Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

15/03/2016

Gaspar, 13/03/2016.

Este mundo de gente disse não à corrupção e pediu para Dilma Vana Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e o PT (e outros partidos parasitas) saírem do governo. Os gasparenses que representaram milhares de outros disseram não à corrupção, à ladroeira dos nossos altos impostos, à inflação alta, ao desemprego, à falta de perspectivas econômicas, ao desastre do atendimento pública de saúde, à falta de medicamentos nas farmácias... Acorda, Gaspar!

 

FACHADA E FANTASIAS I
O presidente da Câmara de Gaspar, Giovano Borges, está num dilema. Ele deve trocar o PSD pelo PSB. E deve curar essa dor de barriga nesta semana. Ontem aproveitou para ir às rádios. No domingo ele criou o PSB para o seu amigo, Diogo Araújo, aquele que coletou dinheiro da comunidade para comprar a motobomba, que era obrigação do governo de Pedro Celso Zuchi, PT. Diogo é o presidente da comissão provisória do partido que vive passando de mão em mão. Aliás, Zuchi até discursou no evento. Com ele estavam o secretário de Obras, Lovídio Carlos Bertoldi, que é um dos candidatos do PT, e o presidente do PT e líder do governo, José Amarildo Rampelotti. Existe mais alguma dúvida que o PSD ou parte dele é um braço disfarçado do PT gasparense? Cada dia fica mais difícil para o presidente do PSD, Marcelo de Souza Brick, encontrar desculpas para algo tão escancarado. Antes, todavia, você precisa conhecer essa história por dentro.

FACHADA E FANTASIAS II
A troca de “dono” do PSB em Gaspar mostra muito bem como funciona a política e os partidos. Tudo em função dos interesses de grupos, em detrimento da ideologia e dos programas partidários. Essencialmente, o PSB é um partido socialista. Alguém em sã consciência pode admitir que Adilson Luiz Schmitt, sem partido, seja um socialista? Pois é, ele já esteve filiado no PSB, depois que deixou o PMDB pelo qual nasceu politicamente e foi eleito. E quem veio assinar a sua ficha aqui? O polêmico Ciro Gomes, hoje no PDT. Alguém acredita que Ciro Gomes seja um socialista?

FACHADA E FANTASIAS III
Alguém acredita que a ex-vereadora, candidata derrotada a prefeita, Teresa da Trindade, que já foi PT, PP e PSD, seja uma socialista? Ela era a “dona” do PSB de Gaspar, depois que Adilson Luiz Schmitt abandonou o partido pelo PPS, para ficar sem nada. E como Teresa entrou neste jogo de fachada e fantasias? Porque o DEM, sucessor do PFL e da Arena, o partido identificado com a ditadura militar, dividiu-se e no PSD, Paulo Konder Bornhausen, filho do ex-governador, senador e ministro Jorge Bornhausen, precisou de espaços para as suas fachadas e fantasias, diferentes do fundadores do partido que não é de direita, de centro, esquerda, de situação ou oposição, Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo e hoje ministro das Cidades. Ou seja, Bornhausen, um conservador contumaz há gerações, precisou ter um partido para chamar de seu. E aí convocou a sua cabo eleitoral Teresa para ser dona do pedaço gasparense. Nem mais; nem menos.

FACHADA E FANTASIAS IV
Teresa negocia a sua aposentadoria. E joga. Faz tempo. Por isso, momentaneamente ela resolveu sair da linha de frente do jogo político. E o PSB está agora nas mãos do presidente da Câmara, Giovano Borges, PSD, e de Fernando Neves, ex-presidente da sigla. Alguém acredita que os dois sejam socialistas (talvez eles nem saibam o que é isso!)? O que eles vão fazer com o partido? Enfraquecer ainda mais o PSD e deixar órfão o vereador e pretenso candidato a prefeito Marcelo de Souza Brick, presidente do PSD? Ou vão se dividir para fazer uma chapa única e atender os interesses do PT, numa chapa alternativa alinhada com o poder para fechar o caixa da administração de Pedro Celso Zuchi, ludibriando os analfabetos, ignorantes e desinformados? Ou sem disfarces vão ser vice do PT? E como fica o fiel PDT nesta história toda com o PT, que sonhava com esta vaga?

FACHADA E FANTASIAS V
Tudo isso mostra como partidos não possuem mais identificação com seus programas. Até o PSDB no Congresso votou contra as suas próprias ideias só para não dar o braço a torcer nas iniciativas do PT, igualando-se ao tempo em que o PT foi contra o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal etc e tal. Outra. O deputado Paulo Roberto Bornhausen – que estava no evento do Bela Vista, visivelmente deslocado com os neo-partidários, sem identificação com ele e com o partido - sabe que Giovano e Fernando são linhas auxiliares da administração de Zuchi e do PT? O PT não era uma raça que os Bornhausen's queriam acabar e por ter verbalizado isso, entraram numa linha de tiro frontal e implacável desde então com o PT, Luiz Inácio Lula da Silva, José Dirceu e outros coroados e que esfacelaram o PFL? Afinal qual a fantasia que se arma contra os eleitores mais uma vez em Gaspar? A resposta só a partir de abril, exatamente quando ninguém mais poderá mudar de partido, nem ter um para chamar de seu, nem chantagear nas negociações com nomes fracos ou viciados.

FACHADA E FANTASIAS VI
O encontro de domingo, feito após o bem-sucedido evento contra a corrupção nas escadarias da Igreja Matriz São Paulo Apóstolo, foi, digamos, uma piada. E por quê? Uma parcela importante que estava lá era da família de Giovano; a outra parcela, de partidos convidados. Se o PSB pretende ser do município, fez o evento num bairro; prometeu 200 filiações, e não tinha 100 presentes; não trouxe a maioria dos antigos filiados do tempo de Adilson e Teresa; o presidente da comissão provisória não possui liderança municipal; e Giovano não foi capaz de explicar qual o papel dele e do PSB nesta jogada e eleição de outubro deste ano. Pior, ele não disse claramente se sai do PSD e se vai para o PSB com Fernando Neves, ex-presidente da sigla. O que ficou claro é que o PSB será uma linha auxiliar do PT, em decadência no Brasil e por aqui.

OS VICES DE ANDREIA I
Até a semana passada a notícia que se estampava é de que a vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, PSDB, não tinha vice na corrida para ser prefeita de Gaspar. Na falta de um, plantaram Bebeto (Luiz Roberto) Schmitt, que já foi vereador pelo PSDB e hoje está sem partido. “A escolha do vice não é uma atribuição pessoal minha. Isso quem está coordenando é o presidente do partido, o doutor Renato Nicoletti. O PSDB vai decidir qual é a melhor situação diante do quadro depois que fecharem as filiações partidárias. Temos várias opções”, desvia-se do assunto Andréia. “Fazer escolhas agora é fechar as portas para as oportunidades de se ter um governo com propostas claras e gente que represente estas propostas”, acentua.

OS VICES DE ANDREIA II
O PSDB já procurou o PSD e ofereceu a vice na chapa. Então o nome de Bebeto não é o único. O PSD não quer ser vice de Andreia. O DEM tem por enquanto o suplente de vereador Charles Roberto Petry na manga, mas não definiu por ele, pois segundo a própria Andreia, esse é um assunto que é conduzido no diretório do PSDB de Gaspar. Há outros nomes e que, como Bebeto, nem filados a qualquer partido estão. As conversações, segundo os mais próximos da chapa tucana demista, são frenéticas. Mas qual a intenção foi a de que terceiros, sem identificação com a chapa de Andreia, plantarem a notícia de que Bebeto seria o vice dela?

OS VICES DE ANDREIA III
Primeiro a notícia plantada – e falo isso com propriedade pois ela também me chegou com esse viés da dúvida - foi dada desta forma: “ Bebeto, irmão do ex-prefeito Adilson Schmitt, poderá ser vice de Andreia”. Entenderam? O PT, PMDB, PP e PSD faz tempo tentam colar esse rótulo para diminuir Andreia, como se ela não tivesse personalidade própria e não soubesse agir numa governança sem a influência de Adilson. A tentativa é sempre de uni-los pelo marido de Andreia, o empresário e presidente do DEM, Luiz Nagel, que Adilson espertamente escolheu para ser seu vice na campanha derrotada à reeleição, depois de descartar outro empresário, o seu vice, Clarindo Fantoni, PP, e neste caso, saiu do jogo, por obrigação da composição partidária.

OS VICES DE ANDREIA IV
O segundo passo será: estampada a notícia e colado o rótulo que ainda não pegou de que ela é cria de Adilson, viria a consagração e que se esconde por enquanto: Bebeto é cunhado (ou ex?) do prefeito petista Pedro Celso Zuchi. Então, o PT, PMDB, PP e PSD projetam e comemoram: Andreia ficaria aniquilada no discurso que ela faz nas cobranças ao PT e principalmente ao prefeito. Os analfabetos, ignorantes, desinformados não entenderiam estes laços feitos de mentiras e plantações. E até explicar que preto não é branco, a vaca já teria ido para o brejo. Bebeto não tem nada a ver com Adilson, a não ser o fato de serem irmãos. Bebeto não tem nada a ver com Zuchi, a não ser o casamento com Jurema, uma irmã de Pedro Celso. Como não conseguem anular a obstinação e a pré-candidatura de Andreia, o PT, PMDB, PP, PSD, cada um, ao seu modo, maquinam contra ela, o PSDB e o DEM. Querem a qualquer custo colar rótulos e da lama. Jogam por falta de discurso, ideias, projetos. Inventam exatamente porque não exerceram o papel que lhes cabia: a fiscalização à atual administração petista.

OS VICES DE ANDREIA V
E para quem duvida. O vice de Andreia ainda poderá vir de alguém com ligação histórica com o PMDB. O PMDB sabe disso e trabalha fortemente contra esta possibilidade. Estranhamente, o PT de Blumenau também. O impacto da notícia poderá ser tão grande quanto a surpresa e o anúncio de que Andreia havia deixado o DEM e ido para o PSDB. Novamente se ouvirá o chororô das viúvas que não querem que nada mude em Gaspar e fizeram uma fila para ocupar o poder, como se cada um tivesse a sua vez. E tudo entre os mesmos. Em tempo: Bebeto falou pessoalmente com Andreia sobre esse assunto há duas semanas. Colocou-se à disposição. Foi informado de que tudo será conduzido pelo diretório do PSDB. Como não houve repercussão pública do encontro, quem armou, não se conformou. Plantou nesta semana. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

A manifestação contra a roubalheira, a corrupção, o desemprego, a inflação alta, as mortes pelo não ou mal atendimentos pelo SUS, foi uma clara demonstração de rejeição aos governos do PT, e seus aliados, o PMDB, PP, PSD, PDT, PCdoB, PTB, PR, PRB e outros. Inclusive em Gaspar.

Discussão boba esta, se em março do ano passado ou neste houve mais gente na manifestação de Gaspar. O certo é que aconteceram duas fortes manifestações. Quem desdenha é porque entendeu o recado e se desvia na discussão.

Muitos gasparenses foram vistos protestando em Blumenau, terra do PT de Décio Neri e Ana Paula Lima que manda no PT daqui. Outra. Desta vez em Gaspar mais lideranças foram as ruas. E isso assuntou o PT.

Há um novo ajuntamento na praça para dizer que é partido e tirar proveito. Está se formando um tal de PPL. Promete força para quem lhe der bola para as coligações.

Ele será formado por gente do PCdoB e do PT, que o grupo de Pedro Celso Zuchi, Antônio Carlos Dalsochio, Doraci Vans e José Amarildo Rampelotti desertou, como a primeira vice de Zuchi, Albertina Deschamps (2001/2004).

O grupo fala por aí que teria até candidato a prefeito e cita como um dos possíveis o ex-procurador municipal no segundo mandato de Zuchi (2009 a 2012), Mário Wilson da Cruz Mesquita, hoje inimigos declarados. Será que isso dará certo?

O doutor Mesquita está envolvido com processos cabeludos em Brusque e possivelmente aqui. Dificilmente aceitará esta “missão”. O que está indo para o brejo de verdade é a união todos contra o PT como queria o PMDB.

Campanha. Sem força e desgastado aqui pelos quase oito anos de poder consecutivos e pelo selo das dúvidas geradas pela desastrosa administração de Dilma Vana Rousseff e o tiroteio que retira a aura de alma mais honesta do mundo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT de Gaspar, decidiu botar a campanha nas ruas.

E a colocou de forma a não entrar no questionamento se fez ou não um bom governo. Vai “discutir” então com a “comunidade” qual o “melhor” nome do PT de Gaspar para ser candidato em outubro.

Como o disfarce, montou uma lista de cinco nomes. A vice Mariluci Deschamps Rosa, que de verdade terá problemas para resolver na homologação da sua candidatura na Justiça Eleitoral; o ex-presidente do Samae e secretário de Obras, Lovídio Carlos Bertoldi; o superintendente do Belchior, Rui Deschamps, o vereador Hamilton Graff, o Mitinho; e o líder comunitário e ex-vereador Euclides Rampelotti, irmão do presidente do PT, líder do Pedro Celso Zuchi na Câmara, José Amarildo Rampelotti, o que queria ser candidato, mas está mal na foto.

Como se vê, o PT vai desviar a atenção dos questionamentos administrativos locais e do desastre nacional para discutir nomes com a comunidade como se eles não tivessem nada com o resultado de tudo isto que se protestou no domingo.

De espertezas e disfarces, os petistas são mestres. E assim vão levando no bico os analfabetos, ignorantes e desinformandos, alimentando os fanáticos e “amaciando” os dependentes das tetas.

Gaspar como ela é. Em reunião pública com a Polícia Militarm onde se discutiu aspectos de trânsito e segurança, um jornalista declarou que não sabia que haveria protesto no domingo por aqui.

Perguntar não ofende. Todos foram às ruas. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e o presidente do PSDB nacional, Aécio Neves, foram vaiados quando apareceram na Avenida Paulista. E onde estava e o que diz Marina Silva, da Rede Sustentabilidade? Ela saiu do PT, mas o PT não saiu dela. Está quieta esperando a hora certa de dar o bote.

As vaias aos tucanos foram merecidas. Elas são exatamente do silêncio, do estar em cima do muro e da falta de fiscalização e combatividade a um governo feito de desastres e ladroagem. Foi devido à omissão criminosa dos oposicionistas que o PT ficou dono do Brasil, do governo e humilhou os brasileiros. Em Gaspar não foi diferente com o PMDB, o PSD e PP. E eles juram que não sabem a razão pela qual estão mal na foto. Wake up, Brazil!

O povo marginal. Estava olhando a manifestação de ontem, um mendigo gritava uma verdade e por ser noia, visivelmente chapado, todos fingiam não ter ouvidos para ele, mas desconfiavam de que sua percepção era mais do que cética e real: “na próxima eleição votem nas putas, porque os filhos delas só estão fazendo cagadas”.

“Não temos bola de cristal, mas não é difícil ter alguma ideia do que estará passando na cabeça do PT. O PT é uma seita. Sempre foi. E o traço essencial de toda seita é o ódio. Esta seita colheu seu fanático séquito de seguidores entre grande parte da inteligência (tola?) do país, arregimentando professores, jornalistas, intelectuais, cientistas e estudantes, além, é claro, do pelotão de choque dos militantes profissionais”, por Luiz Felipe Pondé, filósofo, no seu artigo no jornal Folha de S. Paulo, em a "Seita Jararaca", cujo artigo pode ser lido na íntegra na área de comentários.


Na internet, as redes sociais são exuberantes em criatividade e humor com coisa séria. Desde às mais sofisticadas e intelectuais, assinada por gente famosa, até coisas simples como esta, anônima, mas de significado expressivo.

 

Edição 1741

Comentários

Herculano
17/03/2016 20:55
SEM ALTERNATIVA, DILMA DOBRA A APOSTA, Igor Gielow, para o jornal Folha de S. Paulo

Com um raro discurso articulado, a presidente Dilma Rousseff deixou clara a intenção de dobrar a aposta contra o que chama de "golpe" contra seu mandato.

Não só deu posse na Casa Civil a Luiz Inácio Lula da Silva, flagrado em movimentação para tentar influenciar o desfecho de apurações contra si, como chamou o juiz Sergio Moro para a batalha jurídica.

Foi o que restou, ainda que o estado de sítio político sob o qual vive já impeça de saída a execução do plano de ter Lula como detentor do poder real no Planalto como forma de livrar Dilma do impeachment e reformular o governo.

O fato de um outro juiz federal, este de Brasília, ter quase que imediatamente concedido decisão temporária suspendendo a posse de Lula apenas mostra que a aposta de confronto com o Judiciário não será pacífica.

No que tange à conversa polêmica com Lula da tarde de quarta (16), Dilma aferrou-se à história já divulgada de que tratava de uma mera formalidade burocrática. Neste caso, a tendência acabará sendo a de uma guerra de versões, uma vez que do ponto de vista probatório não parece haver muito espaço para contraditório.

Mas o mais importante do evento da posse dos novos ministros, Lula ao centro, foi a disposição aberta de Dilma em tentar qualificar Moro como o inimigo a combater, usando palavras fortes associando atos jurídicos a golpe de Estado. Há a promessa de dedicação do novo ministro da Justiça e do advogado-geral da União para contestar os passos do juiz.

Uma coisa é contestar circunstâncias que, do ponto de vista judicial, parecem estranhas e politizadas na decisão do juiz do Paraná de levantar o sigilo numa espécie de corrida com o Planalto ?"se Lula fosse ministro, o caso "subiria" para o Supremo Tribunal Federal com os áudios ocultos. Outra é declarar guerra contra um representante de outro Poder que, por acaso, é popularíssimo.

A mídia também foi alvo de ataques, e o Palácio do Planalto viveu seu dia de plenária do PT, com um "hit" esquerdista dos anos 80 berrado pela claque: "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo". É significativo dos novos tempos no que sobrou do governo, dado que Dilma sempre foi cordata no trato com a imprensa e se manifestou reiteradamente em favor da liberdade de expressão, ao contrário de Lula.

Vai dar certo? A pressão que se vê de forma espontânea nas ruas, e o apoio maciço a Moro registrado no megaprotesto de domingo passado (13), sugerem que será difícil.

A ausência do vice Michel Temer e de caciques do PMDB na posse de Lula foi eloquente: os parlamentares que começarão a analisar o impeachment de Dilma são muito mais sensíveis à rua do que às claques trancadas sob proteção policial no Planalto.

O perigo é a natureza da volatilidade da situação, na qual a presidente não consegue dar posse a um ministro sem precisar de reforço de segurança. Diferentemente de grandes atos até aqui, nos quais há só uma força representada e aparato policial à altura, e sim estão pipocando protestos de forma espontânea.

Em Brasília nesta quinta (17), os números eram menores do que na noite anterior e ainda assim há risco de confronto com a militância petista que chegou cedo à praça dos Três Poderes. Nesta sexta (18) estão previstos protestos em favor do governo ?"paradoxalmente, quem tem mais a perder com eventuais conflitos
Herculano
17/03/2016 20:54
AMANHÃ - AOS 82 DE EMANCIPAÇÃO DE GASPAR, É DIA DE COLUNA OLHANDO A INÉDITA PARA O JORNAL CRUZEIRO DO VALE E PARA O PORTAL MAIS ANTIGO, ACESSADO, ATUALIZADO E ACREDITADO.

E estará lá, a história da abertura de uma cova no cemitério daqui. Os fantasmas são reais, e estão entre nós.
Herculano
17/03/2016 20:46
MUITO TARDIAMENTE, BEIRANDO A ESPERTEZA E QUANDO O BRASIL AFUNDA E SE ESPANTA EM SACANAGENS, A OAB/SC RECOMENDA IMPEACHMENT DE DILMA E TEMER AO CONSELHO FEDERAL

A OAB/SC decidiu hoje (quinta, 17), por maioria, recomendar ao Conselho Federal que a entidade apoie o impeachment da presidente da República, Dilma Roussef, e de seu vice, Michel Temer. A posição da Seccional catarinense será levada pelo presidente Paulo Brincas à OAB nacional, que estará reunida em caráter extraordinário a partir das 10h desta sexta-feira (18) em Brasília.

A decisão foi tomada após sessão aberta do Conselho Seccional, que reuniu conselheiros, presidentes de subseção e diretores da instituição e gerou intenso debate. Dos 42 conselheiros, 39 votaram pelo impeachment e três contra. A OAB/SC também aprovou por unanimidade uma moção de solidariedade ao presidente nacional Cláudio Lamachia, que numa das gravações vazadas pela Operação Lava-Jato foi agredido pelo ex-ministro Jacques Wagner.
Erva Daninha
17/03/2016 20:01
Oi, Herculano;

Marisa manda brasileiros enfiarem panelas no c*
Diogo Mainardi

"Para tentar escapar dos grampos, Fábio telefona para Marisa. Os dois conversam sobre um panelaço ocorrido no dia 23 de fevereiro.

Fabio ironiza o "direito democrático" de as pessoas se manifestarem.

Marisa chama de "coxinhas" os brasileiros que não conseguem comprar um imóvel em São Paulo e vão morar em São Bernardo, em apartamentos de R$ 500 mil. E diz para enfiarem as panelas no c*.

Parece que é um hábito da família Lula da Silva".

Ela falou!!! UH!UH!UH!UH!
Mariazinha Beata
17/03/2016 19:21
Seu Herculano;

O blog O Antagonista acaba de informar que Lula hospeda-se na Granja do Torto, residência de campo da presidente Dilma Roussef.

É residência oficial e protegida ferozmente.

Como a liminar do juiz Catta Preta vale enquanto não for derrubada, Lula não é ministro e pode ser preso.

Mas não foi eLLe que se auto proclamou santo?
Que santo covarde saiu esse cara!
Esta atitude é de bandido.
Bye, bye!
Ana Amélia que não é Lemos
17/03/2016 18:59
Sr. Herculano:

ENTREVISTA
Deputado Jerônimo Goergen, PP do RS, para o jornalista Políbio Braga:

"O senhor foi indicado pelo PP para a Comissão Especial do Impeachment. Qual será sua posição ?
Votarei a favor do impeachment.

O Maluf foi outro dos indicados pelo PP?
Sim. O governo precisou garantir pelo menos um voto do PP.

Quando é que o PP vai desembarcar do governo ?
Esta tarde, consegui entregar pedido de convocação do diretório nacional para decidir isto. Temos 18 assinaturas de deputados federais e 4 de senadores. Isto é mais do que um terço da bancada, número mínimo necessário para chamar reunião. O presidente Ciro Nogueira terá que convocar o diretório, queira ou não queira. É a lei.

O que o senhor acha ?
Queremos o PP totalmente fora do governo. Este governo tornou-se um peso para a Nação, envolveu-se em práticas nefandas que atropelam o estado democrático e infelicitam o nosso povo. Além disto, ele é incapaz de debelar as crises política, econômica e social".

Será que é agora que o Melato chora?
Não há como classificar a velha polenta. É parcial demais, petista até a medula.
SERGIO MORRO ROCHO
17/03/2016 18:01
HERCULANO!

Alguém poderia me informar onde anda o prefeito Celso Zuchi, não está em Gaspar, nem hoje e nem amanhã, onde foi, alguém sabe?
LUIZ ORLANDO POLI
17/03/2016 17:03
CAMINHOS PARA A RECONSTRUÇÃO !

