10/06/2014
RUA AMAZONAS
Esta foto é de Igor de Souza. Ela mostra o drama da Rua Amazonas, no Bela Vista. Não é enchente. É falta de drenagem a cada chuva mais forte. O último a prometer solução foi o deputado Décio Neri de Lima no gabinete do companheiro Pedro Celso Zuchi, perante a Associação de Moradores. Como se vê, mais um discurso em época de campanha. Acorda, Gaspar!
O ESPETÁCULO I
O PT e a prefeitura de Gaspar jogaram todas as fichas contra o Hospital. Jogo repetido. Marketing calculado. Frieza contra a cidade. Espetáculo para acuar o que já está dominado ou amedrontado. Jogo duplo. Se não desse certo, desenharam para se tornarem as vítimas e se saírem bem na foto, sem esforço algum. Agora terão que trabalhar; fingir competência e gastar (ou distribuir) o dinheiro que diziam não possuírem na prefeitura. Qual era o jogo mesmo? Tomar o Hospital na marra. Enfrentar de mentirinha a reação do Conselho. E por decisão da Justiça, recuar, mas sem realizar o que dizem serem capazes: fazer melhor, sanear o Hospital e dar saúde pública aos doentes, pobres, desinformados e desassistidos que não conseguem nos postos, farmácia e Cars.
O ESPETÁCULO II
Nem tudo saiu como o planejado. A Justiça disse que vai sim analisar o canetaço do PT e da prefeitura, mas não de imediato como queria o Conselho e apostavam o PT e a prefeitura. Vai demorar. Até lá, o PT e a prefeitura terão que fazer a lição de casa (e que não queriam de verdade). Ou seja, terão de assumir, gastar, recuperar as finanças e se possível apontar os culpados (da corja como classificaram nas redes sociais serem os conselheiros e os dirigentes do Hospital de Gaspar). Em Brusque, o PT e a prefeitura de lá fizeram a mesma ação espetacular e intervencionista; correram do pau e da verdade seis meses depois. Antes, porém, endividaram ainda mais o Hospital de lá, que diziam ser mal administrado pelos padres que o mantém como filantrópico há mais de 100 anos. Está tudo documentado, gravado.
O ESPETÁCULO III
Este jogo do PT e da prefeitura daqui é manjado. E faz tempo. Há inúmeros exemplos. Tomou da massa falida da Sulfabril aquele terreno das casinhas de plástico ali na BR 470. Fizeram o preço que deu na telha. E passaram a caneta. Não dialogaram, não negociaram, não mediram as consequências. O que aconteceu? Está lá tudo pela metade. E quem padece? Os pobres e os desamparados da catástrofe ambiental de novembro de 2008 e que a cada eleição recebem migalhas como torneiras, chuveiros em troca de votos. Com a Arena Multiuso aconteceu a mesmíssima coisa. Por pouco de pública, ela virou privada, como paga de apoios eleitorais; quase virou um negócio rentável nas mãos de amigos do poder de plantão. O plano e promessa só não foram adiante porque o Ministério Público colocou o olho neste negócio feito escancaradamente à vista e desafiando todos.
O ESPETÁCULO IV
Quer mais duas entre tantas? A compra do prédio que já foi sede administrativa nacional da Ceval, Seara e Bunge Alimentos ali no Poço Grande para ser a prefeitura de Gaspar. Como os demais casos citados, manchetes para todos os lados propagando fantasias e virtudes para os gasparenses. Apostavam que os vereadores da dita oposição iriam impedir o negócio para aí ter discursos de vítimas e do atraso. Mesmo sem as informações que pediram sonegadas com o propósito de causar polêmica, os vereadores deram o aval. A compra não se fez até hoje. E por quê? Porque a Bunge quer garantias e a prefeitura, o PT e a turma de Pedro Celso Zuchi não as têm. Fez-se circo.
