Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

08/01/2016

Premonição: a charge é de setembro de 2011

 

AS PEDALADAS DE GASPAR I
A escola do PT é única no Brasil. É uma franquia nacional de atos, afrontas e sacanagens. Quando os representantes da franquia estão no poder, as leis, as normas, a ética e a moral são coisas normalmente mortas ou muito próprias do pessoal do partido. Quando estão na oposição, se não inventam fatos para a promoção, no papel que lhes cabe e com razão, vão atrás dos desvios dos que estão no poder de plantão, os mesmos malfeitos que o PT pratica quando no “trono”. Incoerência e hipocrisia para o público e eleitores preferidos feitos de analfabetos, ignorantes, desinformados, dependentes, fanáticos e de gente bem instruída e que sabe perfeitamente o que está fazendo. Em Gaspar, sabe-se, mas está escondido na maior parte da imprensa, que também sabe e não se interessa, que a prefeitura está quebrada. É da conjuntura. E para mitigar parte do problema, a administração do PT usou a enxurrada das multas de trânsito que aplica e coleta, para pagar salários. E não foi pouco, não. Agora terá que se explicar e devolver. Mais um processo.

AS PEDALADAS DE GASPAR II
No dia 15 de dezembro, quando a prefeitura já entrava de férias, o conselheiro Wilson Rogério Wan Dall, do Tribunal de Contas do Estado, proferiu uma decisão singular. Ele atendeu ao procurador do Tribunal Rafael Antônio Krebs Reginatto. Wan Dall - em nome do TCE - quer saber do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, onde foram aplicadas as receitas das multas da Ditran – Diretoria de Trânsito. Ela é vinculada à secretaria de Transportes e Obras, de Lovídio Carlos Bertoldi, PT (que assumiu em janeiro de 2014). A Ditran é dirigida hoje por Dirceu dos Passos, mas o assunto que se questiona aconteceu na administração Jackson José dos Santos. Todos caladinhos até agora. Tecnicamente, quem deve dar esta explicação é o mago das enjambrações, apadrinhado pelo deputado Federal Décio Neri de Lima, de Blumenau e Itajaí, e que manda no PT daqui, Michael Maicon Zimmermann, o secretário de Administração e Finanças. Ele está de saída.

AS PEDALADAS DE GASPAR III
O que diz o comunicado do Tribunal de Contas fruto de uma denúncia na Ouvidoria do Tribunal em 2014 - faz tempo e o contribuinte sofre com os meandros burocráticos; os políticos se deliciam. Ele quer saber sobre as supostas irregularidades na aplicação dos recursos arrecadados por meio do convênio de trânsito celebrado entre Gaspar e a Detran de Santa Catarina. É que após minuciosa análise, o TCE acolheu uma denúncia feita na Ouvidoria do Tribunal. O TCE deu num prazo de 30 dias depois do recebimento pelo prefeito da notificação. Isto deverá acontecer depois das férias da prefeitura e do prefeito Zuchi. Só então irá se explicar e se defender. E ai começará mais um novo longo tempo para a decisão. É do jogo. É do rito.

AS PEDALADAS DE GASPAR IV
O valor não é pouco, não. E pode ser ainda maior, segundo alguns que tiveram acesso ao caso. O que aconteceu? Foram feitos pagamentos de pessoal e outras despesas impróprias com estes recursos carimbados no valor total de R$ 1.507.689,01. São recursos do Convênio de Trânsito celebrado entre o Município e o Detran catarinense. E eles possuem destinação expressa na lei e a prefeitura resolveu ignorá-la ou então mandar bananas para a lei que assim determina o uso correto do dinheiro. Segundo o Tribunal, o mau uso feito por Gaspar, Zuchi e o PT está em desacordo com o previsto na Cláusula Oitava do Convênio nº 2053TN003518, Portaria Denatran nº 407/2011 e do art. 320 do CTB (Lei nº 9.503/1997) (item 2.3.1 do Relatório DMU- 3968/2015).

AS PEDALADAS DE GASPAR V
Vão os administradores ter que devolver, pois, a princípio afronta a lei. Mas vão enrolar. O buraco no combalido Orçamento municipal vai ser grande com a obrigação de repor. E por isso se quer jogar para o próximo prefeito. E pensar que a prefeitura e a bancada do PT na Câmara, resistiram o quanto puderam – e ainda pensam em ir à Justiça para voltar atrás naquilo que foi vetado pelo prefeito Zuchi e derrubado na Câmara na penúltima sessão do ano passado pela maioria - em aumentar no Orçamento de 2016, de míseros R$6 mil para outros míseros R$20 mil para a educação de Trânsito quando há milhões usados indevidamente. Resumindo: merreca em relação a esta montanha aplicada de forma irregular, a qual pode sim ser usada para esta finalidade, ou seja, a de educar transeuntes, os atuais e futuros motoristas. Acorda, Gaspar!

TRAPICHE

Quem está de férias? A prefeitura de Gaspar (e tantas outras). Será que precisamos dessa máquina toda – principalmente com este monte de comissionados - durante o ano todo? A exceção da Educação, devido as férias escolares, é aceitável. Mas postos de saúde, serviços à comunidade e atendimento ao cidadão também? A população não está de férias nem no pagamento dos pesados impostos.

E nesta crise econômica e financeira, os impostos - ao contrário - estão cada vez mais altos e a nos esfolar para sustentar esta máquina insaciável de empregar com o nosso dinheiro, amigos, partidários de notória incompetência e cabos eleitorais desocupados dos políticos.

Quem estão de férias são os 13 vereadores de Gaspar. Eles possuem no mínimo 45 dias por ano (oficialmente 30 no fim do ano e 15 no meio do ano, mas feitas as contas é mais).

Ao invés de se ajustarem à realidade, disfarçam e insistem numa outra mentira: que estão de plantão, “atendendo” os eleitores, trabalhando em novos projetos. É só ir ao portal que o Ministério Público mandou ser mais transparente ver a produção durante o ano de cada um, para desconfiar de tudo isso.

Outra. Os seus assessores comissionados normalmente não saem de férias, nas férias do seu vereador, mas durante o “período de trabalho” deles. Então as férias de 45 dias se esticam outras 30.

Esta é a prova mais eloquente de que estes assessores são dispensáveis, até porque alguns trabalham apenas em meio período no gabinete, conforme acerto que fazem com seus vereadores chefes. Esses políticos...

Mas, quem se empregou? O empresário Fernando Neves, ex-presidente do PSD de Gaspar, ex-secretário de Administração, e depois da Assistência Social do governo de Daniel Christian Bosi, PSD, onde foi coordenador da campanha dele. Fernando é o novo assessor da presidência da Câmara de Vereadores de Gaspar.

Ele vai ser chefe ou subordinado de Giovânio Borges, que se elegeu presidente na última sessão do ano passado? Eder de Souza, perdeu o emprego e já tinha feito no ano passado uma despedida chorosa. O cargo exige curso superior.

Alguns leitores e leitoras, pessoalmente e por e.mail perguntam-me qual o segredo de eu ter tantos assuntos quentes em todas as colunas (a no jornal – às sextas - e na internet – todos os dias). Sinceramente eu não sei. Afinal estes assuntos são públicos e estão ao alcance de todos os veículos de comunicação.

 

Edição 1731

Comentários

Herculano
11/01/2016 19:22
AMANHÃ TEM COLUNA INÉDITA
Herculano
11/01/2016 19:18
AS PASSAGENS AUMENTAM EM BLUMENAU. GASPAR AINDA NÃO

Lá foi de R$3,30 para R$3,65. Haja troco.
sidnei luis reinert
11/01/2016 17:28
11 DE JANEIRO DE 2016
Saúde e educação? Nada! Dilma usa royalties do petróleo para o "bolsa empresário"

E a decisão foi tomada na surdina, enquanto se "apagavam as luzes" de 2015.

Por Redação Implicante | Tópicos Bolsa Empresário, Dilma Rousseff, Educação, Royalties Petróleo, Saúde, Verba Do Pré-Sal


Em 2014, ano de sua reeleição, Dilma Rousseff garantiu que aplicaria o excedente de petróleo em saúde e educação. Seriam cerca de R$ 600 bilhões. Impressionante, não? Sim, sim, impressionante. E também falso.

A teoria na prática é outra e, dessa vez, a coisa foi bem mais vergonhosa do que de costume. No apagar das luzes de 2015, Dilma remanejou essa verba para que pudesse custear a chamada "bolsa empresário" (termo usado para denominar os empréstimos e benefícos a empresários concedidos por bancos públicos).

Depois há quem não entenda quando dizem que a presidenta não seria apenas incompetenta, mas também deplorável quanto a todo o resto de sua gestão.

Promete, não cumpre, muda o combinado no apagar das luzes de um ano?
João Barroso
11/01/2016 12:54
Bom dia a todos, após o natal quando fazemos a maioria de nossas compras temos muitas reclamações, fui ao procon hoje de manhã e o mesmo não tinha ninguém de plantão, seu Herculano, pelo menos o procon não deveria estar de plantão nessa época? Quando a gente mais precisa dele, ele esta fechado é esse serviço que o PT está oferecendo pros gasparenses, o procon sem nenhum plantão.
Sidnei Luis Reinert
11/01/2016 12:22
De
Ronaldo Caiado
1 h ·
É o retrato do desespero. Neste início de ano, um governo que já não existe anuncia agenda econômica que não passa de uma campanha de marketing e repete o mecanismo de chantagem para tentar evitar o inevitável. O processo de impeachment é uma realidade e a saída do PT do comando do país é a única alternativa viável para país sair da crise.


Planalto ameaça deputados favoráveis a impeachment com pente-fino em cargos - Política - Estadão
Leia Mais:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,planalto-ameaca-deputados-favoraveis-a-impeachment-com-pente-fino-em-cargos,10000006720
Sidnei Luis Reinert
11/01/2016 12:10
Delação premiada de Marcos Valério e revelações da lusitana Operação Marquês apavoram a petelândia


Edição do Alerta Total ?" www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Caso o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza realmente aceite firmar um acordo de "colaboração" premiada com a Força Tarefa da Lava Jato - como o advogado dele, Marcelo Leonardo, já começou a negociar -, só um fato que vem além-mar pode complicar ainda mais a situação da cúpula do PT: a parceria do Ministério Público Federal brasileiro com o Departamento Central de Investigação e Ação Penal de Portugal - que investiga a Operação Marquês, cujo alvo principal é o ex-primeiro ministro português José Sócrates, amigo e parceiro de Luiz Inácio Lula da Silva, José Dirceu, Alexandre Padilha e outros menos votados.

Condenado a 37 anos de reclusão no processo do Mensalão, Marcos Valério é um arquivo-vivo de todas as falcatruas cometidas pela petelândia. O publicitário acha que está segurando, praticamente sozinho, todas as maiores broncas do escândalo - sendo um dos poucos que nem conseguiu benefício de redução de pena. Há muito tempo, nos bastidores da politicagem, circula a versão (impossível de confirmar) que a família de Valério teria recebido R$ 300 milhões pelo silêncio forçado. Agora, depois que a Lava Jato mudou o curso da História, pegando alguns empresários poderosos e uns poucos políticos de peso, Valério estaria interessado em abrir o bico.

Já na lusitana Operação Marquês, quem começa a entrar pelo cano é o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele é suspeito de ter tocado negociações com o ex-ministro português José Sócrates, em 2013, para facilitar negociatas com a farmacêutica Octapharma. Em parceria com o laboratório Labogen (pego na Lava Jato), os portugueses faturariam alto em contratos com o governo brasileiro. O doleiro Alberto Youssef faria a lavagem e esquentaria o dinheiro das falcatruas, simulando importações. Conforme denunciado em Portugal, Padilha e o ex-deputado petista André Vargas, ex-vice-presidente da Câmara, comandariam os esquemas.

A imprensa portuguesa escancara: "Esta nova frente da investigação brasileira pode assim reforçar as ligações entre o caso Lava Jato e os inquéritos que correm em Portugal, nomeadamente a Operação Marquês, isto porque o Departamento Central de Investigação e Ação Penal considera que Sócrates terá movido as suas influências para que algumas empresas entrassem em países como o Brasil e a Venezuela. Essa seria, aliás, a sua função enquanto consultor da Octapharma para a América Latina".

Os portugueses acrescentam: "Na reunião que conseguiu com Padilha, a 5 de Fevereiro de 2013, esteve também presente Lalanda de Castro, responsável pela Octapharma e arguido na Operação Marquês. No encontro esteve ainda Guilherme Dray, ex-chefe de gabinete de Sócrates, então a trabalhar para a Ongoing Brasil. Tudo o que está a ser descoberto do outro lado do oceano parece ter um espelho em Portugal. E com personagens que se cruzam. Os investigadores da Operação Marquês, por exemplo, também suspeitam que Sócrates e uma empresa de Lalanda e Castro terão usado esquemas de branqueamento de capitais para trazer dinheiro para a esfera do ex-primeiro-ministro".
herculano
11/01/2016 10:15
2016 - COMO SERÁ? - por Nelson Jobim, para o jornal Zero Hora, da RBS Porto Alegre

A agenda política será intensa.

O STF, em fevereiro (espera-se), publicará o acórdão da decisão do impeachment.

A Câmara dos Deputados (diz-se) irá embargar para que o STF esclareça pontos.

Anuncia o presidente da CD algumas questões:

1) Quanto à Comissão, o STF decidiu que não cabia candidaturas avulsas, pois os membros seriam aqueles indicados pelo líderes partidários, obedecida a proporcionalidade das bancadas, pois a expressão eleita significaria escolhida pelo líderes.

Pergunta-se:

a) a exigência da CF de respeito a proporcionalidade partidária na composição da Comissão impõe que a nominada de seus membros seja sempre aquela indicada pelos líderes dos partidos?

b) eleição não é uma das formas de escolha, como o é a indicação de um nome constante de uma lista tríplice?

c) pode-se impedir, com recurso à sinonímia do voto do ministro Barroso, que a escolha não seja procedida pela forma prevista nas regras, ou seja, a eleição?

c) se não pode haver outra nominata, respeitada a proporcionalidade (única exigência da CF), qual a finalidade de uma votação sem alternativas de escolhas?

c) se o plenário não aprovar a nominata indicada pelos líderes, como deve ser solucionado o impasse?

2) Quanto ao Senado Federal, o STF decidiu que compete, por maioria simples, decidir sobre a instauração do processo.

Pergunta-se:

a) o SF passaria a ser órgão revisor da CD, pois estaria negando execução/prosseguimento à decisão desta?

b) a maioria simples do SF pode derrubar decisão da CD, tomada por maioria de dois terços?

c) para que o procedimento qualificado da CD, instituído pela CF?

d) em linguagem de processo, a aceitação da denúncia poderia ser rejeitada pelo SF?

e) o entendimento não é contrário à CF pois esta dispõe que, admitida a acusação pela Câmara dos Deputados, será o PR submetido a julgamento perante o Senado Federal?

f) ao atribuir-se ao SF a possibilidade de revisão da decisão da CD não importaria em concentrar em uma só casa duas competências que a CF distribui entre a CD (admissibilidade) e o SF (processamento e julgamento)?

g) o rito no caso "Collor", fixado sem contraditório pelo STF, não importou em confundir o rito dos processos contra ministros do STF e PGR da lei de 1950, onde somente figura o SF: admite a denúncia, processa e julga, sem participação alguma da CD?

Mas o que ocorrerá após a decisão final do STF, com a economia desabando?

A disfuncionalidade não está a agravar-se em detrimento da Nação?
herculano
11/01/2016 10:07
DE CIMA PARA BAIXO, por Paulo Guedes, para o jornal O Globo

Mais do que a falta de recursos, os problemas de incapacidade administrativa atingem toda a estrutura de governo

A televisão exibiu em tempo real a premeditada explosão de vandalismo em meio a uma até então pacífica manifestação contra o aumento das tarifas de ônibus em São Paulo. Era possível desde o início observar suspeitos mascarados infiltrados na passeata. Tanto assim que o repórter da GloboNews registrou ao vivo os sucessivos episódios de destruição de veículos e de imóveis perpetrados pela mesma meia dúzia de vândalos em fúria com porretes, pedras, correntes e extintores de incêndio retirados dos próprios veículos atacados.

Foi revoltante assistir à contaminação de uma manifestação democrática pela escalada da barbárie ante a impotência das forças de segurança pública de São Paulo. Uma exuberante demonstração de incompetência administrativa pela inútil exibição de poderio material com centenas de policiais bem equipados, dezenas de motocicletas e viaturas em cega disparada, enquanto meia dúzia de vândalos ameaçavam transeuntes, apavoravam e desembarcavam passageiros dos coletivos, destruindo propriedades impunemente.

Ora, o testemunho ocular de um bom repórter demonstra que meia dúzia de policiais infiltrados, bem treinados e com equipamentos de comunicação poderiam ter igualmente monitorado as cenas de destruição, coordenando o cerco e aprisionamento dos vândalos. Presos em flagrante, desmascarados, identificados e em seguida processados por danos materiais e por colocar em risco outras vidas de uma multidão em pânico, cada um desses bárbaros poderia ser rapidamente reconvertido à civilização. Assistimos enfim a uma demonstração de que os problemas da administração pública nem sempre se devem à falta de recursos. Deveram-se, neste caso, à falta de inteligência.

Essa incapacidade administrativa atinge a própria estrutura da Federação. A boa execução das políticas sociais exigiria a descentralização de recursos e atribuições para estados e municípios, novos eixos para a modernização operacional do Estado brasileiro. Ao contrário da atual estrutura de governo gerencialmente caótica, com 39 ministérios e baixa sintonia com as gestões estaduais e municipais. Mas como exigir do Congresso as reformas fiscal e administrativa quando a principal preocupação dos presidentes da Câmara e do Senado é tirar seus pescoços da guilhotina?
herculano
11/01/2016 07:25
CPI "ESQUECE" FUNDOS PASSIVOS BILIONÁRIOS, por Claudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais

A revelação das negociatas de gatunos do Petrolão com o Previ (BB), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa), todos controlados 100% pelo PT, reforça a suspeita de que a CPI dos Fundos de Pensão desvia o foco de quem deveria ser bem mais investigado. Metade das audiências da comissão (46%) se dedicaram ao fundo dos Correios, como se não houvesse mais nada a fazer, convertendo-se em "CPI do Postalis". E reservando apenas 2 das 33 sessões ao biliardário Previ, por exemplo.

Debaixo do tapete

Os três fundos praticamente esquecidos pela CPI (Previ, Petros e Funcef) acumulam passivo dez vezes superior ao passivo do Postalis.

Não é coincidência

Além da onipresente Odebrecht, fundos controlados pelo PT fizeram negócios com Engevix, Andrade Gutierrez, OAS e Camargo Correia.

Lobby petista

A suspeita no PMDB é que a Previc, órgão que fiscaliza os fundos, aparelhada pelo PT, comanda o lobby do "esquecimento" na CPI.

Briga interna

Por trás da CPI estaria Eduardo Cunha, na guerra a Renan Calheiros e Edison Lobão, senadores que indicaram diretores para o Postalis.

2015: EMPREITEIRAS LEVARAM MAIS R$ 1,2 BILHÃO

Apesar de enroladas até o pescoço nos crimes apurados na operação Lava Jato, nove empreiteiras embolsaram mais de R$ 1,2 bilhão em recursos públicos no ano passado. Nem a crise econômica impediu o governo da presidente Dilma Rousseff de manter contratos milionários com as construtoras, mas os petistas elegeram uma nova preferida: a Queiroz Galvão recebeu sozinha R$ 421,3 milhões em grana pública.

Rebaixada

Com o presidente Marcelo Odebrecht preso há mais de seis meses, a empreiteira caiu para segundo lugar e recebeu 'só' R$ 269,6 milhões.

Recuperação

O governo Dilma provou que não abandona amigos. A mãozinha de R$ 24,8 milhões vai ajudar na recuperação judicial da OAS.

Irmã 'pobre'

A Galvão Engenharia recebeu R$ 42 milhões no ano passado, mas é apenas 10% do que foi repassado à irmã rica Queiroz Galvão.

Bolso do colete

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) está tentando inventar a candidatura do ex-ministro do Turismo Vinicius Lages, seu atual chefe de gabinete, para a prefeitura de Maceió. Difícil será fazer o candidato conhecido em apenas 45 dias de campanha.

Imposto da farra

O deputado Arthur Maia (SD-BA) não acredita em uma recriação da CPMF. "Outro governo até teria credibilidade, mas, neste, sabemos que o recurso vai ser para a gastança irresponsável", garante.

Oposição animada

A expectativa pelo julgamento no Tribunal de Contas da União (TCU) das pedaladas fiscais de Dilma, referentes às contas do governo em 2015, tem animado parlamentares favoráveis ao impeachment. "O novo julgamento arrocha o governo", prevê um deputado do PMDB

Desespero geral

Os deputados eleitos pelo Rio de Janeiro estão preocupados com a situação atual na saúde pública do Estado. "A enorme crise na saúde deixa a população desesperada", critica Sóstenes Cavalcante (PSD).

É uma lenda

As receitas de Jaques Wagner para a economia irritam congressistas. "O governo precisa entender que o Rei Midas (transformava em ouro tudo que tocava) é uma lenda", ironiza Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).

Tapete vermelho

Além de gastar R$ 41 milhões do contribuinte com passagens aéreas, os deputados acumulam as milhagens que dão direito a muitas outras regalias como tapete vermelho e sala VIP em aeroportos.

Contabilidade tortuosa

Ao contrário da Câmara, o Senado retalha os dados para complicar a contabilidade dos gastos anuais dos senadores em passagens aéreas e outros gastos reembolsados pela cota parlamentar.

São Tomé

Difícil achar no PMDB quem acredite que Gabriel Chalita vá encarar Marta Suplicy até o fim na briga pelo direito de disputar a Prefeitura de São Paulo. Correligionários duvidam até que Chalita siga na sigla.

Pergunta nas Laranjeiras

Quantas farmácias podem ser reabastecidas com os R$ 2,4 milhões a serem gastos na reforma do Palácio das Laranjeiras (RJ)?
herculano
11/01/2016 07:15
AMANHÃ É DIA DE COLUNA INÉDITA PARA O LEITORES E LEITORAS DO PORTAL CRUZEIRO DO VALE
herculano
11/01/2016 07:12
UM FORTE INDÍCIO DE QUE O PT, DÉCIO NERI DE LIMA E O PEDRO CELSO ZUCHI CRIARAM MAIS UM FACTOIDE NA SEXTA-FEIRA EM GASPAR PARA ABRIR MANCHETES NA IMPRENSA E "ENCANTAR" ANALFABETOS, IGNORANTES, DESINFORMADOS, DEPENDENTES E FANÁTICOS, O SEU PUBLICO PREFERIDO DE ELEITORES. ESTAVA NA CARA , MAS...

parte 1

ESTA É A PRINCIPAL MANCHETE DE CAPA DE HOJE DO JORNAL FOLHA DE S. PAULO. PLANO DE SANEAMENTO NO BRASIL VAI SOFRER ATRASO DE PELO MENOS 20 ANOS.

E SABEM POR QUE? POR FALTA DE RECURSOS RESULTADO DA MÁ GESTÃO DOS GOVERNOS DO PT QUE DEIXARAM O PAÍS NESTA PINDAÍBA. A NÃO SER QUE GASPAR FURE A FILA DE 22 MESES, MAS A JULGAR COMO TEM DIFICULDADES PARA ARRAJAR AS POUCAS VERBAS PARA TERMINAR A PONTE DO VALE...

texto de Dimmi Amora, da sucursal de Brasília. A universalização de serviços de saneamento básico no Brasil, coleta de esgoto e rede de água, só será alcançada no atual ritmo após 2050, mais de 20 anos depois do prazo previsto no plano oficial do governo federal.

É o que aponta estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria) com base em dados oficiais sobre andamento de obras do setor.

Os gastos para cumprir a meta estabelecida pelo próprio governo no Plansab (Plano Nacional de Saneamento Básico) são insuficientes ?"teriam que ser dobrados para alcançá-la.

Mas é a burocracia para fazer as obras de canalização de esgoto e implantação de rede de água a principal vilã do baixo desempenho do setor, segundo o levantamento.

"O município faz um projeto para saneamento, mas demora 22 meses para que o governo libere o recurso. Num ambiente urbano dinâmico, esperar 22 meses significa ter que pensar tudo de novo", diz Ilana Ferreira, analista de políticas e indústria da CNI.

Na vida prática, não ter saneamento significa prejuízo para todos.

Do sistema de saúde, que fica mais sobrecarregado com crianças e adultos doentes, às empresas, que sofrem com mais ausências no trabalho e dificuldades para fazer investimentos.

"A correlação das regiões de IDH baixo e áreas com baixo índice de atendimento de serviço de saneamento é alta", aponta Ferreira.
herculano
11/01/2016 07:11
UM FORTE INDÍCIO DE QUE O PT, DÉCIO NERI DE LIMA E O PEDRO CELSO ZUCHI CRIARAM MAIS UM FACTOIDE NA SEXTA-FEIRA EM GASPAR PARA ABRIR MANCHETES NA IMPRENSA E "ENCANTAR" ANALFABETOS, IGNORANTES, DESINFORMADOS, DEPENDENTES E FANÁTICOS, O SEU PUBLICO PREFERIDO DE ELEITORES. ESTAVA NA CARA , MAS...

