06/03/2012
FALTA UM LÍDER I
Falta um líder a Gaspar. Falta um comandante. Falta um plano de governo. É notório. E é por isso que há a freqüente observação de que a atual administração de Gaspar carece de planejamento. E por que se faz esta observação? Porque o Plano Diretor é uma peça decorativa; porque as decisões são pessoais e desarticuladas; porque se privilegia amigos, parentes e partidários, a maioria sem qualquer qualificação para função ou cargo, ao invés de técnicos; porque se aparelha administração com comissionados ? muitos deles desempregados do partido em outros municípios ? no lugar dos concursados, diplomados e com conhecimentos específicos; porque reina a vingança, a teimosia, a perseguição; não há transparência sobra propaganda, falsa em alguns casos; e alguns atos se amparam no curto prazo nas espertezas jurídicas possíveis por decisões cautelares e liminares.
FALTA UM LÍDER II
O caso do Hospital e da Saúde Pública é o mais emblemático. Erraram no tempo e no alvo. Economizaram dinheiro e agora vão gastar mais do que o necessário para colocar o bonde nos trilhos, recuperar o sistema e a imagem às vésperas das eleições. É ou não a falta de um plano, de um líder a tocá-lo e se protegê-lo no resultado? E estas obras? Sem ser a do viaduto do Gasparinho, nenhuma delas é estrutural, como seria por exemplo a nova ponte no Poço Grande e no Bela Vista (que ninguém fala e onde permitiram a construção de um galpão), o Anel de Contorno, a ligação da Garuva com Blumenau e Gabiruba; a ligação Rodovia Ivo Silveira e Jorge Lacerda; ou Gaspar Mirim, Gaspar Grande e Figueira.
FALTA UM LÍDER III
De que adiantam os bons ventos, velas, barcos e marinheiros se não se sabe em que porto se quer aportar? Nesta obra da reurbanização do Centro sacrificaram pessoas e comércio por dez meses. Por que isso? Para entregá-la agora no aniversário da cidade? Além de tudo, ainda zombam e fazem festa. E há gente, que sofreu na carne os prejuízos, que aplaude. Incompreensível. Acorda, Gaspar!
QUANTA DIFERENÇA I
O presidente da Câmara, Antônio Carlos Dalsóchio, PT, arrota e fatura. Foi a Florianópolis e conseguiu a promessa do Deinfra para a instalação das lombadas eletrônicas na Rodovia Ivo Silveira ali na Comunidade Santa Isabel, seu reduto eleitoral e do seu cunhado, o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT. A garantia foi dada pelo presidente do Deinfra, Paulo Roberto Meller, PMDB. E fez bem Dalsóchio. Assim, ele pode perceber que o governo do estado, não discrimina as origens partidárias dos que pedem. Atendeu a um pleito justo de uma comunidade, independente de quem a governe por aqui.
QUANTA DIFERENÇA II
Em caso assemelhado, todavia, o PT agiu diferente. Não com discriminação. Pior. Com irresponsabilidade e descaso para com a nossa comunidade e as vidas das pessoas. Precisou um Procurador Federal de Blumenau se interessar e obrigar o teimoso e enrolão, João José dos Santos, superintendente do Dnit, protegido da gasparense honorária Ideli Salvatti, PT, para ele instalar na marra na BR 470, as tais lombadas eletrônicas. Elas tornaram o trevo da morte menos mortal, apesar do tal do João José ter declarado de que aquelas lombadas agravariam ainda mais o problema. Como técnico, se é, errou. E para finalizar. O PT de Gaspar trata de forma diferente companheiros e adversários mesmo quando em defesa comum das realidades comunitárias. Se esta a prática fosse feita pelo governo do estado, talvez o arroto de Dalsóchio seria outro. Aliás, Dalsóchio está obrigado e está devendo então à sua comunidade Santa Isabel, a informação de quando começarão as melhorias por lá pedidas pela comunidade e obrigadas pela Justiça. Acorda, Gaspar!
HOSPITAL OU HOSPÍCIO?
A prefeitura distribuiu ontem no final da tarde, uma nota oficial. Nela, reafirma que repassou ao Hospital entre 2009 e 2011, R$6,3 milhões. O que ela não diz é que isso significa R$2,1 milhões por ano ou R$175 mil por mês, menos do que os R$200 mil que o prefeito Pedro Celso Zuchi prometeu em campanha; que neste total ainda tinha que se tirar o salário do companheiro Aldo Avosani; e que é muito menos do que se deveria repassar, algo próximo do dobro. Mais. Coloca outra vez, os recursos federais de R$3,5 milhões que ela nunca foi atrás como algo que ela trouxe para o Hospital Sabe por que tudo isso? Uma pesquisa do próprio PT na rua em Gaspar está mostrando o estrago que este assunto está causando na reeleição de Zuchi. É tarde. Foram avisados. Acorda, Gaspar!
