19/12/2014
UMA ESTAMPA I
A promessa de Marcelo de Souza Brick, PSD, ao assumir a presidência da Câmara de Gaspar. Está escrito no press release que distribuiu: ?Temos que, cada vez mais, nos aproximar da população e de suas necessidades. Neste ano vamos procurar melhorar a estrutura da Câmara, criando ferramentas para ampliar o diálogo entre população e o Legislativo?. Hum! Então vamos aos fatos concretos ou a prestação de contas que faltou.
UMA ESTAMPA II
Marcelo Souza Brick, PSD, trocou de nome. Um indício. Para chegar ao poder, agradou a todos. A melhor e antiga receita de fracasso (e não falhou, mais uma vez). Apostou nas redes sociais. Não foi autêntico. Elas o comeram. Apostou na beleza, e se tornou apenas mais um rosto sorridente. Antes de buscar o poder lhe faltou o essencial: conteúdo, posicionamentos, projetos, organização, assessoria, planejamento, e principalmente, resultados.
UMA ESTAMPA III
Brick se espelhou e num outro herói (certinho, bonitinho...) Gabriel Chalita, ex-PSDB, PSB mas que por oportunismo virou PMDB. O bonitinho de lá, graduado em Direito e Filosofia, escritor, homem de fé e professor, foi o vereador mais votado do Brasil por São Paulo. Chegou à Câmara Federal. Escondia graves problemas. Desapareceu. Tinha beleza. Faltou-lhe, todavia, sustentabilidade entre a proposta e o resultado. Marcelo está no início. E teve uma chance. Sobreviveu. Talvez ainda tenha tempo para refletir no espelho e mudar. É o recomeço em pleno voo (mandato). Possui dois anos de desafios para se reorganizar.
UMA ESTAMPA IV
Brick representa um público sem muitas chances, interesses e representação autêntica: os jovens. E logo mostrou a que veio: não era de equipe e nem de partido. Deixou a candidata a prefeita Tereza da Trindade no meio do caminho. A presidência da Câmara foi uma dádiva. Deve agradecer ao PT. E por não enfrentá-lo, ou não se alinhar em agradecimento, ficou no limbo: o pior mundo para um político, um herói, um autêntico, um renovador, um realizador, um... Confundiu conciliação e diálogo, com omissão, ausência e dissimulação. Deu no que deu.
UMA ESTAMPA V
Prometeu construir o novo prédio da Câmara. Nem a nova porta de vidro conseguiu colocar no seu mandato. Só o carro novo chegou ao último dia. O concurso se enrolou e não fez. O trem da alegria para encher a Câmara de comissionados como quer José Hilário Melato, PP, impediu. Entretanto, por medo. O Ministério Público ameaçou enquadrá-lo em crime. O Regimento foi atropelado várias vezes. E, ao final, perdeu a chance de retornar a verba da Câmara para algo mais útil: colocou de volta no cofre de Pedro Celso Zuchi, PT, para ele pagar parte do 13º dos servidores. Esta prestação de contas se escondeu. E a imprensa não viu.
TRAPICHE
Feliz Natal. Sucesso em 2015. Com as férias do jornal impresso, também estarei fora de combate. No portal mais acessado e acreditado de Gaspar estarei apenas de plantão.
Não apenas eu sabia e escrevi há meses aqui (aos incrédulos é só ir ao arquivo), que o acordo da Câmara de Gaspar proposto há dois anos pelo PT tinha ido para o espaço. A própria vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM, também. Tanto que o discurso que fez terça-feira na Câmara depois do resultado já estava pronto para a rasteira que levou.
Depois de denunciado aqui, a Ditran comprou rapidamente os uniformes dos agentes. Eles usavam o que se comprou em 2011. Tinha gente que não o tinha mais.
A mesma organização que destrói e escandaliza o Brasil se reforça aqui para as eleições 2016: PT, PMDB, PP. Deus, salve Gaspar!
O vereador Antônio Carlos Dalsochio, PT, cunhado do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, duvida que a vereadora e professora Andreia tenha capacidade para a escrita. Jurou que as verdades ditas foram rabiscadas por outros. Essa gente mede os outros pelos atos que pratica.
Vem aí o trem da Alegria na Câmara afrontando a lei e o Ministério Público. José Hilário Melato, PP, quer três assessores para cada vereador. Esta foi a briga dele com Marcelo de Souza Brick, PSD. ?Você foi eleito presidente para defender os vereadores e não o povo?.
Os únicos que honraram o acordo: Marcelo de Souza Brick e Giovano Borges. Nesta quem mostrou liderança, comando e não alinhamento ao PT foi Fernando Neves, PSD.
?Eu espero que os votos de hoje não comprometam os nossos planos de 2016?, do vereador Ciro André Quintino ao presidente do PMDB, Kleber Edson Wan Dall, que articulou tudo, como registrou o diretor Jaime Kirchner. Por detrás, Ivete Mafra Hammes e Walter Morelo.
Os vereadores de Gaspar visitaram o Hospital do PT. Ao final, nada de perguntas, nenhuma dúvida. Todos estavam satisfeitos. Afinal quem está doente? O Hospital?
A nova ala do Hospital do PT de Gaspar já não tem mais as tevês e ar condicionados. Afinal, onde eles foram parar? A ala Francisco Mastella, está irreconhecível.
O Ministério Público já foi informado. A Policlínica, que virou por enquanto um escritório e não atende doentes, está irregular perante os bombeiros. Vergonha.
PSDB de Gaspar estava na festa encerramento do PSD. Entretanto, o PSD não foi na do PSDB, feita na casa do Amadeu Mitterstein, no Belchior Baixo. Hum!
?Estou me filiando ao PSDB porque é o único partido de oposição?. Quem disse isso? Francisco Hostins Júnior, ainda no PDT. Espera ai. De quem ele quer ser agora oposição? Do PT de Pedro Celso Zuchi, Doraci Vanz e José Amarildo Rampelotti, ao qual serviu?
O ex-prefeito Francisco Hostins foi ao encerramento do PP. Ou seja, está com os pés em duas canoas: PP e PSDB.
A vereadora Andréia diz que perguntou ao ex-prefeito Dorval Pamplona o que era preciso para ser um bom político. Ele teria respondido: palavra e honestidade. Volto. Andréia, isso era antigamente. Essa Gaspar do ex-prefeito não existe mais.
Cole e assista o discurso de Andreia e conclua. http://youtu.be/5z1RPrDGyLc
Edição 1650
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