04/07/2016
ILHOTA EM CHAMAS
Primeiro foi o prefeito Daniel Christian Bosi, PSD, que desistiu de concorrer à reeleição. Agora é o vereador Gilberto de Souza, PP, o braço direito de Daniel na Câmara que pediu o boné e desistiu de ser vereador (ilustração acima), faltando ainda seis meses para cumprir o mandato. A renúncia foi lacônica, sem qualquer explicação no documento que protocolou ao presidente Almir Aníbal de Souza, PMDB. E o porquê disso? Gilberto pressentiu que os seus atos em favor das chicanas para evitar o processo de cassação de Daniel na Câmara poderia lhe render resultados que o colocasse os seus direitos políticos na geladeira por oito anos. Então preferiu não dar esta chance à oposição. A renúncia é a princípio, uma borracha naquilo que politicamente poderia ser responsabilizado.
VISLUMBRA OU DESLUMBRA? I
Circula mais uma entrevista gravada e sem edição do pré-candidato do PSD de Gaspar, o vereador Marcelo de Souza Brick. Outra vez, e de propósito, ele esqueceu de esclarecer que está aliado ao Partido Comunista e que sempre (desde o ano 2000) apoiou aqui o PT. Também esqueceu de informar ao distinto público, que a aliança que fez com o PSB para ser candidato, na verdade é um jogo que dividiu o seu próprio PSD, quando Marcelo era o presidente do diretório gasparense, quando tinha por obrigação o de fazê-lo crescer e não de diminuí-lo para servir a interesses de terceiros. Giovânio Borges, presidente da Câmara e colocado lá pelo acordo de submissão que fez com o PT, foi eleito e estava no PSD de Marcelo, até menos de dois meses atrás. Giovânio é o vice de Marcelo.
VISLUMBRA OU DESLUMBRA? II
Assim como alinhavei neste espaço aqui na terça-feira passada sobre igual entrevista com outro pré-candidato, Kleber Edson Wan Dall, PMDB, Marcelo não sabe exatamente qual a razão pela qual quer ser prefeito de Gaspar. Ele não consegue apontar os erros da administração petista de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa, nem como fará diferente se for eleito. E por um único motivo: não pode investir contra os petistas com quem sempre possuiu acordos para acomodar parte dos seus; porque foi eleito presidente da Câmara num acordo com o PT de Zuchi, Amarildo, Dalsochio e Lovídio; porque sonha com o voto útil petista se a candidatura do PT der água e o PT o tem também como uma via útil. Por tudo isso, não demostra ter planos para mudar de verdade ou para serem debatidos com a comunidade durante a campanha, como já deixou claro em duas entrevistas com perguntas e respostas semelhantes. Está apenas atrás do título de prefeito.
VISLUMBRA OU DESLUMBRA? III
Na segunda entrevista, Marcelo vendeu mais uma vez duas fantasias. A primeira delas é o tal planejamento para 30 anos para Gaspar para quem, se eleito, só vai governar por quatro anos, tempo no qual precisará dar soluções e criar uma marca de governo. Marcelo não mostra este plano, nem o detalha e nem dá pistas de como vai obrigar outros administradores que irão sucede-lo a continuar a executar as suas ideias. A segunda, é uma armadilha que só serve a analfabetos, ignorantes e desinformados: é a razão pela qual ele precisa ser eleito. Só com Marcelo na prefeitura, os gasparenses teriam vantagens com as portas abertas com o governo Raimundo Colombo, que é do mesmo partido de Marcelo, o PSD.
