12/09/2014
ÍNDIOS DOS BRANCOS I
Na sexta-feira, dia 8 de agosto, ou seja, há mais de um mês, o Diário Catarinense, da RBS, trouxe uma longa, esclarecedora e estarrecedora reportagem ?A multiplicação das terras indígenas?, feita por ideólogos, brancos, que na Funai consomem uma dinheirama dos pesados impostos que pagamos para criar causas e problemas aos cidadãos e dar cidadania e direitos onde isso não existe. A reportagem começa assim: ?Índio guarani nascido no Paraguai, Júlio Moreira partiu da fronteira com a mulher e seis filhos e chegou ao Morro dos Cavalos entre os anos de 1967 e 1968?.
ÍNDIOS DOS BRANCOS II
A reportagem registra que até os anos 1990, só 14 índios importados habitavam clandestinamente aquela região. E aí vieram as Ongs e a Funai. Com ?estudos? fraudados deram amparo, inclusive na Justiça, a pleitos absurdos. Hoje há 200 índios lá, vindos inclusive de outros países e regiões. Nenhum deles, pasmem, é descendente de Júlio Moreira, o primeiro clandestino. Pior. Nada pode ser feito naquela área, nem mesmo a melhoria da BR-101. Por quê? A terra é indígena. O fundamento antropológico é falso, mas é o que vale para o governo, a Funai (que paga por nós alimenta tudo isto contra nós) e para a Justiça que decide tecnicamente por fundamentos de fé pública que lhes apresentam. Confira os detalhes em http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/pagina/terra-contestada.html
ÍNDIOS DOS BRANCOS III
E o que Gaspar tem a ver com isto? Tudo. Gaspar por pouco não teve uma história semelhante. E quem impediu este caos e mentira foi o ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, PPS. E por isso foi duramente criticado pelo PT, o de Pedro Celso Zuchi e que está hoje no poder e tentava desgastar no primeiro ano de governo Adilson. Em 2005, a Funai trouxe para Gaspar um grupo de índios oriundos do Morro dos Cavalos para uma propriedade no bairro Macucos. A comunidade não aceitou. Adilson, para proteger a cidade, desapropriou a área em que a Funai tentava ?plantar? índios. E assim, impediu o assentamento. Os índios foram parar em Major Gercino. O PT acusou Adilson de descriminação e intolerância racial e étnica. Mas o discurso não pegou. Adilson ainda estava nas graças do grupo que o apoiava. Então a cidade se livrou de mais uma farsa montada por gente bem instruída que usa os fracos e desassistidos para fazer discurso, farsa e até votos.
AQUI É DIFERENTE I
Olha só a notícia de Blumenau e que vive uma situação semelhante ao que se passa e se arrasta por aqui. O Seterb ? que representa a prefeitura de lá neste caso ? e o Ministério Público caminham para assinar um TAC ? Termo de Ajustamento de Conduta ? no caso das licenças irregulares dos táxis de lá. O desvio da lei começou em 2007, como aqui. A prefeitura de lá, como a daqui, quer dar preferência aos atuais donos de licenças (e que às vezes nem mais taxistas são). O MP quer que todos tenham acesso em igualdade de condições, inclusive os novos que querem explorar este serviço e não conseguem devido ao ?clubinho? algumas vezes até com proteção político-partidária. Esta é uma permissão pública, como é o serviço de ônibus, vans, guinchos, funerárias etc. E precisa ser renovada e paga de tempos em tempos.
AQUI É DIFERENTE II
Lá os políticos, inclusive os vereadores, tanto da situação como da oposição, já perceberam que se enfrentarem o MP, vão perder, e todos os taxistas terão que cumprir a lei. E aí, uma boa parte pode ficar sem as tais licenças, exatamente as que se questionam. A legislação é clara. Quem está irregular, está fora. Então todos caminham para o TAC. Aqui, a prefeitura insiste em desmoralizar o Ministério Público nesta questão e em época de campanha eleitoral joga os taxistas contra a promotora da Moralidade Pública, Chimelly Louise de Resenes Marcon. Um jogo manjado e antigo feito pelo PT de Pedro Celso Zuchi quando se vê contrariado pelo MP, a Justiça, a imprensa ou outros. Julga que no grito, na pressão e na chantagem vai se resolver a questão, naquilo que a administração errou, está errada, permitiu privilégios ou usufruiu direta ou indiretamente do improvisado.
