Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

11/11/2014

A ESBÓRNIA I

O meu comentário de hoje, para variar, seria outro, mas... Há tempos que afirmo ser o PT uma franquia de sacanagens. E quanto mais esse pessoal fica raivoso e ameaça, os fatos consolidam esta percepção de deliberada incompetência administrativa; teimosia contra a comunidade, censura à imprensa, perseguições, constrangimentos, mentiras, compra de consciências e votos, corrupção desmedida, mensalões e petrolões... 

A ESBÓRNIA II

 A franquia é deliberadamente construída para se perpetuar no poder a qualquer custo e sem o mínimo escrúpulo, ética e pudor, que exigiam dos adversários quando na oposição e juraram nunca repetir esta insanidade que impede a alternância, a dialética e a pluralidade. Ao contrário. Fortaleceram, multiplicaram e se tornaram a referência da esbórnia e autoritarismo. Ampliaram o lixo, o atraso, o coronelismo e o vale tudo da política, usando a democracia e o voto livre para se estabelecer nas sacanagens. E mais. Tratam o Brasil como um grande grotão. E os brasileiros como imbecis. E os que se negam a este papel escroto, como seus inimigos. A tal ponto de nas eleições de outubro passado, a candidata a reeleição Dilma Vana Rousseff afirmar sem nenhum disfarce ou desmentido, que ela e o PT fariam o diabo para ganhar as eleições. Fizeram. E ganharam. 

A ESBÓRNIA III

Bom, mas tudo isto todos sabem no Brasil. Aqui sabíamos deste ?modus operandi? faz muito tempo. E quase tudo por intermédio deste espaço. Por isto, continuamos a ser um grotão, enquanto os nossos vizinhos avançam. Esta semana, o que foi parar no Youtube? Uma gravação da eleição municipal de 2012, onde o diretor da Diretoria de Trânsito de Gaspar ? a Ditran -, Jackson José dos Santos, comanda uma patrulha não pelo trânsito, mas para perseguir adversários políticos na noite das eleições. Vergonha. Ele usa equipamentos públicos que deveriam estar sendo usados pelo cidadão (pagador dos impostos) e a cidade, mas estavam a serviço da campanha, do seu partido, o PT e seus chefes, para perseguir adversários políticos. Mais. Num assédio moral explícito, arregimenta, constrange e obriga seus subordinados a um serviço que é flagrantemente condenado pela ética, pela legislação ordinária, pelo estatuto do servidor e pela lei eleitoral em vigor na época e  agora. 

A ESBÓRNIA IV

Dúvidas, leitor e leitora? Então cole este link https://www.youtube.com/watch?v=nPjxSKOg2bU e acesse-o. Ouça. O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Gaspar ? Sintraspug ? vai mais uma vez ficar calado, que tem sido a marca e o melhor trabalho parceiro que tem feito até agora a favor da administração do PT, de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa? Com a palavra, Jovino Mason. O Ministério Público Eleitoral está convidado a ouvir a gravação e entender o que se passa por aqui há anos. 

A ESBÓRNIA V

Você acha que o Jackson é culpado? É. Todavia, ele é um agente não do nosso caótico trânsito, mas da máquina da franquia de sacanagens em que está metido. Ou faz, ou está fora (tanto que estão segurando-o no cargo no caso do nepotismo até a Justiça aclarar este assunto).Se ele não fizer este jogo sujo, outros farão; talvez com melhor competência. E se negar e quando fora, será massacrado e marcado. É assim que funciona. Máfia. Depois que você entra neste jogo pesado, não há mais espaço para senso crítico, conciliação e arrependimentos. O trânsito da cidade está um caos, a Ditran, esfarelada, agentes, poucos, desmotivados e sem liderança, a Área Azul levou cinco anos para ser implantada e não está funcionando, as Jaris sob dúvidas (às vezes são duas, outras uma), as horas extras também, a concorrência dos pardais teimou em levá-la fora da lei até a Justiça e o Tribunal de Contas mandarem alinhá-las; privilégios aos que levam e trazem gente de casa para o serviço com os veículos da instituição... A lista é longa. 

A ESBÓRNIA VI

O PT de Gaspar está envolvido na compra de votos há muito tempo. Alfonso Bernardo Hostert, ex-PV, hoje PRB, ainda responde na Justiça por tal ato no Bela Vista e de cuja acusação se livraram também o prefeito Pedro Celso Zuchi e a vice Mariluci Deschamps Rosa depois de longo processo. Ambos na última eleição tiveram duas sentenças aqui na Comarca suspendendo as suas candidaturas por atitudes contra a lei. As provas nos autos não foram suficientes. O Tribunal Regional Eleitoral os livrou mais uma vez, mesmo com um dos julgadores afirmando que por muito menos tinha candidato cassado (está gravado). Ora, se a líder do PT, Dilma Vana Rousseff diz que para ganhar as eleições é preciso fazer o diabo, Zuchi e Jackson, como franqueados, apenas cumpriram o papel que lhes cabe neste jogo.Estão protegidos e absolvidos. Acorda, Gaspar! 

HOSPITAL DO PT I

Da audiência restrita na Câmara para a ?junta interventora? do Hospital explicar a situação dele. A) Afinal, a dívida acumulada do Hospital de Gaspar é R$4,5 milhões como apontou o Conselho afastado ou R$8,3 milhões como apresentou a junta? Celso Oliveira, ex-conselheiro , presente ,ficou quieto. Então... B) Por que a prefeitura exigia a CND dos antigos administradores para repassar as verbas municipais e agora tal documento não é mais necessário para a?junta interventora? do PT? C) Por que a prefeitura exigia da antiga administração o plantão dos médicos no Hospital para se estabelecer no convênio com ela e agora para economizar,?adotou? escalas que preveem sobreaviso das especialidades médicas? D) Faltou apontar os ladrões que quando da intervenção espalharam existir lá no Hospital para difamar gente decente. E)Está mais claro agora o quanto a falta de atendimento nos postos de saúde da prefeitura impacta nos custos e congestionamento do Pronto Atendimento do Hospital. Este é o tiro no pé que a ?junta? não consegue disfarçar e se desfazer. 

HOSPITAL DO PT II

Quando questionados sobre o péssimo e o agravamento do atendimento no Pronto Atendimento sobrecarregado com as demandas que deveriam estar no CAR (Centro) e nos postos de saúde da prefeitura (bairros), a ?junta interventora? do PT e liderada pela própria desecretária de Saúde Márcia Adriana Cansian, arrumou dois culpados para se livrar da própria desorganização da saúde pública em Gaspar: os doentes e a imprensa. Os doentes mal atendidos deveriam ficar calados e se conformarem. Já a imprensa não deveria ouvi-los neste tipo queixa fundada. Foi aí que o repórter e radialista Jota Aguiar, da Rádio Sentinela do Vale, presente ao evento, resolveu contar o seu próprio drama no atendimento do Pronto Atendimento como um paciente decorrente de um acidente de moto aqui em Gaspar. Um mal-estar geral. Acorda, Gaspar! 

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SOBREO TRAPICHE

Construção ovo. Em Gaspar, quando é necessário fazer uma demolição de algo que pode dar problema, o serviço é feito nos finais semanas e em tempo recorde. E para construir e fugir das exigências legais, principalmente na beira de ribeirões? 

Pois é. Tem gente ligada ao poder de plantão que faz a construção ovo. Ou seja, não derruba as paredes externas da velha casa, faz a nova construção por dentro e depois de terminada, derruba as paredes velhas. Uma sessão de fotos que retrata esta nobre arte de fraudar, já está no Ministério Público. Ele está vivamente interessado em conhecer esta habilidade construtiva e imobiliária. 

Quer apostar? Vai ser mais fácil pegar os ladrões da Churrascaria do Toni do que os que roubaram de carrinho de mãos e principalmente os receptadores dos pneus da prefeitura que estavam no galpão da Morgana e que vai ser sede do Samae, por falta de coisa melhor para ocupar aquele espaço. 

Ilhota em chamas. O Tribunal de Contas do Estado já foi informado de que o prefeito de Ilhota, Daniel Christian Bosi, PSD, não enviou à Câmara a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual de 2015. O Tribunal já está apurando e enquadrando. A representação é a de número 1400612907 

Recuada. O relator na Câmara da revisão do Plano Diretor, Hilário José Melato, PSD, recuou. Nada irá adiante este ano. Já admite que este assunto deva ser olhado com ?mais cuidado?, cercado de técnicos e só no ano que vem. E por que recuou no discurso valente que tinha sobre este assunto? Depois que o Ministério Público se interessou por ele, e enviou a tal revisão para especialistas estudarem a matéria. Inclusive a falta de oficinas e audiências públicas nas comunidades e de outros interesses. Acorda, Gaspar!

 

Edição 1639

Comentários

sidnei luis reinert
13/11/2014 16:00
DITADURA COMUNISTA

WikiLeaks: EUA relatam que Dilma Rousseff roubou bancos e cofre de Adhemar de Barros na ditadura

Read more: http://oglobo.globo.com/mundo/wikileaks-eua-relatam-que-dilma-rousseff-roubou-bancos-cofre-de-adhemar-de-barros-na-ditadura-2912110#ixzz3IyMhVj7a

LUCIANO DA CUNHA
13/11/2014 15:49
O CAMPEÃO VOLTOU

Vivemos num país onde a corrupção reina.

EURICO MIRANDA volta a ser presidente do clube de regatas VASCO DA GAMA,portanto preparem;

VASCÃO CAMPEÃO carioca 2015,copa do brasil,brasileirão serie A, carioca 2016,libertadores 2016 e tri mundial 2016.

lula,dilma são fichinha perto do tio eurico.
Juju do Gasparinho
13/11/2014 13:55
Prezado Herculano:

Do Blog do Noblat:

- Isto é uma pegadinha? ? espantou-se a mulher ao olhar para o homem sentado na cadeira do corredor da terceira fila do voo 1488 da GOL, que decolaria ontem, no meio da tarde, do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino a Brasília.

- Pegadinha, como? ? perguntou o homem, sorrindo.

- O senhor é a cara de Aécio ? observou a mulher.

- Eu sou Aécio ? o homem respondeu.

Instalou-se então a confusão, que acabou por atrasar a decolagem. Bem mais da metade dos passageiros que quase lotavam o avião fez questão de cumprimentar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e de tirar fotos junto com ele.

Outra mulher comentou depois de abraçar Aécio:

- Você está por aqui? Não acredito.

Um homem idoso apertou a mão de Aécio e disse:

- Aécio, é você? Chorei muito quando você perdeu a eleição.

Entre uma foto e outra com o senador, uma jovem tascou:

- Nossa, você é muito bonito. É mais bonito do que na televisão.

A tripulação teve trabalho para conseguir que as pessoas ocupassem seus assentos. Antes que o avião decolasse, por três vezes, e a curtos intervalos, passageiros gritaram o nome de Aécio provocando aplausos.

Na descida do avião em Brasília, o comandante falou aos passageiros por meio do sistema de som:

- A GOL sente-se honrada em transportar o senador Aécio Neves, futuro presidente do Brasil.

Novamente Aécio foi aplaudido. E por último foi aplaudido ao se levantar para desembarcar, olhar para os fundos do avião e dizer:

- Obrigado pelo carinho, pessoal.
Herculano
13/11/2014 13:42
O QUE O GOVERNO DO PT, PMDB, PP, PDT, PC do B, PR E OUTROS ESCONDERAM OU NEGARAM NO PROGRAMA ELEITORAL PARA ALIMENTAR FANÁTICOS E ENGANAR ANALFABETOS, IGNORANTES, DESINFORMADOS E DEPENDENTES


Análise: Situação real das contas do Brasil está entre as piores do mundo, escreve Gustavo Patu da sucursal de Brasília, do jornal Folha de S. Paulo

O Brasil iniciou em 1999 a política de metas de superavit primário porque os juros nacionais e os encargos da dívida pública não têm paralelo entre as principais economias do mundo.

Esse dado põe em xeque a argumentação da presidente Dilma Rousseff segundo a qual o desempenho fiscal do país, em aguda deterioração neste ano eleitoral, é melhor que o da grande maioria dos países do G20.

Na maior parte do mundo, o saldo das contas dos governos é apurado a partir da diferença entre as receitas totais e as despesas totais -o que no Brasil se chama de resultado nominal.

O deficit nominal brasileiro acumulou o equivalente a 4,9% do PIB (Produto Interno Bruto, medida da renda nacional) nos últimos 12 meses, maior taxa em 11 anos.

Entre as principais economias globais, esse patamar só é igualado ou superado por EUA, Reino Unido, Japão, Índia e África do Sul.

Os três primeiros, desenvolvidos, buscam estimular suas economias e não enfrentam dificuldades para obter dinheiro emprestado. As duas últimas, emergentes, são vistas, como o Brasil, como vulneráveis a oscilações do mercado externo.

