Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

07/11/2014

DESCASO I
No dia 27 de janeiro de 2013, o Brasil foi surpreendido com o incêndio da Boate Kiss, na gaúcha Santa Maria. Lá, 242 morreram e 116 ficaram feridas.  Aqui, seguindo o exemplo de proteger crianças e trabalhadores da educação, a professora Andréia Symone Zimmermann Nagel, DEM, então recém-empossada vereadora, foi atrás das licenças, alvarás e vistorias ? dos bombeiros e da prefeitura ? dos prédios das nossas escolas. Descobriu quase tudo irregular. Pior, as autoridades fingiram que isto não era um problema. Passados quase dois anos, a vergonhosa omissão das autoridades continua a mesma. Estão desafiando o perigo e a irresponsabilidade.

DESCASO II
Cansada de esperar alguma ação concreta das nossas autoridades, a vereadora fez um requerimento ao Comandante do 4º/1º/3º Batalhão de Bombeiros Militares de Gaspar, 2º TEN BM Rodolfo Silveira Rodrigues. Nela, Andréia solicitou o enviou à Câmara do último relatório referente à vistoria atualizada, nas Instituições de Ensino do município de Gaspar, no que se refere ao Projeto Preventivo contra incêndio, habite-se, funcionamento e a situação das referidas entidades, destacando as  três redes, municipal, estadual e particular. Andréia aproveitou e copiou o prefeito Pedro Celso Zuchi, a sua secretária de Educação Marlene Almeida e o Ministério Público.

DIÁLOGO
?Se quiserem dialogar, apresentem propostas que melhorem a vida dos brasileiros. Nós vamos cobrar investigação de denúncias de irregularidades?. Aécio Neves , PSDB, ao chegar ao Senado na terça-feira, com festa e hino nacional.

SEM CONTROLE?
Na terça-feira publiquei esta nota. Aí tem. A comissão de Gestão da Câmara pediu ao prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, o número de servidores efetivos e comissionados; os nomes dos funcionários e suas respectivas funções; onde estão lotados; remuneração salarial de cada um; e a quantidade e nomes dos Programas existentes. Uma pergunta que não quer calar: isto não deveria estar disponível no tal Portal da Transparência? Volto. O que apareceu esta semana para todos os estatutários, celetistas, estagiários e comissionados, concursados ou não?  Tudo o que deveria estar na ficha funcional ou no holerite. Um formulário para ser preenchido e ser entregue ainda nesta sexta-feira, sob pena de não receber os vencimentos aos que se ?esquecerem?. Quer saber tudo o que já devia estar registrado no RH. Pode? Aqui, pode. Acorda, Gaspar!

SOBRE O TRAPICHE

Pronto. Ficamos sabendo pela versão oficial que o Hospital do PT de Gaspar não está preparado para as emergências. A cirurgia que deveria ser feita para salvar a vida do carpinteiro Adalberto José de Oliveira Torquato, 37 anos, morto no dia 24 de outubro, após cair de uma altura de 10 metros e receber o primeiro atendimento no Hospital, não aconteceu por falta de sangue.

E a culpa da morte do operário foi do Samu ? que já deixou todas as ambulâncias estragadas por aqui -, segundo se deduz pela mesma versão oficial. Ele só conduziria alguém à beira da morte se o traumatizado estivesse ?estabilizado?, ou seja, bom. Como não foi estabilizado, houve o impasse ? que não é o primeiro, tem aquela daquela criança recém-nascida - e a perda de tempo em questões protocolares para transferi-lo a Blumenau. E assim o quadro se agravou. A vida vale muito pouco para esse pessoal. Nas guerras, e contra todas as adversidades, ela vale muito mais segundo exemplos e relatos dos ?Médicos sem Fronteiras?. Humanidade com o nosso povo? Zero! Este não é o primeiro caso do Hospital sob a administração do PT. Acorda, Gaspar!

A vida como ela é. A coluna na internet é a mais acessada. Nela, as pessoas opinam. Os leitores e leitoras, vira e mexe, dão palpites. Alguns assinam com o próprio nome. A patrulha do poder e do PT não dá trégua. Ou tenta ridicularizar por outras mídias ou assedia e constrange para que não se palpite mais na coluna. O mais recente, e relatado, foi do Luciano Cunha. Quem encurralou o leitor da coluna? O democrata Alfonso Bernardo Hostert, PRB, secretário da Agricultura, até hoje enrolado com a compra de votos na Marinha. Tudo a ver. Acorda, Gaspar!

Na terça-feira os petistas foram a Florianópolis discutir porque perderam tantos votos, vagas na Assembleia, na Câmara e as causas da surra de votos que Dilma Vana Rousseff, PT, levou no estado e aqui em Gaspar.

Neste mesmo dia, por coincidência, o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, foi ao Dnit, com outros prefeitos da Associação de Municípios do Médio Vale do Itajaí, interferir nos acessos dos municípios. Fez bem. Antes não podia. Agora pode. E qual a razão desta mudança? Porque antes o Dnit era tocado pelo enrolador mor companheiro João José dos Santos, indicado pela gasparense honorária Ideli Salvatti, PT. Agora, é tocado pelo PR (da base de Dilma), de Vissilar Preto, mas indicado pelo deputado Jorginho Mello, também do PR.

É visível o descontentamento de uma parcela ponderável de servidores efetivos e celetistas da prefeitura de Gaspar. Há queixas de perseguição e constrangimentos, inclusive. Pior mesmo é o silêncio do Sintraspug ? Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Gaspar ? ,o único lugar em que se poderia fiscalizar, denunciar e agir coletivamente protegendo os servidores individualmente. Qual a razão desta omissão flagrante e persistente do presidente Jovino Masson?

Não tem jeito. O PT e os petistas no poder se orgulham de fazerem obras. Mas, quanto elas custam dos pesados impostos que pagamos para esta farra, irresponsabilidade ou atestado de incompetência? Veja mais esta.  Abriram uma nova concorrência para a mais demorada construção e mais cara creche que se construiu em Gaspar até agora. E para o quê, desta vez?  Para melhorias no pátio do CDI Dorvalina Fachini, ali no bairro Sete. A concorrência 221/2014 será no dia 20 deste novembro.

Depois do fedor do lixo, vem aí a fumaça do crematório de Gaspar. Uma coisa está ligada a outra. No comando de tudo isto, Lovídio Carlos Bertoldi. A segunda mensagem modificativa ao projeto de lei 09/2014, que dispõe sobre a instalação, funcionamento, administração e fiscalização dos cemitérios e crematórios de Gaspar, deu entrada esta semana na Câmara.

Cabide. O PMDB de Gaspar foi esta semana a Florianópolis. Motivo: pedir empregos para candidato e coordenador de campanha a deputado.

Francisco Hostins Júnior, PDT, está saindo do partido que apoia o PT e o governo onde Hostins já foi secretário da Saúde. Negocia com PSDB, PP (já esteve inscrito) e PSB. Tenta aproveitar a maré de mudanças e oportunidades para 2016.

O vereador José Hilário Melato, PP, está pedindo mais Postos de Saúde em Gaspar. Não pode ser sério. Primeiro, Melato é o apoiador número um de tudo que o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, faz. Segundo, o que adianta ter Postos de Saúde se não há médicos neles? Sério seria pedir que os atuais Postos e o Hospital do PT realmente funcionassem para os gasparenses mais pobres, doentes e sofridos.

O número de miseráveis aumentou no Brasil. É o que revela a pesquisa do IPEA, a pesquisa que a candidata Dilma Vana Rousseff, PT, mandou esconder durante a campanha eleitoral para ludibriar analfabetos, ignorantes, desinformados, dependentes, amedrontados e estimular os fanáticos. Ah, e os pobres e miseráveis mais vulneráveis à inflação sem controle.

Como age. Quando, em junho e julho do ano passado, o povo foi pacificamente às ruas protestar contra o governo, o PT tratou de infiltrar e alimentar os blacks blocs. Ficou sem controle. O movimento pacífico terminou. Agora, o povo volta às ruas para pedir punições aos ladrões e corruptos do nosso caro dinheiro, via os impostos e que falta na saúde, educação, segurança e obras. O que o PT faz e com ajuda da mídia? Diz que é um movimento de direita, de ricos, coxinhas, de um partido,pela volta da ditadura militar e tenta desmoralizar os que protestam nas ruas.

A escolha é só no ano que vem. Mas, o deputado Aldo Schneider, PMDB, está mapeado para ser vice-presidente da Assembleia nos dois primeiros dois anos e presidente nos dois últimos do próximo mandato.


herculanoGG.jpgEdição 1638
 

Comentários

João João Filho de João
10/11/2014 20:28
Herculano, foi enterrado hoje no cemitério do Barracão, o nosso professor da língua portuguesa, do tempo de colégio Pedro II,
Durval Barbieri.
Juju do Gasparinho
10/11/2014 14:50
Prezado Herculano:

Postado às 13:01hs., por Sidnei Luis Reinert.
Quero saber como Lullaladrão, DilmANTA + PT irão justificar para SEC
(órgão que controla as bolsas de valores dos EUA), os desvios ocorridos na Petrobrás.
Acredito que vai ter gente igual ao Maluf, sem poder viajar para o exterior por estar incluido na lista de procurados da Interpol.
Vergonha alheia.

Dilma suspende pensão das viúvas?
Tem vereador que vai carregar mala sem alça.
Bem feito, quem mandou acreditar nelles! (plágio do Blogueiro Manoel).
sidnei luis reinert
10/11/2014 13:03
"Tendas populares"

Ou supermercado popular será a mais nova arma planejada pela turma de Dilma Rousseff para fazer populismo econômico-eleitoreiro, sob a boa desculpa de baratear o custo de alimentos para os mais pobres.

O governo pensa em lançar, a partir de janeiro, um plano de criar "tendas populares" (o nome ainda não está definido pelos marketeiros) para vender eletrodomésticos: televisão, geladeira e fogão a preços mais baratos, financiados pelo BB, Caixa ou pelo Banco Popular.

São as medidas de marketing da Dilma para manter aceso o consumo entre a classe média baixa, mesmo com o previsível aprofundamento da crise econômica.

Inspiração bolivariana

A "ideia genial" veio da Venezuela, onde as tendas funcionam com um problemão: falta de gêneros para venda.

O supermercado popular brasileiro fará uma parceria com a China, para fornecimento de eletroeletrônicos a preços baixos, para dar uma travada nos empresários daqui...

A versão brasileira das tendas leva a vantagem que alimentos são fartos por aqui...
sidnei luis reinert
10/11/2014 13:01
Dilma já teme ser um dos alvos de processos civis e criminais nos EUA sobre corrupção na Petrobras

Pelo menos três magistrados da Corte de Nova York já estariam dispostos a agir com total rigor contra diretores e ex-dirigentes da Petrobras, incluindo a ex-presidente do Conselho de Administração Dilma Rousseff, assim que chegarem aos tribunais os processos civis e criminais que apuram lesões contra investidores norte-americanos geradas por práticas de corrupção ou suborno.

Não teria preço o vexame internacional de o Brasil ter sua "Presidenta" processada nos EUA, com alto risco de ser condenada a pagar multas milionárias. Nos States, o "Big Petroleum" (vulgo Petrolão) corre em sigilo judicial. Moralmente, o segundo mandato já termina sem sequer começar. E não adianta Dilma dar beijinho no ombro do Barack Obama - porque ele nada tem a ver com o rolo...

Processar grandes empresas rende muita grana nos EUA, inclusive com premiações para juízes e promotores. As recompensas previstas na legislação norte-americana para quem faz "colaboração premiada" para desvendar crimes econômicos variam de 10% a 30% do valor do suborno ou de superfaturamento. Várias companhias ligadas à indústria do petróleo já foram condenadas pela lei anti-corrupção nos EUA. As multas impostas pelas condenações foram pesadíssimas. A Security and Exchange Comission, xerife do mercado de capitais, não perdoa. A recordista foi a Panalpina (que subornou autoridades na Nigéria, Angola, Brasil, Rússia e Cazaquistão, sendo obrigada a pagar a megamulta de US$ 81,9 milhões.

Nos rigorosos tribunais dos EUA, sobretudo os de Nova York, com a mão pesada da SEC, já dançaram várias empresas de grande porte, pagando multas milionárias. Pride International (US$ 56,1 milhões), Royal Dutch Shell (US$ 48,1 milhões), Transocean (US$ 20,6 milhões), Noble Corporation (US$ 8,1 milhões), Tidewater (US$ 7,5 milhões), GlobalSantaFe (US$ 5,8 milhões). As pesadíssimas multas também doem no bolso dos dirigentes empresariais envolvidos nos escândalos. Eis o grande risco que correm a Petrobras, seus diretores e conselheiros (de administração e fiscal), graças às várias denúncias, com provas, do Petrolão. Como o Tio Sam odeia pizza, a parada fica indigesta para os brasileiros.

Não era novidade que o governo dos EUA, através da NSA, não só espionou as falcatruas na Petrobras como também já investigava, formalmente, denúncias de corrupção na petrolífera brasileira. A novidade ruim para Dilma Rousseff foi que o Petrolão ganhou dimensão mundial ontem, graças a uma reportagem do Financial Times. O jornal britânico informou que uma ação criminal e outra civil apuram se "a Petrobras ou seus funcionários, intermediários ou prestadores de serviço violaram o Foreign Corrupt Practices Act, uma lei contra a corrupção que torna ilegal subornar funcionários estrangeiros para ganhar ou manter negócios".

A matéria do Financial Times deixou Dilma pt da vida porque destacou que "muitos dos supostos problemas ocorreram quando a presidente Dilma Rousseff foi chefe da empresa antes de tomar posse (como presidente da República) em 2011". Concretamente, Dilma já sabe que, independentemente de ser chefe de Estado, corre o risco de ser alvo de investigação e processo nos EUA.

O FT apavorou a petralhada: "O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação criminal sobre a companhia que tem recibos de ações negociados em Nova York. Enquanto a Securities and Exchange Comission (SEC, órgão do governo norte-americano que regula o mercado de capitais) realiza uma investigação civil".
Herculano
10/11/2014 12:02
DO OUTRO LADO DO ESPELHO (OU O COMEÇO DO GOVERNO AÉCIO), por Ricardo Noblat, de O Globo

"Chega a ser risível ouvir o PT falar que é hora de descer do palanque. O PT, sempre que perdeu, nunca desceu." Aécio Neves

Os adversários de Aécio Neves passaram as últimas semanas de campanha alertando que ele faria no governo o que negava que fosse fazer. Nem por isso Aécio escreveu uma Carta ao Povo Brasileiro. Uma vez eleito, contudo, esqueceu tudo o que disse, mas não escreveu, que não é bobo como foi Fernando Henrique. Ao cabo, avalizou o saco de maldades desembrulhado de imediato por seus auxiliares. Confira.

ARMÍNIO FRAGA, ministro da Fazenda, aumentou a miséria extrema. Gente que vive com até R$ 70 mensais passou de 3,6% para 4% da população - mais 371 mil pessoas. Agora, os miseráveis são 10,5 milhões de brasileiros e brasileiras. Na campanha, Aécio lembrou que a FAO havia tirado o Brasil do mapa da fome. Bobagem, claro, mas a FAO, órgão da ONU, é comandada por um companheiro dele e deu uma mãozinha.

NO BANCO CENTRAL, Neca Setúbal, a banqueira de Marina Silva e herdeira do Itaú, subiu a taxa de juro para 11,25% - o maior juro real do mundo. Com isso, a comida sumiu do prato das famílias mais pobres e as letrinhas dos livros escolares.

A PETROBRAX aumentou os preços da gasolina e do diesel. Considerando que o frete é 30% do custo da comida, os preços no supermercado crescerão mais. Melhor substituir o ovo por alguma promoção de miojo com prazo de validade perto de vencer.

AÉCIO AFIRMOU que vai "fazer a lição de casa" e combater a inflação - embora na campanha tenha dito que a inflação estava sob controle, mas era mentira só para ganhar a eleição, bobinhos. Armínio mandou cortar gastos do governo: encolher os bancos públicos, conter benefícios sociais e aumentar o desemprego. Sim, porque vocês também lembram que Aécio observou na campanha que, se baixar a inflação, o desemprego aumenta.