SOBRE O TRAPICHE
Quer mais uma prova da indiferença do poder público municipal e a falta de força e voz das entidades gasparenses que o PT aparelhou exatamente para deixá-las fracas? Os policiais militares que deviam se distribuir em Brusque, Gaspar e Ilhota estão todos em Brusque. E de lá não há Cristo, sensatez e governo que façam sair para a nossa proteção mínima. E aqui as manchetes de violência desmedida se estampam todos os dias, inclusive pelos submissos que se gabam de premiação dada pela PM. Acorda, Gaspar!
Arrependido? Na sessão de terça-feira, o vereador Ciro André Quintino, PMDB, entrou com uma indicação ao prefeito Pedro Celso Zuchi, PT. Ele sugere um projeto de lei para se ter na grade curricular do ensino fundamental de Gaspar, a disciplina sobre política, ética e cidadania. Ciro, então, quer ensinar aos estudantes que mentir em política não é ético. Boa iniciativa. Mas na prática, Ciro fez tudo diferente no caso dos 13 novos assessores comissionados. Depois de defender ferrenhamente a ideia, disse que só soube dela pela imprensa.
Falta de memória. O ex-presidente do PMDB de Gaspar, Carlos Roberto Pereira, está indignado com os candidatos a deputado paraquedistas. Reclama nas redes sociais. Na eleição passada, todavia, Pereira era um dos cabos eleitorais de um candidato paraquedista. Ele não deve saber o que aconteceu no restaurante da Malwee na quarta. Então...
Decadência. No ranking das universidades, a Furb que no ano passado era a 59ª melhor agora é a 76ª. Vergonha. A Univali teve um tombo menor. De 60ª para a 65ª. A UFSC continua a sétima melhor do país e a estadual USP, de São Paulo, a primeira, apesar de todas as greves e a grave crise financeira.
Falta de respeito. O vereador Antônio Carlos Dalsóchio, PT, e cunhado do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, é intolerante a qualquer tipo de crítica no plenário. Não possui argumentos. Não exerce o contraditório. Não suporta a mínima oposição. Quando alguém fala, resmunga, mostra desprezo e falta de respeito. A vereadora Ivete Mafra Hammes, PMDB, pediu para registrar na ata da Câmara.
De um leitor na coluna num comentário na internet, a mais acessada sobre a ideia de Antônio Carlos Dalsóchio, PT, de dar isenção parcial do IPTU a quem ?adotar? um animal de estimação e abandonado por desalmados, em Gaspar. ?Hoje, gastar tempo e dinheiro público para direcionar o povo a olhar para o chão (cães), não os deixa enxergar os gatos do alto. Num país que tem a melhor saúde, medicina e hospitais do mundo e seres humanos com ótima saúde, tem de inventar outras coisas e começar a investir em animais. Futuramente começarão a votar para eleger quem os ajudou. Ou quem sabe ainda poderemos futuramente ter no governo um cão? Porque anta e outros bichos já está cheio?.
Maravilha. Gaspar não conseguiu até agora do governo de Raimundo Colombo, PSD, nada em relação ao Anel de Contorno. E tem gente daqui, premiada, que se diz gasparense e defensora da comunidade, comemorando que a SC-108, o prolongamento da Via Expressa de lá até o pé da serra da Vila Itoupava, vai passar alguns metros lá numa beirada do Belchior. É para rir ou para se envergonhar? Acorda, Gaspar!
Compra ou permuta? O caso do prédio que já foi à sede da Lince que um dia (e vai demorar) virará a Delegacia de Polícia, é a mesma operação que se dá em Blumenau com o prédio que foi da Lancaster e que vai servir à Polícia Militar. São permutas por tributos estaduais.
Do leitor Sidnei Luiz Reinert, nos comentário da coluna na internet, a mais acessada. ?Ainda bem que a Presidenta Dilma sacaneou a Marina, ironizando: ?Não tenho banqueiro me sustentando...?. Do jeito que a Dilma administra, sem saber de nada, até o banqueiro acabaria indo à falência...?
O PT de Gaspar aparelhou e estatizou até o Conselho da Comunidade. Rodrigo Fontes Schramm é o vice-presidente.
Edição 1622
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