A comparação de Dilma, no entanto, se baseou nos resultados primários -ou seja, que não consideram as despesas com juros da dívida pública. Trata-se de um conceito pouco considerado no resto do mundo.

O Brasil adotou esse cálculo em sua política fiscal porque o governo sempre teve dificuldades em cumprir metas de resultado nominal. Os juros, além de elevados, estão sujeitos a alterações para o controle da inflação.

União, Estados e municípios gastam hoje 5,5% do PIB com encargos da dívida. Um levantamento feito pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) com dados de 2011 mostrou que só Grécia e Líbano gastavam mais. Na maior parte do G20, essa despesa não chega a 2% do PIB.
Herculano
13/11/2014 13:35
LENTO E SEM DIREÇÃO, Miriam Leitão

O governo queimou a largada. Já haveria novo clima econômico no país se nos primeiros dias fossem anunciados o nome do ministro da Fazenda e novas medidas. A demora consolida a impressão de que nada vai mudar. A segunda chance será quando for divulgado o nome do novo ministro. A ideia é trocar não apenas o titular da pasta. Já se sabe que Arno Augustin sairá da Secretaria do Tesouro.

Augustin continua com prestígio no governo, mas a convicção que se tem é que as alterações das regras fiscais implementadas sob o comando dele o deixaram queimado. Por isso é que ele deixa a Secretaria. Não há reprovação ao que ele fez, mas a avaliação de que ele está vinculado a um estilo de administração das contas públicas que foi muito criticado.

Busca-se o perfil de um nome com boa aceitação no mercado financeiro ou boa reputação acadêmica, mas o governo acha que pode ser alterada a avaliação negativa sobre a política econômica pelo conjunto das mudanças nos ministérios econômicos e nos postos-chave da área.

Não há críticas ao ministro Guido Mantega, pelo contrário, o que se ouve são elogios à forma como ele enfrentou os momentos mais difíceis da crise, evitando o pior. Mantega está saindo por razões pessoais. Essa expressão é desgastada e já foi muitas vezes usada, em qualquer governo, para esconder os motivos. Mas no caso do Mantega é mesmo fruto de sua intenção de se dedicar mais às questões pessoais, depois de 13 anos como ministro, primeiro no Planejamento e depois na Fazenda.

Quem ouve economistas de fora do governo, bancos e consultorias tem noção clara de que o grau de deterioração da confiança no segundo mandato, que ainda nem começou, está ocorrendo muito mais rapidamente do que se esperava e já se reflete nos preços dos ativos. As primeiras reações do Planalto, a demora de escolha da equipe, os sinais de que não será feita qualquer mudança relevante de rumo só confirmam o pessimismo em relação à capacidade de o governo virar o jogo com a força que deveria. A gota d'água foi a maneira de burlar a meta fiscal com um pedido de que se amplie os descontos, em vez de ser um real corte de gastos e o compromisso com uma meta crível.

No governo, a eleição é vista como demonstração de que o país entendeu que a crise atual é passageira e reflexo da crise internacional, mas que foi bem administrada por preservar o emprego. No mercado financeiro, consultorias e empresas de áreas diversas, a avaliação é que o governo acertou num primeiro momento da administração da crise, em 2008, mas depois foi cometendo erros sucessivos e hoje está em completo descrédito.

Ainda há tempo de reverter esse clima com a nomeação de alguém que não apenas tenha credibilidade, mas monte uma boa equipe e demonstre ter autonomia para a tomada de decisões. Conspira contra esse cenário o temperamento da presidente e suas convicções econômicas. Foi exatamente essa mistura que nos trouxe até aqui: o país está estagnado com inflação alta e rombo nas contas públicas.

O que não se entende é por que o governo que concorria à reeleição e disse que tinha para o novo mandato "ideias novas" até agora não as apresentou. Essa sensação de coisa já vista está piorando as expectativas de empresários e investidores.

As consequências desse ambiente de estagnação estão em indicadores como os divulgados ontem: voltou a reduzir o total de trabalhadores na indústria. A largada para um bom 2015 tinha que ser nos primeiros dias após o resultado das urnas. Mas ainda há tempo de reverter o clima. Cada dia de espera, no entanto, conta contra esse cenário.
sidnei luis reinert
13/11/2014 12:45


PF suspeita de elo entre tráfico de drogas e esquema de desvios na Petrobras

Investigações apontam que contas de posto de gasolina controlado por aliado do doleiro Alberto Youssef fazia pagamento a traficantes bolivianos...

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-11-12/pf-suspeita-de-elo-entre-trafico-de-drogas-e-esquema-de-desvios-na-petrobras.html
sidnei luis reinert
13/11/2014 12:40
ESPECIAL! TUDO SOBRE A FARÇA DAS ELEIÇÕES 2014

GENERAL VENEZUELANO REVELA COMO FUNCIONA O SISTEMA BOLIVARIANO DE FRAUDE ELEITORAL ELETRÔNICA E DENUNCIA A EMPRESA SMARTMATIC, A MESMA QUE O TSE CONTRATOU PARA OPERAR AS ELEIÇÕES NO BRASIL

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/11/general-venezuelano-revela-como.html
sidnei luis reinert
13/11/2014 12:39
Rússia negocia presença militar na América Latina

Navios russos de guerra no Mar Negro.

Para analista Moisés Naím, Rússia segue ainda a mentalidade da Guerra Fria
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse que seu país está pensando em expandir sua presença militar em vários países, incluindo a Venezuela, Cuba e Nicarágua, segundo informações da agência de notícias russa RIA Novosti.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/02/140227_russia_militares_dg?post_id=100004084961340_556082381204589#_=_
Herculano
13/11/2014 11:40
O MUNDO FALA, O MUNDO SE CALA, por Clovis Rossi, para o jornal Folha de S.Paulo

Proliferam, mundo afora, acordos comerciais até entre rivais, enquanto o governo Dilma se omite

Reuniões de cúpula como a do G20, neste próximo fim de semana, servem sobretudo para falar de negócios entre os governantes.

Pena que o Brasil de Dilma Rousseff tenha pouco ou nada a dizer a respeito nos encontros previstos com pesos-pesados como Vladimir Putin, Barack Obama e Xi Jinping.

Pouco porque todos vêm de suculentas conversas em outra cúpula, a da Apec, sigla em inglês para Cooperação Econômica Ásia-Pacífico.

Com Putin, Dilma poderia falar da crise na Ucrânia, mas o Brasil não tem posição a respeito. Não é contra nem a favor da intervenção russa no país vizinho.

Com Xi, pode falar do banco dos Brics, um nada perto do que o líder chinês tratou com seus colegas da Apec e até com seu rival Obama.

Tratou, por exemplo, do relançamento da FTAAP (Área de Livre-Comércio Ásia-Pacífico), conglomerado de 21 países que representam 50% do PIB global e 44% do comércio planetário.

O Brasil, claro, está fora. Não é banhado pelo Pacífico. Mas também não tem acordos com os países banhados pelo Atlântico, exceto o cambaleante Mercosul.

Se a política externa brasileira tem um viés ideológico, no que prefiro não crer, então talvez Dilma possa aprender algo com Xi Jinping.

A China, como se sabe, é o único outro polo ideológico a contrapor-se ao capitalismo liberal americano com seu capitalismo de Estado.

Não obstante, assinou com Obama um acordo para liberalização do comércio de bens de tecnologia, que abrange algo em torno de US$ 1 trilhão em comércio, cerca de 45% do PIB brasileiro.

Será agora levado à Organização Mundial do Comércio, enquanto a Confederação Nacional da Indústria batalha, inutilmente, para que o Brasil entre no acordo, também em discussão na OMC, sobre liberalização do comércio de serviços.

É verdade que está prevista, paralelamente à cúpula do G20, uma reunião dos Brics, mas é puro cumprimento de tabela, como diriam os cronistas esportivos.

Se a China pode se entender com os EUA até em matéria de ambiente - justamente eles, os dois maiores poluidores -, para que vai dar bola para os Brics, que, sem ela, perderiam todo o sentido?

A Índia, também dos Brics, não está parada: vai negociar, à margem do G20, um acordo de livre-comércio com a anfitriã Austrália, que, aliás, também discute mecanismo idêntico com a China.

Até na área de segurança a Índia fala grosso, ao contrário do omisso Brasil: está relançando a chamada "Otan Asiática", aliança militar entre ela, Japão e Austrália.

Para ser justo, é preciso dizer que o Brasil também tenta estabelecer um mecanismo de defesa conjunta no âmbito sul-americano. Mas o avanço é lento, talvez porque a América do Sul tenha o mérito de não ter os problemas de segurança da Ásia e do Oriente Médio, por exemplo.

Numa triste compensação, tem sérios problemas com a criminalidade, que, se não for combatida em conjunto, não será derrotada.

Tudo somado, não há como deixar de citar o bordão do genial José Simão: quem fica parado é poste, cara Dilma
Herculano
13/11/2014 11:37
UNIVERSO PARALELO, por Dora Kramer para o jornal O Estado de S. Paulo

A presidente Dilma Rousseff procurou aparentar tranquilidade diante do gestual animoso escolhido pela senadora Marta Suplicy para deixar o ministério da Cultura. Acabou, porém, tropeçando nas palavras e atropelando a realidade.

Principalmente quando, na mesma entrevista dada no Catar a caminho da reunião do G-20, na Austrália, Dilma considerou que a reforma do Ministério não é uma questão urgente. "Vou fazer por partes", anunciou a presidente.

De duas, uma: ou se trata de mero despiste ou a chefe da Nação parece ser a única a não se dar conta de que o seu segundo mandato já começou. As circunstâncias não lhe oferecem período de carência. Carrega o ônus da vitória, sendo alvo de pressões de todo o lado. Não bastasse a oposição fortalecida e o maior partido aliado, o PMDB, em estado de rebelião surda, há movimentos estranhos partindo dentro do próprio PT, todo cheio de insatisfações.

Isso sem falar no que não se sabe que vem por aí em decorrência das investigações dos ilícitos cometidos na Petrobrás. Só se sabe que não é coisa de pequena monta. Nada está mais sob o controle do governo, há investigação no âmbito internacional, trata-se, pois, de um fato de ganhou pernas próprias. Estava desde o início claríssimo que o menor dos problemas nesse episódio era a repercussão eleitoral.

Desse caso é bem possível que se extrai uma terceira hipótese para alegada falta de pressa na reforma ministerial. Como envolve políticos da base governista e partidos que seriam contemplados com cargos na administração federal, é de se imaginar que a presidente esteja atuando com cautela.

Provavelmente aguardando informações mais seguras decorrentes dos acordos de delação premiada de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef para não correr o risco de indicar pessoas que estejam envolvidas no esquema de corrupção montado na estatal sobre cuja existência já não resta dúvida.

De qualquer forma, a pasta da Fazenda estaria fora dessa zona de perigo. Ademais, a presidente havia indicado que anunciaria o nome após a reunião do G-20. Ontem deixou a questão em aberto. Esse tipo de ambiguidade pode até ter razões estratégicas, mas não ajuda a reconstruir o capital de confiabilidade, cuja erosão foi ainda mais aprofundada na campanha eleitoral. A palavra da presidente saiu dela gravemente ferida no quesito credibilidade e continua sendo massacrada. Em questões de maior ou menor relevância.

Por exemplo, a versão de que os termos e o rito da demissão de Marta Suplicy estavam previamente combinados entre as duas é inverossímil. Fosse assim, não teriam sido de surpresa e perplexidade as reações em Brasília. O ministro da Fazenda tampouco teria rebatido as críticas de Marta à equipe econômica.

Guido Mantega, aliás, ficou falando sozinho depois que Dilma resolveu dizer que a ministra demissionária nada havia feito de diferente "de outros ministros", todos, segundo a presidente, donos do pleno direito de "dar opinião".

Não foi o que se viu ao longo dos últimos quatro anos, não é o que se depreende das palavras e atitudes de Dilma, de Mantega e agora mesmo na justificativa da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ao Congresso sobre a proposta de alteração da meta fiscal. Não obstante as evidências de que há descontrole nas contas - expressas em todas as medidas pós-eleitorais - para o governo vai tudo bem e quem diz o contrário é mensageiro do fracasso.

A respeito do que entende como o perfeito direito "das pessoas de dar opinião", a presidente teve oportunidade de detalhar ao desautorizar especulações sobre a reforma ministerial: "O Palácio não fala. O Palácio é integrado por paredes mudas, só quem fala sobre reforma ministerial é esta modesta pessoa que vos fala aqui". Modéstia à parte.
A Pedra de Genesis
13/11/2014 11:10
Os passarinho andaram piando pelos cantos de ca, algo muito grave, parece que a secretaria de saúde do municipio andou comprando uma cadeira de coleta de exames, para o SAE, mas como não coube, não mediram antes esta cadeira não foi usada, e ela sumiu, o pior de tudo é que dizem que esta cadeira esta em um Laboratorio Particular do Municipio, estes passarinhos não deixam passar nada
Herculano
13/11/2014 07:31
AVE DE RAPINA E MODEDA VERDE: FLORIANÓPOLIS REVIVE 2007, por Upiara Boschi, para o jornal Diário Catarinense, RBS, Florianópolis.

