24/06/2016
OLHAR CRÍTICO
A TV Gaspar – um sistema por internet - fez a primeira entrevista com os quatro pré candidatos a prefeito de Gaspar. Eu fui o único a fazer a análise desta entrevista. É um ponto de vista, apenas. Nenhuma verdade. A análise está publicada na coluna exclusiva das terças-feiras para os internautas. Ela é líder de acessos no portal mais antigo, mais atualizado, mais acessado e de maior credibilidade: o Cruzeiro do Vale. Se você não a leu, cole e acesse em http://goo.gl/N4xeJu Teve pré-candidato que ficou contrariado com a referida análise. E tem que ficar mesmo. Vai ter que buscar conteúdo, proposta, coerência e transparência. Compare o que eles disseram e o que estão consertando nas outras entrevistas, fruto da minha análise. Ou seja, estão jogando, enganando, aprendendo e validando o que eu observo (gratuitamente). Acorda, Gaspar!
AS PONTES
A ponte dos Sonhos, em Ilhota, prometida para esta semana, não conseguiu dar passagem sobre o Rio Itajaí Açú. Ela já tem as vigas em altura regular sobre a Rodovia Jorge Lacerda. Faltaram-lhe as alças de acesso feitas de barro. Uma chuvinha quase as levou. O prefeito Daniel Christiam Bosi, PSD, depois desistir da reeleição, perdeu também a promessa como presente no aniversário da cidade. A ponte do Vale, a ponte do PT, a ponte de Zuchi e Lovídio, começa agora a lançar as vigas sobre a Rua Itajaí. A notícia alvissareira é o desvio para coloca-las. Então duas perguntas ficaram sem respostas. Este desvio será permanente? Ou então quando vão começar fazer o valão na Rua Itajaí para que caminhões passem por debaixo da ponte? Ela não tem altura suficiente.
TEM BOI NA LINHA
Manchetes do portal Cruzeiro do Vale desta semana mostram que a administração de Pedro Celso Zuchi, PT, começa a ficar minimamente preocupada com os questionamentos jurídicos que se avolumam contra o seu governo. Vai deixá-lo encurralado por muitos anos. Mostra também a outra face da história e que se esconde dos gasparenses: a falta de recursos, sejam eles próprios ou oriundos de verbas federais. A prefeitura anunciou na terça-feira, o cancelamento dos editais da reurbanização da Rua Itajaí, bairro Sete de Setembro e a construção da Estação de Tratamento de Esgoto no loteamento das Casinhas de Plástico, no Belchior Baixo, uma promessa pessoal do pré-candidato Lovídio Carlos Bertoldi, quando esteve lá e quase saiu corrido na reunião com os moradores. E se não bastasse isto, outras obras começadas estão paradas, ou lentas, como o calçamento da Rua Madre Paulina, creche do Belchior ou o recém asfalto colocado sobre o calçamento da Rua Luiz de Franzói, que está se esfarelando.
COM A LUPA I
No dia 15 de janeiro, escrevi que a prefeitura de Gaspar, de forma acertada, foi atrás de supostas fraudes praticadas em licitações pela Torre Forte Construtora e Incorporadora. Com os títulos “Ingenuidade, esperteza ou armadilha”, mostrei que poderia estar se armando neste ato dos petistas, uma ligação entre o fato e o pré-candidato do PMDB, Kleber Edson Wan Dall. Tudo para deixá-lo acuado, tática própria do PT em qualquer lugar onde está instalado, sempre para combater adversários e permanecer no poder a qualquer custo. E por que? É que o irmão de Kleber, o engenheiro Nelson José Wan Dall Júnior, que aparentemente não tem nada a ver com Kleber neste tipo de negócio, assinou alguns documentos pela Torre, atestando o que ela não tinha feito ou não possuía, exigidos nas licitações.
COM LUPA II
Mas quem fez a denúncia? A concorrente Soberana Serviços e Construções, de Blumenau, de Roberto Carlos Imme, ex-secretário na administração petista do ex-prefeito de lá, Décio Neri de Lima, e padrinho da administração daqui. Foi uma forma lícita de excluir a Torre de obras que ela vinha ganhando sucessivamente. Entre elas, estavam como alvo, os postos de saúde do Gasparinho e da Margem Esquerda, parcialmente cobertos por recursos federais. A guerra de bastidores se acentuou. A Torre teve que bater em retirada. Por causa disso as obras se atrasaram. E o que Ministério Público e o Tribunal de Contas querem saber? Se além do atraso, houve alteração de preços nas Tomadas 22/2015 e 134/2015. O posto da Margem Esquerda, a Torre prometeu cobrar R$702.947,00. No Gasparinho, R$837.700,00. Virão novos capítulos.