A ANEEL, aparelhada pelo PSDB, autorizou aumentos na conta de luz. Para os ricos do Rio, aumento de 20%; para os pobres do Norte, tipo Roraima, de 54%. Quem mandou acreditar que a adversária é que faria tarifaço, não é? Deviam ter aprendido com o Collor, que disse na eleição de 1989 que Lula confiscaria a poupança. Deu no que deu. Daqui até 2018, tomem memoriol, queridos!

O OPERADOR NACIONAL do Sistema do governo Aécio avisôôô, avisôôô, avisôôô que vai rolar racionamento de energia no verão, vai rolar! É que seca é seca e mané é mané: não chove na Cantareira do Alckmin, mas também não chove nos reservatórios das hidrelétricas. E reservatórios vazios não movem turbinas. Sim, o desmatamento da Amazônia que Aécio dizia estar sob controle, disparou em agosto e setembro: devastados 1.626 km², aumento de 122%.

MAIS HERANÇA maldita para azucrinar Aécio: devemos os tubos e conexões. As contas públicas de setembro tiveram o pior resultado da história com rombo de R$ 25,5 bilhões. É muito, mas não é. Na PetrobraX, surrupiaram sem contabilizar uns R$ 10 bilhões. A balança comercial de outubro foi a pior desde 1998. Aécio acha, segundo Armínio, que a culpa é do povo que enricou e pegou mania de fazer as compras do mês em Miami. Por enquanto, era isso. Beijinho no ombro, caros leitores.

PS: ENGULAM o choro, levianos! Podia ser pior. A vitória deles - aqueles "eles" lá do outro lado - seria um "retrocesso neoliberal". Inclusive, o chefe da seita deles comanda sessões de "machismo, racismo, preconceito, ódio, intolerância e nostalgia da ditadura militar", segundo recente resolução partidária. Dizem até que degola bodes, mas aí já acho que é maldade dos nossos blogueiros progressistas.
Herculano
10/11/2014 11:54
DESOBEDECER ÀS LEIS É "FÁCIL" PARA 81% DOS BRASILEIROS, DIZ PESQUISA

Esta é a principal chamada de capa do jornal O Estado de S.Paulo nesta segunda-feira. Isto pode explicar muita coisa que acontece aqui e acolá.

A desconfiança diante das instituições públicas do país faz com que 81% dos brasileiros concordem com a afirmação de que é "fácil" desobedecer às leis. O mesmo porcentual de pessoas também tem a percepção de que, sempre que possível, os brasileiros escolhem "dar um jeitinho" no lugar de seguir as leis.

Os dados são de uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas para o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e revelam ainda que 32% da população confia no Poder Judiciário. Já a confiança na polícia fica um ponto porcentual acima, com 33%. Apesar de baixos, esses índices já foram menores - 29% e 31% respectivamente - em pesquisa anterior.

O levantamento mostra ainda que a ruptura entre os cidadãos e as instituições públicas ligadas à Justiça leva 57% da população a acreditar que "há poucos motivos para seguir as leis do Brasil", segundo o levantamento. "Isso está relacionado à desconfiança que as pessoas têm no comprimento das leis", explica a pesquisadora da FGV Luciana Ramos.

O Índice de Confiança na Justiça Brasileira (ICJBrasil) está em sua 8ª edição e será apresentado, nesta terça-feira (11). Ele faz parte do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A pesquisa ouviu 7.100 pessoas em oito Estados, de abril de 2013 a março de 2014. Elas foram convidadas a assinalar desde "discordo muito" a "concordo muito" nas afirmações propostas.

Os moradores do Distrito Federal foram os que mais disseram acreditar na saída do "jeitinho" como regra nas relações. No total, 84% dos brasilienses disseram concordar ou concordar muito com a afirmação. Quem menos acredita no desrespeito às regras são os baianos, mas ainda assim, a porcentagem é alta: 71% deles responderam que concordavam com a percepção de que todos dão "um jeitinho", sempre.

A pesquisa também fez um corte por renda. Quanto maior o rendimento da pessoa, mais alta é a sensação de que as leis não são cumpridas. De acordo com o estudo, 69% dos entrevistados que ganham até um salário mínimo concordaram que o "jeitinho" é a regra, porcentual que cresce para 86% na população que ganha mais de oito salários mínimos.

Já sobre a polícia, a renda não influencia a má avaliação. Entre as pessoas que ganham até um salário mínimo, 52% concordam que "a maioria dos policiais é honesta". Para quem ganha oito salários ou mais, o porcentual é de 50%.

Luciana, no entanto, lembra que nem Justiça nem polícia são bem avaliadas. "Se a polícia faz algo muito errado, isso reflete rapidamente na população, na confiança que se tem da polícia. No Judiciário, como as coisas são muito mais demoradas, esse erro demora mais, não tem reflexo imediato na confiança. Na minha opinião, acho que isso é o que conta."

Impunidade

Para o aposentado Carlos Afonso Santos, de 87 anos, a impunidade faz com que as pessoas também passem a desafiar as leis. "Se não tem punição para dar exemplo e fiscalização, a sensação para quem faz algo errado é de que nada vai acontecer", afirmou Santos.
Que "ZONA" Eleitoral é essa?
10/11/2014 08:41
Gente do Céu!! Que zona é essa nas eleições 2012? Diretor da DITRAN usando a máquina pública, e servidores para fins partidários, se igualando ao PT Nacional nesta eleição presidencial, o qual se apoderando da coisa pública, usou o correio e os servidores em benefício eleitoral. Tem que ser apurado isso doa a quem doer.

Agora eu te pergunto? Isso é crime eleitoral ou não? Acabei de ouvir o áudio no youtube, postado pelo Dr. Aurério Marcos, e estou indignado e estarrecido com a falta de importância e zelo com a coisa pública que esse PT tem. Eles são a VERGONHA NACIONAL, E VERGONHA GASPARENSE!

Agora entendo porque o trânsito ta essa mer... em nossa cidade.

Com a palavra os entendidos sobre a legislação eleitoral.
Herculano
10/11/2014 07:43
A DONA DA FRIBOI ROMPE CONTRATO COM ROBERTO CARLOS

Alegando ter feito uma aposta ousada que não deu certo, o grupo JBS rescindiu um contrato de R$ 45 milhões com o cantor Roberto Carlos para que o "rei" fosse garoto-propaganda das carnes Friboi e dos produtos Swift, duas de suas principais marcas.

O rompimento, revelado pelo jornal "O Estado de S. Paulo", provocou uma briga na Justiça em torno da indenização a ser paga em caso de cancelamento do contrato. Roberto Carlos queria receber multa de R$ 7 milhões pela rescisão, enquanto o JBS aceitava pagar R$ 3,2 milhões.

Profissionais ligados a JBS e a Roberto Carlos disseram à Folha que já houve um acordo a respeito da indenização e que o processo deve ser extinto nesta semana, mas não quiseram dizer o valor acertado.

A contratação milionária do cantor foi anunciada em fevereiro, como uma jogada de mestre do JBS. Os executivos do grupo diziam ter procurado Roberto Carlos ao saber que ele tinha voltado a comer carne, depois de quase 30 anos.

Depois dos bons resultados do ator Tony Ramos como garoto-propaganda das carnes Friboi, o grupo resolveu investir pesado na estratégia de contratar estrelas para anunciar seus produtos.

Nos comerciais da Friboi, o cantor aparecia em um restaurante com um prato com carne a sua frente e contava que tinha voltado. Ao fundo, o refrão da música "O Portão", aquela do "eu volteeeei".
Herculano
10/11/2014 07:37
LOROTAS DE CADA UM

Lorota é o mesmo que conversa fiada, uma grande mentira. Para a reeleita Dilma Rousseff, esta é a melhor definição para ideia de reduzir o número de ministérios a fim de cortar gastos do governo.

De fato a economia com a redução de ministérios não é lá grande coisa. Talvez não chegue a "R$ 10 bilhões" num universo de despesas de custeio do governo federal que, até outubro, foram de R$ 615 bilhões.

A questão financeira da patranha do corte de pastas é, porém, apenas um dos lados da discussão. Dilma alega que áreas importantes, como igualdade racial, tiveram mais atenção depois que ganharam status de ministério. Pode ser, mas essa é outra história muito mal contada.

Em um governo com 39 ministérios, a presidente não tem tempo suficiente nem para cumprimentar todos os seus ministros. Alguns simplesmente passam meses sem despachar com a chefe, como aconteceu no primeiro mandato dela.

A lógica da boa governança, sempre defendida pela petista, indica que o melhor caminho seria reduzir o número de ministérios. Daria mais agilidade ao governo atual, marcado pela demora em tomar decisões.

O fato é que, ao tachar a proposta do tucano Aécio Neves de lorota, a dona do Planalto inventa uma história mal contada para esconder o real objetivo de ter a Esplanada dos Ministérios inchada: atender o apetite por cargos dos aliados.

E por falar em lorota, o governo promete tirar as contas públicas do vermelho cortando gastos com seguro-desemprego, abono salarial, auxílio-doença e pensões de viúvas. A mesma promessa feita desde 2011, mas até hoje não cumprida.

Tal ideia soa mais a conversa fiada, algo que o governo deveria evitar no novo mandato. É justo lembrar que, pelas primeiras declarações, Dilma parece estar consciente de que precisa mudar. A conferir.

Afinal, seu tempo de empurrar os problemas com a barriga já se foi. Não dá mais para viver de lorotas.
Herculano
10/11/2014 07:36
LAVA JATO: CGU NÃO DECLARA EMPRESAS INIDÔNEAS, por Cláudio Humberto, na coluna que publica nesta segunda-feira nos jornais brasileiros

Oito meses depois da deflagração da Operação Lava Jato, que revelou o esquema de corrupção na Petrobras, o baiano Jorge Hage, chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), curiosamente ainda não declarou inidôneas grandes empreiteiras enroladas no escândalo, entre elas a baiana Odebrecht. Ele foi mais ágil em outros casos. Em 2012, cerca de dois meses depois da Operação Monte Carlo, ele declarou inidônea a empreiteira Delta, acusada de ligações ao bicheiro Carlos Cachoeira.

A desculpa
A CGU alega que não teve acesso à delação premiada de envolvidos no Petrolão e diz não ter "indícios suficientes" para punir os enrolados.

Corruptos confessos
Apesar da "falta de indícios", empresários vinculados ao Petrolão já fizeram confissão de culpa, em acordos de delação premiada.

Baleias grandes
A CGU se omite, mas, além da Odebrecht, foram citadas no Petrolão a Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, OAS, Mendes Júnior, UTC.

"Investigações"
A CGU garante prosseguir "com suas próprias investigações" no caso da compra superfaturada da refinaria de Pasadena e da SBM Offshore.

Derrota pode fazer Dilma "despaulistizar" ministério
Dilma tem sido aconselhada a "despaulistizar" o ministério. É que São Paulo aplicou a mais devastadora derrota no PT, apesar de ter o maior número de ministros. São oito no total: Aloizio Mercadante (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Relações Institucionais), Cardozo (Justiça), Marta Suplicy (Cultura), Arthur Chioro (Saúde), Guido Mantega (Fazenda), Miriam Belchior (Planejamento) e Gilberto Carvalho (secretaria-geral).

Paulistério
Apesar da derrota vexatória do PT em São Paulo, Lula e Aloizio Mercadante trabalham para Dilma nomear mais paulistas no ministério.

Retribuição
Minas Gerais deverá receber tratamento melhor no próximo governo: terá mais cargos no ministério e no segundo escalão.

Ela tucanou?
As "ameaças de Aécio" se concretizaram: Dilma quer cortar seguro-desemprego, auxílio-doença e reduzir gastos nos bancos públicos.

Fortaleza
O escritório de representação da Presidência em São Paulo, que não foi fechado como Dilma prometeu após o affair Rose Noronha, além da reforma no ano passado, ganhou mais quatro assessores militares.

Conta outra
Foi piada para Henrique Meirelles rir a "redução" anunciada de Guido Mantega no seguro-desemprego com o País com "pleno emprego". Para governo perdulário reduzir ministérios e aspones, nem pensar.

Os insaciáveis
Fazendo a maior pose de ação "humanitária", o Instituto Lula propôs parceria comercial com? Uganda. Prometeu grana do Brazil National Development Bank, o tal banco dos Brics, que nem saiu do papel.

Queda de braço
Alvo do escândalo do Petrolão, o PP trava queda de braço com PSD e o PT para permanecer à frente do Ministério das Cidades. O petista José Di Fillipe Júnior e Gilberto Kassab são cotados para o cargo.

Burrocracia
A Polícia Civil do RJ devolveu para a de Brasília pedido de investigação sobre carro clonado, exigindo cópias autenticadas de documentos do veículo original. Só faltou pedir o reconhecimento da firma do delegado.

Estrada para perdição
A rodovia Nova Dutra fatura mais que tráfico de drogas - quase R$ 3 milhões ao dia - mas droga é o seguro do pedágio: leitor do Rio levou R$800 na Justiça pelo para-brisas de R$1,5 mil atingido por uma pedra.

Quebradeira
Ignora-se quem tanto quebra, mas o Planalto reservou R$172 mil para renovar este ano o estoque de louças e panelas, que não duram 12 meses, com mais 30 panelas de pressão. E bota pressão nisso.

Pergunta no Planalto
Se o governo anterior era Dilma, Dilma agora vai culpar quem pelo desastre econômico?
Herculano
09/11/2014 18:07
AO CONTRÁRIO DOS MANIFESTANTES DE 2011, OS INDIGNADOS QUE VOLTARÃO ÀS RUAS EM 15 DE NOVEMBRO SABEM QUEM SÃO E O QUE QUEREM, por Augusto Nunes, de Veja

Em novembro de 2011, ilustrado por um mapa do Brasil com informações sobre o horário, o local e o acesso aos organizadores das passeatas programadas para 40 cidades, um post assinado pela jornalista Fernanda Costa chamou a atenção dos leitores para os atos de protesto que ocorreriam no feriado de 15 de novembro de 2011. Passados três anos, o texto e o mapa voltaram a circular na internet, mas associados às manifestações de rua convocadas para o próximo sábado, dia 15.

Nada a ver. Ao abismo escavado pelo tempo se somam as diferenças entre os dois movimentos. Os envolvidos nos protestos de 2011 nunca souberam direito quem eram e o que queriam. Como voltaria a acontecer em junho de 2013, os manifestantes sucumbiram à crise de identidade, à inexistência de objetivos claramente definidos, à falta de palavras-de-ordem que evitassem a dispersão. Dessas carências não padecem os indignados de 2014 que mostraram sua cara na Avenida Paulista no primeiro dia deste novembro. Esses sabem perfeitamente quem são e o que querem, como se verá em outro post.

Antecipo o esclarecimento para desfazer equívocos e, sobretudo, para colocar a coluna à disposição dos organizadores ou participantes das manifestações marcadas para 15 de novembro. Sejam bem-vindos às ruas os incontáveis inconformados, saúdam os integrantes da resistência democrática. O Brasil decente enfim se dispôs a travar a luta sem tréguas contra a seita lulopetista - no terreno e com as armas que os adversários escolherem. A desfaçatez dos incapazes capazes de tudo foi longe demais.

Os corruptos a serviço do governo estão por toda parte, e financiam com roubos bilionários a conspiração contra o Estado Democrático de Direito. Os farsantes no poder acham que os fins justificam os meios e se julgam condenados à perpétua impunidade. O sossego dos cínicos acabou. Mais de 51 milhões de eleitores advertiram em 26 de outubro que todos são iguais perante a lei. Lula e Dilma não são mais iguais que os outros, avisaram os participantes do ato de protesto na Avenida Paulista.

Em coro, multidões continuarão a exigir o esclarecimento da roubalheira na Petrobras (e de todos os escândalos), cobrar a punição dos envolvidos e repetir que Dilma e Lula sabiam de tudo. A oposição está na ofensiva. E o PT não mete medo em mais ninguém.
Herculano
09/11/2014 18:03
MAS E A AUTOSSUFICIÊNCIA?, por Lauro Jardim, de Veja.

A conta-petróleo do Brasil (ou seja, a exportação de petróleo e derivados menos importação de petróleo, derivados e gás natural) entre janeiro e setembro registrou um déficit de 12,5 bilhões de dólares. Um estrago e tanto na balança comercial.

