21/06/2011
HOSPÍCIO I
O líder do governo de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa na Câmara, José Amarildo Rampelotti, todos do PT, entrou com uma Moção (algo que não resolve nada; é apenas uma manifestação oficial de um Poder para o outro, ou instância) pedindo ao secretário da Saúde do governo de Raimundo Colombo, PSD (?), o médico joinvilense Dalmo Claro de Oliveira, PMDB, ajuda para o nosso hospital. Justo. Justíssimo. Também apóio tanto que quando pude, fiz não uma Moção, mas, contatos, e obtive sucesso (comprovados e amplamente divulgados) para a comunidade. Segundo Rampelotti, se houvesse esse repasse, o Hospital conseguiria resolver a deficiência do Pronto Socorro. Como? Duvido. Du-vi-dê-ó-dó. Bravata. Propaganda politiqueira. Falta do que fazer. Acorda, Gaspar!
HOSPÍCIO II
Mas, espera ai. O pessoal do Hospital foi a Florianópolis e o doutor Dalmo Claro (que foi dirigente da Unimed) já não veio aqui e deixou ?claro? que o Hospital precisa se auto-sustentar, ser melhor gerenciado? E o que estava fazendo na sessão da Câmara o suplente Celso de Oliveira, PMDB, presidente do Conselho do Hospital (e uma espécie de ?gerente?) e que acompanhou isso tudo? Escada e passando recibo para o PT, prefeito, vice, secretário da Saúde e o Rampelotti? Talvez para receber a graninha mensal e que mal dá para cobrir os custos que a própria prefeitura causa ao Hospital? Então vamos esclarecer e por partes.
HOSPÍCIO III
Quem forçou a abertura do Hospital de Gaspar sem capital de giro para com essa irresponsabilidade sair-se bem na foto e que lhe deixa agora na agonia? O PT, o prefeito, a vice, o secretário da Saúde Francisco Hostins Júnior; tudo para fazer propaganda política partidária (até faixa para o Lula pediram). Quem concordou com isso? O presidente do Conselho, Celso Oliveira. Quem mandou empregar o petista Aldo Avosani lá no Hospital para gerenciar e fiscalizar as verbas da prefeitura no Hospital? O PT. Quem diminuiu a atuação do CAR e mandou a conta para quem não tinha dinheiro para bancar tal empreitada, inviabilizando exatamente o Pronto Socorro? A prefeitura. Quem diz que o SUS é um exemplo de atendimento universal, mas não paga e quando paga, é uma mixaria por procedimentos, plantões e atendimento, origem das falências dos hospitais de caridade e públicos? O PT. Quem é o diretor clínico do Hospital? Quem é que prometeu na campanha política colocar no Hospital no mínimo R$200 mil por mês e hoje, depois de quatro anos, mal chega a R$175 mil? Pedro Celso Zuchi. Ou seja, é bom parar por aqui.
HOSPÍCIO IV
Tudo se resolverá melhor se cada um brincar menos com a vida e a saúde dos outros, principalmente dos pobres e dos fracos, evitando a politicagem barata. Moção? Só se para o Congresso Nacional (com maioria comandada pelo PT) para aprovar a Emenda Constitucional 29, engavetada há 11 anos. Ela vai obrigar o Estado a colocar dinheiro da Saúde na Saúde (será outro caso como é o dos salários dos professores estaduais). O município de Gaspar (e o prefeito) poderia começando assumir a parte dele e que matreiramente pulou fora. O governo do Estado, cumprir imediatamente as promessas de campanha e a Emenda 29. E o governo Federal pagando o justo no SUS, e a gasparense honorária, ministra Ideli Salvatti, adimplindo as promessas que fez para o Hospital e sou testemunha. Por que os vereadores não fazem estas Moções também ao governo Federal, ao prefeito e à ministra? Acorda, Gaspar!SEM CONTROLE? I
Há dias, o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, mandou publicar no Diário Oficial dos Municípios ? aquele que se esconde na internet -, o edital de desapropriação de uma área ribeirinha aqui no Centro, bem defronte a prefeitura para a construção do tal mirante. Procedimento correto. Estranho mesmo é que não nominou o dono daquela valorizadíssima área. Agora, apareceu mais outra. Ele mandou desapropriar o que já tinha sido desapropriado amigavelmente ou comprado e pior: que já foi pago, segundo me consta. O que está acontecendo? Acorda, Gaspar?
SEM CONTROLE? II
Olha só o que apareceu na página 61, da edição 762 de Quinta-Feira, dia 16.06.2011, do Diário Oficial dos Municípios ? aquele que se esconde na internet? O decreto 4.362 de 10 de junho de 2011, assinado pelo prefeito Pedro Celso Zuchi, PT. O que ele determina?A desapropriação de quatro terrenos no Poço Grande (defronte o Ginásio João dos Santos) e do outro lado na Margem Esquerda. Para que? Para a construção da futura Ponte do Vale e suas alças de acesso. Espera ai! Mas isto já não tinha sido desapropriado, comprado e pago pelo ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido? Meu Deus! Eu acompanhei este assunto quando da minha passagem pela Acig. Acorda, Gaspar!
