Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

09/05/2016

GASPAR DO IMPROVISO I
Não estava faltando mais nada. Gaspar é a cidade onde todas as obras se improvisam. Lembram-se do viaduto que é o piscinão do Zuchi? Por cima uma perigosa base de lançamentos de carros – a outros veículos que não se enxerga a uma distância prudente ou dentro do ribeirão onde gente já morreu. O forte aclive nas cabeceiras é acintoso. Por baixo, falta altura que entala ou impede a passagem de determinados tipos de cargas permitidas pela legislação rodoviária. Falta também drenos para que nos dias de chuvas fortes se escoe as águas para o Ribeirão Gaspar Grande e que passa ao lado. O acumulo, impede a passagem de veículo. Resumindo: inúmeros problemas de uma obra prometida como uma solução. Então...

GASPAR DO IMPROVISO II
E o que a Gaspar do PT está prestes a testemunhar mais uma vez? Uma obra marcante para o partido, à administração que cai pelas tabelas (e pesquisas), à cidade e à região que não projetou o essencial: a preservação da altura para a passagem de veículos de cargas. Refiro-me aos que passarão por debaixo do acesso da ponte do Vale pela Rua Itajaí, ali defronte ao Ginásio João dos Santos. E quem fez esta denúncia na Câmara que não foi rebatida até agora e que também não despertou interesse da imprensa local e regional? Um companheiro indignado: Roque Agenor Schmitt. Ele enviou uma carta preocupado com a situação. Ele testemunhou a dúvida e não obteve respostas satisfatórias de quem lhe deveria esclarecer. No dia 20 de abril ele assinou a carta pedindo ajuda aos vereadores, os fiscais eleitos pelo povo. No dia seguinte, o seo Roque a protocolou na Câmara. Hoje estamos no dia 10 de maio.

GASPAR DO IMPROVISO III
O que escreveu o seo Roque? “Hoje 20/04/2016, por volta das 16:30h, estando conversando com um dos chefes de obras, fiquei surpreso em ouvi-lo dizer com muita firmeza, que deveria ser rebaixado o asfalto da via já existente na margem direita, alegando que a ponte (viaduto) estaria baixa para este local. “

“Lembro que visitando a obra em outra época, quando ainda em plena construção eu estando lá, o Sr. Prefeito PEDRO ZUCHI também chega para visitar a obra. Num momento oportuno comentei: Sr. Prefeito, esta ponte (viaduto) não está baixa em relação à rodovia já existente?

Ele comenta:

Não seu Roque. Encima desta base irão estas vigas com 1,70m de altura”.

“E assim sobre-sai o prefeito e segue o rito de sua visita à obra. Obrigando-me só comentar comigo mesmo e concordando que: Sim Sr prefeito tem razão! Mas friso que: a referida altura das vigas mencionadas, só contribui para a camada da estrutura da ponte, mas não ampliará o espaço da altura (viaduto) entre: a superfície interior das referidas vigas até o asfalto da rodovia existente”.

“Portanto, comunico os senhores vereadores da suposta irregularidade acima mencionada, e que possa ser evidenciada com celeridade. E na qualidade de fiscalizadores, propunham-se a desagravar este incidente. Não podemos mais permitir que, algo oriundo de má fiscalização, penalize novamente a sociedade”.

GASPAR DO IMPROVISO IV
Fez muito bem o seo Roque, cidadão no exercício da cidadania tão pregada pelo PT nos palanques quando está em busca de votos dos analfabetos, ignorantes e desinformados para apenas constranger e culpar os adversários. Fizeram mal até agora e como é de praxe, os vereadores fiscalizadores para os pagadores de pesados impostos e que são mal utilizados, incluindo o pagamento dos salários dos vereadores que não fiscalizam pelo povo o governo no poder de plantão. A primeira questão é saber se a observação possui procedência. Ela é leiga e de um leigo. Aos que passam por lá, aparentemente o seo Roque tem razão (veja a foto acima). Fica a impressão de que pode faltar altura para os caminhões com cargas. Mas, isto é algo técnico, com resposta técnica. Gaspar é assim mesmo. Lembram-se daquele toco de madeira que o secretário de Planejamento, Soly Waltrick Antunes Filho, colocou na cabeceira da Margem Esquerda da ponte Hercílio Deecke para ela “não cair”? Faz parte do folclore irresponsável dos nossos políticos sob a testemunha e fotos da própria imprensa, inclusive do editor do jornal Cruzeiro do Vale, Gilberto Schmitt.

GASPAR DO IMPROVISO V
Lembram-se do laudo da Defesa Civil que dava a ponte Hercílio Deecke como perigosa e que mesmo assim, e por isso, escondeu-se do povo, deixando-o ao perigo? Foram salvos pelo Ministério Público e por uma juíza que foi perseguida por isso pelo PT, que cada vez deixa esta marca na franquia nacional. E porque foram obrigados a proteger o povo que passava pela ponte Hercílio Deecke então os administradores políticos e gestores públicos submeteram a população e a cidade por meses afio ao sacrifício numa obra duvidosa e lenta demais. Lembram-se da banana que o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, mandou aos moradores da Margem Esquerda, quando eles pediram as alças de acesso a ponte do Vale para não se exporem à morte no trevo da BR 470?

GASPAR DO IMPROVISO VI
Agora, só faltava mais esta: fazer uma vala na Rua Itajaí debaixo do viaduto da ponte do Vale, só para passar as cargas com alturas regulares que é de 4,70m, segundo regulamentação (resolução 305 de 6/03/2009), permitindo-se até, 4,95 por autorização especial e há muitas cargas nesta situação. Mas, a foto abaixo, sinaliza que o vão terá 4,40m. Por que sinaliza? Porque por enquanto as vigas ainda não foram estendidas sobre a Rua Itajaí. E é aí que vai se tirar a prova dos nove. Então... Viva os engenheiros e projetistas que conceberam tal aberração contra a normalidade. Viva e autoridades, políticos e a população afetada que permitiram esta anomalia nesta obra de arte rodoviária que remonta ao improviso dos primórdios do século 20.

GASPAR DO IMPROVISO VII
Por fim. Quais as conclusões possíveis sobre este caso? 1) a secretaria de Planejamento de Gaspar, mais uma vez do secretário de todas as secretarias e pau para todas as obras, Soly Waltrick Antunes Filho, é incompetente se não sabia de nada (o que duvido muito) naquilo que o seo Roque relatou aos vereadores. 2) A secretaria do Soly, o amigo número 1 de Pedro Celso Zuchi, é omissa se não desmentir tudo isto rapidamente com explicações técnicas convincentes. Ou então a secretaria de Planejamento é convivente com o erro, o improviso e o mal que teremos que conviver por toda a vida, impedindo o bom fluxo de veículos naquela área viária fundamental e alternativa de longo curso, não só para Gaspar como para a região. E por que? Porque sabendo desta anomalia, vem escondendo este fato da sociedade gasparense para evitar debates, atribuições de culpas e consequentemente desgastes (mais uma e normal ao PT). Logo, logo, seo Roque vai conferir o que o prefeito lhe disse é um fato ou uma enrolada. Acorda, Gaspar!
SUCATA I
A Ditran de Gaspar tem problemas e faz de tudo para tê-las mais. É um reduto de dúvidas, brigas e sucata. Usou indevidamente o dinheiro das multas e tudo se esclarece na Justiça. O diretor geral Lourival José Lana, o Garoa, que neste caso apenas assiste o que se discute na Justiça ppois foi de seus antecessores, nem é habilitado ou sabe dirigir veículos. Sintomático. Mas o Ministério Público foi atrás de supostas irregularidades como o uso de viaturas públicas para uso particular e deslocamento diário ao e do serviço para casa. E disto o Garoa conhece e responde. Isto sem falar que se parava em outros locais, coisa que não se permite a outros servidores municipais efetivos ou comissionados. Ai o PT e o prefeito Pedro Celso Zuchi fizeram questão de prestigiá-lo. E o nomearam diretor geral. Tudo para afrontar o MP e até a Justiça. É a forma como atua o PT no plano nacional. Os outros não podem cometer os erros e o PT está certo quando lembra isto a todos nós. E se alguém pega um dos seus em erros, é obrigado a ficar calado, além de ser provocado com a efetivação do erro.



SUCATA II
Não vou repetir tudo o que se falou ou que está na Justiça contra a Ditran de Gaspar. Mas, não é pouco. Veja esta foto recente. Onde foi parar o rádio da viatura Astra? Ninguém sabe. Mistério. Pior: nem processo administrativo foi aberto. Ou seja: a administração de Zuchi, do secretário de Obras, Lovídio Carlos Bertoldi a quem está subordinada a Ditran, bem como o Garoa não se interessaram até o momento em que fecho a coluna, em aplicar o que manda a lei: saber quem levou parte do patrimônio dos gasparenses comprado com os pesados impostos de todos nós. Afronta. Irresponsabilidade e falta de zelo. Quer mais? Onde estão as viaturas Gol e Courier, em pleno Maio Amarelo? Na oficina. A Courier ferveu o motor. Então... Acorda, Gaspar!

RIDÍCULO I
Quantas pessoas estavam lá, incluindo a imprensa para cobrir o “grande evento” e motoristas “das autoridades” e políticos? Vinte e seis e bem contadinhas. E se alguém duvidar, há fotos para esta aferição. E da comunidade que representasse o povo beneficiado? Zero. Nem mais. Nem menos. Foi isso que aconteceu na quarta-feira quando o governador (que ainda é o prefeito de Lages e que ainda não se deu conta que o estado é maior do que um município rural), Raimundo Colombo, PSD, “inaugurou” o asfalto no Morro do Serafim, no trecho entre Luiz Alves e a localidade de Belchior Alto, em Gaspar. Levaram seis anos para se fazer aquilo na lenga-lenga da administração de Gaspar que a trocou por outras obras que disse serem prioritárias para o município.



RIDÍCULO II
E quantos deputados estavam lá? Três. A deputada Ana Paula Lima, do PT de Blumenau que manda no PT daqui (e que praticamente não foi lá). Ana Paula é quem pediu a obra feita com a cota orçamentária estadual a que tinha direito. Estavam lá ainda o Jean Jackson Kuhlmann, PSD e Ismael dos Santos, PSD, este o sumido, que só aparece aqui em época de campanha para fazer comícios nas igrejas evangélicas pentecostais. Ridículo mesmo foi, no meio do nada, na falta de povo, em horário e dia impróprios para tal ato, é onde colocaram a placa de “inauguração” do trechinho (mas importante e que Zuchi não o enxergava assim por anos afio) de asfalto. Ela foi descerrada para fotos dos jornais, portais e redes sociais. E para que? Para fazer o evento parecer importante num ano de campanha eleitoral e dele todos tirarem uma casquinha. A placa, solta, estava num cavalete de escola arranjado às pressas. Ela mostra que falta de vergonha na cara para essa gente que se sobressai na ilusão de todos nós. E é por isso que os políticos estão sem crédito e eles não se dão conta disso, apesar de todas as evidências. Acorda, Gaspar!

ENCENAÇÃO I
Assunto velho? É! Mas, ele é, abusurdamente, atual. Na terça-feira houve a tal audiência pública no Bela Vista para discutir como fazer para trazer de volta os ônibus urbanos de Blumenau ao bairro gasparense, o bairro abandonado pela administração petista de Pedro Celso Zuchi, José Amarildo Rampelotti, Antonio Carlos Dalsochio. Estava apinhado de gente do bairro como mostra a foto. Decisões? Nenhuma. Um comício. Lavação de roupa suja. Arrumou-se culpados. E dai? O problema já existe. Então os políticos preferem chafurdar no lodo do que drená-lo e tornar uma terra produtiva, fértil e de frutos para seus eleitores e eleitoras. Isto é o que o povo que estava lá queria. Decepcionou-se mais uma vez.



ENCENAÇÃO II
Por isso, naquela terça-feira, e mais uma vez, dentre tantas oportunidades como aquela, ninguém teve capacidade para apontar, ou se prontificou à soluções para a comunidade. a que sofre, a que paga impostos, a que vota, a que acredita nos seus representantes, mas sempre se decepciona. O culpado por unanimidade no palanque dos fracos foi o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, PSDB. É que ele resolveu dar uma solução precária ao transporte coletivo de lá nas mãos de um cartel quebrado e do Sindicato aparelhado pelo PT que vivia estimulando greve contra os usuários, mas falsamente anunciando como defensores desses usuários reféns do maus serviço das empresas e do consórcio de lá.

ENCENAÇÃO III
E a tal Piracicabana que atua emergencialmente e atende todos os blumenauenses no transporte coletivo de Blumenau? Por uma orientação da Lei, e só por isso, ela não pode atender os gasparenses. Não porque o prefeito de lá não quer, mas porque o Deter do governador Raimundo Colombo e do PSD de Marcelo de Souza Brick, não deixam. Trata-se de transporte intermunicipal e isto é regulado e fiscalizado por um ordenamento estadual, não por Blumenau e nem por Gaspar, que teria que agir politicamente para reverter esta situação técnica junto a esfera estadual. Só o Deter de Colombo e Marcelo é que pode resolver de forma política e administrativa no governo do estado este impasse jurídico e legal. Mas, o PT, o prefeito de Gaspar, os vereadores do bairro não tem força e não agem e não resolvem pendenga para os moradores, trabalhadores e estudantes do Bela Vista.

ENCENAÇÃO IV
O Marcelo estava lá na audiência. Falou de pássaros e não se aninou a assumir o papel dele como vereador e presidente do PSD, o mesmo partido do governador Raimundo Colombo, em resolver este assunto. O governador esteve no dia seguinte em Gaspar. Marcelo esteve lá e se apresentou como futuro prefeito. Sobre este assunto nada se falou, nada se resolveu, nada se comunicou em favor do povo do Bela Vista. Faltam líderes. São apenas jogadores pelo poder com os votos de gente analfabeta, ignorante e desinformada. E para a incapacidade deles na busca de soluções possíveis culpam os outros. Mais uma vez a comunidade do Bela Vista foi ou está sendo usada pelos políticos. A prefeitura de Gaspar e o PT que aparelham tudo aqui ficaram quietinhos. Estão rindo da população que continua sem solução e dependente, enfraquecida, se submetendo a sacrifícios. Para o PT, sempre foi assim: quanto pior melhor para o povo entender e se amansar de joelhos perante o partido.

ENCENAÇÃO V
O presidente da Câmara, Giovânio Borges, morador do bairro, o que finge estar no PSB, também estava com o governador na terça-feira. O que fez por este assunto? Nada anunciou. Giovânio é amigo do PT que junto com José Hilário Melato, PP, colocaram na presidência da Câmara. É amigo da prefeitura. Só promoveu a audiência, mas nada fez até agora neste assunto pelo bairro. Giovânio depois da reunião ficou preocupado. E por que? Ele que promete fazer dobradinha na próxima eleição com o PSD de Brick e de onde Giovânio não saiu de verdade, sentiu o bafo da comunidade. Sem alternativas, não foi capaz de tomar iniciativa alguma em favor dela neste e em outros casos (Rua Amazonas continua a mercê das inundações, por exemplo). Giovânio apenas armou um palanque, falso e que de verdade neste ano de eleições contra o próprio Giovânio e a quem ele se associar. Ao contrário. Ficou incomodado ver lá vereadores de outros bairros a quem classificou de turistas. Será? Acorda, Bela Vista! Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Raimundo Colombo em Gaspar. Quantas vezes o governador veio aqui nos seus seis anos de governo? Não valem as duas que foi no Morro do Serafim e nem a vez que teve que pousar de emergência aqui na PM com o seu helicóptero. Isto mostra bem o quanto representa Gaspar para o governador. Isto mostra quanto o PSD de Gaspar – com o governo do estado na mão - fez e faz por Gaspar e os gasparenses.

Raimundo Colombo em Gaspar. O governo do estado precisa de um assessor sério que o oriente melhor ou então o governo age de má fé. Ele disse e o portal o jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, o mais acessado, o mais atualizado e o mais acreditado registrou: para ele o Anel de Contorno de Gaspar como a Iguatemi que já levou a parte dela, vai custar mais de R$500 milhões.

Raimundo Colombo em Gaspar. Cálculos do próprio governo e da Iguatemi dão conta que é da ordem de R$336,7 milhões. Ou Colombo está desinformado, ou está fazendo a conta que todos políticos fazem quando contratam a obra e a inflam já sabendo como funcionam as coisas neste campo.

Raimundo Colombo em Gaspar. Ou então o governador e o PSD não querem, como têm demonstrado até aqui, fazer a obra, preferindo o jogo de Blumenau que quer os recursos que estão no Orçamento para o Contorno para as suas. Blumenau mexe melhor as peças por causa das suas lideranças mais organizadas e porque tem mais votos que deduzem os políticos. O PSD e as lideranças de Gaspar continuam quietas neste e outros assuntos essenciais para a cidade e o futuro dos gasparenses.

Raimundo Colombo em Gaspar. O escasso público no Morro do Serafim, incluindo o prefeito de Gaspar, Pedro Celso Zuchi, PT, que misteriosamente, preferiu ir a Brasília num momento de crise política e econômica agudas, demonstra a importância da obra em si e como os políticos estão distantes da comunidade. Zuchi deixou sozinha a madrinha Ana Paula e não atraiu o séquito petista, nem mandou dar importância ao evento. Ingratidão.

Raimundo Colombo em Gaspar. O vereador e presidente do PSD de Gaspar, Marcelo de Souza Brick, não conseguiu mobilizar claque e eleitores para a “solenidade”. O vereador do bairro Jaime Kirchner, PMDB, da mesma forma. O presidente da Câmara, Giovânio Borges, que trocou recentemente o PSD pelo PSB, foi ignorado. Para o governador, o presidente da Câmara ainda é José Hilário Melato, PP. Na verdade ele tem razão. Melato vem mandando há quatro anos na Câmara como se fosse o seu presidente.

Raimundo Colombo em Gaspar. Estava lá o ex-presidente do PSD de Gaspar, Fernando Neves, que assessora o presidente da Câmara, Giovânio Borges, PSB. Primeiro ele falhou em não agir no protocolo do governador para colocar o nome do “chefe”. Depois, não sabia a quem servir: PSD ou PSB. “Sou a metade de cada um”, confessou. Isto mostra bem como tudo funciona e como Gaspar perde.

Valentão. O presidente da Câmara de Gaspar, Giovânio Borges, PSB, finge que está brabo. E como o PT é o judas da vez. Como por aqui o desastre (descrédito) do PT é semelhante ao que se passa no plano nacional e que deveria ser interrompido amanhã na votação do Senado, resolveu engrossar a voz. Tudo apenas para levar vantagem e ludibriar a distinta plateia, a desinformada principalmente à sua omissão ou conivência que armou para se dar bem e obter a presidência da Câmara. Veja o que ele postou na sua rede social.

"Triste e engraçado. Triste porque em 2013, 2014, 2015 algumas "lideranças" comunitárias e políticas não mexeram uma palha pela educação, enxurradas, enchentes, transporte etc... Engraçado por que em 2016 ( ano eleitoral) continuam não fazendo nada mas tentam fazer piquenique na sombra dos outros, fazendo discurso fácil como se estivesse preocupado com a situação. O povo tá vendo!!!". Realmente está vendo vereador.

Transparência. O site da Câmara está na linha de tiro do Ministério Público, exatamente aquele que cuida da Moralidade Pública. O MP quer mais transparência e mandou reparar isto de forma urgente.

Quem o acessa, agora, não consegue ver exatamente as resoluções da mesa diretora comandada por Giovânio Borges, PSB. Quais os segredos que estão querendo esconder da sociedade que paga esta gente toda? Esta é uma resposta ao que pediu Ministério Público? Ou a mesa diretora está mandando uma banao ao que pediu o MP?

Havia uma pressão dos funcionários. Eles reclamavam principalmente desta coluna que divulgava facilidades como em fevereiro já ter a antecipação de metade da gratificação anual e outras coisitas mais, todas legais, mas um afronta aos trabalhadores normais. Então...

Outra. As resoluções são canetaços do presidente e da mesa. Então, mais do que outras é preciso se ter luz sobre elas. Foi por resoluções que se descobriu o caso da compra emergencial de combustíveis e que provocou um bafafá na cidade.

E quem faz parte da mesa diretora, além do presidente Giovânio? José Amarildo Rampelotti, PT, Ciro André Quintino, PMDB e José Hilário Melato, PP. Qual a razão da mesa diretora da Câmara de Gaspar fazer segredo das suas decisões? Acorda, Gaspar!

Afinal: o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, foi mesmo a Brasília na semana passada? Se foi, o que ele foi fazer lá? Por que a assessoria de comunicação e seus auxiliares não conseguem explicar oficialmente a razão da viagem e os resultados dela? Por que a Câmara não verifica isto? Acorda, Gaspar!

Lição que a comunidade precisa aprender e logo. O que é autoritarismo? É uma forma de governo que é caracterizada por obediência absoluta ou cega à autoridade, oposição a liberdade individual, a de expressão e expectativa de obediência inquestionável da população.

A promotora Chimelly Louise de Reses Marcon, que cuida na comarca da Moralidade Pública, confessou a poucos que a cercam estar estarrecida com o processo de “Pregão” do lixo de Gaspar promovido pelo Samae, relatado em duas colunas aqui: “O Fedor do Lixo de Gaspar”. Vai dar zebra.

O jurídico do Samae a teria procurado, mas segundo consta, não contou a história toda do processo. Ela se sentiu usada e enganada, mais uma vez. Normal, em se tratando de PT e de Gaspar. Vai dar zebra.

Troféu com nome de gente viva? Só pode ser coisa de políticos. Odorico Paraguaçú na ficção de Dias Gomes, não faria melhor. Ou mostra que falta referência? Acorda, Gaspar!

 

Edição 1749

Comentários

Belchior do Meio
12/05/2016 16:07
Sr. Herculano:

Agora só falta a Venezuela.
Luiz
12/05/2016 14:26
...AGORA S?" FALTA COLOCAR ESTA CACALHADA DE GASPAR PRA CORRER TAMBÉM E COLOCAR O CACHACEIRO NA JAULA, AÍ PODEMOS SOLTAR FOGUETES.
Sidnei Luis Reinert
12/05/2016 14:09
Yes, nós temos menos bananas

Brasil 12.05.16 10:08 O ANTAGONISTA

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, foi o primeiro a reconhecer oficialmente a legitimidade do governo de Michel Temer:

"Diante dos fatos registrados no Brasil, o Governo da Argentina manifesta que respeita o processo institucional em curso e confia em que o desenlace da situação consolide a solidez da democracia brasileira"

Os dois países mais importantes da América do Sul finalmente conseguiram enxotar seus bananeiros.
Carlos Roberto Pereira
12/05/2016 13:03

Herculano,

Para evitar boatos e propagação de mentiras infundadas, gostaria de esclarecer que:

1. O PMDB irá manter o acordo que fez com o PP, e o vereador Lu será candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Kleber Wan-Dall, jamais se cogitou nada diferente isso, quem afirma isso, menti descaradamente e faz isso de forma proposital, com claro intuito eleitoral.

