08/03/2016
DIA 13, CONTRA A CORRUPÇÃO
O pessoal do Movimento Brasil Livre de Gaspar fez um esquenta no sábado (foto). Estendeu uma faixa na Avenida das Comunidades: “Não aguenta mais o PT? Buzine!”. E o buzinaço foi geral, imediato, espontâneo. O protesto do domingo, dia 13, contra a corrupção, a ladroeira, o desastre e o desgoverno de Dilma Vana Rousseff, com seus partidos alinhados, está marcado para a partir das 9h30 nas escadarias da Igreja de São Pedro Apóstolo.
BELCHIOR É O MEU PARTIDO? I
O ex-prefeito e professor Francisco Hostins, PDC (oriundo do PDS e hoje PP), elegeu-se com este slogan na campanha que fez lá nos “belchiores”. Foi uma sacada para tentar dizer que se unia com o patinho feio de todas as administrações municipais anteriores. E para sinalizar que o discurso era verdadeiro, até aceitou como seu vice o comerciante Mário Siementicosky, o Mário Polaco, cunhado do então deputado (e hoje conselheiro do Tribunal de Contas) Wilson Rogério Wan Dall, na época no PDS. Deu certo. O seo Chico se elegeu e o Belchior ganhou visibilidade, importância política e obras. Os votos de lá se tornaram decisivos nas eleições seguintes, mas a união se desfez. O PT, para se eleger, décadas depois e movido pela esperteza, uma característica do partido como se vê fortemente no noticiário nacional (e dos políticos de todos os partidos), até repetiu o mote, a tal ponto que chegou a criar a superintendência, hoje tocada por Rui Deschamps.
BELCHIOR É MEU PARTIDO? II
O PT quer mudar o nome do Belchior. Tudo sob artifícios falsos. Quer colocar o nome de Tarcísio Deschamps, PDS, que veio da Arena, criado pela ditadura militar, tão combatida e de forma acertada pelo PT de hoje. Tarcísio foi prefeito entre 1983/89, nascido no Belchior, e vejam bem: Tarcísio, um contador de mão cheia, fez toda a sua vida política e profissional no outro lado do Rio Itajaí. Francisco Hostins, que o sucedeu e foi prefeito entre 1989 e 1992, só usou este slogan, “Belchior é meu partido”, na sua campanha porque exatamente Tarcísio Deschamps, seu correligionário até meses antes da campanha, como outros prefeitos, deixou o Belchior quebrado, às traças, com estradas mal abandonadas e territorialmente, mais identificado com Blumenau.
O DISTRITO TARCÍSIO DESCHAMPS I
Volto ao que já escrevi na semana na área de comentários da coluna, mais acessada do portal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, o mais atualizado, o mais acessado e o de maior credibilidade. Fui o primeiro a dar a notícia de que o prefeito Pedro Celso Zuchi e seu PT querem mudar o nome do Belchior para Distrito Tarcísio Deschamps. A notícia, de fonte pública, um Projeto de Lei, estava à disposição de todos, mas... É por isso - e por outras - que a coluna é a mais lida e acessada, a de maior credibilidade. Está antenada às jogadas do poder e dos políticos de um modo em geral. Criar o distrito é uma coisa. Trocar a localidade de nome é uma coisa bem diferente. E o PT confunde as duas coisas para fazer o que ele quer: impor um nome sobre a história de um povo.
O DISTRITO TARCÍSIO DESCHAMPS II
Escrevi que esta manobra, por todas as desculpas que o prefeito Zuchi e principalmente o PT querem dar agora e contra todas as circunstâncias e história, é na verdade uma isca para deixar numa saia justa os próprios pepistas. Eles do PP estão “unidos” com o PMDB na corrida pela prefeitura neste outubro. O vereador Luiz Carlos Spengler Filho, cujo pai já foi vice de Tarcísio Deschamps, é vice na chapa de Kleber Edson Wan-Dall. Matreiros, vingativos e olhando para si próprios, Zuchi e o PT só fazem isso num ano de eleição. E por quê? Porque a margem de discussão pública sobre este assunto pode ser perigosa para PP, qualquer outro partido e partidários. Como o PT não possui propostas, não possui prestação de contas (apostou tudo na Ponte do Vale, que sustentou com mentiras deslavadas por anos), só possui problemas e condenações por aqui e no plano nacional. Assim, desvia a atenção do discurso para a próxima campanha e coloca na defensiva os outros partidos e candidatos que pela inépcia e medo correm o risco de serem julgados pelo pessoal do Belchior.
