11/01/2013
QUAL É O FOCO I?
Qual é a prioridade do prefeito reeleito e de terceiro mandato (fatos históricos) em Gaspar, Pedro Celso Zuchi, PT? A defesa contra as impugnações que pesam contra o candidato Zuchi para assim se manter no poder? A presidência da Fecam ? Federação dos Municípios de Santa Catarina? A eleição para deputado estadual em 2014 e assim cumprir uma promessa com a vice de segundo mandato, Mariluci Deschamps Rosa, PT? Ou governar Gaspar?
QUAL É O FOCO II?
Se for a de governar, está na hora de trabalhar. Na posse, nas entrevistas nas rádios locais Zuchi pouco falou de futuro, ou prioridades, ou mudanças. Mencionou a reunião que teria para se consolidar presidente da Fecam e as férias. Férias? Todos os prefeitos da região, incluindo os reeleitos, estão trabalhando, mudando, anunciando planos, metas e cortes, pois o dinheiro está curto. Em Gaspar está sobrando dinheiro? Como estão as contas? Pedro Celso Zuchi está de férias e pensa em trem da alegria. Não mudou nada na sua equipe. Não anunciou nada. Está esperando que os seus assessores coloquem mais água no barco que ameaça afundar. Espera que esta coluna desapareça. Erros, teimosias e incompetência. Zumbis.
QUAL É O FOCO III?
No meio desta confusão está o que pode ganhar a Prefeitura, a qual não conseguiu nos votos: os ex-vereadores Kleber Edson Wan Dall, PMDB e o seu vice, Rodrigo Boeing Althoff, PV. Vamos a mesma pergunta e que até agora o PMDB não respondeu também? Qual a prioridade de Kleber: governar Gaspar ou estar presidente da Fecam, como comemoram alguns peemedebistas dizendo que Kleber é um político de sorte? Sorte? Será pouco para o desafio que o espera e a oposição cerrada que vai ter desde antes da sua posse, se ela acontecer. Ou Kleber vai ser mais um passageiro refém do pouco que o PMDB produziu até agora para ele chegar aonde chegou? Zumbis.
SE CORRER O BICHO PEGA...
O vereador mais votado de Gaspar, Marcelo de Souza Brick (mudou de sobrenome, veja em ?Sobre o Trapiche?) descobriu que a política não é algo para anjos. Fez discurso, vendeu sonhos e trouxe para si jovens e outros com o mesmo ideal. E repentinamente viu-se jogado na jaula dos leões. Está tentando se encontrar. O presidente do PSD de Gaspar, Fernando Neves, fez um arranjo com o PT e incluiu no pacote Marcelo Brick. Ele resistiu, mas embarcou. Garante que não fez nenhum acordo com o PT e que o primeiro indicativo foi não votar em Antônio Carlos Dalsóchio, PT (coisa que não estava combinada), para a primeira secretaria da Câmara, voto que lhe poderá fazer falta no ano que vem. Diz Brick que o tempo provará as suas teses. E é bom, porque nesta jaula, a maioria terá que ficar mansinha.
... SE FICAR O BICHO COME
Marcelo assustou o PSD, o PT, o PMDB, PPS e o PSDB com a sua votação, todos eles com planos e voos para 2014 e 2016. Qual a meta deles? Não deixar Brick decolar como o novo e isolar os jovens em Gaspar. O PT foi o primeiro a tentar enquadrá-lo acenando com a presidência da Câmara. Quer ele na geladeira. O segundo foi o próprio PSD ao deixá-lo exposto e sem defesa. Quer a fogueira para ser o bombeiro e tê-lo assim sob controle permanente. O terceiro a tentar minar Brick e de forma mais acintosa nas redes sociais, foi o PMDB. Ele quer o vereador fraco (para não concorrer a nada), principalmente depois que Brick não compôs com o partido para a mesa diretora da Câmara. O PMDB não conseguiu negociar com o PSD. O PMDB queria a dissidência e a traição de Brick. Só isto. Marcelo Brick precisa entender logo que político sozinho não vai longe. Ele precisa fazer escolhas e ser o representante de um grupo para ter chances nos sonhos que possui.
