27/08/2013
O EXEMPLO I
A inauguração do novo prédio da APAE de Gaspar na sexta-feira foi uma vitória comunitária, foi o resultado da ideia e persistência de algumas lideranças sobre os céticos, indiferentes e políticos oportunistas. Os que se dedicaram à causa da APAE de Gaspar não fazem discursos, propagandas (muito menos enganosas) e promoção pessoal. Muitos são anônimos, conscientes, cidadãos apenas. Não buscam votos e poder. Eles realizam e não pedem reconhecimento e agradecimentos. Fazem pela comunidade, pelo exemplo para gerações. E naturalmente são (e devem ser) reconhecidos por isto. Fazem e escrevem história e que outros até tentam reescrever para benefício próprio ou se aproveitando da falta de memória da maioria.
O EXEMPLO II
Os políticos de hoje os detestam. O governo do Estado e a prefeitura pouco contribuíram para a obra da APAE de Gaspar. Incrível. Foi assim também com a reconstrução do Hospital da Rede Feminina de Combate ao Câncer... Algo comunitário feito com feijoadas, dezenas de outras promoções, bazares de produtos apreendidos da Receita Federal, muitas doações de empresas, empresáriose anônimos: R$2,5 milhões. Tudo explicadinho. Transparente.
O EXEMPLO III
Os políticos, e outros, estão acostumados às bravatas, discursos, entrevistas de autoelogios nas rádios, propaganda (enganosa na maioria dos casos) e fotos. Eles detestam gente que faz. Invejam gente que possui ideias, capacidade, sinceridade e transparência. Preferem os servis, os desinformados, os fracos que manipulam ou intimidam.Quem inaugurou o novo prédio da APAE de Gaspar? Não foi o realizador da obra (e que merecia), o que persistiu, o que foi desacreditado por ter um sonho comunitário, mas quem mais precisa dela: duas crianças das 300 portadoras de necessidades especiais atendidas em Gaspar. Belo gesto. Simbólico sob todos os aspectos. Os políticos (e seus familiares) donos da cidade, ficaram no íntimo,?enfurecidos?. Queriam estar naquela foto, queriam estar falsamente no centro dos discursos elogiosos, sob palmas, admiração, puxando aquela fita, desatando aquele nó simbólico. Descontentes, os políticos das fotos, entrevistas armadas e discursos de glórias onde se auto endeusam como realizadores do nada (e houve prova disto lá mais uma vez) foram embora com a sua claque. E fizeram bem. Não idealizaram, não sonharam, não foram comunitários, não contribuíram, não compartilharam e fazem mal à sociedade na qual querem ser admirados, perpetuados e principalmente se servir.
O EXEMPLO IV
O novo prédio da APAE de Gaspar é o coroamento a uma ideia, a de Valmor Beduschi, outro autêntico comunitário, já falecido, criador e presidente dela de 1983 a 1988. É uma vitória aos que levaram adiante e fortaleceram esta ideia, uma causa para gente especial e que precisa de cuidados especiais, inclusão social e gozo mínimo da sua cidadania. Merecem homenagens os ex-presidentes Maria de Lourdes Junkes, Célio Jerônimo Bornhausen, Lourivaldo Schmitt, Julinho Zimmermann, Clarindo Fontoni e Antônio Carlos Schmitt. Eles perpetuaram a ideia. Cada um ao seu modo, tempo e prioridade.
EXEMPLO V
A ideia do novo prédio da APAE de Gaspar foi levada adiante pelo empresário, ex-vereador Flávio Bento da Silva, o Sombrinha, na gestão que se iniciou em 2008/2010. Foi insistente e abnegado na ideia, na realização, nos pedinchos ? muitos ?esquecidos?, sonegados -, na conclusão e em reconhecer quem verdadeiramente contribuiu com atos, solidariedade e pecúnia com este marco histórico para a cidade, para pessoas vulneráveise que precisam de cidadãos e cidadãs conscientes para protegê-las minimamente. Uma lição humanitária que só um ex-engraxate pode dar a muita gente daqui, a qual perdeu a noção social e cidadã para os tempos da exibição de carrões, casões, hobbies caros, viagens, festões, ignorância e dúvidas sem a contrapartida para a cidade. Sombrinha também esteve na reconstrução do Hospital de Gaspar. Ah! Ia esquecendo: o primeiro prédio da APAE foi erguido com ajuda da prefeitura na gestão de Tarcísio Deschamps, prefeito já falecido. Mas, isto foi em outros tempos: o do respeito, o comunitário. Acorda, Gaspar!
QUAL A OBRA DE COLOMBO I?
