer todo o tempo que puder no terreno do simbólico, ou das abobrinhas, enquanto os técnicos tocam os assuntos da economia de forma completamente diferente do que antes. Como se nada tivesse acontecido.

Em algum momento posterior, com a economia andando bem, um roteirista experiente seria chamado para completar o enredo de forma positiva e engenhosa, a depender de se deslindar o mistério da economia. É cedo para especular. Só é claro que a ambiguidade é o melhor caminho, pois o silêncio contrito, acompanhado de um ar inteligente, diante de um interlocutor angustiado por uma resposta, é uma receita infalível para a consagração. Em silêncio, mesmo sem saber o que fazer, a liderança terá sempre o benefício de ver interpretações sobre suas ações que pressupõem uma inteligência muito maior do que a que realmente existe.

Não é preciso pensar muito, como indicam os versos de um outro heterônimo, Alberto Caeiro, o guardador de rebanhos:

"O que penso eu do mundo?

Sei lá o que penso do mundo!

Se eu adoecesse pensaria nisso".
Herculano
26/01/2015 07:52
ROUBALHEIRA ENVERGONHOU BRASILEIROS EM DAVOS, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

A comitiva brasileira no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, têm sido questionada sobre o escândalo de corrupção na Petrobras, a mais global das grandes empresas brasileiras. Funcionário do governo alemão até pediu a um diplomata brasileiro para confirmar a informação de que há políticos de partidos governistas que, se não forem presos, poderão até virar ministros do governo Dilma Rousseff.

Sala de espera
O curioso funcionário alemão referia-se aos casos de Henrique Alves (PMDB-RN) e Ciro Nogueira (PP-PI) que ainda podem virar ministros.

Ironias
Além da expressão de espanto, diplomatas brasileiros ainda têm de enfrentar sorrisos dissimulados ridicularizando a corrupção no Brasil.

Perdeu a chance
Joaquim Levy deixou boa impressão em Davos, mas diplomatas acham que a tarefa - insubstituível - de atrair investidores era de Dilma.

Cartada bilionária
O Orçamento 2015 aprovado pelo Congresso adicionou R$ 9,7 bilhões em emendas para deputados e senadores, de "execução obrigatória".

Deputados estaduais trabalham mais que federais
A Câmara dos Deputados, em Brasília, não corresponde ao esforço do contribuinte para bancar seu custo, de R$ 3,76 bilhões por ano. Sua produtividade é inferior até a Assembleias Legislativas Estaduais, como a do Rio Grande do Sul, que em 2014 aprovou 141 matérias, 38% a mais que os deputados federais. Os do Amazonas votaram 3.377 matérias, em 2014, quase sete vezes mais que a Câmara Federal.

A legisladora
Dilma se transformou na principal legisladora do País, em 2014: foi autora de 19% das iniciativas na Câmara, com medidas provisórias.

Deputada Dilma
O balanço do ano passado é vexatório para os 513 deputados federais: eles só conseguiram aprovar 106 leis, sendo vinte propostas por Dilma.

Contrabandistas
Deputados preferiram se concentrar em enxertar medidas provisórias de "contrabandos" negociados com lobistas, nos balcões da Câmara.

Homem-a-homem
Aécio Neves (PSDB-MG) já sabe que não terá vida fácil, no Senado, com José Serra (PSDB-SP) no plenário. Ele acha que o paulista vai querer demonstrar, todo o tempo, que é melhor e mais preparado.

Candidato a cartola
O ministro Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) está em campanha para virar cartola. Ele integra a chapa "União Verde-Branca", que disputa no dia 7 a eleição para o conselho do Palmeiras, seu time do coração.

Um mês de atraso
A Controladoria-Geral da União ainda não contabilizou os gastos totais com o Bolsa Família em 2014, ano da reeleição. O total mais atual de R$ 24,8 bilhões não considera dezembro, mas bateu recorde histórico.

Crueldade
O deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) confirmou requerimento de convocação de Eduardo Braga para explicar a crise de energia. O despreparo do ministro pode ser exposto de forma cruel.

De saída
Eleita deputada federal em 2010 (12.126 votos), Antônia Lúcia (PSC-AC) não se reelegeu, mas neste mês gastou R$ 38 mil (do nosso bolso) com 15 mil jornais autopromocionais. Mais jornais do que eleitores.

Blá blá blá
Parlamentares não aguentam mais ouvir a ladainha do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que disputa a presidência da Câmara. Ele fala tanto que sua última conta de celular (que pagamos) foi R$ 1,3 mil.

Mostrando bolso vazio
Termina nesta segunda o prazo fixado pelo Tribunal de Contas para o governo do DF "provar" que não tem dinheiro para pagar os salários que o governo anterior, de Agnelo Queiroz (PT), deixou em aberto.

Omissão grave
Com um governo mal avaliado em ano de eleição, Agnelo Queiroz (PT) cedeu aos sindicatos, assinando acordos salariais impagáveis. Não deu outra: o dinheiro acabou antes do ano. E o Tribunal de Contas do DF nem sequer conferiu se o governo poderia honrar aqueles acordos.


Pensando bem?
?após fazer tudo o que prometeu não fazer "nem que vaca tussa", faz sentido a primeira aparição pública de Dilma, após a reposse, ter sido na Bolívia.
Herculano
26/01/2015 07:44
UMA MÁQUINA DE MENTIR, ENGANAR E ESTRUTURAR ESTELIONATOS ELEITORAIS CONTRA OS BRASILEIROS. A EDIÇÃO DESTA SEGUNDA-FEIRA DO JORNAL FOLHA DE S. PAULO REVELA: REVISÃO DE REGRAS TRABALHISTAS FOI PLANEJADA ANTES DA ELEIÇÃO.

Parte 1

Governo definiu mudanças e previu cortes ainda na gestão de Guido Mantega. Durante a campanha, Dilma insinuou que rivais reduziriam os direitos do trabalhador e prometeu mantê-los, esclarece na reportagem Leonardo Souza da sucursal carioca do jornal paulistano

A mudança nas regras para a concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, anunciada no final do mês passado como uma das medidas de redução das despesas públicas, foi decidida pelo governo de Dilma Rousseff antes da eleição, encerrada em outubro de 2014.

Um integrante do governo confirmou à Folha que as novas normas, que limitam a obtenção do seguro-desemprego e do abono salarial, foram definidas em meados de 2014.

Em agosto, o governo reduziu em R$ 8,8 bilhões a previsão do gasto com o abono salarial para este ano. A revisão consta do Ploa (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2015, enviado naquele mês pelo Planalto ao Congresso.

O integrante do governo disse à Folha que a previsão foi feita com base em regras então definidas, que seriam anunciadas após a eleição.

Na campanha, em ataques a adversários, Dilma disse que não faria alterações na lei que comprometessem direitos do trabalhador. Ao insinuar que seus opositores mudariam direitos trabalhistas, disse que não mexeria em benefícios como férias e 13º salário. "Nem que a vaca tussa", cravou a então candidata.

O tema virou um dos slogans da campanha de Dilma. O PT anunciou no site da candidata uma mobilização nacional, batizada de "Nem que a vaca tussa", contra mudanças nos direitos trabalhistas.

ANTECIPAÇÃO

No dia 6 de novembro, o então ministro Guido Mantega (Fazenda) antecipou o que sua equipe já havia preparado. "Nós temos agora que fazer uma redução importante das despesas que estão crescendo, como o seguro-desemprego, abono salarial e auxílio-doença", disse, durante evento da FGV (Fundação Getulio Vargas) em São Paulo.

Quando as novas regras foram divulgadas, no final de dezembro, Joaquim Levy já havia sido anunciado como o substituto de Mantega na Fazenda. Levy foi convidado oficialmente por Dilma para ocupar o cargo no dia 20 de novembro, duas semanas, portanto, depois da declaração de Mantega na FGV.

Hoje, um trabalhador para receber o seguro-desemprego pela primeira vez precisa ter trabalhado seis meses nos últimos 36 meses anteriores à data da dispensa. Se requisitar o benefício pela segunda vez, vale a mesma regra.

NOVAS REGRAS

Com as novas normas, válidas a partir de março, a pessoa pede o seguro-desemprego pela primeira vez precisa ter trabalhado 18 meses nos últimos 24 meses antes da demissão. Para obter o benefício pela segunda vez, é necessário ter recebido salário por ao menos 12 meses nos últimos 16 anteriores à dispensa.

Segundo cálculos da Fazenda, metade dos trabalhadores que pediram o seguro em 2014 pela primeira vez não teria direito ao benefício com as novas regras.

Para o abono salarial, pago ao trabalhador que recebeu até dois salários mínimos, haverá carência de seis meses de trabalho ininterrupto para a concessão do benefício. Hoje, basta trabalhar um mês no ano.
Herculano
26/01/2015 07:43
UMA MÁQUINA DE MENTIR, ENGANAR E ESTRUTURAR ESTELIONATOS ELEITORAIS CONTRA OS BRASILEIROS. A EDIÇÃO DESTA SEGUNDA-FEIRA DO JORNAL FOLHA DE S. PAULO REVELA: REVISÃO DE REGRAS TRABALHISTAS FOI PLANEJADA ANTES DA ELEIÇÃO.

Parte 2

[Como sempre, o governo do PT com os seus aliados como o PMDB, PP, PDT, PCdoB, PRB e muitos outros, dá o tapa e esconde a mão, ou seja, Planalto não diz quando medidas foram elaboradas. Talvez precise se tempo para construir uma nova mentira para todos nós]

O Palácio do Planalto foi procurado pela reportagem no início da tarde de sexta-feira (23) e a assessoria pediu que as perguntas fossem encaminhadas por e-mail.

A Folha questionou quando as novas regras para a concessão dos benefícios trabalhistas foram elaboradas e se o Planalto confirmaria que as medidas foram desenhadas pela equipe do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.

Num primeiro momento, a assessoria do Planalto informou que o tema deveria ser respondido pelo Ministério da Fazenda.

Depois, acrescentou que repassaria as perguntas para a Fazenda, se fosse o caso.

Na tarde deste domingo (25), a Folha tentou novo contato com o plantão da assessoria de imprensa do Planalto, mas não teve sucesso.

Até a conclusão desta edição, nem o Planalto nem a Fazenda ligaram de volta ou responderam os questionamentos encaminhados por e-mail.

No final do mês passado, quando as novas regras foram anunciadas, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse que as medidas corrigiriam distorções existentes nos benefícios e que, por esse motivo, não configurariam uma contradição com as promessas feitas pela presidente Dilma Rousseff durante a campanha.

"Os direitos estão sendo mantidos. Estamos dando isonomia [aos trabalhadores] e alguns programas precisam de correção. [...] Nas conversas com centrais [sindicais], eles não só concordam como sabem que existem distorções nas regras de acesso", afirmou ministro durante o anúncio das medidas.

"A grande distorção é para quem está entrando no mercado de trabalho. Se não fizermos essas alterações, as futuras gerações pagarão um preço muito alto. Precisamos olhar [para o futuro] de forma sustentável", disse Mercadante.
Herculano
25/01/2015 21:58
Leitura para o quem se diz ser Joãozinho Pereira de Souza. Qualquer coisa parecida por estes grotões não é mera coincidência. É de uma prática organizada. Ela, pelo menos, começa a ser desmascarada

COMO FUNCIONA A MÁQUINA DO PT DE TRITURAR, MENTIR, DESMORALIZAR, RIDICULARIZAR, CONSTRANGER E INTIMIDAR QUEM NÃO SE AJOELHA, NÃO SE SUBMETE OU NEGOCIA OS CONCEITOS ÉTICOS . ESTÁ NO JORNAL FOLHA DE S. PAULO COMO FUNCIONA A SEITA, A FRANQUIA NACIONAL DE SACANAGENS E QUE CORROMPE E ROUBA OS NOSSOS PESADOS IMPOSTOS QUE FALTAM À SAÚDE PÚBLICA, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, OBRAS ESSENCIAIS.... "E.MAIL DE PREFEITURA PETISTA FOI USADO PARA ATACAR AÉCIO"

O texto é de Daniela Lima em colaboração com Alexandre Aragão. Um e-mail utilizado para manter contato com jovens inscritos em um programa de assistência social do governo federal em Garulhos (Grande São Paulo) foi usado para abastecer um dos perfis falsos do Facebook que vinculava o senador Aécio Neves (PSDB-MG) a drogas e álcool.

O caso está sob inquérito que corre em segredo de Justiça no Ministério Público. O PT comanda a prefeitura de Guarulhos há 14 anos. No ano passado, a cidade ganhou destaque no noticiário eleitoral após a Folha revelar que equipamentos e servidores da instituição foram usados para criar perfis com ofensas a Aécio na internet.

O tucano concorreu à Presidência contra Dilma Rousseff (PT), que se reelegeu. Antes do início oficial da campanha, Aécio entrou com uma série de processos na Justiça para descobrir a origem dos ataques e conseguiu obrigar provedores de e-mail e redes sociais a quebrar o sigilo das contas usadas para criar e abastecer perfis falsos.

Foi assim que veio à tona "guarulhosprojovem@gmail.com". Ele aparece em um site usado para facilitar o contato entre os colaboradores do programa social e jovens atendidos por ele. O sítio indica a prefeitura como uma das parceiras do canal.

O responsável pelo site e pelo endereço de e-mail é Tiago Albuquerque, jovem que coordenou a campanha do atual prefeito de Guarulhos, em 2012, nas redes sociais. Ele é filho de um vereador do PT na cidade e prestava serviços para a administração por meio de uma ONG.

A mulher de Tiago, Nataly Diniz, foi demitida do órgão em maio do ano passado após a Folha revelar que ela havia manipulado as páginas contra Aécio do próprio celular.

Na ocasião, a rede da Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura foi usada 81 vezes em 20 dias para acessar e abastecer os perfis falsos.

O Projovem Adolescente é um programa do governo federal desenvolvido em parceria com as prefeituras para atender prioritariamente pessoas entre 15 e 17 anos em situação de vulnerabilidade social. Segundo o site, Tiago era "orientador" do projeto.

O e-mail usado por ele para abastecer as páginas contra o então presidenciável do PSDB aparece no site "Projovem Guarulhos" na parte de "contatos". Há ainda um telefone com o mesmo prefixo do da prefeitura no local.

Procurada, a assessoria de imprensa de Guarulhos diz que Tiago prestava serviços, mas que nunca teve "vínculo" com a prefeitura e que hoje não atua mais no governo.

O órgão sustenta ainda que o e-mail não era "oficial", assim como a página em que ele era divulgado. Mas diz não ter como garantir que a conta não foi usada para contatos entre colaboradores e beneficiários do ProJovem.

Apesar de não ser "oficial", o e-mail utilizado por Tiago segue o mesmo padrão de outros endereços divulgados pela própria prefeitura para programas sociais e projetos.

Para informações sobre cursos de capacitação, por exemplo, o site da administração indica que e-mails devem ser enviados para "modernizacaoadmguarulhos@gmail.com". A Folha não conseguiu falar com Tiago
Joãozinho Pereira de Souza
25/01/2015 20:33
Anônimo disse:

Você também anda pelo esgoto, então...
Herculano
25/01/2015 20:31
TRISTE DISPUTA. AINDA VAMOS MORRER DE SEDE NO ESCURO

O PT tenta provar que ficar sem água ( São Paulo e Minas governado por tucanos que falharam na mitigação) é pior do que ficar sem luz (no Brasil inteiro) onde o PT mentiu e falhou da mesma forma.
Herculano
25/01/2015 20:26
TUDO PELO PODER

O candidato do PMDB à Presidência da Câmara abre fogo contra o PT e manda um duro recado ao partido: "Não reconheço mais Henrique Fontana como líder do governo. Se o PT quiser conversar, terá que trocar de interlocutor". Na prática, o líder do PMDB demitiu o líder do PT. "Ele é fraco, desagregador".

Só para se situar. PT e PMDB dizem ser parceiros para sustentar o governo de Dilma Vana Rousseff. Será? Si. Mas, sempre Dependerá da fome do guloso e gigolô PMDB
Herculano
25/01/2015 20:19
CRISTINA KISCHNER - A AMIGA DE LULA E DILMA - QUER E IMPLANTA O CONTROLE DA MÍDIA NA ARGENTINA. ASSIM ELA PODE MATAR PROMOTORES E ELA PRÓPRIA DAR COMO CAUSA O SUICÍDIO, PODE TROCAR DEZENAS DE MORTES POR NEGÓCIOS, E PODE FAZER CORRER DO SEU PAÍS JORNALISTA QUE CUMPRE O SEU PAPEL. O PT QUER O MESMO CONTROLE DA MÍDIA NO BRASIL ONDE SE ROUBA E SE CORROMPE A RODO PARA SE PERMANECER NO PODER.

COM MEDO, JORNALISTA QUE NOTICIOU A MORTE DE NISMAM FOGE PARA ISRAEL. DAMIAN PACHTER DISSE QUE DEIXOU A ARGENTINA PORQUE SEUS TELEFONES ESTAM GRAMPEADOS E ESTAVA SENDO SEGUIDO

O conteúdo é de veja com as agências internacionais. Primeiro jornalista a noticiar a morte do procurador Alberto Nisman em sua conta no Twitter, o argentino Damian Pachter, do jornal Buenos Aires Herald, confirmou que se refugiou em Israel neste domingo, segundo o jornal La Nación. O repórter, que também tem cidadania israelense, deixou a Argentina após afirmar que sua vida estava correndo perigo. Antes de chegar ao Oriente Médio, ele passou pelo Uruguai e pela Espanha. Ele publicou, neste domingo, em seu perfil no Twitter que está "a salvo em Tel Aviv".

Nos últimos dias, o jornalista vinha dizendo que seus telefones estavam grampeados e que estava sendo seguido por desconhecidos. Ele afirmou a colegas trabalho que não voltaria à Argentina "durante este governo". "Me mandaram uma indireta", disse, acrescentando que não pôde buscar "roupa nem dinheiro" em casa.

Pachter publicou também neste domingo um artigo no jornal israelense Haaretz, no qual explica os motivos da sua fuga da Argentina. No texto, ele afirma que sofreu intimidações e passou muitas noites sem dormir. "A Argentina se converteu em um lugar escuro conduzido por um sistema político corrupto", escreveu.

Nisman foi encontrado morto com um tiro em seu apartamento em Buenos Aires, dias após denunciar a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o chanceler Héctor Timerman por negociar um plano para garantir impunidade e "acobertar fugitivos iranianos", referindo-se aos acusados do ataque terrorista contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 18 de julho de 1994.
sidnei luis reinert
25/01/2015 20:13
O Prefeito assassinado de Santo André, Celso Daniel, que também era meu amigo, foi morto a mando do Lula, da cúpula do PT (Zé Dirceu e Genoino) e da ?Máfia de Ribeirão Preto? (comandada pelo Antonio Palocci).

https://cristinabenevides.wordpress.com/2013/12/17/urgente-ppodridao-enviem-pelo-amor-que-temos-pelo-brasil-esta-mensagem-para-o-maior-numero-de-pessoas-possivel-salvem-o-nosso-brasil/
Pelicano
25/01/2015 19:47
Caro Herculano

O PSDB deveria ter encomendado além do da energia eletrica, um estudo da falta de água em Sao Paulo e em Minas Gerais também. Com isso mostraria onde errou e onde e como pode acertar. Dai sim passaria acreditar neste partido, assim coloca se na vala dos outros, pt pmdb e etc.....
Juju do Gasparinho
25/01/2015 19:37
Prezado Herculano:

Postado às 07:31hs.:
"Sumida, Dilma estima que dificuldades irão até 2.016".
Ella não está sumida, veja o que achei no @coroneldoblog:
"Dilma foi vista tirando pó na biblioteca do Alvorada.
Deixa a mulher trabalhar!"

Pelo visto, ella está na ativa. Só não consegui desvendar se o objeto utilizado para a retirada do pó, era o vestido cortina ou o vestido toalha "made in China".
Herculano
25/01/2015 19:28
SEM ENERGIA PARA CRESCER, estudo conclusivo do Instituto Teotônio Vilela, do PSDB
Parte 1

O apagão que deixou pelo menos 11 estados e o Distrito Federal no escuro no último dia 19 coroa os fiascos de um modelo imposto ao setor elétrico brasileiro por Dilma Rousseff. Desde que ocupou o ministério de Minas e Energia, passando pela Casa Civil e, especialmente, já como presidente da República, ela esmerou-se em não deixar pedra sobre pedra no nosso sistema de produção de energia. As consequências, só a escuridão que deixou milhões de brasileiros sem luz não deixa ver: o Brasil não dispõe hoje de energia suficiente para crescer. Desde 2013, ocorreram 142 apagões no país

O episódio foi apresentado na versão oficial como um "corte preventivo" para evitar um apagão de proporções gigantescas. Ou seja, o sistema apresenta problemas evidentes para fazer frente ao consumo em alta, ao mesmo tempo em que a geração a partir de fontes hidráulicas está estrangulada pela falta de chuvas, por restrições ambientais, pela má gestão e pelo mau planejamento do prazo de entrada em operação das usinas em construção. A produção com base na queima de combustíveis fósseis está no limite e as obras de expansão do parque nacional acumulam frustrações, com seguidos atrasos de cronograma.

