29/03/2016
NÃO VAI TER GOLPE I
Não vou repetir a coluna de sexta-feira passada sob o título acima. Ela detalhou, diante da ausência da parte da imprensa que o PT usa para espalhar factoides e mentiras por aqui, a coça histórica. Mais: mostrou a queda da máscara do governo do PT perante a comunidade do Belchior. Na surdina e entre poucos, o PT e a administração de Pedro Celso Zuchi, tentou mudar o nome, a história, a memória e principalmente o sentimento de identificação da bicentenária localidade gasparense. Ao que vou me ater hoje? Naquilo em que fui limitado pelo espaço físico da edição impressa do Jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo em circulação e de maior credibilidade por aqui.
NÃO VAI TER GOLPE II
O PT daqui não difere em nada do nacional. É uma franquia nos métodos e resultados. Falseia para obter vantagens e poder. Os seus discursos são sempre os mesmos e feitos para analfabetos, ignorantes, desinformados, gente dependente e os fanáticos da seita. Perigoso mesmo é como alguns jovens se apaixonam pela causa, diante de provas físicas irrefutáveis que possuem em suas próprias mãos e as falseiam sem qualquer pudor à plateia incauta que teme compará-los. E um exemplo estava no Belchior diante de mais 200 testemunhas (teve gente que contou mais de 400). E como era um cara de pau, mandado para receber o tapa por seus chefes, não teve a menor cerimônia de mentir, insistir e desafiar.
NÃO VAI TER GOLPE III
Fernando de Borba Castro trabalha como assessor administrativo na Procuradoria-Geral do Município. Um lugar de leis, de defesa jurídica do município, não do partido. Era um desconhecido e um peixe fora da água lá no Belchior. Até no comportamento. Queria falar com a comunidade sentado no trono. A plateia, feita de gente simples, exigiu que ele se identificasse e ficasse de pé, para falar “como homem”, como alguém sublinhou da plateia. Fernando sentiu o bafo, a seriedade. Desculpou-se, dizendo que não estava acostumado a enfrentar tais situações. Ou seja, o PT confirmou por seu porta voz que mandou para lá alguém que não tinha autoridade para se estabelecer no convencimento, até porque isso seria uma missão impossível.
NÃO VAI TER GOLPE IV
Fernando tentou sustentar a baboseira e a ladainha de que não havia a troca de nome da localidade. Os nomes dos bairros permaneceriam os mesmos: Belchior Baixo, Belchior Central, Belchior Alto e Arraial do Ouro. Então era só o que faltava mesmo. O “nome novo” só para o principal, o que englobava todos, o futuro Distrito, desejado por quase todos há décadas. Pois aí que a coisa pegava e era o motivo da reunião: o nome do Distrito. Ninguém consultou a comunidade, a atingida, a interessada. Ela ficou de fora de tudo. O “democrático” PT decidiu entre poucos e seus, unicamente. Mais: queria fazer tudo na surdina e como disse – e não foi rebatido - o vereador Jaime Kirchner, PMDB, que não pode ser considerado um opositor de Zuchi e do PT: de forma cínica. Fernando, o pau mandado, refutou a acusação de que o PT não foi transparente e não consultou a comunidade, argumentando que o PT e a administração de Pedro Celso Zuchi no mandato e governo já realizaram mais de 30 audiências públicas e o tal Orçamento Participativo é uma prova inequívoca desta participação popular e comunitária. “Não temos medo e estamos acostumados a debater com a comunidade”, engrossou a voz para que todos tremessem.
NÃO VAI TER GOLPE V
Discurso para boi dormir. Não vou me alongar exatamente porque este comentário não tem este objetivo, mas cito duas audiências em que o Executivo mandou às favas as decisões ou indicações da comunidade: uma é da reconstrução da Escola Angélica Costa, depois de cinco anos enrolada. Ela saiu do Sertão Verde para o loteamento das Casinhas de Plástico contra a maioria da comunidade do Sertão. A outra é que trata das alças de acesso do povo da Margem Esquerda à Ponte do Vale. O prefeito diz que não vai mudar o projeto por causa de meia dúzia, acha o pleito um pedido político e além disso, está sem verbas para fazer o principal: a ponte. Já quanto ao Orçamento Participativo, ele está tão desgastado e desacreditado que não consegue nem reunir a claque de companheiros – que percorre os bairros como se fosse uma procissão - para dar quórum. Das reuniões há relatos de inúmeros casos onde as obras sugeridas já vêm goela abaixo. Cito aquela pista de caminhada ali na Coloninha. Há uma longa lista de exemplos, relatada pelas comunidades. Ou seja. Faz audiência, faz propaganda, mas a administração manobra para fazer o que ela quer e até decide.