ESTA É A PRINCIPAL MANCHETE DE CAPA DE HOJE DO JORNAL FOLHA DE S. PAULO. PLANO DE SANEAMENTO NO BRASIL VAI SOFRER ATRASO DE PELO MENOS 20 ANOS.

E SABEM POR QUE? POR FALTA DE RECURSOS RESULTADO DA MÁ GESTÃO DOS GOVERNOS DO PT QUE DEIXARAM O PAÍS NESTA PINDAÍBA. A NÃO SER QUE GASPAR FURE A FILA DE 22 MESES, MAS A JULGAR COMO TEM DIFICULDADES PARA ARRAJAR AS POUCAS VERBAS PARA TERMINAR A PONTE DO VALE...

parte 2

Mesmo com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), criado em 2007 e que tinha como uma das vertentes o saneamento, o país avançou pouco.

Utilizando dados da Pnad até 2013, o trabalho da CNI mostra que entre 1996 e 2006 o país conseguiu sair de 40% para 48% de domicílios com rede de esgoto. De 2007 a 2013, o país chegou a 58%.

As diferenças regionais são grandes, com o Norte e o Nordeste com índices bem inferiores aos das outras três regiões brasileiras.

Já para a rede de água, o país saiu de 76% para 84% de domicílios atendidos entre 1996 e 2006. Após o PAC de 2007, o avanço em sete anos foi de apenas um ponto percentual, chegando a 85%.

As metas do Plansab seriam chegar a 2023 com a universalização do serviço de água (100%) e dez anos depois, com o de esgoto (cerca de 90%).

No ritmo atual, esses percentuais só serão alcançados em 2043 e 2053, respectivamente, segundo o levantamento.

Os gastos com saneamento estacionaram a partir de 2009. Em 2007, primeiro ano do PAC, houve gastos efetivos de R$ 6 bilhões no setor (valores corrigidos). Em 2009, os valores chegaram a R$ 10 bilhões e, desde então, estão no mesmo patamar.

Segundo dados do Instituto Trata Brasil de 2014, que avalia obras do setor, de um grupo de 330 obras de saneamento relevantes do PAC que são monitoradas, só 26% das obras de esgoto foram concluídas e 33% de água.

Para Ferreira, um fator primordial para a falta de recursos é a dificuldade das empresas que fazem o saneamento, a maioria estatais, para reduzir suas perdas. Segundo ela, 37% da água distribuída não é recebida, reduzindo a quantidade de recursos que as companhias arrecadam e, com isso, sua capacidade de investir.

"É como se uma padaria não recebesse quatro de cada dez pães que fizesse. O índice é elevado e gera problema de caixa", afirma Ferreira, lembrando que há bons exemplos de empresas no Brasil que reduziram esses índices para próximo de 10%.

OUTRO LADO

O Ministério das Cidades informou que considera o andamento do Plansab "dentro dos parâmetros adequados". Segundo a nota, mesmo com a crise, os atrasos foram considerados "apenas um deslizamento de cronogramas" que podem ser recuperados em momentos de retomada de crescimento no futuro.

O ministério informou ainda que não teve acesso ao estudo e que está tomando medidas para acelerar os investimentos, como a eliminação da necessidade dos municípios colocarem dinheiro próprio nas obras, financiamentos com maior prazo e redução da burocracia para a apresentação de projetos, licitações e medição para pagamento das obras.
Mariazinha Beata
10/01/2016 18:28
Seu Herculano;

O Missinha pra Boi Dormir que me desculpe, a entrevista de Décio Neri de Lima é missinha pra boi dormir.

Bye, bye!
Tony Silva
10/01/2016 17:14
Da coluna do Valter Ostermann (JSC)

" Amigo, você que eleições passadas trocou seu voto por algum favor ou vantagem, ou acreditou em promessas eleitorais que no fundo sabia serem mentirosas, olhe só a situação em que estamos. Seja franco: era isso que queria? Se você está nem aí, se para você tanto faz como tanto fez, então tá, esse ano teremos eleições, corra para vender seu voto, sempre haverá quem compre pagando merreca. Mas se aflorar em você algum sentido de cidadania, esse ano faça diferente, vote consciente. Não há garantia de acerto, seu candidato pode se revelar, depois de eleito, um perfeito canalha, mas o que importa é que você terá deixado de ser."

Reflita sobre isso....
Herculano
10/01/2016 13:20
NÃO FALTAVA MAIS NADA AO PT. ELE TREME COM A POSSIBILIDADE. O JORNAL O ESTADO DE S. PAULO TRAZ:
CONDENADO NO MENSALÃO, VALÉRIO PROPÕE DELAÇÃO NA LAVA JATO

Parte 1

A defesa de Marcos Valério Fernandes de Souza propôs aos procuradores da Operação Lava Jato, em Curitiba, um acordo de delação premiada em troca de benefícios em eventuais novos processos e mesmo redução da pena de 37 anos de prisão que cumpre por participação no esquema do mensalão. Valério, por meio de seu advogado Marcelo Leonardo, afirma que está disposto a revelar elos entre os dois escândalos.

Leonardo levou a proposta aos procuradores do Paraná nos últimos dias do ano passado, mas o caso terá de ser analisado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pois todos os réus do mensalão foram julgados pelo Supremo Tribunal Federal, inclusive os que não possuíam foro privilegiado.

Ao pedir a prisão do pecuarista José Carlos Bumlai, a força-tarefa da Lava Jato citou um trecho do depoimento prestado por Valério em setembro de 2012 à Procuradoria-Geral da República. Na ocasião, na reta final do julgamento no STF, o empresário mineiro tentou, sem sucesso, um acordo de delação premiada - um mês depois a Corte o condenou a 40 anos de prisão, pena que foi reduzida posteriormente com a anulação da sentença pelo crime de quadrilha.

Valério afirmou na época que foi informado pelo ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira que o pecuarista havia captado empréstimo de R$ 6 milhões no Banco Schahin e depois ficou sabendo que esse montante foi transferido para Ronan Maria Pinto, empresário de Santo André (SP) que estaria chantageando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho no episódio envolvendo o assassinato do ex-prefeito da cidade Celso Daniel (PT), em 2002.

Após ser preso, em novembro do ano passado, Bumlai admitiu em depoimento que o empréstimo de R$ 12 milhões captado em 2004 no Banco Schahin foi repassado para o caixa 2 do PT e metade desse valor transferido para Ronan Maria Pinto.

Valério havia relatado também que a "dívida" com o Banco Schahin teria sido viabilizada por meio da aquisição de sondas de petróleo alugadas pela Petrobras. Em dezembro, o Ministério Público Federal denunciou Bumlai e outros 10 investigados - incluindo a cúpula do grupo Schahin, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari, os ex-diretores da Petrobrás - por corrupção, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. Eles foram acusados de participar de um esquema de propinas na contratação da Schahin Engenharia, em 2009, como operadora do navio-sonda Vitória 10000.
Herculano
10/01/2016 13:20
NÃO FALTAVA MAIS NADA AO PT. ELE TREME COM A POSSIBILIDADE. O JORNAL O ESTADO DE S. PAULO TRAZ:
CONDENADO NO MENSALÃO, VALÉRIO PROPÕE DELAÇÃO NA LAVA JATO

Parte 2

"Ele de fato fez um depoimento que coincide com coisas que agora foram apuradas e que já poderiam ter sido apuradas desde 2012 porque ele já tinha narrado", disse Leonardo, garantindo que seu cliente - que cumpre pena em regime fechado na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG) - pode "avançar" nas informações já prestadas. "Agora só se tiver efetiva disposição do Ministério Público de fazer acordo de colaboração. Se não tiver, ele não tem interesse em colaborar com nada."

'Efeito Marcos Valério'

A Lava Jato já contabiliza ao menos cinco dezenas de contribuições premiadas entre as já homologadas e em processo. O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa em Curitiba, atribuiu o alto número de delações ao que chamou de "efeito Marcos Valério". O ex-sócio das agências de publicidade SMPB e DNA, apontado durante as investigações como o principal operador do mensalão, recebeu a maior pena ao final do processo.

"As pessoas viram que um caso de repercussão gerou punição severa ao Marcos Valério e nós obtivemos o efeito Marcos Valério. Ninguém quer ser um segundo Marcos Valério", disse o procurador em setembro, durante evento em São Paulo.

Para Dallagnol, mensalão e Lava Jato são parte de um mesmo esquema de corrupção sistematizado no governo federal a partir de 2004, durante a gestão Lula. Rubens Glezer, professor da FGV Direito SP especialista na área constitucional, afirma que há previsão legal para Valério firmar acordo de delação premiada na Operação Lava Jato, ainda que julgado e condenado em outro processo.

A lei que define as organizações criminosas (12.850, de 2013) estabelece que a colaboração com a Justiça pode ser feita a qualquer tempo e independe de uma condenação anterior, desde que a colaboração resulte em resultados como a identificação de coautores e partícipes da organização criminosa e dos crimes; revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização, entre outros. "Ele pode fazer a delação tanto depois de ser condenado quanto tratar de um processo que não tenha sido dele, desde que, sendo uma delação, ele fale sobre a organização criminosa", disse Glezer.

"Eu já conversei sobre isso (contribuição premiada) com membros da força-tarefa em Curitiba. Eles se interessaram pelo depoimento e eu disse que eles tinham de conversar com o procurador-geral (da República). Isso foi na virada do ano", afirmou o advogado de Valério.

Procurados, representantes da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba não haviam se pronunciado até esta edição ser concluída. Por meio de sua assessoria, Ronan Maria Pinto divulgou nota: "Reafirmo que apoio e aguardo com total tranquilidade as investigações que vêm sendo feitas no âmbito da Operação Lava Jato, e que - espero - devem encerrar de vez esse assunto no qual toda hora me citam. A propósito: não conheço José Carlos Bumlai; não conheço Marcos Valério. Não tenho ou tive qualquer relação com esses fatos". O Instituto Lula não quis se pronunciar. Os ex-ministros petistas já rechaçaram as declarações de Valério.
Sidnei Luis Reinert
10/01/2016 13:11
PT e esquerdopatas 13 anos de poder:
-MTST - Continuam sem teto;
-MST - Continuam sem terra;
...e ambos hiláriamente defendem estes partidos esquerdóides opressores.

General diz que o PT está levando o país ao fundo do poço e que a situação irá piorar.

https://www.youtube.com/watch?list=PL4fQwwgA67zJXDhrCZQ361d1ebnILJAu5&v=Z5DZ2fZMZnk
Herculano
10/01/2016 13:11
TUDO PELO PODER. QUANDO O PT SE ACHAVA O DIFERENTE - E É, NAS DÚVIDAS, MENSALÃO, PETROLÃO, BNDESTÃO, ZELOTES, ELETROLÃO, CORRUPÇÃO QUE PROMOVE NACIONALMENTE - ELE ATIROU, CONSTRANGEU E ISOLOU ATÉ MESMO OS QUE SE IDENTIFICAVAM OU DAVAM SUPORTE PARA SEU JOGO DE PODER. AGORA, MARCADO, QUER ALIANÇAS PARA SE MANTER NO PODER A QUALQUER CUSTO. EXALA ESPERTEZA BANDIDA E TEM GENTE APLAUDINDO E CAINDO NO CONTO DO VIGÁRIO. VEJA ESTA ENTREVISTA DE DÉCIO NERI DE LIMA, O AMIGO ÍNTIMO DE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, A DE MOACIR PEREIRA, NO DIÁRIO CATARINENSE, DA RBS FLORIAN?"POLIS.

O LABORAT?"RIO QUE O DEPUTADO SUSTENTOU EM GASPAR - ONDE MANDA NA ADMINISTRAÇÃO DE PEDRO CELSO ZUCHI -, AFRONTA MAIS UMA VEZ O DISCURSO QUE FAZ PARA SE SAFAR DO OSTRACISMO. "PT DE SC TEM QUE SAIR DO ISOLAMENTO E SE APROXIMAR DE COLOMBO", DIZ DEPUTADO DÉCIO LIMA

Moacir Sua candidatura a prefeito de Itajaí pelo PT este ano está confirmada?
Décio Lima ?" Não! Estou em Itajaí para contribuir com a cidade numa agenda pública. Estou conduzindo vários temas de interesse público, como a questão do porto, que é estratégica para Santa Catarina e o Brasil; a agenda do Hospital Marieta Konder Bornhausen, que tem processo de investimento de grande envergadura. Sobretudo, minha presença para poder manter o patrimônio do PT, com alcance em toda a região, decorrente da saída do Volnei Morastoni. O curso deste processo é indefinido. A cidade de Itajaí vive uma agenda típica, com o fim de um ciclo político. Há sentimento de unidade de várias forças políticas, focadas na cidade. Buscar um modelo alternativo. A candidatura poderá acontecer, mas não é irreversível.

Moacir - Qual o projeto do PT para 2018?
Décio - Penso que o PT de Santa Catarina tem que sair do isolamento. Na última eleição ficou isolado. Não é saudável num sistema pluralista. Penso que temos uma tarefa hercúlea de sair do isoamento. Sair da solidão. E ter interlocução com todos os partidos. Como atualmente, o PMDB catarinense está em oposição ao governo federal, nossa posição é de aproximação com o governador Raimundo Colombo. O parâmetro é o governo federal, neste momento de grande dificuldade de governabilidade. Temos uma aproximação natural com o governador Colombo, que tem sido extremamente leal e grato à presidente Dilma e ao governo federal. Mas antes disso, temos uma agenda com os aliados históricos, que não estiveram conosco na última eleição, a começar pelo PCdoB. Temos que romper o isolamento e formar uma nova força alternativa.

Moacir -Se a presidente Dilma não for cassada, o Brasil suportará 3 anos de sangria?
Décio - Temos que observar algo maior: a defesa do valor universal que é a Democracia. O insucesso, a impopularidade de um governo não é motivo para mudança. O impeachment tem que ser tratado no modelo brasileiro, a partir da Constituição de 1988, que é presidencialista. No presidencialismo, a ruptura ?" o impeachment ?" tem que ter base jurídica. Seria o crime doloso pelo presidente a República. Não há esta configuração. Mais do que pedir o impeachment por descontentamento e impopularidade, temos que defender as instituições democráticas. O impeachment atual não tem base jurídica. Faço a defesa do estado de Direito. Não tem base par impeachment. E não tem nem votos na Câmara. Não há, no mundo real, 342 deputados favoráveis à cassação na Câmara. No Senado é maior a resistência. Temos que sair da agenda o impeachment e procurar um caminho para o Brasil. Isto inspira grandeza de todos nós, inclusive da oposição.
Herculano
10/01/2016 12:11
RETROCESSO

No início do século, a conceituada mundialmente Universidade Havard, (fundada em 1636 em Cambridge, Massachussets, nos Estados Unidos), tinha nos seus estudos e pesquisas o Brasil como um ator na economia global. Desde o ano passado, os estudos e pesquisas tratam o nosso país, como um mero ator regional, rivalizando com a Argentina, sem qualquer interferência global.

Este é o legado dos governos petistas para o futuro dos brasileiros e do país. Wake up, Brazil!
Herculano
10/01/2016 12:05
REVOGAR A "LEI DE GÉRSON", por Cláudio de Moura Castro para a revista Veja

Quando se quebrou o código secreto da Enigma, Churchill poderia evitar que submarinos alemães trucidassem um enorme comboio de navios. Mas criaria suspeitas nos alemães, impedindo um uso futuro que talvez salvasse ainda mais vidas. Ele estava diante de um dilema moral.

Para Fernando Henrique Cardoso, "a virtude do político não é pessoal, é a virtude de colocar um objetivo que seja aceito democraticamente e fazer com que aconteça. Isso tem um preço, e esse preço muitas vezes contraria o que você gostaria de fazer".

No nosso pequeno cotidiano, ao sermos abordados por um menino que alega fome e pede dinheiro, vivemos também um dilema. Dar a esmola pode mitigar a fome, mas reforça o hábito precoce da mendicância.

Esses dilemas, confrontando duas alternativas ruins, são o cerne das tragédias gregas e da grande literatura. E quanto nos ofendem os escândalos recentes! Mas fica no limbo uma multidão de decisões e comportamentos claramente errados. Somos complacentes com a Lei de Gerson ?" aquela que diz ser preciso levar vantagem.

Vejamos os escorregões do nosso cotidiano. Pregar mentira? Errar no troco? Vender gato por lebre? Roubar? Subornar o guarda? "Vai que cola"? Chegar atrasado? Não cumprir o prometido? Só trabalhar quando vigiado? Não pagar as dívidas? Atrapalhar a vida dos outros? Bloquear o trânsito para dar um recado? Dirigir depois de um uisquinho? Jogar lixo na rua? Ser grosseiro por quase nada?

Nos verdadeiros dilemas, é o ruim ou o ruim. Aqui, é a decisão de fazer ou não alguma coisa que sabemos ser errada, em prol da nossa conveniência, preguiça ou benefício pessoal às expensas de outrem.

Porém, deveríamos saber que são menos prósperas as sociedades em que muitos não são contidos pelo sentimento do certo e do errado. Esvai-se o tempo de todos, uns se protegendo contra os outros, vigiando para não serem roubados ou assegurando que o serviço será feito. Deixa-se de fazer bons negócios, por medo de ser passado para trás. Para se defender dos pilantras, há a metástase do papelório. Tudo tem de ser assinado e carimbado. O descumprimento dos horários e compromissos gera incalculável perda de tempo. O somatório dos lixinhos gera uma horrenda imundice.

A filosofia tem uma longa tradição de caracterizar determinados comportamentos como certos ou éticos, em contraste com outros. Para alguns, eles viriam como uma imposição divina. Outros afirmam serem um sentimento com o qual já nascemos. Mais próximo do mundo real, Kant nos legou o princípio da universalidade, que oferece um critério prático para decidir.

Contudo, podemos ver o assunto de outro ângulo e revisitar a trajetória dos países que conseguem oferecer níveis altos de renda e qualidade de vida. Como as pessoas comuns se comportam?

Em todos esses países, é instrutivo verificar a ubiquidade do comportamento ético. Na prática, o certo vira hábito, vem espontaneamente, entra no piloto automático. Mas será que agir para o bem não seria apenas mais um luxo de rico? Não é assim, pois nesses lugares o hábito do comportamento ético vem de longa data.

Tais tradições se consolidaram quando esses países eram ainda muito pobres, até vitimados por fomes que ceifaram milhões de vidas. E, como mostram as pesquisas, esses bons comportamentos tiveram um papel preponderante no avanço econômico e social dessas nações. Quando um pode confiar no outro, tudo fica mais simples, a cooperação se multiplica e a sociedade prospera.

Lamentavelmente, a sociedade brasileira torna-se cada vez mais desleixada nesse ponto tão crítico para o nosso futuro. E isso acontece em todas as classes sociais. Talvez os mais prósperos pequem menos. Contudo, pela sua posição mais confortável no mundo, seus deslizes são mais imperdoáveis. O descaso generalizado fica sugerido pela noção de que esse bom comportamento do cotidiano é uma "moral careta" ou, pior, uma "moral burguesa".

Revogar a "Lei de Gerson" não é tão simples, pois carece mudar hábitos arraigados em todos os estamentos da sociedade. Se alguma coisa vai acontecer, terá de começar com a percepção candente da falta que fazem o comportamento moral e lideranças que contribuam para essa tomada de consciência.
Herculano
10/01/2016 11:59
PENSANDO BEM

Qual a diferença entre os black blocks do PT que nas manifestações destroem o patrimônio público e privado como única arma de diálogo, e o jihadistas do Estado Islâmico que julgam os outros como infiéis, incluindo os diferentes na mesma religião? Wake up, Brazil!
Herculano
10/01/2016 11:52
NO BRASIL O QUE ESPANTA É A CERTEZA DA IMPUNIDADE, DIZ NORTE-AMERICANA

Parte 1

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto e entrevista de Sylvia Colombo. Para a brasilianista norte-americana Barbara Weinstein, o que chama mais atenção nos casos de corrupção brasileiros que se noticiam nos EUA é a atitude dos envolvidos, "com a certeza da impunidade e ainda fazendo o possível para não serem pegos e não terem de retroceder a uma situação de brasileiros comuns".

Professora da Universidade de Nova York, Weinstein acaba de lançar "The Color of Modernity" (Duke University Press), em que analisa as representações de São Paulo em dois momentos da história do século 20 ?"a Revolução de 1932, e o quarto centenário da cidade, em 1954. "Nessa época, houve grande produção de livros e de outras interpretações cujo objetivo era identificar São Paulo com um Brasil que deu certo."

Leia, abaixo, a entrevista que Weinstein concedeu à Folha, por Skype.

Folha - O que chama sua atenção sobre a corrupção no Brasil e a atual crise política?
Barbara Weinstein - Me escandaliza menos a questão sobre se os envolvidos nos escândalos tinham ou não direito de fazer o que fizeram ?"obviamente que não tinham. O que mais me espanta é a capacidade de atuarem dessa forma com a certeza de uma total impunidade. Essa atitude certamente não existiria num país que, historicamente, fosse mais igualitário.

A desigualdade é o que permite que certas pessoas no Brasil de hoje se achem capazes de roubar e, além disso, de se proporem a fazer de tudo para não serem pegos ou correrem o risco de retroceder, de ficarem mais pobres ou de terem de viver como um brasileiro comum.

Existe, no Brasil, a combinação de duas coisas: uma ideia enraizada de que se deve fazer o possível para conseguir obter o máximo de sua posição de privilégio e, ao mesmo tempo, uma sociedade que não se vê capaz de colocar um freio nessa situação.
Herculano
10/01/2016 11:51
NO BRASIL O QUE ESPANTA É A CERTEZA DA IMPUNIDADE, DIZ NORTE-AMERICANA

Parte 2

Folha - Quando compara com os EUA, o que vê?
Barbara -Os EUA têm uma particularidade. Muita coisa coisa que acontece aqui não conta como corrupção porque está dentro da lei, mas é moralmente errado e isso tem impacto na situação de pessoas menos privilegiadas.

Folha - A sra. acha que o desrespeito histórico do Brasil com a "res-publica" (coisa pública) demonstra que nossa transformação em República foi incompleta?
Barbara - Sim, está incompleta, o que descrevi acima é um exemplo disso, o outro é o fato de ainda estar disseminada a ideia de que se chega a um cargo público para ajudar amigos, parentes e aliados, e não para realizar um serviço público.

Creio que no Brasil hoje o que estamos vendo é uma atitude errada tanto dos governantes como do setor privado. Dos dois lados está sendo uma vergonha, portanto não creio que seja um problema de opor o desenvolvimentismo estatal ao neoliberalismo. Não é nem isso nem aquilo, há outro problema por trás de tudo.

E há também uma questão circunstancial, houve um crescimento muito rápido do país nos últimos anos, antes da crise, e isso abriu espaço para que muita gente tentasse aproveitar ao máximo essa situação de prosperidade, ao mesmo tempo em que não existiam ainda os mecanismos para controlar esse tipo de comportamento.

Folha - O modo como se responsabiliza o presidente, na América Latina, é parecido ao modo como se responsabiliza o presidente nos EUA, em situações similares?
Bárbara - Não, a América Latina tem uma relação mais forte de amor e ódio com o governante de turno. Enquanto na Europa, pelo fato de boa parte dos países serem parlamentaristas, os partidos costumam ser mais responsabilizados do que os chefes de governo, com exceção de casos como os de Margaret Thatcher (1925-2013).

Nos EUA, temos uma situação híbrida, o presidente é o alvo de muitas críticas, mas ao mesmo tempo é também bastante identificado com seu partido. Quem odeia Obama hoje odeia também os democratas. Assim como quem odiava George Bush odiava também o partido republicano.

Folha - A sra. acredita que a América Latina esteja dando uma guinada à direita, com as recentes vitórias da oposição na Argentina e na Venezuela?
Barbara - Outro dia assisti a uma conferência do intelectual mexicano Jorge Castañeda, ele dizia exatamente isso, que vivemos uma guinada à direita, e a explicação seria que há uma incapacidade dos governos de manter o mesmo nível de gastos sociais de antes. Isso dá espaço, portanto, para propostas políticas menos comprometidas com esses mesmos programas sociais.

Mas eu faria uma ressalva, creio que estamos num contexto econômico tão difícil que o problema não é a falta de disciplina dos governos da esquerda. Não creio que novos governos nem de direita nem de esquerda terão facilidade para lidar com essa situação.

Folha - Como especialista em Brasil, o que as pessoas nos EUA perguntam, quando se referem à atual crise?
Barbara - Muita gente tem me procurado para falar da situação, o que é bom sinal, porque significa que a ignorância sobre o Brasil, que ainda existe, diminuiu. Não me perguntam apenas sobre o Pelé, hoje querem saber também o que está acontecendo.

Mas de modo geral as pessoas têm um preconceito de que o Brasil é um país corrupto e as notícias apenas confirmam esse preconceito.