1) GOVERNO PROVIS?"RIO POR 120 DIAS;
2) CONVOCAÇÃO NESSE PERÍODO DE ELEIÇÕES PRESIDENCIAL E CONGRESSUAL (PARLAMENTO RENOVADO POR ESTAR CONTAMINADO);
3) OS ELEITOS ASSUMEM E COMO PRIMEIRA MEDIDA MANDAM PARA O CONGRESSO MEDIDA URGENTE , URGENTÍSSIMA PARA SE DISCUTIR E APROVAR COM O AVAL DA SOCIEDADE TRÊS IMPORTANTÍSSIMAS REFORMAS, PRIMEIRA : A POLITICA MORALIZADORA (acabar com a reeleição, reforma partidária 39 partidos ? voto distrital, parlamentarismo, etc) SEGUNDA, ADMINISTRATIVA É INSUSTENTÁVEL UMA SOCIEDADE CARREGAR NAS COSTAS UM ESTADO GIGANTESCO , INEFICIENTE E PARASITÁRIO, E POR ÚLTIMO A REFORMA FISCAL PARA QUE O CUSTO BRASIL VENHA SER SUPORTÁVEL E O PAÍS VOLTE A CRESCER.

NÃO VEJO SAÍDAS PARA NOSSO PAÍS SEM REFORMAS IMPACTANTES.




Joao
17/03/2016 16:42
Até quando Sr. Vitório vai ficar em cima do muro sobre a suplência da Andréia?
Herculano
17/03/2016 15:56
PMDB MARCA REUNIÃO PARA DECIDIR SOBRE ROMPIMENTO COM O GOVERNO DILMA-LULA, por Josias de Souza

O PMDB decidiu marcar a reunião do diretório nacional que irá votar a proposta de rompimento do partido com o governo Dilma Rousseff, agora reforçado pela presença de Lula. Previsto inicialmente para o dia 12 de abril, o encontro será antecipado. Ocorrerá dentro de 11 dias, em 28 de março.

As assinaturas exigidas para a convocação já foram recolhidas. Eram necessárias as rubricas de pelo menos nove presidentes de diretórios estaduais do partido. Foram obtidos, por ora, 12 subscrições. Entre os diretórios que se juntaram para precipitar o movimento de desembarque está o de São Paulo, ao qual pertence Michel Temer, vice-presidente da República e presidente do PMDB.

Informado nesta quinta-feira sobre a coleta das assinaturas, Temer deu sinal verde para a organização do encontro do diretório. A intenção inicial era a de realizar a reunião no dia 25 de março. Trata-se, porém, de uma Sexta-feira Santa. Por isso o encontro foi transferido para a segunda-feira seguinte, dia 28.

Reunida no último domingo em Brasília, a convenção nacional do PMDB havia transferido para o diretório a decisão sobre o rompimento com o governo. O partido se autoconcedeu um prazo de "até 30 dias''. Esse prazo expiraria em 12 de abril. Mas a deterioração do cenário político precipitou os movimentos.

A decisão de Dilma de nomear o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) para o cargo de ministro da Aviação Civil ajudou a impulsionar a articulação rumo ao desembarque. A convenção do PMDB também havia aprovado moção proibindo os filiados da legenda de aceitarem cargos enquanto não fosse decidido o futuro das relações da legenda com o governo.

a mautenção do convite de Dilma a Mauro Lopes foi recebida como uma "afronta'' pelo grupo dissidente do partido, favorável ao impeachment da presidente. Também Michel Temer ficou aborrecido. A tal ponto que se absteve de comparecer à cerimônia coletiva de posse dos novos ministros do governo, entre eles Lula e Mauro Lopes.

O PMDB prepara a expulsão de Mauro Lopes dos seus quadros. Nesta sexta-feira, reúne-se em Brasília a comissão de ética do partido. Será aberto o processo de expulsão. Em 48 horas será nomeado um relator. Na sequência, o novo ministro será instado a apresentar sua defesa.

O PMDB é o maior partido do condomínio governista. Confirmando-se a ameaça de rompimento, crescem as chances de aprovação do pedido de impeachment da presidente da Republica. Uma das missões do superministro Lula era manter o partido de Temer no bloco aliado.

Substituto constitucional de Dilma, Temer deve se encontrar com Lula na semana que vem. Mas encontrará um cenário muito próximo do fato consumado.
Jadair
17/03/2016 13:51
Seu Herculano,

João Paulo Kleinubing, está correto dev3 votar pelo impedimento de Dilma se eu fosse Deputado também votaria e também nao do cargo de deputado para ser secretário de Estado.

Acho que nao tem moral para querer um cidadão ilibado, apenas querendo se aparecer pra ganhar votos dos Blumenauenses para prefeito sem esquecer do engavetamento do tapete preto.
Herculano
17/03/2016 13:23
MORO FOI PROTAGONISTA INVISÍVEL DA POSSE DE LULA, por Josias de Souza

Sérgio Moro converteu-se em protagonista invisível da cerimônia que deveria ser estrelada por Lula. Sem mencionar-lhe o nome, Dilma Rousseff dedicou mais espaço em seu discurso para o juiz da Lava Jato do que para o novo ministro-chefe da Casa Civil. Acusou o magistrado de divulgar "grampos ilegais" com o propósito de "convulsionar a sociedade brasileira em cima de inverdades, de métodos escusos, de práticas criticáveis."

Em timbre inflamado, Dilma disse que, com seus métodos, Moro "viola princípios e garantias constitucionais, viola os direitos dos cidadãos e abre precedentes gravíssimos." No arremate do raciocínio, ela incluiu o magistrado entre os personagens que atentam contra o seu mandato: "Os golpes começam assim."

A cerimônia foi adornada com uma claque de militantes sindicais e de movimentos sociais. Entoavam coros e bordões importados do ambiente partidário. Coisas como "Não vai ter golpe". Ou "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo". Do lado de fora do palácio, policiais militares suavam o uniforme para separar manifestantes pró-governo das pessoas que acorreram à Praça dos Três Poderes para protestar contra a concessão de foro privilegiado para o investigado Lula.

Dilma falou sobre a reocupação do asfalto, que havia roncado no domingo, em manifestação de dimensões históricas. Dilma enxerga o vulto de Moro rente ao meio-fio. A alturas tantas, declarou:

"Para o bem do Brasil, todo esse barulho, que não é a voz rouca das ruas, mas é uma algaravia advinda da excitação de pré-julgamentos, ela deve acabar, pelo bem do Brasil. Deve dar lugar à tranquilidade que conduz não só à paz social, mas também a veredictos qualificados e justos e ao ambiente de preservação e fortalecimento das instituições democráticas, nas quais os princípios do direito e o respeito às liberdades individuais vão emergir vitoriosos desses tempos algumas vezes difíceis e insensatos."

Dilma pegou em lanças contra Moro. "Nossa obrigação é enfrentar essa situação que ameaça degradar a Constituição e a Justiça, por ofender os seus princípios. Devemos combater esse ambiente que eletriza artificialmente o país. E deixa a população em estado de permanente sobressalto. Não interessa às brasileiras e aos brasileiros o ambiente que impede o funcionamento normal das instituições. Nem tampouco interessa ao país o ambiente que paralisa, que impede a retomada do crescimento e da geração de empregos."

A oradora não mencionou o nome de Moro nenhuma vez. Mas não deixou dúvidas de que falava do juiz da Lava Jato. A certa altura, referiu-se ao depoimento de Lula à Polícia Federal, feito sob coerção por ordem do juiz da Lava Jato. "?Não há Justiça quando delações são tornadas públicas de forma seletiva, para execração de alguns investigados e quando depoimentos são transformados em fatos espetaculares. Não há Justiça quando leis são desrespeitadas."

Para Dilma, Moro violou seus direitos ao divulgar diálogo que manteve com Lula no início da tarde de quarta-feira. "Não há Justiça para os cidadãos quando as garantias constitucionais da própria Presidência da República são violadas. O Brasil não pode se tornar submisso a uma conjuração que invade as prerrogativas constitucionais da Presidência da República. [?] Se se ferem prerrogativas da Presidência o que farão com as prerrogativas dos cidadãos?"
Belchior do Meio
17/03/2016 13:22
Sr. Herculano:

"O PMDB só tem vocação para o poder, não tem vocação para mais nenhuma outra coisa".
Luiz Filipe Pondé, ontem no Jornal da Cultura.

E falando em mercenário, a charge do Daniel foi inspirada no político Kichina?
Se não foi, nunca vi tanta semelhança!
Herculano
17/03/2016 13:18
JPK DIZ QUE ASSUMIRÁ NA CÂMARA PARA VOTAR PELO IMPEACHMENT, por Carlos Tonet

João Paulo Kleinübing é a favor do impeachment de Dilma.

Não importa que seu partido, o PSD, esteja na base do governo.

Se for necessário, ele assumirá a vaga de deputado para votar a favor do impeachment.

JPK fez a afirmação agora há pouco, na entrega do helicóptero Arcanjo.

"Se houver a votação eu assumo e voto a favor. Não fugirei à minha responsabilidade", disse
Herculano
17/03/2016 13:02
RREPÚBLICA DE BANANAS?, por Merval Pereira, para o jornal O Globo.

O que ocorre no país é coisa de "República de Bananas". A nomeação de Lula como ministro da Casa Civil de Dilma foi, além de um acinte aos milhões de brasileiros que foram às ruas no domingo em todo o país, uma tentativa de golpe para evitar que o ex- presidente viesse a ser preso pela Lava- Jato, e de atrasar as investigações, pois todo o processo teria que ser encaminhado à Procuradoria- Geral da República em Brasília e ficaria a cargo do Supremo Tribunal Federal, onde, sabe-se, o ritmo é mais lento, inclusive devido à sobrecarga de trabalho.

Escrevo no condicional porque, depois dos áudios divulgados, não se sabe se haverá condição política para formalizar o golpe. A tentativa de obstrução da Justiça está claramente explicitada nos diversos diálogos, especialmente quando a própria presidente Dilma toma a iniciativa de mandar para Lula um termo de posse no ministério antes mesmo que o decreto tivesse sido publicado no Diário Oficial.

Isto é, Lula assumiu o ministério antes de ter sido nomeado oficialmente, apenas para que pudesse usar o documento oficial "em caso de necessidade". Quando Lula pede, através de Jaques Wagner, que Dilma interfira junto à ministra do Supremo Rosa Weber para que ela decida a seu favor uma pendência judicial, justamente para retirar de Moro a investigação sobre o tríplex do Guarujá, torna verossímil a versão de Delcídio Amaral de que ela, numa conversa nos jardins do Palácio do Alvorada, pediu que interferisse junto a um ministro do STJ para soltar empreiteiros presos.

Não tem precedentes a gravidade de a presidente Dilma ser apanhada numa mentira momentos depois de ter dado uma entrevista coletiva na qual desdenhou dos repórteres que lhe perguntavam sobre o foro privilegiado de Lula, desmentindo cabalmente que a intenção fosse essa.

Quando Lula diz que a Suprema Corte está acuada, o STJ está acuado, o Congresso está acuado, e que ele teme a República de Curitiba, numa referência à investigação da Aeronáutica que ficou conhecida como a República do Galeão, sobre a tentativa de assassinar Carlos Lacerda que culminou na morte do major Rubem Vaz, e precedeu o suicídio de Vargas, Lula mostra não apenas seu receio de ir para a cadeia, mas seu desprezo pela Justiça.

O que está acontecendo no Brasil é coisa de República de Bananas, onde uma curriola tomou conta do Estado e é capaz de fazer "o diabo" para não abrir mão de suas regalias. Honduras é o país inspirador do termo, cunhado pelo escritor americano O. Henry, pseudônimo de William Sydney Porter, que passou a designar um país atrasado e dominado por governos corruptos e ditatoriais, geralmente na América Central.

O principal produto desses países, a banana, era explorado pela famosa United Fruit Company, que teve um histórico de intromissões naquela região, especialmente em Honduras e Guatemala, para financiar governos que beneficiassem seus interesses econômicos, sempre apoiada pelo governo dos Estados Unidos.

Nossa República de Bananas, ao contrário, atende ao interesse de outras Repúblicas de Bananas espalhadas pela região, dominadas por curriolas assemelhadas politicamente e que se beneficiam mutuamente dos escândalos de corrupção capitaneados pelas empreiteiras brasileiras, financiadas pelo BNDES.

É um projeto de poder que vem sendo desmontado aqui, na Argentina, na Venezuela, na Bolívia, depois de mais de uma dezena de anos de dominação política. A tentativa de mudar o jogo político com Lula no ministério tendia a dar errado, pois somente um cavalo de pau na economia, com medidas populistas, poderia fazer o governo recuperar a popularidade.

Mas esse populismo imediatista acabaria levando ao mesmo desfecho, pois um erro repetido não se transforma em acerto. Teríamos novos anos de recessão, provocada pela aposta em uma política econômica destrambelhada e por abusos do poder econômico para garantir a permanência do mesmo grupo no poder durante décadas, como já escrevi aqui.

Uma dominação do país por ações criminosas que vão sendo desveladas por instituições do Estado que garantem que não nos transformemos em uma verdadeira República de Bananas, como aquelas com que o poderoso chefão do petismo se relaciona em tenebrosas transações políticas e econômicas que agora estão sendo devidamente investigadas.

Repetindo o que já escrevi nesta coluna: República de Bananas seremos se continuarmos a aceitar essa imposição de um grupo político sobre o país, e se a Constituição em vigor não puder ser utilizada para dar um basta a essa usurpação a que estamos submetidos.
Sidnei Luis Reinert
17/03/2016 12:53
Sacanagem nas redes sociais...

Ítalo Tavares Urgente!!!
Saiu agora na GloboNews!

LULA TEVE NOMEAÇÃO CANCELADA PELA LEI DO NEPOTISMO
Segundo essa lei, é proibido contratar parentes. E foi comprovado Lula e Dilma são irmãos, ambos filhos da p...
Sidnei Luis Reinert
17/03/2016 12:50

Sem assinatura da SAPA e sem data...KKKKKKKKK

De Romeu Tuma Jr.:

São tão cara de pau, que ao divulgar o tal "termo de posse", para disfarçar o real objetivo, cometem uma falsidade ideológica quando Lula assina afirmando que estava na presença da Dilma!
É nulo esse termo!!!

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1703347089922065&set=a.1387848134805297.1073741828.100007403713381&type=3&theater
Sidnei Luis Reinert
17/03/2016 12:45
Wagner chama presidente da OAB de fdp

Brasil 16.03.16 20:40
Jaques Wagner, numa de suas conversas com Lula, chamou o presidente da OAB de "filho da puta".

Os petistas não fizeram novos amigos com esses grampos.

http://www.oantagonista.com/posts/wagner-chama-presidente-da-oab-de-fdp
Herculano
17/03/2016 07:47
A ORGANIZAÇÃO. LEI, POLÍCIA MINISTÉRIO PÚBLICO, JUSTIÇA E PARLAMENTO SO PARA SALVAR OS SEUS E ENCURRALAR, CALAR E CONDENAR OS ADVERSÁRIOS. EQUIPE DA LAVA JATO "TEM QUE TER MEDO", DIZ LULA EM ÁUDIO

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Aguirre Talento, Dimmi Amora, Gabriel Macarenhas, Leandro Colon, da sucursal de Brasília. O ex-presidente Lula afirma em uma ligação telefônica interceptada pela Polícia Federal que os deputados do PT precisam "achincalhar" o juiz Sérgio Moro e a equipe da Operação Lava Jato porque eles "têm que ter medo" e "preocupação".

A conversa é com o deputado petista Wadih Damous (RJ). Nela, Lula combina estratégias de ofensiva contra a Lava Jato. As informações foram transcritas pela Polícia Federal e enviadas ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

"Eu tô botando muita fé de que se a nossa bancada tiver animada ela pode fazer a diferença nesse processo com o Moro, com Lava Jato, com qualquer coisa, sabe?", disse Lula.

E em seguida completa: "Eu acho que eles têm que ter em conta o seguinte, bicho, eles têm que ter medo".

Wadih concorda e Lula continua.

"Eles têm que ter preocupação... um filho da puta desses qualquer que fala merda, ele tem que dormir sabendo que no dia seguinte vai ter dez deputados na casa dele enchendo o saco, no escritório dele enchendo o saco, vai ter uma representação no Supremo Tribunal Federal, vai ter qualquer coisa", diz Lula na conversa.

O ex-presidente diz ainda: "porque a gente não pode achincalhar?".

Segundo a Polícia Federal, a conversa ocorreu em 28 de fevereiro. Veja a transcrição na íntegra:

Lula: O senhor sabe, Wadih, que eu tô, eu já marquei com o Quaquá e o Fabiano.

Wadih: Aham.

Lula: Pra eles virem aqui em São Paulo pra gente ter uma conversa.

Wadih: Aham.

Lula: E.. e.. e eu tô botando muita fé de que se a nossa bancada tiver animada ela pode fazer a diferença nesse processo com o Moro, com Lava Jato, com qualquer coisa, sabe?

Wadih: A bancada tá outra bancada.

Lula: Eu acho que eles têm que ter em conta o seguinte, bixo, eles têm que ter medo.

Wadih: Aham.

Lula: Eles têm que ter preocupação. Um filho da p. desses qualquer que fala merda, ele tem que dormir sabendo que no dia seguinte vai ter dez deputados na casa dele enchendo o saco, no escritório dele enchendo o saco, vai ter uma representação no Supremo Tribunal Federal, vai ter qualquer coisa.

Wadih: Aham.

Lula: Vai ter dez discursos na câmara contra ele, vai citar o nome dele, sabe? Se não parar com esse negócio de que eles tão acima do bem e do mal.

Wadih: É isso mesmo.

Lula: Sabe? Se um filho da p. desses qualquer pode pegar [ininteligível] sabe? E achincalhar, porque a gente não pode achincalhar.

Wadih: É verdade.

Lula: Sabe? Que história que é essa?

Wadih: É verdade. A bancada tá com um perfil bem melhor, presidente.

Lula: Sabe? Eu tô muito otimista, bixo.

Wadih: Não, eu também.

Lula: Eu tô convencido que a bancada poderá ser a redenção do PT, viu?

Wadih: Aham.

Lula: Sabe?

Wadih: E nesse sentido pode contar comigo
Herculano
17/03/2016 07:38
RÉQUIEM PARA LULA E DILMA, por Ricardo Noblat, de O Globo

Guardem na memória este dia: 16 de março de 2016.

De manhã, ao dizer "sim" ao convite para ser o todo poderoso Ministro-Chefe da Casa Civil da presidência da República, Lula, na prática, inaugurou seu terceiro mandato, decretando assim o fim antecipado do segundo mandato de Dilma.

À tarde, ao quebrar o sigilo de parte das investigações da Lava-Jato, o juiz Sérgio Moro acabou com o mal inaugurado terceiro mandato de Lula. Caberá ao Congresso, com a pressa que o caso requer, providenciar um novo governo. O país não pode ficar sem um.

A ascensão de Lula deveu-se à inoperância do governo Dilma. A queda de Lula, à sua arrogância, à sua desfaçatez, à sua ambição desmesurada, à sua imprevidência e à sua falta de compromisso com valores e princípios. Nada disso foi descoberto ontem.

Mas tudo isso ficou escancaradamente à mostra com a divulgação do conteúdo de conversas travadas ao telefone por Lula com Dilma, Ministros de Estado e funcionários do segundo escalão do governo. Ouvir Lula falando o que falou choca até os que imaginavam conhecê-lo um pouco.

De resto, ficou demonstrado que ele e a presidente conspiraram juntos para dar uma rasteira na Justiça. A nomeação de Lula para ministro não passou daquilo que até os mais ingênuos desconfiavam: uma rota de fuga. Lula imaginou que fugiria para o céu. Fugiu para o inferno.

Fica para os doutos juristas concluírem o tipo de crime que Lula e Dilma cometeram, se é que cometeram. Obstruíram a Justiça? Trata-se de crime de improbidade administrativa da parte de Dilma? Ou de crime de quebra de decoro? Dilma poderá ser acusada de crime de responsabilidade?

Se ainda lhe restasse um pingo de grandeza, Dilma renunciaria ao cargo para evitar os meses de incertezas, desavenças e conflitos que poderão marcar o processo de impeachment. De Lula, não se espere um gesto de grandeza. Ele nunca o teve.

Nos últimos meses, só cuidou de sobreviver à ameaça de ser preso. E é disso que continuará a se ocupar. Uma vez dentro do governo, usará todos os instrumentos que o poder lhe oferece para salvar a própria pele. Não lhe importa a que custo.

Se necessário, tentará incendiar o país. Foi ele mesmo quem disse, recentemente, ser o único político brasileiro com capacidade de realizar tal proeza. Em um governo sob o seu comando, tudo será permitido desde que se alcancem os objetivos desejados.

Comprar apoios de deputados e senadores para derrotar o impeachment? Ele sabe como fazê-lo. Pressionar ministros de tribunais superiores para que atendam aos seus interesses? Sem problema. Não lhe parece indecente fazê-lo. Na verdade, ele não sabe o que é decência.

Agir para abafar escândalos, para reduzir a independência funcional da Polícia Federal e, se possível, acabar com o que chama de República de Curitiba? Sua eventual salvação depende disso. Considera-se um ungido por Deus a quem tudo é permitido. E tem certeza que todos o temem.

Está mais do que na hora de nos livrarmos dele.
Herculano
17/03/2016 07:33
DILMA COMETEU NOVOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE; PLANALTO DECIDE ABRIR GUERRA CONTRA MORO, por Reinaldo Azevedo, de Veja

Não tem jeito!

Dilma cometeu novos crimes de responsabilidade nas conversas e nas práticas heterodoxas que manteve com Lula. O Artigo 85 da Constituição é claro. "São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
II ?" o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
V ?" a probidade na administração.

E a Constituição remete para lei específica a punição. E, no caso, trata-se da Lei 1.079, aquela mesma que a presidente já infringiu na questão fiscal.

Quando Dilma manda a Lula um termo de posse já assinado, para que ele o empregue só em caso de necessidade, é evidente que a presidente põe o seu cargo a serviço de amigo, buscando preservá-lo da ação da Justiça, ora bolas!

Mais: quando nomeia um aliado para o Ministério com o fito de que ele fuja da ação da Justiça, atenta contra a probidade.

Vamos ver agora se Rodrigo Janot, procurador-geral da República, que também não se sai bem nas conversas grampeadas, cumpre a sua função e oferece denúncia contra Lula e, sim, contra Dilma Rousseff.

Que coisa! Faz tempo, sugeri à presidente da República que deixasse o cargo enquanto havia contra ela apenas acusações de natureza fiscal. Mas ela, como se vê, quis ir fundo.

A nomeação de Lula, com antecipação de termo de posse para livrá-lo de uma eventual decretação de prisão e as ações de bastidores para interferir em tribunais superiores pode e devem motivar, se preciso, um novo pedido de impeachment. Pode-se estudar agregar as denúncias àquele que já tramita.

O Planalto decidiu nesta quarta abrir guerra contra o juiz Sérgio Moro. O governo anunciou que vai tomar "todas as medidas judiciais e administrativas" cabíveis. Chamou a ação de Moro de "flagrante violação da lei e da Constituição".

Recorrer à Justiça é um direito de todos os indivíduos e entes, o que inclui Dilma e o governo. Há também um debate sobre a hora de certas gravações, que teriam sido feitas depois que a quebra do sigilo já estava suspensa. É pouco provável que a ação prospere. O juiz alega que o conteúdo é de interesse público.

O que pode render uma contestação é o fato de que a presidente tem foro especial por prerrogativa de função. Uma vez flagrada na conversa, a questão deveria ter sido remetida ao Supremo. Mas há contra-argumento: não era ela a grampeada ?" e, de fato, não era. Quer saber? Esse chororô oficial não vai dar em nada. Dilma só vai se cobrir ainda mais de ridículo.

Atenção
De resto, ainda que eventualmente essas gravações todas venham a ser consideradas ilegais e não possam ser usadas como provas, a questão política está dada, não é mesmo? E, contra ela, não há argumentos.

O PT resolveu usar a única arma que julgava ter: Lula. E essa arma estava enferrujada.
Herculano
17/03/2016 07:23
TAPA NA CARA, por Rogério Gentile, para o jornal Folha de S. Paulo

Ao nomear Lula para o ministério, Dilma Rousseff não apenas renunciou na prática ao cargo para o qual foi eleita, reconhecendo sua incapacidade para governar e sua pequenez na história do país, como também agrediu a sociedade com um tapa na cara.