O DISTRITO TARCÍSIO DESCHAMPS III
É o jogo jogado. O jogo é sujo e feito para analfabetos, ignorantes, desinformados, desesperados e fanáticos. Vale tudo pelo poder, ensinou João Santana, que também está preso não pelas ideias, mas pela paga torta delas. Tarcísio Deschamps não merece estar no centro desta discussão. E ele estará no meio dela mais uma vez e só por falta de respeito do PT. Ora. Belchior existe antes mesmo da Freguesia de São Pedro, que deu origem a Gaspar e muito antes, inclusive, de Blumenau. Agostinho Alves Ramos se estabeleceu no Pocinho em 1824. Em 1835 se oficializou a criação do Arraial do Pocinho e do Arraial do Belchior. E quando o dr. Hermann Otto Bruno Blumenau fundou a sua colônia em 1850, eram os colonos do Belchior que forneciam parte dos alimentos aos colonizadores de Blumenau. O PT, ou não conhece, ou, conhecendo, quer apagar a história de Gaspar.
O DISTRITO TARCÍSIO DESCHAMPS IV
E o PP com os demais partidos já engoliram a isca e estão amuadinhos. Como bois mansos estão indo para o brete e o cadafalso do PT. Lu e Kleber nem um pio dão sobre o assunto. E eles querem ser vice e prefeitos de Gaspar, inclusive do Belchior. Este assunto é simples de se resolver: por que não se defende desde já um imediato um referendo público sobre a imposição da troca do nome que quer o PT para os belchiorenses? O PT treme quando fala em colocar em votação popular algo que impõe e sabe ser injusto. E o PT já tem a resposta para encurralar todos pelo medo: se não aprovar já, rápido, entre paredes, entre poucos na Cãmara, como a maioria das suas imposições, este Projeto de Lei do jeito que ele fez e apresentou na surdina, sem discussão, o Belchior vai perder a sua agência de Correios, uma empresa pública, atrasada e tocada pelo PT de Zuchi, Dilma Vana Rousseff e outros.
O DISTRITO TARCÍSIO DESCHAMPS V
Ou seja, ou perde o nome que o PT quer impor aos do Belchior para se ter uma marca petista ou os belchiorenses perdem a agência dos Correios. Coisa de Jacu. Jogo. Mentiras. Pois em nenhum momento os Correios disseram que é preciso trocar o nome do bairro. Quando muito, transformando-o em Distrito, mas sem a garantia de que a agência não será fechada. Não há nada de oficial sobre esta troca impositiva. Esses políticos e lideranças, inclusive as do Belchior, são tão medrosos, mansos ou de pouca iniciativa, que aceitam a desculpa esfarrapada do PT (muito parecida as que Lula dá) de que se não apagar o nome de Belchior da história de Gaspar e colocar o de Tarcísio Deschamps, vão perder a agência dos Correios. Onde estão o "deretor" Jaime Kirchner, PMDB, sempre tão alinhado com o PT de Pedro Celso Zuchi, José Amarildo Rampelotti e Antônio Carlos Dalsochio na Câmara? E o vereador Charles Petry, DEM? Se as vozes oficiais do povo de lá estão mudas, o povo de lá está mal representado.
O DISTRITO TARCÍSIO DESCHAMPS VI
Quase ninguém é contra a transformação do Belchior em Distrito. Lá no Belchior até existe uma unanimidade e desde o tempo da campanha de Francisco Hostins. É uma boa ideia, mas antiga e não do PT. Há até gente de lá que acha que Gaspar deve doar este pedaço para Blumenau diante da distância administrativa que o Belchior Baixo, Central e Alto possuem da sede e da prefeitura. A distância, nem é tão física, mas de atendimento do poder público de Gaspar. O PT, é verdade, tentou diminuir isto com a criação da superintendência. E usa este ato administrativo como uma ferramenta política eleitoral, tanto que o atual superintendente, Rui Deschamps, é olhado dentro do PT, como um bom vice, exatamente por cuidar daquela área via a superintendência que ele toca. Ou seja, não há almoço grátis. Mas, trocar de nome a localidade? O bairro Garcia, em Blumenau se tornou distrito, mas não trocou de nome: ficou Distrito do Garcia. E assim foi em quase todos os casos conhecidos. Criou-se o distrito. Ficou o nome original.