No governo Dilma, esse vermelho já alcança 44 bilhões de dólares - um volume 68% maior que o déficit acumulado nos oito anos do período Lula, aquele em que se festejou a autossuficiência do petróleo.
Arara Palradora
09/11/2014 15:09
Querido Blogueiro:

Agora entendo porque o Prefeito Zuchi nunca foi ao Palácio do Planalto falar pessoalmente com a Dilma (apesar do tal "canal aberto").
O Guido Mantega que é Ministro della se sujeita a "chás de cadeira" que chegam a quatro horas, o prefeitinho iria esperar quanto tempo?
"FELOMENAL !!!"

Voeeeiii...!!!
sidnei luis reinert
09/11/2014 10:18
Sistema educacional Fraude EMBURRECIMENTO
CHEGANDO FIRME AO BRASIL...

https://www.youtube.com/watch?v=bhtDzp2iGKA
Herculano
09/11/2014 09:48
EMPRESA FAZ RESIDENCIAL COM PISCINA DE ONDA EM SANTA CATARINA, por Cristina Frias, no jornal Folha de S. Paulo

Mesmo em meio ao cenário de estagnação do setor imobiliário, a incorporadora Procave, de Santa Catarina, desenvolve dois empreendimentos de luxo no Estado que demandarão, juntos, R$ 700 milhões em investimentos.

O maior projeto é de um complexo na praia Brava, em Itajaí (a cerca de 100 km de Florianópolis), que inclui um shopping com 70 lojas, uma escola, um edifício empresarial e um condomínio residencial com 14 torres.

O empreendimento, no qual serão aportados aproximadamente 70% dos recursos totais, terá ainda um parque aquático com praia artificial e ofurôs.

"O mercado deu uma enxugada. Por isso, tentamos lançar projetos diferentes", diz o presidente da empresa, Nivaldo Pinheiro [que era o sócio do gasparense Francisco Graciolla, barbeiro em Blumenau e que se separou de Nivaldo para um caminho próprio com a FG em Balneário Camboriú)

"Nosso objetivo é trabalhar em regiões onde o cliente possa conciliar lazer, moradia e desenvolvimento de negócios", acrescenta.

O outro projeto, de R$ 200 milhões, engloba duas torres residenciais de 50 andares em Balneário Camboriú.

"Optamos por realizar poucas, mas grandes obras."

Com piscinas, salão de festas, cinema e parques na área comum, cada imóvel custará entre R$ 3 milhões e R$ 6 milhões, segundo o empresário.

"Ali, os apartamentos são mais caros porque a cidade é muito ocupada. Os terrenos costumam ser menores e mais valorizados."

No empreendimento de Itajaí, os preços variam de R$ 1,9 milhão a R$ 3,5 milhões.

No começo do ano, a Procave já havia anunciado um complexo comercial de R$ 130 milhões, com hotel e salas para escritórios, também em Itajaí.

R$ 500 milhões serão demandados pelo maior empreendimento da incorporadora.
Herculano
09/11/2014 09:40
O HUMOR DE JOSÉ SIMÃO

E o PMDB? Virou PMDBomba! O PMDB é igual Halloween: se não ganhar um doce, eles aprontam uma travessura!

O PMDB é o partido mais quenga que existe desde os tempos de Salomé! PMDB quer dizer Putarias e Ministérios do Brasil! Rarará!

E essa: "Em jantar com Michel Temer, PMDB mastigou a Dilma".

Com ou sem laquê? Prefiro sem laquê porque não gosto de mastigar nada crocante.
Herculano
09/11/2014 09:30
"PAÍS DEMOCRÁTICO", MAS SEM IMPRENSA LIVRE. ESTRANHA COMBINAÇÃO

Do editorial do jornal carioca O Globo: Aumenta pressão sobre a imprensa no continente. Governos bolivarianos, como o da Venezuela, e simpatizantes, como o da Argentina, usam meios econômicos e políticos no cerco ao jornalismo profissional.
Herculano
09/11/2014 09:27
PEDRAS NO CAMINHO, por Renato Andrade para o jornal Folha de S. Paulo

Muito se fala sobre as dificuldades que a presidente Dilma Rousseff terá que enfrentar a partir do próximo ano no Palácio do Planalto, mas a oposição também terá um período difícil pela frente.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) chega com capital político importante, respaldado por mais de 51 milhões de votos obtidos no segundo turno das eleições presidenciais deste ano.

Esse apoio angariado nas urnas coloca o tucano em posição de destaque para comandar, como ele mesmo disse, o "exército" da oposição contra o governo da petista.

Mas o caminho até a consolidação de seu nome como líder de fato do grupo oposicionista tem alguns obstáculos a serem transpostos.

A volta à cena política do senador mineiro nesta semana mostrou que uma de suas primeiras tarefas será unificar a atuação do PSDB em relação ao que será feito frente aos desdobramentos da operação da Polícia Federal que desbaratou esquema bilionário de desvio de recursos da Petrobras, maior estatal do país.

Ao mesmo tempo em que Aécio defendia na tribuna do Senado que o diálogo com o Planalto está condicionado ao aprofundamento das investigações e "exemplares punições" dos protagonistas do escândalo, representantes do PSDB na comissão do Congresso que investiga as falcatruas concordaram em blindar políticos que foram citados até agora como possíveis beneficiados do esquema desmontado pela PF.

Curto-circuitos como esses precisam ser evitados a qualquer custo. Se a indignação ficar apenas no discurso, os efeitos deletérios serão sentidos rapidamente pelo tucano.

Aécio também terá que deixar de lado o figurino conciliador que caracterizou seus primeiros quatro anos no Senado. A história mostra que uma oposição acanhada e pouco aguerrida não colhe frutos. O PT, apesar dos exageros, é o melhor exemplo que o PSDB pode ter para definir seu papel oposicionista.
Herculano
09/11/2014 09:24
LOBISTA DO PMDB SE OFERECEU PARA DEPOR 3 VEZES

Citado como o lobista do PMDB junto à maracutaia da Petrobras, Fernando Soares, o "Fernando Baiano", já se ofereceu três vezes, por meio dos advogados, para prestar depoimento à Justiça Federal no âmbito da Operação Lava Jato. Ainda não obteve resposta. Ansioso, considera fechar acordo de delação premiada para contar tudo o que sabe. Se fizer isso mesmo, pode comprometer toda a cúpula do PMDB.

Bem longe
Pelo sim, pelo não, "Fernando Baiano" está no exterior, bem distante de uma eventual Operação Lava Jato II. Dias atrás foi visto em Miami.

Delação
O megadoleiro Alberto Youssef, que fazia o "varejo" do esquema de corrupção e pagamento de propinas, implicou "Fernando Baiano".

Esclarecimentos
O lobista do PMDB disse a amigos não fazer ideia do que é acusado, por isso procurou a Justiça para "prestar esclarecimentos".

Belos 'parceiros'
Investiga-se a "parceria" de Fernando Baiano com Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras na época da negociata da refinaria de Pasadena.

Processo de Maluf dormita no TSE há um mês
O processo contra Paulo Maluf parou no Tribunal Superior Eleitoral desde 2 de outubro, quando foi liberado para ir a plenário pela relatora, ministra Luciana Lóssio. O TSE barrou a candidatura de Maluf a deputado federal com base na Lei da Ficha Limpa. A pauta do TSE está bem enxuta, mas o presidente, ministro Dias Toffoli, que define o que vai ou não a julgamento, mantém o recurso longe da apreciação. Pela praxe, registros de candidatura devem ter prioridade máxima.

Vapt-vupt
Na quinta (6), a sessão ordinária do TSE, onde pendências devem ser apreciadas, foi encerrada em menos de uma hora.

Reversão possível
Com a demora, Maluf e seus advogados podem trabalhar para reverter algum voto contrário. A votação contra ele foi apertada: 4x3.

Na mira da Interpol
Paulo Maluf não pode sair do país para não ser preso pela Interpol, que está à espreita. A França irá julgá-lo por lavagem de dinheiro.

Bem me quer, mal me quer
Lula prefere o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, mas a "nova" Dilma só aceita na Fazenda quem tem tímpano complacente, como Guido Mantega, que além de ouvir seus gritos sem reclamar, ainda se sujeita a "chás de cadeira" que chegam a quatro horas.

Mais do que nunca
Líder da oposição, Domingos Sávio (MG) defende o compartilhamento das delações premiadas da Lava Jato com a CPMI da Petrobras, "até para dissipar a ideia de conluio para livrar quem quer que seja".

"Prost!"
O parlamento alemão aprovou a prorrogação por cinco anos do acordo nuclear Brasil-Alemanha, sob protesto do Partido Verde. Assinado na ditadura, o acordo garante mais R$ 3 bilhões para a encrencada usina Angra II. A Alemanha está fechando suas usinas nucleares.

Fumo de rolo
Dilma recebeu na sexta (7) o presidente do Uruguai. Parece que José Mujica tentou em vão calçar nela suas sandálias da humildade. Ele, que de bobo não tem nada, quer vender o excedente de gás ao Brasil.

Apenas barbeiragem?
Tucanos criticam os erros do deputado Carlos Sampaio (SP), que teria agido sozinho ao pedir ao TSE a auditoria do resultado das eleições e ao fazer acordo com o PT para matar a CPMI da Petrobras.

Fora do padrão
Habituados ao temperamento difícil de Dilma, parlamentares e governadores do PT ficaram surpresos com o aparente bom humor dela na confraternização (inédita, em quatro anos) na última quinta (6).

Fraude no Pronaf
O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) tentará aprovar na Comissão de Agricultura a convocação do ministro Guido Mantega (Fazenda) para explicar desvios no Programa de Agricultura Familiar (Pronaf).

Tamos aí
O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) topa disputar a presidência do Senado, após Renan Calheiros (AL) negar interesse em novo mandato. Há pelo menos outros cinco candidatos ao cargo, só no PMDB.

Pensando bem...
...se Renan Calheiros não fosse mesmo candidato a novo mandato de dois anos na presidência do Senado, ele jamais diria isso.
Herculano
09/11/2014 09:16
A PRINCIPAL CHAMADA DE CAPA DO JORNAL FOLHA DE S. PAULO NESTE DOMINGO, PODE REVELAR A RAZÃO PELA QUAL O PT QUER CONTROLAR A IMPRENSA, DESTRUIR GRANDES GRUPOS JORNALÍSTICOS E COMBATER O JORNALISMO INVESTIGATIVO, O MESMO QUE PARTIDO TANTO USOU PARA CHEGAR AO PODER.

O PT E O PODER REELEITO DEMOCRATICAMENTE QUER VER APENAS PROSPERAR OS BLOGS SUJOS QUE ELE SUSTENTA A SEU FAVOR E DESCONSTRUINDO QUEM OUSA TER OPINIÃO CONTRÁRIA OU INFORMAÇÃO CERTA COM SUAS INFORMAÇÕES, INTERESSES E PESADAS VERBAS DAS EMPRESAS E BANCOS ESTATAIS, QUANDO NÃO DA CORRUPÇÃO COMO VEM SE COMPROVANDO AGORA NO CASO DO PETROLÃO.

O PT E O PODER QUEREM HEGEMONIA DA INFORMAÇÃO, OPINIÃO, DOS CONTEÚDOS CULTURAIS BEM COMO O MONOPÓLIO DOS MEIOS DE PROPAGAÇÃO. QUEREM ROMPER OFIO DE INTELIGÊNCIA, CONTRAPONTO E CREDIBILIDADE, ATUALMENTE FORA DESTE CONTROLE VIA A INTERNET E AS REDES SOCIAIS. A QUESTÃO É QUE COM REPASSE DE MATERIAL DE FONTES CRÍVEIS, SE DESMONTA A NOTÍCIA PLANTADA E ISTO O PT, OUTROS PARTIDOS E OS POLÍTICOS DE UMA MANEIRA GERAL, REPUDIAM. ESTE ESPAÇO É UM EXEMPLO

Jornalismo profissional domina redes sociais. Em amostra, 61% dos links compartilhados na eleição têm origem jornalística. Levantamento foi feito pela Folha a partir de postagens no Twitter e no Facebook durante a reta final da campanha

O jornalismo profissional predominou entre os links compartilhados por usuários de redes sociais nas eleições de outubro.

É o que mostra levantamento feito pela Folha a partir de postagens com links no Facebook e no Twitter durante dez dias ao final do pleito brasileiro, quando as redes sociais registraram recordes de interações entre seus participantes.

Na amostra coletada pelo jornal, 61% dos compartilhamentos de links por usuários vieram de conteúdo publicado na mídia profissional - em jornais, portais, TVs, rádios, sites de notícias locais ou imprensa internacional.

Nos dois dias após a eleição, este índice sobe para mais de 70% dos links compartilhados.

"A gente pode dizer tranquilamente que, se não tem mídia, não tem mídia social", afirma Luli Radfahrer, pesquisador da USP e colunista da Folha. Os debates nas redes, diz ele, surgem da cobertura profissional, como repercussão ou crítica. Ele observa, porém, que o papel da imprensa não se encerra mais ao publicar. "Não são mais donos do discurso; são quem inicia a conversa."

Blogs sem produção jornalística profissional tiveram 4,2% dos compartilhamentos. Mais do que isso, quase um terço dos links compartilhados foi de textos ou imagens publicados originalmente em tuítes ou páginas do Facebook.

Nas eleições de 2014, houve uma profusão de sites de campanha feitos visando justamente ao compartilhamento nas redes sociais - como o "Muda Mais", em apoio à petista Dilma Rousseff, e o site oficial do tucano Aécio Neves. Eles tiveram menos de 1% dos links publicados.

Ao longo da campanha, as candidaturas acusaram-se mutuamente de usar robôs (programas que publicam mensagens automaticamente, repetidas vezes) e militantes que usavam perfis múltiplos para inflar seu volume de interações nas redes.

TELEFONE SEM FIO

A proliferação de textos publicados originalmente em redes sociais diz respeito a outro fenômeno: a difusão do uso de dispositivos móveis, especialmente smartphones, para a leitura de informações.

Isso facilita tanto a rapidez da disseminação quanto o caráter informal do que se diz nas redes sociais.

"A velocidade de acesso é também a velocidade de circulação, e isso não é sempre positivo, como vimos com os boatos que circularam", diz André Lemos, pesquisador de cibercultura na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

O verdadeiro telefone sem fio possibilitado por essas interações rápidas no celular fez crescerem boatos como o da suposta morte do doleiro Alberto Youssef. Um texto que correu pelo WhatsApp na madrugada do dia da eleição (26) dizia que o doleiro havia sido envenenado, numa "queima de arquivo". Não foi.

Quando boatos se espalham, é também à imprensa profissional que se recorre para verificar a informação.

Quando recebeu o boato da morte de Youssef, às 11h05 da manhã do domingo de eleição, um leitor o enviou ao WhatsApp da Folha. O jornal já sabia que era mentira e preparava notícia. Ao ler a resposta de que o doleiro estava vivo, agradeceu: "Obrigado pela info. Muita fofoca na net".
Herculano
09/11/2014 08:58
OS SETE MITOS DA CAMPANHA DE DILMA VANA ROUSSEFF, DO PT E DO PODER QUE FAZ COM O PMDB, PP E OUTROS, SEMPRE NEGADOS E COMBATIDOS DURANTE A CAMPANHA PARA MAIORIA DE ANALFABETOS, IGNORANTES, DESINFORMADOS, MANIPULADOS, DEPENDENTES E FANÁTICOS E QUE CAIRAM APÓS A REELEIÇÃO. TODOS ERAM O QUE A OPOSIÇÃO IRIA FAZER

Parte 1

1. Juros altos. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central surpreendeu a todos ao elevar, em sua reunião do dia 29 de outubro (três dias após a eleição) a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 11,25% ao ano. Na ata da reunião, publicada na última quinta-feira, ficou claro que a motivação para a alta dos juros foi a preocupação com a inflação acelerada, mesmo após as inúmeras afirmações dadas pela presidente negando a elevação. Nos próximos meses, é possível que os juros bancários subam, acompanhando a nova taxa Selic. A medida, certamente necessária para conter o avanço dos preços, penaliza o consumo porque encarece o crédito. Durante a campanha, a presidente demonizou a subida da Selic, afirmando que seria a oposição que subiria os juros, o que acarretaria em recessão e desemprego

2. Rombo nas contas públicas. Ainda que a presidente tenha estufado o peito para dizer que seu governo preza pelo rigor fiscal, o resultado das contas públicas de setembro dá conta da gravidade da situação: a diferença entre os gastos e a arrecadação federal ficou negativa em 20,4 bilhões de reais. No acumulado do ano, está 15,7 bilhões de reais no vermelho - o pior rombo da história. Isso significa que, no apagar das luzes de 2014, nada sobrará para o pagamento dos juros da dívida pública. A Fundação Getulio Vargas prevê que o resultado fiscal fique negativo em 0,5% do Produto Interno Bruto. Ou seja, o país terá de aumentar seu endividamento para conseguir honrar o pagamento dos juros.