No domingo, houve a maior manifestação já medida por um instituto de pesquisa no Brasil. Apenas na cidade de São Paulo, em apoio às investigações da Operação Lava Jato e ao juiz Sergio Moro, 500 mil pessoas ocuparam a avenida Paulista formando um impressionante corredor verde-amarelo.

Dilma, no entanto, em ostensivo desdém aos protestos de 13 de março, entregou o governo ao mais notório investigado, sobre o qual paira um pedido de prisão ainda não julgado. Nomeou para a Casa Civil aquele que, com razão ou não, é identificado pelas ruas como o principal responsável pelo escândalo que hoje tumultua e espanta o país. Mais da metade dos brasileiros, vale lembrar, segundo o último Datafolha, considera que o ex-presidente beneficiou construtoras (58%) e foi beneficiado por elas (62%).

A nomeação de Lula para o governo é também um ato de escárnio para com o Judiciário brasileiro. As constrangedoras gravações reveladas na noite de ontem confirmam isso. Com a presidente na corda bamba do impeachment, uma crise econômica angustiante e um escândalo que traz revelações escabrosas quase que diariamente, o petista não ganha nada ao entrar no ministério, a não ser justamente o tal foro privilegiado que tira o juiz Moro do seu caminho. Dilma fez pelo antecessor o que nenhum advogado conseguiu.

O recado subliminar dessa manobra, dessa chicana processual com o timbre de uma mandatária menor, é o de que Lula considera que o Supremo Tribunal Federal, a quem cabe analisar o seu caso a partir de agora, deverá ser mais benevolente e flexível com seus atos. Será mesmo essa a postura da principal Corte do país?
Herculano
17/03/2016 07:20
GOVERNO É O AVESSO DO QUE DIZ, REVELA GRAMPO, por Josias de Souza

Parte 1

O neopresidente Lula, a subpresidente Dilma e seus devotos petistas ficaram estarrecidos com a decisão de Sérgio Moro de suspender o sigilo dos autos da 24ª fase da Lava Jato. Aterrorizaram-se especialmente com a divulgação dos grampos que captaram conversas telefônicas de Lula durante 27 dias. O Planalto anunciou: "Todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis serão adotadas para a reparação da flagrante violação da lei e da Constituição da República, cometida pelo juiz autor do vazamento."

Espantosa época a nossa. Os grampos revelam que, no escurinho dos diálogos telefônicos, Lula, agora reassentado na Casa Civil, opera a República sob padrões amorais, convertendo cada gesto num ato de depravação. E a Presidência da República se espanta com o "vazamento", não com o teor do que foi revelado. É como se o inaceitável tivesse adquirido uma doce, uma persuasiva, uma admirável naturalidade.

Os grampos levaram o estilo de poder petista à vitrine. Ouvindo-os fica fácil perceber que o governo é precisamente o oposto do que diz ser. Os melhores trechos são aqueles em que Lula parece estar fora de si. É nesses instantes que se vê melhor o que ele tem por dentro. A visão é tenebrosa. Vão abaixo quatro exemplos:

- Anormalidade institucional: em 4 de março, numa conversa com Dilma, Lula se queixa da imprensa e da Lava Jato. Reclama da falta de reação. "Nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada, nós temos um Superior Tribunal de Justiça totalmente acovardado, um Parlamento totalmente acovardado. Somente nos últimos tempos é que o PT e o PCdoB começaram a acordar e começaram a brigar. Nós temos um presidente da Câmara fodido, um presidente do Senado fodido. Não sei quantos parlamentares ameaçados. E fica todo mundo no compasso de que vai acontecer um milagre e vai todo mundo se salvar. Sinceramente, eu tô assustado com a República de Curitiba." Na República do faz de conta, o governo apoia as investigações. No país do avesso, Lula deseja que as instituições se rebelem contra a operação que expõe seus podres. Para Lula, o essencial é "achincalhar'' a Lava Jato.

- Lobby no STF: num telefonema de 4 de marco, Lula pede ao ministro petista Jaques Wagner que encomende a Dilma um lobby junto à ministra Rosa Weber, do STF. Ela era relatora de um recurso em que a defesa de Lula pedia que fossem suspensas as investigações abertas contra ele em São Paulo e em Curitiba até que o Supremo decidisse quem deveria conduzir as apurações, se os promotores do Ministério Público paulista ou a força-tarefa da Lava Jato.
Herculano
17/03/2016 07:19
GOVERNO É O AVESSO DO QUE DIZ, REVELA GRAMPO, por Josias de Souza

Parte 2

"Mas viu, querido, ela [Dilma] tá falando dessa reunião, ô Wagner, eu queria que você visse agora, falar com ela, já que ela tá aí, falar o negócio da Rosa Weber, que tá na mão dela pra decidir. Se homem não tem saco, quem sabe uma mulher corajosa possa fazer o que os homens não fizeram."

Na República da fábula petista, o Planalto indica ministros para o STF sem esperar nada em troca. No governo do avesso, Lula e Cia. têm a expectativa de que os escolhidos retribuam a indicação com a toga. Não se sabe se Dilma tentou executar a encomenda. Se tentou, Rosa Weber revelou-se impermeável a pressões. Ela indeferiu o pedido de suspensão dos inquéritos abertos contra Lula. Entendeu que não havia ilegalidade a ser sanada.

?" Pressão sobre o procurador-geral: numa ligação de 7 de março, Lula questiona o advogado Sigmaringa Seixas, de Brasília, sobre uma demanda junto a Rodrigo Janot, procurador-geral da República. Sigmaringa recomendava que o diálogo fluísse pelas vias institucionais. Propunha dirigir uma petição ao chefe do Ministério Público.

"Eu não sei o quê que eu pedi pra você de manhã", diz Lula a Sigmaringa. "Mas era uma coisa simples que não precisava de formalidade." E o advogado: "Não. Mas simples. Ele vai dizer não. Ele não vai receber. Eu conversei com gente só."?Lula não se deu por achado: "É porque ele recusou quatro pedidos de investigação ao Aécio e aceitou a primeira de um bandido do Acre contra mim."

Sigmaringa tentou novamente: "Pois é, mas se fizer uma petição?"? Lula foi ao ponto: "Essa é a gratidão. Essa é a gratidão dele [Janot] por ele ser procurador?" No governo democrático e popular, o Planalto nomeia como procuradores-gerais os primeiros colocados da lista indicada pela corporação. Faz isso porque valoriza a independência do Ministério Público. No governo do avesso Lula espera que os escolhidos engavetem suas encrencas e persigam seus rivais.

?" Fisco e PF companheiros: numa conversa com o ministro Nelson Barbosa (Fazenda), Lula pediu providências para amenizar uma batida que agentes do fisco realizavam junto com uma equipe da PF no instituto que leva o seu nome. Embora estivesse fora do governo, o morubixaba do PT tratou o ministro como um subordinado. E deu a entender que sabia ?"ou suspeitava?" que estivesse sob grampo.

"?", Nelson, te falar uma coisa por telefone, isso daqui. O importante é que a Polícia Federal esteja gravando. É preciso acompanhar o que a Receita está fazendo junto com a Polícia Federal, bicho!"?Nelson Barbosa titubeia: "Não, é? Eles fazem parte."?Lula atalha o ministro: "É, mas você precisa se inteirar do que eles estão fazendo no instituto. Se eles fizessem isso com meia dúzia de grandes empresas, resolvia o problema de arrecadação do Estado."

O ministro se finge de morto: "Hummm, sei." Lula volta à carga: "Sabe? Eu acho que eles estão sendo (e fala um palavrão).? Nelson Barbosa torna-se monossilábico: "Tá". Lula pede ao chefe do fisco que enquadre o subordinado: "Tão procurando pelo em ovo. Eu acho? Eu vou pedir pro Paulo Okamotto botar tudo no papel, porque era preciso você chamar o responsável e falar: porra, vocês estão fazendo o mesmo com a Globo, com Instituto Fernando Henrique Cardoso, o mesmo com Gerdau, o mesmo com o SBT, o mesmo com a Record! Ou só com o Lula?" Quer dizer: na Pasárgada oficial, o rei não tem amigos e os órgãos de controle operam com autonomia. No Brasil do avesso, Lula acha que Receita e PF podem investigar todo mundo, exceto ele.

Ao entregar os destinos do seu governo ao inaceitável, Dilma iguala-se ao criador em abjeção. Sob a alegação de que Lula foi transformada pela 'República de Curitiba' em bode expiatório, Dilma transforma seu criador em bode exultório, igualando-se a ele em abjeção. Mantidos os padrões revelados nos grampos, ou sucede um milagre ou o último a sair roubará a luz. (abaixo, imagem da multidão que se postou defronte do Planalto para protestar contra a nomeação de Lula, cuja posse está marcada para as 10h desta quinta-feira)
Herculano
17/03/2016 07:01
MOMENTOS DE REPÚBLICA BANANEIRA, por Clóvis Rossi, para o jornal Folha de S. Paulo

Bastou Luiz Inácio Lula da Silva voltar ao primeiro plano da cena política para que se pudesse usar seu bordão: nunca antes neste país o Brasil viveu momentos tão intensos de República bananeira.

A divulgação da gravação de conversa entre Lula e a presidente Dilma Rousseff mostra cenas explícitas de baixaria partidas de quem, mesmo tendo deixado a Presidência, teria a obrigação de zelar por um mínimo do que se convencionou chamar de "majestade do cargo".

A gravação faz com que a crise atravesse a praça dos Três Poderes e se instale (também) no prédio do Supremo Tribunal Federal.

Afinal, a iniciativa de Dilma de promover uma, digamos, "nomeação express" é uma clara tentativa de obstrução da Justiça.

Não que Lula, ao ser nomeado, ganhe imunidade. Mas ganha a possibilidade de ter a investigação contra ele passar para um degrau acima do juiz Sérgio Moro, sempre disposto a emitir ordens de prisão contra poderosos do setor público ou privado.

Qualquer ação contra Lula, portanto, terá de ser autorizada pelo Supremo - essa instituição que está "totalmente acovardada", na avaliação de Lula revelada pelo grampo.

A sabedoria convencional manda dizer que uma afirmação desse teor tende a predispor o STF contra Lula. Um de seus ministros, Gilmar Mendes, já tomou publicamente posição contra a nomeação de Lula, mas esse não é um dado definitivo sobre o conjunto da Casa, porque Gilmar é notoriamente contrário ao governo.

Bem feitas as contas, o vazamento da gravação anulou o efeito positivo que o governo imaginava ter obtido com a aceitação por Lula do cargo de chefe da Casa Civil.

O que se admitia no próprio Palácio do Planalto, antes da nomeação, é que Lula representava a última carta da presidente para manter-se no cargo.

Hoje por hoje, nos cálculos de governistas fiéis, mas não cegos, o governo não dispõe de votos suficientes para barrar o impeachment, se e quando o processo começar no Congresso.

Parêntesis: há quem, entre os governistas, acredite que nem Lula operará o milagre de salvar Dilma, dada como em estado terminal.

Fecha parêntesis.

O relevante no fato de que a crise atravessou a praça é que também no STF, pelo que a Folha pôde apurar, se considera que Lula-ministro é a última bala que resta na agulha do revólver de Dilma para se defender.

Se é assim, a tendência natural do Supremo é a de funcionar como bombeiro. Ou, em termos práticos, evitar derrubar a nomeação de Lula, mesmo que a oposição ou o Ministério Público recorram à Corte Suprema, alegando tentativa de obstrução da Justiça.

Essa tendência pode, no entanto, ser modificada pelo teor das declarações do ex-presidente contra o STF. Acho improvável que os ministros partam para uma retaliação, mas a situação geral é de um tal confusão que qualquer previsão é uma aventura.

Tudo somado, tem-se que o dia começou com o governo certo de que tinha uma mão de cartas boa para sair do corner, com Lula ministro, e termina com a suposta bala de prata oxidada.
Herculano
17/03/2016 06:55
"ARMAÇÃO" DE DILMA PODE LHE CUSTAR O MANDATO, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros.

A Constituição prevê a perda de mandato de presidente da República que atue para impedir o livre exercício de outro poder. A "armação" de Dilma com Lula para nomeá-lo ministro, com o intuito impedir qualquer ação da operação Lava Jato, configura-se quando Dilma avisa que um portador levará até ele um "termo de posse", de uma posse ainda não realizada, para ser usado como um "salvo conduto". Tudo para impedir o cumprimento de eventuais mandados judiciais contra o ex-presidente.

Crime de madame

Por tentar obstruir a ação da Justiça, acobertando Lula, Dilma também pode responder por ação de crime de responsabilidade.

Falsificação é crime

Na gravação, Dilma avisa que um portador, Messias, levaria até Lula um "termo de posse" a rigor fajuto para impedir ações da PF.

Mais por vir

O que mais preocupou autoridades foi a queda do sigilo da operação Lava Jato. Não faltam menções a parlamentares e até magistrados.

Início da manobra

A manobra começou a ser negociada quando Lula percebeu que é um dos investigados na Lava Jato, ao ser conduzido a depor sob vara.

STF: JURISPRUDÊNCIA TORNA INÚTIL MANOBRA DE LULA

Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) mostra que pode ter sido inútil a manobra da presidente Dilma para nomear Lula ministro, a fim de impedir a ação do juiz Sergio Moro, na Lava Jato. Na ação penal n° 396, de outubro de 2010, o STF decidiu que é fraude usar cargo com foro privilegiado como manobra para o "deslocamento de competência". Determinou ainda que seja "mantida a competência do juízo original".

A relatora

A ministra Cármen Lúcia foi relatora da ação penal nº 396, com a qual o STF reagiu a manobras como a de Dilma nomeando Lula.

Regra tem sido usada

A jurisprudência do STF, em 2010, foi aplicada em vários casos. E usada também em sentido contrário ao pretendido por Lula.

Precedente contrário

Natan Donadon renunciou ao mandato de deputado para seu processo voltar à primeira instância, mas o STF ignorou a manobra e o julgou.

STF insultado

Ministros do STF sentem-se insultados com a motivação de Lula para se fazer ministro a fim de escapar do juiz Moro. É que Lula parte da presunção de que no STF poderá contar com ministros que nomeou. No caso do mensalão, essa premissa não se confirmou.

Base esfarelou

Assim que foi divulgado o áudio entre Lula e Dilma que comprovou a armação para livrar Lula das garras da Lava Jato e do juiz federal Sérgio Moro, o PRB rompeu com Dilma. Serão 21 deputados a menos.

Golpe interno

O "impeachment branco" sofrido pela presidente Dilma ontem foi imposto pelo PT, que chegou a ameaçá-la com abandono. Dilma não teve escolha senão acatar todas as demandas de Lula e sua trupe.

Boquinha cara

Michel Temer orientou Mauro Lopes (PMDB-MG) esperar 30 dias para assumir a Secretaria de Aviação Civil. De olho na boquinha, Lopes deu de ombros. E ficou passível de expulsão por desrespeitar a convenção.

Ajudinha

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, busca apoio na oposição pelo reajuste do salário do Judiciário. O Planalto é contra a pauta. Estima que o rombo passaria R$ 5 bilhões.

Nocaute

Deputados do PSDB descem a borduna em Aécio Neves. Cobram do senador postura mais agressiva pelo impeachment. Dizem que, após delação de Delcídio do Amaral, vai acabar "nas cordas" se não reagir.

Pizzaria Senado

Com a CPI do Futebol bem encaminhada para terminar em pizza, o presidente, senador Romário (PSB-RJ), vai apresentar relatório final paralelo ao do relator, o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Fritura prévia

Mal Lula foi oficialmente anunciado ministro da Casa Civil para o PT começar a pressionar pela cabeça de Nelson Barbosa, ministro da Fazenda. Substituto Lula já até já tinha, seria Henrique Meirelles.

Pensando bem?

...Dilma ignorou a Constituição, implantou o parlamentarismo, virou rainha da sucata Brasil e ainda nomeou seu primeiro-ministro sem consultar o Congresso ou a população. Acabou gravada pela PF.
Herculano
17/03/2016 06:47
O PAÍS MERGULHA NO VALE-TUDO, por Bernardo Melo Franco, para o jornal Folha de S. Paulo

A crise política parece ter entrado ontem em seu capítulo mais dramático. Em Brasília, Dilma Rousseff lançou a última cartada ao entregar para Lula a defesa do governo. Em Curitiba, o juiz Sergio Moro disparou um tiro contra o Planalto ao divulgar grampos de conversas entre a presidente e o antecessor.

A nomeação do ex-presidente para a Casa Civil esvaziou Dilma, mas deu ânimo aos aliados. No Congresso, petistas que já davam a batalha do impeachment como perdida passaram a confiar numa reação comandada pelo novo superministro.

A oposição acusou o baque. Parlamentares de PSDB e DEM estrilaram na tribuna. O ministro Gilmar Mendes, sempre ele, parou um julgamento no Supremo para esbravejar contra a nomeação. A tropa do vice Michel Temer recolheu as armas.

Dilma tentou acalmar o mercado. Deu três recados: não queimaria reservas, não mexeria na equipe econômica e manteria o ajuste fiscal.

O jogo parecia se reequilibrar a favor do governo quando Moro divulgou os grampos. Sua ação foi claramente política - a PF gravou a presidente às 13h32, e o juiz liberou o áudio em tempo recorde, pouco depois das 18h. Ainda há a suspeita de que a interceptação possa ter sido ilegal.

O governo adotou a tática de criticar o vazamento, mas o estrago político é inegável. Pela primeira vez, Dilma é acusada pela Lava Jato de agir pessoalmente para proteger Lula da prisão. Outras gravações criarão atritos com o Legislativo e o Judiciário.

À noite, as ruas voltaram a ser tomadas por manifestantes a favor do impeachment, com alguns registros de violência. A crise se radicaliza e o país mergulha num perigoso clima de vale-tudo, sem que ninguém saiba dizer como isso vai acabar.

***

No dia da nomeação de Lula, Fernando Henrique declarou que "você não pode dirigir esse país sendo analfabeto". Se alguém ainda torcia pelo diálogo entre os dois, esqueça.
Herculano
17/03/2016 06:41
IGUALZINHO

Quando mais sujo um dos seus, mais protegido na organização, todos daqui já sabiam nos inúmeros exemplos expostos nesta coluna.

O que acontece com o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o fundador, o presidente de honra, o ícone do PT, é uma prática cotidiana e que por um momento desastroso da economia, aparece como intolerável. Ainda bem que veio tarde, poderia ser que não viesse nunca, e muitas pessoas, como eu, estariam ainda falando ou escrevendo aos ventos, sendo processadas, injuriadas, desonradas, amendrontadas, constrangidas, acusadas, humilhadas, perseguidas, rotuladas, malhadas, perseguidas e até roubadas no seu patrimônio como punição por se contrapor à algo insano contra a sociedade... Acorda, Gaspar!
Herculano
17/03/2016 06:34
É O FIM, editorial do jornal Folha de S. Paulo

A nomeação do ex-presidente Lula (PT) para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil poderia expressar o estado de desespero terminal em que se encontra um governo com índices baixíssimos de popularidade e com escassa sustentação para evitar o próprio impeachment no Congresso.

Há mais, entretanto. Logo após sacramentada a inclusão de Lula no ministério, divulgou-se a gravação de uma conversa entre este e Dilma Rousseff (PT), na qual se escutam claras indicações de que não se resumiam a raciocínios políticos os objetivos da nomeação.

Confirma-se aquilo que os mais exacerbados adversários do governo foram rápidos em considerar como essencial na manobra.

Na iminência de ter decretada sua prisão por Sergio Moro, juiz federal que trata das decisões em primeira instância da Operação Lava Jato, o líder máximo petista queria se blindar, posicionando-se num cargo com foro privilegiado.

Pelo telefone, Dilma assegurava a Lula que seu termo de posse no ministério estava pronto; seria enviado para "caso de necessidade".

Como entender tal conversa se não como um verdadeiro acerto entre elementos interessados em fugir ao alcance da lei?

Será a palavra "cumplicidade" forte demais para aplicar a uma presidente da República e a um ex-presidente que se afobam em arranjar artifício desesperado para manter a corrupção impune, a Justiça paralisada e o privilégio intacto?

A dupla superou, com certeza, tudo o que já se tinha visto no PT e arredores em matéria de cinismo, de imprudência e provocação.

Cinismo, porque poucas horas antes a presidente concedera entrevista refutando a tese de que Lula estava sendo nomeado apenas para escapar da polícia. Tratar-se-ia, na verdade, de obter novas energias políticas no enfrentamento da crise.

Mas não: o argumento elaborado vinha, ao que tudo indica, apenas disfarçar o que merece ser chamado de esforço de atrapalhar o livre funcionamento do Judiciário.

Imprudência, portanto: às voltas com iminente pedido de impeachment, a presidente dá novos e escandalosos fundamentos a uma possível ação contra seu mandato.

Provocação, acima de tudo. Dias depois de um protesto com dimensões jamais registradas na história do país, Dilma e Lula se associam para acender, de forma provavelmente irreversível, uma indignação popular ainda mais intensa.

Mal anunciada a manobra, iniciou-se uma manifestação espontânea em frente ao Palácio do Planalto. A afluência popular repetiu-se em São Paulo e só fez crescer quando se teve notícia das gravações comprometedoras. No Congresso, a palavra "renúncia" é pronunciada aos brados pela oposição.

Já se dizia que, com a nomeação de Lula, o governo Dilma Rousseff chegava ao fim. Talvez a frase deva ser encarada, a partir dos próximos dias, de forma mais literal do que se pensava.
Sidnei Luis Reinert
17/03/2016 06:12
Ué, mas não era o PT e CIA que dizia que o país estava a mil maravilhas?

Lula foi pego no grampo com Eduardo Paes e disse ao mesmo por telefone que as olimpiadas eram uma benção à ele(Paes) e que os prefeitos das cidades com que ele(lula) havia conversado tavam tudo FUDIDO!
LULA CONFESSOU QUE O BRASIL TÁ QUEBRADO! CHORA PTRALHAS, LULA FECHOU A TAMPA DO CAICHÃO.
Ganhar dinheiro roubando do povo é moleza em pilantras, quero ver manterem o que roubaram sem ganho algum quando tiverem seus traseiros chutados!
Lesma Zúque
16/03/2016 23:05
"QUANDO UM POBRE ROUBA, VAI PRA CADEIA,
QUANDO UM RICO ROUBA, VIRA MINISTRO" Lula-1988.

Vagabundo! Sempre vagabundo.
Roberto Sombrio
16/03/2016 22:59
Oi, Herculano.

Depois do que está acontecendo o PMDB ainda se diz diferente?
Estão atrelados a esses dois bandidos, Lula e Dilma (agora está comprovado que são bandidos), e dizem que são a solução para o Brasil.
Fizeram ontem e hoje a tal rodinha de conversa, Renan Calheiros, Romero Jucá, José Sarney, e outros com o Lula. Davam gargalhadas, provavelmente riam do povo e do golpe que iriam dar.
O Brasil voltou as ruas, o asfalto está roncando como dizem e o PMDB provavelmente vai sair do governo Dilma. Não adianta PMDB. Conhecemos a cara de todos e em outubro vamos nos lembrar delas.
Sidnei Luis Reinert
16/03/2016 22:34
IMPERDÍVEL...

Lula e Dilma Debocham da Justiça e do Povo; Pr. Silas Malafaia Comenta:

https://www.youtube.com/watch?v=8J2y7xhVzXQ
Sidnei Luis Reinert
16/03/2016 22:01
Herculano, Lula diz: eles estão convencidos de que com a imprensa chefiando o processo investigatório eles conseguem refundar a República...

REFUNDAR A REPÚBLICA... ELE CONFESSA QUE O BRASIL HOJE VIVE EM UMA DITADURA BOLIVARIANA.

