26/12/2017
Este título é repetido? É! Ele encimou os artigos que escrevi na edição impressa do jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo e de maior circulação em Gaspar e Ilhota, na sexta-feira, dia 22 de dezembro.
E os novos, orientados pelos velhos políticos no poder na cidade, ficaram nus nos seus novos jogos do poder. Até nisso, desmoralizaram o slogan de governo: a eficiência.
Falta de criatividade para repetir o título? Talvez! Mas, ele é totalmente apropriado e atual para mais este artigo desta quarta-feira, pós-Natal, quando a imprensa de Gaspar está de férias.
Ela está, e os políticos não. Nem eu! Para o desespero deles. Ou seja, estão com medo da transparência, do debate e até do embate. Agora, por absoluta barbeiragem, o clube “do bolinha” precisa se reinventar. E isso é bom! O recado foi dado no dia 19 na sessão de eleição da mesa diretora da Câmara. Parece que o governo de Kleber Edson Wan Dall, PMDB, e Luiz Carlos Spengler Filho, PP, vai ter que recomeçar.
Um ano depois da posse e comemorações, o diagnóstico é claro: a articulação política do novo governo é falha, é impositiva e não o protege nos seus objetivos administrativos que vão construir ativos políticos para as metas de governo e poder.
Então vou repisar onde eu já pisei? Vou! E por que? Primeiro, porque o título deste artigo, apesar de chamar a atenção para algo que esclareço completamente no texto, ele não foi bem compreendido por alguns na coluna de sexta-feira. Confundiram novatos (o editor e proprietário do Cruzeiro do Vale, Gilberto Schmitt já tinha usado outro termo e teve gente que ficou zangada à toa; Gilberto foi mais preciso na escolha da palavra que pode ter conotação chula) com renovação na política gasparense. Confundiram novatos, com mudança, ética e cumprimento da palavra dada.
Segundo, acha-se que traição, “descomposição” ou recomposição só acontecem com os velhos políticos, os que ainda comando os bastidores dos ditos “novos”. Para essa gente ingênua e fora do ambiente político, os novatos são puros, virgens, religiosos e não usam os votos que pediram na comunidade para os seus pesados jogos de poder entre eles.
Os políticos que se apresentam como novatos em Gaspar, perderam a capacidade de se reafirmarem como tal, e se lambuzaram com coisas velhas, procedimentos condenáveis e atitudes que desmancham os seus próprios discursos. O velho com cara de novidade. Ou seja, no fundo nada mudou e o velho prevalece sob disfarces nos novatos.
SÃO 13 OU 14 VEREADORES?
Dos 13 vereadores de Gaspar, só Ciro André Quintino, PMDB, então presidente neste 2017, foi reeleito. O outro, o mais longevo, José Hilário Melato, PP, está “afastado”, para ocupar a presidência do Samae. Mas, está ativo, tanto quanto, quando ele comandou a Câmara para seus interesses, do PT e até PMDB, agora ainda mais velho como MDB, mas jovem no marketing que engana.
Melato também estava na reunião de acertos da nova mesa da Câmara, e pelo que se pode ler do debate, como vereador. E foi ele, no fundo, a causa da traição porque para Silvio e qualquer outro político em Gaspar o passado de Melato o condena. Mas, isso é para outro artigo mais adiante.
Volto: então são 14 vereadores e não 13? Melato estava na sessão de votação da mesa diretora ao invés de estar no Samae, como quis com o funcionário de lá, e afastou pela dupla jornada, o vereador Cicero Giovani Amaro, PSD, da dita oposição. Melato, viu, ao lado de Kleber e de Luiz Carlos, o que seu gesto provocou. Aliás, o vice-prefeito, ex-vereador, Luiz Carlos Spengler Filho, PP, nem consta da lista de participantes naquela tal reunião. Hum!
Retomando ao assunto dos novatos. Com 12 dos 13 vereadores não reeleitos, haveria mais cara de renovação do que a Câmara de Gaspar? Acho que não! E porque nela as velhas práticas continuam como nos velhos tempos? Porque político é tudo igual; porque quem não se renovou foi a política em Gaspar ou porque, os velhos, os donos da cidade, continuam a mandar nos novos, mas sem aparecer para não serem desnudados no debate que agora não podem ser abortados nos estúdios e redações, pois quando a imprensa se omite, fica escancarado nas redes sociais. Experientes, mas velhos na percepção do mundo de hoje!
Eu poderia ir longe no meu textão. Mas, vou apresentar-lhe uma ata de uma reunião na prefeitura, mais longa que meu texto (confira abaixo). É do novo poder, feito em sua maioria de gente que se diz novata. Não assisti a reunião. Não tinha fontes nela. Entretanto, pela ata, está claro que as coisas estavam tortas. E precisavam de cuidados especiais, se não era coisa “armada” contra temeridade chamada Franciele, como todos os envolvidos ou surpreendidos no desenlace negam agora. Afinal, bastava um só para o “serviço”. E foi o que aconteceu.