2. Não convidamos qualquer outra pessoa para ser vice. Não há qualquer hipótese de troca de candidato a vice.

3. Estamos e iremos continuar a conversar com as outras siglas partidárias, porque entendemos que devemos discutir com outros partidos as propostas que temos para o povo de Gaspar.

Qualquer dúvida e esclarecimentos, segue o meu e-mail: roberto@cruzepereira.com.br o número do meu trabalho 3332-517
Herculano
12/05/2016 12:28
REGISTRO

Hoje a vó Mimi, faz 100 anos. E lúcida.

É a única moradora de Gaspar com esta idade.

Ela nasceu no dia 12 de maio de 2016. Vó Mimi, ou Maria Alberici dos Santos, é nada mais, nada menos, do que a ex-esposa, do primeiro prefeito eleito de Gaspar, João José Dos Santos.

No sábado, a família e amigos se reúnem no Canarinhos para homenageá-la com um almoço, várias surpresas. Antes haverá uma missa.
Belchior.
12/05/2016 12:18
Agora com a SAPA COM CARA DE SATANÁS com a carteira cassada fica a dica para o representante do povo gasparense em Brasília, Paulo Fillipus, em sua volta para nossa cidade:

LEVAR UMAS TOALHAS BEM GROSSAS PARA OS CHORÕES DA CÂMARA SECAREM-SE SUAS LÁGRIMAS!KKKKKKKKKK

FORA FORO DE SÃO PAULO.
Herculano
12/05/2016 09:48
O PMDB DE GASPAR VIRA E MEXE, PISCA E DEIXA OS PARCEIROS NA MÃO

O PMDB de Gaspar tem um candidato a prefeito: Kleber Edson Wan Dall, ex-vereador, evangélico e usa isto como uma força extrapartidária, ex-candidato a prefeito derrotado em 2012 por Pedro Celso Zuchi, PT.

O PMDB de Gaspar também já tem - e desde o ano passado - o parceiro: o PP. E os dois já escolheram o vice: o agente de trânsito, o vereador, e membro de uma tradicional família de políticos conservadores da cidade, Luiz Carlos Spengler Filho.

Quando tudo parecia superado eis que...

Parece que PMDB de Gaspar não confia no taco desta dobradinha. Invoca pesquisas. E não quer concorrentes para enfrentar o combalido PT de Zuchi, Décio Neri de Lima, José Amarildo Rampelato, Antônio Carlos Dalsochio e Lovídio Carlos Bertoldi. Vai que haja surpresas naquilo que anuncia como certo: a vitória.

Então o PMDB de Gaspar recomeçou a fazer conversas para ter um chapão - unindo o sapo e a cobra como já aconteceu no ano 2000 com Adilson Luiz Schmitt e o PP de Clarindo Fantoni e deu no que deu - que não leve a escolhas nas urnas pelos gasparenses.

E nesta possibilidade, Luiz Carlos Spengler Filho está sendo oferecido de bandeja aos que aderirem no plano do chapão.

O PMDB de Gaspar pisca mais uma vez. E como é histórico, poderá roer a corda em mais um acordo que fez para ser poder coligado. Está mais do que na hora do PMDB vir a público e desmentir o que se trama nos bastidores, ganha as redes sociais e a incredulidade da cidade. Acorda, Gaspar.
Herculano
12/05/2016 09:36
MALDITA, RECESSÃO É A "É A MELHOR" HERANÇA DE DILMA, Fernando Cazian para o jornal Folha de S. Paulo

Sem nada melhor para mostrar e de saída, Dilma Rousseff deixa a recessão atual talvez como melhor herança maldita da desgraça em que nos meteu a partir de 2012, quando iniciou sua Nova Matriz Econômica.

A atual crise e o ajuste em curso foram criados pela presidente afastada e por sua equipe econômica, que aprofundou medidas de correção no ano passado com o ex-ministro Joaquim Levy na Fazenda.

Justiça seja feita, tudo estaria bem mais tenebroso se Dilma tivesse pisado no acelerador do populismo em 2015, gastando mais e evitando o ajuste e a recessão que, ironicamente, foram determinantes em sua queda.

A mudança de comando e os efeitos da atual crise abriram algumas brechas para uma melhora futura, como a inflação em queda, a possibilidade de corte nos juros mais à frente e a boa evolução das contas externas (leia Otimismo com Temer? ).

Segundo o IBGE, março foi o melhor mês para a indústria desde junho de 2014, com a produção crescendo em 10 das 14 regiões. O setor opera hoje a menos de 80% da capacidade, o que abre a chance de uma recuperação sem pressões inflacionárias.

Entre consumidores, o índice de expectativas da Fecomercio-SP subiu ao maior patamar também desde 2014. E as previsões do mercado (pesquisa Focus) para inflação e PIB deste ano e do próximo são cada vez menos terríveis.

A esperança de melhora se dá sobre terra arrasada, com famílias endividadas em níveis recordes, o desemprego em alta ainda por muito tempo e as contas públicas arruinadas.

Mas ela é um fato. E Michel Temer se livra do ônus da responsabilidade pela recessão. A cobrança sobre ele será pela volta do crescimento e da distribuição de renda sustentáveis.

Algo que o PT conseguiu, de forma até surpreendente, antes das invencionices econômicas e mentiras de Dilma Rousseff.
Herculano
12/05/2016 09:31
TRAVESSIA A ESQUERDA, Matias Spektor, professor de relações internacionais, para o jornal Folha de S. Paulo

Chega ao fim o primeiro governo de esquerda da jovem democracia brasileira. Sua saída do poder nessas circunstâncias terá implicações profundas dentro e fora das fronteiras.

O principal motivo disso é o caráter extraordinário do PT. Em seus 36 anos de vida, a sigla virou a mais poderosa máquina partidária que a esquerda conseguiu montar em qualquer país democrático do mundo.

O PT fez isso com mecanismos inéditos. Seu comando centralizado disciplinou membros, suprimiu disputas entre facções internas e forçou a coerência programática em mais de 5.000 municípios em todo o território nacional, só que conseguiu a façanha sem abrir mão de procedimentos de participação colegiada e democracia interna para os quais não havia precedentes em nenhuma outra agremiação.

Quando chegou ao governo federal em 2003, o PT não era apenas o maior partido de esquerda da América Latina. Era o principal movimento de esquerda do mundo democrático.

Aquela vitória impactou em cheio a disputa política interna de pelo menos nove países da vizinhança: Argentina, Bolívia, Chile, El Salvador, Equador, Nicarágua, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Na comparação com muitos dos seus partidos irmãos, no entanto, o PT sempre foi moderado, social-democrata e antipopulista. O governo americano celebrou o experimento e ofereceu apoio.

Agora, o petrolão, a recessão e o impeachment representam uma pancada violenta contra o partido, que pode levar anos para se recuperar, se não for obrigado a se reinventar para sobreviver.

O fim abrupto do governo do PT abre uma nova temporada de disputa pelo futuro da esquerda brasileira. Os resultados da briga também serão sentidos do outro lado da fronteira.

Essa é uma guerra com três campos de batalha.

O primeiro é o próprio PT. As velhas facções que antes se submetiam à liderança de Lula agora disputam o controle da máquina invejável. Basta ler as entrevistas de Fernando Haddad nos últimos dias para sentir o cheiro da carnificina.

O segundo combate dá-se entre as siglas de esquerda. A implosão do PT abre espaço para que outras siglas e outras personagens disputem o vácuo recém-aberto. Não é à toa que a metralhadora de Ciro começou a centrar fogo em Marina.

A terceira batalha é a mais difícil de resolver, e diz respeito ao futuro do lulismo. Lula acreditou ser possível reduzir a pobreza e transformar o Brasil para sempre sem desmontar as estruturas da desigualdade nem lançar um guerra contra as forças de direita.

Agora cabe à esquerda decidir se manterá essa direção ou se é hora de buscar outro caminho

Travessia à esquerda
Herculano
12/05/2016 09:30
LINDÃO, LIND~INHO E DEMOCRACIA, por Eliane Cantanhede, para o jornal O Estado de S. Paulo

Tanto se falou em golpe, guerra e confrontos de rua com o afastamento da presidente Dilma Rousseff, mas se houve uma surpresa na sessão história de ontem no plenário do Senado foi que tudo, dentro e fora do Congresso, transcorreu em paz, com episódios isolados para confirmar a regra.

No impeachment de Fernando Collor, o País viveu uma grande e alegre festa cívica. Na decisão sobre o afastamento de Dilma, houve uma surpreendente normalidade, como se o mundo real estivesse tão conformado quanto o mundo político. O PT exerceu o justo direito de espernear, mas nada próximo do que muitos ameaçavam.

O Brasil e o Congresso respondem com atos e rotina à versão alardeada no exterior de que temos aqui uma República de Bananas e um golpe de Estado, ou constitucional, ou parlamentar ou qualquer coisa semelhante. Na realidade, o Brasil vive uma democracia ainda tensa e bem animada, mas uma democracia, com a cidadania mobilizada como há muito não se via.

Crises, votações históricas e transmissões pela TV acabam servindo como aulas de política e oportunidades para que as pessoas aprendam. Aprenderam o que são a Câmara e os deputados, como agora descobrem como é o Senado e quem é quem no Senado.

Magno Malta (PR), para o bem e para o mal, virou uma estrela nas redes sociais, nas mesas das famílias e até em rodinhas de jornalistas. Ana Amélia (PP) consolidou uma imagem firme, afirmativa. Os telespectadores descobriram a estreante Simone Tebet (PMDB). Jorge Viana (PT) fez uma defesa consistente do PT, de Lula e de Dilma ?" mais do PT e de Lula do que de Dilma. E a classe média urbana começou a perder o preconceito contra Ronaldo Caiado (DEM).

Afora a ameaça ridícula de Caiado de trocar sopapos com Lindberg Faria (PT), os embates entre o líder ruralista e o ex-cara-pintada mostraram, ao vivo e em cores, o quanto o País está mudando e qual o estrago que o poder fez à imagem do PT e à esquerda.

Dez, 20 anos atrás, seria uma heresia elogiar Caiado fora de Goiás e era politicamente correto elogiar Lindberg. Hoje, ambos tiveram papel de destaque na comissão e no plenário e ambos podem igualmente ser elogiados ou criticados. Caiado, médico e aplicado, pelo raciocínio claro e pela argumentação bem construída. Lindberg, o "Lindinho", por manter o ímpeto juvenil, a capacidade de luta e de provocação.

A opinião pública torceu o nariz para aquele festival da Câmara de elogios à mãe, aos filhos, a divindades e aos cachorrinhos. Agora, porém, tem motivos para elogiar o Senado, onde os discursos foram esclarecedores. Afinal, pessoas e governos não são deuses ou diabos, nem céus e infernos.

Se Jorge Viana foi consistente e nada histriônico ao defender o governo, o seu melhor contraponto foi o líder do DEM, Agripino Maia, didático ao historiar a Lei de Responsabilidade até explicar, ponto a ponto, o que foram as pedaladas fiscais e por que caracterizam crime de responsabilidade.

Numa semana em que foi particularmente feliz em suas decisões e na condução dos trabalhos, Renan Calheiros fez bem em querer acelerar os trabalhos, mas permitir que o regimento fosse cumprido e cada um tivesse seus 15 minutos não só de fama, mas de exposição.

A opinião pública, o eleitorado, a história e, portanto, a democracia, agradecem. O afastamento de um ou uma presidente é sempre traumático, mas o Brasil chega ao de Dilma tranquilo, com as instituições funcionando plenamente, o PT se organizando para ser uma oposição efetiva (tomara que responsável) e com uma expectativa positiva em relação à transição com Michel Temer. Ele tem 180 dias para mostrar a que veio. Se não mostrar, o risco não é a volta de Dilma, é a tese das "diretas, já" que ronda o TSE e boa parte do Congresso.
Herculano
12/05/2016 09:28
BLOGS SEM VERBAS ESTATAIS. UFA!

O Antagonista comemorou a escolha de Márcio Freitas para a SECOM.

O motivo está nesta nota de Lauro Jardim:

"A área de publicidade do governo Michel Temer não só vai cortar verbas de publicidade para os blogs alinhados ao governo como também não irá mais anunciar em nenhum blog de opinião - nem de direita nem de esquerda.

Agora, a exemplo das outras mídias, a promessa é que os critérios para distribuição de verba de publicidade sejam apenas técnicos".

O Antagonista espera também que haja um corte nas despesas de publicidade.
Só Alegria!
12/05/2016 08:46
Viva, Viva, Viva,
Daniel Bosi já fez mais obras em 3 anos do que o governo que ficou 8 anos em Ilhota.
Daniel Bosi é HONESTO diferente do gestor anterior que foi CONDENADO a devolver 4,5 milhoes aos cofres públicos.
Enquanto o legislativo não fez nada por Ilhota nesses 3 anos, o prefeito transformou Ilhota num verdadeiro canteiro de obras.
Dalee Daniel Bosi, a oposição PIRAA!!!
Herculano
12/05/2016 07:37
RETORNO À IRRELEVÂNCIA, editorial do jornal O Estado de S. Paulo

Dilma Vana Rousseff não apareceu por um acaso na Presidência da República. Sem nenhuma qualidade que a credenciasse para tão relevante função pública, ela não teria subido a rampa do Palácio do Planalto, há cinco anos, se não fosse pela vontade do capo petista Luiz Inácio Lula da Silva. Julgando-se um semideus da política, Lula criou Dilma do nada e empenhou seu capital político para conduzi-la ao cargo mais alto da administração do País, apenas para provar que podia. Portanto, é na descomunal vaidade de Lula que se deve procurar a origem da profunda crise que o País ora enfrenta ?" e foi em reação a essa irresponsabilidade que o País se levantou, em apoio ao impeachment de Dilma e em repúdio a Lula.

O impeachment de Dilma tornou-se imperativo. Tratava-se de colocar um ponto final em uma trajetória que arruinava o Brasil e os brasileiros e ameaçava a democracia. E essa trajetória não pode ser compreendida sem que se recapitulem os momentos mais significativos da farsa conduzida por Lula há 14 anos e que, felizmente, caminha para seu desfecho.

O chefão do PT elegeu-se em 2002 e, forçado pela crise causada pelo receio de que ele fosse adotar a perniciosa agenda petista, governou em princípio conforme a cartilha do bom senso. Infenso, porém, à divisão do poder inerente ao presidencialismo de coalizão, construiu sua maioria parlamentar comprando deputados. Reelegeu-se em 2006 já em meio a grossos escândalos de corrupção ?" o mensalão ?" e aderiu de vez à irresponsabilidade, franqueando os cofres públicos a abutres variados e alimentando seus empresários de estimação com generosos subsídios. Em troca, o PT e os demais partidos da base cobraram pedágio sobre a roubalheira e com isso sustentaram seu projeto de poder.

Inebriado pelo sucesso dessa fórmula, Lula permitiu que os aloprados de seu partido alimentassem a ideia de que ele poderia pleitear um terceiro mandato. Era conveniente, pois o PT, em consequência do mensalão, não tinha nomes competitivos para disputar a sucessão.

A ideia da re-reeleição acabou abandonada, pois era excessiva até para os padrões do lulopetismo, mas eis que Lula encontrou a solução perfeita: inventaria um candidato, desconhecido o bastante para que pudesse controlá-lo, e, uma vez eleito, esse dublê se limitaria a guardar lugar para a volta triunfal de Lula em 2014.

Foi assim que Lula tirou Dilma Rousseff da cartola. A máquina de propaganda petista criou para a candidata a imagem de competente administradora. Nada tinha correspondência com a realidade ?" por onde havia passado, seja no Conselho de Administração da Petrobrás, seja no Ministério de Minas e Energia, seja na Casa Civil, Dilma havia deixado um rastro de negligência, omissão e decisões voluntariosas e equivocadas.

A tarefa de Dilma seria apenas não fazer bobagens e cumprir rigorosamente as ordens de Lula. Na campanha de 2010, ele avisou aos eleitores que Dilma seria apenas um nome na cédula. "Eu mudei de nome e vou colocar a Dilma lá", disse Lula, humilhando publicamente sua criatura.

Mas eis que, como acontece em todo conto de terror, a criatura resolveu pensar por conta própria. Passou a acreditar que era presidente de verdade, com direito até a governar e a reivindicar a reeleição. A desconjuntada mandatária começou assim a assombrar o País, tomando decisões baseadas em suas convicções pré-históricas, de linhagem stalinista enxertada com brizolismo, que arruinaram os frágeis avanços das classes mais baixas e atrasaram em ao menos uma década o desenvolvimento brasileiro. Como isso não bastasse, Dilma, que nunca suportou a política, alienou sua base de apoio e afastou de si até o PT.

E foi em seu governo ?" na verdade, desde que ocupou cargos ministeriais ?" que prosperou e eclodiu o maior caso de corrupção da história do Brasil. Não inventou o petrolão ?" apenas nada fez para interromper a festa com dinheiro público.

Nesse cenário, a queda de Dilma era questão de tempo. Mas Dilma só se tornou importante por ter arruinado o País. Começa a voltar, agora, para sua irrelevância. O mesmo ainda acontece com Lula, o todo-poderoso que concebeu Dilma e foi o grande responsável por tão infausto momento na história brasileira ?" e nutre esperanças de voltar a morar no Palácio da Alvorada a partir de 2018. Isso, definitivamente, o País não merece.
Herculano
12/05/2016 07:33
AMANHÃ É DIA DE COLUNA INÉDITA

Ela integra o jornal impresso Cruzeiro do Vale, o mais antigo, o de maior circulação e o de maior credibilidade.
Herculano
12/05/2016 07:30
PROVISORIO, MAS DEFINITIVO, por Dora Kramer para o jornal O Estado de S. Paulo

O presidente em exercício, Michel Temer, na teoria fará de conta que assume em regime provisório pelos 180 dias que o Senado tem para dar o veredito final sobre o afastamento de Dilma Rousseff. Na prática, contudo, atuará em consonância com a realidade, com a ciência de que a decisão dos senadores compõe uma solução definitiva.

Dilma não volta, sabe ela, sabe ele, sabemos todos os brasileiros. Portanto, prestemos atenção e voltemos nossas cobranças para a equipe que, com Temer, vai substituir o PT pelos dois anos e meio restantes ao mandato que os petistas não souberam honrar nem preservar.

Subiram a rampa do Palácio do Planalto com o capital da maioria eleitoral que depositou no partido a grande esperança do País, mas agora eles descem de mãos atadas ao deputado Waldir Maranhão.

Uma tristeza para quem acreditou no conto da terna abundância, do Estado provedor a qualquer custo, das fantasias marqueteiras, na equivocada tese de que política se faz com mãos sujas, na visão distorcida de que o PT apenas fazia uso dos instrumentos de sempre para governar. Não foi assim, o partido e seus dirigentes exorbitaram.

À exorbitância, as instituições e a sociedade reagiram com força. Ao ponto fora da curva que representou o governo do PT, foram assentados outros tantos "pontos fora da curva" para enfrentar a excepcionalidade do modo petista de governar. E ?" por que não dizer? ?" de enganar as pessoas em geral e capturar o pensamento dos incautos no particular.

Quanto mais atenta estiver a sociedade, menos o mundo político poderá ignorar as suas demandas. Neste aspecto, o pé atrás da opinião pública em relação a Temer não deixa de ser positivo para manter os peemedebistas dentro dos limites que, em sua soberba, o PT insistiu em ultrapassar.

Muita gente pergunta como chegamos a essa situação. Foi uma trajetória longa e compartilhada com a complacência do eleitorado e a cumplicidade do mundo político.

Nenhum dos dois viu problema em reeleger Luiz Inácio da Silva no auge do escândalo do mensalão, o fio da meada que ora se desenrola e pode levá-lo a condenações semelhantes às já sofridas por seus companheiros de partido.

O governo do PT, saudado como a grande esperança do Brasil, desce agora a rampa do Planalto de mãos dadas a Waldir Maranhão, num triste, melancólico, mas merecido fim.
Herculano
12/05/2016 07:08
TEMER COMEÇA COMO LULA, por Clóvis Rossi, para o jornal Folha de S. Paulo

O ex-presidente do BC Henrique Meirelles é cotado para ser ministro da Fazenda de Michel Temer
O ex-presidente do BC Henrique Meirelles é cotado para ser ministro da Fazenda de Michel Temer

O governo Michel Temer começa da mesma forma que começou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva: com Henrique Meirelles como o homem forte da economia. Como presidente do BC, Meirelles determinava os dois preços vitais da economia, o do dinheiro (juros) e o da moeda (câmbio), além de condicionar a terceira perna de qualquer economia, a fiscal.

É o suficiente para demonstrar o nível de indigência mental de quem põe esquerda/direita no debate sobre a conjuntura brasileira.

Outra fraude é supor que haja um conflito entre os setores supostamente populares e os anti-populares. Vai me enganar que Katia Abreu, a ministra da Agricultura, é "do povo"?

Não é a única coincidência direita/esquerda, constata Antonio Navalón, colunista de "El País": "Nenhuma razão desculpa Lula e Rousseff de terminar cheirando a podre como os inimigos do passado."

Não que não exista direita. Existe desde sempre, é poderosa e domina a vida política e econômica. O que não existe mais é esquerda, salvo bolsões (que não estão no PT).

A esquerda brasileira, com exceções que não conseguem interferir de fato no debate público, não produziu uma ideia, uma que fosse, capaz de se contrapor ao pensamento único que está para (re)assumir o governo.

A rendição da esquerda ao receituário e aos nomes da direita e a sua tentativa de escondê-la escancaram um país primitivo. Primitivo em todos os sentidos, miserável educacional e intelectualmente, inerme, catatônico.

Houve um espasmo, é verdade, em 2013, com aquelas manifestações que exigiam serviços públicos "padrão Copa".

O 2013 brasileiro se dá agora na França com o "Nuit Debout" (Noite de Pé), movimento que nasceu contra a reforma trabalhista proposta pelo governo (supostamente socialista) de François Hollande e se transformou em acampamento permanente na praça da República.

O nome parece uma alusão ao verso que abre a Internacional, a canção comunista ("Debout les damnés de la Terre, "De pé os malditos da Terra). É um movimento absolutamente anárquico e à margem dos partidos, o que mostra "uma pro­fun­da des­le­gi­ti­mação" destes, diz o pesquisador Pas­cal Pe­rri­neau a "El País".

