12/06/2012
JUVENTUDE?
O líder comunitário Roni Muller, da Margem Esquerda agora é o presidente da juventude do PMDB de Gaspar. Este fato, sem desmerecer o Roni e as suas possíveis qualidades políticas, mostra como o, forte e poderoso PMDB está desintegrado. Roni não nasceu no PMDB, mas no PT e foi assessor do Rodrigo Boeing Althoff, no PV. Foi trazido ao PMDB faz poucos dias. E o legado do líder da juventude peemedebista, Kleber Edson Wan Dall? Não conseguiu fazer ou criar um sucessor? Outra. Pelo que está nos estatutos, o presidente da juventude do PMDB (e todos que estão nesta ala) tem uma idade máxima de 35 anos. Roni já apagou 35 velinhas no dia quatro de março. Ora, um partido que não tem uma juventude própria, militante, identificada partidariamente com seus líderes, não tem futuro. Talvez seja esta a doença do PMDB de Gaspar e que o presidente, o jovem advogado Carlos Roberto Pereira, tenha que superar neste desafio.
ANTES TARDE I
Antes tarde do que muito mais tarde. O episódio da liminar que fez sanear parte das irregularidades na licitação da Ponte do Vale; a CPI dos cemitérios públicos de Gaspar; o pedido de demissão do ex-procurador geral Mário Wilson da Cruz Mesquita que saiu atirando e renegando o próprio PT, mostram, claramente, três fatos. O primeiro é de que a suposta Oposição usufruiu da esbórnia, ou chegou tarde ou estava dormindo. Segundo, se houvesse Oposição e fiscalização estruturada, a Situação teria sido mais prudente e producente. E terceiro, se o exercício da Oposição responsável tivesse acontecido em favor da comunidade, a Situação estaria muito mais forte e protegida do que está ou a Oposição teria uma possível terceira via, viável, e que muitos clamam à alternativa dos nomes que estão colocados para o pleito de outubro.
ANTES TARDE II
O que aconteceu? Desde cedo o ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, PPS, percebeu o errado. Tentou alertar. Foi desqualificado, pois se difundiu, nos dois lados, de que ele estava com dor de cotovelo por ter perdido a reeleição. Como não tinha outros defeitos relevantes, foi rotulado de bocudo. Pegou. Mas, nada ficou sem explicação e pela língua solta, pagou e está pagando. Outros, nem por isso. Adilson ficou praticamente sozinho na tentativa de se opor ao ilegal, ao duvidoso e ao errado. E rotulado erroneamente. A mídia, a quem processou (inacreditável: o mal de quem está no poder e quer que os outros se curvem às suas fantasias e suas verdades) e tratou mal, também o ignorou por conta disso. Não precisava tê-lo como fonte, mas devia dar crédito aos atos e documentos que estavam à vista de todos, como esteve à minha vista e publiquei aqui, na internet e no blog (que foi invadido e de lá retiraram provas). E vem dai a minha fama de ser o seu conselheiro e assessor. Apenas investiguei documentos, alguns deles apontados por Adilson e pelo ex-procurador Aurélio Marcos de Souza. Outros, da minha procura, acostumado a este tipo de trabalho no jornalismo e que outros preferiram não fazer por comodismo ou atrelamento.
ANTES TARDE III
Onde estavam os vereadores que se diziam de Oposição? Descansando? Usufruindo? Com medo (por que esse pessoal ameaça como denuncia o ex-procurador)? Dormindo? Onde estavam os personagens de hoje como Fernando Neves, Carlos Roberto Pereira e Claudionor da Cruz Souza? Vou repetir o que já escrevi: eles fizeram certo, agora; mas o passado os condena. Se fossem vigilantes desde o início, todos os três poderiam ser agora a terceira via que muitos querem para não fazer escolhas com o presente e o passado ou os novos que não empolgaram até esta semana. A coragem de Carlos Roberto Pereira poderia ter sido a renovação da tradição e da força peemedebista gasparenses se isto fosse um plano com começo, meio e fim, se iniciado este processo há cinco anos, quando o partido perdeu a tida renovação com Adilson, e a corrida na última eleição com Ivete Mafra Hammes.