Florianópolis viveu ontem uma estranha e incomoda sensação de familiaridade. A Polícia Federal deflagra uma operação para desbaratar possíveis esquemas envolvendo vereadores, autoridades estaduais e empresários; o presidente da Câmara de Vereadores e um importante parlamentar governista no centro da investigação; irregularidades que iriam de facilidades junto a órgãos municipais até o patrocínio de emendas suspeitas em projetos de lei; a sensação de que toda uma complexa teia de corrupção está prestes a ser desmanchada e que pode levar muita gente junto.

O resumo serve para o final da manhã de ontem, quando a PF deu início à operação batizada com o sugestivo nome de Ave de Rapina, mas se encaixa perfeitamente com outra manhã, a de 3 de maio de 2007, quando a também sugestiva Moeda Verde foi deflagrada. O alvo principal era uma aparente promiscuidade entre a liberação de empreendimentos em áreas de preservação ambiental e as relações pessoais de políticos e empresários.

As punições, até agora raras, foram apenas as penas políticas de cassação aos vereadores Marcílio Ávila, então presidente da Câmara, e Juarez Silveira, líder do governo Dário Berger na Câmara - depois revogadas na Justiça. A maior parte dos crimes prescreveu antes mesmo de serem julgados, em um inquérito que ficou famoso por idas e vindas de jurisdição.

Que a história se repita em outras frentes - licitações para o serviço de radares e produção de eventos culturais - mostra que em sete anos mudaram os atores, mas o jogo permanece semelhante. A Operação Ave de Rapina nasce com uma carga pesada nas costas: não ser Moeda Verde. A cidade não merece uma reprise desse filme.
Herculano
13/11/2014 07:26
MENSALEIROS TERIAM DE DEVOLVER DINHEIRO ROUBADO, por Cláudio Humberto

Agora livres, leves e soltos, José Genoino, José Dirceu, Delúbio Soares e Valdemar Costa Neto não deveriam pregar o olho, caso temessem a lei: o inciso 4 do artigo 33 do Código Penal condiciona a progressão da pena à reparação do dano ou devolução do ilícito: R$ 141 milhões, segundo a ação penal do "mensalão". Só pagaram multas e ganharam prisão domiciliar. O dinheiro roubado? Ninguém sabe, ninguém viu.

Saiu barato
Genoino, Dirceu e Delúbio pagaram R$2,5 milhões de multas aplicadas pelo Supremo, a maior parte na base de "vaquinha da companherada".

Pagou, saiu
O ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha ainda está preso por não haver pago os R$ 536,4 mil da multa a ele atribuída [veja nota abaixo].

Moreira continua
O PMDB já dá como certa a permanência do ministro Moreira Franco na Secretaria de Aviação Civil. Ele é da cota pessoal de Michel Temer.

Só depois do dia 25
Michel Temer avisou ontem a deputados do PMDB que conversas sobre ministérios só a partir do dia 25, quando Dilma voltar do G20.

Banqueiro ligado a Lula ataca o governo Dilma
Após longo namoro com o governo, decorrente das estreitas relações com Lula, de quem se fez "resolvedor-geral" de problemas, o banqueiro André Esteves (BTG Pactual) optou pela oposição nas eleições. E apenas duas semanas depois da vitória de Dilma, atacou: "Vejo um governo mais do mesmo, falta confiança". Seu banco foi mais concreto: anunciou o rebaixamento da recomendação ao Brasil "diante das incertezas com relação ao novo governo e aos ministérios."

Sócio crítico
Curiosamente, o neo-oposicionista André Esteves é sócio do governo, por meio da Caixa, e tenta assumir a área de seguros da instituição.

Agora vai
O governo quer tirar do traço a TV Brasil, a TV do Lula: firmou parceria de programação com o Instituto Cubano de Radio y Televisión.

Cheiro de queimado
O ministro Thomas Traumann (Comunicação) é cada vez menos solicitado por Dilma. Não deve permanecer no cargo.

Abuso de poder econômico
O TSE avalia coibir financiamento eleitoral de empresas sócias de bancos oficiais. Caso do JBS/Friboi, que deu R$ 70 milhões para a campanha do PT. No governo Lula, o BNDES virou sócio do grupo (24,6%) que abiscoitou aportes salvadores de R$ 10,5 bilhões.

Rara exceção
Presidente do conselho de ética da Câmara, Ricardo Izar (PSD-SP), foi o único que teve a dignidade de recusar R$ 200 mil do dinheiro fácil do Grupo JBS/Friboi, na campanha. Seu mandato não estava à venda.

A vez da mulher
Dilma tem sinalizado que agora deseja uma mulher como ministra das Relações Exteriores. Quatro embaixadoras lideram as apostas, no Planalto: Maria Luiza Viotti, Maria Nazareth Farani Azevedo, Maria Dulce de Barros e Vera Barrouin Machado.

Cotado
Ligadíssimo a Antônio Andrade (PMDB), eleito vice-governador de Fernando Pimentel (PT) em Minas, o deputado Mauro Lopes é cotado em sua bancada na Câmara para assumir o Ministério da Agricultura.

Despedidas
Relator das investigações da roubalheira na Petrobras, o ministro José Jorge - que se despediu ontem do Tribunal de Contas da União com fortes críticas ao governo - terá a aposentadoria formalizada dia 17.

Bancários em declínio
O Sindicato dos Bancários de SP não é mais aquele que elegia Luis Gushiken: a partir de 2015, não terá mais representante no Congresso. Não conseguiram mandar para Brasília o deputado estadual Luis

Ninguém merece
Responsável pela atual irrelevância do Ministério do Trabalho, o dono do PDT, Carlos Lupi, exige que a repartição seja entregue ao partido, outra vez, de "porteira fechada". Quando foi assim, Lupi saiu sob graves denúncias e sua turma foi alvo de várias operações da PF.

É tudo lorota
Dilma saiu das eleições pregando a reforma política e até ameaçando plebiscito, mas o PT trabalhou para obstruir a discussão sobre o tema, ontem, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Pensando bem?
?o doleiro Youssef deveria ser aclamado por petistas para ministro da Fazenda: sabe planejar, é "expert" em finanças, e lhes pagava em dia.
Herculano
13/11/2014 07:26
MENSALEIROS TERIAM DE DEVOLVER DINHEIRO ROUBADO, por Cláudio Humberto

Agora livres, leves e soltos, José Genoino, José Dirceu, Delúbio Soares e Valdemar Costa Neto não deveriam pregar o olho, caso temessem a lei: o inciso 4 do artigo 33 do Código Penal condiciona a progressão da pena à reparação do dano ou devolução do ilícito: R$ 141 milhões, segundo a ação penal do "mensalão". Só pagaram multas e ganharam prisão domiciliar. O dinheiro roubado? Ninguém sabe, ninguém viu.

Saiu barato
Genoino, Dirceu e Delúbio pagaram R$2,5 milhões de multas aplicadas pelo Supremo, a maior parte na base de "vaquinha da companherada".

Pagou, saiu
O ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha ainda está preso por não haver pago os R$ 536,4 mil da multa a ele atribuída [veja nota abaixo].

Moreira continua
O PMDB já dá como certa a permanência do ministro Moreira Franco na Secretaria de Aviação Civil. Ele é da cota pessoal de Michel Temer.

Só depois do dia 25
Michel Temer avisou ontem a deputados do PMDB que conversas sobre ministérios só a partir do dia 25, quando Dilma voltar do G20.

Banqueiro ligado a Lula ataca o governo Dilma
Após longo namoro com o governo, decorrente das estreitas relações com Lula, de quem se fez "resolvedor-geral" de problemas, o banqueiro André Esteves (BTG Pactual) optou pela oposição nas eleições. E apenas duas semanas depois da vitória de Dilma, atacou: "Vejo um governo mais do mesmo, falta confiança". Seu banco foi mais concreto: anunciou o rebaixamento da recomendação ao Brasil "diante das incertezas com relação ao novo governo e aos ministérios."

Sócio crítico
Curiosamente, o neo-oposicionista André Esteves é sócio do governo, por meio da Caixa, e tenta assumir a área de seguros da instituição.

Agora vai
O governo quer tirar do traço a TV Brasil, a TV do Lula: firmou parceria de programação com o Instituto Cubano de Radio y Televisión.

Cheiro de queimado
O ministro Thomas Traumann (Comunicação) é cada vez menos solicitado por Dilma. Não deve permanecer no cargo.

Abuso de poder econômico
O TSE avalia coibir financiamento eleitoral de empresas sócias de bancos oficiais. Caso do JBS/Friboi, que deu R$ 70 milhões para a campanha do PT. No governo Lula, o BNDES virou sócio do grupo (24,6%) que abiscoitou aportes salvadores de R$ 10,5 bilhões.

Rara exceção
Presidente do conselho de ética da Câmara, Ricardo Izar (PSD-SP), foi o único que teve a dignidade de recusar R$ 200 mil do dinheiro fácil do Grupo JBS/Friboi, na campanha. Seu mandato não estava à venda.

A vez da mulher
Dilma tem sinalizado que agora deseja uma mulher como ministra das Relações Exteriores. Quatro embaixadoras lideram as apostas, no Planalto: Maria Luiza Viotti, Maria Nazareth Farani Azevedo, Maria Dulce de Barros e Vera Barrouin Machado.

Cotado
Ligadíssimo a Antônio Andrade (PMDB), eleito vice-governador de Fernando Pimentel (PT) em Minas, o deputado Mauro Lopes é cotado em sua bancada na Câmara para assumir o Ministério da Agricultura.

Despedidas
Relator das investigações da roubalheira na Petrobras, o ministro José Jorge - que se despediu ontem do Tribunal de Contas da União com fortes críticas ao governo - terá a aposentadoria formalizada dia 17.

Bancários em declínio
O Sindicato dos Bancários de SP não é mais aquele que elegia Luis Gushiken: a partir de 2015, não terá mais representante no Congresso. Não conseguiram mandar para Brasília o deputado estadual Luis

Ninguém merece
Responsável pela atual irrelevância do Ministério do Trabalho, o dono do PDT, Carlos Lupi, exige que a repartição seja entregue ao partido, outra vez, de "porteira fechada". Quando foi assim, Lupi saiu sob graves denúncias e sua turma foi alvo de várias operações da PF.

É tudo lorota
Dilma saiu das eleições pregando a reforma política e até ameaçando plebiscito, mas o PT trabalhou para obstruir a discussão sobre o tema, ontem, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Pensando bem?
?o doleiro Youssef deveria ser aclamado por petistas para ministro da Fazenda: sabe planejar, é "expert" em finanças, e lhes pagava em dia.
Herculano
13/11/2014 07:08
NÃO TEM JEITO. A LEI É LETRA MORTA PARA ESTA GENTE.

Prisão domiciliar para o ex-deputado e ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha é negada. Preso em regime fechado, ele não comprovou a devolução de R$ 536 mil que desviou no esquema do mensalão. O advogado tentou, mas não conseguiu, liberação sem o ressarcimento, pois entende que valor deveria ser cobrado em uma ação separada

João Paulo, ao contrário dos membros do núcleo político do processo do mensalão, que foram condenados somente por corrupção, também foi considerado culpado por peculato (desvio de dinheiro público).

Com isso, sua situação ficou diferente da dos colegas que pagaram só pelo crime de corrupção.
Herculano
13/11/2014 06:59
NA PRÓPRIA CARNE

Acostumados a constranger os adversários e gente séria, o PT agora tenta desqualificar os policiais que investigam a Operação Lava Jato, e que tenta provar o desvio de mais de R$10 bilhões de recursos públicos, principalmente de estatais entre elas a Petrobrás.

Segundo o PT, delegados e policiais da operação distribuíram durante a campanha material da imprensa contra a candidata a reeleição Dilma Vana Rousseff, com observações parciais. A Polícia Federal e os policiais não se manifestaram. Mas, talvez seja uma reação às tentativas do PT e do governo de interferir, desclassificar, dificultar e enconbrir o que estava sendo descoberto contra o governo, o PT e seus aliados em vários partidos.
Herculano
13/11/2014 06:51
IRRESPONSABILIDADE FISCAL, por Renato Andrade, para o jornal Folha de S. Paulo

O governo federal deu mais um passo firme em direção ao descrédito total em relação ao seu comprometimento com a transparência e a manutenção do equilíbrio das contas públicas do país.

A proposta apresentada pelo Palácio do Planalto para resolver a caótica situação de 2014 é a institucionalização da irresponsabilidade fiscal.

Se temos uma meta que não será alcançada de jeito algum, o melhor é esquecê-la e seguir em frente.

De forma simplificada, foi essa a solução encontrada pela equipe econômica, chancelada pela presidente Dilma e encaminhada ao Congresso.

