17/07/2012
SOLUCIONÁTICA I
Na sexta-feira às 19h01, postei na minha coluna na internet este comentário. ?Nós temos ?viaduto?. E agora? Aos engenheiros de tráfego, aos planejadores, políticos, administradores e militância que alugou o facebook durante o dia, uma pergunta para ser respondida. O elevado da Avenida das Comunidades aqui em Gaspar, que chamam ?viaduto? e custou R$2 milhões não era a solução para o engarrafamento dos horários de pico? Pois é. No primeiro teste, do primeiro dia, no final de expediente de uma sexta-feira 13, ele não passou. Agora, pelo menos se pode assistir e ficar parado vendo tudo mais do alto. Sem a solução da travessia da Círculo, a entrada da Coloninha, o prolongamento da Aristiliano Ramos com a Nereu Ramos, bem como uma sincronização dos semáforos no bairro São Pedro, nada se amenizará. É tudo conversa fiada. Gaspar precisa do Anel de Contorno, precisa das ligações interbairros para os gasparenses. E fim de conversa e enrolação. Acorda, Gaspar!?
SOLUCIONÁTICA II
No sábado, de manhã cedo, estava lá na Rádio CBN Vale do Itajaí, a secretária de Planejamento e Desenvolvimento de Gaspar, Patrícia Scheitt. Ela fez dupla com o repórter especialista em esporte da rádio, Vilmar Minosso, escalado para fazer perguntas da propaganda e do desconhecimento daqui. Ao final, tragicamente, a nossa Patrícia concluiu: ?o ?viaduto? não é a solução. É preciso outras ações. Agora nós vamos desenvolver outros projetos como a travessia da Circulo, a questão dos semáforos etc, etc, etc?. Está gravado.
SOLUCIONÁTICA III
A secretaria de Planejamento não planeja e por isto não soluciona. Faz e mal e em partes e em prazos acima da média para qualquer obra séria. É o retrato da atual administração. Para tudo há justificativas. No sábado, por exemplo, quem quis chegar até o ?viaduto?, penou até a entrada do bairro São Pedro. Fizeram uma obra cara que admitem eles próprios, e só agora, não ser a solução, mas venderam como um algo mágico e memorável a ser comemorado. Todavia, não pensaram no problema, na complexidade dele e na verdadeira solução, ou seja, não investiu em algo completo que vai desde o entroncamento da Avenida Francisco Mastella e Rodovia Ivo Silveira até o bairro Coloninha. Agora, vão se arrastar em novas ações, polêmicas, mágicas e custos. E que tratem de contornar o que pareceu atravessado na sexta-feira. Caso contrário, a grande solucionática poderá virar uma problemática de campanha.
MALABARISMO NO FESTIVAL I
Antes de tudo quero declarar que sou a favor do Festival de Inverno. Também sou a favor da Expogaspar. Um ainda se realiza. O outro acabou porque fizeram lambanças e até hoje não as consertaram. E esta lambança pode até ter um custo caro nesta eleição, mas pelo jeito ainda não aprenderam ou desafiam, outra vez o perigo. A Prefeitura realizou várias contratações das atrações para o nosso Festival de Inverno e tudo dentro da tal inexigibilidade (sem concorrência). Nada errado, a princípio.
MALABARISMO NO FESTIVAL II
No domingo, o gaúcho Circo Tholl apresentou o espetáculo Exotique. Excelente. Belo espetáculo. O secretário de Turismo, Indústria e Comércio, Dayro Bornhausen, em vários ?presses releases? e que ainda estão à disposição no site da Prefeitura, nos informou que o acesso se dava por ingressos pagos e que todos foram vendidos. A cadeira custou R$20 e a arquibancada R$10, ambos com meia-entrada para estudantes e pessoas com menos de 18 anos e mais de 60 anos. Muito bem.