PEDIMOS A EXTINÇÃO DOS PARTIDOS COMUNISTAS DO BRASIL, DOS QUEM OS APOIAM E A CONDENAÇÃO DE QUEM VIER A PRATICAR ESSA DOUTRINA COMO ACONTECE HOJE COM O NAZISMO.
Herculano
16/03/2016 21:40
GRAMPO DEIXA LULA E DILMA NUS EM CENA ABERTA, por Josias de Souza.

Parte 1

O governo do neo-presidente Lula e da subserviente Dilma Rousseff mal foi instalado e já não merece existir. Gravações feitas pela Polícia Federal com autorização do juiz Sérgio Moro revelam que o problema do país não é a incapacidade da sociedade de reconhecer a honestidade dos seus governantes. O verdadeiro problema é que esses governates são incapazes de demonstrá-la. Os diálogos que vieram à luz, por estarrecedores, deixam Lula e Dilma nus em praça pública. Agiram para obstruir a Justiça. Lula revelou todo o seu desprezo pelo Judiciário e pela força-tarefa da Lava Jato, chamada por ele de "República de Curitiba".

Num dos grampos, Lula diz para Dilma: "Nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada, nós temos um Superior Tribunal de Justiça totalmente acovardado, um Parlamento totalmente acovardado. Somente nos últimos tempos é que o PT e o PCdoB começaram a cordar e começaram a brigar. Nós temos um presidente da Câmara ?( palavrão), um presidente do Senado ? (palavrão). Não sei quantos parlamentares ameaçados. E fica todo mundo no compasso de que vai acontecer um milagre e vai todo mundo se salvar. Sinceramente, eu tô assustado com a República de Curitiba."

Ouvindo-se outro trecho dos grampos, percebe-se que toda essa conversa sobre o idealismo de Lula, sua vontade de servir o país, sua entrega altruísta ao bem público, sua disposição de sacrificar-se pelas causas da sociedade, tudo isso está impulsionado pelo pavor de ser preso e pela ânsia de se esconder atrás do biombo do foro privilegiado do Supremo Tribunal Federal.

Para tranquilizar seu criador, Dilma flertou com a falsidade ideológica ao mandar elaborar com antecedência o termo de posse que impediria os agentes federais de executarem uma eventual ordem de prisão expedida pelo juiz da Lava Jato. Eis outro pedaço do escárnio, gravado pela Polícia Federal à 1h32 desta quarta-feira:

Dilma: "Lula?"

Lula: Oi querida

Dilma: Chô te falar uma coisa.

Lula: Hãã?

Dilma: Eu tô mandando o 'Messias', junto com um papel, pra gente ter ele. E só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse.

Lula: Hã, hã?

Dilma: Tá?

Lula: Ah, tá bom, tá bom.

Dilma: Só isso, ele tá indo aí.

Lula: Tá bom, tô aqui, fico aguardando.

Dilma: Tchau.

Dilma: Tchau, querida
Herculano
16/03/2016 21:40
GRAMPO DEIXA LULA E DILMA NUS EM CENA ABERTA, por Josias de Souza.

Parte 2

Poucas horas depois, sem saber que sua voz soara na escuta da Polícia Federal, Dilma concedeu entrevista no Planalto. A certa altura, perguntaram-lhe se a nomeação de Lula para a Casa Civil da Presidência destinava-se a retirá-lo do alcance da caneta do doutor Moro. E Dilma:

"Vamos falar a verdade: a vinda do Lula para o meu governo fortalece o governo. Tem gente que não quer que ele seja fortalecido. O que eu posso fazer? A troco de quê eu vou achar que a investigação do juiz Sérgio Moro é melhor do que a investigação do Supremo? Isso é uma inversão de hierarquia, me desculpa!"

A entrada de Lula no governo foi sacramentada no final da manhã, em reunião no Palácio da Alvorada. Com a velocidade de um raio, o ato de nomeação foi enviado à Imprensa Nacional, para ser impresso numa edição extraordinária do Diário Oficial. No início da noite, Sérgio Moro, comandante da "República de Curitiba", levantou o sigilo dos autos da Lava Jato, deixando soar as vozes da República petista de Brasília. O neo-presidente Lula e a subserviente Dilma ficaram nus.

Dizia-se que Lula entraria no governo também para ajudar a evitar a aprovação do impeachment. Considerando-se a evolução dos fatos, o pedido de impedimento da presidente da República tornou-se desnecessário. Dilma já abdicou dos poderes que imaginava ter. A essa altura está claro que a República petista de Brasília já não merece existir. As ruas voltaram a roncar, inclusive defronte do Palácio do Planalto.
Herculano
16/03/2016 21:36
COM UMA BALA SO, LULA CONSEGUIU ACERTAR PELO MENOS CINCO TIROS NO PÉ, por Augusto Nunes, de Veja

Para livrar-se do juiz Sérgio Moro, cujo arsenal foi extraordinariamente ampliado pelo carregamento de dinamite providenciado por Delcídio do Amaral, Lula resolveu refugiar-se no ministério e apostar no desaforo privilegiado. Ao disparar a bala de prata que sobrou, o estrategista trapalhão acertou pelo menos cinco tiros no pé:

Primeiro: Lula confessou que não tem como explicar as delinquências em que se meteu e, por isso mesmo, morre de medo da Lava Jato.

Segundo: Lula colou no Supremo a imagem de tribunal que protege alvos da Justiça Federal, esquecido de que, ao julgá-lo, o STF não poderá ignorar as provas repassadas pelos investigadores do Petrolão.

Terceiro: Lula assumiu o leme de um barco condenado ao naufrágio e se condenou a morrer abraçado ao poste que instalou no Planalto.

Quarto: na chefia da Casa Civil, Lula estará proibido de brincar de chefe da oposição petista ao governo petista de que agora faz parte.

Quinto: Lula transformou-se em alvo prioritário dos milhões de brasileiros que exigem o fim do governo.

Nas manifestações de rua em curso neste momento, o Fora Lula! vem ganhando de goleada do Fora Dilma! Tudo somado, está claro que o chefão viu uma jogada de craque no que não passava de uma monumental ideia de jerico.
Herculano
16/03/2016 21:24
OS DIÁLOGOS DAS ESCUTAS MAIS PARECEM INTERCEPÇOES DE GANGES E BANDIDOS.

Na internet, nas tevês, nas rádios as reproduções e degravações mostram diálogos chulos, cheio de palavrões e altamente comprometedores onde querem por sob vara autoridades, instituições para nada ser divulgado, investigado e punido.

Na ponta de tudo isto? O PT, a presidente Dilma Vana Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva... Wake up, Braziul!

Os diálogos, mais parecem ser de bandidos, de facções e não de gente que deveria nos liderar, ter educação e conhecer o respeito.
Herculano
16/03/2016 21:17
MORO DERRUBOU SIGILO APOS PEDIDO DO MPF E DIZ QUE TRANSPARÊNCIA É DE INTERESSE PÚBLICO, por Severino Motta, de Veja

"Governados precisam saber o que fazem governantes"
Com o fim das interceptações telefônicas, o MPF, como em outros casos da Lava-Jato, entendeu que, uma vez colhidas as provas, não mais se fazia necessário o sigilo.

Moro concordou com o MPF e "levantou" (ou derrubou) o sigilo dos autos dizendo que a transparência é fundamental para o exercício da democracia.
"Como tenho decidido em todos os casos semelhantes da assim denominada Operação Lava-Jato, tratando o processo de apuração de possíveis crimes contra a Administração Pública, o interesse público e a previsão constitucional de publicidade dos processos impedem a imposição da continuidade de sigilo sobre autos. O levantamento propiciará assim não só o exercício da ampla defesa pelos investigados, mas também o saudável escrutínio público sobre a atuação da Administração Pública e da própria Justiça criminal. A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras".

"Não muda esse quadro o fato da prova ser resultante de interceptação telefônica. Sigilo absoluto sobre esta deve ser mantido em relação a diálogos de conteúdo pessoal inadvertidamente interceptados, preservando-se a intimidade, mas jamais, à luz do art. 5º, LX, e art. 93, IX, da Constituição Federal, sobre diálogos relevantes para investigação de supostos crimes contra a Administração Pública. Nos termos da Constituição, não há qualquer defesa de intimidade ou interesse social que justifiquem a manutenção do segredo em relação a elementos probatórios relacionados à investigação de crimes contra a Administração Pública."
Sidnei Luis Reinert
16/03/2016 21:12
Pátria educadora

Mercadante esteve 100% preocupado em calar delações e 0% em Educação!
Herculano
16/03/2016 21:00
PIXULECO EM BLUMENAU

O Movimento Brasil Livre, em protesto, está inflando o Pixuleco em Blumenau. O Brasil está indignado. Wake up, Brazil!
Herculano
16/03/2016 20:55
JUSTIÇA E CADEIA SO PARA OS OUTROS. LULA COBRA PULSO DO NOVO MINISTRO PARA CONTROLAR PF, APONTA LIGAÇÃO

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Bela Megale e Mário César Carvalho. Em interceptação telefônica captada pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, Lula cobra que o subprocurador Eugênio Aragão, nomeado ministro da Justiça por Dilma, "seja homem" e prove que é amigo, num aparente pedido de ajuda para se livrar do juiz federal Sergio Moro.

Numa ligação nesta terça (15), o ex-ministro Gilberto Carvalho telefona para Lula falando sobre a nomeação de Aragão. Lula responde, de acordo com a PF, que espera que o futuro ministro da Justiça "tenha pulso", o que foi interpretado pelos policiais como ter força para controlar a PF.

Informação revelada nesta quarta (16) pelo canal "Globonews" mostra também que o juiz federal Sergio Moro incluiu no inquérito que tramita em Curitiba uma conversa telefônica entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff, no qual ela diz que encaminhará a ele o "termo de posse" de ministro.

Dilma diz a Lula que o termo de posse só seria usado "em caso de necessidade".

Os investigadores da Lava Jato interpretaram o diálogo como uma tentativa de Dilma de evitar uma eventual prisão de Lula. Se houvesse um mandado do juiz, de acordo com essa interpretação, Lula mostraria o termo de posse como ministro e, em tese ficaria livre da prisão. O juiz Moro não pode mandar prender ministros porque eles detêm foro privilegiado.
Herculano
16/03/2016 19:36
DILMA AGIU PARA TENTAR EVITAR A PRISÃO DE LULA, REVELA GRAVAÇÃO FEITA PELA POLÍCIA FEDERAL. EM BRASÍLIA HÁ PROTESTOS DEFRONTE O PALÁCIO DO PLANALTO. É ALGO ESPONTÂNEO E QUE SURPREENDEU O MUNDO POLÍTICO E O PR?"PRIO PT. DILMA SAIU DO PALÁCIO - SEM SER VISTA - PARA EVITAR INCIDENTES. OUTRAS CIDADES ESTÃO COM PROTESTOS NAS RUAS. UMA REAÇÃO INÉDITA E MOSTRA O GRAU DE CIDADANIA E REVOLTA COM AS JOGADAS DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA PARA PROTEGER O EX-PRESIDENTE E PERPETUAR AS SACANAGENS COM OS ALTOS IMPOSTOS DO POVO QUE PAGA CARO COM A ESTAGNAÇÃO, DESEMPREGO, INFLAÇÃO ALTO, FALTA DE VERBAS PARA A SAÚDE PÚBLICA...

O juiz federal Sergio Moro incluiu no inquérito que tramita em Curitiba uma conversa telefônica entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff, no qual ela diz que encaminhará a ele o "termo de posse" de ministro.

Dilma diz a Lula que o termo de posse só seria usado "em caso de necessidade".

Os investigadores da Lava Jato interpretaram o diálogo como uma tentativa de Dilma de evitar uma eventual prisão de Lula. Se houvesse um mandado do juiz, de acordo com essa interpretação, Lula mostraria o termo de posse como ministro e, em tese ficaria livre da prisão.

O juiz Moro não pode mandar prender ministros porque eles detêm foro privilegiado.

O juiz vai encaminhar para o Supremo toda a investigação sobre Lula quando chegar o termo de posse de Lula.

A conversa foi gravada pela Polícia Federal, no inquérito que apura a posse do sítio em Atibaia (SP). A hipótese dos investigadores é que o sítio foi doado a Lula por empresas que tinham contrato com a Petrobras, como a Odebrecht, OAS e José Carlos Bumlai, este amigo do ex-presidente.

A informação foi revelada nesta quarta-feira (16) pelo canal "Globonews". Segundo a emissora, a gravação ocorreu às 13h32 desta quarta. A Folha não conseguiu até o momento ouvir a presidente Dilma e Lula sobre a conversa telefônica.

O ex-presidente, que está sendo investigado pela Operação Lava Jato, anunciou, na quarta, que assumirá a Casa Civil no lugar de Jaques Wagner, que passa a ser chefe de gabinete de Dilma.

Desta maneira, Lula tem foro privilegiado e só pode ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal.

No dia 4 de março, a Polícia Federal realizou um mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente e no Instituto Lula, além de outros lugares ligados ao petista.

Ele foi conduzido coercitivamente pela PF para prestar depoimento, como parte da 24ª fase da Operação Lava Jato.
Roberto Sombrio
16/03/2016 14:28
Oi, Herculano.

Então Gaspar vai mesmo ficar com a ponte que apesar de pronta continuará inacabada. Com aquela rotatória espremida na margem direita e sem as alças de acesso na margem esquerda.

Que Pedro Celso Zuchi não tinha capacidade eu já sabia, mas não buscar uma alternativa mais decente e segura mostra que os petistas são todos iguais. Só molham pro seu rabo e um exemplo é o chefão covarde Lula, que sem coragem de enfrentar a realidade foi esconder-se na barra da saia da Dilma.

Zuchi quer correr pra inaugurar a ponte antes de outubro. Não adianta prefeito o PT está acabado em qualquer parte desse brasilzão. Seja coerente e honesto pelo menos consigo mesmo e reveja o projeto desta ponte para não ficar na história do município como mais um prefeito que só pensou em si.

Bem Herculano. Na verdade é querer muito de alguém que integra um partido onde estão os maiores ladrões da nação.
luiz
16/03/2016 13:13
...ENTÃO TÁ, MAIS UM IM?"VEL DO LULA NO NOME DE TERCEIROS, "A CASA CIVIL"
Herculano
16/03/2016 13:13
LULA FAZ DO PAÍS UMASUB-REPÚBLICA DE BANANAS, por
Josias de Souza

A conversão de Lula em superchefe da Casa Civil de uma Presidência em franco encolhimento, aplica na conjuntura política do país um redutor. Tudo fica menor a partir do instante em que, incapaz de elevar a própria estatura, Dilma rebaixa o teto de sua autoridade por meio de um autogolpe.

Em condições normais, os suspeitos costumam ser expurgados dos governos. Sob a anormalidade que passou a reger sua ex-gestão, Dilma rebaixa todos os padrões éticos. Lula chega ao quarto andar do Planalto arrastando as correntes dos processos em que é investigado por corrupção, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Os ministros do STF frequentemente acham que estão sentados à direita de Deus. Ao fugir da caneta de Sérgio Moro para refugiar-se atrás do biombo celestial do foro privilegiado ?"agora convertido em 'desaforo privilegiado'?" Lula trata o Supremo como uma espécie de Casa da Mãe Joana de toga, reduzindo-o ao patamar de tribunal de quinta instância.

Considerando-se o conjunto da coreografia, o Brasil, com sua presidente autoconvertida em ex-presidente ainda no exercício da Presidência, virou uma sub-República de Bananas. É o primeiro país do planeta a ser presidido por uma piada.
Sidnei Luis Reinert
16/03/2016 12:33

De Romeu Tuma Jr.:

Com um só voto, Lula vira Presidente pela terceira vez!!! ?#?Golpe?
Sidnei Luis Reinert
16/03/2016 12:28
A República acabou

Brasil 16.03.16 11:44
Com a nomeação de Lula ministro, Dilma Rousseff pisa na cabeça dos milhões de brasileiros que se manifestaram no domingo exigindo seu impeachment e a prisão do ex-presidente.

Como dissemos antes, Lula assumirá seu terceiro mandato com um autogolpe.

A República acabou.

http://www.oantagonista.com/posts/a-republica-acabou
Herculano
16/03/2016 12:19
BRUNO COVAS APRESENTA PROJETO CRETINO PRA TENTAR BARRAR LULA NO MINISTÉRIO. ASSIM, NÃO!, por Reinaldo Azevedo, de Veja.

roposta obriga ministro a ter curso universitário. É uma ideia tão torta que nem errada chega a ser. Só serve para inflamar a militância. Retire aquela porcaria, deputado!

O deputado Bruno Covas (PSDB-SP) apresentou um projeto cretino para tentar impedir Lula de chegar à Esplanada dos Ministérios: todo titular de uma pasta teria de ter curso superior. Ele não esconde o objetivo.

É um pensamento tão torto que nem errado chega a ser. E tão legítimo quanto proibir os "eneadáctilos" (seres de nove dedos) de exercer tal função. Soa preconceituoso, e tenho a certeza, ademais, que é inconstitucional.

Onde andam os assessores desse parlamentar, que permitem que faça batatadas dessa ordem?

Por que Bruno Covas não propôs, por exemplo, que pessoas sob investigação pelo Ministério Público sejam proibidas de exercer o cargo? Notem: EU SERIA CONTRA. Mas, ao menos, se estaria lidando com uma questão que diz respeito à moralidade pública.

Ora, se um presidente pode conduzir todo o país sem curso universitário - e sou contra a exigência, dado o caráter obviamente discriminatório -, por que seria forçoso que o ministro o tivesse?

Aí o deputado poderia dizer: "Mas o meu objetivo é só barrar o Lula". Bem, piora muito! É um péssimo jeito de legislar esse. Não se criam leis para barrar um indivíduo. Elas devem ser pautadas por princípios.

Uma besteira desse naipe só serve para inflamar a militância e criar a impressão falsa de que há uma discriminação de classe contra Lula. Justamente ele, o amigão dos empreiteiros?

Dou ao deputado tucano o conselho que seus assessores não deram: retire essa porcaria. É uma aberração sob qualquer ângulo que se queira. É tão legítimo quanto criar uma lei proibindo político de ser? político. Ou o "filhotismo" não é fonte permanente de desmandos no Brasil? Pode não ser o caso de Bruno. E os outros?

Não dá mais para tolerar esse tipo de tolice.

Bruno, retire aquela porcaria de lá, rasgue e torça para que as pessoas logo a esqueçam.

Ah, sim: se Lula for nomeado hoje, o deputado pretende que seu projeto, se tornado lei, retroceda para demiti-lo? Mas isso não vai acontecer porque um texto assim não passa pela Comissão de Constituição e Justiça.

Ainda bem! É inconstitucional!
Herculano
16/03/2016 12:09
DEPOIS DE OBTER APOIO DO PMDB, O PERMANENTE GIGOL?", LULA ACEITA CONVITE DE DILMA E ASSUMIRÁ CASA CIVIL. MERCADO DESABA PORQUE SABE QUE A AGONIA FEITA DE SACRIFÍCIOS CONTRA OS BRASILEIROS CONTINUARÁ

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Débora Álvares, Rainer Bragon, Gustavo Uribe e Valdo Cruz, da sucursal de Brasília. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou nesta quarta-feira (16) o convite da presidente Dilma Rousseff e assumirá a Casa Civil.

O acerto foi fechado em reunião no Palácio da Alvorada, que teve as presenças também dos ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Jaques Wagner, que deixará o comando da Casa Civil e será chefe de gabinete de Dilma. Com isso, o petista comandará o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, chamado de Conselhão.

A informação foi dada pelo líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), e pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

O ex-presidente se encontrou com Dilma e Wagner para tomar um café na manhã desta quarta.

A nomeação deverá ser acompanhada da entrada de um time no governo Dilma, uma condição imposta por Lula para aceitar o convite da presidente e assumir uma pasta do governo.

Entre os nomes que Lula gostaria de levar para o governo está o de Celso Amorim para Relações Exteriores. Não está descartada a substituição de Aloizio Mercadante, na Educação. Outros nomes, como o de Ciro Gomes, são ventilados por petistas.

Nas conversas, Lula alega que de nada valerá sua chegada ao governo sem a montagem de uma equipe que sinalize para mudanças, inclusive na política econômica.

Esta última condição que seria apresentada por Lula preocupa não só o mercado como interlocutores do ex-presidente no empresariado, pelo receio de demandar medidas como venda de reservas internacionais, queda forçada dos juros e liberação de mais crédito na economia.

LAVA JATO

Uma guinada na condução política do país justificaria sua presença na Esplanada dos Ministérios e afastaria a tese de que só pretenda escapar da prisão. Investigado na Operação Lava Jato, Lula, sendo ministro, terá foro privilegiado e sua prisão teria que ser autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

A decretação de prisões cautelares é mais fácil na primeira instância.

É provável que os filhos do ex-presidente, que também são alvos do Ministério Público Federal, continuem com suas investigações a cargo da Justiça de primeira instância, a exemplo do que ficou decidido nesta terça sobre os casos da mulher e filha do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Réu na Lava Jato, Cunha tem foro privilegiado e é julgado no STF. As apurações sobre contas no exterior ligadas a jornalista Claudia Cruz e a Danielle Dytz da Cunha, mulher e filha do deputado, serão enviadas ao juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná.
Luiz Orlando Poli
16/03/2016 11:56
Ele lutou tanto para ter um terceiro mandato (no tempo do FHC reeleição era golpe) que conseguiu. Agora esse terceiro mandato é pra escapar da caneta do MORO .
Herculano
16/03/2016 07:12
LULA TITUBEIA EM SER MINISTRO, DIZEM AMIGOS, por Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo Jorge

Lula titubeou nas últimas horas em aceitar o convite para ser ministro de Dilma Rousseff, segundo amigos próximos do ex-presidente.

Em conversas que teve ontem [segunda-feira] e hoje [terça-feira] com interlocutores do PMDB, o petista recebeu sinais de que sua entrada no governo poderia não resolver a grave crise política que envolve a gestão Dilma.

O maior partido da base aliada estaria sendo dúbio. Renan Calheiros, por exemplo, havia sinalizado que poderia garantir apoio no Senado contra o impeachment de Dilma, mas senadores do PT avisaram Lula que o alagoano já pulou fora do barco do governo.

Ao PMDB não interessaria prolongar uma crise que poderá dar combustível à Operação Lava Jato, que envolve vários de seus líderes. Integrantes da cúpula do partido acreditam que uma mudança de governo poderia desidratar, em certa medida, as investigações.

Lula está neste momento no Palácio da Alvorada conversando com Dilma. A equipe do Palácio e boa parte do PT consideram que a integração dele a um ministério é a última cartada para tentar salvar o mandato da petista.

O ex-presidente também segue com receio de que sua nomeação passe a impressão de que ele estaria fugindo do juiz Sergio Moro. Caso se torne ministro, Lula teria foro privilegiado e seria julgado pelo STF, não pela força-tarefa da Lava Jato.

Nesta terça-feira (15), o quadro político se agravou com a publicação da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS). O parlamentar faz graves acusações contra Lula e Dilma, além de citar nomes como Aécio e Temer.
Herculano
16/03/2016 07:06
DILMA DECIDIU INFLAR LULA, por Elio Gaspari, para os jornais O Globo e Folha de S. Paulo

Dizer que o 13 de março foi a maior manifestação política da história do país é pouco. Ao contrário dos grandes comícios das Diretas, as manifestações de domingo não tiveram participação relevante de governos estaduais, muito menos transporte gratuito. Isso para não mencionar o vexame dos tucanos que tentaram surfar a cena, foram para a avenida Paulista e ouviram o ronco da rua.