SOBRE O TRAPICHE
O que faria o petista de quatro costados, Rodrigo Fontes Schramm, consultar o PMDB sobre a sua possível filiação no partido? Chantagem, espionagem, traição, alinhamento, factóide ou descontentamento? Acorda, Gaspar!
Preço do comício. Política em ano de eleições. O secretário Alfonso Bernardo Hostert, PRB, teve quatro anos para fazer o convescote. Agora, ele programou para o dia 12 de Março o ?I Encontro da Família Rural Gasparense?. Vai ser no Bela Vista Country Club. Sabe quanto vai custar e sem licitação café e almoço para essa gente? R$25.004,00. Isto sem falar que isto desprestigiou os verdadeiros clubes das nossas comunidades rurais. A autorização da despesa está assinada pelo prefeito Pedro Celso Zuchi, PT.
Pergunta que não quer calar. Rogério Alves de Andrade, presidente da Acig, estaria disposto a colocar o seu patrimônio pessoal em risco, para por vaidade, assumir a presidência do Conselho do Hospital? Foi o que aconteceu com Celso Oliveira.
A decisão do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, de que é ficha suja também quem teve as contas de campanha reprovadas, não atinge apenas a vice-prefeita Mariluci Deschamps Rosa, PT, a qual nem poderá concorrer a vereadora como planejava se tivesse que ceder o posto a um acordo partidário na coligação. Atinge em cheio também um dos mentores do PT e do atual governo petista gasparense, o ex-secretário de Indústria e Comércio, Rodrigo Fontes Schramm. Foi ele o contador das contas e o advogado desta causa de Mariluci no TRE-SC.
Não é só Mariluci que está complicada no caso das desaprovações de suas contas eleitorais. O ex-vice-prefeito e empresário Clarindo Fantoni, PP igualmente. Ele se ensaiava candidato a vice para o PMDB. Outro do PP que anda com problemas semelhante é o ex-vereador , André Pacoal Waldrick.
O deputado Federal Décio Neri de Lima, PT, assume amanhã a liderança da bancada catarinense no Congresso. Como ele se diz padrinho da administração petista daqui, tai uma oportunidade para o teste. Quando a gasparense honorária Ideli Salvatti foi, Gaspar chupou o dedo. Acorda, Gaspar!
Será por que eles demoram tanto a tomar uma providência obrigatória? Requerimento 18/2012 do vereador Luiz Carlos Spengler Filho, o Lu, do PP, ao prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, e ao Gerente do Meio Ambiente, Jadson Alexsander Fernandes, solicita informações detalhadas e motivos pelo qual ainda não foi à Câmara, o projeto de lei que retifica a Lei nº 3400/2012. Ela diz respeito à qualificação exigida para a ocupação da função de ?gerente do meio ambiente?.Lú quer prazos para o encaminhamento do referido projeto de lei à Câmara de Vereadores. Acorda, Gaspar!
Pois é. Há políticos que nos discursos e conversas por ai, juram que não me lêem aqui e no portal. Nada contra. O que me intriga é que se eles não me lêem e dizem que o que escrevo não influencia ninguém, por que é que nos bastidores, vivem pedindo para o proprietário e editor do Jornal, interferir no meu trabalho e opinião? Acorda, Gaspar!
Gaspar da atual administração petista economizava com a saúde do povo, fazia discursos, transferia responsabilidades e culpas enquanto falia hospital. Quer um exemplo de custos e prejuízos disto? Timbó, um município no tamanho parecido com Gaspar. Ele gasta R$300 mil com a policlínica, 24h, sete dias por semana. E manda mais R$75 mil por mês para o Hospital Oase para o sobreaviso, obstetrícia e ortopedia. Ou seja, R$375 mil por mês. Em Gaspar, a prefeitura quando mandava para o Hospital era R$175 mil, incluindo o super salário do companheiro Aldo Avosani pra fazer tudo. Ou seja, faltavam mais de R$200 mil por mês, assumidos como prejuízos pelo Hospital. Acorda, Gaspar!
Dados de levantamentos de intenções eleitorais interna intrigam o PT. Por que Adilson Luiz Schmitt, PPS, continua na frente? Por que a rejeição não aumenta? Por que ela se concentra na parcela que declara votos nos petistas? Por que os peemedebistas não rejeitam o nome de Adilson como era de se esperar?
Edição 1367
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