3. Redução dos repasses ao BNDES. Embora especialistas venham falando há algum tempo sobre a necessidade de cortar os gastos do governo, só agora é que o ministro Guido Mantega passou a falar em ajustes. Um deles seria a diminuição de repasses ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mantega admitiu que o governo vai diminuir subsídios ao crédito privado via o banco de fomento. Ele não deu detalhes sobre as medidas que serão adotadas, e também não disse quando elas entram em vigor, mas explicou que correm mais riscos os programas de financiamento do BNDES concedidos às empresas, com juros abaixo da taxa básica (Selic, hoje em 11,25% ao ano).

Ao longo da campanha, o papel dos bancos públicos foi um dos principais temas econômicos levantados pelos candidatos. Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) criticaram a interferência do governo no comando das instituições e afirmaram que, se eleitos, batalhariam para melhorar sua eficiência e gestão e reduziriam alguns estímulos dados pelos bancos. À época, a presidente bradou: "Esse é um pleito absurdo, que é tirar o maior instrumento de financiamento de longo prazo do país, comprometendo, dizendo "não"... Os dois candidatos, Marina e Aécio, um fala em reduzir o tamanho e um fala em reduzir o papel dos bancos públicos", disse.
Herculano
09/11/2014 08:57
OS SETE MITOS DA CAMPANHA DE DILMA VANA ROUSSEFF, DO PT E DO PODER QUE FAZ COM O PMDB, PP E OUTROS, SEMPRE NEGADOS E COMBATIDOS DURANTE A CAMPANHA PARA MAIORIA DE ANALFABETOS, IGNORANTES, DESINFORMADOS, MANIPULADOS, DEPENDENTES E FANÁTICOS E QUE CAIRAM APÓS A REELEIÇÃO. TODOS ERAM O QUE A OPOSIÇÃO IRIA FAZER

Parte 2

4. Ajuste Fiscal. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou e a presidente Dilma Rousseff confirmou: 2015 será um ano de controle de gastos públicos. A meta de superávit primário, economia feita para pagar juros da dívida pública, também deve ser revista para baixo, como também disse o secretário do Tesouro, Arno Augustin, pouco depois de divulgar dados alarmantes de contas públicas. Augustin disse que o governo encaminhará ao Congresso Nacional uma proposta de alteração da meta de superávit primário e da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO). Dilma negou durante a campanha que a economia ia mal, colocando a culpa no cenário internacional. O problema é que o país deve crescer menos de 0,30% neste ano e, sem dinheiro em caixa para estimular a economia (política que a presidente adotou desde o início de seu mandato), Dilma se encontra numa encruzilhada.

5. Reajuste da gasolina. Para o alívio da Petrobras, seus acionistas e os usineiros, o Conselho de Administração da estatal concordou em reajustar em 3% no preço da gasolina e em 5% no preço do diesel nas refinarias. Quem não gostou da notícia foram os brasileiros que já precisam conviver diariamente com preços altos nos supermercados, nos restaurantes e também na conta de luz - o reajuste médio da energia no país será superior a 17%. O reajuste chega dias após a reeleição da presidente e é considerado pequeno frente às necessidades da estatal, que foi proibida de reajustar preços justamente para ajudar a frear o avanço inflacionário.

6. Aumento da miséria. Depois de bradar que a renda dos brasileiros melhorou durante os governos petistas, nesta semana, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou uma pesquisa que mostra a alta do número de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza no Brasil. Segundo o instituto, entre 2012 e 2013, houve um aumento de 3,68% no número de indivíduos que vivem na miséria, ou indigentes - passaram de 10.081.225 em 2012 para 10.452.383 no ano passado, ou seja, mais de 371.000 pessoas entraram para o grupo de miseráveis no período. Este foi o primeiro aumento desde 2003, quando o indicador passou a cair ano a ano.

7. Inflação acima da meta. Dilma Rousseff afirmou em sua campanha que os preços estavam sob controle e não havia chance de a inflação subir acima do teto da meta, de 6,5%. Na última quinta-feira, 10 dias após a eleição presidencial em que saiu reeleita, a presidente afirmou a jornalistas que entre seu "dever de casa" está o controle da inflação. "Vamos ter de apertar o controle da inflação", disse ela e depois reconheceu: "nós temos problema interno com a inflação". O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 6,59% em doze meses até outubro, menor do que no mês anterior (6,75%), mas acima do limite da meta. A expectativa dos economistas é que, ao final de 2014, o índice se mantenha acima de 6,5%
Herculano
09/11/2014 08:40
SÓ O GOVERNO NÃO VIA A CRISE, editorial do jornal O Estado de S. Paulo

Empresários e analistas especializados já vinham alertando que a crise de graves proporções do setor elétrico poderia levar a um racionamento de energia a curto prazo.

A crise foi provocada pelo progressivo esgotamento dos estoques dos reservatórios das grandes usinas das Regiões Sudeste e Centro-Oeste em razão da estiagem que se prolonga desde o fim de 2012. Mesmo com todas as termoelétricas em operação, a oferta de eletricidade chegou a um ponto crítico, o que torna inevitáveis medidas de racionalização do consumo, de modo a evitar "apaguinhos" localizados. Não faltaram sugestões de revisão do modelo para o setor, para a adoção de esquema emergencial e atrair novos investimentos, mas o governo continuou agindo como se tudo estivesse "sob controle" nessa área.

Essa percepção começou a mudar na esfera oficial na última quarta-feira (5/11) com a informação de que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) elevou de 4,7% para 5% o risco de um déficit de energia nas duas regiões, sinalizando a necessidade de um eventual racionamento, já que foi atingido o limite tolerado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Para isso concorreu também o fato de que só foram acrescentados ao sistema elétrico nacional 7.641 MW em 2014, 25% aquém da projeção feita pela Aneel em janeiro (10.126 MW).

Com a economia estagnada, inflação elevada e contas públicas em desordem, não poderia haver pior notícia, tendo em vista as perspectivas para 2015. Em outubro, as chuvas ficaram 60% abaixo da média histórica nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste. Ainda que os índices pluviométricos devam ser mais favoráveis de agora em diante, só depois de muitos meses, talvez anos, os reservatórios das hidrelétricas voltarão ao normal. Isso faz prever cortes frequentes de eletricidade em diversos pontos nas regiões que concentram o maior contingente populacional e a maior parte da produção.

O intenso acionamento do parque termoelétrico, a pesados custos, evitou um racionamento, termo que é anátema para o governo, mas o CMSE admite que, "mesmo com o sistema em equilíbrio estrutural, ações conjunturais específicas" podem ser necessárias. A nota, contudo, não menciona que ações poderiam ser adotadas - elas são de competência do Operador Nacional do Sistema (ONS).

Uma das hipóteses é um "racionamento branco" ou cortes seletivos de carga, que poderiam ser viáveis mediante acordos com grandes consumidores e distribuidoras para reduzir o uso de energia. Essa alternativa, no entender dos técnicos, seria melhor que cortes não planejados do fornecimento ou "apaguinhos". Seja como for, os empresários se queixam de que nenhuma autoridade responsável pela área tomou qualquer iniciativa para uma gestão racional da demanda.

Mas, independentemente dos efeitos sobre a produção da falta de energia, não há dúvida de que haverá novas rodadas de aumentos de tarifas, além dos reajustes já autorizados, criando novos ônus para os consumidores e contribuintes, afetando a inflação. Isso porque as distribuidoras, que incorreram em prejuízos com o acionamento de termoelétricas e compra de energia no mercado livre, terão de amortizar os empréstimos que tomaram de instituições financeiras, especialmente bancos públicos.

Calcula-se que o governo tenha negociado, até agosto, R$ 17,8 bilhões em empréstimos às distribuidoras para compensá-las pelos prejuízos incorridos com a energia que foram obrigadas a comprar para atender ao consumo. A isso se deve somar um empréstimo mais recente de R$ 1,9 bilhão feito pela Caixa Econômica Federal à Celg, a estatal goiana de eletricidade.

Além disso, houve repasses diretos do Tesouro Nacional, pagamento de indenizações, etc. Segundo cálculos de especialistas, o governo federal gastou nada menos que R$ 105 bilhões desde a edição da MP 579 - transformada na Lei 12.783, de janeiro de 2013 -, cujo objetivo era reduzir o preço da energia, mas desorganizou o setor e elevou o preço da energia.
LUCIANO DA CUNHA
09/11/2014 08:34
VAMOS PRATICAR EM GASPAR TAMBÉM

Recebi no whatsapp e facebook um vídeo que em são paulo e rio de janeiro estão abastecendo os carros com R$0,50 centavos e exigiam nota fiscal, alguns ainda mais exigentes pagavam os R$0,50 centavos com cartão de credito.

vamos fazer o mesmo em gaspar se os donos de postos de combustíveis repassarem o aumento que dilma do pt( perda total) mentiu em campanha que não iria aumentar a gasolina.
Belchior
09/11/2014 07:21
Prefeitura reinaugura obra mal feita em 2012 com mais um recheio nega maluca.



Prefeitura inaugura pavimentação da rua Alfredo Simientcoski no dia 15 de novembro
A Prefeitura de Gaspar inaugura no dia 15 de novembro a pavimentação asfáltica de 200 metros lineares da rua Alfredo Simientcoski, localizada no bairro Belchior Central. O evento acontecerá às 10h, na própria rua, nº 255, que é uma transversal da rua Heldo Florentino Wan-Dall.

A obra foi executada pela Superintendência do Belchior, em parceria com a comunidade. Além da pavimentação, também foi realizada a rede de drenagem da via. Mais de 10 famílias serão beneficiadas com a obra. Foram investidos aproximadamente R$50 mil para a realização da obra.


Gazela
09/11/2014 07:13

Herculano,

Temos que tirar o chapeu pra que mostra as putarias inclusive do PSDB o que seria e podre igual ao atual comando.

Todos safados nao tem diferença alguma na sacanagem. Ora Carlos Sampaio e Marcos Maya defendendo o indefensável. Como fica o olhar que aqui de Gaspar defendem o PT e o PSDB ??

Emtendi, o Aecio e a Dilma nao viram nada, não sabem de nada...posso rir. Kkkkkkkkkkkkkkk
Herculano
08/11/2014 22:38
O SHOW DO PERDÃO, por Carlos Brickmann

Em reunião dos dirigentes do PT e PSDB, ficou combinado assim: os grandes acusados, mais os políticos acusados de botar a mão em dinheiro grosso, mais os envolvidos de peso no caso do Petrolão, saíram livres da Comissão Parlamentar de Inquérito. Nem ouvidos serão. Não importa que sejam do Governo ou da Oposição. Se o suspeito tiver dinheiro ou poder, punição só virá depois do Petrolão nas páginas do dicionário. Já empresas menores, funcionários de baixo escalão, contínuos e as moças que servem café enfrentarão o rigor implacável da Lei.

Fora da reunião, no plenário do Senado, o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, fez duro discurso rejeitando o diálogo proposto pelo Governo e chamando o Petrolão de "maior escândalo de corrupção na História desse país". Dentro de uma sala fechada, em que o som do plenário era inaudível, o diálogo acontecia numa boa. O tema da conversa era algo como "protejam seus bandidos que nós protegemos os nossos". Ou "mexeu no meu bandido, mexeu comigo".

São reveladoras as frases de duas das Excelências que comandaram o acordo de, digamos, proteção mútua. Do deputado Marcos Maia, PT, relator da CPI: "Foi um acordo político, feito por todos os presentes, em que se resolveu, em função da falta de densidade das denúncias, não produzir nenhum tipo de oitiva". Do deputado Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara Federal: "Decidimos excluir os agentes políticos e os citados nas delações premiadas. Todo mundo concordou".' Repetindo: "Foi um acordo político". "Todo mundo concordou".

DA BOCA PRÁ FORA
Pegou mal, especialmente para o PSDB, que até ser citado (na delação premiada de Leonardo Meirelles) exigia investigações profundas, para Chegar à Verdade e Restabelecer a Moralidade. Por isso, no dia seguinte, Aécio Neves e outros dirigentes tucanos - inclusive Carlos Sampaio - negaram o acordo com o qual "todo mundo concordou". Mas o acordo existe, sim. Os grandes acusados escaparam até dos pedidos de quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico.

O que mais irrita Aécio é que, com esse tipo de manobra, fica difícil desmentir a ideia de que são todos farinha do mesmo saco.

E, na verdade, não são: farinha, para ser considerada farinha, não pode conter tantas impurezas assim.

UM PAÍS EM MOVIMENTO
Quem se queixava de que o país estava parado desde o início do ano já pode ficar contente: seus desejos foram atendidos. A partir da reeleição de Dilma, no domingo, José Dirceu foi solto, os juros cresceram, a gasolina subiu, a eletricidade aumentou, o Governo anunciou o maior rombo já ocorrido nas contas do país, as autoridades da área de energia acham que não vai haver racionamento, mas por pouco. São Paulo resolve reutilizar os esgotos para não ficar sem água, e Guido Mantega, o demitido adiado, continua sem substituto.

Quando os deuses querem destruir um homem, atendem a seus pedidos.

HERMANOS BOLIVARIANOS
Deve-se ao repórter Cláudio Tognolli, do Yahoo, a descoberta dos documentos mais impressionantes dos últimos meses: as provas de que o Governo venezuelano do Hermano Nicolás Maduro assinou acordos de cooperação, sem conhecimento das autoridades brasileiras, com o MST, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, liderado por João Pedro Stedile. Os acordos incluem treinamento dos brasileiros por venezuelanos, seja lá que tipo de treinamento for.

O vice-presidente do Desenvolvimento do Socialismo da Venezuela e ministro das Comunas, Elías Jaua, viajou ao Brasil a serviço da causa, sem comunicação ao Governo brasileiro. Veio armado; e, para disfarçar, enviou a arma com a babá de seu filho, em outro avião. Não deu certo. Ela foi presa no Aeroporto, por porte ilegal, e aguarda julgamento. Jaua agiu com tanta desenvoltura que o Brasil decidiu reagir: o chanceler Luiz Alberto Figueiredo chamou o encarregado de Negócios da Venezuela, Reinaldo Segovia, para protestar contra a interferência do ministro em assuntos internos brasileiros. E pensar que houve época em que os EUA interferiam na política brasileira.

Hoje, até a Venezuela se mete por aqui.

AHN? SOBERANIA?
Agora, a não novidade: o PSDB, partido que diz liderar a oposição ao Governo petista de Dilma, não se manifestou sobre a ação do ministro venezuelano. Quem protestou foi o DEM. O senador Ronaldo Caiado pediu a convocação do chanceler brasileiro pelo Senado para que explique o que pretende fazer para evitar que o MST seja treinado ilegalmente por militares estrangeiros.

REAÇÃO TUCANA
E que faz o PSDB, que não protesta contra a violação da soberania nacional? Coisa nenhuma, claro. O partido saiu de uma dura campanha eleitoral, muito cansativa, e é hora de descansar, que há hora para tudo e ninguém é de ferro.

