08/06/2012
ALMA LAVADA I
Nos meus escritos aqui, eu sempre fui intimidado, desmoralizado, desqualificado, ameaçado, perseguido, comparado, ridicularizado, desafiado, discriminado, constrangido, rotulado, apontado como um adversário partidário e defensor de interesses de terceiros. Quem me acusava? O PT local, a administração petista e seus líderes, incluindo o prefeito Pedro Celso Zuchi e o ex-procurador geral, Mário Wilson da Cruz Mesquita. Até por colegas na imprensa (o que é mais doído). Estou de alma lavada deste bullying. A coluna, o jornal Cruzeiro do Vale e seu editor e proprietário Gilberto Schmitt também, e, mais uma vez. Nossos próprios pretensos algozes acabam de atestar que tudo o que escrevi e denunciei solitária, profissional e corajosamente por meio do jornal e da coluna era correto. Isto se chama credibilidade e independência a favor do leitor e da leitora.
ALMA LAVADA II
Não há mal que perdure para sempre. Não se pode mentir e enganar a todos o tempo todo. E quando há disputa, vaidade e poder no ambiente político, os resultados são desastrosos em algum momento dessa aliança interesseira. E foi o que aconteceu. Sem uma Câmara capaz, atuante e fiscalizadora, porque era (e é) manipulada (ou desprezada às vezes e chantageada, em outras) pelo Executivo, restou apenas este espaço para por o dedo na ferida e nas dúvidas (onde três vereadores valem mais do que sete?) em favor da comunidade, dos cidadãos e das cidadãs. Quem é leitor e leitora contumaz deste espaço e ouviu a entrevista na segunda-feira do doutor Mesquita na 89,7 FM, ao programa do Joel Reinert, soube em segunda mão e muitos anos e meses depois, o que eu já tinha publicado aqui. Estou aliviado. Estou de alma lavada.
ALMA LAVADA III
Não sou contra o PT e nem poderia. Sou contra a sua atual incoerência. Sou contra a corrupção, seja ela em que partido estiver aqui e alhures. Defendo os impostos que pago. Da administração de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa eu cobro apenas a transparência e a legalidade dos atos, discursos e das contas públicas. Nada mais. E tudo começou com a propaganda enganosa usando o Hospital, a saúde pública e a fragilidade dos mais fracos e dos doentes, de forma irracional por votos. Na sequência houve o absurdo fechamento da Rua Cecília Joanna Schneider Krauss. Fiquei indignado. Bastou colocar isto publicamente, que vieram os virulentos e ardilosos contra-ataques. E isto me chamou a atenção. Por quê? Perguntava-me. E ai, percebi que não eram casos isolados ou erros casuais ou da incompetência, mas uma prática sistemática contra a legalidade, a moralidade, a cidade e os defensores delas, incluindo as instituições. Veio o caso da Expogaspar, veio... veio... E então não parei mais. Nem eles... Queriam que me tornasse um ridículo.
ALMA LAVADA IV
O que afirmou agora o doutor Mesquita contra o Governo em que estava metido e a favor dos gasparenses e principalmente dos meus escritos? Como petista, ele foi nomeado para blindar o prefeito de quaisquer ameaças que pudessem colocar em risco a moralidade da Administração. Mas, o Governo de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa alertado por Mesquita e seu par Danilo Visconti (que se formou em Direito recentemente com Zuchi, em Brusque), nada fez para corrigi-las. Ao contrário. E inclusive por isso, segundo o doutor Mesquita. Por isto, ele pediu desfiliação do partido por não pactuar desta filosofia. O prefeito, no contra-ataque diz que sempre seguiu as orientações e pareceres do doutor Mesquita e sua gente (que ainda trabalha contra mim em processos). E assim vai. O resultado final é que eu estava certo. Havia erros. Aleluia.
ALMA LAVADA V
A entrevista do doutor Mesquita é explosiva. E por quê? Menos pelo conteúdo que confirma o que os leitores e leitoras desta coluna já sabiam, mais pela revelação dos métodos de perseguição do partido e da administração de Zuchi. Ele não é dialético, mas brutal, ditatorial: um perigo. Mesquita diz que foi ameaçado e teme por sua vida. Como assim? Vamos ter aqui um caso Celso Daniel ou Toninho do PT? Eliminando ou calando pessoas vão esconder os graves problemas que precisam ser apurados, consertados e gerar punição? O que esta gente não faz pelo poder, o dinheiro, o seu jeito de pensar e fazer. E ainda falam e cobram éticas, mas dos outros, certamente. E pior, ainda querem se eleger. E vão. Diante de tantas dúvidas e sujeiras, estou de alma lavada. Fiz o que devia ter feito, sem precisar colocar a minha mão na lama. Acorda, Gaspar!