Para resolver o descompasso entre despesas que avançam em ritmo contínuo e receitas minguantes, a opção encontrada foi ampliar o limite de descontos que podem ser aplicados sobre o volume de dinheiro que deveria ser economizado no ano.

Na prática, seguindo o que foi escrito no projeto de lei, o governo poderá fechar o ano com as contas no vermelho (como estão agora) e, ainda assim, Guido Mantega, Arno Augustin e demais colegas de equipe vão afirmar que a meta foi cumprida. Um verdadeiro espanto.

A forma como o país controla suas despesas e receitas não é um dogma. É uma política de governo. Para alguns, a melhor opção é manter o que FHC e Lula fizeram durante boa parte de seus mandatos: define-se quanto vai economizar por ano e aperta ou afrouxa os gastos de acordo com o andar da economia.

Os críticos dessa alternativa argumentam que o Estado brasileiro não pode abrir mão de vários programas sociais que seriam afetados com uma política muito restritiva de gastos. Mas cabe ao governo instalado definir sua política e apresentar de forma clara o que pretende fazer.

O que não faz sentido é afirmar em discurso que terá mão firme e na hora de fechar o balanço deixar tudo correr solto. Cantar o hino do Atlético Mineiro vestindo a camisa do Cruzeiro é o caminho certo para desagradar as duas torcidas.
Juju do Gasparinho
12/11/2014 20:34
Prezado Herculano:

Conselho para Anta que nos governa:

"O Orçamento deve ser Equilibrado,
O Tesouro deve ser Reaprovisionado,
A Dívida Pública deve ser Diminuida,
A Arrogância dos funcionários deve ser Moderada e Controlada,
E a Ajuda a outros países deve ser Eliminada para que o País não vá à
Bancarrota. As Pessoas devem aprender novamente a Trabalhar, em lugar de viver às custas do Estado".

Herculano, nada mudou em 2070 anos.

Marcus Túlio Cícero - grande estadista romano, poeta, filósofo, senador, cônsul e o maior orador de Roma; ano 55 Antes de Cristo.
Arara Palradora
12/11/2014 20:02
Querido Blogueiro:

O prefeito Pedro Celso Zuchi foi passear em Brasília?
Comunista gosta mesmo é de dinheiro... dos outros.

Voeeeiii...!
Herculano
12/11/2014 17:47
MAIS TRÊS MINISTROS DE DILMA PEDIRAM DEMISSÃO HOJE. SINCERAMENTE? A MAIORIA DOS BRASILEIROS INFORMADOS NEM SABIAM QUE ELES ERAM MINISTROS. IMAGINA-SE OS DEMAIS.

Além da ministra Marta Suplicy (Cultura), outros três ministros entregaram sua carta de demissão ao Palácio do Planalto até esta terça-feira (11): Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Thomas Traummann (Secretaria de Comunicação) e Clélio Campolina (Ciência e Tecnologia).

A diferença entre eles é que Marta Suplicy já até fez um almoço de despedida de sua equipe nesta quarta-feira (12) e disse a assessores que não pretende mais despachar do seu ministério. Os outros continuam trabalhando aguardando uma decisão da presidente Dilma, que está em viagem ao exterior.
Herculano
12/11/2014 17:43
QUALQUER SEMELHANÇA NO CONTEÚDO E DIFERENÇA NO RESULTADO, É MERA COINCIDÊNCIA. NÃO PERCA TEMPO EM LIGAR UMA COISA COM A OUTRA.

A ILHA DO BALAIO DE SIRI, por Rafael Martini, para o Diário Catarinense, da RBS.

A frase é do ex-prefeito Dário Berger: "em Florianópolis, tudo que você bota a mão para resolver acaba descobrindo um rolo."

O agora senador eleito fez a declaração ao repórter Upiara Boschi durante uma entrevista no auge da Operação Moeda Verde, deflagrada em maio de 2007, e considerada até então a maior investigação da Polícia Federal na capital catarinense.

Qualquer semelhança entre o passado e o presente não é mera coincidência.

Florianópolis acordou hoje sobressaltada pela Operação Ave de Rapina, também da PF.

A exemplo de sete anos atrás, envolve o legislativo, sendo diretamente o presidente da Casa, funcionários da prefeitura e empresários.

Passa por mudanças na legislação para atender interesses obscuros e no desvio de milhares de reais de dinheiro público.

A de hoje fala na bagatela de R$ 30 milhões.

Enfim, poderíamos listar uma centena de similaridades.

Não dá para esquecer também o inquérito que está sendo tocado pela Deic e investiga as alterações de senhas no pró-cidadão.

Florianópolis está tomada por organizações que dão as cartas na coleta de lixo, na concessão do táxi, do alvará ou do transporte coletivo.

Viramos reféns.

É como um balaio de siri às avessas: basta puxar um escândalo, que vem outro grudado?
sidnei luis reinert
12/11/2014 16:59

Professor e escritor Marco Antonio Villa desmascara Dilma e Lula sobre o Petrolão ( sinônimo do mensalão ) da Petrobrás denunciado pelo ex-diretor que comandou o desvio de 10.000.000.000,00 de nossa maior empresa estatal. O Vídeo é curto e você deve assistir com muita atenção ao que o digníssimo professor argumenta!?

https://www.youtube.com/watch?v=VKqNZnXlTLs
O gaúcho
12/11/2014 14:54
Blogueiro do Olhando a Maré.

Hilário Melato recuou?
Mas que barbaridade, tchê!
Esse bagual não é aquele vereador que anda faceiro metido no meio do
partido dos bandidos?
O guaipeca tem medo?
Nada como um Ministério Público na cola de um pavão para que ele se transforme em frangote arriando atrás da moita.

Saudações do Extremo Sul !
Anônimo disse:
12/11/2014 14:40
Herculano, no jornal Cruzeiro de ontem, há uma reportagem sobre os novos postos de saúde para Gaspar. Cada unidade irá custar o equivalente (previsto), R$500 mil. Está incluido neste montante um portão para cada unidade ou vão deixar como o do Barracão?
Vindo do governo petê, espera-se o tradicional "servicinho nas coxas".
Sidnei Reinert
12/11/2014 12:28
O prefeito de Gaspar, Pedro Celso Zuchi, PT, vai a Brasília buscar dinheiro da Ponte do Vale?

Espero que traga dinheiro para fazer uma ponte descente aqui na rua ALBERTO REINERT, pois esta que ali está, está condenada novamente!

Segunda feira passada acabei de juntar a documentação necessária e dei entrada no MINISTÉRIO PÚBLICO, já que a prefeitura não se manifestou sobre aquele documento que protocolei faz mais de dois meses no gabinete do prefeito.

Outra resposta que minha família ainda espera é, do porquê roubaram o túmulo de minha falecida cunhada no inicio do ano e enterraram outro no lugar ali no cemitério público?

Isso é crime ou não? Protocolei documento no gabinete do prefeito que não se manifestou. Depois reclamam quando são cobrados!!!
sidnei luis reinert
12/11/2014 12:14
A postagem é de 10 de julho, mas desde ontem inferniza as caixas de mensagens da petralhada, com uma provocação a Dilma Rousseff, para que venha a público condenar a repressão violenta do governo Nicolas Maduro contra a oposição na Venezuela.
Herculano
12/11/2014 12:02
ARDIDA COMO PIMENTA, por Dora Kramer para o jornal O Estado de S. Paulo

A serem verdadeiras - e devem ser, pois não foram desmentidas - as histórias que circulam há meses sobre a animosidade da presidente Dilma Rousseff em relação à sua ministra da Cultura devido ao engajamento dela no movimento "Volta, Lula", as seis linhas em que Marta Suplicy deseja sucesso a Dilma na formação da nova equipe foram incluídas na carta de demissão como revide. No modelo e estilo escolhidos por ela.

A ministra demissionária simplesmente faz votos de êxito à ex-chefe ressaltando as razões de seus fracassos. Isso de forma sucinta. Nenhuma palavra desperdiçada em parágrafo que soa à ironia daquelas frias, bem pesadas e medidas para serem lançadas no momento em que o (a) remetente considera mais adequado.

Já havia passado o "frisson" inicial da oposição, as atenções voltadas para a formação do ministério do segundo mandato, o clima de pouca confiabilidade na disposição de corrigir o que anda errado, muitas críticas pelos atos que desmentiram as palavras de campanha, a Casa Civil falando em renúncia coletiva para a próxima semana a fim de deixar a presidente à vontade e Marta surpreende o Planalto apresentando antes sua demissão.

Esperou Dilma embarcar para a reunião do G-20. A notícia a alcançou numa escala no Catar. O que não quer dizer que a decisão tenha sido repentina. Marta sabia que o dia D seria esta terça-feira pelo menos desde sábado.

Nas seis linhas que incluiu na carta de despedida, a senadora que agora reassume a cadeira no Congresso diz estar unida "a todos os brasileiros" nos votos para que a presidente "seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de crescimento e estabilidade para nosso país. Isto é o que o Brasil hoje, ansiosamente, aguarda e espera".

Nada que não se diga todos os dias em toda parte. Certamente tudo o que a presidente não gostaria de ouvir de um integrante de seu governo. Uma coisa é Gilberto Carvalho dizer que ela "falhou no diálogo com atores da política e da economia" ou que o governo não avançou na "questão indígena, na reforma agrária" e deixou a desejar na "reforma urbana" (qual?). Discurso para a militância petista.

Outra é uma senadora do partido, ex-prefeita de São Paulo, ao que consta com pretensões de disputar mandato executivo no Estado em que o PT precisa readquirir forças, sair do governo fazendo questão de deixar registrado o seu aval às críticas que tanto desagradam a Dilma.

Trocando em miúdos os votos de sucesso, temos o seguinte: Marta deseja que a presidente escolha uma equipe econômica independente, experiente e comprovada. Portanto, está dizendo que a atual ao juízo dela é submissa, inexperiente e de legitimidade insuficiente. Logo, quem trabalha com gente assim é autoritário e incompetente.

Em seguida, a ex-ministra lista entre os atributos que considera necessários à futura equipe econômica, a capacidade de recuperar a confiança e a credibilidade ao governo da presidente. Marta Suplicy disse a Dilma o mesmo que a oposição e tantos mais vêm dizendo, contra os quais a presidente reage: que o governo não é digno de confiança nem anda a merecer crédito.

Por fim e, segundo ela, "acima de tudo", Marta vê como imprescindível o comprometimento com o crescimento e a estabilidade na economia. Compromisso este que, por mais que a presidente reafirme, pelo visto a senadora forma fileiras entre a enorme quantidade de brasileiros que não acreditam nas palavras dela.

Muito bem. Que Marta Suplicy tem um plano político está evidente. Resta saber se a divergência limita-se a Dilma ou se estende ao PT.
Herculano
12/11/2014 11:01
ALGUNS QUE ARROTAVAM, JÁ COLOCARAM AS BARBAS DE MOLHO. ESTA É A MANCHETE NACIONAL DESTA MANHÃ. REPITO: NACIONAL. POLÍCIA FEDERAL PRENDE PRESIDENTE DA CÂMARA DE FLORIANÓPOLIS

O texto é de Renan Antunes de Oliveira, do Uol (Folha de S. Paulo) de Florianópolis. A Polícia Federal prendeu o presidente da Câmara Municipal de Florianópolis, César Faria (PSD), na manhã desta quarta-feira (12), durante a operação Ave de Rapina, que apura crimes contra a administração pública da capital de Santa Catarina. O vereador Badeko (PSD), com mandado de prisão, é considerado foragido.

Cerca de 200 agentes da corporação aprenderam documentos e buscam prender pessoas ligadas a um suposto esquema de corrupção na Câmara de Vereadores e nos órgãos municipais Instituto de Planejamento Urbano e Fundação Cultural Franklin Cascaes. O presidente da fundação também foi preso.

Segundo a PF, servidores das três instituições recebiam propinas de empresários e políticos. No caso da Câmara, a suspeita é de que empresários pagavam para obter legislação favorável a seus interesses.

As investigações estão sendo realizadas ao mesmo tempo nas cidades de Joaçaba (SC) e em Porto Alegre, Flores da Cinha, Santa Cruz e Vera Cruz, estas no Rio Grande do Sul.

Um dos focos da investigação é o pagamento de propinas na licitação e colocação de lombadas eletrônicas. Outra linha da operação é a de identificar fraudes em eventos culturais.

Até as 10h a prefeitura e as entidades investigadas não haviam se posicionado sobre a ação policial.
Herculano
12/11/2014 09:08
APERTOU O CERCO

Mais de 200 Policiais Federais estão neste momento realizando o cumprimento de 200 mandatos de busca e apreensão na Prefeitura de Florianópolis, Câmara de Vereadores e IPPUF. Denúncias dizem respeito a aprovação de Edifícios, IPTU e outras situações.
Herculano
12/11/2014 07:23
DEPUTADO MARCO TEBALDI É CONDENADO POR DESVIO DE DINHEIRO PÚBLICO, MAS NÃO TERÁ QUE CUMPRIR PENA

Ministros do STF julgaram que não seria possível aplicar a pena pelo crime já estar prescrito

O texto é do jornal Diário Catarinense, RBS, de Florianópolis. A segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o deputado federal catarinense Marco Tebaldi (PSDB) a 3 anos e 2 meses de reclusão, em regime aberto. Mas julgou também, na mesma ocasião, que já estava prescrita a possibilidade de aplicar a pena. Nesta terça-feira, os ministros julgaram parcialmente procedente a Ação Penal (AP) 556 pela prática de desvio de dinheiro público, mas declararam extinta a punibilidade devido à prescrição.