Mesmo com a série crise hídrica que o país enfrenta desde o ano passado, o governo petista sempre negou os riscos de apagões e, principalmente, de racionamento - que só acontecem como fruto de "barbeiragens", segundo ensinava Dilma ainda como ministra-chefe da Casa Civil. Mas a perspectiva é de que, com reservatórios em níveis baixíssimos e um consumo ainda indomado, a população passe a conviver com constantes contratempos de falta de energia. Segundo os modelos oficiais, a chance é de 4,9%, no limite do aceitável, mas cálculos privados estimam risco bem maior, em torno de 40%.
Herculano
25/01/2015 19:28
SEM ENERGIA PARA CRESCER, estudo conclusivo do Instituto Teotônio Vilela, do PSDB
Parte 2 Um modelo fracassado

Em setembro de 2012, na véspera do Dia da Independência, Dilma convocou rede nacional de rádio e televisão e transformou a ocasião em palanque eleitoral. Dedicou seu longo pronunciamento a anunciar "a mais forte redução de tarifa elétrica já vista neste país". Em média, as contas para o consumidor seriam reduzidas em 18%. Ocorre que, já naquela época, os reservatórios estavam baixando rapidamente, projetos de geração de hidrelétricas e térmicas já estavam atrasados e o país começava a flertar com a escassez de energia - o que, definitivamente, não combina com preço em queda.

A redução das tarifas foi obtida à custa da renovação forçada de contratos de concessão, em condições muito desvantajosas para as empresas, que ficariam sem recursos para investir. As estatais federais foram obrigadas a aceitar e apenas as geradoras controladas pelos governos de Minas Gerais, São Paulo e Paraná disseram "não", para evitar que seus negócios fossem tragados pelas cláusulas draconianas impostas pela intervenção intempestiva do governo. Vale registrar que, juntas, essas empresas haviam sido responsáveis por cerca de 70% de toda a capacidade de geração e transmissão no país desde 1999.

A estrutura de subsídios e tributos incluídos nas contas de luz também foi revista. Desde então, o setor elétrico entrou numa espiral de problemas. Empresas geradoras, transmissoras e distribuidoras viram suas receitas minguarem, seus balanços se desequilibrarem e foram forçadas a pisar no freio dos investimentos. O setor entrou em marcha lenta, enquanto a Eletrobrás mergulhou numa crise sem precedentes. A estatal de energia abriu plano para desligar 25% de sua mão de obra e vender parte de seus ativos, mas nem isso impediu que acumulasse prejuízo de R$ 13 bilhões nos últimos dois anos. As mudanças comprometeram a capacidade da empresa de investir no sistema por muitos e muitos anos, já com reflexo nos leilões de 2013 e 2014, cuja capacidade leiloada caiu 60%.
Herculano
25/01/2015 19:27
SEM ENERGIA PARA CRESCER, estudo conclusivo do Instituto Teotônio Vilela, do PSDB
Parte 3 Energia negociada em leilões (em mil GWh)

Além de minar a capacidade de investimento das principais empresas do setor, a intervenção saiu custosa. O governo foi obrigado a fazer seguidos aportes de recursos para cobrir rombos que as empresas acumulavam ao comprar energia mais cara no mercado para honrar contratos de fornecimento firmados com consumidores. Os subsídios concedidos por meio da Conta de Desenvolvimento Energético somaram R$ 31,4 bilhões - deste valor, R$ 19,5 bilhões referem-se a desembolsos feitos pelo Tesouro. Os custos totais da barbeiragem superam R$ 114 bilhões.

Pior é que nem as tarifas baratinhas resistiram. No ano passado, segundo o IBGE, os preços de energia tiveram alta média de 17% (chegando, em alguns casos, a 36%), eliminando quaisquer resquícios da redução forçada de 2013. Neste 2015, a pancada será ainda mais forte. O governo decidiu que não irá mais cobrir os rombos dos desequilíbrios gerados pelo modelo criado por Dilma e passará a repassá-los integralmente para as contas de luz. Com o novo sistema de formação de preços, estima-se que os reajustes neste ano fiquem, em média, em 40%. A intervenção petista está doendo no bolso dos brasileiros.
Herculano
25/01/2015 19:27
SEM ENERGIA PARA CRESCER, estudo conclusivo do Instituto Teotônio Vilela, do PSDB
Parte 4 Sinais contraditórios

Enquanto durou, a energia mais barata gerou um incentivo perverso num país cujo insumo era cada vez menos disponível. Prevista para o início do ano passado, a adoção de bandeiras tarifárias - que indicariam escassez e o consequente aumento nos custos de geração - foi adiada por 12 meses. O consumidor não obtinha do governo nenhuma sinalização de que o país já estava andando no fio da navalha em termos de produção de energia. Pelo contrário, o discurso foi sempre tão otimista quanto irresponsável. Resultado: nos últimos dois anos, mesmo com a economia parada, o consumo aumentou 7,5%, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). O planejamento também tem falhado: em 2014, o parque gerador cresceu 30% menos que o estimado no início de 2013.

Com menos chuvas, a geração hidrelétrica foi comprometida e o país se viu obrigado a acionar continuamente todas as usinas térmicas disponíveis para que não faltasse energia. A matriz energética brasileira - país que tem a maior disponibilidade de recursos hídricos para produção de energia do planeta - foi ficando cada vez mais suja: desde 2008, a participação das termelétricas subiu de 22,3% para os atuais 28,2%, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Aneel. Ou seja, algo que deveria ser temporário, emergencial, tornou-se permanente para suprir a explosão de consumo incentivada pelo governo petista. Andamos, assim, na contramão dos esforços globais pela redução das emissões de gases de efeito estufa.

Os desequilíbrios criados a partir da edição da medida provisória n° 579, convertida em lei em janeiro de 2013, também acabaram por desestimular a expansão da oferta de energia no país. Há, hoje, uma extensa lista de obras à espera de conclusão ou, pior ainda, que sequer saíram do papel. Mais grave, o setor também convive com o descasamento entre os cronogramas de construção de usinas (em geral, mais adiantadas) e o da instalação de linhas (59% dos projetos de transmissão estão atrasados).

Obras prioritárias para garantir segurança no suprimento de energia não são realizadas. O ONS lista 310 projetos de transmissão e geração classificados como essenciais para assegurar o abastecimento no país até 2017, mas 104 deles já foram cobrados anteriormente dos planejadores oficiais e não andaram, nem têm previsão de licitação ? como é o caso de 10,2 mil km de linhas de transmissão. Há atrasos de até quatro anos em obras fundamentais, como a construção da usina nuclear de Angra 3. Dezenas de parques eólicos no Nordeste estão sem gerar energia porque não dispõem de linhas de transmissão para interligá-los ao sistema nacional. Na prática, o planejamento do setor transformou-se numa grande colcha de retalhos, com péssima governança expressa nos erros da EPE e na inapetência do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. *Fonte: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Herculano
25/01/2015 19:26
SEM ENERGIA PARA CRESCER, estudo conclusivo do Instituto Teotônio Vilela, do PSDB
Parte 5 No fio da navalha

Hoje o país anda no fio da navalha em termos de oferta e consumo. O recomendado para um sistema equilibrado é que a reserva de energia equivalha a 5% da demanda, o que, no caso brasileiro, significaria 4,3 mil MW. Mas, quando aconteceu o apagão de 19 de janeiro, a sobra era de apenas 600 MW, ou seja, menos de 1%. Para evitar problemas, a operação do sistema está apelando a grandes consumidores para que alterem horários de produção ou simplesmente parem de produzir. Desempregar será, certamente, o passo seguinte. Até recorrer ao socorro da energia gerada na Argentina tem sido necessário.

O que o Brasil está vivendo hoje é decorrência da opção equivocada da gestão petista em favor do populismo tarifário, em detrimento da segurança energética. A presidente quis transformar energia em tema de campanha e tornou o país uma economia que não dispõe de condições para voltar a crescer. A repetição dos apagões no período de calor e os possíveis racionamentos previstos para a época da seca tendem a nos empurrar definitivamente para uma recessão neste ano.

Capacidade instalada de geração elétrica no Brasil (em MW)

O mais grave é que o Brasil está agora na contramão do resto do mundo. Quando lá fora a energia estava cara, aqui tínhamos artificialmente energia barata para garantir a eleição de Dilma. Agora que o mundo terá energia barata em função da queda do barril de petróleo (até agora os preços caíram pela metade), o país terá a energia mais cara do planeta, retirando ainda mais competitividade de nossas empresas.

Um exemplo emblemático: os brasileiros pagam hoje 69% mais pela gasolina do que no resto do mundo. Isso ocorre pelo fato de o governo estar diante de uma armadilha: se reduzir o preço dos combustíveis, mantém a Petrobras na situação crítica que a levou a tornar-se, nos últimos quatro anos, a companhia mais endividada do mundo ao mesmo tempo em que mantinha um desconto médio de 20% no combustível que vendia aos brasileiros em relação ao preço que pagava no exterior. A estatal precisa agora quitar essa conta.
Herculano
25/01/2015 19:25
SEM ENERGIA PARA CRESCER, estudo conclusivo do Instituto Teotônio Vilela, do PSDB
Parte 6 Sem luz no fim do túnel

O primeiro passo para o país sair da crise e fazer surgir alguma luz no fim do túnel é o governo reconhecer os erros cometidos nos últimos anos. É crucial apresentar um plano de uso eficiente de energia, descentralizar a política energética, diversificar a matriz e incentivar a microgeração, a geração distribuída e o maior uso de gás natural. Para recuperar o avariado setor elétrico nacional, também será necessário abandonar o populismo tarifário e a política de intervenções no mercado, e, com isso, restaurar a estabilidade regulatória e a segurança jurídica, sem as quais os principais investidores em energia se afastaram do país.

A crise energética no qual a presidente da República nos meteu precisa ser enfrentada com honestidade e realismo. Hoje o que temos são mistificações, tarifaço, apagões e um racionamento no horizonte. Medidas de racionalização do consumo são cada vez mais necessárias - é certo que, com maior transparência por parte do governo, a população brasileira certamente estaria colaborando para diminuir a demanda, como, aliás, já fez no passado.

É simplesmente inaceitável que um país com a diversidade energética do Brasil esteja neste momento vivendo seguidos apagões e discutindo a possibilidade de racionamento. O grande desafio é transformar a riqueza energética que a natureza nos deu em vantagem competitiva - o que não nos libera para negar as dificuldades, o momento de escassez e simplesmente apelar para a intervenção divina, como fez o ministro de Minas e Energia. O PT criou o problema e gerou uma conta que agora os brasileiros estão sendo chamados a pagar. É mais um estelionato eleitoral da lavra de Dilma Rousseff e mais uma das muitas barbeiragens decorrentes das equivocadas políticas petistas.
Anônimo disse:
25/01/2015 19:22
Herculano, o Dr. Aurélio não sabe que os bandidos só podem trafegar escondidos? O esgoto é o caminho.
Porque o pt não cava túneis subterrâneos como o grupo radical islâmico Hamas, faz para se locomover?
Este é o futuro petista, serão associados a ratos, causará horror nas pessoas só em falar.
Herculano
25/01/2015 18:37
A MARCA DE UM GOVERNO E QUE NÃO ABALA O ORGULHO DOS PARTIDOS MERGULHADOS NESTA LAMA SEM FIM. POLÍTICA FEDERAL É A PORTA DE CADEIA MAIS CONCORRIDA DO BRASIL

Localizada em bairro tranquilo de Curitiba, porta da carceragem da Polícia Federal se tornou atração nacional, relata Alexa Salomão para o jornal O Estado de S. Paulo

O prédio com fachada envidraçada da Polícia Federal no Paraná fica em um sossegado bairro residencial de Curitiba. Por questões de segurança, não há estabelecimentos comerciais no entorno. O silêncio é tal que alguns funcionários da PF lutam contra o sono depois do almoço.

A Operação Lava Jato transformou o lugar. Lá também fica a carceragem onde estão presos 11 executivos de empreiteiras, ex-diretor da estatal, doleiros e lobista acusados de participar do esquema de corrupção da Petrobrás. Dia sim, dia não, as equipes de reportagem ocupam a porta. O entra e sai de advogados virou rotina. Vizinhos com mais tempo para acompanhar o movimento no local já sabem até identificar que este ou aquele grupo de engravatados atende este ou aquele preso.

A polícia não divulga detalhes sobre o trânsito dos presos ou de seus familiares. Assim, o que não faltam são histórias e boatos sobre gente que vai chegar, sair ou passar por lá. A imprensa já fez campana à espera da ex-amante do doleiro Alberto Youssef - aquela que está na revista Playboy deste mês. Também aguardou por horas a visita da filha do ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró - aquela filha para quem ele transferiu parte dos bens. Se qualquer uma delas de fato apareceu, ninguém viu.

O ambulante que vende água e salgados no entorno garante que a esposa de Youssef é uma "querida". Ele conta, para quem quiser ouvir, que a senhora chegou com dois carros, quatro seguranças e marmitas com salmão, frango defumado e bombons franceses. A própria teria lhe informado o cardápio quando comprou uma garrafinha de água mineral. Segundo os jornalistas que marcam ponto no local, se a mulher de Youssef passou por lá, ninguém identificou.

Quando alguém é preso ou libertado, o local fica especialmente tomado por fotógrafos e cinegrafistas em busca de uma imagem exclusiva. Eles não arredam o pé até quando um preso simplesmente vai depor dentro do prédio e, no máximo, é transferido de uma sala a outra em alguma área inacessível. A vigília é para o caso de algum advogado passar pela entrada e dar uma declaração bombástica. No dia 15 de janeiro, quando Cerveró prestou depoimento, o show na porta ficou por conta do cantor Marcos Moura. De posse de sua viola, ele apresentou o pagode da Lava Jato, de sua autoria: "A Operação Lava Jato fechou a gincana. Ninguém mais engana", entoava.

As quartas-feiras, dia da semana reservado a visita, são capítulos à parte. Os familiares de presos da Lava Jato se misturam aos dos demais detentos - ou quase isso. Poucos são como a mulher do empreiteiro Ricardo Pessoa, presidente da UTC, que entra na fila para pegar a senha da visita. Sim, quem chega recebe uma senha e precisa esperar a vez para entrar na área da carceragem e ver o preso, geralmente atrás de um vidro, como nos filmes americanos.

Na maioria dos casos, os advogados das empreiteiras recolhem os documentos e entram na fila no lugar dos clientes que, em vez de aguardarem no saguão da entrada, preferem se sentar nas cadeiras ao fundo da sala em anexo, à direita da entrada, na área reservada aos que vão tirar o passaporte. Mesmo assim, não passam desapercebidos. O cabelo bem tratado, as roupas de marca, os óculos escuros no ambiente fechado contrastam com o jeito comum dos demais.

Nas visitas é possível levar produtos adicionais para os presos. Na quarta-feira passada, um advogado da OAS se encarregou da guarda de uma imensa sacola com produtos de limpeza, especialmente desinfetantes para vaso sanitário. Os familiares do lobista Fernando Soares, mais conhecido como Fernando Baiano, carregavam estoques de água mineral.
Joãozinho Pereira de Souza
25/01/2015 17:51
Dalilo

E você é o que, não te escondesse também?


Dalilo
25/01/2015 16:22
Pois é. Este tal de Joãozinho deve ser um destes petistas ladrões. Se esconde, não é capaz de dar o nome, como deu o Dr. Aurélio, Faz isso para continuar no crime, fica ameaçando os outros e recomendando o silêncio para que o crime dele seja perfeito. Salafrários.
Joãozinho Pereira de Souza
25/01/2015 16:08
Aurélio Marcos de Souza

Não adianta Aurélio, vocês vão perder novamente, não adianta vir com suas ironias idiotas, seja homem e fale abertamente o que pensa.
Herculano
25/01/2015 13:35
OS INVISÍVEIS, por Lauro Jardim, de Veja

Após um imbróglio de dois anos, o Ministério da Defesa respondeu à CGU que não cabe à FAB registrar os nomes dos passageiros que acompanham as autoridades em seus jatos.

A Controladoria vinha cobrando o ministério sobre o respaldo jurídico para que os nomes não fossem coletados. Para a Defesa, a FAB não tem poder para solicitar às autoridades quem são seus acompanhantes. Apenas elas próprias devem fazer essas listas.

A CGU acatou o argumento anti-transparência. Assim, na hipótese de algum acidente, nem adianta perguntar à FAB quem eram os passageiros
Aurélio Marcos de Souza
25/01/2015 13:12
Herculano Boa Tarde.

A alguns meses atras tinha uma praga que se proliferava do dia para a noite em todo território nacional.

Após outubro de 2014, esta especie de ANIMAL vem desaparecendo ou se entocando na mesma proporção de seu aparecimento. Digo isto porque não vejo mais esta especie de animal andando em só ou mesmo em bando.

Eles já não saem mais dos esgotos, possivelmente porque sabem que se iniciou a temporada de caça a este animal que tanto prejudicou país, que corroeu, sugou, destruiu.

Dizem que os ambientalistas solicitaram ao Ibama, para que tal especie de animal mesmo correndo risco de ser extinto, não tivesse seu nome inserido na lista de amimais que correm o risco de serem extintos.

Na opinião dos muitos, é que não podemos reconstruir a nação sem antes acabarmos com este especie de animal nocivo, pois eles podem retornar para corroer, sugar e destruiu tudo de novo.
Herculano
25/01/2015 12:44
E SE ODEIAM COM TODO AMOR, por Carlos Brickmann

Lula está na muda. Silenciou quando sua invisível aliada Rose Noronha deixou de ser invisível e incomodamente apareceu no noticiário. Mais silente ficou quando viu que seus aliados no Governo foram decepados por Dilma.

Dilma está na muda. Silenciou quando teve de adotar as medidas que acusava Aécio de planejar. Mais silente ficou ao descobrir que seus caros aliados, a quem dedicou tanto carinho, confiáveis não são. E que seu próprio PT está rachado.

A Fundação Perseu Abramo, Lula desde criancinha, a acusa de aprofundar as tendências recessivas da economia com medidas conservadoras e ortodoxas - isso, em linguagem petista, é um insulto e tanto. Marta Suplicy, articuladora do movimento Volta, Lula, abriu fogo pesado contra Dilma. Maria do Rosário, que foi ministra de Dilma até outro dia, não se manifestou; mas seu marido, o também petista gaúcho Eliezer Pacheco, Secretário da Educação de Canoas, disse que Dilma enfrenta a crise achacando os assalariados, "como sempre fizeram os governos de direita". E completa: "Sou PT, mas não sou cordeiro nem omisso (...) Não foi nisso que votamos (...) Não trairemos nosso projeto nem que a vaca tussa".

E todos esses são petistas que, se encontrarem Lula em pessoa, terão de fazer enorme esforço para não cair de joelhos e, testa encostada no chão, voz embargada pela emoção, gritar beatificamente "Caramuru! Caramuru!"

O petista-mor José Dirceu, em seu blog, bateu duro em Dilma. Seu filho Zeca Dirceu fez pesado discurso na Câmara contra a corrupção. A vaca anda tossindo.

DIRCEU DISSE SIM, LULA NÃO
Este colunista não gosta de coincidências. Há dias, soube-se que José Dirceu está ouvindo outros grão-petistas que não gostam de Dilma e estão sem voz no Governo. O processo pode levar à criação de nova tendência interna no PT, para assumir o comando do partido, que hoje não é exercido por Rui Falcão.

Pois não é que, em seguida, o Ministério Público pede (e obtém) a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Dirceu, de seu irmão e sócio e da sua empresa? Dirceu recebeu pouco mais de R$ 3,5 milhões de três empreiteiras investigadas no caso Lava-Jato.

OK - mas se é para investigar quem prestou consultoria às grandes empreiteiras, há um profissional ainda mais famoso, cujo relacionamento com as empresas vai a ponto de usar seus jatinhos e de ajudar a fechar negócios internacionais. É o ex-presidente Lula. Ou só Dirceu interessa à investigação? E por que?

A MORTE É A RESPOSTA
Dois atentados terroristas em Buenos Aires, ambos sem solução, eram investigados pelo promotor federal argentino Alberto Nisman. Um, contra a Embaixada israelense, em 1992, com 29 mortos; outro, contra a AMIA, entidade beneficente judaica, matou 85 pessoas. Em ambos os casos, houve acusações a grupos terroristas iranianos. Um dos acusados chegou a ministro da Defesa do Irã, embora com prisão determinada pela Interpol. O Governo argentino preferiu deixar pra lá, e o promotor Alberto Nisman chegou à conclusão de que tanto a presidente Cristina Kirchner quanto seu chanceler, Héctor Timerman, haviam trocado a impunidade do ministro da Defesa do Irã por petróleo e financiamentos. Nisman faria a denúncia no dia em que morreu com um tiro na testa.

Há duas possibilidades, ambas terríveis: a primeira, que o promotor, mesmo com policiais guardando seu apartamento, tinha sido assassinado; a segunda, que por algum motivo, bem no dia em que concluiria um trabalho de dez anos apresentando publicamente suas conclusões, suicidou-se. Nesse caso - e lembrando a pergunta do jornalista Alberto Dines, quando os militares insistiram na tese do suicídio de Vladimir Herzog - que é que lhe fizeram para que ele preferisse se suicidar? A que ameaças e pressões terá sido submetido?

O TRISTE CASO TIMERMAN
O ministro das Relações Exteriores Hector Timerman, apontado como um dos responsáveis pelo acobertamento do caso, tem uma história interessante. Seu pai, Jacobo Timerman, era um dos mais importantes jornalistas da Argentina. Foi sequestrado pela sinistra polícia da ditadura e desapareceu. Hector, 23 anos, procurou o auxílio do rabino Marshall Meyer. O rabino Meyer decidiu procurar diretamente o temido comissário Miguel Etchecolatz, diretor de Investigações da Polícia. Num duro diálogo, ameaçado de morte por Etchecolatz, disse-lhe que era o pastor que procurava uma ovelha de seu rebanho, e sabia que Etchecolatz era o ladrão que a tinha levado.