Deslegitimação que nasce claramente do fato de que partidos são, sempre segundo Perrineau, "or­ga­ni­zações de pro­fissionais da po­lí­ti­ca".

Todas as pesquisas recentes demonstram que também no Brasil os partidos perderam completamente o contato com os que pretendem representar, inclusive e principalmente o PT, que tinha ou pretendia ter a propriedade da rua.

Agora, em São Paulo, única cidade em que houve medições científicas das manifestações contra e pró-impeachment, havia cinco vezes mais gente contra o governo do PT do que a favor dele.

O problema é que, como em 2013, a rua logo se esvazia, e o jogo volta a ser jogado exclusivamente pelos "profissionais da política". É um jogo feio, como o demonstra o comportamento dessa gente no dia da votação do impeachment na Câmara e tudo o que se viu e/ou se anunciou depois dele.
Almir ILHOTA
12/05/2016 07:05
Viva, Viva, Viva:

Por 55, a 22, nossa ex presidenta esta fazendo as malas e se despedindo do cargo que possuía pelo menos em 180 dias inicialmente, mas após este prazo será definitivamente. Nós moradores de ILHOTA, estamos aguardando também ansiosamente o dia em que Daniel Bosi fará o mesmo, pois ainda neste mês de maio acontece sua oitiva e no mês de junho seu impeachment, também acontecerá nos afastando destes maus governantes, pois cá como lá os desmandos, as faltas de obras e a corrupção comem solto, é o povo mostrando aos maus políticos que quem manda somos nós, elegemos através do voto, e nossos representantes no legislativo os afastam a qualquer hora por imposição deste mesmo povo... Viva o judiciário, e o legislativo deste grande País; E a câmara municipal de nossa cidade seguirá o belo exemplo do senado federal.
Herculano
12/05/2016 06:50
EM ENTREVISTA À TV FOLHA, AÉCIO AFIRMA QUE PSDB "VAI CORRER OS RISCOS"

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou em entrevista à "TV Folha" nesta quarta-feira (11) que o seu partido "vai correr os riscos" e apoiará a agenda de um eventual governo Michel Temer (PMDB).

"Vamos correr os riscos. Vamos apoiar essa agenda", disse ele, ao ser questionado sobre como se posicionará o partido em um eventual governo Michel Temer (PMDB).

"Temer não tem tempo a perder. Ele tem que surpreender positivamente o Brasil e contará com o PSDB ao seu lado." Segundo o senador, não se espera pouco do governo Michel Temer: "Ele tem que corresponder a todas as expectativas".

Para Aécio, o apoio do partido não depende de cargos no governo. "O apoio do PSDB tem como base nossa responsabilidade com o Brasil." Aécio afirmou que é preciso que Temer "surpreenda" na formação do novo governo e na ousadia das propostas enviadas ao Congresso já nos próximos dias. "Estaremos ao lado dele."

NOVOS MINISTROS

Os nomes do partido que foram apontados como possíveis ministros de Temer são totalmente apoiados pelos demais quadros da sigla, segundo Aécio.

O senador José Serra é cotado para o Ministério das Relações Exteriores e o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, para o da Justiça e Direitos Humanos. Moraes inclusive já embarcou para Brasília.

"São nomes altamente qualificados. O PSDB não colocará nenhuma objeção a nomes desse nível. Ao contrário, o partido aplaude nomes qualificados, como o do Serra, o do próprio Alexandre e outros que venham, independentemente de partido político"

O senador tucano disse ainda que "o PSDB continua tendo projeto de país. O partido acredita nesse projeto e o apresentará em 2018".
Herculano
12/05/2016 06:46
NÃO VAI TER VOLTA, por José Henrique Mariante, para o jornal Folha de S. Paulo

Para a geração que não viveu 1964 e os anos mais duros da ditadura, o que vivemos nestes dias certamente é o fundo do poço, apesar de o país a cada minuto se esforçar em cavar mais. Para essa turma, principalmente aos que resistiram à tentação de se colocar nos extremos do bate-boca, o momento é muito tenso. Um Henrique Meirelles não faz verão, o futuro é incerto.

A lembrança pré-jornalismo, adolescente e inexata, não volta ao impedimento anterior, do presidente que todos achavam boçal, afastado de lavada pelo Congresso. A memória pula direto para o segundo turno de 1989, discussões intermináveis e descrições do fim do mundo; para a insegurança econômica dos anos Sarney, quando se discutia ministro da Fazenda como técnico da seleção; para as greves do ABC e a sensação esquisita de não saber exatamente o que acontecia ao redor.

Talvez sejam apenas lembranças comportadas de quem viveu muito tempo no fundo de outro poço, o da crise dos anos 80. Talvez os que tenham vivido o pesadelo anterior até as percebam com desprezo. E talvez por isso o inconfessável, a geração do buraco tem mais medo de voltar ao buraco que de golpe.

Dilma Rousseff não cai pelas pedaladas, óbvio. Fosse esse seu crime, de fato o afastamento seria um golpe. Cai por ser a beneficiária final de um esquema corrupto de poder, certamente não o único, mas o primeiro a ser destampado de verdade pela Justiça ?"até aqui de modo didático, com gente na cadeia, bilhões devolvidos. A presidente cai porque piorou uma crise econômica sem precedentes para se manter no poder.

A geração do buraco não será menos intolerante com o novo governo. E terá ao seu lado a do golpe, que se prepara para voltar irresponsável à oposição. Deputados, senador e um presidente já rodaram. Exigir e conseguir novas cabeças é factível.

O governo que entra precisa ser rápido. Se demorar a mostrar serviço, no país já existe um novo normal.
Herculano
12/05/2016 06:34
A ADMISSIBILIDADE DA DENÚNCIA NO SENADO PARA O PROSSEGUIMENTO DO PROCESSO DE IMPEACHMENT FOI AS 6.34MIN FOI APROVADA POR 55 A 22

WAKE UP, BRAZIL. ACORDA, GASPAR!
Herculano
12/05/2016 06:24
O BRASIL COMO ELE É

O povo foi dormir para não perder o trabalho e pagar a conta.

Enquanto isso, os políticos passaram a madrugada tramando, como sempre fizeram para uma plateia mínima.
Herculano
12/05/2016 06:19
DILMA FOI DESTITUÍDA POR 107,2 MILHÕES DE VOTOS, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros.

Dilma Rousseff sempre alegou que presidente eleita com 54,4 milhões de votos não pode sofrer impeachment, como se reclamasse o "direito" de não ser investigada. Se é isso o que conta, os senadores que a destituíram somam número de votos quase duas vezes maior que o dela. Somente os 53 senadores que declararam apoio ao impeachment antes da sessão desta quarta-feira (11) tiveram 107.244.453 votos.

MINORIA
Os senadores que apoiaram o governo Dilma, na votação do impeachment, foram eleitos por um total 38,2 milhões de votos.

NEM SOMADOS
Os votos de Dilma em 2014 somados àqueles obtidos pelos senadores que votaram contra o impeachment, ontem, totalizam 92,6 milhões.

NEM SOMANDO
A soma de votos da chapa Dilma-Temer nas duas eleições é inferior à soma de eleitores dos senadores pró-impeachment: 102,1 milhões.

MAIORIA ABSOLUTÍSSIMA
Em 2014, 141.824.607 de brasileiros votaram nas eleições; os votos dos senadores pró-impeachment representaram 75,6% dos eleitores.

DECISÃO DE TEORI ENQUADRA 'AGD' E LEWANDOWSKI
A decisão do ministro Teori Zavascki, soterrando a manobra final do "advogado-geral de Dilma (AGD)", José Eduardo Cardozo, enquadrou também Ricardo Lewandowski, que tem ameaçado fazer o Supremo Tribunal Federal examinar o impeachment em seu mérito e na "questão política". Teori citou o art. 86 da Constituição segundo o qual o impeachment não é da competência do Judiciário, mas do Legislativo.

CONSTITUIÇÃO PROÍBE
Teori mostrou que não há base constitucional para uma intervenção do Judiciário que importe no juízo de mérito sobre o impeachment.

LETRA MORTA
Para Teori Zavascki, admitir o controle judicial do mérito da deliberação do impeachment no Senado transformaria o art. 86 em letra morta.

JULGAMENTO POLÍTICO
O julgamento, diz Zavascki, será por juízes na condição de políticos, inclusive inspirados em valores diferentes de membros do Judiciário.

CINEASTA PRESIDIÁRIO
O marqueteiro João Santana escreveu o roteiro de um documentário encomendado pela CUT, do PT, para difundir a lorota de "golpe". Resta saber se o filme informará que seu criador está preso por corrupção.

FRACASSO SUBIU À CABEÇA
Waldir Maranhão admite renunciar à vice-presidência da Câmara desde que escolha o sucessor. Para o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, ele deveria ser grato por não perder o mandato.

DEMISSÃO GERAL
Michel Temer foi aconselhado por experientes adversários do PT a demitir no primeiro minuto os ocupantes de cargos comissionados. Todos. Ou o seu governo será sabotado desde o primeiro minuto.

OPS, ESCAPULIU
Renan Calheiros concedia entrevista quando de repente algo branco, como um dente, escapou-lhe entre os lábios. Lembrou a cena da ex-senadora Heloisa Helena perdendo dente durante um programa de TV.

MINISTRO DA SOJA
O senador Blairo Maggi (PR-MT) será mesmo o ministro da Agricultura de Michel Temer. "Só entendo de gado e soja", disse ele, ao admitir que não conhece demandas do Nordeste, onde só esteve uma vez.

REPÚBLICA DE PERNAMBUCO
Pernambuco caminha para ter ampla representação no governo Temer. São cotados Bruno Araújo (Cidades), Mendonça Filho (Educação), Raul Jungmann (Defesa) e Fernando Bezerra Filho (Integração).

ORDEM É BOICOTE
Enquanto Dilma choramingava no gabinete, seus ministros se reuniam pela última vez sem ela. Para ouvir a ordem de boicote geral à equipe de Michel Temer e recomendar vigilância permanente ao novo governo.

ARQUIVOS EM CHAMAS
Oficialmente, o governo velho negou a estratégia de "terra arrasada", dando sumiço a projetos, estudos, registros, arquivos, tudo. Mas foi exatamente o que a dupla Dilma-Lula ordenou. E foi feito.

PENSANDO BEM?
?pena que Dilma não quer fazer pronunciamento em rede nacional de TV: perderá a chance de despedir-se ouvindo a voz rouca das panelas.
Herculano
12/05/2016 06:09
MAIS UMA VEZ OS JORNAIS NESTA SEMANA AMANHACERAM VELHOS E SEM A PRINCIPAL MANCHETE

A primeira foi a anulação do processo de admissibilidade do impeachment na armação do PT, PCdoB, PT com Waldir Maranhão, PP.

A segunda, com o afastamento da presidente Dilma Vana Rousseff, PT, pelo impeachment declarado pelo Senado.
Herculano
12/05/2016 06:02
BRASIL TORNOU-SE POS-FREUDIANO E PRÉ-FALIMENTAR, por Josias de Souza

Atenção! Durante a madrugada, enquanto você dormia, suas coordenadas mudaram. Situe-se. Convém acionar o GPS. Não tem? Então, você precisa de ajuda. Vamos lá.

Você está no Brasil, América do Sul, Terra, fundos. O país migrou da barbárie petista para a decadência peemedebista sem um estágio intermediário de algo para chamar de bons tempos.

O PT amanheceu na oposição, mas continua morando no Alvorada. O PMDB ainda habita o Jaburu, mas passou a controlar as chaves do Planalto. E o PSDB trocou o trono de líder da oposição por duas cadeiras de ministro.

O país agora é pós-freudiano. Mas continua pré-falimentar. Dispõe de dois presidentes. Mas não tem nenhum. Dilma é presidente afastada. E Temer é presidente em exercício. Mas o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é do Lula.

O ministério sofreu uma reforma. No entanto, com raras exceções, não houve propriamente uma mudança de ministros. Trocaram-se os cúmplices. Os nomes são outros, mas os PPs, os PRs e os inquéritos da Lava Jato são os mesmos.

Fixadas essas novas coordenadas, situe-se como indivíduo. Pegue o seu RG. Confira a foto. Verifique se a assinatura confere. Pegue também o CPF. Recite o número. Repita três vezes, para ter certeza de que você continua sendo você mesmo e não um impostor.
Herculano
12/05/2016 05:57
Ao PMDB VERDE

Como se vê nada mudou. E é preciso mudar. Comprar, chantagear e intimidar é o que está em julgamento no impeachment de Dilma Vana Rousseff, PT.
PMDB VERDE
11/05/2016 23:15
Herculano

Nao publique, ainda há tempo de tu parar de falar mal de nós. Vamos te chamar pra ser nosso primeiro ministro o homem forte do mdb.
Mas nos ajude.
Roberto Sombrio
11/05/2016 22:49
Oi, Herculano.

Depois de 128 anos da abolição da escravatura em 13 de maio de 1888, o povo brasileiro está, quase em dia semelhante, se livrando da escravatura do PT.
O tempo passa, o tempo voa...
mas o Brasil vai voltar a ser uma boa.

Fora PT!
Maria José
11/05/2016 21:06
Só por curiosidade??? O PV é uma extenção do PMDB? Aconpanhei agora a noite que o futuro EX Presidente saiu para consultar o mais Pmdebista de todos o gurú dos pmdebistas de todo o Brasil sobre a escolha do MInistro do Meio Ambiente,adivinhem quem será??? José Sarnento Jr.do PV Parabéns Pmdebistas!!!!!
Belchior do Meio
11/05/2016 20:02




A determinação de Renan
Brasil11.05.16 18:51
Sr. Herculano:

De Agripino Maia, a O Antagonista:

"Quando voltar deste intervalo, não para mais. Renan está determinado.'

A ideia é notificar Dilma Rousseff às 10 da manhã e empossar Michel Temer às 11h."

E o Lulla será preso às 12 horas???
Mariazinha Beata
11/05/2016 19:40
Seu Herculano;

Já é impeachment na Austrália!!!!!

Bye, bye!
Erva Daninha
11/05/2016 19:07
Oi, Herculano

Às 12:56Hs; o JEC PATETA, não ganha uma.
Já há quem considere que ele não merece sua carteirinha da OAB.
Sidnei Luis Reinert
11/05/2016 18:31
O petismo é a catapora do comunismo

Brasil 11.05.16 15:37
Mônica Bergamo publica que os petistas estão em campanha para que Dilma Rousseff entregue o governo na sexta-feira 13.

"Ela deveria assinar um dia depois. Nada mais apropriado do que um governo golpista assumir numa sexta-feira 13", disse à colunista da Folha Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do jurídico do PT paulista.

O petismo é a doença infantil do comunismo. A catapora, para ser mais preciso.

https://www.facebook.com/oantagonista/?fref=ts
Sidnei Luis Reinert
11/05/2016 18:24
Militares estão preparados para retirar estudantes e "educadores" que ilegalmente ocupam o Palácio do Planalto


Depois de mais de uma década de favelização de nosso país, pode-se dizer que o PT fecha seu ciclo com chave de ouro. Afinal, conseguiu transformar em uma favela a fachada do prédio que simboliza o poder máximo de nosso país.
Os militares permanecem em silêncio. Mas, sabe-se que já há preocupação com o episódio. É obvio que não há qualquer possibilidade desses movimentos permanecerem no local. Espera-se que sejam inteligentes o suficiente para se retirar pacificamente. Mas, se for necessário, um grupo pequeno de militares rapidamente retirará os ativistas do segundo pavimento do Palácio do Planalto. Esse tipo de gente adora uma fotografia sendo arrastado por um soldado e é apenas isso que terão.

Read more http://www.sociedademilitar.com.br/wp/2016/05/militares-se-preparam-para-retirar-estudantes-e-educadores-que-ocupam-o-palacio-do-planalto.html
Herculano
11/05/2016 18:14
O PMDB DE GASPAR E SUAS ARTIMANHAS

1. O PMDB de Gaspar quase ganhou a eleição municipal passada. Foi o voto útil contra o PT. Parece que o PMDB de Gaspar não entendeu isso até agora.

2. Escondeu o seu candidato derrotado, um ex-vereador jovem e o reapresentou, sem repertório para a nova disputa e achou que seria fácil o caminho. O trem andou.

3. Como em 2004, veio de novo com a história do candidato útil contra o PT, que cai pelas tabelas, como mostram todas as pesquisas por aqui e não é só pelo desastre nacional.

4. Não está dando certo esta estratégia do candidato único contra o PT. Até porque o ex-candidato útil do PMDB e PP (a mesma dobradinha de hoje, Adilson Luiz Schmitt, sabe-se no que deu.

5. Agora o PMDB, espalha que a vice da chapa que já tem até nome escolhido, Luiz Carlos Spengler Filho, será Andreia. E para dar ares de seriedade, armou mais uma vez: até intermediou com emissários uma conversa com o PSDB, que ingenuamente viu que foi usado.

6. Pelo sim. Pelo não. E antes que vire uma bola de neve, o presidente do PSDB de Gaspar, Renato Nicoletti, acaba de desmentir o jogo que se espalha, mas tenta esconder a fonte.

7. O PMDB não é a primeira vez que quer enterrar a pré-candidata Andreia Symone Zimermann Nagel, PSDB, antes do tempo no jogo pouco ético e bem peculiar.

8. Prevendo que Andreia cresceria por ser a única que denunciava as falhas e incoerências do governo de Pedro Celso Zuchi, José Amarildo Rampelotti, Antônio Carlos Dalsochio e querendo lhe para dar uma lição, o PMDB orientado pelo presidente da época, Kleber Edson Wan Dall, deu os votos ao PT e José Hilário Melato, para elegê-lo presidente naquela traição que a deixou fora da presidência da Câmara, quando ainda estava no DEM.

9. Se Andreia diz não ter bigodes e nem cuecas, numa referência ao discurso que fez e tremeu a Câmara depois da sua derrota, mas honra o que trata com os homens, então ela terá muitas dificuldades naturais para ser a vice do PMDB de Kleber e Carlos Roberto Pereira, que a querem para a humilhação e cabo eleitoral nos votos que estão faltando ao PMDB neste momento.

10. E se não estão faltando estes votos como podem alegar para despistar, mais uma razão para se entender de se tratar mais um jogo enviesado do PMDB de Gaspar para confundir o eleitorado naquilo que se estrutura para a disputa de outubro. Acorda, Gaspar!
ui ui ui
11/05/2016 16:42
O desespero é tão grande que o Almir Ilhota não para de falar asneira.
São mais de duzentas contratações? Então por que o Ministério Público ainda não interviu? Qual é a irregularidade? O prefeito não pode contratar? Os outros prefeitos podiam? Te pergunto, por que você não fala também do número de demissões? Por que? Ah, você só quer fazer bafão, pois se o prefeito demite mil e contrata mil fica elas por elas, não aumentou em nada, ou estou errado?
Sobre o índice da folha estar na estratosfera, quem te disse isso? Como você chegou nessa conclusão? O único setor da prefeitura que tem essa informação é o departamento de contabilidade. O setor não é os mesmos funcionários que trabalhavam com o Sr. Almir, vereador da oposição do atual prefeito? Será que esse vereador não deixou uma herança nesse departamento?
Meu caro, esse índice tem seus próprios meios de controle previstos na lei 4.320 então se o índice está la em cima ou la embaixo NÃO FAZ DIFERENÇA ALGUMA PRA VOCÊ, a própria lei estabelece os procedimentos, então deixa de ser ignorante.
Agora sobre salário mínimo, cada um recebe de acordo com seu cargo, de acordo com o projeto para aumento de salário que Daniel Bosi mandou para a Camara que foi aprovada pelos vereadores.
Sobre gordos pagamentos, cada um recebe de acordo com o cargo, se a pessoa é secretario vai ganhar mais, um diretor vai ganhar mais que um agente, um agente vai ganhar mais que um técnico e um técnico vai ganhar mais que um auxiliar. É lógica, Daniel cumpre a Lei, mas não sei pra você como deveria ser, não da pra saber a tua lógica, um sem noção.
Enfim é gente saindo pelo ladrão? Essa frase mostra seu desespero, Daniel é honesto, não é ele que é condenado a devolver 4,5 milhões aos cofres públicos!!!
Só porque Daniel não deu vez para as FIGURINHAS REPETIDAS do nosso município, essas mesmas pessoas estão criticando SEM ARGUMENTOS.
Mas é isso ai, adoro mostrar a farsa que você é.
Dale Daniel Bosi, o prefeito que fez e está fazendo MUITO por Ilhota, só temos a Parabenizar!
RENATO NICOLETTI - PRESIDENTE PSDB
11/05/2016 14:30
Boa tarde.

Sr. Jair Deschamps. Fique tranquilo. A informação que o Sr. postou não tem fundamento. Ignore e durma tranquilo. Não temos conversas e nem acordos neste sentido. Andréia é pré-candidata à prefeitura na cabeça de chapa. Peço ao Sr. que ante a qualquer informação "criada", tentando atrapalhar nosso projeto, procure-nos antes. Contamos com vosso apoio. Para terminar permita-me corrigi-lo, nossa pré candidata Andréia Nagel não é zebra, é "pule de dez".
Abraços e boa semana.
Herculano
11/05/2016 12:56
O PATETA CARDOZO E O PT PERDEM MAIS UMA NO SUPREMO PAA PARALIZAR O PROCESSO DE IMPEACHMENT CONTRA DILMA

O ministro Teori Zavaski, acaba de negar o Mandado de Segurança da Advocacia Geral da União, José Eduardo Cardozo, impetrado no Supremo Tribunal Federal, para anular e parar tudo o que se tramita do impeachment da presidente Dilma Vana Rousseff, PT, na Câmara e no Senado.
Sidnei Luis Reinert
11/05/2016 12:53
Lula para fora e para dentro

Brasil 11.05.16 12:00 O Antagonista

Para a massa ignara, Lula articula uma frente de esquerda para fazer oposição a Michel Temer.

Nos bastidores, ele articula com Henrique Meirelles para Michel Temer deixar os esqueletos escondidos no armário.
Sidnei Luis Reinert
11/05/2016 12:45
EFEITO HENRIQUE MEIRELES

Banco da JBS será o novo BTG

Brasil 11.05.16 10:03
O Antagonista está informado dos movimentos do Banco Original nos bastidores do mercado financeiro, que indicam seu objetivo em ocupar o espaço deixado pelo BTG.

As privatizações de Michel Temer já têm um sócio.
Herculano
11/05/2016 11:51
EXPLICADO A RAZÃO PELA QUAL O PT O ESCOLHEU COMO PARCEIRO PARA AS PATUSCADAS CONTRA O PAÍS E OS BRASILEIROS. O JORNAL O ESTADO DE S. PAULO REVELA A FACE CORRETA DO POLÍTICO WALDIR MARANHÃO, PP. ELE RECEBEU SALÁRIO COMO PROFESSOR FANTASMA.