Outra coisa que sempre me perguntam é se a bronca das pessoas com Dilma tem a ver com o fato de ela ser mulher. E se fosse um homem enfrentando a mesma situação, se seria criticado de forma tão feroz. Perguntam se ela está mais vulnerável por isso. Acho que é uma reação interessante, e costumo responder dizendo que esse não é o elemento principal da crise, mas concordo com o fato de que o tom das críticas e a linguagem forte que vem sendo usada contra ela se refere, sim, ao fato de ela ser mulher.
Herculano
10/01/2016 11:40
PARAÍSO PERDIDO, por J. R. Guzzo, para a revista Veja

Onde foi parar neste começo de 2016 o "carrinho novo" que, segundo o ex-presidente Lula, o operário brasileiro finalmente teve dinheiro e crédito para comprar, por conta das virtudes de seu governo? Onde andariam todos os trabalhadores humildes que deixaram "a elite inconformada" por começarem a viajar de avião, pela primeira vez na história deste país? Onde poderia estar circulando neste momento o "Trem-Bala" que, segundo Lula garantiu mais de uma vez, seria inaugurado dali a pouquinho e calaria a boca dos que "torcem contra" o governo? Alguém já conseguiu tirar uma caneca de água da transposição do Rio São Francisco?

O que aconteceu com a conta de luz barata e com a lição de economia que a presidente Dilma Rousseff deu ao planeta em 2013? O Brasil, assegurou ela, acabava de provar que era possível, sim, crescer, distribuir renda, baratear a vida para os pobres e ter finanças sadias, tudo ao mesmo tempo, "em meio a um mundo cheio de dificuldades". Não só isso. Seu governo acabava de colocar o Brasil numa "situação privilegiada" perante a comunidade das nações, com "energia cada vez melhor e mais barata, mais que suficiente para o presente e o futuro". Os "pessimistas" tinham sido derrotados, informou Dilma.

E os juros? Na mesma ocasião, a presidente comunicou que "os juros estão caindo como nunca" ?" e hoje? Outra coisa: sabe-se da existência de algum posto onde seria possível comprar gasolina barata, feito de que o governo tanto se orgulhava até o encerramento da eleição presidencial de 2014?

O Brasil entrou, afinal, na Opep, como Lula previa diante da nossa transformação em potência na produção de petróleo? Aliás, por falar" nisso, quando foi a última festa para comemorar mais uma descoberta do "pré-sal", com Lula e Dilma fazendo aquelas marcas pretas de óleo nos uniformes cor de laranja com que eram fantasiados? Procuram-se notícias, também, do real forte - tão forte que iria dispensar o dólar nas transações internacionais do Brasil, pelas altas análises do Itamaraty. Seria interessante saber onde foi parar o investment grade que as grandes agências mundiais de avaliação de risco deram ao Brasil pouco tempo atrás ?" prova definitiva, segundo o governo, de que o mundo capitalista enfim se curvava diante da gestão econômica de Lula, Dilma, PT e de suas "políticas sociais".

O mesmo se pode perguntar em relação ao "gostinho" declarado pelo ex-presidente em ver o Primeiro Mundo em "crise" e o Brasil correndo para o abraço. Onde está "o pleno emprego"? Onde está a "Pátria Educadora"? Onde está o maior programa de distribuição de renda já visto na história da humanidade?

Nada disso se encontra disponível no presente momento. Carrinho novo? A indústria automobilística acaba de ter, em 2015, o pior desempenho em quase trinta anos ?" isso mesmo, desde 1987, nas remotas profundezas do governo José Sarney. As companhias de aviação estão de joelhos; se estão perdendo até os passageiros ricos, imagine-se os pobres.

A energia barata virou uma piada: as contas de luz subiram 50% em 2015, e vão subir de novo neste ano. Os juros andam perto de 15% - um paraíso mundial para os "rentistas" com os quais a esquerda brasileira tanto se horroriza nos discursos e a quem tanto favorece na vida real. No assunto petróleo, o que se tem, acima de tudo, é uma Petrobras que o governo quebrou, por ladroagem e incompetência, e hoje não tem dinheiro para investir nada; na verdade, ela jamais deveu tanto. O real perdeu 50% do seu valor no ano passado, e voltou, após mais de vinte anos, à sua condição de moeda bananeira.

O governo presidiu uma recessão de 3,5% em 2015 - isso em cima de crescimento zero em 2014 ?" e prepara-se para socar na economia outro recuo neste ano, de 2,5% ou mais. Há 10 milhões de desempregados neste país, no corrente mês de janeiro. O último IDH, uma das medidas mundiais mais respeitadas para avaliar o bem-estar dos países, deixou o Brasil em 75º lugar?"e quem pode achar que está bem, em qualquer coisa, se fica no 75º lugar? O investment grade sumiu: como o Senhor, na Bíblia, a Moody"s, a S&P e a Fitch dão, a Moody"s, a S&P e a Fitch tiram.

É este o país que resultou, na prática, dos treze anos de Lula, Dilma e PT. Ninguém no governo tem a menor ideia de como sair disso ?" nem poderia ter, quando o seu único objetivo, hoje em dia, é ficar de bem com o senador Renan Calheiros e traficar no Congresso um jeito para escapar do impeachment. Daí só se pode esperar que as coisas continuem piorando, piorando, piorando ?" até que chega um dia em que continuam a piorar.
Herculano
10/01/2016 11:36
NA TERÇA-FEIRA HAVERÁ COLUNA INÉDITA S?" PARA OS LEITORES E LEITORAS DA INTERNET QUE FAZEM DELA LÍDER DE ACESSOS NO PORTAL DO JORNAL CRUYZEIRO DO VALE, O MAIS ANTIGO, O MAIS ATUALIZADO, O MAIS ACESSADO, O DE MELHOR CONTEÚDO E O DE MAIOR CRÉDITO
Herculano
10/01/2016 08:56
POPULISMO DESGASTOU ESQUERDA LATINO-AMERICANA, DIZ PESQUISADOR BRITÂNICO

Parte 1

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto e entrevista de Sylvia Coelho. Para o brasilianista britânico Kenneth Maxwell, o Brasil falhou ao tentar buscar um papel internacional efetivo nos últimos anos, e agora sofre as consequências de uma crise internacional sobre a qual não tem controle.

Fundador do programa de estudos brasileiros da universidade de Harvard e autor de "A Devassa da Devassa - A Inconfidência Mineira: Brasil e Portugal 1750-1808", Maxwell considera que o desgaste de governos latino-americanos há muito tempo no poder tem menos a ver com o fato de serem de esquerda, e mais por conta de suas "políticas populistas".

Leia, abaixo, os principais trechos da entrevista, realizada por e-mail.

Folha - Qual sua opinião sobre as investigações sobre corrupção no Brasil?
Kenneth Maxwell - É certamente sem precedentes para o Brasil que tantos políticos, banqueiros e empresários estejam sendo responsabilizados. E, de maneira mais significativa, sendo presos, e em alguns casos considerados culpados e sentenciados.

O papel agressivo dos promotores e juízes no Brasil é algo novo e, certamente, um sinal de maturidade institucional.

Mas a investigação dos crimes, particularmente envolvendo a lavagem de dinheiro ou o ocultamento de ganhos ilícitos no exterior, é algo que está hoje em dia com mais presença no foco internacional, e o setor bancário internacional tem sido forçado a se transformar em algo muito mais transparente desde a crise financeira global.

Não é apenas o Brasil que está vendo as consequências dessa mudança. Mas isso faz com que contas brasileiras que estavam previamente escondidas na Suíça, nas ilhas Cayman, ou mesmo em Jersey, estejam muito mais expostas e na mira de investigações criminosas ou vazamentos.

Globalmente, há menos lugares para esconder fundos de forma confidencial hoje do que se fazia no passado. E isso tem sido um fator essencial na atual crise brasileira.

Porém, é importante lembrar que o PT não inventou a corrupção no Brasil, que a corrupção sempre foi bipartidária e que sempre o interesse público e privado foram ofuscados por políticos e empresários corruptos.
Herculano
10/01/2016 08:56
POPULISMO DESGASTOU ESQUERDA LATINO-AMERICANA, DIZ PESQUISADOR BRITÂNICO

Parte 2

Folha - O sr. acredita que os ganhos sociais dos últimos 20 anos e a "nova classe média" estão em risco?
Maxwell - Sim, creio que os ganhos sociais dos últimos 20 anos estão em risco. E, desafortunadamente, por conta da profundidade da atual crise política, nenhum dos dois lados envolvidos nessa cruel batalha pelo poder em Brasília reconhecerá a verdadeira conquista coletiva que são esses avanços sociais. Na verdade, aqueles que ganharam mais, e que têm mais a perder, ainda devem falar.

O ano passado não foi um bom ano economicamente para o Brasil e o novo ano parece ainda menos promissor. Essa situação existe não por culpa do Brasil. O colapso do preço do petróleo é um exemplo. A desaceleração da China é outro. As ações dos EUA ao aumentar taxas de juros, também. O Brasil não tem controle sobre nenhum desses eventos. Mas todos eles afetam as perspectivas do Brasil.

Folha - Qual sua opinião sobre os protestos no Brasil em 2015, em comparação com os de 2013?
Maxwell - Minha impressão é que os protestos de rua no Brasil desde 2013, mesmo tendo certamente, em alguns momentos, sido vastos e a nível nacional, ainda assim estiveram amplamente compostos por gente com certo nível de educação, de entradas e de conforto social, ao menos se compararmos com o grande número de brasileiros. Basta ver a composição das multidões na avenida Paulista, em São Paulo, ou no Rio.

A verdadeira questão é se, e quando, a grande maioria dos brasileiros estará envolvida no processo político. Ou seja, os milhões de brasileiros que vivem nas margens, e particularmente aqueles que ganharam com as políticas sociais, com a estabilidade econômica e com o controle da inflação dos últimos 20 anos.

São esses que hoje correm o risco de voltar à pobreza e a privações das quais apenas recentemente tinham conseguido escapar.

Folha - Alguns governos de esquerda há muito tempo no poder na América Latina estão desgastados. O sr. crê que esteja havendo uma guinada à direita no continente?
Maxwell - O problema é menos o fato de se tratarem de governos de "esquerda" ou de "direita", e mais de suas políticas populistas, o que certamente é o caso de Argentina e Venezuela. O Brasil escapou, em certo sentido, dos excessos desses dois vizinhos. O Brasil desenvolveu instituições mais fortes e resistentes.

É muito importante lembrar que o Brasil sempre foi uma nação de proporções continentais, com um sistema político diverso e fragmentado, com muitos detentores locais de poder, o que sempre fez com que fossem necessárias a conciliação e o compromisso para que um governo funcionasse num nível nacional.

Mas o principal problema foi que o Brasil fracassou na tentativa de encontrar um papel internacional efetivo. O Brasil rejeitou um acordo com os EUA para uma área de livre-comércio nas Américas, e encontrou sua alternativa no altamente problemático Mercosul. Os Brics provaram ser uma quimera e a China deixou de ser o mercado insaciável para as exportações locais de matérias-primas.

Os possíveis parceiros do Brasil na América do Sul, assim como o México, vem sentindo-se mais atraídos para a área de livre-comércio do Pacífico.

Folha - Como a crise brasileira vem sendo assistida desde os EUA?
Maxwell -O Brasil nunca recebeu atenção séria nos EUA e agora a atenção está dominada pela corrupção, e num menor grau às páginas de esportes, por conta do escândalo da Fifa, assim como pelos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Mas é possível antecipar mais cobertura para o Brasil no ano que vem, com o desenrolar das investigações do FBI, o caso da Petrobras e as alegações do uso de drogas por atletas olímpicos que impactarão os Jogos do Rio.

O Brasil certamente receberá mais atenção em 2016. Infelizmente, pode não ser o tipo de atenção que o país busca ou merece.
Herculano
10/01/2016 08:45
O PT ACABOU, AGORA VEM O PRINCIPAL, por Mário Vitor Rodrigues, escritor

"A empresa não é o criminoso, o criminoso são pessoas que trabalham ou controlam a empresa. [sic]" (Luís Inácio Adams, advogado-geral da União)

Ainda estávamos em 2015, o calendário marcava 17 de novembro quando o STF decidiu entrar firme na defesa do governo liderado por Dilma Rousseff, e 18 do mês seguinte ao afrouxarem as regras para acordos de leniência com empresas envolvidas em atos de corrupção. No espaço de praticamente um mês, já nos estertores de um ano catastrófico sob todos os aspectos, dois golpes graves contra a democracia. É verdade, a incompetência deste pessoal não encontra limites, sua natureza autoritária assusta, mas talvez nenhum destes seja o nosso maior problema.

Não me levem a mal, de forma alguma pretendo minimizar a sordidez e a tirania petistas. Muito pelo contrário, ainda que soe imperdoável repetir o mesmo erro quatro vezes seguidas, e no futuro revele-se educativo sofrer como estamos sofrendo, a falta de limites éticos do PT permanece indiscutível.

Sendo ainda mais direto, o Partido dos Trabalhadores acabou. Quero dizer, como liderança capaz de atrair as massas via retóricas morais, acabou. E quem o diz é a própria esquerda, ao enxergar na Rede uma oportunidade de recomeçar, agora que finalmente conseguiram arrombar o cofre e deixar a terra arrasada.

Ainda que leve um tempo para a consumação deste fato, sua fragmentação moral, as retumbantes prisões que ainda estão por vir, além da crise econômica sem prazo para acabar, desde agora nos permitem cogitar sobre o amanhã.

E então, pergunto, é razoável supor um Brasil diferente apenas pela derrocada de Lula e seus comparsas? Melhor com certeza, mas diferente não me parece provável.

Se o petismo deixa alguma lição válida, é justamente sobre como o Estado pode se tornar facilmente manipulável nas mãos de um grupo organizado e desconhecedor de escrúpulos. Basta acompanhar os jornais.

Deixando de lado alguns atores constitucionalmente autônomos, como por exemplo a Polícia Federal e o Ministério Público, é inacreditável o nível de contaminação política em mecanismos designados a fiscalizar. Mesmo na Justiça, haja vista o Supremo, as indicações promovem uma promiscuidade difícil de ser contornada e decisiva para o acobertamento de crimes de má gestão.

Isto sem falar em CGU, AGU, Tribunais de Contas municipais ou estaduais. A fórmula é simples, se corruptos ou ainda pessoas suscetíveis a condutas criminosas e politicagem estiverem aparelhando um sistema, não fará sentido esperar que dificultem seus próprios interesses.

Fato este, aliás, que ganhou publicidade esta semana, felizmente através de um bom exemplo, com a reação do TCU ao vergonhoso socorro do governo às empreiteiras envolvidas na Lava Jato. Avaliando que a Medida Provisória 703 dificultará seu dever de fiscalizar, os Ministros parecem decididos a boicotá-la, ignorando todos os acordos que forem encaminhados ao Tribunal.

Em resumo, do jeito que está, o país precisa torcer para que pessoas comprometidas com a lisura e o interesse público estejam na hora certa e no lugar certo, sob pena de tornar-se refém de si mesmo.

Certamente é grande a nossa responsabilidade pelo que tem acontecido, e a morte prematura de um futuro alvissareiro não só pode como deve recair sobre quem ignora a política e suas artimanhas, reluta em fiscalizar seus governantes, ou tem receio de debater para não ferir suscetibilidades. Arredondando com boa vontade, cada um de nós.

Convenhamos, seria difícil para qualquer comunidade manter distância da cena pública, e portanto negligenciar seus próprios interesses, sem sofrer graves consequências. Até na hora de criticar políticos o fazemos como se não fossem nossos representantes legítimos, às vezes conhecidos, vizinhos, amigos ou até mesmo parentes.

Acho, sim, que o debate sobre o voto obrigatório, a reeleição, inclusive o sistema de governo, deveria ser retomado de maneira mais ampla e demorada. E o mesmo vale para a reforma partidária. Mas, além destes aspectos, é fundamental repensarmos uma engrenagem que possibilite ao organismo estatal produzir anticorpos mais eficientes.

Em outras palavras, não basta tirar o PT do poder, é preciso erradicar seu maior legado.
Herculano
10/01/2016 08:36
A MENSAGEM DO QUEBRA-QUEBRA, por Jânio de Freitas, para o jornal Folha de S. Paulo

O tumulto paulista sugere que o problema das passagens de ônibus excede o âmbito decisório das prefeituras. O fato de ter havido só um breve bafafá no Rio e nem isso em outras capitais (ao menos à hora da sexta-feira em que escrevo), não significa que o problema seja paulista. Nenhum usuário de transporte urbano no Brasil pode estar satisfeito. Logo, a ocorrência de protestos contra as condições e os preços desses transportes é lógica. Como é lógico que a crescente parcela desordeira da população utilize manifestações para o quebra-quebra de bens públicos e privados.

As passagens não mais subirão, para que não haja quebra-quebra? As prefeituras arcarão com os aumentos? Com que dinheiro? E vão por aí as perguntas que nem precisam de respostas.

Mas, sobretudo, as passagens de ônibus demonstram que o seu poder de pretexto está pronto para se estender a outros possíveis protestos. A longa e numerosa ocupação das escolas em São Paulo, por exemplo, não foi só o caso bacaninha como é visto nos jornais. Ou só episódico, como visto pelo governo paulista.

Todos esses acontecimentos são linguagens, são reflexos, são indicações. Que as classes bem servidas, e as paulistas mais do que as outras, preferem não perceber. Tal como fizeram com a deterioração de suas cidades, ainda mais na mais rica de todas.

PROVOCAÇÕES

Com suas diferentes posições sobre o governo Dilma, os 40 embaixadores aposentados que assinaram um manifesto de apoio ao governo brasileiro, e de repúdio ao de Israel, eliminaram qualquer dúvida na questão: Israel violou a praxe da indicação de embaixadores, apoiada na Convenção de Viena, e o Brasil está correto ao ignorar o indicado. Mesmo com ameaças israelenses de retaliação.

Mas permanece em aberto uma indagação. Se as relações comerciais e outros contatos entre os dois países não se alteraram nos últimos tempos, o que motiva e o que pretende Israel com os insultos agressivos que passou a fazer ao Brasil, desde pelo menos meado de 2014? Em 24 de julho daquele ano, um porta-voz do ministro do Exterior e premiê Netanyahu definiu o Brasil como "anão diplomático". Para comprovar que não foi apenas idiotice de um assessor, no dia seguinte o mesmo sujeito disse ser o Brasil "politicamente irrelevante". As duas vezes, em entrevistas internacionais.

A meio do ano passado, Netanyahu divulgou na internet a sua escolha para embaixador no Brasil: Dani Dayan, por seis anos presidente do Yesha, entidade propagadora das ocupações e dos "assentamentos" em terras palestinas, muitas vezes condenados na ONU. E contrário ao recente Estado da Palestina, já reconhecido por mais de 70% da ONU. Dani Dayan é um praticante da teoria de "conquista de espaço vital" que Netanyahu e alguns antecessores foram buscar na década de 1930.

Netanyahu ainda tardou semanas a encaminhar ao Brasil o pedido de "agrément" (concordância, aprovação) para Dayan. Ao recusar a consulta preliminar e sigilosa, que é ato de praxe, e antecipar pela internet o escolhido impróprio, Netanyahu fez um insulto e uma provocação. O Brasil não respondeu e não vai responder.

Nas relações internacionais, há atitudes que são contra um governo e atitudes que são contra o país. Netanyahu adota a segunda, confirmada pelo aviso de futura "retaliação ao Brasil" feito por Dayan. Ao visar o país, fizeram a escolha certa. Reprovar a ação extremista e violenta de governos israelenses, contra decisões da ONU e contra direitos palestinos, para nem falar em vidas, é uma posição do Brasil, mantida com o passar dos governos no regime democrático.

Se em tal posição o extremismo israelense não reconhece valor, também não o tem a posição que apoiou a criação e hoje apoia a existência de Israel: as duas posições nasceram juntas, partes da mesma resolução da ONU e da mesma posição e mesmo voto do Brasil em 1948, repetido desde então.

O convívio cordial que é dado aqui à comunidade judaica não faria prever os insultos e provocações que Israel vem dirigindo ao Brasil. Essa comunidade tem os seus extremistas. Será melhor, para todos, que eles sejam contidos e não importem o espírito de Natanyahu. Os ânimos no Brasil não estão para riscos desse tipo.
Herculano
10/01/2016 08:31
CONTRARIANDO A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO - QUANDO NÃO NEGA A PRÁTICA COMO TAL - ONDE A CORRUPÇÃO É ALGO POSSÍVEL DESDE QUE ELA ESTEJA INSERIDA NUMA CAUSA, COMO A DO PT, O PAPA FRANCISCO, O ORIENTADOR DA IGREJA CAT?"LICA ROMANA, A DE PEDRO, TEM UM PENSAMENTO BEM DIFERENTE SOBRE ESTA PRAGA QUE ASSOLA E ARRASA O BRASIL A PARTIR DOS POLÍTICOS E GOVERNANTES.

Eis o trecho em que ele trata deste assunto no seu mais recente livro "O Nome de Deus é Misericórdia", produzido em parceria com o vaticanista Andrea Tornielli, do diário italiano "La Stampa".

"A corrupção é o pecado que, em vez de ser reconhecido como tal e de nos tornar humildes, se tornou sistema, (...), uma forma de vida. Não sentimos necessidade de perdão e de misericórdia, mas justificamo-nos e aos nossos comportamentos.

Jesus diz aos seus discípulos: 'Se alguém te ofender sete vezes ao dia e sete vezes vier te dizer 'Arrependo-me', perdoa-lhe'. O pecador arrependido, que depois cai e recai no pecado por motivo da sua fraqueza, encontra novamente perdão quando reconhece que necessita de misericórdia. O corrupto, por sua vez, é aquele que peca e não se arrepende, peca e finge ser cristão, e com a sua dupla vida provoca escândalo."

*

"O corrupto não conhece a humildade, não sente necessidade de ajuda, leva uma dupla vida. Em 1991, dediquei a este tema um longo artigo, publicado num pequeno livro, 'Corrupção e Pecado'.

Não é preciso aceitar o estado de corrupção como se fosse apenas mais um pecado. Embora muitas vezes se identifique a corrupção com o pecado, na realidade trata-se de duas realidades diferentes, apesar de interligadas.

O pecado, sobretudo se reiterado, pode levar à corrupção, mas não quantitativamente - no sentido de que um determinado número de pecados não fazem um corrupto -, quando muito qualitativamente: criam-se hábitos que limitam a capacidade de amar e levam à autossuficiência. O corrupto cansa-se de pedir perdão e acaba por acreditar que não deve pedir mais."

*

"Não nos transformamos de repente em corruptos; existe um longo caminho de declínio, para o qual se desliza e que não se identifica simplesmente com uma série de pecados.

Uma pessoa pode ser uma grande pecadora e no entanto pode não ter caído na corrupção. Aludindo ao Evangelho, penso no exemplo das figuras de Zaqueu, de são Mateus, da samaritana, de Nicodemo, do bom ladrão: nos seus corações, pecadores todos, tinham alguma coisa que os salvava da corrupção. Estavam abertos ao perdão (...), e foi essa abertura que permitiu que a força de Deus entrasse.

Ao reconhecer-se como tal, o pecador de alguma forma admite que aquilo a que aderiu, ou adere, é falso. Por sua vez, o corrupto esconde aquilo que considera o seu verdadeiro tesouro, aquilo que o torna escravo, e disfarça o seu vício com a boa educação, arranjando sempre uma forma de salvar as aparências."
Herculano
10/01/2016 07:11
VIVA A GAROTADA DA ESCOLA FERNÃO DIAS, por Elio Gaspari, para os jornais O Globo e Folha de S. Paulo

Na quarta-feira (6), depois de 55 dias de ocupação por dezenas de estudantes, a Escola Estadual Fernão Dias Paes estava pronta para funcionar. No lindo jardim do pátio estava a marca da ocupação: intactas, uma orquídea branca e um craveiro com umas vinte flores intocadas. A Fernão Dias fora a primeira escola da capital paulista a ser ocupada, em novembro, quando os educatecas do governador Geraldo Alckmin tiveram a ideia de fechar 93 colégios da rede pública, remanejando 311 mil alunos. Conseguiram a ocupação de 196 colégios. Antes de deixar o prédio, os estudantes arrumaram o que puderam, limparam os banheiros e numa divertida molecagem, devolveram um saco com as chaves das salas, embaralhando algumas etiquetas. Num quadro negro, alguém deixou escrito: "Minha mãe me acha linda". A idade dessa garotada varia entre 15 e 20 anos. Nada a ver com os mascarados que, na sexta (8), entraram na manifestação contra o aumento de tarifas de ônibus em São Paulo.

Na época em que a doutora Dilma baixou a Medida Provisória 703 aliviando a vida das empreiteiras que depenaram a Petrobras, a garotada da Fernão Dias apoiou o trabalho da perícia que inventariou os danos ocorridos durante a ocupação. Reconheceram ter danificado uma mesa e uma janela, comprometendo-se a providenciar o conserto. (Em outras escolas houve atos de vandalismo.)