Em compensação discute longamente o que fazer com o tal diálogo proposto pela presidente Dilma - aquele segundo o qual "não pode haver muros" entre Governo e oposição. A sugestão da presidente parece ter sido formulada com precisão cirúrgica só para irritar o PSDB: se não houver muros entre o Governo e a Oposição, em cima de onde é que os tucanos de bico longo e voo curto vão pousar?
Fagner Uilson Santos Moreira
08/11/2014 20:54








A Enfermagem precisa da regulamentação da jornada de trabalho de 30h semanais - PL 2295/2000

Até quando nós profissionais da Enfermagem vamos ficar enfrentando jornado dupla diariamente pelo fato de não termos um salário digno e condições adequadas de trabalho, trabalhamos com vidas diariamente, com amor e orgulho,todavia temos contas para pagar e filhos para educar , sustentar etc.Será que os governantes deste país cujo nome se chama BRASIL pensam desta forma.
Projetos de Lei de natureza similar foram aprovados para profissionais Médicos (20h desde 1961), Técnicos em Radiologia (24 horas desde 1985); Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais (30h desde 1994) e Assistentes Sociais (30h desde 2010). Todos atuam na área da saúde, assim como a Enfermagem, no entanto a nossa profissão é a única que está presente nas 24h dos 365 dias do ano e não tem a sua jornada de trabalho regulamentada. Verdadeiramente eu creio que isso vai terminar em "PIZZA" tendo em vista está politica porca e escandalos que sujam o nosso país. ACORDA GASPAR...SALVE SANTA CATARINA UM PAÍS LIVRE E INDEPENDENTE.
Juju do Gasparinho
08/11/2014 19:49
Prezado Herculano:

O correto é emporcalhar, mas para a petralhada, aporcalhado soa melhor.
Juju do Gasparinho
08/11/2014 19:45
Prezado Herculano:


"Para completar o estelionato eleitoral, Dilma vai cortar as pensões das viúvas". Blog do Coronel.

Os Sindicatos que a apoiaram, merecem mais este estelionato eleitoral. Toma, pelegada!

Postado às 09:20hs.
Rudá Ricci é nome de gente ou de um rato seboso da esgotosfera aporcalhada.
Herculano
08/11/2014 18:01
GRANDE PRÊMIO BRASIL DE FÓRMULA 1.ROSBERG SAI NA FRENTE E MASSA EM TERCEIRO. HÁ AMEAÇA DE CHUVA AMANHÃ NO INÍCIO DA TARDE SOBRE INTERLAGOS

Resultados do treino classificatório deste sábado à tarde, em São Paulo:

1. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min10s023
2. Lewis Hamilton (GBR/Mercedes): 1min10s056
3. Felipe Massa (BRA/Williams): 1min10s247
4. Valtteri Bottas (FIN/Williams): 1min10s305
5. Jenson Button (GBR/McLaren): 1min10s930
6. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): 1min10s938
7. Kevin Magnussen (DIN/McLaren): 1min10s969
8. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min10s977
9. Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull): 1min11s075
10. Kimi Raikkonen (IT/Ferrari): 1min11s099
11. Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber): 1min11s591
12. Nico Hulkenberg (ALE/Force India): 1min11s976
13. Adrian Sutil (ALE/Sauber): 1min12s099
14. Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso): sem tempo
15. Romain Grosjean (FRA/Lotus): 1min12s037
16. Jean Eric-Vergne (FRA/Toro Rosso): 1min12s040
17. Sergio Pérez (MEX/Force India): 1min12s076
18. Pastor Maldonado (VEN/Lotus): 1min12s233
Aurélio Marcos de Souza
08/11/2014 15:12
Herculano nas ultimas eleições restou demostrado que o PT não gosta de ser pressionado e tão pouco mostrar proposta, isso para mim sempre esteve muito claro, mais precisava o Brasileiro saber disto.

O bom disto tudo foi que Aécio Neves fez escola, e suas lições serão muito bem utilizadas nas próximas eleições.

Sempre disse que não dá para engolir a incompetência deste povo. As próximas eleições serão feitas de Aécios Neves e não de Marinas Silvas, a vacina foi criada.
herculano
08/11/2014 14:14
FRANQUIA DE SACANAGENS PARA FAZER O DIABO NAS ELEIÇÕES

Pois é, Aurélio Marcos! O que comentar? O diretor da Ditran, Jackson José dos Santos, não devia, com o equipamento público, estar a serviço da prefeitura? Por que estava a noite, a serviço do partido, da campanha e arregimentando, constrangendo e obrigando seus subordinados a um serviço que é flagrantemente condenado pela ética e pela legislação eleitoral em vigor na época e agora?

Acorda, Gaspar!
Aurélio Marcos de Souza
08/11/2014 11:57
Herculano gostaria de deixar aqui o endereço de 50 segundos de áudio que recebi em meu escritório, o comunicado que veio junto diz que isto ocorreu durante o dia das eleições municipais em 2012.
Acho que isto deve chegar ao ouvido de algumas pessoas para que apurem alguns fatos.

https://www.youtube.com/watch?v=nPjxSKOg2bU
Herculano
08/11/2014 09:20
DILMA MUDOU PARADIGMA DE CAMPANHA ELEITORAL NO PAÍS.

Sociólogo vê país dividido regionalmente e diz que estratégia petista de desconstruir rivais moldou opinião dos eleitores, por Fabiano Maisonnave, enviado especial a Caxambu, Minas Gerais, para o jornal Folha de S. Paulo

Parte 1

A reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) introduziu uma nova forma de campanha eleitoral: ao invés de dizer ao eleitor o que ele quer ouvir, a estratégia agora é inocular nele uma imagem desfavorável do adversário a partir de exaustivos estudos de opinião pública.

Quem faz essa avaliação é o sociólogo Rudá Ricci, 52, diretor do Instituto Cultiva, de Belo Horizonte, que estimula a participação social na gestão pública.

Em palestra no encontro anual da Anpocs (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais), realizado na semana passada, Ricci afirmou que as eleições mostraram que o Brasil está dividido entre a "ética do trabalho" e o "Estado provedor" e apostou no enfraquecimento da polarização PT vs. PSDB.

Leia, a seguir, trechos da entrevista de Ricci concedida à Folha logo após a sua fala.

Folha - O senhor falou que a campanha da Dilma fez uma manipulação profissional da opinião. Pode elaborar?

Rudá Ricci - A campanha formou 2.000 militantes virtuais. Havia o debate na TV à noite e, no outro dia, a campanha replicava nas redes sociais, por meio desse exército, informações, interpretações que no dia seguinte eram corroboradas no programa de TV e de rádio. E criava uma rede.

Várias vezes, o PT conseguiu fazer isso. Tanto no primeiro turno, com a Marina Silva, como no segundo. O PT não foi formador direto de opinião, mas mobilizava pessoas que começavam a ter informação, falavam no dia-a-dia para outras, formando opinião.

O PT tinha um comando, por meio do Franklin Martins e do João Santana, com uma fartura de dados qualitativos e quantitativos. Pela primeira vez, isso dava informações para a coordenação da campanha estabelecer um roteiro, em que pensava o eleitor como alguém a ser formado, ao invés de pensar o eleitor como alguém que define o que a campanha de fazer.

Ou seja, a campanha inoculava na pessoa da rua que tal candidato agredia mulher. E por que fazia isso? Porque tinha um levantamento dizendo que a maioria dos indecisos era mulheres acima de 45 anos, várias com histórico familiar de agressão. Ora, a agressão que uma mulher sofre está inoculada na sua história de vida.

É um novo paradigma de campanha, que não pensa como cativar o coração do eleitor numa linguagem que ele gostaria de ouvir. A questão agora é: como criar no eleitor uma imagem sobre o outro.
Herculano
08/11/2014 09:19
DILMA MUDOU PARADIGMA DE CAMPANHA ELEITORAL NO PAÍS.

Sociólogo vê país dividido regionalmente e diz que estratégia petista de desconstruir rivais moldou opinião dos eleitores, por Fabiano Maisonnave, enviado especial a Caxambu, Minas Gerais, para o jornal Folha de S. Paulo

Parte 2

Folha -É um tipo de campanha melhor do que a do passado?

Rudá -Não. É uma campanha empresarial, organizada, com subdivisões, extremamente cara, com muita tecnologia. São pessoas frias, calculistas, que sabem medir a situação com precisão e tomam decisões arriscadíssimas.

Não há um diálogo efetivo com o eleitor. Estamos falando de um tipo de ação planejada, racional, em que os valores não contam. Isso vem dos grandes partidos.

O sr. afirma que o Brasil está dividido entre a "ética do trabalho" e o "Estado providência". O que isso quer dizer?

No primeiro e no segundo turno, os mapas de investimento do BNDES e do Bolsa Família foram justapostos ao voto. Foi mais de 650% de aumento de volume de desembolso no BNDES para o Nordeste no período entre 2002 e 2012.

Ali também tem um mapa que não é exatamente, portanto, um setor de baixa renda. São empresários que viram o consumidor chegar até a sua porta e tiveram capacidade pra gerar produtos. Mudou a face do Nordeste. Mudou o eleitorado cativo, não é só o Bolsa Família.

Mas temos o Centro-Sul, principalmente São Paulo, onde Aécio Neves [PSDB] atingiu mais de 60%.

No Nordeste, tivemos de 67% a 78% votando na Dilma, em todos os Estados. Então o país está dividido.

Nestes Estados com força do agronegócio, mas principalmente do Centro-Sul para baixo, ficou muito claro, nas redes sociais, o discurso de que o Estado brasileiro nos pune com impostos para dar aos pobres.

O conceito de meritocracia aparece como elemento central da honra.

O argumento não é correto. Temos o livro "Vozes do Bolsa Família", que deixa claro que não existe o não trabalho com o Bolsa Família.

Mas essa visão existe. E o outro lado é: o país tem uma dívida social comigo porque os meus pais e avós sempre foram pobres. E quando me deram alguns recursos, sobressaí. Então temos os dois polos em termos de visão de mundo sobre o Estado.
Herculano
08/11/2014 09:18
DILMA MUDOU PARADIGMA DE CAMPANHA ELEITORAL NO PAÍS.

Sociólogo vê país dividido regionalmente e diz que estratégia petista de desconstruir rivais moldou opinião dos eleitores, por Fabiano Maisonnave, enviado especial a Caxambu, Minas Gerais, para o jornal Folha de S. Paulo

Parte 3

Folha -Trata-se da polarização PT contra PSDB?

Rudá - Essa polarização talvez tenha chegado ao fim. O senador Aécio Neves não sai como líder nacional. Pelo contrário, foi derrotado três vezes em seu Estado em menos de um mês. Perdeu o governo do Estado, perdeu o primeiro turno, perdeu o segundo turno. É acachapante.

O cetro está com PSDB de São Paulo. A questão é se consegue nacionalizar o partido, porque agora tem o PMDB como partido forte, que, pelo visto, vai mostrar as suas garras mais nitidamente.

O PT, por outro lado, que teve em Lula uma liderança incontestável, quase perdeu o governo. Isso demonstra que parte do eleitorado do PT, que é, na maioria, muito popular e de baixa instrução, está temoroso da sustentabilidade que ele conquistou nos últimos dez anos.

Um exemplo: um mês antes das manifestações de 2013, tivemos um boato de que o Bolsa Família acabaria. Em três dias, 920 mil beneficiários sacaram o dinheiro, principalmente no Nordeste. Ele desconfia que a situação econômica não está tão boa.

Isso dá a entender que temos a possibilidade de uma terceira via, que esteve na mão de Marina, em 2010 e em 2014. PT e PSDB foram ao segundo turno, mas nunca tão machucados como agora.

Folha - O sr. afirmou que talvez o maior legado dos protestos de 2013 tenha sido o surgimento de uma militância tucana.

Rudá -Isso é algo novo, o PSDB nunca teve militância de rua e na internet. Agora surgiu. Parte daqueles jovens que saíram às ruas entrou na campanha do Aécio.

Temos registro em São Paulo de 15 mil militantes tucanos na rua pela primeira vez. Essa é uma novidade, e a disputa política fica muito mais sofisticada, com mais ingredientes. Essa coisa do PT dizer "nós temos militantes, vocês, só pagos" acabou.
Herculano
08/11/2014 09:11
O QUE PENSAM ALFABETIZADOS, INFORMADOS E CAPAZES DE EMITIREM OPINIÕES NOS JORNAIS QUE LEEM. NA HORA DO VOTO ESTA GENTE É MINORIA

Estas duas cartas foram publicadas na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo

Durante a eleição, Dilma disse que não ia conter a inflação "achacando" o povo. Demonizou o PSDB dizendo que o aumento dos juros é para banqueiro lucrar e que foi o único governo que diminuiu a conta de luz. Em duas semanas os juros aumentaram, a conta de luz aumentou, a gasolina aumentou e o número de extremamente pobres é o maior desde 2005. Você acha que foi enganado? Não foi por falta de aviso. WERLY DA GAMA DOS SANTOS (Rio de Janeiro, RJ)

Lula e Dilma se vangloriam por sua chamada "inclusão social", como se distribuir à população comida e dinheiro fosse a solução para o nosso futuro. Esse desgoverno, que caminha em direção ao populismo autoritário, está agora em crise de existência. Perpetuar-se no poder a qualquer custo foi o primeiro passo. O Brasil precisa realmente se unir, para ajudarmos a outra metade a enxergar! MARCELO YANEZ VARGAS (São Paulo, SP)
Herculano
08/11/2014 09:08
DILMA COMEÇA A DESCER DO PALANQUE, editorial deste sábado do jornal carioca O Globo

Ressalvadas as devidas dimensões e peculiaridades históricas, a presidente Dilma Rousseff atuou no ano da sua campanha à reeleição do mesmo jeito que os antecessores José Sarney e Fernando Henrique Cardoso enfrentaram uma conjuntura econômica difícil também em meio ao calendário eleitoral.

Sarney lançou o Plano Cruzado, congelou preços, não conteve gastos públicos, entre outras falhas, e o plano fez água. Ele postergou os ajustes necessários para depois das eleições do final de 1986, e assim seu partido, o PMDB, ainda impulsionado pela popularidade do plano, elegeu 22 governadores e a maior bancada do Congresso. Depois, vieram os inevitáveis e amargos remédios: cortes de subsídios, fim do congelamento de preços, para acabar com o desabastecimento etc.

FH, por sua vez, enquanto preparava a reeleição, em 1998, lutava para evitar a flutuação do câmbio, a âncora que mantinha a inflação baixa. Assim como Sarney se comprometia com a perpetuação do Cruzado, FH e equipe econômica garantiam a preservação da política cambial. Ganhou a eleição e a primeira grande medida do novo governo, logo no início de 1999, foi deixar o câmbio flutuar.

Nenhum dos dois, Sarney e FH, tinha alternativas, embora, devido às eleições, não reconhecessem as dificuldades. O mesmo aconteceu com Dilma Rousseff, dura crítica, nos debates e entrevistas antes das urnas, da ideia de ajuste fiscal, política monetária (juros) apertada, atualização de tarifas públicas, como energia e combustíveis.

A mesma história se repete: três dias depois de a presidente conquistar a reeleição, o Banco Central elevou os juros de 11% para 11,25%; tarifas de energia passaram a ser reajustadas em maior ritmo - só a da Light, em 17,7%; e os combustíveis acabam de ter os preços revistos. Isso sem falar em informações de pesquisas oficiais mantidas nas gavetas.

Dilma, assim como, em suas épocas, Sarney e FH, começou a descer do palanque. Em entrevista conjunta ao GLOBO, "Estado de S.Paulo", "Folha de S.Paulo" e "Valor", a presidente reeleita reconheceu que terá de "fazer o dever de casa" na luta contra a inflação, como cortar despesas, uma heresia se fosse dito antes de 26 de outubro. Louve-se a franqueza mesmo tardia da presidente no tema, bem como no correto posicionamento diante do PT: "eu não represento o PT. Eu represento a Presidência da República".

Mas, em alguma medida, ela se mantém prisioneira do estilo fisiológico de exercício do poder pelo lulopetismo. Daí defender, na entrevista, a manutenção dos 39 ministérios. São de fato pouca coisa do ponto de vista dos bilionários gastos públicos, ela tem razão. Mas simbolizam o desregramento administrativo e atravancam a própria gestão. Servem mesmo apenas para o toma lá dá cá.

É um avanço admitir problemas-chave como a inflação. Que continue a descer do palanque e faça escolhas sensatas para a equipe econômica.
Herculano
08/11/2014 09:05
MAS A CANDIDATA DILMA VANA ROUSSEFF E O PT NÃO JURARAM NA CAMPANHA E NO DEBATE QUE ISTO QUEM FARIAM SERIA MARINA SILVA, PSB, OU AÉCIO NEVES, PSDB, SE FOSSEM ELEITOS. A MENTIRA TEM PERNAS CURTAS. COMO CONFIAR NUM GOVERNO QUE MENTE SEMPRE E ENGANA ANALFABETOS, IGNORANTES, DESINFORMADOS, DEPENDENTES E FANÁTICOS O TEMPO TODO?