O deputado, reeleito nas eleições deste ano [obteve todos em todos os 295 municípios catarinenses], foi denunciado junto com mais sete acusados de participarem do desvio do valor de R$ 100 mil reais, em agosto de 2001, período em que Tebaldi foi vice-prefeito e prefeito em exercício da cidade Joinville (SC).

O dinheiro foi destinado a um convênio da prefeitura com a empresa de um dos envolvidos no esquema, a Convention Visitors Bureau, para a realização do 15º Congresso Nacional de Vereadores, em março de 2002.

No entanto, o Ministério Público Federal afirma que o valor foi desviado, sua origem ocultada, e envolveu pagamentos para a União dos Vereadores do Brasil e a empresa Tripservice de Itajaí, sendo depois dividido entre os demais acusados e Tebaldi, que teria ficado com a quantia de R$ 35 mil.
Herculano
12/11/2014 07:11
NOS ESTADOS UNIDOS, DOAÇÕES DA FRIBOI SERIAM CASO DE POLÍCIA, por Cláudio Humberto na coluna que ele publica hoje nos jornais brasileiros

As doações de R$ 253 milhões do Grupo JBS/Friboi na campanha de 2014 não seriam toleradas em qualquer país. Nos Estados Unidos, acabariam na polícia. No Brasil, além de candidaturas majoritárias (presidente, governador e senador), o grupo bancou 163 deputados eleitos. E sem que Joesley Batista, o "rei do gado", presidente do grupo, explique à Justiça Eleitoral seu interesse em financiar políticos.

Partido do rodízio
Joesley Batista investiu R$ 57,6 milhões para eleger 31,8% da Câmara dos Deputados. Bancada maior que o PT (70) e o PMDB (66) somados.

Máximo dos máximos
O milionário Sheldon Adelson provocou escândalo nos EUA ao doar US$25 milhões à campanha do candidato conservador Newt Gingrich.

Tudo tem limite
As doações de pessoas físicas, nos EUA, estão limitadas a US$ 2.600. Doações de pessoas jurídicas são limitadas pela ética e o bom senso.

Ah, bom
A explicação do JBS virou motivo de galhofa: seu objetivo com doações eleitorais é "contribuir para o debate e o fortalecimento da democracia".

Orçamento de 2015 terá cortes de R$ 100 bilhões [ou porque vai faltar verbas para a saúde, educação, segurança e obras como a Ponte do Vale, a Ponte dos Sonhos, a duplicação da BR 470]
Enquanto não é "impositivo", o orçamento da União continuará à mercê de avaliação do governo federal, mesmo depois de aprovado no Congresso. O orçamento de 2015 deverá sofrer cortes de ao menos R$ 100 bilhões para fechar. E o problema está na origem e não nas alterações parlamentares: os técnicos do governo afirmam que o que consta da peça orçamentária enviada ao Congresso é "irreal".

Tá feia a coisa
Desde 2013, técnicos da Receita Federal fazem alertas sobre o risco de as contas públicas não fecharem. E não vão fechar mesmo.

Novo líder
O PSDB deve escolher em dezembro o futuro líder da sua bancada, em substituição ao deputado baiano Antônio Imbassahy.

Encruzilhada
Resta a Marta Suplicy duas opções: reforçar bancada do "volta, Lula", ou mudar de partido para disputar a prefeitura paulistana, em 2016.

Constatação
Dilma tomou conhecimento da carta de demissão da ex-ministra Marta Suplicy ao chegar a Doha, ontem. Diante de assessores e diplomatas, suspirou e exclamou, ao pisar em solo do Catar: "O PT quer me f(*)?"

Ministro Gilles
Amigo de Dilma e dono de tímpanos complacentes (por isso continua ligado a ela), Gilles Azevedo não sabe a diferença entre energizar e eletrificar, mas deve ser o novo ministro de Minas e Energia. Significa que madame, apaixonada pelo tema, será a ministra outra vez.

Briga e foice
Manoel Rangel, agarrado à presidência da Ancine desde 2006, está cotado para o Ministério da Cultura. O ex-ministro Juca Ferreira, atual secretário de Fernando Haddad, trabalha para voltar ao cargo.

Governança
O presidente do TCU, ministro Augusto Nardes, convidou governadores eleitos para discutir gestão pública na próxima segunda-feira (17). O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, confirmou presença.

Aqui me tens de regresso
O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) vai mudar uma rotina de 44 anos. Após concluir seu mandato, não quer ser ministro. Vai se dedicar apenas aos negócios da família, no Rio Grande do Norte.

Vassalagem
Com o papelão de ontem na CPMI do Petrolão, não admira que Vital do Rêgo (PMDB) tenha obtido votação tão inexpressiva na disputa pelo governo do da Paraíba. Apequenou-se para se credenciar a um cargo no governo Dilma. Ou a uma vaga no Tribunal de Contas da União.

Em desespero
A ex-ministra Ideli Salvatti (PT-SC) faz périplo no Senado em busca de apoio para vaga no Tribunal de Contas da União. Ela está desesperada com as notícias de que o PMDB indicará Vital do Rêgo (PB).

Terra da Boa Esperança
A polícia e a Interpol caçam no Rio o neozelandês Philip Smith, 40, condenado por assassinato e pedofilia em seu país. Teria entrado pelo Chile. Brasil e Nova Zelândia não têm tratado de extradição.

Pensando bem?
?o problema não é estar por enquanto sem ministro, mas constatar a caríssima inutilidade do Ministério da Cultura.
Herculano
12/11/2014 06:47
PEGOU MUITO MAL, AINDA PIOR, por Vinicius Torres Freire para o jornal Folha de S.Paulo

Com as contas estouradas, governo federal vai ao Congresso para dizer que está tudo bem

COMO DESCREVER o que fez ontem o governo ao explicar como pretende lidar com o descalabro das suas contas? Dizer que juntou insulto à injúria é britânico demais. Talvez algo assim: jogou lenha na fogueira e passou a tocar harpa enquanto assiste ao incêndio que provocou e realimenta.

Como se sabe, o governo federal não vai poupar o que se propôs em 2014. "Poupança" aqui significa receita maior que despesa, desconsiderados os imensos gastos com os juros da dívida pública (isso se chama "superavit primário").

É possível que o governo gaste mais do que vai arrecadar, o pior desempenho desde o século passado. Assim, tem de aprovar no Congresso, correndinho, uma alteração na lei dos seus planos de receita e despesa (Lei de Diretrizes Orçamentárias). A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, foi ao Congresso explicar o que o governo pretende fazer a respeito.

Na prática, a ministra contou que o governo não terá meta alguma de poupança para este ano. Na prática, até aí nenhuma novidade. Todos os habitantes do universo paralelo de quem se ocupa de assuntos econômicos sabem que as contas de 2014 foram para o vinagre.

O problema é que a ministra não fez um mínimo ato de contrição, não apresentou planos realistas para o ano que vem e ainda disse alegremente que o Brasil está em situação "confortável".

Em suma, a ministra deu a entender que não está nem aí para a angústia crescente a respeito do destino da economia em 2015.

E daí? O governo tem deficit e dívidas crescentes. Na presente situação econômica, isso implica inflação e juros altos ou crescentes. Note-se que taxas de juros em alta engordam o Bolsa Rico, os 5,5% do PIB que o governo paga em juros por ano aos seus credores (dá uns 11 Bolsas Família, para ficar no clichê).

A ministra afirmou que, em "2014, quase todos os países do G20 terão deficit primário. O Brasil tem o fiscal mais sólido" (mas tem enorme deficit nominal, que leva em conta os juros).

Suponha-se, para simplificar, que a comparação tivesse cabimento. Quanto o governo do Brasil paga de juros para financiar seus deficit, sua dívida crescente? Os maiores do mundo, e crescendo. O governo do Brasil refinancia um quarto de sua dívida todos os anos, outra extravagância mundial. O crédito do governo do Brasil é, pois, ruim e está piorando. Precisa poupar mais que "quase todos os países do G20".

Por que o governo não fez nem mesmo a poupança já reduzida a que se propôs? Porque a economia não cresceu o previsto, diz a ministra. Ou seja, vira-se do avesso o princípio básico da administração financeira, a prudência. O governo atira primeiro e pergunta depois se vai haver dinheiro. Deu ontem indícios de que pretende agir do mesmo modo em 2015.

Para confirmar o que parece ser alheamento da realidade, o governo, na pessoa da ministra, voltou a estimar que o Brasil crescerá 3% no ano que vem, o que contribuiria para um superavit primário do governo de 2% a 2,5% do PIB, o que nem os adeptos mais estritos da frugalidade e críticos duros do governo acham que seja possível, concedendo que um superavit de 1,5% do PIB será um milagre, e isso se vier aumento de impostos para completar a receita.
Herculano
12/11/2014 06:39
PARA VOCÊ ENTENDER A FALTA DE RESPONSABILIDADE, A ESBÓRNIA, A INCOMPETÊNCIA E COMO O PT QUER ACABAR COM A ESTABILIDADE DO REAL E MANDAR A CONTA PARA TODOS NÓS PAGARMOS POR ANOS AFIO E MAIS NOS IMPOR MAIS SACRIFÍCIOS. E QUEM VAI APROVAR ISTO? DEPUTADOS E SENADORES DO PT, PMDB, PP, PDT, PR, PRB, PC do B E OUTROS QUE APOIAM O DESASTROSO GOVERNO DE DILMA VANA ROUSSEFF, PT.

Com contas no vermelho, governo tenta brecha para descumprir meta.
Projeto prevê descontar do superavit todos os gastos com PAC e com desonerações tributárias. Como esses dispêndios superam a economia prevista para pagar juros, na prática a medida 'cancela' a meta fiscal, escrevem Valdo Cruz, Márcio Falcão e Eduardo Cucolo, da sucursal de Brasília para o jornal Folha de S. Paulo.

Diante do estouro das contas públicas, no vermelho no ano eleitoral, o governo Dilma preparou uma brecha para descumprir a meta de economia de gastos para pagamento de juros da dívida pública (o chamado superavit primário) neste ano, abrindo até a possibilidade de fechar 2014 com deficit primário.

Por meio de projeto de lei enviado nesta terça-feira (11) ao Congresso, a equipe de Dilma pede autorização para descontar do superavit do setor público todos os gastos com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e com as desonerações tributárias, antes limitados a no máximo R$ 67 bilhões.

A decisão foi tomada porque o governo federal, que até setembro registrava deficit de R$ 15,4 bilhões, não conseguiria cumprir o superavit de 2,15% do PIB em 2014 usando o artifício de descontar apenas R$ 67 bilhões da meta original aprovada no Congresso.

A medida é classificada por assessores como a última manobra para fechar as contas deste ano feita pela equipe econômica, em que foi criticada por fazer sucessivas "pedaladas fiscais" para postergar despesas e esconder a real situação do caixa do Tesouro.

DESCONTO AUTOMÁTICO

A alteração proposta transforma em automático o desconto dos pagamentos feitos com o PAC e as desonerações concedidas em 2014. Segundo a ministra Miriam Belchior (Planejamento), até outubro o governo realizou R$ 52,4 bilhões em pagamentos do PAC e deve fazer desonerações de R$ 78 bilhões, totalizando R$ 130,4 bilhões.

Se o mecanismo já estivesse em vigor, esse desconto de R$ 130,4 bilhões (até outubro) superaria inclusive a meta de economia de R$ 116 bilhões (equivalente a 2,15% do PIB) aprovada na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014.

Na prática, analistas de mercado dizem que o Planalto, com a nova regra, tem condições de fazer um abatimento superior a 3,1% do PIB no final do ano, cobrindo tanto a meta de superavit do governo federal como de Estados e municípios.

Teria condições até de cobrir eventual deficit primário - situação em que o governo não economiza o suficiente para pagar juros, sendo obrigado a elevar sua dívida.

Em audiência no Congresso, Belchior afirmou: "O compromisso do governo é fazer superavit neste ano. O maior possível. O que está na LDO não é possível".

Dentro do próprio governo, porém, a avaliação é que há risco de fechar o ano com deficit e que essa última manobra do governo na área fiscal visa evitar o descumprimento oficial da meta de superavit primário, que na prática não será obedecida.

No texto em que encaminhou o projeto de ajuste da LDO, o governo atribuiu a medida à desaceleração da economia brasileira e mundial, que afetou "as receitas necessárias aos investimentos e políticas públicas".