ANTES TARDE IV
Este pessoal ao invés de combater o errado e construir alternativas para si e seu discurso, preferiu perder tempo e desqualificar Adilson, por raiva e com medo de uma concorrência, porque sabiam do potencial e principalmente da persistência dele. E agora, os fatos, provam que Adilson sempre esteve solitário e pior, sempre certo, vigilante, corajoso em favor de si, seus planos e por extensão, para a cidade. Por tudo isso, Adilson sai fortalecido, mesmo estigmatizado pelo passado, sozinho conseguiu enfrentar a máquina de desmoralizar da Situação, ou a inerte, ou a adormecida Oposição. Sem ele, tudo teria sido muito pior. O que resta aos que clamam a terceira via? Se preparar para 2016, com um vestibular em 2014, se não houver um tsunami que mude todo o cenário armado. Acorda, Gaspar!
A VIAJANTE I
Roberto Procópio de Souza, PDT, depois de tantos erros e desgastes, saiu da Secretaria de Desenvolvimento Social, vital, mas considerada apenas um local para acomodar interesses políticos. O prefeito nomeou a comissionada assessora administrativa da Secretaria Maristela Cizeski, para o seu lugar. Resta saber onde Maristela vai despachar. Resta saber também se ela será capaz de transformar em realidade a teoria que orienta as suas palestras por este Brasil afora e com o nosso dinheiro. Ela está no Conselho Nacional da Criança e Adolescente ? Conanda ? indicada pela Pastoral da Criança de Curitiba. O endereço de correspondência para esta atividade peregrina é uma caixa postal em Blumenau. Resta saber se ela vai trabalhar aqui ou vai continuar viajando, um fato já denunciado pelo Jornal Cruzeiro do Vale.
A VIAJANTE II
Exagero meu? Um leitor da coluna, conhecedor da área, deu-se o trabalho da pesquisa. Segundo noticiário por onde ela passou, só neste maio, a dona Maristela Cizeski esteve no dia três em Rio Branco, no Acre, onde participou e colaborou na ?Garantia de Direitos de Práticas dos Direitos da Criança e Adolescente?. No dia dez ela foi a Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, participar da Conferência Direitos Criança e Adolescente e com direito a entrevista no You Tube. No dia 24, Maristela foi a Macapá, no Amapá, para participar da Conferência Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente. E como ninguém é de ferro, no dia 29 ela foi a Cuiabá, no Mato Grosso, na 8ª Conferência Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente. Em todos ela estava representando o Conanda e não a Secretaria de Desenvolvimento Social de Gaspar. Acorda, Gaspar!
SOBRE O TRAPICHE
O deputado Federal Mauro Mariani, PMDB, destinou R$250 mil de uma emenda parlamentar para a pavimentação das Ruas Henrique Deschamps e Helena Augusta Gaertner, ambas no bairro Figueira. O dinheiro vem do Ministério das Cidades, mas só se a Prefeitura determinar o cadastramento da emenda parlamentar até o dia sete de julho deste ano e dar a devida destinação aos recursos. E por que o deputado fez isto? Por que Adilson Luiz Schmitt, seu cabo aqui, pediu.
Partido partido. O PMDB de Gaspar possui um pré- candidato a prefeito, o jovem vereador Edson Kleber Wan Dall. Parte do PMDB está com ele, outra com um ex-filiado (e noutro partido) e outra torcendo para que tudo dê errado. Incrível.
Partido partido. O PSD de Gaspar possui uma pré-candidata a prefeita, a funcionária pública municipal licenciada na Saúde, Tereza da Trindade. O candidato de sempre, oriundo do DEM e PFL, Antônio Pedro (Pepê) Schmitt ainda trama contra este fato.
Partido partido. O PT marcha para a reeleição de Pedro Celso Zuchi. O ex-vereador Francisco (Chico) Anhaia e seu grupo querem se incluir neste balaio. Excluído durante quatro anos depois de buscar os votos para a eleição de Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa, Chico acha que com as dúvidas que se abatem sobre o poder e o paço, as chances de negociação aumentaram muito.
Partido partido. O PP, tradicional na força e nos votos não possui pré-candidatos a prefeito (e nem a vice). O vereador José Hilário Melatto quer se encaixar na canoa do PT, como vice, um sonho de décadas. O vereador Luiz Carlos Spengler Filho, o Lú, quer distância do PT, mas...
Partido partido. O PSB daqui que já teve Adilson Luiz Schmitt como estrela, se refez todo e apagou todas as marcas daquele tempo. Fez bem. O último a ser ?apagado? foi Mathusalem Venera. Mas, a presidente Luciana Janete Dias e o seu vice Valdir Lucas Dias (o Cachopa), oficialmente ainda não são filiados ao partido. Pode?
Edição 1396
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