Waldir Maranhão saiu do meio acadêmico para se tornar deputado federal, mas o meio acadêmico não saiu dele. Ao menos de sua conta bancária. Nos dois últimos anos, apurou o Estado, o presidente interino da Câmara atuou paralelamente como "professor fantasma" da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), recebendo silenciosamente salários mensais, tudo forma absolutamente irregular. Eram cerca de R$ 16 mil por mês. Os pagamentos, realizados entre fevereiro de 2014 e dezembro de 2015, somaram a quantia de R$ 368.140,09.

É crime

Por lei, qualquer servidor público que assume cargo de deputado tem que pedir o afastamento imediato de sua função inicial para, então, exercer seu mandato e ser remunerado exclusivamente por ele. O deputado Waldir Maranhão (PP-MA) sabia disso. Tanto que, em 2006, quando foi eleito pela primeira vez, largou a universidade estadual, onde exerceu cargos como os de professor e reitor por 21 anos, e teve seus salários automaticamente cortados. A situação permaneceu assim durante sua primeira legislatura, mas não chegaria ao fim da segunda, iniciada em 2010, quando foi reeleito. Antes que o novo mandato acabasse, Waldir Maranhão voltaria a figurar na lista de professores ativos da Uema, ainda que virtual.

Em fevereiro de 2014, o presidente interino da Câmara voltou a receber seus rendimentos por serviços acadêmicos que não prestava, com o dinheiro caindo diretamente em sua conta corrente. Se a volta desses pagamentos partiu ou não de um pedido seu, o fato é que Maranhão não comunicou nada à universidade ou mesmo à Secretária Adjunta de Gestão de Pessoas (Sagep), que executa os repasses do governo maranhense para seus órgãos públicos. Quando foi eleito para o terceiro mandato, iniciado em janeiro de 2015, o deputado teve uma "nova chance" de esclarecer que estava recebendo salários de forma irregular. Não o fez. E os salários continuaram a pingar religiosamente em seu bolso, até dezembro de 2015, quando a festa teria fim, por conta de uma auditoria interna da universidade.

Waldir Maranhão foi questionado sobre as irregularidades que cometeu, mas não se manifestou. Reportagem do Estado revelou que Maranhão está com quatro imóveis penhorados por dar calote em serviços de propaganda que contratou em 2010. Ele desrespeitou um acordo judicial, paralisando pagamentos de uma dívida de R$ 1,3 milhão
Herculano
11/05/2016 11:41
TODA DELAÇÃO SERÁ CASTIGADA, SINALIZA SENADO, por Josias de Souza

A decisão foi praticamente unânime. Havia no plenário 76 senadores. No comando da sessão, Renan Calheiros (PMDB-AL) não votou. Presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto (PMDB-MA) se absteve de votar. Os outros 74 senadores votaram a favor da cassação do mandato do colega Delcídio Amaral (veja a lista). Impressionante!

Delcídio era um senador com extraordinário trânsito. Ex-tucano, elegeu-se pelo PT. Relacionava-se bem com todo mundo. Jeitoso, tornara-se líder de Dilma no Senado. Em 25 de novembro, caiu na malha da Lava Jato. Mas só perdeu o respeito dos colegas depois que decidiu suar o dedo em troca de benefícios judicias. O Senado deu a Delcídio um desprezo semelhante ao que a bandidagem dedica a um X9.

Na cadeia ou no morro, o delator é passado nas armas. No Senado, Delcídio recebeu uma sentença de morte política. Ficará inelegível por oito anos. Mas o prazo só começa a ser contado no final do mandato. O degredo de Delcídio será de 11 anos. Não poderá pedir votos antes de 2027.

Escorado na delação de Delcídio, o procurador-geral Rodrigo Janot pediu ao STF autorização para abrir inquérito contra personagens graúdos: Dilma, Lula, Jaques Wagner e Eduardo Cunha, por exemplo. No Senado, desceram à grelha um nomão da oposição, Aécio Neves, e a cúpula do PMDB: Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho e Valdir Raupp.

Outros senadores que têm a Lava Jato no seu encalço solidarizaram-se automaticamente. Quem não tem calcanhares de vidro aderiu à onda: 'Estamos juntos'. Cogitou-se adiar a votação. Mas Renan Calheiros, com 12 inquéritos da Lava Jato sobre os ombros, bateu na mesa: ou a Casa passava na lâmina o mandato de Delcídio ou o afastamento de Dilma seria adiado. E o ex-líder do governo foi expurgado sem dó.

Pilhado tentando comprar o silêncio do delator Nestor Cerveró, Delcídio alega que agiu a mando de Lula e Dilma. Sustenta que seu crime é obstrução de Justiça. Disse aos colegas, na véspera, que não roubou nem tem dinheiro na Suíça. Foi como se dissesse, com outras palavras: "Não me virem as costas, tem gente pior do que eu aqui." E o Senado, em uníssono: Toda delação será castigada.
Herculano
11/05/2016 11:35
MARCELO ODEBRECHT PODERÁ DETALHAR EM DELAÇÃO ATÉ CONVERSAS COM DILMA, por Mônica Bergamo, para o jornal Folha de S. Paulo

A Odebrecht pode pesar a mão contra Dilma Rousseff na delação premiada que negocia com o MPF (Ministério Público Federal). Marcelo Odebrecht poderia detalhar inclusive encontros e conversas que teve com a presidente da República.

FALA MAIS
Já sobre Lula a empresa tem falado pouco, até agora, nas negociações com as autoridades. As reformas no sítio frequentado pelo ex-presidente, bancadas em parte pela empreiteira, já estão no pacote. Mas o MPF quer saber mais, especialmente sobre o eventual papel do petista nos negócios internacionais da construtora.
Almir ILHOTA
11/05/2016 10:31
Na tentativa de melhorar seu índice frente as pesquisas e consequentemente melhorar a visão que a população tem de seu governo nosso alcaide DANIEL CRISTIAN BOSI, saiu a alguns dias distribuindo cargos e empreguinhos a algumas pessoas de famílias tradicionais de nossa querida ILHOTA, foram mais de duzentas contratações, isso mesmo duzentas pessoas a mais na prefa, nunca se vi tanta gente empregada, o índice de folha esta na estratosfera, só não esta maior porque a sua grande maioria recebe um salario mínimo, claro que estes são braçais, não tão chegados ao REI, pois os chegados recebem gordos pagamentos:
Vejam que qualidade técnica possui alguns nomeados a secretários, substituindo aqueles que se afastaram para disputar o pleito de outubro, basta acessar o portal da transparência e verificar, as pastas são secretaria da indústria e comercio, turismo, defesa civil, obras, transportes, enfim é gente saindo pelo ladrão, tudo com o claro objetivo de permanecer no poder, mas a exemplo da DILMA, no dia de hoje, estão com os dias contados....
Jair Deschamps
11/05/2016 09:57
Herculano Martins

Não posso e me recuso em acreditar que Andreia Nagel será a vice de Kleber.

Ela representa a renovação e independencia em Gaspar, não acredito que vá nos deixar sem opção de votar e se juntar com aqueles que o trairam.

Já com Lu Spengler, aceitou suposta vaga de superintendente da Ditran e seu pai diretor do Samae, numa suposta eleição do pmdb.

Andreia, não nos deixe na mão você é a zebra da vez. O povo ta de saco cheio.
Herculano
11/05/2016 09:07
GOVERNO PARLAMENTAR, por Dora Kramer, do jornal O Estado de S. Paulo

Na montagem do futuro e cada vez mais provável governo, Michel Temer adota o critério de Itamar Franco após o impeachment definitivo de Fernando Collor em dezembro de 1992. Na época, não se montou uma equipe de notáveis, pelo critério social, mas um governo de expressão parlamentar, como pretende a nomenclatura predileta do grupo de Temer.

Naquela ocasião, praticamente não havia ministros de fora do cenário político. Para lembrar alguns dos primeiros nomeados: Gustavo Krause, Élcio Álvares, Hugo Napoleão, Yeda Crusius, Beni Veras, Alberto Goldman, Jamil Haddad.

Indicados ao núcleo palaciano, assim como faz Temer, só os mais íntimos. Destacavam-se Henrique Hargreaves e Mauro Durante. Hoje, eles se chamam Geddel Vieira Lima, Eliseu Padilha, Romero Jucá e Moreira Franco. Gente que, ao contrário dos antecessores que todo tempo mantiveram distância da equipe de Collor, formaram o ativo recolhido à última hora.

Até a explicitação do fracasso, compactuaram. Têm consciência de que pagam um preço e que precisam conquistar a confiança do arredio eleitorado.

Para isso, sabem os pemedebistas que terão de sair de sua zona de conforto. Já prenunciam redução "drástica" nos cargos em confiança e a nomeação de funcionários de carreira para a presidência e direções de bancos públicos. Na velocidade em que as coisas se processam em Brasília, tudo pode mudar. Mas, até a tarde de ontem, o desenho de governo Temer era o seguinte: PMDB com todas as cadeiras do Palácio do Planalto, mais duas do Senado (já incluído Romero Jucá, do Planejamento) e mais duas na Câmara.

PSDB com José Serra no Itamaraty, Bruno Araújo em Cidades e Alexandre de Moraes na Justiça. O PSB ficaria com Minas e Energia ou Integração Nacional. PSD, a Ciência e Tecnologia incorporado a pasta das Comunicações. O lugar ficou reservado a Gilberto Kassab, que tentou sem sucesso ficar com Cidades. Ao PTB caberia o Trabalho e ao DEM, a pasta de Educação, acrescida da Cultura sendo a este nomeado alguém da área.

O PP, dentro da negociação pré-votação do impeachment na Câmara, ficaria com Saúde (Ricardo Barros) e Agricultura (Blairo Maggi).

Uma inovação é prevista: à entrega da cabeça do ministério a um partido não corresponde a cessão do restante do corpo, que ficaria à disposição do Palácio do Planalto para compor com os menores partidos, cedendo a eles os anéis sem entregar-lhes necessariamente todos os dedos.

Mais ou menos. As conversas que mais têm desconfortado o PMDB são aquelas mantidas com o PSDB. Segundo um interlocutor, eles entram num encontro como "Charles De Gaulle" e saem como "Garotinho", numa referência ao ex-governador do Rio de Janeiro.

Na avaliação dos pemedebistas, os tucanos entram nas conversas como estadistas e terminam fazendo exigências fisiologistas. Iniciam o encontro com várias exigências de natureza ideológica e terminam com diversas demandas de natureza, digamos, pragmática.

O PMDB não fica satisfeito em arcar com a fama de fisiológico, razão pela qual se revoltou com o governo Dilma. Em suma, o PSDB faz a fama e o PMDB deita da cama.
Herculano
11/05/2016 08:55
PT TAMBÉM DESISTE DE DILMA, editoria do jornal O Estado de S. Paulo

Prometeu-se um dia de luta, mas acabou sendo um dia de desistências. Presença confirmada no evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no dia 1.º de maio, o ex-presidente Lula acabou de última hora não dando o ar de sua graça, deixando sozinha a presidente Dilma Rousseff na tarefa de repetir a cantilena de que não vai ter golpe.

No constrangedor episódio houve ainda um esforço para manter as aparências: a ausência de Lula foi justificada por recomendação médica de descanso, em razão de intensa rouquidão e cansaço. Após uma semana, porém, as aparências foram deixadas de lado. Sem o mínimo constrangimento, a presidente Dilma Rousseff já é tratada como carta fora do baralho por seu próprio partido, antes mesmo de o plenário do Senado confirmar a admissibilidade do processo de impeachment.

Até o líder do governo e do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), se nega a assumir a orientação carbonária de Dilma. Esclareceu ele à Folha de S.Paulo: "Acho que o PT aprendeu com a experiência de governo. Eu defendo que a nossa oposição seja muito em cima de proposta. Não vamos fazer uma oposição em abstrato, como ah, derruba o Temer".

Aos olhos do PT, o governo federal já está nas mãos de Michel Temer e o partido que esteve nos últimos 14 anos no Palácio do Planalto é agora oposição. Fala-se do governo Dilma Rousseff como coisa do passado, como se pôde constatar pelas manifestações dos parlamentares governistas nas comissões especiais do impeachment, tanto na Câmara como no Senado. Nelas inexistiam argumentos idôneos para frear o avanço do processo de impedimento, deixando a nítida impressão de que os governistas estavam ali simplesmente para cumprir uma tarefa incômoda, mas inevitável.

Assim, o PT dá sinais de que sua prioridade não é a defesa de Dilma, que tratam como uma causa perdida. A urgência agora é distanciar-se da presidente da República. Prova disso é que raramente se faz uma menção a Dilma sem que se façam, ao mesmo tempo, sérias restrições ao seu modo de governar.

Aos poucos, vai ficando claro que o PT não terá maiores problemas de consciência em atribuir exclusivamente os erros do governo Dilma Rousseff à senhora Rousseff, como se ao longo desses mais de cinco anos de Dilma no Palácio do Planalto o PT não tivesse sido mais que um coadjuvante.

Diante dessa situação ?" em que se admite tranquilamente o término do governo Dilma Rousseff antes mesmo da votação pelo plenário do Senado da admissibilidade do processo de impeachment ?", comprova-se mais uma vez que o discurso petista da existência de um golpe em curso no País era apenas conversa para boi dormir.

Evidente é que o PT nunca levou a sério sua retórica da ilegitimidade do impeachment. Afinal, ela estava em franca contradição com a história do partido, que chegou a protocolar pedido de impedimento contra os presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Ou seja, o PT usou e abusou da previsão constitucional do impeachment para fazer seu jogo político.

Atuar desse modo e agora, fechando os olhos aos fundados indícios de crime de responsabilidade por parte da presidente Dilma Rousseff, simplesmente repetir que se trata de um golpe o atual processo de impeachment em curso no Congresso não é minimamente crível. Talvez por isso o próprio PT admite a derrota ?" e volta, sem aparentes maiores traumas, a traçar sua estratégia para o futuro.

Como se vê, não é "apenas" o País que está a aproveitar a previsão constitucional de impeachment em caso de crime de responsabilidade para apear a presidente Dilma Rousseff do cargo e assim, com um novo comando no governo federal, conseguir dar um outro rumo ao País. Também o PT parece ter visto no atual processo uma oportunidade ímpar de se livrar de Dilma Rousseff, privando-a de qualquer relevância política.
Herculano
11/05/2016 08:54
JUNTINHOS, INCLUSIVE NO ESPERNEIO

O PT, PSD e PSB de Gaspar ensaiam estar cada vez mais juntos. O PT, sem caráter e esta é a sua marca como organização e partido, é hábil em usar fracos ou os aparentes fortes para os seus objetivos.

Veja o que o PT fez com Waldir Maranhão, PP, (e ele aceitou, sob pressão e como no conto do bilhete premiado acreditou no prêmio e não visualizou o vexame público a que seria submetido) para torpedear um poder, uma instituição, a Câmara. E para que? Só para preservar o seu interesse de poder, que sacrifica um país, os brasileiros.

E há inúmeros exemplos de alianças do vale tudo em que primeiro o PT ameaça, desqualifica, enfraquece e depois, se une por interesses imediatos da estabilidade de poder e até das dúvidas ao que classificou de bandidos, incompetentes, ladrões, direitistas, fascistas, inimigos do povo, dos trabalhadores e dos pobres, conservadores, neoliberais, coxinhas...

Foi assim que o PT fez com o ex-presidente Fernando Collor de Mello, foi com o ex-presidente José Sarney, foi assim com ex-prefeito Paulo Maluf... A lista é muito longa no país, no estado de Santa Catarina, no Vale do Itajaí...

Em Gaspar nada disso é diferente.

O PT, PSD e PSB em Gaspar só estão incomodados é com esta coluna. Eles todos avaliaram como uma andorinha. Agora, tardiamente, e depois de todas as sacanagens que armaram, que percebem que ela acabou fazendo verão. De nada adiantaram todas as ameaças, acusações, desqualificações e descréditos próprios dos políticos dos dias de hoje.

Então. A coluna desta sexta-feira, já está pronta desde domingo. Aliás, ela já estava alinhavada há duas semanas quando me preparava para uma viagem que acabei não realizando. E nesta terça-feira, ela se atualizou ainda mais com os discursos na Câmara.

O eleitor e a eleitora não estão mais tão alienados, como julgam estes políticos em suas manobras particulares para se estar e usufruir do poder, sem verdadeiramente retribuir à sociedade esta confiança.

Esta é a verdadeira preocupação. E não precisa ser nenhum professor de Deus. Tolinhos. Acorda, Gaspar!
Herculano
11/05/2016 08:34
RAZÕES PARA A ADMISSIBILIDADE, por Antônio Anastasia, jurista, ex-governador de Minas Gerais, senador pelo PSDB, e relator da admissibilidade do impeachment no Senado, em artigo no jornal Folha de S. Paulo

Nesta quarta (11), o plenário do Senado Federal deve deliberar sobre o juízo de admissibilidade do processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff.

Essa é uma primeira etapa, ainda preliminar ao processo propriamente dito.

Nessa fase, limita-se o Senado, após a aprovação prévia da Câmara dos Deputados, a considerar se estão presentes, ou não, os indícios suficientes de autoria e materialidade para se instaurar o processo por crime de responsabilidade, nos termos dos artigos 85 e 86 da Constituição Federal.

Aqui cabe uma primeira distinção: crime de responsabilidade não é crime comum. Este é regido pelo Código Penal e legislação especial correlata, enquanto aquele é objeto, ademais das normas constitucionais, da lei 1079/50.

Um tem natureza penal, o outro, político-administrativa. A distinção é importante, pois o crime comum é julgado pelo Poder Judiciário, enquanto o de responsabilidade o é pelo Senado Federal, órgão político investido excepcionalmente de poder jurisdicional.

No atual processo, todo o rito foi minuciosamente determinado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), guardião da rigorosa formalidade do processamento, mas o mérito da decisão cabe exclusivamente aos membros do Senado.

O impeachment, conforme muito se debateu, é uma solução constitucional, ainda que excepcional, e não uma medida de exceção à ordem jurídica. Sua natureza, protetiva das instituições republicanas, é bem conhecida e objeto de exaustiva doutrina. O precedente de 1992 nos legou robusta jurisprudência do STF, que vem sendo aperfeiçoada por diversas manifestações da Corte Suprema.

São dois os fatos que merecem agora a análise do Senado: a prática reiterada de operações de crédito ilícitas com bancos oficiais e a abertura de créditos suplementares em conflito com a lei orçamentária.

No relatório que apresentei à comissão especial sobre o tema no Senado, conclui que, a meu juízo, estão presentes os indícios suficientes para se iniciar o processo.

As operações de crédito, limitadas nesse caso àquelas relativas ao Plano Safra do Banco do Brasil, ofendem a vedação de o ente político contratar com os bancos por ele controlados (artigo 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal).

A abertura dos créditos suplementares, por sua vez, viola a autorização excepcional contida no artigo 4° da Lei Orçamentária de 2015, pois era incompatível com a meta fiscal vigente.

Ambos os fatos ensejam, em tese, enquadramento na lei dos crimes de responsabilidade.

No curso dos debates na comissão, muito se discutiu sobre a comprovação da autoria e da presença ou não de dolo nos atos em foco.

Não me cansei de repetir que nessa etapa inaugural do processo não se oferece um juízo conclusivo sobre esses aspectos, que deve ser reservado para a fase seguinte, se houver, quando, por meio da produção de provas, tanto da acusação quanto da defesa, os fatos serão apurados com profundidade.

Daí resultou a alegação de que seria injusto, por uma situação ainda não comprovada, se dar o afastamento da chefe do Poder Executivo, pelo prazo de até 180 dias.

Todavia, esse é o comando constitucional, previsto na Carta de 1988, em que se exige expressamente a cautela geral nesse momento, considerando que a presença do titular no cargo, com o exercício pleno de suas funções, poderia inibir ou embaraçar a instrução probatória.

Desse modo, o que agora se decide, reitero, é tão somente a presença dos indícios suficientes para o início formal do processo, sob o comando do presidente do Supremo Tribunal Federal.

Para ambos os fatos relatados, temos, sob minha ótica, a presença desses indícios. Daí porque creio, conforme o meu relatório, que a admissibilidade deve ser aprovada no Senado Federal.
Herculano
11/05/2016 08:30
INDICADOS DE RENAN AO GOVERNO TEMER GERAM CRISE, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou nos jornais brasileiros

O presidente do Senado ainda não fechou apoio ao eventual governo Michel Temer, mas preliminarmente Renan Calheiros tem insistido em indicações como as de Eduardo Braga (PMDB) para o Ministério de Minas e Energia. Isso cria problemas para Temer, porque afeta Omar Aziz (PSD), senador aliado de primeira hora e adversário de Braga no Amazonas. Tudo para acomodar um ex-ministro e ex-líder de Dilma.

DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA
Renan adora impor indicados rejeitados pelo governante. Fez isso com Dilma, impondo o próprio Eduardo Braga, que ela sempre detestou.

INTERESSE NACIONAL
Omar Aziz tem dito que a situação é muito ruim para o novo governo pretender agradar pessoas, em vez de priorizar o interesse nacional.

IMPLOSÃO PROGRAMADA
O empenho de Renan por Eduardo Braga levanta a suspeita de que o objetivo seria mesmo provocar crise no grupo de apoio a Michel Temer.

XADREZ POLÍTICO
O desafio de Temer é compor um governo eficiente sem deixar de atender os aliados, especialmente senadores que vão julgar Dilma.

MESMO AFASTADOS, DILMA E CUNHA TERÃO REGALIAS
Mesmo afastados dos cargos, Dilma e Eduardo Cunha terão direito a manter vantagens próprias dos cargos para os quais foram eleitos, na opinião dos criminalistas Pedro Castelo Branco e Marcos Vinícius Figueiredo. Eles concordam que caberá ao Senado definir se Dilma terá direito à residência no Palácio da Alvorada, seguranças, além de 80 auxiliares, entre assessores garçons, faxineiras, copeiras etc.

CORTE SALARIAL
Segundo o artigo 23 da lei 1.079/50, o salário de R$ 27,8 mil de Dilma será cortado pela metade durante o afastamento de até 180 dias.

DIREITO ADQUIRIDO
No caso de Cunha, salários (R$ 33 mil), cota parlamentar (R$ 35 mil) e verba de gabinete (R$ 92 mil) devem ser mantidos.

NO LUXO
Como a Justiça não vedou, para os especialistas Eduardo Cunha pode manter vantagens de presidente, como residência e até avião da FAB.

ACORDO ROMPIDO
Para convencer Waldir Maranhão a fazer a presepada da qual depois se arrependeria, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), prometeu a ele candidatura a senador em 2018. Agora, já era.