Segundo técnicos do Congresso, se descumprir a meta fiscal, a equipe econômica poderá responder por infração administrativa e caberia discussão sobre crime de responsabilidade fiscal.
Herculano
12/11/2014 06:28
AÉCIO E MARTA, por Lauro Jardim, de Veja

A propósito, depois do que Marta Suplicy fez ontem ao divulgar sua carta de demissão, o senador Aécio Neves terá que subir o tom como líder da oposição. Senão, parecerá muito light em comparação a Marta.
Herculano
12/11/2014 06:26
UM TESTE PARA A DOUTORA, por Elio Gasperi para os jornais O Globo e Folha de S. Paulo

Se Dilma quisesse mesmo fazer o 'dever de casa', vetaria a reindexação das dívidas de Estados e municípios

Pelo andar da carruagem, a doutora Dilma sancionará o projeto aprovado há poucas semanas pelo Senado alterando a maneira de calcular as dívidas de Estados e municípios com a Viúva. É coisa de R$ 500 bilhões que deveriam ser devolvidos à União nos próximos 25 anos. O que o Congresso aprovou é uma farra. Sancioná-la significará substituir a Lei da Responsabilidade Fiscal, uma herança bendita do tucanato, pela prática maldita da irresponsabilidade fiscal.

No século passado Estados e municípios quebrados transferiram suas dívidas para a bolsa da Viúva e aceitaram um indexador para quitá-las. Agora, querem mudá-lo, para pagar menos. Com a nova metodologia, a União perderá R$ 59 bilhões de receita, R$ 1 bilhão em 2015. Isso num cenário em que, pela primeira vez desde que o Brasil voltou a ter moeda, o governo federal fechou um mês com deficit de R$ 15,7 bilhões. Mais: para melhorar sua contabilidade, o ex-ministro da Fazenda no exercício interino do cargo anuncia cortes nos programas de auxílio-desemprego, abono salarial e auxílio-doença.

Se a questão central fosse dar folga aos governadores e prefeitos, a solução já seria condenável, mas não se trata apenas disso. O Congresso já havia elevado o teto de endividamento permitido aos Estados e municípios. Era de 120% da receita líquida e passou a ser de 200%. Ou seja, quem deve e não quer cumprir o contratado está autorizado a dever mais.

A farra foi aprovada porque beneficia todos os devedores, mas há um elefante na sala. É a prefeitura petista de São Paulo, que herdou dívidas de R$ 62 bilhões de seus antecessores. Com a nova conta, passará a dever R$ 36 bilhões. A gracinha fará com que a União refresque as contas do mais poderoso município do país, abrindo mão de uma receita que é de todos. Com a novidade, São Paulo poderá tomar emprestados até R$ 4 bilhões.

Arrecadando menos, a União terá que equilibrar suas contas. Poderá cortar gastos ou buscar outras fontes de receita, precisamente o contrário daquilo que a doutora Dilma prometia durante a campanha.

A irresponsabilidade fiscal tem um componente político. Refrescando-se os devedores fatura-se imediatamente a simpatia de governadores e prefeitos, mandando-se o grosso da conta para as administrações federais vindouras. Esse foi um dos ingredientes da receita que levou o Brasil à "década perdida".

A "contabilidade criativa" produz dois tipos de vítimas. As primeiras são os Estados e municípios onde governadores e prefeitos evitaram dívidas ou quitaram honradamente seus compromissos. Fizeram papel de bobos. Depois virão os contribuintes. Eles pagarão à Viúva mais taxas e impostos, ou receberão menos serviços públicos. Em geral, acontecem as duas coisas. O comissário Fernando Haddad, que batalhou pelo ciclismo fiscal, está na Justiça lutando por um aumento do IPTU.

O comissário Miguel Rosseto acha que a aprovação do projeto pelo Senado foi uma "sinalização importante". Outros sinais também sugerem que a doutora Dilma sancionará a farra. Fará isso para satisfazer sua base pluripartidária e para irrigar a administração petista de São Paulo. Fala em fazer o "dever de casa", mas sempre poderá dizer que chegou atrasada ao dia da prova.
Herculano
12/11/2014 06:21
MARTA E DILMA: PORQUE O COPO ENTORNOU, por Lauro Jardim, de Veja

De acordo com dois ministros petistas, pelo lado de Marta Suplicy a relação entre ela e Dilma Rousseff azedou de vez na noite de 15 de setembro, em plena campanha eleitoral.

Naquela noite ocorreu no Teatro Casagrande, no Rio de Janeiro, um encontro de artistas e intelectuais que apoiavam a presidente. Marta foi e Dilma, claro, também estava lá. Quem apareceu lá também foi Juca Ferreira, antecessor de Marta.

Juca foi aplaudidíssimo. Teve até o nome dele gritado pela plateia. Já Marta recebeu palmas quase inaudíveis quando foi citada em discursos.

Desde então Marta fechou a cara e, sabe-se lá porque, atribuiu a Dilma a desfeita. E ruminou o ressentimento.

Só que Dilma nem tinha porque tentar ajudar sua ministra da Cultura em nada. Marta foi, no ministério, a porta estandarte mais ativa do Volta, Lula no primeiro semestre.

Ou seja, a carta de ontem foi apenas a segunda paulada que Marta deu em Dilma. Antes, teve o Volta, Lula.
Herculano
12/11/2014 06:11
AS RUSGAS ENTRE MARTA SUPLUCY E DILMA ROUSSEFF

1 - "VOLTA, LULA"
Em meados deste ano, a então ministra da Cultura aderiu ao movimento, chegando até mesmo a promover um jantar de lançamento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto. O gesto irritou Dilma

2 - FORA DO CLUBE
No primeiro turno, Dilma escalou Juca Ferreira, ex-ministro e secretário municipal de Cultura em São Paulo, para fazer a interlocução de sua campanha com artistas e elaborar propostas para o setor. Marta soube da notícia por terceiros

3 - CORO DOS DESCONTENTES
No Rio, em ato político com intelectuais e artistas para apoiar Dilma, Marta passou por uma situação constrangedora: a plateia, ao ouvir Lula mencionar o próximo titular do Ministério da Cultura, gritou o nome de Juca

4 - BRIGA POR ESPAÇO
Em setembro, durante uma carreata na zona sul de São Paulo, Marta se irritou ao saber que seu suplente no Senado, e não ela, ocuparia o caminhão reservado à presidente Dilma. Marta discutiu com o presidente do PT, Rui Falcão, e subiu no carro mesmo assim
Herculano
12/11/2014 06:08
A JUSTIÇA AMERICANA PODE GARANTIR O FINAL EXEMPLARMENTE FELIZ DE UM FILME SOBRE O PETROLÃO: NENHUM BANDIDO ESCAPADA CADEIA, por Augusto Nunes, de Veja.

"A Petrobras é como a Seleção, um símbolo do Brasil em qualquer lugar do mundo", disse Lula em 2007. "Com o pré-sal, a Petrobras vai ser uma das empresas mais fortes do mundo", avisou em 2008. "Eles querem privatizar a Petrobras porque nunca antes neste país o Brasil teve uma potência conhecida no resto do mundo" festejou em 2009. "Eles não se conformam com o governo de um nordestino que fez a Petrobras ser respeitada no mundo inteiro", cumprimentou-se em 2010, pouco antes de entregar a Dilma Rousseff uma estatal infestada de incompetentes, gatunos e vigaristas.

A presença da palavra mundo em todas as frases acima reproduzidas informa que o ex-presidente é um megalomaníaco sem cura. As quatro falácias entre aspas identificam um governante sem compromisso com a verdade. A soma das duas disfunções confirma aos berros que um farsante patológico foi presidente da República durante oito anos e continua exercendo os poderes de único deus da seita que se apossou do governo. O Brasil Maravilha registrado em cartório só existe na cabeça baldia do chefe supremo e nos cérebros semidesertos de sacerdotes e devotos.

Até o começo do século, a Petrobras foi marcada pela solidez financeira e pela eficiência administrativa. Em 12 anos, o governo lulopetista reduziu a empresa a um viveiro de corruptos. O colosso inventado pelo palanque ambulante só figurou entre os campeões dos petrodólares na imaginação dos nacionalistas de galinheiro. A empresa admirada no mundo inteiro nunca produziu barris suficientes para assombrar o mundo. Mas conseguiu produzir um caso de polícia que vai, agora sim, torná-la mundialmente conhecida.

O que já se sabe do Petrolão comprova que em nenhuma empresa do ramo um bando de delinquentes roubou tanto, por um período de tempo tão longo e com tamanha desfaçatez. Com a entrada em cena da Justiça americana, a história tem tudo para virar roteiro de um filme. Semanas a fio, multidões de brasileiros lotarão as salas de cinema do país inteiro. Ninguém vai perder a chance de ovacionar o final exemplarmente feliz: graças à ajuda dos investigadores americanos, nenhum bandido - nenhum - escapa da cadeia.
Herculano
12/11/2014 05:56
A PIADA DO ANO

O prefeito de Gaspar, Pedro Celso Zuchi, PT, vai a Brasília buscar dinheiro da Ponte do Vale. Conta outra. Ele deve estar em outro Planeta. E não deve estar lendo o noticiário da terra, especialmente do Brasil, sobre o miserê da economia e a falta de recursos em Brasília, tanto que estão pedindo para mudar os critérios para escapar do que prometeram e das exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal. Acorda, Gaspar!
Herculano
12/11/2014 05:54
MARTA SUPLIY DISSE EM PÚBLICO QUE O GOVERNO DILMA ESTÁ NÚ

Demissão da ministra da Cultura mostra o PT fracionado. 2015 será o pior ano do partido desde sua chegada ao poder. Petistas estão sem rumo para alinhar a sucessão de 2018, por Fernando Rodrigues
Herculano
12/11/2014 05:51
O ROTO FALANDO DO ESFRANFALHADO. O PT INCOMPETENTE SENDO RADIOGRAFADO POR ELE MESMO

Ministro da Fazenda, Guido Mantega, PT, o que está levando a economia do Brasil à bancarrota e um boneco da presidente Dilma Vana Rousseff, PT, criticou a ex-ministra da Cultura Marta Suplicy, PT, por questionar, em carta de demissão, a política econômica e torcer para que um novo nome à frente da Pasta possa "resgatar" a credibilidade do governo junto ao mercado: "Das duas, uma: ou ela se rendeu ao discurso do mercado financeiro ou quer desviar atenção de sua gestão na Cultura. E não faltou dinheiro no ministério dela. O que faltou? Talento?", rebateu Mantega
Herculano
12/11/2014 05:47
O RECADO DE MARTA, por Igor Gielow, para o jornal Folha de S. Paulo

A execução pirotécnica da previsível saída de Marta Suplicy do governo Dilma retrata o momento delicado em que a presidente se encontra na relação com o PT e seu mentor, Luiz Inácio Lula da Silva.

Uma ministra da Cultura deixa o cargo com a chefe fora do país e faz críticas à política econômica. Mesmo descontando o voluntarismo de Marta e seus recentes movimentos por espaço próprio, ela vocaliza o recado partidário para uma mandatária que há pouco afirmou não ser influenciada pela opinião do PT.

Se carta de demissão tem um tom de "mimimi", para usar um termo moderninho, o que fica ao fim é a esperança na "iluminação" de Dilma.

Intencionalmente ou não, Marta agiu como garota de recados do lulismo e do combalido PT paulista aos quais é associada. Só estava no governo por Lula, que precisava da máquina associada a ela na periferia paulistana em favor de Fernando Haddad na disputa de 2012.

Ironicamente, ela se firma como opção caso Haddad continue com sua gestão em pandarecos em 2016.

Marta em si é um caso curioso. "Grande dame" do petismo, estranha no ninho na esfera simbólica do partido, ela fez uma gestão elogiada na Prefeitura de São Paulo, mas fracassou nas tentativas de reter o cargo e voltar a ele depois.

No governo federal, o quadro é pálido. Sua marca no Turismo sob Lula foi eternizar a frase "relaxa e goza", bem ao gosto de seu quadro no antigo "TV Mulher" e tão deplorável no contexto da crise aérea de 2007.

Da atual gestão, ficam o populismo paternalista do Vale-Cultura, política fundamentalmente equivocada, e a indisposição com Dilma por entoar o "Volta, Lula" neste ano.

Dilma passou horas recentemente ouvindo conselhos de Lula. Será que ele e seu entorno, a julgar representativo o arroubo de Marta, não se convenceram de que ela foi "iluminada"? É um embate interno, mas central para o futuro imediato do país.
Herculano
12/11/2014 05:36
PMDB DE OLHO DOS CARGOS DO NOVO GOVERNO

O PMDB de Gaspar fez uma reunião movimentada ontem a noite na sua sede. Parecia pré-convenção eleitoral.
Nuvens negras sobre Prefeitura
11/11/2014 21:00
Hoje perto das 09:00, vi uma cena que sou obrigada a contar, o Diretor Cleber, entrando no Forum de Gaspar...