SEM CONTROLE? III
Fui atrás disso. Tive acesso as quatro escrituras (fruto de procedimentos legais não contestados até agora) e que estão em nome do Município de Gaspar (publico uma delas como ilustração, mas tenho todas se quiserem). Procurei os decretos da outra administração municipal e que originaram as desapropriações e compras. Só não achei disponível eletronicamente no mesmo Diário Oficial, um deles, o 1.357 (ui,ui,ui: é ou não é um esconderijo?).
SEM CONTROLE? IV
Por que desapropriar o que já foi desapropriado ou comprado? Vão pagar outra vez o que já foi pago com o dinheiro de todos os gasparenses? Isto não está registrado da prefeitura? Por que não se buscou antes os dados no Cartório, no Registro de Imóveis (certidão de inteiro teor) das áreas a serem desapropriadas? Descobririam que já pertenciam ao Município. O procurador geral Mário Wilson da Cruz Mesquita até pode alegar desconhecimento de tais atos (numa alienação imperdoável), mas e os demais procuradores, de carreira, que estavam na época da desapropriação e da compra? Não há arquivo na procuradoria, na secretaria de Planejamento e Desenvolvimento? Não se consulta os diários e decretos? Ninguém fala com ninguém? Ou é mais um capítulo da novela ?um faz e outro desfaz? e que já relatei aqui para outros casos como o da Zona Azul? Alguém poderia esclarecer tudo isso aos gasparenses? O que está errado no passado e que precisa ser corrigido? E a Câmara vai ficar mais uma vez passiva?Ou é mais uma que vai ter que parar no Ministério Público, no Tribunal de Contas...? Acorda, Gaspar!
SOBRE O TRAPICHE
O PT de Gaspar e alguns familiares querem transformar o médico ortopedista Fernando César Buchen em herói. Seria interessante avaliar mais este risco. Vão errar pela segunda vez e o estrago poderá ser pior do que o primeiro. É só atentar para os cochichos nas rodas, bares e reuniões.
Na falta de plateia e claque para palmas, o prefeito de Ilhota, Ademar Feliski, PMDB, adiou de Sexta-Feira para Sábado, desta vez depois da missa de Ação de Graças, a abertura oficial das comemorações dos 53 anos de emancipação do município e que se dão hoje. Feliski está num inferno astral daqueles. Sente-se perseguido pela má sorte, pelos opositores e por uma imprensa, que nem existe em Ilhota (homem de sorte, este).
Serviço de utilidade pública, gratuita, ao PT e ao advogado da candidata a deputada estadual, Mariluci Deschamps Rosa. Este é o Acórdão do Tribunal Regional Eleitoral no caso da Prestação de Contas da candidata e que o advogado (e seu contador de ofício), Rodrigo Fontes Schramm, declarou ao jornal Cruzeiro do Vale que vai recorrer dele. Ele é o 26.044, para qualquer consulta ?on line?. O processo é o 14669-37.2010.6.24.0000, eleições 2010. O relator foi o juiz Irineu João da Silva. Ei os teor do acórdão:
Eleições 2010 - Prestações de Contas - Candidata ao cargo de deputada estadual - Divergência na informação acerca da data de obtenção dos recibos eleitorais - Irregularidade estritamente formal - Ausência da apresentação de canhotos dos recibos eleitorais e dos extratos bancários - Inconsistência nas declarações de doadores e fornecedores de campanha - Existência de despesas eleitorais sem a devida comprovação documental - Irregularidades graves - Desídia com a obrigação eleitoral de prestar contas - Prejuízo à efetiva análise pela Justiça Eleitoral da movimentação financeira de campanha - Desaprovação. ACORDAM os juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, por unanimidade, em desaprovar as contas da candidata, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante da decisão. Sala das sessões do Tribunal Regional Eleitoral.Florianópolis, 15 de Junho de 2011.
Na defesa plena da liberdade de expressão estabelecida na atual Constituição, quando do julgamento da Marcha da Maconha. Serve para nós da imprensa também. ?Nada se revela mais nocivo e perigoso do que a pretensão do Estado de proibir a livre manifestação. O pensamento deve ser livre, sempre livre, permanentemente livre?, disse o ministro Celso de Mello, relator do caso no STF. ?Liberdade de expressão não é apenas o direito de falar aquilo que as pessoas querem ouvir. A liberdade existe para proteger manifestações que incomodam agentes públicos e privados, capazes de mudar de opiniões?, disse o ministro Marco Aurélio Mello.
O Samae de Gaspar vai colocar tubos em área de mangue, pelo jeito. Ele está atrás de uma retro-escavadeira traçada, tudo para não se atolar. Será? Está no Pregão Presencial 24/2011 do Samae e que vai ser realizado neste 30 de Junho.
EDIÇÃO 1302
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