29/10/2013
IMPÉRIO DO ERRO E DO MEDO I
O PT de Gaspar e o poder de plantão na prefeitura são máquinas de desmoralizar, calar instituições e pessoas com história e reputação públicas e ilibadas, na cidade. É um império e como tal detesta qualquer contribuição que não esteja na, da e para a corte imperial. Por causa desta conduta totalitarista e unilateral, por pouco não perderam as últimas eleições, mesmo não tendo candidatos adversários ? na minha avaliação - que significassem, de verdade, uma renovação a estas práticas. Pior. Não aprenderam no recado e lição. Assim intimidam;culpam;enxovalham, via as bocas alugadas, abusando do silêncio cúmplice de muitos. Os exemplos abundam. Não vou desenterrá-los. Vou apenas citar os três últimos mais expressivos.
O IMPÉRIO DO ERRO E DO MEDO II
O primeiro deles foi aquele ataque dissimulado, orquestrado e covarde à juíza Ana Paula Amaro da Silveira, depois das eleições municipais e por demais conhecido aqui dos leitores desta coluna. A imprensa local ficou, estranhamente, calada, apesar das evidências de perseguição contra a magistrada. Ela apenas ousou sentenciar no seu dever de ofício por provas, evidências, leis e convicções.Contrariou os poderosos interesses do jogo do império, uso e fruição. Como não puderam ou não tiveram coragem de contestá-la na Jurisdição, os detratores preferiram criar um factoide, nacional, com a participação da Globo, para desmoralizá-la. Perderam. Estão respondendo na Justiça e resmungando. Dizem que estão sendo perseguidos, que são vítimas. O segundo, mas houve muitos neste interim, é o caso da Feira-Livre feito contra a lei vigente no país. O terceiro é o caso da rejeição do nome de Leopoldo Jorge Theodor Schmalz para nominar a ponte do Vale. E é sobre estes dois que escrevo por falta de espaço. É repetição.
O IMPÉRIO DO ERRO E DO MEDO III
Quando o projeto de lei foi aprovado na Câmara e se transformou na lei nº 3368, de 31 de outubro de 2011, assinada pelo prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, todos em Gaspar sabiam que ela era inconstitucional. Havia um parecer disto da assessoria jurídica na Câmara. Mas, como três vereadores do PT valiam mais que sete da dita oposição, o inconstitucional prevaleceu para o particular, para os amigos, para o império do PT, para Pedro Celso Zuchi, o secretário de Agricultura, Alfonso Bernardo Hostert, a procuradoria jurídica do município, e o hoje presidente da Cooper Gaspar, o petista Mariano Gesser. Resumindo: resolveram peitar e jogar a lei de todos no lixo e fazer a deles, para poucos.
O IMPÉRIO DO ERRO E DO MEDO IV
Agora, acusam proposital, malandra e providencialmente apenas o vereador Luis Carlos Spengler Filho, o Lu, PP, pelo desastre deles próprios quando ignoraram a lei de todos. E por que fazem isto? Porque Lu tem sido um calo na presidência da Comissão de Gestão Pública da Câmara, apontando erros e manobras contra Gaspar. Então, trata-se de sórdida vingança, constrangimento, perseguição e pior, com ajuda de parte da imprensa naquela armação de cartazes que se fez para gerar entrevistas. Feira livre? Espaço pequeno, sem estacionamento, sobre uma vala que é faixa sanitária e que custou uma baba de recursos públicos. Lu não foi o único a votar contra este erro na época na Câmara, Rodrigo Boeing Althoff, PV, e Joceli Campos de Lucinda, PFL, também votaram, mas providencialmente, estão poupados da inquisição de agora pelo PT.
O IMPÉRIO DO ERRO E DO MEDO V
Aprópria prefeitura demonstra que conhece muito bem a lei pela qual quis passar por cima e fazer politicalha para os seus, poucos em época pré-eleitoral. Há vários exemplos. Vou citar dois: os bares dos ginásios João dos Santos e do Bela Vista não foram concedidos à exploração como a Feira Livre, mas licitados(Lei 3440, de 18 Junho de 2012). Ou seja, cumpriu-se a lei de todos. Então... Outra. Por que a prefeitura não arrumou logo um local alternativo para a feira e preferiu usar a imprensa e se passar por vítima nestes dias escondendo a sua manobra e erro? Para constranger o vereador Lu e o Ministério Público. O tiro pode sair pela culatra no caso do MP. E ainda bem que há gente que pensa na sua comunidade. A boa iniciativa veio do Bela Vista, onde a Associação de Moradores de lá, por meio do seu presidente, Pedro José Garcia, fez um contrato provisório de comodato e a feira foi para uma parte da área da Ambevi. Ganharam a comunidade, os feirantes e perderam os políticos e suas manobras.