Repito o que escrevi: eu na sexta-feira da semana que antecedeu à eleição (terça-feira) da mesa diretora da Câmara, já tinha informado aos meus leitores e leitoras que o vereador Silvio Cleffi, PSC, era o plano B. E a informação veio de uma fonte do PMDB, não da dita oposição e que teria (é secreto) votado maciçamente em Cleffi. Confirmei com outra fonte do PMDB; ela me relatou que havia clima de preocupação no ar.
Agora, todos se esforçam para me desmentir. Como? Com o resultado da eleição? Cleffi é o presidente. Desmentir-me com esta ata? Ou será que eu tenho poderes sobrenaturais para a premonição? Se não conjuraram, foram ingênuos; resta saber se deliberadamente ou não. E em ambos os casos ninguém vai assumir nesse momento.
Política, realmente, não é para novato, nem para quem diz fazer jornalismo nos grotões nos dias de hoje. Prefere ser desmoralizado pelas redes sociais, evidências, provas contundentes e esperar o esquecimento público pela omissão para não se incomodar com o bafo, armadilhas e perseguições dos que estão no poder de plantão.
Sobre o “novo” governo de Gaspar sempre escrevi: falta-lhe estratégia, falta-lhe comunicação, falta-lhe relacionamento tático, faltam-lhe prioridades, faltam-lhe realizadores, falta-lhe o fundamento para o ponto futuro, sobram-lhe improviso, interesses menores, vingança e seletividade. Por isso, descuidou-se. Deixou a dita oposição aproveitar a única oportunidade que ela teve. Como eu sei? Porque acompanho há décadas; sei dos seus movimentos; sou um dos alvos, tenho fontes e não estou atrelado, como queriam, a nenhum dos lados dessa contenda. Eu apenas olho a maré nos seus movimentos repetidos todos os dias.
O QUE DIZ A ATA?
Que tudo é velho, a começar pela abertura dela que continua no tempo de Pero Vaz de Caminha; coisa de novato que ainda não se estabeleceu no seu tempo de trabalho. Que a Câmara de Gaspar é um vergonhoso puxadinho da prefeitura. Que foi o prefeito – e não o presidente da Câmara ouvindo a mesa diretora - quem marcou o dia, a hora da sessão extraordinária (depois da Franciele Daiane Back, PSDB, ter dito que queria esta sessão antes da eleição da presidência). Que foi o prefeito quem definiu a pauta. Que a Câmara e a mesa diretora não tinham autonomia. Que existe classes de secretários municipais: só os ditos da primeira classe estavam na reunião do dia sete de dezembro. Nem mesmo a secretária de Educação, uma das principais pivôs da sessão extraordinária, que levou plateia hostil para a sessão, estava lá para explicar, convencer, dar argumentos. Tudo transferido para a procuradoria jurídica, que é técnica e não política, mas está metida nesse jogo.
Conclusão: o que se trata e até se assina, repito, assina-se, não vale nada, nem mesmo entre eles. O que quer dizer isso? Falta de liderança, convencimento e espírito de equipe. Tudo é imposto, manipulado e mal-arranjado. Reunião para que então? Para desmoralizar o doutor Pereira, o prefeito? Para colocar na ata o óbvio de que os adversários não serão mais atendidos? Ai, ai, ai. Está lá escrito! Não é invenção minha. Não é sensacionalismo para obter leitura como me acusam.
Ora, se a prefeitura não cuida de si própria e produz fortes questionamento na cidade (saúde, educação, assistência social, Samae...) como pode ela cuidar de outro poder supostamente autônomo, o Legislativo? Falhou Ciro. Por que? Só podia dar no que deu.
A ata dessa reunião deixa claro que a sua frágil base de apoio na Câmara era feita de vaidades e vaidosos. Agora nem se sabe se essa maioria na base ao menos existe. Silvio eleito, garante que vai trabalhar “com o prefeito e por Gaspar”. Como assim? Antes de ser presidente já anunciou que vai trair quem o elegeu? Coisa perigosa do homem essa tal vaidade que atropela o poder; coisa principalmente do político e do diabo, apenas como simbologia para os crentes em Deus. Ainda escreverei sobre isso!
Todos – a exceção de Francisco Hostins Júnior, PMDB, que cedia em tudo para tudo dar certo - queriam cargos até 2020, quando o problema ainda estava em 2017, por mal arranjo feito naquela noite de apuração de outubro de 2016 e que se teve um ano para se “consertar”. Sentaram-se no conforto. Não consertaram nada. Hoje choram, buscam culpados e fora do próprio círculo de poder, quando exatamente ele é o problema.