NÃO VAI TER GOLPE VI
Então. Se é mesmo verdade que o PT e a administração de Pedro Celso Zuchi não têm medo de Audiência Pública e de esclarecer a comunidade, como o papagaio Fernando discursou, qual a razão para o próprio Zuchi, a sua vice, o presidente do PT, Rampelotti e outros terem corrido desta discussão? Se é mesmo verdade que o PT e a administração de Zuchi não têm medo de dialogar com a comunidade, por que ele e o PT não debateram antes este assunto de forma aberta e transparente com o povo do Belchior? O PT e Zuchi sabiam o que estavam fazendo e impondo, como fazem sempre. O que o PT e Zuchi provaram para a plateia do Belchior que estavam blefando, mentindo e dissimulando. Nada mais.
NÃO VAI TER GOLPE VII
Fernando revelou-se uma estrela raivosa decadente do petismo (e jovem) pelos velhos vícios que usou. Ele não admite ser contrariado. Para isso, lança-se à mentira sem qualquer pudor. Tudo para defender o que acredita ser o melhor para os outros, e neste caso para os belchiorenses. Fernando, um eleitor declarado de Dilma Vana Rousseff, na faculdade fez campanha aberta, como apontam as redes sociais que tanto condenou no caso do Belchior porque, segundo ele, neste caso, “transmitiram inverdades, desinformaram e incitaram a população” (contra a administração petista de Pedro Celso Zuchi, é claro). Fernando fez isso olhando e apontando para Paulo Filippus, um líder do Movimento Brasil Livre. Fez isso achando que o contraditório de Filippus e que ajudou a esclarecer este jogo que beirava a sacanagem, era um ato com cheiro de crime. Sem argumentos, desarticulado e já fora do controle da situação, Fernando tentou contestar a afirmação de Filippus nas redes sociais de que a família não tinha dado a autorização para o uso do nome do ex-prefeito Tarcísio Deschamps ser nome do Distrito do Belchior. Mais. Que Zuchi e o PT voltaram atrás exatamente porque assim a família exigiu naquela quarta-feira.
NÃO VAI TER GOLPE VIII
Para chamar e acusar Paulo Filippus, um belchiorense, de mentiroso e incitador, exibiu um papel (veja abaixo e conclua você mesmo). Afirmava que estava na sua mão a prova de que a família de Tarcísio Deschamps dera a autorização para a homenagem da discórdia e que se discutia. Tal afirmação feita por Fernando confrontava frontalmente a afirmação e gravação telefônica obtida por Filippus. Então, a partir daí ficava claro que um dos dois falseava. Pressionado durante a audiência a apresentar a prova, Fernando a liberou. Na verdade, tratava-se da autorização da família para colocar o nome do ex-prefeito Tarcísio Deschamps, no prédio da superintendência do Belchior, fato que está sacramentado até hoje, e nunca houve contestação para tal dos belchiorenses. Ou seja, Fernando mentiu e dissimulou aos belchiorenses. Fez isso publicamente, sem medo de ser feliz. Tudo para salvar a pele do PT e da administração de Zuchi. Ou seja, todos do PT e da administração Zuchi armaram um golpe contra a história, a memória e o sentimento dos belchiorenes, mais uma vez com armas do obscuro e da imposição. Acorda, Gaspar. O Belchior ensinou e já acordou.
PODERIA TER SIDO PIOR I
Fontes ligadas ao PT e à prefeitura de Gaspar informam que o nome do ex-vice-prefeito Dário Deschamps, irmão do ex-prefeito Tarcísio, chegou a ser ventilado para dar nome ao Distrito do Belchior. Foi descartado pelo suposto “barulho” que iria dar. Acharam que o de Tarcísio não sofreria resistência. Erraram.
PODERIA TER SIDO PIOR II
Se o nome de Tarcísio passasse para ser o nome do Distrito, o nome dele sairia do prédio da Superintendência onde está e não sofre qualquer oposição. E aí sim, entraria o de Dário para o prédio substituindo ao irmão Tarcísio, por canetada e menor trauma. A homenagem estaria completa. Em tempo: Tarcísio e Dario, na política, eram como a água e o vinho. Os dois pensavam e agiam de forma bem diferente um do outro. Inconciliáveis neste tema. Tarcísio era um conservador e egresso da Arena. Dário, um progressista e alinhado com o que é hoje o PT.