Manchete dos noticiários de ontem a tarde e noite, e que está nos jornais de hoje. Guido Mantega, o ministro da Fazenda demissionário pela própria Dilma durante a campanha fala em cortar subsídios do BNDES. Medida seria uma das formas de recuperar a economia feita pelo setor público para pagar os juros da dívida. Ministro também acena com mudanças em seguro-desemprego, abono salarial, pensão e auxílio-doença. Hum!
Herculano
08/11/2014 08:45
O QUE O GOVERNO E O PT ESCONDERAM NA CAMPANHA, REVELAM AGORA

Principal manchete de capa deste sábado do jornal Folha de S. Paulo.
Dados que governo segurou mostram desmatamento alto. Perda de cobertura vegetal na Amazônia cresceu 122% em agosto e setembro, ante o mesmo período de 2013. Informação já estava disponível ao menos desde 14 de outubro, antes do segundo turno da eleição presidencial
Herculano
08/11/2014 07:13
FALTA OUVIR DEIS NO CASO DO JUIZ TODO-PODEROSO, por Josias de Souza

Condenada a pagar indenização de R$ 5 mil ao juiz João Carlos de Souza Corrêa, a agente do Detran Luciana Silva Tamburini precisa recorrer ao STF. Há no processo um erro celestial. A sentença que manteve a condenação em segunda instância, no Tribunal de Justiça do Rio, anota: "Ao apregoar que o demandado era 'juiz, mas não Deus', a agente de trânsito zombou do cargo por ele ocupado, bem como do que a função representa na sociedade.'"

Citado nominalmente, Deus tem de ser convidado a depor. Nada mais adequado que Ele fale perante o Supremo. Para esclarecer que não é o juiz João Carlos de Souza Corrêa e para que não fique nenhuma dúvida quanto ao seu envolvimento no caso. Tem uma reputação a zelar. E não pode permitir que um juiz se passe por Deus para alegar que está acima da lei e não deve nada a ninguém, muito menos explicações.

O STF não costuma realizar oitivas. No caso do mensalão, por exemplo, Joaquim Barbosa delegou a tarefa a juízes de primeiro grau. Mas nenhum dos 11 ministos da Suprema Corte haverá de se opor ao depoimento do Todo-Poderoso. Que, obviamente, seria dispensado de prestar juramento. "Neste plenário pode haver pecadores, mas não tenho notícia da existência de ateus entre nós", diria o Ricardo Lewandowiski. "Ninguém duvidará da Sua celestial palavra."

Antes de começar o interrogatório sobre o caso de trânsito, Gilmar Mendes pediria a palavra para esclarecer a grande dúvida nacional: "É verdade que o Lula não sabia das coisas que o Dirceu e sua turma faziam sob suas barbas?" E Deus, conservando o mistério: "Eu existo, mas não sou full time. Estou em toda parte, mas terceirizei a política ao demônio. Sugiro que intimem o Tinhoso."

Lewandowiski pediria aos seus pares que se ativessem à pauta. Sobre a blitz do Rio, Deus reiteraria: "Embora seja onipresente, já não tenho tempo de estar em toda parte. Se tivesse uma brecha na agenda, não dirigiria sem carteira. Se dirigisse, não ousaria sair às ruas num carro sem placa. Se ousasse, não invocaria minha condição de Juiz Supremo do Universo para constranger uma agente de trânsito cumpridora dos seus deveres. Se invocasse, ficaria envergonhado quando a agente retrucasse: 'Você é Deus, mas não está acima da lei'."

Um dos ministros perguntaria ao Depoente: "Tendo tantos afazeres mais relevantes - do conflito entre os palestinos e judeus à conversão da Dilma em ex-Dilma - por que desperdiçou seu precioso tempo depondo como testemunha num reles litígio de trânsito?'" Cofiando sua imensa barba nevada, Deus responderia: "Se Eu permitisse a propagação da tese segundo a qual, nesse mundo desgraçado, uma agente de trânsito cumpridora das leis pode ser atropelada pela arrogância de um juiz, Deus não mereceria existir."
Herculano
08/11/2014 07:08
PMDB: QUEM PARIU MACHADO QUE O EMBALE, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

A cúpula do PMDB sinalizou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), que não se empenhará na defesa de Sérgio Machado, que se afastou da presidência da Transpetro, subsidiária da Petrobras, tragado pelo escândalo do Petrolão. Citado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa no pagamento de R$ 500 mil em propina, Machado foi indicado ao cargo por Calheiros há 11 anos, ainda no governo Lula.

No esquema
Paulo Roberto disse à Justiça Federal que recebeu pessoalmente de Sérgio Machado a propina oriunda de contratos superfaturados.

Grana viva
O dinheiro sujo referente à negociação de um navio teria sido entregue no apartamento do ex-presidente da Transpetro, no Rio. Ele nega.

O filho é teu
Dilma já tentou demitir Sérgio Machado, mas recuou para não gerar crise com Renan Calheiros, o maior aliado do governo no Senado.

Antecedência
Apesar de garantir que sua saída da Transpetro é temporária, Sérgio Machado dificilmente voltará ao cargo.

Ministro adverte servidor: Dilma pode se irritar?
Em reunião a portas fechadas com a direção do sindicato dos servidores (SindItamaraty), nesta sexta-feira, o ministro Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) advertiu para o risco de "irritar Dilma" o protesto previsto para a próxima semana, contra o atraso na liberação do auxílio-residência para aqueles que trabalham no exterior. Segundo ele, uma vez irritada, Dilma pode cortar de vez o auxílio.

Sem previsão legal
O chanceler Luiz Alberto Figueiredo tem motivos para preocupação: o auxílio-residência, de fato, não está previsto em lei.

Saia justa
O protesto será na segunda (10), enquanto Dilma vai almoçar com 32 embaixadores que esperam há meses para apresentar credenciais.

Repetindo a dose
O chanceler usou a estratégia do medo contra jovens diplomatas que criticaram o engessamento da carreira e o sucateamento do Itamaraty.

Encontrar, não encontrou
Em sua defesa, Gleisi Hoffmann, ex-ministra de Dilma, jura que jamais encontrou o doleiro Youssef. Mas ele não disse que a encontrou, mas sim que lhe mandou dinheiro, muito dinheiro, R$ 1 milhão, entregues a pessoa da confiança da senadora num shopping de Curitiba.

Saco de pancadas
Para não ficar mal na foto com seus crédulos eleitores, Dilma incumbiu o demitido Guido Mantega (Fazenda) de anunciar ontem "ajustes" para conter o desmonte da economia e acalmar o dólar. Nem ela acreditou.

A fila não anda
O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) empurra com a barriga há 8 meses a concessão de refúgio do senador de oposição Róger Pinto, que ficou 445 dias asilado na embaixada em La Paz.

À altura do governo
Não dá para entender a resistência de Dilma e do PT do Petrolão a Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara. Ninguém representa tão bem, digamos assim, o espírito do atual governo.

Toma lá, dá cá
O PSD saiu esperançoso da reunião com Dilma. Acredita que presidente da sigla, Gilberto Kassab, que já engatilha a criação do Partido Liberal, ganhará "espaço de peso" no governo.

Consolação
Sem mandato após 44 anos na Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN) diz não querer "prêmio de consolação", mas adora ser mencionado para a Previdência ou para a Secretaria de Relações Institucionais.

Noite pelo dia
Dados do Ministério da Saúde: em setembro, 296 médicos da rede pública acumulavam dois ou mais empregos. A Constituição proíbe, teriam que ser mágicos. Ou, mais provável, trabalhar como escravos.

Brecou geral
Para o presidente do PPS, Roberto Freire, o TSE freou o processo de aglutinação de partidos ao permitir que deputados deixem a sigla, em caso de fusão. Já quem quiser entrar no novo partido perde o mandato.

Pensando bem?
?é muito apreço pela ironia a gasolina aumentar 3%, exatamente o mesmo percentual da propina do Petrolão paga ao PT.
Roberto Sombrio
08/11/2014 01:51
Oi, Herculano.

Lembra da Dilma na propaganda eleitoral mexendo com as panelas?

Pois é! Como o PT há 12 anos vem fazendo merda a Dilma resolveu incrementar fazendo um curso relâmpago de culinária. Agora a merda vem temperada com aumento dos juros, aumento da inflação, aumento dos combustíveis, agora vão fazer cortes no seguro desemprego, no auxílio doença, no abono salarial e muito breve vão reduzir o valor do bolsa família.
E mais! Também vão fazer um porto no Uruguai, pago com o dinheiro dos brasileiros ou seria com o sangue.

Falando em sangue, no hospital não tem porque os vampiros da cidade consomem tudo?
Pensando bem... melhor deixar morrer, dá menos trabalho.
Gasparense
07/11/2014 23:06
Intervenção no hospital funcionou mesmo? Acredito que a única coisa que funcionou foi colocar em dia os salários dos funcionários (muito bom, pois quem trabalha deve receber), a reforma do telhado noticiada no RBS - Jornal do almoço, mas pelo que saiba foi a empresa quem fez a reforma que não havia executado o serviço correto, então retrabalho e foi pago novamente? O atendimento - recepção péssimo, quando vc vai ao hospital é porque esta com dores ou sofreu um acidente, e vc é atendido de uma forma que parece está pedido um favor, cadê comissão que não enxerga isso?e os médicos quantos existem trabalhando e quais as especialidades? Continua a mesma farra de sempre, agora apenas com repasse de verba regular pela prefeitura, onde estão as pessoas que fazem parte da comissão de saúde do nosso município e os vereadores que são os fiscais porque não aparecem em horários alternados para verificar a situação, enviar oficio dizendo data e horário da visita é fácil, dá tempo de arrumar a casa, se poder tivesse colocava todos dentro de um saco e jogava no rio.
Herculano
07/11/2014 21:29
PETISMO ESPALHA QUE ACORDO NA CPI FOI GRAVADO, Josias de Souza

A péssima repercussão do acordo de proteção recíproca celebrado entre o PT e PSDB na CPI da Petrobras fez fechar o tempo no quintal da oposição. Ao ler o noticiário sobre o tema, Aécio Neves soltou alguns raios que os partam antes de expedir uma nota desautorizando o acerto.

Ao farejar o cheiro de recuo, o petismo fez circular a versão de que a reunião que desaguou no acordo foi gravada. A fita incluiria dois momentos áureos. Num, seria possível ouvir algo parecido com um bate-boca entre o senador petista Humberto Costa e o deputado tucano Carlos Sampaio. Noutro, as partes chegam a um entendimento sobre os personagens que deveriam ser poupados do dissabor de uma convocação.

A irritação de Aécio levou os líderes do PSDB, DEM, PPS e Solidariedade a soltarem uma nota repudiando o acordo da véspera. Aécio refugou, por branda, uma primeira versão. Na segunda, a oposição falou grosso e transferiu todas as culpas para o relator petista da CPI:

"Os líderes dos partidos de Oposição (PSDB, Democratas, Solidariedade e PPS) esclarecem que rechaçam veementemente o suposto acordo anunciado ontem [quarta-feira] pelo relator da CMPI da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS)?" Se existe uma gravação da lambança, a plateia adoraria ouvir.
Herculano
07/11/2014 18:35
VER PARA CRER, por Merval Pereira para o jornal O Globo

A presidente Dilma saiu ontem da propaganda eleitoral e caiu na realidade, admitindo que a inflação não está sob controle e que é preciso fazer corte nas despesas. Desceu do palanque para enfrentar a dura tarefa que tem pela frente antes mesmo de iniciar seu segundo mandato, que só não começará com cara de envelhecido se ela fizer um salto triplo carpado e apresentar uma novidade para a condução da economia.

Dilma saiu do palanque fisicamente, admitindo em público o que já ficara evidente pelas medidas represadas que liberou assim que as urnas se fecharam. Ontem, saiu o aumento da gasolina, ainda em nível menor do que o necessário. Antes, já haviam sido anunciados aumentos nas tarifas de energia de até 54% em alguns estados, e dados ruins da economia foram finalmente divulgados.

Confirmou-se o que era dito à boca pequena: a desigualdade voltou a crescer depois de dez anos, por culpa da alta da inflação e do crescimento baixo dos últimos quatro anos.

O veto a Henrique Meirelles ou coisa do gênero para a Fazenda explicita o verdadeiro dilema de Dilma: a presidente reeleita não gostaria de colocar na Fazenda alguém que ela não possa demitir sem criar uma convulsão nos mercados financeiros. Seria refém de um ministro, assim como, aliás, Lula foi de Meirelles no Banco Central.

No final do segundo mandato, quando se sentiu em condições de tirá-lo do Banco Central, Lula chegou a conversar com o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, mas foi atropelado pelo grau de investimento que o país recebeu das agências internacionais, e teve que recuar.

A situação é simples: ninguém acredita quando a presidente Dilma diz que vai fazer o dever de casa, e que sempre há onde cortar, porque simplesmente ela se recusa a tocar no tamanho do Ministério, ou seja, do Estado.

Ao dizer que não agirá como "aquela maluquice do choque de gestão da oposição", Dilma Rousseff reduz o impacto positivo que sua primeira frase poderia causar, pois todo mundo sabe que não haverá medida indolor para recolocar a economia no lugar.

A presidente Dilma parece querer se livrar da canga que o PT quer lhe colocar, mas não tem muito para onde ir. Apareceram em seu socorro dois aliados de polos distintos: o governador Cid Gomes quer formar um partido de esquerda para apoiar o segundo governo Dilma, e o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab oferece-lhe o PSD pela direita, mas no meio deles está o PMDB, cada vez mais arredio.

Não apenas pela péssima relação que tem com o PT, mas, sobretudo, devido à tendência majoritária de se afastar de um governo que já começou com cara de velho e que pode se desgastar à medida que os problemas econômicos ficarem evidentes.

O tamanho do desgaste poderá ser medido pela força que o deputado Eduardo Cunha demonstrar na sua caminhada rumo à presidência da Câmara, contra a vontade do Palácio do Planalto e contra um acordo tácito com o PT de divisão de poderes no Congresso, que parece já ter ido pelo ralo.

O PT, diante das novas dificuldades, resolveu dobrar sua aposta em um governo mais à esquerda, e reivindica maior participação nos ministérios e órgãos públicos, como se o aparelhamento do Estado já não fosse uma realidade. Dilma se desvencilha de suas pregações radicais afirmando que na Presidência da República não representa o PT, mas os brasileiros. Será preciso ver para crer.
sidnei luis reinert
07/11/2014 12:11
A Disney confirmou ontem que o Episódio VII de Star Wars terá o título de "The Force Awakens" (A Força desperta).

O diretor JJ Abrams demorou seis meses nas gravações que terminaram esta semana.

O filmaço estreia dia 18 de dezembro de 2015.

Aliás, Dilma deveria tomar cuidado porque a Disney ameaça cobrar direitos autorais do governo, por causa de tantos "patetas" no governo...

Ele tem a força...

Enquanto isso, lá na tenebrosa sede do Império, na fantasiosa ilha da fantasia cercada de políticos de Brasília, a cúpula conspira, enquanto nos copula...

O maçom inglês Michel Temer só faltou implorar a Eduardo Cunha para que não faça oposição à rainha Dilma - que um finge que adora e o outro odeia explicitamente...

É como pedir ao Dart Vader para virar um sujeito do Bem, abandonando o lado negro da força, de uma hora para outra...

A ameaça Fantasma

Para quem pensa que esse é o título de um dos episódios da velha "Guerra nas Estrelas", uma informação nada cinematográfica:

Moradores da cidade de Passatempo, no Campo das Vertentes, garantiram ao jornal mineiro Hoje em Dia que Igor Rousseff - irmão de nossa Presidenta reeleita - mora regularmente há pelo menos 18 anos no município, localizado a quase 150 quilômetros da capital.

Assim, o único irmão vivo da candidata do PT teria sido mesmo um funcionário fantasma que foi nomeado assessor especial do então prefeito petista (e agora governador eleito de MG) Fernando Pimentel em 2003, ficando no cargo até a posse de Marcio Lacerda, em 2009.

