14/02/2014
CALAMIDADE I
O decreto de Calamidade Pública feito recentemente pelo prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, sabe ele e o partido, que é um a espécie de ?cheque em branco? para a contratação de equipamentos, empresas, fornecedores especiais e principalmente pessoas, especializadas ou não, para suprir uma demanda claramente emergencial e criada pela falta de diálogo dos governantes com a sociedade. E neste caso, a ausência do Pronto Atendimento do Hospital de Gaspar que a prefeitura e o prefeito fazem de tudo para não reembolsar o que o Hospital fez via o SUS para os gasparenses, obrigação de a prefeitura fazer pelos doentes, desassistidos e desinformados, mas não fez.
CALAMIDADE II
Os políticos de um modo geral gostam muito deste tipo de ?cheque em branco? para, em época de eleições, como é este ano, empregar gente sua, seus familiares, agregando massa crítica na campanha eleitoral. Aqui em Gaspar, sabe-se que há distorções entre os contratatos por concurso e comissionados. Isto já foi objeto de inquérito, escaramuças e até tentativas de ajustamento de condutas com o Ministério Público. O decreto de Calamidade Pública abre as portas para mais uma aberração e o Ministério Público que cuida da Moralidade Pública precisa ficar mais atento ao discurso da urgência, emergência e exepcionalidade. Antes de qualquer contratação de pessoas para atuar na área da Saúde, o município precisa esgotar o seu banco da seleção pública, de 02 de agosto de 2009, estabelecida no concurso público, para a modalidade emprego público n° 001/2009 para agente comunitário de saúde, auxiliar de enfermagem, auxiliar de serviços gerais ( limpeza), enfermeiro(a) nível superior para 30 e 40 horas, médicos de clínica geral, médico comunitário, médico plantonista, pediatra e recepcionistas, entre outras.
É PRECISO EXPLICAR I
Esse pessoal da prefeitura namora o perigo. Falta transparência e a comunicação é enviesada. Depois reclamam da imprensa maldita (a que investiga, percebe e não come apenas press-releases), do Ministério Público, do Tribunal de Contas e até da Justiça. Veja mais esta. A escola Zenaide Schmitt Costa, com 750 alunos, vai reformar o seu telhado e em plena estação de aulas. Um erro de planejamento. Ele coloca em risco alunos e os que trabalham lá. Mas tudo bem. Entretanto, o que está por detrás desta reforma? Uma dúvida fundamental e que precisa ser explicada. Não é possível que a administração municipal esteja cometendo um equívoco deste tamanho e deixando provas escritas como estas.
É PRECISO EXPLICAR II
O que aconteceu? Quando a prefeitura desenhou a licitação 243/2013, estimou que o máximo a ser pago por esta obra, a qual foi à concorrência no dia 21 de janeiro, seria de: R$ 45.719,50 (antes era R$ 45.156,08). Veio a ?disputa?. A Empreiteira de Mão de Obra VB foi a única a aparecer e a levou por exatos R$40 mil. E o que está publicado no site da prefeitura no dia 31 de Janeiro, foi para toda a imprensa e até agora não retificado? Este press release: ?Prefeitura assinou ordem de serviço para reforma do telhado da Escola Zenaide Costa?. E o que nele se afirma com toda a clareza e letras? ?A reforma do telhado da Escola Zenaide Costa está orçada em R$ 80 mil?. Como assim? Não eram R$ 40 mil? Simplesmente dobrou? Como diz o press release, para mais informações: secretário de Educação, Neivaldo da Silva: 3332-8982 ou 8861-8540. A secretaria de Educação, Finanças, Obras e a Comunicação da prefeitura estão com a palavra. Acorda, Gaspar!
SOBRE O TRAPICHE
A retomada do julgamento do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, no Tribunal Regional Eleitoral, prevista para esta segunda-feira, foi adiada para quarta. O julgamento foi interrompido no ano passado com o pedido de vista do juiz Hélio do Vale Pereira. Aqui em Gaspar, quem lida e tem interesse direto no assunto está pessimista quanto ao resultado contra o prefeito. Acha que o tempo foi o suficiente para a ação técnica do PT neste caso cabeludo.