Foram mais longe os novatos, achando-se os donos do mundo. Não conseguiam nem cuidar dos seus vaidosos, mas indicavam até quem da dita oposição queriam nas vagas da proporcionalidade na mesa diretora. Incrível!
Tudo “armado” por carta marcada no jogo, ingenuidade, descuido ou sede de poder para dar no que deu na eleição da mesa diretoria da Câmara. Coisa de amadores. Leiam a ata!
O médico cardiologista, evangélico, funcionário público municipal e vereador Silvio Cleffi, PSC, novato na política, deu vários indícios naquela reunião de que faria o que fez. E teve gente que entendeu as queixas dele. Nos confessionários dos corredores essa preocupação existia, tanto que dias depois da reunião, não aparadas as arestas, recebi a informação de Silvio seria o plano B. E foi.
Segundo a ata, Silvio estava “descontente”; queria mais, como sempre; ou que estava jogando outra uma vez, se esse jogo não fosse o jogo de quem comandava a reunião – Kleber e o doutor Pereira.
AS ENTRANHAS
Silvio é médico. Está acostumado a ver doentes, manhosos, entranhas e sangue. Das duas uma: ou os novatos, como não são médicos, não deram bola para os relatos dos seus sintomas; não souberam interpretar e procurar um diagnóstico mais acurado, ou sabiam que estavam com as mãos atadas diante de um receituário já prescrito, numa base justa e frágil na Câmara. Engoliram os medicamentos e esperaram a reação. Agora terão que lidar com os efeitos colaterais e que podem parar outros órgãos vitais do governo Kleber.
O PMDB, hoje, velho MDB, nessa aliança estranha com o PP, está repetindo com os novatos, os velhos truques que levaram ao debacle os governos de Bernardo Leonardo Spengler, o Nadinho (aí sem o PP) e Adilson Luiz Schmitt, o que eles elegeram, sugaram e abandonaram à própria sorte. Meu Deus!
Segundo a ata, Silvio foi o único que pediu para diminuir o valor da Cosip. Silvio mesmo na base, foi o único que disse que não “estava se sentindo no governo”, apesar de “ter dado a cara para defende-lo”. Sílvio disse que os seus pedidos não eram “totalmente” atendidos e reclamou do “tratamento” dele em relação aos demais vereadores da base (deveria ser igual para todos), insinuando que haviam privilégios. Tudo isso, apareceu no discurso dele depois da pernada quando ganhou a presidência da Câmara. Logo, o dr Silvio que passou o ano inteiro com a faca no pescoço da administração Kleber que tornou a Saúde Pública problemática e na defesa de um Hospital gastador – e que ninguém sabe de quem o hospital é?
E para piorar, o prefeito de fato e presidente do PMDB, Carlos Roberto Pereira, pediu ao vereador Silvio para ele sentar com o prefeito Kleber e “acertar as diferenças”. Ou seja, não era para ali mesmo, encerrar esse assunto e recomeçar a “discutir a relação” numa conversa apartada de todos? Deram sopa para o azar, ou a sopa já estava azeda bem antes do azar? Nem mais, nem menos.
Todos os sinais estão na ata. Ela é um resumo; e olha que as atas sempre escondem os detalhes. Já fiz muitas, técnicas, sucintas ao máximo, quase todas resumindo-se aos compromissos, prazos e resultados (diferente desta abaixo).
Ou seja, tem muito mais do que está nessa ata. Imagino o que aconteceu na reunião, como as leituras corporais, as conversas paralelas, as ironias, essenciais para entender o que estava sendo jogado. No dia da eleição do dr. Silvio, como exemplo, é só ver o comportamento corporal dele durante toda a sessão que antecedeu o escrutínio. É denunciador. O paletó era um problema, faltou posição e água para esconder o que estava encomendado.
Mas, fiquemos na ata. Leiam ela e me digam, Silvio era ou não era o Plano B? Ele disse isso a todos, até quando afirmou que não queria ser o último presidente da atual legislatura. Tinha medo da volta de Melato à Câmara. Silvio não queria ser passado para trás, queria o poder, mais poder e o mais cedo possível. Ou ninguém entendeu, ou já se sabia que isso iria acontecer, onde Franciele seria o menor dos problemas que teriam que resolver neste recesso? Leiam a ata e vejam como a política não é coisa para novato. Não em Gaspar. Acorda, Gaspar!
Franciele Daiane Back, PSDB, 23 anos, jornalista, foi a vereadora entre todos os vereadores até agora, a mais jovem eleita em Gaspar. Franciele está viúva. Magoada. E quer ir à forra. Um perigo. Ficou sem a prometida presidência da Câmara. Esperou sentada a coroa. E à realidade se impôs aos que esperam por ela e não são capazes de construir a realidade que desejam.