ECLÉTICASó o Stammtisch Cruzeiro do Vale, a festa dos grandes amigos, para conseguir esta foto. Na imagem estão o empresário Luiz Nagel, Adilson Luiz Schmitt, Jadson Alexsander Fernandes, Carlos Roberto Pereira, Rodrigo Boeing Althoff, Kleber Edson Wan Dall e Luis Henning.
SOBRE O TRAPICHE
Discurso de campanha ou oportunismo? Do jovem advogado e presidente do PMDB de Gaspar, Carlos Roberto Pereira. Povo gasparense: certamente estamos diante da possibilidade de desvendar o maior escândalo de corrupção da história do nosso município. É chegada a hora de nos unirmos em favor da mudança, temos que lutar contra essa situação. Precisamos de pessoas de bem à frente da Prefeitura municipal. Nossa cidade não pode servir aos interesses de um grupo de poder e a família Lima (Décio e Ana Paula). Ressalto que esse governo não serve nem ao PT, mas sim a esse grupo perverso e pequeno que funciona como parasita. Sempre estão na administração municipal em que o PT vence as eleições.
Humilhação, desdém e ironia do presidente da Câmara, Antônio Carlos Dalsóchio, PT, e cunhado do prefeito Pedro Celso Zuchi. Ao anunciar o pronunciamento do vereador Joceli Campos Lucinda, identificou-o como sendo do PSD/DEM, numa tentativa de ligá-lo ao partido do enrolado senador goiano Demóstenes Torres, como se o PT fosse feito de santos. Leitor da coluna postou uma observação que justo seria também Dalsóchio chamar o líder do governo Amarildo José Rampelotti, como sendo do PT/PP, partido ao qual já foi filiado antes do oportunismo fanático de agora.
A CPI dos Cemitérios foi instalada, e só foi porque o vereador Claudionor da Cruz Souza, PSDB, esperou informações sobre o tenebroso caso do paço. Uma rotina de desprezo nestes últimos três anos. Amarildo José Rampelotti, PT, no discurso culpou Mário Mesquita que não mandou ou as engavetou. O assessor de sempre do doutor Mesquita, Danilo Visconti, negou e desmascarou Rampelotti, ao mesmo tempo em que descarregou metralhadora.
Criada a CPI dos Cemitérios, o PT foi à luta para constranger os demais vereadores. Quer abrir uma CPI do Hospital para atingir o PMDB e vergonhosamente a do Tupi, para enrolar o vereador Claudionor. A do Hospital eu apoio incondicionalmente. Vai ser um tiro no pé do PT, da administração de Pedro Celso Zuchi e seus aliados.
Circula, mais uma vez, que estou assessorando o PMDB e o PSD. Bobagens, como as que sempre afirmaram que o meu assessoramento era para Adilson Luiz Schmitt. Adilson apenas denunciava algumas destas inconsistências e lhe dei voz, como dei agora a outros no caso da ponte e dos cemitérios. Apenas isto. A última dá conta que estou assessorando o doutor Mário Mesquita. Esta gente é mal informada. Entretanto, aviso: se ele fizer denúncias novas e houver documentos, as darei em respeito à comunidade e ao jornalismo verdade. Por enquanto, estou apenas olhando a maré. Acorda, Gaspar!
Para encerrar, mais uma do advogado Carlos Roberto Pereira comparando as pontes do Badenfurt, em Blumenau, e a futura Ponte do Vale. Ambas terão 360 metros de vão com quatro pistas, mas a do Badenfurt vai custar R$ 32 milhões, tem mais de 1,5 quilômetros de acessos contra 400 metros na Ponte do Vale. Na do Badenfurt também haverá uma segunda ponte de 80 metros sobre o Rio do Testo. Mesmo assim, a ponte de Gaspar é 30% mais cara.
Edição 1395
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).