Final da história: a Polícia reconheceu que Jacobo Timerman estava vivo e em seu poder. Ele acabou sendo libertado e advertido de que, se ficasse na Argentina, morreria. Foi morar em Israel, que lhe deu asilo, e escreveu um livro clássico: "Prisioneiro sem nome, cela sem número". Hector Timerman virou político e chegou a chanceler - apenas para entregar ao Irã o direito de investigar os membros de seu próprio Governo acusados da morte de 114 pessoas.

Triste destino: seu pai, corajoso ao extremo, sobreviveu à ditadura. Ele, que tentando a subida desceu, pode ser derrubado pela voz de um morto.

SUGERIR NÃO OFENDE
O ministro do Trabalho, Manuel Dias, prevê demissões "em alguns setores". Que tal começar as demissões por ministros e amigos que não trabalham?
Herculano
25/01/2015 12:30
ERA O QUE ESTAVA FALTANDO. JÁ TEMOS OS JORNALISTAS PREGUIÇOSOS, OS JORNALISTAS CHAPA BRANCA ESTES DOIS BEM CONHECIDOS POR AQUI), JÁ TEMOS OS JORNALISTAS IDEOLÓGICOS, JÁ TEMOS A REGULAÇÃO DA MÍDIA E CONTEÚDO CULTURAIS E ATÉ A REESCRITA DA HISTÓRIA POR QUEM ESTÁ NO PODER. AGORA VEM MAIS ESTA: JORNALISMO-ROBÔ. OU SEJA, SOFTWARES QUE ESCREVEM NOTÍCIAS DIVIDEM INDÚSTRIAS E PROFISSIONAIS DE MÍDIA

O texto é Federico Gennari Santori, do romano Pagina99. Várias publicações já utilizam programas capazes de escrever notas jornalísticas a partir de bancos de dados; histórias formuladas ao gosto do usuário podem levar a estreitamento da visão de mundo dos leitores, alerta especialista.

"O fim do jornal é uma das coisas mais previsíveis do nosso futuro. Os únicos que ainda não sabem disso são os jornalistas". Assim o político e empresário editorial italiano Gianroberto Casaleggio iniciou uma palestra em novembro de 2014 sobre o futuro da imprensa, aniquilada pelo chamado "robot journalism". Em breve os jornalistas serão substituídos por "bots", softwares capazes de escrever artigos jornalísticos com rapidez e talvez até com mais exatidão do que os profissionais de carne e osso.

Vários jornais, sobretudo as publicações online, já abordaram o tema em artigos e reportagens, em geral em tom alarmista. Títulos como "Robôs roubam o trabalho de jornalistas" ou "O caminho da morte do jornalismo" são bons para conseguir cliques, mas os textos acabam oferecendo análises superficiais. Muitas são as implicações que este fenômeno poderia ter para os profissionais e também para as pessoas que buscam informação na internet.

No fundo, "o 'robot journalism' é o novo nome de um problema debatido desde os anos 1990, quando surgiu o Daily Me, um jornal virtual personalizado", lembra Stefano Epifani, professor de gerenciamento de mídias sociais na Universidade La Sapienza, em Roma. Seria apenas a versão 2.0 do secular debate sobre a relação entre o ser humano e as máquinas.

A tecnologia para a escrita automática deve muito aos especialistas em inteligência artificial da Northwestern University de Illinois, nos Estados Unidos. Larry Birnbaum e Kris Hammond, professores de informática e fundadores da start-up Narrative Science, inventaram Quill, um dos primeiros sistemas para a produção de textos breves sem intermediação humana. "Baseado em algoritmos que respondem a funções específicas, o software começa com a importação de dados - especialmente sobre finanças ou esportes, que se limitam a reportar nomes e números. Pode-se utilizar desde bancos de dados de governos até o Twitter, como já acontece no caso de análises de redes sociais em períodos de eleições", explica Alessio Cimarelli, cientista de dados e co-fundador da rede Dataninja.

Listas, tabelas e gráficos são então convertidos de modo que sejam funcionais a uma construção narrativa. O software constrói frases simples, mas legíveis, com linguagem técnica ou informal, coerente com a linha editorial do jornal que solicita o serviço. O resultado é uma nota com um número de palavras que varia entre 150 e 300. E todo o processo é realizado em poucos segundos, automaticamente.

Em julho de 2014, a Associated Press, uma das maiores agências de notícias do mundo, causou polêmica ao anunciar a adoção do Wordsmith, um sistema para a produção de notícias sobre os resultados trimestrais das sociedades cotadas em bolsas de valores. "Durante muitos anos perdemos tempo mastigando números e remanejando as informações fornecidas pelas empresas, publicando cerca de 300 relatórios a cada trimestre", explicou o editor-chefe de Economia da AP, Lou Ferrara. "A partir de agora podemos produzir até 4.400 destes relatórios." Para confeccionar tantas notícias seriam necessárias dezenas de jornalistas que se ocupassem exclusivamente desta tarefa, a custos exorbitantes.

Apenas entramos na era digital dos Big Data, que aumentarão exponencialmente a quantidade de dados disponíveis, dos quais nós jornalistas não podemos fazer proveito sozinhos. Um computador pode analisar enormes quantidades de dados e desempenhar outras tarefas ao mesmo tempo, sem se cansar. Pode substituir a equipe dedicada às notícias e fornecer quase 15 vezes mais informações a um preço bem mais baixo.
sidnei luis reinert
25/01/2015 11:11
Por onde anda a Rose?




Do médico Humberto de Luna Freire Filho, uma importante lembrança:

"A Revista Veja desta semana, declara que só duas pessoas - o empresário José Carlos Bumlai e Marisa Letícia, entravam no gabinete presidencial sem bater na porta, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva era presidente. Ou por esquecimento ou por discrição, a revista não citou que uma terceira pessoa também tinha esse privilégio e acessava a qualquer hora o gabinete do Exu de Garanhuns; era a Segunda- dama, dona Rosemary Noronha. Isso acontecia no gabinete presidencial de Brasília, no escritório da Presidência em São Paulo e no gabinete presidencial do Aerolula. Esse em clima bem mais romântico".
sidnei luis reinert
25/01/2015 11:06
O crime compensa... E como...

No acordo de "colaboração premiada", a defesa do doleiro Alberto Youssef conseguiu a inclusão de uma cláusula de performance, ou taxa de sucesso, na qual ele receberá 2% de todo o dinheiro que ajudar a recuperar.

Caso a Justiça consiga, com apoio de Youssef, colocar as mãos em uma fortuna de R$ 1 bilhão que circularia em paraísos fiscais, o doleiro embolsaria R$ 20 milhões no final da ação.

O valor é a metade de todos os recursos confiscados pela Justiça em nome de Youssef.
Herculano
25/01/2015 10:27
O HUMOR DE JOSÉ SIMÃO

Uhuhu! Hoje é aniversário de São Paulo. Mas não tem água pra tomar banho! Festa do Sujão!

O padroeiro de São Paulo devia ser o Cascão. Aniversário do Cascão! Rarará!

São Paulo foi fundada há 461 anos. E afundada na última enchente. E todo ano eu dou essa mesma definição. Até que não tenha mais enchente. Em 2098! Rarará.
Herculano
25/01/2015 10:22
O QUE O PT ESCONDEU, NÃO CONSEGUIU LUDIBRIAR OS DESINFORMADOS

Estas cartas foram publicadas no jornal Folha de S.Paulo.

Triste e revoltante a frase do nosso ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, apelando a Deus para amenizar a crise no fornecimento de energia. Não vai ser importando energia de países vizinhos, como Argentina e Paraguai, que Deus será brasileiro. Eduardo Suguiyama (Guarulhos, SP)

O que mais impressiona na crise energética é ver o governo brasileiro rezando para que chova - para que as usinas hidrelétricas consigam gerar energia-- enquanto a mecânica quântica comemora cem anos de estupendos avanços tecnológicos. Pequenas usinas nucleares resolveriam a questão sem dano ambiental algum, visto que, em mais de 50 anos de uso da energia nuclear, só três acidentes aconteceram. Antonio Carlos Abrão (Inconfidentes, MG)
Herculano
25/01/2015 10:16
O JORNALISMO BUROCRÁTICO DE HOJE EM QUE SE LIMITAR A OUVIR OS ENVOLVIDOS. É POUCO. É POR ISSO, QUE OS VEÍCULOS QUE FAZEM SUCESSO SE APOIAM NOS SEUS ANALISTAS, COMENTARISTAS

Ao coleguinhas. Esta é a conclusão da Ombudsman, Vera Guimarães Martins, do jornal Folha de S.Paulo, ao concluir a sua observação em "Perguntar não ofende"

Vale ressaltar que matérias que pecam pelo mero registro mecânico do discurso dos entrevistados ou pela falta de contestação de afirmações questionáveis não são exceção à regra nem problema de uma só editoria, embora os exemplos hoje comentados sejam do mesmo caderno. Suspeito que o problema seja fruto de uma leitura apressada da determinação de ouvir todos os lados e deixar que o leitor tire suas próprias conclusões. A prescrição é correta, mas cabe ao jornal desenhar bem o cenário para que ele possa fazer isso. Rascunho é pouco.
Herculano
25/01/2015 10:08
O ENGANADOR. ILUSIONISTA PARA ANALFABETOS, IGNORANTES, DESINFORMADOS, DEPENDENTES, INTERESSEIROS E FANTÁTICOS. "PARA COMBATER A CRISE INTERNA, LULA PREGA NOVA REFORMA DO PT", ESTAMPA A MANCHETE DO JORNAL FOLHA DE S. PAULO. NOVA? QUAL FOI MESMO A REFORMA QUE O PT FEZ DEPOIS QUE SE DESTAMPOU A CORRUPÇÃO E A LADROAGEM BILIONÁRIA QUE PATROCINOU PARA CONTINUAR NO PODER?

Na visão do ex-presidente, sigla tornou-se burocrática [a palavra da moda no partido, e que na franquia nacional de sacanagens já chegou a Gaspar e é pronunciada a toda hora para justificar a incompetência e a dúvida] e incapaz de fazer defesa eficaz de sua própria imagem. Direção do partido estaria centralizada em presidentes regionais e afastada dos movimentos sociais

O texto é de Marina Dias. O ex-presidente Lula disse a alguns dos principais nomes de seu partido que é preciso uma reforma estrutural nas direções estaduais e nacional do PT. Segundo Lula, elas se tornaram instâncias burocráticas e incapazes de promover uma defesa eficaz da imagem da sigla, que enfrenta sua pior crise política.

Bandeira antiga do partido, as cotas entraram no rol de razões para esse desgaste, segundo alguns integrantes da cúpula petista. Em 2011, a legenda aprovou que 50% dos cargos de direção devam ser ocupados por mulheres, 20% por jovens (de até 30 anos) e 20% por negros. A medida foi celebrada à época, mas hoje é vista por alguns como uma exigência que engessa e burocratiza a estrutura

[hum! Engraçado, para engessar o Brasil, para a hipocrisia dos discursos populistas, as cotas servem, agora para o partido que prega isto, não? Corrompem as próprias ideias que pregam e exigem dos outros? Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Eles jahidistas, fundamentalistas, degolando gente moralmente acima de qualquer suspeita. E nós uns imbecis e cagões deixando bandidos darem a regra do jogo falso]

Nos bastidores, dirigentes petistas dizem que as cotas não são preenchidas "a contento", deixando o partido em uma "situação difícil".

[Por que? Por um fato simples, e lógico. Competência e mérito. E isto não está no fato de uma pessoa ser velha, jovem, branca, preta, pobre ou rica, mulher ou homem. É lógico. É primário. É darwinismo puro que essa gente conhece muito bem, mas quer todos zumbis para manipular]

Segundo a Folha apurou, Lula tem repetido o mesmo diagnóstico: a direção está muito centralizada nos presidentes - nacional e regionais - e tem poucos quadros capazes de elaborar um discurso de enfrentamento para a atual fase de desgaste. Ele defende mudar as regras para a composição partidária em todos os níveis e pede reforma no estatuto da sigla.

Durante a eleição, por exemplo, a presidente Dilma Rousseff nomeou coordenadores regionais de campanha em São Paulo, Minas e Rio: Luiz Marinho, Giles Azevedo e Alessandro Teixeira, respectivamente. Nenhum fazia parte da direção partidária.

Após vencer a disputa presidencial por estreita margem e ter visto diminuir suas cadeiras no Congresso, o PT assiste à senadora Marta Suplicy (SP) fazer críticas públicas a Dilma e apontar uma encruzilhada para o partido. "Ou muda ou acaba", provocou em entrevista recente.

Tudo isso em meio a sucessivas acusações de desvios na Petrobras e a um cenário econômico fragilizado.

A interlocutores, Lula reconheceu a dificuldade de aprovar alterações estatutárias no curto prazo. Em junho, o PT promove a segunda etapa de seu 5º Congresso, em Salvador, onde modificações podem ser apresentadas.

Enquanto não há uma resolução formal, o ex-presidente pediu que o PT crie mecanismos para que nomes que não fazem parte da direção possam influenciar mais.

Ele traçou como prioridade a reaproximação entre o PT e movimentos sociais. Para isso, quer escalar o ex-secretário-geral da Presidência Gilberto Carvalho. Outro citado é Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência.

A avaliação é de que as figuras mais experientes ganham cargos nos governos ou se elegem para o Legislativo, distanciando-se do funcionamento interno do partido.

Para reverter o cenário, discute-se a exigência de maior participação dos deputados em suas regiões, recebendo prefeitos, atendendo a imprensa e promovendo debates com movimentos sociais.

[É uma pena que o Brasil não tenha uma Oposição estruturada, organizada e persistente. Tanto que deixou se criar este monstro que já não dá conta de si mesmo e só perderá o poder porque está doente, como diagnosticou com propriedade o presidente de honra dele, Luiz Inácio Lula da Silva. O Brasil só avançara quando o PT for Oposição. Os níveis de corrupção e roubo diminuirão sensivelmente, porque eles serão os melhores fiscais de nós todos. Falta oposição para o Brasil melhorar]
Herculano
25/01/2015 09:52
OPORTUNIDADE PARA SELFIE E APARECER NA IMPRENSA

Começou mal. O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, PSD, cancelou visita que faria a Florianópolis neste fim de semana. Agendou para início de fevereiro. Virá com técnicos para analisar com o prefeito Cesar Souza Junior projeto de 206 milhões de reais para implantação de binários na Trindade e Itacorubi e construção de terceiras faixas na SC-401.

O pessoal de Gaspar pode refazer a agenda para volume, fotos, papagaiada em redes sociais, entrega de documentos sem força de solução e entrevistas da propaganda enganosa. Florianópolis é mais perto, mas a diária é menor. Acorda, Gaspar!
Herculano
25/01/2015 09:44
UMA PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

O PCC é um partido político? Se não é deveria ser. Assim, bandido não seria mais marginal e não precisaria mais se esconder.

Com os partidos que temos ai, feitos com os nossos votos e dinheiro, e que ainda nos roubam bilhões dos nossos pesados impostos e todos os corruptos e ladrões tem a cara de pau de ficarem indignados porque sobre eles, paira uma tênue ameaça de prisão, ou de perder a boquinha ou um pouco do que se roubou de nós todos, tudo estaria resolvido para o PCC.
Herculano
25/01/2015 07:48
PRISÕES NÃO CONFIRMAM "PF MAIS ATIVA" COM DILMA, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

É pura lorota a história repetida à exaustão por Dilma, em sua campanha, de que a Polícia Federal é "mais ativa" em seu governo e que por isso "a corrupção não aumentou, o que aumentou foi o combate à corrupção". Além de delegados e agentes se queixarem de desestímulo, do contingente insuficiente e da redução do orçamento, o número de prisões, no primeiro governo Dilma, caiu em quase 40%.

Um só aumento
Diminuíram as prisões no governo Dilma, mas o número de operações policiais (1.284) foi maior que no governo Lula (911).

Parece piada
A PF não revela seu contingente porque a informação é "classificada como reservada". O Ministério do Planejamento informa: são 14.521.

Menos presos
Durante o governo Lula foram presas 11.327 pessoas em operações da Polícia Federal. No governo Dilma, esse número caiu para 9.606.

Ocupação
Durante 2014, Copa do Mundo e eleições afastaram muitos delegados e agentes da sua rotina, represando inúmeras operações policiais.

BENESSES DE DEPUTADOS CUSTARÃO R$1 BILHÃO EM 2015
Cada excelência da Câmara dos Deputados vai custar ao contribuinte R$ 1,95 milhão este ano, contabilizados salário, verba de gabinete, auxílio moradia e o indecoroso "cotão parlamentar", que já foi usado até para bancar canais de TV adultos. O valor é a média auferida pelos 513 deputados. Aqueles com cotão mais polpudo chegam aos R$ 2 milhões ao ano. Só em salário, até dezembro, cada um vai levar R$ 471,8 mil.

Carneirinho Gourmet
Cada noite de sono dos parlamentares custa ao contribuinte R$ 930 mil. Suficiente para comprar 3.795 cestas básicas no Nordeste.

Por nossa conta
Áreas administrativas, legislativas e os gabinetes ganharam quase R$ 1,2 milhão em mobília novinha. O ?mimo? é para lideranças partidárias.

Banho de loja
Ainda em 2015 a Câmara deve ampliar seu Anexo IV, ao custo de R$ 95 milhões, e repaginar apartamentos funcionais, por R$ 22,5 milhões.

Bafo na nuca
Joaquim Levy (Fazenda) sentiu a mão pesada de Dilma no pé da orelha, quando ela soube da declaração dele em Davos prevendo outro pibinho vagabundo em 2015. E o mandou desdizer. E ele, que está adorando ser ministro, obedeceu, dizendo ter sido "mal interpretado".

Deslumbrou
Ex-colegas de Joaquim Levy no mercado financeiro falam muito bem dele, realçam sua qualificação e até a austeridade pessoal, mas têm notado um certo deslumbramento com o cargo de ministro da Fazenda.

Salário da chefe
Dilma custou R$ 347,4 mil aos contribuintes, em 2014, somente em salários. Com o aumento dos ministros do Supremo Tribunal Federal, o "custo Dilma" para 2015 deve ultrapassar os R$ 401 mil.

O limite de 10%
Quando ouviram o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) falando em "limite prudencial de 10%", funcionários do próprio ministério espalharam piadas sobre o ex-vendedor de carros nas redes sociais.

O último indicado
Há 25 anos no Supremo Tribunal Federal, o admirado decano Celso de Mello é o único ministro em atividade nos tribunais superiores nomeado por José Sarney. Aposenta-se em 1º de novembro ao celebrar 70 anos.

Diretas Já
Completa 31 anos neste domingo (25) o comício pelas Diretas Já! que reuniu mais de 300 mil pessoas na Praça da Sé, em São Paulo. Exigia voto direto para presidente, após 20 anos de ditadura militar.

Cara de pau
É tamanho o descontrole nos gastos dos deputados federais que o ex-deputado André Vargas (ex-PT-PR) torrou R$ 4,8 mil só nos 10 dias de mandato parlamentar que teve em dezembro, até ser cassado. E ainda alugou um carro, por nossa conta, pela bagatela de R$ 4,5 mil.

Torneira fechada
O "limbo" do Orçamento 2015, cujo texto final ainda não foi aprovado pelo Congresso, força o governo a gastar, por mês, apenas 1/12 das receitas previstas, e apenas em casos emergenciais e salários.

Pergunta na Papuda
Após parar de se fingir de morto, Lula vai novamente negar o roubo na Petrobras, como negou o mensalão, ou dirá "eu não sabia?"?
Herculano
25/01/2015 07:33
PENSANDO BEM

Onde o PT aprendeu a prática da corrupção, do roubo, da mentira, da intolerância, do constrangimento, da perpetuação no poder, da chantagem e até da eliminação de adversários? Nos sindicatos. O Brasil não é uma república sindical?
Herculano
25/01/2015 07:31
SUMIDA, DILMA ESTIMA QUE DIFICULDADES IRÃO ATÉ 2016

Com agenda impopular, ela enfrenta turbulências na política e na economia. Na primeira reunião ministerial do novo mandato, presidente defenderá ajuste fiscal e pedirá empenho extra, informam Valdo Cruz e Andréia Sadi da sucursal de Brasília do jornal Folha de S.Paulo

Vivendo um verdadeiro inferno astral de começo de mandato, com medidas econômicas impopulares, apagão e disputas políticas, a presidente Dilma Rousseff tem optado pelo silêncio. A assessores, contudo, diz que o período de ajuste é necessário e deve durar dois anos.

É o tempo que Dilma considera como inevitável para arrumar a economia e enfrentar as turbulências políticas.

Ela tem dito estar convicta do caminho adotado, e tende a desconsiderar as críticas de que está isolada em suas decisões ou praticando estelionato eleitoral ao adotar medidas associadas à oposição.

Para a presidente, o principal ponto de preocupação do momento é outro: o efeito econômico da crise decorrente da Operação Lava Jato, que afeta diversas grandes empreiteiras com contratos agora sob suspeita com a Petrobras.

Auxiliares presidenciais dizem que o governo já estava preparado para receber críticas pelos ajustes necessários na política econômica, mas teme agora uma onda de demissões e quebra de empresas ligadas ao escândalo.

Esse cenário não estava previsto e pode piorar a situação econômica do Brasil, que já não é boa e ainda pode contar com o efeito da crise hídrica em São Paulo - principal mercado consumidor do país.

Há receio de que as demissões na indústria naval, que já bateram em 12 mil cortes de vagas nos últimos dois meses, dobrem até o fim do ano.