SENTIU-SE ENGANADO
Amigos da onça contaram também a Waldir Maranhão que estava tudo combinado com o presidente do Senado, Renan Calheiros. O presidente da Câmara assinou o papel e se deu mal: Renan não sabia.

NOVO AGU
Tão logo assuma, se assumir, Michel Temer demitirá com indisfarçável prazer da Advocacia Geral da União, e sem demora, José Eduardo Cardozo. E já escolheu o substituto, retirado de lista tríplice: Luís Carlos Martins Alves Jr, procurador da Fazenda Nacional.

CUMPRE-SE O FADO
Requião (PR) avisou ao PMDB que votará contra o impeachment, nesta quarta. E avisou também a Michel Temer que no julgamento final votará contra Dilma. Seus indicados para o governo Dilma, como o irmão Maurício para o conselho de Itaipu Binacional, agradecem.

BANCADA BUMLAI
A família Bumlai não vai perder a representação no Senado, com a cassação de Delcídio do Amaral. O suplente é Pedro Chaves, cuja filha é nora de José Carlos Bumlai, o amigão de Lula preso na Lava Jato.

ESCOLHIDO A DEDO
"Escolheu um desqualificado justamente para não lhe fazer sombra", diz o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), ao culpar Eduardo Cunha por indicar Waldir Maranhão à vice-presidente da Câmara.

SACUDINDO A POLÍTICA
"A sociedade está dando uma sacudida nos políticos", afirma o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), sobre a redução de ministérios. Já não há mais espaço para negociatas, diz ele.

CRIME DE MANDO IMPUNE
O senador José Medeiros (PSD-MT) destacou ontem, durante o julgamento de Delcídio do Amaral, que ele cometeu "crime de mando". Ou seja, Lula e Dilma são os mandantes e continuam sem punição.

É HOJE
Finalmente chegou o dia tão aguardado por muitos e temido por outros: o dia em que o Brasil pode sacramentar o fim da era PT no poder.
Herculano
11/05/2016 08:15
NO CALOR DOS FATOS, por Carlos Brickmann

Era um grande empresário, que assumiu a Folha de S. Paulo e a transformou num dos maiores jornais do país. Dizia não ser jornalista. Mas era - e como! Ensinou-nos que o patrão era, sempre, Sua Excelência o Leitor. Ensinou-nos a buscar aspectos inéditos e verídicos das notícias. Elefante voando, peemedebista rejeitando cargos, tucano fazendo oposição, todas essas coisas estranhas têm de ser bem noticiadas e muito bem explicadas.

Mas nem com tantos anos de aula aprendemos a explicar o inexplicável. Por exemplo, como é que um governo sem governantes, onde neurônio virou piada e os aliados-inimigos se reúnem com hora marcada para redistribuir os cargos que já ocupam; com popularidade mensurável por um relógio quebrado; em que a discussão política é saber quem é mais ladrão, nós ou eles, consegue manter-se no cargo, mesmo que por alguns dias, depois de perder por níveis alemães a votação do impeachment.

E ainda acusam de golpistas quem os derrota na forma da lei. Não tem jeito: aproveitando os Jogos Olímpicos e a presença no Brasil da Pira Sagrada, atocha, Dilma!

A HORA DA FESTA

Divertindo-se com a equipe de Temer, quase toda importada de Dilma, discutindo moralização e ladroeira? Pois vai divertir-se ainda mais até o fim do mês, quando aparecer na Procuradoria Geral da República a lista dos 316 políticos de Benê, que era o presidente da Construtora Norberto Odebrecht. Tem delação pra mais de metro. A metragem é quente, toda sem concorrência. E tudo vai fundo.

POIS É

O Governo Dilma fez a festa nomeando toneladas de cumpanhêro para ocupar o máximo de cargos no Governo. E bateu todos os recordes: chegou ao extremo de cancelar a nomeação de Waldir Maranhão para o posto de Cunha, amigo de fé e irmão camarada de Irineu Maranhão, seu antecessor, para ocupar mais espaços oficiais. Valia tudo, de amigos a qualquer cargo público. Quem achar que só tem gente que presta estará sempre enganado.

OS BONS

O curioso é que há gente boa no Congresso. O senador Cristóvam Buarque é um; a senadora. Ana Amélia, outra. Gente fina, correta, como se deve. Mas defende-los, como? Como mostrar ao público que são gente honesta e correta?

REVELAÇÕES

Todos esses episódios vividos nos últimos meses serviram para demonstrar a capacidade inenarrável e o caráter de diversos vestais que passeavam na orla vestidos de freira. O maior exemplo é José Eduardo Cardozo, que vem mostrando uma incrível capacidade de se equilibrar no precipício.

Os outros? Os aloprados de sempre.

AS VÍTIMAS

E a Suzana von Richthofen, hem? Só porque participou do assassínio dos pais achou ruim porque isso poderia prejudicá-la. Uma injustiçada!
Herculano
11/05/2016 08:09
A LOUCA E A LUCIDEZ TARDIA

"Não estou cansada de lutar, estou cansada dos desleais e dos traidores", Dilma Vana Rousseff, presidente da República do Brasil até o final desta noite
Herculano
11/05/2016 08:07
O GOVERNO QUE NÃO COMEÇOU, por Bernardo Mello Franco, para o jornal Folha de S. Paulo

Ninguém espera surpresas na sessão convocada para determinar, nesta quarta, o afastamento da presidente da República. Os senadores tratam a votação decisiva como uma mera formalidade. O impeachment será aprovado por ampla maioria, e Dilma Rousseff perderá o cargo dois anos e sete meses antes do fim do mandato.

Os governistas entrarão no plenário para cumprir tabela, como jogadores de um time que já foi rebaixado, mas precisa fazer figuração até o fim do campeonato. Pelas contas do Planalto, a presidente não deverá ter mais de 20 votos. Precisava garantir o dobro para se segurar na cadeira.

A folga não se deve à qualidade da denúncia ou aos longos debates no Senado. Dilma será afastada porque seu destino já foi selado na Câmara, quase um mês atrás, e porque a classe política formou um novo arranjo de poder que exclui o PT. Quase todos os partidos que lotearam a Esplanada nos últimos 13 anos continuarão no mesmo lugar. A oposição voltará a ser governo, e o Planalto passará às mãos do PMDB, agora sem intermediários.

De alguma forma, o segundo governo Dilma terminará sem ter começado. Desde a reeleição, em 2014, a presidente foi tragada por uma espiral de crise e impopularidade. Ela rasgou os compromissos da campanha, fracassou ao copiar a política econômica dos adversários e sucumbiu à soma dos próprios erros com as trapaças de um Congresso cada vez mais fisiológico e conservador.

A agonia teve um desfecho tragicômico nesta semana, com a tentativa de anular o impeachment pela canetada de um deputado do baixo clero. O fiasco da operação resume a inabilidade do governo. No último lance pela sobrevivência, o Planalto confiou a sorte ao folclórico Waldir Maranhão. A manobra foi ridicularizada, e o palhaço Tiririca tirou o bigode para não ser confundido com o aliado derradeiro do petismo. É um fim melancólico, que nem os rivais da presidente deveriam desejar
Herculano
11/05/2016 07:55
ONTEM OS JORNAIS AMANHECERAM VELHOS

A decisão do fantoche do PT, PCdoB, PDT, José Eduardo Cardozo, Dilma Vana Rousseff e outros, Waldir Maranhão de cancelar as sessões da Câmara que admitiu o Impeachment contra Dilma e na madrugada, revogar a estapafúrdia decisão que tinha como fito unicamente fazer tremer o Senado, que não conseguiu, fez todos os jornais comerem poeira. Ficaram velhos quando já estavam sendo levados às bancas.

Hoje, pelo menos, a leitura destes dois episódios não sofreu nenhuma alteração. Ufa, Brazil!
Herculano
11/05/2016 07:50
ATÉ ONTEM SO TRABALHAMOS PARA OS PESADOS IMPOSTOS DOS GOVERNOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS.

Com uma carga superior a 36%, até ontem, exatamente, ontem, trabalhamos para dar o dinheiro os governos por meios dos pesados impostos que eles fazem sumir e não retornam à sociedade em melhor atendimento à saúde pública, educação, infraestrutura, segurança...

A partir de hoje vamos trabalhar para nos sustentar e pagar outros agentes públicos (e políticos) que nos infernizam na corrupção, chantagem, roubalheira...
Herculano
11/05/2016 07:44
O MARANHÃO DO DEPUTADO E DO MÉDICO, por Elio GAspari, para os jornais O Globo e Folha de S. Paulo

O deputado Waldir Maranhão deu um toque pitoresco à agonia do petismo. No mesmo dia em que ele passou pelo vexame de tentar congelar o trâmite do impedimento de Dilma Rousseff, a repórter Natuza Nery revelou que Thiago Maranhão, filho do doutor, é funcionário do Tribunal de Contas do Estado, com sede em São Luís. Ele é médico e mora em São Paulo, onde conclui um curso de pós-graduação e trabalha em dois hospitais.

Vale a pena acompanhar as lorotas apresentadas para justificar a boquinha maranhense, que custa à Viúva R$ 6.529,85. Edmar Cutrim, o conselheiro em cujo gabinete Thiago abrigou-se, informou que o moço comparece e ao local de trabalho "duas, três, quatro vezes por semana". A assessoria do pai confirmou que ele trabalhava no tribunal, mas não esclareceu como.

Thiago mantém a boquinha desde 2013. Seu pai é veterinário e já foi reitor da Universidade Estadual do Maranhão. A terra que os sustenta tem índices sociais deploráveis. Os maranhenses vivem cinco anos menos que a média dos brasileiros e em 2012 o estado liderava a marca da ruína. Tem 12,9% da população abaixo da linha de pobreza, o triplo da média nacional (3,6%). A linha de corte dessa estatística fixa em R$ 70 a renda mensal mínima necessária para a subsistência. Com a boquinha do doutor Thiago, seria possível dobrar a renda de 93 maranhenses.

O deputado veterinário e seu filho médico avançaram sobre a bolsa da Viúva num país onde há três epidemias e Michel Temer fechou um acordo para entregar o Ministério da Saúde ao partido do doutor Maranhão. Em São Paulo, a capital mais rica do país, há 347 mil pessoas nas filas da rede municipal de saúde. A espera por uma cirurgia chega a 314 dias.

Horas depois da divulgação do malfeito do doutor Thiago, o Tribunal de Contas do Maranhão informou que ele foi exonerado. As grandes empreiteiras estão devolvendo dinheiro à Viúva. Talvez a oligarquia maranhense pudesse acompanhá-las.

É esse o Brasil que começou a mudar. Primeiro, o moço empregou-se sem trabalhar. Descoberto o ilícito, seus protetores mentiram. Horas depois tentaram lavar o episódio, exonerando-o. Mas nem tudo são flores. Há dias descobriu-se que o fotógrafo pessoal de Lula recebia R$ 35 mil mensais da Confederação Brasileira de Futebol, cujo presidente não pode pisar nos Estados Unidos, onde seu antecessor está em prisão domiciliar.

Nenhum presidente americano teve fotógrafo pessoal depois de deixar a Casa Branca, e não há notícia de bilionário que tenha esse luxo.

ECO
Recusando-se a discutir a acrobacia do deputado Waldir Maranhão, o senador Renan Calheiros ecoou a presença de espírito do senador Auro Moura Andrade, que na manhã de 25 de agosto de 1961 presidia o Congresso. O ministro da Justiça levou a Auro a carta de renúncia do presidente Jânio Quadros. Esperavam que começasse um debate parlamentar.

O presidente achava que, com a renúncia, levaria o povo para a rua pedindo que voltasse. Fidel Castro fizera isso com sucesso.

Auro leu o papel, disse que não havia o que discutir, considerou aceita a renúncia e desmanchou o golpe de Jânio.
Herculano
11/05/2016 07:39
QUAL SERÁ A JOGADA DE HOJE?

O PT, PCdoB e PDT vão continuar com o discurso que não cola mais e que revelam que são.

Adeus, querida!
Sidnei Luis Reinert
11/05/2016 06:03
Descobrimos o que o pateta prefeito foi fazer em brasíla:
Dar "thau querida" e tentar adiantar sua inscrição para o Pronatec, já que a partir de 2017 vai estar desempregado.
Todos ignorantes?
11/05/2016 00:23
Todo mundo pode escrever o que quer e com nome que quiser aqui, só não pode pode tecer um elogio sequer ao Brick, Geovano, Colombo ou Zuchi que o Herculano sai querendo ver de onde é o IP, quem é a pessoa, e retrucar ela... Ante democracia totalitária.
Herculano
10/05/2016 19:57
A GASPARENSE HONORÁRIA IDELI SALVATTI VAI PERDER AMANHÃ O EMPREGO DELA NOS ESTADOS UNIDOS. DE LÁ, ELA TENTA PLANTAR NOTÍCIAS E AÇÕES PARA OS GRINGOS DE QUE O IMPEACHMENT CONTRA DILMA É GOLPE

A ex-senadora, a ex-líder do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-ministra, a que tentou chegar ao governo de Santa Catarina e nem no segundo turno conseguiu apesar das pesquisas fraudadas que distribuiu a partir da prefeitura de Gaspar, está com as horas contadas no seu emprego em Washington.

De lá, Ideli como assessora de Acesso a Direitos e Equidades da Organização dos Estados Americanos, está influenciado o uruguaio presidente da OEA, Luiz Almagro, a peregrinar para dizer que o impeachment no Brasil é golpe e internacionalizar este assunto que não consegue se compreendido como golpe pelas instituições brasileiras, incluindo o Supremo.
Herculano
10/05/2016 19:42
O VALE TUDO. DILMA DIZ NA CONFERÊNCIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES QUE A SUA SAÍDA É PARTE DO PRECONCEITO DE HOMENS E POLÍTICOS. MEU DEUS!

Conteúdo da Agência Brasil, a oficial do governo do PT. O texto de Paulo Victor Chagas. Há um dia da votação do Senado que deve decidir se será afastada, a presidenta Dilma Rousseff disse que é uma "figura incômoda" mas que vai se manter de "cabeça erguida" e que lutará com todas as suas forças para que o seu mandato termine somente no dia 31 de dezembro de 2018.

Dilma recorreu à "história" para dizer que sofre um processo de impeachment que classificou de "golpe", e revelou que, mesmo se afastada, vai participar de eventos para os quais for convidada e disse que não está cansada de lutar.

"Eu sou uma figura incômoda. Eu me mantenho de pé, de cabeça erguida, honrando as mulheres. [Com isso], ficará claro que cometeram contra mim uma inominável, uma enorme injustiça. Eu vou lutar com todas minhas forças usando todos os meios disponíveis e legais de luta. Vou participar de todos atos e ações que me chamarem", disse, ao participar de evento de movimentos defensores dos direitos das mulheres em Brasília.

A presidenta voltou a dizer que não vai renunciar e que essa hipótese "jamais" passou pela sua cabeça. "A renúncia passa pela cabeça deles, não pela minha". Ao dizer que é preciso "dar nome aos bois", Dilma mencionou o nome do presidente da Câmara afastado, deputado Eduardo Cunha, e citou o vice-presidente Michel Temer como os que "proporcionaram ao país essa espécie de golpe feito não com armas e baionetas, mas rasgando nossa Constituição". "Eu não estou cansada de lutar. Estou cansada é dos desleais e dos traidores", disse.

De acordo com a presidenta, os que propõem a sua renúncia querem evitar "de todas as formas" que ela continue denunciando o que tem classificado como golpe. "Para mim é um momento decisivo para a democracia brasileira que estamos vivendo hoje. Sem dúvida estamos num momento em que a gente sente que estamos fazendo a história desse país. A história ainda vai dizer o quanto de violência contra a mulher, de preconceito contra mulher tem nesse processo de impeachment golpista", disse, acrescentando que um dos componentes do processo decorre do fato de ser a primeira presidenta eleita pelo voto popular.

A presidenta discursou durante a abertura 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, na capital federal. O evento reuniu milhares de delegadas de todas as regiões do país para discutir políticas públicas voltadas a garantir mais direitos e participação às mulheres. Quando chegou ao local, Dilma foi ovacionada pelas presentes e permaneceu durante seis minutos abraçando as presentes no palco e mandando beijos para a plateia. Antes do evento começar, elas cantaram de mãos dadas e à capela, o Hino Nacional.
Herculano
10/05/2016 19:29
FALTA DE RESPEITO

O PT e a presidente Dilma Vana Rousseff não conseguem observar a lei, a normalidade, os ritos e que pedem aos outros.

Totalitarismo.

O afastamento da presidente Dilma do seu cargo pelo regimento em vigor deve ser comunicado pelo primeiro secretário da Casa. Foi assim com o catarinense Dirceu Carneiro, PMDB. Ele é quem levou o comunicado ao ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Deveria ser assim com Dilma. E quem deveria levar o comunicado, é o senador Vicentinho Alves, PR do Tocantins. Mas, Dilma e o PT não o querem. Querem o companheiro Jorge Viana, PT do Acre, o primeiro vice-presidente do Senado.

Ou seja, muda a prática, a cor e agentes que lhes convém até o último instante. Gente encardida.
Herculano
10/05/2016 19:13
CARDOZO, O PATETA, VOLTA AO SUPREMO. OU: ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS NÃO GOSTAM DO TRIUNFO DA LEI, por Reinaldo Azevedo, de Veja.

Mais uma vez, isso não vai dar em nada. Ou: Vejam como o PCdoB ajudou a dar o poder total a Cunha para a aceitação inicial da denúncia! Sim, foi sem querer: obra da burrice!

Ai, ai? E José Eduardo Cardozo voltou a bater às portas do Supremo. Já chego lá.

Vale mais uma vez a máxima para os petistas: eles não esquecem nada nem aprendem nada. Os companheiros já estavam preparados para recorrer nesta terça ao STF contra a decisão do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, que, nesta segunda, ignorou o ato ilegal de Waldir Maranhão (PP-MA), presidente interino da Câmara, e deu sequência ao processo de impeachment. Maranhão, como sabem, havia decidido anular as sessões que, por 367 votos a 136, resultaram no envio da denúncia ao Senado.

Pois é? A expectativa se frustrou. No início da madrugada desta terça, Maranhão, em resumidas quatro linhas, revogou o próprio ato, sem dar maiores explicações. Nota: ele havia tomado aquela decisão destrambelhada contra o parecer da área jurídica da Câmara. Tratava-se apenas de uma conspirata, combinada com Cardozo e com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), com quem tem um acordo político.

Os passos estavam todos ensaiados. Como Cardozo sabia que a decisão era absurda, contava, inclusive, com a rejeição de Renan. Estava tudo engatilhado. O advogado-geral só não esperava que o próprio Maranhão voltasse atrás. O homem se surpreendeu com a forte reação na Câmara. Todos os partidos, com exceção de PT, PCdoB, PDT e PSOL, havia decidido se juntar para derrubar o ato do presidente interino.

Mais: o PP passou a exigir a renúncia do bruto à presidência da Casa, sob pena de expulsão. O homem tremeu nos bigodes e voltou atrás. Nos seus 15 minutos de fama, tem-se comportado como um pateta exemplar. É bom reiterar que seu ato o expõe à cassação de mandato, já que infringiu o Inciso IV do Artigo 4º do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara: ele tentou mudar o resultado de uma deliberação.

Nova tentativa
Frustrada essa ação, Cardozão votou à prancheta da impostura e agora recorre ao Supremo alegando que Cunha praticou "desvio de poder" quando, lá nos primórdios, aceitou a denúncia. O advogado-geral da União faz de conta que a dita-cuja, depois, não foi referendada por 367 deputados. O advogado-geral da União faz de conta que o Planalto não conseguiu, em sua defesa, míseros 137 deputados. O advogado-geral da União faz de conta que não são necessários ao menos dois terços do Senado para Dilma, de fato, perder o mandato. O advogado-geral da União faz de conta que tudo não passa de uma disputa entre Dilma e Cunha.

O mais espetacular nisso tudo, meus caros, é que essa questão já foi enfrentada pelo Supremo numa Ação Direita de Inconstitucionalidade movida pelo PCdoB. E o governo já foi derrotado. A propósito: no rito originalmente proposto pelo próprio Cunha, CONTRA O QUAL O GOVERNO RECORREU POR INTERMÉDIO DO SEU ALIADO ?", a decisão inicial do presidente da Câmara seria submetida a plenário caso parlamentares decidissem recorrer.

Foi o Supremo, ao redefinir o rito, quem bateu o martelo e determinou que se tratava de decisão monocrática: isto é, cabia a Cunha e ponto final! Foram nada menos de duas liminares nesse sentido: uma de Teori Zavascki e outra de Rosa Weber.

Refresco a memória: a imprensa "petizada" inventou que Cunha só havia feito aquela proposta por truque: sua intenção seria recomendar a rejeição da denúncia, contar com o recurso contra o seu parecer, submetê-la ao plenário e vê-la aceita. Pois é: foi o Planalto que, na prática, botou a decisão da mão do presidente da Câmara. Talvez houvesse a aposta de que ele não tivesse coragem de dar início à tramitação. E ele teve. O resto é história.

Mais uma vez, isso não vai dar em nada. Nota: essa ação não obsta o encaminhamento do processo no Senado, a menos que uma liminar do Supremo mande suspendê-lo, coisa na qual não acredito.

Trata-se apenas do PT a afrontar, mais uma vez, as instituições. Apela a todas as chicanas jurídicas para tentar deslegitimar o que é, além de legal, absolutamente legítimo.

Não estranho! Ou o partido não teria se constituído, nas palavras da Procuradoria-Geral da República ao se referir aos autores do petrolão, numa verdadeira organização criminosa.

E organizações criminosas não costumam gostar do triunfo da lei.
Herculano
10/05/2016 18:59
COMO FICARÁ A SOBREVIVÊNCIA DOS BLOGS SUJOS CRIADOS PELOS GOVERNOS DO PT, PCdoB, PDT...AP?"S O CORTE DE VERBAS DOS PESADOS IMPOSTOS DE TODOS NOS?
Herculano
10/05/2016 18:43
ATÉ O PLAHAÇO TIRIRICA SABE QUE WALDIR MARANHÃO FEZ PALHAÇADA PARA O CIRCO DO PT, DO PCdoB, DO PDT, DE DILMA, DE LULA, DE CARDOZO E QUER SE DIFERENCIAR NESTE PICADEIRO. SEGUNDO ELE, COM COISA SÉRIA NÃO SE BRINCA.

Conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo. O deputado federal Tiririca (PR-SP) decidiu raspar o bigode que usava para evitar ficar parecido fisicamente com o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA). Tiririca disse que estava sendo confundido nas ruas com o deputado do PP.

