20/10/2015
A dança, dançou I
O tal “projeto de dança de Gaspar” elaborado para se ter algum dinheiro privado – via renúncia fiscal para assim via este “projeto”, seguir adiante neste sonho que já tinha a marca de Gaspar na cidade e além de suas fronteiras, pagando os professores, locais de prática e despesas de apresentações e competições -, praticamente morreu. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescência – CMDCA - rejeitou a possibilidade de se utilizar parte dos recursos do Fundo de Infância e Adolescência – FIA. Estes recursos não sairiam dos cofres de órgãos públicos. O pessoal da dança os angariaria junto a patrocinadores. A decisão deve ser respeitada e terá, obrigatoriamente, de agora em diante, ser usada da mesma regra, para outros projetos similares, inclusive os com a simpatia do poder de plantão. O “projeto de dança” de Gaspar, apesar do viés de inclusão social para crianças e jovens, não foi, não é, e não será visto desta forma pelo CMDCA, mas coisa supérflua de gente “rica”.
A dança, dançou II
Mas, esta é a questão que menos importa para este caso. Ele está na mesma linha da maioria dos outros onde se estabelecem a perseguição ideologia, partidária e conceitual pela desconstrução radical dos vieses de resultados culturais. Aqui em Gaspar é assim. No Brasil é assim. O PT tem a última palavra para libertar, liberar, punir ou aprisionar quem não o lambe, se humilha, promove e entra no jogo. Por isso aparelha, instrumentaliza instituições, organizações e poderes. Já escrevi aqui há muito tempo que este “projeto da dança” teria este destino. E não foi pelos argumentos que se usaram, sempre, para desqualificá-lo e até perseguir os professores que defendem esta ideia – nem isso o PT permite se fazer numa sociedade plural, livre e democrática quando ele é poder, maioria ou governo: o contraditório. O PT nesta quando no poder, é dono de tudo, inclusive das alianças e principalmente das consciências dos outros.
A dança, dançou III
Aqui em Gaspar não é diferente. É uma franquia não de um partido, mas de uma organização que os brasileiros começam a conhecer melhor pela imprensa livre e investigativa, que os gasparenses já desconfiavam, mas temem enfrentá-lo mesmo que seja no voto, no discurso e nas arguições nos tribunais. Outros projetos culturais estão na mesma situação como a nossa gloriosa Banda São Pedro. Incrível. Só há verbas públicas para a cultura qualificada como conservadora (?) e traços históricos da nossa raiz, quando em véspera de eleições – numa descarada compra de votos onde ai sim vale a pena “rever conceitos progressistas”: mas só para se permanecer no poder, mesmo que a legislação proíba isso claramente. Faz-se para os poucos eleitos. E quando pegos pela Lei, culpam os outros e praguejam contra a imprensa.
A dança, dançou IV
Eu sofro na pele e sob o aplauso de parte da mídia local, há muito tempo - e ele será muito mais longo pois os autores espalham e se orgulham de ter a Justiça a seu mando -, este tipo de perseguição, desqualificação, desonra, constrangimento, humilhação e que vai até perda de patrimônio. Tudo por não compor, por não fechar os olhos para os desatinos da organização contra a comunidade e pessoas honradas, ideias honestas como o da dança, da banda, dos que combate o câncer, ou amparam os desvalidos, que aqui é comandada pelo PT de Blumenau e de Itajaí. É uma espécie de Estado Islâmico, que prega o diálogo, mas prefere cortar cabeças, línguas e gargantas de quem possui, ou tenta ter opinião diferente, ou promove denúncias fundamentadas ou faz julgamentos baseado em provas ou convicções. A vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, PSDB, que tenta ter um voo diferente passará ser a vítima da vez. Faz-se de tudo, de forma organizada, para desconstituí-la, fragiliza-la e destruí-la. Poderá ser mais um tiro para culatra. O tempo dirá isto. Darão munição, palanque e discurso até outubro do ano que vem. Foi assim com a traição que o grupo organizado entre partidos, fez para lhe retirar a presidência da Câmara que acordaram para calá-la. Acorda, Gaspar!