SOBRE O TRAPICHE
O vereador Antônio Carlos Dalsóchio, PT, cunhado do prefeito Pedro Celso Zuchi, trabalha para que seu ex-assessor na Câmara Élcio Carlos de Oliveira seja o secretário de Agricultura. Ele já tinha experimentado esta cadeira.
Por que o secretário de Administração e Finanças, Michael Maicon Zimmermann, o mágico das contas, decidiu sair? Vai fazer um curso de especialização nos Estados Unidos. Ganhou uma bolsa de estudos. Se não vier um figurão para compor a imagem ou com a solução técnica, ou a coisa ficar preta com as impugnações, a solução caseira já está definida: a contadora Fátima Cerruti Arruda e hoje a superintendente de Finanças, ficaria na secretaria.
Não convidem para a mesma mesa os até então inseparáveis, Adilson Luiz Schmitt e Aurélio Marcos de Souza, ambos do PPS. Quem quer prudente distância dos dois por enquanto é o presidente do DEM, Luiz Nagel.
O vereador Marcelo Brick de Souza, PSD, desde o dia dois de agosto se chama Marcelo de Souza Brick. É o que determinou a sentença do juiz da segunda Vara da Comarca de Gaspar na Ação de Retificação, Restauração ou Suprimento do Registro Civil/Lei Especial. Só no final do ano passado que é o assunto se tornou oficial. Marcelo alega que foi criado pelos avós maternos e sempre foi conhecido como Brick. É uma homenagem e um diferencial público de imagem que pretende usufruir entre os Marcelos.
Um aditivo no contrato publicado na terça-feira no Diário Oficial dos Municípios ? aquele que se esconde na internet- deu pista de quando será finalizada, se até lá terminarem, as obras de reforma da Ponte Hercílio Deecke. A agonia se prorroga no mínimo até o final de julho.
Pedro Celso Zuchi, PT, foi a Ric Record, de Blumenau. Ao Jornal do Meio Dia, falou, falou e não convenceu para não dizer outra palavra mais real. Disse por exemplo que nas casinhas de plásticos, só falta o calçamento das ruas. Está com amnésia. Disse que a creche e a escola que deveriam se implantar lá, não foram porque a Fundação Bunge fugiu da obrigação. Então está na hora da Bunge se explicar, desmascarar ou então fazer o que prometeu e que a prefeitura a culpa em público.
Os advogados Roberto Procópio de Souza (ex-secretário de Assistência Social na vagado do PDT) e o comissionado da procuradoria, Leandro Menegazo, mas que atuou como advogado na defesa particular do candidato, sumiram dos processos de impugnação das candidaturas de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa, ambos do PT.
O ex-coordenador de campanha, professor efetivo e chefe de gabinete, Doraci Vanz, aproveitou as férias e foi a Florianópolis ajudar os advogados que cuidam dos recursos das impugnações. Enquanto isso, o ex-procurador geral e ex-petista roxo, Mário Wilson da Cruz Mesquita e seu assessor Danilo Visconti, continuam a fazer estragos na legitimidade de Paulo Roberto Eccel, PT, de Brusque.
Dinheiro da Ponte do Vale. Já chegaram R$4.965.571,35. Ufa! A última liberação dos R$19.541.800,00 conveniados com o Ministério das Cidades, segundo o Siafi, aconteceu no dia 28 de dezembro e foi de R$1.786.120,49. O valor da contrapartidada prefeitura se a presidente Dilma Vana Rousseff, PT, não vetar a emenda parlamentar da bancada catarinense de R$19 milhões, ainda é de R$21.298.172,65. Acorda, Gaspar!
Edição 1452
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