A turma da Fernão Dias, onde estudam 1.700 jovens, ensinou humildade ao governo. A decisão de fechar escolas remanejando os alunos foi tomada pelo secretário Herman Voorwald sem discutir com os pais dos alunos. Com eles, nem pensar.

Ocupada a Fernão Dias, Alckmin chamou a PM. Soldados cercaram a escola, o governo cortou a água por um breve período e pediu à Justiça a reintegração de posse do prédio, medida que colocaria a polícia na cena. Ciosos de suas autoridades, o secretário de Educação Voorwald e Alckmin disseram que só conversariam quando as escolas fossem desocupadas. Caso típico de aplicação da regra segundo a qual manda quem pode e obedece quem tem juízo. Perderam. O Judiciário mandou Alckmin dialogar, coisa que deveria ter feito antes de baixar o ucasse.

(Em 2013, o governador estava em Paris com o prefeito Fernando Haddad e cantava "Trem das Onze" enquanto São Paulo começava a pegar fogo com as manifestações contra um aumento de tarifas de transportes públicos. Tinham acabado de soltar o monstro da opinião pública, que está aí até hoje.)

No dia 4 de dezembro, Alckmin viu o tamanho da encrenca, suspendeu a reorganização e Voorwald desocupou o cargo de secretário de Educação. O número de estudantes que ocupavam escolas era pequeno, mas uma pesquisa do Datafolha feita em São Paulo mostrara que 61% dos entrevistados condenavam a mudança. Entre os jovens, a rejeição chegava a 69%.

Enquanto o governo paulista acreditava num mundo antigo, a garotada, ligada nas redes sociais, havia aprendido com os "pinguins" da rebelião estudantil chilena de 2006. Desde outubro, circulava nas redes sociais um manual de ocupação. Ele ensinava que uma vez decidida a ocupação, deveriam ser criadas comissões de alimentação, segurança, imprensa e limpeza.

O recuo de Alckmin pacificou os ânimos, mas não suspendeu todas as ocupações. A Fernão Dias continuou ocupada com uma pauta de reivindicações. Uma delas, um bicicletário, será logo atendida.

Na quarta, não restavam maiores marcas dos 55 dias de ocupação, salvo uma, logo na na entrada. Os estudantes cobriram com um plástico negro a cabeça de uma grande escultura (ruinzinha) de "Fernão Dias Paes Leme, o Caçador de Esmeraldas". Junto, uma folha de papel branco informava: "Bandeirante assassino". Devagar com o andor. A ideia dos bandeirantes como simples desbravadores em busca de ouro ou pedras é um mito. Os paulistas eram acima de tudo caçadores de índios, brigando e expulsando os jesuítas da terra por condenarem a preia dos nativos. Achar que eram simples assassinos mistura a problemática do séculos 16 e 17 com a solucionática do 21. A história do Brasil é rica e bela. Simplificada, acaba em mitologia, ou besteira. Vive-se melhor desafiando governantes e preservando orquídeas. -
Herculano
10/01/2016 07:11
MARINA DE OLHO, por Elio Gaspari para os jornais O Globo e Folha de S. Paulo

Marina Silva tem boas razões políticas para mostrar sua preferência pela deposição de Dilma por meio da cassação de sua chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Se isso acontecer, o presidente da Câmara (seja ele quem for), convocará uma nova eleição presidencial que deverá se realizar em noventa dias.

Hoje, pelo formato da nuvem, Marina seria favorita. Em 2014, ela quase chegou ao segundo turno, mas morreu na praia com 20 milhões de votos.

DIPLOMACIA

Veteranos diplomatas até hoje não entendem por que o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu, um ex-chanceler, resolveu agravar o caso da indicação de seu novo embaixador em Pindorama valendo-se da arma da imprensa, inclusive a brasileira.

Primeiro o doutor anunciou no Twitter que nomeara Dani Dayan, antes que o governo brasileiro desse o seu beneplácito protocolar à indicação. Até aí, apenas maus modos.

Estender a briga levando-a à imprensa já não é garantia de êxito nem nos Estados Unidos. No Brasil, Netanyahu conseguiu produzir um manifesto de apoio ao governo assinado por 40 diplomatas que jamais estiveram de acordo em relação a qualquer coisa, nem mesmo à hora do dia.

PLANO B DE CUNHA

O deputado Eduardo Cunha realmente não quer renunciar à presidência da Câmara, mas poderá chegar a um ponto em que seja preferível entregar a cadeira para segurar o mandato.

Quem acompanha o comportamento do doutor acha que ele começa a mover suas pedras para influir na escolha do seu sucessor, caso tenha que ir embora. Não se trataria de uma decisão, apenas precaução.

Calcula-se que a bancada de Cunha esteja entre 100 e 200 deputados

EREMILDO, O IDIOTA

Eremildo é um idiota e soube que, entre 2014 e 2015, o prefeito Fernando Haddad pagou às empresas de ônibus R$ 2 bilhões, um aumento de R$ 300 milhões em relação ao desembolso anterior. Até aí, nada de novo.

O cretino absorveu a informação de que se pagou 17% a mais enquanto o número de passageiros que usaram os ônibus caiu 1%.

O idiota preocupou-se com uma explicação apresentada pelo comissariado de transportes de Haddad: apesar desses dados, o lucro das empresas de ônibus caiu de R$ 81 milhões anuais para R$ 41 milhões.

Eremildo começou a juntar dinheiro, porque já já a turma dos ônibus pedirá mais tarifas provando que a lucratividade do negócio caiu.

A ÁGUIA DO PT

O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, defendeu a Medida Provisória 703, que refresca a vida das empreiteiras apanhadas na Lava Jato, dizendo o seguinte:

"A empresa não é o criminoso. O criminoso são pessoas que trabalham ou controlam a empresa. Se criminalizarmos a empresa, todos os seus integrantes, empregados, acionistas, investidores, todos vão ser penalizados."

O doutor ganha uma viagem ao centro de testes nucleares da Coreia do Norte se explicar por que os acionistas e investidores de empresas apanhadas em malfeitorias não devem perder dinheiro pelos delitos praticados pelas empresas onde puseram seu capital.

TEMER COM BIDEN

Michel Temer deverá ir a Washington em fevereiro a convite do vice-presidente Joe Biden.

Seu dilema será organizar a viagem de forma que consiga o máximo de exposição com o mínimo de ciumeira. Algo como tirar a meia sem descalçar o sapato.
Herculano
10/01/2016 06:59
PSDB É A OPOSIÇÃO QUE TODO GOVERNO SONHA, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Os abacaxis que o governo Dilma descasca na Câmara nem de longe se repetem no Senado. Na maioria das vezes, em 2015, os opositores votaram a favor do Planalto: PSDB (63%), DEM (61%) e PPS (56%). Aécio Neves (PSDB-MG) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) dividem o primeiro lugar entre os opositores que mais votaram de acordo com o governo Dilma: foram 16 favoráveis e 6 contrários, ou 73% das vezes.

Margem de erro

Ao longo do primeiro governo Dilma, Aécio era um pouco menos governista. Votou com o Planalto em 68% das vezes.

O adversário

No segundo mandato, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) é o maior opositor de Dilma. São 11 votos contra e 13 favoráveis.

Fogo amigo

No PMDB, Waldemir Moka (MS) e Simone Tebet (MS) são os maiores adversários: cada um deu 10 votos contra a presidente Dilma.

Ovelha negra

O petista Lindbergh Farias (RJ) tem números semelhantes aos da oposição, são 6 votos contra o Planalto e outros 20 favoráveis

DEPUTADOS TORRAM R$41 MILHÕES EM PASSAGENS

A Câmara não economizou no gasto com emissão de bilhetes aéreos em 2015, ano de intensa crise financeira. No ano passado, os 513 deputados federais torraram R$ 41 milhões com passagens. A bolada foi ressarcida por meio da Cota de Auxílio de Atividade Parlamentar (Ceap). Houve uma breve redução em relação a 2014, quando suas excelências queimaram R$ 47,5 milhões com emissão de passagens.

Nas nuvens

Líder da bancada peemedebista na Câmara, Leonardo Picciani (RJ) foi o campeão em gastos com passagens aéreas, com R$ 450 mil.

A mais longínqua

Se comprada com antecedência, passagem de ida e volta, no fim de semana, de Brasília para Boa Vista (RR) custa, em média, R$ 1 mil.

Primeira classe

Com o dinheiro, seria possível comprar passagens Brasília-Londres, em primeira classe, 2125 vezes em agosto, época de férias europeias.

Fenômeno

Mesmo sem liderar a oposição ao governo Dilma e se transformar em figurante no debate político, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem mais votos em São Paulo que Geraldo Alckmin. Pesquisa do Instituto Paraná mostra o mineiro com 32,8% contra 30,4% do governador.

Cunha x garotão

Coordenador da campanha contra a recondução de Leonardo Picciani (RJ) como líder da bancada do PMDB, Lúcio Vieira Lima (BA) acredita na força de Eduardo Cunha contra o garotão da Zona Sul do Rio.

Nova ordem no PMDB

A trupe que apoia Michel Temer no PMDB, e prega o rompimento com o PT, deixou de lado o impeachment de Dilma. A ordem agora é trabalhar para garantir recondução de Temer ao comando da legenda

Persona non grata

Cid Gomes é nome proibido no PT. A cúpula do partido está furiosa com o ex-ministro, após sugerir desfiliação de Dilma dar fim à crise política. Dias antes era Jaques Wagner (Casa Civil) que dava uma alfinetada no partido ao dizer que a sigla se 'lambuzou' no poder.

Apertando o cinto

O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), vai reunir secretários nesta segunda para definir novos cortes, apesar da administração enxuta. Ele é o segundo prefeito mais bem avaliado do Brasil.

Alta produtividade

Ao contrário dos projetos apresentados por deputados e senadores, o aproveitamento da presidente Dilma supera os 50%. Das 43 medidas provisórias de 2015, 23 já viraram lei e as outras estão em tramitação.

Ministério novo

"O ministro Jaques Wagner (Casa Civil) deveria ser nomeado ministro do Contorcionismo", afirma deputado baiano. Segundo ele, Wagner é muito criativo para mostrar uma situação inexistente.

Boa nova

Uma dos melhores novidades da lei eleitoral é a redução da campanha para 45 dias. Ninguém merecia os 90 dias anteriores. Pior para quem costumava fazer de postes candidatos.

Pensando bem...

... o governo Dilma é nota dez: 10% de inflação, 10% de popularidade e a previsão de desemprego a 10% ainda no primeiro semestre.
Herculano
10/01/2016 06:49
AÇÃO, REAÇÃO, XEQUE-MATE, por Carlos Brickmann

O Governo demorou para encontrar o caminho da reação, mas o trabalho que realiza contra a Operação Lava Jato é hoje visível: corte de verbas da Polícia Federal, intensa mobilização de jornalistas aliados, especialmente nas redes virtuais, mas não exclusivamente nela, contra delegados, promotores e o juiz Sérgio Moro (só no dia 7, esta coluna recebeu, de apenas um dos profissionais engajados, quatro ataques pesados ao juiz e à PF - num deles, fala-se em "quadrilha Moro"), tentativas de vitimizar os inocentes pixulequeiros presos em Curitiba.

Diante do risco de abafamento das investigações, há quem diga que documentação sobre o escândalo acabou em mãos dos equivalentes americanos à PF e ao Ministério Público. As investigações dos EUA tocam em dois temas: primeiro, o envolvimento de cidadãos, sistema financeiro e empresas dos EUA no Petrolão (lá é crime); segundo, o processo que investidores em títulos da Petrobras na Bolsa de Nova York movem contra a empresa, pedindo reposição das perdas que tiveram com a redução dos lucros causada pela pixulecagem e a consequente diminuição do valor dos papeis em seu poder. É coisa grande, de algumas dezenas de bilhões de dólares. Até um acordo giraria em torno de cifras monumentais.

É o xeque-mate na tentativa de abafar as investigações: lá não há como bloqueá-las. Como provou o caso Marin, se houve uso de empresas americanas nas manobras, eles investigam e divulgam tudo. E, como no caso das Mãos Limpas, na Itália, o farol que orienta Moro, se a justiça for feita sua missão está cumprida.

ESQUENTANDO

Não esqueça: Lula depôs cinco horas na Polícia Federal. Quem diria que isso poderia acontecer? A Polícia Federal encontrou no celular de Léo Pinheiro, chefão da empreiteira OAS, troca de mensagens com Jaques Wagner, hoje chefe da Casa Civil, sobre liberação de pagamentos no Ministério dos Transportes. O Supremo autorizou a quebra dos sigilos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de sua esposa e de sua filha.

Se alguém acha que a guerra política foi arquivada, ou amenizada, depois que o Supremo dificultou o impeachment, está enganado.
Herculano
10/01/2016 06:48
EDUARDO CUNHA, O EQUILIBRISTA, por Carlos Brickman

Pesquisa do Instituto Paraná em São Paulo apurou que Eduardo Cunha (PMDB - Rio) não tem a confiança de 81,9% dos eleitores para comandar, moral e legalmente, o impeachment (que, aliás, é defendido por ampla maioria). E, para 74%, Cunha deveria ter o mandato cassado.

Sem apoio do eleitor, como Cunha sobrevive? Sobrevive porque, tendo sempre atendido aos mais extravagantes pedidos de seus colegas parlamentares, por mais caros que fossem, recebe ainda sua solidariedade.

Em Brasília, uma mão lava a outra, e ambas lavam o Cunha.

SSCHAIN, A DEFESA

O Grupo Schahin, a respeito da saída do país dos navios NS Cerrado e NS Sertão, declara: "Com o objetivo de impedir a transferência de posse das embarcações para os credores, a Schahin atuou junto à 4ª e à 35ª Varas Cíveis de São Paulo, à 3ª Vara Cível de Macaé (RJ), à 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial da capital paulista e à 5ª Vara Federal de Execuções Fiscais de São Paulo, bem como perante os Tribunais de Justiça de São Paulo e do Rio de Janeiro, além da Receita Federal e Marinha, para reter os navios no Brasil. Por ordem do juiz Rodrigo César Fernandes Marinho, de Macaé, contudo, as embarcações foram transferidas para os credores que, como já se sabia, as levariam para o exterior. Registre-se que, ao resistir a dar cumprimento à ordem do juiz de Macaé, por orientação da Schahin, o comandante do navio NS Cerrado foi ameaçado de prisão. A empresa ser agora acusada de ter contribuído para a fuga dos navios, que levaram a bordo equipamentos e ferramentas da Schahin, bem como contêineres pertencentes a fornecedores de alimentos para os trabalhadores, é intolerável. O Grupo Schahin informa que entregou essas informações, nesta quinta-feira, 7, à Força Tarefa da Operação Lava Jato. O ofício desmente notícias que reproduzem acusações atribuídas ao auditor fiscal Roberto Leonel de Oliveira Lima, da Receita Federal. O grupo oficiará à Receita sobre tais declarações à imprensa, que geraram grande prejuízos de imagem no mercado financeiro".

PREFEITOS, OS BONS E OS MAUS

Outra pesquisa do Instituto Paraná, sobre prefeitos de 13 capitais, divulgada por Veja (http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/): o melhor é ACM Neto (DEM), Salvador, com 84,7% de aprovação. O segundo é Rui Palmeira (PSDB), Maceió, com aprovação de 64,4%.

Os dois piores são do PT: Paulo Garcia, Goiânia, 73,7% de rejeição, e Fernando Haddad, São Paulo, com rejeição de 69,8%.

A FESTA CONTINUA

A monarquia brasileira balançava, e a Corte promoveu um grande baile na Ilha Fiscal, no Rio, em homenagem à tripulação do navio chileno Almirante Cochrane. Custou 10% do orçamento anual do Rio de Janeiro. Seis dias depois, o imperador foi deposto.

A história se repete: o Rio está sem dinheiro para atender a seus doentes, faltam remédios básicos nos hospitais, mas o Palácio Laranjeiras, que não é nem onde mora o governador nem onde trabalha, está sendo reformado para que Sua Excelência possa praticar natação. Orçamento: R$ 2,3 milhões.
Sidnei Luis Reinert
10/01/2016 06:25
DESGOVERNO GOLPISTA

No apagar das luzes, Dilma remaneja royalties do petróleo que iriam para Saúde e Educação
POR ANCELMO GOIS09/01/2016 07:00
Na prática

No apagar das luzes do ano passado, Dilma remanejou, por meio de medida provisória, R$ 31,4 bilhões do que arrecadou de royalties do petróleo destinados à Saúde e à Educação.

O dinheiro foi para pagar subsídios aos empresários que pegaram empréstimos baratos junto aos bancos federais.


A teoria é outra...

No dia 25 de junho de 2004, na convenção do PSD que decidiu apoiar sua candidatura à reeleição, Dilma disse que a exploração do excedente de petróleo em quatro áreas do pré-sal, anunciado na véspera, iria elevar a R$ 600 bilhões o dinheiro a ser aplicado em Saúde e Educação.

http://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/no-apagar-das-luzes-dilma-remaneja-royalties-do-petroleo-que-iriam-para-saude-e-educacao.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar
Sidnei Luis Reinert
10/01/2016 06:07
Terrorista da Al-Qaeda no Brasil

Brasil 09.01.16 08:19
Um terrorista islâmico mora no Brasil. E é mantido ?" como poderia deixar de ser? ?" pelo governo federal.

Foi o que descobriu a Época.

Adlene Hicheur, um cientista franco-argelino ligado à Al-Qaeda e condenado por terrorismo na França, mudou-se para o Rio de Janeiro e ganhou emprego na UFRJ, com salário de 11 mil reais por mês.

Uma das mensagens que ele enviou a um companheiro da Al-Qaeda dizia:

"Precisamos executar assassinatos com objetivos bem estudados: personalidades europeias ou personalidades bem definidas que pertençam aos regimes infiéis (em embaixadas e consulados, por exemplo)."

https://mail.google.com/mail/u/0/?pli=1#inbox/149b84a267ac2693
Pernilongo Irritante
09/01/2016 21:22
MOAMBA MAJOR

E bota "MUAMBA" nisso. É só o que o PT sabe fazer.
Herculano
09/01/2016 20:29
NO BRASIL FALTAM RECURSOS PARA A SAÚDE PÚBLICA E OBRAS ESSENCIAIS MÍNIMAS COMO A DUPLICAÇÃO DA BR 470, MAS PARA OS AMIGOS ESTRANGEIROS O BRASIL "EMPRESTA" COM GARANTIAS FRÁGEIS DINHEIRO DOS NOSSOS PESADOS IMPOSTOS. PARTE DELES FOI PARA A CAMPANHA PARA A REELEIÇÃO DE DILMA VANA ROUSSEFF, PT. FOI O QUE REVELOU A REVISTA ÉPOCA (O GLOBO) DESTA SEMANA E QUE ESTÁ NAS BANCAS.

Parte 1

Texto de Thiago Bronzato. Em março de 2013, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com o presidente de Moçambique, Armando Guebuza, em Durban, na África do Sul, durante um encontro de países subdesenvolvidos. O assunto era urgente: um empréstimo de US$ 320 milhões do BNDES. Guebuza, segundo relato que fez a seus ministros, disse que as exigências impostas para a liberação do crédito estavam travando as obras de infraestrutura em seu país. Depois de ouvir atentamente, Dilma se colocou à disposição para "resolver o assunto". O teor da conversa foi transmitido por uma das diretoras da Andrade Gutierrez na África Adriana Ribeiro à então embaixadora do Brasil em Maputo, Lígia Maria Scherer.

As negociações, porém, não avançaram. Para receber o dinheiro do banco estatal brasileiro destinado à construção da barragem de Moamba Major, em Moçambique, o país africano deveria topar abrir uma conta bancária numa economia com baixo risco de calote. Esse é um procedimento comum nos financiamentos à exportação do BNDES.

Guebuza, porém, recusava-se a aceitar essa condição. Contrariado, em agosto de 2013, o ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, encaminhou uma carta oficial ao governo brasileiro. A correspondência tratava das dificuldades políticas em abrir uma conta em moeda estrangeira no exterior para pagar dívidas com o Brasil enquanto recebia doações de outros governos para projetos sociais.

Pegaria mal. A ideia era abrir uma conta no país africano. Essa mensagem foi acompanhada de um recado claro da Embaixada do Brasil em Maputo, capital de Moçambique: caso os recursos do BNDES não fossem liberados, dificilmente a construtora Andrade Gutierrez seria escolhida para construir a barragem. "Haveria indícios de que o Brasil perderia o projeto para empresas de outros países se a questão do financiamento pelo BNDES não pudesse ser solucionada", afirma a mensagem.

O alerta surtiu efeito em Brasília. Um mês depois, no dia 9 de setembro de 2013, foi realizada a 97ª reunião do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão ligado ao Conselho de Governo da Presidência da República, formado por sete ministérios e presidido naquele momento pelo petista Fernando Pimentel, então ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), fiel escudeiro de Dilma e, atualmente, governador de Minas Gerais.

A ata sigilosa, obtida por ÉPOCA, relata uma discussão sobre o pedido de Moçambique de dispensa da exigência da garantia da conta no exterior para a liberação do empréstimo do BNDES. O representante do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, reforçou que a abertura de uma conta era muito importante e ainda ressaltou que caso essa premissa fosse descartada surgiriam outros dois problemas. Primeiro, seria difícil controlar a conta dentro de Moçambique. Segundo, o país africano não possuía limite de crédito no Fundo de Garantia à Exportação (FGE), responsável por cobrir um eventual calote. Pimentel discordou e votou pela flexibilização das garantias, abrindo uma clara exceção para Moçambique.

Essa opinião foi endossada por representantes da Casa Civil, comandada por Gleise Hoffmann, e do Ministério das Relações Exteriores, sob a gestão de Luiz Alberto Figueiredo, além do ministro interino do Desenvolvimento Agrário, Laudemir André Müller. Com a aprovação da maioria, a posição defendida por Pimentel prevaleceu.
Herculano
09/01/2016 20:28
NO BRASIL FALTAM RECURSOS PARA A SAÚDE PÚBLICA E OBRAS ESSENCIAIS MÍNIMAS COMO A DUPLICAÇÃO DA BR 470, MAS PARA OS AMIGOS ESTRANGEIROS O BRASIL "EMPRESTA" COM GARANTIAS FRÁGEIS DINHEIRO DOS NOSSOS PESADOS IMPOSTOS. PARTE DELES FOI PARA A CAMPANHA PARA A REELEIÇÃO DE DILMA VANA ROUSSEFF, PT. FOI O QUE REVELOU A REVISTA ÉPOCA (O GLOBO) DESTA SEMANA E QUE ESTÁ NAS BANCAS.

Parte 2

Depois de destravado o empréstimo para a obra em Moçambique, a operação passou por ajustes jurídicos no BNDES. Em 16 de julho de 2014, dez meses depois da reunião da Camex e já durante a campanha para a eleição presidencial, foi assinado um contrato entre o banco, o país africano e a Andrade Gutierrez, ao qual ÉPOCA teve acesso. O acordo, selado pelo ministro das Finanças moçambicano, prevê uma linha de crédito de até US$ 320 milhões. Esse dinheiro foi endereçado a um consórcio formado pelas empreiteiras Zagope Construções e Engenharia, controlada pela Andrade Gutierrez, e Fidens Engenharia, responsáveis pelo projeto de construção da barragem no país africano. A Zagope é uma empresa conhecida pelos procuradores que investigam corrupção no Brasil.

De acordo com uma denúncia apresentada pela força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) contra executivos da Andrade Gutierrez, que foi aceita pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, a Zagope usou uma de suas subsidiárias como veículo de pagamento de propina. O dinheiro saía da conta da Zagope Angola para uma empresa sediada no Panamá, administrada pelo operador Mario Goés - que, segundo o MPF, repassava pixulecos para Pedro Barusco e Renato Duque, respectivamente ex-gerente e ex-diretor da Petrobras. As operações da Andrade Gutierrez na África e em Portugal continuam na mira de investigadores da Lava Jato, que fizeram um acordo de cooperação internacional para buscar mais informações sobre as transações financeiras da empreiteira no exterior.

No mês seguinte à assinatura do contrato com o BNDES, no dia 20 de agosto, às 8h54, Edinho Silva, então tesoureiro da campanha presidencial à reeleição de Dilma, visitou Otávio Marques de Azevedo no escritório da Andrade Gutierrez, em São Paulo. A conversa durou quase uma hora. Nove dias depois desse encontro, a empreiteira realizou uma transferência no valor de R$ 10 milhões para a campanha de Dilma. Em seguida, do dia 23 setembro a 22 de outubro de 2014, a construtora doou ao todo mais R$ 10 milhões, em três parcelas. Entre as empreiteiras brasileiras, a Andrade foi a principal contribuidora da reeleição de Dilma, desembolsando quase o triplo do total repassado pela UTC.
Herculano
09/01/2016 20:27
NO BRASIL FALTAM RECURSOS PARA A SAÚDE PÚBLICA E OBRAS ESSENCIAIS MÍNIMAS COMO A DUPLICAÇÃO DA BR 470, MAS PARA OS AMIGOS ESTRANGEIROS O BRASIL "EMPRESTA" COM GARANTIAS FRÁGEIS DINHEIRO DOS NOSSOS PESADOS IMPOSTOS. PARTE DELES FOI PARA A CAMPANHA PARA A REELEIÇÃO DE DILMA VANA ROUSSEFF, PT. FOI O QUE REVELOU A REVISTA ÉPOCA (O GLOBO) DESTA SEMANA E QUE ESTÁ NAS BANCAS.