Acho que a coisa começou a feder....
Mais do que na hora, tarda mais não falha...

E o clima de tensão não está só no Ditran, está na RH, e na prefeitura por inteiro...

Isso que dá o rei cercado de incompetentes, sem qualificação....


ARROGÂNCIA+NEPOTISMO
11/11/2014 17:29
É... TODO MUNDO OUVINDO O ÁUDIO NO YOUTUBE, MAS TEM MUITO MAIS DEBAIXO DO TAPETE!
MÁQUINA DA PÊEME GÊ PINTOU FAIXAS E O 7 NO OESTE DE SC;
FÉRIAS PARA A FAMÍLIA "NEPÔ" EM FORTALEZA BANCADA PELA EMPRESA DO PARDAL RAPADURA... POR AÍ VAI!
ENTRE OUTROS MIMOS, UMA SUPER MOTO AMARELA, PRESENTE DA EMPRESA PARDAL RAPADURA...
EAÍ O QUE FALAR??? É PT NA PARADA!!!
CHAMEM A POLÍCIA FEDERAL PRA GASPAR!!!
Herculano
11/11/2014 17:16
O PT RACHADO NO PLANALTO

A ministra demissionária Marta Suplecy, PT, escreveu no documento protocolado nesta terça na Casa Civil esperar que, em seu segundo governo, Dilma escolha uma equipe econômica que "resgate a confiança e credibilidade" da atual administração. Ainda segundo ela, os novos comandantes da economia, "acima de tudo", devem estar comprometidos com o crescimento do país.

"Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país. Isto é o que hoje o Brasil, ansiosamente, aguarda e espera", afirmou a petista na carta de demissão.
Herculano
11/11/2014 17:04
MARTA SUPLICY PEDIU DEMISSÃO. OS DEMAIS MINISTROS SÃO PRESSIONADOS A TAL

As mudanças ministeriais que o mercado e o Planalto davam como certas a partir do dia 20, teve um capítulo a parte nesta semana.

Marta Suplicy, que defendeu abertamente a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, não aguentou e pediu o boné surpreendendo o PT e a presidente Dilma Vana Rousseff, e que está em viagem ao exterior. A demissão coletiva prevista para o dia 18 para que a presidente pudesse recompor o ministério ao seu gosto, está sendo antecipada.
Herculano
11/11/2014 16:03
A CULTURA DO ROUBO E DA CORRUPÇÃO NA ERA PT, por Jorge Oliveira para o Diário do Poder

Você pode até não perceber no seu dia a dia se for um dos privilegiados petistas em cargos comissionados do governo federal que paga as despesas com "dinheiro vivo". Afinal de contas, como alguns desses servidores estão impregnados por baixos valores morais, fica difícil fazer uma reflexão isenta do que está ocorrendo pelo país afora. Vamos pegar como exemplo Brasília.

Na Capital Federal a corrupção está contaminando tudo, inclusive os restaurantes. Virou moda as contas chegarem ao cliente com os preços acima do que foi consumido. A chiadeira é geral. Em alguns deles, a fraude é feita na própria máquina de calcular sem que o cliente desconfie do acréscimo em cada item da conta. É um escândalo que sempre acaba com o esfarrapado pedido de desculpas. O cliente, normalmente eufórico pela bebida, aceita os esclarecimentos com passividade, quando, na verdade, deveria chamar a polícia.

Na maioria das vezes, os garçons gatunos agem com a complacência do caixa com quem dividem a extorsão no final da noite. Como o erro na conta nunca é para menos, não é difícil imaginar que tudo é feito com a intenção de enganar o cliente. O mais grave é que essa prática está acontecendo nos restaurantes mais chiques da cidade, onde se imagina que o frequentador mais abastado não confere a despesa. Prefere, por educação, não chamar atenção para a conta errada. Mas a tendência se prolifera porque os petistas pagam a despesa com dinheiro vivo, sem conferir a nota. Disse um garçom do Piantella, quando flagrado com uma conta adulterada: "Se colar, colou".

É a cultura da corrupção que leva o país à anarquia, à decadência moral. Veja, por exemplo, o que aconteceu com as eleições deste ano. Ganhou quem acumulou mais escândalo, quem esteve envolvido em mais corrupção, quem mentiu para os eleitores e quem fez mais promessas falsas. Lembro que na reeleição do Lula, em plena efervescência do mensalão, uma pesquisa constatou que o brasileiro achava normal votar em um candidato corrupto. A revelação mostrava, entre outras coisas, a institucionalização da corrupção e a leniência do eleitor com o desvio do dinheiro público.

O roubo agora é generalizado: rouba-se nas farmácias, nos supermercados, nos taxis, nos cinemas, nas feiras livres, nos juros, nos alugueis, nas passagens aéreas etc. etc. O honesto virou uma espécie em extinção. Por isso, em tudo que faz exalta-se com orgulho: "Eu sou honesto". Nas campanhas eleitorais, o candidato se esgoela pra dizer que é honesto. Não se elege, portanto, com esse atributo porque o eleitor prefere o "rouba, mas faz", o velho e surrado slogan de Adhemar de Barros, ex-governador de São Paulo, pré-ditadura, repetido em campanhas eleitorais.
Hallowen na Ditran
11/11/2014 14:42
Silêncio nos corredores, reuniões a portas fechadas, clima pesado, tensão no ar. E dizem ainda que ninguém prestigia, ou lê esta coluna...kkkkkk

O dia das bruxas é hoje na Ditran.
Herculano
11/11/2014 13:02
STF JULGA AÇÃO SOBRE PLANO REAL COM IMPACTO DE R$ 39 BILHÕES, por Fernando Rodrigues

Julgamento será nesta 4ª feira e dirá se governo tinha direito de impor a URV (Unidade Real de Valor) com índice de correção de preços

O Supremo Tribunal Federal colocou na pauta de julgamentos desta 4ª feira (12.nov.2014) uma ação sobre a legalidade do índice de correção monetária adotado nos 2 primeiros meses do Plano Real. O impacto estimado é de R$ 39 bilhões.

A Consif (Confederação Nacional do Sistema Financeiro), autora da ação, pede que o Supremo declare a constitucionalidade do índice arbitrado pelo governo em julho e agosto de 1994, quando a economia brasileira fez a transição do Cruzeiro Real para o Real, por meio da URV (Unidade Real de Valor).

A lei que institui o Plano Real definiu uma regra de correção e proibiu o uso de outros índices. Pessoas e empresas que se sentiram prejudicadas recorreram à Justiça, questionando o dispositivo exigindo a aplicação de outros índices, como o IGP-M do mês.

A profusão de ações trouxe insegurança jurídica e a Consif foi ao Supremo. Em outubro de 2007, a Advocacia Geral da União estimava um impacto de R$ 26,5 bilhões na economia caso a regra adotada no início do Plano Real fosse declarada inconstitucional. Hoje essa cifra seria de R$ 39,4 bilhões, corrigida pelo IPCA.

Diante dos riscos econômicos envolvidos, o ministro Sepúlveda Pertence suspendeu em 2006 todos os processos que questionavam o dispositivo, mas o plenário da Corte não julgou a ação até hoje. Os ministros discutem se o tipo de ação utilizada pela Consif - a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental
- é adequado ao caso.

Sepúlveda Pertence, primeiro relator da ação (ADPF 77), se aposentou em 2007. O processo seguiu para o gabinete do ministro Menezes Direito, morto em 2009. Passados mais de 20 anos do fato, a ação hoje é relatada pelo ministro Dias Toffoli.
Herculano
11/11/2014 12:44
A VIOLÊNCIA EM GASPAR COMO ELA É

Família é amarrada durante assalto no bairro Belchior Alto, em Gaspar. Foi ontem a noite. Perseguidos, assaltantes abandonaram o carro na BR 101
Miguel José Teixeira
11/11/2014 11:32
Senhores,

Enquanto isso, no Reino Bolivariano PeTralha, antiga República Federativa do Brasil. . . os muros crescem!

VISãO DO CORREIO BRAZILIENSE ? 11/11/14

Muros não têm vez no mundo contemporâneo

?Que se desenvolva cada vez mais a cultura do encontro, suscetível de fazer cair os muros que ainda dividem o mundo.? Proferidas durante a oração do Angelus, na Praça São Pedro, as palavras do papa Francisco lembraram os 25 anos da queda do Muro de Berlim. E foram além. Traduziram as urgências de sociedades que vivem no século 21 sem ter ingressado na contemporaneidade.

Barreiras físicas ainda afastam países e pessoas. Muros da vergonha atestam a intolerância e a incapacidade de convivência pacífica entre povos. Alguns, como o da Coreia e o do Marrocos, são herança do século 20. Concretos, arames farpados e vigilantes demonstram, na força, o domínio de um grupo sobre outro ? subordinação econômica, política ou social que atesta a falência do diálogo, da cooperação e da solidariedade.

O mais notório separa Israel da Cisjordânia. Construído em 2002 por Televive ? com mais de 700km de extensão e 8m de altura ?, ocupa terras palestinas que não fazem parte do território judeu. Considerado ilegal pelo Tribunal Internacional de Haia, isola cerca de 450 mil pessoas, impede a passagem de palestinos para terras israelenses e motiva eventos sangrentos que se repetem com indesejável frequência.
Outro símbolo de segregação que envergonha as consciências civilizadas do mundo aparta o México dos Estados Unidos. Erigida no governo Bush, em 2001, a muralha, com mais de 900km de extensão, dificulta a entrada de imigrantes ilegais em território da maior potência contemporânea. Muitos, ao tentar ultrapassar o obstáculo, arriscam a vida e, não raro, ficam no caminho abatidos pelas balas da insensatez.

Muros mentais também respondem por barbáries cometidas por quem não sabe ler o tempo em que vive. Em eras passadas, a escravidão, o racismo, a homofobia, a desvalorização da mulher, a discriminação religiosa e laboral eram valores aceitos pela sociedade. Mas os anos e a civilização se encarregaram de deixá-los para trás, como para trás ficaram as cidades muradas da Idade Média.

Angela Merkel, por ocasião das celebrações dos 25 anos da reunificação alemã, traduziu em palavras irretocáveis a marcha da humanidade. ?A queda do Muro de Berlim nos mostrou que sonhos podem virar realidade ? e nada tem de ficar da maneira que é, não importa quão difíceis os obstáculos possam parecer.? E continuou a chanceler: ?É uma mensagem de fé para as gerações atuais e futuras, que podem derrubar os muros: de ditadores, de violência e de ideologias?.



Pode isso Arnaldo? Na Ditran
11/11/2014 09:33
O trânsito abandonado e um cara desse tomando conta de uma pasta tão importante. A pergunta é, pode isso Arnaldo? Pode usar a máquina pública em benefício eleitoral. e o adversário de 2012 que perdeu por pouquíssimos votos vai deixar por assim mesmo.

Alou justiça eleitoral, alô pmdb, acorda gaspar!!
Herculano
11/11/2014 09:09
O HUMOR DE JOSÉ SIMÃO

Piada Pronta: "Coxinha é eleita o salgado preferido dos paulistanos". Tá explicado! Tá explicada a vitória do Aécio em São Paulo! A melhor análise politica. Rarará!
Herculano
11/11/2014 08:58
DEPOIMENTO DE YOUSSEF DEIXA CLARO QUE EXISTIAM VASOS COMUNICANTES ENTRE O MENSALÃO E PETROLÃO. MAIS: A COISA ASSUME DIMENSÕES DE MÁFIA MESMO. QUEM É O "CAPO DI TUTTI I CAPI"?, por Reinaldo Azevedo, de Veja.

Dia desses, quem deitava falação num grande veículo da imprensa brasileira? Ele: Henrique Pizzolato. Para quê? Ora, para sustentar que o mensalão não existiu. Condenado a 12 anos e sete meses por peculato, que é roubo de dinheiro público, corrupção passiva e lavagem de dinheiro; foragido da Justiça brasileira; processado por ter entrado na Itália com documentos falsos, a palavra lhe foi franqueada para que desancasse a Justiça brasileira e as oposições, para cantar as glórias de Lula e do petismo e para bater no peito e jurar inocência. Logo, daremos a Marcola, o chefão do PCC, o direito ao "outro lado". E vamos dar a outra face ao capeta. Tenham paciência!

Por que essa introdução? Porque não é só Pizzolato que jura que o mensalão não existiu. Repetem essa mesma ladainha Lula, a cúpula do PT e alguns colunistas que só não estão de joelhos porque é uma posição desconfortável para lamber os sapatos do petismo. Pois bem: algo importante se deu na 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná nesta segunda. Alberto Youssef, o doleiro enroscado na operação Lava Jato, não apenas confirmou a existência do mensalão - ninguém precisava dele para isso; é claro que existiu! - como demonstrou os vasos comunicantes entre aquele escândalo e o petrolão.