VISLUMBRA OU DESLUMBRA? IV
A análise nem precisaria ir mais adiante para mostrar como o político falseia perante o seu eleitor em tempo de campanha, na maior cara de pau. Este discurso é o mesmo do PT de Pedro Celso Zuchi, Décio Neri de Lima, Mariluci Deschamps Rosa, Doraci Vans, Ana Paula Lima, Antônio Carlos Dalsochio, José Amarildo Rampelotti e Lovídio Carlos Bertoldi, este enfronhado na coordenação das campanhas petistas. Os gasparenses deveriam elegê-los porque como petistas, tinham as portas e cofres abertos com Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Vana Rousseff e todos os ministérios em Brasília. A falta contínua de verbas federais, mesmo em épocas melhores da economia brasileira e as obras paradas por aqui, desmentem esta enganação, a tal ponto que Décio no domingo invocou São Tomé, pois nem ele mesmo acreditava que a ponte do Vale pude chegar onde chegou. Ora, se Marcelo fosse sério neste assunto, como vereador e presidente da Câmara teria, por sua Gaspar, e principalmente por sua carreira política, feito este elo durante o seu mandato com o governo do estado, com a secretaria de Desenvolvimento Regional e com os deputados da sua base como Jean Jackson Kuhlmann e Ismael dos Santos. Colombo, quase não veio por aqui, e quando veio foi para atender pedidos do PT e da família Lima. Nem mais, nem menos. E para piorar, o gestor da Agência de Desenvolvimento Regional, Cássio Quadros, PSD, sempre foi um carrasco de Gaspar na área da Saúde, Educação (faltou até papel higiênico no Honório Miranda) e Mobilidade Urbana (Anel de Contorno cuja verba se desviam para Blumenau onde há mais votos, liderança e Kuhlmann quer ser mais uma vez prefeito).
VISLUMBRA OU DESLUMBRA? V
Esta insistência que Marcelo possui em propagar ter um currículo com alta capacidade administrativa, de que veio da iniciativa privada, desmancha-se por comprovação e principalmente quando ele cita uma viagem turismo de uma semana para a alemã Munique. Esta parte ele destaca como a sua melhor experiência para administrar uma cidade. E perguntado se o que viu lá se aplica a Gaspar, escorrega na maionese, pois admite que os políticos de lá são bem diferentes dos daqui na aplicação dos recursos e na exigência das promessas, transparência, ética e resultados. Marcelo sabe que jamais poderia se candidatar por lá, com o que faz por aqui sem ter se preparado adequadamente na proteção do político e que preferiu os atalhos. São dois mundos? São. Mas quem os quer comparar, para levar vantagem na propaganda política é o próprio Marcelo. Quem mesmo o orienta neste assunto?
VISLUMBRA OU DESLUMBRA? VI
A primeira coisa que Marcelo deve fazer é conhecer a diferença entre vislumbrar e deslumbrar (que replico abaixo a partir do dicionário) para usá-las adequadamente nas próximas entrevistas e discursos. Posto isto, deveria entender que a duplicação da BR 470 não é uma solução viária para Gaspar, mas sim o que ele acertadamente próprio defende na entrevista que é a integração interbairros. Entretanto, Marcelo como vereador não lutou por isso. Não ez bandeira. Não tratou como uma causa. Não criou identificação. Como não lutou pelo Anel Viário para não enfrentar Kuhlmann, Cassio, Kleinubing, Blumenau e Colombo. Como vereador de Gaspar, Marcelo deixou este barco passar e ser pego por outra liderança – que agora o faz sombra - perante a comunidade. Deixou-a cobrar o governo de Raimundo Colombo, que ainda faz de tudo para boicotar este projeto em favor dos gasparenses. Na saúde, todavia, Marcelo acerta quando diz que vai focar no atendimento nos postos, e não pensa – por enquanto - continuar na intervenção ou na municipalização do Hospital. Marcelo acerta, quando diz que a Ditran não funciona e não promove soluções, pois a sua gestão é feita por curiosos (professor de autoescola, um amigo do PT que prefere a garoa à chuva). Marcelo quer um engenheiro de tráfego, gente que entende, uma autoridade. Mas, para quem diz que possui um plano de 30 anos de governo, estes posicionamentos são poucos diante dos muitos problemas criados pelo PT, e que Marcelo não combateu apesar de ter sido o vereador mais votado. Finalmente, Marcelo deve dizer qual o papel do Partido Comunista que sempre foi contra a iniciativa privada, a liberdade de expressão, fiel escudeiro do PT e aqui de Pedro Celso Zuchi, Antonio Carlos Dalsochio, José Amarildo Rampelotti, Doraci Vanz, Mariluci Deschamps Rosa, Lovídio Carlos Bertoldi...