Parte 3

O responsável por receber essa bolada era Edinho, atual ministro da Secretaria de Comunicação Social e também investigado na Lava Jato em inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre doações de campanha em 2014. A Procuradoria-Geral da República apura se Edinho achacou empreiteiros como Azevedo, que tinham contratos com o governo. No fim do ano passado, executivos da Andrade, entre eles Azevedo, presos em Curitiba, fecharam um acordo de delação premiada, em que deverão revelar, entre outras coisas, o esquema de corrupção por trás dos financiamentos de campanhas eleitorais.

Policiais e procuradores acreditam que, ao percorrer o caminho do dinheiro movimentado pelas construtoras como a Andrade Gutierrez, poderão, mais cedo ou mais tarde, deparar com os empréstimos liberados pelo BNDES.

Ata da reunião do Camex: Fernando Pimentel votou a favor da dispensa de garantias básicas exigidas pelo BNDES para conceder financiamentos para a exportação, mesmo diante da posição contrária do Ministério da Fazenda e do risco de calote
Ata da reunião do Camex: Fernando Pimentel votou a favor da dispensa de garantias básicas exigidas pelo BNDES para conceder financiamentos para a exportação, mesmo diante da posição contrária do Ministério da Fazenda e do risco de calote

Questionada por ÉPOCA a respeito da negociação, a Presidência da República informa, por meio de sua área de comunicação, que o governo Dilma Rousseff sempre teve como estratégia expandir as exportações de produtos manufaturados e bens e serviços para os mercados da África e América Latina. "Seguindo essa diretriz, com total autonomia e sem nenhuma ingerência de qualquer instituição do governo, o Cofig (Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações, colegiado responsável por avaliar as condições de financiamentos do governo federal a operações de exportação) e a Camex tomam suas decisões", afirma a Presidência, por escrito. "Cabe ainda ressaltar que as doações feitas à campanha de 2014 não tem nenhuma relação com as ações de governo."

Em nota, o BNDES afirma que o controle na concessão dos créditos à exportação se baseia em critérios técnicos e tem permitido apoio às empresas brasileiras com uma inadimplência extremamente baixa. E também que "não é incomum que uma operação seja aprovada na Camex e depois transcorra, até a contratação, um prazo similar ao observado na operação". O banco não divulga o fluxo de desembolsos dos financiamentos à exportação.

Para a Andrade Gutierrez, o procedimento todo foi regular. "A Andrade Gutierrez reitera que todos os financiamentos contratados junto ao BNDES obedecem à legislação brasileira e seguem avaliação técnica rigorosa do banco", afirma a empresa, numa nota. A empreiteira informa, na mesma nota, em relação ao empréstimo do BNDES para a construção da barragem, que o valor de US$ 320 milhões foi contratado em julho de 2014 e não foi liberado naquela data. A empresa não respondeu às questões envolvendo as doações da campanha de 2014. Caberá aos investigadores da Lava Jato esclarecer se há relação entre o empréstimo do BNDES e a doação à campanha de Dilma.
Herculano
09/01/2016 20:07
A IRRESPONSABILIDADE DOS POLÍTICOS E GOVERNANTES.A REVISTA VEJA QUE JÁ ESTÁ NAS BANCAS E DISPONÍVEL PARA ASSINANTES ESTAMPA: ESTADO DEPLORÁVEL

Parte 1

Texto de Marcelo Sakate. O falso regime federativo brasileiro foi esfacelado pela crise econômica criada pelo populismo petista. Agora, governadores que fizeram despesas permanentes baseados na arrecadação variável estão sem saída, a não ser peregrinar a Brasília em busca de recursos.

Calote no pagamento de fornecedores de saúde e médicos, levando à suspensão do atendimento a pacientes em hospitais e Unidades de Pronto Atendimento no Rio de Janeiro. Parcelamento do salário do funcionalismo no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul, desencadeando greves de trabalhadores em áreas vitais como saúde e segurança pública. Atrasos no pagamento de servidores em Minas Gerais. Corte agressivo de investimentos na expansão do transporte público em São Paulo. Essas são as consequências visíveis da crise financeira dos governos estaduais. Alguns governadores se eximem de qualquer responsabilidade e põem toda a culpa na recessão duradoura, responsável pela queda na arrecadação tributária.

Existe aí uma nesga de verdade. Os administradores estaduais ampliaram rapidamente os gastos nos anos de folga no caixa e, agora, pagam o preço pela falta de providência. Imaginavam que a arrecadação se manteria em trajetória ascendente. Criaram despesas para além de suas possibilidades e agora se veem na situação constrangedora de não ter caixa para honrar compromissos básicos. Encontram-se em situação similar à de empresas quebradas.

A recessão antecipou as dificuldades, mas o desequilíbrio vinha sendo gestado havia algum tempo. "A crise fiscal dos estados era esperada e inevitável, mesmo se o país não estivesse em recessão", afirma José Roberto Afonso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

Entre outros problemas, a guerra fiscal fez com que muitos estados abrissem mão de recursos importantes, uma vez que ofereceram isenções com o objetivo de atrair empresas. A crise, é claro, não pode ser desprezada. Em 2015, em todas as unidades da federação, as receitas subiram abaixo da inflação do período - em cinco delas, houve queda na arrecadação. Mas o que a recessão fez foi escancarar o quadro generalizado de desequilíbrio. "Os estados pouco fizeram para aumentar a eficiência da administração pública ou para cortar despesas quando o país crescia", afirma o consultor Clóvis Panzarini. "Agora, com a crise, ficou mais difícil tomar essas medidas." A situação não se tornou ainda mais dramática porque alguns estados aprovaram leis para ter acesso a depósitos judiciais.
Herculano
09/01/2016 20:07
A IRRESPONSABILIDADE DOS POLÍTICOS E GOVERNANTES.A REVISTA VEJA QUE JÁ ESTÁ NAS BANCAS E DISPONÍVEL PARA ASSINANTES ESTAMPA: ESTADO DEPLORÁVEL

Parte 2

Foi o que fizeram o Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul: eles contabilizaram 10,6 bilhões de reais de depósitos em juízo como receita normal no ano passado. O dinheiro foi utilizado essencialmente para pagar as despesas do dia a dia. A medida foi contestada pela Procuradoria-Geral da República no Supremo Tribunal Federal, com a alegação de que se trata de apropriação de patrimônio alheio, entre outras violações. Afinal, os governos poderão ser obrigados a pagar essas disputas judiciais no futuro. Se isso ocorrer, de onde sairá o dinheiro?

Enquanto perdiam recursos de um lado, os estados multiplicavam despesas de outro. No Rio Grande do Sul, os gastos com benefícios de aposentados e pensionistas é superior ao montante despendido com quem está na ativa. No Rio de Janeiro, o governo prevê pagar 17,8 bilhões de reais com a Previdência neste ano. As contribuições dos trabalhadores só devem render 4,9 bilhões de reais. Isso significa que o estado terá de bancar a diferença de 12,9 bilhões de reais retirando recursos de outras áreas, como saúde e segurança pública.

É um desequilíbrio crescente. Sem a adoção de medidas para conter as despesas com a Previdência dos servidores estaduais, a conta ficará cada vez mais no vermelho. Estados que se dispuseram a enfrentar a raiz do problema e a buscar meios para conter o avanço das despesas, com a revisão de contratos com fornecedores e o corte de cargos comissionados, ostentam números mais equilibrados nas contas públicas. É o caso do Espírito Santo e de Santa Catarina.

No geral, as perspectivas não são auspiciosas. Os recursos que entram em caixa são utilizados quase que integralmente para pagar as despesas do dia a dia. Os estados possuem baixíssima capacidade para investir em obras de infraestrutura. Segundo cálculos de Pedro Jucá Maciel, assessor econômico do Senado, em 2015 apenas o equivalente a 2% do orçamento dos estados, na média, podia ser destinado a investimentos. O restante estava todo comprometido com o custeio da máquina, aposentadorias e a dívida.

Em 2014, a folga era de 5%. Em 2016, a situação deve ser ainda pior. Mesmo estados que dispõem de mais recursos são obrigados a reduzir o volume destinado a novos projetos. É o caso do estado mais rico da federação, São Paulo.

Os investimentos foram reduzidos em um terço no ano passado até agosto, de acordo com os dados recentes mais atualizados. Desde 2014, foram suspensas as obras de expansão de quatro linhas de metrô. Assim, não existem dificuldades como as vistas no Rio. Mas os atrasos comprometem obras que, além de melhorar a vida da população, poderiam incentivar o crescimento econômico.

A presidente Dilma Rousseff contribuiu para a situação financeira precária dos estados ao afrouxar, no primeiro mandato, os limites de endividamento sem assegurar que os novos recursos fossem utilizados de forma produtiva. "O espaço aberto no endividamento serviu para bancar a contratação de mais servidores e conceder aumentos generosos", diz Afonso, do Ibre.

Na avaliação de Jucá Maciel, o eventual socorro da União só faz sentido se for acompanhado de contrapartidas. "Se os estados não restringirem despesas, a ajuda só empurrará o problema por mais algum tempo."
Ana Amélia que não é Lemos
09/01/2016 18:51
Sr. Herculano:

"Álvaro Dias sai do PSDB e vai para o Partido Verde." Às 15:05 hs.

Comentário do Coronel:
"Se é o meu adeus que te prende, tchau, Álvaro Dias".

Mas, o meu comentário é bem diferente:
O PSDB não perde nada com a sua saída, ao contrário, ganhou Pedro Taques.
Herculano
09/01/2016 17:28
da série: o vale tudo do PT para permanecer no poder. Como está desgastado e sem votos, quer uma frente única. Depois de criar factoide em Gaspar para arrumar espaço na mídia que não pergunta coisa básicas, Décio tenta criar fatos e manchetes em Itajaí para embalar os seus planos de poder.

DISPUTA PELA PREFEITURA DE ITAJAÍ, por Moacir Pereira, do Diário Catarinense, da RBS Florianópolis

Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) poderão formar uma frente ampla na disputa da Prefeitura de Itajaí.

O deputado Décio Lima, do PT, que transferiu domicilio para Itajaí, articulou uma segunda reunião com vereadores e líderes do PT, do PSDB, do PR, do Solidariedade e do PCdoB. Quer agregar outras legendas.

A prioridade, segundo Lima, é montar um "Projeto para a Cidade".
Herculano
09/01/2016 16:57
AUT?"PSIA DE UM PRIVILÉGIO, por Upiara Boschi, no Bloco de Notas, do Diário Catarinense, da RBS Florianópolis

A chamada estabilidade financeira é o tipo de benefício controverso que nasce nos bastidores e só morre nos tribunais. É assim que o governo catarinense está tentando, pela segunda vez, provocar o Supremo Tribunal Federal (STF) a tornar inconstitucional esse estranho direito que servidores da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Contas (TCE), da do Ministério Público de Contas (MPC), do Tribunal de Justiça (TJ-SC) e do Ministério Público Estadual (MP-SC) têm de incorporar aos salários as gratificações por cargos de confiança.

A primeira vez que o tema foi judicializado aconteceu ainda no governo Paulo Afonso Vieira (PMDB), em 1995. O caso levou 12 anos para ser julgado e a maioria dos ministros do STF seguiu a relatora Carmen Lúcia, que não viu irregularidade no benefício. Não teve efeito prático porque a incorporação já havia sido extinta no governo de Vilson Kleinübing (PFL), em 1991. Certamente, a decisão acendeu os desejos.

Por resolução, em 2006, a Assembleia já havia recriado o benefício para os seus. Dois anos depois, foi a vez do TCE apresentar projeto no mesmo sentido, incluindo também o vizinho MPC. Foi o ponto de inflexão do tema. O governador Luiz Henrique (PMDB) chamou uma reunião com técnicos da Fazenda e integrantes da corte de Contas para debater o assunto. O argumento político superou o técnico, mas LHS deixou claro a contrariedade ao decidir não sancionar o projeto - que acabou promulgado pela Assembleia. A fresta virou janela e por ela passou também o TJ-SC, já no curto mandato tampão de Leonel Pavan (PSDB) - que também não fez a sanção.

Em 2014, no final da primeira gestão de Raimundo Colombo (PSD), foi a vez do MP-SC pedir o benefício. A lei foi aprovada na Assembleia, mas vetada pelo governador ?" a primeira reação à incorporação. Os deputados ignoraram e derrubaram o veto, sem votos contrários. O governo decidiu ir ao STF e logo percebeu que a ação precisaria atingir a todos os poderes.

Com uma nova linha de argumentação, mais ampla, e apostando na nova composição do Supremo, o Centro Administrativo vai tentar dar fim a um benefício que explicita a alquimia que transforma duodécimo em salário. Castas mais poderosas do serviço público pressionam, os políticos compram a tese, os governos aceitam e a sociedade paga. Às vezes, a falta de dinheiro é mesmo o único remédio e é ela que está por trás dessa mudança de postura do governo em relação ao tema. Esperemos que o STF seja mais ágil e mais razoável desta vez.
Herculano
09/01/2016 15:23
E O ANO MAL COMEÇOU, por Igor Gielow para o jornal Folha de S. Paulo

As hostes governistas passaram 2015 tentando vender a falácia segundo a qual não era o Planalto o responsável pela crise em que o país se encontra. Na política, a culpa era da "oposição golpista", do Cunha, dos jornalistas. Na economia, dos efeitos da Lava Jato e do cenário externo desfavorável.

Ao menos na área econômica, houve uma ligeira inflexão a partir das declarações recentes de Dilma Rousseff e de seu novo e a cada dia mais frágil anteparo, Jaques Wagner. Um inespecífico mea-culpa tomou forma, variante pálida da admissão de dolo representada pela quitação das pedaladas fiscais ?"onde estarão os porta-vozes do indesculpável que as negavam agora?

É pouco, e tardio. Se o ano acabou com alívio para o Planalto, com a momentânea amarração do impeachment pelo Supremo, a sensação que o começo de 2016 transparece é a de exaustão. E a Lava Jato apenas começou sua nova temporada, esbarrando em Wagner de saída.

Se ainda mantém o discurso de vitimização, Dilma tem dado sinais contraditórios ao defender medidas sensatas na economia, como mexer na Previdência. Ela se posiciona como uma mandatária forte em início de gestão, mas é o oposto.

Nenhuma proposta de reforma estrutural no Brasil pode ser comprada pelo valor de face, claro, mas é curioso ver Dilma apostar numa agenda que afronta o que lhe restou de base de apoio no petismo de resultados.

Não é crível ver nisso tudo um aceno ao empresariado, já que mais impostos também estão no pacote. Já a aposta na injeção de crédito na economia parece só uma reprise de filme ruim. Falta credibilidade hoje.

Como tudo pode piorar, a opacidade da ditadura modernete chinesa pode estar a esconder uma hecatombe econômica externa de verdade, dando ao governo motivos para lembrar amargamente do popular dito derivado da psicanálise: "Cuidado com o que você deseja".
Herculano
09/01/2016 15:16
da série: a mídia pró e dependente do governo está desnorteada e zangada

INCRÍVEL: O GOVERNO SONHA EM GANHAR A SIMPATIA DA CASA-GRANDE, por Mino Carta, Publisher da revista semana Carta Capital

Pergunto aos meus botões qual seria o propósito de quem entrega o ouro ao bandido. Ao que tudo indica, comover o bandido, respondem prontamente. Insisto: com quais chances de êxito? Concluem: com bandido de 18 quilates, nenhuma. Moral da história: quem entrega o ouro ao bandido, ou é ingênuo ou néscio.

Tenho reunido há tempo farta documentação da incapacidade do governo de perceber em toda a sua extensão o papel da mídia nativa. Vem de tão longe a colheita que, a esta altura, é do conhecimento até do mundo mineral a exata dimensão da quadrilha midiática. Mas nem todos entre os humanos têm a sensibilidade do quartzo e do feldspato.

Em países civilizados e democráticos, atuam jornais, revistas, rádios, canais de tevê, fontes de informação em geral, em condições de expor ideias e defender interesses os mais variados. No Brasil, não, diz a voz das entranhas da Terra, no Brasil vigora o jornalismo do pensamento único, a serviço exclusivo da ideologia da casa-grande. Defini-la conservadora, ou mesmo reacionária, é redutivo. Ela é simplesmente medieval, com todas as implicações da condição. Anterior à Idade Moderna.

Espanta-me que um governo que pretendeu ser da renovação ao implementar políticas desenvolvimentistas e de inclusão social, ainda não tenha logrado enxergar na mídia nativa o verdadeiro partido de oposição disposto a cometer atos de descarada bandidagem. Não há limite para os barões midiáticos e os rapazes do bando. Não se trata de uma justa competição a bem da democracia, e sim, de um combate desleal, sem trégua e sem compromisso algum com a verdade factual. Partido sui generis, está claro, próprio de uma época de trevas.

Às vezes me surpreendo na tentativa de imaginar o que vai entre o fígado e a alma nem digo dos senhores da mídia, moradores cativos da casa-grande, mas dos seus empregados, habitantes de redações onde o desequilíbrio social a assolar o País se repete para separar quem ganha mais de quem ganha menos. O que leem para alimentar sua visão do mundo e da vida? O que sentem ao praticar seu jornalismo bucaneiro? Alguns, do alto de pirâmides de florins, talvez encontrem apaziguantes justificativas. E os outros remediados que se curvam passivamente?

Neste começo do novo ano, sou forçado a anotar que o governo reitera implacavelmente a sua ignorância em relação ao rol midiático, que tão eficaz se revelou na criação da crença de que todas as culpas hão de cair sobre os ombros de Dilma e de Lula, sem exclusão do atraso do ônibus ou do precário funcionamento do celular. E não é que os governistas se apressam a entregar o ouro ao bandido? A presidenta colabora com a Folha de S.Paulocom uma mensagem do primeiro dia de 2016. O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, dá uma entrevista ao mesmo jornal, enquanto o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, opta para sua primeira fala com o Estadão e o Valor Econômico. Será que gostam tanto assim de quem quer vê-los pelas costas?

Produzi algum gênero de autocrítica a respeito de pecados que já foram cometidos impunemente por quem os precedeu no comando da chamada redemocratização, iguais e até piores, diante da absoluta indiferença da mídia, quando não da aprovação? Quem sabe o ministro Barbosa quisesse fazer genuflexão aos pés do deus mercado, sem deixar de bater na tecla do desenvolvimento. Uma no cravo, outra na ferradura. Tempo perdido, clamorosamente.

Sempre supus Jaques Wagner qualificado para a chefia da Casa Civil e louvei sua escolha para o posto. Mas por que denegrir o PT nas páginas da Folha? CartaCapital repete há uma década que o Partido dos Trabalhadores portou-se no poder como todos os demais. Admitir, porém, a traição aos princípios e valores iniciais em benefício do inimigo é descabido, além de imprudente, sem contar que, em termos de política econômica, o PT defende faz algum tempo causas justas. Quanto a Barbosa, conseguiu o oposto do que desejava.

Que a maioria dos brasileiros seja resignada, até hoje incapaz de reação a tanta prepotência, tem suas razões de ser ao cabo de séculos de escravidão. Já o governo passa da conta com sua remissividade. Para não usar outra palavra, que por ora não quero pronunciar. O governo do PT deveria era encontrar motivos de orgulho no ódio irreversível que o cerca. Apesar de muitos e graves deslizes, o partido poderia ainda apostar em uma decisiva e redentora diversidade.
Herculano
09/01/2016 15:05
SENADOR ÁLVARO DIAS, DO PARANÁ, OFICIALIZA SAÍDA DO PSDB E DEVE SE FILIAR AO PV

Conteúdo do jornal Folha de S.Paulo. O senador Álvaro Dias oficializou a sua desfiliação do PSDB e deve migrar para o PV nos próximos dias. Ele assinou o termo de sua saída na quinta (7). Dias é líder da oposição no Senado.

O desconforto do senador com o partido começou quando ele se afastou do grupo do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), por ter sido deixado de lado na disputa pela indicação à candidatura tucana ao governo do Estado em 2010. Apesar de terem integrado a mesma chapa em 2014, os dois não retomaram a convivência. Segundo a assessoria de imprensa de Dias, ele estava afastado da atividade partidária há mais de cinco anos.

O senador também ficou insatisfeito com algumas decisões da bancada no Senado, como a que deu apoio ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em meados de 2015, quando o peemedebista anunciou oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff e ainda não havia sido denunciado pela operação Lava Jato.

No início de dezembro, o senador acionou o TCU (Tribunal de Contas da União) para pedir a investigação sobre as assinaturas do vice-presidente Michel Temer a, ao menos, sete decretos não numerados que autorizaram a abertura de crédito ao Orçamento, totalizando R$ 10,8 bilhões.

A legalidade de decretos como esses é um dos motivos do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aceito por Cunha. Na ocasião, o PSDB não endossou o pedido feito por Dias.

Apesar de ter dito a interlocutores que não tinha a intenção de se candidatar à Presidência pelo futuro partido, o PV pode abrir espaço para que o senador seja o escolhido para concorrer ao Planalto em 2018. Durante as negociações, Dias chegou a ser sondado também pelo PSB.

Com a mudança, o PSDB passa a ficar com 10 senadores e o PV passa a ter representação no Senado. Segundo a assessoria do senador, a escolha do PV levou em consideração três aspectos: continuar na oposição ao governo federal, fazer oposição ao governo do Paraná e não ser uma sigla com integrantes envolvidos na Operação Lava Jato.

Álvaro Dias teve duas passagens pelo PSDB. A primeira entre 1994 e 2001 e a segunda, desde 2003. Antes de ingressar no PSDB, o senador foi filiado ao PMDB, entre 1968 e 1989. Neste período, ele foi eleito deputado estadual, federal, senador e governador do Paraná. Ele também teve passagens pelo PST, PP, e PDT.

Em 2001, Dias saiu do PSDB porque o partido abriu um processo de expulsão contra ele na Comissão de Ética da Casa por ter dado apoio à CPI da Corrupção no Senado.
Herculano
09/01/2016 14:57
PENSANDO BEM...

Até agora, a face mais clara da pré-disposição do PT para a dialética está representada pelos black-blocs. Tanto nas ruas como nas redes sociais onde ainda se é possível se esconder, estão sempre mascarados e assim a justificar a virulência, violência, a intolerãncia e o crime...
Herculano
09/01/2016 14:52
Das série: a federação de privilégios

DILMA PRECISA REFORÇAR AÇÕES NO NORDESTE POR NECESSIDADE ECON?"MICA E POLÍTICA, por Walter Santos, Publisher da revista "Nordeste"

Ninguém ignora a missão precípua que a presidenta Dilma Rousseff exerce para atender demandas de todo o País como um todo, posto que somos uma Federação de diferenças a exigir incentivos permanentes, mesmo assim, em que pesem aspectos da federalidade, ela não pode (não deve) esquecer que o Nordeste cumpre papel decisivo para sua trajetória desde a sua reeleição mas, sobretudo, nas ultimas graves crises políticas registradas em 2015.

Foram os nove governadores, sem exceção, quem primeiro agiu de forma sistemática e contundente em favor da governabilidade e da manutenção do mandato da atual dirigente. É certo que na fase seguinte outros chefes de executivo dos demais Estados também se posicionaram, mas os do Nordeste se credenciaram primeiro na luta.

Antes destes cenários de instabilidade, registre-se ainda que o Nordeste também foi decisivo no processo anterior de reeleição da presidenta, não por força do Bolsa Familia, mas pelo engajamento da maioria dos governadores, a maioria do campo progressista, ou seja do PT (Rui Costa, Camilo Santana e Wellington Dias), do PC do B (Flávio Dino )e do PSB (Ricardo Coutinho).

A RETOMADA DA SUDENE E DOS INVESTIMENTOS

Em 2015, Dilma consolidou as bases de novos investimentos estruturantes a partir da expansão da malha aérea nos médios centros do Interior do Nordeste, assim como grandes equipamentos de infraestrutura pois representam o aporte de recursos com efeito cascata, isto é, afetando a cadeia produtiva de diversos setores.

Em 2016, ela precisa ampliar a pressão para que a Transposição do São Francisco se efetive com antecipação posto que, em se efetivando, resolverá para as próximas décadas a reprodução de meios de vida para 20 milhões de pessoas encravadas no semi-árido nordestino, onde a água é simplesmente fundamental.
Dilma, em síntese, precisa tratar de vez a SUDENE como instrumento real de aquecimento da economia do Nordeste.

Para isso, chegou a hora de dar as condições para que o superintendente João Paulo saia das amarras dos minguados recursos e da falta de força maior que a superintendência já exerceu no passado quando era a instituição real do desenvolvimento.