O cadastro funcional do advogado Igor Rousseff junto à Prefeitura de Belo Horizonte traz a informação falsa que o endereço de residência dele na Capital seria uma casa localizada na região da Pampulha.
sidnei luis reinert
07/11/2014 12:09
Indícios de fraude eleitoral

Francisco Pompeu chama atenção para uma informação pública para qual o eleitorado e os partidos de oposição não deram a menor bola em nossa recente eleição presidencial:

"A fase mais sensível da apuração eletrônica é a transmissão dos dados entre as seções eleitorais e o tribunal, quando é possível a alteração do conteúdo transmitido, desde que se tenha a chave criptográfica usada. Mesmo sem a chave, dentro do próprio tribunal depois dos dados reconvertidos, a alteração seria possível. Sabe-se que a grande votação de Dilma se verificou em regiões atrasadas, sem infraestrutura adequada para transmissão da dados, exatamente as regiões para onde foi contratada a operação da SmartMatic pelo TSE. Lá quem operou a transmissão de dados no dia crucial da eleição foi a empresa SmartMatic"

O atento Francisco Pompeu lembra que a SmartMatic tem fama internacional de ser uma empresa ligada aos governos chavista e cubano, sediada nos EUA, com subsidiária no Brasil:

"A SmartMatic basicamente é contratada para promover eleições em governos controlados por bolivarianos. Nenhuma democracia consolidada usa sistema puramente eletrônico como no Brasil, muito menos operado pela SmartMatic".

Suspeita venezuelana

O leitor recomenda uma leitura atenta do depoimento do General Peñaloza sobre a apuração dos votos na última eleição de Nicolas Maduro, na Venezuela, onde a transmissão também estava a cargo da SmartMatic:
"O CNE diz que as máquinas só enviam os dados ao centro de totalização em teleport depois do fechamento das mesas. Essa é a informação que eles têm, porém, como no caso do marido cornudo, são os últimos a saber. Esta transmissão se faz efetivamente no final da eleição, mas o segredo da fraude radica na existência de redes secretas entre as máquinas de SMARTMATIC e um controle central clandestino em Cuba, cuja existência os reitores do CNE desconhecem. No dia das eleições esse sistema transmite secretamente, em tempo real, através de duas redes dentro de uma intranet secreta que tem um limitado e secreto número de usuários. A intranet é uma espécie de Internet privada que os governos e grandes empresas têm. Uma dessas redes é quem transmite os pacotes de dados com informação do voto em tempo real. Durante o dia esses dados não vão para o CNE senão provavelmente para Cuba. Em uma rede ultra-secreta um grupo de usuários privilegiados, que não inclui os reitores do CNE nem seus gerentes, se comunicam privadamente. Essa rede top secret é a rede cubana. Nela só há um ou dois venezuelanos com capacidade de acesso".
Ou seja: na Venezuela, onde também se usou o sistema eletrônico de votação com resultado inquestionável também houve fortes suspeitas de fraude eleitoral...

Rede Cubana?

Os venezuelanos suspeitam que, através da "rede cubana" se transmitem a cada hora atualizações dos totais da marcha da eleição.

Um dos usuários é alguém no comando de campanha bolivariana, implicando supor que esse comando sabe quantos votaram, como vai a eleição e quantos votos leva cada candidato.

Com esta valiosa informação secreta e ilegal, esse comando pode tomar decisões para se assegurar do triunfo no final do dia da apuração.
Roberto Basei
07/11/2014 11:16


Voltemos há Gaspar após o período eleitoral!

Só uma pergunta?

Quais são os Planos de gestão dos resíduos sólidos, ações para os próximos 20 em Gaspar?
LUCIANO DA CUNHA
07/11/2014 11:05
DESCASO DO DITRAN OU INCOMPETÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO DO PREFEITO PTISTA

Estive no posto de saúde do centro de gaspar hoje de manhã, onde vi e fotografei 3 carros estacionados no gramado do pátio do posto de saúde.
Uma enfermeira me questionou o porque das fotos,relatei a ela que achei abuso de poder, ela me disse que era carros dos médicos e que era permitido estacionar ali, então perguntei;
Posso estacionar o meu ali? Ela me disse que é exclusivo pra funcionários.Disse a ela que não havia placa de identificação, ela me disse que lá na frente havia, mas esse lá na frente que ela se referia era no pátio entre o car e a farmácia básica.
A médica que me atendeu relatou-me que pacientes e outras pessoas colocam os seus carros ali na vaga destinada a funcionários, saem pra fazer outras coisas na cidade e que quando são questionados ou guinchados, esses mesmos quebram e arranham os carros dos funcionários e médicos.
Uma atendente do posto me questionou também,ela ainda me disse que os médicos estão trabalhando, ai me pergunto.

Quantos cidadãos gasparenses trabalham no centro e pagam área azul?E eles só porque são médicos e funcionários públicos estacionam onde querem.
Cadê as câmeras de vigilância, é mais uma falha e incompetência da administração da prefeitura ptista( perda total).

COMO SE DIZ; AOS AMIGOS DO REI TUDO PODE.
Anônimo disse:
07/11/2014 10:53
Herculano, o que foi postado às 07:36 horas.

ELLA DIZ QUE NÃO É pt.
É bom avisar pra Anta Palaciana Estelionatária Profissional que 61,8% dos brasileiros não votaram nella. Além do mais, 51 milhões de brasileiros votaram no adversário desse Volume Morto.
Ella agora quer negar o seu mestre, como Pedro fez com Jesus...

Ah! neste final de semana não haverá lavação de carro com água grátis no Posto de Saúde do Barracão, não por estar chovendo, mas por causa da vacinação (falta de espaço no pátio).
Juju do Gasparinho
07/11/2014 10:41
Prezado Herculano:

Recebi e repasso.

"CARTA ABERTA AOS PETRALHAS
- por uma via de reconciliação nacional -


Prezados petralhas:

Todos os dias temos nos escandalizado com o noticiário das assombrosas patifarias que vocês vêm praticando, na desenfreada pilhagem dos cofres públicos e na criminosa destruição da economia e das instituições do país. Sinto muito, mas devo dizer que têm agido como verdadeiros ?marginais da política?, na realização compulsiva de ?um projeto raso, seco e golpista de poder?, tal como foi descrito, por eminentes juristas, na época do julgamento do ?Golpe do Mensalão? - um ícone da cultura criminosa dos petralhas, só ultrapassado pelo ?Petrolão?!

O resultado mais visível de tamanha insânia é esse cenário de horror em que vocês nos colocaram, com requintes de crueldade, comprometendo o esforço das gerações de brasileiros que nos antecederam, e pondo em sério risco o próprio futuro do país. Por que vocês fazem isso, petralhas? Será por maldade em estado puro, sanha criminosa congênita, psicopatia, demência, ambição desmedida, tara ideológica ou por u?a macabra combinação de tudo isso? E não temem, por isso tudo, a justiça dos homens? Não temem nem mesmo a justiça de Deus?

Seja como for, peço encarecidamente a vocês, em nome de tudo o que mais prezam na vida, e de Deus, até!, que renunciem à sua tenebrosa escalada de crimes em série contra o país. Não lhes peço que devolvam o dinheiro que roubaram dos ?pobres e oprimidos?, de quem se fizeram autênticos gigolôs, nem que tentem reparar o mal que fizeram às nossas instituições, já que ele é, na verdade, irreparável. Peço-lhes, apenas, que peguem, se for o caso, o seu dinheiro sujo, que está nas mãos de ?laranjas? ou em paraísos fiscais, e deixem imediatamente o país! Vão viver na Venezuela, em Cuba, na Coréia do Norte ou em qualquer outro desses ?paraísos? comunofascistas que vocês tomam como modelos de igualdade e justiça social para o nosso país! Ou, ainda, peçam asilo aos cortadores de cabeças do Estado Islãmico, com quem se propuseram a dialogar, recentemente. E, por favor, levem com vocês os seus familiares, amigos e apoiadores - cúmplices, por ação ou omissão, da sua bandalheira! Sim, façam isso, petralhas! Pelo amor de Deus! Porque esse é, sem dúvida alguma, o pior castigo a que poderiam ser condenados!

Sem mais, não me queiram mal por estar sendo, assim, tão sincero com vocês. E perdoem-me por ver, no caminho que estou lhes recomendando, a única via que pode nos levar à reconciliação nacional.

Respeitosamente,

Lucas Daniel".
Herculano
07/11/2014 08:06
COMO DILMA QUER CENSURAR A IMPRENSA. OU: A CONVERSA MOLE DE MONOPÓLIO E OLIGOPÓLIO. OU AINDA: A AMEAÇA NADA VELADA, E ESTÚPIDA, AO GRUPO GLOBO.

Dilma concedeu uma entrevista a oito jornalistas de veículos impressos, inclusive a Folha. Aprendi, lendo o jornal que, "no que se refere", como ela mesma diria, à mídia, ela não quer controle de conteúdo. Seus alvos seriam o monopólio e o oligopólio. Ah, bom!

Sempre que se diz algo assim, eu pergunto: mas quem tem o monopólio ou o oligopólio de quê? O PT quer, sim, a censura - chama a isso de "controle social" -, mas a represidenta diz se contentar com a "regulação econômica". O que é isso? Ela não diz. Não dizendo, tanto melhor! Ganha a simpatia de grupos que têm a esperança de entrar no setor e espera contar com a mansidão daqueles que podem vir a ser prejudicados. Em certo sentido, a melhor coisa que o PT pode fazer para "controlar a mídia" é manter a permanente ameaça de? controle da mídia, entenderam?

Aí leio o seguinte trecho na Folha:
"Perguntada sobre o conceito de monopólio incluir a chamada propriedade cruzada, quando um mesmo grupo econômico possui rádios, TVs e jornais, a presidente disse: 'Não só a propriedade cruzada. Tem inclusive um desafio, que é saber como fica a questão na área das mídias eletrônicas. O que é livre mercado total? Tenderá a ser a rede social, eu acho'".

É claro que o primeiro nome que vem à cabeça é o grupo Globo: TV aberta, TV por assinatura, rádio, revista, jornal, portal eletrônico? Muito bem! O grupo enfrenta concorrência em todas essas áreas. Tem a liderança na TV aberta? Tem. Mas perde para o Uol nos portais, para a Folha nos jornais, para a Veja nas revistas e para um monte de emissoras, inclusive Jovem Pan, nas rádios. Nas TVs, inclusive a cabo, está muito longe de exercer o monopólio.

No caso, que mal a dita "propriedade cruzada" causa à liberdade de expressão ou à concorrência? Resposta: nenhum! Com o advento da Internet, que trouxe as redes sociais, as TVs nos portais - que se multiplicam -, os sites, os blogs, falar em "monopólio ou oligopólio" é má-fé ou burrice. E eu aprendi a não tratar essa gente como burra.

Que mudança Dilma quer fazer? Vai posar de Cristina Kirchner? Exigirá, por exemplo, que as rádios do grupo Globo sejam repassadas a algum empresário amigo do petismo? Forçará as emissoras a escolher a TV aberta ou por assinatura? Ela já tem em mente a lista de nababos para entrar em negócios já consolidados? Mais: não fossem as outras fontes de renda na área de comunicação, que grupo hoje manteria jornal impresso?

Esse não é um reclamo do povo, mas de grupelhos a soldo, que hoje vivem da propaganda oficial de estatais e da administração direta.

Isso é conversa para boi dormir. Das duas uma: ou o governo quer manter a eterna ameaça no ar para contar com a bonomia dos que pretendem se preservar do ataque oficial, ou Dilma quer, sim, o controle de conteúdo, forçando a divisão de empresas para entregar aos amigos do poder - esse mesmo poder que, hoje, já financia os amigos.

Insisto: quero saber o que Dilma considera "monopólio e oligopólio". Sem que ela explique, afirmo que suas considerações não passam de trapaça intelectual.
Herculano
07/11/2014 07:55
O HERÓI DA RENDIÇÃO CONTINIA DE OLHO NO TRONO DE IMPERADOR DA ECONOMIA, por Augusto Nunes, de Veja.

Bigodão de ditador cucaracha realçado pela deserção do topete, condecorações imaginárias transformando em farda o terno cinza-Brasília, o companheiro Aloizio Mercadante tem caprichado na pose de general do miúdo exército leal à presidente reeleita. Neste começo de novembro, entrincheirado no gabinete do 4° andar reservado ao chefe da Casa Civil, o comandante concentrou-se na etapa inicial da guerra, planejada para despejar do Palácio do Planalto (ou impedir que ali consigam alojar-se) os infiéis assumidos, os fariseus dissimulados e os suspeitos de sempre.

Empunhando o trabuco que dispara intrigas, o combatente que não sabe a diferença entre um gatilho e uma bala anda se gabando das duas baixas resultantes do tiroteio. Guido Mantega, fabricante de previsões cretinas e especialista na ocultação de provas do fiasco da política econômica, vai perder em janeiro o emprego de ex-ministro em exercício. Gilberto Carvalho, a caixa preta de Santo André acampada no Planalto há 12 anos, conformou-se em servir ao PT em outras freguesias. Deverá ser incorporado ao mobiliário do Instituto Lula, mais seguro e mais rentável.

Se sobreviver sem ferimentos a essa etapa inicial, Mercadante talvez consiga anexar o posto de primeiro-ministro de araque ao considerável acervo de títulos honoríficos que mereceu, façanhas de chanchada que protagonizou e monumentos ao ridículo que ergueu. Ele foi promovido a Herói da Rendição por esta coluna graças aos incontáveis recuos, mudanças de rumo, retiradas e capitulações que liderou em poucos anos. Em abril de 2010, por exemplo, nosso herói precisou de poucas horas para revogar o irrevogável e renunciar à renúncia que o afastara da liderança da bancada do PT no Senado.

Em 13 de junho de 2010, Mercadante reivindicou a paternidade de um prodígio capaz de matar de inveja o mais milagreiro dos santos: para atender ao pedido do autor de "Brasil, a construção retomada", Lula não só havia lido o livro de ponta a ponta como escrevera o prefácio. Até os bebês de colo e os índios das tribos isoladas sabem que o ex-presidente não fez mais que garatujar a assinatura embaixo do palavrório encomendado a algum companheiro alfabetizado. Mercadante continua jurando que aquilo foi redigido pelo chefe incapaz de desenhar um O com o fundo da garrafa.

A mistura de currículo com prontuário informa que Mercadante merece uma vaga na comissão de frente do bloco que agrupa os incapazes capazes de tudo. Candidato a governador de São Paulo em 2006, enrascou-se na história da compra de um dossiê forjado para prejudicar o adversário José Serra. Foi socorrido por Lula, que rebaixou a "bando de aloprados" uma quadrilha a serviço do PT e transformou em coisa de louco um escandaloso caso de polícia.

Sempre por ordem do chefe, em 2010 Mercadante disputou de novo o Palácio dos Bandeirantes em 2010. De novo, naufragou no primeiro turno. Não é pouca coisa. Mas quem conhece a figura sabe que o ex-senador, ex-ministro de Ciência e Tecnologia, ex-ministro da Educação e agora chefe da Casa Civil trocaria tudo - honrarias, galardões, sacos de dinheiro, prefácios e todas as demais proezas - por uma temporada no cargo que persegue desde o dia do parto.

O menino ainda não sabia falar quando revelou aos pais que queria ser ministro da Fazenda. Nem Lula topou ir tão longe: preferiu nomear o médico Antonio Palocci a instalar no ministério um economista como Aloizio Mercadante. Mas ele está bem no retrato que Dilma leva na bolsa. E ela talvez acredite que ninguém no mundo é pior do que Guido Mantega. Aos 60 anos, o Herói da Rendição continua de olho no trono de imperador da economia. Enquanto não for anunciado o escolhido, a ameaça estará apavorando o Brasil que pensa, presta e trabalha.