VISLUMBRA OU DESLUMBRA? VII
E para quem pensa que estou severo e escolhendo um lado, na semana passada, quando Marcelo deu a entrevista, o que fizeram ele e seu vice Giovânio, exatamente o presidente da Câmara? Foram os únicos vereadores que faltaram à audiência pública em que se discutiu o Parcelamento do Solo da revisão do Plano Diretor, que se pagou uma baba para a Iguatemi e não teve utilidade até agora. Então quem é que persegue Marcelo e o Giovânio? Digo-lhes claramente: a preguiça, a alienação, a falta de ideia e noção do óbvio, o comportamento ambíguo, e principalmente a falta de ação e intervenção para liderar processos visando a solução dos problemas de Gaspar. Marcelo e Giovânio querem ser prefeito e vice de Gaspar, respectivamente, mas não querem ficar expostos naquilo que se omitem, não querem ser exigidos, não querem trabalhar. Então...
SIGNIFICADO DE VISLUMBRAR
v.t.d. e v.i. Propagar uma luz fraca em: o isqueiro vislumbrava mal o cômodo; antigamente as velas vislumbravam as casas.
v.i. P.ext. Despontar; surgir aos poucos; começar a aparecer: o anoitecer vislumbrava; o amor já vislumbrava.
v.t.d. Entrever; enxergar parcialmente; não conseguir distinguir com clareza aquilo que se vê: a luz da lua vislumbrava o caminho.
Figurado. Entender com clareza, após uma análise exaustiva: depois de muita análise, vislumbram a solução daquela equação.
SIGNIFICADO DE DESLUMBRAR
v.t.d. e v.i. Fazer com que os olhos e/ou a visão fiquem embaciados pelo excesso de luz (brilho); provocar ofuscamento nos olhos e/ou na visão; ofuscar: a luz do poste, excessivamente clara, deslumbravam (os pedestres).
P.ext. Causar certo tipo de alteração/perturbação nos olhos e/ou na visão: o aumento da sua temperatura, deslumbrava(-a).
v.t.d. v.i. e v.pron. Figurado. Ficar repleto de admiração (por alguma coisa que se destaca pelo excesso de boas qualidades); ficar fascinado por; seduzir-se: seu conhecimento deslumbra (o professor); deslumbrou-se com a inteligência do professor.
v.t.d. Figurado. Desorientar o espírito: a fama repentina deslumbrava-a.
(Etm. do espanhol: deslumbrar/ do latim: lumens.inis).
REGISTRO
Pedro da Silva, como presidente da Sinditran, foi a Criciúma falar com a deputada Federal Giovânia de Sá, PSDB. Junto com ele, outros representantes sindicais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Ela é relatora na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara do PL 447/2015. Este PL altera o inciso II do art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e inclui os Agentes das Autoridades de Trânsito nas atividades periculosas.
A Festa de São Pedro foi um sucesso nunca feito antes. Foi o melhor presente da comunidade católica – e não católica - para o novo pároco, Frei Paulo Moura.
A festa conseguiu congregar a cidade. A exemplo do Stammtisch, do Rodeio e outros eventos que se tornaram referência por aqui. É algo popular. A cidade se encontra sem os embates políticos partidários ou familiares. É uma evolução e tanto.
Em tempo: a Festa de São Pedro é a mais generosa e antiga de Gaspar com poder regional. E agora, remoçada.
Os vereadores de Gaspar vão entrar em férias. Quem foi mesmo o relator do Projeto de Lei que poderia ter acabado com esta mamata que não é possível aos que com os pesados impostos pagam os salários dos vereadores?
Então. O vereador reclama da sorte que teve em favor da população ou da ação intencional a favor dos vereadores e que é sempre relembrada, pois apostava na memória curta do eleitor (e jornalistas)?
E durante as férias, o vereador Antônio Carlos Dalsochio, PT, entrará em licença até o dia dois de agosto. Então o suplente Luiz Álvaro Otoquir, o Juca da Kalarrari continua mais um mês, com a volta de Daniel Fernandes dos Reis.
Engana trouxa. A Câmara fez sumir durante meses do seu site e desafiando a Justiça, as Resoluções da Mesa Diretora. Retornou na semana passada numa solução mandraque, que anunciou sob censura transversa à esta coluna. “Apareceu” em “proposições”. A “mágica” não resiste à uma inspeção para provar que foi um arranjado de última hora.