"Tirei o bigode para não parecer com o Waldir Maranhão. Achei que ele fez uma brincadeira muito séria com o país, uma brincadeira sem graça. Então, estavam me comparando com ele, e eu não quero ser parecido com esse cidadão", afirmou Tiririca ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Tiririca, que votou a favor do impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, se referia à decisão de Maranhão de acatar recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) e anular na segunda-feira a sessão da Câmara que aprovou a admissibilidade do processo de impedimento da petista.
Mariazinha Beata
10/05/2016 18:24
Seu Herculano;

Do Blog do Aluízio Amorim, sobre a presepada de Waldir Maranhão:

Se não fosse uma palhaçada seria um crime.

Bye, bye!
Belchior do Meio
10/05/2016 18:17
Sr. Herculano:

"Perguntar não ofende", é mais fácil responder quem não é Waldir Maranhão, de Gaspar.
Herculano
10/05/2016 17:43
"FIZ A MANDO"

Do senador Delcídio Amaral, PT, líder de Dilma Vana Rousseff, PT, no senado, sobre embaralhar as investigações na Lava Jato.

Fez a mando de quem senador?

Do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Vana Rousseff.

Bom! Os dois petistas, no mantra, continuam chamando Delcídio, que já foi tucano, de mentiroso. Entre mentirosos, certamente Delcidio não é o maior deles.
Herculano
10/05/2016 17:39
LULA E DILMA DISCUTEM UM FUTURO QUE JÁ CHEGOU, por Josias de Souza

De volta a Brasília, Lula almoçou com Dilma Rousseff nesta terça-feira. Discutiram estratégias para o futuro. Na Câmara, Lula era a bala de prata que impediria o impeachment de Dilma. No Senado, Dilma é a bola de ferro que condicionará os passos de Lula. Não há muito a fazer além de ruminar os equívocos e preparar a cenografia da saída.

O futuro chegou com tal rapidez que já está atrás de ambos. A derrota veio antes da votação dos senadores. Dilma já esvaziou as gavetas do Planalto. E se equipa emocionalmente para atravessar o crepúsculo de até seis meses no Alvorada. Lula, ministro suspenso da Casa Civil, perderá o cargo que o STF não permitiu que assumisse. E se habitua à ideia de prestar contas ao Supremo e ao juiz Sérgio Moro.

Num futuro remoto, o atual período histórico talvez seja retratado como a fase em que Lula, Dilma e o petismo entraram na Idade da Pedra Lascada.
Herculano
10/05/2016 17:37
PERGUNTAR NÃO OFENDE

Quem é mesmo o Waldir Maranhão, de Gaspar?

Herculano
10/05/2016 17:35
A QUEM DIZ SER PAOLA, MAS SE ESCONDE SOB ENDEREÇOS FALSOS

1. Este blog nunca afirmou que o presidente da Câmara de Gaspar, Giovânio Borges, PSB, brigou com o presidente do PSD, Marcelo de Souza Brick. Esta "separação" é uma jogada que ambos (e outros com interesses neste jogo) gostariam de não ver desnudada na imprensa e nas redes sociais.

2. Os dois não precisam brigar. Eles se ajustaram para enganar o eleitorado. Arrumaram dois partidos para agendar os seus interesses num só: o do PT.

3. Também não foi este blog que afirmou que o Giovânio estaria querendo ser o vice do PSDB. O que se afirmou é que Brick quer o PSDB como vice no PSD, e se não conseguir isto, talvez PSB Giovânio seja o vice de Brick. Ou seja, dividiram para estar juntos.

4. Como Brick e Giovânio não definiram os seus caminhos, na verdade eles continuam juntos em partido diferentes, aguardam o desfecho do PSDB e DEM para se posicionarem. Não descartaram voltar ao PMDB para negociar a vice que já foi rejeitada, ou então ter um lugar lá.
Paola
10/05/2016 16:48
Primeiro esse Blog disse que Giovano Borges brigou com Marcelo Brick e que iria se unir a Vereadora Andreia, aceitando ser vice. Agora está dizendo que Giovano nunca saiu do PSD. Em que momento está mentindo? Nos dois?
Bruno
10/05/2016 16:37
Se o governo do estado e o Prefeito Zuchi não inauguram nada, o Herculano mete o pau. Se inauguram, mete o pau também... Só não mete pau na sua trupe... é ridículo ler coisa tão absurdas de uma pessoa que sequer vive na cidade e mostra a cara. Não tem redes sociais, não tem nada, não tem coragem também.
Herculano
10/05/2016 16:13
AFINAL, QUEM É O COXINHA NESTA HIST?"RIA? FALTAM VACINAS, SOBRAM DOENÇAS. FALTAM REMÉDIOS NAS FARMÁCIAS POPULARES, SOBRAM FILAS, SOFRIMENTO E ATÉ MORTES NAS FILAS DO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE. SOBRA DINHEIRO DOS PESADOS IMPOSTOS DO POVO PARA ALAVANCAR O PROTESTO POR DILMA, MAS FALTA RECURSOS PARA OBRAS COMO A DUPLICAÇÃO DA BR 470, PONTE DO VALE...

A colunista de Veja, Vera Magalhães, informa: foi-se o tempo em que o movimento estudantil se hospedava em repúblicas e campings quando viajava para protestos e congressos.

Na Véspera da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, uma comitiva da UJS acaba de fazer o check-in no Meliá, um dos hotéis mais caros de Brasília.
Herculano
10/05/2016 15:42
O VALE TUDO DO PT PARA PERMANECER NO PODER EM MINORIA, SOB SÉRIAS DÚVIDAS E QUEBRAR MAIS DO QUE QUEBROU ATÉ AGORA O BRASIL. DEPOIS MAL USAR WALDIR MARANHÃO PARA SEUS TRUQUES, O PT TENTA OUTRA VEZ O SUPREMO ONDE O SEU PRESIDENTE JÁ SINALIZOU QUE PODE REVER TUDO O QUE A CÂMARA FEZ E O SENADO ESTAR PRESTES A FAZER PARA DEFESTRAR DILMA VANA ROUSSSEFF DO PLANALTO.

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Marina Dias, Márcio Falcão e Valdo Cruz, da sucursal de Brasília. Na véspera da votação do Senado que pode determinar o afastamento por até 180 dias da presidente Dilma Rousseff, o governo vai tentar barrar no STF (Supremo Tribunal Federal), mais uma vez, o avanço do processo de impeachment.

O documento, um mandado de segurança, elaborado pela AGU (Advocacia-Geral da União), vai questionar o "desvio de poder" de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que conduziu o processo como presidente da Câmara dos Deputados, e argumentar que o ato foi "viciado" desde a aceitação do pedido de impeachment pelo peemedebista.

Alguns dos pontos utilizados pela defesa de Dilma são baseados na decisão da semana passada do ministro do STF Teori Zavascki em afastar Cunha do mandato e, consequentemente, da presidência da Câmara.

Para o ministro, Cunha não tem condições de comandar a Casa diante dos indícios de que pode atrapalhar as investigações contra ele por suposto envolvimento na Lava Jato e também que sua manutenção no cargo fere a imagem da Câmara.

Não é a primeira vez que a parcialidade de Cunha é questionada no STF. Em dezembro do ano passado, o PCdoB entrou com uma ação pedindo a anulação do ato de Cunha, que havia aceitado o pedido de abertura do processo de impeachment contra Dilma, mas o STF julgou a questão "improcedente".

Para os ministros da corte, a imparcialidade é exigida dos "magistrados", mas os parlamentares podem agir "com base em suas convicções político-partidárias".

"A diferença de disciplina se justifica, de todo modo, pela distinção entre magistrados, dos quais se deve exigir plena imparcialidade, e parlamentares, que podem exercer suas funções, inclusive de fiscalização e julgamento, com base em suas convicções político-partidárias, devendo buscar realizar a vontade dos representados", dizia a decisão do STF.

Segundo os deputados da base aliada, Cunha cometia abuso de poder e desvio de finalidade, porque se valia do cargo para praticar atos movidos por "vingança". Cunha aceitou abrir o processo contra Dilma depois que os três deputados do PT no Conselho de Ética da Câmara decidiram votar contra ele no colegiado, o que poderia resultar na cassação de seu mandato.

Apesar da ação no STF, integrantes do governo admitem que "é muito difícil" que Dilma não seja afastada provisoriamente do cargo, mas a petista tem cobrado fazer uso de "todos os instrumentos possíveis" para tentar reverter o cenário.

Para esta quarta-feira (11) está marcada a votação do impeachment no plenário do Senado. Caso seja aprovado, a presidente é afastada por até 180 dias e, então, começa o julgamento que resultará ou não em seu impeachment.

Ministros do STF têm reiterado diversas vezes que o tribunal pretende interferir o mínimo possível no impeachment, agindo apenas em casos de flagrante ilegalidade. Nos bastidores, integrantes da corte avaliam como "pouco provável" a possibilidade de anular a votação da Câmara, uma vez que o processo já está no Senado. Outro ponto é que a autorização para o processamento foi aprovado por 367 dos 513 deputados, uma ampla maioria.
Indignado
10/05/2016 15:26
Quando eu acho que Herculano se supera com as coisas ridículas que escreve, ele dá um show de ignorância e fala mais besteiras ainda... Dessa vez disse que um vereador não "conseguiu mobilizar claque e eleitores para a "solenidade"". Para que ele faria isso? Ele é o cara que mais teve votos, é o cara que mais tem chance de vencer as eleições, é o cara que mais tem seguidores nas redes sociais, é o cara que mais os adversários temem, enfim, ele é o cara, por isso falam tanta besteira dele.
Zenir Krieger
10/05/2016 15:18
Herculano, definitivamente você estraga o "jornal" que um dia você tentou salvar. Passar bem!
Daniel
10/05/2016 15:05
Boa tarde, Herculano.
Sobre o morro do Belchior que liga a Luiz Alves e não morro do Serafim, morro do Serafim fica do lado de Luiz Alves. A pessoa que de fato foi o responsável por sair essa obra, não foi nem convidado para a inauguração.
Sujiro Fuji
10/05/2016 14:52
Spobholz:

"DILMA É UM PEIDO PRESO:
Você sabe que vai sair, vai haver barulho e talvez, alguma merda, mas o alívio será indescritível."
Odir Barni
10/05/2016 13:44

PARA NÃO DEIXAR DÚVIDAS.

Caro, Herculano;

Sobre a inauguração do asfalto em Botuverá, sinto-me na obrigação de esclarecer o seguinte:
1 - O Governador esteve na localidade de Lajeado, no Salão Paroquial às 10:00 h., onde foi feito o descerramento da placa;
2 - o ex-deputado Ciro Roza não esteve presente no ato, tinha viajado e,
3 - O ex-deputado Ciro Roza não faz parte do partido do Governador.
Leitor Assiduo
10/05/2016 12:01
Caro Herculano,
Como leitor assiduo que sou, gostaria muito que você escrevesse uma matéria sobre a Ponte de Ilhota e as ruas que estão sendo finalizadas no município de Ilhota, é muita coisa, seria uma matéria linda e grande. Só um palpite...
É desesperoooo
10/05/2016 11:55
Almir Ilhota,
Deixe de ser tanso, quem está no governo sempre vai ter um número maior de rejeição, pode ser o papa! Na última eleição também tinha esses numero que você colocou, números que dava disparidade ao governo que perdeu, mas o que aconteceu? Voces novamente querem enganar o povo com esses números.
Quem não esta contente com o governo é a oposição que não esta sugando a prefeitura, como fizeram na gestao anterior.
Daniel Bosi é um excelente prefeito, se ele estivesse tão mal assim, então por que estão fazendo AUEE pra tentar cassa-lo? Já não ta ganho então com esses numeros? KKkkkkkk são umas piadas mesmo, vão achar o que fazer!
Se Daniel é incompetente com tudo o que já fez e esta fazendo então os outros prefeitos foram o que?
Voces não tem nem cadidato MO QUIDIRU, vem falar o que !!!
Dale Daniel Bosi, um prefeito HONESTO!
Almir ILHOTA
10/05/2016 11:22
HERCULANO.

No ultimo mês foram realizadas três pesquisas de opinião publica para saber em quem votariam no próximo pleito que se avizinha. Uma feita pelo PSD de Daniel, outra pelo PSDB de Junior e a ultima pelo PMDB com DIDA, e advinha, somente a pesquisa do PMDB obtivemos os resultados que foram divulgados, será por conta dos altos índices de rejeição de Daniel e Junior, ou pela inexpressiva quantidade de pessoas que ainda teimam em apoiar este que sem duvida é o pior governo que ILHOTA já viveu,,,,, Senão vemos alguns números:

DANIEL 11,80% de votos
60,00% de rejeição

Junior 7,50% de votos
15,00% de rejeição

DIDA 49,80% de votos
8,50 de rejeição

Esses números por si só demostram, atestam e comprovam o que venho a muito falando nesta respeitada coluna, nosso povo esta sentindo nojo deste governo e de seus governantes; E as conversas de bastidores que acontecem diariamente no paço municipal nos revelam que Daniel está prestes a desistir de disputar a reeleição, o que seria uma pena, pois em 2012 era algo novo se apresentando como alternativa de mudança, agora nós eleitores já o conhecemos e conhecemos também a falta de competência dele e de sua medíocre equipe, pois se tiver coragem e se manter no páreo será a maior surra de votos que um candidato já levou, vamos aguardar e acompanhar de perto o desenrolar dos fatos, isso tudo claro se não for cassado, coisa que já é dada como certa na terra da lingerie.
Joquinha Faceiro
10/05/2016 11:22
Sr. Herculano!

Do alto de sua sabedoria, o Sr. poderia perguntar a companheirada do PT de Gaspar se eles teriam coragem de contratar o Dr José Eduardo Cardoso para fazer alguma defesa deles caso necessitem de um bom advogado. Ontem foi ridículo, foi o tiro de misericórdia que faltava ao PT. Vergonha para nós brasileiros.
Herculano
10/05/2016 10:09
PERGUNTAR NÃO OFENDE

Quem é o nosso Waldir Maranhão que serve sempre aos interesses e ao poder de plantão? Sem imprensa, livre, investigativa, profissional, a ética, a que não depende das migalhas do dinheiro público controlado via o toma lá dá cá, o verdadeiro Maranhão, aquele que o PT, PCdoB, PDT, José Eduardo Cardoso, Dilma Vana Rouseff manipularam, não tinha sido desmascarado no uso de gente que vive manobrando nos bastidores do poder para nele permanecer e usufruir. Acorda, Gaspar!
Herculano
10/05/2016 10:05
DILMA TEVE TEMPO PARA BARRAR IMPEACHMENT, DISSE RENAN A PETISTAS, por Leandro Colon, para o jornal Folha de S. Paulo

Por volta das 14h30 desta segunda (9), estavam à mesa da sala de jantar da residência oficial da presidência do Senado o seu presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), os senadores petistas Humberto Costa (PE), Paulo Rocha (PA) e Gleisi Hoffmann (PR), além de Vanessa Grazziotin, do PC do B-AM.

Na antessala, aguardavam a vez o senador Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da comissão especial do impeachment, o líder da bancada do PMDB, Eunício Oliveira (CE), e o senador Omar Aziz (PSD-AM).

Renan chegou a convidar Lira a participar da conversa com a bancada governista em razão de sua função no caso do afastamento de Dilma. O peemedebista preferiu ficar de fora.

Os petistas queriam sentir, sem muito entusiasmo, se havia chance de um sinal positivo de Renan no sentido de manter a decisão (que agora nem existe mais) do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular o processo.

Renan estava furioso com a manobra do deputado maranhense. Os petistas desejavam ao menos que ele consultasse o STF (Supremo Tribunal Federal). Queriam só ganhar tempo.

Mas o presidente do Senado deu logo a real: de nada adiantaria postergar. Afinal, frisou, foi a base do governo que falhou na Câmara, e não ele. E o jogo no Senado está perdido, avaliou.

"Ela (Dilma) teve quatro meses para conseguir 172 votos na Câmara (número suficiente para barrar o impeachment), e não conseguiu. Não sou eu quem vai resolver isso", disse o senador, segundo relato de dois dos presentes ao encontro. Eduardo Cunha (PMDB-RJ) aceitou o pedido de impeachment no dia 2 de dezembro e a votação ocorreu em 17 de abril.

Os petistas capitularam. Renan falara a verdade: não é dele a responsabilidade pela derrocada do governo. Afinal, o Palácio do Planalto fracassou e passou longe dos 172 votos de deputados necessários para evitar que o processo chegasse ao Senado. O placar na Câmara foi de 367 a favor e 137 contrários.

O senador disse ainda aos colegas que se sentia "constrangido" em levar o afastamento de Dilma adiante, mas não tinha outra alternativa que não fosse manter o rito. Caso contrário, sofreria uma pressão externa enorme e seria desmoralizado pelo plenário, em sua maioria a favor do processo. Por último, criticou duramente a aliança (que também, ao que parece, não existe mais) AGU-Waldir Maranhão no episódio.

Os senadores petistas levantaram-se da mesa e entraram em seus carros oficiais. Sabiam que Renan anunciaria pouco depois sua decisão a todos os senadores.

Foi só cruzar o portão da residência oficial da presidência do Senado para o líder da bancada, Paulo Rocha, telefonar ao ex-presidente Lula, como revelamos na edição impressa da Folha desta terça (10).

Fez uma consulta se o ex-presidente poderia fazer um último apelo. Lula recusou. Disse que não conversaria por telefone com Renan sobre este tipo de assunto. "É uma questão jurídica demais para se falar por telefone", disse Lula, segundo relato de Paulo Rocha a outros senadores.

Na saída do plenário, após a sessão, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) estava visivelmente esgotado pelo debate que travou com Renan e a oposição. Cochichou no ouvido de Humberto Costa: "Agora é quarta mesmo, não?". Costa só balançou a cabeça positivamente.
Herculano
10/05/2016 09:58
MICHEL TEMER E O RECADO DAS RUAS, por Kim Kataguiri, um dos líderes do Movimento Brasil Livre, no jornal Folha de S. Paulo

Michel Temer, que ainda não assumiu, pode cometer erros graves na composição de seu futuro governo. Começou prometendo corte de ministérios e indicação de nomes técnicos para os que restarem. Aos poucos, a promessa de corte foi sumindo, e a politicagem foi tomando conta das conversas. Agora, ele sinaliza uma reaproximação com a proposta inicial, mas os rumos de seu futuro governo ainda estão longe de serem claros. Talvez o vice não tenha entendido o que está levando Dilma Rousseff ao abismo.

Durante mais de um ano, o povo brasileiro lotou ruas de todos os Estados da federação e do Distrito Federal nas maiores manifestações da história do país. É evidente que muito de toda essa indignação se deveu aos escândalos de corrupção, gravíssimos não apenas em razão do volume de recursos saqueados, mas também do ataque às instituições democráticas. Ocorre que o descontentamento não acaba por aí. Ele também se deu por causa de práticas nefastas, como o loteamento de ministérios e a desastrosa política econômica.

Ao nomear Joaquim Levy para a Fazenda, Dilma flertou com o mercado, que caiu na conversa de que as contas seriam acertadas e de que o Brasil voltaria a crescer. Puro engano. O peso do nome de Levy não passou de... um nome. A gestão perdulária e irresponsável continuou, e o país afundou ainda mais. O governo podou Levy, e o PT o transformou em inimigo. Nessa guerra, quem perdeu foi o brasileiro, que viu disparar a inflação e o desemprego.

Com o programa "Uma Ponte para o Futuro" e a provável liberdade que Henrique Meirelles terá na Fazenda, o governo Temer dá bons sinais para a economia. O mesmo não se pode dizer para outras áreas. Um dos nomes cogitados para o Ministério da Justiça, por exemplo, era o do criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que, na primeira oportunidade de falar como possível futuro ministro, criticou o instrumento da delação premiada, sem o qual a Operação Lava Jato não teria avançado. Temer recuou, mas o simples fato de ter cogitado alguém crítico à operação para compor seu governo já é preocupante.

Para obter todo o apoio da bancada do PMDB, Temer tende a ceder, obviamente, ministérios para o partido. Um deles, o dos Esportes, pode ir para o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), que, como se sabe, foi um dos principais defensores do governo Dilma na Câmara. Disse "não" ao impeachment alegando ter "jurado cumprir a Constituição", dando a entender que o processo é inconstitucional. Ora, se é assim, por que aceitaria fazer parte de um governo que, a seu ver, não tem legitimidade? Seria Picciani um golpista assumido?

É claro que Temer precisará de apoio no Congresso para levar à frente as reformas estruturantes das quais o país tanto precisa. Mas isso não pode ser feito à moda petista, transformando a República num balcão de negócios. Além disso, não basta ter uma maioria esmagadora no Congresso se o governo não definir suas prioridades, cortando ministérios inúteis e tendo nomes qualificados para ocupá-los.

O que levou a população a exigir o impeachment de uma presidente da República não foi apenas o descontentamento com os crimes cometidos. Boa parte da revolta também passa pela rejeição a práticas que são legais, embora imorais e prejudiciais ao futuro do país.

Michel Temer tem de entender que a população não tomou as ruas para derrubar uma pessoa ou um partido, mas para acabar com um método de governo.
Aurelio Marcos De Souza
10/05/2016 08:18
Bom dia Herculano. Estive somente olhando a maré nos ultimos tempos. E só confirmei o que sempre soube, o com grande e fundo se tornou poço da mediocridade politica nacional. Tambem é visivel que muitos dos politicos do Brasil tem mais de Valdir Maranhão do que Ulisses Guimarães.
Herculano
10/05/2016 07:40
LEWANDOWSKI, MAIS UMA VEZ, DEMONSTRA A VOCAÇÃO PARA SER UM MARANHÃO SEM BIGODE, por Reinaldo Azevedo, de Veja.

Se ministro não se comportar, vou sugerir que deixe o bigode crescer e o pinte de Preto ou Acaju Brasília, cores que só existem na Capital de Banânia

Desde que o Supremo decidiu o rito do impeachment, Ricardo Lewandowski, presidente da corte, demonstra uma inesgotável vontade de ser, assim, um Waldir Maranhão sem bigode. Maranhão (PP-MA), como sabem, é o exótico presidente interino da Câmara que se meteu numa conspirata para fazer o impeachment voltar à quase estaca zero, mas desistiu quando percebeu a barafunda em que se meteu. Voltemos a Lewandowski.

Ele esteve nesta segunda com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro, e com o presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto Caldas. Ambos já engravidados pelo ouvido por Marco Aurélio Garcia. Vieram expressar a preocupação com impeachment de Dilma e coisa e tal?