O ESPETÁCULO V
E a penúltima para encerrar, mas por falta de espaço e não de exemplos que abundam: a da Ponte do Vale. O PT e o prefeito Pedro Celso Zuchi torceram para que o PMDB e PSD conseguissem melar a licitação da Ponte do Vale. Por pouco os dois não caíram na armadilha do PT. As falhas de documentação do certame foram corrigidas e tudo se configurou num pesadelo. Primeiro, a prefeitura assumiu uma contrapartida de R$22 milhões que não podia e negava. Hoje, amarga a falta de uma verba de R$17 milhões que estava liberada no discurso revanchista da gasparense honorária Ideli Salvatti, do deputado Décio Neri de Lima e do prefeito Zuchi. Lembram-se? Bobagens. Jogo repetido para mancos, desinformados, amedrontados e os que vivem à sobra das migalhas do poder.
O ESPETÁCULO VI
O prefeito Pedro Celso Zuchi e outros foram diversas vezes a Brasília gastando polpudas diárias ?atrás? deste dinheiro que ele e o partido sabem ser da enrolação. A presidente Dilma Vana Rousseff esteve aqui no Estado na sexta-feira. Fez mais um espetáculo de liberação de verbas da campanha eleitoral (inclusive para hospitais, menos o nosso que agora é do PT), como um dia se fez com a da Ponte do Vale. As verbas, mesmo sob mendicância e humilhação, nunca chegam, mas rendem manchetes e enganação aos espertos, desinformados e fanáticos. Este é o jogo do PT e de Zuchi em Gaspar. Dilma não deu um só pio sobre o assunto das verbas da ponte do Vale. Mas, Zuchi, Décio e Ideli, aplaudiram-na. Ou seja, um escárnio com a cidade. Como se vê o script do espetáculo continua o mesmo e rende audiência aos desinformados. Acorda, Gaspar!
SOBRE O TRAPICHE
Tereza da Trindade, que já foi PT, PP e hoje está no PSB do seu sempre protetor Paulinho Bornhausen, está encucada. Ela foi candidata à prefeita na eleição passada pelo PSD. Perdeu. Foi traída. Se tivesse sido eleita, teria como staff os que hoje dirigem e colocam em risco a administração de Daniel Christiam Bosi, na Ilhota.
O vereador Ciro André Quintino, PMDB, foi a Florianópolis reafirmar ao líder do governo de Raimundo Colombo, o deputado Aldo Schneider, PMDB, que continua seu cabo eleitoral. E que não foi omissão, mas ?estratégia? não convidar ninguém para a reunião do deputado há três semanas. Hum!
Se vingar a manobra-chantagem do dono do poder e do PMDB catarinense, o senador e ex-governador Luiz Henrique da Silveira, PT e PMDB estarão juntos na próxima eleição. O vereador Jaime Kirchner da bancada peemedebista é o mais empolgado com a ideia.
O deputado Federal Mauro Mariani, PMDB, veio no aniversário do ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, e de seu cunhado Laércio (Pelé) Krauss. Como presente prometeu arrumar verba para pavimentar em 2015 ruas na altura da Escolinha Aninha Pamplona, no Gaspar Mirim.
Mais uma do Gaspar Alto. Em 2008 foi liberada uma verba de R$ 150 mil do deputado Federal João Alberto Pizzolatti Júnior, PP. Era para a pavimentação de 200 metros, próximo ao posto de Saúde do Gaspar Alto. A verba foi redirecionada para a Rua José Pedro da Silva, no Gasparinho. Mais uma vez o pessoal do Gaspar Alto ficou na mão e até hoje nada de serem compensados pela perda. Na reunião do propagandístico do atraso, o tal do Orçamento Participativo, realizada na comunidade o clima esquentou! A comunidade está escolada com a enrolação dos petistas do paço.
Fora de controle. Um dia é a falta de documentação regular. No outro é mau uso dos veículos da prefeitura. Natalino da Silva encarregado dos cemitérios costuma ir almoçar em casa na rodovia Jorge Lacerda, 5.692, no Poço Grande. Normal, se não fizesse isto com a Saveiro branca da prefeitura, MBS 7083. Pior, acha que isto é normal e os que bisbilhotam (e documentam) são uns invejosos. Ai, ai, ai.
Edição 1595
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