MALABARISMO NO FESTIVAL III
Mas, o que apareceu na semana passada no Diário Oficial dos Municípios ? aquele que se esconde na internet? Extrato da Inexigibilidade nº 112/2012, do dia quatro de julho. Ele destina ao Circo Tholl R$36.800,00 para o espetáculo que ele realizou no domingo. Uai! Pagaram o circo com verbas públicas e ainda cobraram ingressos do público que superlotou o Ginásio Prefeito João dos Santos? Qual a explicação e ajeitamento contábil vão fazer agora? Por que não foram transparentes desde o início em coisas que envolvem dúvidas e dinheiro de todos nós? Ou querem também acabar com o Festival de Inverno como terminaram com a Expogaspar? Foram embora os malabaristas do circo, ficaram os da contabilidade oficial. Acorda, Gaspar!
SOBRE O TRAPICHE
Na edição passada, falei de como algumas cabeças coroadas do PMDB manobraram para retirar o Antônio Osni Woeleck, o Toni da Churrascaria, da disputa por uma vaga à Câmara de Vereadores neste outubro. O presidente do partido, o jovem Carlos Roberto Pereira, num primeiro instante, tentou dizer que era uma invenção minha. Depois resolveu dar a versão dele. Afinal ainda não estou delirando. Ai vai ela.
Embora esse seja um assunto já superado no PMDB, devido aos comentários do nobre colunista, faz-se necessário esclarecer que: 1º, no dia 29/06/2012 o Toni ligou avisando que não seria mais candidato a vereador! À noite conversei com ele na presença do candidato a prefeito Kleber Wan-Dall. Pedimos que ele fosse candidato, que a Convenção seria no sábado, precisávamos da candidatura dele, que seria um forte candidato. Entretanto, ele foi irredutível!
2º, já no sábado (30/06/2012) o Toni compareceu e solicitou que não colocasse o nome dele na ata da convenção, sugeriu que colocasse outro nome da Margem Esquerda e assim foi feito. 3º, na segunda-feira (02/07/2012), atendendo ao pedido de peemedebistas que o Toni havia procurado, reuni a executiva do partido, para que o Toni pudesse justificar sua atitude e solicitar que fosse candidato. Para nossa surpresa o Toni não compareceu! A ata da reunião é pública, está à disposição de todos no comitê do PMDB.
Portanto, esclareço que até o presente momento o Toni não me procurou para manifestar sua vontade de ser candidato! Ademais, nenhum candidato desistiu de sua candidatura. Dessa forma, todos sabem que não é possível fazer substituição, sem haver vagas. Acredito que eu estaria agindo de forma contrária a renovação, caso obrigasse um candidato a sair, para dar vaga ao Toni, caso fosse essa a situação, escreveu e esclareceu o doutor Pereira.
Do leitor Roberto Sombrio. ?O viaduto não vai resolver nada em mobilidade, pois só irá funcionar em conjunto com o Anel de Contorno e a futura ?Ponte da Saudade II? que chamam de Ponte do Vale. A inteligência do PT é assim. Começam tudo pelo telhado e por esse motivo o país está ruindo. Na verdade começaram pelo telhado porque só tem dinheiro para as telhas. A ponte e o Anel de Contorno são para catarem votos em outubro. E tem quem acredita. É simples. Não terminem a passagem por baixo do viaduto. Aprofundem mais e façam um canal, assim atrairão milhares de turistas que não possuem condições de ir à Itália para visitar a famosa Ponte dos Suspiros?.
A Defesa Civil de Gaspar é feita para o aparelhamento político. Então vamos a mais uma pergunta incômoda diante do exemplo e da manchete de Jornal de Santa Catarina. Ceops ? Centro de Operações do Sistema de Alerta ? e a Defesa Civil entregam as cotas de enchente para moradores de Blumenau. Tudo a domicílio. Ou seja, responsabilidade e respeito. E as cotas de Gaspar? E depois ainda falam que é perseguição o que escrevo. Acorda, Gaspar!
Somos exatos 40.332 gasparenses aptos para o voto neste outubro. O maior colégio é o Santa Terezinha com 4.654 e o menor, o Arraial D?Ouro com 412 eleitores e eleitoras.
Edição 1406
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