REUNIÃO
Dilma pretende tratar desses temas em sua primeira reunião ministerial do segundo mandato, marcada para terça (27), quando deve dizer aos ministros que o ajuste fiscal é necessário e que eles têm de estar preparados para passar um período difícil.

Ela defenderá todas as medidas adotadas até aqui por sua equipe econômica e dirá que o ajuste fiscal aumenta o desafio de cada ministro buscar medidas para ajudar o país a sair desta fase de crise.

A reunião da presidente com sua equipe ocorrerá num momento em que ela é bombardeada tanto por aliados como pela oposição.

A petista tem sido criticada pelo silêncio que vem mantendo desde o ano passado, durante período em que baixou medidas como redução de benefícios trabalhistas e previdenciários, aumento de impostos e corte de gastos. Decisões que contrariaram seu discurso de campanha, mas foram aplaudidas pelo mercado financeiro.

Dilma também não fez nenhum comentário sobre o apagão ocorrido na segunda (19), que atingiu 11 Estados e o Distrito Federal, sendo que durante a campanha garantiu que o setor elétrico brasileiro é robusto e seguro.

FOGO AMIGO
Líderes petistas e centrais sindicais, por sinal, deixaram de lado o silêncio adotado no final do ano passado e passaram a criticar publicamente a presidente pelas medidas econômicas. O PT se queixa da perda de espaço no governo e da falta de interlocução com a presidente. Nos bastidores, grão-petistas dizem que não elegeram Dilma para "esse projeto que está aí''.

Ministros lembram que, na véspera do segundo turno, Dilma já havia dado a senha da condução do segundo mandato. A um grupo seleto de assessores, a presidente disse que, se conseguisse mais quatro anos na Presidência, estaria "livre" para governar do seu jeito, sem compromisso com reeleição.

No próximo dia 6, o PT prepara uma grande festa em Belo Horizonte para comemorar o 35º aniversário do partido. O evento deve servir de palco para afagos ao ex-presidente Lula, principal nome para a sucessão de Dilma, em 2018.

Entre aliados, Dilma não está se afastando apenas do PT. Em outra frente, a eleição para presidência da Câmara, ela enfrentará o PMDB.

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é favorito e desafeto do Planalto. Para não ficar refém do PMDB, o Planalto tem incentivado a formação de uma base aliada "alternativa'', liderada pelos ministros Cid Gomes (Educação), do Pros, e Gilberto Kassab (Cidades), do PSD.

A movimentação irritou o PMDB, que também reclama da falta de acesso ao núcleo palaciano. Tanto PT como PMDB afirmam que Dilma se fechou em copas após a eleição, dando ouvido apenas ao ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e isolando outros interlocutores, como o próprio ex-presidente Lula e o vice-presidente, Michel Temer.
Herculano
25/01/2015 07:28
A PRIVATARIA PETISTA NA PETROBRÁS AFRICANA, por Elio Gasperi para os jornais O Globo e Folha de S.Paulo

Graça vendeu ao banco BTG metade dos campos nigerianos de onde saem 60% do petróleo que importa.

Imagine-se a doutora Dilma Rousseff dizendo o seguinte durante a campanha eleitoral:

"Nossos adversários quebraram o país três vezes e venderam para um banco metade da participação da Petrobras em ricos campos de petróleo da África."

Em julho de 2013 a Petrobras vendeu ao banco BTG Pactual metade de suas operações em campos de petróleo de sete países africanos. O coração do negócio estava em dois campos da Nigéria (Akpo e Agbami), dos quais a empresa tira uma produção de 55 mil barris/dia, 60% de todo o petróleo que o Brasil importa, ou 25% do que refina. Para ter uma ideia do que isso significa, é uma produção equivalente a 10% do que sairia do pré-sal brasileiro um ano depois, ou quatro vezes o que Eike Batista conseguiu extrair.

No século passado, a Petrobras decidiu internacionalizar-se para controlar reservas fora do país. Nada mais certo. A empresa trabalhou em sigilo e, em outubro de 2012, contratou o Standard Chartered Bank para assessorá-la. Um mês depois, numa negociação direta com a Petrobras, o BTG Pactual mostrou-se interessado no negócio, propondo a formação de uma nova subsidiária. A Petrobras listou 14 petroleiras que poderiam se interessar, nenhum banco. Além do Pactual, só uma empresa chegou à reta final.

Quanto valiam os campos? Aí é que a porca torcia o rabo. Uma nuvem preta pairava sobre os marcos regulatórios da Nigéria (onde estão Akpo e Agbami). O consultor financeiro da Petrobras estimou que, com a entrada em vigor de uma lei nova e ruim, valeriam US$ 3,4 bilhões, ou US$ 4,5 bilhões sem ela. O banco BSC estimou essas mesmas cifras. Sem considerar o eventual impacto da lei ruim, segundo uma publicação da consultoria Wood Mackenzie, valeriam até US$ 4 bilhões, e para outra, da IHS, só o campo de Akpo valeria pelo menos US$ 3,6 bilhões. Endireitando-se o rabo da porca: com o barril de petróleo a US$ 100, o ano de 2014 acabou-se, e até hoje a lei ruim não entrou em vigor.

Em maio de 2013 o Pactual ofereceu US$ 1,52 bilhão, superando a proposta rival. Esse valor derivava de sua avaliação de US$ 3,04 bilhões para todo o pacote africano. Como a lei poderia mudar para pior, fazia algum sentido. O banco propunha que, ao nascer, a subsidiária tomasse um empréstimo de US$ 1,5 bilhão. Mistério: por que a Petrobras venderia um ativo por US$ 1,52 bilhão e, seis meses depois, criaria uma nova empresa, endividada em US$ 1,5 bilhão? A sugestão foi rebarbada, mas admitiu-se negociar outro endividamento, mais adiante.

Seis meses depois de fechar negócio com o BTG Pactual, a Petrobras discutia a tomada de um empréstimo de US$ 700 milhões para a subsidiária africana junto aos bancos Standard Chartered (o mesmo que assessorou a venda) e Paribas. O setor financeiro da empresa achou as condições salgadas, com uma taxa de juros acima do que a empresa paga no mercado internacional. Em janeiro de 2014 estimava-se que a subsidiária distribuísse US$ 1 bilhão em dividendos no primeiro semestre daquele ano. Portanto, um ano depois de ter entrado no negócio, o BTG Pactual poderia receber US$ 500 milhões. Na vida real, no primeiro trimestre distribuíram-se US$ 300 milhões, deixando-se US$ 500 milhões no caixa e US$ 200 milhões aplicados. (O empréstimo, aprovado, não entra nessa conta.)

Aquilo que no século passado foi uma ideia de ampliar os interesses da empresa em terras estrangeiras resultou numa privatização de metade da sua operação africana. Acertou-se também que ela continuaria sob o logotipo da Petrobras, apesar de a estatal só ter metade do negócio. A presidência da empresa e a diretoria comercial seriam ocupadas rotativamente pelo BTG e pela Petrobras, a cada dois anos. O diretor financeiro da subsidiária seria nomeado pelo banco, e o diretor operacional sairia da estatal. Se a Petrobras tivesse liquidado alguns micos ou operações menores, tudo bem, mas ela vendeu metade de sua participação em terras d'África, especificamente a de dois campos nigerianos estrategicamente valiosos. Fez isso com relativa pressa, pois o negócio deveria ser concluído em 2013.

O QUE VEM POR AÍ
Quem leu as transcrições do que o "amigo Paulinho" e o operador Alberto Youssef já contaram, resumiu seu estarrecimento:

"Se eu tivesse que usar o linguajar dos médicos que atendem vítimas de acidentes em prontos-socorros, classificaria a situação de João Vaccari Neto, tesoureiro nacional do PT, de 'desesperadora'."

Pode estar acontecendo um fenômeno curioso, como se houvesse um espetáculo de dança, e a coreografia dos bailarinos (Lula e Dilma calados) nada tivesse a ver com a música tocada pela orquestra que toca com a partitura das informações até agora divulgadas publicamente. A plateia está ouvindo essa orquestra.

Contudo, os dançarinos acompanham a música de outra, que executa outra partitura, com as informações que não foram divulgadas. Essa toca no ritmo de quem sabe o que vem por aí.

Pelo andar da carruagem, o que vem por aí é uma nova leva de prisões.

EREMILDO, O IDIOTA
Eremildo, um idiota, mora num fundo de pensão e por mais que ofereça serviços de consultoria, não entende por que ninguém o contrata. Ele está deprimido pelo que aconteceu às grandes empreiteiras nacionais e chorou ao saber da prisão do presidente da Assembleia de Nova York por ter embolsado apenas uns poucos milhões de dólares.

O idiota acha que há grandes empresários que, por serem muito inteligentes, não contratam consultorias com cretinos. Olhando o que aconteceu na Petrobras e o que está acontecendo em Nova York, Eremildo acredita que eles teriam feito melhor negócio se o tivessem contratado.
Herculano
25/01/2015 07:28
VOZES D'ÁFRICA, 1, por Elio Gasperi
Fernando Soares, também conhecido no mundo do petróleo como "Fernando Baiano", ofereceu-se para colaborar com a Viúva nas investigações das petrorroubalheiras. O Ministério Público pediu-lhe uma amostra do que tinha a revelar, e a oferta foi rebarbada. Tudo o que ele contava os doutores já sabiam.

VOZES D'ÁFRICA, 2
Para ter uma ideia dos números da transação dos campos africanos da Petrobras, com o barril de petróleo a US$ 100, de julho de 2013 a dezembro de 2014 os campos nigerianos produziram US$ 3 bilhões.

A refinaria de Pasadena custou US$ 1,2 bilhão.

VOZES D'ÁFRICA, 3
A Petrobras decidiu vender metade de sua participação no campo nigeriano de Agbami sem oferecer à Chevron o direito de preferência a que teria direito.

Agbami é o segundo maior campo da Nigéria e é operado por uma afiliada da Chevron. Ele produz 71 mil barris/dia, 25 mil dos quais vão para a Petrobras.

Felizmente a Chevron não se portou como um "inimigo externo".

VOZES D'ÁFRICA, 4
Durante o tucanato a Petrobras expandiu seus interesses na África, comprando parte dos campos nigerianos de Agbami e Akpo. O comissariado vendeu metade desse negócio.

Em 2007 o petrocomissário José Sergio Gabrielli comprou a refinaria Nansei, no Japão. Ela produzia 45 mil barris/dia. Planejava-se dobrar essa produção.

Esqueceram-se de combinar com os ambientalistas japoneses e de comunicar ao Conselho de Administração, que se arriscava ficar com um mico. Ficou
Juju do Gasparinho
24/01/2015 21:36
Prezado Herculano:

Do Blog do Manoel.
"Duas boas notícias:
1º- Zé Dirceu, o ladrão covarde do povo brasileiro pego na Lava jato tem dificuldades em provar as tais "consultorias".
As tais "consultorias" do Zé passam muito longe de ser consultorias.

2º- O Ministério Público de Portugal investiga LuLLa.
ELLe beneficiou a Portugal Telecon na compra da Telemig.
Dirceu e LuLLa na Papuda.
Um sonho que a Democracia ainda nos permitirirá ver transformado em realidade".

Herculano, tenho uma caixa de fogos (toda empoeirada) a espera desta realidade.
Perguntar não ofende: Rojão vence?
Arara Palradora
24/01/2015 21:19
Querido, Blogueiro:

Postado às 14:34 hs.:
É só conferir o quanto faturam com propaganda e teremos uma explicação verossímel para tamanho absurdo.
A liberdade de imprensa tem sido vendida por míseros valores que só fazem distanciar de valores éticos.
Como dizem os paulistas, são jornais cheios de moscas.

Voeeeiii...!!!
João João Filho e João
24/01/2015 21:08
Sr. Herculano:
A vereadora Andréia não levou a Presidência da Câmara porque "não se ajoelhou e se humilhou" para os petistas. Então, quer dizer que o vereador Hilário Melato que fez parte do acodão também se ajoelhou e se humilhou para fazer parte do bando de corruPTos?
Quem visse ele ajoelhado se humilhando feito um réles mortal para os PeTralhas!
Herculano
24/01/2015 16:51
FLORIANÓPOLIS FAZ MODA E INVENTA. VAI UM DOCINHO DE MACONHA AI, IRMÃO?

O texto é de Aline Torres e Paula Bianchi, respectivamente do Rio de Janeiro e de Florianópolis para o Uol (Florianópolis). "Haribô" em Florianópolis, "brisadeiro" ou "brigadeiro mágico" no Rio de Janeiro, uma das modas do verão é a venda de produtos com maconha. Tanto à beira mar quanto em festas e eventos de rua, os doces têm feito sucesso e são comercializados sem receio pelos ambulantes, que faturam até R$ 1.400 por dia.

Em Florianópolis, cada bolinho turbinado custa R$ 7. A mistura, que também leva melado e castanha do pará, foi batizada de haribô em homenagem a um mantra que significa "seja você".

A criadora dos bolinhos com cannabis, uma curitibana de 24 anos, teve a ideia há seis meses durante uma "larica" (fome causada pelo uso de maconha). Comeu o bolinho feito com nutella e castanhas e pensou: "e se eu colocasse maconha?". Foi para Florianópolis e levou o comércio.

Os principais pontos de venda são as praias de surfistas - Mole e Joaquina - e as que promovem feirinhas alternativas - Rio Tavares, Lagoa da Conceição e Campeche. Consumidores vorazes de quase 200 bolinhos por dia.

No Rio de Janeiro, os vendedores de "brigadeiros para adulto" preferem manter a tradição e seguem a receita clássica: leite condensado, chocolate, manteiga e? maconha. Na beira da praia, fazem sucesso os "brisadeiros", vendidos a R$ 5 nos arredores do posto 9. Já em locais como a Pedra do Sal e a praça São Salvador, pontos de encontro concorridos dos jovens do centro e da zona sul da cidade, são os "brigadeiros mágicos" ou "espaciais" que fazem a cabeça da galera.

Carioca, M. entrou no negócio há quatro meses. Junto com um amigo, com quem divide os lucros e a mão de obra, vende de 100 a 150 brigadeiros por noite, também a R$ 5 cada, faturando até R$ 750 no dia.

Os doces são embalados com esmero e cobertos de granulado, enchendo a vista de adultos e crianças. "Esse é brigadeiro para gente grande", avisa a um pequeno que insiste em comprar o doce. "Sempre trago os normais também, mas hoje acabou", lamenta.

Já em Jurerê Internacional, em Santa Catarina, os vips e novos-ricos, conhecidos pela ostentação, preferem balinha (ecstasy). Por isso, os vendedores criaram um produto exclusivo, o óleo de maconha, por R$ 50 o frasco, que promete um relaxamento intenso do corpo. Outra novidade da temporada é o pote de Nutella com maconha, vendido a R$ 12, purinho.

Tanto no Rio quanto em Santa Catarina, a Polícia Militar diz desconhecer a venda. Durante as duas horas em que a reportagem do UOL permaneceu na praça São Salvador nenhum vendedor foi abordado pela polícia, que observava à distância a movimentação no local. Dezenas de jovens se aproximaram de M., perguntando preços e comprando doces sem serem importunados. O mesmo aconteceu na praia, em Florianópolis, onde sequer haviam policiais.

A própria M. conta nunca ter tido problemas. "Por causa de brigadeiro nunca aconteceu nada. Já tomei dura, sim, por fumar onde não devia", diz. A vendedora curitibana procura ser mais discreta na presença dos "caretas" e diz estar preparada caso seja abordada. "Dou um bolinho para o agente, não dá para sentir o gosto da maconha, mas ele vai ficar relax".
Herculano
24/01/2015 15:05
FARRA DE "ANISTIADOS" JÁBENEFICIA 9.714, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Já totaliza 9.714 pessoas a farra de ?anistiados políticos? recebendo pensões vitalícias, pagas pelo contribuinte, desde que entrou em vigor a lei 10.559, do ano de 2002. Agora, o Portal da Transparência já permite a consulta à lista, por nome, incluindo o valor da reparação. Em alguns casos, essa mesada espanta pelos valores envolvidos, que superam os R$ 100 mil reais em ?pagamentos mensais continuados?.

Recusa digna
Perseguido, preso e censurado, Millôr Fernandes recusou a boquinha de "anistiado". Dizia que não enfrentou a ditadura como "investimento".

Rica boquinha
A lei prevê "reparação financeira" a quem alega ter sido prejudicado em suas funções profissionais por motivos políticos, entre 1946 e 1988.

Quem pagou a conta
Usando critérios duvidosos, a Comissão de Anistia já transferiu até agora mais de R$ 3 bilhões do bolso do contribuinte para "anistiados".

Loteria
Cada anistiado recebeu, à vista, até R$ 3 milhões, além de mesadas para repor supostos salários que os beneficiados deixaram de receber.

PM LIVRO DILMA DE INVASOR PERIGOSO: UMA CORUJA
Enquanto a população do Distrito Federal sofre com a precariedade da segurança pública, com o crescimentos dos índices de criminalidade, esta semana a Polícia Militar foi acionada para cumprir uma missão de emergência: capturar uma coruja que estava à espreita, nos jardins do Palácio da Alvorada, residência oficial de Dilma. Alguém, no Alvorada, considerou ameaçadora a presença do animal-símbolo da sabedoria.

Trupe
O sargento Silvio Amado e dois soldados foram os PMs que recolheram aos costumes a coruja invasora do Palácio Alvorada.

Missão Vapt-Vupt
A ligação nervosa à PM foi feita às 15h02 de quinta (22). Às 15h13 a coitada da coruja já havia sido capturada. A gerentona estava a salvo.

Imortal
O ex-senador Albano Franco, que presidiu a CNI, será imortal da Academia Sergipana de Letras. Tomará posse no dia 5, em Aracaju.

Gesto nobre
Com a habitual expressão de enfado, própria de quem enfrenta uma rotina sonolenta em sua repartição, o ministro Manoel Dias (Trabalho) admitiu ontem que haverá crescimento do desemprego, em 2015.

Melhor extinguir
O ministro Manoel Dias deveria propor a extinção do seu ministério, até para ajudar a reduzir despesas inúteis. Suas atribuições mais importantes já foram assumidas pela Secretaria-Geral da Presidência.

Cálculo difícil
Mal começou o ano e o governo federal liberou R$ 5 bilhões na primeira quinzena, por meio de convênios, mas, em compensação, faturou mais de R$ 140 bilhões em impostos, até 22 de janeiro.

Aposta macabra
Após a morte do rei da Arábia Saudita Abdullah Bin Abdul Aziz, circula na internet aposta sobre quanto tempo ainda resta à rainha Elizabeth II, Reino Unido, 88. Há quem aposte que Charles jamais será rei.

Raro privilégio
Apenas 15 ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal estão vivos. O mais antigo é Xavier de Albuquerque, 88, advogado atuante em Brasília que presidiu a Corte entre 1981 e 1983. O mais recente é Joaquim Barbosa, primeiro na História a renunciar à presidência, em 2014.

Crueldade sem limites
Como nenhum terrorista fez contato, o governo japonês provou que o resgate pedido pelos terroristas jihadistas para libertar prisioneiros é só um blefe para causar comoção mundial, e executá-los mesmo assim.

Francis avisou
Paulo Francis foi o primeiro jornalista importante a advertir há quase trinta anos que a Guerra Fria, em declínio, seria substituída por outra Guerra, baseada na barbárie, entre o Ocidente e o islamismo.

Lembrancinha da História
Jornalistas do mundo inteiro que cobriram a coletiva confirmando o restabelecimento das relações entre Estados Unidos e Cuba fizeram questão de tirar selfies com o púlpito e bandeiras dos países ao fundo.

Pergunta no Vaticano
Que tipo de milagre espera a ateia Dilma, ao se inscrever entre os seguidores do papa Francisco no Twitter?
Herculano
24/01/2015 14:54
A VEJA ESTÁ NAS BANCAS A SUA NOVA EDIÇÃO E AO MESMO TEMPO ELA ESTÁ DISPONÍVEL PARA OS ASSINANTES NAS VÁRIAS MÍDIAS. ALÉM DA AULA DE JORNALISMO INDEPENDENTE E QUE IRRITA O PT, PMDB, PP, PDT, PCdoB, PRB, PTB E OUTROS PARTIDOS QUE ESTÃO LAMBUZADOS POR USAREM PARA SÍ OS NOSSOS PESADOS IMPOSTOS QUE SERIAM PARA TODOS, ELA MOSTRA MAIS UMA VEZ QUE LULA - O PAI DOS POBRES, O TRABALHADOR, O QUASE ANALFABETO, O MÁRTIR, O PARASITA DE PALANQUE - ESTÁ ORQUESTRANDO TUDO ISTO COMO SE FOSSE O ALI BABÁ QUE A JUSTIÇA, A POLÍCIA E O MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO CONSEGUEM ALCANÇAR PARA A COMEMORAÇÃO DOS QUE BABAM NESTA FARRA CONTRA O POVO SOFRIDO, ENGANDADO POR MARQUETEIROS COM TESES CRIMINOSAS.