E Lewandowski se saiu com uma ladainha já pronunciada na corte por ocasião de uma das derrotas do governo no tribunal. Afirmou:
"Vai ser examinada oportunamente a questão para saber se o STF pode ou não ingressar em juízo de natureza política, se vai conhecer ou não esse questionamento. Mas isto é um tema a ser futuramente examinado pelos 11 ministros do Supremo (?). Até porque não há uma decisão política sobre o mérito do impeachment. Por enquanto, o Brasil está aguardando uma decisão do Senado. Pode ser que o Supremo venha ou não a ser instado a se pronunciar sobre essa questão. Que aí terá que decidir inicialmente se a decisão é exclusivamente política ou se comporta algum tipo de abordagem de ponto de vista jurídico passível de ser examinada pelo Supremo Tribunal Federal."

Pareceu confuso? Eu traduzo. O ministro está dizendo que o Supremo poderia fazer, oram vejam, um juízo de mérito mesmo sobre o crime - ou, então, não-crime - cometido pela presidente Dilma. Parece-me que o senhor Lewandowski, a exemplo de Maranhão, acha que lhe cabe fraudar o que está previsto na Carta.

Vai ver a Constituição que Lewandowski tem em casa é diferente da minha e daquela que você, leitor, pode encontrar na Internet. Está escrito no Artigo 86:
"Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade."

E mais a Constituição não diz a respeito. Em nenhum lugar está escrito que caberá ao Supremo julgar o julgamento dos senadores. Na cabeça catita de Lewandowski, na hipótese de o Senado impichar Dilma, a ré condenada poderia recorrer ao STF, e a corte é que daria a palavra final: se chegasse à conclusão de que não houve crime de responsabilidade, então ela seria absolvida e voltaria para o Palácio.

É mesmo? Bem, suponho que, então, o contrário pudesse ser possível: caso não se conseguissem os 54 votos, o STF seria acionado, também poderia julgar o julgamento, e, se concluísse que houve, sim, o crime, então impicharia a presidente de ofício, ainda que o Senado não quisesse.

Eis um debate ridículo. Na corte, Lewandowski fez uma longa peroração sobre o direito que têm as pessoas de recorrer à Justiça. Ok! É claro que sim. Mas não consta que a Constituição dê ao Supremo o poder de julgar o julgamento do Senado num caso de impeachment por crime de responsabilidade.

Deixe crescer o bigode, Lewandowski, e depois pinte com aquele "Preto Brasília", uma cor que só existe por aí. A alternativa é o "Acaju Brasília".

Para arrematar: se o Constituinte quisesse que tudo, no fim das contas, fosse decidido pelo Supremo, não teria criado a distinção entre o crime comum e o crime de responsabilidade.

Parece que Lewandowski tem vocação pra brincar de feiticeiro, mas não creio que a maioria do tribunal possa cair na armadilha.
Estamos de olho
10/05/2016 07:30
Herculano, parece que a prefeitura tem muito mesmo a esconder, pois já estamos no dia 10 de maio e a prefeitura ainda não divulgou no portal da transparência a folha dos servidores referente ao mês de abril.
Pois é, está ficando cada vez mais na cara que querem esconder algo dos servidores que agora podem policiar os seu superiores, como aqueles que vivem pegando atestados e não tem desconto na folha.
Gaspar está mesmo jogada as traças.
Herculano
10/05/2016 07:29
WALDIR MARANHÃO É O HARAQUIRI DO MODELO PODRE, por Josias de Souza

A situação do Brasil não está para otimismo. Mesmo assim, uma das frases mais ouvidas do momento é a seguinte: "As instituições estão funcionando." Será? Há um quê de delírio nessa afirmação. A presença do deputado Waldir Maranhão no comando da Câmara é a penúltima evidência da alucinação coletiva.

Alguém que, em meio à descoberta de que o petrolão é um mensalão hipertrofiado, diante da evidência de que o Estado é saqueado pelos esquemas que o controlam, seduzido pela tese de que o PMDB é o mal menor, informado de que a linha sucessória da Presidência da República está apinhada de malfeitores, desalentado pela constatação de que Waldir Maranhão é o melhor que a Câmara tem a oferecer depois que o STF afastou Eduardo Cunha, ainda consegue conviver com a ideia de que as instituições funcionam ou é um cínico ou é um cego.

O delírio é contagioso. Muito elogiado pela eloquência com que defende Dilma Rousseff no processo do impeachment, o advogado-geral José Eduardo Cardozo convenceu-se de que é uma espécie de Fred Astaire do Direito. Assim como o astro do cinema que dançava até com vassouras, Cardozo imaginou que poderia tirar para dançar Waldir Maranhão, uma espécie de cabide humano que reproduz as ideias que lhe penduram no cérebro baldio.

O resultado da contradança foi o despacho que o mandachuva interino da Câmara assinou para anular a votação em que 367 deputados aprovaram a continuidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff. O acinte durou menos de 24 horas.

Anunciada pela manhã, a anulação foi ignorada por Renan Calheiros no meio da tarde e revogada no final da noite. Depois de expor o Brasil ao ridículo em âmbito planetário, o cabide se audodesmoralizou com dois documentos. Num, anulou a anulação do impeachment. Noutro, comunicou o rodopio a Renan.

Waldir Maranhão deixou Cardozo sozinho no salão depois que seu partido, o PP, ameaçou expulsá-lo. Lambuzada no óleo queimado da Petrobras, a legenda está na bica de ser premiada no provável governo de Michel Temer com a presidência da Caixa Econômica e dois ministérios graúdos - Saúde e Agricultura. E não admite que um filiado com miolos de cabide coloque em risco os negócios.

A anulação do impeachment não foi o primeiro surto de Waldir Maranhão. Ele especializou-se em anular decisões do Conselho de Ética da Câmara, retardando a tramitação do pedido de cassação de Eduardo Cunha, perto de completar aniversário de seis meses. Cada vez que o personagem dá uma de cachorro louco há vergonha em pelo menos 428 consciências. Foi com essa quantidade de votos que o impensável elegeu-se vice-presidente da Câmara. Poucas vezes um desastre político teve tantos cúmplices disfarçados - 83,4% dos 513 deputados com assento no plenário da Câmara precisam explicar por que votaram tão mal tão bem.

Ainda não surgiu melhor definição para democracia do que a tirada de Churchill: é o pior regime imaginável com exceção de todos os outros. Com o luxuoso auxílio do Planalto, o Congresso parece empenhado em dar razão a todos os que pregam as alternativas piores. A presença de Waldir Maranhão na direção da Câmara como alternativa a Eduardo Cunha não é obra do acaso. É como se o modelo político brasileiro, apodrecido, tentasse um haraquiri.
Herculano
10/05/2016 07:20
BUZINA NELES!, por Bernardo Mello Franco, para o jornal Folha de S. Paulo

"Eu vim para confundir, não vim para explicar". Abelardo Barbosa, o Chacrinha, seria o comentarista mais indicado para traduzir o noticiário político de hoje. Seu cassino televisivo parecia organizado perto do clima da anarquia que tomou o Congresso às vésperas da votação do impeachment.

A segunda-feira começou com uma surpresa. Waldir Maranhão, o curioso substituto de Eduardo Cunha, anulou a abertura do processo contra Dilma Rousseff. A decisão foi recebida com festa no Planalto, onde ela comandava outra solenidade com cara de programa de auditório.

"Uh, é Maranhão! Uh, é Maranhão!", explodiram os estudantes. "?" gente, eu não tenho garganta. Vou pedir um pouquinho de silêncio, depois nós tornamos a gritar", suplicou Dilma, sem sucesso. Alguém propôs ocupar os salões do palácio, mas a ideia foi abandonada a tempo.

Na Câmara, os defensores do impeachment bufavam contra o presidente interino. Líderes que silenciaram quando ele protegia Cunha agora esbravejavam contra o canetaço a favor de Dilma. Em poucos minutos, deputados da oposição prometeram cassar-lhe o mandato e expulsá-lo do partido. Mais um pouco e ameaçariam raspar seu frondoso bigode.

O circo logo se instalou no Senado. Quando Renan Calheiros chegou, a tribuna era ocupada por Zezé Perrela, o do helicóptero. Ele definiu o ato de Maranhão como um "surto de psicopatia". "A galinha já está morta", prosseguiu. O tumulto era tão grande que ninguém prestou atenção.

No auge da bagunça, Renan fez um anúncio: "Vou suspender a sessão por dois minutos para que vossas excelências gritem em paz". Os senadores da oposição, que o tratavam como um despachante do governo, aplaudiram de pé quando ele prometeu tocar o impeachment adiante.

Tudo seria engraçado se o futuro do país não estivesse sendo decidido por esses personagens. Chacrinha não está mais aqui para nos ajudar, mas podia ter deixado a buzina.
Herculano
10/05/2016 06:59
ISTO É O PT. AQUI EM GASPAR NÃO É DIFERENTE

O que o leitor e leitora, vê diariamente na TV Câmara, TV Senado, nos noticiários das rádios, tevês, portais e jornais com o PT manobrando e argumentando fora da lei para se manter no poder a todo custo, não é algo inerente à democracia que falsamente diz defender, mas de uma perigosa ditadura, tão próxima a uma Venezuela que de terceira maior economia da América do Sul, se tornar algo desprezível.

O PT e os seus não importa com o pesado sacrifício que se impõe a uma nação, a um país. Importa é que se esteja no poder para poucos propagarem suas ideias que menosprezam a vontade popular e assim, usufruírem das riquezas alheias.

Não esqueçamos que o PMDB, PP, PSD,PR,PRB,PTB e outros foram sócios desta aventura que nos levou ao fundo do poço e que exigirá muitos anos para sairmos dele.

Não nos esqueçamos que PCdoB, PDT, CUT, MST, MTST fazem a linha de frente desta ditadura populista do PT.

Não nos esqueçamos que a Rede, PSOL, PSTU, PCO possuem as mesmas características

Não nos esqueçamos que PSDB, DEM e PPS são partes legítimas deste desastre anunciado. A frágil e covarde oposição que fizeram com a legitimidade que possuíam dos votos que receberam para isto, não foram capazes de expor e combater a estes desmandos que levou os brasileiros ao sacrifício que perdurará por muitos anos.

As eleições de outubro, apesar de serem municipais, podem ser o início do senso de limpeza contra esta gente que manobra, engana e usufrui. Será o primeiro recado. Wake up, Brazil!
Herculano
10/05/2016 06:41
OPOSIÇÃO SE EMPENHA PARA CASSAR MARANHÃO, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Os partidos de oposição estão determinados a cassar o mandato do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), por meio de processo no Conselho de Ética. Ele é acusado de usar o cargo para "melar" o impeachment da presidente Dilma, tentando transformar em minoria a maioria acachapante de 367 deputados (71,5%) favoráveis à abertura do processo, agora sob exame do Senado.

FACINHO
A reputação de Waldir Maranhão o precede, por isso a oposição não duvida que logo descobrirá a suposta negociata que o inspirou.

TUDO ARMADO
Jatinho da FAB saiu domingo de São Luís com o governador Flávio Dino e Maranhão, para encontrar na capital o advogado-geral de Dilma.

NEM LEU O QUE ASSINOU
Na Câmara, ontem, dizia-se que dificilmente Waldir Maranhão terá lido o texto que assinou, tentando inviabilizar o impeachment em curso.

CUNHA CONTRA
Contra Maranhão, além da oposição indignada, está o presidente afastado Eduardo Cunha, que deve ajudar no processo de cassação.

PLANALTO SE SURPREENDE COM REAÇÃO DE RENAN
O Planalto se surpreendeu com a atitude do presidente do Senado, Renan Calheiros, de manter para esta quarta (11) a votação do relatório do impeachment da presidente Dilma. Um líder governista testemunha que Dilma esperava dele "fidelidade canina", ou seja, que atendesse ao ato de Waldir Maranhão sem questioná-lo, devolvendo o processo. Mas ele ignorou o ato do presidente interino da Câmara.

FALTOU COMBINAR
Quem conhece Renan diz que ele foi tão surpreendido quanto qualquer pessoa com a presepada que tentou melar o impeachment.

ELA SABIA DE TUDO
Dilma ontem fingiu surpresa, mas participou de cada passo da armação de domingo que resultaria na assinatura do ato de Waldir Maranhão.

PERFURANDO POÇOS
Waldir Maranhão recebeu de Dilma, domingo, juras eternas de pronto atendimento as suas "demandas políticas". Do tipo que "furam poço".

POUCA CHANCE
Ministros do Supremo Tribunal Federal acreditam que a decisão de Waldir Maranhão não se sustenta: além de tentar anular uma decisão do plenário soberano, o processo está precluso, é fato vencido.

AUTORIA INTELECTUAL
Nas redes sociais, o governador maranhense Flávio Dino (PCdoB), que mantém o deputado Waldir Maranhão na coleira, não negou sua participação na jogada para melar o impeachment. Até se jactou disso.

ISSO VAI DAR CPI
Além de ampliar seu "espaço" no governo do Maranhão, o presidente interino da Câmara exigiu recompensas do governo Dilma, segundo a oposição, como o ambicionado controle da Codevasf.

ABUSANDO DO PODER
Para o deputado Arthur Maia (PPS-BA), a tentativa de Waldir Maranhão de melar o impeachment "é um ato de abuso de autoridade" que constitui quebra de decoro. E não tem dúvida de que será cassado.

STF DECIDIRÁ
O governo tentará medida no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir o Senado de votar nesta quarta o relatório do impeachment. Antes disso, a oposição protocolou mandado de segurança no mesmo STF para garantir a validade da votação do dia 17 de abril.

MESA IGNORADA
Seguindo cegamente a orientação de Flávio Dino, seu chefe politico no Estado, o deputado Waldir Maranhão nem sequer consultou a Mesa Diretora da Câmara. Que decidiu fazê-lo pagar caro por isso.

NAS PROFUNDEZAS...
"Foi um acordo produzido nas profundezas do Palácio do Planalto", afirma o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), sobre a decisão de Waldir Maranhão de tentar anular a sessão do impeachment.

COM DINHEIRO DO POVO
Petistas ajudam a equipe do governo a fazer documentário sobre o "golpe", em alusão ao impeachment. Os profissionais entram com equipamento de cinema e constrangem apoiadores do processo.

PERGUNTA NO CONGRESSO
Se Waldir Maranhão poderia reverter atos de Eduardo Cunha e impedir o impeachment, Michel Temer poderia fazer o mesmo com Dilma?
Herculano
10/05/2016 06:32
BANANADAS E MARANHADAS, por Hélio Schwartsman, para o jornal Folha de S. Paulo

Se havia a esperança de que o Brasil conduzisse o impeachment de Dilma Rousseff, uma opção sempre traumática, de forma tão serena e madura quanto possível, ela foi sepultada pela decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, de anular a sessão que autorizou a abertura do processo. O substituto de Cunha conseguiu, numa só canetada, dar verossimilhança à ideia de que o país é uma república de bananas.

A maranhada, como era de esperar, não durou mais do que algumas horas. Os argumentos jurídicos acolhidos pelo deputado eram pífios, e a própria validade da decisão era questionável, tanto que foi solenemente ignorada pelo Senado. Assim como um ministro do STF não pode mudar seu voto depois que o caso foi encerrado, a Câmara não pode chamar de novo para si um processo que já saíra de suas mãos. Mesmo assim, a pantomima encenada por Maranhão perturbou bastante o ambiente.

Mais uma vez, a barafunda surge da má compreensão do que seja um processo de impeachment. Embora os governistas se aferrem à ideia de que se trate de um procedimento judicial, que deveria obedecer às mesmas regras de julgamentos penais, ele é mais bem descrito como um mecanismo extremo de resolução de crises políticas, que segue, portanto, a uma lógica política. E, sob esse aspecto, já se formou o consenso no mundo parlamentar de que Dilma deve sair. Tudo o que prolongue sua agonia é inútil e contraproducente.

É difícil até imaginar o que a ala governista pretenda com essas manobras. Elas não revertem a iminente queda da presidente. Podem, no máximo, contribuir para consolidar a ideia de que a petista foi afastada num processo tumultuado, o que pode ajudar a tecer a fabulação do golpe. Mesmo reconhecendo que o PT pode recorrer ao "jus sperneandi", o direito de espernear, é lamentável que o faça embananando a reputação das instituições do país.
Herculano
10/05/2016 06:27
SURPRESA GROTESCA, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Para empregar um dos bordões mais celebrados pelo PT em seus anos de bonança no governo federal, nunca antes na história do país se viu uma crise tão marcada pelo imponderável quanto esta.

Das revelações no âmbito da Operação Lava Jato às decisões sem precedentes do Supremo Tribunal Federal, passando pelas deploráveis manobras conduzidas pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) quando ainda comandava a Câmara, não foram poucos os episódios imprevisíveis que redefiniram o curso do processo político.

Para o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), entretanto, era necessário alargar ainda mais o campo do improvável. Talvez procurando rivalizar em autoritarismo com aquele a quem substitui no cargo, o presidente interino da Câmara resolveu nesta segunda-feira (9) protagonizar uma farsa grotesca.

Aceitando recurso apresentado pelo governo Dilma Rousseff (PT), Maranhão achou que seria boa ideia declarar nula a sessão em que 367 deputados votaram a favor do impeachment da presidente.

Entre os argumentos alinhavados, só um mereceria alguma consideração: o de que os partidos não poderiam ter orientado a manifestação de seus integrantes. A lei que regula o tema de fato desautoriza encaminhamento de votação.

O aparente respaldo legal não torna a alegação menos ridícula. Na prática, o próprio Maranhão, por exemplo, contrariou a posição majoritária de sua sigla. Além disso, do ponto de vista formal, não houve encaminhamento de votação propriamente dito, mas simples exposições dos partidos.

Debater nesse termos, porém, já é levar a sério demais uma resolução descabida, amparada no mero desejo de conquistar alguns minutos de fama e de prolongar os estertores de um governo que, há muito sem saber o que propor ao país, luta somente por apego ao poder.

Diante das circunstâncias, não se pode condenar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por ter simplesmente ignorado o ato de Maranhão.

Decerto haveria menos atrito se ele esperasse que o plenário da Câmara ou o STF revogasse a decisão esdrúxula. Seria absurdo, por outro lado, dar legitimidade a uma bizarria monocrática, como se esta pudesse se sobrepor à vontade de mais de 70% dos deputados.

Para que não fique aberta essa brecha para questionamentos, todavia, é imperativo que o plenário da Câmara aprecie quanto antes a decisão de seu presidente interino ?"que seguramente não reflete o pensamento da Casa.

Personagens burlescos como Waldir Maranhão até podem servir a um governo em desespero; ao país, porém, interessa que sejam contidos pelas instituições da República, sob pena de a cada vez mais desgastada imagem do país sofrer danos irreparáveis.
Herculano
10/05/2016 06:22
MALUCO. IRRESPONSÁVEL. SEM NOÇÃO. PÁRIA DA IGNORÂNCIA E DO CORONELISMO. DEPOIS DE TENTAR COLOCAR FOGO NO BRASIL A MANDO DO AUTORITARISMO DO PALÁCIO DO PLANALTO, PT, PCdoB, PDT QUE NÃO ACEITAM O DEVIDO PROCESSO LEGAL E QUE O QUEREM SEMPRE CONTRA OS ADVERSÁRIOS, WALDIR MARANHÃO,PP, PERCEBEU QUE NÃO CONSEGUIU CAUSAR O ESTRAGO PARA O QUAL FOI ORIENTADO. ELE SURPREENDEU MAIS UMA VEZ E REVOGOU A SUA PROPRIA DECISÃO CARA DE PAU, SEM FUNDAMENTO TÉCNICO, LEGAL E PROCESSUAL QUE INTERROMPIA O IMPEACHMENT CONTRA A PRESIDENTE DILMA VANA ROUSSEFF. VERGONHA.

ESTA É A CARA DOS POLÍTICOS E PARTIDOS DE ALUGUEIS, FACHADA BRASILEIROS E SE ESTABELECEM NAS BOQUINHAS COM OS PESADOS IMPOSTOS DO POVO. VIVEM ELES SACANEANDO E ROUBANDO OS BRASILEIROS COM O PODER E OS VOTOS QUE OS CONCEDEMOS. TRATAM-NOS COMO IMBECIS E MASSA DE MANOBRAS DE SUAS JOGADAS PARTICULARES E FEITAS ENTRE QUATRO PAREDES PARA POUCOS.

OS POLÍTICOS DO ATRASO E COOPTADOS NÃO SE IMPORTAM COM A INCOERÊNCIA, A HIPOCRISIA, A MENTIRA, O DISCURSO FALSO, COM INFLAÇÃO ALTA, ECONOMIA EM FRANGALHOS, FALTA DE REMÉDIOS E VACINAS NOS POSTOS SAÚDE, GENTE MORRENDO NA FILA DO SUS, MILHÕES DE DESEMPREGADOS E QUE SE HUMILHAM NAS FILAS DO SEGURO DESEMPREGO PELAS MADRUGADAS COM RESTRIÇÕES DE ATENDIMENTO, EDUCAÇÃO SEM QUALIDADE, PRECÁRIA SEGURANÇA PÚBLICA, ECONOMIA EM FRANGALHOS... WAKE UP, BRAZIL!

O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), revogou na noite desta segunda-feira decisão que ele mesmo havia proferido para anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Em decisão surpreendente e sem fundamento jurídico, Maranhão havia acatado na manhã desta segunda recurso ingressado pela Advocacia-Geral da União (AGU) que pedia pela retomada da ação contra a presidente da República. A canetada do novo comandante da Câmara provocou imediata reação e foi criticada pela oposição, por juristas e pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - que classificou a medida como "brincadeira com a democracia" e decidiu ignorar a determinação, dando seguimento ao impeachment.
Herculano
10/05/2016 06:03
AO ODIR

O seu preciso relato mostra o quanto o então prefeito de Lages e que está governador, Raimundo Colombo, PSD, é padrasto de Gaspar.