Em 1984, o palanque do comício da Sé tinha 120 metros quadrados e foi montado pela Paulistur. No do Rio, os palanques foram dois, um só para VIPs, mais um pódio e passarela para os artistas que se acomodavam num prédio próximo. Sinal dos tempos: em 1984, receando vaias da militância petista, o governador de São Paulo, Franco Montoro, chegou ao proscênio ao lado de Lula. (A cena foi coordenada pelo advogado Marcio Thomaz Bastos.) Passou o tempo e Lula, onipresente nas ruas com seus bonecos infláveis, foi convidado pela doutora Dilma para voltar a Brasília como regente do ocaso do governo e do PT.

O que houve no dia 13 foi povo na rua repudiando o governo e uma oligarquia ferida pela Lava Jato. A prova disso esteve na beatificação do juiz Sergio Moro. O paralelo com as Diretas resume-se a uma questão numérica, mas difere nos desdobramentos.

Nos dois casos, a iniciativa caduca se não conseguir dois terços dos votos dos deputados. Caducou em 1984, pois, apesar de ter conseguido 298 votos, faltaram-lhe 22. Hoje, 171 votos dos 513 deputados seriam suficientes para arquivar o pedido.

Admita-se que num improvável gesto de ousadia dos oligarcas, o impeachment seja mandado ao arquivo. Em 1984, o arquivamento da emenda fechou a porta. Hoje há outra. É a possibilidade da cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral. Os dois processos têm origens diversas. O impedimento está ancorado nas pedaladas fiscais. O TSE julgará a conexão das contas da campanha da doutora com as propinas confessadas por empresários e políticos. A votação do impeachment ocorrerá antes do julgamento. Entre um e outro poderá ressurgir o grito de Diretas-Já, pois nesse caso seriam convocadas eleições para até 90 dias depois da sentença.

O ministro Jaques Wagner tem toda a razão quando diz que a Operação Lava Jato está criminalizando a política. Ele e o PT não perceberam que o juiz Moro está botando na cadeia criminosos que se meteram em transações políticas para atacar a bolsa da Viúva. Quem criminalizou a política foram os criminosos, seguindo um velho hábito da oligarquia. O PT se meteu nesse jogo porque quis.

Jaques Wagner atribui o tamanho do 13 de março à crise econômica. Novamente, tem razão, mas expõe a ruína do governo. Essa crise foi inteiramente fabricada pela doutora Dilma e pelo comissariado. Pode-se dizer que ela não sabia que o PT tinha uma cloaca de pixulecos. (Isso seria o mesmo que dizer que o presidente Médici não sabia das torturas do DOI, onde esteve a Estela-Dilma em 1970.) No caso da crise econômica, a responsabilidade é dela, e só dela.

Os críticos da Lava Jato repetem com frequência que a Operação Mãos Limpas italiana levou ao poder o teatral Silvio Berlusconi. Se as coisas continuarem dando errado, o PT poderá pensar que Lula é o seu Berlusconi.
Herculano
16/03/2016 07:00
TEMER AFASTARÁ DO PMDB NOVO MINISTRO ACOLHIDO POR DILMA PARA AVIAÇÃO CIVIL, Josias de Souza.

Os brasileiros testemunharão nos próximos dias um acontecimento inusitado. O vice-presidente Michel Temer, que também é presidente do PMDB, afastará da Executiva do partido e do convívio partidário o deputado federal mineiro Mauro Lopes. Fará isso depois que o parlamentar for empossado por Dilma Rousseff como novo ministro da Aviação Civil, nesta quinta-feira (17).

Deve-se a providência de Temer a uma decisão tomada pela Convenção Nacional do PMDB no último domingo. Acertou-se que o partido decidirá em até 30 dias sobre a proposta de rompimento com o governo Dilma. Até lá, os filiados do PMDB foram proibidos de aceitar novos cargos, sob pena de expulsão.

Nesta terça-feira, Mauro Lopes esteve com Temer. Disse-lhe que, convidado, decidira assumir o comando da pasta da Aviação Civil. Foi alertado para as consequências. Ensaiou uma meia-volta. Mas acabou aceitando o convite para compor a equipe de ministros de Dilma.

Reunido na noite passada, um grupo de peemedebistas dissidentes decidiu cobrar o cumprimento da decisão tomada pela convenção. "Já está pronto o ofício pedindo a suspensão da filiação do deputado e o seu afastamento da Executica do partido, onde ele ocupa a posição de secretário-geral", disse ao colunista o deputado Lúcio Viera Lima (PMDB-BA).

Depois de suspenso, o novo ministro terá 30 dias para se defender num processo de expulsão a ser aberto no comitê de ética do partido. Mantida essa coreografia, a decisão de Dilma de desafiar a convenção do PMDB servirá para realçar o risco de o partido desembarcar do governo para aderir ao impeachment.
Herculano
16/03/2016 06:56
MERCADANTE, O CARIDOSO, por Bernardo Mello Franco, para o jornal Folha de S. Paulo


A delação de Delcídio do Amaral fez um novo e inesperado alvo no governo. O senador acusou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de tentar obstruir as investigações da Lava Jato.

A rigor, foi o ministro quem se complicou sozinho. Escudeiro da presidente Dilma Rousseff, ele procurou um assessor do senador para tentar convencê-lo a não denunciar outros petistas. Sem que ele soubesse, a conversa foi gravada.

"Acho que ele devia esperar e não fazer nenhum movimento precipitado. Ele já fez um movimento errado, [deveria] deixar baixar a poeira", disse Mercadante sobre Delcídio. "Senão vai sobrar uma responsabilidade para ele monumental, entendeu?".

O ministro não fez uma oferta direta de dinheiro, mas indicou que poderia "ajudar" Delcídio caso ele não falasse. "Eu só tô aqui pra ajudar", disse. "Veja no que eu posso ajudar", insistiu. Não é preciso saber diferenciar Hegel de Engels para entender aonde o ministro queria chegar.

A trapalhada de Mercadante não parou aí. Ele prometeu "construir com o Supremo uma saída" para Delcídio. Disse que procuraria o presidente da corte, Ricardo Lewandowski. O senador esperava um habeas corpus para sair da cadeia e passar o Natal em casa, o que não ocorreu.

Depois da divulgação da fita, o ministro convocou uma entrevista para se explicar. Ele negou ter oferecido dinheiro ao senador, mas não convenceu ao dizer que sua única intenção era se "solidarizar" com Delcídio.

"Não vejo como uma pessoa possa ficar abandonada", murmurou. "Espero que este país valorize a solidariedade, o companheirismo, o gesto de generosidade e de caridade num momento de tragédia pessoal."

Em outro trecho da conversa gravada, o caridoso Mercadante jurou fidelidade a Dilma. "Se ela tiver que descer a rampa do Planalto sozinha, eu descerei ao lado dela", disse. Se a ideia é manter a presidente no palácio, talvez seja melhor que o ministro desça a rampa antes dela.
Herculano
16/03/2016 06:49
PGR NÃO QUIS PEDIR PRISÃO DE MERCADANTE AO STF

A Procuradoria Geral da República (PGR) adotou em relação a Aloizio Mercadante (Educação) uma atitude muito diferente da que empregou com Delcídio do Amaral (PT-SP), quando solicitou e obteve sua prisão ao Supremo Tribunal Federal. Como no caso que levou Delcídio à cadeia em flagrante, conversa gravada mostra Mercadante oferecendo vantagens em troca do silêncio do senador petista, comportamento interpretado por juristas como clara tentativa de obstrução da Justiça.

'Perdeu objeto'

A PGR diz que a prisão de Mercadante perdeu objeto porque a delação foi homologada. Como se não tivesse ocorrido a tentativa de obstrução.

Ministro é mais igual

Mercadante tentou silenciar Delcídio, para não denunciar criminosos, assim como o senador foi preso por tentar silenciar Nestor Cerveró.

Sujeito a prisão

Fontes do STF garantem: Mercadante goza de foro privilegiado, mas, como não tem mandato parlamentar, pode ser preso sem problemas.

Pau conveniente

O tratamento diferenciado ao ministro da Educação mostra que o pau que bate em Chico, não bate em Aloízio Mercadante.

PF ajuda CPI a abrir a 'caixa-preta' do HSBC

O comando da CPI do HSBC vai à Polícia Federal no início da tarde desta quarta-feira (16) para acertar a abertura da "caixa-preta" dos arquivos codificados do banco HSBC, enviados pelo Ministério Público à comissão do Senado que investiga as contas secretas de 8.667 brasileiros na agência do banco inglês em Genebra, na Suíça. São dois terabytes de dados, uma montanha de informação que a CPI ainda não decifrou: só para baixar os dados dos discos, a CPI levou 60 horas.

Mar de dados

O diretor-geral da PF, Leandro Daiello, vai receber os membros da CPI e deve mesmo ajudar tecnicamente na abertura da "caixa-preta".

Trupe

Vão à PF o presidente da CPI, Paulo Rocha (PT-PA), o vice Randolfe Rodrigues (REDE-AP), e o relator Ricardo Ferraço (PSDB-ES).

Apoio técnico

O comando da CPI estará acompanhado de três técnicos do Prodasen, a Secretaria de Tecnologia da Informação do Senado.

Coincidências demais

Lula chegou ontem a Brasília no jatinho prefixo PT-LFT. Chama-se LFT Marketing Esportivo a uma das empresas do filho de Lula investigado na Operação Zelotes. Chegou junto a outro avião, prefixo PR-WTR, exatamente o jato usado pela Odebrecht para levar Lula mundo afora.

A volta de 'Rose'

Agora tão investigado por corrupção quanto sua amiga íntima Rosemary Nóvoa de Noronha, a "Rose", Lula bem que poderia convidá-la a assumir de novo a chefia do seu gabinete, desta vez em Brasília.

Nome é destino

Flagrado na delação de Delcídio do Amaral, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) cumpriu o script de mercador, oferecendo suborno para calar o ex-líder do governo na Lava Jato.

Ministro inimputável, não

Abaixo-assinado que pede que o ex-presidente Lula, investigado na Lava Jato, não seja indicado ministro da Secretaria de Governo de Dilma, ganhou mais de 25 mil assinaturas em poucas horas, ontem.

Ministro Lula, não

O movimento de "Greve Geral Já!" ganhou força nas redes sociais entre funcionários públicos de dezenas de categorias do funcionalismo federal: tudo para tentar impedir a nomeação de Lula como ministro.

Piada pronta

Houve petistas propondo Lula como ministro das Relações Exteriores. O Palácio do Planalto alegou que seria motivo de piada em todo o mundo, o Brasil ser representado por um investigado por corrupção.

Fabinho no PMDB

"Fabinho Liderança", vulgo deputado Fábio Ramalho (MG), decidiu filiar-se ao PMDB. Ele se acertou pessoalmente com Michel Temer, que, assim, favorece a criação de mais uma ala para o PMDB mineiro.

Aqui, não

A desmoralizada Petrobras teve negado o seu pedido para entrar no Sistema Brasileiro de Inteligência. Foi barrada pelos arapongas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que coordena o sistema.

Pensando bem?

?ainda não se sabe em nome de quem está a casa, mas uma coisa é certa: a casa caiu.
Herculano
16/03/2016 06:42
AVALANCHE, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Cambaleando como iniciante na corda bamba, o governo Dilma Rousseff (PT) ainda tentava se reequilibrar depois do chacoalhão representado pelas manifestações de domingo (13) quando se viu atingido por dois novos golpes nesta terça-feira (15).

Como revelou a revista "Veja", o senador Delcídio do Amaral (MS) ?"que pediu desfiliação do PT?" entregou à Procuradoria-Geral da República gravações de conversas comprometedoras travadas entre um de seus assessores e Aloizio Mercadante, ministro da Educação.

Mercadante, um dos ministros mais próximos de Dilma, encontrou-se mais de uma vez com José Eduardo Marzagão em dezembro, quando Delcídio estava preso. Nos encontros, mostrou-se preocupado com a situação do senador e, naturalmente, com a possibilidade de ele fechar acordo de delação premiada com os investigadores.

A ideia, nas palavras de Mercadante, era que Delcídio não fosse um agente que desestabilizasse tudo. A fim de evitar tal cenário, ofereceu ajuda financeira, jurídica e política, incluindo eventuais tratativas com Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal.

Delcídio não parece ter dúvidas sobre a atitude do ministro da Educação: "Agiu como emissário da presidente da República e, portanto, do governo". Dilma e Mercadante negam; teria sido uma iniciativa pessoal, movida por sentimentos de solidariedade.

Já não seria pouco, para um governo esfacelado como este, precisar se defender da acusação de ter tentado comprar o silêncio do senador; mas não era tudo.

A tão falada delação premiada de Delcídio enfim foi homologada pelo STF. Seu conteúdo, agora livre do sigilo judicial, aumenta de forma considerável o volume já impressionante de provas e indícios colhidos pela Operação Lava Jato.

Vale lembrar que, na esfera jurídica, essa forma de colaboração serve antes como ponto de partida do que de chegada. As palavras do delator auxiliam os investigadores, mas elas não tornam desnecessária a apresentação de provas sólidas de tudo o que foi dito.

As menções incriminadoras que Delcídio fez aos petistas Dilma e Lula, aos peemedebistas Michel Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha e ao tucano Aécio Neves, entre tantos nomes, ainda precisam passar por um processo de depuração no Judiciário.

No campo político, porém, as acusações circulam em outro ritmo e com pouco respeito ao princípio da isonomia. Descartando o que houver de incômodo na delação de Delcídio, a oposição não hesitará em selecionar os melhores trechos para reforçar o pedido de impeachment ?"do qual a presidente Dilma parece ter cada vez menos condições de se defender.
Carlos
16/03/2016 06:32
Bom dia Herculano Bom dia Gaspar Bom dia Brasil, noticias de ultimas horas, Gaspar deixa vários professores desempregados as salas aumentaram com até 40 alunos, qualidade de ensino do prefeito amigo do estudante,quanto isso diretores ganharam prêmios bem gordo, medicamentos faltam nas prateleiras de postinhos,asfaltam onde não precisa e onde precisa nada, podemos citar Bairros Santa Terezinha Gaspar e a geral do colégio Bateias como entre outros, aumento do servidor publico 4% quanta partida aumento de vale transportes em Brusque foi de 13% ao iniciar de domingo a noite, cade o PT cade essa turma de mortos de fome?? a ratoeira desarmou e quando os ratos gritam e já entregam seus amiguinhos ladroes como vimos ontem no JN e o desemprego??? Celso Zuchi vende um projeto falido e seus defensorias todos processados a casa caiu e aí????
Sidnei Luis Reinert
16/03/2016 06:06
ALGUÉM TEM DE FICAR MAMANDO!

REVIRAVOLTA: DJALMA BERGER FICA NA ELETROSUL

15 DE MARÇO DE 2016
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Não durou nem 24 horas a disposição dos irmãos Berger de entregar a presidência da Eletrosul. Enquanto Vinícius Lummertz estava em Brasília, nesta terça (15), entregando a presidência da Embratur para Henrique Alves, o ministro do Turismo, a assessoria de imprensa da Eletrosul distribuía uma nota (reproduzida abaixo) afirmando que Djalma Berger (foto) segue no comando da empresa.

O desembarque do PMDB de SC do governo federal, o primeiro diretório do país a tomar essa atitude, foi notícia nacional. Acordou-se, na segunda-feira, durante reunião com Casildo Maldaner, Paulo Afonso Vieira (que também fica na diretoria da Eletrosul), Dário Berger, Djalma, Eduardo Moreira, Mauro Mariani e o próprio Vinícius de que o encaminhamento seria conjunto.

Difícil imaginar qual vai ser a posição dos líderes do PMDB a partir de agora em relação aos Berger. Dário, o senador, estava acompanhando Vinícius Lummertz em Brasília, inclusive! Traição, acinte, deboche, desrespeito foram alguns adjetivos ouvidos pelo blog em relação à falta de palavra e postura dos Berger. Sem comentários!

http://blogdoprisco.com.br/reviravolta-djalma-berger-fica-na-eletrosul/
Mardição
15/03/2016 22:05
2016

2+0+1+6= 9. Segundo a numerologia, nove é o número que fecha o ciclo, que encerra tudo.

Em 2016 Lula será preso, Dilma será destituída e presa, todos os envolvidos já citados na Lavajato e os que ainda serão denunciados serão presos e será o fim do PT.
Portanto Zuchi que se prepare.

Lembrando: 2016 que somado resulta em nove, corresponde ao numero que fecha o ciclo.
Herculano
15/03/2016 21:36
COMICHÃO

O ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem prefeito, vira e mexe, se pega se esfregando na comichão. Basta chegar ano de eleições. Bicho político, não se conforma não ser a carta fatal do jogo eleitoral. Por isso, ensaia-se a vítima. E é. Mas, por sempre semear a instabilidade.
Herculano
15/03/2016 21:31
NÃO É SO EM GASPAR E ILHOTA QUE O PSD SE ENFRAQUECE SOB A LIDERANÇA Do DEPUTADO JEAN JACKSON KUHLMANN. EM BLUMENAU A CRISE SE ESTAMPA.

ELEIÇÕES 2016: ROBINHO DEIXARÁ O PSD, por Alexandre Gonçalves, do Informe Blumenau.O líder do Governo na Câmara, Robinson Soares, o Robinho, anuncia que está de saída do PSD. Ainda não disse para onde vai, mas está entre PP, DEM e até o PR. O prazo para quem tem mandato deixar o partido do qual se elegeu é até o fim desta semana. Para ingressar em outro, 2 de abril.

Foto: Câmara de Vereadores Blumenau
Foto: Câmara de Vereadores Blumenau
O motivo alegado por Robinho é incompatibilidade com o projeto de Jean Kuhlmann, pré-candidato do PSD a prefeito. O deputado estadual entrou em rota de colisão com os vereadores da sigla, que optaram por apoiar o prefeito Napoleão Bernardes (PSDB). Há um sentimento de que, confirmada a candidatura de Kuhmann, este pode esvaziar o projeto de reeleição de Robinho e do colega Fábio Fiedler.

Fiedler também está desconfortável, mas não sairá, por não perceber horizontes favoráveis.

O PSD foi o partido que teve o melhor desempenho eleitoral para o parlamento em 2012. Elegeu quatro vereadores, todos com expressiva votação. O que teve menos foi o próprio Robinho, com 4.514 votos. Um resultado e tanto, levando em conta que o projeto de manutenção do partido na Prefeitura começou a naufragar já no primeiro turno, com a vantagem de Napoleão.

Hoje o PSD só conta com Robinho e Fábio. Logo no começo do mandato Zeca Bombeiro se bandeou para o Solidariedade e no ano passado Mário Hildebrandt, atual presidente, foi para o PSB.

Ironia. O PSD, com Jean Kuhlmann a frente, tem tudo para fechar um "frentão" de siglas no enfrentamento a Napoleão Bernardes. Mas não terá mais uma nominata forte para a Câmara Municipal.

O candidato mais representativo será Fábio Fiedler, que se se bobear, nem pedirá voto para Kuhlmann.
Herculano
15/03/2016 21:19
NÃO FAZEM NEXO ALEGAÇÕES DE DILMA E MERCADANTE A AÇÃO ANTIDELAÇÃO, por Josias de Souza

Aloizio Mercadante e Dilma Rousseff se esforçam para transformar a tentativa frustrada de silenciar a delação de Delcídio Amaral numa história fantástica, passada num país imaginário. Uma história bem ajustada ao Brasil dos dias que correm. As alegações do ministro e da presidente não fazem nexo.

Gravado no diálogo em que fez gestões para tentar evitar que Decídio jogasse sua delação no ventilador, Mercadante alegou em entrevista que agiu por conta própria, com o objetivo de prestar "solidariedade pessoal'' ao correligionário, cuja família atravessava um mau momento. Curioso. Ex-senador, Mercadante é um desafeto de Delcídio. E era correspondido na sua aversão. Escolheu uma hora atípica para estreitar a inimizade.

Em nota, Dilma disse que "repudia com veemência e indignação a tentativa de envolvimento do seu nome na iniciativa pessoal do ministro Aloizio Mercadante." Curiosíssimo. Mercadante é o ministro mais próximo da presidente. Na gravação que o deixou mal, o ministro diz: "Eu sou um cara leal. A Dilma sabe que, se não tiver uma pessoa para descer aquela rampa, eu vou com ela até o final."

Dilma abusa da inteligência alheia ao difundir a versão segundo a qual seu ministro mais leal omitiu dela as gestões para deter a delação do então líder do governo no Senado. Considerando-se o estrago da novidade, a omissão, se verdadeira, configuraria uma grave traição. Algo suficiente para que Dilma enviasse o auxiliar para o olho da rua. Mercadante continua ostentando o título de ministro da Educação.
Herculano
15/03/2016 21:06
O PARTIDO DO CRIME

Lí, na íntegra a delação premiada do senador petista sulmatogrossense Delcídio Amaral.

Qual a conclusão? O PT não é realmente um partido. Disfarça vergonhosamente. É uma organização criminosa. Afinal qual a diferença entre o PCC e o PT. O primeiro é uma organização clandestina. Wake up, Brazil!
Sidnei Luis Reinert
15/03/2016 19:42
ESQUEMA NO BNDES DERRUBA A REPÚBLICA

Brasil 15.03.16 14:00
Delcídio do Amaral revelou também o modus operandi de Luciano Coutinho no comando do BNDES.

Disse que, de uma forma "muito sutil", ele obrigava empresários beneficiados com empréstimos do BNDES a doar para campanhas do PT.

Ele cita OAS, Odebrecht e Andrade Gutierrez, além do JBS, como os principais beneficiários do esquema. "Caso algum dos executivos donos dessas empresa venha a colaborar nas investigações, cai a República."

http://www.oantagonista.com/posts/para-delcidio-esquema-no-bndes-derruba-a-republica
Herculano
15/03/2016 18:18
AÉCIO DIZ QUE CITAÇÕES DE DELCÍDIO SÃO "MENTIROSAS" E "REQUENTADAS"

Parte 1

Conteúdo e texto do Uol (Folha de S. Paulo). O senador Aécio Neves (PSDB-MG) negou nesta terça-feira (15) ter envolvimento em irregularidades apontadas pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS) em sua delação premiada. Segundo o senador tucano, as citações feitas por Delcídio ao seu nome são "acusações falsas e requentadas".

Em sua delação premiada, Delcídio do Amaral disse que Aécio recebeu dinheiro de propina originada em contratos da estatal Furnas. Além disso, o senador petista afirmou que Aécio seria beneficiário de uma fundação sediada em Liechtenstein da qual ele seria o dono ou o controlador. A terceira citação a Aécio feita por Delcídio é a de que ele teria tentado atrasar o repasse de dados do Banco Rural de Minas Gerais para a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito). O atraso, segundo Delcídio, seria para que informações que pudessem ligar Aécio ao banco fossem apagadas.

Em entrevista coletiva, Aécio negou as três acusações feitas por Delcídio. "Não consigo compreender a razão [pela qual Delcídio fez as alegações]. São todas as questões citadas são velhas e requentadas. Não há nada de novo e nada de consistente que mereça qualquer tipo de preocupação", afirmou Aécio.

A respeito da suposta fundação mencionada por Delcídio, Aécio disse que ela nunca chegou a se concretizar. "Essa fundação não foi concluída. Jamais houve qualquer transferência de recursos para ela. Esse assunto já foi objeto de uma investigação do MPF (Ministério Público Federal) do Rio de Janeiro que pediu há vários anos o arquivamento que foi feito pela Justiça Federal do Rio de Janeiro", afirmou.

Sobre o suposto recebimento de propina oriunda de Furnas, Aécio também negou a acusação. "O senador Delcídio, em sua delação, comete pelo menos uma contradição que eu considero grave. Ele disse que a lista de Furnas não é verdadeira, mas que mesmo assim políticos teriam recebido dinheiro dela. Isso é falso", disse.

A respeito do suposto pedido para atrasar o repasse de dados do Banco Rural durante a CPMI dos Correios, Aécio disse que a acusação não tem fundamento. "Em nenhum momento meu nome foi nem sequer citado para colaborar em qualquer uma das investigações. Jamais tive conta, jamais fiz empréstimos com o Banco Rural e é incompreensível que os interesses do Banco Rural pudessem me atingir", afirmou.