Amigo íntimo de Lula é peça-chave do petróleo. Surgem indícios do envolvimento profundo do empresário José Carlos Bumlai com o escândalo que sangrou a Petrobras. Ele tinha acesso livre ao Palácio do Planalto na gestão de Lula e até hoje resolve problemas de sua família, informa os repórteres Rodrigo Rangel e Adriano Ceolin

Um dos grandes pecuaristas do país, José Carlos Bumlai conta que visualizou em sonho sua aproximação com Luiz Inácio Lula da Silva, quando ele era apenas aspirante à Presidência. Com a ajuda de um amigo comum, Bumlai conheceu o petista e o sonho se realizou. O pecuarista tornou-se íntimo de Lula. O sonho embutia uma profecia que ele só confidenciou a poucos: a aproximação renderia excelentes resultados para ambos. Assim foi. Lula chegou ao Planalto, e Bumlai, bom de negócios, bem-sucedido e rico, tornou-se fiel seguidor do presidente, resolvedor de problemas de toda espécie e, claro, receptador de dividendos que uma ligação tão estreita com o poder sempre proporciona. No governo, só duas pessoas entravam no gabinete presidencial sem bater na porta. Bumlai era uma delas. A outra, Marisa Letícia, mulher de Lula.

Desde 2005, sabia-se em Brasília que Bumlai também tinha delegação para tratar de interesses que envolvessem a Petrobras. Foi ele, por exemplo, um dos responsáveis por chancelar o nome do hoje notório Nestor Cerveró, um desconhecido funcionário da estatal, para o posto de diretor internacional da empresa. Em sua missão de conjugar interesses públicos e privados, Bumlai tinha seus parceiros diletos, aos quais dedicava atenção especial. Não demorou para que começassem a chegar ao governo queixas de empresários descontentes com ?privilégios incompreensíveis? concedidos aos amigos do amigo do presidente.

Uma das reclamações mais frequentes envolvia justamente a Petrobras e uma empreiteira pouco conhecida até então, a UTC, que de repente passou a assinar contratos milionários com a estatal, ao mesmo tempo em que surgia como uma grande doadora de campanhas, principalmente as do PT. Gigantes da construção civil apontavam Bumlai como responsável pelos ?privilégios? que a UTC estava recebendo da Petrobras. Hoje, a escalada dos negócios da UTC é uma peça importante da Operação Lava-Jato, que está desvendando o ultrajante esquema de corrupção montado no coração da estatal para abastecer as contas bancárias de políticos e partidos. A cada depoimento, a cada busca, a cada prova que se encontra, aos poucos as peças vão se encaixando. A última revelação pode ser a chave do quebra-cabeça. Bumlai, o amigo íntimo do ex-presidente que tinha entrada livre ao Palácio do Planalto, está envolvido até o pescoço no escândalo de corrupção montado na Petrobras durante o governo petista.
Herculano
24/01/2015 14:42
SERÁ QUE OLHARAM O QUE ACONTECEU NO ACORDO QUE O PT DE GASPAR MONTOU PARA A ELEIÇÃO DE ANDREIA SYMONE ZIMMERMANN NAGEL, DEM, (SEM ELA PEDIR E AVISAR ANTECIPADAMENTE NÃO NÃOMUDARIA UMA VÍRGULA DO SEU CARTÁTER) E TRAIU PORQUE ELA NÃO SE AJOELHOU E SE HUMILHOU PARA OS PETISTAS COMO ELES QUERIAM PARA AS TRAPALHADAS, DÚVIDAS E PERPETUAÇÃO NO PODER? O QUE CAIU NO CONTO DO VIGÁRIO DESTA VEZ FOI O PMDB DE KLEBER EDSON WAN DAL PARA SALVAR IVETE MAFRA HAMMES

ESTA NOTA É DE LAURO JARDIM, HOJE, EM VEJA. TEM DUDO A VER

Sem tradição

O governo tem oferecido mundos e fundos para deputados aderirem a Arlindo Chinaglia e não embarcarem na canoa de Eduardo Cunha.

O problema, diz um experiente peemedebista, é que este governo não tem tradição de pagar o que promete aos políticos, ao contrário de Cunha.
Herculano
24/01/2015 14:34
A MÍDIA PAGA PELO PT E DOENTE PARA LAMBER O PODER, MESMO QUANDO ENGANA, CORROMPE E ROUBA O DINHEIRO DE TODOS VINDO DOS PESADOS IMPOSTOS, ESTÁ NERVOSA. QUER SANGUE, QUER DEGOLA, QUER CENSURA, QUER A MÃO DE FERRO PARA FAZER VALER AS TESES JIHADISTAS...

QUANDO DESMASCARADOS NA PROPAGANDA ENGANOSA E UFANISTA, VOLTAM AO PASSADO E COMPARAM TUDO A FHC E AO PSDB. NÃO SÃO CAPAZES DE ASSUMIR ERROS E NEM OLHAR PARA O FUTURO E BUSCAR SAÍDAS COMPARTILHADAS, INCLUSIVE FORA DA IDEOLOGIA, DO PODER E DO PARTIDOS PARA SALVAR TODOS OS BRASILEIROS. PRECISAM DIVIDIR, DISCRIMINAR E CONSTRANGER.

SERÁ QUE O DESEMPREGO NÃO É OBRA DA BUROCRACIA COMO INSISTE NAS DESCULPAS O PT DAQUI E DE PEDRO CELSO ZUCHI, COM A CONCORDÂNCIA DA IMPRENSA?

OU DILMA VAI PRA CIMA, OU SERÁ DERROTADA, por Paulo Moreira Leite, diretor do 247, o canal de comunicação do PT sustentado por verbas publicitárias dos bancos (Caixa, Banco do Brasil, BNDES) e das empresas estatais, como a Petrobrás.

O clima de enterro empregado pelos meios de comunicação para divulgar os números do emprego de 2014 é vergonhoso.

É correto lembrar que a criação de 391 000 empregos foi o menor desempenho desde a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva no Planalto. Num país com 200 milhões de habitantes, com as carências que conhecemos, sempre haverá gente em busca de emprego - e de empregos melhores.

Mas é absurdo deixar de ponderar que entre 2003 e 2014, período dos governos Lula e Dilma Rousseff, o país criou 16 milhões de novos empregos. O país vive o menor desemprego de sua história. Em nenhum momento, nesses 12 anos, o mercado de trabalho encolheu. Nunca. (*)

Entre 1995 e 1999, durante o governo do PSDB, o país perdia milhares empregos anos após ano. O mercado de trabalho decresceu por cinco anos consecutivos - uma tragédia pentacampeã.

Foram 129.339 empregos a menos em 1995, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso assumiu a herança econômica do ministro da Fazenda FHC. Nos quatro anos seguintes, o país seguiu perdendo empregos no seguinte ritmo:

- 1996: 271.339 empregos a menos

- 1997: 36.000 empregos a menos

- 1998: 582.000 empregos a menos

- 1999: 196.000 empregos a menos

O dado real a ser lembrado é este: o país perdeu empregos em cinco dos oito anos de governo FHC - mais da metade da gestão, portanto. No total, as perdas em cinco anos chegaram a 1 milhão e 85 mil empregos.

Em 1994, o ano de lançamento do Plano Real, foram criados 301. 928 empregos - 30% a menos do que as vagas abertas em 2014, total apresentado em tom fúnebre na semana passada. Alguém protestou?

Nos três últimos anos de governo FHC, foram criados 2 milhões e 10 000 empregos.

Se você abater as vagas fechadas, o saldo tucano é de pouco mais de 900 mil empregos. Nos oito anos de Lula, o saldo foi de 10,8 milhões. No primeiro mandato de Dilma, 5,2 milhões.

Se o número de 2014 não precisa motivar uma festa deve ser visto de forma ponderada. Num país que vive a mais baixa taxa de desemprego de sua história, a geração de novas vagas torna-se mais complicada do que antes.

O país nunca deixou de criar empregos após a posse de Lula e seguiu na mesma situação com Dilma.

Os dados sobre emprego sempre são delicados, pois envolvem o eleitorado tradicional do Partido dos Trabalhadores, que permitiu a Dilma resistir a uma campanha brutal no ano passado. Estes números não só ajudam a refletir sobre as prioridades de cada governo e o empenho para garantir benefícios a maioria da população mas também confirmam a mistificação diária que se costuma oferecer a população. Apoiar ou combater um governo faz parte dos direitos democráticos de qualquer veículo e de cada cidadão.

O lamentável é constatar, mais uma vez, que isso costuma ser feito sem respeito pela isenção nem pelos fatos.

A experiência de viver num país de pensamento único garante toda atualidade ao debate sobre a democratização dos meios de comunicação, que Dilma Rousseff comprometeu-se, muito corretamente, a encaminhar durante o segundo mandato.

A necessidade de encaminhar essa discussão, que envolve um debate demorado, que deve chegar a toda sociedade e ao Congresso, é inegável.

Mais urgente, contudo, é a necessidade do governo fazer a disputa política na conjuntura, oferecendo respostas a cada inverdade e toda distorção.

Temos um governo silenciado compulsóriamente pela mídia alinhada a seus adversários. A circulação de informações está submetida a uma ditadura exótica. Não é feita a partir de um Estado forte, como se aprende nos manuais de história, mas por empresas privadas de comunicação que reinam com poderes absolutos, como demonstra o insubstituível Manchetômetro.

Neste universo desigual, ou o governo começa a falar, ou será calado para sempre. Irá perder os debates que se avizinham sobre os rumos da economia e sobre empregos, sobre energia, sobre a Petrobras e o que você pensar. Mesmo a democratização dos meios de comunicação, que não quer diminuir a liberdade de ninguém, mas apenas ampliar a voz daqueles que não possuem, já foi atingida. É apresentada como bolivarianismo.

Já deu para entender a urgência de fazer a disputa política, concorda?
Herculano
24/01/2015 14:16
OUTRO REGISTRO

O Hospital Santa Isabel, de Blumenau, realizou com sucesso o milésimo transplante de rim. Cirurgia comandada pelo médico José Carlos Arenhart (de Videira), Chefe do Serviço de Transplante do Hospital Santa Isabel, e pelo cirurgião Rodrigo Monnerat, de Gaspar, filho de outro médico, Maurício Monnerat.
Herculano
24/01/2015 14:13
REGISTRO

Morreu ontem, sexta-feira, aos 33 anos o empresário e ex-diretor da Fundação Cultural de Blumenau, Ricardo Duarte Pimenta. Ele lutava contra um câncer de esôfago há um ano e não resistiu a complicações provocadas pela doença. Ele era filho do Pimenta, que trabalhou na antiga Ceval, que veio parar em Gaspar depois que a então Ceval comprou a unidade de Ourinhos, em São Paulo. Ele era sobrinho de Ivo Carlos Duarte.
Herculano
24/01/2015 08:54
O JOGO DO PERDE-PERDE, por Carlos Brickmann

Dá para discutir por horas a imprevidência dos Governos paulistas, que não se prepararam para uma grande seca, de longa duração; e a imprevidência dos Governos federais, que não se prepararam para garantir eletricidade durante uma grande seca, de longa duração. Dá, mas no momento é inútil. O que se tem de fazer é reconhecer que o problema da energia e da seca é o mesmo, a falta dágua nas represas; juntar as autoridades dos Estados atingidos pela seca com as do Governo Federal, atingido pela falta de energia, e discutir a saída desse nó cego.

Soluções deve haver, talvez caras, talvez menos eficientes do que gostaríamos, mas possíveis. Só serão possíveis, porém, se parar a guerra imbecil cujo objetivo não é minimizar os problemas, mas botar a culpa nos adversários políticos. Como se atribuir a culpa ao PSDB reduzisse a sede dos petistas, como se atribuir a culpa ao PT oferecesse aos tucanos uma garantia de acesso à energia. Festejar a parada de uma linha do Metrô paulistano, que prejudicou milhares de clientes que têm nele seu único meio de transporte, porque isso prejudica a imagem do Governo tucano, é coisa de idiota - até porque a energia parou por ordem, ou falha, do Governo Federal, petista. E festejar eventos que prejudiquem a população já ultrapassa a imbecilidade, a idiotia: chega, sim, às raias da maluquice.

Na Inglaterra, dois adversários inconciliáveis se uniram para ganhar a Segunda Guerra. Que tucanos e petistas façam o mesmo. E deixem a briga para quando a água estiver jorrando e o ar condicionado funcionando com tranquilidade.

MÚSICA É CULTURA
Na frase que não foi dita pelo esplêndido Jorge Ben, "moramos/ num país tropical/ abençoado por Deus/ e governado pelo Governo".

BAMBOLEIO, QUE FAZ GINGAR
Como o Caapora, a Mula Sem Cabeça, o Saci-Pererê, o boitatá e o boi voador, que só existem no Brasil, temos aqui mais um fenômeno típico: a BR, Petrobras Distribuidora, empresa pertencente ao Estado, está proibida de fazer contratos com o Estado. É decisão judicial de segunda instância, mas ainda cabe recurso.

A Petrobras Distribuidora, subsidiária da Petrobras e dona dos Postos BR, a maior rede de distribuição de combustíveis do país, foi condenada por irregularidades na obtenção de permissões para instalar postos de gasolina em terrenos da Prefeitura carioca - na definição legal, improbidade administrativa. Em termos simples, em novas áreas reurbanizadas pela Prefeitura do Rio os postos foram entregues sem licitação à BR, que ali opera sem concorrentes. Por que? Bom, as más línguas devem ter o que dizer, mas oficialmente porque a BR "é nossa".

A pena é maior do que não poder contratar com o Poder Público, seu proprietário. A BR pode ter que devolver 47 terrenos, com postos, à Prefeitura.

O VAI-NÃO-VEM
Já está pronto o balanço da Saída Temporária de Presos do Fim de Ano: mais de dois mil presos simplesmente não apareceram. É pouco menos de 5% do total - uma porcentagem que não chega a ser enorme, mas dois mil condenados a mais circulando livremente, sem meios lícitos de sustento, é muita gente. Aliás, isso ocorre todos os anos, em todas as saídas temporárias.

Mas, como dizia a campanha publicitária lançada pela Associação Brasileira de Anunciantes, com apoio do então presidente Lula, "Eu sou brasileiro e não desisto nunca".

A PALAVRA DE QUEM NÃO SABE
O político baiano Octavio Mangabeira criou há mais de 60 anos uma frase famosa: "Pense num absurdo. Na Bahia tem precedente". No Brasil também.

GERENTA EXPERIMENTA
Dilma Rousseff foi secretária de Minas, Energia e Comunicações do Rio Grande do Sul de 1993 a 1994, e de 1999 a 2002. Foi ministra de Minas e Energia de 2003 a 2005. Presidiu o Conselho de Administração da Petrobras de 2003 a 2010. Desde então é presidente da República e escolhe o comando da área.

Dilma Rousseff disse que havia criado uma nova matriz econômica, deu conselhos à primeira-ministra alemã Angela Merkel, disse que não cortaria benefícios de jeito nenhum ("nem que a vaca tussa"), que não promoveria tarifaços. Aí se elegeu. Aumentou impostos, reduziu benefícios, promoveu o tarifaço.

Dilma decidiu ir à terceira posse consecutiva de Evo Morales na Presidência da Bolívia, e para isso desistiu de ir a Davos - onde se discutem as tendências da economia mundial e estão todos os líderes internacionais.

Dilma fez muito bem.

UM TIRO NA HISTÓRIA
O promotor argentino Alberto Nisman, que investigava os dois atentados a bomba que mataram 114 pessoas e feriram 500 em Buenos Aires, estava pronto para provar o acobertamento, pelo Governo, de agentes iranianos que acusava dos crimes. Morreu antes - um estranho suicídio a bala, sem que tivesse nas mãos qualquer vestígio de pólvora. As denúncias de Nisman já tinham levado a Interpol a pedir a prisão de altos dirigentes iranianos, para responder pelos atentados contra a Embaixada de Israel e uma associação cultural, a AMIA.

Morreu na véspera de mostrar as provas de que a presidente Cristina Kirchner e o chanceler Hector Timmerman haviam trocado petróleo iraniano pela impunidade.
Herculano
24/01/2015 08:39
ESCÂNDALO DA PETROBRÁS VISTO POR TRÊS LEITORES DO JORNAL FOLHA DE S. PAULO

Mesmo tendo seu mandato cassado e sido execrado da vida pública, condenado pelo STF, José Dirceu manteve seus tentáculos junto às diversas áreas controladas pelos governos do PT ("Dirceu recebeu R$ 4 mi de construtoras investigadas", "Poder", 23/1). Qual empresário em sã consciência firmaria contrato de consultoria com pessoas com esses antecedentes? Se prolongadas as investigações em outros setores, como fundos de pensão e outros, aparecerão as digitais do tão notório mau político. Osvaldo Cesar Tavares (São Paulo, SP)

Sei que contratos de consultorias são regidos por cláusulas de confidencialidade. Mas surpreende a qualquer pessoa minimamente informada que alguém que, desde a adolescência, só faz política e nunca se destacou como estudante ou profissional, seja tão prestigiado como consultor. Pasmo ainda maior se dá com os contratos de consultorias que envolvem conhecimentos sobre a economia interna de outros países. É um acinte como fazem advocacia administrativa e tráfico de influência no Brasil. Humberto de Souza Abreu (São Gonçalo do Rio Abaixo, MG)

Sobre o artigo "Não precisamos de empreiteiras criminosas" (Tendências/Debates, 23/1), gostaria de transmitir ao professor Paulo Feldmann que o Brasil também não precisa de administradores e de políticos criminosos. Da mesma forma que não vejo a necessidade de nos apoiarmos em empresas estrangeiras, quando nosso mercado dispõe de diversas construtoras capazes de arcar com as obras de infraestrutura, desde que não sejam "empacotadas" em megaprojetos que inviabilizem a formação de consórcios de médias empresas.
Carlos Eduardo Lima Jorge, presidente da Comissão de Obras Públicas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (São Paulo, SP)
Herculano
24/01/2015 08:33
UM COMENTÁRIO SOBRE O RECONHECIMENTO DO JUIZ SÉRGIO MORO

Ainda bem que há juízes rigorosos no Brasil, que combatem a impunidade. É nojento ver de novo os petistas começando um movimento para desmoralizar os juízes que tentam nos ajudar, enfrentando os poderosos da vez. Ser petista hoje em dia exige cada vez mais falta de caráter... Ameacem bastante a vida do juiz Moro, de sua família, lembrem-lhe do que aconteceu com o juiz Nisman, na Argentina, e talvez o convençam de se aposentar precocemente, como fizeram com o Joaquim Barbosa (Joaquim Moura)
Herculano
24/01/2015 08:28
TUDO FARINHA DO MESMO SACO. DO POVO SÓ QUEREM O VOTO, IMPOSTOS E SOFRIMENTO

O Arraial do Ouro sofre com apagões nos dias de trovoadas com ventos fortes. São árvores plantadas ou nativas à beira das linhas de transmissões. Elas quebram ou vergam e põe em curto ou danificam as linhas

Cansado, o Zecão (José Carlos Junkes), ligado ao PT, liderança do Arraial, tomou uma atitude. Convocou a comunidade para uma discussão com o pessoal da Celesc. E foi bastante gente. Menos a Celesc (o Amarildo poderia aparecer por lá, pois era candidato do povo da Celesc também).

Estava lá também o vereador Antônio Carlos Dalsochio, PT. Tonho disse que representava o Executivo. Como assim? Só por que é cunhado do prefeito Pedro Celso Zuchi? Ele tinha que representar a Câmara e o prefeito devia estar representado por alguém da prefeitura. Esta é a regra entre os poderes. Então a prefeitura, mais uma vez, ausente e o PT tentando encobrir num ambiente onde poderia ter vantagem política partidária.

Voltando. Tonho se indignou com a ausência da Celesc que convidada, confirmou a presença e era a que poderia dar a solução ao povo de lá. Tonho estava certo na indignação. Mas, ao mesmo tempo errado. Quantas vezes o prefeito, seu cunhado, a prefeitura comandada pelo se cunhado Zuchi não mandou representante - mesmo que de outro poder - para as audiências e contatos com a comunidade? Ou seja, quando é com os outros, o PT tem a cobrança e o discurso certos, mas quando é com ele...

E para completar. Conversa vai, conversa vem, a comunidade decidiu que se a Celesc desligasse a rede, ela mesma em mutirão derrubaria as árvores que atormentam a rede em dias de tormentas e deixam o povo de lá por horas e até dias no escuro. Todos a favor. O povo resolvendo os seus problemas diante da omissão do poder e das empresas públicas, tocadas por políticos irresponsáveis, malandros, mentirosos, de discursos duplos conveniente, e distantes das comunidades de onde só sugam os pesados impostos.

E quem foi contra a decisão da comunidade e tentou melar a solução? O Tonho. Inventou um monte de problemas burocráticos (os mesmos que seu cunhado prefeito expressa para justificar a paralisação ou não realização de obras), de segurança e até amendrontou todos de lá dizendo que isto poderia dar processo contra eles.

Por que Tonho fez isso? Para tumultuar. Para dar mais importância a ausência do que a presença. Para não ver o caso resolvido. Por que isto interessa ao partido dele, o PT - quando mais caos, gente com medo e fraca, mais se aproveitam da situação. Por que se fosse um caso em que o PT tivesse envolvido, Tonho seria o primeiro a apontar esta solução compartilhada para se livrar do problema. Há vários exemplos aqui em Gaspar em que o PT propôs este tipo de solução "com o povo". É prácaba...

É ou não é uma franquia nacional de sacanagens, incoerências, atraso e incompetência? Acorda, Gaspar!
Herculano
24/01/2015 08:01
A ATITUDE MOSTRA BEM O CARÁTER DE QUEM DESDENHA. O JORNAL O GLOBO ESCOLHEU O JUIZ SÉRGIO MORO (DA OPERAÇÃO LAVA JATO) COMO PERSONALIDADE DE 2014 EM GENTE QUE "FAZ DIFERENÇA". FOI PELO COMBATE ESTRUTURADO CONTRA A CORRUPÇÃO.