Ontem quem procurou em “Proposição”, as tais Resoluções da Mesa Diretora, já as encontrou com novos disfarces. Ao invés de estarem separadas em abas como ressurgiram e como se apresentava na semana passada os Requerimentos, as Indicações e as Resoluções, tudo foi embolado.
E por que? Exatamente, para dificultar uma eventual perícia eletrônica sobre o sumiço e a volta. Outra. Ontem as tais Resoluções não estavam atualizadas com a pauta divulgada para a sessão de hoje, por exemplo. Aprendizes.
O PT não teve estrela para trazer nesta festa de São Pedro. Triste. Estiveram por aqui, o deputado Aldo Schneider, PMDB, o secretário de Saúde, João Paulo Kleinubing, o deputado estadual Jean Jackson Kuhlmann, ambos do PSD e o senador Dalírio Beber, PSDB.
Deboche. O deputado Federal que é o dono do PT de Gaspar, Décio Neri de Lima escreveu na sua página do facebook no domingo. “É hoje! Hoje é dia de São Tomé, faça igual ele! Venha ver para crer a colocação de quatro longarinas na ponte de Gaspar!”
Como se vê, nem ele acreditava nisso, depois de cinco anos de enrolação, assinatura de papelinhos, discursos, entrevistas anunciando o que não se concretizava. Tanto que como São Tomé teve que ir lá ver para crer. Incrível. E ainda se vangloria.
Mas em se tratando de PT, tudo é possível. Na verdade, Décio tentou fazer do limão, uma limonada. Chamou o povo que estava na Festa de São Pedro para ver a sua obra eleitoreira e se livrar do naufrágio em que se meteu o seu partido em todo o Brasil.
O que o deputado marqueteiro não explicou, mas tem gente especializada em órgãos de fiscalização tentando entender, como uma obra licitada há quase cinco anos por R$42,7 milhões, conseguiu ficar pronta com R$30 milhões, segundo os anúncios oficiais e estampados na imprensa de liberação de recursos federais.
Mas, a RBS de Blumenau, a que não pergunta, a que não vive Gaspar, no Jornal do Almoço de ontem, noticiou que o governo Federal colocou na ponte mais de R$37 milhões contra R$5 milhões da prefeitura. Então, a prefeitura precisa mostrar agora como vieram esses R$37 milhões de Brasília.
Esta obra já nasceu torta na sua própria licitação que o PMDB e PSD contestaram na época. E a falta de transparência dos governos petista municipal e Federal, sempre alimentou as dúvidas.
Na licitação, por exemplo, o PT mentiu ou, no mínimo tentou armar uma esperteza e se deu mal. Disse que se a União desse R$19,5 milhões, a prefeitura daria a contrapartida de R$22 milhões. Os R$19,5 milhões vieram de Brasília.
O que faltou mesmo foi a contrapartida municipal, que o PT, Pedro Celso Zuchi e Décio, de caso pensado, tentaram transferir tudo ou parte, novamente para o governo Federal. Daí o rolo e o atraso. Nem mais nem menos. Acorda, Gaspar!
Décio Lima que já foi prefeito de Blumenau, mas lá não teve mais chances de governá-la nem com a mulher, a deputada Ana Paula Lima. Agora, até o seu genro, Jefferson Forest, vereador, também desistiu. Por isso, Décio tenta se concentrar naquilo que sobrou: Gaspar. Ou seja: evoluiu para a periferia!
Décio mudou o título eleitoral para Itajaí, sua terra Natal. Entretanto, já avalia em desistir para não somar mais outra derrota no seu currículo na busca da prefeitura de lá. Não custa lembrar que em Brusque, o PT de Décio Lima foi cassado no mandado de Paulo Roberto Eccel, ex-assessor de Pedro Celso Zuchi, aqui no governo 2000/2004.
E para quando o prefeito Pedro Celso Zuchi prometeu entregar a ponte? Como junho já se foi e não cumpriu como tantos outros prazos, agora ele cravou: setembro.
Setembro? Isso mesmo e às vésperas das eleições. E por que? Para pedir votos e tentar desvincular o partido manchado nacionalmente do de Gaspar, a favor do secretário de Obras, o candidato do PT, Lovídio Carlos Bertoldi.