Nepotismo em Ilhota I
Ilhota continua em chamas. O prefeito Daniel Christian Bosi, PSD, prova que a maioria dos políticos é tudo igual, seja eles de que partido forem, como o PSD, de governador Raimundo Colombo, dos vereadores daqui que tem o prefeito de lá como guru aqui, como Marcelo de Souza Brick e Giovânio Borges. Bosi, que também é advogado, mandou às favas o projeto parlamentar 01/2015 – que proíbe emprego de parentes em cargos em comissão ou os chamados de confiança -, ou seja, o projeto de origem dos vereadores, proibia o nepotismo no serviço público municipal de lá.
Nepotismo em Ilhota II
E o que Bosi alegou em dez páginas recheadas de velharia de decididos, para vetar o projeto aprovado no Legislativo e não tornar o decido como lei? “Que se afigura como inconstitucional e afrontaria a competência administrativa; que se trata de um projeto inócuo e desnecessário, por prever regulamentação do que já é regulamentado pela legislação federal vigente; e de possuir vicio de formal de iniciativa, eis que o art. 53 da Lei da Lei Orgânica Municipal assevera expressamente que a competência para iniciativa do presente projeto seria privativa do Prefeito Municipal”.
Nepotismo em Ilhota III
Vamos supor que Daniel Bosi tenha toda a razão no que expõe, mas como político é liso e incoerente. Aliás, qual a coerência os políticos possuem quando defendem seus pontos de vista que afrontam o óbvio? A primeira incoerência: se já há uma lei Federal, por que ele a afronta e emprega parentes entre si na administração de Ilhota? A segunda incoerência: se há uma lei Federal, então inconstitucional é esta lei e não a municipal; à municipal é dada a prerrogativa de tornar a lei Federal mais rígida; o contrário, torná-la mais branda, isto sim, seria inconstitucional. E a terceira incoerência: se a iniciativa deve ser do prefeito como quer para este caso, por que Daniel Bosi não fez isso até agora? Por que se nega a fazer uma lei moralizadora para a sua administração, o município de Ilhota, a favor da transparência e dos ilhotenses?
Nepotismo em Ilhota IV
Na Câmara, a relatora do projeto, Alyne Debrassi e Silva, PSD, que é do próprio partido do prefeito Bosi, está recomendando com fundamentos jurídicos, à derrubada pelos vereadores do veto do projeto deles próprios e assim mostrar a independência do Legislativo perante as pretensões cerceadoras do Executivo. A Comissão de Constituição e Justiça onde a matéria estava sendo analisada, é presidida por Paulo Roberto Drun, PSDB, que já apoiou Bosi. A comissão tem ainda como membro Almir Aníbal de Souza, do PMDB, partido que é ferrenho opositor de Bosi. No plenário, é quase certo que o veto será derrubado. E ai a encrenca poderá virar uma disputa judicial.
Nepotismo em Ilhota V
A peça que argumenta a derrubada do veto contou com a ajuda do assessor jurídico da Câmara, Aurélio Marcos de Souza. Ele foi procurador geral de Gaspar e fez a lei contra o nepotismo de Gaspar, na administração de Adilson Luiz Schmitt, hoje sem partido. O argumento usa do mesmo veneno que Bosi se utilizou para desqualificar a pretensão moralizadora dos vereadores, depois deles ouvirem do Ministério Público que são solidários na omissão que fazem neste e em outros casos. “De forma a fulminar por completo a pretensão deduzida pelo Chefe do Poder Executivo Municipal no veto ora analisado, faz necessário salientar que o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na sessão de julgamento do dia 11 de dezembro de 2014, que leis que tratam de vedação ao nepotismo não são de iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo, uma vez que a norma não atua na criação, alteração ou extinção de cargos, mas somente estabelece “um princípio de moralidade administrativa, bem como de impessoalidade na gestão pública, que devem pautar a atuação dos Poderes Públicos”.
Nepotismo em VI
Aliás este é o traço comum dos políticos – de todos os partidos e hoje de forma tão acentuada no PT o que combateu e prometeu ser diferente dos partidos tradicionais e conservadores - no poder: lutar contra a impessoalidade e ignorar quase que completamente a transparência e a moralidade na gestão da coisa pública.