Em síntese, o Nordeste quer apenas oportunidade para gerar auto sustentação fugindo do peditório nefasto que mais parece esmola.

Os Governos de jovens executivos de valor estão mudando esta cultura a exigir atitude mais forte da presidenta em favor dos 9 estados.
Sidnei Luis Reinert
09/01/2016 14:42

De Jair Messias Bolsonaro:
1 h ·
"BRASIL, PARAISO DE TERRORISTAS":
- DILMA, na ONU, sugeriu ao mundo dialogar com o ESTADO ISLÂMICO;
- LULA acolheu o terrorista CESARE BATTISTI como um "POBRE PERSEGUIDO";
- MUJICA afirma que DILMA, dentro do PALÁCIO, toma decisões de estado ouvindo agentes CUBANOS e VENEZUELANOS.
Usando-se da "DEMOCRACIA", "TOLERÂNCIA" e "DIREITOS HUMANOS", o PT vai acolhendo a ESC?"RIA do MUNDO dentro do Brasil.
"ELES, o PT e os TERRORISTAS, vieram PARA FICAR???
Herculano
09/01/2016 14:40
da série: esses intelectuais de esquerda, inventam o paraíso aos fracos, analfabetos, ignorantes, desinformados, necessitados sobre desgraça e merda coletiva. Um assombro!

ONDE A INFLAÇÃO NÃO EXISTE, por Clóvis Riss, para o jornal Folha de S. Paulo

Você aí, que está preocupado com a inflação brasileira, sugiro que se mude para a Venezuela.

Não que a inflação por lá seja menor do que por aqui. Ao contrário, é tão elevada que o governo deixou de divulgar os índices (cálculos privados indicam algo em torno de 200% no ano passado, o que torna raquíticos os nossos 10 e pouco por cento).

Mas, agora, você pode mudar para a Venezuela porque o recém-nomeado ministro da Economia Produtiva, o jovem sociólogo Luis Salas, decretou que inflação não existe, em livro recente sobre a suposta guerra econômica que seu país enfrenta.

"A inflação não existe na vida real", escreveu. E explicou, bem didaticamente:

"Quando uma pessoa vai a um local e verifica que os preços aumentaram, não está na presença de uma inflação. Na realidade, o que tem diante de si é justamente isso: um aumento dos preços, problema do qual a inflação, enquanto teoria e sentido comum dominante se apresenta como a única explicação possível, quando, na verdade, é apenas uma [explicação] e não a melhor".

Excelente explicação, não fosse pelo insignificante detalhe de que, a qualquer local que vá um venezuelano, verificará que os preços aumentaram.

Que o novo ministro omita detalhe tão decisivo se entende. Salas, afinal, foi nomeado por aquele presidente, um certo Nicolás Maduro, que recebe a visita de seu antecessor morto, Hugo Chávez, na forma de um "pajarito".

O mesmo Maduro que, além de nomear Salas, criou um insólito Ministério da Agricultura Urbana, com o objetivo de incentivar a produção de alimentos em grandes centros urbanos.

Justificou: ele e sua mulher criam em casa 50 galinhas, supostamente um bom exemplo.

Alguma surpresa com o fato de que a economia da Venezuela, segundo o Banco Mundial, retrocedeu 4% em 2014, 8,2% em 2015, conhecerá nova queda em 2016 (4,5%) e em 2017 (1,1%)?

Pensando bem, não mude para a Venezuela, não. O Brasil, comparativamente, é um paraíso.
Mariazinha Beata
09/01/2016 13:03
Seu Herculano:

Claudio Humberto - às 07:25 hs.

Arcebispo de Toledo (Espanha) Bráulio Rodríguez ficou PaTeta de tanto ler a Teologia (Escatologia) da Libertação que padres sem padrice
pregam aos infiéis.

"Que seria dos padres se não houvesse pecado."
Khalil Gibran

Bye, bye!
Sidnei Luis Reinert
09/01/2016 11:24
Jaques Wagner pode ferrar Dilma?


Edição do Alerta Total ?" www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

É insustentável a manutenção no cargo do Ministro da Casa Civil. Jaques Wagner, homem de confiança de Lula que vinha tirando onda de porta-voz do desgoverno, cometendo sincericídios contra Dilma Rousseff, tem grandes chances de entrar, oficialmente, na nada ilustre lista negra de investigados pela Lava Jato. Assim, quem está escalado para apagar o incêndio do impeachment da Dilma é quem pode terminar politicamente incinerado.

A bronca que agora estourou contra Wagner é apenas o prenúncio do que deve explodir, finalmente, contra José Sérgio Gabrielli - ex-presidente da Petrobras e ex-Secretário de Planejamento do governo da Bahia, na gestão wagneriana. Qualquer bebum de botequim pé-sujo sabe que, se Gabrielli for duramente atingido, quem dança é Lula. Além disso, como Dilma era a "Presidente" do Conselho de Administração da Petrobras, na gestão Gabrielli, o bicho também pode pegar para ela.

Os baianos só querem que Jaques Wagner explique, direitinho, como conseguiu o dinheiro (R$ 500 mil) para integralizar a compra de um apartamento no edifício Victory Tower, no Corredor da Vitória, área ultra-nobre da capital baiana. Wagner alegou que pagou R$ 1 milhão 450 mil pelo apartamentão, depois de vender, por R$ 900 mil, um outro imóvel da família a um então assessor, Antônio Celso, além de pegar meio milhão emprestado com seu irmão. São estes quinhentos paus que entram agora na berlinda.

A Dilma sem-noção e popularidade terá muita dificuldade para sustentar a subjetiva opinião de que não vê gravidade nas denúncias contra Wagner. O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, também acabará forçado pela realidade a reconhecer que Wagner tem de ser investigado, mesmo ocupando um dos cargos mais poderosos do Palácio do Planalto, pela proximidade com a Presidenta. Mais uma vez, vai ficar complicado pegar apenas no pé de Eduardo Cunha - evitando mexer com outros poderosos.

O delator premiado Nestor Cerveró é a testemunha ocular para detonar Wagner. Foi o ex-diretor Industrial da Petrobras, condenado na Lava Jato, quem revelou que José Sérgio Gabrielli teria desviado dinheiro da Petrobras para a campanha de Wagner ao governo da Bahia, em 2006. A única ressalva é que Cerveró alegou que não poderia provas a denúncia, pois teria ouvido a bombástica revelação de duas pessoas ligadas a Gabrielli: a ouvidora geral da Petrobras, Maria Augusta, falecida em 2006, e Armando Tripodi, dirigente do Sindicato dos Petroleiros da Bahia.

Quem tem efetivo potencial para ferrar Jaques Wagner é o ex-presidente da construtora OAS, José Aldemário Pinheiro Filho. Mais conhecido como Léo Pinheiro, ele já está condenado a 16 anos e quatro meses de reclusão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, e curtindo a gelada cadeia em Curitiba. O dirigente da empreiteira do blindadíssimo Cesar Mata Pires (famoso ex-genro do falecido ACM) acabou condenado pelo teor de documentos e troca de mensagens com dirigentes da OAS, sempre se referindo a negócios com políticos de ponta.

Foi Léo Pinheiro quem se referiu ao ex-presidente Lula pelo apelido de "Brahma". Foi com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tratou de doações eleitorais. O mesmo assunto discutiu com Edinho Silva, quando o hoje ministro da Secretaria de Comunicação Social da Dilma era tesoureiro da campanha presidencial dela. Léo Pinheiro complica Jaques Wagner por ter pedido a ele a intervenção do então governador da Bahia para a liberação de uma verba retida pelo Ministério dos Transportes. Entre 2008 e 2014, o Grupo OAS desembolsou R$ 197 milhões em campanhas eleitorais.

Agora, a situação se complica. A OAS, endividada até a medula, está em recuperação judicial. E, depois das recentes denúncias, é Wagner quem vai precisar operar o milagre de recuperar a credibilidade para permanecer na Casa Civil da Presidência da República - que mais parece um cargo maldito para a petelândia. Por lá passaram: José Dirceu, Antônio Palocci, Erenice Guerra, Gleise Hoffmann, Aloísio Mercadante e a própria Dilma. Será coincidência que tantos responsáveis pelo meio-campo do desgoverno estejam condenados ou investigados judicialmente - até agora com a exceção da Dilma?
Herculano
09/01/2016 10:06
MAIS UM PAPELINHO

Ontem, o PT de Blumenau e Itajaí que manda no daqui veio criar mais um factoide em Gaspar, para abrir espaços na imprensa (que não faz perguntas) e tirar a atual administração petista da zica da falta de credibilidade em que vive. Foi uma festa privada, com algo bom e necessário a comunidade como a coleta e o tratamento de esgoto.

Assinaram mais um daqueles muitos papelinho e exibiram para a foto manjada de tantas outras obras que aguardam solução (e principalmente verbas), entre elas a ponte do Vale. Estavam na foto o prefeito Pedro Celso Zuchi, e os tutores da administração, Décio Neri e Ana Paula Lima.

Desta vez faltou na tradicional foto a Ideli Salvatti (que se mandou e está quietinha há muito tempo nos Estados Unidos). Mas, como é um projeto do governo Federal, com verba Federal, a fundo perdido, ou seja, sem necessidade de pagamento, quem faltou mesmo foi o deputado Federal Rogério Peninha Mendonça, da base aliada,o que manda no PMDB daqui, defensor de Dilma Vana Rousseff, PT, amigo de Décio, unidos contra o impeachment.

Então é preciso esclarecer:

1. Se não há verba para a Ponte do Vale, a duplicação da BR 470 (o presente que os Limas prometera há três anos naquele anúncio de outdoor para Blumenau na beira da rodovia da morte), haverá para este projeto?

2. Esta assinatura neste papelinho finalmente vai justificar perante os órgãos fiscalizadores a pesada estrutura que já existe em Gaspar, e há anos, que cuida do saneamento básico? Ou seja, outro disfarce?

3. Outra. Foi admitida na cerimônia que em Gaspar não existe coleta de esgotos ou saneamento. Então o que foi feito no bairro Sete é o que? Como se vê, a enganação tem pernas curtas e os próprios enganadores se enrolam entre eles na falta de memória. Os leitores e leitoras desta coluna já sabiam de aquilo era coleta de água pluvial contaminada com esgotos.

4. Para finalizar. Em Blumenau, a família Lima queria por que queria algo semelhante. Chegou até a instrumentalizar o Ministério Público. O então prefeito da época, João Paulo Kleinubing, PSD, enfrentou os Limas e a realidade. E fez de forma privada. Pagou um preço caro pela decisão e na perseguição da família Lima. Mas, Blumenau possui hoje uma cobertura de quase 60% de coleta e tratamento de esgoto, quando tinha quase zero quando tomou a decisão de resolver este problema grave.

Se tivesse esperado a burocracia estatal (que os próprios Lima e Zuchi alegam como entrave para a liberação das verbas da ponte do Vale), a disponibilidade de verbas federais a fundo perdido (num estado de miséria em que se encontra mal governado país pelo PT), e as tramas das empreiteiras que se enrolam em petrolões e mensalões, Blumenau talvez não tivesse saído do zero de saneamento.

Gaspar terá melhor sorte? Mais uma vez, o tempo será senhor da razão. Como o assunto da ponte está desgastado, arrumaram mais um factoide que não precisa nada de concreto além dos papelinhos e entrevistas arranjadas para alimentar os discursos da próxima eleição. Acorda, Gaspar!
Herculano
09/01/2016 09:05
ASSOCIAÇÃO DE DELEGADOS DA PF FAZ PESQUISA PARA MOSTRAR PINDAÍBA, por Severino Mota, de Veja

Em briga com o governo, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal encomendou uma pesquisa para mostrar em números o sucateamento da PF.

O estudo vai comparar a evolução do orçamento da instituição com o PIB, o crescimento populacional e a demanda pelos serviços da corporação.

O levantamento a cargo da Fundace, da USP, também fará um comparativo com o crescimento de outros órgãos, como Defensoria Pública, Ministério Público e Advocacia-Geral da União.
Herculano
09/01/2016 08:54
TROGLODITISMO DO MOVIMENTO PASSE LIVRE NÃO É PELOS 30 CENTAVOS! É PELO "FICA DILMA!", por Reinaldo Azevedo, de Veja

Parte 1

Grupelho de extrema esquerda, que também promove invasão de escolas, está a serviço do PT e tenta emplacar uma agenda esquerdista no lugar do impeachment

O Brasil do PT voltou às ruas nesta sexta em São Paulo, Rio e Belo Horizonte. O Brasil que nasceu contra o petismo vai se pronunciar no dia 13 de março, na megamanifestação em favor do impeachment. O Brasil do PT depreda, quebra, incendeia, tenta matar - quem joga um rojão contra um policial busca assassiná-lo. O Brasil que nasceu contra o petismo respeita as leis democráticas, preserva os patrimônios público e privado e aposta na vida. É claro que estamos diante de uma escolha: ou se fica com o país do atraso, da violência e do banditismo, ou se fica com o país que trabalha, que estuda, que não está a serviço de uma súcia, de um bando, de marginais disfarçados de defensores da justiça social. Vamos ver.

O Movimento Passe Livre voltou às ruas nesta sexta, supostamente para protestar contra o reajuste das tarifas de ônibus: na capital paulista, elas passaram de R$ 3,50 para R$ 3,80, com majoração 8,6%, para uma inflação de 10,7%; no Rio, foram de R$ 3,40 para R$ 3,80, com elevação de 11,76%. O tal Movimento Passe Livre, como se sabe, defende a gratuidade e a plena estatização dos serviços de transporte.

Mais uma vez, os black blocs estiveram na linha de frente dos protestos. Isso já se tornou, vamos dizer assim, um clássico. O risível é ver setores da imprensa a dizer que os vândalos desvirtuaram o ato. Mentira! Eles são parte ativa da sem-vergonhice. Não existe protesto do MPL sem os mascarados. Eles formam uma unidade. Até as 23h desta sexta, informa o Estadão, haviam sido depredados em São Paulo três agências bancárias, quatro ônibus, uma banca de jornal e dois veículos da CET. Por onde passavam, os vândalos fascistoides destruíam lixeiras e orelhões.

No Rio e em São Paulo, a canalha recorreu às armas de sempre: pedras, paus, rojões e coquetéis Molotov. As babás de black blocks entraram, mais uma vez, em ação. Na capital fluminense, leio no Globo, "o Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) e a Coordenação de Defesa Criminal da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro acompanharam o ato. De acordo com o órgão, defensores estiveram de sobreaviso na rua e na 5ª DP (Praça da Harmonia), no Centro, para prestar assistência jurídica aos manifestantes, para o caso de detenções indevidas ou outros tipos de violações de direitos humanos e de direito à manifestação."

É uma piada grotesca. É uma pena que essas "autoridades" não busquem proteger os direitos de ir e vir ou as garantias dos doentes que morrem nos hospitais asquerosos do Rio. Os coxinhas vermelhos estão empenhados em defender o suposto direito que outros coxinhas vermelhos teriam de depredar, de quebrar e de tentar matar.

Mas são petistas?
Sim, é certo que o Movimento Passe Livre tem também as prefeituras dos governistas Fernando Haddad (PT-SP) e Eduardo Paes (PMDB-RJ) como alvos, uma vez que o reajuste das tarifas de ônibus é decidido pelo município. Isso pode distorcer a percepção e a leitura do que está em curso. É claro que esse movimento não é pelos 30 ou 40 centavos; é por Dilma!!! Ainda que pareça exótico ou incompreensível à primeira vista, o MPL está de volta às ruas contra o impeachment. Não custa lembrar que a turma está na raiz da invasão de escolas em São Paulo, em companhia das milícias de Guilherme Boulos, batizadas de MTST.

Não se trata de uma teoria conspiratória ou de excesso de interpretação. O PT e as demais legendas e grupos de esquerda que lutam contra o impeachment estão tentando emplacar uma nova agenda, com viés de esquerda, como é a estatização dos transportes. Os que ignoram a prática dos esquerdistas têm de saber que essa gente distingue a sua atuação em frentes. Ainda que ações como a desta sexta criem dificuldades para o, digamos assim, petismo legal e institucional (Prefeitura de São Paulo), considera-se que a mobilização é importante para a causa num prazo mais dilatado. Ou por outra: esses movimentos seriam a vanguarda, a forçar os "companheiros que estão no poder" a fazer a "coisa certa".
Herculano
09/01/2016 08:53
TROGLODITISMO DO MOVIMENTO PASSE LIVRE NÃO É PELOS 30 CENTAVOS! É PELO "FICA DILMA!", por Reinaldo Azevedo, de Veja

Parte 2

Eis aí o que os esquerdistas entendem por democracia: querem emplacar outra agenda
Eis aí o que os esquerdistas entendem por democracia: querem outra agenda

Protagonismo
Desde que os movimentos pró-impeachment promoveram as três maiores manifestações da história do país, os esquerdistas queimam seus modestos neurônios para tentar recuperar o protagonismo das ruas. E apelam a questões que passam bem longe do impeachment. Ao contrário: seu pressuposto é o "Fica, Dilma!". E, ela ficando, eles lhe oferecem uma agenda: de esquerda.

Depois que a denúncia contra a governanta foi aceita, a Central Única da Estupidez (CUE) já tentou apelar a várias causas para jogar areia nos olhos da população: levante feminista contra projeto de Eduardo Cunha que dificultaria o aborto (é uma mentira escandalosa); invasão de escolas em São Paulo contra o fechamento de estabelecimentos, o que também é mentiroso, e, agora, a tal gratuidade da passagem - como se isso existisse: alguém sempre paga. Até um movimento para que mulheres relatassem supostos assédios na infância serviu ao propósito de enredar o país em militâncias particularistas. As esquerdas querem de volta as ruas, que sempre estiveram sob o seu comando, mesmo sendo elas uma extrema minoria.

Contra o povo
Mais uma vez, lá estão os black blocs, com os quais Gilberto Carvalho, então ministro de Dilma, admitiu ter conversado em 2013. Os petralhas contam com a ação desses vagabundos para espantar das ruas as pessoas decentes. Reitere-se: não se trata de uma teoria da conspiração, mas de um elemento objetivo. O MPL usa seus fascistoides para defender uma agenda supostamente contestadora e busca ocupar o espaço dos movimentos que efetivamente estão lutando contra o statu quo e em favor da mudança.

O Movimento Passe Livre é livre como um táxi. É só a fachada mais estúpida e truculenta do regime petista.
Herculano
09/01/2016 07:30
UM GANHA, OUTRO FAZ

Tem gente atrás de explicações. E vai dar rolo. Uma empreiteira de fora ganha a licitação de uma obra em Gaspar, mas que a faz é a empreiteira daqui amiga do poder? Acorda, Gaspar!
Herculano
09/01/2016 07:25
FATURA DOS CARTÕES NA ERA PT: R$656 MILHÕES, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Desde que o PT assumiu o governo federal, em 2003, as faturas dos cartões corporativos somaram R$ 655,9 milhões. Criados no fim do governo FHC, os Cartões de Pagamentos do Governo Federal têm sido usados indiscriminadamente nas gestões do PT, fazendo o gasto saltar de R$ 3 milhões em 2002, último ano de mandato de FHC, para o recorde absoluto de R$ 80 milhões em 2010, último do governo Lula

Muita sede

Sem nenhum constrangimento, Lula triplicou o gasto logo no primeiro ano do mandato. As faturas fecharam em R$ 9 milhões em 2003.

Ano pré-escândalo

Em 2007, ano anterior ao escândalo da "tapioca" do ex-ministro dos Esportes Orlando Silva (PCdoB-SP), o governo torrou R$ 76 milhões.

Dilma gasta mais

Se mantiver a média de R$ 60 milhões por ano, o governo Dilma vai gastar, em seis anos, mais que os R$ 354 milhões de Lula, em oito.

Parlamentar tem cota

Em vez de cartão corporativo, os parlamentares não pagam tapiocas com o salário de R$ 33,7 mil. O gasto é integralmente reembolsado.

Dilma ressuscita 'Conselhão' para frear o PMDB

A resposta que a presidente Dilma preparou para o documento 'Uma Ponte para o Futuro', do PMDB, foi retomar as reuniões do Conselho de Desenvolvimento Social. Dilma foi orientada pelo ex-presidente Lula a mandar sinais ao mercado e tentar retomar o crescimento econômico. O ministro Jaques Wagner (Casa Civil) foi escalado para recrutar nomes para o grupo, composto por 88 membros.

Aperta o passo

Antes de viajar para conhecer o segundo neto, Dilma apertou Wagner e quer logo a nova composição e o primeiro encontro em até 30 dias.

Aqui jaz

O Conselhão não se reúne desde 2014, ano que foi deflagrada a Lava Jato, que, injustamente, leva culpa pela crise das empreiteiras.

Xilindró

A operação mandou dois membros do grupo para a cadeia: José Carlos Bumlai, amigo de Lula, e o empreiteiro Marcelo Odebrecht.

Esquema forte

Em 2003, o então presidente Lula criou o Conselhão para reunir as lideranças sociais, sindicais, empresariais, religiosas e ministros, e dividir as boquinhas do governo para não gerar insatisfações.

País quebrado

A alta da inflação, que fechou em 10,67% em 2015, suscitou dúvida sobre os rumos da economia. "Não adianta trocar ministro. Dilma quebrou o país por pura irresponsabilidade", diz Arthur Maia (SD-BA).

Otimismo em pessoa

Na contramão dos indicadores oficiais e do mercado, o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) acredita na melhora no cenário. "Haverá alinhamento das lideranças políticas para país voltar a crescer", diz.

Contra o impeachment

O Planalto entrou em campo para garantir eleição de aliados fiéis nos partidos da base na Câmara dos Deputados. O governo quer controle total da comissão especial do impeachment para evitar o afastamento

Conta é alta

Bancada do Distrito Federal acredita que a economia colocará Dilma em situação delicada. Brasília foi considerada a cidade mais cara para se viver. A avaliação é que a conta será apresentada em 2016.

Legislativo para quê?

Nos cinco anos de governo, Dilma já editou 173 medidas provisórias, que deveriam ser usadas em casos urgentes. Com apoio da base subserviente, a presidente da República não tem mostrado nenhuma intenção de cessar com a invasão das competências do Legislativo.

Caiu para cima

Com os ministros mais próximos de Dilma protagonizando escândalos sucessivos, quem acertou ao abandonar o barco foi o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, nomeado diretor financeiro do Banco Mundial

Como assim?

Arcebispo de Toledo (Espanha), Bráulio Rodríguez diz que a violência doméstica contra a mulher é culpa das mesmas por "não aceitarem as exigências dos homens" ou porque decidem "pedir o divórcio".

Pensando bem...

... se Dilma insistir no arrocho com a reforma na Previdência, o povo pode acabar decretando a reforma na Presidência.
Herculano
09/01/2016 07:16
HORIZONTE MÍNIMO, por André Singer, ex-assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT, para o jornal Folha de S. Paulo

Para além de considerações menores, sobressai da entrevista com o ministro Jaques Wagner a vontade de ser realista. O governo se esforça por colocar os pés no chão e assumir a própria fraqueza, não sem um travo de amargura, como deixa claro a expressão da presidente Dilma na conversa com jornalistas quatro dias depois. O diagnóstico do núcleo planaltino no confronto com a realidade parece ser de que é bem pequena a margem de ação que teria até o fim do mandato.

Em função disso, na economia, onde a grande maioria da população sente as agruras da crise, o Executivo opta por política gradualista ao extremo. A frase do ministro, embora simples, é elucidativa: "Não acho que vamos ter crescimento em 2016, mas temos que ter um ambiente mais salutar". Em outras palavras, assume que a recessão continuará para, quem sabe, estancar em 2017. Tudo que almeja é terminar o ano com menor tensão.

Na mesma linha, o recém-nomeado para a Fazenda, Nelson Barbosa, finca pé em que não há possibilidade de apresentar qualquer plano de desenvolvimento agora. Coerente, propôs uma espécie de negociação que, sabe, vai envolver extenso período de maturação. Barbosa quer encetar uma reforma da Previdência de longo prazo em troca da confiança dos investidores.

Enquanto isso, o aumento do desemprego e a contração da demanda cuidariam de conter a inflação. O máximo que Barbosa promete de imediato é moderar algo o ajuste fiscal, o que equivale a atenuar alguns milímetros o garrote no pescoço da vítima. Saúde, educação, Estados e prefeituras continuarão à míngua, mas não fecharão as portas.

Na política, a opção minimalista representa o desastre. O PT levará uma tunda nas eleições municipais e Dilma, mesmo se escapar do impeachment, continuará acossada por pressões golpistas. Por isso, Lula e o PT cobram outra postura imediata.

Ao afirmar que o PT se lambuzou por usar, sem treino, a "ferramenta" do "financiamento privado", Wagner responde à pressão partidária com uma chamada à responsabilidade de cada um. Afinal, a crise econômica é também resultado parcial da Operação Lava Jato. O recado é: todos erramos e teremos que pagar o preço juntos, não há salvação individual.