O IMPÉRIO DO ERRO E DO MEDO VI
E sobre a rejeição do nome do industrial e marca de desenvolvimento da história de Gaspar, Leopoldo Jorge Theodor Schmalz para a ponte do Vale? Ela foi comandada pelo PT, especialmente pelo vereador José Amarildo Rampelotti. Como ele conseguiu? Com o voto à traição de Jaime Kirchner, quebrando um acordo de bancada do PMDB. O PT comemorou. Nenhuma das teses e argumentos de vingança pessoal sobrevivem minimamente nos discursos do PT de Gaspar. Elas estão explicitadas na carta que Ciro André Quintino protocolou na Câmara. Eu a publiquei na coluna na internet. Falta repeito do PT com a história de Gaspar e gente que fez a cidade se desenvolver. Vergonhosa manobra, onde só a política rasteira do império prevaleceu. Pobre Gaspar, que teve que assistir este tipo de comemoração. Espera-se que os eleitores, principalmente os milhares de funcionários do legado do senhor Schmalz se lembrem disto no ano que vem. Acorda, Gaspar!
SOBRE O TRAPICHE
Depois da mudança, começaram a aparecer as despesas. Os Bombeiros mudaram do seu antigo local, para onde era a Lince. Sabe quanto à prefeitura vai gastar só para a identificação do novo local? R$ 7.931,18. É o que prevê a licitação 201/2013 que vai ocorrer amanhã. É muito mais do que um mês de aluguel.
Depois sou eu, os oposicionistas e os ditos conservadores. Esta é do petista Maicon Oneda no seu Facebook. ?O governo do PT acaba de bater mais um recorde em relação ao governo de FHC: o das privatizações!Em números, o Campo de Libra deixa FHC dando risadas em relação à Vale!?
A juíza Ana Paula Amaro da Silveira está movendo mais três ações por crimes contra a honra. O assunto está no Ministério Público e envolve André Gislei Hostin, Patrícia Barbieri Bertuzzi e Meri Zuchi. Todas com audiências conciliatórias marcadas para o dia 20 de fevereiro do ano que vem. Outra ação que está em curso e já passou da fase de conciliação, envolve os vereadores Antônio Carlos Dalsochio, José Amarildo Rampelotti e a secretária de Desenvolvimento Social, Maristela Cizeski, todos do PT.
Em público negam. Mas internamente, o PMDB de Gaspar já trabalha firme de que não terá nenhuma chance de assumir a prefeitura nos próximos três anos.
Quebra de decoro. O firme e claro discurso do suplente Sérgio Luiz Batista de Almeida,PSDB, com a coerente defesa do requerimento que quebrou o regime de urgência da autorização do Legislativo ao Executivo para a compra do prédio da Bunge, provocou ruídos. O vereador Jaime Kirchner, PMDB, que mudou o voto e se perdeu na votação, insinuou que quer análise de quebra de decoro por parte de Sérgio. O fato é controverso. Deve ser esclarecido na sessão de hoje pela mesa diretora.
Tentando desenrolar o preço verdadeiro do terreno das casinhas de plástico e que pertence à massa falida da Sulfabril. No dia 21 de outubro em algo que se arrasta desde 14 de maio de 2009, o juiz da segunda Vara da Comarca de Gaspar estabeleceu o ?Ato Ordinatório-Cível?. Nele, ?ficam intimadas as partes da apresentação do laudo de avaliação de fls. 201/258 e cientificadas do prazo de dez dias para a apresentação dos pareceres técnicos de seus assistentes, se houver?. O prazo está estourando, mais uma vez.
A Fecam ? Federação Catarinense dos Municípios ? presidida por Pedro Celso Zuchi -, sugeriu em encontro de prefeitos para que eles façam greve de alguns dias para protestar pela falta dinheiro para administrar. Faltam-se recursos, como Gaspar os têm para comprar o prédio da Bunge? Se fizer esta maluca greve, corre-se o sério e verdadeiro risco dos eleitores perceberem que não se precisam de prefeito e suas ?máquinas de comissionados? em muitos municípios. Melhor. Vai se economizar diárias de viagens e debates do nada, os quais privilegiam a falta de competência.
Edição 1536
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