Franciele é da frágil base de apoio ao governo na Câmara. O PSDB não faz parte da base. Carlos Roberto Pereira, o prefeito de fato e secretário da Fazenda e Gestão Administrativa, presidente do PMDB, o vencedor da eleição que coordenou, preferiu terceirizar a negociação com Franciele do que sentar e conversar, ajustar e pactuar com o PSDB. Vingança! Tudo porque o PSDB a quem ofereceu carguinhos periféricos, disse que não queria disputar coligado com o PMDB, o PP de Melato, o PSC de Silvio ou Ernesto Hostin e preferia concorrer às eleições em Gaspar, com a vereadora, e hoje presidente do partido, Andreia Symone Zimmermann Nagel.
Ou seja, o dr. Pereira também, como Melato, ajudou a criar ambientes vulneráveis exatamente naquilo que lhe dava a sustentação legislativa, a sustentação do governo e seus planos de mudanças. Quem negociou na verdade, foi o amigo de Franciele, o prefeito eleito Kleber Edson Wan Dall. Foi vapt-vupt! Foi emocional. Os dois comemorando a vitória de ambos. Foi logo na noite da abertura das urnas quando Kleber e o dr. Pereira viram que não tinham a necessária maioria própria na Câmara.
Franciele foi arrogante o tempo inteiro do seu mandato até aqui, exatamente porque percebeu à sua importância nesse jogo. E não foi por bem defender o PSDB contra o PT, que fazia parte do seu papel, ainda mais para quem quer o poder no partido, alijando as demais lideranças. Foi por auto-suficiência principalmente e, talvez, por má orientação de Luciano Coradini, o que dá a cara na dissidência.
Eu poderia recortar os seus discursos e intervenções onde a arrogância está clara, ou onde ela voltou atrás da palavra empenhada como relatora do Projeto de Lei que proibia os vereadores de serem secretários ou estarem nomeados em cargos em comissão. Entretanto, vou resgatar o penúltimo, o feito naquela sessão extraordinária em que se aumentou 40% da Cosip contra os gasparenses.
Era dia dela ficar quieta. Só votar, bastava para o governo ganhar. Veja o que aconteceu! E repare bem como se comportou Silvio Cleffi, PSC, o de gravata branca durante o seu discurso. Repare no último à direita na mesa de camisa clara. É Rui Carlos Deschamps, PT, servidor aposentado do Samae, que disputa com ela os votos no Distrito do Belchior. Diante de uma plateia hostil por se na maioria de servidores, ele ri da isca que Franciele, a novata, engoliu. Ambos pensavam no dia seguinte. E ele veio. Amargo.
Esse discurso, se havia a intenção da oposição de reunir votos e sondar um traidor, Franciele a estimulou ainda mais. Dionísio Luiz Bertoldi, PT, afiançou que o comportamento dela nas duas últimas sessões é que fez a oposição buscar a presidência e “dar lições” à Franciele. Nem Wilson Luiz Lenfers, PSD, o coração mole, o que o PMDB acha no papo, foi capaz de salvá-la dessa.
Franciele foi provocativa e falha ao mesmo tempo. Ela disse, por exemplo, que desde a criação da Cosip em Gaspar, pelo PT, ela não sofrera reajustes. Ou ela faltou com a verdade no discurso, ou perdeu a grande chance de desmentir o relator da matéria na Câmara, Dionísio Luiz Bertoldi, PT. Ele fundamentou o seu voto contra o aumento de 40% num número que apresentou: a Cosip foi reajustada nesse período em 218,7%, ou 14,5% ao ano, muito acima da inflação anual.
Faltou à Franciele inteligência, sobrou arrogância cuja leitura pode ser esta: no ano que vem eu vou mandar aqui e todos vão ter que me aturar. Baixou o espírito de Dilma Vana Rousseff, PT. Faltou desconfiômetro, e exatamente na hora de bater o penalty, que não é, definitivamente, a sua especialidade. Os 23 anos pesaram. Política não é coisa para novato, ainda mais quando não se cerca do partido, de conselheiros e ouve “assessores” que só endossam as suas atitudes.
Se Melato complicou a vida da coligação, Franciele não se ajudou. Qual a proposta dela para ser presidente da Câmara? A de entrar para a história como a primeira mulher como presidente da Casa. É pouco. Muito pouco. Não ouviu a Câmara como um todo. Não propôs um plano de governança, não traçou objetivos a não ser fiel ao prefeito Kleber, não soube distender. Agora é tarde. A fila andou! É preciso recomeçar. Já escrevi e repito: se o episódio serviu como lição, terá valido à pena não apenas à Franciele, mas ao poder de plantão que é impositivo, vingativo, falho na estratégia e na comunicação. Política é medir forças, mas não afrontar permanentemente. Mina a resistência. O poder de plantão diz que é novo, mas é tão velho nas ações e reações. Acorda, Gaspar!
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