O DISTRITO TARCÍSIO DESCHAMPS VII
O nome de Belchior, como já explicitei, é quase bicentenário, tradicional, histórico. Agora, trocá-lo Prefeito Tarcísio Deschamps, na canetada, na pressão, na chantagem, na corrida de dias e horas, não mão grande, no terrorismo, aí já é demais. Não que o saudoso Tarcísio Deschamps não mereça a homenagem. Ele não merece a forma como o PT quer expô-lo. É uma mudança inicialmente sem nexo e argumentos, a não ser de que a família era de lá. Mas Tarcísio como prefeito e profissional sempre se dedicou ao lado de cá da margem do Rio Itajaí Açú. O PT ainda vai queimar Rui Deschamps, o de mesmo sobrenome, com esta história.
O DISTRITO TARCÍSIO DESCHAMPS VIII
Além de não ter nexo, o PT e o Projeto de Lei sacana duelam contra a história. O PT é assim: como os fundamentalistas, os jihadistas do Estado Islâmico. Os fundamentalistas precisam agredir, limpar a história, a memória, o amor, o apego e as raízes do povo para impor, contar a sua e única própria história. Vamos ao voto, não é assim que o PT acuado sempre evoca para limpar a sua sujeira? Democracia pressupõe discussões e escolhas. Por isso, o voto dos belchiorenses será soberano neste caso e eles próprios vão decidir se querem trocar o nome de lá. Antes, os vereadores podem votar e até criar o Distrito do Belchior. A troca do nome pode ficar para depois num referendo popular. E pode ser em outubro, aproveitando as eleições municipais. O bom mesmo era ouvir o povo de lá nos dois casos. Mas, se é para não perder a agência dos Correios, argumentação do PT, cria-se já o Distrito. A troca de nome é outra história... Acorda, Gaspar!
Ilhota em Chamas. A foto mostra que por falta de ação da administração do prefeito Daniel Christian Bosi, PSD, a população que paga impostos, precisa fazer algo essencial e simples que é dever do poder público: bocas de lobos. Esta foto registra tal fato na Rua Ivo Silveira, no bairro Minas.
O DOUTOR MESQUITA I
O advogado e professor universitário Mário Wilson da Cruz Mesquita, já foi procurador do município no governo de Pedro Celso Zuchi. Foi PT roxo. Sofri (o editor Gilberto Schmitt e o jornal Cruzeiro do Vale também). Enfrentei-o na Justiça. Foi doutor Mesquita, em nome do município, o ofendido, quem escolheu o lugar da batalha. E fez certo. Venci. E por quê? Porque ele estava cego, movido pelos fanáticos que o cercavam e se serviam dos serviços e capacidade profissional dele para diminuir, desmoralizar e calar vozes discordantes. O dr. Mesquita abandonou Zuchi depois de conhecer mais amiúde os rolos na turma (cemitério, lixo...). E numa demonstração de independência profissional (e ideológica, ou do grupo de fanáticos), o doutor Mesquita até tirou do cargo – e não ele voltou até hoje, apesar de todos os recursos e banca poderosa a defendê-lo - o prefeito de Brusque, Paulo Roberto Eccel, PT, ex-assessor de Zuchi no seu primeiro mandato (2000-2004), ex-deputado estadual. O doutor Mesquita continua sendo o meu leitor assíduo. O PT e Zuchi também. Mas o temem. Torcem dia e noite para que ele fique quieto. Se existe alguém que possa desmascarar todas as farsas da administração de Pedro Celso Zuchi, este é doutor Mário Wilson da Cruz Mesquita. Ele está em silêncio. Há, todavia, quem garanta que não será por muito tempo.