PT E ZUCHI EMBRULHAM CÂMARA E SERVIDORES I
O PT e o prefeito Pedro Celso Zuchi dizem que a prefeitura de Gaspar não está quebrada. Há sérias dúvidas. Mas, ao mesmo tempo em que negam, não conseguem sequer dar o reajuste da inflação criada pela desastrosa administração da petista Dilma Vana Rousseff aos servidores. Zuchi e o PT pediram o parcelamento desta reposição (não confundir com aumento): 5% agora e 6,31% em setembro, com a pegadinha, se houver aumento de arrecadação, exatamente em tempos de crise, ou seja, algo muito improvável.
PT E ZUCHI EMBRULHAM CÂMARA E SERVIDORES II
Se os servidores, via sindicato, não aceitassem essas condições, bateu o pé, o presidente do PT e líder de Zuchi na Câmara, José Amarildo Rampelotti, não ganhariam nada na folha que está sendo rodada e vai a depósito nesta semana. Ameaçou: ia esperar a interminável discussão sobre o assunto na Justiça. Nem a contraproposta do Sintraspug de 8% e 3,31% em setembro, sem qualquer restrição sobre a arrecadação se aceitou discutir. Era pegar ou largar. Jogo. Brutal. Em todos os anos dos oito do governo de Pedro Celso Zuchi foi assim. Ou aceitava a proposta da prefeitura, ou ficava sem nada. No ano passado, até, depois do acerto houve aquela confusão toda. E no ano que vem se o PT tiver fora do governo, ele será o primeiro a pedir a reposição que negou e não deu durante os seus governos.
PT E ZUCHI EMBRULHAM A CÂMARA E SERVIDORES III
Para os servidores da prefeitura, o PT de Zuchi e Amarildo não tinha qualquer medida possível de ser negociada e dar os 11,31% de uma só vez. Quando chegou a vez dos servidores da Câmara (e vejam só, dos próprios vereadores), o que aconteceu? O PT de José Amarildo Rampelotti zombou de todos. Ele manobrou e o que era para ficar igual ao dos servidores municipais veio tudo de uma só vez para o que trabalham na Câmara e para os vereadores. Os únicos que não concordaram com a manobra e discriminação do PT foram os vereadores Luiz Carlos Spengler Filho, PP, o suplente Charles Roberto Petry, DEM, (está no lugar da titular Ivete Mafra Hammes, PMDB) e Andreia Symone Zimmermann Nagel, PSDB. Todos os três são servidores municipais. O primeiro agente de trânsito e os demais professores.
PT E ZUCHI EMBRULHAM A CÂMARA E SERVIDORES IV
Um vereador ganha hoje R$ 4.740,85. Com mais 11,31%, manobrados pelo PT e aprovados pela maioria, isto pulará em março para R$ 5.277,04. Se fosse pelas regras que o prefeito e o PT de Rampelotti criaram e impuseram para os servidores da prefeitura, seriam agora R$ 4.977,89 e o restante só em setembro, se houvesse caixa (no caso da Câmara o Orçamento pelo Duodécimo é separado do Executivo). Em setembro o atual presidente do Sintraspug, Jovino Masson, não estará mais no cargo. Lava as mãos. Então.... Sobrará para a eleita Lucimara Silva. Ela meio que nasceu da oposição a Masson. O PT quer triturá-la não como presidente do sindicato. Fará de tudo para se vingar do marido dela, o agente Pedro Silva, um questionador das mazelas que existem na Ditran, onde trabalha. Ele, com suas denúncias, provadas, desnudou os desvios de finalidade de multas e uso indevido de equipamentos na Ditran. Será tempo de campanha eleitoral.
PT E ZUCHI EMBRULHAM A CÂMARA E SERVIDORES V
O PT poderá estar exposto em setembro. Todavia, o partido quer usar no discurso como já faz agora, que apenas está na lei aprovada pelos vereadores. Mais: a pedido do Sintraspug. Vai dizer ao distintos servidores de que não conseguiu estabilizar ou aumentar a arrecadação municipal. Então de que esta cumprindo a lei, e principalmente a da Responsabilidade Fiscal. Todavia, no fundo, o PT de Rampelotti e o prefeito Zuchi sabem que sacrificam os servidores efetivos pela montanha que gasta com os comissionados, mais do que nunca, necessários e fervorosos cabos eleitorais, todos eles sacramentados na tal Reforma Administrativa aprovada com o apoio decisivo de Giovano Borges, hoje PSB, e Marcelo de Souza Brick, PSD, aprovada na polêmica penúltima sessão do ano passado, sob a condução de José Hilário Melato, PP. Falta de aviso não foi.