A estratégia exposta praticamente sela a derrota do lulismo em 2018. Pelo desenho enunciado, não haveria tempo de recuperação eleitoral. Na prática, o que Dilma está propondo, tanto ao capital quanto à oposição, é que a deixem concluir o mandato em troca de passar o bastão a outro bloco daqui três anos. Se de fato houve negociação com o PMDB, como noticiou Vinicius Torres Freire, tal é o seu verdadeiro conteúdo.

O horizonte proposto é triste e ruim, mas possível.
Herculano
09/01/2016 07:11
JORNALISMO ENGANJADO E DE RESULTADO

O jornalismo é feito por quem informa, relata, noticia, e por quem comenta, opina a partir de ideias, julgamentos e o ponto de vista particular de como olha para o fato e à versão.

Há quem considere que jornalismo de verdade é unicamente feito por quem informa, relata, noticia... Então dois exemplos de como o ofício é visto por gente mal formada, ou que forma mal nas escolas de comunicação e infestam as redações

Ontem, em São Paulo corria o protesto contra o aumento das passagens de ônibus. E não era contra o PT e o governo que geraram a inflação o único combustível do aumento das passagens. Era contra o prefeito (ônibus), que é do PT, e contra o governo do estado (trens) que é do PSDB.

Mas, este não é o único assunto fora da curva que o jornalismo, mas principalmente os manifestantes protagonizaram na manifestação de lá. Roda na rede, filmetes, onde fotógrafos incentivam e orientam como, onde e quando os manifestantes depredem para se obter a melhor e exclusiva foto, a custa do patrimônio público, feito com os nossos pesados impostos. Vergonha.

Em Blumenau, há quem se orgulhe que a sua reportagem originou uma onda de solidariedade a favor dos haitianos que não recebiam na Empresa Nossa Senhora da Glória. Bom. Já os brasileiros, eleitores na mesma situação, pelo andar da carruagem, deviam ser outra categoria sujeitos a mais privações. É ruim, heim!
Herculano
09/01/2016 06:54
PROVA DE FOGO, por Demétrio Magnoli, geógrafo e sociólogo, para o jornal Folha de S. Paulo

"O governo brasileiro confia que serão preservadas e respeitadas as atribuições e prerrogativas constitucionais da nova Assembleia Nacional venezuelana e de seus membros." A nota do Itamaraty, precisa na linguagem e no tom, indica uma radical mudança de rumo do Brasil diante do regime chavista. É discutível se ela contribuirá para cercear a escalada autoritária de Caracas mas, certamente, oferece uma oportunidade histórica à esquerda brasileira. No passado, a esquerda europeia definiu sua natureza diante dos testes da URSS, da Hungria e da Tchecoslováquia. É esse o lugar que hoje ocupa a Venezuela, na América Latina.

"O Podemos tem que esclarecer de uma vez se defende a democracia na Venezuela", desafiou o jornal "El País" no 5 de janeiro. Há menos de três anos, Pablo Iglesias, que se tornaria o líder do novo partido de esquerda espanhol, celebrou o chavismo num ato convocado pela embaixada venezuelana em Madri. "Hugo Chávez era a democracia dos de baixo!", exclamou Iglesias um mês após a morte do caudilho. Mais tarde, confrontado com as urnas, ele trocou de registro, substituindo as referências à "revolução bolivariana" pelo elogio do modelo social-democrata dos países nórdicos, mas seu partido votou contra a resolução do Parlamento Europeu que pede a libertação dos presos políticos venezuelanos.

O Podemos não tem o direito de fingir que a história começa após a queda do Muro de Berlim ?"eis o sentido do repto do "El País". Na Europa, os partidos social-democratas completaram seu aprendizado democrático no entre-guerras, como fruto da experiência do stalinismo soviético. Depois, as invasões da Hungria (1956) e da Tchecoslováquia (1968) cindiram o movimento comunista, originando o eurocomunismo dos partidos italiano e espanhol, que declararam adesão ao princípio da democracia.

Na América Latina, por outro lado, a esquerda encontrou na Revolução Cubana um abrigo conveniente, isolando-se do debate de princípios que varria a Europa. Sob o teto de palha do castrismo, enfrentando regimes ditatoriais de direita, a esquerda latino-americana utilizou o antiamericanismo como um talismã capaz de silenciar os estrondos provenientes do Velho Mundo. Por aqui, magicamente, os intelectuais de esquerda conciliam a denúncia da ditadura de Pinochet com a apologia da ditadura de Castro. Mas a degradação autoritária da "revolução bolivariana" rompe o antigo encanto. Na hora do choque entre o regime chavista e a democracia representativa, as ruínas do século 20 amontoam-se diante de uma esquerda que teme olhar seu reflexo no espelho.

O presidente da Assembleia Nacional (AN) ordenou a remoção das imagens de Chávez que adornavam o plenário. A Venezuela testa o princípio da pluralidade: o conceito de que a nação não pertence a um movimento político. A maioria da AN empossou os três deputados ilegalmente impugnados por um tribunal servil à vontade do regime. A Venezuela testa o princípio da independência dos poderes: o conceito de que as prerrogativas do Executivo devem ser limitadas pelas instituições democráticas. A AN prepara-se para votar uma lei de anistia, libertando os oposicionistas encarcerados pelo regime. A Venezuela testa o princípio da liberdade política: o conceito de que a divergência de opinião é um direito sagrado dos cidadãos.

A prova de fogo ajudará a definir a natureza da esquerda brasileira. O PT nasceu da democracia, mas exibe uma alma dilacerada. De um lado, governou respeitando a Constituição e resistiu à tentação de buscar um terceiro mandato para Lula. De outro, acusa os críticos de representarem interesses estrangeiros, flerta com a censura e subordina as estatais aos interesses partidários. A nota do Itamaraty oferece ao partido a oportunidade de unificar intenção e gesto, jogando ao mar o lastro autoritário que o prende ao passado.
Sidnei Luis Reinert
08/01/2016 21:58

De Onyx Lorenzoni
6 h ·
NADA É COINCIDÊNCIA.
Nos últimos dias, novos nomes começaram a aparecer no escândalo do Petrolão. Entre eles o de Jaques Wagner. Em se tratando do maior caso de corrupção da história deste país, nada é coincidência.
Em setembro de 2015, durante depoimento da Venina Velosa, a ex-gerente que foi afastada por denunciar superfaturamentos, ficamos sabendo um pouco mais sobre os fracionamentos de contratos para mascarar a roubalheira na área de comunicação e sobre a pessoa que operava esses contratos na empresa: um gerente que nem da mesma área era.
Venina identificou a sujeira e solicitou a demissão do gerente. Teve dois pareceres da área técnica para isso, e mesmo assim o sujeito permaneceu até 2012. A minha desconfiança, baseada em tudo que estudei, era de que o tal gerente tinha as "costas quentes", indicado por Jaques Wagner, hoje ministro-chefe da Casa Civil de Dilma. Os últimos acontecimentos reforçam a minha suspeita. Enterraram a CPI da Petrobras porque estávamos muito perto dessa lama toda. Vamos seguir no apoio ao trabalho do dr. Sérgio Moro, dos procuradores do MPF e da PF.
Sidnei Luis Reinert
08/01/2016 21:46
Depois da comida de GERDAU esta semana no palácio do planalto amplamente divulgada pela REDE GLOBO ( que informa os poderosos e desinforma com desinteligência aos ignorantes, pobres e militantes), o governo vem com mais essa para agradar bancos, a GERDAU(por exemplo que vende aço) e a si mesmos com mais impostos, já que a metade do valor do carro 0KM é imposto, carro novo tem IPVA elevado e veículos antigos estão isentos desses impostos.
Programa promoverá sucateamento de carros de mais de 15 anos para estimular vendas
A estimativa oficial da Fenabrave é que, com o programa, 500 mil veículos a mais sejam vendidos, sendo 30 mil caminhões. Há três anos que o setor automotivo vê quedas nas vendas, sendo que a de 2015 foi de 26,5%, com 2.569 unidades vendidas ?" maior queda desde 1987.
GOVERNO GOLPISTA!!
Herculano
08/01/2016 20:42
OS NOMES EM C?"DIGO DOS QUADRILHEIROS DO PETROLÃO SÃO TÃO MISTERIOSOS QUANTO OS QUE APARECEM NA CERTIDÃO DE NASCIMENTO, por Augusto Nunes, de Veja

Tão imaginosos na execução das roubalheiras monumentais, os comandantes do esquema do Petrolão merecem zero em criatividade num quesito bastante valorizado no submundo da corrupção: escolha de codinomes destinados a camuflar a real identidade dos comparsas. Duas invenções do empreiteiro Leo Pinheiro, por exemplo, são tão misteriosas quanto o nome que aparece na certidão de nascimento do parceiro de patifarias.

A primeira ideia de jerico foi transformar Lula em "Brahma". (É possível que menções a um Luiz Inácio deixassem intrigados muitos brasileiros. Brahma até bebê de colo sabe quem é). O segundo surto de inventividade, revelado nesta semana pela Polícia Federal, levou-o a exumar o músico alemão Richard Wagner para transformar Jaques Wagner num certo "Compositor". (A sorte do ex-governador baiano é que Leo Pinheiro preferiu música clássica a futebol. Se ocorresse o contrário,correria o risco de ser chamado de "Love").

O benfeitor da Famiglia Lula deve achar que ninguém no Brasil nunca ouviu falar no Wagner de lá, cuja obra mereceu de Adolf Hitler o mesmo apreço que Lula demonstra pelas coisas que faz o Wagner daqui. A associação ao pesadelo nazista não melhorou a imagem de Richard Wagner entre os compatriotas. Pode acabar condenado à danação eterna se os alemães descobrirem que acabou de entrar no palco do Petrolão.
Roberto Sombrio
08/01/2016 20:37
Oi, Herculano.

Prefeitura assina convênio de tratamento de esgoto de R$ 36 milhões.

Essa é mais uma para rir ou para ficar esperando assim como a verba da Ponte do Vale. Pela cara do prefeito e os demais ao seu entorno da para ver que nenhum deles acredita no documento assinado. Só faltou a Ideli Salvatti para completar o quadro de mentiras.
Sim, deve ser mentira porque segundo a prefeitura o bairro Sete já tinha esgoto. Ou não era esgoto e chamavam a rede pluvial de esgoto. Temos sempre que lembrar que eles não entendem de nada. Se alguém mostrar uma garrafa e dizer ao PT que é uma geladeira eles confirmam e ainda dizem que graças ao empenho do governo é uma geladeira para comprimir ar, que é a solução para a macroeconomia e para baixar a inflação.

A Ponte do Vale tem esse nome porque devem ter dado um vale ao prefeito Zuchi e ele que espere, pois talvez um dia consigo descontar.

Quanta bobagem, quanta enganação e ainda riem dos tolos que os acompanham.
O gaúcho
08/01/2016 18:06
Ao Editor de Olhando a Maré

Buenas, tchê!
Mas que barbaridade ... lixo na Arena Multiuso?
Não, estão apenas completando com entulhos o que sempre foi, um lixo.

Saudações do Extremo Sul
Sidnei Luis Reinert
08/01/2016 16:52
CAPITALISMO OPRESSOR DOS IMPERIALISTAS

Principal manchete do dia irrita bolivarianos tupiniquins:

Criação de 292 mil vagas de trabalho nos EUA, muito acima do esperado.

Morram PEDALANDO de inveja comunas!!
Herculano
08/01/2016 15:12
OS NÚMEROS BATEM CONTRA A REALIDADE, OU QUEM GOVERNA O BRASIL NÃO SABE O QUE FAZ

Ontem a presidente Dilma Vana Rousseff, PT, falou ter certeza que a inflação vai convergir neste ano para o teto da meta: 6,5%

Hoje o IBGE, órgão especialista neste assunto do governo, disse que isto será difícil. E os portais fazem a seguinte manchete: Inflação: consumidor não deve esperar alívio em janeiro, segundo IBGE.

E por que? Este começo de ano terá novos reajustes em algumas capitais do país, principalmente de tarifas de ônibus e contas de luz, água e esgoto, e isso vai "pesar" no orçamento das famílias.
Herculano
08/01/2016 13:17
A PROVA DE QUE A INFLAÇÃO ALTA PENALIZA OS MAIS POBRES, OS ELEITORES PREFERENCIAIS DO PT QUE GOVERNA O PAÍS. MANCHETE DA HORA ONDE OS NÚMEROS DA REALIDADE, DERRUBAM DISCURSO DA PROPAGANDA ENGANOSA E FACTOIDES. INFLAÇÃO DAS FAMÍLIAS QUE GANHAM ATÉ 5 SALÁRIOS MINIMOS FECHA 2015 COM 11,3%

Conteúdo do Uol e agência Reuters.Os preços fecharam o ano de 2015 com alta de 10,67%, a maior desde 2002 e bem acima do limite máximo da meta de inflação estabelecida pelo governo (de 4,5%, podendo oscilar de 2,5% a 6,5%). Os dados são referentes ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Clique nas imagens acima e conheça alguns dos vilões da inflação no ano passado

A inflação para famílias com renda de um a cinco salários mínimos, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ficou em 0,9% em dezembro e fechou 2015 em 11,28%. O valor foi bem mais alto do que o verificado em 2014: 6,23%. Foi, ainda, a taxa mais elevada desde 2002 (14,74%).

A alta de preços para as famílias de baixa renda foi também mais alta do que a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que ficou em 10,67% no ano passado.

O que ficou mais caro em 2015 para essas famílias de menor renda foi a moradia (alta de 18,22%).

Em seguida, aparece alimentação e bebidas (12,36%), transportes (11,77%) e despesas pessoais, como manicure, cigarro e loteria, que subiram 10,44% no ano passado.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O INPC abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.
Sidnei Luis Reinert
08/01/2016 12:23
Que tal mandar Lula jogar na China?


Edição do Alerta Total ?" www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva, um corintiano roxo, vive agora uma contradição futebolística. Politicamente, $talinácio joga no time de petistas que desejam se dar bem fazendo parcerias mi ou bilionárias de negócios com chineses no Brasil. Agora, o torcedor Lula será obrigado a iludir fanática torcida do Corinthians, fingindo que também está pt da vida com a dizimação do time campeão brasileiro de 2015 - cujos craques são ferozmente comprados até por times da segunda divisão da China Comunista. Aliás, mandar Lula para a China seria uma ideia fantástica. Lá, político que sai da linha, costuma dançar... Acerta esta, Dilma...

Enquanto o craque Lula tenta driblar a inevitável decadência de um mito, o Capitalismo de Estado Chinês, que está comprando empresas brasileiras a preço de banana, joga muito pesado no futebol. Basta constatar que todos os times da Superliga Chinesa pertencem a empresas de economia mista. A maioria é controlado por empresas públicas que têm participação direta em companhias privadas, via participação direta estatal. O Presidente da China, Xi Jinping, que é fanático por futebol, sonha que o esporte se torne, em breve, o principal produto (de propaganda) do país que detém a segunda maior economia mundial, com PIB de US$ 4 trilhões.

O dragão capimunista chinês atropela os empobrecidos clubes brasileiros, aproveitando a crise estrutural do País, que fragiliza nossa economia. O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, teve de vir a público ontem para reclamar que os dirigentes chineses nem negociam com os clubes brasileiros, acertando diretamente com jogadores e empresários salários insanos, além de depositar, sem aviso prévio, as altas multas de rescisão de contrato. Andrade esperneou: "Não existe nenhum tipo de defesa. Nessa situação, podemos perder cinco, seis, sete, todos os jogadores que sejam requisitados pelos chineses. Os chineses seduzem o atleta com valores e o clube toma ciência somente meia hora antes de o jogador falar que vai embora".

O futebol chinês já tem 25 jogadores brasileiros atuando nas duas principais divisões. Vinte deles estão na elite. Entre seus treinadores, também conta com os dois últimos técnicos da seleção brasileira: Mano Menezes e Felipão, além de Vanderlei Luxemburgo, que comandou o Brasil entre 1998 e 2000. O time que mais pega brasileiros é o Guangzhou Evergrande, atual pentacampeão da Superliga Chinesa. Dos 18 times que compõem a elite chinesa do futebol, só cinco ainda não têm jogadores brasileiros.

Do mundo da bola para a geopolítica, os capimunistas chineses estão de olho muito grande nas maiores empresas "estatais" do Brasil. Os principais alvos óbvios ululantes são Petrobras e Vale - pela necessidade de petróleo, gás liquefeito e minérios. O agronegócio também é prioridade, pela necessidade diária de fornecimento de comida para alimentar centenas de milhões de bocas famintas. Pelo vasto território, com uma economia fácil de ser assimilada, o Brasil é o lugar perfeito para os projetos expansionistas dos comunistas chineses. E o mais canalha é que tal plano tem o apoio das lideranças da petelândia, que falam, abertamente, em "financiamentos" chineses para "desenvolver o Brasil" (sic).
Herculano
08/01/2016 11:54
MUITO MEL, MUITA LAMBANÇA, por Eliane Cantanhede para o jornal O Estado de S. Paulo

Alguém no governo e no PT precisa responder a uma perguntinha que não quer calar: por que raios o governador da Bahia, o prefeito da principal capital do País e o presidente do Banco do Brasil tinham tal proximidade com o mandachuva de uma grande empreiteira que viria a ser condenado a 16 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa?!

O tal sujeito é Léo Pinheiro, que foi presidente da OAS, chamava o então presidente Lula carinhosamente de "Brahma" e, conforme mensagens capturadas pela Operação Lava Jato e divulgadas ontem pelo Estado, parecia onipresente. Da Bahia a São Paulo, passando por Brasília, ele estava em todas. Um troféu vivo, e ambulante, à promiscuidade entre público e privado.

Governador da Bahia e hoje chefe da Casa Civil, Jaques Wagner esforçava-se para ser solícito com Léo Pinheiro e dar uma forcinha para seus pleitos na capital da República. Isso sem falar no trânsito intenso de funcionários que ora são da OAS, ora são do governo da Bahia ?" e decidem sobre obras que a própria OAS toca ou irá tocar.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, deu uma boa resposta para a atuação de Léo Pinheiro junto ao deputado Eduardo Cunha pela aprovação da rolagem da dívida da capital paulista: "Falei com mais de cem pessoas". Mas o que um empreiteiro tem a ver com negociação no Congresso? Logo um empreiteiro que viria a ser condenado a 16 anos de prisão? Que interesse Léo Pinheiro teria na rolagem da dívida de São Paulo? Só se for puro amor à cidade, ou singela amizade ao prefeito.

E lá está o presidente da Petrobrás, Aldemir Bendine, citado de forma nada inocente num suposto esquema de compra de títulos da dívida da... OAS! E exatamente quando ele presidia o Banco do Brasil, ali pela mesma época do tal empréstimo curioso à socialite Val Marchiori. É preciso esclarecer muitas coisas nessa história, particularmente por que o presidente do BB diz que queria falar com o empreiteiro da OAS, "mas só se estivesse num telefone fixo". Que segredos havia entre os dois?

As mensagens, por ora, não provam nada, mas levantam muitas lebres saltitantes em torno de altas figuras do PT, do homem-chave do governo Dilma Rousseff e de um executivo que presidiu o maior banco público e preside a maior empresa estatal do Brasil. Confortável não pode ser.

Já seria ruim em condições normais de temperatura e pressão, imaginem no meio de uma tempestade política, com ventos fortes levando a economia não se sabe para onde e com o ex-presidente Lula depondo, mês sim, mês não, na Polícia Federal. Aliás, não apenas depondo, mas depondo por intermináveis cinco horas! A PF tinha muitas perguntas a fazer...

Somando-se as duas pontas ?" as enormes dúvidas da polícia quanto à Operação Zelotes, que chega a Lula, e as mensagens em mãos da Procuradoria-Geral da República, que atingem Wagner ?" tem-se que o passado e o futuro do PT estão em xeque ou, pelo menos, na berlinda. Lula é o presidente da República do mensalão, do petrolão, da Zelotes. Wagner, o ministro forte do governo que tenta amenizar o tom beligerante dos governistas e reaproximar o PT da opinião pública. Lula é apontado como candidato do PT em 2018. Wagner fala e age como tal.

Como alardeiam os governistas e admitem os oposicionistas, o impeachment subiu no telhado e parece estar decolando para longe de Dilma e do Planalto, mas isso não resolve tudo. Talvez não seja exagero dizer que não resolve nada. O processo de impeachment, certamente, não é o único e nem mesmo o maior problema de Dilma, de Lula e do PT. Pior é ela ficar, não conseguir estancar a sangria da economia nos próximos três anos (uma eternidade...) e o partido não conseguir explicar, hoje, nas eleições municipais e em 2018, tanto melado e tanta gente lambuzada.
Herculano
08/01/2016 11:51
A MELHOR SÉRIE DO MOMENTO, por Nelson Motta, para o jornal O Globo

Que time de grandes ficcionistas criaria uma história melhor e mais cheia de emoção, surpresas e mistérios?

Janeiro é o terror dos cronistas (menos os de turismo), o país está em férias, todo mundo viajando, tudo fica adiado para depois do carnaval, nada acontece. Escrevi durante oito anos uma coluna diária no GLOBO e nunca reclamei de falta de assunto, mas o principal motivo para jogar a toalha foram tantos janeiros abrasadores atravessando desertos de notícias.

Este não seria menos modorrento, mas, com a volta do juiz Sérgio Moro às atividades, mais cinco procuradores especiais trabalhando nas investigações do núcleo político do petrolão, e fortes indicações da iminente prisão de eminentes parlamentares, a Lava-Jato volta a pleno vapor e garante que no Brasil raros janeiros terão tanto assunto. O público aguarda diariamente um novo capítulo do melhor reality show do momento.

Certamente, em um futuro próximo a Lava-Jato será transformada em uma série de televisão, com a realidade superando a ficção na sensacional história de uma operação policial que mudou um pais, comandada por um juiz justo e corajoso e uma brigada de jovens e bravos procuradores unidos a uma Polícia Federal honesta e eficiente, mas com seus traidores e corruptos, desvendando a trajetória de heróis e vilões, de chefões e delatores, de empresários poderosos e suas famílias, o drama de cada um, a trama de uma organização criminosa no coração do Estado, a teia de interesses que une políticos, partidos e corruptos profissionais para saquear um país e se eternizar no poder.

Que time de ficcionistas criaria uma história melhor e mais cheia de emoção, surpresas e mistérios?

Quando janeiro passar, a novela da crise seguirá com novas medidas para reanimar a economia. O mistério é como um governo que não tem dinheiro para pagar suas contas, suas dívidas crescentes e um colossal déficit público, e gasta mais do que arrecada, vai investir em crescimento. Só aumentando impostos, ou se endividando ainda mais, e a juros mais altos, depois de perder grau de investimento, ou até torrando reservas internacionais duramente conquistadas nos tempos da "velha matriz econômica". Para jogar tudo numa receita que não deu certo?

Enquanto isso, em Curitiba...
Herculano
08/01/2016 11:49
AS RAZÕES DA QUEBRADEIRA DOS ESTADOS, por Raquel Landim, para o jornal Folha de S. Paulo

Depois que os hospitais do Rio de Janeiro colapsaram por atraso no pagamento de médicos e enfermeiros, o desastre nas finanças estaduais entrou de vez no radar da opinião pública.

Ao contrário do rombo do Tesouro Nacional - que tem profundas implicações na economia, mas não é tão perceptível para o cidadão - a quebradeira dos Estados é sentida diretamente pelas pessoas.

Não é só o Rio de Janeiro que está com problemas financeiros. Pelo menos Rio Grande do Sul e Minas Gerais atrasaram pagamentos dos décimos terceiros salários dos servidores públicos. Em Minas, o governo não sabe como pagará os salários dos próximos meses.

Os governadores culpam a recessão, que reduziu a receita com o ICMS e outros impostos, e dívidas deixadas pelos governos anteriores, mas o problema é muito mais grave e estrutural.

No primeiro mandato, a presidente Dilma autorizou o aumento do limite de endividamento para os Estados, permitindo que eles captassem bilhões e bilhões com bancos e organismos internacionais, para custear obras de infraestrutura e saneamento.

Na época, Dilma disse que os Estados "abrirem espaço para investimento, ter finanças equilibradas e, ao mesmo tempo, serem capazes de investir, é uma conquista do Brasil".

A mudança quebrava uma regra de ouro da renegociação das dívidas dos Estados com a União no governo FHC, que impedia que os governadores tomassem mais dinheiro emprestado e contratassem novas despesas.

O ex-ministro Guido Mantega foi ainda mais longe e afirmou que os Estados contribuiriam para um círculo virtuoso. "Eles investem, o país cresce, aumenta a arrecadação e a situação fiscal melhora", disse.

A avaliação não poderia estar mais equivocada. A maioria dos Estados não utilizou os novos recursos para investir em infraestrutura, mas deslocou o dinheiro para bancar e até elevar sua já onerosa folha de pagamentos.

"Quando o crédito foi cortado, os Estados ficaram sem recursos para investimento e uma folha de pagamento alta para pagar. É o típico caso de dar corda para enforcado", disse à coluna Bernard Appy, um dos maiores especialistas em tributação do país e ex-secretário executivo do ministro da Fazenda na gestão do ex-ministro Antonio Palocci.