O DOUTOR MESQUITA II
Neste final de semana o leitor da coluna Mário Wilson da Cruz Mesquita apareceu na área de comentários na internet. “A jararaca surgiu... e engoliu o Lula!. O velho Lula desceu do pedestal ... Ressuscitou no trono como Jararaca, uma cobra criada no reino da bolha! E o povo brasileiro? Na cabeça dele e dos Petralhas, a população deve viver na alegria e felicidade da realidade dos Reais, pois vivem num Brasil melhor, mais igualitário. Enquanto que ele e os Petralhas, são seres acima do padrão normal, são melhores porque criaram o milagre da multiplicação ... Se acham Messias, Deuses ... Multiplicaram reais em centenas de milhões de Reais, propinas em presentes, cúmplices laranjas em amigos secretos, roubalheira em ascensão social, corrupção e lavagem de dinheiro em solução e investimentos financeiros político-sociais”. Quem sou eu para contestá-lo?
Ilhota em chamas II. Esta foto mostra como é feito o transporte escolar no interior. Os micro-ônibus da Viação do Vale contratados para o serviço, são latas de sardinhas. O Conselho tutelar já denunciou. A Câmara está à procura dos responsáveis para reverter este quadro onde crianças estão expostas ao perigo com lotação além do permitido e razoável.
TRAPICHE
Quem precisa de medicamentos prescritos nos postos de Saúde de Gaspar, sofre. Faltam muitos deles na Farmácia Básica. A primeira reação é esconder o fato. A segunda é enrolar, dizendo que está chegando. A terceira é justificar que o problema é do governo do Estado, que por sua vez culpa o governo federal do PT, PMDB, PP, PSD, PDT, PCdoB, PTB, PR, PRB e outros...
O vereador Luiz Carlos Spengler Filho, PP, fez um requerimento para o prefeito Pedro Celso Zuchi e o seu fiel secretário da Saúde, Cleones Hostins, para que esclareça esta situação que virou rotina por aqui.
O requerimento 26/2016 que será votado na sessão de hoje quer saber: Quais são os medicamentos disponibilizados? Quais os medicamentos que tem maior procura pelos munícipes? Entre os medicamentos mais procurados, o estoque deles é suficiente apara atender a demanda do município? Quais os medicamentos que estão na lista dos fornecidos pela Farmácia Básica, que atualmente estão em falta? Quais os motivos da falta desses medicamentos?
Perguntar não ofende. O que é feito da ex-senadora onde foi líder do governo (tal qual Delcídio Amaral) e ministra Ideli Salvatti, a fiel escudeira de Luiz Inácio Lula da Silva, Décio Neri e Ana Paula Lima, Pedro Celso Zuchi e tantos outros?
Perguntar não ofende. Por onde anda o ex-deputado Federal, ex-presidente do PP catarinense, e hoje secretário Institucional do estado de Roraima, João Alberto Pizzolatti Júnior?
Perguntar não ofende. Com o Brasil pegando fogo, a ex-petista, ex-PSB e agora no seu partido Rede de Sustentabilidade, por onde anda e o que tem a dizer a ex-candidata a presidente Marina Silva? Trata-se de mais um ato de esperteza, ou não?
Aliás Marina Silva, a ex-ministra do Meio Ambiente, a fundamentalista, também está inexplicavelmente calada sobre o maior desastre ambiental que o Brasil já presenciou nos últimos anos, o rompimento da barragem da Samarco sobre o vale do Rio Doce. Esses políticos que precisam de analfabetos, ignorantes, desinformados para sobreviverem...
A Facisc – Federação das Associações Empresariais -, oficialmente deu apoio ao movimento contra a corrupção que vai as ruas no domingo. A Ampe aderiu. A Acig e CDL de Gaspar o que dizem? Todos seus associados estão felizes com a economia, com o governo do PT, PMDB, PP, PSD, PDT, PCdoB, PT, PR, PRB e outros que esfacelam os sonhos de empreender? Ou o medo vai calar todos até a falência? Acorda, Gaspar!
O programa de Ginástica da Terceira Idade, uma peça de propaganda do governo do PT terminou? É isto que a vereadora Andréia Symone Zimmermann Nagel, PSDB, quer saber do prefeito Pedro Celso Zuchi. O requerimento 27/2016 pergunta: o programa continua neste ano? Se não, quais os motivos? E se ele continuará, a vereadora tucana quer conhecer o calendário por bairros. E mais: caso o programa não ocorra em todos os bairros contemplados anteriormente, Andreia que saber os critérios que determinaram as exclusões das comunidades que eram atendidas.
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