E por que Décio Neri de Lima resolveu tirar uma casquinha, dar uma de marqueteiro e fazer das longarinas uma atração de domingo dos gasparenses. Por que ele sabe que o PT estará em setembro fora do governo em Brasília.
E assim, a “inauguração” da ponte do Vale, neste vale tudo de políticos e campanha, poderá ter muitos outros pais e padrinhos que estiveram no governo do PT e estão no governo de Michel Temer, PMDB, que liberaram as verbas. Décio, está salvando a carniça para Zuchi, Lovídio e o PT em algo essencial para os gasparenses e moradores do Médio Vale. Nada mais.
Aliás, no final de semana, o PT trabalhou na internet para criar pegadinhas, intervenções e factoides, inclusive contra esta coluna. Uma especialidade no vale tudo pelo poder. É por isso, que estão tão expostos nacionalmente. Outra. Estranho que Blumenau, Itajaí e Brusque mais desenvolvidas rejeitaram o PT e da mesma origem. Já Gaspar...
Quem voltou ao trabalho, para o desespero dos políticos da Comarca, foi a promotora Chimelly Louise de Resenes Marcon e que cuida da Moralidade Pública. Ela passou um mês em Perúgia, na Itália concluindo estudos do mestrado.
Fazendo caixa no PMDB. Já estão na praça a venda dos tíquetes para a “Feijoada dos Amigos do 15”. Ela será na comunidade São Cristóvão.
As contas de 2014 do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, foram aprovadas pela Câmara na última sessão de junho.
Mal-estar. A vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, PSDB, perguntou em requerimento ao prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, quais foram os motivos que levaram à interrupção do calçamento da Rua Madre Paulina, no início do Poço Grande?
Este assunto bombou nas redes sociais nos últimos dias, principalmente os de chuvas e que deixou aquela rua intransitável aos moradores.
Ela quer saber qual a previsão para retomar os trabalhos? Outra. Segundo a vereadora, o artigo 95, do CTB, a obrigação de sinalizar uma obra é do responsável pela execução, sendo assim por que a empresa não está cumprindo com essa determinação?
Por que do mal-estar? Esta rua é da propaganda do PT e especialmente do vereador José Hilário Melato, PP.
O Sintraspug – Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Gaspar - analisou tecnicamente e não gostou da Previdência dos Servidores que está na Câmara para aprovação e enviado pelo prefeito Pedro Celso Zuchi. A presidente do Sintraspug Lucimara Rozanski Silva, já oficiou isto à Câmara. Quer discutir as mudanças levantadas pelo estudo.
A desculpa. Esta coluna foi a primeira a anunciar: a prefeitura de Gaspar não tinha renovado o convênio com a Detran –Departamento de Trânsito do Estado de Santa Catarina - para aplicar multas a quem dirige embriagado, sem carteira de motorista, com documentação irregular, além de não ter acesso à base de dados do órgão estadual.
A não aplicação deste tipo de multa afeta inclusive a arrecadação estadual e a parte que retorna para a Polícia Militar, Polícia Civil e a Ditran, em Gaspar.
Sabe qual a desculpa da Ditran de Gaspar minimizando este fato? De que outros 80 municípios de Santa Catarina, incluindo Blumenau, governado pelo PSDB, estão na mesma situação.
Incrível. Gaspar não consegue ser exemplo. E quando pego numa ação que pede explicações, justifica apontando a incapacidade administrativa dos outros.
Era fácil explicar e aceitável. O governo de Raimundo Colombo, PSD, quer que as guardas municipais façam o serviço que é da Polícia Militar – mas não possui efetivo e estratégia para isto. E pelo serviço das guardas municipais, quer pagar menos do que vinha repartindo até 30 de junho com os municípios e não quer cobrir determinadas despesas.
Então é preciso discutir. Mas, estão tarde, todos os municípios nesta discussão. Este é o nó da questão e revela o quanto é desastrado o governo de Raimundo Colombo nesta área de segurança.
Resumindo: por que a administração quando tem a faca e o queijo na mão, não expô-los de forma clara os problemas para a sociedade? Transparência zero. Solução? Mínima. Aplicação da lei contra os infratores? Comprometida. Acorda, Gaspar!
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