Notícias do Brasil
Leitora assídua me telefonou no final de semana. Ela queria notícias fatuais do Brasil na área de comentários da coluna líder de acessos do portal aqui. Gostaria de algo mais do que opiniões sobre a ladroeira. Queria novidades. Retruquei: não tem mais novidades é tudo velho, repetido e aperfeiçoado na genética. E exemplifiquei: "você já viu alguma vez na vida aqueles vermes se procriando, se alimentando, se movimentando e devorando carne em decomposição?” A cena é chocante, o fedor repugnante, mas eles (os vermes) gostam e precisam desta repugnância (só para nós) para a sobrevivência.
Notícias do Brasil II
Assim são as notícias da política e dos políticos no Brasil. Os políticos são os vermes em evolução; a carniça, os nossos pesados impostos sendo consumidos, revolvidos, disputados por eles. Eles gostam e se lambuzam; nós, enojados, mas ao mesmo tempo mansos e incapazes de colocar um ponto final em tudo isto, inclusive no fedor. Tudo alimentado pelo PT, PMDB, PP, PSD, PDT, PC do B, PR, PTB, PRB e outros, incluindo o PSDB e DEM (eles inclusive demoraram muito para retirar o apoio a Eduardo Cunha, PMDB, o enlameado). Eles falharam como oposição, fiscalizadores, não enfrentaram e permitiram que carne de primeira (controle da inflação, responsabilidade fiscal, desenvolvimento econômico, ética mínima)se tornasse carniça para os vermes (políticos), incluindo-se ai, a contaminação das instituições que protegem esta miséria. Vade retro satanás. Wake up, Brazil!
TRAPICHE
Em maio, direto de Brasília, e para justificar as muitas de suas ida lá, o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, de Gaspar, jurou que as obras da ponte do Vale recomeçariam em julho. Estamos na metade do mês de outubro.
Desde o inicio eu duvidei, justifiquei a dúvida e escrevi aqui. Fui amaldiçoado. Contra a lógica, a maior parte da imprensa daqui e regional propagou tal bobagem. Afinal o que foi feito daquela verba anunciada como liberada para terminar a ponte? Acorda, Gaspar!
A bancada do PT liderada por José Amarildo Rampelotti, Antônio Carlos Dalsochio, Hamilton Graff e Daniel Fernandes dos Reis, pediu ao companheiro prefeito Pedro Celso Zuchi um projeto para dar 20 por cento das vagas dos concursos públicos para servidores efetivos a negros. Ao pé da letra, vamos ter que importar candidatos para os concursos.
A bomba que o povo comprou no Bela Vista para se livrar das águas de enxurradas e enchentes não funcionou. Com a palavra o autor da ideia e convencimento, o vereador Giovânio Borges, PSD. Ele fez o povo de lá pagar a tal bomba. É ruim, heim!
O prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, foi às rádios defender o imoral projeto 49/2015 que dá advogados caros e de forma eterna aos políticos, tudo pago com o dinheiro dos impostos dos gasparenses e que está faltando para tocar o município e coisas essenciais, como os postos de saúde. Zuchi, como de hábito, aproveitou para alfinetar seus desafetos, como seu ex-procurador geral, Mário Wilson da Cruz Mesquita. O doutor Mesquita é contra este desatino.
Zuchi acusou Mesquita de tê-lo metido em frias e por isto, ele Zuchi, estaria respondendo processos na Justiça. Está na hora do doutor Mesquita se explicar e deixar claro quem errou nestes casos, afinal, advogado não é juiz. O PT e os petistas sempre que são autores de Ações, a querem como julgadas a seu favor e rapidamente.
Mas como sofro perseguições por parte do PT e do próprio Pedro Celso Zuchi, lembro-me de uma feita pelo próprio Mário Wilson da Cruz Mesquita e que na qual fui inocentado na Justiça junto com Gilberto Schmitt e o próprio jornal Cruzeiro do Vale.
Estava claro, naquela Ação, que nenhum super jurista conseguiria convencer um juiz da nossa culpa. Só a perseguição e intimidação do PT daqui e da sua turma, comandado pelo PT de Blumenau e Itajaí e que não admite divergência, é quem fez o então procurador do município, o doutor Mesquita, por obrigação e ofício assinar, aquela Ação. Imagino que Zuchi deve estar reclamando contra o doutor Mesquita de algo parecido movido para a vingança, intimidação ou cerceamento.