Antes que tivesse nascido nas urnas a frente antipetista formada por 51 milhões de brasileiros, o fecho deste texto repetiria a sugestão de praxe: oremos. Mas o resultado da disputa eleitoral informa que rezar já não é a única opção. Que tal mostrar nas ruas que o país já não é propriedade dos farsantes, gatunos e ineptos que ainda infestam o coração do poder.
Herculano
07/11/2014 07:47
DILMA ESTÁ "AINDA MAIS DILMA", ÁSPERA E INTOLERANTE, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Ministros e ex-ministros de Dilma estão impressionados com os efeitos da reeleição: nas conversas reservadas, nada lembra na presidenta o tom "conciliador" do discurso público. Ela parece ainda mais intolerante. "Está com sangue na boca", diz um amigo vitorioso nas urnas, aliviado por agora ser ex-ministro. E a montanha de votos subiu-lhe à cabeça: ao contrário de 2010, ela não se sente devedora do ex-presidente Lula.

Fora de moda
Interlocutores percebem uma recaída tardia: a irritadiça Dilma recorre agora a expressões esquerdopatas, radicais, em desuso há anos.

Resistência
Ainda com certa ascendência, Lula insiste com Dilma em soluções políticas na formação do ministério, mas ela resiste.

Sem exceção
Para agradar Lula, Dilma faz acenos públicos a aliados do PMDB, PSD e PP, mas em particular capricha no xingamento a todos eles.

Líder errante
Inconstante, Dilma anunciou o bolivariano "plebiscito", para mudar de ideia 24 horas depois, adotando o "referendo" proposto pelo PMDB.

Lobista do PMDB pode fazer acordo de delação
Os depoimentos explosivos do empresário Julio Camargo, e ainda não tornados públicos, podem desencadear enxurrada de novas propostas de delação premiada à Justiça Federal. Camargo é considerado pelos investigadores o "coração" do Petrolão. Entre as delações mais aguardadas está a de Fernando Soares, o Fernando Baiano, que teria operado o esquema para o PMDB na Petrobras, e ameaça abrir o bico.

Sob pressão
Segundo fontes ligadas ao processo, Fernando Baiano se movimenta para negociar delação premiada em troca de redução de pena.

Virou alvo
Baiano está na mira da PF desde que foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o megadoleiro Alberto Youssef.

A Casa vai cair
O lobista Fernando Baiano, que atuava em nome do PMDB, pode incriminar senadores e deputados, além de empreiteiras.

CPMI do rabo preso
Só o "rabo preso" explica o desavergonhado "acordo" governista, na CPMI, de não convocar para depor políticos apontados como destinatários de dinheiro roubado da Petrobras.

Cadafalso no caminho
No Brasil, o PT sempre dá um jeito, mas o que apavora mesmo o "alto cumpanherato" é investigação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC. Lá, dá cadeia. A Petrobras está sujeita a investigação desde a venda de bilhões de ações na bolsa de Nova York, em 2010.

Garrote vil
Dilma mata o Itamaraty na unha, e sobrou para os servidores de 226 representações diplomáticas no exterior, há três meses sem auxílio moradia e sob risco de despejo. Haverá protesto na semana que vem.

Bola de cristal
Provoca furor nas redes sociais o documento do Foro de São Paulo, na Guatemala, saudando a vitória Dilma e do PT "com mais de 3 milhões de votos". É datado de 22 de outubro, quatro dias antes da eleição.

Polo cresce 5,7%
O Polo de Manaus ignorou o persistente PIBinho de Mantega e faturou R$ 62,7 bilhões até setembro deste ano. Cresceu 5,7% em relação a 2013, quando faturou R$ 59,3 bilhões. Os números são da Suframa.

Corrida malandra
Houve correria de servidores, ontem, na Câmara dos Deputados, para bater o ponto tão logo se encerrou a sessão, às 19h01. É que a partir das 19h eles ganham o ?direito? a registrar a hora-extra ?trabalhada?.

Seis por meia dúzia
O Itamaraty pediu tímidas explicações a Nicolás Maduro sobre "aulas" clandestinas do seu ministro Elias Jaua a porraloucas do MST, aqui no País. Para "compensar" a nova intromissão em assuntos internos do Brasil, o tiranete substituiu o embaixador. Agora será María Urbaneja.

Batendo em retirada
Está difícil para o Ministério da Defesa conter a evasão nas Forças Armadas. Nem quem fez voto de pobreza aguenta a pindaíba. Nesta quinta, o capelão do Exército Vinícius Gonçalves pediu demissão.

Margem de erro
Deve estar na margem de erro o risco-limite de 5% de apagão que o secretário-executivo de energia, Márcio Zimmermann, desdenhou.
LUCIANO DA CUNHA
07/11/2014 07:38
GASPARENSE ESTARÁ NA TV.

Os primos marcos e leandro famosos do morro da vó salvelina estarão domingo na rede globo no programa da formula 1. Estarão narrando a corrida junto com o Galvão Bueno.

Já que os políticos que representam o poder do município não conseguem colocar gaspar no mapa, o gasparense marcos e seu primo leandro mostraram que gaspar existe.
Herculano
07/11/2014 07:36
A ENGANAÇÃO PARA ANALFABETOS, IGNORANTES, DESINFORMADOS E DEPENDENTES CONTINUA DEPOIS DAS ELEIÇÕES. ONTEM NUMA ENTREVISTA COLETIVA, A PRESIDENTE REELEITA DILMA VANA ROUSSEFF, SAIU-SE COM ESTA: "EU NÃO REPRESENTO O PT"

Dilma afirma que representa a Presidência e não tem de opinar sobre a resolução do partido que atacou Aécio. Petista afirma que 'povo elegante' fez contraponto a 'pequena elite' que 'xinga e maltrata' na campanha. O texto é de Igor Gielow e Natuza Nery, da sucursal de Brasília para o jornal de S. Paulo.

"Eu não represento o PT. Represento a Presidência", disse a presidente Dilma Rousseff ao ser questionada na entrevista que concedeu nesta quinta (6) se subscreveria a resolução do partido que ataca duramente o candidato que ela derrotou no segundo turno, Aécio Neves (PSDB).

Ao falar da campanha, Dilma também criticou a "pequena elite deselegante, que xinga e maltrata", em contraposição ao "povo elegante".

"Não estou propondo nenhum diálogo metafísico. Quero discutir propostas", disse Dilma, apontando como exemplo a discussão sobre a crise da água com Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que deverá incluir verbas do BNDES, Banco do Brasil e Caixa.

"É típico" do PT

Dilma foi questionada pela Folha sobre a beligerante resolução petista quando falava sobre suas promessas de diálogo com a oposição. "Eu não represento o PT. Represento a Presidência. A opinião do PT é a opinião do partido, não me influencia. Represento o país, não sou presidente do PT, sou presidente dos brasileiros."

A resolução, aprovada pela Executiva Nacional do partido na segunda-feira (3), associou Aécio a "forças neoliberais" com nostalgia da ditadura militar, ao racismo e ao machismo. Para a presidente, é uma queixa partidária.

Bolivarianismo

Questionada sobre críticos que acusam seu governo de bolivarianismo, uma referência a políticas de esquerda populistas na América Latina, Dilma fez elogios a um artigo publicado pela Folha comparando Brasil e Venezuela ("Venezuelização?", do correspondente em Caracas, Samy Adghirni, publicada em 4/11).

"Só faltei beijar ele [o autor], porque ele mostra que é uma vergonha tratar os dois países como iguais. É uma excrescência, porque não tem similaridade", disse Dilma.

"Querido, essa história de bolivarianismo está eivada de camadas de preconceitos contra o meu governo", afirmou, usando o tratamento que dá quando quer ser assertiva. "O mais estarrecedor é que cheguei à conclusão de que o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, integrado pelo PIB brasileiro, é bolivariano", brincou, ao comentar uma das justificativas usadas pelo Congresso Nacional para rejeitar seu polêmico decreto sobre conselhos populares.

Elite deselegante

"O povo não é bobo, o povo é muito esperto. Como são gentis, como são elegantes. É uma pequena elite que é deselegante, que xinga e que maltrata. O povo não faz isso", disse, comentando a campanha eleitoral. "Na campanha você se arrepende do que não falou."

Petrobras

Dilma voltou a dizer que as investigações da Operação Lava Jato criam uma "oportunidade" para coibir a impunidade no país. Repetiu o discurso de campanha, de que não quer engavetar investigações, ainda que o atual procurador-geral da República tenha feito isso em 82 ocasiões envolvendo políticos desde 2013. Sobre o presidente afastado da subsidiária Transpetro, citado no caso, disse não saber se Sérgio Machado volta ao cargo. "Eu não acho nada."

Eduardo Cunha

Dilma foi perguntada sobre o desafeto Eduardo Cunha, o líder do PMDB que é favorito para ser presidente da Câmara no ano que vem. O partido é seu maior aliado. Dilma parou, fechou o semblante e, com sorriso irônico, disse: "Estamos convivendo há muito tempo com ele", encerrando o assunto e provocando risos.

PEC da Bengala

Sobre a chamada PEC da Bengala, que voltou a ser articulada entre setores do Supremo Tribunal Federal e Congresso para permitir a aposentadoria de juízes aos 75 anos (e não 70, como hoje), Dilma disse ser "muito ruim". A PEC pode tirar do PT a prerrogativa de chegar a 2018 com a indicação de 10 dos 11 ministros da corte.

Dívidas dos Estados

Em relação à renegociação do indexador das dívidas dos Estados, aprovada ontem pelo Senado e que irá para sua sanção, Dilma sinalizou que poderá exercer o poder de veto. "É complicado", disse, se houver retroatividade comprovada da medida. "Tudo para trás estoura a bolsa da viúva", disse. Mas ressalvou que "ainda estamos estudando".
Herculano
07/11/2014 07:28
O DEVER DE CASA, por Renato Andrade, para o jornal Folha de S. Paulo

O fim das eleições e a volta ao trabalho parecem ter feito boa parte dos moradores da Esplanada dos Ministérios deixar para trás o cenário maravilhoso desenhado pela propaganda eleitoral para encarar a complicada realidade da economia brasileira.

Alexandre Tombini e seus colegas de Banco Central foram os primeiros a assumir que a vida não está tão bela quanto os quadros pintados pelo marqueteiro João Santana.

Ao pegar todo mundo no susto com a elevação da taxa básica de juros na primeira reunião pós-segundo turno, o BC deixou claro que a inflação no país segue num ritmo muito mais forte do que o vendido pela candidata Dilma Rousseff.

A falta de credibilidade do governo quando o assunto é economia é tão grande que mesmo os que passaram boa parte do ano defendendo esse aperto não botaram muita fé nos sinais de "mudança de comportamento" da equipe econômica.

Nesta quinta-feira (6), coube à própria presidente reeleita trocar o discurso de palanque por palavras mais duras para descrever o que acontece com a economia e o que cabe ao governo federal fazer.

O cardápio proposto por Dilma faz qualquer defensor ardoroso de contas públicas controladas e inflação em patamar mais civilizado bater palmas. O problema, entretanto, é que o Palácio do Planalto sofre da mesma falta de confiança que o BC e o Ministério da Fazenda.

Não é segredo para ninguém que Dilma tem a política econômica sob suas mãos. Para o bem e para o mal. Derrubar a desconfiança será tarefa árdua para a presidente petista neste segundo mandato que começou antes da hora e sem dar trégua.

Dilma prometeu que seu governo fará o "dever de casa" para colocar a inflação e as contas públicas no rumo certo. A escolha dos nomes que comandarão a equipe econômica a partir de 2015 será o primeiro grande teste da ilustre aluna de Brasília.
Herculano
07/11/2014 07:20
POUCO MAIS DE UMA SEMANA DEPOIS DA ELEIÇÃO, CAI A MÁSCARA DO GOVERNO DO PT, PMDB, PP E OUTROS. SOBEM OS JUROS, SOBEM OS COMBUSTÍVEIS, SOBE A INFLAÇÃO, AS CONTAS PÚBLICAS ESTÃO NO VERMELHO E SEM CONTROLE, AUMENTA O NÚMERO DE MISERÁVEIS, CAI A EXPORTAÇÃO, DISPARA O DÓLAR, DESPENCA AS BOLSAS, FAZEM ACORDOS E PEDEM DIÁLOGO PARA PROTEGER CORRUPTOS E LADRÕES DE BILHÕES DE REAIS VINDOS DOS NOSSOS PESADOS IMPOSTOS E QUE ESTÃO FALTANDO NA SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA E OBRAS. NÃO SE CONSEGUE MONTAR UM MINISTÉRIO DECENTE E DE CREDIBILIDADE.

Esta é manchete de hoje dos jornais brasileiros. Onze dias depois do segundo turno gasolina sobe hoje 3% nas refinarias. Petrobras também anuncia reajuste de 5% para o diesel o que transporta alimentos, safras, produção de manufaturados e gente nos ônibus; sindicato dos postos espera aumento menor na bomba, ou seja, há aproveitamento, pois vão aumentar mais do que vão pagar nas refinarias. Vão dar com os burros na água: o povo está sem dinheiro e valerá a lei de mercado.

E vejam só, a alta não é suficiente para estatal repor perdas com defasagem, mas deve evitar que inflação estoure a meta. Então vem mais aumento no início do ano que vem.
Adilson Luis Schmitt
07/11/2014 06:08
Que País é este?
Vivemos, ainda, sob o efeito do resultado das últimas eleições. As urnas deixaram uma série de questões e nos deram respostas. Questões que produziram nestes últimos dias diversas ações muito preocupantes e comprovaram respostas postas em dúvidas. O Brasil viveu um momento histórico de federação e de nação democrática. Os que usaram estas eleições para mostrar, somente, a intenção de manter-se a qualquer custo no poder, ainda que, a honra, a ética e o bom uso do recurso público fossem instrumentos sem importância. Vemos hoje que o Candidato Perdedor, Aécio Neves, apesar de 51 milhões de votos, ser recebido no Congresso Nacional como o verdadeiro líder das necessárias alterações na vida econômica e social deste País. Ovacionado até pelos chamados apoiadores da Vencedora mostrou claramente e nos deixa mais tranquilos quanto à verdadeira função de fiscalização do legislador. Diferente está à chamada Vencedora que, parece está governando outro País, propondo pactos governamentais, políticos e econômicos, em face de grave crise política e econômica por ela mesma e seu grupo apoiador criados nos últimos doze anos.

Mas os brasileiros não se deixam mais se levarem por falsas promessas, calunias e ações marqueteiras colocadas com o intuito de angariar votos. Ao pretenso divisionismo territorial responde com um nacionalismo firme, aos desmandos responde com exigências claras de investigações sérias e convincentes a todos. Cobrar definições da próxima equipe, enxuta, que deverá resolver as armadilhas criadas por pessoas despreparadas e incompetentes.

O maior legado das últimas eleições foi a unificação de metade dos brasileiros de diversas correntes políticas em torno de um projeto sério, exeqüível e com um líder para gerenciá-lo. A fé dos brasileiros de norte a sul pode, assim, ter a certeza de que há diferenças entre projeto de poder e poder de gerenciar uma nação continente. Transformar sempre mentiras em possíveis verdades ficará mais complicado pelos pretensos líderes da mentira de poder.

Na nossa querida e confusa Gaspar, Cidade Coração do Vale a política não está diferente. Os de plantão no poder, após uma verdadeira surra eleitoral, estão criando factóides para justificar o fracasso de seus candidatos e continuar a enganar os menos avisados. Espalham notícias de preocupação com a mobilidade, com a segurança, saúde e principalmente a incapacidade de gerenciar o nosso Hospital e sua rede de ambulatórios.

Continuam mentindo sobre a nobre e necessária atuação do nosso Hospital, após tomarem o mesmo, não resolvem questões de repasses para entidades sérias com a saúde da mulher e também dos homens. Agora começam a mandar sinais que desejam devolver, pois não deram conta do recado. Pior as dívidas dobraram neste período de 6 meses de INTERVENÇÃO.

No campo político, vemos uma crescente mistura de interesses dos que se acham donos do poder, da política e dos eleitores. Nomes são apontados, grupos divulgam pretensos projetos de eleição municipal de 2016. Muito cedo para a mesmice. Gaspar precisa de Planejamento, líderes preparados, gestores competentes, projetos ousados, visão de futuro e vontade de inserir a Cidade Coração do Vale no lugar que já ocupou e merecer ocupar.

Merecemos melhor qualidade de projetos para a nossa cidade. Planejar e montar grupos de ação e de gestão está entre as receitas de bem gerir a coisa chamada pública. Com a palavra a população.

Adilson Luís Schmitt
Ex-Prefeito de Gaspar

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