Aécio Neves disse que é preciso que as investigações sejam aprofundadas.

"Sou o maior interessado para que tudo isso seja esclarecido. Será mais um atestado de idoneidade que eu receberei. A minha resposta a isso é de forma serena que se aprofundem nas apurações para que possamos ter isso clareado", disse o tucano.
Herculano
15/03/2016 18:17
AÉCIO DIZ QUE CITAÇÕES DE DELCÍDIO SÃO "MENTIROSAS" E "REQUENTADAS"

Parte 2

Mais cedo, a assessoria de imprensa de Aécio Neves divulgou uma nota detalhando a posição do senador. Leia a íntegra do comunicado:

"São citações mentirosas que não se sustentam na realidade e se referem apenas a 'ouvir dizer' de terceiros.

1 - Delcídio do Amaral se refere a uma fundação que a mãe do senador planejou criar no exterior. Trata-se de assunto requentado já amplamente divulgado nas redes petistas na internet e, inclusive, já investigado e arquivado pela Justiça e pelo Ministério Público Federal há vários anos.

O assunto em questão foi devidamente analisado e arquivado, há mais de cinco anos, em 2010, após a Justiça Federal e o MPF do Rio de Janeiro constatarem a inexistência de qualquer irregularidade. Não houve nem sequer abertura de ação penal.

No ano passado, membros do PT reuniram material divulgado na internet e voltaram a apresentar a mesma falsa denúncia à Procuradoria-Geral da República. Após o fornecimento das informações, o assunto foi novamente arquivado. Desta vez pela PGR, mais uma vez constada a inexistência de qualquer irregularidade.

Em 2001, a mãe do senador Aécio Neves cogitou vender alguns imóveis e aplicar os recursos no exterior. No entanto, o projeto foi suspenso em função da doença do marido dela e a fundação não chegou a ser implementada de fato.

Para o projeto, ela buscou a assessoria de um profissional que havia sido durante anos representante oficial de instituição financeira internacional, legalmente constituída no Brasil, sr. Norbert Muller. À época do contato, não existia qualquer razão para se duvidar da idoneidade profissional do representante.

Durante os seis anos em que o projeto ficou em suspenso (período entre assinatura dos primeiros documentos e o cancelamento definitivo do projeto, em 2007, em função do agravamento do estado de saúde de seu marido), a responsável fez dois pagamentos, em moeda nacional, e no Brasil, ao sr. Muller, referentes a despesas cobradas por ele. Esses valores corresponderam a uma média anual de cerca de US$ 5.000.

Esses valores foram transferidos pelo representante para uma conta e corresponderam à totalidade dos depósitos realizados que foram integralmente consumidos em pagamentos de taxas e honorários. A conta nunca foi movimentada.

A criação da fundação foi devidamente declarada no Imposto de Renda da titular.

2 - Sobre a menção ao nome do senador Aécio com relação a Furnas, Delcídio repete o que vem sendo amplamente disseminado há anos pelo PT que tenta criar falsas acusações envolvendo nomes da oposição.

É curioso observar a contradição na fala do delator já que ao mesmo tempo em que ele diz que a lista de Furnas é falsa, ele afirma que houve recursos destinados a políticos.

3 ?" O delator relaciona o nome do senador Aécio ao Banco Rural no contexto da CPMI dos Correios. O senador jamais tratou com o delator Delcídio de nenhum assunto referente à CPMI dos Correios. Também jamais pediu a ninguém que o fizesse.

Nunca manteve qualquer relação com o Banco Rural, teve conta corrente na instituição ou solicitou empréstimos.

É fácil demonstrar que o PSDB não atuou na CPMI dos Correios com o objetivo de proteger ninguém. Pelo contrário, pode ser comprovado o posicionamento do PSDB na CPMI em favor do aprofundamento das investigações de todas as denúncias feitas durante os trabalhos da Comissão, incluindo aquelas relacionadas a nomes de integrantes do partido.

Segue anexa cópia da nota divulgada à época sobre o relatório final dos trabalhos da CPMI dos Correios, no qual é sugerido o indiciamento de integrantes do PSDB envolvidos.

Por fim, e ainda sobre esse assunto, é fácil demonstrar que Delcídio do Amaral não está falando a verdade. Ele diz que foi a Minas tratar com o então governador Aécio de assunto referente à CPMI. É mentira. O relatório final da CPMI data de abril de 2006 e a viagem de Delcídio a Minas ocorreu dois meses depois, no dia 7 de junho de 2006. O que demonstra que ele não poderia ter tratado de assunto da CPMI já encerrada. Na verdade, o encontro ocorrido foi a pedido dele para tratar do apoio partidário a seu nome nas eleições estaduais, em 2006, quando ele pretendia ser candidato no Mato Grosso do Sul".
mario pera
15/03/2016 17:45
Embora não conheça alguém que tenha nome de Jozianna (estranho), em Gaspar e é bem provável que não conheça (se existe), fato é que sempre tem alguém lembrando de mim. Acho até graça.

Confesso que estive com a vereadora Andréia Nagel em três vezes em Gaspar. A primeira na sua filiação ao PSDB, fato que foi muito agradável, porque é uma liderança inconteste e brilha sozinha; a segunda quando tomamos um café no Bar do Tomio e a terceira na festa de São Sebastião em fevereiro. E todas as vezes bem diante de muitas pessoas, então nada de qualquer costura politica.

Andréia esteve também duas vezes em Bombinhas. A primeira, claro quando estava prestes a se filiar ao PSDB e de forma simpatica me convidando pra ir no evento e depois quando retornou num passei com a filha e me visitou, onde conversamos sobre muitos assuntos.

E uma das características da vereadora é sua ampla visão em construir pontes e aproximar pessoas. Um dos seus objetivos e re-aglutinar o PSDB de alguns anos atrás, como bem colocou seu presidente Renato Nicoletti, porque muitas lideranças que fizeram o partido ser um dos quatro mais importantes no final dos anos 1990 e inicio de 2000, podem ajudar impulsionar o projeto de 2016. E são lideranças de respeito, dentre elas está os ex-vereadores Bebeto, Jair Mannrichi. Bem como algumas outras figuras marcantes, pessoas inteligentes e sérias que podem retornar. E me comprometi a ajudar. Não interesse no processo, nem eleitor em Gaspar sou mais, mas tenho muitos amigos. Não vivo de cargos e projetos eleitorais, me ocupo muito com as mais de 5 empresas que administro aqui em Bombinhas e seus mais 150 colaboradores diretos. O que já é bom e considerável motivo de dedicação total.

Agora sobre o assunto do momento que despertou alguns comentários, a tal indicação do ex-vereador Bebeto para compor vice numa chapa majoritária com a vereadora Andréia, nunca passou por qualquer costura nem de mim, nem de qualquer outra liderança. A falta do que fazer e dizer faz com pessoas assim como tal Jozianna (eta nome estranho, deve ser mesmo verídico, pq alguém se pôr anônimo e como um nome assim...é de uma criatividade)..querer colocar em mim articulação pra composição é valorizar mesmo minha importância.
O assunto é público e de parte do próprio Bebeto que se manifestou e manifesta em qualquer lugar que está à disposição para apoiar e ajudar o projeto do PSDB ao lado da Andreia, e se honraria em ser seu vice. Além de dizer também que apoiaria ela em qualquer situação,retornando ou não ao PSDB. E não vejo porque isso possa criar tanta discussão.
Primeiro o ex-vereador Bebeto é uma figura politica das mais coerente e ética que passou pela Câmara de Gaspar. E se procurarem bem nos anais da história deste municipio, verão que ele juntamente comigo foi (corajosamente), quem denunciou o contrato irregular da renovação da concessão do transporte coletivo por mais 20 anos sem concorrência no final de 1999. É só buscar.
Bebeto é uma figura ímpar, convive educadamente e diplomaticamente entre duas familias grandes, divididas por situações politicas, e conseguiu sempre se por e impor como cidadão livre e no direito de exercer sua cidadania.
O PSDB tem muitos nomes pra ajudar Andreia: Amadeu Mitterstein, Jair Mannrich, Luiz Buzzi, Dr Renato, Bebeto (se se filiar) e pode atrair composição em aliança que fortaleça o projeto. Nao precisam de quem trame para isso.

Acho que o PSDB de Gaspar está no caminho certo. Está se tornando uma alternativa viável e confiável em 2016, pra tirar o municipio deste atraso - desta mesmice.

E no couber vou contribuir com a Andreia e todo o conjunto de apoio que ela tiver. Sem interesse, porque não quero cargos, nem vantagens - que nunca tive em qualquer administraçao em Gaspar.

E por lembrarem de mim, mesmo longe por tanto, tempo quero dizer que não sou tão importante assim, tem muita gente mais capacitada e preparada para ajudar a fazer negociações politicas nesta terra. O que se percebe à distância.
Herculano
15/03/2016 17:37
OPOSIÇÃO DEFENDE QUE MERCADANTE SEJA DEMITIDO E PRESO

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Mariana Haubert, Ranier Bragon e Débora Álvares da sucursal de Brasília. Líderes da oposição no Congresso defenderam nesta terça-feira (15) que o ministro Aloízio Mercadante (Educação) seja demitido do cargo e estudam como solicitar sua prisão após a revelação de que ele tentou subornar o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) para que ele não fizesse uma delação premiada.

Delcídio entregou gravações à PGR (Procuradoria Geral da República) de conversas de um de seus assessores com o ministro, na qual Mercadante tenta evitar a delação do senador, oferecendo ajuda financeira e lobby junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) para sua soltura.

Integrantes da oposição da Câmara firmaram que vão acionar a PGR (Procuradoria-Geral da República) e solicitar que Rodrigo Janot encaminhe ao STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido de prisão do ministro da Educação Aloizio Mercadante.

PSDB, DEM e PPS estudam as formas jurídicas de apresentar a peça. Os líderes dos partidos avaliam, contudo, que as acusações contra Mercadante são gravíssimas e semelhantes às que levaram, em novembro do ano passado, o senador Delcídio do Amaral à prisão.

"Houve uma tentativa de compra de testemunha e de obstrução da Lava Jato. Isso está muito claro. O ministro precisa deixar o cargo e ser preso", afirmou o líder de bancada Rubens Bueno (PPS-PR).

A ofensiva de Mercadante foi relatada por Delcídio no quinto termo de depoimento de sua colaboração premiada, homologada nesta terça-feira (15), ao qual a Folha teve acesso. A informação foi antecipada pela revista "Veja".

"Delcídio foi preso justamente por obstruir os trabalhos da Justiça e era exatamente isso que o ministro Mercadante estava fazendo. Se Dilma tivesse o mínimo de dignidade exoneraria o ministro na hora", afirmou o líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA).

Delcídio foi preso porque o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo Cerveró, gravou uma conversa com o até então líder do governo ofereceu R$ 50 mil para a sua família e um plano de fuga para que o ex-diretor não fechasse acordo de delação premiada com o Ministério Público, o que acabou acontecendo.

O senador Álvaro Dias (PV-PR) pediu que a presidente Dilma Rousseff saia a público para esclarecer se Mercadante falou em seu nome e em nome do governo.

"É algo grave que exige uma posição da presidente. Como pode permanecer o ministro se a presidente entender como verdadeira a delação? [...] Ficou subentendido que sim, em nome do governo, pelo menos é o que está revelado na delação, que não está mais sob sigilo", disse.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO) foi um pouco mais além que os seus colegas e defendeu a prisão de Mercadante.

"Fica claro que a oferta foi idêntica só que os figurantes são outros. Não podemos ter dois pesos e duas medidas. Pau que dá em Chico tem que dar em Francisco. Então, diante desse fato a sociedade brasileira espera que o tratamento dado a Delcídio seja o mesmo dado a Mercadante", afirmou.

"O que precisamos neste momento é encarar esse fato como sendo então uma rotina que se aplicará a todos independente de ser senador, ministro, qualquer autoridade política do país. Na gravação, fica claro que o objetivo do ministro Mercadante foi dificultar que a Justiça tivesse acesso às provas, fica evidente que o tratamento que tem que ser dado a ele não pode ser um milímetro diferente do que dado ao senador Delcídio do Amaral", completou Caiado.
Miguel José Teixeira
15/03/2016 16:47
Senhores,

Parece-me que o Senhor Bepe Damasco, vive acorrentado na "Caverna de Platão", observando o mundo lá fora, pela imagens refletidas em suas paredes.
Seria interessante ele entender que, com a Lava-Jato,a palavra MOROsidade passou a ter outro significado.
Herculano
15/03/2016 14:17
AÉCIA RECEBEU PROPINA DE FURNAS, DIZ DELCÍDIO EM DELAÇÃO

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Márcio Falcão e Aguirre Talento, da sucursal de Brasília.

Em um dos termos de sua delação premiada, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) afirmou que o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), recebeu propina de Furnas, empresa de economia mista subsidiária da Eletrobras.

A declaração de Delcídio confirmou depoimento prestado pelo doleiro Alberto Youssef, que também afirmou que Aécio recebia propina de Furnas, mas não houve abertura de inquérito para investigar o caso.

"Questionado ao depoente quem teria recebido valores de Furnas, o depoente disse que não sabe precisar, mas sabe que Dimas [Toledo, ex-presidente de Furnas] operacionalizava pagamentos e um dos beneficiários dos valores ilícitos sem dúvida foi Aécio Neves", disse Delcídio.

Ele afirmou ainda que o ex-líder do PP na Câmara José Janene, morto em 2010, também recebia dinheiro de Furnas.

O senador afirmou que Dimas possui "vínculo muito forte" com Aécio e que sua indicação para o cargo teria partido do tucano, junto ao Partido Progressista, na época da gestão Fernando Henrique Cardoso.

Delcídio relata um diálogo que teve com o ex-presidente Lula durante uma viagem em 6 de maio de 2005 na qual Lula lhe perguntou quem era Dimas Toledo.

E, segundo Delcídio, o ex-presidente teria explicado o motivo da pergunta: "Eu assumi e o Janene veio pedir pelo Dimas. Depois veio o Aécio e pediu por ele. Agora o PT, que era contra, está a favor. Pelo jeito ele está roubando muito".

Para o senador, Lula disse isso porque "seria necessário muito dinheiro para manter três grandes frentes de pagamentos e três partidos importantes".

Questionado, Delcídio afirma não saber se a irmã de Aécio, Andréa Neves, também estava envolvida em Furnas.

Disse, porém, que na gestão de Aécio em frente ao governo de Minas, a irmã era "uma das grandes mentoras intelectuais dele e estava por trás do governo".

PARAÍSO FISCAL

O senador também afirma, em outro trecho de sua delação, que ouviu de Janene que Aécio era "beneficiário de uma fundação sediada em um paraíso fiscal, da qual ele seria dono ou controlador de fato".

A sede seria, segundo Delcídio, em Liechtenstein, e a operação financeira teria sido estruturada por um doleiro do Rio de Janeiro. A fundação estaria em nome da mãe ou do próprio Aécio.

Ainda sobre o tucano, Delcídio relatou um caso na CPI dos Correios, que investigou o mensalão, no qual Aécio teria atrasado o envio de dados do Banco Rural para fazer uma "maquiagem" nas informações.

"A maquiagem consistiria em apagar dados bancários comprometedores que envolviam Aécio Neves, Clésio Andrade, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Marcos Valério e companhia", afirmou.

Ele contou que o então secretário-geral do PSDB, Eduardo Paes, foi enviado por Aécio para lhe pedir um aumento no prazo para envio das quebras.

"Ficou sabendo que os dados eram maquiados porque isso lhe fora relatado por Eduardo Paes e o próprio Aécio Neves", disse Delcídio.
Herculano
15/03/2016 13:46
da série: o desespero diante de uma realidade dura para ser revertida

LAVA JATO ACABA QUANDO DILMA FOR DERRUBADA E LULA INABILITADO, por Bepe Damasco.

De cara, informo que sou daqueles que não veem nada, absolutamente nada, de meritório na Operação Lava Jato. Nem mesmo a narrativa segundo a qual a operação tem logrado êxito na recuperação de dinheiro desviado da Petrobras me convence.

Comparado com o estrago que faz na economia brasileira, inibindo investimentos e desempregando dezenas de milhares de trabalhadores, a Lava Jato conseguiu, se é que conseguiu mesmo, restituir uma ninharia aos cofres públicos.

Tampouco não compartilho de análises sobre a operação que enxergam nela avanços estruturantes no combate à corrupção, se limitando a criticar seus excessos, como se os tais excessos fossem meros pontos fora da curva, e não o modus operandi padrão do processo estranhamente concentrado em Curitiba. Direto ao ponto, penso que a Lava Jato é 100% vício e 0% virtude. E não vai deixar legado algum em termos de blindagem do erário, pois sua motivação é nitidamente política e episódica.

Mas como não há mal que sempre dure, esse arranjo feito sob medida para destruir adversários da plutocracia brasileira e proteger seus aliados, tem prazo para acabar. O problema ó preço a ser pago pelo povo brasileiro até que isso ocorra.

Depois que a democracia for estuprada, com a cassação de uma presidenta legitimamente eleita pelo voto popular, e a inelegibilidade de Lula se consumar, com duas condenações seguidas, Moro e sua força-tarefa darão sua missão como cumprida.

Assim que a restauração conservadora, que promete ser feroz e sacrificar algumas gerações, tiver início, a Lava Jato começará a definhar até sumir do mapa. Não haverá mais necessidade de vazar seletivamente para a mídia delações e depoimentos sob segredo de Justiça. Delegados e procuradores também serão poupados da tarefa de torturar psicologicamente empreiteiros presos para que eles dedurem alguma coisa que incrimine Lula, Dilma, governo e PT.

Nesse clima de fim de festa, é possível que os tribunais superiores deixem de se curvar à pressão canalha do monopólio midiático e voltem a conceder habeas corpus a presos há mais de um ano em Curitiba sem condenação definitiva e sem provas.

Em plena vigência do regime democrático, pelo menos formalmente, prisões preventivas se transformam em definitivas para satisfazer a sanha punitiva de um juiz de primeira instância, que viola dia sim outro também, e sob aplausos da mídia, o Código Penal, o Código de Processo Penal, a presunção de inocência e a Constituição da República.

Mesmo que não seja para os meus dias, me conforta apenas a certeza de que no futuro o Brasil vai se envergonhar, e muito, da Lava Jato.
Herculano
15/03/2016 13:39
ACABOU, PT!, por Rodrigo Constantino, para o jornal O Globo

Parte 1

Nunca antes na história deste país... E, de fato, nunca antes o uso desse bordão fez tanto sentido. O Brasil jamais viu tanta gente tomar as ruas em protesto contra um governo. Milhões de patriotas cumpriram seu dever cívico e lotaram dezenas, centenas de cidades país afora. Manifestações apartidárias, pacíficas, organizadas por indivíduos cansados de tanto abuso de poder, tanta corrupção, tanto cinismo.

Vim diretamente da Flórida "só" para estar presente neste momento histórico, e fiquei orgulhoso do meu Rio de Janeiro, que costuma votar tão mal, pois, afinal, é a capital nacional da esquerda caviar. A Praia de Copacabana estava simplesmente abarrotada de gente, pedindo em uníssono o impeachment de Dilma, a prisão de Lula, e dando apoio ao juiz Sérgio Moro. Foi assim pelo Brasil todo.

Os petistas ainda estão na fase da negação. Agem como autistas, descolados da realidade, sem se dar conta de que os dias de mamatas acabaram. Muitos da quadrilha disfarçada de partido vão parar atrás das grades, sem dúvida. É do que precisamos para passar a limpo essa fase sombria de lulopetismo e fortalecermos nossas instituições republicanas.

Não dá para ficar indiferente diante de tudo de podre que já emergiu do pântano petista. O muro pertence ao diabo. Estamos lidando com uma corja de bandidos da pior espécie, com safados que roubam tudo pela frente, até presentes para o chefe de Estado, pois se acham acima das leis, donos do Brasil. Não são! Mostraram-se apenas oportunistas sedentos por poder e dinheiro, nada mais.

Os "neutros", os que bancam os "isentos" e "imparciais", não passam de petistas enrustidos. A "neutralidade" hoje é petista. As manifestações fantásticas não deram moleza para políticos de "oposição", e tucanos chegaram a ser vaiados. A revolta com a pusilanimidade deles é justa, e quem pensa que tudo não passa de torcida de futebol, de "Fla x Flu", não entendeu absolutamente nada e perdeu o bonde da história. Queremos punição para todos os corruptos! O Brasil trabalhador e honesto mostrou que é possível sonhar com um futuro melhor, com um país mais justo e sem impunidade. A "gangue da mortadela" não pode contra o povo brasileiro. Os cúmplices do PT estão apavorados com a possibilidade iminente de perda das boquinhas, e deveriam estar mesmo. Afinal, Dilma vai cair, e essa turma medíocre terá que procurar emprego no livre mercado, onde reina a meritocracia. Qual sua chance? Em qualquer país normal, a presidente teria renunciado no mesmo momento em que tantos milhões foram às ruas dar um recado tão estridente, demitindo o governo. Mas nossa democracia está disfuncional, e a patota resiste, tentando lutar com armas desleais para não largar o osso. Não reconhecem a derrota, não admitem que acabou, que a população deu um basta, saturada de tanta incompetência e roubalheira. São insensíveis a todo sofrimento que causam ao país, principalmente aos mais pobres.
Herculano
15/03/2016 13:39
ACABOU, PT!, por Rodrigo Constantino, para o jornal O Globo

Parte 2

Foi lindo ver tantos jovens empunhando cartazes com mensagens liberais. A vanguarda não quer mais saber de Che Guevara e porcarias do tipo. Quer capitalismo, livre mercado, o direito de empreender sem um ambiente tão hostil ao lucro e ao setor privado. Foi emocionante ver tantos idosos resgatando a energia para lutar por um país melhor, senão para seus filhos, ao menos para seus netos.

O PT conseguiu unir o Brasil. Ao contrário do que dizem alguns "jornalistas", o país não se encontra dividido. Há uma imensa maioria de um lado, o da lei, da Justiça, o lado direito, e há uma minoria barulhenta e organizada, bancada por nossos impostos, defendendo o indefensável, ameaçando, intimidando, pois sabe não ter argumentos. Foi essa cambada que perdeu neste domingo.

As lideranças políticas terão de agir. Não dá para fingir que nada aconteceu. E a ala da "oposição" que fala em união e quer incluir até petistas está brincando com fogo. Não há mais espaço para conchavos asquerosos em Brasília, para acordos espúrios. Quem se colocar contra o Brasil vai cair junto com o PT. A população mostrou sua força, sua determinação em apoiar uma Justiça independente, combater a escória que usa a coisa pública como privada.

Fazer previsões num país como o nosso é sempre uma tarefa complicada, pois tudo é possível. Afinal, somos reféns do PT por longos e infindáveis 13 anos, o que parece uma eternidade. Como tanta gente caiu na ladainha populista de Lula é um mistério, que nem a "ajudinha" chinesa explica. Mas arrisco dizer que acabou. O martírio está perto do fim. Aceita, PT, que dói menos. O Brasil não será vermelho!
Ana Amélia que não é Lemos
15/03/2016 13:37
Sr. Herculano:

"Na próxima eleição votem nas putas, porque os filhos delas só estão fazendo cagadas".

Parabéns ao noia.
Para escrever puta é necessário o pt.
Paty Farias
15/03/2016 13:34
Oi, Herculano;

PMDB (Partido Mercenários Do Brasil) deixa o podre e fétido PT.

Do Blog do Políbio:

"O PMD de Santa Catarina anunciou esta noite que é o primeiro diretório estadual do Partido a desembarcar da administração Dilma Roussef, já que mandou seus filiados demitirem-se de cargos que ocupam no governo federal.

O senador Dario Berger disse que a decisão foi decisivamente influenciada pelas manifestações de ontem contra Dilma.