Também há outras razões para o caos, como aumentos salariais concedidos por antecessores que tem impacto para vários anos. Ou ainda o peso dos reajustes do salário mínimo em parcelas significativas das folhas de pagamento estaduais.

A solução que vem sendo encontrada pelos governadores é a mesma de sempre: ao invés de cortar gastos, aumentam tributos, que vão reduzir ainda mais a renda da população e os investimentos das empresas, agravando a recessão e gerando inflação.

É mais um erro de política econômica que vai custar caro ao país. Só que, dessa vez, o problema estará evidente nos doentes barrados na porta dos hospitais, nas famílias de servidores com salário atrasado que não pagam suas contas e etc, etc, etc
Herculano
08/01/2016 11:47
GUINADA, MAS PARA ONDE?, por Merval Pereira, para o jornal O Globo

O estupor com que as declarações de ontem da presidente Dilma foram recebidas pelos movimentos de esquerda e pelos blogueiros chapas-brancas não tem preço. A presidente que chegou para o café da manhã com jornalistas parecia outra pessoa: defendeu o equilíbrio fiscal, a inflação dentro da meta, a reforma da Previdência e uma série de pontos que são opostos ao que PT e o ex-presidente Lula pretendem. E negou que tenha, em algum momento, tratado de uma "guinada à esquerda" na economia.

Está ficando cada vez mais clara essa distância entre os dois. O que é surpreendente é que a presidente Dilma esteja defendendo pontos de vista corretos, mas fica a pergunta: Por que nunca fez isso? Por que passou todo o primeiro mandato fazendo o contrário? Por que colocou o país nessa situação, a troco de quê, se está convencida de que o equilíbrio fiscal é fundamental?

Pelo jeito fez uma experiência que deu errado, e agora tenta consertar retomando o rumo de uma política econômica que seus parceiros classificam de "neoliberal", a mesma que ela tanto criticou durante a campanha eleitoral. Antes tarde do que nunca, mas o problema vai ser ter apoio no Congresso.

O PT e as centrais sindicais vão recusar apoio à reforma da Previdência nos termos anunciados por Dilma, a fixação de uma idade mínima para a aposentadoria. Ontem mesmo João Pedro Stédile, do MST, já se levantou contra Dilma, prometendo manifestações pelo país se os direitos dos trabalhadores do campo forem afetados. Também Boulos, do movimento dos Sem Teto, ameaçou um levante popular contra o governo. E a CUT já havia anunciado que não aceitará mudanças na aposentadoria dos trabalhadores.

A presidente vai ter que buscar apoio no PMDB e na oposição, e não creio que tenha condições para refazer sua base partidária assim, de repente. No limite, ela teria que fazer um movimento brusco seguindo o conselho de Cid Gomes: sair do PT. Não creio que possa fazer isso. Mas quando Dilma fala que o governo não responde a um partido apenas, mas à sociedade, está dizendo que o que o PT exige não se coaduna com o que a sociedade pretende.

Um recado claro da presidente, que enfatizou que nunca discutiu com o PT uma "guinada à esquerda". Essas declarações foram feitas no dia seguinte a uma reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu mais crédito e menos juros para retomada rápida do crescimento econômico.

A presidente repetiu seu ministro Jaques Wagner, dizendo que não há coelho na cartola, que não se resolve com mágica a situação econômica, e o ex-presidente Lula deve ter entendido que já não tem condições de ditar as regras como antigamente. Os tempos mudaram, e nada mais exemplar dessa mudança do que as cinco horas em que Lula passou depondo na quarta-feira na Polícia Federal sobre a Operação Zelotes.

A presidente Dilma não parece preocupada com os arroubos de sua base social, mas em tentar fazer a coisa certa, finalmente. Mas vai ser muito difícil essa mudança de rumo, e não se vislumbra o que a fez ser tão assertiva quando era óbvio que as reações viriam de todos os lados que ainda a apoiam.

O dilema da presidente é que esse apoio, inclusive o de Lula, exige dela uma subserviência que ela parece não estar disposta a dar. E, diante do quadro de instabilidade política que a cerca, com o impeachment que, bem lembrou Lula, "ainda não está enterrado", é difícil entender a guinada de Dilma, um salto sem rede de proteção.

Ela acabará dando motivos ao PT para se afastar de seu governo, romper politicamente a pretexto de defender os "interesses do povo". Ir para o PDT, voltando às suas raízes brizolistas, conforme diversos sinais que surgiram nos últimos dias, não seria uma saída política brilhante, pois o brizolismo não é exatamente uma força política que possa sustentar um governo tão fragilizado quanto o de Dilma.

E a fixação de uma idade mínima é importante, sem dúvida, para a saúde financeira da própria Previdência e, por conseguinte, para o país, mas não é nem de longe um tema popular que dê respaldo político a um governante
Herculano
08/01/2016 11:43
POR MOTIVO DE FORÇA MAIOR, por Ruy Castro, apra o jornal Folha de S. Paulo

Há um ano, Marcelo Odebrecht pediu a um executivo da Petrobras dados para um "aide-mémoire" que estava escrevendo para Lula usar numa visita que faria à Argentina. O homem se empolgou e escreveu demais. Odebrecht o cortou: "Um terço de página apenas, ou o cara não lê".

Bom saber que Odebrecht escrevia "aide-mémoires" para Lula usar em seus pronunciamentos no exterior. Significa que, naquela época, Lula não precisava falar por conta própria, como no dia em que, em visita oficial à África, em 2003, chegou à Namíbia, olhou em volta e declarou: "Tão limpa que nem parece a África!" ?" ofendendo todos os países africanos pelos quais passara.

O incrível é constatar como Lula é tido em baixa conta justamente pelo homem que, então, vivia contratando-o para dar palestras nos vários continentes. Não eram palestras comuns, para plateias indiferentes, mas "lectures" dirigidas à nata política, social e econômica de cada país ?" gente sem tempo a perder e ansiosa para ouvir os ensinamentos de um governante bem sucedido. Eram palestras tão importantes que Odebrecht pagou a Lula, em um ano, R$ 4 milhões por elas ?" R$ 400 mil cada.

Uma palestra desse porte dura duas horas. Como falar duas horas sobre qualquer assunto sem dominá-lo? E como fazer isso sem ter lido balanços, relatórios, pareceres e análises, ou mesmo resumos preparados por assessores? E será possível guardar de cor todos os dados? Não, o palestrante terá sempre de se valer de papéis à sua frente. Mas, segundo Marcelo Odebrecht, textos de mais de um terço de página, "o cara não lê".

Um dia, alguém terá acesso a um vídeo, áudio ou transcrição de uma palestra de Lula paga por Odebrecht ?" ninguém viu nada até hoje. Só então se descobrirá o insuperável palestrante que ele era e, hoje, por motivo de força maior, deixou de ser.
Miguel José Teixeira
08/01/2016 11:28
Senhores,

Valeu a lembrança, Vlad! A contradição é a principal característica PeTralha. Vejam esta outra:

O ministro Jaques Wagner (PT-BA), vulgo "galego", foi pedir conselhos para o (pasmem) Delfim Netto (o pior dos ministros do Regime Militar). Não é uma tremenda desfaçatez para quem se vangloria de ter combatido a ditadura?

Bom. . . pelo menos, consta que ele ouviu uma lição do novo companheiro: "encha a cartola com melado que os coelhos aparecerão. . ."
vlad
08/01/2016 11:13
"A CPMF é uma extorsão, oficial, um roubo. Uma usurpação dos direitos do trabalhador."
***
Lula, em 1999
Miguel José Teixeira
08/01/2016 09:26
Herculano e Senhores,

O PDT está se desmilinguindo. o primeiro a deixar a sigla foi o corretíssimo Senador Pedro Taques, hoje governador do Mato Grosso, que filiou-se ao PSDB.

Agora, os dois baluartes do Distrito Federal: Cristóvam Buarque e Antonio Reguffe.

Vale dois registros: O Senador Reguffe recusou todas as verbas de gabinete, legais, porém imorais.

Já o Engenheiro Cristóvam Buarque, aposentou-se como professor da UnB e abriu mão do seu polpudo salário de Senador. . .
Herculano
08/01/2016 07:56
QUEM É MACRI?, por Vlady Oliver

Alguém aqui já se fez essa pergunta que está no título? De onde veio? O que come no almoço? A verdade é que o novo presidente da Argentina está fazendo barba, cabelo e bigode do socialismo por lá. E sabem qual foi o primeiro alvo do desmonte? Justamente a "mídia", aparelhada até a medula e submetida aos "controles sociais" impostos pela bruxa portenha e seus asseclas vigaristas com sotaque bolivariano.

Aqui, sob certa ótica, a gigantesca tevê platinada foi um entrave para as pretensões dessa gente. Difícil desmontar tamanho empreendimento sem dar na vista. Outra barreira foi a língua. A esmagadora maioria dos imbecis no poder relincha em espanhol. Não consegue sequer balbuciar alguma palavra de ordem em português para ajustar a vigarice com os colegas brasileirinhos.

O jornalismo brasileiro não vê nem quer ver, a revolução que avança rapidamente na vizinha Argentina. É uma antecipação do que deve acontecer aqui mesmo, com o atraso de praxe. Não enxergar o desmoronamento do "socialismo do século 21? onde quer que tenha sido tentado é a pauta pusilânime da "imprensa" que não imprensa ninguém e se vê agora imprensada pela verdade que mostra os dentes lá fora.

Por aqui, as verdadeiras lideranças políticas estão SOTERRADAS pelo entulho dessa canalhada que odeia que usemos jargões do regime militar para designar suas atitudes. Mas é o que eles são: um bando de "otoridades autoritárias" e vagabundas.

O país tirou férias de si mesmo, mas vai cair em breve na dura realidade. Os "vasos irrigantes", uma teia de comunicação formada por comunistas bolivarianos de toda a latrino américa que providenciava o dinheiro para a vigarice, secaram diante das ameaças de uma Lava Jato.O motor dessa vigarice ainda roda por inércia, mas suas engrenagens estão todas sob suspeita.

Eu diria a essa oposiçãozinha besta e acomodada que nós temos que é melhor render-se à vontade que faz história e mexer seu traseiro. Do contrário, tal como na Argentina, Venezuela e imediações, a goma apertada até o seu limite vazará pelos vãos dos dedos. Aí será tarde para entender que o que precisa ser enfrentado não pode ser escondido.

Sabe por que você não sabe direito quem é Macri? Porque a imprensa aparelhada está ESCONDENDO DE VOCÊ. Simples assim. Está esperando o quê para aderir à revolução que desejamos por aqui? Comece pela falência desses órgãos. O corpo todo agradece por sairmos dessa UTI moral em que nos encontramos. Chega de vigarice.
Herculano
08/01/2016 07:50
MANCHETE DE CAPA DO JORNAL FOLHA DE S. PAULO. JANOT VÊ INDÍCIOS DE REPASSE DE PROPINA A PT E PMDB EM FUNDOS DE PENSÃO

Texto de Graciliano Rocha. Mensagens apreendidas no celular do empreiteiro e ex-presidente da OAS Léo Pinheiro acenderam sinal de alerta na Operação Lava Jato sobre indícios de reprodução do esquema de corrupção das fornecedoras da Petrobras em fundos de pensão e no FGTS, com pagamento de propina ao PT e PMDB.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República, as mensagens indicam que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o tesoureiro afastado do PT, João Vaccari Neto, cobraram "vantagens indevidas" por operações de capitalização das empresas do grupo OAS.

O foco das suspeitas são emissões de debêntures (títulos de dívida) que tiveram adesão de bancos estatais, fundos de pensão e o FI-FGTS (Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Empresas do grupo emitiram quase R$ 3 bilhões em títulos desde 2010.

"Pelo que se pode inferir das mensagens, há aquisição de debêntures emitidas pelas empresas, que são adquiridas ou por bancos ?"Caixa Econômica Federal, por meio do FI-FGTS, ou BNDES ?"ou por fundos de pensão onde há ingerência política", escreveu o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nos autos da Operação Catilinárias, que é uma espécie de desdobramento da Lava Jato.

"Tudo mediante pagamento de vantagem indevida aos responsáveis por indicações políticas, inclusive doações oficiais", concluiu.

Pinheiro foi preso em 2014 e condenado a 16 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e integrar organização criminosa. A OAS está em recuperação judicial.

VACCARI E AMIGO JW

Em abril de 2013, segundo a Procuradoria, Pinheiro informou a um dirigente da empresa que havia recebido uma ligação de Carlos Augusto Borges, então diretor do Funcef (fundo de pensão da Caixa), dizendo-se preocupado com um aporte para a empresa.

Segundo Borges, indicado pelo PT, o dinheiro do Funcef não saía por oposição dentro do próprio banco.

Pinheiro disse que no mesmo dia recebeu uma ligação de Vaccari para marcar encontro pessoal.

Na interpretação da PGR, o então tesoureiro do PT, "já mencionado em outros esquemas envolvendo desvios de fundos de pensão", queria receber "parte da propina" pela operação.

Na mesma mensagem que cita o impasse, o empreiteiro cita "o nosso amigo JW" ?"que seria o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner. Mas não há detalhamento se o ministro foi procurado.

A abertura de um novo front na Lava Jato da suposta corrupção na captação de recursos no mercado de capitais é alimentada também por citações de Pinheiro à Previ e ao Banco do Brasil.

Outras mensagens, de 2012, fazem menção a uma pessoa identificada como RF. Para a investigação, trata-se de Ricardo Flores, presidente da Previ (fundo de pensão do BB), também ligado ao PT.

Na época, Flores e Bendine travavam disputa em torno dos investimentos do fundo. A Previ era sócia da OAS na Invepar e o lançamento de ações da empresa estava sendo tratado com o BB.

CUNHA

No caso de Cunha, a Procuradoria diz ter indício de que ele teria cobrado a OAS por intermediar uma operação de venda de R$ 250 milhões em debêntures para o Fundo de Investimento do FGTS.

Em diálogo no dia 9 de dezembro de 2012, Pinheiro informou a Cunha, por meio do aplicativo Whatsapp, que a OAS ainda não havia recebido R$ 250 milhões da venda de debêntures da Caixa e que o dinheiro só estaria liberado em fevereiro de 2013.

Um aliado de Cunha, Fábio Cleto, era o responsável no banco por realizar esse tipo de operação.

Em 15 de março de 2013, Pinheiro envia mensagem para Alexandre Tourinho, diretor financeiro da OAS, questionando se os R$ 250 milhões já haviam sido liberados. "Oi Alexandre, nós já recebemos aquela debenture ($250MM)? O nosso EC tá me cobrando. Abs. Leo". Para a Procuradoria, EC é Eduardo Cunha.
Herculano
08/01/2016 07:44
ENSINO PRECÁRIO. ESTUDANTES DESINTERESSADOS. AUTORIDADES OMISSAS. OAB CHANCELA SO 10% DOS CURSOS DE DIREITO DO PAÍS

Conteúdo Radar On Line, de Veja. Texto de Severino Motta ? -

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) vai divulgar na semana que vem uma lista com 139 cursos de Direito que receberam seu selo de qualidade.

O número representa somente 10% dos cerca de 1 300 cursos de Direito no país.

Em 2011, na última vez que divulgou a lista, somente 89 cursos receberam o selo de qualidade.
Herculano
08/01/2016 07:35
ISTO É SO PARA QUEM TEM VERGONHA NA CARA. O SENADOR CRISTOVAM BUARQUE, EX-PT, DEVE DEIXAR O PDT AP?"S A CANDIDATURA DE CIRO GOMES

Conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou nesta terça-feira, 5, que a atuação do presidente do partido, Carlos Lupi, em promover a candidatura presidencial do ex-ministro e recém-filiado à legenda Ciro Gomes sem realizar prévias é uma "gota d'água" para ele deixar o partido. O parlamentar disse que ainda não tomou uma decisão sobre quando e para qual partido deve migrar.








O outro senador do PDT-DF, Antônio Reguffe, também decidiu abandonar o partido, até porque sua pregação de combate a corrupção tem pouco a ver com uma agremiação presidida por Carlos Lupi, ex-ministro "faxinado" pela presidente Dilma Rousseff, que chefia um dos governos mais corruptos da História.

Questionado se deve ir para o PPS, partido do seu "velho amigo" Roberto Freire (SP), para se candidatar ao Palácio do Planalto em 2018, preferiu deixar seu futuro em aberto. "Pode ser prematuro dizer que não vou (para o partido)", disse Cristovam, ao fazer uma analogia: "Me parece a história de um cara não vai bem no casamento e pergunta o nome da futura mulher, eu duvido que ele diga".

No ano passado, os irmãos Ciro e Cid Gomes deixaram o PROS e se filiaram ao PDT. Desde então, Ciro tem criticado com veemência o PMDB do vice-presidente Michel Temer e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e dito ser contra o impeachment da petista, embora faça críticas à atual gestão, por considerá-la "indefensável". A cúpula do PDT tem preferido uma eventual candidatura de Ciro ao Planalto em 2018, de olho em atrair mais votos para a formação de uma maior bancada de deputados.

Ex-governador do Distrito Federal e ex-ministro da Educação de Lula pelo PT, Cristovam disse que o descontentamento com Lupi vem desde a eleição de 2006, quando se candidatou a presidente pelo PDT. Segundo ele, o presidente do partido criticava-o por não "bater" em Lula, então candidato à reeleição, durante a disputa presidencial. O senador resistiu ao avaliar que, com pouco tempo de propaganda na televisão, seria melhor usá-lo apresentando propostas. "Eu tinha só dois minutos, como vou perder meu tempo para criticar?", questionou.

O senador pelo PDT disse que, logo após a eleição, Lupi aceitou um ministério no governo reeleito de Lula para o partido - que, em sua avaliação, caminhou para ser um "apêndice" do PT. Para Cristovam, embora reconheça o valor do presidente do partido em manter o PDT mesmo após a morte de seu fundador, o ex-governador Leonel Brizola, em 2004, esse processo de "absorção" do partido está aniquilando a legenda.

"O partido não está cumprindo o desafio de ter uma proposta alternativa, que o PSDB não está propondo", afirmou. Cético, Cristovam disse não ver sinais de melhora na política e na economia para 2016 e citou o fato de que a troca no Ministério da Fazenda com a chegada de Nelson Barbosa não tem o condão de recuperar a credibilidade que o País precisa.

O pedetista criticou ainda a postura de Lupi de defender a expulsão dos integrantes do partido que votarem a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso. Mesmo ressaltando que ainda não tomou uma decisão sobre como vai votar, ele disse que ficará ao lado dos que se insurgirem contra a posição da cúpula do partido.
Herculano
08/01/2016 07:32
DEPUTADOS: SO 3% FORAM A TODAS SESSÕES

Apenas 19 deputados federais participaram de todas as 125 sessões deliberativas realizadas pela Câmara em 2015. O número representa pífios 3,7% dos 513 parlamentares da Casa. A maior parte de suas excelências dá um jeito de se justificar e não tem nenhum centavo cortado do salário. Quem mais se ausentou, nem se deu o trabalho de dar explicação, foi o deputado Guilherme Mussi (PP-SP): 30 faltas.

dono de serviço

Wladimir Costa (SD-PA) e Paulo Maluf (PP-SP) têm, respectivamente, 105 e 74 ausências entre justificadas e não justificadas.

Falta abonada

Nem o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem 100% de presença. Teve uma falta, que foi dada como justificada pela Casa.

Na nossa conta

Cada deputado custa até R$ 1,8 milhão por ano, contando benesses como auxílio moradia, cota parlamentar, verba de gabinete, carro, etc.

Palhaço assíduo

Constantemente ridicularizado, Tiririca (SP), puxador de votos no PR, é um dos 19 deputados presentes em todas as sessões da Câmara.

CONGRESSO CRIA 37 LEIS DE COMPLETA RELEVÂNCIA

A reclamação sobre o excesso de burocracia no Brasil se explica pelo tempo perdido pelos governantes com leis sem qualquer relevância ou aplicação prática para a população. Das 163 leis criadas em 2015, 37 se resumem a dar nomes a estradas e pontes ou instituem datas comemorativas como o Dia Nacional da Poesia e o Dia Nacional do Milho. Antes de entrarem em vigor, todas foram analisadas e votadas na Câmara e no Senado, além de sanção da presidente da República

Capital dos Cosméticos

Datada de 29 de dezembro, a Lei 13.232 confere ao município de Nova Iguaçu (RJ) o título de Capital Nacional dos Cosméticos.

Nome aos bois

Do total de leis irrelevantes criadas no ano passado, cinco concedem nomes pomposos a rodovias, pontes, hospitais e aeroportos.

Heróis da Pátria


Três leis criadas inscrevem políticos no "Livro dos Heróis da Pátria" e uma declara o Patrono do Material Bélico da Aeronáutica.

Pé no acelerador

O presidente da CPI dos Fundos de Pensão, Efraim Filho (DEM-PB), já avisou: "sabemos quem perdeu: os aposentados. Vamos pra cima de quem lucrou em detrimento deles". Efraim prometeu um mês de fevereiro de altíssima velocidade nas investigações da comissão.

Divergência aberta

Foi aberta a primeira divergência do ano entre Eduardo Cunha e Michel Temer. O vice pediu pacificação em torno da recondução de Leonardo Picciani a líder da bancada peemedebista. Cunha é contra.

Nome da vez

O deputado Newton Cardoso Jr. (MG) é o atual queridinho dos rebelados peemedebistas para assumir a liderança da bancada na Câmara. Insurgentes querem derrubar Picciani (RJ) em definitivo.

Terceiro turno?

"Precisamos acabar com esse terceiro turno, porque a economia está derretendo", afirma o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) sobre a crise política, que arrastou a economia brasileira para a lama.

Retórica inútil

A oposição não poupou críticas ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), pelo atraso no pagamento dos salários de servidores. O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) foi taxativo e disse que agora o PT entendeu: "retórica não resolve os problemas".

Hora errada

Dirigentes do PT têm recebido uma enxurrada de reclamações dos prefeitos da sigla contra a agenda do Planalto para 2016. Condenam a ressurreição da CPMF e a reforma da Previdência em ano eleitoral.

Medo de perder

De férias, o garotão Leonardo Picciani (RJ) pediu ao governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, o 'envio' de dois secretários à Câmara, dia 3 de fevereiro, para ajudá-lo na luta para manter a liderança do PMDB

Corpo mole

Médicos contratados do hospital Dom Hélder Câmara (PE) acusam o governador Paulo Câmara (PSB) de fazer corpo mole para resolver o problema de atraso nos salários. Estão há três meses sem receber.

Pensando bem...

... se desprezar o tamanho da crise foi "o maior erro" de Dilma, o do brasileiro foi superestimar a presidente.
Herculano
08/01/2016 07:16
É OU NÃO É UMA ORGANIZAÇÃO?

Estão nas capas de hoje

Jornal O Estado de S. Paulo: Janot prepara novos indiciamentos e Jaques Wagner, o Chefe da Casa Civil da presidente Dilma Vana Rousseff

Jornal Folha de S. Paulo: Janot suspeita de rede de propinas nos Fundos de Pensão [ quase todos administrados por petistas, sindicalistas]
Herculano
08/01/2016 07:09
NEM PACOTINHO, NEM PACOTÃO, por Renato Andrade, para o jornal Folha de S. Paulo

O Planalto resolveu adotar uma postura mais cautelosa em relação às medidas que a equipe do ministro Nelson Barbosa discute para fazer o país sair do fundo do poço. E isso não é uma má ideia.

Administrar expectativas é uma tarefa fundamental para o bom andamento da política econômica.

Veja o caso da inflação. Se o Banco Central não consegue fazer com que as pessoas acreditem que os preços estarão em patamar adequado no futuro, o efeito das ações tomadas no curto prazo para atingir esse objetivo acaba tendo pouco efeito e os indicadores seguem sua escalada.

Diante da baixíssima taxa de credibilidade que ainda tem na praça, o governo Dilma Rousseff parece ter entendido que é preciso avisar, de antemão, que desta vez não vai ter pacote, pacotinho ou pacotão.

As medidas terão figurino mais austero, em consonância com os tempos magros que vivemos por aqui. O lema é baixar a bola agora para evitar desilusões futuras.

Como resumiu o ministro Jaques Wagner, o país não está mais em condições de oferecer pacotes bombásticos ou tirar coelhos da cartola, apesar de muita gente no PT ainda acreditar que boas intenções são suficientes para gerar dinheiro no caixa.

Vale lembrar que delírio não é uma exclusividade petista. Alguns segmentos da iniciativa privada ainda sonham com uma esticada na festa do dinheiro público bom, barato e direcionado ao cofre dos amigos.

Apesar do surto de sensatez, a pauta de medidas que a presidente pretende tocar ao longo dos próximos meses conta com dois itens que, por si só, garantem muita encrenca.

O mais simples é nada menos do que o renascimento da CPMF, o odiado imposto do cheque. Mas a bomba mesmo é a reforma da Previdência, tema mais impopular do que a própria presidente petista, como mostrou recente pesquisa da CUT.

Não teremos pacotão até o Carnaval, mas o barulho está garantido.

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