Atenção! Youssef já aparecia no escândalo do mensalão. Isso não é o novo. O depoimento desta segunda, diga-se, prestado ao juiz Sérgio Moro e ao procurador da República Roberson Pozzobon, é parte da ação penal em que o doleiro é acusado de ter lavado a origem ilícita de R$ 1,16 milhão recebido pelo então deputado José Janene (PP), já morto, no âmbito do mensalão.

O doleiro deixou claro que administrava com Janene uma espécie de conta conjunta. O dinheiro era distribuído, segundo ele, a "agentes públicos e políticos", por orientação do deputado. Para tanto, usava um outro doleiro, Carlos Habib. Até aí muito bem. Prestem atenção agora ao ponto que interessa. O juiz Moro perguntou a Youssef qual era a origem do dinheiro. E ele respondeu: "Comissionamento de empreiteiras". O juiz insistiu: "Decorrente de contratos com a administração pública em geral, propinas?". E o homem confirmou: "Sim, senhor, excelência".

Confirma-se, assim, aquilo de que sempre se suspeitou. Tudo o que ficamos sabendo do mensalão foi, para usar um clichê que eu detesto, mas que se faz inevitável, a ponta do iceberg; conhecemos, na verdade, apenas uma das cabeças da hidra. Como se percebe pelo depoimento de Youssef, o desvio do Fundo Visanet, do Banco do Brasil - da ordem R$ 76 milhões - não foi a única grana pública movimentada pelo mensalão.

Os dois esquemas de ladroagem tinham vasos comunicantes. O mais impressionante é que, enquanto uma das cabeças do monstro estava sob escrutínio, as outras operavam a todo vapor. Esse depoimento de Youssef é mais sério e importante do que parece. Sim, o mensalão existiu - e disso nós sabíamos. Existiu e movimentou mais dinheiro público do que estávamos informados. Espantoso é saber que a máfia não se intimidou nem com o processo que estava em curso no STF, tal era a certeza da impunidade.

E que se note, para arrematar: até agora, a gente não sabe quem era o "capo di tutti i capi", o chefe dos chefes. Porque não se enganem: uma roubalheira dessa dimensão, com tantas frentes, que pode gerar desentendimentos entre os quadrilheiros, tem sempre alguém que bate na mesa para desempatar o jogo. Saberemos algum dia?
Herculano
11/11/2014 08:46
A FARRA DO GOVERNO COM O DINHEIRO DOS NOSSOS PESADOS IMPOSTOS E QUE FALTAM À SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, OBRAS COMO A PONTE DO VALE, A PONTE DOS SONHOS, A DUPLICAÇÃO DA BR 470

GASTOS SECRETOS COM CARTÕES DO PLANALTO BATEM RECORDE

Despesas nesta rubrica alcançam R$ 6,5 mi em 2014, 9,2% a mais que em 2013. Já as despesas dos cartões de todo o governo federal nos quatro anos de gestão Dilma caem desde 2011, informa Gabriel Mascarenhas, da sucursal de Brasília do jornal Folha de S. Paulo

A dois meses do fim de 2014, os gastos secretos feitos com cartões corporativos da Presidência da República bateram o recorde do governo Dilma Rousseff.

Levantamento da Folha mostra que as despesas sigilosas da presidência atingiram R$ 6,5 milhões até novembro deste ano. O montante superou em 9,2% os R$ 5,9 milhões registrados em todo o ano passado.

Em 2012, as faturas dos gastos secretos somaram R$ 4,6 milhões e, em 2011, R$ 6,1 milhões, em valores já corrigidos pelo IPCA.

Os cartões corporativos são usados no serviço público para despesas como compra de materiais, prestação de serviços e abastecimento de veículos oficiais, por exemplo.

Esses gastos são públicos, disponíveis no Portal da Transparência. Os itens comprados sigilosamente, porém, não são discriminados.

O termo confidencial embala despesas consideradas de segurança nacional, como parte dos gastos das viagens de Dilma, por exemplo. Dependendo da situação, podem ser consideradas secretas desde a alimentação da presidente até a locação de veículos.

No caso da Presidência, as aquisições secretas são gerenciadas pela Secretaria de Administração, órgão que funciona como uma espécie de prefeitura do Planalto.

Cada órgão tem os servidores responsáveis por usar os cartões. A Folha questionou o governo sobre quantos funcionários usam o cartão na presidência e se há limites de gastos, mas até a conclusão desta edição não houve resposta do Planalto.

Sócio do portal Contas Abertas, especializado em análise de orçamentos públicos, Gil Castelo Branco diz que certos dados são secretos muito mais para não expor hábitos de presidentes e ministros.

Os números do Portal da Transparência revelam que o total gasto com cartão da Presidência até novembro chegou a R$ 7 milhões. O montante supera em 8,7% os R$ 6,5 milhões de 2013. Em 2012, foram R$ 5,1 milhões. Em 2011, R$ 6,2 milhões.

A Folha não levou em consideração ministérios, secretarias, empresas públicas, agências e controladorias. Embora vinculados à presidência, esses órgãos possuem seus próprios cartões.

Já as despesas dos cartões corporativos de todo o governo federal nos quatro anos de gestão Dilma vêm caindo.

Entre janeiro e novembro de 2014, chegaram a R$ 46,3 milhões. Em 2011, foram de R$ 69,5 milhões, acima dos R$ 66,9 milhões de 2012 e dos R$ 65,5 milhões alcançados no ano passado.

Em 2010, último ano do governo Lula, as despesas totais com os cartões da presidência foram de R$ 22 milhões, sendo R$ 7,7 milhões em gastos secretos da Secretaria de Administração.

À época, no entanto, a rubrica da presidência englobava outras despesas, como as da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que desembolsou R$ 14,1 milhões com cartões naquele ano.

O uso dos cartões corporativos deu origem a uma série de denúncias contra o primeiro escalão do governo Lula em 2008. A então ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, chegou a deixar o cargo depois de revelado que ela gastou R$ 171 mil em 2007. Parte das despesas ocorreram quando ela estava de férias.

As denúncias deram origem a uma CPI no Senado.
Herculano
11/11/2014 08:18
OS VIZINHOS AGEM E DÃO EXEMPLOS EM FAVOR DOS CIDADÃOS E DA CIDADE. ENQUANTO AQUI...

O Jornal de Santa Catarina, de Blumenau, informa: com foco principal na gestão de crises, como enchentes e desmoronamentos, foi inaugurada na tarde desta segunda-feira a estrutura física do Centro de Operações de Blumenau (COB). Localizado no primeiro andar do prédio da prefeitura, daqui a 15 dias o COB vai abrigar inicialmente o AlertaBlu.
Herculano
11/11/2014 08:08
POLÍTICOS REVELAM O "HOMEM DA MALA" DO JBS/FRIBOI

O Tribunal Superior Eleitoral contabiliza R$ 253 milhões em doações do Grupo JBS/Friboi à campanha de 2014, considerando só o que foi registrado oficialmente. O operador do dinheiroduto e executivo do JBS, Ricardo Saud, ganhou apelidos como "Homem da Mala" ou "Homem do Rodízio". Representando Joesley Batista, o ?rei do gado?, que preside o JBS, ele adquiriu acesso à intimidade do poder, organizando churrascos na residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros.

A carne é fraca
Participam de churrascos na casa de Renan senadores como Eduardo Braga (AM), Vital do Rêgo (PB) e Romero Jucá (RR), todos do PMDB.

Rodízio petista
Deputados e senadores dizem que o JBS seguiu orientação da cúpula do PT, e Ricardo Saud - que ontem esteve em Alagoas - executava.

Espeto no contribuinte
A ascensão do JBS coincide com a chegada do PT no poder. Na era Lula, o BNDES comprou 24,6% do JBS e injetou nele R$ 10,5 bilhões.

Boca fechada
O Grupo JBS informou que Joesley Batista, o "rei do gado", não falará sobre isso e negou enfaticamente "doações não contabilizadas".

TCU: ex-presidente advertiu Cedraz sobre o filho
Admirado por sua integridade, o ex-presidente do Tribunal de Contas da União Ubiratan Aguiar, hoje aposentado, chegou a ter uma conversa tensa com o colega Aroldo Cedraz sobre a presença ativa do seu filho, advogado Tiago Cedraz, naquele órgão. Na ocasião, o ministro Aroldo reagiu fortemente em defesa do filho e disse não acreditar na suspeita. Tiago admitiu há um ano que atua em pelo menos 150 casos no TCU.

Operação Voucher
Em 2011, Tiago Cedraz foi citado na operação Voucher, da PF, por favorecer acesso a informações privilegiadas de investigados no TCU.

Máfia do Turismo
Segundo a PF, Tiago foi contratado por uma ONG Ibrasi, da "máfia do Turismo", investigada no TCU por irregularidades do ministério da área.

Preocupações
A presença ativa de Tiago Cedraz preocupa agora ainda mais os ministros, porque seu pai vai assumir a presidência do TCU no dia 19.

Muito pouco
Derrotado na disputa para o governo do Rio Grande do Norte, o atual presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi sondado para o Ministério do Turismo. Recusou, ofendidíssimo.

Tempos difíceis
Lula anda preocupado com a oposição mais "qualificada" que Dilma enfrentará no Congresso, a partir de 2015. A senadores do PT, ele disse que a presidenta precisa ouvi-los mais.

E o PIBinho, ó?
O uso da internet "mataria" metade das reuniões de autoridades no exterior, com passagens e diárias obesas, como a viagem de 7 dias à Suíça do secretário de Justiça, Paulo Abrão, para falar de refugiados.

Passaporte vermelho
As denúncias do Petrolão não param, tampouco a diretora da Agência Nacional do Petróleo, Magda Chambriard: ela pediu passaporte diplomático e viajou ontem a Lisboa e Londres. Só volta no sábado.

Economizar para quê?
O juiz Ademar Vasconcelos era titular da Vara de Execuções Penais do DF, cansou de oferecer mil presos em regime semiaberto para limpar ruas, e mais 400 para limpar o estádio Mané Garrincha, todos ganhando salário mínimo, e sem vínculo. O governo do DF não quis.

Esses mexicanos?
Descarrilou o primeiro trem-bala da América Latina, no México: o governo cancelou após a descoberta de que a mulher do presidente Peña Neto "comprou" mansão de uma sócia do consórcio chinês.

Turma da Mônica
Ilustrador cativo do Ministério da Educação, o cartunista Maurício de Sousa vai ganhar, sem licitação, R$ 470 mil do ministério da Defesa, para alertar crianças dos perigos de brincadeiras perto de aeroportos.

O interino preferido
Gustavo Filgueiras, 45, assumiu interinamente a superintendência da Suframa. Se depender do governador reeleito do Amazonas, José Melo, da bancada federal e empresários do polo de Manaus, será efetivado.

Caminho das pedras
O PT tem bom motivo para criticar a auditoria das urnas eletrônicas: desde sua adoção, em 2000, nunca mais perdeu eleição presidencial.
Herculano
11/11/2014 07:58
ENTERRANDO O PT

O ex-ministro e ex governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, PT, sugere que sucessor de Dilma Vana Rousseff não precisa ser do PT, mas de uma "Frente de Esquerda". Hum! Se o PT não der o candidato, entre eles Luiz Inácio Lula da Silva, quem dará um competitivo para a disputa? PSB (que não terá mais Marina Silva), PC do B, Psol, Pstu, PCO...? Ruim mesmo vai ser compor esta "Frente de Esquerda".
Herculano
11/11/2014 07:49
ABÍLIO DINIZ PARA DILMA: TIRE A INCERTEZA DA FRENTE, por Josias de Souza

Ao discursar num evento de premiação de empresas promovido pela revista CartaCapital, Abílio Diniz endereçou na noite passada uma mensagem a Dilma Rousseff. Pediu à presidente que estenda a mão e converse com os empresários. "Temos muito a reivindicar, temos muito a exigir. Temos direito a pedir que diminua as incertezas. Pior ou melhor que seja o futuro, tire as incertezas da frente", afirmou.

Presidente do conselho de administração BRF e fundador do grupo Pão de Açúcar, Abílio soou como se o perturbasse um conflito interior. Ao mesmo tempo que cobrou de Dilma um diálogo efetivo, rogou aos empresários que desarmem os espíritos. "Temos um papel para exercer neste momento", declarou. "Temos de dar oportunidade para que a presidenta Dilma cumpra seus compromissos."

Dizendo-se pronto para conversar, Abílio cobrou otimismo dos seus pares. "Não fiquemos com pessimismo e achando que nada vai dar certo e que tudo está perdido. É o momento de dizermos pra presidente Dilma que conte conosco. Somos o motor da economia. Vamos apoiar, vamos dar força. O Brasil realmente precisa crescer e vai crescer."

Presente à cerimônia, o vice-presidente Michel Temer fez uma exortação ao entedimento. Disse que o governo não vive por conta própria, depende do desenvolvimento do país. Que virá por meio do diálogo: "Vivemos da conexão entre a iniciativa privada e a ação governamental", disse

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