Saíram:

Djalma Berger, presidente, e Paulo Afonso Vieira, diretor, ambos da Eletrosul
Vinicius Lummertz, diretor da Embratur

O comunicado foi feito há pouco pelo senador Dario Berger, ex-prefeito de Florianópolis.

A reunião da Executiva Estadual contou com a presença de todos eles e também do ex-governador Casildo Maldaner e do atual vice-governador, Pinho Moreira."

Santa Catarina fazendo o que a Executiva Nacional teve medo na Convenção.
Se houve o dedo de Colombo na decisão, valeu meu voto.
Herculano
15/03/2016 13:20
OS QUE FORAM ÀS RUAS NÃO REPRESENTAM OS BRASILEIROS E O QUE PENSA A MAIORIA.

Conteúdo do 247, o canal de comunicação do PT, esquerda e governo, sustentado preferencialmente por verbas publicitárias de empresas e bancos estatais. A doutora em filosofia Vivane Mosé defendeu nesta terça-feira, 15, em comentário na rádio CBN, a manutenção do resultado das eleições de 2014, que reelegeu a presidente Dilma Rousseff.

Em comentário no quadro Arte da Gestão, Mosé afirmou que o Brasil vive um quadro de indignação generalizada com os casos de corrupção trazidos pela operação Lava Jato. "Logo após as eleições, a viu nascer no Brasil o preconceito regional, contra nordestinos. Estamos vivendo uma polarização de ricos contra pobres", disse ela. "Nós temos mais de 200 milhões de habitantes. De fato, a população que foi às ruas se manifestar representa pouco mais de 2% do total", disse Mosé sobre os últimos protestos.

Ela lembrou também que a até a oposição condenou o pedido de prisão contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva."Não é por esse caminho que temos que ir. Existe incitação pública para impeachment de Dilma e prisão de Lula, apesar de faltarem motivos legais", afirmou a filósofa.

Segundo Vivane Mosé, milhões se manifestando nas ruas mostram que oposição é forte no Brasil, mas não representa população brasileira. "Além disso, mudar figura da presidente Dilma não muda corrupção nem situação econômica do país.
Herculano
15/03/2016 13:14
da série: a convocação dos que olham o caos, a roubalheira dos pesados impostos de todos nós e a sacrifício do povo (não dos que estão e usufruem o poder) como a sua praia e necessário para a causa

É HORA DO TUDO OU NADA, por Breno Altman, do ?"pera Mundi.

Não tenhamos ilusões: a ofensiva conservadora, comandada pelo núcleo duro da burguesia brasileira e seus braços de comunicação unificou as camadas médias contra o governo, o PT e a esquerda, como ficou demonstrado nas manifestações antidemocráticas desse domingo.

Nestas condições, o dia 18 de março, data para a mobilização nacional contra o golpe, deve ser entendido por todos nós como a hora da verdade.

Todas as nossas forças e energias devem estar voltadas para trazer os trabalhadores e as trabalhadoras, do campo e da cidade, para que cumpram um papel protagonista na resistência contra a escalada golpista.

Os partidos de esquerda, os movimentos sociais, a intelectualidade e a juventude, mas sobretudo o governo e a presidente Dilma, precisamos todos entender que não há mais tempo e espaço para a vacilação contra as forças restauradoras.

Agora, passou a ser tudo ou nada.
Herculano
15/03/2016 13:01
SALVANDO A PELE, por Merval Pereira, para o jornal O Globo

A provável decisão de Lula de aceitar fazer parte do Ministério da presidente Dilma, depois de ter recusado duas vezes, além de explicitar o papel subalterno que ela tem em relação a seu tutor político, inaugurando o parlamentarismo à moda petista, é exemplar do descaso com que Lula trata a Justiça brasileira.

Esse menoscabo já havia ficado claro por um descuido de um vídeo da deputada Jandira Feghali, que mostra ao fundo Lula conversando com a presidente Dilma ao telefone. A certa altura, ele diz que os promotores deveriam "enfiar no c* o processo". Mais tarde, os petistas tentaram fazer outra leitura, dizendo que ele mandara enfiar "o acervo", mas o sentido de aviltamento continuava intacto.

Antes, no depoimento que deu à Polícia Federal, ontem divulgado na íntegra, Lula já havia se expressado de maneira infame em relação aos promotores, a pretexto de defender sua mulher: "Manda a mulher do procurador vir prestar depoimento, a mãe dele. Por que vai minha mulher?".

A sua confissão de culpa vem no mesmo momento em que a denúncia dos promotores paulistas é transferida para a esfera do juiz Sérgio Moro, o que escancara o objetivo de blindá- lo com o foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal ( STF). A nomeação é definida pela procuradora Silvana Batini como uma fraude processual, porque seria um desvio de finalidade do ato administrativo da presidente da República.

A nomeação será contestada na Justiça pela oposição com esse argumento e ainda por "ofensa ao princípio da moralidade", já que Lula está sendo investigado em diversas instâncias da Justiça brasileira. Já a presidente Dilma pode vir a ser acusada de obstruir as investigações. Dificilmente, no entanto, alguma dessas medidas terá efeito prático, porque são causas e motivações muito mais subjetivas do que a do ministro da Justiça, por exemplo, que tinha uma razão formal para ser impedido de assumir o cargo.

Mas haverá embaraços políticos evidentes para o ex- presidente, que não se livrará da pecha de ter fugido do juiz Moro. A cereja do bolo é ainda o artigo 51 da Constituição, que determina que o presidente da República, o vice- presidente e ministros de Estado só podem ser processados com a autorização de dois terços da Câmara dos Deputados.

A decisão, além de enfraquecê- lo moral e politicamente, pode levar a um problema familiar: dona Marisa e seus filhos não terão necessariamente foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal. O STF vem tratando dessa questão de foro privilegiado da forma mais instável possível, comenta a procuradora Silvana Batini.

Antigamente, a prática era que todos os coautores seguiam para o Supremo junto com o réu que tinha foro privilegiado. Com o tempo, isso veio sendo flexibilizado porque, à medida que houve um incremento de ações penais envolvendo autoridades, os próprios tribunais superiores começaram a ficar incomodados, e passaram a julgar separando o processo, ou atraindo a competência de acordo com a conveniência do processo, o que gera certa imprevisibilidade.

O STF, no caso do mensalão, por exemplo, julgou todo mundo junto. Mas, se os ministros seguirem a linha que vêm adotando na Operação Lava-Jato, deixarão separado. Lula joga de maneira arriscada seu prestígio político na tentativa de fugir da Justiça e, ao mesmo tempo, reconstruir o governo Dilma para se viabilizar como candidato em 2018.

Evidente que a simples decisão muda o jogo político, e freia momentaneamente o que parecia uma inabalável corrida de deputados em direção ao impeachment da presidente Dilma, mesmo porque os deputados só se inclinarão para uma decisão definitiva se se convencerem de que não há mais vida política neste governo.

Se Lula decidir mesmo afrontar a Justiça e a opinião pública assumindo o controle do governo e tomando medidas populistas para recuperar a popularidade, pode afundar o país definitivamente para salvar sua pele. Nesse caso, caminharemos para o pior dos mundos, a venezualização do país, com todas as consequências de radicalização política e depressão econômica.
Mariazinha Beata
15/03/2016 12:57
Seu Herculano;

Às 06:40 hs - Cláudio Humberto:

"Só ajoelhando no milho

O deputado Sibá Machado (PT-AC) é 'bacharel em Geografia', mas espanta que tenha passado do abecê. No twitter, chamou de "fassistas" (sic) os brasileiros que pedem o impeachment de Dilma e de "dessentes" (sic) os que defendem o governo que tanto deixou roubar".

E seguindo a mesma toada está o "anarfa" Rui Falcão, escreveu coxinha com "ch" para os manifestantes de domingo.

Bye, bye!
Herculano
15/03/2016 12:56
O PT APOSTA NO MEDO, editorial do jornal O Estado de S. Paulo

Não deveria haver a menor dúvida sobre quais foram os principais alvos da gigantesca manifestação que tomou as ruas do Brasil no domingo. Lá estavam bonecos do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff retratados como presidiários, e multiplicavam-se cartazes e palavras de ordem contra o PT. No entanto, bastou que alguns políticos da oposição fossem vaiados durante os protestos para que o Politburo petista decidisse que estamos todos enganados: para os iluminados do partido, não se tratou de um ato contra o PT ou contra Dilma, mas de uma expressão de descontentamento com o mundo político em geral.

Essa versão amalucada dos fatos nada tem de ingênua. Os apressados podem atribuí-la à criatividade de um partido que há tempos se transformou em uma seita ?" na qual os fanáticos seguidores acreditam que o real é aquilo que seus guias espirituais dizem ser, e não o que seus olhos veem. No entanto, a interpretação que os líderes petistas estão fazendo das manifestações é fruto não de confusão mental ou de transe religioso, mas sim de uma estratégia política rastaquera, cujo único objetivo é tentar sobreviver à ampla desmoralização do partido nas ruas e na história.

Não é difícil de acompanhar o raciocínio dos capas pretas do PT. O presidente do partido, Rui Falcão, disse que se "preocupou" com o fato de que "a oposição que fomentou esse ato tenha sido hostilizada em plena Avenida Paulista". Isso o "preocupa", ele disse, porque "em 1964 os golpistas que apoiaram os militares, esperando que, com a deposição do Jango (presidente João Goulart), pudessem assumir o poder, foram igualmente afastados e depois tivemos 21 anos de uma ditadura sanguinária".

Traduzindo: para a voz oficial do PT, a oposição criou um clima propício para a mobilização popular na expectativa de usá-la para destruir o partido, derrubar a presidente Dilma, acabar com Lula e retomar o poder, mas acabou sendo vítima do próprio veneno. A comparação com 1964 é obviamente absurda, entre outras razões porque a destituição da presidente Dilma Rousseff ?" de resto uma exigência da maioria absoluta da população ?" só ocorrerá dentro do mais estrito respeito à lei. Foi exatamente o que aconteceu em 1992, quando milhares de brasileiros ?" petistas inclusive, com Lula à frente ?" foram às ruas para demandar o impeachment de Fernando Collor. Naquela época, nenhum petista se queixou de que se gestava um golpe como o de 1964.

Agora, no entanto, aos petistas só resta apostar no medo de um retrocesso democrático, ao sugerirem que os milhões de manifestantes do domingo não passam de representantes de uma elite golpista que não se conforma com os alardeados "avanços sociais" do lulopetismo. Mais do que isso: essa massa, adverte o PT, é uma criatura que se insurgirá contra seus criadores, desprezando a classe política e entregando o comando do País a algum aventureiro.

Foi esse cenário de pesadelo que outro líder petista, Tarso Genro, invocou para atacar as legítimas manifestações de domingo. No Twitter, Genro escreveu que "a velha ordem política terminou na Avenida Paulista, como na Marcha com Deus em 64" ?" referência à mobilização popular e de lideranças civis em São Paulo que antecedeu a instalação do regime de exceção.

A "velha ordem política", de fato, está por um fio ?" especialmente porque muitos de seus próceres estão em sérios apuros legais depois de terem sido flagrados esbaldando-se no festim corrupto promovido pelo PT. Mas é claro que não foi a isso que Genro se referiu. Para ele, os protestos realizados Brasil afora são a negação da política, uma evidência de que "os partidos e a política foram feridos gravemente" ?" algo que, segundo Genro, pode ser comparado ao que aconteceu na Alemanha às vésperas da ascensão do nazismo.

Esse é o nível da impostura dos seguidores de Lula. Mas nada disso surpreende. Os petistas desde sempre menosprezam qualquer forma de expressão política que não tenha sido inspirada em sua doutrina, pois se consideram moralmente superiores e, portanto, os únicos capazes de interpretar e de atender aos interesses do povo. Eis a verdadeira negação da política.
Herculano
15/03/2016 12:53
LULA: MINISTRO OU PRESIDIÁRIO? por Gil Castelo Branco, para o jornal O Globo

Parte 1

Políticos de vários partidos foram hostilizados. Ninguém aguenta mais ver o sujo se defender acusando o mal lavado

Jararaca é o nome popular dado a várias espécies de serpentes. Alimentam-se de ratos e sapos. São vivíparas, ou seja, dão à luz filhotes. O seu veneno pode ser mortal. Assim sendo, ato falho ou não, foi curioso ver o próprio Luiz Inácio Lula da Silva comparar-se a uma cobra, destas que existem em várias regiões das Américas do Sul e Central.

Para atiçar a sua militância, o ex-presidente disse: "Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça. Bateram no rabo, e a jararaca está viva como sempre esteve". Para os procuradores do Ministério Público Federal, entretanto, já havia suspeitas do rabo preso, antes mesmo da batida. O fato é que a bravata de Lula foi um tiro no pé e adicionou milhares de pessoas à maior manifestação da história do país.

Neste domingo, mais de 3,5 milhões de brasileiros reforçaram a repulsa à jararaca. Há 45 dias, pesquisa divulgada pela Ipsos constatou que para 67% dos entrevistados Lula é tão corrupto quanto os outros políticos. No início do ano, porém, ainda não eram tão comentados assuntos como o tríplex do Guarujá, o sítio de Atibaia, o apartamento vizinho ao seu em São Bernardo, o pagamento da Odebrecht pelo armazenamento de sua mudança de Brasília, os recursos pagos à empresa de um dos seus filhos e os presentes recebidos, entre outros.

Poucos sabiam que 47% dos recursos recebidos pela LILS (empresa de palestras de Lula) e 60% dos valores destinados ao seu instituto vieram de empreiteiras envolvidas na Lava-Jato: Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Odebrecht, UTC, OAS e Queiroz Galvão. Essas empresas, aliás, se não bastasse tudo o que aprontaram, continuam contratadas pelo governo federal, sem qualquer impedimento para assinarem novos contratos, termos aditivos ou participarem de concessões. No ano passado, juntas, receberam R$ 1,3 bilhão.
Herculano
15/03/2016 12:53
LULA: MINISTRO OU PRESIDIÁRIO? por Gil Castelo Branco, para o jornal O Globo

Parte 2

Após o MP de São Paulo pedir a prisão preventiva de Lula, aumentou a possibilidade de o ex-presidente assumir um ministério no atual governo. Desta forma, pasmem, ele teria e seus familiares até poderiam invocar foro privilegiado para saírem do raio de ação do juiz Sérgio Moro, tal como está sendo pretendido pelos familiares de Cunha. Se assim for, Lula confiará na lentidão e no julgamento político do STF e Dilma, sem apoio político, entregará definitivamente o governo ao tutor. Se a jogada der errado, morrerão abraçados. No entanto, para quem está se afogando, qualquer rolha é boia. Ironicamente, na internet, circula frase pronunciada por Lula em 1988. "Quando um pobre rouba vai para a cadeia; quando um rico rouba, vira ministro".

Como a megamanifestação fortaleceu muito a Lava-Jato e o juiz Sérgio Moro, a nomeação poderá não se consumar. Mas o que irá acontecer se o ex-presidente for condenado e preso? Para Lula e os devotos do PT, o ex-presidente se tornará um herói. Para a maioria dos brasileiros, se Lula for preso se tornará um presidiário, simples assim.

Certamente, o PT irá espernear, bem como alguns partidos historicamente aliados. Outros, como o PSB já fez e o PMDB cogita fazer, se tornarão independentes e irão se posicionar para o eventual afastamento de Dilma e para as eleições de 2018. Nas ruas, ou na porta do presídio, estarão o MST, a UNE e a CUT, entidades custeadas, em grande parte, com recursos públicos. A UNE, por exemplo, de 2003 a 2016, recebeu R$ 57,5 milhões do governo federal. A CUT, às custas da contribuição sindical que somos obrigados a pagar, amealhou R$ 59 milhões no ano passado.

Para os brasileiros que foram às ruas no último domingo, não há corruptos de estimação. Pouco importa se investigações envolvem doleiros, publicitários, deputados, senadores, governadores, o ex-presidente, ou mesmo, as campanhas eleitorais da presidente. Nas manifestações, políticos de vários partidos foram hostilizados. Ninguém aguenta mais ver o sujo se defender acusando o mal lavado. Na democracia, pau que bate em Chico, pode bater em Cunha, Cerveró, Renan, Odebrecht, Lula, Aécio, Alckmin e em qualquer cidadão desde que, comprovadamente, tenha desrespeitado as leis. Golpe é um "acordão" interromper a Lava-Jato. Neste momento em que a corrupção é deslavada e institucionalizada, precisamos conhecer toda a verdade.

Voltando às cobras, para evitar o mal que elas podem causar, é importante preservar os seus predadores, entre os quais as águias. Uma delas, Rui Barbosa, disse: "Deus deixou ao homem três âncoras: o amor à pátria, o amor à liberdade e o amor à verdade. Damos a vida pela pátria. Deixamos a pátria pela liberdade. Mas à pátria e à liberdade renunciamos pela verdade". Assim seja.
sebastião pereira
15/03/2016 11:24
pois é, sr. Adilson: apoio só com a devida troca? O sr. escreveu, não sei bem onde, acho que foi até nesta coluna (mas, li em algum lugar) que ficaria longe da política por 60 meses? como se vê, nem esta promessa cumpriu
RENATO NICOLETTI - PRESIDENTE PSDB
15/03/2016 10:51
Bom dia. Quando assumimos a executiva do PSDB de Gaspar, pontuamos três aspectos. Talvez já tenha escrito isso aqui neste espaço, mas acho pertinente voltar ao tema nesse momento. Vamos lá: 1. Resgatar antigos filiados e lideranças que muito contribuíram para a cidade e ao partido. 2. Abrir espaço e atrair, despertar novas lideranças e filiados. 3. Tornar o partido novamente forte e protagonista da cena política gasparense, como fora em outras épocas.
Portanto, é fato que o partido, por meio de suas lideranças, tem mantido contato com pessoas que já passaram por seus quadros. E isso aconteceu com o Sr. Bebeto, pois ao nosso julgar teve atuação destacada e pode contribuir para o projeto que temos para o município. Entretanto, a nenhum dos convidados foi conferida qualquer distinção especifica. Todos estão sendo convidados a participar como soldados do partido. É legítimo também o interesse do convidado em se dispor para determinado cargo, etc. Entretanto, a definição de nomes para esta ou aquela vaga não depende apenas de uma pessoa ou da vontade do postulante. Depende dos partidos que hj já estão trabalhando no projeto.
ADILSON LUIS SCHMITT
15/03/2016 08:06
UMA VERDADEIRA PAIXÃO PELA FAMÍLIA DE CUCA E CUCHA SCHMITT

Como sempre adoram envolver o meu nome, minha família e meus familiares!!!

Vira e mexe tentam me denegrir, envolvem meu nome de forma maldosa e com endereço certo. Acho que conseguem não passar, uma semana sem usar meu nome e os cargos que ocupei e ocupo.

Como sempre parece que ser meu irmão ou parente é pejorativo, coisa ruim e que isto é prejudicial.
Tenho muito orgulho de ser filho dos saudosos Cuca e Cucha Schmitt, da minha família, meus irmãos e familiares.Assim peço respeito e que os deixem em paz.Façam suas colocações sem citar nossos nossos nomes sempre tentando diminuí-los.

Quanto ao Bebeto, ele tem todo o direito de colocar seu nome a disposição.
Vale salientar que quem o procurou foram os dois partidos (DEM e PSDB, leia Andreia e Luiz), querendo a sua ajuda. Como afirmou disse que somente aceitaria a vaga de VICE, não interessa a Vereança!!

Boa sorte aos interessados no pleito municipal e seus novos apoiadores.Busquem seus votos e tentem vencer
!!!

Adilson Luis Schmitt
Médico Veterinário
TTero
15/03/2016 07:49
Se um terço foi eleitor foi do PT o outro UM TERÇO foi e é do Aecio.

Jozianna
15/03/2016 07:34
Herculano,

Quem plantou e não colheu Bebeto, Mario Pera, que mesmo de longe tem poder no PSDB de Gaspar.
Herculano
15/03/2016 06:57
MAS, QUAL É MESMO A DIFERENÇA?

Perguntar não ofende ao jornalismo catarinense e aos seus colunistas.

Qual a diferença entre Lula se tornar ministro para obstruir a Justiça e escapar ou protelar processos e julgamentos, e longevo deputado Federal e ex-presidente do PP catarinense, João Alberto Pizzolatti Júnior, denunciado na Lava Jato, se tornar secretário de estado em Roraima?

Abrindo hoje as páginas dos jornais e visitando portais, ouvindo rádios, vendo tevê, de cabo a rabo, todos tentam mostrar, por ângulos e a seu jeito, como Lula faz isto só para não responder por supostos crimes em que ele possa estar envolvido.
Herculano
15/03/2016 06:49
PARA ESCAPAR DE MORO, LULA DÁ O GOLPE EM DILMA, por Ricardo Noblat, de O Globo.

Se faltasse ainda uma prova, talvez a última, de que a presidente Dilma e o PT são impermeáveis à vontade das ruas, e à vontade a da esmagadora maioria dos brasileiros expressa em todas as pesquisas de opinião conhecidas até aqui, agora não falta mais.

Menos de 24 horas depois da maior manifestação popular da história do Brasil que disse "não" à corrupção, "não" a Lula e "sim" ao impeachment de Dilma, ministros do governo anteciparam que hoje ou amanhã haverá troca de presidente da República.


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Sairá Dilma, que só formalmente continuará no cargo. Entrará Lula para escapar de uma eventual prisão, de um eventual julgamento comandado pelo juiz Sérgio Moro, e para barrar o impeachment no Congresso. Dará certo? Eufórico, o PT acha que dará.

Mais do que isso: os principais líderes do PT entendem que Lula presidente na prática, embora com título de ministro, é a única saída que resta para que o Congresso não casse o mandato de Dilma, e para que o PT possa sonhar em se manter no poder.

Do jeito que vai ?" ou que ia até ontem -, os dias de Dilma no poder pareciam contados. Nesta quinta-feira, com a decisão final do Supremo Tribunal Federal sobre as regras do impeachment, o processo será destravado para começar a correr na Câmara.

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, imagina que em 90 dias a sorte de Dilma estará selada. O PMDB uniu-se ao PSDB para fazer do vice Michel Temer o sucessor de Dilma. Partidos que ainda dizem apoiar o governo estão decididos a largá-lo.

A perder o lugar para Temer, Dilma foi convencida pelo PT a ceder o lugar a Lula. Somente ele ?" e isso até seus adversários admitem ?" poderá reescrever a crônica de uma queda anunciada. Impeachment bancado pelo PT não é golpe. Para ele, é ato de legítima defesa.

É também de falta de vergonha, de escrúpulos, de respeito aos brasileiros e, especialmente, à Justiça, mas não se faz política na maioria dos lugares com vergonha, escrúpulos e respeito ao povo ou à Justiça. A não ser quando o povo reage ou a Justiça reage.

A se consumar o impedimento de Dilma e a nova posse de Lula, a Justiça será provocada por partidos da oposição a declarar se não estamos diante de uma "ofensa ao princípio de moralidade". Ou se o ato de nomeação de Lula não significará uma "fraude processual".

Porque seja uma coisa ou outra ou ainda uma terceira, é disto que se trata a levar-se em conta o senso comum. Por senso comum, leia-se "o modo de pensar da maioria das pessoas com base no conhecimento adquirido a partir de experiências e vivências".

Afinal, Lula é suspeito de ter contribuído para o assalto à Petrobras, de ter enriquecido sendo pago por palestras que não fez, e de ocultar patrimônio. Delações que estão por vir ou por se revelar deverão deixá-lo em pior situação do que está.

A fuga que ele está a empreender na direção do Palácio do Planalto lhe assegurará o privilégio de só poder ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Ali, Lula espera contar com a boa vontade da maioria dos ministros escolhida por ele e Dilma.