Qual a marca do governador Raimundo Colombo, PSD, a Gaspar? Hospital, nada. APAE, nada. Ponte do Vale, nada. Alças de acesso, nada. Anel de Contorno, enrola-se e já mandou a Iguatemi refazer o projeto para se tornar uma picada entre Blumenau e Gaspar, pois não tem dinheiro para a execução. Vai enrolar. Sobrou o que? A penitenciária ? e há com chances. E serão feitos dois quilômetros e meio do asfalto no Morro do Serafim, lá no Belchior. Mas com a marca de Colombo, do PSD, do PMDB ou do PT de Gaspar e Luiz Alves? Veja esta.
QUAL A OBRA DE COLOMBO II?
Quem estava na sala do secretário de Infraestrutura de Colombo, Valdir Cobalchini, PMDB, em Florianópolis acertando os detalhes das obras? A família Lima (Décio Neri, Ana Paula e só faltou o genro Jefferson Forrest) e a família Zuchi (Pedro Celso, a mulher Liliane, o cunhado Antônio Carlos Dalsóchio, só faltou o genro),vereadores e o ex-prefeito Tarcísio Rech, todos do PT de Luiz Alves.
FEIJOADA SECA
O PMDB de Gaspar armou a sua feijoada no sábado. Disse que levou lá quase mil pessoas. Há dúvidas. Entretanto entre os mil seus e visitantes, só não levou o seu candidato a deputado estadual por Gaspar, abençoado, segundo alegam, por todos. Coube ao cabo eleitoral Osvaldo Schneider, o Paca, ex-prefeito, pedir votos pelo ausente e ainda propor a união de Gaspar em torno do candidato, inclusive o PT. Faltou habilidade, estratégia e ação. Sobraram indicações de que vai faltar água nesta outra feijoada. No mesmo evento estavam outros candidatos do partido à vaga de estadual. No ágape, eventuais parceiros daqui reclamavam da arrogância. E longe do evento, o PMDB de Blumenau (leia-se César Botelho e Paulo França, o eterno candidato) foi ao presidente estadual do PMDB, Eduardo Pinho Moreira, dizer que Blumenau terá candidato e que conta com os votos de Gaspar. É ruim, heim!
SOBRE O TRAPICHE
Na sexta-feira houve uma reunião de ajustes do Hospital de Gaspar com a promotora Luciana Uller. Todos em silêncio. E depois reclamam. Outra. Não será nenhuma surpresa se o PT de Gaspar tentar um escândalo nacional com o assunto como fez com a juíza Ana Paula Amaro da Silveira. Com a juíza se deu mal. Os mesmos atores estão envolvidos na nova trama e tentativa. O PT articulado nacionalmente só fará isto, porque os dirigentes do Hospital, amedrontados e mal orientados dão sopa. Não separam e sacrificam a fruta podre. Não são transparentes. Pior: não desnudam o boicote político e desumano do PT, da prefeitura e seus asseclas contra a Saúde Pública de Gaspar que gasta R$17 milhões por ano e não atende a população mais pobre, doente, desassistida e desinformada.
Enrolando. No dia 17 de abril quando foi feita a audiência pelas alças de acesso do povo da Margem Esquerda, Arraial e Lagoa à ponte do Vale, marcou-se uma nova audiência para agosto. Agosto já foi. A vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM, cobrou. A secretária de Planejamento e Desenvolvimento, Patrícia Scheitt, pediu para adiar para outubro.Hum!
De alma lavada. Nada como um dia após o outro. Sempre afirmei aqui que a prefeitura paga muito aluguel em Gaspar e que alguns possuem conotação política partidária. Sempre fui contestado. O que o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, está usando de argumento para justificar a compra do prédio administrativo que foi sede da Ceval, Seara e Bunge? Que vai economizar em aluguéis. E depois eu era o exagerado, o que vê defeito em tudo?
Os bandidos agradecem. Há seis meses o governador Raimundo Colombo, PSD, e sua estrutura não conseguem definir um local para a construção da penitenciária do Vale. Uma notícia que ele não quer divulgar: todos os terrenos vistos em Blumenau foram rifados tecnicamente. Sobrou o de Gaspar. Mas, este não possui espaço para a cadeia de Blumenau. Então, os bandidos continuam soltos ou amontoados em local desumano.
Falta de planejamento é a marca do governo de Gaspar. Veja mais esta. O município ganhou mais uma creche do governo Federal, mas não sabe aonde irá construí-la. Ainda não possui terreno. O normal é o contrário: apontar o local, desapropriá-lo e ir atrás de recursos para a obra. E para não perder o fio da meada. Creche do governo federal no bairro Sete está em construção há mais de dois anos, é caríssima e cheia de dúvidas. Então...
Os vereadores de oposição em Gaspar precisam dar um pulo em Joinville. Estava no jornal A Notícia. Vereadores aprovam o Plano Plurianual, mas negaram a possibilidade de o prefeito mexer em todo o dinheiro que entra na administração pública sem o consentimento da Câmara de Vereadores.
Edição 1518
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