O vereador Marcelo de Souza Brick, PSD, esteve em Florianópolis. Foi pedir ao secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa, PMDB, mais atenção aos agricultores daqui.
Políticos são mesmo incoerentes. Eles não pensam no dia de amanhã, ou então julgam que os eleitores são uns tapados, trouxas e esquecidos. O mesmo Marcelo que pede ajuda e atenção ao secretário estadual, é o que por aqui na reforma Administrativa de Pedro Celso Zuchi, PT, votou na Câmara, pela extinção da secretaria de Agricultura de Gaspar.
Disfarces. Quem é mesmo o vice na chapa de Kleber Edson Wan Dall, PMDB? O vereador Luiz Carlos Spengler Filho, do PP, ou o médico João Spengler? Não está na hora de trocar se é para continuar com a encenação?
Olhando as fotos do encontro que o diretório do PP de Gaspar promoveu no Alvorada na terça-feira à noite, com a presença da ex-deputada Ângela Amim, e comparando-as com aquelas da homenagem dos 50 anos e os 50 históricos do PMDB de Gaspar, fica claro que no PP, a maioria está no partido. Já no PMDB...
Raimundo Colombo, PSD, o prefeito de Lages que se disfarça de governador, o protegido da “grande” comercial imprensa catarinense e na pequena pela Adjori, foi pego “pedalando”. Nenhuma novidade, depois que se juntou a Dilma Vana Rousseff, PT, exatamente, quando ela se tornava uma vítima da sua própria infâmia, incompetência e totalitarismo.
“Inventor” dos juros simples para pagar a União as dívidas do estado que ele aumentou exageradamente por criar e permitir despesas sem controle, ao invés de investimentos, Colombo continuou a cobrar dos catarinenses os impostos atrasados ou acumulados com juros compostos, numa esperteza contábil reveladora. Tão reveladora que não é surpresa nenhuma o que o Tribunal de Contas do Estado bem desnudou para os catarinenses.
Técnicos estão esmiuçando se verbas rubricadas em convênios em Gaspar foram parar na Ponte do Vale. Ela estava orçada há quatro anos em mais de R$42 milhões. Nunca houve uma prestação. E pelas contas de alguns entendidos, a prefeitura diz que vai ficar pronta com apenas R$30 milhões (?). Vem mais confusão por aí a partir de Brasília, onde o PT não consegue mais abafar os seus devaneios.
Um currículo de político candidato que usa a iniciativa privada como escada empreendedora e capacidade realizadora: office-boy, dono de estacionamento que não deu certo. Sinceramente? Este currículo é um problema. Outra: “governar é doação, é amor”. Sinceramente? Este tipo de administração deve começar em casa. Outro exemplo problema. O discurso não bate com a realidade. Então perguntar não ofende: quem está mesmo orientando o candidato?
O ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido (mas já foi histórico do PMDB, depois PSB e PPS) trouxe Aldo Schneider e Mauro Mariani, quando ambos (um deputado Estadual e outro Federal) não tinham nada a ver com Gaspar.
O PMDB de Gaspar torceu o nariz. Segregou os peemedebistas candidatos devido a companhia do cabo eleitoral. Um virou presidente do PMDB catarinense. Outro líder na Assembleia. Feitos os “acertos”, para distender o ambiente, o vereador Ciro André Quintino, PMDB, tornou-se oficialmente o cabo de Aldo.
Esta forçada de barra do PMDB gasparense pode custar ao próprio Ciro – e ao deputado Aldo. Eles usaram (e meio que esconderam) o Adilson como cabo eleitoral no passado. Mas desta vez, a coisa poderá ser diferente. É que o ex-prefeito está trabalhando para Délgio Roncaglio, PMDB, elegê-lo vereador. Então...
O ex-contador da prefeitura de Gaspar e fundador do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Gaspar – Sintraspug -, Odir Barni, foi convidado para trabalhar com o novo prefeito de Brusque, José Luiz Cunha, o Boca, PP.
O PT fechou a coligação com o PDT, PR, PRB e agora com o PPS, que já foi do ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt. O PPS tem o ex-peemedebista histórico Vitório Marquetti, como seu presidente.
É o PPS que está levando a Brasília o pedido de cassação da vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, por ela ter trocado o DEM – que na eleição passada estava coligado com o PPS - pelo PSDB. Ou seja, o PT está também por detrás desta tentativa de cassação de Andreia e que foi já rejeitada por unanimidade no Tribunal Regional Eleitoral, em Florianópolis.
O PT, além de anular o PPS – que no plano nacional é contra o PT -, cercou o PSB - que também em Brasília é contra o PT - e deu para Giovânio Borges, ex-PSD, vice de Marcelo de Souza Brick que ganhou do PT de Gaspar o Partido Comunista.
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