Para dizer o mínimo, é uma desfaçatez. Para dizer o que é de fato, é uma tentativa de obstruir a Justiça.
Herculano
15/03/2016 06:43
LULA MINISTRO - EX-PRESIDENTE E DILMA DEBOCHAM DO POVO E DAS INSTITUIÇÕES; ELE QUER NOS ENTERRAR POR VÁRIAS GERAÇÕES, por Reinaldo Azevedo, de Veja

Em entrevista, Rui Falcão admite que chefão petista seria uma espécie de primeiro-ministro; como inexiste esse cargo no Brasil, então ele se oferece para ser um ditador.

Se for nomeado ministro, Luiz Inácio Lula da Silva será, na prática, primeiro-ministro. Como esse cargo inexiste no Brasil, ele se transforma, então, em presidente da República, e Dilma passa a exercer uma função meramente decorativa. A rigor, hoje, ela já dispõe de muito menos prerrogativas do que o cargo lhe confere, uma vez que entregou parte considerável das suas tarefas a dois prepostos de Lula: Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo). Um dos dois abriria lugar para o superministro. Em entrevista a Amanda Klein, da RedeTV, levada ao ar na noite desta segunda, Rui Falcão, presidente do PT, diz cheio de orgulho que seria isto mesmo: Lula como uma espécie de primeiro-ministro.

É um acinte e um descalabro. Um primeiro-ministro pode ser destituído por um voto de desconfiança do Parlamento. Um presidente, como sabemos, só deixa o cargo em circunstâncias bem mais complicadas: crime comum no exercício do mandato, crime de responsabilidade ou se cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Na prática, então, ao menos enquanto o Ministério Público e o Supremo deixassem, Lula seria uma espécie de ditador do Brasil, atuando como presidente, por delegação de Dilma, mas sem ser eleito por ninguém.

Aqui, é preciso que se digam as coisas com clareza. Embora as questões de polícia os tenham aproximado, as de política os distanciam bastante. O leitor talvez não saiba, mas é preciso que se diga: hoje, Lula e Dilma se detestam. E há quem jure que um se refere ao outro, privadamente, aos palavrões, daqueles que ofendem a ascendência? E daí? Lula está se impondo a Dilma, e o PT a convenceu de que ele pode salvá-la do impeachment. Mas, para tanto, precisa ter todo o poder.

E ela lhe ofereceu. Lula não quer ver seu nome colado a uma recessão. Ao contrário: ele quer ser o ministro do "renascimento econômico" e, ora vejam, para assumir a Presidência informal exige mudança da política econômica. Uma das ideias de jerico dos companheiros e passar a usar as reservas para fazer bombar a economia. Lula está disposto a destruir o Brasil por muitas gerações.

Golpe
Eis aí o verdadeiro golpe. É evidente que, se assumir um ministério, Lula está em busca do foro especial por prerrogativa de função. A investigação do tríplex ?" seja a que já estava com o Ministério Público Federal, seja a que caminhava no MP de São Paulo ?" e do resto migra para o Supremo.

A decisão de fazer Lula ministro indica o que o PT entende ser o sistema político brasileiro: aposta-se que ele pode ser refém de um homem e de uma única vontade.

Há mais: nas conversas reservadas que anda tendo, Lula passa a certeza a uma parcela dos políticos, especialmente do PMDB, de que consegue pôr um freio na Operação Lava Jato. A suposição, desde sempre, é a de que falta pulso ao governo para enquadrar a Polícia Federal.

A operação é típica de republiqueta de banana e de bananas. Se Dilma e o PT realmente fizerem essa escolha, estarão jogando a Presidência da República, como instituição, na lama. A dupla estaria debochando do povo brasileiro, na certeza de que Polícia Federal, Ministério Público, Congresso e Justiça não passam de marionetes da vontade de um "condutor", de um líder. No depoimento ao Ministério Público Estadual, Lula expressou a convicção de que é mesmo um Super-Homem. Anunciou que vai se candidatar em 2018 e desafiou: vamos ver quem terá coragem de barrá-lo.

Essa reta final do petismo não será fácil. E que fique claro para todos: Lula ministro é a escolha do tudo ou nada.

Vamos ver: ou as instituições reagem ou vamos para o buraco.
Herculano
15/03/2016 06:40
UM TERÇO DOS MANIFESTANTES JÁ FOI ELEITOR DO PT, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Ao contrário do que alardeia o PT e os ministros do governo Dilma, pesquisa realizada na Avenida Paulista neste domingo (13), durante o maior protesto popular da História, revela que mais de um terço (ou 34,5%) dos manifestantes disseram já ter votado do PT. A rejeição a Dilma foi quase unânime: 90,3% dos pesquisados classificaram o governo como ruim (10,5%) ou péssimo (79,8%). ?"timo e bom, 4,2%.

Dilma fora?

Para 19,7% Dilma chegará ao fim do mandato; 45,2% acreditam em impeachment e 28,8% acham que a Justiça afastará Dilma do cargo.

86,3% querem renúncia

Segundo a pesquisa, 86,3% dos manifestantes preferem que Dilma renuncie ao cargo. Apenas 11,1% acham que ela deve ficar.

É a crise

Entre os manifestantes, 73,8% revelaram que a situação econômica de suas famílias piorou nos últimos 6 meses e 55,8% perderam empregos.

Dados da pesquisa

Foram entrevistados 1.200 pessoas, entre 12h30 e 18h do dia 13 de março, com 3% de margem de erro, segundo o Paraná Pesquisa.

NOMEANDO ARAGÃO, DILMA ABRE CANAL COM JANOT

A escolha do vice-procurador-geral da República Eugênio Aragão para ministro da Justiça não provocou espanto em Brasília. Muito ligado ao chefe procurador-geral, Aragão agrada ao PT e representa para Dilma a garantia de um "canal" com Rodrigo Janot. Na campanha de 2014, Aragão foi criticado pela oposição por dar pareceres favoráveis a 71% dos pedidos do PT e ser contrário a quase 80% dos casos do PSDB.

Antiga parceria

O procurador-geral Rodrigo Janot tentou emplacar o amigo Eugênio Aragão no cargo de ministro do STF, no lugar de Joaquim Barbosa.

#tamojunto

Aragão apoiou o PT contra a designação do ministro Gilmar Mendes como relator do processo de análise das contas de Dilma no TSE.

Não deu

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) quase foi ministro da Justiça. Mas a briga de facções internas no PT fizeram Dilma desistir dele.

Obstrução da Justiça

Virando ministro de Dilma para fugir do juiz federal Sérgio Moro, o ex-presidente Lula pode escorregar no mesmo crime que levou o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) à prisão: tentativa de obstrução da Justiça.

Arrogância faz mal à saúde

O depoimento de Lula à PF deixou Dilma ainda mais preocupada com o antecessor. Arrogante, ele ameaçou o Ministério Público e desafiou a Justiça a torná-lo inelegível: "Quero ver se têm coragem".

São uns gozadores

O Instituto Datafolha virou motivo de gozação chamando de "elitista" a multidão que ocupou cada centímetro de uma extensão superior a 2km da Avenida Paulista. Nem na Suíça há uma elite tão numerosa.

Base aliada se esfarela

Ministros tentaram minimizar as manifestações, que exigiram o fim do governo Dilma, mas a avaliação interna é diferente. Planalto acha que a multidão assustou e pode esfarelar a base de apoio no Congresso.

Bye, bye, Dilma

No Palácio do Planalto, a expectativa é que, mais dia, menos dia, no prazo máximo de 30 dias, abandonem sua base de apoio no Congresso partidos como PP, PSD, PTB e PROS. O PMDB já foi.

Tá feia a coisa

O QG de Dilma conta certo com apenas 88 dos 172 votos para barrar o processo na Câmara. São votos do PCdoB (12), PT (58) e PDT (18). Mesmo assim, após o "bafo das ruas", o PDT resolveu "reavaliar".

Só ajoelhando no milho

O deputado Sibá Machado (PT-AC) é "bacharel em Geografia", mas espanta que tenha passado do abecê. No twitter, chamou de "fassistas" (sic) os brasileiros que pedem o impeachment de Dilma e de "dessentes" (sic) os que defendem o governo que tanto deixou roubar.

Mais um

Trocando de partido como quem muda de roupa, o senador Hélio José (DF), ex-PT e ex-PSB, abandonará o Partido da Mulher Brasileira (PMDB), nesta terça-feira (15), para assinar ficha de filiação ao PMDB.

Pergunta no meio da rua

Quem ainda não aprendeu a calcular multidões, o Datafolha ou as polícias militares de todo o País?
Sidnei Luis Reinert
15/03/2016 06:39
DeRonaldo Caiado:

Se confirmarem nomeação de Lula como ministro, seria uma confissão de culpa, segundo o próprio Lula, que disse em 1988 à jornalista Mônica Bergamo que "pobre vai pra cadeia e rico vira ministro." Já temos preparadas várias ações populares por desvio de finalidade. Vamos protocolá-las em todas as unidades da federação. O PT já não quer saber de respeitar as instituições há tempos. É um escárnio. Se virar moda, vai faltar vaga na Esplanada dos Ministérios para toda a turma de condenados e investigados desse governo. Se bem que é capaz de criarem mais ministérios para Lula coordenar.
Herculano
15/03/2016 06:31
A ASCENSÃO DO SUPER-MORO, por Bernardo Mello Franco

Depois do Pixuleco e do pato da Fiesp, um novo boneco inflável animou as manifestações deste domingo. Movimentos contra o governo apresentaram o Super-Moro, vendido a R$ 10 na avenida Paulista. O brinquedo trazia nas costas a inscrição "Caça CorruPTos".

Retratado como super-herói, o juiz virou ícone dos atos pró-impeachment. No Rio, um trio elétrico exibia a faixa "Je suis Moro". Em Curitiba, ativistas distribuíram 10 mil máscaras com seu rosto. Em Nova York, um grupo de brasileiros entoou o coro "Moro guerreiro do povo brasileiro".

O magistrado saboreia uma notoriedade que nem o ex-ministro Joaquim Barbosa alcançou. Ele não aparenta constrangimento com o culto à sua personalidade. Pelo contrário: em nota, agradeceu "a bondade do povo brasileiro" e, num arroubo populista, pediu que os partidos "ouçam a voz das ruas". "Fiquei tocado pelo apoio às investigações", disse.

A manifestação é inusitada porque um juiz não deveria buscar apoio da opinião pública nem se associar a investigações conduzidas por procuradores e policiais. Enquanto a lei não mudar, seu papel é analisar provas e decidir de forma imparcial.

Moro recebeu a capa de herói porque os manifestantes aprovam sua atuação rigorosa na Lava Jato. Mas não é só isso. Parte expressiva da rua perdeu a crença na oposição e passou a ver o juiz como o homem certo para destronar o PT. No domingo, os tucanos Aécio e Alckmin deixaram a Paulista sob vaias e xingamentos.

Ontem o magistrado ganhou ainda mais poder ao concentrar processos sobre o ex-presidente Lula. Não é exagero dizer que o desfecho da crise passará por sua caneta, o que recomendaria uma conduta acima de qualquer suspeita de parcialidade.

Na semana passada, Moro declarou que não tem ligação com partidos. Pode ser verdade, mas seria bom cuidar também das aparências. Ele participava de um jantar do grupo empresarial Lide, coordenado pelo prefeitável tucano João Doria.
Herculano
15/03/2016 06:26
EM DESESPERO, DILMA TENTA AUTOGOLPE COM LULA, por Josias Souza

Parte 1

O brasileiro já ouviu muitas histórias de gente tirando gênio de garrafas. Mas nunca antes na história desse país se ouvira falar de alguém obrigando o gênio a retornar à garrafa. Na versão de um ministro petista é o que Lula está fazendo com Dilma. Vendida em 2010 como gestora genial, ela foi convencida a entregar ao antecessor o futuro dos escombros que restaram do seu governo.

Numa tentativa desesperada de se livrar do impeachment, Dilma fará de Lula um superministro, com sala no Planalto. Ele chefiará a articulação política do governo e projetará sua sombra sobre toda a Esplanada, especialmente sobre a pasta da Fazenda. Depois de acusar os rivais de tramar um golpe, Dilma recorre a um autogolpe. Lula entrará pela porta dos fundos numa espécie de terceiro mandato.

A manobra envolve alto risco. Ao patrociná-la, Dilma como que exerce um dos poucos privilégios que ainda lhe restam ?"o privilégio de escolher seu próprio caminho para o inferno. Com o governo esfarelando-se, madame atrelou seu destino ao de Lula, divorciando-se definitivamente das ruas.

No último domingo, o asfalto roncara sobretudo para exigir o impeachment de Dilma e prestigiar Sérgio Moro, cacifando-o para punir inclusive Lula 'Jararaca' da Silva. Em resposta a essas demandas, Dilma resolveu unir o inútil ao desagradável: para se manter no cargo, concede à serpente o foro privilegiado dos ministros, livrando a cobra criada do PT dos rigores do juiz da Lava Jato.

O movimento é inútil porque, ainda que consiga deter o impeachment, o máximo que Lula fará por Dilma é acomodá-la no verbete da enciclopédia como a primeira pessoa na história a se tornar ex-presidente ainda no exercício da Presidência. É desagradável porque a presença de Lula na Esplanada, além de não ser um bom exemplo, é um péssimo aviso: o governo entrou na fase do vale-tudo.

Tomado pelo que se diz dele no Planalto, Lula retornará a Brasília para operar milagres. Na política, promete reagrupar o bloco partidário que dava suporte aos governos petistas no Congresso. Na economia, acena com uma reviravolta capaz de abreviar a retomada do crescimento. Falta combinar com a lógica.
Herculano
15/03/2016 06:25
EM DESESPERO, DILMA TENTA AUTOGOLPE COM LULA, por Josias Souza

Parte 2

Quando ainda era um presidente da República popular, Lula só conseguiu apoio no Congresso comprando aliados com o dinheiro sujo do mensalão e do petrolão. Os parlamentares governistas continuam com o mesmo código de barras na testa. Mas o governo, com a força-tarefa da Lava Jato no seu encalço, já não pode remunerá-los como antes. O novo superministro manuseará um orçamento em ruínas.

Não é só: retratado nas ruas como um boneco-presidiário batizado de Pixuleco, investigado por corrupção, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, Luís Inácio já não é o mesmo Lula da Silva. É nessa condição de ex-Lula que terá de convencer o PMDB, por exemplo, de que é mais negócio permanecer com Dilma do que colocar na cadeira dela o correligionário Michel Temer, seu substituto constitucional.

A contabilidade do impeachment favorece Dilma. Para aprovar o pedido na Câmara, os antagonistas do governo precisam reunir 342 votos. Para barrar o impedimento, o Planalto tem de juntar apenas 171 votos. Líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE) afirma que, se o governo não tiver algo como duzentos votos no plenário, é porque a propalada governabilidade já foi para o beleléu.

Na economia, a guinada defendida por Lula e seus devotos no PT passa pelo abandono de projetos como a reforma da Previdência e de estratégias como o rigor fiscal. Tudo em nome de uma hipotética retomada do crescimento ainda em 2016. Como se fosse possível colher bons indicadores sem plantá-los.

De resto, a aposta do Planalto na capacidade de Lula de fazer e acontecer desconsidera o fato de que a Lava Jato introduz na conjuntura muitas surpresas, espantos, choques, assombrações e uma certa dose de 'sim senhor, quem diria?!?'.

Nesta segunda-feira, por exemplo, enquanto o morubixaba do PT se equipava para os novos desafios, veio à luz a notícia de que o ex-deputado federal Pedro Corrêa, cacique da tribo do PP, preso em Curitiba, fechou um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato.

Corrêa contou aos investigadores, entre outras coisas, que Lula tinha plena ciência das propinas que o PP beliscava na Petrobras. Aos pouquinhos, a turma de Curitiba vai fechando o cerco ao redor de Lula. Ainda que fuja de Sérgio Moro, presidente informal da República terá de se entender com o STF. E já estão no forno novas delações.

Fica-se com a impressão de que Dilma passará a dispor não de um ministro providencial, mas de um cúmplice full time. De certo mesmo, o autogolpe propiciará, por enquanto, uma perda da dignidade funcional de uma presidente em apuros. E dignidade é como virgindade. Perdeu, está perdida. Não dá segunda safra.
Herculano
15/03/2016 06:21
CALOR OU AR CONDICIONADO, por Mário Sérgio Conti, para o jornal Folha de S. Paulo

Além de salto triplo carpado, sem rede de proteção, Lula aceitar ser ministro implica rendição. Depois de detido e interrogado, ele disse que percorreria o Brasil. Conclamaria o povo a se defender, a defendê-lo, e ao governo de Dilma. Não poderia mais fazer isso.

Teria que aposentar oratória elétrica, em benefício de tertúlias com raposas sibilinas, da negociação de cargos e sinecuras. Entabularia um toma-lá-da-cá sem fim. Em vez do calor das ruas, frequentaria gabinetes com ar condicionado.

O potencial de conflitos com Dilma seria permanente. Resultaria um governo de tensão continuada, cujo norte só pode ser um: a conciliação, estratagema no qual os trabalhadores costumam sair perdendo. Lula se livraria de uma eventual prisão em Curitiba. Marisa e seus filhos, não.

Dilma, por sua vez, não se livrará das delações premiadas. Como a de Otávio Marques de Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, preso em junho passado. Engenheiro com carreira na área pública, ele é um mineiro capaz de encher a sala com palavras, mas prefere assuntar.

Os colegas achavam que, dado o seu alto astral, resistiria à pressão para fazer a delação premiada. Cadeia é fácil para quem nunca foi em cana. Os dias passaram, viraram meses, que se repetiriam até onde a vista alcança. Azevedo entrou em tratativas com a Lava Jato.

Na semana passada, ele depôs à Procuradoria-Geral da República. O depoimento está em segredo de Justiça até ser homologado pelo juiz Teori Zavascki, do Supremo. Isso deve se dar em meados de abril, o mais cruel dos meses.

Azevedo disse à Procuradoria que o ministro Edinho Silva e Giles Azevedo, factótum de Dilma, lhe pediram que a Andrade Gutierrez fizesse doações à campanha de reeleição da presidente. Ricardo Pessoa, dono da UTC, adotou atitude parecida. Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, deverá falar a mesma coisa.

O PT, o PMDB e partidecos serão implicados pelos depoimentos. Os tucanos, não. Mas importa menos que Aécio Neves e Geraldo Alckmin tenham sido escorraçados da avenida Paulista: a articulação junto ao Tribunal Superior Eleitoral para tirar Dilma do Planalto receberá um empuxo decisivo.

A destituição da presidente poderá ser feita na Câmara, antes até de o caso chegar ao TSE, com Lula no governo ou não. Quem dá as cartas lá é o pântano, conhecido como PMDB. Sob o comando pândego de Eduardo Cunha e Renan Calheiros, o partido avisou no sábado que abandonaria o navio se as manifestações do dia seguinte ribombassem, o que ocorreu de sobra.

Entre a rua Augusta e a Haddock Lobo, tiozinhos barrigudos, com latas de cerveja na mão, puxavam o coro: "Lula cachaceiro/devolve o meu dinheiro!". Todos os seguiram. Nem o general João Figueiredo, há 31 anos, foi enxovalhado assim no ato pelas Diretas no Anhangabaú.

Para acordar sua base, o PT marcou comícios. Como nem os crentes acreditam que atrairá multidões, a pressão para Lula entrar no governo prosperou. O partido nada fez para organizar os trabalhadores nos últimos anos. Difícil que o faça agora, quando o desemprego grassa.

A manifestação na Paulista lembrou o entorno do ato no Anhangabaú. Há ruína material, miséria dos serviços públicos, ratazanas que dão piruetas e caem incólumes em outra nau, à cata de nacos em negociatas vindouras. A novidade é que a esquerda está prostrada.
Herculano
14/03/2016 19:59
A JARARACA DE GASPAR

Quando você ler e ao final para para pensar, conseguirá identificar Gaspar em tudo isto?

Então. Acorda, Gaspar!
Herculano
14/03/2016 19:52
A SEITA DA JARARACA, por Luiz Felipe Pondé, filósofo, para o jornal Folha de S. Paulo

O que estará pensando o PT após tamanha manifestação contra Lula, Dilma e associados, ontem, em todo o país?

Não temos bola de cristal, mas não é difícil ter alguma ideia do que estará passando na cabeça do PT. O PT é uma seita. Sempre foi. E o traço essencial de toda seita é o ódio. Esta seita colheu seu fanático séquito de seguidores entre grande parte da inteligência (tola?) do país, arregimentando professores, jornalistas, intelectuais, cientistas e estudantes, além, é claro, do pelotão de choque dos militantes profissionais.

Eu apostaria que o PT não está nem aí para o que aconteceu no Brasil ontem. Não que os petistas não estejam preocupados com a possível perda do PMDB na sua base, ou com o risco crescente do impeachment, ou com o sangramento e paralisia do governo. Isto é um pesadelo mesmo. Devem estar mijando nas calças. Devem acordar suando, com o gosto da comida de cadeia na boca, ou com a estranha sensação de que foram desmascarados na sua profunda vocação para o engodo.

Refiro-me a outra coisa. Há dez dias, após a condução coercitiva para o depoimento no aeroporto de Congonhas, o ex-presidente Lula fez um discurso raivoso contra todo este processo que reúne procedimentos jurídicos (Lava Jato como grande exemplo) e o nojo que seu partido parece causar na maior parte da população. Lula referiu-se a si mesmo como uma jararaca. Acho que deveríamos levar a sério sua metáfora.

O PT hoje continua sendo uma seita, mas não mais a seita da estrela da esperança (que enganou muitos e continua enganando alguns), mas a seita da jararaca. E seu veneno ainda pode ser mortal, justamente porque ele não está nem aí para a população. A essência do veneno da seita da jararaca (o PT) é justamente sua indiferença para com o Brasil e sua população comum, contrariamente ao discurso populista com o qual enfeitiçou o país por décadas.

O Partido dos Trabalhadores não tem nenhuma elegância diante da derrota. E isso nada tem a ver com a fato de que a maior parte dos petistas seja arrivista social. A deselegância é um comportamento que atravessa todas as classes sociais de forma "democrática". Mesmo se tiver que estrangular o pais, levando-nos à miséria absoluta, continuará a tentar mobilizar sua seita de seguidores da jararaca para impedir o que grande parte da população demonstrou ontem nas ruas.

A soberania popular (base da democracia), em grande parte, demonstrou ontem não mais reconhecer na presidente Dilma alguém que mereça confiança ética, política ou técnica. Além disso, a soberania popular "escolheu" Sérgio Moro em detrimento da jararaca. Mas, isso pouco importa à seita da jararaca.

Eis seu veneno, na sua forma atual. Este veneno, na sua forma clássica, foi a corrupção sistemática que montou no país e seu atraso mental em termos econômicos que pode levar o Brasil ao tempo da economia de subsistência. Há quem diga que grama que socialista pisou leva muito tempo para florescer de novo. Na sua forma atual, este veneno será sua tentativa, mesmo que a custos gigantescos para o país, de se manter no poder. E para o sofrimento do povo, ele oferecerá o sorriso sinistro da jararaca.

Viveremos dias fascinantes de agora em diante. Preparem seus corações para turbulências. As alma mais frágeis poderão ter medo, mas é em momento como esses que virtudes como coragem e disciplina são necessárias. Os covardes, provavelmente, ficarão paralisados. As jararaquinhas serão soltas pelas ruas, cuspindo seu discurso de que são vítimas das elites. Difícil imaginar que um "boy das empreiteiras" represente o grosso da população brasileira que está vendo sua vida ir pelo ralo.

Mas, vale lembrar que grande parte dessas jararaquinhas habita o pensamento público, apesar de que estão chocadas com o fato de que nem todo mundo "inteligente" teme ou pertence à seita delas. Penso mesmo, às vezes, que essas jararacas não conseguem entender que grande parte do país não as vê mais como santinhas redentoras. O PT é coisa do passado. Restará apenas as jararacas loucas correndo pelas ruas.

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