O 247, O CANAL DE COMUNICAÇÃO DO PT, SUSTENTANDO POR PROPAGANDAS DE BANCOS E EMPRESAS ESTATAIS ENVOLVIDAS NO ESCÂNDALO, IRONIZA E VÊ NISTO UMA JOGADA PARA O JORNAL LEVAR VANTAGEM.

É O PT MUDANDO OS VALORES NA PROTEÇÃO DE BANDIDOS, SAQUEADORES DO DINHEIRO PÚBLICO, ESTE FEITO DOS NOSSOS PESADOS IMPOSTOS, CONDENANDO QUEM APURA ESTES DESVIOS E QUEM PREMIA INSTITUIÇÕES PÚBLICAS POR ESTA AÇÃO. QUEM DIRIA! QUAL A DIFERENÇA COM O PCC?

Eis o texto do constrangimento explícito. Dois anos atrás, foi Joaquim Barbosa. Agora, é a vez de Sergio Moro. Se em 2012, o então ministro Joaquim Barbosa, que conduzia, no Supremo Tribunal Federal, o julgamento da Ação Penal 470, foi eleito pelo jornal O Globo como personalidade do ano, o troféu será passado agora ao juiz paranaense, responsável pela Lava Jato.

Embora Moro seja bem mais discreto do que Barbosa, ele receberá, em breve, no Rio de Janeiro, o troféu "Faz Diferença" das mãos de João Roberto Marinho, editor-responsável pelo jornal O Globo, que, nos últimos anos, tem se notabilizado pela oposição ferrenha aos governos petistas. Moro foi escolhido numa eleição que teve como jurados os jornalistas Merval Pereira, Miriam Leitão, Ascânio Sêleme, Ancelmo Gois e Aluzio Maranhão, do Globo, além do presidente da Federação Industrial do Rio de Janeiro, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira.

A questão que se coloca, com o prêmio, é se a transformação de juízes em celebridades ou "heróis nacionais" não contribui para decisões menos técnicas - e, eventualmente, mais populistas, em prejuízo do direito de defesa. Executivos de construtoras, por exemplo, estão presos há mais de dois meses, sem que tenham sido sequer condenados em primeira instância, embora o ordenamento jurídico brasileiro garanta aos réus primários o direito de se defender em liberdade e a presunção de inocência.

Para a reportagem de Cleide Carvalho sobre o prêmio, publicada neste sábado, Moro, aparentemente, não concedeu entrevista. Há apenas uma aspa atribuída a ele. "Não sou o Christopher Reeve (ator que interpretou o Super-Homem), mas eu não minto", teria dito ele a interlocutores, quando questionado sobre os frequentes vazamentos da Operação Lava Jato.

Para O Globo, Moro já é bem mais do que Christopher Reeve.
Herculano
24/01/2015 07:49
COMO FUNCIONA. SE FOSSE DE UM ADVERSÁRIO ESTAVA LIBERADO MESMO SEM SOLICITAÇÃO. MAS COMO INCRIMIA OS COMPANHEIROS, INVOCA-SE A LEI E O DIREITO DO SIGILO. SÓ OBRIGADA É QUE A PREFEITURA PETISTA DE SÃO PAULO VAI ENTREGAR AS NOTAS EMITIDAS PELAS EMPRESAS DE FACHADA DO DOLEITO ALBERTO YOUSSEFF

Após recusa à PF, Juiz manda prefeitura de São Paulo entregar notas fiscais das empresas de fachada de Youssef

O juiz Sérgio Fernando Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na Justiça Federal do Paraná, determinou que a Prefeitura de São Paulo forneça cópias de todas as notas fiscais emitidas pelas empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef situadas no município entre 2004 e 2014.

A decisão do magistrado atende à solicitação da Polícia Federal que já havia solicitado o acesso aos dados à Secretaria de Finanças do município, no fim do ano passado. Na ocasião, o diretor do Departamento de Arrecadação e Cobrança da Prefeitura, Pedro Ivo Gândra, alegou impedimento em liberar os documentos, "visto que tratam de dados de contribuinte que contêm informações de cunho econômico, financeiro e comercial, obtidas pela Fazenda Pública Municipal em razão de seu ofício".

Gândra sustentou que a divulgação de tais dados é vedada em face do sigilo fiscal previsto no artigo 198 da Lei 5172/66 (Código Tributário Nacional). Agora, com a determinação da Justiça, a Polícia Federal voltou a solicitar os dados para a Secretaria nesta sexta-feira. No pedido, o delegado Eduardo Mauat da Silva requer que a Secretaria encaminhe os dados "com a maior brevidade possível".

As empresas de fachada de Youssef registradas na capital paulista são a CSA Project Finance Consultoria e Intermediação de Negócios Empresariais, GFD Investimentos, MO Consultoria Comercial e Laudos Estatísticos, Empreiteira Rigidez e RCI Software e Hardware. A PF acredita que o rastreamento das notas fiscais emitidas pelas empresas, que o próprio doleiro já admitiu serem de fachada, pode levar à identificação de outros personagens e de outros destinos de propinas.
Herculano
24/01/2015 07:40
ELE NÃO VAI SERVIR DE CRISTO PARA MOFAR NA CADEIA COMO MARCOS VALÉRIO SERVIU AO PT NO MENSALÃO. FOI MAIS ESPERTO. E ISTO ARREPIA OS POLÍTICOS DO PT, PMDB E PP QUE ARMARAM A SACANAGEM CONTRA NÓS USANDO ELE. O DOLEIRO ALBERTO YOUSSEFF. PODE GANHAR R$10 MILHÕES SE AJUDAR A RECUPERAR R$ 500 MILHÕES DESVIADOS DA PETROBRÁS

O texto é de Mário César Carvalho e Gabriela Terenzi para o jornal Folha de S. Paulo. O crime pode não compensar, mas, sabendo negociar, dá para sair dessa vida milionário. É o que pode acontecer com o doleiro Alberto Youssef, tido como um dos principais operadores do esquema da corrupção na Petrobras.

Se ele for extremamente eficiente na recuperação de recursos desviados de contratos da estatal, pode acumular milhões como recompensa pela ajuda dada ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal.

Para ganhar R$ 10 milhões, por exemplo, ele teria que ajudar a recuperar R$ 500 milhões desviados. A taxa de sucesso prevista no acordo de delação premiada do doleiro é de 2% sobre os valores recuperados.

"É com essa estimativa que nós trabalhamos. O Alberto conhece muito bem o caminho do dinheiro nos paraísos fiscais", afirma o advogado Antonio Figueiredo Basto, que defende Youssef e costurou o acordo com os procuradores da Operação Lava Jato.

Segundo Figueiredo Basto, o acordo de Youssef é o único entre os nove assinados na Lava Jato que tem uma cláusula de performance ou taxa de sucesso.

Se cumprir integralmente o acordo, Youssef perderá bens que valem R$ 40 milhões - valor da multa estipulada pelos procuradores pelos crimes que praticou.

Entre outros bens, perderá hotel em Porto Seguro (BA) e participações em outros hotéis em Aparecida (SP), Jaú (SP) e Londrina (PR). Ficará ainda sem outros dois imóveis e sem três carros de luxo: um Volvo CX 60 blindado, um Mercedes Benz CLS 500 e um Tiguan blindado.

Também perderá R$ 1,8 milhão que a PF encontrou no seu escritório em São Paulo.

Figueiredo Basto diz que se inspirou em acordos americanos para propor a cláusula de performance. "Esse tipo de cláusula existe no mundo inteiro, nos países que têm os melhores modelos de combate à corrupção, como os Estados Unidos". Segundo ele, o próprio nome do instituto (delação premiada) já contém a noção de que o criminoso "vai ganhar algum prêmio no final do processo".

Renato Silveira, professor titular de direito penal da Faculdade de Direito da USP, porém, vê problemas com esse tipo de cláusula. "Acho incompatível esse tipo de prêmio porque não existe recompensa a ser ofertada pela Justiça ou pelo Ministério Público no Brasil", afirma Silveira.

Nos EUA, frisa o professor, a recompensa é prevista em lei e tem uma tradição jurídica que remonta ao século 19.

Esse tipo de cláusula, segundo ele, deve gerar uma polêmica jurídica após a conclusão da Operação Lava Jato porque não há um histórico sobre esses acordos no país.

A delação de Youssef foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal, em 19 de dezembro. Na quarta (20), o juiz Sergio Moro tornou público os termos do acordo.

Outro problema sobre a recompensa, diz o professor, é a inexistência de jurisprudência sobre delação premiada no Brasil. Não há um histórico do que é aceitável ou não nesse tipo de acordo, ainda de acordo com Silveira.

O advogado de Youssef rebate as críticas do professor. "Se o Supremo já homologou o acordo é porque não há nada de inconstitucional nele", defende Figueiredo Basto.

Outro fato que precisa ser ponderado, segundo o defensor do doleiro, é o tipo de colaboração que Youssef prestou. "Sem as informações que o Alberto forneceu aos procuradores, a Lava Jato não teria chegado às empreiteiras e aos políticos."

Foi o doleiro que forneceu aos investigadores os nomes dos 11 executivos de empreiteiras que estão presos desde novembro em Curitiba. Também entregou uma lista que pode chegar a 60 políticos.
Herculano
24/01/2015 07:28
O MARKETING DE CAMPANHA E A PROPAGANDA PARA IGNORANTES, ANALFABETOS, DESINFORMADOS, DEPENDENTES E FANÁTICOS, CONTRASTAM COM A REALIDADE. A GERAÇÃO DE EMPREGOS EM 2014 FOI A PIOR DOS GOVERNOS DO PT

Com demissões da indústria e na construção, mercado de trabalho tem pior ano de geração de emprego desde 2002. Economia não tem mais fôlego para manter um ritmo aquecido de geração de emprego, diz ministro do Trabalho


Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. O mercado de trabalho brasileiro teve em 2014 o pior ano de criação de vagas formais nos anos de PT no comando do Palácio do Planalto, iniciado em 2003 com a posse de Luiz Inácio Lula de Silva.

Refletindo a desaceleração da economia, as contratações de trabalhadores com carteira assinada superaram as demissões em 396,9 mil vagas, um terço do dado de 2013 e o pior resultado desde 2002, o início da atual série histórica.

Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

As demissões na indústria e na construção civil foram as principais responsáveis pelo fraco desempenho do mercado de trabalho em 2014.

Em sua última previsão, em meados de dezembro, o governo esperava fechar 2014 com 700 mil vagas de trabalho criadas no ano.

No entanto, as demissões do último mês de 2014, que tradicionalmente é marcado pelo fechamento de postos criados para atender a demanda de fim de ano, excederam o esperado --foram 555,5 mil vagas fechados.

Foi o pior dezembro desde 2008, quando foram fechadas 654,9 mil vagas extintas.

O ministro Manoel Dias (Trabalho) afirmou que o mercado de trabalho, com índice de desemprego baixo, não tem mais fôlego para manter um ritmo aquecido de geração de emprego.

Com as incertezas da economia no ano passado, com Copa do Mundo, eleição e a Operação Lava Jato, muita gente adiou investimentos, o que teve impacto na geração de empregos, afirmou.

Dias não fez previsões para 2015. Afirmou que será preciso acompanhar os impactos dos ajustes fiscais que estão sendo adotados pelo governo para arrumar as contas públicas. Mesmo assim, ele afirma que haverá aumento no emprego formal neste ano.

SETORES
Os setores que sustentaram a criação de vagas em 2014 foram os de serviços (476,1 mil postos) e comércio (108,8 mil postos).

Na indústria, 163,8 mil vagas foram fechadas em 2014. No ano anterior, a indústria havia ampliado em 122,8 mil vagas força de trabalho.

O setor de material de transporte, afetado pela crise global e pela retração na demanda de importantes compradores, como Argentina, registrou a maior perda, com 41,4 mil postos fechados.

As indústrias metalúrgica e mecânica, que compõem a cadeia automobilística, demitiram 29,9 mil e 18,5 mil trabalhadores, respectivamente.

A indústria automotiva teve queda de 15% na produção em 2014, consequência dos problemas da economia brasileira, com aperto do crédito, e da crise argentina.

TAXA DE DESEMPREGO
Apesar da menor geração de vagas no ano, a taxa de desemprego de novembro (dado mais recente de seis regiões metropolitanas) permaneceu baixa: 4,8%.

A expectativa de analistas, porém, é que ela suba neste ano, chegando a 6%, refletindo o PIB fraco.
Herculano
23/01/2015 21:26
A IMPRENSA CHAPA BRANCA É CONTRA A RAEALIDADE E A FAVOR DO POLÍTICO ENROLADOR

Ela compra e propaga a desculpa e a mentira. Repete o que o PT de Gaspar, Blumenau e Brasília, bem como o prefeito de Gaspar, Pedro Celso Zuchi, diz para se justificar por não terminar a ponte do Vale: a burocracia.

Esta burocracia tem nome: falta de representatividade e falta de vergonha na cara. Quando pediram votos, esses políticos que arrumaram uma muleta para se escorar e enganar os analfabetos, ignorantes, mal informados e agora manipulados pela imprensa, sempre disseram que eram amigos e tinham todas as portas de todos os palácios de Brasília abertos para trazer rios de verbas para rios de obras aqui.

E por isso precisavam dos votos, para continuar no poder. E tiveram os votos. Agora, dizem que são fracos e arrumam culpa nos outros. }Desculpe-me, no próprio esquema deles.

A entrevista que o prefeito Zuchi concedeu ao jornal Cruzeiro do Vale- o amis antigo, o mais lido, o mais acreditado, o que não se vende, é o retrato desta miséria. As duas obras que estão sendo tocadas e que o prefeito Zuchi listou como suas a favor da cidade e dos cidadãos, estão sendo feitas pelo governo do estado: a pavimentação da Rua Pedrinho Schmitt, no Poco Grande (uma troca de ICMS com empresas daqui) e o Morro do Serafim, na divisa com Luiz Alves, no Belchior.

Ou seja e concluindo: a burocracia de Florianópolis é menor do que a de Brasília patrocinada pelo PT, partido do prefeito Pedro Celso Zuchi, de José Amarildo Rampelotti, Décio Neri de Lima, Ana Paula Lima, Ideli Salvatti... Acorda, Gaspar!
Herculano
23/01/2015 21:10
SANTA CATARINA SUPERA SÃO PAULO COMO MAIOR CRIADOR DE EMPREGOS

Por outro lado, Pernambuco foi o Estado com o pior resultado em 2014, com 13.000 demissões a mais do que contratações
Conteúdo de Veja. O Brasil terminou o ano passado com o pior desempenho de seu mercado de trabalho desde 2002. O saldo nacional da criação de vagas (contratações menos demissões) desabou de 1,14 milhão em 2013 para 397.000 empregos criados. Regionalmente, quem mais pesou foi o Estado de São Paulo, que gerou menos de um sexto das vagas de um ano antes e perdeu o posto de maior criador de empregos para Santa Catarina.

Ao todo foram 53.887 novos postos no Estado sulista, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho (MTE) nesta sexta-feira. Enquanto isso, São Paulo abriu 42.553 empregos formais ano passado (em 2013, tinham sido 267.812). Nem a própria Santa Catarina se livrou de uma redução do número de vagas - havia aberto 76.762 postos no período anterior.
Juju do Gasparinho
23/01/2015 20:28
Prezado Herculano:

Do Blog O Antagonista!

JOAQUIM LEVY FALA AO FINANCIAL TIMES. A GENTE TRADUZ

O ministro-júnior da Fazenda, Joaquim Levy, deu uma entrevista ao jornal inglês Financial Times.
Ele disse que:

a) O modelo do seguro-desemprego brasileiro está ultrapassado

b) Vai cortar em diversas áreas do governo

c) É mais importante fazer reformas no lado da oferta do que estimular a demanda

d) O governo vai cortar subsídios e deixar os preços nos seus reais patamares

e) Muita gente no Brasil está disposta a pagar pelos serviços

O ANTAGONISTA traduz a entrevista de Joaquim Levy:

a) Ele gostaria de cortar o seguro-desemprego, mas, como não dá, pretende diminuir o benefício

b) Vai cortar principalmente na saúde e educação, tradicionais áreas de sacrifício, inclusive porque com o aumento de impostos já garantiu mais 50 bilhões para o estado obeso

c) Vai asfixiar ainda mais o crédito

d) Tarifaços nas contas de luz e gás e nos preços da gasolina

e) Pretende que o cidadão pague por serviços públicos, como se já não pagasse o suficiente ou em dobro -- pelos serviços públicos ruins ou inexistentes e, quando pode, pelos serviços privados que os substituem

Joaquim Levy não fala em reduzir o número de ministérios, rever os contratos superfaturados em obras públicas, enxugar o custo da máquina governamental e diminuir a intervenção do estado na economia.

É um tucaninho amestrado, que fala como uma arara satisfeita em fazer o servicinho sujo para o PT -- e só.

http://www.oantagonista.com/posts/joaquim-levy-fala-ao-financial-times-a-gente-traduz

Tweeter: Vanessa Pimenta
@VanVanPimenta
Criação de empregos formais cai 64% em 2.014./Viva o PT!!!

@coroneldoblog
Agora sei porque o PT não mandou o Mensalão para Haia.
O Brasil deu calote no Tribunal da ONU e ficou sem direito a voto. Pouca Vergonha!

CALOTE, bem típico PeTralha.
vlad
23/01/2015 17:50
?Aumentos em todos os setores, tarifaços, apagões, continuísmo e, quando você pensa que não pode piorar, começa o BBB.?
Herculano
23/01/2015 16:09
QUANDO A MEDICINA É UM NEGÓCIO E SE LECIONA OS DOENTES E OS DIAS PARA ELES FICAREM DOENTES PRECISADOS DE INTERVENÇÃO

Do jornalista José Reinoldo Rosembrock, de Timbó, sobre fechamento de hospitais no Médio Vale do Itajaí, via e-mail, para Moacir Pereira:

"Ninguém desconhece a situação da saúde e atendimento em todo o Brasil. No Vale do Itajaí existe um diferencial com as prefeituras fazendo de tudo para da o bom atendimento inclusive os Hospitais Oase, de Timbó, Beatriz Ramos, de Indaial, e Rio do Testo, em Pomerode. Mas é estranho que uma cooperativa médica tenha feito campanha entre nove municípios, anunciando a construção de um hospital em Timbó, o que realmente aconteceu, e recebeu a adesão de cooperados.

Porem estranho que este hospital situado em Timbó, paralise suas atividades toda sexta a tarde e retorna somente na segunda feira pela manhã, e durante o natal e ano novo esteve fechado. Cooperado que tinha direito a atendimento era obrigado a se dirigir a Blumenau, ou então ingressar a fila no pronto socorro em Timbó e Indaial. Detalhe o que cooperados reclamam de promessa não cumprida, e a entidade mantenedora não de qualquer explicação a quem mensalmente paga as mensalidades."

Volto. Pois é. Em Gaspar, foi a mesma coisa. A Unimed comprou um terreno e o então presidente daqui, Odilon Áscoli foi à Rádio Sentinela do Vale, propagandear que ela abria aqui um Hospital Dia aqui, deste tipo que José Reinoldo relata. E foi bem na época em que o moribundo Hospital de Gaspar, e na entrevista não faltou a afirmação de que finalmente os gasparenses iriam ter um Hospital descente.

Tudo para alavancar as vendas dos planos da Unimed no atendimento majoritário e prioritário em Blumenau. O Hospital não saiu. E a Unimed reforçou há dois anos o seu caixa com a venda do terreno.


sidnei luis reinert
23/01/2015 15:44

De Ronaldo Caiado:

Mais um escândalo do PT e Lula! Ministério Público português investiga se Lula negociou propina de 2,6 milhões de euros com Portugal Telecom. Veja o vídeo!
É uma denúncia séria que merece investigação. Há tempos venho denunciando que o PT transformou o governo em um puxadinho do partido. Vou solicitar cópia do depoimento do ex-presidente da Portugal Telecom, do processo português e articular a formação de uma comissão externa no Senado para que irmos até Portugal recolher informações sobre o que Lula pode ter feito de criminoso enquanto esteve na Presidência. Se o Ministério Público daqui não tiver aberto investigação, vou solicitar por meio de representação ao procurador-geral da Justiça, Rodrigo Janot, que o caso seja apurado. O cerco se fecha.
Quer entender melhor o caso em que a PT teria pago propina ao PT a pedido de Lula? Leia a notícia do site Diário de Notícias, de Portugal.
Miguel Horta e Costa constituído arguido no caso 'mensalão'
por Carlos Rodrigues Lima
09 janeiro
O antigo presidente da Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa, foi esta sexta-feira constituído arguido no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), num processo que investiga corrupção no comércio internacional. Esta investigação foi aberta pelo Ministério Público na sequência de uma carta rogatória enviada pelas autoridades brasileiras para Miguel Horta e Costa. Esta sexta-feira, o antigo presidente da Portugal Telecom respondeu às perguntas do Ministério Público brasileiro e foi constituído arguido no processo português. O DN tentou contactar Paulo Sá e Cunha, advogado que representa Miguel Horta e Costa, sem sucesso.
Esta investigação começou em 2012, depois do publicitário brasileiro Marcos Valério, condenado como o executor do "mensalão", ter afirmado num depoimento que a Portugal Telecom financiou o Partido dos Trabalhadores (PT) com 2,6 milhões de euros, durante o Governo de Lula da Silva. Esse dinheiro, segundo Marcos Valério, foi negociado diretamente entre o ex-presidente do Brasil e o então presidente da Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa, no Palácio do Planalto, em Brasília.
O publicitário explicou ainda, segundo a informação na altura adiantada pelo Estado de São Paulo, que a transferência do dinheiro foi feita através de uma fornecedora da Portugal Telecom em Macau, na China, na conta bancária de publicitários no Brasil que prestaram serviços para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores. Como prova das negociações para o pagamento, Valério cita a viagem realizada por ele próprio, seu ex-advogado Rogério Tolentino e do ex-secretário do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) Emerson Palmiere a Portugal, em 2005.

https://www.facebook.com/ronaldocaiado25?fref=nf
sidnei luis reinert
23/01/2015 15:40
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7104/14, apresentado pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que considera legítima defesa a agressão praticada contra quem invadir uma residência. ?Com isso, iremos proporcionar mecanismo inibitório da criminalidade, deixando claro que quem adentrar em ambiente domiciliar, urbano ou rural, sem consentimento poderá ser morto por quem legitimamente o habita?, explica Bolsonaro.

O Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) inclui três condições em que atos não são considerados crimes: o estado de necessidade, quando a pessoa comete o que seria um crime para salvar alguém de um perigo imediato; a legítima defesa, quando a pessoa defende sua própria vida; ou o estrito cumprimento de dever legal, que são ações de agentes públicos, geralmente policiais.

http://www.revoltabrasil.com.br/corrupcao-2/5482-bolsonaro-quer-tornar-legitimo-agressao-de-particular-a-bandidos-que-invadirem-domicilio-para-cometer-ilicitos.html
Herculano
23/01/2015 15:24
A REALIDADE QUE DESMANCHA O MARKETING FEITO PARA ENGANAR E SEDUZIR ANALFABETOS, IGNORANTES, DESINFORMADOS, DEPENDENTES E FANÁTICOS.

A manchete de hoje nos portais e que estampará os jornais deste sábado. É uma pior do que a outra. Brasil cria 396.993 vagas com carteira assinada em 2014; meta (e a propaganda eleitoral do ano passado) era 1 milhão


Herculano
23/01/2015 14:43
MISSÃO CERVERÓ, por Lauro Jardim

Delcídio Amaral recebeu esta semana de Lula uma missão espinhosa: acalmar Nestor Cerveró.

Ao longo do ano passado, Cerveró procurou Delcídio em diversas ocasiões, dizendo-se com medo e pedindo respaldo.

Herculano
23/01/2015 14:38
A MANCHETE DA REALIDADE. É DE HOJE. E REFLETE O QUE FOI O GOVERNO DO PT DE DILMA VANA ROUSSEFF QUE VENDEU OUTRO CENÁRIO NAS ELEIÇÕES DO SEGUNDO SEMESTRE DO ANO PASSADO

Brasil fecha 2014 com rombo recorde. De US$ 91 bilhões nas contas externas. Mesmo com dólar alto, gasto de brasileiros no exterior bate recorde em 2014
sidnei luis reinert
23/01/2015 12:10
Lava Jato pode prender Gabrielli, complicar Dirceu, indiciar políticos e confirmar inevitável culpa de Dilma


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Mais cedo ou mais tarde, Dilma Rousseff tende a ser indiciada, na Corte de Nova York, por sua participação desastrosa na aquisição da refinaria texana de Pasadena. Além de ter gerado prejuízos milionários à Petrobras e seus investidores, a negociata já é encarada como uma das chaves para desvendar e comprovar todos os empreiteiros, dirigentes estatais e políticos corruptos que se beneficiaram da grana suja do Petrolão. A "Ruivinha" (referência obtida em um grampo telefônico da Operação Lava Jato à planta industrial da sucateada e enferrujada refinaria) destruirá as bases corruptas do desgoverno nazicomunopetralha? Tudo indica que sim... Dilma já era, sem nunca ter sido...

Antes de virem à tona, oficialmente, os nomes de dezenas de deputados (entre 40 e 50) e uns 8 senadores, o Petrolão atingirá sua tensão máxima quando for decretada a prisão de José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras na gestão Lula da Silva. A ordem para a detenção preventiva ou provisória de Gabrielli já é encarada como inevitável nos bastidores do judiciário. Só falta a decretação pelo juiz Sérgio Fernando Moro ou por sua substituta, Gabriela Hardt, da 13a Vara Federal em Curitiba. Se for preso, a expectativa é que Gabrielli rompa definitivamente com a cúpula petista e chute o balde contra quem mais odeia: Dilma Rousseff.

Gabrielli e seu ex-diretor Internacional, Nestor Cerveró, atestam que Dilma autorizou a compra de Pasadena, junto com eles, toda a diretoria executiva e o conselho de administração da Petrobras. Embora a máquina de contrainformação governamental tente plantar o contrário na mídia amestrada, o Estatuto da Petrobras coloca diretores e conselheiros como responsáveis pelas decisões. Antes de ser a poderosa presidente do Brasil, Dilma foi a "presidente" do Conselho de Administração da Petrobras que deliberou pela compra da "Ruivinha".

As falcatruas em torno dessa negociata texana chamaram a atenção de investidores e investigadores norte-americanos - principalmente aqueles da National Security Agency que Edward Snowden acusou terem espionado a estatal brasileira. Tais informações foram a verdadeira base para o estouro da Operação Lava Jato. O resto veio e ainda vem como consequência da negligência dos corruptos. Todos abusaram de ostentações, na aquisição de imóveis de luxo, carrões importados e na movimentação atípica de dinheiro nas inúmeras viagens feitas ao exterior.

Já se estima que o rombo do Petrolão chegue a um inimaginável montante de US$ 25 bilhões. Grande parte do dinheiro foi desviada para campanhas políticas, através do esquema dos doleiros Alberto Youssef e da pouco falada Maria de Fátima Stocker (que está presa na Espanha). Outro tanto da grana desviada acabou com diretores corruptos da Petrobras. Uma parte menor ficou com dirigentes de empreiteiras - que agora aproveitam as "colaborações premiadas" para delatarem que foram achacados, dando nome aos achacadores, seus chefes e beneficiários.
Herculano
23/01/2015 09:05
JOSÉ DIRCEU NA LAVA JATO: ELE JÁ MUDOU DE CARA DUAS VEZES E DE NOME, MAS SERÁ SEMPRE UM CARA: JOSÉ DIRCEU. OU: PETISTA É ABATIDO QUANDO SE PREPARAVA PARA FAZER OPOSIÇÃO A DILMA NO PT, por Reinaldo Azevedo, de Veja

O petista José Dirceu, que se preparava - já chego lá - para disputar novas posições de poder no PT, é um dos investigados da Operação Lava Jato. Vai ver está aí o motivo que o levou a procurar Lula não faz tempo, sem sucesso, conforme revelou a revista Veja. O Poderoso Chefão pôs o faz-tudo Paulo Okamotto para falar com o Zé. Nunca foi do tipo que se jogou no mar para salvar um amigo ou aliado. Eh, Zé Dirceu! O homem que nunca teve um trabalho formal, ora vejam!, tornou-se um dos consultores mais bem-sucedidos do país assim que deixou a chefia da Casa Civil, onde ficou de 1º de janeiro de 2003 a 21 de junho de 2005. Ele próprio revelou, certa feita, a razão de seu sucesso como "consultor".

Em entrevista à revista Playboy em julho de 2007, o repórter quis saber se o fato de ele ter passado pelo governo facilitava o seu trabalho. A resposta foi espantosa. Disse ele:

"O Fernando Henrique pode cobrar R$ 85 mil por palestra, e eu não posso fazer consultoria? No fundo, o que eu faço é isso: analiso a situação, aconselho. Se eu fizesse lobby, o presidente saberia no outro dia. Porque, no governo, quando eu dou um telefonema, modéstia à parte, é um telefonema! As empresas que trabalham comigo estão satisfeitas. E eu procuro trabalhar mais com empresas privadas do que com empresas que têm relações com o governo."

Vamos ver. FHC deixou a Presidência em 2002. Todos os que o convidavam e convidam para palestras - e palestra não é consultoria - sabem que ele não tem nenhuma influência no Planalto. Será que alguém faz um convite ao tucano esperando que ele dê "um telefonema" ao governo, como o petista admitiu, então, fazer? Em agosto de 2011, reportagem da Veja revelou que, mesmo processado pelo STF, Dirceu mantinha em Brasília uma espécie de governo paralelo.

O centro clandestino de poder ocupava um quarto no hotel Naoum. O nome do Zé não contava da lista de hóspedes. Quem pagava as diárias (R$ 500) era um escritório de advocacia chamado Tessele & Madalena. Um dos sócios da empresa, Hélio Madalena, já foi assessor de Dirceu. O seu trabalho mais notável foi fazer lobby para que o Brasil desse asilo ao mafioso russo Boris Berenzovski. Tudo gente fina!

A revista revelou, então, que, em apenas três dias, entre 6 e 8 de julho de 2011, o homem recebeu uma penca de poderosos. Prestem atenção a alguns nomes da lista de notáveis que foram beijar a mão do Zé, com os cargos que exerciam então: Fernando Pimentel, Ministro da Indústria e Comércio; José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras; e os senadores Walter Pinheiro (PT-BA); Lindberg Farias (PT-RJ); Delcídio Amaral (PT-MS) e Eduardo Braga (PMDB-AM).

Ninguém precisa intuir, porque o próprio Dirceu confessou, que a posição que ocupara no governo e seu prestígio no PT valiam ouro. Seus "clientes", afinal, apresentavam suas demandas a um homem sem dúvida poderoso.

E ficamos sabendo, agora, que José Dirceu é um dos investigados no escândalo do petrolão. Segundo revelou reportagem do Jornal Nacional, o Ministério Público Federal encontrou indícios de que ele foi um dos beneficiários do esquema que atuava na Petrobras. A empresa JD Assessoria e Consultoria Ltda, que o petista mantém em sociedade com Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, seu irmão, recebeu R$ 3,721 milhões de três empreiteiras que estão sob investigação: R$ 725 mil da Galvão Engenharia - em parcelas de R$ 25 mil mensais; R$ 720 mil da OAS, em parcelas de R$ 30 mil, e R$ 2,276 milhões da UTC Engenharia, em dois pagamentos: R$ 1,337 milhão e R$ 939 mil. A juíza federal Gabriela Hardt determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos irmãos e da empresa.

Vai ver as empreiteiras sabiam que um telefonema do Zé para o governo "é um telefonema". Dirceu diz que prestou assessoria às três empresas? E o homem é eclético! Conseguiu clientes nas áreas de petróleo e gás, telefonia, construção e bancos. Curiosamente, todas elas dependem de forte regulação estatal.

ABATIDO ANTES DO VOO
A notícia abate o Zé antes mesmo de ele alçar voo. Cumprindo prisão domiciliar em Brasília, ela já realizou diversas reuniões para tentar recuperar uma posição de força no PT. Andava pensando até em articular uma nova tendência. Segundo o Estadão, já conversou, até agora, com 30 deputados e sete senadores do partido. Nos bate-papos, faz críticas abertas à presidente Dilma Russeff e aos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) e Pepe Vargas (Relações Institucionais). Na terça, em seu blog, atacou as medidas recentes da área econômica.

Segundo um amigo, Dirceu estava disposto a brigar e a "se reinventar". Pois é? Reinventar o quê? Ele já mudou de nome e, de cara, duas vezes. Mas não há reinvenção possível. Será sempre José Dirceu.
Herculano
23/01/2015 08:55
LIBERDADE DE EXPRESSÃO, por Ian Mcewan, escritor inglês de 66 anos, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo

O islã vive o seu momento totalitário. Diariamente lemos sobre casos de tortura, prisão e execução dos que desejam deixar o islã ou discuti-lo

Cidades globais como Paris, Londres ou Nova York, e seus entornos, possuem 10 milhões de pessoas ou mais em uma área menor que uma fazenda de criação de gado de tamanho médio nos EUA. Se os cidadãos fossem todos de uma só religião, uma só raça e uma só visão de mundo, a questão da liberdade de expressão nunca teria surgido.

Uma área reduzida de uma cidade pode conter todas as raças da Terra e todas as visões religiosas, políticas e existenciais imagináveis.

Diariamente, a partir de seus templos, as religiões blasfemam umas às outras. Jesus é filho de Deus? Não se você é muçulmano. Maomé foi o último mensageiro de Deus na Terra? Não se você é cristão. O universo pode ser explicado ou explorado a partir de uma cosmologia sem deuses, baseada na física? Não se você é muçulmano ou cristão.

Quem vai garantir a paz? Não será a religião. A história europeia nos recorda que quando o cristianismo vivia sua pompa totalitária, anterior ao iluminismo, a intolerância das pequenas diferenças levou à barbárie e a massacres em escala chocante, como a Guerra dos Trinta Anos.

O islã - do Paquistão à Arábia Saudita e outros países do Golfo Pérsico, da Indonésia e da Turquia ao Egito - vive sua versão própria de um momento totalitário. Diariamente lemos sobre casos de tortura, prisão e execução de muçulmanos que desejam deixar o islã ou discuti-lo.

No Paquistão, políticos usam as leis de blasfêmia como armas letais. Uma professora está presa no Egito há três anos por ter falado a seus alunos sobre outras religiões. Em todo o Oriente Médio, o cristianismo e o zoroastrismo estão sendo expulsos dos lugares onde nasceram. Na Turquia, a liberdade de imprensa está sob ataque cerrado por parte de conservadores religiosos.

Regimes árabes autoritários utilizam a sharia, a lei islâmica, como meio de reprimir a oposição política. Os grupos radicais Boko Haram e Estado Islâmico representam uma intensificação do que é praticado em certos Estados.

Na Arábia Saudita, que abriga os santuários mais reverenciados do islã, o abandono da fé é punido com a pena de morte. A mais recente repressão à liberdade de expressão cometida naquele país - mil chicotadas e dez anos de prisão - mostra que o governo saudita denigre o islã como religião da paz. A sentença provocou reações de repulsa em todo o mundo, algumas delas manifestadas por muçulmanos.

Nas cidades do Ocidente, com sua riqueza de raças e religiões, o único fiador da liberdade de religião e da tolerância é o Estado laico. Ele respeita todas as religiões e acredita em todas - ou em nenhuma.

A liberdade que permite aos jornalistas do semanário "Charlie Hebdo" criarem sua sátira é exatamente a mesma liberdade que permite aos muçulmanos na França seguirem sua religião e expressarem seus pontos de vista abertamente.

Os devotos não podem ter as duas coisas. A livre expressão é dura, é barulhenta e, às vezes, fere, mas, quando tantas visões de mundo precisam conviver lado a lado, a única alternativa à livre expressão é a intimidação, a violência e o conflito acirrado entre comunidades.

É impossível exagerar a importância da liberdade de expressão. Ela não é um simples luxo de jornalistas e escritores. Também não é um valor absoluto. Quando é reduzida (por exemplo, para limitar o alcance on-line de pedófilos), precisa ser por meio de leis, em conformidade com as instituições democráticas. Mas sem liberdade de expressão, a democracia é uma farsa.

Todas as liberdades que gozamos ou desejamos gozar tiveram que ser pensadas e discutidas livremente e instituídas por escrito.

A liberdade de expressão - de dar e receber informações, de formular perguntas incômodas, de realizar pesquisas acadêmicas, de praticar a crítica, a fantasia, a sátira -, o intercâmbio de ideias em toda a gama de nossas capacidades intelectuais, é a liberdade que dá origem às outras.

A livre expressão não é inimiga da religião, é sua protetora. Graças à sua existência há mesquitas às dezenas em Paris, Londres e Nova York. Em Riad, na Arábia Saudita, onde ela está ausente, não são permitidas igrejas. Hoje, quem importar uma Bíblia pode ser punido com a morte.
Herculano
23/01/2015 08:35
TESOUREIRO DO PT, ENVOLVIDO NO PETROLÃO, FINALMENTE DEIXA O CONSELHO DE ITAIPU

O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi exonerado do Conselho de Itaipu Binacional. A cadeira dele será ocupada por Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete da Presidência da República. Os atos foram publicados no "Diário Oficial da União" desta quinta (22).

Embora a saída do tesoureiro tenha ocorrido "a pedido" dele mesmo, o afastamento já era um desejo do Planalto desde o final do ano passado.

Durante a campanha eleitoral, Vaccari foi citado na Operação Lava Jato. Tanto o doleiro Alberto Youssef quanto o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa o acusaram de intermediar negócios entre fundos de pensão de estatais e empresas ligadas a Youssef.

Giles ficará até maio do ano que vem no colegiado e receberá R$ 21 mil por mês.
Adilson Luis Schmitt
23/01/2015 08:25

Vamos falar a verdade!

Esse janeiro está nos apresentando fatos que merecem as nossas observações e servir de base para o viver. Enquanto no mundo mata-se por ideologias: religiosas, políticas e étnicas as noticias tristes e preocupantes são engrossadas pelos acidentes aéreos, mortes violentas e notícias econômico-sociais. As verdades estão aparecendo, principalmente no Brasil, desgovernado pelos PeTralhas. Nas últimas disputas eleitorais de outubro tivemos uma eleição cujos resultados foram distorcidos pelas denúncias feitas pela chamada Oposição e prontamente rechaçadas pelos marqueteiros da Presidente. Não serão alterados os direitos dos trabalhadores e o que acontece? Foram alterados diversos itens de conquistas trabalhistas. Não haverá alterações para mais dos chamados serviços e produtos públicos.

A verdade é que estamos começando a receber na nossa conta diversos acréscimos e que juntos com o crescer a inflação tirarão o poder de compra dos assalariados. A conquista da casa própria será estimulada. A verdade: aumento dos custos e juros. A outrora poderosa Petrobrás consegue recordes em cima de recordes em frequentar as páginas negras, relatando o verdadeiro esbulho de nosso patrimônio, sem que ainda, tenhamos um basta e o inicio das punições e devoluções dos altos valores desviados. Até os produtos de necessidade para a proteção e embelezamento dos habitantes recebeu uma carga maior ainda de impostos, isso para não citar o aumento das taxas de custos dos empréstimos.

Enquanto isso uma cidade conhecida por ?Coração do Vale? vive este início de ano com os velhos problemas de infraestrutura. Enxurradas, deslizamentos continuam convivendo com as trovoadas de época. Já começamos a receber os nossos carnes de impostos, uns corrigidos por índices oficiais, outros por índices subavaliados, e as contas crescendo.

?Realise? divulgado pela imprensa, distribuído pela Prefeitura, nos dá conta de uma série de Audiências Públicas( em número de cinco e iniciadas em 22/01), para apresentar uma proposta de aumento do Perímetro Urbano em mais 25 quilômetros quadrados. Ora estão mais uma vez indo do final exigido pelo Estatuto das Cidades para transformar, em uma única atividade legal, a definição de alterações do uso do solo da cidade de Gaspar.

Toda cidade tem uma área chamada de Urbana, devidamente estabelecida em Lei Municipal onde os deveres e direitos dos cidadãos são definidos. Entre estes deveres o pagamento de impostos, taxas, legalização dos parcelamentos, respeito aos índices e usos do solo, respeito aos gabaritos das construções, afastamentos. Permite assim que o cidadão possa ter garantias da propriedade, direito de vizinhança. Por outro lado a cidade possui outra área também definida em lei de sua chamada área rural. Áreas estas que estão disciplinadas por legislação federal, incidem imposto e taxa de origem federal. O parcelamento para a nossa região dos terrenos necessita de lotes mínimos de 20.000 m2, os usos do solo obedecem a especificações definidas por lei.

Agora uma certeza precisa ser bem clara. Sobre toda propriedade urbana incide um imposto- o IPTU que será devido anualmente pela localização inserida nestas áreas definidas como tal e cabe, no caso da área rural o ITR. Como Gaspar possui em seu território áreas com uso agrícola, mesmo situadas no Perímetro Urbano, afirmar que não será cobrado o IPTU não é verdadeiro. Existe no Código tributário Municipal uma possibilidade de isenção desde que a propriedade não tenha área superior a 25 Hectares e sua finalidade comprovada anualmente seja para a retirada do sustento da família pela exploração da atividade agrícola.

Isto posto cabe às lideranças acompanhar e verificar se todo o ordenamento do processo de alteração respeitou e respeitará o chamado Estatuto das Cidades ou será mera ferramenta para aumentar, ainda mais, a carga tributária do munícipe. Gaspar precisa de melhores arrecadações para fazer frente ao crescentes gastos, mas não poderá, simplesmente, transferir, sem a anuência dos contribuintes, todos os ônus de legalização e pagamento dos impostos. A verdade precisa ser colocada como um todo, além do respeito a legislação existente. Acenar com meias verdades irá contribuir para criar mais problemas. A nossa Casa Legislativa, que retorna com suas atividades nesta terça dia 03 de fevereiro, precisa participar e corrigir antes de tornar esta proposta em definitivo. Será que a chamada ?Administração Participativa? não sabe do respeito às regras estabelecidas no Estatuto das Cidades?

Vamos respeitar a verdade ou continuar enganando o povo. Restando aos Gasparenses participar, opinar, sugerir e, principalmente, promoverem discussões para que todas as dúvidas sejam esclarecidas, propostas analisadas e que tudo conste em atas devidamente aprovadas e que servirão de base para que os nobres Edis, analisem a ampliação dos 25 km de Perímetro Urbano em Gaspar, Cidade Coração do Vale.

Adilson Luís Schmitt
Ex-Prefeito de Gaspar
Herculano
23/01/2015 08:20
ESTE É O RETRATO DO BRASIL E DO GOVERNO DO PT

Circula na Internet a cópia de um e-mail que João Carlos Falzeta Zanini, encarregado de Negócios na Embaixada do Benin, na África (representação sem retorno e inventada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva), mandou a seus chefes em Brasília. É estarrecedor. Leiam a íntegra.