Só para lembrar e encerrar este assunto. Foi o doutor Mesquita quem depois de sair da prefeitura daqui, mostrou competência ao próprio Zuchi e ao PT. Cassou e tirou do mandato de prefeito de Brusque, o Paulo Roberto Eccel, PT, ex-procurador geral do município de Gaspar no primeiro mandato de Zuchi entre 2000 e 2004. Zuchi está com sorte. Até agora isto não aconteceu por aqui. O doutor Mesquita insiste que isto será fácil se ele quiser. Mas, não quer dar conotação de vingança. Entretanto, muita coisa vai render depois que Zuchi e sua turma deixarem os cargos no ano que vem. Talvez seja esta a razão para o tal projeto 49/2015. É algo necessário e preventivo para contratar os melhores advogados do Brasil para se livrar de um monte de coisas cabeludas que já rolam e ainda vão rolar no judiciário.
Marcelo Sebastião Neto de Campos assumiu na sexta-feira o lugar do promotor Henrique da Rosa Ziesemer, na terceira vara da Comarca de Gaspar. Ele cuidará de parte do crime e do meio ambiente, além, é claro, de dezenas de Ações Civis Públicas contra o município de Gaspar, deixado pelo seu antecessor. Henrique foi promovido e se deslocou para Jaraguá do Sul. Neto Campos veio de Videira.
Pensando bem. Quando um petista acusa um cidadão e um eleitor de ladrão, corrupto, canalha entre outras bem mais cabeludas, ele deve estar falando com conhecimento de causa e julga-os por si mesmo. É isto que se conclui quando se lê os jornais, ouve nas rádios e se vê nas tevês, notícias que deveriam estar nas páginas policiais e hoje ganharam as páginas “nobres” das editorias de política.
Durma com um barulho desses. Joel da Costa, que nasceu no PMDB, foi para o PSDB, retornou ao PMDB para ser candidato a deputado estadual, e que jurou ser cabo eleitoral de Kleber Edson Wan Dall, presidente do PMDB, na campanha a prefeito do ano que vem, voltou ao PSDB. Mas, de Itajaí.
Joel, que já foi o todo poderoso do Zoni, a rede se supermercados da família que se sucumbiu à dura realidade econômica. Agora ele comprou um mercadinho na Margem Esquerda e promete retornar à vida política em Gaspar.
Uma pergunta que não quer calar: Joel vai fazer campanha para o PMDB ou para o PSDB? O PMDB estava fazendo o PSDB de Gaspar como linha auxiliar da campanha de Kleber?
Isto pode explicar a reação quase meio descontrolada de PMDB de Roberto Carlos Pereira, que coordena a campanha de Kleber. Também pode explicar a reação da nova tucana Franciele Back, que servia ao peemedebista dissidente, Jaime Kirchner, ao saber que o partido teria candidata a prefeita no ano que vem, com Andreia Symone Zimmermann Nagel. Acorda, Gaspar!
Pois é. Para o José Hilário Melato, PP, alinhado de Pedro Celso Zuchi, PT, e presidente da Câmara de Gaspar, o suplente Charles Roberto Petry que está no lugar da titular licenciada, Ivete Mafra Hammes, PMDB, não deixou oficialmente o PV e está no DEM, e nem Andreia Symone Zimmermann Nagel trocou o DEM pelo PSDB. Aos dois negou com isso, espaços para se pronunciarem como líderes de seus partidos. Uma manobra para deixá-los com menos espaços e fazer frente ao PT.
Ou é armação, ou é incompetência? Todo o Projeto de Lei que é enviado pelo prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, à Câmara, tem vindo com defeitos (técnicos e de redação) e incompletos. Logo em seguida vem emendas modificativas. E ai se algum vereador questionar e apontar esses erros. O PT cai de pau. Acorda, Gaspar!
Ah, então o Plano de Mobilidade Urbana voltou para a Câmara? Mas ele não tinha sido aprovado? Hum! Outra: e o Plano Diretor começou a ser fatiado na Câmara? Bastou o promotor Henrique da Rosa Ziesemer sair da Comarca. Ou estão testando o novo promotor?
O vereador Ciro André Quintino, PMDB, ficará 30 dias de licença.
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