PT E ZUCHI EMBRULHAM A CÂMARA E SERVIDORES VI
Uma pergunta que não quer calar: quem vai fiscalizar contra as manobras documentais e financeiras da equipe do PT e do prefeito Pedro Celso Zuchi na prefeitura até setembro, quando vencer a segunda parte do reajuste que se combinou agora? O PT e Zuchi, ao mesmo tempo que negarão a falência da prefeitura vão provar que não terão recursos para dar a segunda parte do reajuste. É certo. Mas contraditório. A conjuntura econômica leva a isso. Uma boa parte dessa fiscalização pode ser feita na própria Câmara pelos Vereadores. Isso se dá nas suplementações orçamentárias que abundam por lá. Elas passam a rodo durante o ano. É só impedir a mudança de rubricas e resistir ao jogo de ameaças. Em Blumenau, governada pelo PSDB, o PT instrumentaliza o sindicato de lá. E casos parecidos não passam. Não há folga. Já aqui... Essas são duas faces de uma mesma moeda. E se outro partido ganhar as eleições este ano em Gaspar, a primeira coisa que o PT fará será a cabeça do Sitranspug. E para quê? Para buscar o atrasado que ele próprio negou para os servidores da prefeitura, mas concedeu aos vereadores e servidores da Câmara, neste e nos anos anteriores. Querem apostar? Acorda, Gaspar!
TRAPICHE
Hoje a história do Brasil pode mudar e será tudo incerto. O gigolô do PMDB vai decidir se desembarca do governo do PT e de Dilma Vana Roussef, depois de sugar o Brasil e os brasileiros.
O PMDB foi governo por duas vezes, sem ter um único voto. A primeira com José Sarney, na votação indireta de Trancredo Neves. Ele morreu antes de tomar posse. Foi um desastre aquele governo do PMDB e de Sarney egresso da Arena: inflação estratosférica. Eu tinha que ir às longas e duradouras filas à busca de carne e leite para casa e meus filhos recém-nascidos. Ah! Esqueceram? Por isso, é que caímos nesta armadilha 30 anos depois.
A segunda vez que o PMDB teve um presidente da República sem votos foi com o Itamar Franco – que tinha saído e voltou ao partido. Com ele, um esquisito, que fugiu aos padrões dos políticos brasileiros, o Brasil virou e venceu. Controlou a inflação, saneou o sistema bancário que poderia dar um calote (como Fernando Collor de Melo, PRB, o impichado, nos deu, inclusive a mim e alguns de vocês), criou as bases para mais tarde se ter a Lei de Responsabilidade Fiscal – pela qual Dilma Vana Rousseff poderá ser responsabilizada e impichada - e as privatizações que nos levaram a um estado mais perto do mundo competitivo. Tudo o que Itamar fez criou condições para o governo do PSDB do seu ex-ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, foi contestado pelo PT. Hoje sabemos a razão disso.
Se Michel Temer, como vice, e presidente do PMDB assumir, será a terceira chance do partido ser poder e presidente da República, sem nenhum voto. Uma vez que trabalhou contra os brasileiros. Numa outra, trabalhou a favor do Brasil quando se tornou sócio do PSDB e permitiu que o sociólogo, e senador por São Paulo, Fernando Henrique Cardoso fosse o ministro da Fazenda, e ele, se entregasse a jovens economistas para o óbvio. O PT até hoje odiou tudo isso que deu minimente certo.
O jogo está empatado. Então caberá ao PMDB de Temer – se não for cassado pela compra de votos para Dilma -, mais uma vez, sem votos, decidir contra ou a favor de todos nós. Em Gaspar, até agora, ele tem decidido contra Gaspar.
Na Câmara de Gaspar é possível antecipar a metade gratificação anual no primeiro semestre. No dia dois de fevereiro o primeiro a pedi-la foi Marcelo Peterson Pereira. Depois deles vieram Roni Jean Muller, Taynara N. Schneider de Araújo, Jorge Luiz de Matos Oliveira e agora Pedro Paulo Schramm.
Ontem à tarde a Câmara de Gaspar fez uma licitação para comprar seis mil litros de combustível.
Perguntar não ofende. A ausência dos vereadores do PT no Belchior (Hamilton Graff estava lá) já era esperada. Mas o que dizer de José Hilário Melato, PP, relator deste assunto na Câmara, de Giovano Borges, PSB, presidente da Câmara, e de Marcelo de Souza Brick, PSD, que se diz pré-candidato a prefeito?
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