Informo.
1 - Após interrupção no fornecimento de energia da Embaixada, paguei, com recursos pessoais, a fatura do mês de novembro.

2 - Já tinha me valido dessa alternativa para pagar a fatura de telefone que também estava atrasada.

3 - Ante a perspectiva de corte do serviço de internet no próximo dia 24 de janeiro, entendo que deverei também adiantar o pagamento. Os valores das respectivas despesas constam do expediente de referência que solicita recursos de EAN.

4 - Desde que assumi a encarregatura de negócios no início de novembro, realizei cortes drásticos nas despesas do Posto. Serviços de manutenção da residência não foram realizados, empresa telefônica cortou chamadas para celular de todos os aparelhos, inclusive da sala do chefe do Posto, produtos de limpeza, de escritório e café estão racionados ao limite.

5 - Especificamente sobre a impossibilidade de realizar reparos na residência, informo que a pressão da água foi reduzida à quase inexistência depois que a bomba que abastece o andar superior quebrou. Não autorizei o reparo. Quando a pressão se esgota, uso galões de água comprados no supermercado para higiene pessoal.

6 - Em relação à alta despesa de combustível, creio que a demissão informada no expediente de referência trará certo alívio financeiro. Adicionalmente, restringi saídas com o carro de serviço à minha autorização expressa. Para os serviços mais simples, tenho orientado os funcionários a usarem a moto do Posto, menos onerosa.

7 - Receio, no entanto, não termos mais condições de manter os geradores em operação. Após esgotar o diesel que o abastecia, decidi ontem por não autorizar a compra de mais combustível. Desse modo, caso as oscilações frequentes da rede interrompam o fornecimento de energia durante o expediente, informo que tenciono reduzir as atividades do dia e liberar os funcionários. Essa decisão impacta, sobretudo, os serviços consulares, em alta demanda em razão da partida dos estudantes aprovados no PEC-G.

8 - No que toca à residência, o gerador já está inativo há cerca de três semanas. Quando há oscilação na rede, o que ocorre praticamente todos os dias por uma ou duas horas, valho-me de velas e de lanterna. Mais preocupante, temo o efeito que uma oscilação mais duradoura da rede de energia causará na conservação dos alimentos dos funcionários da residência, comprados pela dotação CLP.

9 - O gasto semanal para o abastecimento dos geradores da Chancelaria e da Residência está estimado em aproximadamente U$ 180,00. A conta do Posto reúne, no momento, o equivalente a U$ 83,00.

10 - O desconforto, porém, não é tão relevante se comparado à preocupação com a saúde. Em cidade onde a malária é endêmica, o ar-condicionado serve de poderoso inibidor da proliferação do mosquito. Quando o fornecimento de energia é interrompido e os aparelhos de ar-condicionado desligados, utilizo inseticidas para amenizar o problema.

11 - Ciente das restrições financeiras, faço esse registro apenas para cumprir o dever de informar que as dificuldades de manter adequadamente a representação não se restringem mais à baixa lotação. Em realidade, a escassez de recursos precede a urgência que ainda se faz por um funcionário que possa operar as comunicações e o sistema consular.
Herculano
23/01/2015 08:13
ISTO É BOM OU RUIM?

O PT no governo é bom ou ruim? Penso que é bom. Ele está exposto. Quando foi governo em Blumenau, Joinville e Chapecó, para não citar outras grandes e esclarecidas, não conseguiu mais voltar.

O (P)MDB só chegou ao governo por acidentes. Com José Sarney se estabeleceu num desastre. Itamar Franco até salvou a lavoura, com o Plano Real do seu ministro da Fazenda, o sociólogo e então senador, Fernando Henrique Cardoso.

Depois disso, o PMDB virou um bem sucedido gigolô do poder. O Petrolão que o diga. Em Gaspar, é a mesma coisa no que tange o PMDB. Quanto ao PT, é algo diferente. Aqui é um grotão. A cidade tem donos. E quem sustenta esta situação são eles. E os donos não tem partidos, a não ser a da vantagens. E o PT usa de forma articulada isto. Quem perde é a cidade que regride se comparada não a Blumenau para quem serve de dormitório, mas a cidades de portes assemelhados como Timbó, Indaial e Pomerode. Acorda, Gaspar!
Herculano
23/01/2015 08:02
MST: MOVIMENTO DOS SEM-TETA, por Reinaldo Azevedo para o jornal Folha de S.Paulo

Os adoradores do 'petismo responsável' fazem mais mal ao Brasil do que a esquerda xexelenta

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), emitiu uma nota em que apontou o estelionato eleitoral de Dilma Rousseff. Anunciou que seu partido vai resistir ao pacotaço da governanta - que de Joaquim Levy não é, a menos que a reeleita tenha terceirizado o governo. Aqui e ali, ouvem-se muxoxos contra essa postura da oposição. Partem de setores do colunismo que, como é mesmo?, apreciavam o "PT responsável": aquele de Antonio Palocci, não o dito "nacional-desenvolvimentista", de Guido Mantega. Mantega um nacional-desenvolvimentista? Pelo Profeta Que Não Pode ser Desenhado! A suruba conceitual no Brasil só é inferior à partidária.

Os adoradores do "petismo responsável" fazem mais mal ao Brasil do que a esquerda xexelenta. Esta já perdeu o bonde faz tempo e só quer uma boquinha. O mito da "competência" do PT na gestão da economia foi criado por aqueles outros, que transformaram o meio num fim em si mesmo. Se o sujeito corta gastos, eleva juros e diminui subsídios, a forma vira conteúdo, e tudo parece estar no seu lugar, ainda que a elevação de 1,25 da Selic custe, no ano, o quanto se vai ganhar com o pacote fiscal. Tara ideológica não reconhece a matemática como um saber.

Foi essa adesão burra ao "PT responsável" que silenciou o debate nos primeiros quatro anos do governo Lula, quando começou a se formar a fuça do Alien no ventre da impostura. "Que importa a cor do gato, desde que cace ratos?", perguntavam. A adesão à miúda ortodoxia da necessidade, convertida em novo umbral do saber econômico, impediu que se fizesse a descrição de um modelo.

Um modelo que iria quebrar as pernas da indústria, devolver o país à condição de economia primário-exportadora (e a China nos trai com crescimento de só 7,5%), transformar em consumo burro as janelas de oportunidades que o mundo nos abriu e eleger alguns ganhadores - e financiadores do petismo - com o leite de pata do BNDES.

Criou-se a versão falsa de que Mantega é que atrapalhou tudo. Ora... Ele não tinha pensamento econômico nenhum, como não tem Levy. Nem um nem outro foram eleitos pra coisa nenhuma. Cada um, a seu tempo, atende ao conjunto das forças que se mobilizaram para dividir o butim -inclusive e muito especialmente os potentados da iniciativa privada que, na maioria das vezes, gostam mesmo é das tetas do Estado. O resto dos brasileiros tem de fundar o MST: o Movimento dos Sem-Teta.

Eu espero, sim, que Aécio e o PSDB cumpram suas respectivas obrigações. Oposicionistas também são eleitos pelo povo: para se opor! Pode-se debater, num determinado domínio, se esta ou aquela medidas adotadas por Dilma -não por Levy- são necessárias. Mas os que foram premiados pelas urnas com o direito de dar combate ao PT não podem declinar do seu dever. A aprovação de uma medida pontual não pode impedir a crítica ao "modelo". A adesão estúpida sabota a democracia. Não venham me dizer que elevar a Selic em meio ponto no dia em que o ministro da Fazenda diz o óbvio - vem recessão por aí- é exemplo de ortodoxia decorosa.

Para encerrar: a Fundação Perseu Abramo, do PT, desceu o porrete no pacotaço de Dilma. Que os tucanos não se sintam tentados, de novo, a se comportar como governo, a exemplo dos primeiros tempos da gestão Lula, deixando o bônus de fazer oposição para os próprios petistas.
Herculano
23/01/2015 07:55
A MENTIRA TEM PERNAS CURTAS, E NO GOVERNO DO PT ELA DURA CADA VEZ MENOS

Negaram que houve apagão

Provou-se que foi o próprio governo de Dilma Vana Rousseff, PT, quem mandou as distribuidoras desligarem seletivamente as redes de energias em 11 estados e Distrito Federal para não se ter colapso total.

Negaram que houvesse déficit de geração de energia.

Provou-se que o Brasil vem importando emergencialmente, em horários cruciais, energia da Argentina para aguentar e sustentar o sistema de distribuição no Brasil, principalmente no Sul, que é obrigado a mandar mais para o Sudeste e outras regiões.

Na quarta-feira o Ministro das Minas e Energia, o vendedor de carros usados, o senador amazonense Eduardo Braga, PMDB, disse que a solução está agora na mão de Deus, porque ele é brasileiro.

E as manchetes de hoje dos jornais dizem: país cogita racionar energia. Então...
Herculano
23/01/2015 07:47
JOSÉ DIRCEU PREPARA SUA MUDANÇA PARA O EXTERIOR, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, que cumpre pena de prisão domiciliar, José Dirceu segredou a dirigentes do PT que pretende sair do Brasil tão logo sua situação legal o permitir. Ele planeja fixar residência na Europa, e gosta muito das opções França e Portugal. Mas também considera uma temporada em Havana, animado com o reatamento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos.

Cidadão comum
Preso desde novembro de 2013, Zé Dirceu deseja voltar a viver como cidadão comum, livre, o que no Brasil, segundo ele, não seria possível.

Pai presente
Dirceu quer acompanhar de perto o crescimento da filha mais nova, 6 anos, seu xodó. A distância dela o martirizou, nos 11 meses de prisão.

Surpresa
O desejo de José Dirceu de ir para o exterior surpreendeu dirigentes do PT, com os quais tem articulado o comando de nova facção no PT.

Preferência
Como aprecia os sabores locais, sobretudo os vinhos (Barca Velha é o seu favorito), é provável de Zé Dirceu escolha Portugal para morar.

TUCANOS ESCONDERAM CRISE HÍDRICA EM MINAS
Os governos tucanos de Minas, de Aécio Neves e Antonio Anastasia, esconderam a iminência de uma crise hídrica tão grave quanto a de São Paulo. Mas, ao contrário da Sabesp, que divulga o nível dos reservatórios, em Minas a informação foi omitida pela estatal Copasa. Aécio e Anastasia se jactam do "modelo de gestão" que implantaram e se revelou incapaz de realizar os investimentos que evitassem a crise.

Herança maldita
Com a posse do novo governo de Fernando Pimentel (PT) os mineiros finalmente souberam da ameaça de colapso no fornecimento de água.

Gravidade
Para não haver desabastecimento de água na região metropolitana de BH, será necessário reduzir o consumo, imediatamente, em 30%.

Omissão
Relatório técnico indicou que os governos tucanos sabiam do risco de faltar água em Minas, mas não tomou as medidas necessárias.

Conversa mole
Os empreiteiros enrolados no escândalo da Petrobras estão mesmo usando a lorota de terem sido "obrigados" a participar da desfalque bilionário. Para fraudar contratos e ficarem ainda mais ricos.

O chefe tem nome
Acusado de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, empreiteiro Gérson Almada, da Engevix, por seus advogados, pôs o dedo na ferida: o roubo na Petrobras nasceu para financiar o "projeto de poder do PT". Chefiado por Lula, faltou dizer.

Dissidência
O senador Delcídio Amaral (PT-MS), que já foi ministro de Minas e Energia e diretor de Gás e Energia da Petrobras, criticou no twitter o sistema elétrico brasileiro: "que o trem tá feio, isso tá!"

Pulando fora
Segundo a gigante de notícias financeiras Bloomberg, o apagão de quase uma hora que atingiu diversas regiões do Brasil, segunda-feira (19), é sinal de que investidores devem retirar aplicações do Brasil.

Posse alegórica
A posse do cocaleiro Evo Morales na Bolívia, misto de crendices alimentados pela ignorância e culto à folha de coca (matéria-prima da cocaína), foi de um ridículo atroz. Dilma poderia ter evitado esse mico.

Crise no PSDB
O incontido elogio do senador eleito José Serra (SP) às medidas econômicas do ministro Joaquim Levy (Fazenda) abriu uma crise política no PSDB. Os tucanos ficaram uma arara com Serra.

Já foi o tempo
Apesar do histórico de brigas contra as privatizações, o PT não deve se opor ao plano do ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) de privatizar os últimos 11 aeroportos sob a (péssima) administração da Infraero.

Milhas Maduro
O venezuelano Nicolás Maduro viaja tanto quanto os ex-presidentes brasileiros FHC e Lula, e quase não parou no país: além da posse de Dilma, foi à Rússia, China, Irã, Argélia, Arábia Saudita e Bolívia.

Pensando bem?
?ao preferir a posse carnavalesca de Evo Morales a atrair investidores em Davos, Dilma mostrou que nessa área entregou todo o poder a Fernando Levy.
Herculano
23/01/2015 07:37
A MARCHA NA FRANCA E A QUERMESSE NA BOLÍVIA INFORMAM: É DE DOIS SÉCULOS A DISTÂNCIA ENTRE BRASÍLIA DE DILMA E PARIS, por Augusto Nunes, de Veja.

Dilma Rousseff está em casa, informa uma foto que a mostra no meio dos convidados muito especiais que baixaram em La Paz, na quinta-feira, para celebrar o início do terceiro mandato de Evo Morales. Depois de três semanas de sumiço, a presidente reapareceu ao lado do anfitrião na fila do gargarejo, com o sorriso de aeromoça que exonera a carranca em momentos festivos. Dilma ressurgiu vestida de Dilma: terninho verde-brilhoso discordando da calça preta que realça o andar de John Wayne.

O rosto risonho não rima com o braço erguido e o punho cerrado. No Brasil, isso é coisa de mensaleiro a caminho da Papuda. Nos grotões infestados de órfãos da União Soviética, ainda é a saudação dos revolucionários a caminho do paraíso socialista. O gesto beligerante é repetido por Morales, pelo equatoriano Rafael Correa e seu terno de atropelado e por um Nicolau Maduro fantasiado de comunista russo que vai dinamitar o trem do czar.

Poupada de mais um fiasco em Davos, longe da zona conflagrada por apagões, inflação em alta, PIB em baixa, tiroteios no saloon governista, fogo amigo do PT, revelações da Operação Lava Jato, delações premiadas e delatados em pânico, fora o resto, a supergerente de araque desencarnou para que Dilma pudesse incorporar a Doutora em Nada. Dispensada por poucas horas da missão de desgovernar o Brasil, sobrou-lhe tempo para resolver os problemas do mundo trocando ideias idênticas com o Lhama-de-Franja e o herdeiro de Hugo Chávez.

Antes que a quermesse terminasse, a trinca feriu de morte o imperialismo ianque, esmagou o capitalismo predatório, expulsou os europeus colonialistas, exterminou a elite golpista, prendeu a burguesia - e ficou de completar o serviço no próximo encontro. É compreensível que nenhum dos que aparecem na foto tenha dado as caras na outra imagem abaixo.

Aparecem na foto alguns dos governantes de 40 países que neste 11 de janeiro, em Paris, abriram de braços dados a marcha dos indignados com o ataque terrorista ao Charlie Hebdo. Como os demais tripulantes do barco do primitivismo, Dilma está fora do retrato. Enquanto 3,5 milhões de manifestantes protagonizavam a mais portentosa declaração de amor às liberdades democráticas, a presidente descansava no Palácio da Alvorada. O Brasil foi representado pelo embaixador na França.

"Não houve tempo para preparar a viagem", desconversou o chanceler oficioso Marco Aurélio Garcia. O governo soube da manifestação na quinta-feira. Em poucas horas, o avião presidencial teria chegado ao destino. Pode-se deduzir, portanto, que a ausência que preencheu uma lacuna não foi determinada pela geografia ou pela duração do voo. Caso a medida utilizada tenha sido o estágio civilizatório, Dilma fez muito bem em ficar por aqui. A França é muito longe.

A declaração de guerra ao terror - o mais perigoso inimigo das modernas democracias do século 21 - é uma perda de tempo para a mulher que não perde por nada uma reunião dos cucarachas estacionados no século 19. O fundamentalismo islâmico é primo do socialismo bolivariano. Com Dilma no Planalto, a distância entre Brasília e Paris é de dois séculos.
Herculano
23/01/2015 07:27
PENSANDO BEM

O que os dois artigos que estão postado abaixo tem a ver com Gaspar? Tudo. Tem gente enrolada na Justiça e quanto mais enrolada mais segura está no emprego público pago com os nossos pesados impostos.

E por que?

Porque não é exatamente ele quem está sendo inquirido, julgado e ameaçado de punição. Ele apenas foi usado em nome de uma causa, de uma prática, de algo ajustado entre os grande que sabem o que de errado estão fazendo e as consequências ditos, mas precisam de gente, de laranja, de vítimas para ficarem livres, limpos e soltos.

É assim que funciona esta franquia nacional de sacanagens

E no fundo é a imprensa que não se vende, mas é perseguida, a culpada. É só olhar o que postei hoje em "O dinheiro da ponte" para perceber o quanto a imprensa é usada e se presta neste jogo de enganar a comunidade. Vergonhoso para a sociedade e para imprensa e seus jornalistas, radialistas.
Herculano
23/01/2015 07:20
OS INTOCÁVEIS, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

Na política brasileira, quem tem padrinho não morre pagão. Se o padrinho for o senador Renan Calheiros, a regra vale por dois.

Em junho de 2003, primeiro ano do governo Lula, o peemedebista indicou o ex-senador cearense Sérgio Machado para o comando da Transpetro. Passaram-se quase 12 anos. O presidente da República mudou, os 39 ministros mudaram, mas o afilhado de Renan não largou a cadeira.

Desde outubro passado, Machado está na lista de suspeitos de participar dos desvios na Petrobras. O delator do esquema, Paulo Roberto Costa, contou à Justiça Federal que recebeu R$ 500 mil das mãos dele. A propina, paga em espécie, estaria ligada a contratos da subsidiária.

Quando o depoimento veio à tona, a presidente Dilma disse a aliados que demitiria o auxiliar. Renan e a caciquia do PMDB reagiram com fúria. Com a reeleição em risco, Dilma se deixou emparedar e voltou atrás.

A consultoria PricewaterhouseCoopers, que parece mais preocupada com sua reputação do que a presidente, foi mais rigorosa: avisou que não assinaria o balanço da estatal enquanto Machado estivesse lá.

O afilhado de Renan esbravejou, disse ser vítima de "imputações caluniosas", mas pediu licença do cargo. Desde então, já prorrogou o próprio afastamento por três vezes, tratando a estatal como propriedade privada. A última foi anunciada ontem à noite, depois de dois dias de impasse em que ninguém na empresa sabia o que ele iria fazer. Dilma esperou a decisão em silêncio, como se sua autoridade valesse menos que a do subordinado.

A imagem de intocável aproxima Machado do chefe Renan. Em 2007, uma apresentadora de TV revelou que a empreiteira Mendes Junior pagava a pensão de sua filha com o senador. Ele renunciou à presidência da Casa, mas preservou o mandato. Depois de cinco anos, voltou a ocupar a cadeira. Agora é favorito à reeleição, apesar de também ter entrado na mira da Operação Lava Jato.
Herculano
23/01/2015 07:14
O POLITICAMENTE CORRETO É IRMÃO GÊMEO DA INTOLERÂNCIA E DA HIPOCRISIA. PERFIL DO MILITANTE DO CAOS, por Paulo Briguet, para o Jornal de Londrina PR

É o cara que se escandaliza com Bolsonaro, mas não vê problema algum em Graça Foster, em Dilma, em Lula.

É o cidadão que se preocupa com os centavos da passagem de ônibus, mas ignora os milhões da Petrobras.

É a moça que defende o aborto, mas considera a palmada um crime hediondo.

É aquele que odeia os judeus e quer a destruição do Estado de Israel, mas faz campanha contra o racismo e xinga os adversários de nazistas.

É aquele que acusa Bolsonaro de ser apologista do estupro, mas ignora o professor que defendeu o estupro de Rachel Sheherazade.

É aquele que chama empresário de sonegador, mas aceita a maquiagem fiscal da Dilma.

É aquele que protesta quando morre um traficante, mas festeja quando morre um policial militar.

É aquele que não se importa em destruir a vida do adversário, se isso for importante para a causa.

É aquele que passa a odiar sua cidade quando a maioria não vota em sua candidata.

É aquele que chama o caso Celso Daniel de "crime comum".

É aquele que usa a expressão "ação penal 470" para se referir ao mensalão.

É aquele que prega a estatização do financiamento eleitoral.

É aquele que usa a palavra "estadunidense".

É aquele que tem uma grande simpatia pelos nanicos da linha auxiliar do PT.

É aquele que não vê nada demais no fato de o PIB per capita da Coreia do Sul ser de 32 mil dólares e o da Coreia do Norte, de 1.800 dólares. Afinal, a Coreia comunista é mais igualitária.

É aquele que apoia o movimento gay, mas também apoia o regime cubano, que já fez campos de concentração para homossexuais.

É aquele que acredita em governo grátis, mesmo quando o País trabalha até maio só para pagar impostos.

É aquele que odeia a censura, mas quer o controle social da mídia.

É aquele que faz tudo para acabar com a família e a igreja, pois sabe que elas são os principais focos de resistência ao poder do Estado e dos movimentos sociais.

No fundo ele sabe que o país está sendo saqueado, exaurido, violentado - mas diz que o problema é o Bolsonaro.

É aquele que nunca perdoa.

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