Político no poder é igual. Veja mais esta. Gaspar não tem a escola Angélica de Souza Costa há cinco anos soterrada no Sertão Verde e o Hospital está à míngua, mas o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, luta com todas as forças para comprar a ex-sede da Bunge, no Poço Grande. Quer torná-lo um palácio modelo. E o que faz agora o presidente da Câmara, o novo para a política, como ele mesmo propaga, Marcelo de Souza Brick, PSD? Quer construir o prédio da Câmara. Caolhos. Possuem prioridades erráticas e contra o povo.
Depois de ser PT, PP, PSD, Tereza da Trindade assumiu a presidência da Comissão provisória de Gaspar do PSB. Outro que trocou de partido foi até então Verde, Rodrigo Boeing Althoff. Agora é PDT.
Mais férias. Além dos 60 dias de férias, a Câmara de Gaspar acaba de decretar mais estes para este 2014: dias 3, 4 e 18 de março; dias 17 e 18 de abril; dia 19 de junho; e dia 28 de outubro.
Começou. A Câmara já autorizou na terça-feira da semana passada o pagamento de adiantamento do 13º. Salário para funcionários. Quem na iniciativa privada possui este privilégio de em fevereiro já ter parte do seu 13º. Salário no bolso?
Quer outra da esbórnia? O vereador ficou 45 dias de férias (vai ficar mais 15 dias em julho). Na volta ao trabalho do vereador, o seu assessor comissionado pede as férias de 30 dias a que tem direito. Pode? Aqui pode. É legal? É! Mas perguntar não ofende: se o assessor pode tirar férias na hora em que o vereador volta a trabalhar este ato prova que o vereador não precisa deste assessor. Ou não? Que desculpa esfarrapada se vai dar agora? Em qualquer empresa, exatamente entre Natal e Ano Novo se dá férias coletivas e os que não possuem o direito de gozo, se antecipa e se compensa. É por isso que todos querem ser comissionados e concursados. O dinheiro não é deles. É dos nossos pesados impostos. Meu Deus. E olha que estão armando mais um trem da alegria na Câmara para ancorar concursados e comissionados. Acorda, Gaspar!
O novo secretário de Obras, Lovídio Carlos Bertoldi, acabou com os cachorros da sua Secretaria. Opa! São cães mesmo, antes que se dê outra interpretação. Lovídio deu ordem para adoção daquela matilha que era mantida no pátio pelo ex, Soly Waltrick Antunes Filho. Está se economizando mais de um saco de ração por mês.
Rir é pouco, inclusive da imprensa. O prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, deixou a presidência da Federação Catarinense dos Municípios, a Fecam, esta semana. E o que vai acontecer? A Fecam instituiu e entregar o Prêmio Município Sustentável, a partir do Índice de Desenvolvimento Municipal Sustentável (IDMS), promovido pela própria entidade e Gaspar estará está na quinta posição, liderando também o índice de Gestão Pública. Adivinha o que aconteceu? Gaspar incluiu-se entre os cinco. Fala sério.
Como se configura um ato de improbidade administrativa. A Prefeitura inaugurou a quadra de esportes da comunidade Vila Isabel, no Barracão, no final do ano passado. Legal. E a pedido da Associação dos Moradores a Fundação Municipal de Esportes entregou as chaves para a Associação tomar conta durante os meses de dezembro e janeiro, nas férias da FME. A Associação colocou lá uma pessoa para ?cuidar? da quadra durante a noite. Mas, como ela ?se pagava?? A Associação cobrava uma taxa de quem usava o espaço. Como assim? A quadra não é um bem público? Onde está o convênio que concede a um terceiro a exploração deste bem público com concorrência pública ou outro tipo de autorização e com aval da Câmara para isto? E depois esta gente reclama da sorte.
Tem vereador de bico torcido. Então vamos à prova dos nove. Depois de 45 dias de férias (e terão mais 15 em julho) ? e que eles negam que tenham ficado de papo por ar ? quantos projetos de leis foram apresentados na primeira sessão deste 2014? Nenhum. E por quê? Porque estavam de férias (inclusive seus assessores), ora bolas. E por que os políticos teimam em contar outra história para nós? Porque nos acham uns trouxas e que devemos ficar calados. De nós? Só querem os votos e os pesados impostos. E o mesmo discurso e atitudes varam gerações de políticos...
Cena forte e desumana. Crianças se improvisam sob o calor escaldante no salão paroquial da comunidade São Sebastião.Elas deveriam estar na Escola Angélica Costa, prédio soterrado em 2008 e até agora não reconstruído pela prefeitura.
Edição 1562
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