Um dia depois de "inaugurar" em Gaspar uma obra feita com Orçamento carimbado de um deputado no jogo do toma lá da cá, foi a Botuverá entregar uma obra para incentivar o fluxo de turismo de lá. Para as cascatas daqui, nada. Acorda, Gaspar!
Odir Barni
09/05/2016 22:23

Caro, Herculano:vejo vc comentando sobre a ausência do governador Colombo em Gaspar. Não como não tenho mais relacionamento político na cidade não devo me meter neste assunto.Quero apenas dizer que estive no último dia de maio, em Botuverá, onde o Exmo. Governador veio inaugurar 11 km de asfalto, ligando a Morro da Gabiroba bem próximo das Cavernas, faltando apenas 600 m. Minha família teve a honra de ser homenageada, a rodovia, extensão da SC 486, levou o nome de meu saudoso pai: Germano Barni, que começou sua vida como garimpeiro, barbeiro, sapateiro e, finalmente, como comerciante, depois se transferindo para Blumenau onde faleceu. Como já havia feito seu túmulo foi sepultado em sua terra natal, onde passa a rodovia . Como filho mais velho , dos 12 , fiz uso da palavra, não falei o que eu queria, meus irmãos , Ivo e Nilo estavam preocupados que eu pudesse fazer algumas críticas àqueles do PMDB, partido que meu irmão se elegeu 3 vezes prefeito e 1 vez vice.
Não achavam interessante meu irmão, Nilo Barni, vice-prefeito, falar neste ato. Sabem por que? Porque Nilo jamais iria de prestigiar o ex-deputado Ciro Rosa, que destinou 5 milhões de sua verba pessoal para a obra. Os demais foram quase que obrigados dar sua contribuição, fato comprovado pelo governador e pelo deputado Serafim Venzon que também falou. Fiz este extenso comentário para f=dizer que um município só consegue suas importantes obras quando tem um representante que dê sua contribuição inicial. Gaspar, sempre conseguiu suas obras importantes com o apoio de grandes empresas, com a participação dos comerciantes e do povo em geral. Talvez o Adilson Luiz Schmitz pudesse nos dizer quem dos políticos contribuiu com Gaspar. Eu comentei, mesmo contra à vontade de meus irmãos: Senhor governador, Colombo: eu escutei a promessa desta obra desde a campanha de Jorge Lacerda, em 1955,Vossa Excia. veio inaugurar, ele me agradeceu, mas eu gostaria que Luiz Henrique ou Pinho Moreira, do PMDB, que prometeram, tivessem inaugurado. Conversei com meus amigos que ocupam cargos importantes no Governo Estadual: Waldir Walendovski, Evaldo Ristow Filho e Ari Vechi; a obra só saiu pela persistência. Agora teremos pelo frente a barragem que deve iniciar até o final do ano, os recursos já estão alocados e os estudos também. Espero que Gaspar encontre alguém que uso do mesmo expediente de Botuverá para ter suas pleitos concluídos.
Herculano
09/05/2016 19:52
O MINISTRO GILMAR MENDES DISSE QUE TENTATIVA DE ANULAR IMPEACHMENT - E QUE PODE AINDA PARAR NO SUPREMO - FOI UMA "OPERAÇÃO TABAJARA". QUEM ASSISTE ESTA DEFESA HISTÉRICA E CHEIA DE ARTIMANHAS DO VALE TUDO FORA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL PARA CON TINUAR NO PODER PODRE E CORRUPTO, É UMA LEITURA PRECISA.

Conteúdo do jornal O Estado S. Paulo. O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a tentativa do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"É mais uma 'Operação Tabajara'. Se não fosse um ato circense, seria realmente um ato criminoso, de tentativa de fraude", afirmou.

Para o ministro, "não faz nenhum sentido" um presidente da Câmara revogar a decisão tomada pelo plenário da Casa.

Ele também criticou o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que articulou com Maranhão que ele aceitasse o pedido feito pela AGU. "A gente fica com vergonha do nível jurídico, inclusive do advogado-geral da União", disse o ministro.

A expectativa no início do dia era que a oposição entrasse no Supremo contra a decisão de Maranhão, mas o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu ignorar a decisão do deputado e dar continuidade ao processo de impeachment na Casa.

"Brincadeira com a democracia"

Renan Calheiros anunciou na tarde desta segunda que está mantida para a próxima quarta-feira a votação no plenário do Senado sobre o pedido de abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff.

Pela manhã, o presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), anunciou a anulação da votação que ocorreu na Casa, alegando, entre outras coisas, que os líderes dos partidos não poderiam orientar cada deputado como votar. O processo de impeachment foi aprovado em votação no plenário da Câmara no dia 17 de abril. Caso a determinação de Maranhão prevalecesse, o pedido seria novamente apreciado pelos deputados.

"Aceitar essa brincadeira com a democracia seria ficar pessoalmente comprometido com atraso do processo. E ao fim e ao cabo, não cabe ao presidente do Senado dizer se o processo é justo ou injusto, mas ao plenário do Senado, ao conjunto dos senadores. Foi esta a decisão do Supremo Tribunal Federal", acrescentou, que classificou ainda a decisão como "absolutamente intempestiva".

"Não poderia a formalidade tornar nulo o ato prévio", disse Renan Calheiros. "O Senado já está com este assunto há várias semanas. Já houve leitura da autorização no plenário, indicação pelos líderes, eleição dos membros aqui no Senado, instalação da Comissão Especial, que fez nove reuniões presididas pelo senador Raimundo Lira, apresentação, defesa, acusação e votação de seu parecer", completou.

STF

Durante toda a manhã, partidos de oposição ameaçaram entrar com mandados de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a decisão do atual presidente da Câmara.

Até o fim da tarde, apenas uma ação havia interpelada por um advogado de Santa Catarina e a ministra Rosa Weber não acatou o pedido e decidiu manter a decisão de Maranhão. Weber considerou que decisões do Congresso Nacional não poderiam ser questionadas por particulares por meio de mandado de segurança. O próprio advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que defende a anulação do impeachment, aprovou a decisão.
Herculano
09/05/2016 19:41
ELE AVISOU. ENTÃO TEMOS DO QUE RECLAMAR

"Vocês vão se surpreender comigo". (Waldir Maranhão, presidente interino da Câmara dos Deputados, na sexta-feira, três dias antes de anular a votação da Câmara que aceitou o pedido de impeachment de Dilma Rousseff, anunciando com muitas horas de antecedência que faria o que quem conhece seu prontuário sabia que faria)
Herculano
09/05/2016 19:37
O DIRETORIO NACIONAL DO PP - PARTIDO QUE MAIS SE VENDEU PARA O PT SER PODER E SE LAMBUZOU NO PETROLÃO - VAI SE REUNIR AMANHÃ AS 10H. NA PAUTA: EXPULSÃO DO HEROI DA RESISTENCIA PETISTA CONTRA O "GOLPE": O INTELECTUAL, O QUE NÃO SABE EXATAMENTE QUE ESTÁ FAZENDO E SERVINDO, DEPUTADO FEDERAL, WALDIR MARANHÃO
Herculano
09/05/2016 19:27
INTERINO DE CUNHA CONVERTE A CÂMARA NUM CIRCO, por
Josias de Souza

As justificativas despejadas sobre o microfone na sessão de votação do impeachment já tinham revelado o talento da Câmara para os números circenses. Viu-se de tudo naquela sessão: engolidores de sapo, ilusionistas, trapezistas verbais, malabaristas ideológicos? Ao anular a tramitação do impeachment, o deputado Waldir Maranhão, interino de Eduardo Cunha, acrescentou ao espetáculo o que faltava: um animal amestrado. No caso de Waldir Maranhão, o domador é o Planalto.

A Câmara agora tornou-se um circo completo. O contribuinte, que já assegurava a bilheteria, foi convidado a desempenhar um novo papel. A decisão de Waldir Maranhão de que não valeu a votação do impeachment, se fosse mantida, transformaria todo brasileiro num palhaço instantâneo. Há, porém, um problema. Diferentemente do que se passa com os parlamentares, nem todo brasileiro tem vocação para o circo.

Difícil imaginar os patrícios que fazem o asfalto roncar desde 2013 saindo às ruas com perucas e narizes vermelhos, colarinhos folgados e sapatos grandes. Ao acionar o ministro José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União) para cavalgar a precariedade intelectual de Waldir Maranhão, o governo exagerou na esperteza. O monstro já havia parado de abanar o rabo. Cutucado pelo Planalto com o pé, vai acabar mordendo.
Herculano
09/05/2016 19:24
A NOTA FEITA PELO PT, PCdoB E A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA PARA O PRESIDENTE INTERINO DA CÂMARA, WALDIR MARANHÃO, ASSINAR E POR O BRASIL NOVAMENTE DE CABEÇA PARA BAIXO NESTA SEGUNDA-FEIRA

1. O Presidente da Comissão Especial do Impeachment do Senado Federal, Senador Raimundo Lira, no dia 27 de abril do corrente ano, encaminhou à Câmara dos Deputados, ofício em que indagava sobre o andamento de recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União contra a decisão que autorizou a instauração de processo de impeachment contra a Sra. Presidente da República, Dilma Rousseff.

2. Ao tomar conhecimento desse ofício, tomei ciência da existência de petição dirigida pela Sra. Presidente da República, por meio da Advocacia-Geral da União, em que pleiteava a anulação da Sessão realizada pela Câmara dos Deputados, nos dias 15, 16 e 17 de abril. Nessa sessão, como todos sabem, o Plenário desta Casa aprovou parecer encaminhado pela Comissão Especial que propunha fosse encaminhada ao Senado Federal para a eventual abertura de processo contra a Sra. Presidente da República, Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade.

3. Como a petição não havia ainda sido decidida, eu a examinei e decidi acolher em parte as ponderações nela contidas. Desacolhi a arguição de nulidade feita em relação aos motivos apresentados pelos Srs. Deputados no momento de votação, por entender que não ocorreram quaisquer vícios naquelas declarações de votos. Todavia, acolhi as demais arguições, por entender que efetivamente ocorreram vícios que tornaram nula de pleno direito a sessão em questão. Não poderiam os partidos políticos ter fechado questão ou firmado orientação para que os parlamentares votassem de um modo ou de outro, uma vez que, no caso deveriam votar de acordo com as suas convicções pessoais e livremente. Não poderiam os senhores parlamentares antes da conclusão da votação terem anunciado publicamente os seus votos, na medida em que isso caracteriza prejulgamento e clara ofensa ao amplo direito de defesa que está consagrado na Constituição. Do mesmo modo, não poderia a defesa da Sra. Presidente da República ter deixado de falar por último no momento da votação, como acabou ocorrendo.

4. Também considero que o resultado da votação deveria ter sido formalizado por Resolução, por ser o que dispõe o Regimento Interno da Câmara dos Deputados e o que estava originalmente previsto no processamento do impeachment do Presidente Collor, tomado como paradigma pelo STF para o processamento do presente pedido de impeachment.

5. Por estas razões, anulei a sessão realizada nos dias 15, 16 e 17 e determinei que uma nova sessão seja realizada para deliberar sobre a matéria no prazo de 5 sessões contados da data em que o processo for devolvido pelo Senado à Câmara dos Deputados.

6. Para cumprimento da minha decisão, encaminhei ofício ao Presidente do Senado para que os autos do processo de impeachment sejam devolvidos à Câmara dos Deputados.
Herculano
09/05/2016 19:20
A NOTA DE EDUARDO CUNHA, EX-PRESIDENTE DA CÂMARA SOBRE A DECISÃO DO VICE QUE ELE ESCOLHEU NESTE AMBIENTE DE POLÍTICOS SEM NOÇÃO E ELEITOS POR NOS

A decisão do presidente em exercício da Câmara dos Deputados é absurda, irresponsável, antirregimental e foi feita à revelia do corpo técnico da Casa, que já tinha manifestado a posição de negar conhecimento ao recurso (cópia em anexo), cuja assinatura eu iria apor na quinta-feira (5), data do meu afastamento.

A participação do advogado-geral da União e do governador do Maranhão na confecção da decisão mostra a interferência indevida na tentativa desesperada de evitar a consumação, pelo Supremo Tribunal Federal, da instauração do processo de impeachment da presidente da República.

Condeno as insinuações de qualquer natureza publicadas por jornalistas inescrupulosos de qualquer participação minha no episódio.
Herculano
09/05/2016 19:15
CENAS DE UMA SEPARAÇÃO, por Edson Aran, para a revista Época (O Globo)

Parte 1

Michel esconde os sentimentos e pede prudência, ponderação e parcimônia. Mas Dilminha, no que se refere a traição, não aguenta mais

Tarde da noite. Em Brasília, todos os políticos dormem o sono dos inocentes. Digo, o sono dos que ainda não foram pegos pela Lava Jato. Mas isso é outra história. Retomemos. Em Brasília, todos os políticos dormem. Menos no Palácio do Planalto, onde uma luz ainda arde. Cabisbaixo, as mãos cruzadas, Michel Temer está sentado numa ampla cama de casal. Ele usa um terno azul que combina perfeitamente com o lençol e a cortina. De pé, Dilma Rousseff acaba de colocar seus últimos pertences numa pequena mala de mão. Ela está abatida, ele também.

Dilma segura a maleta com firmeza e caminha em direção à porta. Então ela para, põe a bolsa no chão e volta com passos decididos até a estante que fica no canto do quarto. Há vários CDs enfileirados. Ela pega um deles.

Dilma encara Michel e fala pausadamente.

Dilma - Michel, meu querido. No que se refere. A este CD, que é do Chico Buarque. Eu vou levar. Comigo.

Michel levanta o rosto, mas evita olhar a mulher nos olhos.

Michel - Dilma, Dilma... com muita modéstia, com muita cautela e muita moderação, eu digo que esse CD do Chico Buarque é meu. Você me deu de presente no nosso primeiro aniversário de coligação...

Dilma - ?" Michel Temer... O CD, que é um utensílio, mas também é uma obra. No sentido de coisa que se obra. O CD... eu realmente te dei. É verdade. Mas agora estou desdando. Você não merece o Chico Buarque porque você é um traidor e conspirador ordinário. Eu estou te despresenteando o Chico, que eu vou levar comigo.

Michel - Quit dedid, data est. É latim. Significa "deu, tá dado". Dilma, nossa história não precisa terminar assim. Nós necessitamos de diálogo. É com muita parcimônia, com muita tolerância, que eu afirmo que nós temos de lembrar apenas dos momentos felizes que passamos...

Dilma - Felizes? Felizes, nós? Nós, felizes? Veja bem, no que se refere à felicidade. No sentido de ser feliz. A felicidade é uma coisa que eu... que nós... que a gente... veja bem, eu faço uma comparação. Que é com o Lula e o José de Alencar. Eles foram felizes. Porque no que se refere a traição, eles não tiveram isso! Eles foram fiéis. Um ao outro.

Michel - Isso é injusto! Isso é injusto, Dilma! É com o coração leve e com muita prudência que eu digo que sempre fui fiel a você, O problema foram as fofocas dos invejosos, como aquele seu amigo bigodudo que vivia falando mal de mim... aquele que parece o Freddie Mercury... como é mesmo o nome?

Dilma - Kátia Abreu.

Michel - Não, o outro.

Dilma - Erenice Guerra.

Michel - Não! Lembrei! O Aloízio Mercadante. É com muita precaução, com muita sobriedade, que eu digo que o Aloízio envenenou nossa relação, Dilma. Multim est enirn. É latim. Significa: "Ele mente muito"!

Dilma - No que se refere ao Aloízio. Ele é meu amigo, Michel Temer. O Aloízio.... ele se preocupa comigo. Nunca houve nada entre nós. Você pode dizer o mesmo sobre você e o traste do Eduardo Cunha? Pode?
Herculano
09/05/2016 19:14
CENAS DE UMA SEPARAÇÃO, por Edson Aran, para a revista Época (O Globo)

Parte 2

Michel - Isso é intriga! Eu e o Eduardo temos uma relação perfeitamente institucional. Eu nunca fiz com ele qualquer coisa que não fosse republicana, Dilminha...

Dilma - Não me chama assim! No que se refere a "Dilminha". Você não tem permissão. No sentido de permitir. De me chamar de "Dilminha", traidor! Eu me sinto vítima de um golpe. Um golpe!

Michel - Golpe não! Golpe nâo! É com muita tranqüilidade e com o coração cheio de amor que eu digo que não admito esse tipo de ilação. Não é golpe! Isto aqui é uma separação legal e consensual: você leva as crianças e eu fico com a casa.

Dilma - No que se refere à casa, você pode ficar com ela, golpista. Mas eu não vou dizer nem onde estão suas cuecas, ordinário. Você vai pagar muito caro, no sentido de não ser barato, por isso tudo. Vou pedir uma pensão tão alta que vai falir a nação. Você vai ter de começar tudo do zero, no sentido do que é nulo e que vem antes do um. Entendeu, golpista?

Michel - Olha, Dilma, é com muita tranqüilidade, com muita ponderação, que eu digo que este casamento não deu certo por culpa sua. Eu fiz tudo por você. Tudo! E você sempre me tratou como se eu fosse uma peça de decoração...

Dilma - No que se refere à decoração. No sentido de manter as coisas decoradas. A única coisa que eu pedi, Michel, foi pra você usar um terno que combinasse com a cortina. Não dava para trocar as minhas cortinas toda vez que você mudava o terno. Nosso casamento era de coalizão. De coalizão, conspirador!

Michel - Coalizão? E com muita simplicidade, com muita reflexão, que eu digo que você nunca me convidou para discutir a cor da cortina ou as formulações econômicas. Olha a minha roupa: eu tenho de combinar até com o lençol! Isso é ridículo! E com muita ponderação que eu digo: mütrimonium non est oboedientiam. É latim. Significa: "Casamento não é submissão". Você estava me sufocando, criatura petista! Você nunca me valorizou! Nunca!

Dilma - No que se refere à valorização, isso não é verdade, Michel. Eu te fiz vice-presidente. A eleição, no sentido de se candidatar e receber voto, fui eu quem venceu.

Michel - Non admittere! É latim para... ok, você entendeu. Mas eu também digo, na maior tranqüilidade, que por trás de toda grande mulher tem sempre um grande homem, Dilma. E você me desprezou. Tirou partido de mim, abusou.

Dilma - Nós somos homens e mulheres sapiens. Nós todos temos sapiência para saber que eu sempre te tratei como a pessoa mais importante do Universo e também da galáxia, Michel. Porque a Via Láctea é fichinha perto da galáxia, é muito maior. Mas você pagou com traição a quem sempre te deu mão.

Michel - Com a maior sinceridade, a maior engambelação, eu digo que eu te amei, Dilma. Amei muito.

Dilma - No que se refere a essa declaração, agora é tarde, Michel Temer. No sentido de não haver mais tempo para nós dois. No que se refere a ir embora, eu estou indo. E vou levar o CD do Chico Buarque comigo...

Dilma vira as costas e abre a bolsa para guardar o CD na mala, quando escuta a voz chorosa de Michel Temer.

Michel - Dilma... com muita modéstia, eu queria te pedir uma coisa... uma última coisa, pode ser?

Dilma - No que se refere a último pedido, no sentido de ser o último, pode sim. O que é, traste?

Michel - Antes de sair, dá pra dar uma última pedaladinha pra eu pagar o funcionalismo?

O CD do Chico Buarque atinge Michel bem no meio da testa.
Herculano
09/05/2016 19:03
CINCO GRAÇAS, por Luiz Felipe Pondé, filósofo para o jornal Folha de S. Paulo

Você sabe o que é multiculturalismo? Ou relativismo cultural? Não vou fazer diferença entre os dois, apesar que, se fôssemos falar de firulas, poderíamos fazer.

Multiculturalismo é, na fonte, uma derivação do velho relativismo sofista de gente como o grego Protágoras ("O homem é a medida de todas as coisas", como cita Platão em seu diálogo "Teeteto"). Esse relativismo antigo foi banhado no relativismo romântico do século 18 de gente como o filósofo alemão J.G. Herder: cada cultura tem seus valores e suas "verdades".

Relativismo é o seguinte: a verdade depende do ponto de vista, do momento histórico, do contexto geográfico, dos traumas psicológicos de cada um, da vontade do freguês, enfim, da cultura. Daí chegamos à ideia, já prevista no romantismo, que não se pode julgar uma cultura por parâmetros de outra cultura.

Esse credo tem por vantagem evidente não se obrigar a franceses pensarem como russos ou vice-versa. Ou a cristãos pensarem como muçulmanos ou vice-versa. Mas, nem sempre a prática cabe na teoria...

Não há dúvida que os relativistas têm razão em muito do que afirmam desde Protágoras e que, muitas vezes, caímos na metafísica ou na conquista de culturas por outras culturas quando queremos encontrar um parâmetro universal para a "verdade".

Uma outra derivação desse tema do multiculturalismo é quando este cruza com o blá-blá-blá dos "opression studies" e se afirma que não se pode oprimir "outras" culturas submetendo-as à lei do Estado ou do país em que esta cultura "outra" vive.

Mas, como sempre, quando se passa da teoria à prática, grande parte desses arranjos teóricos maravilhosos caem por terra e o que aparece mesmo é a covardia.

Exemplo disso é o famoso caso em que meninas menores foram exploradas sexualmente entre, aproximadamente, 1997 e 2013, numa rede capitaneada em grande parte por paquistaneses muçulmanos na cidade inglesa de Rotherham. O psiquiatra inglês Theodore Dalrymple discute isso largamente em sua obra.

A morosidade do processo legal teve como uma das causas centrais o receio das autoridades de serem acusadas de preconceito pelo fato de grande parte da liderança da rede de abuso ter estado nas mãos de cidadãos britânicos de origem paquistanesa muçulmana.

Muitos grupos de defesa das mulheres viram na "opressão" da minoria muçulmana em questão uma razão para serem "leves" nas acusações. Quem é mais vítima, as meninas ou eles?

Enfim, teorias como a dos "opression studies" e seus cálculos paranoicos de quem é mais ou menos oprimido por quem acabam em papinho furado a favor de quem mete mais medo mesmo na hora do "vamos ver".

A verdade é que esses "movimento sociais" são de butique e temem enfrentar grupos articulados, motivados, ricos e violentos como os grupos islamitas, que não estão nem aí para os tais valores "progressistas" dos ocidentais, então preferem se esconder atrás do papinho multicultural de "respeito a outras culturas".

O argumento para deixar as meninas à própria sorte é facilmente sustentado no tal multiculturalismo e sua ideia de que "a cultura é autônoma em seus costumes".

Pois bem, o resultado prático disso é que para muitos grupos de defesa da mulher é mais fácil xingar professores universitários amedrontados "do lado de cá da cultura" ou políticos idiotas "do lado de cá da cultura", ou seja, bater em bêbado na ladeira.

Na hora de enfrentar dilemas duros como a violência contra a mulher entre grupos religiosos fundamentalistas muçulmanos ou governos islamitas, a coisa fica difícil. É mais fácil atacar os suspeitos de sempre.

O recente filme turco "Cinco Graças", de Deniz Gamze Ergüven, premiado em vários países, é um exemplo de como meninas são presas em suas casas e proibidas de frequentar a escola a fim de mantê-las dentro do universo repressor do governo islamita do presidente turco Recep Tayyip Erdogan.

Diante de fatos assim, é mais fácil discutir a metafísica de gênero dos banheiros nos restaurantes. Esses "movimentos sociais" morrem de medo do islã. Preferem ir a festivais de cinema...

Deixe seu comentário


Seu e-mail não será divulgado.

Seu telefone não será divulgado.